o adultÉrio - era uma vez um lar feliz

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O ADULTÉRIO - Era uma vez um lar feliz...

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Page 1: O ADULTÉRIO - Era uma vez um lar feliz

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© JUNIOR OMNI - 2011

O ADULTÉRIO

…Era uma vez um lar feliz...

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JUNIOR OMNI

Page 2: O ADULTÉRIO - Era uma vez um lar feliz

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© JUNIOR OMNI - 2011

O ADULTÉRIO ...Era uma vez um lar feliz...

* Baseado em fatos reais

©JUNIOR OMNI – 2011

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© JUNIOR OMNI - 2011

Roger era um homem próspero e vivia feliz, ao lado de sua

esposa amada. Mary, uma mulher muito jovem e inteligente, mãe de um

lindo menino, de apenas três aninhos. Juntos, eles formavam uma família

feliz, muito alegre e saudável. Roger sempre fora dedicado ao trabalho,

muito responsável, e nunca se atrasava em seus compromissos. Um

homem fiel, honesto, trabalhador, um verdadeiro guerreiro.

Mary sempre o elogiava, após a sua jornada de trabalho. Em

casa, nas horas de lazer, eles se comportavam como dois adolescentes,

sem preocupações, sem estresse, pois, dedicavam-se um ao outro, sem

reservas. Eles saíam sempre juntos, e compartilhavam dos seus sonhos,

unidos, pois, costumavam dizer um ao outro: “sem você não sei viver”!

Apesar de muito jovens, ele - vinte e cinco; ela – vinte e três,

formavam um casal perfeito, cheio de planos e muitos projetos. Eles eram

muito unidos, e nada faziam em segredo, absolutamente NADA! Eles se

amavam pra valer, e não suportavam ficar longe um do outro.

Certa feita, Roger resolveu fazer uma surpresa para sua amada.

Então, ele passou numa floricultura e, sorridente como sempre, escolheu

lindas flores para Mary que, sempre o esperava chegar.

Ao chegar em casa, Roger, logo a beijou, com um beijo

apaixonado. Com muito carinho, Mary recebeu as flores que o seu esposo

trouxera. Aquele homem cheio de amor sempre gostou de surpreender a

sua mulher, ora com perfumes, ora com jóias, chocolates, etc...

Roger era um homem feliz, completamente realizado, ao lado de

sua esposa e de seu lindo filho, o seu primogênito. Morando numa casa

confortável, moderna e cheia de novas tecnologias, eles se sentiam muito

a vontade. Desfrutando juntos do seu belo patrimônio, conquistado com

muito esforço e trabalho, um lar abençoado por Deus.

A felicidade daquele casal era notória, pois, muitas pessoas

comentavam a respeito de suas vidas. Eles formavam realmente um casal

perfeito, e por esta razão, despertavam o ciúme e a inveja de algumas

pessoas que, viviam em crises constantes no casamento.

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Na luxuosa sala, a fotografia do casamento estava em posição

de destaque, numa bela moldura, na parede, ao lado de um confortável

sofá. E, sempre que eles olhavam para aquela bela fotografia, lembravam-

se do juramento que fizeram dentro da igreja, um ao outro, diante de

muitas testemunhas, pois, juraram ser: “fiéis até que a morte os separe”.

Um belo dia, Roger contou a sua amada esposa que, na empresa,

da qual era um funcionário exemplar, ele fora “promovido”! E, a partir

daquele dia, passaria a receber ótimos benefícios, além de uma boa

reputação e um bom salário, exercendo um novo cargo, uma posição de

destaque, cobiçada por muita gente de sua empresa.

Mary ficou feliz com essa notícia, pois, acreditava na

competência de seu esposo que, sempre fora um homem sincero e

disciplinado. Roger, ao assumir o seu “novo cargo”, dedicava-se ainda

mais ao trabalho, para dar o melhor de si. E assim, entrando em uma nova

fase de sua vida profissional, ele trabalhava com muito entusiasmo.

Tudo estava correndo muito bem na vida daquele casal, até o dia

em que Roger, deixou-se levar pelo “orgulho” de exercer uma função de

destaque. Ele fora transferido para um setor, onde muitas mulheres o

assediavam. E com o passar do tempo, não resistindo as tentações que lhe

cercavam, ele passou a “trair” a sua esposa que, sempre lhe foi fiel.

Roger passou a sair escondido com uma “mulher casada”, que

trabalhava em seu setor. Uma mulher promíscua, a qual traía o seu

marido constantemente, vivendo em busca de “novas aventuras”. Algum

tempo mais tarde, Mary começou a desconfiar de seu esposo, pois, Roger

sempre arranjava algumas “viagens” aos fins de semana, saindo sempre

com um ar misterioso no seu olhar.

Mary, conhecendo bem o esposo que tinha, sabia que Roger

estava lhe escondendo alguma coisa, pois, ele passou a estar mais

“nervoso”, porém, continuava trazendo presentes, desta vez, para que

sua esposa não desconfiasse de nada. Roger passou a reclamar de muito

cansaço e estresse, todas as vezes que ele chegava de suas “viagens”.

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Mary passou a investigar, cuidadosamente os pertences de

Roger que, antes era tão carinhoso, porém, após a sua promoção na

empresa, tornou-se um homem “fechado”, “calado” e muito

“misterioso”. Roger apaixonou-se por uma mulher “prostituta”, a qual

traía o seu esposo e seus filhos, todos os finais de semana. Fugindo do seu

compromisso como mulher comprometida. Abandonando o seu lar,

vivendo uma vida de depravação e imoralidade, vendendo o seu corpo,

deitando-se em diversas camas, com muitos homens “aventureiros”.

Eles marcavam encontros em motéis, casas de praia, boates,

até mesmo em algumas danceterias de luxo. Ambos estavam cientes de

que tinham cônjuges e filhos também. Mas, decidiram entrar de cabeça

nessa aventura pecaminosa e destruidora!

Roger estava cego, porém, se sentia “responsável” por estar

suprindo as necessidades de sua família: contas para pagar, despesas,

água, luz, telefone, etc...

Com o passar do tempo, hipnotizado pela aquela mulher

promíscua, Roger fora esquecendo de sua mulher e de seu filho, que

crescia sem ter a presença de seu pai em casa. Roger ficou

completamente cego por aquela “amante”, a qual pedia-lhe que ele

abandonasse de uma vez por todas, a sua esposa e seu filho, para que

assim, eles pudessem viver juntos, em qualquer lugar. Roger até pensava

em jogar tudo para o alto, porém, as vezes pensava em seu filho, o qual

não via com frequência, pois todo o seu tempo estava sendo dedicado ao

trabalho e a sua amante.

Aquela amante investia com todas as forças, para destruir um

casamento, os seus encontros se tornaram mais intensos, e frequentes.

Eles estavam envolvidos em uma “paixão diabólica”, perversa e malígna.

Ambos estavam escravizados pelo “sexo ilícito”. De um lado, um homem

que jurou ser fiel a Deus e a sua esposa, do outro, uma mulher

materialista, ambiciosa, cheia de imoralidades em seu coração.

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A SEMENTE DO ADULTÉRIO

“...Ela plantou a

semente da morte

E ao germinar

nasceu o adultério

No coração

de um homem

bom e sério

Que entrou

de corpo e alma

num mistério

E ficou perdido,

sem eixo,

sem norte...”

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Certa feita, depois de muitos encontros ás escondidas, para

ninguém desconfiar, Roger chegou em sua empresa, e lá, para a sua

surpresa, entregaram-lhe uma carta anônima, contendo dentro dela, uma

“ameaça de morte”.

Dentro do vestiário da empresa, com aquela carta na mão, Roger

recordara dos momentos felizes que passara ao lado de sua legítima

esposa. Também em sua mente, vieram as cenas do seu casamento, a

noite de núpcias, na qual jurou a sua mulher ser um “esposo exemplar”

até o fim de sua vida.

E entre lágrimas, também lembrou do nascimento de seu filho,

um momento inesquecível e emocionante, quando juntos, ele e sua

esposa, trouxeram a este mundo, uma criança pura e inocente.

Num canto, solitário, Roger chorava amargamente, angustiado,

naquele lugar, onde ele mesmo, na companhia dos amigos, gabava-se de

suas experiências sexuais fora do casamento, sem se dar contas de que

estava, com sua própria boca, difamando a sua legítima esposa e seu filho,

desonrando o seu lar e sua família, destruindo a sua própria casa.

Momentos se passaram e Roger permaneceu alí, sozinho, com

aquela carta nas mãos. Alí estava aquele homem trabalhador, antes tão

dedicado e carinhoso com sua família.

Roger ficou cabisbaixo, pensativo, dominado por milhões de

pensamentos, tentando, com suas próprias forças, achar uma solução

para os seus problemas.

“Pensamentos de suicídio” começaram a surgir em sua mente,

pois temia ser assassinado de forma cruel, pelo autor da carta “anônima”

que estava em suas mãos. Nesses momentos de angústia, ele já não sabia

mais o que fazer. Roger caminhou em direção ao seu armário, e ao abrí-lo,

lá estava a fotografia de Mary, com um sorriso alegre em seu rosto, numa

festa de fim de ano em sua casa.

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Roger balançava a cabeça, tentando entender tudo o que

aconteceu em sua vida. E, sem respostas, apenas soluçava, enxugando as

lágrimas dos seus olhos, bastante vermelhos. A culpa, o remorso, e uma

profunda angústia lhe escravizavam completamente. Deixando-o sem

forças para trabalhar.

Mais tarde, Roger descobriu que era o esposo de sua amante

quem o ameaçava, com um “alerta”, pois descobrira que ele era o homem

que saía com sua esposa para os motéis.

A reputação de Roger caiu em descrédito, pois, muitos colegas

de trabalho espalharam a sua história por todos os lados, e assim, os

boatos chegaram em toda parte. E, dias depois, após uma reunião com

seus líderes, Roger foi demitido de sua empresa, sem nenhuma

explicação. Para ele, começavam alí, os piores dias de sua vida.

Mary, informada por uma de suas amigas, de que estava sendo

traída por Roger havia muito tempo, resolveu sair de casa, levando com

ela o seu filho. Mais tarde, ao saber que Roger perdera o seu bom

emprego, Mary decidiu acabar de vez com o seu casamento, pois não

aguentava mais tantas traições, mentiras e sofrimentos.

Roger, completamente arrasado por ter perdido o seu

emprego, a sua mulher e seu filho, passou a embriagar-se diariamente.

Sua casa, antes tão confortável, luxuosa e aconchegante, tornou-se um

grande “depósito de lixo”, pois Roger, depressivo, triste e perturbado,

ficou entregue ás moscas,vivendo na sujeira.

Em sua casa havia camisinhas espalhadas pelo chão, carteiras

de cigarro, latas de cerveja, roupas sujas por toda parte. E assim, Roger

começou a colher tudo aquilo que ele mesmo plantou, traindo a sua

legítima esposa, a qual Deus lhe deu, trocando-a por uma prostituta.

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Roger, ao saber que sua esposa foi embora morar com os pais

dela, deixou de cuidar de si mesmo, esquecendo-se até mesmo de tomar

banho e trocar de roupas, afundando-se mais e mais no álcool, tentando

assim, fugir dos seus problemas.

O que Roger não sabia é que, uma fotografia, tirada de um dos

mótéis, por onde ele passou com sua amante, foi parar nas mãos de Mary,

a qual, depois de ver as imagens daquela fotografia, decidiu pedir-lhe o

divórcio imediatamente. Cheio de problemas e frustrações em sua mente,

desempregado, Roger decidiu “vender a bela casa”, a qual construíra com

muito esforço, suor e lágrimas.

Com o passar do tempo, Roger descobriu que sua amante,

depois de ficar sabendo de sua “grande miséria”, arranjou outro homem

para, com ela, se aventurar nos motéis, como fizera com ele durante

muito tempo. Isso o deixou ainda mais revoltado. E, quando Roger

percebeu o que havia feito, notou que o seu lar, antes tão feliz e

estruturado, foi completamente destruído pelo adultério!

“...O elo foi

quebrado de repente

E o paraíso

tornou-se um inferno

Dois corpos dentro

d’uma chama ardente

Mais tarde tornaram-se

inimigos eternos...”

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As aventuras de Roger lhe custaram um alto preço: o fim do

seu casamento! E, sem rumo na vida, ele pensava em desistir de viver. Tão

logo, aquela louca paixão esfriou-se, e sua amante se encontrava em

outros braços, promíscua e perversa como sempre.

Ela queria apenas destruir mais um matrimônio, como fizera

aos seus amantes do passado, separando-os de suas esposas, de seus

filhos, de suas famílias.

Aquela mulher era, na verdade, uma “semeadora”. Ela plantava

a “semente do adultério” por onde ela passava. Usando o seu charme e a

sua beleza para conseguir levar para a cama, toda sorte de homens

casados. Porém, com toda a sua beleza e charme, ela não era feliz, pois,

carregava em seu peito, muita mágoa, tristeza e rancor...

Roger comprou uma nova casa, bem humilde e muito simples. E

nas ruas, por onde passava, ele era motivo de “piadas” e “zombarias”,

entre os que conheciam a sua história e os seus tempos de luxo, fartura e

glória.

Mary voltou para a casa dos seus pais, e eles acolheram-na com

muito amor e carinho, pois acompanharam toda a sua história de

sofrimento com Roger, um homem que, de uma hora para outra, mudou

radicalmente. Depois de algum tempo, após a separação e a venda da

casa, Mary comprou também uma nova casa, muito simples, sem nenhum

luxo, mas, suficiente para abrigar ela e seu filho que, sentia muita falta do

seu pai.

E naquela humilde moradia, Mary, com seu único filho,

começou a “reconstruir a sua vida”. Roger e Mary moravam em cidades

distintas, longe um do outro, bem distantes. Ela perdera a confiança nele,

mas em seu coração o desejava, e por isso chorava muito.

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Ele tentou a “reconciliação”, arrependido de tudo o que fizera.

Porém, Mary, cheia de mágoa em seu coração, instruída pelo seus pais

para se mostrar “orgulhosa” até o fim, mesmo querendo dar-lhe uma

outra chance, optou por ficar sozinha, sofrendo calada, pois ela o amava

bastante.

Os dias se passaram, e Roger, depois de muito tempo divorciado,

casou-se novamente com outra mulher. Porém, Mary, ao saber que Roger

havia se casado novamente, ficou arrependida por ter negado-lhe o

perdão. Revoltada com aquela situação, Mary passou a se envolver com

vários homens, dentre eles, um traficante de drogas que fora preso por

formação de quadrilha e assassinato.

Os seus dias eram cada vez mais tristes e vazios, pois ela, sempre

que penteava o cabelo de seu filho, antes de levá-lo á escola, observava-o

com o maior carinho do mundo, e via em seu rosto, a imagem de Roger, o

primeiro homem de sua vida! Roger, embora casado com outra mulher,

jamais esquecera a mãe de seu filho, o qual trazia também em sua face, a

imagem de Mary...

“...Eu odeio o divórcio –

diz Jeová o Deus de Israel...”

Malaquias 2:16

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(Baseado em fatos reais)

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“Não adulterarás.”

Êxodo 20:14

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O Autor

Nasceu em 1979, no alto da Moóca, na grande São Paulo.

Viveu parte da sua infância em São Vicente, litoral paulista. Em 1986,

os seus pais mudaram para a cidade de Suzano, no interior de São

Paulo, onde residem atualmente. Sempre foi apaixonado pelas artes

plásticas, música e literatura. Em 2001 recebeu o chamado de Jesus

Cristo, para ser um pregador do evangelho.

Em 2006 fez teologia pelo Seminário Nacional ITEJ–

Brasília– DF. Como um simples poeta cristão, usando o pseudônimo:

“JUNIOR OMNI” - os seus poemas e poesias – bem como o seu

polémico testemunho:“ROCK N' ROLL – A MÚSICA DO INFERNO” –

encontram-se espalhados pela internet.

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junioromni.xanga.com/707562085/a-vision-of-hell---testimony-of-a-rocker/

http://issuu.com/junioromni30

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