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FITS – FACULDADE INTEGRADA TIRADENTES PSICOLOGIA MAURO VÍTOR DE SIQUEIRA FONSECA MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA PRIMEIRA UP RESENHA DO ARTIGO: O Aconselhamento Psicológico e as possibilidades de uma (nova) Clínica Psicológica Fernando de Barros e Adriano Holanda

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Page 1: O Aconselhamento Psicológico e as possibilidades de uma.docx

FITS – FACULDADE INTEGRADA TIRADENTES

PSICOLOGIA

MAURO VÍTOR DE SIQUEIRA FONSECA

MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA PRIMEIRA UP

RESENHA DO ARTIGO:

O Aconselhamento Psicológico e as possibilidades

de uma (nova) Clínica Psicológica

Fernando de Barros e Adriano Holanda

Maceió2014

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O Aconselhamento Psicológico e as possibilidades de uma (nova) Clínica Psicológica de Fernando de Barros e Adriano Holanda

A perspectiva central do artigo se trata de uma critica com relação à questão de espaço e tempo, voltada para um olhar da clínica psicológica institucional, e como o processo de tratamento uma nova clínica psicológica se dá a respeito do que os autores chamam de “abstrato humano”, frente à subjetividade privatizada e a subjetivação do ser, levando em conta o olhar das ciências históricas e da sociedade. Tendo como ponto de partida, a dificuldade que a própria psicologia teve/tem de definir o seu objeto de estudo, podendo estar associado à delimitação e captação do objeto enquanto fenômeno.

Há alguns anos atrás, a psicologia era vista como uma atuação asilar, no sentido de obstruir a real essência do ser humano, bem como as pessoas que sofriam de transtornos mentais, restringindo o espaço para o abstrato humano, até mesmo em espaço terapêutico, tal como os manicômios. Observa-se então, que a psicologia enquanto ciência, já apresentava dificuldades para se assumir em instituição total, pois o cuidado do homem por inteiro, na verdade se tratava de deveres e imposições de ordens institucionais, privatizando a subjetividade do indivíduo.

Os autores utilizam o termo insuficiência para designar que tanto a psiquiatria quanto a psicologia, só parecem justificar suas respectivas práticas, quando algo que, historicamente, foi necessariamente pelo tratamento do sujeito enfermo e não simplesmente do sujeito.

Sendo o fenômeno humano normal e patológico como objeto central na clínica psicológica, os autores buscaram compreender em como a psicologia, voltada para uma instituição total, pode intervir com tratamentos, utilizando seus saberes para realizar praticas “suficientes”, com base em variações discutidas sobre o sujeito privatizado.

Em resumo, a construção do ponto de vista, métodos e práticas mais suficientes relacionados à subjetividade privatizada em crise, não é de um ou outro saber de natureza ou intenção psicológica, mas de todos os saberes que intencionam o abstrato humano. Pois o tratamento não deveria ser justificado para simplesmente adaptar uma pessoa ao seu meio, e sim ser justificado, exclusivamente, em caso da constatação de um sofrimento pessoal devido à vivência.