ntc 831001 - projeto de rdr_jul_2002

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    NORMA TCNICA COPEL - NTC

    PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIO RURAL

    4a edioJULHO/02

    COPEL DISTRIBUIO DIS

    DIRETORIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIO DEND

    ENGENHARIA DE OBRAS E MANUTENO GEO

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001APRESENTAO

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 1/75

    Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critrios bsicos para a elaboraode Projeto de Redes de Distribuio Rural, da COPEL DISTRIBUIO.

    Para tanto, foram considerados os procedimentos definidos nas NormasBrasileiras Registradas - NBR, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, daABRADEE - Associao Brasileira de Distribuidores de Energia, particularizados para osistema da COPEL DISTRIBUIO.

    Com a emisso deste documento, a COPEL DISTRIBUIO procura atualizar assuas normas tcnicas, de acordo com a tecnologia mais avanada no Setor Eltrico.

    Esta Norma estar disponvel para acesso aos usurios da COPELDISTRIBUIO atravs da INTRANET COPEL.

    LEVY PACHECO FILHOLEVY PACHECO FILHOLEVY PACHECO FILHOLEVY PACHECO FILHO

    DEND

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001NDICE

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 2/75

    A - OBJETIVO 05

    B - CAMPO DE APLICAO 05

    C - CONDIES GERAIS 06

    1 - Definies 06

    2 - Tipos de Projeto 06

    3 - Simbologia e Nomenclatura 07

    4 - Roteiro para Elaborao de Projetos 07

    4.1 - Anteprojeto 07

    4.2 - Projeto 08

    D - PROCEDIMENTOS 08

    1 - ANTEPROJETO 08

    1.1 - Sistema GEDIS 08

    1.2 - Obteno dos Dados Preliminares 08

    1.2.1 - Caractersticas do Projeto 091.2.2 - Planejamento Bsico 091.2.3 - Planos e Projetos Existentes 09

    1.3 - Obteno dos Dados de Carga 09

    1.3.1 - Levantamento de Carga 091.3.2 - Determinao de Demanda 11

    1.3.3 - Explorao do Traado 12

    2 - PROJETO 13

    2.1 - Rede Primria 13

    2.1.1 - Nveis de Tenso 132.1.2 - Perfil da Tenso 132.1.3 - Configurao Bsica da Rede Primria 132.1.4 - Dimensionamento de Condutores da Rede Primria 132.1.5 - Proteo Contra Sobrecorrente 152.1.6 - Proteo Contra Sobretenso 162.1.7 - Seccionamento e Manobra 172.1.8 - Aterramento 182.1.9 - Montagem Pilar no Poste 19

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    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 3/75

    2.2 - Rede Secundria 19

    2.2.1 - Nveis de Tenso 192.2.2 - Transformadores de Distribuio 192.2.3 - Dimensionamento de Condutores da Rede Secundria 212.2.4 - Aterramento 21

    2.3 - Levantamento Topogrfico 22

    2.4 - Gabarito 23

    2.4.1 - Apresentao 232.4.2 - Escala 25

    2.5 - Locao de Estruturas no Perfil 25

    2.5.1 - Apresentao 252.5.2 - Critrios para Locao 25

    2.6 - Postes 26

    2.6.1 - Tipos 262.6.2 - Comprimento Mnimo 272.6.3 - Poste de Concreto Armado Posio de Topo 27

    2.7 - Cruzetas 27

    2.7.1 - Utilizao 27

    2.8 - Distncias Verticais Mnimas de Segurana entre os Cabos e o Soloou outros Elementos 28

    2.8.1 - Condutores Primrios 282.8.2 - Condutores Secundrios 29

    2.9 - Distncias Verticais Mnimas entre Condutores nos Cruzamentos 29

    2.10 - Faixas de Segurana 30

    2.10.1 - Largura da Faixa 302.10.2 - Distncia Mnima entre Eixos de Duas Linhas Paralelas 312.10.3 - Distncia Mnima em Relao as Edificaes 31

    2.11 - Estaiamento 31

    2.12 - Sinalizao de Advertncia 32

    2.12.1 - Vales Profundos 322.12.2 - Vias Navegveis, Fluviais e Martimas 32

    2.13 - Tabela de Regulao dos Cabos Condutores 32

    2.13.1 - Determinao do Vo Regulador 322.13.2 - Processo Computacional 33

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    2.14 - Numerao de Ramais 33

    2.15 - Projeto por Microcomputador - Locao Interativa de Estruturas - LIE 332.16 - Sistema Gerncia de Obras de Distribuio 33

    2.17 - Apresentao do Projeto 34

    2.17.1 - Planta do Traado 342.17.2 - Desenho do Projeto em Planta e Perfil 342.17.3 - Desenho de Detalhes Complementares do Projeto 342.17.4 - Relao de Materiais 342.17.5 - Tabela de Regulao dos Cabos Condutores 34

    3 - ARQUIVAMENTO DO PROJETO 34

    E - ANEXOS 35 a 75

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    CRITRIOS BSICOS

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    A -OBJETIVO

    O objetivo da presente NORMA estabelecer os critrios bsicos para a elaborao de

    PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIO RURAL - RDR, de forma a assegurar boascondies tcnico-econmicas das instalaes e da qualidade do servio de energiaeltrica.

    So fixadas as diretrizes e a sistemtica para o desenvolvimento do projeto em todas assuas etapas: obteno dos dados preliminares, levantamento de carga e estimativa dedemanda, escolha do traado, localizao das cargas, levantamento topogrfico edimensionamento geomtrico das estruturas.

    B -CAMPO DE APLICAO

    A presente NORMA aplica-se a projetos de redes areas de distribuio rurais novas,melhorias, reforos e extenses; sistema trifsico nas tenses primrias de 13,8 kV e34,5 kV;

    Nas tenses secundrias de 220/127 V;

    Sistema monofsico nas tenses primrias de 13,8 kV e 34,5/3 kV;

    Nas tenses secundrias de 127/254 V.

    A presente NORMA contempla, tambm:

    Projeto de Redes de Distribuio em Ambientes Agressivos - 13,8 kV;Projeto de Redes de Distribuio Compacta Protegida;

    Projeto de Linhas Expressas.

    Na aplicao desta NORMA, devero ser observadas:

    1 - AS NORMAS TCNICAS COPEL - NTC

    MATERIAIS DE DISTRIBUIO PADRO - NTC 810100 a 819999;

    DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES - NTC 850001;

    DESENHO DE REDES DE DISTRIBUIO RURAL - NTC 831005;

    ATENDIMENTO DE CONSUMIDORES FORA DE CENTROS URBANIZADOS -NTC 9-04100;

    MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIO AREA - NTC 856000;

    MONTAGEM DE REDE DE DISTRIBUIO COMPACTA PROTEGIDA - NTC 855000 a855190;

    TABELAS PARA PROJETO E MONTAGEM DE LINHAS E REDES DE DISTRIBUIO -NTC 850005.

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    CRITRIOS BSICOS

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    2 - OS MANUAIS DE INSTRUES TCNICAS - MIT

    TERMINOLOGIA - SISTEMA ELTRICO DE DISTRIBUIO - MIT 160102;

    NVEIS DE TENSO DE FORNECIMENTO - MIT 162201;

    TRAVESSIA E/OU OCUPAO DE FAIXA DE DOMNIO - MIT 162606;

    MDULOS - LINHA DE TRANSMISSO (FURNAS, ELETROSUL, COPEL)- DNER/PR- DER- SUL ATLNTICO - ferrovia- SOBRE GUAS - CAPITANIA DOS PORTOS DO PARAN- OLEODUTOS E GASODUTOS - PETROBRS S.A.

    ATERRAMENTOS EM REDES DE DISTRIBUIO - MIT 163104;

    CRITRIOS PARA NUMERAO DE RAMAIS - MIT 162607;

    ORIENTAO A FISCALIZAO DE OBRAS - MIT 163101;

    PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO DE CONSUMIDORES EM 34,5 kV e 13,8 kV -MIT 162302;

    APLICAO DE PRA-RAIOS - MIT 162401;

    PROTEO DE REDES DE DISTRIBUIO CONTRA SOBRECORRENTES -MIT 162501/02/03;

    SINALIZAO DE ADVERTNCIA - MIT 162603;

    CARGAS ELTRICAS ESPECIAIS - MIT 162604.

    3 - AS CIRCULARES E AVISOS - COPEL E COPEL DIS que disciplinam a aplicao narea de concesso da COPEL DIS, os valores de tenses eltricas, uso de postes, eoutros.

    4 - E DEMAIS NORMAS que sirvam de complemento, para a perfeita aplicao desta,prevalecendo, em caso de dvida, o contido nesta NORMA.

    C - CONDIES GERAIS

    1 - DEFINIES

    A terminologia empregada nesta NORMA, encontra-se definida no ANEXO 1.

    2 - TIPOS DE PROJETO

    Classificam-se os projetos de Redes de Distribuio Rural - RDR, nos seguintes tipos:

    a - Projeto de Rede Nova

    So aqueles que visam a implantao de todo o sistema de distribuio necessrio aoatendimento a uma determinada rea onde no exista rede de distribuio.

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    CRITRIOS BSICOS

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    b - Projeto de Melhoria de Rede

    So aqueles que se destinam a melhorar e/ou restabelecer as caractersticas eltricas

    e/ou mecnicas de um determinado trecho de linha ou rede - seja para reloc-la em novotraado (desocupao de reas loteadas, bacias de inundao, etc.) ou ainda parapermitir a sua substituio em virtude de seu obsoletismo - visando o fornecimento deenergia em nvel adequado de qualidade e segurana.

    c - Projeto de Reforo de Rede

    So aqueles destinados modificao das caractersticas eltricas de um determinadotrecho de rede ou linha existente, para possibilitar o aumento de carga ou novas ligaes.

    d - Projeto de Ampliao de Rede

    So trechos da rede de distribuio construdas a partir do ponto de conexo com osistema existente, onde tem incio a ampliao, visando possibilitar a efetivao de umaou mais ligaes simultneas.

    3 - SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA

    A simbologia a observar para a representao grfica em projeto, ser a constante naNTC 831005 - DESENHO DE REDES DE DISTRIBUIO RURAL e a nomenclatura ser aconstante na NTC 856000 - MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIO AREA.

    4 - ROTEIRO PARA ELABORAO DE PROJETOS

    O projeto de Redes de Distribuio Rural - RDR, compreender basicamente, asseguintes etapas, cujo detalhamento ser apresentado nos prximos captulos:

    4.1 - ANTEPROJETO

    a - Obteno dos dados preliminares, consiste de:

    - caractersticas do projeto;

    - planejamento bsico;

    - planos e projetos existentes.

    b - Obteno dos dados de carga, consiste de:

    - levantamento de carga;

    - determinao da demanda;

    - explorao do traado;

    - elaborao do anteprojeto.

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    4.2 - PROJETO

    a - Execuo, consiste de:

    - levantamento topogrfico;

    - locao de estruturas no perfil;

    - dimensionamento mecnico, eltrico e geomtrico;

    - proteo e seccionamento;

    - apresentao do projeto.

    b - Arquivamento de projeto, com as adaptaes feitas durante a construo,consiste de:

    - arquivamento e formao de cadastro;

    - atualizao peridica.

    D - PROCEDIMENTOS

    1 - ANTEPROJETO

    1.1 - Sistema GEDIS

    O sistema GEDIS, dispe dos seguintes relatrios para auxiliar estudos de projeto paraampliao e melhoria de Rede de Distribuio Rural - RDR:

    a - Rede Primria

    R47 - Relatrio completo da Rede Primria;

    R48 - Relatrio de curto-circuito de Rede Primria;

    R49 - Relatrio resumido da Rede Primria.

    b - Rede Secundria

    R43 - Relatrio resumido da Rede Secundria.

    1.2 - Obteno dos Dados Preliminares

    Ao se iniciar um projeto de Rede de Distribuio Rural - RDR, devero ser obtidos osdados e informaes necessrios sua elaborao, que basicamente so:

    a - Caractersticas do Projeto;

    b - Planejamento Bsico;

    c - Planos e Projetos Existentes.

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    1.2.1 - Caractersticas do Projeto

    Consiste na determinao do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas de

    origem e/ou finalidade de sua aplicao, da rea a ser abrangida pelo projeto e doestado atual da rede, quando esta existir.

    1.2.2 - Planejamento Bsico

    Os projetos devero atender a um planejamento bsico, que permita umdesenvolvimento progressivo, compatvel com a rea de estudo. Em reas onde osistema eltrico ser totalmente implantado, o projeto dever ser precedido de umaanlise das condies locais e levantamento de dados caractersticos do sistema eltricodisponvel na regio, utilizando para isto a base cadastral existente.

    NOTA: Os anteprojetos de obras para atendimento a novos pretendentes, devero sofreranlise pela rea de operao e planejamento a fim de prevenir situaes crticasquanto ao carregamento das redes.Dever ser analisada a possibilidade de interligao do sistema.

    1.2.3 - Planos e Projetos Existentes

    Devero ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda no executados noPrograma de Obras de melhoria do Sistema de Distribuio, que serviro de subsdios aoprojeto atual.

    1.3 - Obteno dos Dados de Carga

    1.3.1 - Levantamento de Carga

    Consiste na coleta, no campo, dos dados de carga dos consumidores em potencial,localizados na rea em estudo.Os procedimentos a serem adotados nesta etapa, sero diferenciados de acordo com otipo de projeto e ordenados conforme apresentado a seguir:

    1.3.1.1 - Projeto de Melhoria ou Reforo de Rede

    1.3.1.1.1 - Consumidores Ligados Rede Primria

    Localizar em planta todos os consumidores ligados rede primria, com os seguintesdados:

    a - natureza da atividade;

    b - horrio de funcionamento, indicando o perodo de carga mxima e sazonalidade,caso exista;

    c - carga total, caso no haja medio de demanda e capacidade instalada;

    d - possveis novas ligaes em tenso primria, ou acrscimo de carga na rea doprojeto.

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    1.3.1.1.2 - Consumidores Ligados Rede Secundria

    Localizar os consumidores residenciais e rurais ligados em tenso secundria, anotando-

    se em planta o tipo de ligao (monofsica, bifsica ou trifsica), e os no residenciais(oficinas, laticnios, etc.), indicando-se a carga total instalada e seu horrio defuncionamento.

    1.3.1.1.3 - Consumidores Especiais

    Para os consumidores especiais, anotar o horrio de funcionamento e a carga totalinstalada, observando-se a existncia de aparelhos que possam ocasionar oscilao detenso na rede (raio X, solda eltrica, forno a arco, etc.).Ver NTC 841001 - PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIO URBANA, ConsumidoresEspeciais e MIT 162604 - CARGAS ELTRICAS ESPECIAIS, utilizando o Programa CargasEltricas Especiais.

    1.3.1.2 - Projeto de Ampliao ou Rede Nova

    Todos os dados necessrios definio de carga instalada sero baseados emestimativas com base no Sistema GEDIS - Gerncia de Redes de Distribuio. importante o grau de confiabilidade do cadastramento das propriedades existentes.Dever ser pesquisado o tipo de habitao das reas de interesse, o tipo provvel deocupao e perspectivas de crescimento.

    Todo o projeto desta natureza tem como objetivo principal atender o maior nmero deconsumidores. As cargas a considerar nestes casos, sero fundamentadas nocadastramento das propriedades, que dever ser realizado de modo a avaliar a real

    necessidade de carga a ser instalada, conforme as informaes do proprietrio, incluindoalm dos dados do proprietrio, os equipamentos eletrodomsticos e eletrorurais quesero instalados, identificando-se a potncia de cada equipamento e fator de potncia.

    Devero ser pesquisados ainda a rea da propriedade e o tipo da atividade principal deexplorao. Para as cargas especiais, alm dos dados bsicos acima, dever seranotada a existncia de aparelhos que podem ocasionar oscilao de tenso na rede ououtro tipo de influncia considerada anormal.

    Obs.: Para as obras do Programa de Eletrificao Rural, considerar as cargas conformeprocedimentos definidos em documento especfico, para as demais, utilizar aNTC de Atendimento em Tenso Secundria.

    1.3.1.3 - Projeto de Complementao de Fases

    O projeto de complementao de fases em Redes de Distribuio Rural deve serexecutado quando o carregamento (demanda) em ramais monofsicos, 13,8 kV e34,5/3 kV ultrapassar a 8 A e/ou quando houver desequilbrio de corrente nos circuitos.

    O sistema MRT (Monofsico com Retorno por Terra) pode ser complementado parabifsico ou trifsico, conforme a necessidade.

    A complementao para trifsico dever ser projetada com condutor CAA, bitola mnima04 AWG.

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    Quando o(s) condutor(es) existente(s) no trecho que est sendo complementado no fordo tipo e bitola do condutor da complementao o(s) mesmo(s) dever(o) sersubstitudo(s).

    O projeto de complementao de fases dever ser feito, em conjunto com as reas deoperao, em trechos que possibilitem uniformidade de carregamento e previso paraatendimento de futuras cargas.

    NOTA: A complementao de fases dever ser feita com condutor de alumnio. No casodo condutor existente, no trecho que est sendo complementado ser de ao,este dever ser substitudo para condutor de alumnio, adequando-se os voseltricos e mecnicos para a nova situao.

    1.3.2 - Determinao de DemandaOs procedimentos para determinao dos valores de demanda, esto descritos emfuno das vrias situaes possveis de projeto, sendo analisados os casos em queexistam ou no condies de se efetuar medies.

    1.3.2.1 - Projeto de Melhoria ou Reforo de Rede

    Neste caso a determinao da demanda poder ser feita atravs de medio ou peloprocesso estimativo.

    1.3.2.1.1 - Processo por Medio

    No processo por medio, dever ser obtido o perfil de carga da Linha de Distribuiodiretamente das medies de seu tronco e ramais, observando-se sempre a coincidnciacom as demandas das ligaes existentes na rede primria.

    Confrontando-se esses resultados das medies com as respectivas cargas instaladas,ser possvel obter-se fatores de demanda tpicos, que podero ser utilizados comorecurso, na determinao de demandas por estimativas.

    a -Linhas de Distribuio

    A determinao da demanda mxima de Linhas de Distribuio, basicamente, ser feitaatravs de relatrios de acompanhamento de subestaes de distribuio.

    Na impossibilidade de obter-se a demanda mxima atravs de relatrios deacompanhamento dever ser feita medio na sada da linha em estudo (ver NOTA).

    b -Ramais Rurais

    Para determinao de demanda mxima dos Ramais Rurais, devero ser instaladosampermetros indicadores de corrente mxima no incio do ramal (ver NOTA).

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    c - Consumidores Ligados Rede Primria

    Dever ser feita a verificao de demanda do consumidor, atravs da leitura da indicao

    do medidor de kWh/demanda. Dever ser verificado, ainda, previso de aumento decarga.

    NOTA: Para Ramais Rurais, as medies devero ser efetuadas com a rede operandoem sua configurao normal, em dia de carga tpica, por um perodo mnimo de24 horas.

    1.3.2.1.2 - Processo Estimativo

    a - Linhas de Distribuio

    No caso de melhoria de rede, o processo estimativo no se aplica s Linhas de

    Distribuio.A determinao da demanda ser sempre feita atravs de relatrios deacompanhamento ou medio.

    b -Ramais Rurais

    A estimativa de demanda mxima de Ramais Rurais, poder ser feita atravs dademanda mxima da Linha de Distribuio, obtida na subestao, em confronto com acapacidade das cargas dos transformadores instalados ao longo do mesmo. Dever seranalisada sempre, a simultaneidade de funcionamento das cargas dos consumidoresligados rede primria.

    c -Consumidores Ligados Rede Primria

    A demanda de consumidores ligados rede primria dever ser estimada aplicando-se carga levantada um fator de demanda tpico, dependendo do ramo de atividade conformeANEXO 3.

    1.3.2.2 - Projeto de Ampliao ou Rede Nova

    1.3.2.2.1 - Nos projetos de atendimento a novas reas rurais ou de extenso deatendimento em reas j eletrificadas, a determinao da demanda ser obtida peloprocesso estimativo, em funo da demanda dos transformadores de distribuio dereas similares, j atendidas, considerando-se a influncia das demandas individuais dos

    consumidores ligados rede primria, aplicando-se fatores de demanda conhecidos, deconsumidores similares da regio.

    1.3.2.2.2 - A demanda poder ser tambm obtida pelo fator de carga e kWh/consumidor,a ser determinado atravs do faturamento dos consumidores similares da regio.

    1.3.3 - Explorao do Traado

    Devero ser avaliadas as condies existentes do projeto e do terreno, incluindo aspossveis condies futuras, para tanto, podero ser utilizadas, cartas topogrficas,plantas cadastrais, geoprocessamento e fotografias areas, com objetivo de pr-determinar o possvel traado, o qual dever ser confirmado ou ajustado no campo,buscando sempre a melhor soluo tcnico-econmica.

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    2 - PROJETO

    Os critrios para dimensionamento eltrico, proteo, seccionamento e aterramento das

    Redes de Distribuio Rural, so:

    2.1 - Rede Primria

    2.1.1 - Nveis de Tenso

    As tenses nominais primrias so 13,8 kV e 34,5 kV para sistema trifsico e 13,8 kV e34,5/3 kV para sistema monofsico, podendo ser fixada a tenso de fornecimentoprimria no ponto de entrega de energia a determinado consumidor, entre +5 % (maiscinco por cento) e -5 % (menos cinco por cento), com relao a tenso nominal deoperao do sistema, conforme estabelece a portaria da ANEEL (ex DNAEE) N 04/89.

    Os limites de variao de tenso de fornecimento no ponto de entrega de energia so+5% (mais cinco por cento) e -7,5 (menos sete e meio por cento), ver MIT 162201 -QUALIDADE DE FORNECIMENTO DE ENERGIA.Em contingncia, com durao inferior a cinco dias, podero ser atingidos os limitesprecrios de +5 % (mais cinco por cento) e -10% (menos dez por cento). A COPELestabelece atravs da Notificao DDI-007/91, limites mais estreitos conforme ANEXO 4.

    2.1.2 - Perfil da Tenso

    No estabelecimento dos critrios para o dimensionamento de rede primria, deve-sedeterminar e adotar o perfil de tenso mais adequado s condies da rede esubestaes de distribuio.Os fatores que influenciam na determinao do perfil da tenso so:

    a- comprimento da RDR;b- tipo e bitola do condutor;c- tenso no barramento da subestao;d- transformador de distribuio;e- cargas a serem supridas.

    2.1.3 - Configurao Bsica da Rede Primria

    A configurao da rede primria a ser adotada em um projeto de Rede de Distribuio

    Rural, ser basicamente o radial simples (ANEXO 4).

    O sistema radial simples caracterizado pelas direes distintas que tomam os circuitosabertos, quando da distribuio da carga.

    2.1.4 - Dimensionamento de Condutores da Rede Primria

    2.1.4.1 - Critrios Gerais

    a - Tipos e Bitolas

    Sero utilizados condutores de alumnio, cobre e alumnio coberto, com as seguintesbitolas:

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    a.1 - Condutores de Alumnio

    02 AWG (CA) - NTC 810553

    04 AWG (CAA) - NTC 810572 2/0 AWG (CAA) - NTC 810575 4/0 AWG (CAA) - NTC 810576 336,4 MCM (CA) - NTC 810558

    a.2 - Condutores de Cobre

    35 mm2 - NTC 810533 70 mm2 - NTC 810535 120 mm2 - NTC 810536

    a.3 - Condutores de Alumnio Cobertos com XLPE

    35 mm2 - 15 kV - NTC 810631 185 mm2 - 15 kV - NTC 810634 185 mm2 - 35 kV - NTC 810648

    NOTA: Em trechos urbanos devero ser empregados os cabos condutores conformepadronizados na NTC 841001 - PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIO URBANA.

    b - Caractersticas

    As caractersticas eltricas dos condutores so as constantes nas respectivas NORMASTCNICAS COPEL e no ANEXO 5.

    c - Determinao da Bitola

    A escolha da bitola deve ser feita observando-se a queda de tenso mxima permitida(ANEXO 4), perdas e capacidade de conduo, traado e bitola da rede estabelecidospelo planejamento. Usualmente feita pelo mtodo da impedncia, cujo formulrio estapresentado no ANEXO 6.

    d - Utilizao

    d.1 - Condutores de Alumnio

    Podero ser utilizados para todas as situaes, exceto na orla martima.O Programa Social de Eletrificao Rural tem como caracterstica tcnica o uso do cabo04 AWG (CAA) para a rede primria.

    d.2 - Condutores de Cobre

    Podero ser utilizados em reas com acentuada presena de substncias corrosivas epoluidoras (ambiente agressivo por substncias corrosivas e poluidoras) e, em obras nasregies litorneas sujeitas a maresia (ambiente agressivo por salinidade martima)compreendida entre 0 e 500 m da orla martima.

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    d.3 - Condutores de Alumnio Cobertos com XLPE

    Podero ser utilizados em reas rurais com vegetao preservada por lei, quando no

    houver possibilidade de abertura de faixa de passagem, ou condomnios fechadosquando houver exigncia de reas fechadas considerando aspectos de segurana econfiabilidade, exceto no litoral. Ver nota no item 1.2.2 - Planejamento bsico.

    e - Ramais Novos Monofsicos ou Trifsicos

    Utilizar condutores de alumnio, exceto na orla martima.

    2.1.4.2 - Carregamento

    Na configurao radial, o carregamento dever ser compatvel com o limite trmico docondutor (75C).Quando houver possibilidade de absoro de carga por ocasio das manobras emsituaes de emergncia, o carregamento no dever ultrapassar a 60% da capacidadetrmica dos condutores (a capacidade trmica coincide com o valor da capacidade deconduo de corrente, constante na NTC do condutor).

    2.1.5 - Proteo Contra Sobrecorrente

    A aplicao de equipamentos de proteo e a sua coordenao visam oferecer aosistema de distribuio, segurana, confiabilidade, melhor qualidade no fornecimento,economia para a empresa e minimizao do nmero de interrupes nas instalaes de

    consumidores quando em condies anormais do sistema.NOTA 1: O detalhamento dos critrios de proteo contra sobrecorrente, constar no

    MIT 162503 - PROTEO DE REDES DE DISTRIBUIO CONTRASOBRECORRENTE - CRITRIOS PARA O SISTEMA DE DISTRIBUIO DE 13,8 kVe 34,5 kV.

    NOTA 2: Os equipamentos de proteo contra sobrecorrente devero ser projetadosconforme padronizado na NTC 856000 - MONTAGEM DE REDES DEDISTRIBUIO AREA.

    Enumera-se a seguir alguns critrios bsicos para projeto de proteo:

    2.1.5.1 - Localizao dos Equipamentos

    Todo equipamento dever ser instalado num ponto tal, onde exista uma proteo deretaguarda.

    2.1.5.1.1 - Religadores

    a) Em redes de distribuio onde se deseja suprir reas sujeitas a falhas transitrias,cuja probabilidade elevada de interrupo tenha sido constatada atravs de dadosestatsticos;

    b) Em redes de distribuio, aps carga cuja continuidade de servio seja desejada;

    c) Em circuitos longos onde se deve criar zonas de proteo, atravs de ajustesapropriados, devido aos nveis de curto-circuito.

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    2.1.5.1.2 - Chaves Fusveis

    a) Em ramais, observando que o nmero mximo de elos instalados em srie no

    excedam a 3 (trs);b) Em bancos de capacitores;

    c) No primrio dos transformadores de distribuio. Basicamente todos ostransformadores devero ser protegidos por chaves fusveis ou molas desligadoras. Estasdevero ser instaladas exclusivamente em transformadores monofsicos de 13,2 kV e33/3 kV, exceto em regies litorneas. Os elos fusveis devero ser compatveis com apotncia dos transformadores (ANEXO 10);Poder ser eliminada a chave fusvel na estrutura do transformador monofsico outrifsico quando, este for exclusivo no ramal que deriva da Linha de Distribuio, a chavefor visvel, aberta ou fechada, e no estiver a uma distncia superior a 300 metros doponto de instalao do transformador.

    2.1.5.1.3 - Chave Fusvel Religadora

    Ver MIT 162503 - PROTEO DE REDES DE DISTRIBUIO CONTRA SOBRECORRENTE -CRITRIOS PARA O SISTEMA DE DISTRIBUIO DE 13,8 kV e 34,5 kV.

    2.1.5.1.4 - Mola Desligadora

    A mola desligadora poder ser instalada somente em Redes do Sistema de EletrificaoRural, com transformadores monofsicos de 10 kVA (13,2 kV e 33/3 kV) e 15 kVA(33/3 kV), onde a corrente de at 1 A.

    2.1.6 - Proteo Contra Sobretenso

    A proteo contra sobretenso ser feita por pra-raios e localizados de modo a se obtera mxima proteo possvel. Ver MIT 162401 - PROTEO DE REDES DE DISTRIBUIOCONTRA SOBRETENSO - APLICAO DE PRA-RAIOS.

    a - Tipos

    Pra-raios

    15 kV - NTC 811258 - para RDR 13,8 kV

    27 kV - NTC 811261 - para RDR 34,5 kV

    b - Localizao

    A instalao dos pra-raios dever ser feita conforme indicada na NTC 856000 -MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIO AREA.As redes do Sistema de Eletrificao Rural apresentam grande grau de exposio sdescargas atmosfricas e geralmente em grandes extenses. Nessas redes devero serinstalados pra-raios nos seguintes pontos:

    b.1 - Em transformadores de distribuio;

    b.2 - Em estruturas que contenham religadores, reguladores de tenso, chaves tripolarese banco de capacitores;

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    b.3 - Quando a rede no possuir equipamentos para os quais a proteo obrigatria,instalar um conjunto de pra-raios em pontos considerados estratgicos. Para talconsultar o MIT 162401 - PROTEO DE REDES DE DISTRIBUIO CONTRA

    SOBRETENSO - APLICAO DE PRA-RAIOS.

    2.1.7 - Seccionamento e Manobra

    2.1.7.1 - Equipamentos

    So os seguintes os tipos de equipamentos de seccionamento e manobra a seremutilizados nas Redes de Distribuio Rural - RDR.

    a - Seccionadora de Faca Unipolar com Dispositivo para Abertura em Carga

    a.1 - Para RDR 13,8 kV: 15 kV / 400 A

    NOTA: Quando justificado tecnicamente, poder ser utilizada em carter excepcional aseccionadora de faca unipolar - 15 kV / 630 A.

    a.2 - Para RDR 34,5 kV: 24,2 kV / 200 A

    NOTA: Quando justificado tecnicamente, poder ser utilizada em carter excepcionala seccionadora de faca unipolar - 24,2 kV / 400 A.

    b - Chave Tripolar para Operao em Carga

    2.1.7.2 - Localizao

    A instalao dos equipamentos de seccionamento e manobra, dever ser feita conformeindicado na NTC 856000 - MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIO AREA.As seccionadoras de faca unipolares e tripolares para operao em carga, devero serutilizadas em pontos de manobra, visando eliminar a necessidade de desligamentos nassubestaes para sua abertura e minimizar o tempo de interrupo, bem como restringirao mximo o nmero de consumidores atingidos pela mesma. As referidas chavesdevero ser localizadas em pontos de fcil acesso, para maior facilidade de operao.

    Como casos gerais de pontos onde devem ser localizadas estas chaves, temos:

    a - em pontos de interligao de Linhas de Distribuio;

    b - em pontos onde so previstas manobras para transferncia de cargas;

    c - de trechos em trechos, estrategicamente separados, nos pontos de fcil acesso, paralocalizao de defeitos;

    d - aps o ponto de entrada de consumidores importantes, a fim de preservar aqualidade de servio por ocasio de manobras;

    e - pontos prximos ao incio e fim de concentraes significativas de cargas;f - outros locais definidos pela rea de operao.

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    NOTAS:

    1- No dever ser projetada seccionadora de faca unipolar onde exista a possibilidade

    de sua operao causar um desequilbrio de corrente tal, que atue os disjuntores oureligadores de retaguarda. Portanto, sendo necessria a operao freqente da chave,dever ser prevista chave tripolar para operao em carga.

    2- No utilizar seccionadora de faca unipolar em redes com condutores de ao-zincadoe ao-alumnio.

    2.1.8 - Aterramento

    A elaborao do aterramento dever ser feita conforme o indicado no MIT 163104 -ATERRAMENTOS EM REDES DE DISTRIBUIO.

    2.1.8.1 - Elementos a Serem Aterrados

    Devero ser aterrados os pra-raios e tanques de transformadores, de religadores, dereguladores de tenso, de capacitores e de chaves tripolares para operao em carga.

    2.1.8.2 - Resistncia de Aterramento

    Os valores mximos de resistncia de aterramento, previstos em Redes de DistribuioRural, para malha de terra dos equipamentos, monofsicos ou trifsicos, acima, so:

    RDR 13,8 kV 20 Ohms

    RDR 34,5 kV 10 Ohms

    NOTAS:

    1 - Havendo condutor neutro no poste, a ligao terra (descida de terra) de BT,dever ser separada e isolada do aterramento do pra-raios e da carcaa dosequipamentos a serem protegidos ou em estrutura adjacente.

    2 - Para transformadores monofsicos nos sistemas 34,5 / 3 kV (retorno por terra) e13,8 kV, quando no forem obtidos os valores de resistncia de aterramento igual oumenor a 10 e 20 Ohms, respectivamente, quando colocado at 3 hastes, profundas ouparalelas, recomenda-se por razes econmicas, adotar os seguintes valores mximosde resistncia de aterramento:

    - 50 Ohms para transformadores de 5 e 10 kVA

    - 33 Ohms para transformadores de 15 kVA

    - 20 Ohms para transformadores de 25 kVA

    3 - Nas reas de elevada resistividade do solo, onde a obteno da resistncia de terradesejada depende da extenso do fio de ao-cobre enterrado, admite-se o afastamentoentre hastes de at 10 metros, sendo que a extenso total da malha no dever

    ultrapassar 50 metros, considerando-se que a partir da 5 haste a reduo da resistnciade terra torna-se desprezvel.

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    2.1.8.3 - Seccionamento e Aterramento de Cercas

    Devero ser seccionadas e aterradas as cercas de arame, transversais ou paralelas nafaixa da rede primria. Consultar NTC 838000/921 - MONTAGENS DE REDES DEDISTRIBUIO RURAL e MIT 163104 - ATERRAMENTOS DE REDES DISTRIBUIO.Ver notificao DDI 038/93.

    2.1.9 - Montagem Pilar no Poste

    A rede pilar no poste mais uma alternativa de montagem para a rede primria, nosubstitutiva da rede area em cruzetas. Tem como virtudes solucionar problemas debatimento e entrelaamento de cabos (em contrapartida s montagens triangulares,estas ltimas menos econmicas) e evitar avarias em postes geradas pelo efeito torodos cabos em caso de rompimento dos mesmos. Essa alternativa de montagem maisindicada para linhas expressas, por ser caracterstica dessas linhas no ter a instalaode equipamentos, derivaes e cruzamentos areos. As montagens esto disponveis na

    NTC 856800 - MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIO AREA.

    2.2 - Rede Secundria

    2.2.1 - Nveis de Tenso

    As tenses nominais secundrias so 220/127 V e 254/127 V.Os limites mximos e mnimos, fixados pela ANEEL (ex DNAEE), atravs das portariasN 047/78 e 04/89, dentro dos quais deve se manter a tenso secundria no ponto deentrega de energia, esto indicados no ANEXO 4.

    2.2.2 - Transformadores de Distribuio

    2.2.2.1 - Tipos e Potncias

    Sero previstos transformadores para postes nas potncias a seguir:

    a - Para Redes em 13,8 kV:

    Monofsicos Trifsicos

    kVA NTC kVA NTC

    10 811011 30 81104215 811012 45 81104325 811013 75 811044

    112,5 811045

    b - Para Redes em 34,5 kV:

    Monofsicos Trifsicos

    kVA NTC kVA NTC

    10 811021 30 81106215 811022 45 81106325 811023 75 811064

    112,5 811065

    NOTA: Quanto a possibilidade de montagem de banco de transformadores, consultar aRecomendao Tcnica N 001/2002 da DEND/NOR.

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    O Programa Social de Eletrificao Rural tem como caracterstica tcnica o usodo transformador monofsico de 10 kVA.

    2.2.2.1.1 - Determinao da Potncia do Transformador

    O atendimento de consumidores, em tenses secundrias, atravs de um mesmotransformador monofsico, far-se- dividindo a somatria das potncias solicitadas, pelosseguintes ndices:

    01 consumidor.............................1,0002 consumidores.........................1,5403 consumidores.........................1,6804 consumidores.........................1,8205 consumidores.........................1,96

    mais de 5 consumidores..............2,10

    2.2.2.1.2 - Loteamento Rural de Lazer

    So loteamentos com caractersticas de lazer, ou seja, podem possuir canchas, piscinas,salo de festas, rea comercial etc.A demanda dever ser estimada conforme Tabela 04 do ANEXO 3.

    NOTAS:

    1. As cargas individuais iguais ou superiores a 15 kVA devero ser atendidas,preferencialmente, por transformador exclusivo, de potncia igual a solicitada (com

    transformador padronizado).

    2. No atendimento a consumidores atravs de transformador trifsico, devero serinformados a tenso de fornecimento 127 V para consumidores monofsicos e127/220 V para consumidores bifsicos e trifsicos.

    2.2.2.1.3 - Vilas Rurais

    A demanda dever ser estimada conforme Tabela 05 do ANEXO 3.

    2.2.2.2 - InstalaoAs instalaes de transformadores devero atender os seguintes requisitos bsicos:

    a - Evitar projetar prximos escolas ou mesmo consumidores individuais, como formade segurana e resguardar as instalaes internas (acima de 30 m).

    b - Localizar-se o mais prximo possvel do centro de carga, observando-se os critrioscontidos no item a;

    c - Localizar-se em ponto de fcil acesso para operao e manuteno;

    d - Localizar-se preferencialmente em solos de baixa resistividade;

    e - Podero ser instalados transformadores com fusveis e pra-raios, no tronco ou ramalde rede trifsica de distribuio rural.

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    2.2.3 - Dimensionamento de Condutores da Rede Secundria

    2.2.3.1 - Critrios Gerais

    a - Tipos e Bitolas

    Sero utilizados condutores de alumnio e de cobre com as seguintes bitolas:

    a.1 - Condutores de Alumnio

    02 AWG (CA) - NTC 810553 04 AWG (CAA) - NTC 810572

    a.2 - Condutores de Cobre

    16 mm2 - NTC 810531

    35 mm

    2

    - NTC 810533NOTA: Neutro e fase(s) devero ser projetados com a mesma bitola.

    a.3 - Condutores de Alumnio Multiplexado

    3x70 (70) mm2 - NTC 810874 3x120 (70) mm2 - NTC 810875

    b - Caractersticas

    As caractersticas eltricas dos condutores so as constantes nas respectivas NORMAS

    TCNICAS COPEL e no ANEXO 7.

    c - Determinao da Bitola

    O processo de clculo eltrico utilizado para fins de projeto de redes secundrias, odos coeficientes de queda de tenso em % por kVA x hm (ver ANEXO 8), sendo a cargasempre considerada equilibrada ou igualmente distribuda pelos circuitos monofsicosexistentes.Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados dessedimensionamento devem ser periodicamente aferidos, atravs de medies posterioresdos circuitos, a fim de determinar possveis fatores de correo a serem adotados emprojetos futuros.O Programa Social de Eletrificao Rural tem como caracterstica tcnica o uso do cabo04 AWG (CAA) para a rede secundria.

    2.2.4 - Aterramento

    A elaborao de aterramento dever ser feita conforme indicado no MIT 163104 - ATERRAMENTOS DE REDES DE DISTRIBUIO.

    2.2.4.1 - Elementos a serem Aterrados

    a - Terminal de Ligao do Neutro de B.T. do Transformador

    - Deve ser aterrado separado do aterramento da A.T. (pra-raios, tanque do

    transformador e estai a ele interligado).

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    - No deve ser ligado na malha do transformador e sim no aterramento que estiverlocalizado:

    1) nas estruturas adjacentes ao transformador que contm o aterramento de BT;

    2) nas estruturas secundrias de fim de linha;

    3) no ramal de entrada do(s) consumidor(es).

    b - Entrada de servio do consumidor

    No caso do ramal de ligao ser fixado na estrutura que contm o aterramento da A.T., oaterramento da entrada de servio deve ficar afastado, no mnimo, 10 (dez) metros dequalquer componente interligado malha de aterramento da A.T.

    c - Estais

    Os estais das estruturas, quando instalados em postes com aterramento de A.T., devemser sempre interligados malha de A.T.

    Quando instalados em postes com rede de B.T. devem ser interligados ao neutro.

    Em caso de coexistncia da rede de B.T. e o aterramento de A.T., os estais devem serinterligados somente ao aterramento de A.T.

    Ver NTC 856011 - Estaiamento, referente aterramento do estai na rea rural.

    2.2.4.2 - Entradas de Servio

    Observar as NTCs:

    NTC 9-04100 - CONSUMIDORES FORA DE CENTROS URBANIZADOSNTC 9-01100 - FORNECIMENTO EM TENSO SECUNDRIA DE DISTRIBUIO

    NOTA: A entrada de servio dever ser instalada em poste auxiliar.

    2.2.4.3 - Seccionamento e Aterramento de cercas

    Devero ser seccionadas e aterradas as cercas de arame, transversais ou paralelas nafaixa de servido da rede secundria. ConsultarMIT 163104 - ATERRAMENTO DE REDESDE DISTRIBUIO.

    2.3 - Levantamento Topogrfico

    O levantamento topogrfico dever ser executado de acordo com a ESPECIFICAOTCNICA PARA LEVANTAMENTO TOPOGRFICO (ANEXO 11).

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    2.4 - Gabarito

    Os gabaritos das catenrias para redes primrias de distribuio rural, so os

    apresentados na NTC 831005 - DESENHO DE REDES DE DISTRIBUIO RURAL.2.4.1 - Apresentao

    2.4.1.1 - Origem

    As catenrias constantes nos gabaritos so plotadas a partir de tabelas calculadas,conforme as condies estabelecidas na NTC 850001 - DIMENSIONAMENTO DEESTRUTURAS DE REDES.

    2.4.1.2 - Vos Bsicos

    Conforme NTC 850001 - DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES, so adotadosos seguintes vos bsicos para a construo dos respectivos gabaritos utilizados paravos contnuos ou ancorados:

    Gabarito no 1 - Condutores CAA, vento 80 km/h

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55 C, sem vento) comvo bsico de 140 metros.

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas (0 C, sem vento) comvo bsico de 240 metros.

    Gabarito no 2 - Condutores CAA, vento de 80 km/h

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55C, sem vento) comvo bsico de 200 metros.

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas (0C, sem vento) comvo bsico de 320 metros.

    Gabarito no 3 - Condutores CAA, vento 100 km/h

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55C, sem vento) comvo bsico de 100 metros.

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas. (0C, sem vento) comvo bsico de 180 metros.

    Gabarito no 4 - Condutores CAA, vento 100 km/h

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55C, sem vento) comvo bsico de 160 metros.

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas (0C, sem vento) comvo bsico de 260 metros.

    Gabarito no 5 - Condutores CA, vento 80 km/h

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55C, sem vento) comvo bsico de 70 metros.

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    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas (0C, sem vento) comvo bsico de 140 metros.

    Gabarito no 8 - Condutores de cobre, vento 80 km/h

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55C, sem vento), comvo bsico de 100 metros.

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas (0C, sem vento) comvo bsico de 180 metros.

    Gabarito no 9 - Condutores CAA, vento 100 km/h (linhas expressas)

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55C, sem vento) comvo bsico de 120 m.

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas (0C, sem vento) comvo bsico de 220.

    Gabarito no 10 - Condutores CAA, vento 100 km/h (linhas expressas)

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mximas (55C, sem vento) comvo bsico de 180 metros.

    - Curva do condutor (catenria) na situao de flechas mnimas (0C, sem vento) comvo bsico de 300 metros.

    NOTAS:

    1- Para projeto de baixa tenso, com utilizao de cabos de alumnio CA, dever serutilizado o gabarito n 5;

    2- Os gabaritos n 3 e 4, condutores de alumnio CAA, vento 100 km/h devero serutilizados, em projetos, nas regies cuja incidncia de ventos seja comprovadamentesuperior a 80 km/h.

    3- Os gabaritos n 9 e 10, devero ser utilizados, em linhas expressas.

    4- Os gabaritos n 3, 4, 5 e 8 esto disponveis apenas em cpias heliogrficas vegetal.

    2.4.1.3 - Linha de Locao de Estrutura e Linha de Solo

    So linhas "paralelas" linha (catenria) do cabo condutor na condio de flecha mximasem vento, indicando respectivamente o p das estruturas e a distncia do cabocondutor ao solo.A linha da estrutura ser traada a 8,85 metros abaixo da linha do cabo condutor erepresentada a altura livre do poste de 10,5 metros, de uso mais freqente.A linha do solo ser traada a 6,0 metros abaixo da linha do cabo condutor e representaa altura mnima exigida para a maioria dos vos.

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    2.4.1.4 - Utilizao

    A correta utilizao do gabarito ser fundamental para no comprometer a segurana dafutura RDR. A escolha do gabarito, quanto ao vo bsico, deve obedecer os critrios aseguir:

    - verificao de cabo baixo, locao de estruturas no prefixadas e desenho do perfil doprojeto;

    - verificao de arrancamento de uma estrutura, atravs da soma dos vos adjacentes estrutura.

    2.4.2 - Escala

    Devero ser utilizadas as mesmas escalas adotadas no desenho do perfil que so 1:200e 1:2000, vertical e horizontal, respectivamente.

    Quando o projeto for elaborado no LIE, poder ser adotada outra escala conveniente.

    2.5 - Locao de Estruturas no Perfil

    2.5.1 - Apresentao

    Com exceo das estruturas pr-fixadas, a locao das demais estruturas no perfil,dever ser feita por tentativas, utilizando para isto o gabarito adequado, de forma asatisfazer as seguintes condies bsicas:

    2.5.1.1 - Dever manter os cabos a uma distncia mnima de segurana do solo, devias de transporte ou de instalaes quaisquer, temperatura mxima de projeto ( 55C).

    2.5.1.2 - A deflexo vertical mxima ascendente ou descendente, bem como a deflexohorizontal mxima dos condutores, alm de serem limitadas pelas amarraes, devemainda, em funo da soma dos semi-vos adjacentes de uma estrutura, obedecer oestabelecido na NTC 850001 - DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES.

    2.5.1.3 - O comprimento do vo definido pela locao de um par de estruturas, nodever ultrapassar o valor do vo eltrico.

    2.5.1.4 - A soma dos semi-vos adjacentes de uma estrutura no dever ultrapassar ovo mecnico calculado para esta estrutura.

    2.5.2 - Critrios para Locao2.5.2.1 - Nos casos em que o primrio da Rede de Distribuio Rural passar dentro dopermetro urbano, os vos no devero ultrapassar a 80 metros, devido a faixa desegurana limitada pela largura dos passeios e eventualmente para possibilitar, nofuturo, intercalao de postes para instalao de rede secundria. Poder ser utilizado ocondutor CA para se evitar postes especiais nas ancoragens.

    2.5.2.2 - Em trecho longo, sem estrutura de ancoragem, o comprimento de cada tramodeve ser limitado em, no mximo 1500 metros para cabo com bitola igual a 04 CAA, paracabo com bitola superior a 04CAA o tramo deve ser limitado em, no mximo 800 metros.

    2.5.2.3 - Nas obras por particular ou doao (obras enquadradas na NAC 060102 de 24

    de maro de 1997), a COPEL DIS avaliar a necessidade e, poder exigir olevantamento topogrfico para ramais com extenso a partir de 245 metros.

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    2.5.2.4 - Nas travessias sobre rodovias, as estruturas do vo da travessia, devero serlocadas fora da faixa de domnio ou a 1,5 metros no interior da faixa. As extremidades dovo de travessias devero ser ancoradas ou utilizado poste com base reforada ou com

    base concretada, sempre que exigido pelos rgos competentes.Quando necessrio, podero ser instalados estais transversais pista de rolamento,desde que estes no atrapalhem o trnsito da rodovia (MIT 162606).

    2.5.2.5 - Nas travessias sobre ferrovias as estruturas do vo de travessia, devero serlocadas fora da faixa de domnio. As extremidades do vo de travessia, devero serancoradas sempre que exigido pelos rgos competentes.

    2.5.2.6 - Nas travessias sobre Linha de Telecomunicao, sobre ou sob Rede deDistribuio ou sob Linha de Transmisso, as estruturas do vo da travessia, devero serlocadas, preferencialmente, fora da faixa de domnio.

    2.5.2.7 - Nas proximidades de aerdromo, as estruturas devero ser locadas

    obedecendo as prescries estabelecidas na Portaria N 1141/GM5 de 8 de agosto de1987, cujos parmetros constam no ANEXO 12.

    2.5.2.8 - Dentro do permetro urbano, em locais onde podero existir, no futuro,cruzamento de RDU, ser conveniente projetar postes de 12,0 metros.

    2.5.2.9 - Nas imediaes de subestaes, normalmente congestionadas, serconveniente projetar postes de 12,0 metros prevendo a instalao de segundo circuito.

    2.5.2.10 - Nos novos projetos de rede monofsica, conforme a potencialidade da regio,o condutor e os vos - em trechos determinados - devero ser compatveis a uma futuramudana para trifsico.

    2.5.2.11 - Em estruturas especiais evitar projetar, derivaes e instalaes deequipamentos.

    NOTA: - Consultar o MIT 162606 - TRAVESSIAS E OCUPAO DE FAIXA DE DOMNIO,quando o assunto for correlato.

    - Observar o disposto no Aviso DIS-007/2001 - Ligaes Areas de ProteoAmbiental/Mananciais: Procedimentos.

    2.6 - Postes

    Devero ser usados postes de concreto armado, seo duplo T.

    2.6.1 - Tipos

    Podero ser utilizados os tipos padronizados na NTC de MATERIAIS DE DISTRIBUIOPADRO, observando a NTC 850001 - DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES.

    2.6.1.1 - Postes de Concreto Armado

    10,5 metros D/150 - NTC 810141B/300 - NTC 810143B/600 - NTC 810146B-1,5/1000 - NTC 810148B-4,5/2000 - NTC 810151

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    12,0 metros D/200 - NTC 810192B/300 - NTC 810193B/600 - NTC 810196

    B-1,5/1000 - NTC 810198B-4,5/2000 - NTC 810201B-6/3000 - NTC 810203

    13,5 metros B/600 - NTC 810220B-1,5/1000 - NTC 810221

    2.6.2 - Comprimento Mnimo

    Dever ser obedecido o comprimento mnimo de:

    10,5 metros: para rede primria e rede secundria; 12,0 metros: para derivao de AT, travessias, circuito duplo, em estruturas com

    transformador, equipamentos e/ou situaes especiais em que o poste de 10,5 m semostrar insuficiente;

    13,5 metros: para derivao em AT, travessias, circuito duplo, em estruturas comtransformador, equipamentos e/ou situaes especiais em que o poste de 12,0 m semostrar insuficiente.

    Postes maiores sero considerados especiais.

    NOTA: Para as derivaes de AT que no houver BT instalada, poder ser utilizado oposte de 10,5 metros.

    2.6.3 - Poste de Concreto Armado Posio de Topo

    Na necessidade de instalar poste na posio topo, sem sustentao transversal, estedever ser dimensionado considerando-se a atuao do vento no poste, equipamentos econdutores, atravs do programa LIE (Dimensionamento de Estruturas).Consultar a NTC 850001 - DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES.

    2.7 - Cruzetas

    Devero ser utilizadas normalmente os tipos:Cruzeta de concreto armado ou, excepcionalmente, cruzeta de ao.

    NOTA: A posio das cruzetas no poste no indicativo do sentido de fonte da redeeltrica.

    2.7.1 - Utilizao

    2.7.1.1 - Cruzeta de Concreto Armado - 250 daN - 2 m - NTC 811503

    - Montagens de Derivao e Fim de Linha

    Podero ser utilizadas para os seguintes condutores padronizados, constantes do item2.1.4.1.

    a - Cabo de Alumnio com Alma de Ao - CAA

    04 AWG para redes rurais

    2/0 AWG para linhas expressas e troncos rurais

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    b - Cabo de Alumnio - CA

    02 AWG para redes rurais336,4 MCM para linhas expressas

    c- Cabo de Cobre

    35 mm2 para redes rurais70 mm2 para linhas expressas e troncos rurais

    - Montagens Passantes

    Podero ser utilizadas em terreno plano, para qualquer condutor do item 2.1.4.1.NOTA: Na condio de esforos verticais descendentes, haver necessidade de dimen-

    sionamento para os condutores de maior bitola, consultar a NTC 850001 -

    DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES.

    - Equipamentos

    Podero ser utilizadas com: pra-raios, seccionadora de faca unipolar e chave fusvel.Na utilizao de seccionadora de faca unipolar, haver a necessidade de duas cruzetas.

    2.7.1.2 - Cruzeta de Ao - 1000 daN - 1,90 m - NTC 811508

    Dever ser utilizada somente em situaes especiais, para as quais a cruzeta de

    concreto no atenda os esforos solicitados.

    2.8 - Distncias Verticais Mnimas de Segurana entre os Cabos e o Solo ou outrosElementos

    Os cabos condutores devero manter as distncias mnimas a seguir especificadas nascondies mais desfavorveis de aproximao, ou seja, na condio de flecha mximana temperatura mxima (55C), sem vento.

    2.8.1 - Condutores Primrios

    6,0 metros para locais acessveis apenas a pedestres (NBR-5434);

    6,0 metros para locais onde circulam mquinas agrcolas (NBR-5433);

    7,0 metros para ruas e avenidas (NBR-5434);

    7,0 metros para cruzamento e ocupao de faixa de domnio sobre rodoviasfederais e estaduais, na condio mais desfavorvel, para vos at 100 metros;

    8,0 metros para cruzamento e ocupao de faixa de domnio sobre rodoviasfederais e estaduais, na condio mais desfavorvel, para vos acima de

    100 metros; 9,0 metros para cruzamento sobre ferrovias no eletrificadas ou no eletrificveis;

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    12,0 metros para cruzamento sobre ferrovias eletrificadas ou eletrificveis;

    6,0 metros para travessias sobre oleodutos e gasodutos.

    Para travessias sobre vias navegveis a altura mnima dever ser (H+2)m, onde:

    H = corresponde a altura do maior mastro e dever ser fixada pela Capitania Fluvial doRio Paran ou pela Autoridade Responsvel pela navegao da via considerada;

    A Altura de maior mastro para as principais vias navegveis a seguinte:

    18,0 metros para o Rio Paran;

    12,0 metros para os rios Iva, Piquiri e Iguau;

    6,0 metros para travessias sobre vias no navegveis.

    2.8.2 - Condutores Secundrios

    - reas rurais exclusivamente a pedestres:

    5,0 metros para ramais de ligao rede secundria;

    5,0 metros para secundrios at 600 V;

    5,0 metros para locais com trnsito de veculos e pedestres;

    para as demais situaes adotar a mesma altura da rede primria.

    2.9 - Distncias Verticais Mnimas entre os Condutores nos Cruzamentos

    No caso de travessia de uma rede sobre ou sob outra, sobre linhas de telecomunicaoou sob linhas de transmisso, as distncias verticais mnimas, em metros, nas condiesmais desfavorveis de aproximao dos condutores, so calculados pela frmula(NBR-5422/85):

    DUD = a + 0,01 ( - 50 ), se DU > 87kV ou D = a se, DU 87 kV

    3

    onde: a = 1,2 metros, para linhas de energia eltrica ea = 1,8 metros, para linhas de telecomunicaes

    NOTAS:

    1 - No clculo de distncias verticais de partes de uma linha s de outra linha detransmisso, o valor de DU, na frmula bsica, corresponde a tenso mais elevada dasduas linhas consideradas.

    2 - Para travessia sob Linhas de Transmisso da COPEL, entrar em contato com a reade Manuteno de Linhas de Transmisso, que determinaro atravs do programa"CABO SOLO" as distncias de segurana.

    3 - A linha de maior tenso deve ficar acima daquela de menor tenso, satisfazendo asdistncias mnimas de segurana.

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    4 - Nas travessias sob duas estruturas de suspenso ou ancoragem e suspenso,consultar o MIT 162606 - MANUAL DE TRAVESSIAS SOB LINHAS DE TRANSMISSO.

    2.10 - Faixas de Segurana

    2.10.1 - Largura da Faixa

    A largura da faixa de segurana de redes de distribuio, dever ser determinadalevando-se em conta o balano dos cabos devido ao do vento, efeitos eltricos eposicionamento dos suportes e estais.No caso de uma nica rede, a largura mnima da faixa de segurana, ser calculada paravos ou trechos crticos, pela seguinte expresso:

    DU

    L = 2 ( b + h + )150Sendo:

    L = largura da faixa, em metros;

    b = distncia horizontal do eixo do suporte ao ponto de fixao do condutor maisafastado desse eixo, em metros:

    h = projeo horizontal da flecha do condutor na condio de mximo deslocamento,em metros;

    DU = distncia em metros, numericamente igual a tenso nominal em kV, considerando-

    se o mnimo de 0,5 metros.

    NOTA: O valor de h poder ser determinado atravs da seguinte equao, desenvolvidaatravs das condies fixadas na frmula a seguir:

    0,00471 x d x v2h = f x sen ( arc tg )

    p

    Sendo:

    f = flecha na temperatura mxima de projeto, em metros;d = dimetro nominal do cabo condutor, em metros;p = massa do cabo, em kg/m;v = velocidade do vento, em km/h.

    A largura mnima da faixa de segurana, no caso de vrias linhas de distribuio emparalelo, ser calculada pela expresso:

    n DU1 DUn L = ( dsi ) + h1 + b1 + + hn + bn +

    i=1 150 150

    Sendo:

    ds = distncia entre os eixos dos suportes das linhas adjacentes, em metros

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    2.10.2 - Distncia Mnima entre Eixos de Duas Linhas Paralelas

    A distncia horizontal mnima entre os eixos dos dois suportes, ser calculada pelafrmula:

    DUds = b1 + b2 + h +

    150

    NOTAS:

    1 - O valor de h considerado dever ser o maior dos obtidos para as duas linhas.

    2 - O valor de DU correspondente a tenso mais elevada das duas linhas consideradas,com um mnimo de 69 kV.

    2.10.3 - Distncia Mnima em Relao as Edificaes

    A distncia horizontal mnima entre o eixo da rede de distribuio e edificaes (rearural), ser calculada pela frmula:

    D = 4 metros + h

    Sendo:

    h = mximo deslocamento, calculado pela frmula do item 2.10.1

    2.11 - Estaiamento

    O estaiamento somente dever ser projetado quando a resultante dos esforos aplicadosna estrutura for superior a 40% da resistncia nominal da mesma, e a preferncia peloposte de maior resistncia com engastamento Simples, Reforado ou Concretado

    (NTC 856006 - ENGASTAMENTO DE POSTE, CONTRAPOSTE E ESTAI DE NCORA) no forpossvel ou se mostrar insuficiente, conforme priorizao a seguir:

    1) Poste de maior resistncia engastado de uma das trs formas padronizadas.2) Poste mais estai de contraposte ou estai poste a poste.3) Poste mais estai de ncora, exclusivamente para:

    - Locais sem acesso caminho ou outros meios de transporte, que impeam amovimentao de postes e contrapostes pesados.- Solos desfavorveis para o engastamento de poste.- Em substituio de poste existente em que h impedimento para desligamento darede e sem a possibilidade de aplicar estai de contraposte ou estai poste a poste.

    Tambm, evitar a utilizao de estai de ncora em reas com problemas deagressividade do solo em hastes de ancoragem, em reas de cultivo, em reas comcaractersticas urbanas e em locais com aglomerao de pessoas, tais como: escolas,igrejas, clubes e outros.

    No dever ser projetado estai de rede primria colocado acima da baixa tenso, emestruturas passantes e que contenham equipamentos. Nesta situao a estrutura deverser reforada de maneira a compatibilizar os esforos, quando necessrio.

    Em trecho longo sem estrutura com estaiamento lateral, dever ser locada uma estruturacom poste de maior resistncia ou estais transversais a cada definio de tramo,respeitados os critrios de priorizao citados acima.

    Dever ser evitado o uso de estais em estruturas com equipamento; onde no forpossvel, usar dispositivo para segurana de estai (NTC 856010) ou dispositivo para

    isolamento de estai (NTC 856011).O seu dimensionamento dever obedecer aos critrios estabelecidos na NTC 850001 -DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE REDES.

    DEZEMBRO/11 DNGO/VPRO

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    2.12 - Sinalizao de Advertncia

    Ver MIT 162603 - SINALIZAO DE ADVERTNCIA.

    2.12.1 - Vales Profundos

    Nas travessias sobre vales profundos, com viabilidade de trfego de aeronaves, nostrechos em que os cabos superiores se situarem acima de 145 metros do solo, estesdevero ser sinalizados com um mnimo de 3 esferas, espaadas de 40 metros nomximo, (ANEXO 13).

    2.12.2 - Vias Navegveis, Fluviais e Martimas

    Nas travessias sobre vias navegveis e bacias de acumulao, desde que hajasolicitao dos rgos competentes, os cabos inferiores devero ser sinalizados com ummnimo de 3 esferas, segundo as especificaes e espaadas de 40 metros, no mximo.NOTA: Estas informaes foram extradas do trabalho "Identificao e Sinalizao de

    Linha de Transmisso - SCM-049".

    2.13 - Tabela de Regulao dos Cabos Condutores

    A tabela de regulao dos cabos condutores poder ser elaborada atravs do programaLIE ou a partir da tabela de traes de montagem (NTC 850005 - TABELAS PARAPROJETO E MONTAGEM DE LINHAS E REDES DE DISTRIBUIO).A tabela de regulao dos cabos para rede pilar no poste poder ser obtida naIntranet/DEND/GEO.

    Devero ser tabelados os valores de trao para cada tramo e as correspondentesflechas para cada vo do tramo. As temperaturas correspondentes devero ser as maisprovveis por poca de construo.

    2.13.1 - Determinao do Vo Regulador

    Para obteno dos valores de trao, atravs da tabela de Traes de Montagem, deve-se antes, calcular o valor do vo regulador de cada tramo, atravs da equao:

    areg = ( )( )

    ai

    ai

    3

    Onde:

    a = vo regulador, em metrosreg

    ai = vos que compem o tramo, em metros

    A flecha do vo regulador dever ser obtida nas Tabelas de Flechas e Traes.

    NOTA: O clculo do vo regulador poder ser feito atravs do Sistema LIE - LocaoInterativa de Estruturas.

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    2.13.2 - Processo Computacional

    A tabela de regulao poder ser gerada atravs do programa LIE.

    2.14 - Numerao de Ramais

    Os ramais e sub-ramais devero ser numerados, conforme MIT 162607 - CRITRIOSPARA NUMERAO DE RAMAIS.

    2.15 - Projeto por Microcomputador - LOCAO INTERATIVA DE ESTRUTURAS - LIE

    Todo projeto de Linhas e Redes de Distribuio poder ser realizado atravs doprograma LIE.

    Este sistema est disponvel em microcomputador, no formato LIE for Windows.Poder ser utilizado nas classes de tenses 13,8 e 34,5 kV, para linhas ou redes dedistribuio monofsica ou trifsica.

    As principais verificaes do programa so as seguintes:

    Clculo de caderneta de campo; Dimensionamento de postes, cruzetas, isoladores; Clculos de vo eltrico e mecnico; Verificao de altura mnima cabo ao solo, para cada tipo de obstculo; Verificao de esforos ascendentes e descendentes em estruturas.

    Produtos:

    Relatrio completo de todas as estruturas locadas no projeto; Desenho do projeto atravs de impressora colorida ou plotter.

    Suporte tcnico:

    Engenharia de Obras e Manuteno - DEND/GEO.

    2.16 - Sistema Gerncia de Obras de Distribuio

    o sistema de processamento de dados que visa informatizar o gerenciamento das

    obras desde, a elaborao do anteprojeto at o fechamento fsico da obra.O Sistema auxilia o projetista na obteno, da oramentao dos materiais e mo-de-obra de projetos de RDR.

    Para tanto poder utilizar os seguintes relatrios:

    - Relao de Materiais do Projeto

    - Relao de mo-de-obra do Projeto

    - Oramentao do Projeto

    - Ordens em Curso- Movimentao de Materiais - MDM

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    - Autorizao para Execuo de Obras ou Servios - AES

    2.17 - Apresentao do Projeto

    O projeto definitivo dever ser composto de:

    a- Planta do Traado;

    b- Desenho do Projeto em Planta e Perfil;

    c- Desenho de Detalhes Complementares do Projeto;

    d- Tabela de Regulao;

    e- Relao de Materiais do projeto;f- Demonstrativo do custo estimado da obra (diretos e indiretos) e a participao

    financeira do consumidor, se houver (Ordem em Curso);

    g- Fechamento fsico da obra.

    2.17.1 - Planta do Traado

    Dever ser elaborada de acordo com a NTC 831005 - DESENHO DE REDES DEDISTRIBUIO RURAL.

    2.17.2 - Desenho do Projeto em Planta e Perfil

    O projeto dever ser desenhado em planta e perfil, a grafite, obedecendo os critriosestabelecidos na NTC 831005 - DESENHO DE REDES DE DISTRIBUIO RURAL.

    2.17.3 - Desenho de Detalhes Complementares do Projeto

    Devero ser desenhados parte, travessias sobre rodovias estaduais ou federais,ferrovias, vias navegveis, travessias sob linhas eltricas e detalhes quando o projetoatingir zonas de proteo de aerdromos, etc.

    2.17.4 - Relao de Materiais

    Com descrio dos materiais com quantidades a serem empregadas.

    2.17.5 - Tabela de Regulao dos Cabos Condutores

    Elaborada conforme descrito no item 2.13, desta NTC.

    3 - ARQUIVAMENTO DO PROJETO

    Aps a concluso da construo, o original do desenho do projeto dever ser atualizadode acordo com o executado e enviado para arquivamento.

    NOTA: O sistema utilizado para o arquivamento, formao de cadastro e atualizaoperidica, dever ser estabelecido de forma a manter sempre o cadastro da RDRatualizado.

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    ANEXOS

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    E -ANEXOS

    NMERO DESCRIO

    ANEXO 1 Terminologia

    ANEXO 2 Formulrio para Clculo de Queda de Tenso

    ANEXO 3 Demanda Diversificada

    ANEXO 4 Tenses Normais de Operao

    ANEXO 5 Caractersticas Eltricas dos Condutores da Rede PrimriaANEXO 6 Coeficiente de Queda de Tenso Primria

    ANEXO 7 Caractersticas Eltricas dos Condutores da Rede Secundria

    ANEXO 8 Coeficiente de Queda de Tenso Secundria

    ANEXO 9 Chaves Fusveis, Mola Desligadora e Elos Fusveis

    ANEXO 10 Elos Fusveis para Proteo de Transformadores

    ANEXO 11 Especificao Tcnica para Levantamento TopogrficoANEXO 12 Zona de Proteo de Aerdromos e Helipontos

    ANEXO 13 Sinalizao de Advertncia em Travessia sobre Vale Profundo

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 1

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    TERMINOLOGIA

    1. OBJETIVO

    Uniformizar entre as diversas reas da Diretoria de Distribuio os conceitos dossegmentos do sistema eltrico (linha, rede, alimentador e outros).

    2. DEFINIES

    2.1 - REDE DE DISTRIBUIO (ABNT)Conjunto de linhas eltricas, com equipamentos e materiais diretamente associados,destinados a distribuio de energia eltrica.

    2.1.1 - REDE DE DISTRIBUIO URBANA - RDURede de distribuio situada dentro do permetro urbano.

    2.1.2 - REDE DE DISTRIBUIO RURAL - RDRRede de distribuio situada fora do permetro urbano.

    2.1.3 - REDE DE DISTRIBUIO PARTICULAR - RDPRede de distribuio de propriedade de terceiros.

    2.2.- LINHA DE SUBTRANSMISSO - LSULinha eltrica destinada ao transporte de energia entre duas subestaes (SEs) quealimenta ou no consumidores entre elas.

    2.3 - ALIMENTADORRede ou linha de distribuio eltrica que alimenta, diretamente ou por intermdio deseus ramais, transformadores de distribuio do concessionrio e/ou consumidores.

    2.3.1 -TRONCOSegmento da linha eltrica responsvel pelo transporte da maior quantidade da cargacom a extenso determinada pelas necessidades operacionais do alimentador.

    2.3.2 - RAMALSegmento da linha eltrica que deriva do tronco, responsvel pela distribuio deenergia aos consumidores.

    2.4 - CIRCUITO DE BAIXA TENSOConjunto de linhas eltricas alimentado por um posto de transformao e responsvelpela distribuio de energia eltrica aos consumidores.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 1

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    3 - SIMBOLOGIAS ESPECFICAS PARA CADASTRO

    De acordo com a situao geogrfica das redes ou com as caractersticas funcionaisdas linhas podemos obter as seguintes nomenclaturas para efeito de cadastramento:

    RDU RDR RDP LSU

    TRONCO TU TR TS

    RAMAL RU RR RP

    Onde:

    TU Tronco de Rede de Distribuio Urbana

    TR Tronco de Rede de Distribuio Rural

    TS Tronco de Linha de Subtransmisso

    RU Ramal de Rede de Distribuio Urbana

    RR Ramal de Rede de Distribuio Rural

    RP Ramal de Rede de Distribuio Particular

    Observao: O Ramal de Subtransmisso sempre ser uma Rede de Distribuio.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 1

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    4 - EXEMPLOS

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 2

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 39/75

    FORMULRIO PARA CLCULO DE QUEDA DE TENSO

    FOLHA DE CLCULO DE QUEDA DE TENSO - FQT CIRCUITO NMERO

    PARA REDE DE DISTRIBUIO

    PROJETO DE:PROJETO DE:PROJETO DE:PROJETO DE:

    ESQUEMA DO CIRCUITO:ESQUEMA DO CIRCUITO:ESQUEMA DO CIRCUITO:ESQUEMA DO CIRCUITO:

    RELATIVOS (S) PRANCHA(S) AT.: kV BT.: VESCALA APROXIMADA 1:TRECHO CARGA EM kVA CONDUTORES kVA x hm QUEDA %

    Designao hm Distribuda Concentrada Total = D + C2

    UNITRIO PARCIAL TOTAL

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10CARGA DIURNA

    kVA

    ILUMINAO PBLICA

    kVA

    CARGA NOTURNA

    kVA

    APROVEITAMENTODIURNO

    %

    APROVEITAMENTO NOTURNO

    %

    DATA CALCULADO POR: VISTO FOLHA

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 2

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 40/75

    DEFINIO DOS ITENS DE CLCULO:

    1 - DESIGNAO: Corresponde ao nmero do incio e fim do trecho do qual ser calculada aqueda de tenso.

    2 - hm: Corresponde ao comprimento do trecho designado, em hectmetro (m/100).

    3 - DISTRIBUDA: Corresponde carga existente entre os extremos do trecho designado.

    4 - CONCENTRADA: Corresponde carga existente fora do trecho designado, incluindo oponto.

    5 - TOTAL: Corresponde ao valor total da carga no trecho designado. determinado pela

    seguinte frmula:

    DTotal = + C

    2

    Onde:

    D = carga distribudaC = carga concentrada

    6 - CONDUTORES: corresponde bitola dos condutores que faro a alimentao do trechodesignado.

    7 - kVA x hm: corresponde a multiplicao do valor do hm (definido no item 2) com o valor dacarga total (definido no item 5).

    8 - QUEDA UNITRIA: coeficiente determinado em funo da bitola do cabo e fator de potnciado circuito, os coeficientes de queda de tenso unitria encontram-se no ANEXOS 6 e 8.

    9 - QUEDA PARCIAL: corresponde ao valor da multiplicao das variveis.

    a) kVA x hm (definido no item 7)b) QU (definido no item 8)

    QP = (kVA x hm) x (QU)

    10 - TOTAL: corresponde soma das quedas nos trechos designados.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 3

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    DEMANDA DIVERSIFICADA

    FATOR DE DEMANDA TPICO INDUSTRIAL (A.T.)

    Dever ser obtido atravs do MIC - Participao Financeira - Ttulo 13, Mdulo 02 -INDICADORES DE UTILIZAO DE ENERGIA ELTRICA, (ANEXO I)

    OBS.: O fator de demanda tpico comercial (Rede Secundria), dever ser estabelecidocom o confronto de consumidores j ligados na mesma rea abrangida pelo projeto ecom as mesmas caractersticas.

    (Ex.: restaurante, impressora, oficina mecnica, aougue, armazm, colgio, hotel,panificadora, etc.).

    TABELA 01 - FATOR DE DEMANDA-MOTORES

    TOTAL DEMOTORES 1 2 3 a 5 + de 5

    FATOR DEDEMANDA

    (%)100 90 80 70

    TABELA 02 - POTNCIA APROXIMADA DE APARELHOS ELETRODOMSTICOS

    APARELHO POTNCIA(W)

    APARELHO POTNCIA(W)

    Aquecedor para banho 2.500 Geladeira 180Enceradeira 300 Liqidificador 200Aspirador de p 750 Mquina de costura 150Batedeira 250 Mq. de lavar roupa 500Chuveiro 4.500 Rdio 25Torneira Eltrica 3.000 Secador de cabelo 1.200Ferro Eltrico 1.000 Televisor 200Fogo Eltrico 5.000 Torradeira 1.000

    TABELA 03 - CONVERSO DE "cv" EM "kVA"

    MOTORES TRIFSICOS MOTORES MONOFSICOS

    cv kVA cv kVA cv kVA cv kVA1 1,20 7,50 7,38 1/3 0,53 2 2,532 2,20 10 9,66 1/2 0,75 3 3,783 3,20 15 14,1 3/4 1,04 5 5,525 5,06 20 18,5 1 1,35 7,5 7,66

    1,5 1,94 10 10,0

    Referncia: Tabela para avaliao do Fator de Potncia da NB-3, para motores trifsicose tabelas diversas para monofsicos.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 3

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 42/75

    OBS: 1 - Com motores trifsicos a tabela vlida para motores de induo, operando a75% da sua carga nominal.

    2 - A converso dever ser feita para cada motor e no para soma total em cv.3 - Para motores que no constem na tabela, pode-se determinar um resultado

    aproximado por interpolao.

    TABELA 04 - CLASSIFICAO DE CONSUMIDORES PARA LOTEAMENTOS RURAIS DELAZER

    Nmero de consumidores no

    circuito

    Demanda de consumidores

    (kVA)01 a 05 2,6006 a 10 2,2111 a 15 1,8216 a 20 1,4421 a 25 1,3826 a 30 1,2831 a 40 1,17

    Acima de 40 1,07

    APLICAO DA TABELADe acordo com a primeira coluna, enquadra-se o nmero de consumidores do circuito em umadas faixas, aps toma-se o valor do fim da faixa e multiplica-se pela demanda correspondenteda segunda coluna.

    Ex.: Para 12 consumidores (faixa 11 a 15) temos uma demanda por consumidor de 1,82 kVA,que multiplicado pelo valor do fim da faixa, fornece-nos a demanda estimada dotransformador, ou seja :Demanda estimada do transformador = 15 x 1,82 = 27,3 kVA

    REFERNCIA: Os valores de demanda acima devero ser usados para loteamentos rurais

    com caractersticas de lazer, ou seja, que possuem canchas, piscinas, salo de festas, reacomercial etc.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 3

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    TABELA 05 - CLASSIFICAO DE CONSUMIDORES PARA VILAS RURAIS

    Nmero de consumidores nocircuito

    Demanda de consumidores(kVA)

    01 a 05 1,3006 a 10 1,1511 a 15 1,0716 a 20 1,0221 a 25 0,9026 a 30 0,8531 a 40 0,76

    Acima de 40 0,68

    APLICAO DA TABELA

    De acordo com a primeira coluna, enquadra-se o nmero de consumidores do circuito em umadas faixas, aps toma-se o valor do fim da faixa e multiplica-se pela demanda correspondenteda segunda coluna.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 4

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 44/75

    TENSES NORMAIS DE OPERAO

    TABELA 01 - REDE PRIMRIASISTEMA LIMITES DE TENSO DE OPERAO (V)

    DE MNIMOS MXIMOSDISTRIBUIO ANEEL COPEL COPEL ANEEL

    NOMINAL TRIFSICOE 12.210 12.900 13.800 13.860

    13,8 kV MONOFSICONOMINAL TRIFSICO 30.525 32.250 34.500 34.650

    34,5 kV MONOFSICO 17.624 18.620 19.919 20.005

    TABELA 02 - REDE PRIMRIA EM CONTINGNCIA

    SISTEMA LIMITES DE TENSO DE OPERAO (V)DE MNIMOS MXIMOS

    DISTRIBUIO ANEEL COPEL COPEL ANEELNOMINAL TRIFSICO

    E 11.880 12.210 13.860 13.86013,8 kV MONOFSICO

    NOMINAL TRIFSICO 29.700 31.500 34.500 34.65034,5 kV MONOFSICO 17.147 18.187 19.919 20.005

    TABELA 03 - REDE SECUNDRIA

    LIMITES DE TENSO DE OPERAO (V)SISTEMAS MNIMOS MXIMOS

    FIOS TENSONOMINAL (V)

    CONTIN-GNCIA

    NORMAL CONTIN-GNCIA

    NORMAL

    4 220/127 189/109 201/116 233/135 229/1322 e 3 254/127 218/109 232/116 270/135 264/132

    Referncia: Limites fixados pela ANEEL (ex DNAEE), atravs das PORTARIAS Nos047/78 e 04/89, e pela COPEL atravs da Notificao DDI-007/91 e MIT 162201 - NVEISDE TENSO DE FORNECIMENTO.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 4

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 45/75

    CONFIGURAO BSICA - REDE PRIMRIA

    S.E. RA LOCALIDADE

    RAMALRURAL

    RAMALRURAL

    LINHA DE DISTRIBUIO

    SUB-RAMALRURAL

    CF - ... A

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 5

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 46/75

    CARACTERSTICAS ELTRICAS DOS CONDUTORES DA REDE PRIMRIA

    TABELA 1 - CARACTERSTICAS ELTRICAS DOS CONDUTORES REDE PRIMRIA

    IESTRUTURA CRUZETA (2 METROS)

    TEM ARRANJO TIPO

    DISTNCIA ENTRECONDUTORES (mm)

    DISTNCIAEQUIVALENTE

    (mm)dAB dBC dCA Deq

    1N1 600 1200 1800 1090

    TRIFSICON3

    2 850 850 1700 1071

    NORMAL N4

    3 N1 - - 1800 1800MONOFSICO

    (2 FIOS) N34 - - 1700 1700

    N4

    5 T1 949 949 1800 1174TRIANG. TRIFSICO

    T36 856 856 1700 1076

    T4P1 1200 800 1200 1048

    PILAR PT1 950 1500 1200 11957 NO TRIFSICO PTA1 1200 1200 1200 1200

    POSTE P3PP3 600 600 600 600P4

    8MONOFSICO

    (1FIO) U SEM CRUZETA- 16446

    1 2 3 4

    FONTE DAS COLUNAS

    Coluna 2 e 3 - Distncia entre os condutores e estruturas, conforme NTC 856000 -MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIO AREA.

    Coluna 4 - Distncia equivalente

    3

    Deq = dAB x dBC x dCA

    SISTEMA TRIFSICO

    Onde:

    d = distncia entre fases

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 5

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 47/75

    A B C B - disposio das fases (TIPO N) A - disposio das fases (TIPO P)

    C

    BA C A

    - disposio das fases (TIPO T) B - disposio das fases(TIPO P)

    C

    SISTEMA MONOFSICO A 2 FIOS: Deq = Distncia entre condutores

    SISTEMA MONOFSICO 1 FIO: Deq = 2 x (h - 0,7 f)

    Onde: h = Altura do condutor no ponto de fixao = 9,14 mf = 1,31 m (flecha do condutor a 25 C para um vo de 130 metros)

    TABELA 02 - CONDUTORES DE ALUMNIO

    NTC BITOLAAWG/MCM

    RAIO MDIOGEOMTRICO

    RESISTNCIA REATNCIA INDUTIVA A 60 Hzem /km para Deq (tab.01) em mm

    A60 Hz

    A 25C60 Hz

    MXIMA

    A 50C60 Hz

    MXIMAMONOFSICO TRIFSICO

    1 FIO 2 FIOS

    G(mm)

    R 25C(/km)

    R 50C(/km)

    U NORMAL

    N1

    NORMAL

    N1

    TRIANG.

    T116446 1800 1090 1174

    0553 02 CA 2,69 0,870 0,958 0,657 0,491 0,453 0,4580572 04 CAA 1,39 1,354 1,490 0,707 0,540 0,502 0,5080575 2/0 CAA 1,55 0,426 0,469 0,699 0,532 0,494 0,5000576 4/0 CAA 2,48 0,270 0,297 0,663 0,497 0,459 0,4640558 336,4 CA 6,40 0,173 0,190 0,592 0,425 0,387 0,393

    NTC BITOLAAWG/MCM

    RAIO MDIOGEOMTRICO

    RESISTNCIA REATNCIA INDUTIVA A 60 Hzem /km para Deq (tab.01) em mm

    A60 Hz

    A 25C60 Hz

    MXIMA

    A 50C60 Hz

    MXIMATRIFSICO

    G(mm)

    R 25C(/km)

    R 50C(/km)

    PILAR NOPOSTE

    P1

    PILAR NOPOSTE

    PT1

    PILAR NOPOSTEPTA1

    1048 1195 12000553 02 CA 2,69 0,870 0,958 0,450 0,460 0,4600572 04 CAA 1,39 1,354 1,490 0,500 0,509 0,5100575 2/0 CAA 1,55 0,426 0,469 0,491 0,501 0,502

    0576 4/0 CAA 2,48 0,270 0,297 0,456 0,466 0,4660558 336,4 CA 6,40 0,173 0,190 0,384 0,394 0,395

    1 2 3 4 5 6

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 5

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    FONTE DAS COLUNAS

    COLUNAS 2 a 4 - CONFORME NTC 810572/76 e NTC 810558

    COLUNA 5 - R50C = R25C x 1,1008

    DeqCOLUNA 6 -XL = 0,1736log (/km)

    GOnde:

    XL - Reatncia indutiva

    Deq - TABELA 01 COLUNA 4

    G - TABELA 02 COLUNA 3

    TABELA 03 - CONDUTORES DE COBRE N

    NTC BITOLA RAIO MDIOGEOMTRICO

    RESISTNCIA REATNCIA INDUTIVA A 60 HzEM /km

    para Deq (tab.01) em mm

    A60 Hz

    A 20C60 Hz

    MXIMA

    MONOFSICO TRIFSICO

    1 FIO 2 FIOS

    mm2 AWGG

    (mm)R 20C(/km)

    U NORMALN1

    NORMALN1

    TRIANG.T1

    16446 1800 1090 11740533 35 02 2,72 0,538 0,657 0,489 0,452 0,4570535 70 20 3,75 0,283 0,632 0,465 0,428 0,4330536 120 40 5,51 0,148 0,603 0,436 0,399 0,404

    NTC BITOLA RAIO MDIOGEOMTRICO

    RESISTNCIA REATNCIA INDUTIVA A 60 HzEM /km

    para Deq (tab.01) em mm

    A60 Hz

    A 20C60 Hz

    MXIMA

    TRIFSICO

    mm2 AWGG

    (mm)R 20C(/km)

    PILAR NOPOSTE

    P1

    PILAR NOPOSTE

    PT1

    PILAR NOPOSTEPTA1

    1048 1195 12000533 35 02 2,72 0,538 0,449 0,459 0,4590535 70 20 3,75 0,283 0,425 0,435 0,4350536 120 40 5,51 0,148 0,396 0,406 0,406

    1 2 3 4 5

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 5

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 49/75

    FONTE DAS COLUNAS

    COLUNAS 2 A 4 - CONFORME NTC 810531/33/35/36

    DeqCOLUNA 5 - XL = 0,1736 log (/km)

    G

    Onde:

    XL - Reatncia indutiva

    Deq - TABELA 01 COLUNA 4

    G - TABELA 03 COLUNA 3

  • 7/22/2019 Ntc 831001 - Projeto de RDR_Jul_2002

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 6

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 50/75

    COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSO PRIMRIA

    TABELA 01 - CONDUTORES DE ALUMNIO

    COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSO [%/(MVA x km)]13,8 kV

    NTC BITOLA TRIFSICO MONOFAWG/MCM NORMAL TRIANG. PILAR NO POSTE (2 FIOS)

    1090 1174 1048 1195 1200 18000553 02 CA 0,563 0,564 0,562 0,564 0,564 0,5720572 04 CAA 0,825 0,826 0,824 0,827 0,827 1,6690575 2/0 CAA 0,343 0,345 0,343 0,345 0,346 0,7060576 4/0 CAA 0,254 0,256 0,256 0,256 0,256 0,527

    0558 336,4 CA 0,186 0,188 0,185 0,188 0,188 0,39134,5 kV 34,5 / 3 kV

    NTC BITOLA TRIFSICO MONOF.AWG/MCM NORMAL TRIANG. PILAR NO POSTE U

    1090 1174 1048 1195 1200 164460553 02 CA 0,090 0,090 0,090 0,090 0,090 0,2950572 04 CAA 0,132 0,132 0,132 0,132 0,132 0,4200575 2/0 CAA 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,1900576 4/0 CAA 0,041 0,041 0,041 0,041 0,041 0,1470558 336,4 CA 0,030 0,030 0,030 0,030 0,030 0,114

    TABELA 02 - CONDUTORES DE COBRE N

    COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSO [%/(MVA x km)]13,8 kV

    NTC BITOLA TRIFSICO MONOFmm (AWG) NORMAL TRIANG. PILAR NO POSTE (2 FIOS)

    1090 1174 1048 1195 1200 1800

    0533 35 (02) 0,391 0,392 0,390 0,393 0,393 0,8000535 70 (20) 0,253 0,254 0,252 0,255 0,255 0,5250536 120 (40) 0,176 0,178 0,176 0,178 0,178 0,371

    34,5 kV 34,5 / 3 kVNTC BITOLA TRIFSICO MONOF.

    mm (AWG) NORMAL TRIANG. PILAR NO POSTE U1090 1174 1048 1195 1200 16446

    0533 35 (02) 0,063 0,063 0,062 0,063 0,063 0,2120535 70 (20) 0,041 0,041 0,040 0,041 0,041 0,1460536 120 (40) 0,028 0,028 0,028 0,028 0,028 0,109

  • 7/22/2019 Ntc 831001 - Projeto de RDR_Jul_2002

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 6

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 51/75

    NOTA:

    1- CONDIES

    - Freqncia = 60 Hz

    - Temperatura do Condutor = 25C

    - Tenso = 13,2 kV; 33kV; 33 / 3 kV

    - Fator de potncia = 0,9

    - Espaamento = Tabela 01 do ANEXO 4

    - Condutor = Alumnio CA, Alumnio CAA e cobre

    2 - CLCULO

    - TRIFSICO (13,2 kV e 33 kV)

    R cos + X sen V% = x 100 (MVA x km)

    (kV)2

    Onde:

    - R e X - Conforme Tabela 02 e 03 - ANEXO 4

    - cos - Fator de potncia

    - kV - Tenso entre fases

    V% - Coeficiente de queda de tenso em [%]

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 6

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 52/75

    - MONOFSICO (13,2 kV - 2 fios)

    R cos + X sen V% = x 100 (MVA x km)(kV)2

    - MONOFSICO (33/ 3 - 1 FIO)

    (R + Rn) cos + (X + Xn) sen V% = x 100 (MVA x km)

    (kV)2

    Onde:

    - R e X - Conforme Tabela 02 e 03 - ANEXO 4

    - cos - Fator de potncia

    - kV - Tenso entre fases V% - Coeficiente de queda de tenso em (%)

    RN e XN - Resistncia e indutncia da terra

    OBS: Consideram-se RN e XN - Resistncia e indutncia da terra, igual a zero.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 7

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 53/75

    CARACTERSTICAS ELTRICAS DOS CONDUTORES DA REDE SECUNDRIA

    TABELA 01 - DISTNCIA EQUIVALENTE ENTRE FASES

    ITEM ARRANJO TIPODISTNCIA ENTRE

    CONDUTORES(mm)

    DISTNCIAEQUIVALENTE

    (mm)dAB dBC dCA Deq

    1 1 TRIF./BIF. 200 200 400 2522 MONOFSICO 200 - - 2003 2 TRIF./BIF. 400 400 800 5044 MONOFSICO 400 - - 4001 2 3 4

    FONTE DAS COLUNAS

    Coluna 2 e 3 - Distncia entre os condutores e estruturas, conforme NTC 856000 -MONTAGEM DE REDES DE DISTRIBUIO AREA.

    Coluna 4 - Distncia equivalente

    3SISTEMA TRIFSICO OU BIFSICO: Deq = dAB x dBC x dCA

    Onde:

    d = distncia entre fases

    N A - disposio das fases e neutroB C

    SISTEMA MONOFSICO (1 FASE E NEUTRO):

    Deq = Distncia entre condutores

    NOTA: ARRANJO 1 - Para armao secundria com espaamento de 200 mm.

    ARRANJO 2 - Para armao secundria com espaamento de 400 mm.

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 7

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    TABELA 02 - CONDUTORES DE ALUMNIO

    NTC BITOLA

    AWG

    RAIO

    MDIOGEOM-

    RESISTNCIA REATNCIA INDUTIVA A 60 Hz

    EM /kmpara Deq em mm (tab.01)TRICOA 60Hz

    A 25C60 HzMXIMA

    A 50C60 HzMXIMA

    G(mm) (/km) (/km)

    200 252 400 504

    0553 02 CA 2,69 0,870 0,956 0,325 0,342 0,377 0,3940572 04 CAA 1,39 1,354 1,488 0,375 0,392 0,427 0,444

    1 2 3 4 5 6

    FONTE DAS COLUNAS

    Colunas 1 a 4 - conforme NTC 810552/53/72

    Coluna 5 - R 50C = R 25C x 1,099

    DeqColuna 6 - XL = 0,1736 log (/km)

    G

    Onde: XL = Reatncia indutivaDeq = Tabela 01 - coluna 4G = Tabela 02 - coluna 3

    TABELA 03 - CONDUTORES DE COBRE N

    NTC BITOLAmm2

    RAIOMDIO

    GEOM-TRICOA 60Hz

    RESISTNCIAA 20C

    60 HzMXIMA

    REATNCIA INDUTIVA A 60HzEM /km

    para Deq em mm (tab.01)

    G(mm)

    (/km) 200 252 400 504

    0531 16 1,76 1,140 0,357 0,374 0,409 0,4270533 35 2,72 0,538 0,324 0,341 0,376 0,3931 2 3 4 5

    FONTE DAS COLUNAS

    Colunas 1 a 4 - conforme NTC 810531Deq

    Coluna 5 - XL = 0,1736 log (/km)G

    Onde: XL = Reatncia indutivaDeq = Tabela 01 - coluna 4G = Tabela 03 - coluna 3

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    Projeto de Redes de Distribuio Rural NTC 831001ANEXO 8

    JULHO/02 DEND/GEO Pg. 55/75

    COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSO SECUNDRIA

    TABELA 01 - CONDUTOR DE ALUMNIO 50C 220/127 VIT

    BITOL