o 2 inclusÃo sustentabilidade …...por isso, esta edição do panorama da participação privada...

92
% ÁGUA ESGOTO 51,92% SEM ESGOTO EFICIÊNCIA SUSTENTABILIDADE POPULAÇÃO ATENDIDA 1,6MILHAO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NÃO TÊM SANITÁRIO EM CASA SAÚDE INCLUSÃO PPP MILHOES DE PESSOAS 100 saneamento 14 % de crianças e adolescentes sem direitos à água garantido 154 litros de água por habitante/dia 250 MIL PESSOAS MORRERÃO SEM SANEAMENTO ATÉ 2033 INVESTIMENTOS 83% DOS UNIVERSALIZAÇÃO BRASILEIROS ABASTECIDOS TRATADA COM ÁGUA TRATA DA 35 110 mil km inclusão de rios poluídos esgoto por 340 coleta mil internações por infecções 55DE ESGOTO Não CIDADES SANEA DA tratado MILHÕES DIREITO Á ÁGUA DE PESSOAS SEM ÁGUA POTÁVEL ECONOMIA 32 MILHOES SEM AGUA TRATADA H 2 O H 2 O H 2 O S O SANEAMENTO NÃO PODE ESPERAR 2019 Panorama da participação privada no saneamento

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

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ESGOTO

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EFICIÊNCIASUSTENTABILIDADE

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2019

Panoramada participação privada no saneamento

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

2019

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

NO DIA 1º de fevereiro, ao iniciar os trabalhos do Legislativo com inúmeros parlamenta-res em novo mandato, o Congresso Nacional recebeu uma mensagem do Presidente da República, na qual o Executivo propõe reformas e elenca temas relevantes que, a partir de reformas na legislação, possam proporcionar oportunidades de avanços econômicos e sociais para a sociedade brasileira.

Entre as prioridades citadas pelo Governo estava, pela primeira vez, o saneamento bá-sico. Foi uma vitória para todos aqueles que, como a ABCON e o SINDCON, têm defendido a valorização do saneamento como política pública.

Mas, certamente, do reconhecimento público até a concretização de investimentos que permitam à sociedade brasileira desfrutar de condições sanitárias dignas, há um longo caminho a percorrer, inclusive em questões legais e regulatórias.

Diante do enorme déficit que o setor possui no atendimento à população, e das de-sigualdades que essa situação proporciona, a parceria com a iniciativa privada torna-se cada vez mais necessária – e reconhecida como tal.

Por isso, esta edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2019 difere das edições anteriores. Muito mais do que ressaltar o balanço das realizações das opera-ções privadas, decidimos por mostrar, em cada Unidade da Federação, a real situação do saneamento básico, os níveis de cobertura dos serviços, e a situação econômico-financei-ra dos operadores, numa retrospectiva dos últimos cinco anos.

A expansão da iniciativa privada caminha a passos lentos. Hoje, as empresas privadas estão presentes em 325 municípios, muitos dos quais chegando à universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário.

Como essas cidades, de todos os portes, conseguiram viabilizar essa universalização, a despeito da crise fiscal que acometeu os cofres públicos nos últimos anos? Como os governantes desses municípios lograram êxito na oferta de serviços essenciais que afas-tam doenças e impactam positivamente no desenvolvimento social e econômico de suas cidades? Como conseguiram, enfim, trazer dignidade à população?

A vontade política e a ousadia de firmar parcerias público-privadas estão no cerne de muitos desses casos, como podemos comprovar aqui, neste Panorama.

Boa leitura!

ALEXANDRE FERREIRA LOPESPresidente do SINDCON

SANTIAGO CRESPOPresidente da ABCON

APRESENTAÇÃO ///////////////////////////////

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

IMPACTO DO SANEAMENTO NA VIDA DOS BRASILEIROS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES DE SANEAMENTO

NÍVEL DE COBERTURA DO SERVIÇOS

DESTAQUESDA INICIATIVA PRIVADA

010203

04 QUADRO DAS CONCESSÕES PRIVADAS

JANELA DEOPORTUNIDADES

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

IMPACTO DO SANEAMENTO

NA VIDA DOS BRASILEIROS

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HÁ NO BRASIL , entre tantas prioridades, uma urgência que per-dura há anos: a necessidade de mais investimentos em sanea-mento básico. Eles nunca estiveram à altura das demandas de um Brasil carente de cuidados com saúde, bem-estar social e meio ambiente. Na verdade, o que investimos no saneamento não está nem perto do suficiente.

Estamos cerca de 30 anos atrasados. O país não avançou na cobertura de coleta e tratamento de esgoto ofertada à popula-ção como demonstram neste capitulo os números do SNIS – Sis-tema Nacional de Informações sobre Saneamento e as metas do PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico) lançado em 2013 com o objetivo de universalizar os serviços em 2033.

Em 2017, como mostra o gráfico ao lado, o total de água consumi-da no Brasil foi de 9,9 bilhões de m³, e desse total somente 4,4 bi-lhões de m³ foram tratados. Um total de 1,2 bilhão de m³ de esgoto foram afastados, mas não tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos E ainda faltam 4,25 bilhões de m³ de esgoto que sequer foram coletados.

Em 2017, o volume total de água consumida

no Brasil foi de 9,9 bilhões de m3. Apenas 46% ou 4,17

bilhões de m3 do esgoto gerado foi tratado.

Ainda resta um percentual de 41,9% ou 4,15 bilhões

de m3 de esgoto que sequer foi coletado.

DESAFIO DA UNIVERSALIZAÇÃO COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO (%)Fonte: SNIS 2007-2016 (IN015 Índice de coleta de esgoto e IN046

(Índice de esgoto tratado referido à água consumida)

49,6%

100%100%100%

VOLUME DE ESGOTO COLETADO

VOLUME DE ÁGUA CONSUMIDA

VOLUME DE ESGOTO COLETADO E TRATADO

54,2%

46%

58%

38,7%

32,5%

2007 2012 2017

INVESTIR EM SANEAMENTO: COMPROMISSO COM O FUTURO DO BRASIL ///////

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Extensão de rede existente em 2016

Extensão de rede construída se mantido o ritmo atual

Extensão de rede não construída se mantido o ritmo atual

641 162 35

km x 1000ÁGUA

313 162 130

km x 1000ESGOTO

Meta PLANSAB - 2033:

Projeção para 2033 2033 – Meta PLANSAB838 mil km de rede

Projeção para 2033 2033 – Meta PLANSAB605 mil km de rede

167,7 45,9

57,6

9,4

44,5195,2

População atendida em 2016

População incluída se mantido o ritmo de aumento de cobertura

População NÃO incluída se mantido o ritmo de aumento de cobertura

2033 – Meta PLANSAB207,3 milhõesde pessoas atendidas

Projeção para 2033

Projeção para 2033

2033 – Meta PLANSAB223,1 milhõesde pessoas atendidas

ÁGUA

ESGOTO

Meta PLANSAB – 2033:

Extensão de rede existente em 2016

Extensão de rede construída se mantido o ritmo atual

Extensão de rede não construída se mantido o ritmo atual

641 162 35

km x 1000ÁGUA

313 162 130

km x 1000ESGOTO

Meta PLANSAB - 2033:

Projeção para 2033 2033 – Meta PLANSAB838 mil km de rede

Projeção para 2033 2033 – Meta PLANSAB605 mil km de rede

167,7 45,9

57,6

9,4

44,5195,2

População atendida em 2016

População incluída se mantido o ritmo de aumento de cobertura

População NÃO incluída se mantido o ritmo de aumento de cobertura

2033 – Meta PLANSAB207,3 milhõesde pessoas atendidas

Projeção para 2033

Projeção para 2033

2033 – Meta PLANSAB223,1 milhõesde pessoas atendidas

ÁGUA

ESGOTO

Meta PLANSAB – 2033:

EXTENSÃO DE REDE de distribuição de água e coleta de esgoto x Meta PLANSAB (km x 1000)

POPULAÇÃO ATENDIDApelos serviços de água e esgoto x Meta PLANSAB (milhões de habitantes)

Fonte: SNIS 2017. Projeção linear com base na evolução da população atendida entre 2004–2017.

População a ser atendida em 2033, cálculo ABCON com base na projeção da população total segundo IBGE.

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Para que a meta seja cumprida, seriam necessários R$ 20 bilhões de investimentos por ano. Esse patamar nunca foi atingido. Em 2016, por exemplo, foram investidos R$ 11,51 bilhões em saneamento, ou seja, 0,18% do PIB nacional, já em 2017 caiu para R$ 10,96 bilhões. (a meta do PLANSAB para o setor é de 0,33% do PIB).

Assim, a prosseguir nesse ritmo, perto da metade da população – 100 milhões de pessoas – permanecerá sofrendo sem direitos que deveriam ser garantidos a cada cidadão.

Dos brasileiros que moram em regiões urbanas, 12 milhões ainda não possuem água tratada.

Somente para entender a extensão do desafio: um plano eficaz teria que construir 200 mil quilômetros de rede para distribuição de água. Quanto à rede de esgoto serão mais de 300 mil quilôme-tros de rede para a coleta do esgoto gerado.

O Brasil não pode mais passar essa vergonha internacional. Quan-do comparamos a base de informações internacionais, 105 países estão à frente do Brasil em termos de acesso ao saneamento bá-sico. Nosso desempenho é inferior, inclusive, de nossos vizinhos na América do Sul. (veja tabela abaixo).

Sem saneamento, parte considerável do povo brasileiro – na maioria das vezes gente simples, de baixa renda, que enfren-ta outras dificuldades no acesso à saúde pública e educação – está sujeita a doenças epidêmicas de origem hídrica e compli-cações decorretes de água mal tratada e falta de tratamento de esgoto.

No Brasil, 14,3% das crianças e dos adolescentes não têm o direito à água garantido. São 7,5% que têm água em casa, mas não filtrada ou procedente de fonte segura, estan-do em privação intermediária; e 6,8% não contam com sis-tema de água dentro de suas casas, estando em privação extrema. As privações de água variam de acordo com a região, sendo predominantes no Norte, no Nordeste e na zona rural (UNICEF, 2018).

No limite, nos próximos 15 anos, 255 mil brasileiros morrerão em decorrência de doenças de veiculação hídrica, provocadas pela falta de saneamento adequado.

Diante desses números, é fundamental que o país supere todos os impasses nos âmbitos político, jurídico e econômico, que impedem o avanço do saneamento no Brasil.

PAÍS ACESSO À ÁGUA SERVIÇO DE ESGOTO

BRASIL 83,3% 51,9

JORDÂNIA 96,9% 98,6

IRAQUE 88,6% 86,5

MARROCOS 85,4% 76,7

ÁFRICA DO SUL 93,2% 66,4

CHINA 95,5% 76,5

BOLÍVIA 90,0 50,3

CHILE 99,0 99,1

MÉXICO 96,1 85,2

PERU 86,7 76,2

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Saneamento é saúdePESQUISA RECENTE do IBGE (2018) revela que 1.933 municípios (34,7% do total) registraram ocorrência de epidemias ou endemias provocadas pela falta de saneamento básico em 2017, considerando endêmica uma doença que existe, constantemente, em determina-do lugar, independente do número de indivíduos por ela atacados.

Segundo o IBGE, a doença mais citada pelas prefeituras foi a dengue. Em 2017, 1.501 municípios (26,9% do total) reportaram

ocorrência de endemias ou epidemias de dengue. A dengue, assim como a zika e a chikungunya, são transmitidas pela pica-da do mosquito Aedes Aegypti, que se reproduz em água parada. Tais doenças estão, portanto, fortemente associadas aos serviços de saneamento.

Outras doenças com grande incidência, provocadas pela falta de saneamento, foram a diarreia (23,1%) e verminoses (17,2%).

Fonte: IBGE

1.933 municípios do Brasil tiveram epidemias

ou endemias em 201734,7% do total

26,9% dos municípios reportaram ocorrência de

dengue23, 1% diarreia

17,2% verminoses

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Exemplo de economiaA RELAÇÃO entre saneamento básico e saúde fica também evidenciada em um exemplo concreto, que ocorreu na cidade gaúcha de Uruguaiana, na fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

Desde que iniciou suas operações há sete anos, a conces-sionária privada BRK Ambiental já investiu cerca de R$ 145 milhões, ampliando o atendimento do esgoto de 9% para 94%.

O impacto destes investimentos pode ser visto na saúde. Em 2012, foram registradas 3.002 ocorrências de diarreia aguda na cida-de. Com a evolução do saneamento ao longo desses sete anos em Uruguaiana, em 2018 foram registrados 106 casos, número esse 28 vezes menor que em 2012.

Dado histórico: redução em 28 vezes o número de diarreias agudas em 6 anos. Nunca antes na trajetória do município de Uruguaiana houve uma redução tão importante nos índices de doenças causadas por veiculação hídrica.

Outro exemplo que demonstra a necessidade de in-vestimento e gestão no saneamento, pode ser conferido na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande. A concessionária Águas Guari-

roba já soma investimentos de aproximadamente R$ 1 bilhão, entre 2005 e 2017, para ampliar e melho-

rar os serviços de água e de esgoto do município.

Este investimento foi direcionado a programas voltados, princi-palmente, para a universalização da rede de esgoto para todos os bairros da cidade.

Executado por etapas, os programas reduziram a taxa de inter-nações por doenças diarreicas, que passou de 157,3 a cada 100 mil pessoas em 2003 para 13,7 a cada 100 mil habitantes em 2015 – uma redução de 91%.

391 milh o s p i t a l i z a ç õ e s

R$ 125,5m i l h õ e s

Considerando apenas as internações por conta de doenças gastrointestinais infec-

ciosas, em 2013 tivemos 391 mil hospitalizações. Somente o SUS (Sistema Único de

Saúde) empenhou R$ 125,5 milhões nessas internações.

Custo com a saúdeO IMPACTO das doenças de veiculação hídrica é diretamente asso-ciado à economia do país.

Segundo o IBGE, em 2013, o país teve 14,9 milhões de casos de afastamento por diarreia ou vômito (considerando que uma mesma pessoa pode ter se afastado de suas atividades por mais de uma ocasião ao longo de um ano).

Os dados oficiais mostram que, em média, a cada afastamento as pessoas ficaram longe de suas atividades por 3,3 dias.

A economia com a melhoria das condições de saúde da popu-lação brasileira projetada para o período 2016 a 2036, tomando por base os afastamentos do trabalho e internações ocorridos em 2016, deve ser em média de R$ 297 milhões.

Em 20 anos (2016 a 2036), considerando o avanço gradativo do saneamento, o valor presente da economia com saúde, seja pelos afastamentos do trabalho, seja pelas despesas com internação no SUS, deve alcançar R$ 5,9 bilhões no país.

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

CUSTOS E BENEFÍCIOS DA EXPANSÃO DO SANEAMENTO NO BRASIL 2016 A 2036

Custos e benefíciosem R$ Bilhões

por ano 2016-2036

Redução dos custos com a saúde 0,297 5,949

Aumento da produtividade do trabalho 9,519 190,374

Renda da valorização imobiliária 22,373 447,457

Renda do turismo 2,143 42,860

Subtotal externalidades (A) 34,332 686,641

Renda gerada pelo investimento 15,097 301,933

Renda gerada pelo aumento da operação 24,496 489,920

Impostos ligados à produção** 2,141 42,825

Subtotal da renda (B) 41,734 834,679

Total de benefícios (C=A+B) 76,066 1.521,319

Custo do Investimento -12,063 -241,269

Despesa das Famílias -7,716 -154,314

Despesas (D) -19,779 -395,582

Balanço (E=C+D) 56,287 1.125,737

O ESTUDO “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Brasileiro 2018”, realizado pelo Instituto Trata Bra-sil em parceira com a ABCON e a consultoria Exante, mostra que, considerando o custo médio nacional para se levar água e esgo-tamento sanitário às moradias, a expansão dos serviços de água e esgotos no país pode trazer muito mais do que apenas melhores condições sanitárias.

Em duas décadas, já descontando os custos da universalização, os ganhos econômicos e sociais trazidos pela expansão dos ser-

Benefícios econômicos e sociais

viços em suas diversas áreas alcançariam R$ 1,12 trilhão. Isso significa que a universalização do saneamento traria ganhos ex-pressivos para a sociedade brasileira, muito superiores aos cus-tos da universalização. Esse valor é o balanço entre os benefícios diretos e os ganhos com a redução de externalidades da falta de saneamento de R$ 1,52 trilhão, de um lado, e os custos da univer-salização, de outro.

Na tabela abaixo, veem os custos e benefícios da expansão do sa-neamento no Brasil entre os anos de 2016 e 2036:

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Os ganhos de R$ 42 bilhões vão significar uma renda maior para os trabalhadores do setor, maiores lucros para as empresas e im-postos também maiores para os governos, principalmente para os municípios que recebem impostos sobre os serviços e as ativi-dades de turismo.

Exemplo prático da destruição de um polo turístico acon-teceu na Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos no Rio de Janeiro, que sofreu anos com os impactos ambientais provocados pela falta de esgotamento sanitá-rio. A atuação de duas concessionárias privadas nos municípios no entorno da Lagoa foi fundamental para que esse cartão-postal do Rio de Janeiro fosse recuperado.

Em 1998 a Aegea Saneamento, através de sua concessionária Pro-lagos, assumiu a concessão dos serviços de água, coleta e trata-mento de esgoto em cinco municípios da região, e de lá para cá já investiu mais de R$ 1,5 bilhão.

Além da Prolagos, outra concessionária privada, a Águas de Jutur-naíba, do Grupo Águas do Brasil, que atua nos municípios de Ara-ruama, Saquarema e Silva Jardim, contribuiu para a despoluição da Lagoa, tendo realizado investimentos de R$ 192 milhões e atingin-do um índice de abastecimento de água de 98,6% e coleta e tra-tamento de esgoto de 72,6% na região em que opera os serviços.

A super proliferação de algas em algumas enseadas assustou a população, dando sinais claros de que a capacidade de depura-ção da Lagoa estava se esgotando. Somente com a atuação des-sas duas empresas, os mais de 70 milhões de litros de esgoto in natura que antes eram lançados diretamente na Lagoa passaram a ser captados e transportados até as modernas estações de tra-tamento por elas construídas.

O ecossistema da laguna foi recuperado e a Lagoa Araruama vol-tou a ter peixes e água cristalina. A atividade pesqueira voltou ao normal e a prática de esportes náuticos é, novamente, presencia-da no local, fomentando a economia da região.

Hoje, o turismo retornou à região e os muitos pescadores que retiram seu sustento da Lagoa podem desfrutar novamente desse ecossistema.

Região dos Lagos, RJ

Saneamento e valorização imobiliária

Saneamento e turismo

O REFERIDO estudo do Trata Brasil tomou como base dados do IBGE 2017 para revelar um impacto expressivo do saneamento sobre o valor dos ativos imobiliários e sobre a renda gerada pelo setor. Consideran-do dois imóveis em bairros similares e que se diferenciam apenas pelo acesso ao saneamento, aquele que está ligado às redes de distribuição de água e de coleta de esgoto poderia ter seu valor elevado em 16,4%.

No caso do acesso à água tratada, o diferencial de valor é de 9,0%, na média do país. A ausência de banheiro reduz o valor do imóvel em 7,4%. Isso indica que a adequação do saneamento básico com a ligação de uma moradia às redes de distribuição de água e de co-leta de esgoto, permitiria elevar o valor do imóvel em quase 33% (valor que equivale à acumulação dos três efeitos).

NO SETOR de turismo não é diferente. A indústria do turismo exerce uma atividade econômica que não se desenvolve adequa-damente em regiões com falta de água tratada, coleta e trata-mento de esgoto. A contaminação do meio ambiente por esgoto compromete, ou até anula, o potencial turístico de uma região.

Em termos de comparação do Brasil com os países vizinhos, aque-las economias latino-americanas com melhor desempenho na área do saneamento têm fluxos internacionais e de turistas rela-tivamente maiores. Em Cuba, Chile e Argentina chegaram 261, 207 e 138 turistas estrangeiros por mil habitantes em 2014. No Brasil, esse número foi de apenas 31 turistas por mil habitantes. E isso ocorreu no ano em que o país sediou a Copa do Mundo de Futebol.Quem não se lembra da poluição evidente da Baía da Guanabara?

Com base em modelo estatístico, estima-se que os ganhos de renda do turismo no Brasil devidos à universalização do saneamento cheguem a R$ 2,1 bilhões por ano, no período de 2016 a 2036, e atinjam R$ 42,8 bilhões.

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Região dos Lagos, RJ

JANELA DEOPORTUNIDADES

02ABCON/SINDCON tem como seu propósito maior apoiar a

sociedade e o poder público para garantir o acesso de todo

brasileiro ao serviço digno e eficiente de abastecimento de

agua e esgotamento sanitário

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E, principalmente, não foi identificada correlação relevante entre o volume de investimentos do Ministério das Cidades em obras de esgotamento sanitário com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e os níveis municipais de mortalidade infantil, cobertura da rede de coleta, desenvolvimento humano e disponibilidade hídrica das cidades que faziam parte da clientela do Ministério.

Desde que essa auditoria veio a público, por meio do re-latório TC 017.507/2015-4, pouca coisa mudou. Como já demonstrado neste Panorama, o Brasil precisa urgentemente ao menos dobrar o investimento realizado em saneamento básico para universalizar os serviços de água e esgoto, e oferecer à população condições dignas de saúde, moradia, educação, renda e outros indicadores sociais. O esforço para conseguir esse salto no orçamento é imenso e a esfera pública não vai conseguir isso sozinha.

Trata-se de um desafio de proporções histó- ricas, que, ao não ser enfrentado, produzirá efeitos negativos e permanentes na formação das próximas gerações.

EM 2015, um relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) foi taxativo: a situação do esgotamento sanitário no país é incompatível com o grau de desenvolvimento e o nível de riqueza nacional.

O RELATÓRIO DO TCU TAMBÉM CONFIRMAVA QUE:

O lançamento do esgoto in natura é a principal causa de poluição dos corpos hídricos, notadamente nas cidades.

O Atlas do Esgoto da Agência Nacional das Águas, ANA, informa que mais de 110 mil quilômetros de rios estão poluídos por terem contato direto com esgotos (ANA, 2017).

A deficiência destes serviços acarreta situações indesejáveis para o bem-estar e a saúde da população, bem como para o meio ambiente.

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OPORTUNIDADEDE AVANÇAR NO SANEAMENTO /////////////////////////////

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

EFETIVIDADE DO INVESTIMENTOEm 2016, as perdas financeiras na distribuição da água potável representaram R$ 10,5 bilhões, enquan-to todo o setor de saneamento básico investiu R$ 11,5 bilhões no mesmo ano.

O Brasil perdeu o correspondente a 92% de todo o valor investido pelo setor de saneamento básico no mesmo ano

A REGULAÇÃO DO SETOR,a partir de parâmetros nacionais para a qualidade dos serviços. No Brasil, até o final de 2017, havia 49 agências reguladoras de saneamento básico, sendo 22 de abrangência estadual, 23 municipais e três de consórcios municipais.

Essas agências regulam cerca de 2.906 municí-pios, ou seja, 52,2% das cidades brasileiras, de acordo com a Associação Brasileira de Agên-cias Reguladoras (ABAR) (2018).

REGRAS CLARAS DE INVESTIMENTOScomprometidos em contratos e metas para expan-são dos serviços.

O FORTALECIMENTO DA TITULARIDADEde municípios ou consórcios de municípios para que estes decidam sobre concessões de saneamento mais eficientes.

O MARCO LEGAL do saneamento tem sido alvo de discussões no Congresso Nacional desde meados de 2018, quando o Executivo, por meio do então presidente Michel Temer, encaminhou ao Le-gislativo uma proposta, no formato de Medida Provisória, para a atualização e modernização das diretrizes que regulamentam o setor.

A reformulação do marco legal do saneamento é necessária para garantir a segurança jurídica que atrai investidores e cria novas oportunidades de investimentos privados, além de promover uniformidade regulatória e eficiência na prestação dos serviços. O que se espera com a modernização do marco legal do sanea-mento é que tenhamos:

O AUMENTO DA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO em todo o setor, a partir da melhoria do ambiente regulatório com maior isonomia competitiva, visando maiores opor-tunidades e mais segurança para investidores interes-sados no setor. As necessidades atuais estimadas pelo PLANSAB/MCidades se situam em cerca de 0,4% do PIB ao ano, excluídas ações de segurança hídrica.

Os investimentos realizados nos últimos anos se situam em cerca de 0,21% do PIB, metade do necessário (Banco Mundial, 2018).

O ESTÍMULO À EXPANSÃO DOS INVESTIMENTOS, ao favore-cer o ambiente competitivo e os negócios no setor. Existe uma diferença significante da qualidade dos serviços de água e esgoto prestados por empresas privadas e por empresas públicas, sendo que os municípios com presta-dores privados têm, em média, notas 10% maiores.

Isso quer dizer que a concessão à iniciativa priva-da teve impacto positivo na melhoria do serviço de saneamento prestado aos municípios (2017).

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UM NOVO MARCO LEGAL ////////////////////////////////

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A ALTERNATIVA da parceria com a iniciativa privada, já utilizada com sucesso em 325 municípios no país, torna-se ainda mais in-dispensável para que o Brasil conte com os recursos necessários – não apenas financeiros, mas também de planejamento, tecnologia e gestão – para a expansão do saneamento.

Nos últimos 20 anos, as concessionárias privadas investiram R$ 15,2 bilhões no setor, e possuem ainda mais R$ 21,8 bilhões comprometidos em investimentos com os atuais contratos.

Os valores são bastante representativos, principalmente quando sabemos que a iniciativa privada está presente em apenas 6% dos municípios brasileiros. Mesmo limitada a essa participação, a ini-ciativa privada injeta em média 20% do total investido no setor.

O SANEAMENTO NÃO PODE ESPERAR! //////////////////////////

MUNICÍPIOS PRIVADOS X INVESTIMENTO PRIVADOFonte: SPRIS 2018

INVESTIMENTOS DO SEGMENTO PRIVADO NO SANEAMENTO (R$) Fonte: SPRIS 2018

37 BILHÕES COMPROMETIDOS

em contratos com o segmento

privado assinados entre 1994 e 2018

20172018

1994

21,8 bilhões

até o final dos contratos

15,2 bilhões

realizados

5570Municípiosno Brasil

R$11 bilhões de investimentos no setor

de saneamento em 2016

INICIATIVAPRIVADA

6% 20%

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

A QUESTÃO TARIFÁRIA

PESQUISAS REALIZADAS por destacados institutos já concluíram que, para a população, não importa quem presta o serviço. O que interessa é ter acesso a um serviço de qualidade e a um preço justo.

No entanto, a sustentabilidade dos serviços deve garantir que to-dos os avanços necessários ao atendimento à população sejam de fato implementados, inclusive com a preocupação de manter os sistemas adequadamente geridos.

Neste sentido, levantamento recente do Sindcon dedicou-se a avaliar o equilíbrio financeiro das empresas de saneamento do ponto de vista estritamente tarifário, a fim de demonstrar se o valor relativo FATURADO por metro cúbico tem suportado o valor relativo da DESPESA por metro cúbico na prestação dos serviços.

Os indicadores tarifários relativos evidenciam que, de forma ge-ral, as empresas estaduais e municipais carecem de equilíbrio en-tre receitas e despesas, ao passo que as empresas privadas apre-sentam um bom equilíbrio financeiro entre valor cobrado por m³ e o custo dos serviços por m³ de abastecimento de água e esgo-tamento sanitário, conforme demonstra a tabela abaixo, baseada no Diagnóstico do SNIS Ano Base 2017:

EQUILÍBRIO FINANCEIRO DOS OPERADORES DO PONTO DE VISTA TARIFÁRIO Fonte: SNIS 2019 - Ano Base 2017 Elaboração: SINDCON

Valor relativo faturado por m³ (R$)

Valor relativo da despesa total por m³(R$)

EMPRESAS ESTADUAIS

3,86 4,44

EMPRESAS PRIVADAS

3,40 3,29

SERVIÇOS MUNICIPAIS

1,89 2,04

MÉDIA BRASIL 3,05 3,25

Nota: este comparativo não reflete a fórmula de cálculo da tarifa média por m³ utilizada no SNIS. Ela representa o resultado do tratamento estatístico, ou seja, a média aritmética dos valores faturados por m³ comparados com a média dos valores dispendidos por m³ na prestação dos serviços. No próximo capítulo desta edição, esses indicadores serão tratados com maior detalhamento, em cada estado brasileiro.

EFETIVIDADE DOS INVESTIMENTOS

AO ANALISARMOS a efetividade dos investimentos por parte de concessionárias privadas e públicas, é importante contextu-alizarmos as comparações por região, tamanho da população e se as cidades possuem perfil semelhante (capitais de estados, por exemplo).

A seguir, trazemos alguns desses comparativos, de acordo com recortes que permitem termos uma perspectiva de avanço – ou não – nos municípios escolhidos

SANTA GERTRUDES X CORDEIRÓPOLIS, municípios de pequeno porte no interior de São Paulo.

Santa Gertrudes e Cordeirópolis são cidades vizinhas, no inte-rior de São Paulo, ambas com população estimada em cerca de 25 mil habitantes. Separadas por apenas nove quilômetros e por um abismo no que se refere ao tratamento de esgoto. Enquanto em Santa Gertrudes, atendida por empresa privada desde 2010, o índice de tratamento de esgoto é de 100%, em Cordeirópolis esse índice é 0%.

O contrato de concessão foi firmado em 2010 e até agora foram investidos R$ 11 milhões que possibilitaram o tratamento de 100% do esgoto gerado no município. No sistema de abasteci-mento de água, a empresa reduziu o índice de perdas de 50% para 21%, além de eliminar as intermitências no abastecimento.

Já em Cordeirópolis, a empresa responsável pelo saneamento é o CONSAB – Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental, que também atende os municípios Artur Nogueira, Conchal, Cos-mópolis, Engenheiro Coelho, Jaguariúna e Santo Antônio de Posse.Para efeito de comparação entre as cidades, serão considerados os dados do SNIS 2016 e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a seguir:

POPULAÇÃO(IBGE 2017)

TRATAMENTO DE ESGOTO

(SNIS 2016)

INVESTIMENTOS ANUAIS

(SNIS 2016)

Santa Gertrudes 25.637 99,72% R$ 822.829,00

Cordeirópolis 23.793 0% R$ 41.823,32

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PALMAS (TO) X PORTO VELHO (RO), capitais da região Norte.

Palmas e Porto Velho estão localizadas na região Norte. Em 1998, o estado do Tocantins buscou uma parceria com a inicia-tiva privada, tornando a Saneatins a única empresa estadual com gestão privada. Em 2012, a Saneatins passou ao controle da atual BRK Ambiental. Hoje, a cidade dispõe de 100% do esgoto coleta-do tratado, o índice mais alto da região Norte. Isso é reflexo dos investimentos realizados pela empresa no município.

Já Porto Velho tem os serviços controlados pela Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia, uma sociedade de economia mis-ta com administração pública. Em 2018, a cidade ficou na última colocação do ranking elaborado pelo Instituto Trata Brasil, que reuniu as 100 maiores cidades do país.

Para efeito de comparação entre os municípios, serão considera-dos os dados do SNIS 2016 e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a seguir:

A comparação de Palmas com outras capitais do Norte do país também mostra a grande diferença entre os serviços.

Investimento (2010 – 2016)Palmas foi a capital que mais investiu em esgotamento sanitário. A capital do Tocantins investiu R$ 183.181.827,00. Boa Vista (RR) R$ 31.245.566,68; Macapá (AP) R$ 8.341,96; Porto Velho (RO) R$ 0,00;

POPULAÇÃO(Habitantes

IBGE 2017)

TRATAMENTO DE ESGOTO

(SNIS 2016)

INVESTIMENTOS ANUAIS

(SNIS 2016)

MORTALIDADE INFANTIL (óbitos por mil nascimentos

IBGE 2016)

Palmas 286.787 100% R$ 23.317.263,39 9,48

Porto Velho 519.436 12,18% R$ 41.823,32 13,36

Rio Branco (AC) – R$ 202,80 [Dado possivelmente inserido incor-retamente, no SNIS].

O investimento em água tratada também tem Palmas a fren-te de todas as outras. Enquanto a BRK Ambiental investiu R$ 71.758.622,84 no município, as outras companhias tiveram fraco desempenho: Macapá (AP) R$ 2.900.271,53; Boa Vista (RR) R$ 17.050.542,89; Porto Velho (RO) R$ 1.762.950,53; e Rio Branco (AC) R$ 2.167.881,18.

Índices de atendimento – ÁGUAPalmas, no comparativo com as outras quatro capitais, é a única que possui 100% de hidrometração. Isso quer dizer que o controle com a utilização da água e com o serviço de abastecimento como um todo é bem melhor (Macapá (AP) – 29,17%; Boa Vista (RR) – 68,28%; Porto Velho (RO) – 82,67% e Rio Branco (AC) – 63,31%).

O atendimento com água tratada em Palmas é um dos dois me-lhores entre as cinco capitais (Boa Vista (RR) 100%; Palmas (TO) 99,90%; Macapá (AP) 39,44%; Porto Velho (RO) 36,25% e Rio Branco (AC) 59,50%).

O índice de perdas de Palmas também é o melhor no comparativo: Palmas (TO) 38,62%; Rio Branco (AC) 58,19%; Macapá (AP) 66,25%; Boa Vista (RR) 65,99% e Porto Velho (RO) 70,88%.

Índices de atendimento – ESGOTOSomente Palmas (TO), no comparativo 2010 – 2016, tem índice de tratamento de 100% do esgoto coletado: Boa Vista (RR) 97,76% (média 2010 – 2016); Macapá (AP) 96,81% (média 2010 – 2016); Porto Velho (RO) 1,74% (média 2010 – 2016 *Tratamento = 0 entre 2010 e 2015, apenas 12,18% em 2016); Rio Branco (AC) 97,14%.

O SANEAMENTO NÃO PODE ESPERAR !

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

03SITUAÇÃO

ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES DE SANEAMENTO

NÍVEL DE COBERTURA DO SERVIÇOS

DESTAQUESDA INICIATIVA PRIVADA

Fontes:

SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento

SPRIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento Privado

Nota:

Os cases relatados neste capítulo

apresentam indicadores atualizados em 2019

A crise fiscal aprofundou a grave situação financeira dos estados,

que não possuem recursos para investi mentos em áreas prioritárias.

Uma vez que os estados, por meio das companhias estaduais de

saneamento, atendem a mais de 70% dos municípios no Brasil, a

situação do setor se torna ainda mais precária.

O retrato fornecido pelos indicadores do abastecimento de água e coleta

e tratamento de esgoto nos estados é o de um Brasil desigual, que está

muito longe de atingir as metas de universalização dos serviços.

A seguir, apresentamos esses dados em cada uma das unidades

federativas, bem como uma breve análise das consequências da falta

de investimento, gestão e inovação no saneamento.

O levantamento traz ainda experiências bem-sucedidas de

investimento com a participação da iniciativa privada, em que o

saneamento deixou de ser um entrave para a saúde e o

desenvolvimento em alguns municípios que optaram por essa

alternativa de parceria.

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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36,5

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39,4

17,6

40,8

45,4

40,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

POPULAÇÃO: 3.322.820* | MUNICÍPIOS: 102

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CASAL: 76 SS: 12 S: 64

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 15 SS: 8 S: 5 S: 2

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 11 S: 1 (capital) : 10 (Agreste)

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 15

Empr

esas

Est

adua

isSe

rviç

os M

unic

ipai

s

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 88,71% da população do estado contam com serviços de abastecimento de água; 22,35% da população contam com os serviços de coleta de esgoto; do esgoto gerado, 20,04% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Os serviços de esgotamento sanitário na capital do estado pela empresa privada entram em operação no 1º semestre de 2019.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

A L A G O A S

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

As empresas privadas investiram um total de R$ 191,93 milhões no siste-ma de produção de água no período analisado, e têm previstos R$ 168,50 milhões no esgotamento sanitário, dos quais R$ 23,6 milhões já investi-dos até o ano de 2018. O sistema de esgotamento sanitário na capital entra em operação em 2019.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

Os operadores públicos apresentam desequilíbrio entre receitas e des-pesas totais com os serviços no período analisado, com recuperação da empresa estadual em 2017.

S abastecimento de água produção de água S esgotamento sanitário

0%

20%

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60%

80%

100%

120%

94,899,9

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

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100

89,9 90,1 88,3 86,990,5

93,690,3

94,989,9

96,3

85,7

95,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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68,3

7,4

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3,8

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

O ESGOTAMENTO sanitário na parte alta de Maceió, onde moram 33% da população da capital de Alagoas, está sendo implantado graças à PPP entre a Casal, empresa estadual de saneamento, com o grupo GS Inima Brasil.

A concessionária Sanama – Saneamento Alta Maceió já investiu R$ 23,5 milhões apenas na fase inicial do projeto, que inclui a construção de redes de esgoto e o início das obras da Estação de Tratamento de Esgoto. O investimento previsto para 2019 é de aproximadamente R$ 100 milhões com a conclusão e início da operação da ETE. Firmado em 2014 pelo prazo de 30 anos, o contrato da PPP prevê o planejamento e a implantação do sistema de esgotamento sa-nitário (que inclui a construção de estação de tratamento de es-goto e de toda a rede de coleta) que vai beneficiar cerca de 300 mil pessoas. O investimento total previsto é de R$ 168,5 milhões.

Investimento desde o início do contrato até dez. 2018:

R$ 23,5 milhões

Investimento total:

R$ 168,5 milhões

Maceió, se diferenciando no Nordeste

M ACEIÓ

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24,3 24,7 24,8 23,9 23,8

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

POPULAÇÃO: 4.080.611* | MUNICÍPIOS: 62 – sendo 61 com acesso exclusivamente fluvial

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL COSAMA: 12 S: 12

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 17 SS: 3 S: 13 S: 1

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 1 SS: 1

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 32

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

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das

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iços

Mun

icip

ais

A M A Z O N A S

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 88,37% da população do estado do Amazonas contam com abastecimento de água; 47,28% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 43,59% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. A empresa estadual não presta serviços de esgotamento sanitário Segundo o PLANSAB, a região Norte possui o maior percentual de utiliza-ção de poços ou nascentes para o abastecimento de água, sendo 29,3% com canalização interna e 11,5% sem canalização.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Verifica-se expressivo predomínio dos investimentos realizados pela em-presa privada em todo o período.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, os operadores enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio entre receitas e despesas totais com os serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

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20%

40%

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85,8 86,1

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150

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73,3

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196,7

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83,287,9

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84,391,1

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88,290,9

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89,795,7

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24,7

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24,8 25,7 23,9

35,5

23,8

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47,544

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Os manauaras ainda vão ganhar o reforço de mais cinco reser-vatórios de água no primeiro semestre do ano que vem. Juntos, eles terão capacidade de beneficiar uma população aproxima-da de 450 mil pessoas.

A Águas de Manaus ainda pretende consolidar a implantação da Tarifa Social, através de seus programas de relacionamento. O benefício concede 50% de desconto na conta de água e esgo-to para usuários de baixa renda.

Até 2030, a cidade terá

5 vezes a capacidade atual de coleta

e tratamento de esgoto

BANHADA pela maior bacia hidrográfica do mundo, a capital amazonense tem grandes desafios para garantir que sua po-pulação de mais de 2 milhões de habitantes tenha pleno acesso aos serviços de água e esgoto.

À frente desses esforços está a concessionária privada Águas de Manaus, do grupo Aegea, que assumiu a operação em no-vembro de 2018, com a meta de investir R$ 880 milhões na am-pliação dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto da cidade. A previsão é que, somente em 2019, cerca de R$ 160 milhões já sejam investidos.

Manaus terá, até 2030, 80% do esgoto coletado e tratado. Isto significa ampliar em cinco vezes a capacidade atual, além de ser um importante compromisso da iniciativa privada para a preservação do meio ambiente na Amazônia. Ainda em 2019, 40 mil metros de redes de esgoto serão implantados ou substituí dos, e nove sistemas de esgotamento sanitário que já existem na cidade vão passar por reformas e ampliação.

A concessionária também pretende continuar a expansão dos serviços de água – regularização e expansão do abastecimen-to – nas zonas Norte e Leste da cidade, prioritariamente. Para isso, estão previstos 18 mil metros de novas redes de água em áreas ainda não atendidas atualmente. Outros 19 mil metros de redes de distribuição já existentes serão substituídos pela cidade. Algumas adutoras da cidade estão sendo duplicadas, como o trecho que sai do Complexo de Produção da Ponta do Ismael e vai até o centro de reservação do Alvorada, na zona Centro-Oeste.

Novos reservatórios vão aumentar a capacidade de reserva de água em cerca de

30 milhões de litros

Manausavança com mais investimentos

100%

80% em 2010

16%

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103,8

21,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

B A H I A

POPULAÇÃO: 14.812.617* | MUNICÍPIOS: 417

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL EMBASA: 366 SS: 103 S: 263

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 62 SS: 20 S: 16 S: 26

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 2 S: 2 (PPP)

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 21

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais *IBGE 2018 – estimado

obs.: N.os não cumulativos S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 94,13% da população do estado contam com abastecimento de água tratada.55,71% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado 52,38% são devida-mente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destaque para os índices de esgotamento sanitário nos dois municípios da Região Metropolitana operados pela empresa privada, rumo a universalização.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

A empresa estadual tem mantido uma constância nos investimentos. São mínimos os valores investidos pelos serviços municipais. Os investimen-tos da empresa privada em esgotamento sanitário foram concluídos em 2011, somando um valor de R$ 259,33 milhões.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, os operadores apresentam razoável equilíbrio entre re-ceitas e despesas totais com os serviços no período analisado

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%118

111,5 110,2 111

119,7

107,7

117,4

102,5110,4

99,9

111,1108,1

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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86,9

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17,8

50,1

96,1

20,8

51,2

67,9

17,921,7

75,4

55,6

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96,8

58,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

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60

80

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57,3

87,3

45,551,3

100

59

50,6

96,5

51,746,2

75,5

56,1

41,7

96,8

58,2

42,6

68,2

51,7

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

40

60

80

100 94,7 96,1 9592

94,8 93,8 94,7 94,2 94,6 94,4 94,1 94,5

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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31

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

A BAHIA possui aquela que é a primeira PPP de esgoto do país. A BRK Ambiental é responsável pela operação da primeira etapa do Sistema de Disposição Oceânica do Jaguaribe (SDOJ), que beneficia mais de 1 milhão de pessoas na região metropo-litana de Salvador, e ajuda a preservar um trecho importante do litoral baiano.

O contrato, vigente desde 2006, compreende a execução de um Sistema de Disposição Oceânico composto por uma esta-ção de bombeamento com capacidade de 2,27m³/s, linha de recalque com diâmetro Ø1.200 mm e 1.000 metros de exten-são, estação de condicionamento prévio com capacidade de 3 m³/s, emissário terrestre e submarino com capacidade de 5,9m³/s e diâmetro de Ø1.600 mm, cujas extensões são 1.368 e 3.670 metros, respectivamente.

Bahiacolhe os frutos da primeira PPP de esgoto

Todas as obras já foram concluídas, em um investimento de

R$ 261 milhões.

Salvador

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32

0

10

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30

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

30

71,3

24,2

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71,6

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30,6

73,6

21

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69,8

24,9

38,2

62

23,7

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280,9

171,4

17,8

225,2

106,5

17,4

232,3

52,8

12,9

285

64,3

15

2012 2013 2014 2015 2016 2017

POPULAÇÃO: 3.972.888* | MUNICÍPIOS: 78

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CESAN: 52 SS: 28 S: 24

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 35 SS: 24 S: 11

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 3 SS: 1 (concessão plena) S: 2 (PPP)

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais

E S P Í R I T O S A N T O

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 90,59% da população contam com abastecimento de água; 54,39% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 41,77% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destaque para os índices de coleta de esgoto dos serviços municipais; e de coleta e tratamento de esgoto das empresas privadas. Em relação ao abastecimento de água, o único município atendido por empresa privada já atingiu a universaliza-ção deste serviço.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Verifica-se o predomínio dos investimentos realizados pela empresa estadual. Dois contratos de PPP em esgotamento sanitário são recen-tes (2014 e 2017) e preveem investimentos de R$ 1,10 bilhão no período do contrato.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, todos os operadores apresentam razoável equilíbrio en-tre as receitas e as despesas totais com aos serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

30%

60%

90%

120%

150%

127,5136,8

128,3137,4

125,3133,1

113,9

126,4 123,8 123,2116,7 116,4

129,6 130,1121,9

136,9129,7

121,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

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40

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100 95,6100 99

91

99,797,1

90,1

100 97,991,7

100 99,2

91,6

99,6 98,9

88,4

99,895,4

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

40

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74,5

67,4

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74,7 74,8

33

74,9

67,8

34,6

70,8 71,8

40,5

63

75

44,6

79,7 82,1

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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33

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

A CIDADE foi uma das primeiras do Brasil a conceder a admi-nistração dos serviços de abastecimento de água e tratamen-to de esgoto para uma empresa privada, em 1998. Hoje, com a concessionária BRK Ambiental, o município é uma referência em saneamento, ao ter se tornado uma das cidades brasileiras com maior percentual de atendimento.

Atualmente, 98,4% dos imóveis possuem coleta de esgoto, dos quais 98,15% são tratados. Para atingir esse nível de atendi-mento, foram construídos mais de 218 quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e interceptores, além de 11 Estações de Tratamento de Esgoto.

O resultado dos investimentos no sistema de esgotamento sanitário é visível no rio

Itapemirim: a fauna natural de águas limpas está de volta.

Vila Velha com saneamento novoA PPP de esgoto que opera na cidade desde 2017, por meio da concessionária Vila Velha Ambiental, do grupo Aegea, pretende universalizar os serviços e beneficiar cerca de 470 mil pessoas em até nove anos. Hoje, apenas 56% da cidade conta com serviço de esgotamento sanitário. Em menos de dois anos, a concessio-nária efetuou troca de mais de 50 mil hidrômetros, com impacto positivo no faturamento do parceiro público, e ativou mais de 8 mil ligações domiciliares. As obras de expansão estão previstas para ocorrer a partir de 2020, após a ampliação da planta de tratamento de esgotos pelo parceiro público.

Vila Velha Ambiental pretende

universalizar os serviços em até 9 anos

Cachoeiro de Itapemirim, uma das pioneiras

Cachoeiro do Itapemirim

Vila Velha

Espirito Santo

98,4% dos imóveis possuem coleta de esgoto, dos quais 98,15% são tratados

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

43,7 44,948,1

45,1 45,241,4

20

41,9

59,9

49,5 49,846,6 47,7

55,450,7

46,9 46,3 46,8

POPULAÇÃO: 6.921.161* | MUNICÍPIOS: 246

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL SANEAGO: 225 SS: 73 S: 152

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 17 SS: 7 S: 7 S: 3

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 4 S: 4 (subdelegação)

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 7

Empr

esas

Est

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isEm

pres

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Serv

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Mun

icip

ais

G O I Á S

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 97,52% da população do estado de Goiás contam com abastecimento de água; 54,62% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 47,95% são devida-mente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destaque para a evolução dos índices de coleta de esgoto dos serviços municipais.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Em 2015, observa-se os primeiros investimentos das empresas privadas, impactando em 2017. Destaque pata os investimentos dos serviços muni-cipais no ano de 2017.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, os operadores públicos demonstram equilíbrio entre re-ceitas e despesas. Excetuam-se os anos de 2014 e 2015 da empresa esta-dual e das empresas privadas.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

50%

100%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

111,8116,1

132,7

101,1

126,5

146,2

88,4

92,5

138,9

66,8

84,9

92,2104,7

121,2110,3

95,7

140,5

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0

50

100

150

200

250

2012 2013 2014 2015 2016 2017

145,7

0

88,4

170,3

0

48,3

217,1

75,959,3

140,6

91,2

9,1

133,1

93,2

156,1

75

148,3

35,7

0

20

40

60

80

100 9498,2

94,4 92,795,5 94

96,597,596,196,799,296,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

50,1 47,9

76,5

51,047,6

61,2

52,348,8 48,6

53,2

45,1

59,954,5

51,1

80,0

52,6

56,7

85,1

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

DESDE 2013, a concessionária privada BRK Ambiental é subde-legatária da empresa estadual para a operação e manutenção dos serviços de esgotamento sanitário das cidades de Apareci-da de Goiânia, Jataí, Rio Verde e Trindade. A meta do contrato é a universalização do sistema de esgoto desses municípios com o atingimento de 90% de coleta e tratamento em relação à cobertura de água, o que beneficiará 1 milhão de pessoas, ga-rantindo mais saúde e qualidade de vida para a população.

A concessionária está investindo aproximadamente R$ 1 bilhão na construção de novas redes, estações elevatórias e de tra-tamento de esgoto (ETE), além da ampliação de estruturas já existentes. Até 2018, foram investidos mais de R$ 437 milhões na ampliação dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto. Em 2018, foram construídos 380 quilômetros de redes, além das obras da segunda etapa da ETE Santo Antônio – Aparecida de Goiânia; modernização da ETE Rio Claro – Jataí; implantação da ETE Chapadinha – Rio Verde; e modernização da EEE Barro Preto – Trindade. Para 2019, estão previstos mais R$ 158 mi-lhões em investimentos.

As quatro cidades foram beneficiadas pelo aumento de 32% da cobertura de esgoto com

os investimentos privados.

Cidades beneficiadas: Trindade, a coleta de esgoto saltou de 41% para 54%;

Aparecida de Goiânia, de 29% para 45%; Rio Verde, de 47% para 60%;

Jatai, de 61% para 75%.

Goiás: soluções para esgotamento sanitário

TRIN

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60%

45%

75%

61%

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29%

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

17,4 13,8

150,2

16,2

151,9

13,4

122,3136,558,2

125,3

235,1

114,2 133,9

1000,6

317,6

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2012 2013 2014 2015 2016 2017

7,96

11,7 129,9

12,4

0 0 0 02,1 2,6 2,7

5,5

2,54

28,3

36,6

POPULAÇÃO: 7.035.055* | MUNICÍPIOS: 217

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAEMA: 141 SS: 3 S: 138

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 28 SS: 8 S: 19 S: 1

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 3 SS: 3 (concessões de 2015)

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 45

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais

M A R A N H Ã O

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 73,83% da população do estado do Maranhão contam com abastecimento de água; 28,13% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 9,18% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Alguma melhora já se observa nos indicadores das empresas privadas, tanto em coleta, como no tratamento dos esgotos.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Denota-se uma constância nos investimentos da empresa estadual no perío do analisado. Em 2015 e 2016, observam-se os primeiros investimentos das empresas privadas. Destaque para os investimentos dos serviços municipais no ano de 2017.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

No período analisado, somente os serviços municipais mantêm algum equilíbrio entre receitas e despesas totais com os serviços. Por serem contratos recentes, as informações das empresas privadas refletem, ain-da, o resultado operacional dos serviços que foram concedidos.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

68,9

83,5

71,2

83,8

70,4

84,0

72,877,2

85,0

71,269,2

84,4

70,6

88,684,4

0

10

20

30

40

50

60

2012 2013 2014 2015 2016 2017

26,3

8,9

27,8

6,4

36,1

6,7

32,6

41,5

9,6

35,5

54,0

7,2

31,033

9,39

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

127,9

100,1

147,6

106,8

72,5

103,2

61,6

43,4

82,167,5

77,6

102,5

63,6

90,1100,9

Page 37: O 2 INCLUSÃO SUSTENTABILIDADE …...Por isso, esta edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2019 difere das edições anteriores. Muito mais do que ressaltar o

37

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

EM 2015, os municípios de São José de Ribamar e Paço de Lu-miar decidiram, em conjunto, melhorar as condições do sane-amento básico nas duas cidades. Desde então, ambos os mu-nicípios concederam à empresa BRK Ambiental a gestão dos serviços de água e esgoto.

Em poucos anos, houve uma verdadeira revolução no acesso à água tratada e esgotamento sanitário em ambas as cidades. Até 2014, apenas 18,9% e 40,9% da população de São José de Ribamar e Paço de Lumiar, respectivamente, tinham acesso regular à água potável em suas casas. Hoje esses valores sal-taram para mais de 60% e 80%. Só em 2019, a concessionária investirá R$ 21 milhões para ampliar a oferta de água nos dois municípios maranhenses.

Quanto ao esgotamento sanitário, apenas 8% dos habitantes de ambas cidades tinham acesso à coleta e ao tratamento de esgoto em 2015. Atualmente, 38% dos habitantes de São José de Ribamar e 25% da população de Paço de Lumiar já têm aces-so a redes coletoras. Nos próximos oito anos, a meta é subir estes percentuais para 80%.

Timon evolui RESPONSÁVEL pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto na zona urbana de Timon (MA), a Água de Timon já apli-cou mais de R$ 40 milhões em melhorias no abastecimento desde 2015, beneficiando diretamente 160 mil pessoas, além de promover a universalização do acesso à água tratada, ainda no primeiro ano de operação.

A concessionária implantou 66 mil metros de novas redes; cons-truiu a Estação de Tratamento de Água – ETA Parnaíba e reformou e modernizou 41 sistemas de tratamento. Comunidades que não possuíam água tratada passaram a ter fornecimento regular.

A Águas de Timon já se prepara para o lançamento das obras de esgoto. Até 2026, 100% do esgoto da zona urbana da cidade será tratado. Para isso, os investimentos, ao longo dos 30 anos do con-trato de concessão, serão de aproximadamente R$ 207 milhões.

São José de Ribamar e Paço de Lumiar:revolução no acesso ao saneamento

“Em pouco mais de três anos de concessão privada, São José do Ribamar triplicou

o atendimento de água, e Paço do Lumiar aumentou em 50%”

18,9%

80%

60%

40,9%

2014

2014

ATUALMENTE

Maranhão

ATUALMENTE

“Timon se tornou a primeira cidade do Maranhão a universalizar

o abastecimento de água”

São José do Ribamar

Paço de Lumiar

Page 38: O 2 INCLUSÃO SUSTENTABILIDADE …...Por isso, esta edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2019 difere das edições anteriores. Muito mais do que ressaltar o

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0

10

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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36,6

22,1

30,7

34,7

25,3

40,5

25,5

46,3

28,6

4138,8

0

5

10

15

20

25

30

35

2012 2013 2014 2015 2016 2017

16,9

18,7

28,827,3

32,734,8

32,4

19,4

15,617,8

22,1

34.4

POPULAÇÃO: 3.441.998* | MUNICÍPIOS: 141

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 75 SS: 15 S: 60

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 37 SS: 21 S: 16

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 29

A empresas estadual SANEMAT encerrou suas atividades no ano de 2000.

Empr

esas

Pri

vada

sSe

rviç

os M

unic

ipai

s

M A T O G R O S S O

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 97,65% da população do estado contam com abastecimento de água; 40,1% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 33,23% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. No período anali-sado, nota-se que o indicador de coleta e tratamento de esgoto apresen-tou sensível evolução nas empresas privadas.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

É nítida a predominância dos investimentos privados no estado no perí-odo analisado.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, os operadores apresentam um bom equilíbrio entre re-ceitas e despesas totais com os serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

105,5113,6

121,3114,6

104,2

117,1108,9

137,2

123,4 127,1122,2

132,3

0

100

200

300

400

500

600

2012 2013 2014 2015 2016 2017

527,4

322,0358,5

311,4 322,6

173,8

66,739,6 33,8

14,6 30,5 34,2

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

98,2 96,3 96,8 94,799,9

93,699,9

93,599,9

9499,7

95,3

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39

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

A EMPRESA Águas Cuiabá, da Iguá Saneamento, assumiu os serviços de saneamento da capital do Mato Grosso há apenas dois anos, em agosto de 2017, com a meta de investir R$ 674,5 milhões até 2023.

Para comemorar o tricentenário da cidade, em 2019, a Águas Cuiabá desenvolverá o Plano de Investimentos Águas Cuiabá 300 Anos, que define as ações de saneamento bá-sico a serem realizadas no município. Com um aporte de R$ 228 milhões, os investimentos preveem ações nos Sistemas de Tratamento de Água e Esgoto para beneficiar a popula-ção da cidade, gerando mais qualidade de vida e dignidade às famílias atendidas.

Assim, desde que a empresa começou a operar na cidade, o nível de investimento no saneamento básico evoluiu rapida-mente. Em 2016, antes do início da concessão plena, a média de investimento por ligação de água e esgoto era de apenas R$ 173,72. Já em 2018, a média de investimento subiu para impres-sionantes R$ 601,16 por ligação.

Cuiabácomemora nova etapade investimentos

Além da população, os investimentos beneficiam também os rios Cuiabá e Coxipó,

deixando um legado de sustentabilidade para a região.

Mato Grosso do Sul

2016 2018

Cuiabá

Média de Investimento por Ligação de Água e Esgoto

R$ 173,72

R$ 601,16

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40

0

10

20

30

40

50

60

15,9

48,5

36

18,3

51,6

42,1

21,6

54,857,5

43,4

59,8

29,4

59,758,3

27,5

55,655,6

24,6

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

10

20

30

40

50

60

15,4

48,5

34,9

18,3

51,6

40

21,6

54,8 55,7

24,6

55,6 54,9

42,9

59,8

29,4

5958,3

27,5

2012 2013 2014 2015 2016 2017

M A T O G R O S S O D O S U L

POPULAÇÃO: 2.748.023* | MUNICÍPIOS: 79

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL SANESUL: 68 SS: 47 S: 21

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 8 SS: 5 S: 3

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 1 SS: 1

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 2

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais *IBGE 2018 – estimado

obs.: N.os não cumulativos S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 99,34% da população do estado de Mato Grosso do Sul contam com abastecimento de água; 42,49% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 42,46% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos.Destaque para a evolução dos indicadores de esgotamento sani-tário da empresa privada e dos serviços municipais.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Destaque para a empresa privada que investiu no período 1,6 vez a mais que a empresa estadual.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, todos os operadores demonstram equilíbrio entre recei-tas e despesas totais com os serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

50%

100%

150%

200%

126,8

152

125,8 124,3 123,6

141,7

119,8128,4134,1

116,4

129,9

148,9158,2

178,2

125,8

150,6

167,2

122

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

100

200

300

400

500

64

168,2162,4

71,7

268,4

194,3

45,9

168,4

107,4

63,4

222,2218,1

103,6

319,7

30,3

153,3

405,4

9,4

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

40

60

80

100 99,1 99,7 99,9 99,3 99,7 99,5 99,599,89999,599,89999,797,798,999,79998,7

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Campo Grande é exemplo entre as capitaisCONTANDO COM a concessionária privada Águas Guariroba, do grupo Aegea, Campo Grande deverá ser uma das primeiras capitais brasileiras a alcançar a universalização do tratamento de esgoto.

No início da concessão, em 2000, o serviço de esgotamento sa-nitário disponível apenas para 18,7% dos habitantes, era um dos maiores desafios enfrentados pela capital do Mato Grosso do Sul.

A concessionária instituiu um programa pelo qual, em apenas três anos, foram realizadas obras que duplicaram a rede de es-gotamento de Campo Grande, levando coleta e tratamento de esgoto para 60% da população em 2008.

A partir de 2010, a Águas Guariroba iniciou a segunda etapa do programa, dando continuidade à expansão do sistema na cidade. Com a conclusão dessa segunda fase, em 2013, 73% da população da capital passou a contar com coleta e tratamento de esgoto.

Atualmente, o serviço está disponível para mais de 80% da ci-dade. Em parceria com a Prefeitura Municipal, hoje a empresa expande a rede de esgoto nos bairros que recebem obras de asfalto e drenagem por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), viabilizando investimentos e garantindo que a cidade se desenvolva de forma sustentável e planejada.

Com relação ao tratamento de água, também foram registrados avan-ços importantes. O abastecimento de água tratada chegava a 96% da população e, hoje, está universalizado, chegando a 100% dos 853 mil habitantes. A concessionária investiu em eficiência no sistema de abas-tecimento de água e reduziu as perdas de 56% para os atuais 19% - projetando Campo Grande como uma das capitais com menor índice de perdas do Brasil.

“Sem os investimentos da concessão privada, que atingirão R$ 1,6 bilhão ao longo do

contrato, a cidade estaria ainda longe da universalização do saneamento”

1ª FASE

2ª FASE

3ª FASE

20O0

Esgotamento sanitário disponível apenas para 18,7% dos habitantes

2010 a 2013

73% da população da capital passou a contar com coleta e tratamento de esgoto.

2025

A meta é universalizar o serviço de saneamento básico em toda a cidade.

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42

POPULAÇÃO: 21.040.662* | MUNICÍPIOS: 853

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL COPASA: 579 SS: 215 S: 364

• PELA EMPRESA ESTADUAL COPANOR: 47 SS: 36 S: 11

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 360 SS: 172 S: 13 S: 175

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 18 SS: 4 (concessões plenas) : 14 (contrato de PPP) NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 45

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais

M I N A S G E R A I S

obs.: Números não cumulativos e de complexa identificação dos operadores públicos em inúmeros municípios.

S a

bast

ecim

ento

de

água

p

rodu

ção

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gua

S e

sgot

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anit

ário

*I

BGE

2018

– e

stim

ado

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 92,59 % da população do estado de Minas Gerais contam com abastecimento de água; 64,47 % da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 37,88% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destaque para os indicadores de coleta de esgoto dos serviços municipais e para os níveis de coleta e tratamento de esgoto das empresas privadas, rumo a universalização.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

As empresas estaduais mantiveram um padrão estável de investimentos até 2015, com expressivo decréscimo em 2016 e 2017. Destaque para os investimentos privados a partir do ano de 2015.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, os operadores registram bom equilíbrio entre receitas e despesas totais com os serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0

20

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60

80

10098,6 100 97,9 98,6 100

97,5 98,7 99,8 97,5

90,295,6 97,3

89,8

98 95,8

89,4

98,496,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

40

60

80

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51,4

77,9 79,9

52,6

69

79,9

53,5

68,9

81,4 80,983,4

54,5

81,980,1

53,7

80,6

90,6

53,5

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

32,1

71,8

25,7

35,4

69

27,8

38,2

68,9

29 30,8

81,7

41,5

28,1

80,1

39,9

27,7

90,3

38,9

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2012 2013 2014 2015 2016 2017

129,4

5,6

47,1

115,8

29,4 33,4

108,2

1,1

54,9

149,9

360,4

43,962,9

131,8

55,781,4

123,8

51,7

0%

50%

100%

150%

200%

119,9108,3

153,6

99,499,5108,5110,8

80,1

94,4

117,6

139,1

113,5121,5

157,9

111,2114,4

132

100,8

2012 2013 2014 2015 2016 2017

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

A CONSTRUÇÃO e operação de parte das estruturas do siste-ma Rio Manso, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi viabilizadas por meio de uma PPP, firmada em 2013 entre a con-cessionária privada e a empresa estadual.

Os objetivos da parceria são ampliar e modernizar os proces-sos de tratamento de água e de resíduos, e melhorar a capa-cidade de adução do sistema. O contrato beneficia mais de 5 milhões de pessoas.

A BRK Ambiental é responsável por duplicar os sistemas de captação, adução e tratamento do sistema. A empresa cons-truiu também a nova estrutura de captação do rio Paraopeba, motivada pela grande crise hídrica que assolou o sudeste do país entre 2014 e 2015. A obra permitiu que a empresa estadual atravessasse aquele período sem falta de água na região.

O rio Manso é responsável por mais de 30% da água que abas-tece 21 cidades pertencentes ao sistema integrado de abasteci-mento da COPASA. Com a ampliação da capacidade de produção e adução de água tratada, a oferta passou de 4,2 m³/s para 5,8 m³/s em trecho de 32 quilômetros. A PPP consiste na operação de parte das estruturas pelo período de 13 anos. O investimen-to comprometido é de R$ 625 milhões.

AO ASSUMIR os serviços de saneamento no município, em 2015, a concessionária privada Águas de Pará de Minas, do Gru-po Águas do Brasil, encontrou bairros que chegavam a ficar 20 dias sem água, repetidas vezes. Quando havia água, era feito um rodízio de abastecimento, e os horários de fornecimento precisavam ser anunciados nas rádios e mídias locais.

O auge do colapso se deu em 2013 e 2014, pois a cidade não recebia investimentos em saneamento há cerca de 30 anos. O município chegou a decretar estado de calamidade pública.

Sistema Rio Mansogarante segurança hídrica

A PPP Rio Manso foi fundamental para que Minas Gerais atravessasse

a crise hídrica de 2014/2015 com segurança

no abastecimento de água.

Com a mudança de gestão e investimentos de cerca de R$ 40 milhões na construção da adutora que capta água no rio Paraopeba, a concessionária resolveu o problema crônico de falta d’água na região, inclusive no período crítico de falta de chuvas.

Graças às ações desenvolvidas pela concessionária, a cidade mineira tem hoje índices dos serviços de água e esgoto muito acima da média nacional (99,4% de abastecimento de água e 98,4% de coleta e tratamento de esgoto).

O sistema que permitiu à cidade acabar com a falta de água crônica em suas torneiras

foi entregue em tempo recorde pela concessionária privada: apenas 5 meses

Minas Gerais

Pará de Minas

Belo Horizonte

Pará de Minas assegura o abastecimento

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44

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15

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35

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0,9

5,6

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7,2

0,9

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3,5

1,6

31,9

0,6

20,1

30,6

0

100

200

300

400

500

600

2012 2013 2014 2015 2016 2017

16,638,8

4,6 27,6 10,3

75,3

15,3

625,1

2,9 17,1

99,3

5,017,8

210,1

19,4 17,7

75,1

11,7

P A R Á

POPULAÇÃO: 8.513.497* | MUNICÍPIOS: 144

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL COSANPA: 53 SS: 4 S: 49

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 27 SS: 7 S: 19 S: 1

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 12 SS: 12 (concessões plenas)

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 54

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais *IBGE 2018 – estimado

obs.: N.os não cumulativos S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 57,02% da população do estado do Pará contam com abastecimento de água tratada; 9,65% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 6,27% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos A atuação das empresas privadas no período analisado restringiu-se à cobertura do déficit no abastecimento de água.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Verifica-se expressivo predomínio dos investimentos realizados pelas empresas privadas a partir de 2014.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Os operadores públicos apresentam um recorrente déficit financeiro em todo o período analisado. As empresas privadas demonstram equilíbrio en-tre as receitas e as despesas totais com os serviços, exceto no ano de 2015.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

25%

50%

75%

100%

125%

150%

175%

200%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

56,3

114,1

44,054,8

189,3

49,5 50,1

118,2

38,842,4

64,147,4 50,4

121,5

38,6

47,2

109,0

52,2

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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62,7

34,3

42,9

62,8

37,3

50,3 49,3

35,1

50,7

61,4

33,3

48,6

58,4

82,4

49,7

69,2

82,4

0

5

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35

40

2012 2013 2014 2015 2016 2017

2,5

12,1

2,5

14,0

2,5

16,7

2,7

18,2

3,3

35,9

2,8

20,1

38,8

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45

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Um novo progresso

EM UM ESTADO com baixíssimos índices de cobertura, 12 mu-nicípios contam com a operação de concessionárias privadas para reverter o déficit na cobertura de água tratada e coleta e tratamento de esgoto. Com investimento e gestão, já há ex-periências bem-sucedidas de avanços no atendimento à po-pulação paraense. Segundo o mapa “A Realidade do Saneamento Básico no Brasil”, organizado pela Agência CNI de Notícias, no município de Novo Progresso, a concessionária privada Águas de Novo Progresso já investe quatro vezes mais do que a média, por habitante, em serviços de saneamento.

Entre 2017 e 2021, o setor privado prevê investimentos de R$ 113 milhões no estado.

Em alguns casos, a iniciativa privada já investe

4 vezes maisque a média por habitante.

Novo Progresso

Novo Progresso

SERVIÇOS DE SANEAMENTO (POR HABITANTE)

Média por habitanteem serviços de saneamento

Page 46: O 2 INCLUSÃO SUSTENTABILIDADE …...Por isso, esta edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2019 difere das edições anteriores. Muito mais do que ressaltar o

46

0

20

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100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

63,7

77,4

53,1

65,5

81

50,1

66,6

81,2

58,6

68,2

75

62,7

69,9

74,9

69,4 71,8

95,9

71,2

0

200

400

600

800

1000

2012 2013 2014 2015 2016 2017

106,5

717,5

25,1

175,5

666,7

15,8

204,3

932,2

19

164,3

255,2

24,3

149,1243,1

23,8

171,7

269,2

19,3

P A R A N Á

POPULAÇÃO: 11.348.937* | MUNICÍPIOS: 399

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL SANEPAR: 345 SS: 185 S: 160

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 45 SS: 20 S: 25

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 1 SS: 1

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 8

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN0460%

50%

100%

150%

200%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

175,8

95,7

111

136,7

109,3

126 127,1

107,1113,2 114,4

117,7112,4

121,6

102,9113,2

121,3

98,2

128

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

99,6 100 100 100 100 10099,2 99,9 99,998,4 9698,8 99,9 99,2 99,7 99,5 99,9 99,5

0

10

20

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40

50

60

70

80

2012 2013 2014 2015 2016 2017

63,3

24,9

51,8

65

29,5

48,7

66,2

53,556,2

68,163 6360,6

69,9

62,9

67,171,8

68,7De forma geral, os operadores apresentam razoável equilíbrio entre re-ceitas e despesas totais com os serviços.

Verifica-se expressivo predomínio dos investimentos realizados pela em-presa privada, em especial nos anos de 2012, 2013 e 2014.

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 99,97% da população do estado do Paraná contam com abastecimento de água tratada, praticamente universalizado; 72% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 71,58% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destaque para os indicadores de coleta de esgoto da empresa privada e de tratamento de esgoto da empresa estadual. Os serviços municipais também demonstram evolução positiva no esgotamento sanitário.

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47

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

A CONCESSIONÁRIA Paranaguá Saneamento, do grupo Iguá Saneamento, assumiu a operação do sistema de saneamento na cidade em agosto de 2017. Em pouco tempo, a empresa de-monstrou ser extremamente moderna e eficiente.

Somente em 2018, a concessionária investiu R$47 milhões para beneficiar os 150 mil moradores do município. Uma de suas maiores conquistas foi a inauguração em dezembro de 2018 da primeira etapa do Sistema Cominese, transformando a vida de 40 mil pessoas em 18 bairros. Com isto, o índice de coleta e tra-tamento de esgoto na cidade saltou de 72% para 90%.

O projeto, formado por uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e 22 Estações Elevatórias, iniciou-se em junho do mesmo ano, e, graças à adoção de um método de construção modular, foi entregue 18 meses antes do prazo. A tecnologia usada na construção também aumentou a eficiência energética da ETE, proporcionando um consumo de energia 80% mais baixo do que nos sistemas convencionais. Além disso, a estação conta com as mais modernas soluções tecnológicas, como um proces-so europeu de filtro biológico, que tem capacidade para dimi-nuir a carga de resíduos orgânicos cinco vezes mais rápido do que os sistemas de tratamento tradicionais.

A empresa também implementou um Centro de Controle Ope-racional, que a permite acompanhar em tempo real seus reser-vatórios, bombas, estações de tratamento de água e de esgoto, garantindo a melhor gestão do sistema e agilizando o tempo de atendimento a demandas de falta de água, queda de pres-são na rede, vazamentos, entre outros. Esses dados garantem agilidade na prestação dos serviços, tendo reduzido o tempo médio de atendimento a demandas de reparo de vazamentos, falta de água e outros, de 20 horas para 4 horas. Assim, com avançada tecnologia, a empresa foi capaz de me-lhorar a vida da população em tempo recorde, sem nunca dei-xar de ser ambientalmente sustentável.

Paranaguá: tecnologia para beneficiar a população

O índice de coleta de esgoto saltou

de 72% para 90%

90%

72% 2017

2018

Paraná

Índice de coleta e tratamento

de esgoto

Paranaguá

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48

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

203,4

1

362

39,5

4

323,1

230,3

0,9

232,8

179,5

0,8

197,3

123,4

239,1

0,2

274,2

1,4

POPULAÇÃO: 9.496.294* | MUNICÍPIOS: 185

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL COMPESA: 173 SS: 28 S: 145

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 41 S: 6 S: 35

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 15 S: 15 (PPP)

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 5

P E R N A M B U C O

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 90,56% da população do estado de Pernambuco contam com abastecimento de água; 31,06% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 31,01% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Estão em andamento, desde 2013, obras para o esgotamento sanitário nos 15 municípios da Região Metropolitana do Recife.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

A empresa estadual tem mantido investimentos constantes no período analisado. Em parceria com a empresa estadual no projeto de esgota-mento sanitário nos 15 municípios da Região Metropolitana do Recife,o contrato de PPP prevê investimentos privados de R$ 2,95 bilhões, dos quais R$ 682,37 foram materializados até dezembro de 2017.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Denota-se desequilíbrio entre receitas e despesas totais com os serviços, tanto na empresa estadual como nos serviços municipais, com pequena recuperação desses em 2016 e 2017.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

30%

60%

90%

120%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

100,8

67,8

101,1

62,5

100,2

70,5

98,3

80,796,8

110,9

100,4

125,9

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

84,3

92,9

84,4

95,5

87,394,5

88,394,0

89,1

97,7

90,4

98,6

0

10

20

30

40

2012 2013 2014 2015 2016 2017

26,0

15,4

26,7

32,5

26,6

41,8

27,3

41,6

30,4 31,0

0

5

10

15

20

25

30

35

2012 2013 2014 2015 2016 2017

25,6

2,3

26,4 26,4

13,9

27,1

14,3

30,2 31

Empr

esas

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isEm

pres

as P

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Serv

iços

Mun

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49

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Em Pernambuco, a maior PPP do Brasil

A MAIOR PPP

15 CIDADES

A PPP entre a empresa privada BRK Ambiental e a companhia estadual de saneamento beneficia 4 milhões de pessoas. A par-ceria começou em 2013, com o objetivo de operar e implantar novos sistemas de esgotamento sanitário na Região Metropo-litana do Recife pelo período de 35 anos. Essa é a maior PPP de saneamento básico do Brasil, um projeto de sucesso na parce-ria entre as iniciativas pública e privada que já beneficia milha-res de pessoas em 15 cidades.

O projeto avança com grande aporte de recursos. Em janeiro de 2018, a concessionária privada fechou um acordo de finan-ciamento de R$ 578 milhões junto ao Banco do Nordeste (BNB), por meio de repasse do Fundo Constitucional de Financiamen-to do Nordeste (FNE), para investimentos na região. O valor será destinado ao segundo ciclo de investimentos, para o pe-ríodo de 2019 a 2023, o qual prevê a expansão e realização de melhorias na infraestrutura de serviços de saneamento nas 15 cidades da Região Metropolitana de Recife. O plano da conces-sionária prevê investimentos de R$ 900 milhões para melho-rias do saneamento na região em cinco anos.

Desde 2016, a SUEZ, líder do Consórcio Nova Olinda, contribui para melhorar a vida dos mais de 250 mil habitantes de Olin-da (PE), combatendo o desperdício de água tratada. A parceria com a companhia estadual e o investimento de mais de R$ 150 milhões estão proporcionando mudança significativa ao muni-cípio com a regularização do abastecimento de água.

Antes de janeiro de 2018, quando a Nova Olinda começou a ope-rar o sistema, o ciclo de abastecimento da população era de cin-co dias sem água para um dia com água. Hoje, 44% da população da região já conta com água sete dias por semana, enquanto os demais moradores, antes atendidos com o ciclo de abastecimen-to já citado, já contam com ciclo de três dias com água e três dias sem água. Até 2021, 15 bairros de Olinda serão beneficiados com tecnologias de reforço e renovação de infraestrutura, melhoria e abastecimento de forma regular (água 24h por dia na torneira).

Olinda, mais perto do abastecimento de água

Desde o início da PPP (2013), foram investidos R$ 800 milhões e gerados 2 mil empregos.

Entre as benfeitorias a serem realizadas estão a implantação de 450 km de novas redes

de esgoto, 5 novas Estações de Tratamento de Esgoto e 25 Estações Elevatórias de Esgoto. Isso demonstra que a parceria entre público e privado é capaz de transformar a realidade

do saneamento no país.

44% da população de Nova Olinda já conta hoje com abastecimento

de água sete dias por semana

2018 em dianteAntes de 2018

de saneamento básico do Brasil,

um projeto que já beneficía

milhares de pessoas em

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50

POPULAÇÃO: 3.264.531* | MUNICÍPIOS: 224

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL AGESPISA: 156 SS: 11 S: 145

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 23 SS: 2 S: 17 S: 4

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 1 SS: 1 (concessão de 2017)

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 44

Empr

esas

Est

adua

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os M

unic

ipai

s

P I A U Í

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 96,40% da população do estado contam com abastecimento de água; 11,46% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado 11,37% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Com exceção dos anos de 2012 e 2013, são baixos os valores investidos nos sistemas. Estão previstos investimentos de R$ 1,70 bilhão na capital, pela empresa privada, em todo o período do contrato de concessão.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Em todo o período analisado, não se observa equilíbrio entre as receitas e as despesas totais com os serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

91,2

18,8

82,186,2

76,2 77,9

87,193,3

85,2 83,6

73,4

89,7

0

20

40

60

80

100

120

2012 2013 2014 2015 2016 2017

104,9

87,3

13,2

2,1

11,4

40,2

14,220,7 21,9

51,4

24,3

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

94,5 96,3 94,999,3

96,2 95,1 96,1 95,9 97,4 96,5 96,3 95

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20

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

8,9

28,5

8,3

52,1

9,6 9,6

37,3

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11,4

24,5

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2

4

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12

2012 2013 2014 2015 2016 2017

8,9

1,4

8,3

9,6

0,3

9,610,6

11,4

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51

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

A ÁGUAS DE TERESINA, do grupo Aegea, é a responsável pelos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto na zona urbana da capital do Piauí. Entre os meses de setembro a dezembro, as temperaturas chegam a 40º C, quando a deman-da por água aumenta, no período popularmente conhecido como B-R-O Bró (em alusão aos meses terminados em “bro”). Ao assumir os serviços, em julho de 2017, o cenário era de áreas populosas com desabastecimento crônico e registros históri-cos de falta de água, sobretudo nas zonas Sudeste e Norte.

O ano de 2018 encerrou com aumento de 15% na produção de água, cujo incremento foi de 17 milhões de litros por dia, com benefício direto para mais de 219 mil habitantes. No último ano, o B-R-O Bró dos teresinenses foi mais ameno. Comparado a 2017, os registros de falta de água reduziram pela metade. Regula-rizar o abastecimento à população foi o primeiro compromisso assumido pela subconcessionária, meta que integra o objetivo maior: tornar Teresina referência em saneamento no Nordeste.

Requalificação do Complexo Estação de Tratamento de Água Sul (ETA-Sul), conclusão da Estação de Tratamento de Água Norte (ETA-Norte), instalação de booster; perfuração de poços tubulares profundos, implantação de novas redes e interliga-ções foram investimentos realizados para ampliar e moderni-zar a produção e distribuição de água na cidade.

Para avançar no acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto, a subconcessionária lançou o Teresina Saneada, pro-grama que prevê a construção de sete estações elevatórias e implantação de 400 km de rede de esgoto. Nos próximos anos, a cobertura de esgotamento sanitário passará para 40%, mais do dobro do índice encontrado na assunção, que foi de 19%.

As ações estão previstas no Plano de Investimento de Água e Plano de Investimento de Esgoto, documentos que estabelecem diretrizes para projetos, obras e ações. O investimento previsto é de R$ 1,7 bilhão ao longo de 30 anos do contrato de subconcessão.

PPPS EM REGIÕES METROPOLITANAS X PESSOAS ATENDIDAS

Grande São Paulo (Sistema São Lourenço, Sistema Alto Tietê, Mauá) 6.900.000

Grande Belo Horizonte (Rio Manso) 5.000.000

Grande Recife 4.000.000

TERESINA 1.700.000

Grande Rio de Janeiro (AP-5, São João de Meriti) 1.600.000

Grande Salvador 1.100.000

Serra e Vila Velha (Grande Vitória) 530.000

Maceió (região norte) 270.000

Aparecida de Goiânia 150.000

Total: 21.250.000

Teresina

Piauí

Teresina, acelera para ser cidade saneada

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52

POPULAÇÃO: 17.159.960* | MUNICÍPIOS: 92

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CEDAE: 64 SS 23 S 41 • POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 29 SS 10 S 1 S 18 • POR EMPRESAS PRIVADAS (CONCESSÕES): 20 SS 14 plenas S 2 parciais S 4 parciais e ppp NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 6

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

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ais

R I O D E J A N E I R O

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 93,71% da população do estado contam com abastecimento de água; 50,8% contam com serviços de cole-ta de esgoto. Do esgoto gerado, 33,64% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destaca-se o bom indicador dos serviços municipais em coleta de esgoto. Destacam-se os bons indicado-res das empresas privadas nos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, praticamente universalizados.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Destaca-se o montante de investimentos realizados pelas empresas pri-vadas no período analisado.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

De forma geral, os operadores demonstram equilíbrio entre as receitas e as despesas totais com os serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

86,4

96,7

76,7

86,7

97,2

76

86,7

97,3

75,7

90,1

97,8

75,5

90,2

98,191,8 89,8

98,3

74,6

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

143,8133,5

116,9

93

131,1

114,1

138,4

108,5

128,5 128,1

100,4

124,5 127,1

110,7114,4

126,7117

102

0

50

100

150

200

250

300

2012 2013 2014 2015 2016 2017

28,8

239,5

60,6

17,1

156,1

72

131,6

248,5

71,555,6

257

32,6

117,9

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9,7

48,5

143,8

7,9

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

49,7

91,1

83,9

48,3

88,1

75,2

48,5

91,285,1

46,1

92,689,8

45,5

91,8 90,1

44,8

96,2

87,2

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

31,8

83,7

18,3

30,6

81,7

14,2

30,7

84,4

9,6

29,4

87,5

13,2

29,4

86,9

12,7

28,9

92,2

15,5

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53

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Niterói, referência nacionalA CIDADE de Niterói é referência nacional em qualidade de vida e possui um dos melhores serviços de saneamento bási-co do país. O saneamento é parte importante dessa condição privilegiada.

Quando a concessionária privada Águas de Niterói, do Grupo Águas do Brasil, assumiu os serviços de saneamento básico no município, em 1999, a água só chegava a 72% da população. Hoje, 100% da população, aproximadamente 511 mil pessoas, contam com abastecimento de água de qualidade.

O volume de perdas de água, que era de 40% no início da con-cessão, chegou a 16%, índice considerado excelente mesmo para os padrões internacionais. Com isso, a concessionária con-seguiu abastecer mais 150 mil pessoas com a mesma quantida-de de água produzida.

Volume de perdas de água

40%

16%

RecentementeAntes de 1999

Sustentabilidade e preservação na região dos Lagos

EM 1998, a Prolagos iniciou a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em cinco municípios da Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, assumindo o compromisso de transformar a realidade em Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande, cidades que enfrentavam falta d`água crônica e não tratavam o esgoto.

A Prolagos já aplicou R$ 1,4 bilhão, sendo um dos maiores investimentos em saneamento básico por habitante no Bra-

1999 o índice de coleta era de apenas 35%. Hoje, 95% da população tem esgoto coletado e tratado.

sil, alcançando 98% de cobertura de água e 80% de esgoto. Assim, cada vez mais usuários estão recebendo água tratada em suas casas, com qualidade e regularidade, e todo o esgo-to coletado é tratado e devolvido sem prejuízos ao meio am-biente. A atuação da Prolagos fez com que a taxa de inter-nação hospitalar causada por doenças de veiculação hídrica caísse 93%, reduzindo em 62% os gastos no SUS, e devolveu a vida à maior lagoa hipersalina em estado permanente do mundo, a Lagoa de Araruama, que banha quatro municípios atendidos pela concessionária

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54

Fonte: SNIS - SPRIS

Os operadores públicos municipais apresentam, em média, melhor re-sultado operacional. Destaca-se o baixo índice de suficiência de caixa das empresas privadas em 2013, decorrente do pagamento do serviço da dívida com financiamentos computados na despesa total com serviços.

POPULAÇÃO: 11.329.605* | MUNICÍPIOS: 497

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CORSAN: 315 SS 52 S 263 • POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 167 SS 34 S 106 S 27 • POR EMPRESAS PRIVADAS: 2 SS 2 NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 42

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais

R I O G R A N D E D O S U L

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 97,38% da população do estado contam com abastecimento de água; 30,02% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 25,82% é devidamente tratado antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destaque para os bons índices de coleta de esgoto dos serviços municipais, e de coleta e tratamento de esgoto das empresas privadas.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Denota-se expressivo e constante predomínio dos investimentos priva-dos no estado; em média R$ 610,47 por ligação.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

100

88,6

120,6

106,9

41,7

121,9 113,9

81,5

128,6

112,9113,8

127,62120,5

97,293,7

120,9

84,9

125,9

0

200

400

600

800

1000

1200

2012 2013 2014 2015 2016 2017

137,7

1.095,2

268

111,1

727

122140,8

683

75,1

134,6

420,3

79,2

141,1

336,9

95

153,8

400,3

86,6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2012 2013 2014 2015 2016 2017

13,9

25,518,4

8,7

31,8

17,1

8,9

36,2

24,9

13,3

40,6 39,9

14,7

43,940,7

15,9

47,8

40,1

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

19,7

27,5

54,7

14,2

43,549,2

53,7

10,3

56,4

8,5

54,9 54,9

10

59,3 56,5

10,5

61,5 58,5

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

100 100 100100

9297,9

93,799,6 97,2

93,199,8 98 95,4

98,7 96,3 98,9 96,5 97,8

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

BANHADA pelo rio Vacacaí, a cidade de São Gabriel foi contem-plada com a meta de universalizar o atendimento do sistema de esgoto sanitário até 2020 para todo o município. Para atin-gir este objetivo, a São Gabriel Saneamento instalará 211 mil metros de tubos, 11 estações elevatórias de esgoto e uma es-tação de tratamento com capacidade para 13 milhões de litros de esgoto por dia. Tudo isto reduzindo a conta da população entre 8% e 15%.

Os investimentos comprometidos pela Solvi somam mais de

R$ 100 milhões.

O comprimento das tubulações que serão instaladas na cidade é maior que a distância

entre São Gabriel e Porto Alegre.

Em São Gabriel, tarifa é reduzida

COMPARATIVO DE INVESTIMENTOS ENTRE MUNICÍPIOS DE MÉDIO PORTE: URUGUAIANA X SAPUCAIA DO SUL

Uruguaiana e Sapucaia do Sul estão localizadas no Rio Grande do Sul. Uruguaiana, atendida pela BRK Ambiental, foi a primei-ra cidade a conceder os serviços a uma empresa privada no Rio Grande do Sul.

Sapucaia do Sul é atualmente atendida pela companhia esta-dual de saneamento no Rio Grande do Sul.

População (IBGE 2017):

Uruguaiana – 129.784 habitantes Sapucaia do Sul – 139.476 habitantes

Tratamento de esgoto (SNIS 2016): *IN024

Uruguaiana – 83,75% Sapucaia do Sul – 7,37%

Investimentos anuais em esgotamento sanitário (SNIS 2016)

Uruguaiana – R$ 6.266.268,53 / ano Sapucaia do Sul – R$ 4.637.842,71 / ano

Rio Grande do Sul

São Gabriel

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0

10

20

30

40

50

2012 2013 2014 2015 2016 2017

1,1 1,6 0,8

35,833,2

25,2

31

36,9

42

0

1000

2000

3000

4000

5000

2012 2013 2014 2015 2016 2017

4.816,6

42,8 24,7 36,4 10,4 21 22,9 26,5 10,3 27,1 15,2

502,9443

4,7

R O N D Ô N I A

POPULAÇÃO: 1.757.589 | MUNICÍPIOS: 52

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAERD: 38 SS: 2 S: 36

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 8 SS: 2 S: 6

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 4 (contratos de 2016) SS: 4

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 3

Empr

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Mun

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*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 62,13% da população do estado de Rondônia contam com abastecimento de água; 10,12% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 7,97% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos; Os serviços municipais apresentam um bom desempenho na cobertura de abastecimento de água; no tocante aos serviços de esgoto, seus índices são superiores aos da empresa estadual. A atuação das empresas priva-das no estado deu-se somente a partir de 2016, portanto, sem indicado-res calculados.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046Os serviços municipais apresentam um saudável equilíbrio entre receitas e despesas totais com os serviços. A empresa estadual registra recorrentes défi-cits financeiros. As empresas privadas assumiram os serviços a partir de 2016.

Verifica-se expressivo investimento realizado pelas empresas privadas em 2016.

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

73,4

125,1

69,6

114,7

67

113,2

74,2

101,4

68,2

6

112,5

61,3 62,9

117,8

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

46,5

95,4

43,5

94,9

46,4

94,9

51,1

95

47,1

6,9

94,6

49,7

78,1

92,5

0

10

20

30

40

50

2012 2013 2014 2015 2016 2017

4,1

35,8

4,1

33,2

4,1

25,2

3,3

31

4,7

36,9

4,6

0,8

42

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Ariquemes celebra uma nova realidadeDESDE que assumiu os serviços de tratamento e distribuição de água e esgotamento sanitário em novembro de 2016, os in-vestimentos da concessionária privada Águas de Ariquemes, do grupo Aegea, têm mudado o cenário do saneamento básico no município. A população, que vivia sem água tratada e sem rede de esgoto, hoje celebra, assistindo o saneamento avançar.

Com um programa de obras e melhorias para expansão do abastecimento e esgotamento sanitário, as ações da conces-sionária têm assegurado serviços como a reforma da Estação de Tratamento de Água ETA – Rio Jamari, que estava há 20 anos sem reparos e novos equipamentos. A concessionária instalou uma nova ETA, moderna e eficiente, e passou de 16 milhões para 21 milhões de litros de água tratada por dia. A obra beneficiou todo o município, melhorando a pressão em vários pontos da cidade, com destaque para os bairros Jardim Jorge Teixeira, Jar-dim Paraná, União III, setores 8, 9 e 11, que hoje não sofrem mais com falta de água.

Um investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões em equi-pamentos, urbanização e infraestrutura permitirá a moderni-zação do sistema de abastecimento, que não estava projeta-do para atender o contínuo crescimento da cidade. No total, o investimento será de cerca de R$ 10 milhões em construção, ampliação e melhorias no sistema de esgotamento sanitário, beneficiando, em uma fase inicial, 11.500 famílias.

A CIDADE é um bom exemplo das melhorias em qualidade de vida e na saúde da população de Rondônia, a partir dos investi-mentos realizados pela concessionária privada.

Há quatro anos, Buritis não tinha saneamento – nem água tra-tada, nem coleta e tratamento de esgoto. Hoje, a concessioná-ria privada Águas de Buritis, do grupo Aegea, já atende 33% da população e pretende atingir, em 2020, um índice de 50% de cobertura de água, coleta e tratamento de esgoto no município.

Buritis comemora a chegada da água

Equipamentos de grande

importância, como a ETA local,

estavam há 20 anos sem

manutenção e foram recuperados

e modernizados pela concessionária

privada.

Em cinco anos, Buritis atingirá 50% de cobertura.

Rondônia

AriquemesBuritis

100%

2020

4 anos atrás

50%

0%

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0

500

1000

1500

2000

2500

3000

2012 2013 2014 2015 2016 2017

136,7

2.763,1

169,6 144,5

1.025,8

123,3220,9

494,8

92,4

361,7

636,3

106,8279

681,2

133281,8

617,9

156,2

S A N T A C A T A R I N A

POPULAÇÃO: 7.075.494 | MUNICÍPIOS: 295

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CASAN: 196 SS: 15 S: 181

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 93 SS: 27 S: 51 S: 15

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 11 SS: 10 S: 1

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 11

Empr

esas

Est

adua

isEm

pres

as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Dados de 2017 demonstram que: 97,19% da população do estado contam com abastecimento de água; 28,0 % da população contam com os ser-viços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 28,01% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destacam-se os melhores indicadores de coleta e tratamento de esgotos das empresas privadas em todo o período analisado.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

De forma geral, os operadores privados e os serviços municipais mantêm um razoável equilíbrio entre receitas e despesas totais com os serviços. O mesmo não ocorre com a empresa estadual, que registra déficits a partir de 2014.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

Verifica-se expressivo predomínio dos investimentos realizados pelas empresas privadas.

0%

50%

100%

150%

200%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

104,2

122,5137,6

102,3

156,7140,3

83,1

120,1

143,3

98,8

131,5128,4

97,9

118,3

135,4

93,2

118

144,1

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

10094,9 95,2

98,3

79,9

97,9 95,8

80,3

96,7 95,792,0

97,7 95,5 93,498 96,2 95,3

97,8

0

10

20

30

40

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60

2012 2013 2014 2015 2016 2017

16,8

46,5

27,4

17,3

51,4

22,519,8

38,7

24,9

20,3

46,3

29,4

22,1

45,6

34,6

23,2

43,9

34,8

0

10

20

30

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50

60

2012 2013 2014 2015 2016 2017

16,7

46,5

27

17,1

51,4

21,7 19,7

38,7

23,920,3

46,3

28,3

22,1

45,6

32,3

23,2

43,9

32,6

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

MESMO há poucos anos prestando seu serviço à cidade de Bom-binhas, a concessionária Águas de Bombinhas, do grupo Aegea, já marcou sua presença na história do município. Graças ao in-vestimento de R$ 55 milhões, hoje a cidade é 100% independen-te em recursos hídricos, aumentando em cinco vezes a sua capa-cidade de produção de água, se comparado com os últimos anos.

Isso foi possível graças à da construção de uma moderna Es-tação de Tratamento de Água, prevista para ser concluída no quinto ano de contrato, mas que foi entregue com antecedên-cia após apenas dois anos.

A partir de agora, a captação de água em Bombinhas é realiza-da no rio Tijucas e percorre 27 quilômetros de adutora. Durante o processo de construção, a concessionária atuou em conjunto com a comunidade, alterando seu traçado para acatar pedidos da população. Com este empenho, Bombinhas terá produção de água para o ano inteiro, tanto para o inverno quanto para a alta temporada, contribuindo para seu desenvolvimento tu-rístico e econômico.

Blumenau, grande avançoO MUNICÍPIO conta há nove anos com os serviços de coleta e tratamento de esgoto concedidos à iniciativa privada, por meio da concessionária BRK Ambiental Blumenau, e pode ser consi-derada a cidade catarinense que mais avançou no saneamento. Desde que os trabalhos iniciaram, a cobertura deu um salto de 4,8% para 43%, atendendo 153 mil habitantes e 19 dos 35 bair-ros da cidade. Até o momento, já foram investidos R$ 242 mi-lhões e a previsão é investir R$ 505 milhões até o ano de 2055, quando se encerra o contrato de concessão.

Todos os dias, 19 milhões de litros de esgoto voltam tratados para os corpos hídricos, com qualidade comprovada.

Bombinhas marca presença

Um volume diário equivalente a sete piscinas olímpicas não está mais poluindo o rio Itajaí-

-Açu e os pequenos ribeirões da região.

Blumenau Bombinhas

Santa Catarina

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POPULAÇÃO: 45.538.936* | MUNICÍPIOS: 645

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL SABESP: 367 SS: 366 S: 1

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 288 SS: 225 S: 2 : 1

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 51 SS: 21 : 20 S: 10

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 29

Empr

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Est

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isEm

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as P

riva

das

Serv

iços

Mun

icip

ais

S Ã O P A U L O

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água produção de água S esgotamento sanitário coleta de esgoto

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 98,6% da população do estado contam com abastecimento de água; 82,18% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 64,56% são devida-mente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Ressalta-se que nove municípios, com participação privada exclusivamente na coleta e no tratamento de esgotos, já atingiram níveis próximos à universaliza-ção dos serviços.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Nota-se o predomínio dos investimentos realizados pela empresa esta-dual a partir de 2014, e pelas empresas privadas nos anos de 2012 a 2014.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Todos os operadores, públicos e privados, apresentam razoável equilí-brio entre receitas e despesas totais com os serviços.

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

116,2 115,6122,6

113,2122,8

125,2 128

116,6120,8 125,7

91,7

116,2 110,7107,2

116,8

138,1

110,6

123,3

0

50

100

150

200

250

300

2012 2013 2014 2015 2016 2017

196,4

259,4

62

210,5221,1

54,5

238,1

204,3

65,4

252,2

96,5

59,5

274,2

74,3

50,6

234,9

105,5

40,3

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

98,399,9 99,3 98,3 99,7 98,7 98,4 99,6 98,8 97,7 99 99,2 97,8 99,6 99,3 98 99,9 99,5

0

20

40

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100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

69,8

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80,5

68,8

90,484,4

71,4

98

8374,7

97,3

85,2

75,3

97,5

84,378,1

96,3

87,1

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

51,8

74,5

51,2 50,9

80

55,2 54,3

84,8

57 59,5

84,6

61,6 63

81,2

60,665,8

78,4

61,2

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

SÃO PAULO, na frente

ARAÇATUBA

A SAMAR – Soluções Ambientais de Araçatuba, encerrou o ano de 2018 com a conclusão e entrega de quatro grandes obras que garantiram a universalização dos serviços de abastecimen-to e esgotamento sanitário na cidade de Araçatuba, com inves-timento total de R$ 28 milhões.

No início de novembro de 2018, mês em que completou seis anos de concessão, a SAMAR concluiu um dos maiores investi-mentos de saneamento já realizados na cidade: a obra para a reversão da bacia de esgoto das lagoas de tratamento Maria Isabel, responsável pelo tratamento de 15% de todo o efluente coletado no município. O esgoto coletado nessa região passou a ser direcionado para a Estação de Tratamento de Esgoto ETE Baguaçu, que foi reformada e modernizada. A obra destravou a instalação de novas indústrias nos parques industriais da zona norte, gerando empregos e aquecendo a economia local.

Entre os benefícios gerados pela obra estão a garantia para o tratamento de esgoto e a instalação de novas indústrias nos parques industriais da zona norte; o aquecimento da econo-mia, com tratamento adequado para a instalação de novas indústrias e geração de novos empregos diretos e indiretos; além da recuperação das antigas lagoas de tratamento e con-sequente melhoria do meio ambiente.

Também foi concluída a obra de remanejamento e instalação de 2,5 quilômetros de emissário de coleta de esgoto às mar-gens do Ribeirão Baguaçu, principal manancial de abasteci-mento de Araçatuba. A SAMAR ainda construiu 30 novos poços de visita. A obra solucionou, em definitivo, problemas que exi-giam constantes manutenções.

AraçatubaRibeirão Preto

Santa Ritado Passa

QuatroCasa Branca

Mogi Mirim

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OS NÚMEROS DO SANEAMENTOEM ARAÇATUBA

100% DE ÁGUATRATADA

99% DE ESGOTOCOLETADO

100% DE ESGOTOCOLETADOE TRATADO

716 KM DE REDEDE ÁGUA

675 KM DE REDE

DE ESGOTO

79 MIL LIGAÇÕES

ATIVAS

Setorização A SAMAR concluiu a primeira, das três etapas da obra de setorização da distribuição de água em Araçatuba. A obra foi iniciada em abril de 2018 e prevê a instalação de 40 quilômetros de novas redes de água e registros de manobras em vários pontos da cidade. A setorização será finalizada em 2020, dividindo a cidade em 42 microssetores de abastecimento, o que vai permitir a gestão mais eficiente do abaste-cimento, além de reduzir as perdas no sistema.

Ampliação do abastecimento do rio Tietê Com a ampliação do sistema de abastecimento Tietê (ETA Tietê), 3 mil moradores do bairro rural Engenheiro Taveira foram interliga-dos à rede de abastecimento de água potável. A instalação de mais de seis quilômetros de rede adutora permitiu ao município liberar novos empreendimentos imobiliários naquela região, que prevê a construção de 3,5 novos imóveis nos próximos anos.

Investimentos Em 2019, a SAMAR vai investir na modernização dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. Será construída uma nova Estação de Tratamento de Água (ETE Ba-guaçu 4), com capacidade para produzir 1.000 m³ cúbicos de água potável e suprir 60% do abastecimento cidade. Já começou a instalação de sistema de secagem térmica do lodo gerado na ETE Baguaçu, que usa tecnologia inédita no Brasil para reduzir drasticamente o volume de resíduos gerados no processo de tra-tamento do esgoto. Em abril, a SAMAR começa operar o GS Water, uma tecnologia desenvolvida na Coreia do Sul, que vai auxiliar a gestão, em tempo real, do sistema do abastecimento de Araçatu-ba. O GS Water vai permitir a diminuição do índice de perdas de água, de 37% para 25% (até 2042). A conclusão da setorização do sistema de distribuição de água no município também vai permi-tir gestão mais eficiente dos serviços. O investimento total será da ordem de R$ 40 milhões.

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

MIRASSOL

COM A inauguração de uma nova estação de tratamento de esgoto, concluída em 2018, a concessionária Sanessol, das hol-dings Aviva Ambiental e Iguá, atingiu a universalização dos ser-viços de tratamento de esgoto em Mirassol, município com 60 mil habitantes, no interior de São Paulo. A cidade é uma das melhores no Ranking ABES da Universalização do Saneamento.

SANTA RITA DO PASSA QUATRO

UM DOS maiores desafios da COMASA, da GS Inima Brasil, era a redução no consumo de energia elétrica na operação. Em pou-co mais de dois anos de operação, foi realizada uma série de ações, principalmente automação, reparos e melhorias no uso das bombas na captação e na Estação de Tratamento de Água, que reduziu de 34% para 25% o custo total da operação. Quan-do começou a operar, a COMASA aferiu um índice de perdas de água (físicas e comerciais) da ordem de 61%. Depois de várias medidas técnicas (geofonamento de 73% da rede, controle da pressão na rede, reativação de reservatórios, renovação de 60% do parque de hidrômetros, entre outras), o índice caiu para 26%. Esse case obteve em 2017 reconhecimento nacional e conquistou a segunda colocação, na categoria Técnica, no Prê-mio Sustentabilidade, do Sindcon.

MOGI MIRIM

A SESAMM – Serviços de Saneamento de Mogi Mirim, da GS Inima Brasil, é a primeira empresa brasileira de saneamento a investir na geração de energia solar, por meio de placas foto-voltaicas, e assim complementar o consumo de energia de sua Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A usina de energia é com-posta por 1.066 módulos, que somam uma potência de 402,375 kWp para fornecer energia limpa, e exigiu investimento de R$ 1,7 milhão. A usina solar vai produzir 30% da energia neces-sária à operação da ETE.

CASA BRANCA

AS CONCESSIONÁRIAS se superam em vários aspectos, anteci-pando muitas vezes as metas contratadas. Um exemplo recente ocorreu em Casa Branca, no interior paulista. Em fevereiro de 2018, a concessionária Águas de Casa Branca (Perenge/Terra-com) iniciou a operação na cidade, realizando, de imediato, a completa reforma da Estação de Tratamento de Água “1”, efe-tivando a substituição dos materiais filtrantes e a remoção de vazamentos da adutora de água bruta que liga o Sítio das Co-vas até a estação. Ainda dentro do primeiro ano da concessão, a empresa executou as manutenções da Estação de Tratamento de Esgotos (Faz. São Francisco) mostrando agilidade e compro-metimento em relação ao GAEMA/CETESB. E não para por aí, a concessionária se superou e pretende inaugurar ainda neste ano a ETE do distrito de Venda Branca, obra prevista para 2029, adiantando em dez anos a previsão contratual de conclusão. Com todas as ações em curso, a sede do município já conta com a universalização dos serviços de água e esgoto.

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200

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500

2012 2013 2014 2015 2016 2017

4,6

168,9

218,7

293,8

444,7

228,3

163,4

0,8 3 2,9 0,4

T O C A N T I N S

POPULAÇÃO: 1.555.229* | MUNICÍPIOS: 139

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL ATS: 77 S: 77

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 3 SS: 1 S: 2

• POR EMPRESAS PRIVADAS: 53 SS: 14 S: 39

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 6

Empr

esas

Est

adua

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pres

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Mun

icip

ais

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

A partir de 2014, a empresa estadual apresenta excelente equilíbrio entre receitas e despesas totais com os serviços. A empresas privada apresenta um declínio em 2015 e 2016, recuperando o equilíbrio entre receitas e des-pesas totais com os serviços em 2017. Os serviços municipais, entre 2013 e 2016, apresentam um recorrente déficit financeiro.

Verifica-se expressivo predomínio dos investimentos realizados pela em-presa privada em todo o período analisado.

Segundo o SNIS 2017: 98,03% da população do estado de Tocantins con-tam com abastecimento de água; 30,97% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 30,81% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Não há registro dos indicadores de esgotamento sanitário da empresa estadual.

0%

100%

200%

300%

400%

500%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

110.4112,9

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153,2

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282,4

139,8

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167,6

76,770,2

183,7

79,285,6

282

132,7109,8

0

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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5

10

15

20

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35

2012 2013 2014 2015 2016 2017

14,516,8

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9,5

19,8

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23,9

6,6

24,7

7,5

32

5,6

0

5

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15

20

25

30

35

2012 2013 2014 2015 2016 2017

14,514

18,2

5,4

19,8

6,8

23,9

4

24

5

32

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Tocantins com qualidade de vida

MUITO MAIS do que investir no aperfeiçoamento da gestão e em tecnologias para tratamento e distribuição de água aos tocantinenses, a BRK Ambiental promove a qualidade de vida, levando saúde e educação ambiental aos seus clientes. São 47 municípios abastecidos pela concessionária com atendimento de água e esgoto, sendo 7 mil quilômetros de rede somente para garantir qualidade no abastecimento de água. Atualmente, 100% dos municípios atendidos pela BRK Ambien-tal recebem água tratada – o equivalente a 80% da população tocantinense. São 350 mil ligações de água. A capital, Palmas, já conta com índice de atendimento de esgoto para 90% de seus habitantes, tornando-a universalizada em relação ao serviço.

Em todo o estado são 210 pontos de captação divididos em 29 Estações de Tratamento de Água (ETA) e 181 Poços Tubula-res Profundos (PTP) que, juntos, produzem 7,2 milhões de m³ de água por mês, em mais de 7 mil quilômetros de rede. Além disso, os reservatórios e as Estações de Bombeamento per-manecem sob rígido controle operacional durante todos os dias do ano. Estes fatores garantem à população total tran-quilidade quanto ao abastecimento de água nas cidades.

Em Palmas, 100% do esgoto coletado é tratado antes de ser destinado à

natureza, sendo a primeira capital do Norte do Brasil a universalizar os serviços.

ÁGUA TRATADApara 80% da população

ABASTECIMENTO350 mil ligações de água

COLETA90% do esgoto

da capital, Palmas

TRATAMENTO100% esgoto coletado

NATUREZApreservada

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67

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

ESTADOS SEM A PRESENÇA DA

INICIATIVA PRIVADA

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A C R EEm

pres

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stad

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A empresa estadual apresenta permanentes déficits operacionais no pe-ríodo analisado.

Denota-se absoluta falta de investimentos no período analisado.

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 65,41% da população do estado contam com abastecimento de água tratada; 18,98% da população con-tam com os serviços de coleta de esgoto; Do esgoto gerado, 18,98% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos; No período, ambos os índices permaneceram praticamente inalterados com reduzidas oscilações.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

37,1

46,850,2

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52,150,2

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

20

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

82,9

57,4 59,564,2 65,5 65,4

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5

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20

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17,616,9

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

5

10

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20 19,8

17,616,9

18,219,4 18,9

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

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6

9

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12,0

1,30,3

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0,1

POPULAÇÃO: 869.265* | MUNICÍPIOS: 22

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL DEPASA: 22 SS: 1 S: 21

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DE SERVIÇOS MUNICIPAIS NO ESTADO

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA NO ESTADO

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019A M A P Á

POPULAÇÃO: 829.494* | MUNICÍPIOS: 16

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAESA: 16 SS: 6 S: 10

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DE SERVIÇOS MUNICIPAIS NO ESTADO

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA NO ESTADO

Empresas Estaduais

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

A empresa estadual apresenta recorrentes déficits entre receitas e despesas totais com serviços, agravado no ano de 2017.

Denota-se inexpressivos investimentos realizados pela empresa estadual.

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 38,46% da população do esta-do contam com abastecimento de água tratada; 12,91% da população contam com coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 12,04% são tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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37,6

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20

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

106,0

12,9

99,0

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10,6

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68,8

5,9

81,2

4,0

C E A R Á

POPULAÇÃO: 9.075.649* | MUNICÍPIOS: 184

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAGECE: 152 SS: 74 S: 78

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 34 SS: 12 S: 14 : 8

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS PRIVADAS NO ESTADO.

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 8

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário coleta de esgoto

Segundo o SNIS 2017: 79,83% da população do estado do Ceará contam com abastecimento de água; 38,16% da população contam com os servi-ços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 37,26% são devidamente tra-tados antes de seu lançamento nos corpos hídricos.

Os operadores têm mantido um razoável equilíbrio entre receitas e des-pesas totais com os serviços.

Absoluta falta de investimentos dos serviços municipais. Apesar de pou-co expressivos, destaque para os investimentos da empresa estadual.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

30%

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90%

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150%

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113117,7 115,3 113,2

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

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71

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

0

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40

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2012 2013 2014 2015 2016 2017

66,4 66,170,6

82,1 84,4 84,4

POPULAÇÃO: 2.974.703* | MUNICÍPIOS: 1

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAESB: 1 SS: 1

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS PRIVADAS NO DF.

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Denota-se baixo resultado operacional no período, apresentando déficit nos anos de 2012 e 2014.

Os números revelam investimentos constantes, apesar do baixo resulta-do operacional da empresa.

Segundo o SNIS 2017: 98,71% da população do Distrito Federal contam com serviço de abastecimento de água; 84,42% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 84,42% são devi-damente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Distrito Federal está com abastecimento de água universalizado e caminha para a universalização do esgotamento sanitário.

D I S T R I T O F E D E R A L

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

96,2100,4 97,2

100,9 100,2 100,1

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

98 98,2 97,4 98,9 99 98,7

0

50

100

150

200

250

116,2

142,5 149

112,9

155,7

264,5

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Empresas Estaduais

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72

P A R A Í B A

POPULAÇÃO: 3.996.496* | MUNICÍPIOS: 223

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAGEPA: 195 SS: 22 S: 173

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 54 SS: 6 S: 7 : 41

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS PRIVADAS NO ESTADO

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 16

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário coleta de esgoto

Segundo o SNIS 2017: 91,78% da população do estado da Paraíba contam com abastecimento de água; 39,21% da população contam com os ser-viços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 38,10% são devidamente tratados pela empresa estadual antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Destacam-se melhores índices de coleta, mas baixos índices de tratamento de esgoto nos serviços municipais.

Não há evidências de bons resultados operacionais da empresa estadual, ao passo que os serviços municipais apresentam recorrentes déficits.

Denota-se valores investidos muito baixos no período analisado.

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

84,6

131,0

79,2

34,7

98,7

32,1

90,5

34,3

102,0

16,8

109,9

19,8

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

92,6

84,0

93,7

79,6

96,8

85,792,1

81,9

89,1

76,6

91,5

78,7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2012 2013 2014 2015 2016 2017

40,4

55,1

35,9

77,0

45,6

79,8

53,2

79,1

48,4

56,0

38,9

60,0

0

10

20

30

40

50

2012 2013 2014 2015 2016 2017

39,7

2,0

35,1

3,3

44,9

3,3

47,4

2,5

47,9

6,7

38,4

9,3

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

28,3

9,4

82,4

4,0

75,6

3,4

49,3

3,3

41,5

0,1

19,3

0,3

Empr

esas

Est

adua

isSe

rviç

os M

unic

ipai

s

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

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73

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

POPULAÇÃO: 3.479.010* | MUNICÍPIOS: 167

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAERN: 157 SS: 43 S: 114

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 18 SS: 5 S: 2 S: 11

NÃO RESPONDERAM À COLETA DE DADOS SNIS 2017: 4 NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA NO ESTADO

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Segundo o SNIS 2017: 91,13% da população do estado do Rio Grande do Norte contam com abastecimento de água; 29,78% da população contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 29,71% são devi-damente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos. Os servi-ços municipais registram melhores indicadores tanto no abastecimento de água como no esgotamento sanitário.

Os serviços municipais têm apresentado melhores resultados operacio-nais, quando comparado com a empresa estadual no período analisado.

Apesar do insignificante resultado operacional, os números revelam in-vestimentos constantes pela empresa estadual.

R I O G R A N D E D O N O R T E

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

0%

30%

60%

90%

120%

150%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

114,6128,4

121,3127,3

115,0

129,9

103,0

133,1

107,2

131,0

102,2

132,8

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

95,1 94,5 94,7 96,6 95,599,1

95,799,1

91,6

98,9

87,6

99,1

0

10

20

30

40

50

2012 2013 2014 2015 2016 2017

23,5

37,0

23,9

30,3

23,3

31,1

24,7

34,4

25,7

48,9

28,0

43,0

0

10

20

30

40

50

2012 2013 2014 2015 2016 2017

19,73

36,0

20

30,3

19,6

28,8

20,8

32,5

21,5

48,2

28,0

42,4

0

50

100

150

200

2012 2013 2014 2015 2016 2017

41,9

3,7

136,1

1,0

159,8

2,4

178,4

25,1

150,6

9,4

149,1

10,6

Empresas Estaduais

Serviços Municipais

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

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74

R O R A I M A

POPULAÇÃO: 576.568* | MUNICÍPIOS: 15

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL CAER: 15 SS: 1 S: 14

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DE SERVIÇOS MUNICIPAIS NO ESTADO

NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA NO ESTADO

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

Empr

esas

Est

adua

is

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

84,380,1 78,0 80,0 79,3

54,8

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

99,61 99,36 98,92 98,92 99,69 99,69

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2012 2013 2014 2015 2016 2017

39,644,5

31,2

57,763,6

72,8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2012 2013 2014 2015 2016 2017

39,644,5

31,2

57,1

54,3

72,8

0

10

20

30

40

50

2012 2013 2014 2015 2016 2017

36,8

19,1

43

25,4

17,6

20,1

A empresa estadual apresenta permanente déficit operacional no perí-odo analisado.

Apesar do insignificante resultado operacional, os números revelam in-vestimentos constantes pela empresa estadual.

Dados do SNIS 2017 demonstram que: 99,69% da população do estado de Roraima contam com abastecimento de água tratada; 72,88% da popula-ção (concentrada na capital do estado) contam com os serviços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 72,88% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015

Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

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75

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

POPULAÇÃO: 2.278.308* | MUNICÍPIOS: 75

MUNICÍPIOS ATENDIDOS: • PELA EMPRESA ESTADUAL DESO: 73 SS: 6 S: 67

• POR SERVIÇOS MUNICIPAIS: 10 SS: 1 S: 3 S: 6 NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA NO ESTADO

*IBGE 2018 – estimado obs.: N.os não cumulativos

S abastecimento de água S esgotamento sanitário

S E R G I P EEm

presas EstaduaisServiços M

unicipais

Índice de Atendimento Urbano de Água [%]

Índice de Coleta de Esgoto [%]

NÍVEL DE COBERTURA DOS SERVIÇOS

SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS OPERADORES

Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida [%]

Suficiência de Caixa

Média de Investimentos por Ligação de Água+Esgoto [R$/ligação]

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

94,5 92,6

99,8

113,7

94,889,6

97,6 97,5 96,093,6

100,9

93,3

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016 2017

89,4

98,7

89,696,3

89,8

64,0

90,097,3

90,183,2

89,4

67,8

0

5

10

15

20

25

30

35

2012 2013 2014 2015 2016 2017

22,28

0,77

22,99

0,88

23,7

0,7

25,4

0,7

29,9

2,2

31,6

4,0

0

5

10

15

20

25

30

35

2012 2013 2014 2015 2016 2017

22,0

0,7 0,8 0,70,7

22,923,76

25,4

29,931,6

2,24,0

0

50

100

150

200

250

2012 2013 2014 2015 2016 2017

112,2

27,2

140,5

9,2

221,2

8,9

209,3

8,9

171,7

5,3

177,7

2,5

A empresa estadual mantem déficits operacionais em todo o período analisado.

Apesar do baixo equilíbrio financeiro, os números revelam investimentos pela empresa estadual no período analisado.

Segundo o SNIS 2017: 96,57% da população do estado de Sergipe contam com abastecimento de água; 29,08% da população contam com os ser-viços de coleta de esgoto. Do esgoto gerado, 29,08% são devidamente tratados antes de seu lançamento nos corpos hídricos.

Fonte: SNIS - SPRIS

Fonte: SNIS - SPRIS – IN023

Fonte: SNIS - SPRIS – IN015Fonte: SNIS - SPRIS – IN101

Fonte: SNIS - SPRIS – IN046

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76

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77

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

04QUADRO DAS CONCESSÕES

PRIVADAS

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78

ALAGOAS

Arapiraca

Agreste Saneamento Iguá Saneamento PPP Água 2012 30 279.026 261,79 investimentos

concluídos

Campo Grande

Coité do Noia

Craíbas do Nunes

Feira Grande

Girau do Ponciano

Igaci

Lagoa da Canoa

Olho D’água Grande

São Brás

MaceióSANAMA – Saneamento

Alta MaceióGS Inima Brasil PPP Esgoto 2014 30 270.000 168,50 0,83

11 2 549.026 430,29 0,83

AMAZONAS

Manaus Águas de ManausAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2000 45 2.207.525 2,976.68 72,95

1 1 2.207.525 2,976.68 72,95

BAHIA

Lauro de Freitas BRK Ambiental Jaguaribe

BRK Ambiental PPP Esgoto 2006 15 1.100.000 261,13 investimentos

concluídos Salvador

2 1 1.100.000 261,13 -

ESPÍRITO SANTO

Cachoeiro de Itapemirim

BRK Ambiental Cachoeiro de Itapemirim

BRK Ambiental Concessão Plena 1998 50 207.396 326,03 6,91

Serra Serra AmbientalAegea Saneamento

e ParticipaçõesPPP Esgoto 2014 30 326.156 576,70 42,70

Vila Velha Águas de Vila VelhaAegea Saneamento

e ParticipaçõesPPP Esgoto 2017 30 174.250 684,00 0,89

3 3 707.802 1.586,73 50,49

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

DAL

IDAD

E D

O C

ON

TRAT

O

DAT

A D

O

CON

TRAT

O

PRAZ

O (

ANO

S)

POPU

LAÇÃ

O

TOTA

LAT

END

IDA

INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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79

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

GOIÁS

Aparecida de Goiania

BRK Ambiental Goiás BRK Ambiental Subdelegação Esgoto 2013 30 923.904 951,01 109.38 Jataí

Rio Verde

Trindade

4 1 923.904 951,01 109.38

MARANHÃO

Timon Águas de TimonAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2015 30 145.702 207,00 70,23

São José de Ribamar BRK Ambiental Maranhão

BRK Ambiental Concessão Plena 2015 35 175.107 450,00 33,60 Paço do Lumiar

3 2 320.809 657,00 103,83

MATO GROSSO

Alta Floresta Águas Alta Floresta Iguá Saneamento Concessão Plena 2002 30 43.693 47,28 0,97

Arenápolis Águas de ArenápolisNascimento Engenharia

Concessão Parcial Água

2001 30 9.455 n.d. 0,07

Barra do GarçasÁguas de Barra

do GarçasAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2003 30 60.661 59,24 4,66

Campo Verde Águas de Campo VerdeAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2001 30 36.561 33,96 7,15

Canarana Águas Canarana Iguá SaneamentoConcessão Parcial

Água2000 40 17.770 34,43 1,23

Carlinda Águas de CarlindaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Parcial

Água2004 30 5.970 7,37 0,02

Cláudia Águas de ClaudiaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2004 30 8.848 14,36 0,41

Colider Águas Colider Iguá Saneamento Concessão Plena 2002 30 26.484 38,15 0,92

Comodoro Águas Comodoro Iguá SaneamentoConcessão Parcial

Água2007 30 13.868 7,21 0,48

Confresa Águas de ConfresaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2014 30 12.897 105,74 2,19

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

DAL

IDAD

E D

O C

ON

TRAT

O

DAT

A D

O

CON

TRAT

O

PRAZ

O (

ANO

S)

POPU

LAÇÃ

O

TOTA

LAT

END

IDA

INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

Page 80: O 2 INCLUSÃO SUSTENTABILIDADE …...Por isso, esta edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2019 difere das edições anteriores. Muito mais do que ressaltar o

80

Cuiabá Águas Cuiabá Iguá Saneamento Concessão Plena 2012 30 620.832 1.564,55 42,29

Diamantino Águas de DiamantinoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2014 30 18.701 49,12 2,25

Guarantã do Norte Águas de Guarantã Ltda.Aegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2001 30 25.739 40,64 0,54

Jangada Águas de JangadaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2004 30 4.846 5,85 0,07

Jauru Águas de JauruAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2012 30 6.924 21,60 0,48

Juara Concessionária Águas de Juara Pereira Campanha Concessão Plena 2001 30 28.840 8,00 1,02

Marcelândia Águas de MarcelândiaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2003 30 9.485 31,20 0,13

Matupá Águas de MatupáAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2001 30 14.902 29,29 0,42

NobresEmpresa de Saneamento

de NobresEncomind Engenharia Concessão Plena 1999 30 12.600 2,60 n.d.

Nortelândia Águas de NortelândiaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Parcial

Água2002 50 5.809 2,39 0,03

Nova Canaã do Norte Águas de Canaã Construtora PremierConcessão Parcial

Água1905 30 12.388 15,88 0,48

Nova XavantinaSetae - Serviço de Tratamento

de Água e Esgoto - Nova Xavantina

Setae - Serviço de Tratamen-to de Água e Esgoto

Concessão Plena 2001 30 16.544 n.d. 0,59

Novo São JoaquimSetae - Serviço de Tratamento

de Água e Esgoto - Novo São Joaquim

Setae - Serviço de Tratamen-to de Água e Esgoto

Concessão Parcial Água

2001 30 3.117 n.d. investimentos

concluídos

Paranatinga Águas de ParanatingaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2015 30 17.034 46,89 0,60

Pedra Preta Águas de Pedra PretaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2003 29 16.397 52,55 2,02

Peixoto de Azevedo Águas de Peixoto de AzevedoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2000 30 20.530 36,00 3,56

Poconé Águas de PoconéAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Parcial

Água2008 16 21.144 45,10 0,20

Pontes e Lacerda Águas Pontes e Lacerda Iguá Saneamento Concessão Plena 2000 30 37.000 30,15 1,32

Porto EspiridiãoÁguas de Porto

EsperidiãoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2012 30 5.755 12,32 0,06

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

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INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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81

PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

Primavera do Leste Águas de PrimaveraAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2000 30 61.038 48,22 3,27

Santa Carmen Águas de Santa CarmenAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Parcial

Água2001 30 4.195 7,10 0,08

São José do Rio Claro Águas de São José LtdaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2008 30 14.767 17,93 0,05

Sapezal Naturagua NaturaguaConcessão Parcial

Água2000 30 21.259 n.d. 0,61

Sinop Águas de SinopAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2014 30 139.935 543,45 12,18

Sorriso Águas de SorrisoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2000 30 87.815 64,00 12,36

União do Sul Águas de União do SulAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2000 30 2.563 8,62 0,05

Vera Águas de Vera Ltda.Aegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2004 37 8.026 36,89 0,33

37 37 1.474.392 3.068,07 103,11

MATO GROSSO DO SUL

Campo Grande Águas GuarirobaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2000 60 860.943 1.615,51 75,57

1 1 860.943 1.615,51 75,57

MINAS GERAIS

AraújosSanarj Concessionaria de Saneamento Básico

Global Engenharia. Planex Consultoria

Concessão Plena 2002 30 7.697 1,19 0,61

Bom Sucesso Águas de Bom SucessoGlobal Engenharia. Planex

ConsultoriaConcessão Plena 2002 25 17.320 3,09 0,16

Pará de Minas Águas de Pará de MinasSaneamento Ambiental

Águas do BrasilConcessão Plena 2015 35 91.530 229,83 11,24

Paraguasu CoságuaGlobal Engenharia. Planex

ConsultoriaConcessão Plena 2000 30 19.819 5,28 0,08

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

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INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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Belo Horizonte

Sistema Rio Manso BRK Ambiental PPP Água 2013 15 1.325.800 625,00 investimentos

concluídos

Betim

Contagem

Ibirité

Igarapé

Lagoa Santa

Mário Campos

Pedro Leopoldo

Ribeirão das Neves

Santa Luzia

São Joaquim de Bicas

São José da Lapa

Sarzedo

Vespasiano

18 5 1.462.166 864,39 12,09

PARÁ

Barcarena Águas de São FranciscoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2014 30 32.085 188,64 2,23

Bom Jesus do Tocantins

BRK Ambiental Araguaia Saneamento

BRK Ambiental Concessão Plena 2015 30 46.888 80,88 0,20 Santana do Araguaia

São Domingos do Araguaia

São João do Araguaia

Curionópolis

Saneatins BRK Ambiental Concessão Plena 2007 30 106.395 240,80 3,05

Eldorado dos Carajas

São Geraldo do Araguáia

Tucumã

Xinguara

Novo ProgressoÁguas de Novo

ProgressoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2003 30 17.802 15,04 0,86

RedençãoBRK Ambiental

RedençãoBRK Ambiental Concessão Plena 2012 30 36.931 n.d. 0,67

12 5 240.101 525,36 7,02

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

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INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

PARANÁ

ParanaguáParanaguá

SaneamentoIguá Saneamento Concessão Plena 1997 45 149.683 464,08 15,21

1 1 149.683 464,08 15,21

PERNAMBUCO

Abreu e Lima

BRK Ambiental Atlântico

BRK Ambiental PPP Esgoto 2013 35 3.965.548 2.954,94 304,21

Araçoiaba

Cabo de Sto. Agostinho

Camaragibe

Goiana

Igarassu

Ipojuca

Itamaracá

Itapissuma

Jaboatão dos Guararapes

Moreno

Olinda

Paulista

Recife

São Lourenço da Mata

15 1 3.965.548 2.954,94 304,21

PIAUÍ

Teresina Águas de Teresina Aegea Saneamento e

ParticipaçõesConcessão Plena 2017 30 825.015 1.700,00 26,94

1 1 825.015 1.700,00 26,94

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

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ANO

S)

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INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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RIO DE JANEIRO

Araruama

Águas de JuturnaíbaSaneamento Ambiental

Águas do BrasilConcessão Plena 1997 50 217.735 241,90 9,48 Saquarema

Silva Jardim

Armação de Búzios

ProlagosAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 1998 43 336.897 1.394,26 46,78

Arraial do Cabo

Cabo Frio

Iguaba Grande

São Pedro da Aldeia

Campos dos Goytacazes

Águas do ParaíbaSaneamento Ambiental

Águas do BrasilConcessão Plena 1996 45 465.773 696,57 27,32

Guapimirim Fontes da Serra Emissão EngenhariaConcessão Parcial

Água2000 30 42.180 14,07 0

Macaé BRK Ambiental Macaé BRK Ambiental PPP Esgoto 2012 30 46.643 643,37 22,97

Niterói Águas de NiteróiSaneamento Ambiental

Águas do Brasil Concessão Plena 1997 50 499.028 516,30 20,77

Nova Friburgo Águas de Nova FriburgoSaneamento Ambiental

Águas do Brasil Concessão Plena 1999 40 162.260 133,00 8,55

Paraty Águas de ParatySaneamento Ambiental

Águas do Brasil Concessão Plena 2014 30 30.000 146,17 0,13

Petrópolis Águas do ImperadorSaneamento Ambiental

Águas do Brasil Concessão Plena 1997 45 290.980 158,20 6,94

Resende Águas de Agulhas NegrasSaneamento Ambiental

Águas do Brasil Concessão Plena 2007 30 121.637 136,33 7,35

Rio das Ostras BRK Ambiental Rio das Ostras BRK Ambiental PPP Esgoto 2007 15 127.171 385,00 0

Rio de Janeiro Zona Oeste MaisBRK Ambiental. Saneamento Ambiental Águas do Brasil

Concessão Parcial Esgoto

2012 30 1.751.631 2.552,00 47,31

Santo Antônio de Pádua

Águas de Santo Antônio CONASAConcessão Parcial

Água2004 30 41.312 9,03 0

São João de Meriti Águas de MeritiAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão

Parcial Esgoto2013 30 285.535 337,00 0,38

20 14 4.418.782 7.363,19 197,99

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

DAL

IDAD

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DAT

A D

O

CON

TRAT

O

PRAZ

O (

ANO

S)

POPU

LAÇÃ

O

TOTA

LAT

END

IDA

INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

RIO GRANDE DO SUL

São GabrielSão Gabriel Saneamento

Solví Concessão Plena 2012 30 62.367 100,79 2,14

UruguaianaBRK Ambiental

UruguaianaBRK Ambiental Concessão Plena 2011 30 126.976 169,83 21,23

2 2 189.343 270,62 23,37

RONDÔNIA

Ariquemes Águas de AriquemesAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2016 30 38.874 212,17 10,47

Buritis Águas de BuritisAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2015 30 21.850 95,35 0,65

Pimenta Bueno Águas de Pimenta BuenoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2015 30 30.855 63,41 4,84

Rolim de MouraÁguas de Rolim

de MouraAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2016 30 43.197 107,10 3,83

4 4 134.776 478,02 19,79

SANTA CATARINA

Balneário Gaivota Gaivota Saneamento Atlantis Saneamento Concessão Plena 2018 35 10.444 163,54 0

BlumenauBRK Ambiental

BlumenauBRK Ambiental

Concessão Parcial Esgoto

2010 35 139.631 302,80 16,43

Bombinhas Águas de BombinhasAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2016 35 18.623 142,70 35,43

Camboriú Águas de CamboriúAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2015 35 79.289 131,12 10,95

Gravatal Gravatal Saneamento Atlantis Saneamento Concessão Plena 2018 30 10.966 38,31 0

Itapema Águas de Itapema Conasa Infraestrutura Concessão Plena 2004 40 59.667 n.d. 12,35

Itapoá Itapoá Saneamento Iguá Saneamento Concessão Plena 2012 30 18.943 189,03 7,39

Jaguaruna Águas de Jaguaruna Atlantis SaneamentoConcessão Parcial

Água2007 35 22.000 n.d. 0,09

Jaguaruna Jaguaruna Saneamento Atlantis SaneamentoConcessão Parcial

Água2016 40 20.000 44,64 2,00

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

DAL

IDAD

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A D

O

CON

TRAT

O

PRAZ

O (

ANO

S)

POPU

LAÇÃ

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TOTA

LAT

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IDA

INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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Penha Águas de PenhaAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2015 35 29.223 171,02 4,05

São Francisco do SulÁguas de São

Francisco do SulAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2014 35 48.060 63,02 6,09

Tubarão Tubarão Saneamento Iguá Saneamento Concessão Plena 2012 30 104.822 419,36 4,14

12 12 561.668 1.665,55 98,91

SÃO PAULO

Álvares FlorenceDatema Ambiental Saneamento Básico

Dqt - Saneamento Basico E Meio Ambiente

Concessão Plena 2012 30 2.579 n.d. 0,19

Andradina Águas de Andradina Iguá Saneamento Concessão Plena 2010 30 53.531 86,54 6,12

Araçatuba Samar - Soluções Ambientais

de Araçatuba GS Inima Brasil Concessão Plena 2012 30 192.096 368,47 13,94

Araçoaiba da Serra Águas de AraçoaiabaSaneamento Ambiental

Águas do BrasilConcessão Plena 2009 30 31.662 30,06 1,56

Arujá

Águas Spat Saneamento

Iguá Saneamento PPP Água 2008 5.000.000 383,00 1,32

Ferraz de Vasconcelos

Guarulhos

Itaquaquecetuba

Mauá

Mogi das Cruzes

Poá

Santo André

São Paulo (Zona Leste)

Suzano

Atibaia Atibaia Saneamento Iguá Saneamento PPP Esgoto 2012 30 95.855 236,46 18,46

Barueri

Sistema de São Lourenço da Serra

CGGC 1.500.000 2.214,00 500,00

Carapicuiba

Cotia

Itapevi

Jandira

Santana de Parnaíba

Vargem Gde. Paulista

Birigui Aqua PérolaLatam Water Participações

Concessão Parcial Água

1994 15 45.406 2,25 investimentos

concluídos

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

DAL

IDAD

E D

O C

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O

CON

TRAT

O

PRAZ

O (

ANO

S)

POPU

LAÇÃ

O

TOTA

LAT

END

IDA

INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

CampinasBRK Ambiental

CapivariBRK Ambiental

Locação de ativos Esgoto

2007 20 52.559 153,00 n.a.

Campos de Jordão Araucária Saneamento GS Inima BrasilLocação de ativos

Esgoto2010 23 76.000 116,61

investimentos concluídos

Casa Branca Águas de Casa Branca Perenge Engenharia Concessão Plena 2018 30 30.000 62,42 0

Castilho Águas de Castilho Iguá Saneamento Concessão Plena 2010 30 15.366 23,50 0,98

Guará Águas de GuaráLatam Water Participações

Concessão Plena 2000 25 21.129 3,72 0,13

GuarulhosSagua - Soluções Ambientais

de GuarulhosOAS Soluções Ambientais

PPP Esgoto 2014 30 1.198.019 1.116,00 0

GuaratinguetáGuaratinguetá Saneamento

Iguá Saneamento PPP Esgoto 2008 30 103.690 140,87 7,34

Holambra Águas de HolambraAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2013 30 14.012 78,88 8,44

Jaú Águas de JahuSaneamento Ambiental

Águas do BrasilConcessão Plena 2014 35 141.786 165,00 5,99

Jaú Águas de MandaguahySGA - Sistema de Gestão

AmbientalConcessão Parcial

Água1998 30 57.560 33,70

investimentos concluídos

JundiaíCompanhia de Saneamento

de Jundiaí Trail Infraestrutura

Concessão Parcial Esgoto

1996 35 414.810 250,00 0,58

Limeira BRK Ambiental Limeira BRK Ambiental Concessão Plena 1995 44 291.931 135,47 18,26

Mairinque Saneaqua Mairinque BRK Ambiental Concessão Plena 2010 30 46.894 82,44 3,54

Matão Águas de MatãoAegea Saneamento

e ParticipaçõesConcessão Plena 2013 30 82.307 75,02 5,56

Mauá BRK Ambiental Mauá BRK AmbientalConcessão

Parcial Esgoto2003 30 422.783 233,00 1,76

Mineiros do Tietê Águas de MineirosLatam Water Participações

Concessão Plena 1996 30 12.239 6,30 0,19

Mirassol SanessolAviva Ambiental. Iguá Saneamento

Concessão Plena 2007 30 56.338 92,49 3,25

Mogi MirimSesamm - Serviços de

Saneamento de Mogi MirimGS Inima Brasil

Concessão Parcial Esgoto

2008 30 60.500 91,68 0,28

PalestinaEmpresa de Saneamento

de Palestina - ESAPAviva Ambiental. Iguá

SaneamentoConcessão Plena 2007 30 10.450 24,48 2,55

ParaibunaCAEPA - Cia de Água e Esgoto

de Paraibuna GS Inima Brasil Concessão Plena 2015 30 18.125 15,81 0,47

Piquete Águas Piquete Iguá Saneamento Concessão Plena 2010 30 14.107 26,15 0,23

Piracicaba Águas do MiranteAegea Saneamento

e ParticipaçõePPP Esgoto 2012 30 400.949 332,63 13,58

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

DAL

IDAD

E D

O C

ON

TRAT

O

DAT

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O

CON

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O

PRAZ

O (

ANO

S)

POPU

LAÇÃ

O

TOTA

LAT

END

IDA

INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

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Porto FerreiraBRK Ambiental - Porto

Ferreira S.A.BRK Ambiental Concessão Plena 2011 30 54.438 72,84 5,49

Ribeirão Preto Ambient GS Inima BrasilConcessão

Parcial Esgoto1995 38 682.302 362,42 49,19

Rio ClaroBRK Ambiental

Rio ClaroBRK Ambiental PPP Esgoto 2007 30 198.413 146,35 n.d.

Salto Sanesalto Saneamento CONASAConcessão

Parcial Esgoto1996 25 115.210 36,00 0,06

Santa GertrudesBRK Ambiental - Santa

Gertrudes S.A.BRK Ambiental Concessão Plena 2010 30 25.364 29,40 0,35

Santa Rita do Passa QuatroCOMASA - Companhia Águas

de Santa RitaGS Inima Brasil Concessão Plena 2016 30 27.546 27,48 0,54

São José dos CamposSanevap - Saneamento do Vale

do ParaíbaGS Inima Brasil

Locação de ativos Esgoto

2012 23 209.826 88,37 investimentos

concluídos

São Sebastião da Grama

Águas de São Sebastião da Grama

Perenge Engenharia Concessão Plena 2016 30 13.000 16,20 2,49

Sumaré BRK Ambiental Sumaré BRK Ambiental Concessão Plena 2014 30 269.793 345,30 5,21

Votorantim Águas de VotorantimSaneamento Ambiental

Águas do BR. SGA - Sistema de Gestão Ambiental

Concessão Plena 2012 30 114.979 91,30 6,61

53 40 12.173.554 7.795,61 684,65

TOCANTINS

PalmasSaneatins BRK Ambiental Concessão Plena 1999 30

1.209.635 1.529,02 81,63 46 municípios

78 municípios ATS BRK Ambiental Assistencia técnica 1999 25

125 2 1.209.635 1.529,02 81,63

MUNICIPIOS ATENDIDOS

CONCESSIONÁRIAACIONISTA MAJORITÁRIO

MO

DAL

IDAD

E D

O C

ON

TRAT

O

DAT

A D

O

CON

TRAT

O

PRAZ

O (

ANO

S)

POPU

LAÇÃ

O

TOTA

LAT

END

IDA

INVESTIMENTO (R$ MILHÕES)

Comprometido total do contrato

Materializado em 2017

TOTAL DE MUNICÍPIOS TOTAL DE CONTRATOSPOPULAÇÃO

TOTAL

INVESTIMENTO COMPROMETIDO

TOTAL

TOTAL DE INVESTIMENTO materializado

em 2017

325 135 33.474.672 37.157,20 1.987,98

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

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Coordenação Executiva: Ana Lia de Castro Produção Técnica: Cesar Seara Priscila Bezerra Mariana Zito Secretaria Executiva: Elaine Chagas Eliana Buratto

Coordenação Editorial: Em Foco Comunicação Estratégica Textos: Aurea Figueira Nelson Lourenço Rodrigo Neves

Colaboração: Comitê de Comunicação

Evento de Lançamento: Ana Rizzo

Revisão: Tarcila Lucena

Design Gráfico: Estudio Mirador Direção: Leandro Cagiano Edição de Arte: Isabela Laloni

Impressão: Stampato Publicação: Abril | 2019

PANORAMA da Participação Privada no Saneamento no Brasil 2019 é uma publi-cação da ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) e do SINDCON (Sindicato Nacional das Concessioná-

rias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto)

É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

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PANORAMA DA INICIATIVA PRIVADA NO SANEAMENTO 2019

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