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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOFOTÔNICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS DA SAÚDE EFEITO DA TERAPIA FOTODINÂMICA NA QUIMIOTAXIA DE MACRÓFAGOS E LINFÓCITOS T ATIVADOS NO TECIDO PERIODONTAL São Paulo SP 2014

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Page 1: NÚMERO DO DIA 9 menos um minuto no Facebook nesta … · Pelo contrato, o clube terá direito a 50% do lucro ... A Liga Nacional de Basquete anun- ... não ter aprovado a imagem

Opatrocínio máster da BMG no Corinthians, pelos próximos cinco anos, terá um valor fixo de R$ 12 milhões, corrigidos anualmente pelo índice inflacionário IPCA. Isso é o que diz a ata da reunião extraordinária do

Conselho de Administração do banco BMG, realizada no dia 15 de janeiro e publi-cada recentemente no site da instituição financeira.

O documento informa um valor bem abaixo do que foi ventilado na última terça--feira (22), quando houve um evento à imprensa para a apresentação do acordo. Nele, foi dito que o Corinthians receberia um valor fixo de R$ 22 milhões no banco, além de um pagamento mínimo de royalties de R$ 8 milhões anual pelo patrocínio.

Esse teria sido o motivo, aliás, para o banco BMG ter adiantado R$ 30 milhões ao clube no ato de assinatura do contrato, como foi exaltado na entrevista coletiva de

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR ERICH BETING

Ata do BMG confirma R$12 mi a Corinthians

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1171 - SEXTA-FEIRA, 25 / JANEIRO / 2019

De pessoas já assistiram à Liga dos Campeões da Europa por pelo menos um minuto no Facebook nesta primeira temporada de parceria.9 mi

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terça-feira por Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing corintiano.“O Corinthians está virando banco. A gente faz simulações. Foram feitas várias.

Mas a melhor comprovação da crença do banco é quanto ele está disposto a co-locar no momento. Alguém já ouviu falar de um contrato em que, no primeiro dia, são depositados R$ 30 milhões na conta de um clube? Esse número pode chegar a 50, 60, 70”, afirmou Rosenberg no evento fechado para a imprensa.

O problema é que, segundo a ata do BMG, para que esses números sejam al-cançados, os serviços a serem lançados pelo banco com o Corinthians precisarão gerar uma receita exorbitante. Pelo contrato, o clube terá direito a 50% do lucro que essa parceria tiver. Não há a previsão de que seja pago qualquer valor mínimo garantido. Assim, para o clube sair de R$ 12 milhões para R$ 30 milhões, a opera-ção precisaria gerar um lucro de, pelo menos, R$ 36 milhões.

Só para se ter uma ideia, em 2017, o BMG teve um lucro líquido de R$ 26,3 mi-lhões. Em 2018, o resultado do banco será muito melhor. No acumulado dos nove primeiros meses, o lucro estava em R$ 131 milhões, um dos melhores da história. Esses números englobam todos os serviços do conglomerado financeiro.

Em fevereiro, deverá ser lançada a plataforma Meu Corinthians BMG, nome que será dado a todos os serviços relacionados ao projeto. Esse conceito, apesar de ser vendido como inovador pelo Corinthians, já foi testado de certa forma pelo próprio clube. Em março de 2014, foi lançado um um cartão de crédito da Caixa, seu então patrocinador, junto com um programa de fidelidade. Em dois anos, esse projeto conseguiu engajar apenas 8 mil torcedores e foi descontinuado.

J O G O D A S E S T R E L A S T E R Á

A L G A R T E L E C O M

O S A K A C R I T I C A M A R C A Q U E A “ E M B R A N Q U E C E U ”

A Liga Nacional de Basquete anun-ciou parceria com a Algar Telecom, empresa de telecomunicações e TI. A marca do Grupo Algar atuará na in-fraestrutura e tecnologia do evento, que será nos dias 08 e 09 de fevereiro, em Franca (SP). “A parte de infraestru-tura e tecnologia é primordial para o sucesso de um evento do tamanho do Jogo das Estrelas e não há empresa melhor para cuidar disso do que a Al-gar Telecom. É uma empresa com uma tecnologia de ponta, renomada no mercado e temos certeza que contri-buirá para que a festa seja completa em todos os sentidos”, disse o presidente da LNB, Kouros Monadjemi.

A japonesa Naomi Osaka criticou publicamente sua principal patrocinadora, a empresa alimentícia Nis-sin. O que causou a confusão foi uma propaganda lançada pela marca em que Osaka era transformada num personagem de mangá. Na animação, a tenista tinha a pele de cor branca. A atitude gerou revolta nas redes sociais, e a própria tenista reclamou por não ter aprovado a imagem. A Nissin usou um porta--voz para pedir desculpas pelo ocorrido.

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O P I N I Ã O

Mercado já regula o valor do patrocínio

Aprimeira consequência que terá para o futebol a saída da Caixa é uma readequação dos valores pagos pelo patrocínio máster dos uniformes. A revelação de que o Corinthians receberá R$ 12 milhões fixos do BMG é

a prova de que o mercado já começa a regular o quanto vale o show. Sim, é muito valioso e interessante o negócio que Corinthians e BMG firmaram.

Mas não podemos cair no conto do vigário de que será uma parceria que gerará valo-res exorbitantes para o clube paulista, como quiseram fazer crer seus dirigentes.

Para que o Corinthians consiga dobrar o valor que receberá da camisa, precisará fazer, em um ano de plataforma de negócios funcionando, exatamente o mesmo que o BMG conseguiu em 2017. Com um detalhe. O BMG tem quase 4 milhões de clientes. O Corinthians traçou como primeira meta chegar a 200 mil consumidores.

Mas o negócio é bom. Dentre os ne-gócios reais de patrocínio que existem hoje no Brasil, o acordo do Timão talvez seja o mais valioso. O clube tem R$ 12 milhões do BMG na parte frontal da camisa e ou-tros R$ 8 milhões da Positivo nas costas.

O caso de amor insano entre Palmei-ras-Crefisa-FAM não pode ser colocado na conta de patrocínio esportivo, já que os valores pagos pelas empresas são muito acima de qualquer valor de mercado.

Então, o que resta aos clubes que esta-rão órfãos da Caixa fazer é trabalhar para buscar marcas dispostas a investir entre R$ 5 e R$ 10 milhões por ano, agradecendo caso apareça alguém com tanto fôlego assim.

O projeto da Caixa no futebol foi bastante proveitoso para a marca da empresa, mas o maior problema que ele deixou foi a percepção de que o mercado estava com valores próximos daqueles fechados pela estatal. É preciso, agora, reorganizar as ven-das e readequar os preços. No futebol brasileiro, Corinthians e Flamengo vão deter-minar o teto de investimento para os patrocinadores. Mais do que R$ 15 milhões pela frente e pelas costas da camisa é uma meta quase impossível de ser alcançada. Quem conseguir de fato um contrato nesses valores pode tentar algo de longo prazo.

Por isso mesmo, a estratégia do Corinthians em firmar uma parceria de cinco anos com o BMG é excelente. Por mais que o valor fixo garantido seja aparentemente menor que o esperado, ele está absolutamente dentro da nova realidade de mercado.

Quem determina o quanto vale um patrocínio não é quem vende, mas sim quem tem o dinheiro disponível para comprar. O mercado voltou a dar as cartas.

Quem determina o valor de uma

propriedade não é quem vende, mas é

quem tem dinheiro para comprar

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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Brahma anuncia patrocínio à Copa

América

A CBF lançou nota oficial na quinta-feira (24) para informar que reabrirá o processo de concorrência pelas placas de campo do Brasileirão e pela transmissão internacional do principal torneio de clubes do país.

Desta vez, a entidade afirma que o processo será acompanhado da consultoria EY para garantir “a manutenção da transparência” no processo de escolha da empresa.

Na última concorrência, a CBF rejeitou agências como Lagarère, Octagon e IMG para fechar com a desconhecida BR Foot Media. A empresa, que tem sede em um paraíso fiscal e nem existia na época do processo de escolha, não pagou pelos direitos adquiridos.

C B F R E A B R E C O N C O R R Ê N C I A PA R A P L A C A S D E C A M P O E T V

A NBA e a Turner fecharam um acordo de colaboração para aju-

dar a desenvolver a experiência do torcedor nas plataformas digitais. A parceria é válida para o braço digi-

tal da NBA, responsável pela gestão de todos os canais de mídia da liga, como o NBA TV, NBA App, Nba.

com e o NBA League Pass. Além disso, o novo centro de inovações da Warner promoverá mais colaboração

entre a Turner e a Xandr, a recém-lançada empresa de publicidade da

NBA TERÁ PARCERIA COM

TURNER POR EXPERIÊNCIA

D IG ITAL

POR REDAÇÃO

A Brahma acertou com a Conmebol para ser patrocinadora da Copa América de 2019, a ser realizada no Brasil. A parce-ria com o torneio começou na quinta-feira (24), com o sorteio dos grupos do torneio sul-americano.

Em comunicado enviado à imprensa, a marca afirmou que fará uma série de ações com os torcedores durante o tor-neio, dentro e fora das arenas que receberão os jogos.

“Brahma sempre esteve ao lado do futebol brasileiro, seja com a seleção ou os clubes. Então, não poderíamos ficar fora da principal competição entre seleções da América do Sul, que neste ano vai ser disputada justamente no Brasil”, afir-mou o diretor de marketing da Brahma, Pedro Adamy.

A Ambev mantém acordo com a Confederação Brasileira de Futebol desde o início do século. Atualmente, no entan-to, a companhia de bebidas usa a marca do Guaraná Antarc-tica no aporte às seleções do Brasil.

Já na Copa do Mundo, especialmente no Brasil, em 2014, a empresa deixa de lado a global Budweiser e usa a marca na-cional no mercado brasileiro. No Mundial, a empresa ativou o aporte com a realização de festas, tanto nas cidades que receberam o torneio quanto em locais mais afastados.

Essa é a segunda marca de cerveja que tem acordo com a Conmebol. A confederação mantém outro contrato, fechado para a Libertadores, com a maior concorrente da Ambev, a Heineken. A companhia holandesa usa a marca da Amstel para ativar o torneio sul-americano de clubes.

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POR ERICH BETING

O Santos quer conhecer melhor os torcedores do time. Para ter mais da-dos sobre o comportamento de seus consumidores, o clube paulista contratou a empresa israelense KonnecTo, especilizada na coleta e aná-

lise de dados deixados por internautas em suas redes sociais.O plano não é ter dados pessoais dos torcedores para venda; informações sobre

endereço, telefone, e-mail serão descartados. O principal objetivo é saber como o público se relaciona com patrocinadores e quais são os hábitos referentes ao clube, como compra de ingressos e produtos oficiais.

A ideia é usar os dados até para questões esportivas, com a reação dos torcedo-res a técnicos e jogadores. Com o melhor entendimento de como os nomes são aceitos, o clube poderá usar essa informação para fazer contratações.

A pesquisa não é invasiva. Para participar, o torcedor tem que entrar no site www.santosfc.com.br/raio-x-alvinegro para cadastrar os dados das redes sociais. O projeto seguirá apenas aqueles que queiram participar do plano santista.

Para que os torcedores se sintam motivados a fazer o cadastro, o Santos resolveu ajudar no processo. Quem resolver cadastrar o nome e as redes sociais no sistena concorerrá a duas camisas autografadas pelo técnico Jorge Sampaoli, recém-con-tratado pela equipe e que teve recepção de ídolo no Brasil.

Além no novo projeto, nesta semana o marketing santista já havia apresentado uma reformulação no programa de sócio-torcedor. O clube apresentou três cate-gorias de associação com diferenças mais claras entre cada uma, entre descontos de ingressos, direito a convidados e prioridade na compra do tíquete.

Santos terá empresa para medir torcedor

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POR REDAÇÃO