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N esta sexta-feira (8), celebra-se o Dia Internacional da Mulher. E, como poucas vezes foi visto, o mercado esportivo tem se movimentado para que a data seja memorável para o público feminino. Com a Nike e a Adidas no primeiro plano, diversos agentes do esporte colocaram a questão em evidência para posicionar a marca e para aumentar o faturamento. Após a Nike lançar uma nova campanha para enfatizar a força das mulheres den- tro do esporte, inclusive com ativação no Brasil, com uma exposição a céu aberto em São Paulo, foi a vez da Adidas ressaltar a importância desse público. Na quinta-feira (7), com foco no Dia Internacional, a marca alemã lançou a se- gunda parte da campanha “she breaks barriers”, que teve início no fim de 2018. O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR REDAÇÃO Adidas e Nike puxam esporte para mulheres 1 NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1199 - SEXTA-FEIRA, 8 / MARÇO / 2019 Euros foi a multa aplicada pela Uefa ao técnico do Atlético de Madrid, Diego Simeone, por um gesto obsceno em jogo. 20 mil

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Nesta sexta-feira (8), celebra-se o Dia Internacional da Mulher. E, como poucas vezes foi visto, o mercado esportivo tem se movimentado para que a data seja memorável para o público feminino. Com a Nike e a

Adidas no primeiro plano, diversos agentes do esporte colocaram a questão em evidência para posicionar a marca e para aumentar o faturamento.

Após a Nike lançar uma nova campanha para enfatizar a força das mulheres den-tro do esporte, inclusive com ativação no Brasil, com uma exposição a céu aberto em São Paulo, foi a vez da Adidas ressaltar a importância desse público.

Na quinta-feira (7), com foco no Dia Internacional, a marca alemã lançou a se-gunda parte da campanha “she breaks barriers”, que teve início no fim de 2018.

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Adidas e Nike puxam esporte para mulheres

1

N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1199 - SEXTA-FEIRA, 8 / MARÇO / 2019

Euros foi a multa aplicada pela Uefa ao técnico do Atlético de Madrid, Diego Simeone, por um gesto obsceno em jogo. 20 mil

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“Nós nos comprometemos a garantir que teremos representação igual de gênero em todos os nossos canais sociais. Esse é o primeiro passo para mudar a forma como abordaremos a criação de conteúdo no futuro”, cravou a vice-presidente da companhia, Nicole Vollebregt, em comunicado enviado à imprensa.

O movimento mais forte das duas marcas tem puxado outras companhias dentro do esporte. Neste ano, por exemplo, a Centauro fez ação maior para atrair o pú-blico feminino, em parceria com a própria Adidas e Nike, além de outras empresas do segmento. Em um shopping de São Paulo, a unidade terá venda exclusiva de artigos para as mulheres, entre roupas, calçados e acessórios.

A Netshoes, concorrente da Centauro, afirmou que tem cada vez mais alterado o site para abraçar o público feminino em áreas que costumavam ser mais ligadas aos homens. O futebol, que tem sido usado em peso por Nike e Adidas, é um bom exemplo: em um ano, o volume de venda para o público feminino subiu em 55%.

Outros agentes do futebol também têm ficado mais próximos do mercado de mulheres. O Corinthians dará sequência à campanha “respeita as mina” e, durante todo o mês de março, fará ações com vídeos e webséries que debatem a violência, o mercado de trabalho e a presença do público feminino nos estádios.

Haverá ao longo do fim de semana outras ações pontuais de times para o Dia Internacional da Mulher. O Athletico Paranaense terá uma partida preliminar com o time feminino no domingo, com entrada gratuita de mulheres acompanhadas de um sócio ou sócia do clube. Tíquete gratuito, por sinal, tem sido uma estratégia em comum entre diversos time que querem se aproximar das torcedoras.

P S G B AT E R E C O R D E C O M

J O R D A N

A U S T R Á L I A E X I G E , E F E R R A R I R E T I R A M A R C A

De acordo com números divulga-dos pela Nike, o PSG superou um mil-hão de camisas vendidas após adotar a marca Jordan, batendo um recorde do time. O principal impacto foi notado nos Estados Unidos. No país, houve um aumento de 470% nas vendas da camisa do clube parisiense. Os números já vinham impressionando desde o primeiro final de semana de vendas, quando chegou a 40 mil unidades co-mercializadas. Segundo a mídia ameri-cana, o fato de estrelas do esporte do país terem “adotado” a camisa também ajudou na popularidade. Nomes con-hecidos da NBA, como Ben Simmons e Draymond Green.

Por conta da pressão exercida pelo Departamento de Saúde da Austrália, a Ferrari vai retirar a marca da Mission Winnow que estampa as principais áreas do tradicional carro vermelho. Desde outubro do ano passado, a Philip Morris, dona da marca Marlboro, que é uma patrocinadora histórica da Ferrari, passou a utilizar uma campanha com a marca Mission Win-now. Com a medida, a empresa voltou a ter exposi-ção no carro da equipe italiana.

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O P I N I Ã O

Times sofrem com falta de promoção

Toda vez que o futebol sai da Globo, ele sofre com a baixa audiência. Quando a migração é para serviços pagos, como televisão fechada e pay per view, o movimento é natural, já que o acesso ao conteúdo é restrito.

Mas, quando a mídia é gratuita, há um claro sinal de que há falha na promoção do evento na nova mídia, seja ela um canal de televisão ou meio na internet.

A última “vítima” disso foi o Cruzeiro, o primeiro time brasileiro a ter uma trans-missão exclusiva no Facebook. O jogo do time na última quinta-feira (7) teve pico de 320 mil visualizações. O número parece alto para uma exibição por streaming, mas é bastante baixo caso seja considerado a audiência normal da Globo.

Se as 320 mil visualizações fossem somente em Belo Horizonte, o que não foi o caso, o número representaria 6 pontos na audiência da televisão na capital minei-

ra. Isso de pico, não de média. É muito pouco para um time popular em uma rede gratuita com amplo acesso, mesmo com os problemas de exibições apresentados em conexões mais lentas.

O ano tem sido bom para medir o po-der de promoção dos times sem a Globo. Outro exemplo tem sido a RedeTV com a transmissão da Copa Sul-Americana. Na emissora, o Corinthians teve a metade da audiência que costuma ter quando está na tela do canal carioca em outros torneios.

Há um sentimento em comum nos jogos da RedeTV e do Facebook, ainda que não haja dados concretos para comprovar a tese: o torcedor comum não sabe onde ver o jogo de seu time. De forma geral, a indústria do futebol brasileiro ainda é baseada no fanático, e a televisão aberta chega muito além disso. Muitas vezes, a citação em sites e em redes sociais é insuficiente para chegar a um universo maior de espectadores. É algo que também se aplica aos novos projetos de patrocínio dos clubes, que pedem um envolvimento direto do torcedor. Provavelmente, a maior parte dos cruzeirenses não sabia do jogo no Facebook, da mesma maneira que não sabe que hoje há um banco digital associado diretamente ao time. Digi+ na camisa só gera estranheza.

Normalmente, os clubes contam com a zona de conforto da Globo, que chama os torcedores para os jogos durante a programação. Sem a emissora, é preciso reinven-tar novos caminhos para chamar os fãs. Essa autopromoção é algo fundamental para o futebol, inclusive para lotar arquibancadas. E, para isso, é preciso ir além do sócio, do fanático. É preciso aprender a falar mais alto e com todos.

Mesmo em rede social aberta e

popular, Cruzeiro ficou longe de alta

audiência com jogo no Facebook

POR DUDA LOPES

diretor de novos negócios da Máquina do Esporte

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Strava alcança 5 milhões de

usuários no Brasil

A vitória do Palmeiras na Liber-tadores gerou 22 pontos de média para a Globo nesta quarta-feira (6). O número não chega a ser baixo, mas fica distante do que o torneio costuma apresentar.

Em 2018, por exemplo, nenhum jogo da primeira fase da Libertado-res teve audiência tão baixa. A es-treia do ano foi entre Millionarios e Corinthians. Na época, a Globo marcou 28 pontos de média.

Além da Globo, a partida do Pal-meiras foi exibida pelo FoxSports. Na terça-feira, ela havia batido re-corde de audiência no ano com a transmissão exclusiva da estreia do Flamengo, com partida começando às 19h30, com 4 pontos no Ibope.

E S T R E I A D O PA L M E I R A S N Ã O E M P O L G A A U D I Ê N C I A

A Doutor Feet, empresa especia-lizada em serviços de podologia, ati-

vará o patrocínio ao Circuito Track & Field de corrida de rua com um “feed truck”, um caminhão disponível para

as pessoas que queiram fazer massa-gem após a prova. A ação acontecerá

no Parque Villa Lobos, em etapa a ser realizada no dia 10 de março. A rede

oferecerá aos corredores sessões de “quick reflexologia”, que consiste na

aplicação de pressão em pontos espe-cíficos do pé para relaxamento.

DOUTOR FEET FARÁ

MASSAGEM EM CORRIDA DE

RUA DE SP

POR REDAÇÃO

O Strava, aplicativo usado por ciclistas e corredores de rua, alcançou a marca de 5 milhões de usuários no Brasil na última sexta-feira (1º). O número é considerado bastante expressivo pela plataforma, que pretende crescer ainda mais em 2019.

Para se ter uma ideia de como o desenvolvimento do Stra-va no país é crescente, desde março do ano passado, há exa-to um ano, quando passou a ter um diretor de operações no Brasil, o aplicativo conquistou 1,7 milhão de novos atletas por aqui, o que representa mais de 30% do total atual.

“Com uma plataforma que oferece muita informação e in-teração aos atletas, o Strava está crescendo a passos largos no Brasil. Os brasileiros são engajados, dão mais ‘kudos’ e têm mais amigos no Strava do que os usuários de qualquer outro país. E a ‘chegada oficial’ no Brasil, há um ano, com equipe dedicada a pensar em ações locais, ajudou a acelerar esse crescimento”, afirmou Guilherme Guimarães, gerente nacional do Strava no Brasil.

Vale lembrar que, em janeiro deste ano, a plataforma já havia batido um recorde mensal ao computar 275 mil novos usuários por aqui. Com essa marca, o país cresceu mais do que qualquer outro no mundo no primeiro mês do ano. A base brasileira de usuários aumentou em 75% em relação aos Estados Unidos, por exemplo.

Na média, o crescimento no Brasil se mantém acima dos 150 mil novos usuários por mês, ou seja, a plataforma con-quista quase um milhão de novos adeptos a cada semestre.

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POR ERICH BETING

A AOC é a nova patrocinadora do Maracanã. A marca de eletrônicos já havia assinado na última semana com Vasco e São Paulo, em patrocínios com exposição nos uniformes. Agora, dando sequência ao avanço da

companhia no esporte, será incluído o mais famoso estádio do Rio de Janeiro.A ideia da empresa é usar o estádio como plataforma de ativação, tanto para

o patrocínio aos times parceiros, quanto em partidas dos outros clubes cariocas. Pelo contrato, a AOC terá um camarote para 16 pessoas, além de ter direito a eventos corporativos no Maracanã.

A marca poderá contar também com exposição no local, com duas inserções de 30 segundos durante os jogos nos telões e nos monitores de TVs espalhados pelo estádio, além da fixação de um banner no anel superior da arena.

“O Maracanã, por ser o estádio mais emblemático do país, é um excelente espa-ço para a nossa estratégia de apresentar a AOC ao público de futebol, que valoriza qualidade de imagem e o custo-benefício dos produtos”, contou o responsável pela marca no Brasil, Lucas Generoso, em nota.

O acordo foi fechado pela Esportecom, que gerencia os patrocínios para o Ma-racanã. Hoje, Asphen Pharma, Brahma, Coca-Cola, Chinezinho, Cury Construtora, Germed, Gold Pay, Orthopride, Pantera Sport, PMU Brasil e 99 compõem o grupo de aportes ao estádio, com exposições de marca e camarotes.

Na última semana, a AOC anunciou o aporte ao São Paulo e ao Vasco por um ano, com a marca na barra da camisa. Antes, a companhia havia mostrado interes-se no futebol com acordo para o Campeonato Paulista deste ano.

AOC fecha patrocínio com Maracanã

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POR REDAÇÃO