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NORMA TÉCNICA COPEL – NTC EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO TRANSFORMADOR SUBTERRÂNEO RETICULADO – 500 KVA NTC 810079 MAIO/2015 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - SEO DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E AUTOMAÇÃO - DPMA DIVISÃO DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E SUBESTAÇÕES - VMSE

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  • NORMA TCNICA COPEL NTC

    EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIO

    TRANSFORMADOR SUBTERRNEO RETICULADO 500 KVA

    NTC 810079

    MAIO/2015

    RGO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIO

    SUPERINTENDNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAO E MANUTENO - SEO DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E AUTOMAO - DPMA

    DIVISO DE MANUTENO ELETROMECNICA E SUBESTAES - VMSE

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    NTC

    APRESENTAO

    Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condies mnimas exigveis para o fornecimento do material em referncia a ser utilizado nas Redes Areas e Subterrneas de Distribuio Urbana na rea de concesso da

    Companhia Paranaense de Energia - COPEL.

    Para tanto foram consideradas as especificaes e os padres do material em referncia, definidos nas Normas

    Brasileiras Registradas - NBR da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, particularizando-os para as

    Normas Tcnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificaes baseadas nos resultados de desempenho destes

    materiais na COPEL.

    Com a emisso deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Tcnicas de acordo com a

    tecnologia mais avanada no Setor Eltrico.

    Em caso de divergncia esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente.

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    NTC

    NDICE

    1. OBJETIVO

    2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    3. DEFINIES

    4. CONDIES GERAIS

    4.1 Condies de servio 4.2 Identificao dos transformadores 4.3 Embalagem 4.4 Demais condies

    5. CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Caractersticas operacionais 5.2 Caractersticas eltricas 5.3 Caractersticas construtivas 5.4 Chave interruptora de 15 kV 5.5 Peas sobressalentes e outros acessrios adicionais 5.6 Demais caractersticas 5.7 Peas sobressalentes obrigatrias e ferramentas especiais

    6. ENSAIOS

    6.1 Relao dos ensaios 6.2 Classificao dos ensaios 6.3 Execuo dos ensaios 6.4 Ensaios da chave interruptora de 15 kV

    7. INSPEO. ACEITAO E REJEIO

    7.1 Generalidades 7.2 Formao da amostra 7.3 Aceitao ou rejeio 7.4 Relatrios dos ensaios 7.5 Chave interruptora de 15 kV

    8. ANLISE TCNICA

    8.1 Aprovao de desenhos e documentos 8.2 Manual de operao e manuteno 8.3 Desenhos 8.4 Demais condies

    9. TREINAMENTO

    10. GARANTIA

    10.1 Garantia 10.2 Direito de operar com material/equipamento insatisfatrio

    11. ANEXOS

    Anexo A - Tabelas Anexo B - Figuras

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    NTC

    1. OBJETIVO

    Esta NTC padroniza as dimenses e estabelece as condies gerais e especficas do transformador subterrneo de distribuio trifsicos - submersvel destinado s rede subterrneas de distribuio da COPEL, localizadas na rea de atendimento com rede tipo reticulada e instalado em cmaras subterrneas, descrito no quadro seguir:

    ITEM

    CDIGO COPEL TENSO MXIMA

    TIPO DO TRANSFORMADOR

    -

    POTNCIA [KVA]

    PRIMRIO SECUNDRIO

    [KV] LIGAO TENSO NOMINAL [V]

    LIGAO TENSO NOMINAL

    [V]

    810079

    20000010

    15

    TRIFSICO SUBMERSVEL

    -

    500

    TRINGULO

    13750/13400/13063/12719/12375

    ESTRELA COM NEUTRO

    ACESSVEL

    216,5/125

    1 2 3 4 5 6 7 8

    Nota: Este transformador possui chave interruptora de 15 kV de acionamento eltrico com uma via trifsica de entrada e trs posies (aberto, fechado e aterrado nesta sequncia), com dispositivo de bloqueio.

    A elevao mxima de temperatura destes equipamentos deve ser de 55 C.

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    NTC

    2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Para fins de projeto, seleo de matria-prima, fabricao, controle de qualidade, inspeo, utilizao e acondicionamento dos transformadores subterrneos de distribuio a serem fornecidos, esta especificao adota as normas abaixo relacionadas, bem como, as normas nelas citadas e em suas verses mais atualizadas:

    ABNT-EB-2134 - Acessrios Desconectveis Padronizao. ABNT-NBR-5034 - Buchas para equipamento eltrico de tenso superior a 1kV - Especificao. ABNT-NBR-5356 - Transformadores de potncia - Especificao. ABNT-NBR-5380 - Transformadores de potncia - Mtodo de ensaio. ABNT-NBR-5416 - Aplicao de cargas em transformadores de potncia - Procedimento. ABNT-NBR-5438 - Bucha para transformadores - Tenso nominal 1,3 kV - 2000 A, 3150 A e 5000 A Dimenses - Padronizao. ABNT-NBR-5440 - Transformadores para redes areas de distribuio - Padronizao. ABNT-NBR-5456 - Eletricidade geral - Terminologia. ABNT-NBR-5458 - Eletrotcnica e eletrnica - Transformadores - Terminologia. ABNT-NBR-5906 - Chapas finas a quente de ao-carbono para estampagem - Especificao. ABNT-NBR-5915 - Chapas finas a frio de ao-carbono para estampagem - Especificao. ABNT-NBR-6146 - Invlucro de equipamentos eltricos - Proteo - Especificao. ABNT-NBR-6648 - Chapas grossas de ao-carbono para uso estrutural - ABNT-NBR-6649 - Chapas finas a frio de ao-carbono para uso estrutural - Especificao. ABNT-NBR-6650 - Chapas finas a quente de ao-carbono para uso estrutural - Especificao. ABNT-NBR-6663 - Chapas finas a quente de ao-carbono e de ao de baixa liga e alta resistncia Requisitos gerais. ABNT-NBR-6935 - Seccionador e chaves de terra e aterramento rpido - Especificao. ABNT-NBR-7034 - Materiais isolantes eltricos - Classificao trmica - Classificao. ABNT-NBR-7277 - Medio do nvel de rudo de transformadores e reatores - Mtodo de ensaio. ABNT-NBR-7875 - Instrumentos de medio de radiointerferncia na faixa de 0,l5 a 30 MHz (Padro CISPR) Padronizao. ABNT-NBR-7876 - Linhas e equipamentos de alta tenso - Medio de radiointerferncia na faixa de 0,15 a 30mhz Mtodo de ensaio. ABNT-NBR-9369 - Transformadores subterrneos - Padronizao. ABNT-NBR-11889 - Bobinas grossas e chapas grossas de ao-carbono e de ao de baixa liga e alta resistncia Requisitos gerais. ANSI/IEEE - Std386 - Separable Insulated Conectors for Power Distribution Above 600V. ASTM-B- 545 - Specification for electrodeposited coating of tin. ASTM-D-1535/74 - Specifying color by the Munsell system. SIS -055900 - Pictorial surface preparation standards for painting steel surfaces. COPEL-NTC 810027 - Materiais de Distribuio - Transformador de Distribuio.

    As siglas acima referem-se a:

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR - Norma Brasileira Registrada. NTC - Norma Tcnica Copel. ISO - International Standardization Organization. ASTM - American Society for Testing and Materials. ANSI/IEEE - American National Standards Institute / Institute of Eletrical and Eletronics Enginers.

    As normas mencionadas no excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente:

    a) Assegurem qualidade igual ou superior; b) Sejam mencionadas pelo proponente na proposta; c) Sejam anexadas proposta; d) Sejam aceitas pela COPEL.

    Em caso de dvida ou omisso prevalecem:

    1 - Esta especificao; 2 - Normas Tcnicas COPEL; 3 - As normas citadas no item 2 desta NTC; 4 - As normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela COPEL.

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    3. DEFINIES

    Os termos tcnicos utilizados nesta especificao esto definidos na NBR 5456, na NBR 5458 e nas demais normas mencionadas no item 2 desta especificao.

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    4. CONDIES GERAIS

    4.1. Condies de servio

    4.1.1. Os transformadores subterrneos de distribuio abrangidos por esta especificao devem ser adequados para operar a uma altitude de at 1000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5C at 40C, com mdia diria no superior a 35C, umidade relativa do ar de at 100%, precipitao pluviomtrica mdia anual de 1500 a 3000 milmetros, sendo que ficaro expostos ao sol e chuva, submerso de lquidos de qualquer natureza e poeira, instalados em cmaras subterrneas abaixo do nvel do solo conforme apresentado na figura 1 do anexo B desta especificao.

    4.1.2. O clima contribui para a formao de fungos e acelera a deteriorao e a corroso. O fornecedor deve providenciar a tropicalizao e tudo mais que for necessrio para o bom desempenho dos transformadores nas condies objeto deste item.

    4.1.3. Os transformadores aqui especificados so aplicveis a sistemas eltricos de frequncia nominal 60 Hz, com as caractersticas dadas na tabela 1 do anexo A e configuraes dadas na figura 2 do anexo B desta especificao.

    4.2. Identificao dos transformadores

    4.2.1. Todos os transformadores subterrneos de distribuio devem possuir placa de identificao, de acordo com a NBR 9369, de modo a permitir a leitura das caractersticas com o transformador instalado na cmara subterrnea.

    4.2.2. Todas as informaes devem ser gravadas em portugus de forma legvel e indelvel. A ocorrncia de irregularidades da gravao, superfcie metlica porosa e falta de aderncia da tinta, sero condies de rejeio.

    4.2.3. Na parte superior da referida placa devero ser gravados os dados do fabricante e local de fabricao e na parte inferior devero ser gravados o nmero do contrato da COPEL e o nmero de controle da COPEL com 7 dgitos.

    4.2.4. Na placa dever constar a inscrio ISENTO DE PCB.

    4.3. Embalagem

    4.3.1. O acondicionamento dos transformadores dever ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condies e limitaes que possam ser encontradas.

    4.3.2. A embalagem dever proteger todo o transformador contra quebras e danos de qualquer espcie, desde a sada da fabrica at a chegada ao local de destino, e ser feita de modo que a massa e as dimenses sejam mantidas dentro de limites razoveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.

    4.3.3. As embalagens no sero devolvidas ao fornecedor.

    4.3.4. O fornecedor dever atender as recomendaes do guia para confeco de embalagens unitizadas, disponvel no site da COPEL www.copel.com.

    4.3.5. Marcaes adicionais, necessrias para facilidade de transporte de materiais importados, podero ser usadas e devero ser indicadas no contrato ou nas instrues para embarque.

    4.3.6. Devero ser fornecidas protees das buchas primrias e secundrias juntamente com os transformadores. Para tanto, dever ser instalada uma placa de metal contornando as buchas primrias e secundrias e aparafusada no transformador para proteo. As placas no sero devolvidas ao fabricante e devem ser de material resistente pintado com o mesmo processo da pintura externa do transformador.

    4.4. Demais condies

    4.4.1. Montagem para entrega: Os transformadores devero ser fornecidos completamente montados, cheios de lquido isolante, com as buchas e terminais, todos os dispositivos, equipamentos e acessrios descritos nesta

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    especificao e outros no descritos, mas, solicitados nela ou no contrato, necessrios para o seu pronto funcionamento e aptos para operao.

    4.4.2. Devero ser fornecidos com a chave interruptora de 15 kV descrita no item 5.4, com uma via trifsica de trs posies (aberto/fechado/aterrado), garganta para acoplamento de protetor de rede e os dispositivos necessrios para a sua operao conforme descrito no item 5.1.

    4.4.3. Os transformadores de distribuio adquiridos pela COPEL devem ser numerados pelos respectivos fabricantes, com nmero de controle e potncia em kVA. O nmero de controle fornecido pela COPEL em cada contrato.

    4.4.4. O fornecedor dever indicar, na documentao encaminhada com a proposta, a tinta e o processo de pintura empregados nesta numerao.

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    5. CONDIES ESPECFICAS

    O transformador subterrneo, objeto desta especificao, deve atender as caractersticas deste item, bem como, todas aquelas aqui no relatadas, mas, mencionadas atravs das normas indicadas ou aquelas relacionadas no item 2 desta especificao.

    5.1. Caractersticas operacionais

    Os transformadores subterrneos devem trabalhar em sistemas do tipo reticulado e radial conforme diagramas apresentados na figura 2 do anexo B desta especificao, como descrito abaixo:

    O transformador operando no sistema reticulado (com protetor de rede):

    a) Qualquer operao na chave interruptora de 15 kV, esteja em qualquer uma das posies (aberta, fechada ou aterrada) s poder ser realizada quando o protetor de rede estiver aberto;

    b) A chave interruptora de 15 kV poder ser operada entre as posies aberta e fechada ou vice-versa quando o protetor de rede estiver aberto e quando houver tenso pelo lado da tenso superior;

    c) A chave interruptora de 15 kV s pode ser operada entre as posies ligada e aterrada quando o protetor de rede estiver desligado e quando no houver tenso no lado primrio do transformador;

    d) A chave interruptora de 15 kV, quando na posio de aterrada, e havendo operao de fechamento do protetor de rede, no poder ser operada at que se desligue o protetor de rede.

    O transformador operando no sistema radial (sem protetor de rede):

    a) A chave interruptora de 15 kV poder ser operada entre as posies aberta e fechada, ou vice-versa, quando houver tenso no lado da tenso superior;

    b) A chave interruptora de 15 kV poder ser operada entre as posies fechada e aterrada quando no houver tenso no lado da tenso superior.

    5.2. Caractersticas eltricas

    5.2.1. Potncia nominal:

    A potncia nominal est indicada no quadro apresentado no item 1 desta especificao.

    5.2.2. Tenso nominal e derivaes:

    A tenso nominal e as derivaes dos enrolamentos para o comutador devem ser como apresentado na tabela 3 do anexo A desta especificao.

    5.2.3. Nvel de isolamento:

    Os transformadores devem ser capazes de suportar sem que produzam descargas, sem que haja evidncia de defeitos, o nvel de isolamento apresentado na tabela 4 do anexo A desta especificao.

    5.2.4. Frequncia nominal:

    A frequncia nominal de 60 Hz.

    5.2.5. Polaridade:

    Os transformadores devem ser de polaridade subtrativa.

    5.2.6. Deslocamento angular e diagrama vetorial:

    O deslocamento angular nos transformadores trifsicos ligados em tringulo-estrela de 30, com fases de tenso inferior atrasadas em relao correspondente tenso superior (ligao DYN1), de acordo com o diagrama vetorial da figura 5 do anexo B.

    5.2.7. Perdas:

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    5.2.7.1. Os valores das perdas eltricas no devem exceder os limites apresentados nas colunas 4 e 5 da tabela 5 do anexo A desta especificao.

    5.2.7.2. O fabricante deve declarar na sua proposta e garantir as perdas totais na temperatura de 75 C, com tenso senoidal, frequncia nominal e referidas a tenso nominal principal (correspondente ao TAP 1).

    5.2.7.3. As perdas obtidas nos ensaios dos transformadores no devem ultrapassar os valores garantidos sob pena de reprovao dos mesmos.

    5.2.8. Corrente de excitao:

    5.2.8.1. O valor da corrente de excitao em porcentagem no deve exceder o limite apresentado na coluna 3 da tabela 5 do anexo A desta especificao.

    5.2.8.2. O fabricante deve declarar em sua proposta e garantir o valor percentual da corrente de excitao referida corrente nominal do enrolamento em que medida, com tenso senoidal de 13.750 V e frequncia nominal.

    5.2.8.3. Ao valor declarado pelo fabricante aplicam-se as tolerncias indicadas no item 5.19. da NBR 5356.

    5.2.8.4. Num transformador trifsico considera-se como corrente de excitao a mdia aritmtica das correntes medidas nas trs fases.

    5.2.9. Impedncia de curto-circuito:

    A impedncia dos transformadores, obtida por ensaio (ensaio de curto-circuito) e expressa em porcentagem, deve estar de acordo com o valor especificado na coluna 6 da tabela 5 do anexo A desta especificao, sujeita as tolerncias e estipulaes previstas no item 5.19. da NBR 5356, referidas a tenso nominal (correspondente ao TAP 1).

    5.2.10. Relao de tenso:

    A relao de tenso deve atender aos limites de tolerncia especificados no item 5.19. da NBR 5356.

    5.2.11. Limite de elevao de temperatura:

    Quando o transformador estiver sendo ensaiado sob condies de mxima perda, a elevao de temperatura, acima da temperatura do meio refrigerante, dos enrolamentos ou outras partes do transformador, no deve exceder o limite especificado no item 5.8. da NBR 5356.

    5.2.12. Sobrecarga:

    Os transformadores devem ser sobrecarregados de acordo com a NBR 5416.

    Os equipamentos auxiliares, tais como buchas e outros devem suportar sobrecargas correspondentes a at uma vez e meia a potncia nominal do transformador.

    5.2.13. Capacidade de curto-circuito:

    Os transformadores devem ser projetados e construdos para resistir aos efeitos mecnicos e trmicos causados por curtos-circuitos externos, sob as condies previstas no item 5.9 da NBR 5356.

    5.2.14. Regulao:

    O fabricante deve declarar a regulao de tenso garantida para os transformadores operando com fatores de potncia entre 100% e 80% em atraso, a 75C.

    5.2.15. Nvel de rudo:

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    Os transformadores devem ser projetados de tal forma que, quando energizados com a tenso 13.750 V, frequncia nominal e sem carga, no excedam o limite mximo de nvel do rudo, medidos em decibis, fixado na coluna 2 da tabela 6 do anexo A desta especificao.

    5.2.16. Tenso de rdio interferncia:

    Os transformadores devem ser projetados de tal forma que, quando energizados com a tenso nominal, frequncia nominal e em carga, no excedam o limite de tenso de rdio interferncia estabelecido na coluna 3 da tabela 6 do anexo A desta especificao.

    5.2.17. Expectativa de vida:

    A expectativa de vida esperada para os transformadores, operando continuamente potncia nominal temperatura ambiente constante de 40 C, de 65.000 horas, conforme NBR 5356.

    5.3. Caractersticas construtivas

    5.3.1. Dimenses:

    Devem ser atendidas as dimenses externas mximas indicadas nas figuras 3 do anexo B desta especificao, figura 21 do anexo A da NBR 9369 e tabela 2 do anexo A desta especificao. Sendo que o formato apresentado tem carter ilustrativo, portanto, no tem carter padronizante.

    5.3.2. Peso:

    O peso do transformador e chave interruptora de 15 kV no deve superar os valores indicados na coluna 8 da tabela 2 do anexo A desta especificao.

    5.3.3. Posicionamento dos componentes:

    Os componentes (dispositivos, acessrios e outros) esto apresentados na figura 3 (A, B e C) do anexo B desta especificao, sendo que o mesmo tem carter ilustrativo, portanto, o posicionamento indicado no tem carter padronizante.

    5.3.4. Tanque:

    5.3.4.1. O tanque no tem respirador. Deve, portanto, funcionar hermeticamente fechado e ser de construo robusta para suportar a variao da presso interna, bem como, o peso prprio quando suspenso. O tanque deve ser de construo selada, de chapas de ao, com espessuras indicadas na tabela 7 do anexo A desta especificao e cuja composio qumica e caractersticas mecnicas devem estar de acordo com a NBR 6650 e NBR 6663.

    5.3.4.2. O tanque deve ter dimenses e formato de maneira que a presso interna no espao gasoso resultante da operao potncia nominal, no deve exceder a 0,05 MPa (0,5 kgf/cm2).

    5.3.4.3. O nvel do lquido isolante a 25C deve ser marcado internamente no tanque, em baixo ou em alto relevo e pintado com tinta indelvel, contrastante com a pintura interna, visvel atravs da abertura de inspeo quando existente e, deve estar no mnimo 50 mm acima da parte ativa de maior cota em relao ao fundo do tanque.

    5.3.4.4. O tanque deve suportar uma moderada sobre-presso de ar seco ou gs inerte acima da superfcie do leo durante o transporte e operao. Deve suportar tambm uma moderada sobre-presso de nitrognio, com que ser preenchido, acima da superfcie do leo, para reduzir ou evitar a corroso interna de suas paredes durante a operao normal.

    5.3.4.5. O tanque deve ser bastante rgido e forte de modo que o transformador totalmente montado, cheio de lquido isolante e com os barramentos de baixa tenso instalados, possa ser levantado, sem deformao, por ganchos de suspenso, soldados em sua parte exterior.

    5.3.5. Paredes Laterais:

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    NTC

    5.3.5.1. A chapa das paredes laterais deve estar de acordo com a tabela 7 do anexo A desta especificao , bem como as NBR 6649, NBR 6650, NBR 6663, NBR 6648 e NBR 6664 no que forem aplicveis.

    5.3.5.2. Os seguintes dispositivos e acessrios devem estar localizados nas paredes laterais:

    a) Termmetro tipo mostrador, com ponteiro de arrasto, para lquido isolante; b) Indicador de nvel de lquido isolante; c) Vlvula globo para ligao do filtro prensa e drenagem do lquido isolante; d) Vlvula globo para ligao do filtro prensa e enchimento do lquido isolante; e) Terminal de neutro; f) Terminal para aterramento; g) Dispositivo para acoplamento e suporte da chave interruptora de 15 kV; h) Dispositivo para acoplamento e suporte do protetor de rede; i) Ganchos para suspenso do transformador.

    5.3.6. Radiadores:

    5.3.6.1. As chapas dos radiadores devem estar de acordo com a tabela 7 do anexo A desta especificao, bem como, atender as NBR 5906 e NBR 5915, no que forem aplicveis.

    5.3.6.2. Os radiadores devem ser soldados ao tanque de modo a no dificultar a ligao dos cabos aos respectivos terminais primrios e secundrios.

    5.3.6.3. Somente sero aceitos radiadores galvanizados quente, como elementos dissipadores de calor, confeccionados com aletas, no sendo permitido o uso de tubos ou chapas corrugadas.

    5.3.7. Tampa:

    5.3.7.1. A tampa principal deve ser construda de chapa de ao com espessura indicada na tabela 7 do anexo A desta especificao, com composio qumica e caractersticas mecnicas de acordo com as NBR 6649, NBR 6650, e NBR 6663.

    5.3.7.2. A tampa deve ser soldada ao tanque, conforme apresentado na figura 6 do anexo A desta especificao. Deve haver entre a tampa e o tanque, material que separe as respectivas chapas de forma a evitar a corroso e o acmulo de impurezas entre ambas, facilitando a remoo da tampa quando necessrio. Tal material no poder sofrer alteraes por ocasio da soldagem da tampa, nem em contato com gases internos ao transformador, bem como, em contato com o lquido isolante. Outro mtodo poder ser empregado desde que garanta a mesma funo, com qualidade igual ou superior ao mtodo descrito neste item.

    5.3.7.3. Todas as aberturas na tampa do transformador devem ter ressaltos para impossibilitar acumulao e penetrao de gua junto as guarnies.

    5.3.7.4. A tampa deve possuir olhais de suspenso. O processo de fixao destes olhais deve ser de tal forma que a tampa no precise ser perfurada.

    5.3.7.5. Os seguintes dispositivos e acessrios devem estar localizados na tampa principal:

    a) Vlvula de alvio de presso; b) Dispositivo de suspenso da tampa; c) Dispositivo para enchimento de gs; d) Abertura de inspeo com tampa; e) Manovacumetro;

    5.3.8. Fundo:

    5.3.8.1. O fundo do transformador deve ser suficientemente rgido, com espessura mnima indicada na tabela 7 do anexo A desta especificao, com composio qumica e caractersticas mecnicas de acordo com as NBRs 6649, 6650 e 6663.

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    5.3.8.2. Junto ao fundo do tanque deve ser instalada uma base para arrasto, com comprimento no inferior a 1/3 da altura total do transformador e disposto de maneira tal que utilizando macacos ou alavancas para suspend-lo, no danifiquem o fundo ou os seus radiadores.

    5.3.8.3. A base deve ser apropriada para o deslocamento do transformador com o uso de roletes ou suporte com rodas, que devero ser fornecidos juntamente com o transformador.

    5.3.8.4. A projeo do tanque, sem radiadores e acessrios, deve estar contida no contorno da base de arraste.

    5.3.9. Dispositivos para acoplamento e suporte:

    Os transformadores devem ser fornecidos conforme descrito seguir.

    5.3.9.1. Com dispositivo para acoplamento de suporte para caixa do protetor:

    Para o acoplamento do protetor de rede, o transformador deve possuir no lado de tenso secundria, uma garganta com flange na extremidade e suporte de sustentao cujas dimenses, furaes e posies relativas estejam de acordo com a figura 5 do anexo A da NBR 9369.

    A ligao entre o protetor de rede e o transformador deve ser feita atravs dos conectores flexveis conforme a tabela e figura 7 do anexo A da NBR 9369.

    Os conectores flexveis devem ser fornecidos juntamente com os transformadores.

    5.3.9.2. Com dispositivo para acoplamento e suporte para a caixa da chave interruptora de 15 kV.

    Para acoplamento da chave interruptora, o transformador deve possuir, no lado de tenso primria, uma garganta com flange cujas dimenses, furaes e posies relativas estejam de acordo com a figura 3 do anexo A da NBR 9369.

    O transformador deve ser provido de suporte para sustentao da caixa da chave ser especificada pelo fabricante.

    A chave interruptora deve ser fornecida juntamente com o transformador, conforme descrita no item 5.4.

    5.3.10. Terminal de neutro:

    5.3.10.1. O condutor de neutro do enrolamento de tenso secundria deve ser ligado a uma barra de material condutor, em ao inox ou cobre eletroltico com capacidade de conduo de corrente no inferior dos terminais de tenso secundria, soldada na face interna da parede do transformador.

    5.3.10.2. Externamente, o terminal de neutro em ao inoxidvel eletroltico deve ser soldado, na mesma parede em posio simtrica oposta barra interna, diretamente ao tanque de acordo com a figura 10 do anexo A da NBR 9369 e disposto conforme a figura 3 (B e C) do anexo B desta especificao.

    5.3.10.3. A ligao interna deve ser facilmente desfeita preferencialmente atravs da abertura de inspeo, ou atravs da abertura de fixao da vlvula de alvio de presso, quando possvel.

    5.3.11. Marcao externa dos terminais:

    5.3.11.1. A marcao externa dos terminais de tenso primria e secundria deve estar de acordo com a disposio e localizao da figura 9 do anexo A da NBR 9369.

    5.3.11.2. A marcao deve ser feita em tinta, com os caracteres possuindo altura no inferior a 30 mm, e imediatamente acima dos terminais.

    5.3.12. Buchas:

    5.3.12.1. As buchas de tenso secundria do transformador devem atender as prescries das NBRs 5034 e 5438, no que forem aplicveis.

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    5.3.12.2. As buchas devem ser desmontveis pela parte externa do transformador.

    5.3.12.3. Todas as partes em contato, planas ou roscadas, devem ser prateadas.

    5.3.12.4. As buchas de baixa tenso, em nmero de trs, localizadas no flange da parede lateral do transformador devem ter as seguintes caractersticas:

    a) Conforme a figura 18, do anexo A da NBR 9369 - bucha secundria 1,3 kV/1875 A; b) O conector interno, do tipo barra, deve ser soldado prata, haste condutora. A este conector ser

    ligado o terminal flexvel proveniente do barramento do enrolamento de tenso secundria do transformador;

    c) A barra deve ser interrompida entre as buchas de tenso secundria pela insero de material no-magntico;

    d) As hastes condutoras devem ser em cobre eletroltico, 98 % IACS, e apresentar, quando para acoplamento em protetor de rede um comprimento livre mnimo de 44mm, um dimetro de 38,1mm (1. 1/2) e rosca padro americano 12 UNF-2 A .

    e) Todas as peas metlicas condutores e de conexo, bem como, os parafusos de ligao e porcas devero ser em liga de cobre e prateadas.

    5.3.12.5. As buchas de baixa tenso devero ser acompanhadas de conector flexvel conforme descrito na NBR 9369.

    5.3.12.6. As buchas de alta tenso, instaladas na chave interruptora, em nmero de trs, localizadas no lado oposto das buchas de baixa tenso, devero ser do tipo poo moldado em epxi, isentas de bolhas, incluses e outras imperfeies, que permitam a conexo aos terminais desconectveis do tipo DEAD BREAK com dispositivos de fixao.

    5.3.12.7. Devero ser moldados em borracha para serem utilizados com cabos de isolao extrudada (15 kV), com as caractersticas da norma ANSI/IEEE Std 386.

    5.3.12.8. As buchas tipo poo devero ser fornecidas com a bucha de insero, conforme a norma NTC 810071.

    5.3.12.9. Todas as partes metlicas condutoras das buchas de alta tenso, bem como, os parafusos de ligao e porcas devero ser em liga de cobre e prateadas.

    5.3.13. Materiais isolantes:

    5.3.13.1. Os isolamentos devem ser projetados de maneira a resistir aos esforos resultantes das tenses especificadas (frequncia industrial e de impulso) a que possam estar sujeitos durante a operao.

    5.3.13.2. Os materiais isolantes dos transformadores desta especificao so da classe A (105C), conforme NBR 7034.

    5.3.13.3. Os materiais isolantes e compostos de impregnao no devem afetar nem serem afetados pelo lquido isolante, nem sofrer deteriorao indevida quando submetidos temperatura resultante da operao normal do equipamento.

    5.3.13.4. Quando se utilizar o enrolamento de baixa ou de alta tenso do tipo lmina, dever ser utilizada dupla camada (mnima) de isolamento (papel ou outro material) entre as espiras dos enrolamentos.

    5.3.14. Enrolamentos:

    5.3.14.1. Devem ser de cobre ou alumnio, de forma a atender as caractersticas eltricas especificadas no item 5.2 desta especificao.

    5.3.14.2. Devem ser projetados de maneira a resistir aos esforos resultantes das tenses especificadas (freqncia industrial e de impulso) a que possam estar sujeitos durante a operao e aos ensaios de curto-circuito.

    5.3.14.3. Todos os enrolamentos do transformador devem ser de isolamento total para a terra.

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    5.3.14.4. A impregnao dos enrolamentos, de preferncia, deve ser feita antes da colocao do ncleo.

    5.3.14.5. As ligaes entre as bobinas devem ser feitas por solda forte, compresso ou equivalente, no sendo permitida solda de estanho.

    5.3.14.6. Os terminais internos devem ser marcados de modo a permitir a identificao, de maneira permanente, da fase a que pertence.

    5.3.14.7. Os condutores terminais internos e partes vivas devem ser instalados com folga, providos de esforos adequados. Os condutores terminais internos acima de 600V devem ser isolados. Os condutores das fases devem ir diretamente das buchas s bobinas, e nas derivaes para o comutador, devem ser executadas por solda forte.

    5.3.14.8. O fabricante deve informar a seo dos condutores, o nmero de espiras e o peso para todos os enrolamentos, na ocasio do fornecimento do relatrio de ensaios.

    5.3.15. Ncleo:

    5.3.15.1. Fica a critrio do fabricante a escolha do tipo de ncleo mais adequado, para atender s caractersticas eltricas e mecnicas exigidas para o transformador. Deve ser preocupao do fabricante, o uso de matria-prima da melhor qualidade e procedncia, bem como, das mais modernas tcnicas de projeto de ncleo e processamento mecnico e trmico na sua fabricao.

    5.3.15.2. Entretanto, para os transformadores abrangidos por esta especificao, ficam estabelecidas as seguintes condies mnimas e recomendaes:

    a) Deve ser possvel, no caso de manuteno, a sua retirada ou reaproveitamento sem o uso de mquinas, equipamentos ou ferramentas especiais.

    b) O ncleo deve ser construdo com chapas de ao silcio de gros orientados, laminado e no-envelhecvel, recozidas convenientemente, ou material de qualidade superior, de forma a atender ao limite de perdas em vazio especificado no item 5.2.7. desta especificao.

    c) O isolamento de ambas as superfcies das lminas deve ser de composto inorgnico, produzido por processo termoqumico durante a laminao do prprio ao silcio. No se aceita papel para isolamento.

    d) As lminas devem ser presas no lugar por uma estrutura apropriada, que sirva como meio de centrar e firmar no tanque o conjunto ncleo-bobina, de tal modo que o mesmo no tenha movimento em quaisquer direes. Esta estrutura deve tambm permitir a retirada do conjunto do tanque.

    e) Para fins de ligao a terra, o ncleo deve ter ligao eltrica ao tanque. f) Os tirantes e calos devem ser isolados em material que permitam, aps alguns anos, a retirada da

    parte extravel.

    5.3.16. Acessrios:

    Quaisquer parafusos, necessrios para a fixao dos acessrios junto ao tanque, paredes ou tampa, no devem atravessar as suas chapas.

    Todos os acessrios devero ser compatveis com o lquido isolante de origem vegetal e devero ser protegidos contra a corroso.

    5.3.16.1. Dispositivo para mudana de derivao:

    Para mudana de derivao deve ser utilizado um comutador de derivaes, observando-se:

    a) O comutador de derivaes, para operao do transformador sem tenso deve possuir acionamento interno.

    b) O mecanismo de operao deve ser acessvel atravs de abertura de inspeo e permitir o travamento do comutador em qualquer uma das posies, sendo estas perfeitamente identificveis de acordo com o diagrama apresentado na placa de identificao da figura 35 do anexo A da NBR 9369/87.

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    5.3.16.2. Vlvula globo para ligao do filtro prensa, enchimento e drenagem do lquido isolante:

    O transformador deve ser provido de vlvula, do tipo globo com dimetro nominal de 1 RWG, para ligao do filtro prensa, enchimento e para drenagem do lquido isolante, de acordo com as figuras 25A e 25B do anexo A da NBR 9369, providas de bujo preso por corrente ao corpo da vlvula.

    5.3.16.3.Termmetro tipo mostrador para lquido isolante:

    O transformador deve ser provido de um termmetro tipo submersvel com grau de proteo IP 68, conforme figura 27, do anexo A da NBR 9369, devendo possuir ainda uma caixa de ligao para os dois contatos ajustveis para alarme e desligamento.

    Deve estar localizado na parede lateral de maior dimenso do tanque (reversvel para ambas lateriais) e indicar a temperatura prxima superfcie do lquido isolante.

    Os termmetros devero vir lacrados de fbrica com selo de integridade do fabricante. Desta forma, os contatos de alarme devero vir j pr-ajustados em 95 e 105C para que no seja necessria a sua abertura para ajustes.

    a) Ser preferencialmente do tipo de haste reta, alternativamente, pode ser do tipo de tubo capilar, devendo neste caso ser o tubo capilar protegido contra corroso, abraso e choques mecnicos por meio de uma armadura metlica flexvel.

    b) Deve ser instalado com poo de leo para permitir a troca sem esgotamento do leo do transformador.

    c) Um ponteiro para indicar a temperatura instantnea do leo e um ponteiro de arraste para indicar a temperatura mxima atingida num determinado perodo. O ponteiro de arraste deve ter ainda um dispositivo de acesso externo para seu retorno (por im). No ser admitido sistema de retorno do ponteiro de arraste por haste que atravesse o vidro.

    d) Escala graduada de, no mnimo, 0 a 120C, em intervalos de no mximo 5C, com preciso mnima de 3C na faixa de 20 a 110C e em arco de 210 graus.

    e) Mostrador com dimetro mnimo de 100mm com inscries indelveis sob calor e umidade. f) Meios que possibilitem a aferio e calibrao do instrumento, por comparao com um termmetro

    padro. g) Ser provido de dois contatos eltricos, contatos NA, do tipo "micro switch" preferencialmente, com

    capacidade de conduo contnua de no mnimo 3A sob 250 V C.C., ajustveis. h) Os contados devero vir ajustados para atuao em 95 e 105 graus.

    5.3.16.4. Indicador de nvel de lquido isolante:

    O transformador deve ser provido de indicador de nvel do lquido isolante, tipo submersvel.

    O indicador deve ser do tipo magntico com bia metlica conforme figura 28 do anexo A da NBR 9369. Deve possuir graduao para indicar os nveis mximo e mnimo na temperatura de 25C. Deve ter contato ajustado para fechamento quando a bia atingir a posio correspondente ao nvel mnimo.

    5.3.16.5. Manvacuometro tipo mostrador para gs inerte:

    Cada transformador deve ser provido de um manovacumetro tipo mostrador para gs inerte, tipo submersvel, com ponteiro de arrasto colocado em posio que permita fcil leitura de presso do gs inerte com o transformador em servio conforme figura 30 do anexo A da NBR 9369. Deve possuir escala que indique a faixa de -1kgf/cm2 +1kgf/cm2.

    Deve possuir contato eltrico ajustado para atuar em 0,6 kgf/cm2.

    5.3.16.6. Vlvula de alvio de presso:

    A vlvula de alivio de presso deve ser prevista para operao presso positiva de 0,07 MPa (0,7 kgf/cm2) e provida de indicador visual de operao (cor vermelha) que dever permanecer nessa posio, mesmo quando a vlvula retornar automaticamente posio inicial.

    Deve ficar localizado na tampa do transformador e deve ser confeccionado em material no corrosvel.

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    5.3.16.7. Terminal de aterramento:

    Deve ser conector em ao inoxidvel, conforme figura 31 do anexo A da NBR 9369. Quanto ao torque, o conector deve suportar o valor mnimo de ensaio especificado na tabela 4 do anexo A da NTC 810027 sem sofrer ruptura nem deformao permanente.

    Este dispositivo deve estar localizado em local de fcil acesso, conforme figura 3 do anexo A desta especificao.

    5.3.16.8. Meios para suspenso da parte ativa e do transformador:

    O tanque do transformador deve possuir 4 ganchos para suspenso, permitindo o seu levantamento, com o lquido isolante em seu nvel normal.

    Os ganchos para suspenso no devem apresentar arestas vivas na posio de encaixe do cabo para levantamento

    A parte ativa deve possuir meios para suspenso que possibilite a sua retirada do tanque do transformador em nvel.

    5.3.16.9. Abertura de inspeo:

    A abertura de inspeo, quando necessria, dever ser construda com a mesma chapa especificada para a tampa principal, dever localizar-se e ter dimenses que permitam a realizao de inspeo interna e acesso ao comutador de derivaes, buchas secundrias e ao neutro.

    Esta tampa da abertura de inspeo no poder ser soldada ao tanque.

    5.3.16.10. Dispositivo para enchimento de gs:

    Deve ser instalado na tampa do transformador e ser confeccionado conforme a figura 2 do anexo A da NBR 9369.

    5.3.17. Placa de identificao:

    Cada transformador deve ser provido de uma placa de identificao de ao inoxidvel com espessura mnima de 0,8 mm, fixada ao suporte atravs de rebites de ao inoxidvel a uma distncia mnima de 20 mm entre a placa e o tanque. A placa deve ser colocada em posio visvel, sempre que possvel do lado de tenso secundria, indelevelmente marcada, observando, ainda, as seguintes informaes:

    a) Nome do fabricante; b) Nmero de srie do fabricante; c) Data de fabricao; d) Tipo de transformador do fabricante; e) Potncia Nominal (kVA); f) Elevao de temperatura do lquido isolante e dos enrolamentos (C); g) Nmero de fases; h) Tipo de resfriamento; i) Impedncia (%) e tenso de ensaio (V); j) Frequncia (Hz); k) Tipo de lquido isolante; l) Nveis de isolamento (kV); m) Norma aplicada; n) Quadro de tenses primrias e terminais para o comutador; o) Quadro de tenso secundria; p) Diagrama fasorial; q) Peso da parte ativa (extravel); r) Peso do tanque e acessrios; s) Peso do lquido isolante; t) Peso total; u) Nmero do livro de Instrues;

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    v) Volume do lquido isolante; w) Nmero do contrato da COPEL; x) Nmero de ordem da COPEL .

    5.3.18. Lquidos isolantes:

    O lquido isolante deve ser de origem vegetal conforme a NBR 15422 e, aps contato com o equipamento, deve possuir as seguintes caractersticas abaixo:

    Deve ter aparncia clara e lmpida e ser isento de matrias em suspenso ou sedimentadas. Os valores limites das propriedades fsicas, qumicas, eltricas e ambientais do referido leo, esto contidos na referida NBR e devero ser verificados por ocasio da inspeo.

    Deve ser isento de ascaris (PCB - bifenilas policloradas). Esta informao dever constar no Boletim de Inspeo de Material BIM.

    5.3.19. Acabamento e pintura:

    5.3.19.1. Pintura externa:

    Aps a fabricao do tanque dever-se- realizar o seguinte preparo e acabamento:

    a) Preparo da superfcie: jateamento abrasivo ao metal, quase branco, e conforme padro Sa 2 da Norma Sueca SIS 055900.

    b) Primer: Uma demo de tinta de fundo, base de resina epxi, bi componente, curada com poliamida, pigmentada com zinco, tendo como contedo de zinco metlico na pelcula seca superior a 85%, com espessura mnima do filme seco de 80m. Slidos por volume mnimo de 53%.

    c) Intermedirio: Uma demo de tinta epxi alcatro de hulha, bi componente, curada com poliamida, pigmentada com cargas inertes, de alta resistncia abraso, com espessura mnima de filme seco de 200m, na cor marrom. Slidos por volume mnimo de 72%.

    d) Acabamento: Uma demo de tinta epxi alcatro de hulha, bi componente, curada com poliamida, pigmentada com cargas inertes, de alta resistncia abraso, com espessura mnima de filme seco de 200m, na cor preta. Slidos por volume mnimo de 72%.

    A pintura do tanque dever atender aos ensaios prescritos no item 6 e no anexo B da NBR 9369.

    O preparo e acabamento podero ser feitos por qualquer outro processo desde que assegurem qualidade igual ou superior ao descrito acima.

    5.3.19.2. Pintura interna:

    Deve ser conforme item 5.11.1 da NBR 5440.

    5.3.20. Guarnies:

    As juntas de vedao devem ser de elastmero apropriado, compatvel com leo de origem vegetal, para tanto, devero ser utilizadas vedaes base de Viton ou Fluorcarbonos.

    Todas as gaxetas utilizadas nos transformadores devem estar de acordo com as normas da ABNT.

    5.4. Chave interruptora de 15 kV

    Deve ser fornecida juntamente com o transformador e atender as caractersticas abaixo:

    As figuras 3 (A, B e C) do anexo A desta especificao, apresentam a chave instalada junto ao transformador. A chave poder ser soldada junto ao tanque do transformador, conforme a figura, ou desacoplvel.

    5.4.1. Caractersticas operacionais:

    5.4.1.1. Deve ser construda para atender aos requisitos de operao, juntamente com o transformador e protetor de rede, descritos no item 5.1.

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    5.4.1.2. O tipo de acionamento deve ser manual e eletromecnico com a velocidade de abertura e fechamento dos contatos independente da velocidade do acionamento feito pelo operador.

    5.4.1.3. A chave deve ter capacidade para operao em carga, considerando-se tambm a sobrecarga admissvel nos transformadores.

    5.4.2. Caractersticas eltricas:

    5.4.2.1. A chave interruptora de 15 kV deve atender aos requisitos do item 5.2 desta especificao, referentes ao transformador, no que for aplicvel.

    5.4.2.2. Corrente nominal (In): A corrente nominal est apresentada na coluna 2 da tabela 8 do anexo A desta especificao.

    5.4.2.3. Corrente suportvel nominal de curta durao (It): A corrente suportvel nominal de curta durao est apresentada na coluna 3 da tabela 8 do anexo A desta especificao, e a durao de 1 segundo.

    5.4.2.4. Corrente de interrupo nominal: A corrente de interrupo nominal igual a corrente corrente nominal.

    5.4.2.5. Valor de crista da corrente suportvel (Id): O valor de crista da corrente suportvel de 2,5 vezes a corrente suportvel nominal de curta durao, apresentada na coluna 4 da tabela 8 do anexo A desta especificao.

    5.4.3. Caractersticas construtivas:

    5.4.3.1. A chave interruptora de 15 kV deve atender aos requisitos do item 5.3 desta especificao, referentes ao transformador, no que for aplicvel, e as caractersticas apresentadas nas tabelas 8 e 9 do anexo A desta especificao.

    5.4.3.2. A chave interruptora deve possuir dispositivos de bloqueio, de forma a atender aos requisitos operacionais do item 5.4.1, que trabalhem na tenso monofsica do transformador, ou seja, 125V.

    5.4.3.3. Deve ser de acionamento manual ou eletromecnico, sendo que o acionamento eletromecnico deve ser realizado pela automao e em acionamento local, atravs de controle porttil instalado atravs de cabo com comprimento mnimo de oito (8) metros e operao de aterramento. O acionamento deve fazer todas as operaes da chave, ou seja, desligar, ligar e aterrar, assim como, desaterrar.

    5.4.3.4. Deve possuir alavanca de manobra para desligar, ligar, e aterrar, independente do tipo de acionamento da chave. Tal alavanca dever possuir dispositivo mecnico de bloqueio que possibilite a instalao de cadeado padro COPEL NTC 813980.

    5.4.3.5. A chave , em sua via de aterramento, deve suportar, sem oferecer riscos ao operador o curto-circuito trifsico para terra (3terra), e as prescries da NBR 6935, no que forem aplicveis.

    5.4.3.6. Instalada junto ao transformador, no deve exceder as dimenses indicadas na tabela 2 do anexo A desta especificao e figuras 3 (A, B e C) do anexo B desta especificao.

    5.4.3.7. Sendo lquido o meio isolante, a chave dever possuir bujes para enchimento e drenagem, conforme a figura 26 do anexo A da NBR 9369.

    5.4.3.8. Sendo lquido o meio isolante, a chave dever possuir indicador de nvel do tipo visor, conforme apresentado na figura 29 do anexo A da NBR 9369.

    5.4.3.9. Deve possuir dispositivo para enchimento de gs, conforme figura 2 do anexo A da NBR 9369.

    5.4.3.10. Se necessrio, para interligao entre a chave interruptora e o transformador, poder ser instalada caixa intermediria a qual dever possuir bujo para enchimento e drenagem do lquido isolante juntamente com tampa para inspeo e acesso s conexes.

    5.4.3.11. A chave deve possuir contatos auxiliares para indicar sua posio (aberto, fechado e aterrado). Para ligao dos contatos auxiliares e de ligao do sistema de acionamento eletromecnico, a chave deve possuir uma caixa de ligao estanque.

    5.4.3.12. As buchas para conexo rede de 13,8 kV devero ser do tipo moldado em epxi, isentas de bolhas, incluses e outras imperfeies, que permitam a conexo terminais desconectveis, moldados em borracha para serem utilizados com cabos de isolao extrudada (15 kV), com as caractersticas da norma ANSI/IEEE Std 386. O fabricante deve fornecer as buchas do tipo poo e com bucha de insero.

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    5.4.3.13. Os terminais primrios, bem como os parafusos de ligao e porcas (quando aplicvel), devem ser de liga de cobre prateados.

    5.4.3.14. As buchas de mdia e baixa tenso devem ser protegidas para o transporte.

    5.4.3.15. A chave, junto alavanca de acionamento, dever possuir indicador de posio, facilmente legvel em tinta refletiva para possibilitar a sua identificao com o uso de lanterna.

    5.4.3.16. A figura 8 desta especificao apresenta uma chave como referncia ao fabricante.

    5.4.3.17. A chave poder ser construda para operao em lquido ou gs SF6, como meio isolante, sendo que se for em utilizado o gs SF6 a chave dever ser de construo selada e desacoplvel.

    5.4.3.18. Deve atender aos requisitos da NTC 810028, no que for aplicvel.

    5.5. Peas sobressalentes e outros acessrios adicionais

    5.5.1. O fornecedor dever incluir na proposta uma relao das peas sobressalentes recomendveis para os transformadores propostos, em funo da vida til dos mesmos.

    5.5.2. A relao dever incluir os respectivos preos unitrios, quantidades recomendadas e a numerao codificada das peas sobressalentes, referenciadas nos desenhos apresentados para facilitar a eventual aquisio e posterior estocagem das mesmas.

    5.5.3. O fornecedor dever se comprometer a fornecer, durante um perodo de no mnimo 10 (dez) anos, a contar da data de entrega dos transformadores, e dentro de no mximo 2(dois) meses da data de emisso do contrato, as peas cuja substituio venha a ser necessrio.

    5.6. Demais caractersticas

    As exigncias contidas nesta especificao, no eximem o fabricante de instalar quais equipamentos necessrios operao e boa qualidade do transformador nas condies descritas nesta especificao.

    5.7. Peas sobressalentes obrigatrias e ferramentas especiais

    5.8.1. O fabricante dever fornecer, no mnimo, as seguintes peas de reposio para o transformador a respectiva chave interruptora de 15 kV, sendo:

    a) motor de acionamento da chave e mecanismos de acionamento (caixas de reduo, engrenagens, eixos, juntas) (2 unidades);

    b) sensores e/ou micro chaves de posio (3 conjuntos); c) controlador eletrnico (ou CLP) (3 conjuntos); d) fontes de tenso (3 conjuntos); e) rels e contatos auxiliares (3 conjuntos); f) chave interruptora de 15 kV (2 unidades); g) caixa de comando c/ botoeiras de acionamento e disjuntores (3 conjuntos); h) juntas de borracha para a chave interruptora e transformador (4 conjuntos); i) alavancas de acionamento manual e motorizado (se houver) (4 conjuntos); j) buchas primrias e secundrias (6 unidades de cada tipo); k) comutador de taps c/ acionador (2 conjuntos); l) juntas de tampas de inspeo e de dispositivos (4 conjuntos); m) acessrios e dispositivos auxiliares do transformador e chave, sendo indicador de nvel, termmetro,

    manovacumetro, vlvulas de drenagem e leo, dispositivos de alvio de presso, vlvula de enchimento de gs ( 3 conjuntos).

    5.8.2. Juntamente com o lote, devero ser fornecidas todas as ferramentas especiais necessrias para a montagem/desmontagem do transformador. Estas ferramentas devero ser descritas na proposta ou, se identificadas pelo inspetor da COPEL durante o treinamento ou durante os ensaios de inspeo, sero apontadas como pendncias de fornecimento do referido contrato.

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    6.2.1. Ensaios de Tipo:

    So os ensaios relacionados na coluna 3 da tabela 10 do Anexo A desta especificao, realizados pelo fornecedor em um transformador de sua fabricao, para verificao das caractersticas do projeto e dos materiais nele empregados. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, por meio de relatrios de ensaios emitidos por rgo tecnicamente capacitado ou em seus prprios laboratrios, desde que devidamente comprovada a sua capacidade tcnica, devendo o relatrio de ensaio atender ao item 7.4 desta especificao.

    Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta especificao.

    6.2.2. Ensaios de Recebimento:

    So os ensaios relacionados na coluna 4 da tabela 10 do Anexo A desta especificao, realizados nas instalaes do fornecedor, na presena de inspetor da COPEL, por ocasio do recebimento de cada lote.

    Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta especificao.

    6.2.3. Ensaios Complementares de Recebimento:

    So os ensaios relacionados na coluna 5 da tabela 10 do Anexo A desta especificao, realizados em uma (01) unidade de cada lote, nas instalaes do fornecedor ou em rgo tecnicamente capacitado, na presena dos inspetores da COPEL e por ocasio da inspeo dos transformadores.

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    8. ANLISE TCNICA E APROVAO

    O fornecimento de transformadores subterrneos COPEL deve ser precedido de anlise tcnica e aprovao.

    Para a aprovao do transformador, o proponente dever apresentar os documentos relacionados neste item, bem como, as informaes nela solicitadas para que a COPEL faa a anlise tcnica.

    Todos os desenhos, fotografias, manuais ou documentos similares em meio impresso devem ser enviados em embalagens adequadas que os protejam contra danos de qualquer espcie.

    Os documentos enviados no formato eletrnico devem ser enviados em formato PDF, devem ser numerados e enviados com uma lista anexa contendo o nmero/referncia e a sua data de atualizao.

    8.1. Aprovao de desenhos e documentos

    8.1.1. O fornecedor deve submeter aprovao da COPEL, para cada item do fornecimento e antes do incio da fabricao, 2 (duas) cpias dos desenhos e documentos relacionados nos itens 6.2 e 6.3 desta especificao. Feita a verificao, ser devolvida ao fornecedor uma cpia de cada desenho (se impressos) ou lista informando o status de aprovao de cada um dos desenhos apresentados com os seguintes resultados:

    a) Aprovado sem ressalvas; b) Aprovado com ressalvas; c) No aprovado.

    8.1.2. No caso a, os equipamentos podero ser fabricados e a inspeo e a aceitao dos equipamentos ser feita com base nos desenhos com carimbo APROVADO SEM RESSALVAS.

    8.1.3. No caso b, o fornecedor poder proceder fabricao desde que feitas s correes indicadas, submetendo novamente aprovao da COPEL, duas (02) cpias dos desenhos, com as correes solicitadas.

    8.1.4. No caso c, o fornecedor dever submeter nova anlise da COPEL duas (02) cpias dos desenhos, com as correes solicitadas na anlise.

    8.2. Manual de operao e manuteno

    O fornecedor deve remeter Manuais de Instrues Tcnicas de Operao e Manuteno, contendo as seguintes informaes:

    a) Instrues completas cobrindo descrio de funcionamento, manuseio, instalao, ajustes, operao, manuteno e descarte do equipamento e peas em questo;

    b) Relao completa dos componentes e acessrios, incluindo nome, descrio, nmero de referncia, nmero de catlogo, quantidade usada, identificao no desenho e instrues para aquisio quando necessrio. No caso de peas sobressalentes constitudas por um conjunto de componentes, este dever ser claramente identificado;

    c) Diagramas esquemticos legveis de todos os circuitos eltricos; d) Guia de manuteno para os principais defeitos que possam ocorrer, causas provveis e metodologia para

    localizao dos componentes danificados quando for o caso; e) Procedimentos de calibrao e ajustes com indicao dos pontos de teste e grandezas a serem medidas, bem

    como, valores esperados; f) Instrumentos de ensaio especiais recomendados para o teste do equipamento quando for o caso; g) Relao de desenhos de todas as ferramentas especiais fornecidas pelo fabricante e necessrias montagem,

    operao e manuteno dos equipamentos; h) Informar caractersticas e propriedades de todos os lubrificantes e isolantes utilizados no equipamento, adesivos

    para vedao, solventes, borrachas e outros produtos qumicos utilizados;

    Por ocasio da entrega dos equipamentos devero ser fornecidos, no mnimo, uma (01) cpia do manual de operao e manuteno do transformador proposto, para cada transformador fornecido, no idioma portugus, contendo instrues detalhadas para as corretas operao e manuteno dos transformadores propostos.

    8.3. Desenhos

    8.3.1. Apresentao dos Desenhos:

    8.3.1.1. Todos os desenhos e tabelas devero ser confeccionados nos formatos padronizados A0, A1, A2, A3 e A4 pela norma ABNT-NBR 5984, obedecendo sempre as seguintes espessuras mnimas de traos e tamanhos mnimos de letras conforme abaixo:

    8.3.1.2. Desenhos que no obedeam padronizao anterior sero recusados pela COPEL, devendo o fornecedor elaborar um novo desenho que atenda as condies aqui especificadas.

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    8.3.2. Relao de Desenhos:

    8.3.2.1. Para aprovao e completa apreciao do projeto, o fornecedor dever enviar os seguintes desenhos quando aplicveis:

    a) Desenhos do contorno (vistas) e cortes do transformador e da chave interruptora de 15 kV, indicando a localizao de todos os acessrios com as respectivas dimenses;

    b) Desenhos da base ou dos suportes com dimenses e cotas, peso completo para operao, etc., a fim de possibilitar a preparao das fundaes;

    c) Desenhos detalhados das buchas, terminais, suportes de fixao e dos conectores externos (de linha e de terra) com todas as dimenses necessrias para a montagem ou substituio destes componentes;

    d) Desenhos construtivos; e) Desenhos dos diagramas de fiao dos dispositivos de potencial e esquema das ligaes; f) Desenho da placa de identificao do transformador; g) Desenho das estruturas suportes, incluindo as dimenses e pontos de fixao; h) Desenhos de todas as ferramentas especiais necessrias montagem, ajuste e manuteno do equipamento

    ofertado; i) Qualquer outro desenho necessrio para montar, operar e reparar os transformadores; j) Desenho com a vista explodida do conjunto eletromecnico e acessrios.

    8.3.2.2. Os desenhos devero apresentar as dimenses e respectivas tolerncias garantidas.

    8.3.3. Preenchimento da folha com as caractersticas tcnicas:

    O proponente dever apresentar uma folha contendo todos os dados do transformador com os valores garantidos que se pretende fornecer.

    8.3.4. Aprovao da folha de caractersticas tcnicas:

    A COPEL, de posse de todos os documentos e elementos, proceder anlise da folha de caractersticas tcnicas.

    Qualquer irregularidade constatada deve ser comunicada ao fornecedor a fim de san-la.

    As inspees de recebimento devem ser com base no contedo da folha tcnica aprovada.

    8.3.5. Relatrios dos ensaios:

    Os relatrios dos ensaios de tipo devero ser enviados para a anlise tcnica e aprovao junto com os demais desenhos, manuais e folha de caractersticas tcnicas, com as indicaes necessrias sua perfeita compreenso, alm dos requisitos mnimos abaixo:

    a) nome do ensaio; b) nome do fornecedor; c) tipo do transformador d) data e local dos ensaios; e) descrio sumria do processo de ensaio com constantes, mtodos e instrumentos empregados; f) valores obtidos no ensaio; g) sumrio das caractersticas (garantidas versus medidas); h) atestado dos resultados, informando de forma clara e explcita se o transformador ensaiado passou ou no no

    referido ensaio.

    8.4. Demais condies

    8.4.1. A aprovao de qualquer desenho pela COPEL no exime o fornecedor da plena responsabilidade quanto ao funcionamento correto do equipamento, nem da obrigao de fornec-lo de acordo com os requisitos da Ordem de Compra, das normas e desta especificao.

    8.4.2. Qualquer requisito exigido nas especificaes e no indicadas nos desenhos, ou indicados nos desenhos e no mencionado nas especificaes tem validade como se fosse exigido nos dois.

    8.4.3. No caso de discrepncia entre os desenhos e especificaes, vigoraro as especificaes, exceto para os desenhos de fabricao j aprovados.

    8.4.4. Os desenhos e manuais entregues na forma impressa, aps a anlise tcnica e aprovao, devero ser apresentados em meio digital e elaborados em software do tipo CAD. A elaborao deve obedecer aos requisitos acima e devero ser de padro compatvel com software MicroStation, verso 4.0, Autocad ou outros softwares, sob consulta prvia.

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    9. TREINAMENTO

    O fornecedor dever realizar um treinamento para doze (12) funcionrios da COPEL, com a durao mnima de cinco (5) dias e oito (8) horas-aula por dia, sobre o transformador no local de entrega previsto no contrato e nas instalaes da COPEL.

    O curso dever abranger, no mnimo, os seguintes tpicos:

    1) Projeto e fabricao; 2) Operao e manuteno; 3) Testes e ajustes dos equipamentos.

    No curso de manuteno, dever ser realizada a montagem e desmontagem de, no mnimo, os seguintes equipamentos componentes do transformador:

    1) Chave interruptora de 15 kV; 2) Buchas de baixa e alta tenso; 3) Instrumentos; 4) Operao de comutadores e chaves; 5) Ensaios eltricos.

    O fornecedor deve prover o treinamento responsabilizando-se pelo fornecimento de apostilas (materiais impressos), uso de computadores, projetores, ferramentas e equipamentos especiais necessrios para a realizao das aulas terico e prticas, bem como, o transporte e estadia de instrutores.

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    10. GARANTIA

    10.1. Garantia

    O material/equipamento dever ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de fabricao que venham a se registrar no perodo de 36 (trinta e seis) meses partir da data de entrega na COPEL.

    O fornecedor ser obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessrio, a substituir o material/equipamento defeituoso, s suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material, de mo-de-obra ou de transporte partir do almoxarifado (mesmo local de entrega do contrato onde ser devolvido ao fabricante).

    Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produo, tal que comprometa todas as unidades do lote, o fornecedor ser obrigado a repar-las, independente da ocorrncia de defeito em cada uma delas, e, se as mesmas esto ou no em garantia.

    No caso de substituio de peas ou equipamentos defeituosos, o prazo de garantia para estes, dever ser estendido para um novo perodo de 36 (trinta e seis) meses.

    10.2. Direito de operar com material/equipamento insatisfatrio

    Mediante a devida comunicao da ocorrncia do defeito ao fornecedor, a COPEL reserva-se o direito de optar pela permanncia do material/equipamento insatisfatrio em operao, at que possa ser retirado do servio sem prejuzo para o sistema e entregue ao fornecedor para os reparos definitivos.

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    11. ANEXOS

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    ANEXO A

    TABELA 10

    Item Descrio dos Ensaios Tipo Recebimento Complementar

    a Inspeo Geral - X -

    b Verificao Dimensional - X -

    c Tenso Suportvel Nominal Frequncia Industrial (Tenso Aplicada) X X -

    d Tenso Induzida X X -

    e Tenso Suportvel Nominal de Impulso Atmosfrico X - X

    f Tenso de Rdio- Interferncia X - X

    g Nvel de Rudo X - X

    h Resistncia do Isolamento X X -

    i Relao de Tenso X X -

    j Deslocamento Angular e Sequncia de Fases X X - k Corrente de Excitao X X -

    l Perdas Vazio e Totais X X -

    m Tenso de Curto-Circuito X X -

    n Resistncia Eltrica dos Enrolamentos X X -

    o Elevao de Temperatura X - X

    p Estanqueidade e Resistncia Presso Interna Quente X - X

    q Estanqueidade e Resistncia Presso Interna Frio X X -

    r Capacidade de Suportar Curto-Circuito X - X

    s Caractersticas Fsico-Qumicas do leo Isolante X X -

    t Caracterstica da Pintura X X -

    u Verificao do Funcionamento dos Dispositivos e Acessrios - X -

    v Zincagem - X -

    x Torque nos Terminais - X -

    y Estanhagem - X -

    z Prateao - X -

    aa Chave Interruptora de 15 kV X X -

    1 2 3 4 5

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    1100,00 (mximo)

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    835,00

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    ANEXO B

    FIGURA 4

    PLACA DE IDENTIFICAO - MODELO

    a) Nome e demais dados do fabricante e local de fabricao; b) Nmero de srie de fabricao; c) Ms (trs primeiras letras) e ano de fabricao; d) Tenso de curto-circuito em porcentagem; e) Tenso nominal de AT (13200); f) Tenso nominal de BT (220/127); g) Volume total do leo isolante do transformador em litros; h) Massa total do transformador em kg; i) Nmero da placa de identificao (PI); j) Nmero da ordem de compra (ODC); k) Nmero de controle COPEL (7 dgitos); l) Potncia nominal do transformador em kVA; m) A ou B.

    NOTAS:

    1) Medidas em milmetros (mm). 2) Para enrolamentos em alumnio, fazer constar na placa (ex: enrolamento AT: cobre BT: alumnio).

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    FIGURA 8 - LOCALIZAO DO NMERO DE CONTROLE DOS TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIO

    a) na posio superior da lateral

    OBS.: Numerao na cor branca diretamente sobre a cor preta do tanque.

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    FIGURA 9 - FORMATOS E DIMENSES DOS ALGARISMOS PARA NMERO DE CONTROLE DOS TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIO

    Tamanho preferencial Tamanho alternativo (ver item 4.6.1)

    DIMENSES TOLERNCIAS DIMENSES TOLERNCIAS A 50 A 35 B 37 2 B 27 2 C 30 C 25 D 40 D 27 E 08 1 E 08 1 F 28 2 F 25 2

    OBS.: As dimenses, bem como as tolerncias, so expressas em milmetros.