np en 1994-1-1 :2007

126
Norma Portuguesa NP EN 1994-1-1 2007 Eurocódigo 4: Projecto de estruturas mistas aço-betão Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios Eurocode 4: Calcul des structures mixtes acier-béton Partie 1-1: Règles générales et règles pour les bâtiments Eurocode 4: Design of composite steel and concrete structures Part 1-1: General rules and rules for buildings ICS DESCRITORES CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 1994-1-1:2004 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação nº A presente Norma resultou da revisão da NP ENV 1994-1-1:1998 ELABORAÇÃO CT 115 (LNEC) EDIÇÃO CÓDIGO DE PREÇO © IPQ reprodução proibida Instituto Português da ualidade Rua António Gião, 2 PT – 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. (+ 351 1) 294 81 00 E-mail: [email protected] Fax. (+ 351 1) 294 81 01 URL:www. ipq.pt

Upload: lixoecompanhia

Post on 26-Sep-2015

227 views

Category:

Documents


55 download

DESCRIPTION

Eurocódigo 4: Projecto de estruturas mistas aço-betãoParte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios

TRANSCRIPT

  • Norma Portuguesa

    NP EN 1994-1-1 2007

    Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifcios Eurocode 4: Calcul des structures mixtes acier-bton Partie 1-1: Rgles gnrales et rgles pour les btiments Eurocode 4: Design of composite steel and concrete structures Part 1-1: General rules and rules for buildings

    ICS DESCRITORES CORRESPONDNCIA Verso portuguesa da EN 1994-1-1:2004

    HOMOLOGAO Termo de Homologao n A presente Norma resultou da reviso da NP ENV 1994-1-1:1998 ELABORAO CT 115 (LNEC) EDIO CDIGO DE PREO IPQ reproduo proibida

    Instituto Portugus da ualidade Rua Antnio Gio, 2 PT 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. (+ 351 1) 294 81 00 E-mail: [email protected] Fax. (+ 351 1) 294 81 01 URL:www. ipq.pt

  • em branco

    Prembulo Nacional A presente Norma a verso oficial portuguesa da EN 1994-1-1:2004, a qual faz parte de um conjunto de normas integrantes do Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto.

    Esta Norma constitui a Parte 1-1 do Eurocdigo 4 e diz respeito s regras gerais a adoptar no projecto de edifcios e obras de engenharia civil de ao-beto. Nas restantes partes do mesmo Eurocdigo so tratadas as regras complementares a adoptar no projecto de certos tipos de estruturas, nomeadamente pontes, bem como na verificao da segurana ao fogo das estruturas mistas ao-beto.

    A aplicao desta Norma em Portugal deve obedecer s disposies constantes do respectivo Anexo Nacional NA, que dela faz parte integrante. Neste Anexo so nomeadamente concretizadas as prescries explicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocdigo para escolha nacional, denominadas Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP).

  • NORMA EUROPEIA EN 1994-1-1

    EUROPISCHE NORM

    NORME EUROPENNE

    EUROPEAN STANDARD Dezembro 2004

    CEN

    Comit Europeu de Normalizao Europisches Komitee fr Normung Comit Europen de Normalisation

    European Committee for Standardization

    Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas 2004 Direitos de reproduo reservados aos membros do CEN

    Ref. n EN 1994-1-1:2004 Pt

    ICS: 91.010.30; 91.080.10; 91.080.40 Substitui a ENV 1994-1-1:1992

    Verso portuguesa Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto

    Parte 1.1: Regras gerais e regras para edifcios

    Eurocode 4: Bemessung und Konstruktion von Verbundtragwerken aus Stahl und Beton Teil 1-1: Allgemeine Bemessungsregeln fr den Hochbau

    Eurocode 4: Calcul des structures mixtes acier-bton Partie 1-1: Rgles gnrales et rgles pour les btiments

    Eurocode 4: Design of composite steel and concrete structures Part 1-1: General rules and rules for buildings

    A presente Norma a verso portuguesa da Norma Europeia EN 1994-1-1:2004, e tem o mesmo estatuto que as verses oficiais. A traduo da responsabilidade do Instituto Portugus da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2004-05-27. Os membros do CEN so obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condies de adopo desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificao. Podem ser obtidas listas actualizadas e referncias bibliogrficas relativas s normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas trs verses oficiais (alemo, francs e ingls). Uma verso noutra lngua, obtida pela traduo, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua lngua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as verses oficiais. Os membros do CEN so os organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha, ustria, Blgica, Chipre, Dinamarca, Eslovquia, Eslovnia, Espanha, Estnia, Finlndia, Frana, Grcia, Hungria, Irlanda, Islndia, Itlia, Letnia, Litunia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Pases Baixos, Polnia, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 4 de 126

    ndice .......................................................................................................................................................Pgina

    Prembulo Nacional .........................................................................................................................................2

    Prembulo .......................................................................................................................................................10

    Antecedentes do programa dos Eurocdigos....................................................................................................10

    Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos ..............................................................................................11

    Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos....................................................................................12

    Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aos produtos......... 12

    Informaes adicionais especficas da EN 1994-1-1........................................................................................12

    Anexo Nacional da EN 1994-1-1 .....................................................................................................................13

    1 Generalidades...............................................................................................................................................14

    1.1 Objectivo e campo de aplicao .................................................................................................................14

    1.1.1 Campo de aplicao do Eurocdigo 4 .....................................................................................................14

    1.1.2 Campo de aplicao da Parte 1-1 do Eurocdigo 4 .................................................................................14

    1.2 Referncias normativas...............................................................................................................................15

    1.2.1 Normas gerais de referncia ....................................................................................................................15

    1.2.2 Outras normas de referncia ....................................................................................................................15

    1.3 Pressupostos................................................................................................................................................16

    1.4 Distino entre Princpios e Regras de Aplicao ......................................................................................16

    1.5 Definies...................................................................................................................................................16

    1.5.1 Generalidades ..........................................................................................................................................16

    1.5.2 Termos e definies adicionais utilizados nesta Norma..........................................................................16

    1.6 Smbolos .....................................................................................................................................................17

    2 Bases para o projecto ..................................................................................................................................27

    2.1 Requisitos ...................................................................................................................................................27

    2.2 Princpios para o clculo em relao aos estados limites ...........................................................................27

    2.3 Variveis bsicas ........................................................................................................................................27

    2.3.1 Aces e influncias ambientais ..............................................................................................................27

    2.3.2 Propriedades dos materiais e dos produtos ..............................................................................................27

    2.3.3 Classificao das aces ..........................................................................................................................27

    2.4 Verificao pelo mtodo dos coeficientes parciais.....................................................................................28

    2.4.1 Valores de clculo ...................................................................................................................................28

    2.4.2 Combinao de aces.............................................................................................................................29

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 5 de 126

    2.4.3 Verificao do equilbrio esttico (EQU)................................................................................................29

    3 Materiais ......................................................................................................................................................29

    3.1 Beto...........................................................................................................................................................29

    3.2 Armaduras para beto armado....................................................................................................................29

    3.3 Ao de construo ......................................................................................................................................29

    3.4 Elementos de ligao..................................................................................................................................29

    3.4.1 Generalidades ..........................................................................................................................................29

    3.4.2 Pernos de cabea e conectores.................................................................................................................30

    3.5 Chapas perfiladas de ao para lajes mistas de edifcios .............................................................................30

    4 Durabilidade ................................................................................................................................................30

    4.1 Generalidades .............................................................................................................................................30

    4.2 Chapas perfiladas de ao para lajes mistas de edifcios .............................................................................30

    5 Anlise estrutural ........................................................................................................................................30

    5.1 Modelao estrutural para a anlise ...........................................................................................................30

    5.1.1 Modelao estrutural e hipteses bsicas ................................................................................................30

    5.1.2 Modelao das ligaes...........................................................................................................................31

    5.1.3 Interaco terreno-estrutura.....................................................................................................................31

    5.2 Estabilidade estrutural ................................................................................................................................31

    5.2.1 Efeitos da geometria deformada da estrutura ..........................................................................................31

    5.2.2 Mtodos de anlise para edifcios ...........................................................................................................31

    5.3 Imperfeies ...............................................................................................................................................32

    5.3.1 Bases........................................................................................................................................................32

    5.3.2 Imperfeies em edifcios .......................................................................................................................33

    5.4 Clculo dos efeitos das aces ...................................................................................................................33

    5.4.1 Mtodos de anlise global .......................................................................................................................33

    5.4.2 Anlise elstica linear..............................................................................................................................35

    5.4.3 Anlise global no linear .........................................................................................................................38

    5.4.4 Anlise elstica com redistribuio limitada, para edifcios ...................................................................39

    5.4.5 Anlise global rgido-plstica para edifcios ...........................................................................................39

    5.5 Classificao das seces transversais .......................................................................................................40

    5.5.1 Generalidades ..........................................................................................................................................40

    5.5.2 Classificao de seces mistas sem revestimento de beto ...................................................................41

    5.5.3 Classificao das seces mistas com revestimento de beto de edifcios..............................................41

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 6 de 126

    6 Estados limites ltimos ................................................................................................................................42

    6.1 Vigas...........................................................................................................................................................42

    6.1.1 Vigas para os edifcios.............................................................................................................................42

    6.1.2 Largura eficaz para a verificao das seces............................................................................................44

    6.2 Resistncias das seces de vigas.................................................................................................................44

    6.2.1 Resistncia flexo .................................................................................................................................44

    6.2.2 Resistncia ao esforo transverso ............................................................................................................48

    6.3 Resistncia das seces de vigas de edifcios com revestimento parcial....................................................50

    6.3.1 Campo de aplicao.................................................................................................................................50

    6.3.2 Resistncia flexo .................................................................................................................................50

    6.3.3 Resistncia ao esforo transverso ............................................................................................................51

    6.3.4 Flexo e esforo transverso .....................................................................................................................52

    6.4 Bambeamento de vigas mistas....................................................................................................................52

    6.4.1 Generalidades ..........................................................................................................................................52

    6.4.2 Verificao do bambeamento de vigas mistas contnuas de edifcios com seces das Classes 1, 2 e 3 53

    6.4.3 Verificao simplificada para edifcios, sem clculo directo ..................................................................55

    6.5 Esforos transversais nas almas..................................................................................................................56

    6.5.1 Generalidades ..........................................................................................................................................56

    6.5.2 Encurvadura das almas induzida pelos banzos ........................................................................................56

    6.6 Conexo......................................................................................................................................................56

    6.6.1 Generalidades ..........................................................................................................................................56

    6.6.2 Esforo de corte longitudinal nas vigas de edifcios................................................................................59

    6.6.3 Pernos de cabea utilizados em lajes macias e em revestimentos de beto ...........................................59

    6.6.4 Resistncia de clculo de pernos de cabea utilizados com chapas perfiladas de ao nos edifcios .......60

    6.6.5 Pormenorizao da conexo e influncia da execuo ............................................................................62

    6.6.6 Corte longitudinal nas lajes de beto .......................................................................................................65

    6.7 Pilares mistos e elementos comprimidos mistos.........................................................................................67

    6.7.1 Generalidades ..........................................................................................................................................67

    6.7.2 Mtodo geral de clculo...........................................................................................................................69

    6.7.3 Mtodo simplificado de clculo...............................................................................................................70

    6.7.4 Conexo e introduo de cargas ..............................................................................................................78

    6.7.5 Disposies construtivas..........................................................................................................................82

    6.8 Fadiga .........................................................................................................................................................82

    6.8.1 Generalidades ..........................................................................................................................................82

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 7 de 126

    6.8.2 Coeficientes parciais para a avaliao da fadiga em edifcios.................................................................83

    6.8.3 Resistncia fadiga .................................................................................................................................83

    6.8.4 Esforos e carregamentos para a fadiga ..................................................................................................84

    6.8.5 Tenses....................................................................................................................................................84

    6.8.6 Amplitudes de tenso ..............................................................................................................................86

    6.8.7 Avaliao da fadiga com base nas amplitudes de tenso nominal ..........................................................88

    7 Estados limites de utilizao.......................................................................................................................88

    7.1 Generalidades .............................................................................................................................................88

    7.2 Tenses.......................................................................................................................................................88

    7.2.1 Generalidades ..........................................................................................................................................88

    7.2.2 Limitao das tenses em edifcios .........................................................................................................88

    7.3 Deformaes nos edifcios .........................................................................................................................89

    7.3.1 Flechas.....................................................................................................................................................89

    7.3.2 Vibrao ..................................................................................................................................................90

    7.4 Fendilhao do beto..................................................................................................................................90

    7.4.1 Generalidades ..........................................................................................................................................90

    7.4.2 Armadura mnima....................................................................................................................................91

    7.4.3 Controlo da fendilhao devida a aces directas ...................................................................................92

    8 Ligaes mistas nos prticos de edifcios...................................................................................................93

    8.1 Campo de aplicao....................................................................................................................................93

    8.2 Anlise, modelao e classificao ............................................................................................................94

    8.2.1 Generalidades ..........................................................................................................................................94

    8.2.2 Anlise global elstica.............................................................................................................................94

    8.2.3 Classificao das ligaes .......................................................................................................................94

    8.3 Mtodos de clculo.....................................................................................................................................95

    8.3.1 Bases e campo de aplicao ....................................................................................................................95

    8.3.2 Resistncia...............................................................................................................................................95

    8.3.3 Rigidez de rotao ...................................................................................................................................95

    8.3.4 Capacidade de rotao.............................................................................................................................95

    8.4 Resistncia dos componentes .....................................................................................................................95

    8.4.1 Campo de aplicao.................................................................................................................................95

    8.4.2 Componentes fundamentais da ligao ...................................................................................................96

    8.4.3 Alma do pilar em compresso transversal...............................................................................................96

    8.4.4 Componentes reforados .........................................................................................................................97

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 8 de 126

    9 Lajes mistas com chapas perfiladas de ao nos edifcios..........................................................................98

    9.1 Generalidades .............................................................................................................................................98

    9.1.1 Campo de aplicao.................................................................................................................................98

    9.1.2 Definies................................................................................................................................................98

    9.2 Disposies construtivas.............................................................................................................................99

    9.2.1 Espessura e armadura das lajes................................................................................................................99

    9.2.2 Agregados..............................................................................................................................................100

    9.2.3 Requisitos nos apoios ............................................................................................................................100

    9.3 Aces e efeitos das aces ......................................................................................................................101

    9.3.1 Situaes de projecto .............................................................................................................................101

    9.3.2 Aces para chapas perfiladas de ao utilizadas como cofragem..........................................................101

    9.3.3 Aces para lajes mistas ........................................................................................................................102

    9.4 Anlise para os esforos ...........................................................................................................................102

    9.4.1 Chapas perfiladas de ao utilizadas como cofragem .............................................................................102

    9.4.2 Anlise das lajes mistas .........................................................................................................................102

    9.4.3 Largura eficaz da laje mista para cargas concentradas pontuais e lineares ...........................................102

    9.5 Verificao em relao aos estados limites ltimos das chapas perfiladas de ao utilizadas como cofragem ..........104

    9.6 Verificao em relao aos estados limites de utilizao das chapas perfiladas de ao utilizadas como cofragem..104

    9.7 Verificao em relao aos estados limites ltimos das lajes mistas........................................................104

    9.7.1 Critrio de clculo .................................................................................................................................104

    9.7.2 Flexo ....................................................................................................................................................104

    9.7.3 Corte longitudinal para lajes sem amarrao de extremidade ...............................................................106

    9.7.4 Corte longitudinal para as lajes com amarrao de extremidade...........................................................107

    9.7.5 Esforo transverso .................................................................................................................................108

    9.7.6 Punoamento .........................................................................................................................................108

    9.8 Verificao das lajes mistas em relao aos estados limites de utilizao ...............................................108

    9.8.1 Controlo da fendilhao do beto ..........................................................................................................108

    9.8.2 Flechas ...................................................................................................................................................109

    Anexo A (informativo) Rigidez dos componentes das ligaes em edifcios .............................................113

    A.1 Campo de aplicao...............................................................................................................................111

    A.2 Coeficientes de rigidez...........................................................................................................................111

    A.2.1 Componentes fundamentais da ligao.................................................................................................111

    A.2.1.1 Armadura longitudinal traccionada ...................................................................................................111

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 9 de 126

    A.2.1.2 Chapa de contacto de ao comprimida ..............................................................................................111

    A.2.2 Outros componentes das ligaes mistas..............................................................................................113

    A.2.3 Componentes reforados ......................................................................................................................113

    A.2.3.1 Painel de alma do pilar solicitado ao corte ........................................................................................113

    A.2.3.2 Alma de pilar solicitada por uma compresso transversal.................................................................114

    A.3 Deformao da conexo ........................................................................................................................114

    Anexo B (informativo) Ensaios normalizados.............................................................................................116

    B.1 Generalidades.........................................................................................................................................116

    B.2 Ensaios com conectores .........................................................................................................................116

    B.2.1 Generalidades .......................................................................................................................................116

    B.2.2 Condies de ensaio .............................................................................................................................116

    B.2.3 Preparao dos provetes .......................................................................................................................117

    B.2.4 Mtodo de ensaio..................................................................................................................................118

    B.2.5 Anlise dos resultados ..........................................................................................................................118

    B.3 Ensaios de lajes mistas de pavimento...................................................................................................119

    B.3.1 Generalidades .......................................................................................................................................119

    B.3.3 Preparao dos provetes .......................................................................................................................121

    B.3.4 Procedimento do carregamento de ensaio ............................................................................................121

    B.3.5 Determinao dos valores de clculo para m e k ..................................................................................122

    B.3.6 Determinao dos valores de clculo para u,Rd ....................................................................................123 Anexo C (informativo) Retraco do beto para as estruturas mistas de edifcios .................................125

    Bibliografia ...................................................................................................................................................126

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 10 de 126

    Prembulo O presente documento (EN 1994-1-1:2004), Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto. Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifcios, foi elaborado pela Comisso Tcnica CEN/TC 250 "Structural Eurocodes", cujo secretariado assegurado pela BSI.

    A esta Norma Europeia deve ser atribudo o estatuto de Norma Nacional, seja por publicao de um texto idntico, seja por adopo, o mais tardar em Junho de 2005, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Maro de 2010.

    O presente documento substitui a ENV 1994-1-1:1992.

    A CEN/TC 250 responsvel por todos os Eurocdigos Estruturais.

    De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma Europeia deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha, ustria, Blgica, Chipre, Dinamarca, Eslovquia, Eslovnia, Espanha, Estnia, Finlndia, Frana, Grcia, Hungria, Irlanda, Islndia, Itlia, Letnia, Litunia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Pases Baixos, Polnia, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

    Antecedentes do programa dos Eurocdigos

    Em 1975, a Comisso da Comunidade Europeia optou por um programa de aco na rea da construo, baseado no artigo 95 do Tratado. O objectivo do programa era a eliminao de entraves tcnicos ao comrcio e a harmonizao das especificaes tcnicas.

    No mbito deste programa de aco, a Comisso tomou a iniciativa de elaborar um conjunto de regras tcnicas harmonizadas para o projecto de obras de construo, as quais, numa primeira fase, serviriam como alternativa para as regras nacionais em vigor nos Estados-Membros e que, posteriormente, as substituiriam.

    Durante quinze anos, a Comisso, com a ajuda de uma Comisso Directiva com representantes dos Estados-Membros, orientou o desenvolvimento do programa dos Eurocdigos, que conduziu primeira gerao de regulamentos europeus na dcada de 80.

    Em 1989, a Comisso e os Estados-Membros da UE e da EFTA decidiram, com base num acordo(1) entre a Comisso e o CEN, transferir, atravs de uma srie de mandatos, a preparao e a publicao dos Eurocdigos para o CEN, tendo em vista conferir-lhes no futuro a categoria de Norma Europeia (EN). Tal, liga de facto os Eurocdigos s disposies de todas as directivas do Conselho e/ou decises da Comisso em matria de normas europeias (por exemplo, a Directiva 89/106/CEE do Conselho relativa a produtos de construo DPC e as Directivas 93/37/CEE, 92/50/CEE e 89/440/CEE do Conselho relativas a obras pblicas e servios, assim como as Directivas da EFTA equivalentes destinadas instituio do mercado interno).

    O programa relativo aos Eurocdigos Estruturais inclui as seguintes normas, cada uma das quais , geralmente, constituda por diversas partes:

    EN 1990 Eurocdigo: Bases para o projecto de estruturas

    EN 1991 Eurocdigo 1: Aces em estruturas

    EN 1992 Eurocdigo 2: Projecto de estruturas de beto

    EN 1993 Eurocdigo 3: Projecto de estruturas de ao

    (1) Acordo entre a Comisso das Comunidades Europeias e o Comit Europeu de Normalizao (CEN) relativo ao trabalho sobre

    os Eurocdigos para o projecto de edifcios e obras de engenharia civil (BC/CEN/03/89).

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 11 de 126

    EN 1994 Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto

    EN 1995 Eurocdigo 5: Projecto de estruturas de madeira

    EN 1996 Eurocdigo 6: Projecto de estruturas de alvenaria

    EN 1997 Eurocdigo 7: Projecto geotcnico

    EN 1998 Eurocdigo 8: Projecto de estruturas para resistncia aos sismos

    EN 1999 Eurocdigo 9: Projecto de estruturas de alumnio

    Os Eurocdigos reconhecem a responsabilidade das autoridades regulamentadoras de cada Estado-Membro e salvaguardaram o seu direito de estabelecer os valores relacionados com questes de regulamentao da segurana, a nvel nacional, nos casos em que estas continuem a variar de Estado para Estado.

    Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos

    Os Estados-Membros da UE e da EFTA reconhecem que os Eurocdigos servem de documentos de referncia para os seguintes efeitos:

    como meio de comprovar a conformidade dos edifcios e das obras de engenharia civil com as exigncias essenciais da Directiva 89/106/CEE do Conselho, em particular a Exigncia Essencial n. 1 Resistncia mecnica e estabilidade e a Exigncia Essencial n. 2 Segurana contra incndios;

    como base para a especificao de contratos de trabalhos de construo e de servios de engenharia a eles associados;

    como base para a elaborao de especificaes tcnicas harmonizadas para os produtos de construo (EN e ETA).

    Os Eurocdigos, dado que dizem respeito s obras de construo, tm uma relao directa com os documentos interpretativos(2) referidos no artigo 12 da DPC, embora sejam de natureza diferente da das normas harmonizadas relativas aos produtos(3). Por conseguinte, os aspectos tcnicos decorrentes dos Eurocdigos devem ser considerados de forma adequada pelas Comisses Tcnicas do CEN e/ou pelos Grupos de Trabalho da EOTA envolvidos na elaborao das normas relativas aos produtos, tendo em vista a obteno de uma compatibilidade total destas especificaes tcnicas com os Eurocdigos.

    Os Eurocdigos fornecem regras comuns de clculo estrutural para a aplicao corrente no projecto de estruturas e dos seus componentes, de natureza quer tradicional quer inovadora. Elementos construtivos ou condies de clculo no usuais no so especificamente includos, devendo o projectista, nestes casos, assegurar o apoio especializado necessrio.

    (2) De acordo com o n. 3 do artigo 3 da DPC, as exigncias essenciais (EE) traduzir-se-o em Documentos Interpretativos que

    estabelecem as ligaes necessrias entre as exigncias essenciais e os mandatos para a elaborao de normas europeias (EN) harmonizadas e guias de aprovao tcnica europeia (ETAG) e das prprias aprovaes tcnicas europeias (ETA).

    (3) De acordo com o artigo 12 da DPC, os Documentos Interpretativos devem: a) concretizar as exigncias essenciais harmonizando a terminologia e as bases tcnicas e indicando, sempre que necessrio,

    classes ou nveis para cada exigncia; b) indicar mtodos de correlao entre essas classes ou nveis de exigncias e as especificaes tcnicas, por exemplo, mtodos

    de clculo e de ensaio, regras tcnicas de concepo de projectos, etc.; c) servir de referncia para o estabelecimento das normas europeias harmonizadas e de guias de aprovao tcnica europeia. Os Eurocdigos, de facto, desempenham um papel semelhante na rea da EE 1 e de uma parte da EE 2.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 12 de 126

    Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos

    As normas nacionais de implementao dos Eurocdigos incluiro o texto completo do Eurocdigo (incluindo anexos), conforme publicado pelo CEN, o qual poder ser precedido de uma pgina de ttulo e de um prembulo nacionais, e ser tambm seguido de um Anexo Nacional.

    O Anexo Nacional s poder conter informaes sobre os parmetros deixados em aberto no Eurocdigo para escolha nacional, designados por Parmetros Determinados a nvel Nacional, a utilizar no projecto de edifcios e de outras obras de engenharia civil no pas em questo, nomeadamente:

    - valores e/ou classes, nos casos em que so apresentadas alternativas no Eurocdigo;

    - valores para serem utilizados nos casos em que apenas um smbolo apresentado no Eurocdigo;

    - dados especficos do pas (geogrficos, climticos, etc.), por exemplo, mapa de zonamento da neve;

    - o procedimento a utilizar nos casos em que sejam apresentados procedimentos alternativos no Eurocdigo.

    Poder ainda conter:

    - decises sobre a aplicao dos anexos informativos;

    - informaes complementares no contraditrias para auxlio do utilizador na aplicao do Eurocdigo.

    Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aos produtos

    necessria uma consistncia entre as especificaes tcnicas harmonizadas relativas aos produtos de construo e as regras tcnicas relativas s obras(4). Alm disso, todas as informaes que acompanham a marcao CE dos produtos de construo que fazem referncia aos Eurocdigos devem indicar, claramente, quais os Parmetros Determinados a nvel Nacional que foram tidos em conta.

    Informaes adicionais especficas da EN 1994-1-1

    A EN 1994-1-1 descreve os Princpios e os requisitos de segurana, de utilizao e de durabilidade das estruturas mistas ao-beto, assim como disposies especficas para edifcios. Baseia-se no conceito de estado limite, utilizado em conjunto com um mtodo dos coeficientes parciais. A EN 1994-1-1 destina-se a ser directamente aplicada, em conjunto com outras partes da EN 1994, dos Eurocdigos EN 1990 a 1993 e dos Eurocdigos EN 1997 e 1998, ao projecto de novas estruturas.

    A EN 1994-1-1 tambm serve como documento de referncia para outras Comisses Tcnicas do CEN no que respeita a questes estruturais.

    A EN 1994-1-1 destina-se a ser utilizada por:

    comisses de redaco de outras normas relativas ao clculo estrutural, a produtos e a ensaios, assim como a normas de execuo com eles associadas;

    donos de obra (por exemplo, para a formulao de requisitos especficos em matria de nveis de fiabilidade e de durabilidade);

    (4) Ver n. 3 do artigo 3 e artigo 12 da DPC, e tambm 4.2, 4.3.1, 4.3.2 e 5.2 do Documento Interpretativo 1.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 13 de 126

    projectistas e construtores;

    autoridades competentes.

    So recomendados valores numricos para os coeficientes parciais e para outros parmetros de fiabilidade como valores bsicos que proporcionam um nvel de fiabilidade aceitvel. Aqueles valores foram seleccionados na hiptese de um nvel adequado de mo-de-obra e de gesto da qualidade. Quando a EN 1994-1-1 for usada como documento de base por outras Comisses Tcnicas do CEN, devem adoptar-se aqueles mesmos valores.

    Anexo Nacional da EN 1994-1-1

    Esta Norma estabelece procedimentos alternativos e valores, recomenda classes e inclui notas indicando onde podero ter de ser feitas opes nacionais. Por este motivo, a Norma Nacional de implementao da EN 1994-1-1 dever ter um Anexo Nacional que contenha todos os Parmetros Determinados a nvel Nacional para o projecto de edifcios e de obras de engenharia civil a serem construdos no pas a que diz respeito.

    A opo nacional permitida na EN 1994-1-1 em:

    - 2.4.1.1(1)

    - 2.4.1.2(5)

    - 2.4.1.2(6)

    - 2.4.1.2(7)

    - 3.1(4)

    - 3.5(2)

    - 6.4.3(1)(h)

    - 6.6.3.1(1)

    - 6.6.3.1(3)

    - 6.6.4.1(3)

    - 6.8.2(1)

    - 6.8.2(2)

    - 9.1.1(2)

    - 9.6(2)

    - 9.7.3(4)

    - 9.7.3(8)

    - 9.7.3(9)

    - B.2.5(1)

    - B.3.6(5)

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 14 de 126

    1 Generalidades

    1.1 Objectivo e campo de aplicao

    1.1.1 Campo de aplicao do Eurocdigo 4

    (1) O Eurocdigo 4 aplica-se ao projecto de estruturas e elementos mistos de edifcios e obras de engenharia civil. Est em conformidade com os princpios e requisitos de segurana e de utilizao das estruturas, assim como com as bases de projecto e de verificao dados na EN 1990 - Bases para o projecto de estruturas.

    (2) O Eurocdigo 4 trata apenas dos requisitos de resistncia, de utilizao, de durabilidade e de resistncia ao fogo das estruturas mistas. No so, portanto, considerados outros requisitos tais como, por exemplo, os relativos ao isolamento trmico ou acstico.

    (3) O Eurocdigo 4 destina-se a ser utilizado em conjunto com:

    EN 1990 Eurocdigo: Bases para o projecto de estruturas

    EN 1991 Eurocdigo 1: Aces em estruturas

    ENs, hENs, ETAGs e ETAs relativas aos produtos de construo relevantes para as estruturas mistas

    EN 1090 Execution of steel structures and aluminium structures

    EN 13670 Execution of concrete structures

    EN 1992 Eurocdigo 2: Projecto de estruturas de beto

    EN 1993 Eurocdigo 3: Projecto de estruturas de ao

    EN 1997 Eurocdigo 7: Projecto geotcnico

    EN 1998 Eurocdigo 8: Projecto de estruturas para resistncia aos sismos, quando as estruturas mistas so construdas em regies ssmicas.

    (4) O Eurocdigo 4 est subdividido em vrias partes:

    Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifcios

    Parte 1-2: Projecto de verificao da resistncia ao fogo

    Parte 2: Pontes.

    1.1.2 Campo de aplicao da Parte 1-1 do Eurocdigo 4

    (1) A Parte 1-1 do Eurocdigo 4 estabelece a base geral para o projecto de estruturas mistas assim como regras especficas para os edifcios.

    (2) A Parte 1-1 trata dos seguintes assuntos:

    Seco 1: Generalidades

    Seco 2: Bases para o projecto

    Seco 3: Materiais

    Seco 4: Durabilidade

    Seco 5: Anlise estrutural

    Seco 6: Estados limites ltimos

    Seco 7: Estados limites de utilizao

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 15 de 126

    Seco 8: Ligaes mistas nos prticos de edifcios

    Seco 9: Lajes mistas com chapas perfiladas de ao nos edifcios

    1.2 Referncias normativas

    A presente Norma Europeia inclui, por referncia, datada ou no, disposies relativas a outras normas. Estas referncias normativas so citadas nos lugares apropriados do texto e as normas so listadas a seguir. Para referncias datadas, as emendas ou revises subsequentes de qualquer destas normas s se aplicam presente Norma Europeia se nela incorporadas por emenda ou reviso. No entanto, as entidades que pretendam celebrar contratos baseados na presente Norma Europeia, so encorajadas a investigar a possibilidade de aplicao das edies mais recentes dos documentos normativos a seguir indicados. Para as referncias no datadas, aplica-se a ltima edio da norma referida (incluindo as emendas).

    1.2.1 Normas gerais de referncia

    EN 1090-2(5) Execution of steel structures and aluminium structures Technical rules for the execution of steel structures

    EN 1990: 2002* Basis of structural design.

    1.2.2 Outras normas de referncia

    EN 1992-1-1(5) Eurocode 2: Design of concrete structures General rules and rules for buildings

    EN 1993-1-1 (5) Eurocode 3: Design of steel structures General rules and rules for buildings

    EN 1993-1-3 (5) Eurocode 3: Design of steel structures Cold-formed thin gauge members and sheeting

    EN 1993-1-5 (5) Eurocode 3: Design of steel structures Plated structural elements

    EN 1993-1-8 (5) Eurocode 3: Design of steel structures Design of joints

    EN 1993-1-9 (5) Eurocode 3: Design of steel structures Fatigue strength of steel structures

    EN 10025-1: 2002 Hot rolled products of non-alloy structural steels General delivery conditions

    EN 10025-2: 2002 Hot rolled products of non-alloy structural steels Technical delivery conditions for non-alloy structural steels

    EN 10025-3: 2002 Hot rolled products of non-alloy structural steels Technical delivery conditions for normalized/normalized rolled weldable fine grain structural steels

    EN 10025-4: 2002 Hot rolled products of non-alloy structural steels Technical delivery conditions for thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels

    EN 10025-5: 2002 Hot rolled products of non-alloy structural steels Technical delivery conditions for structural steels with improved atmospheric corrosion resistance

    EN 10025-6: 2002 Hot rolled products of non-alloy structural steels Technical delivery conditions for flat products of high yield strength structural steels in the quenched and tempered condition

    (5) A publicar. * NOTA NACIONAL: No Anexo Nacional NA indicada a norma portuguesa equivalente.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 16 de 126

    EN 10147: 2000 Continuously hot-dip zinc coated structural steels strip and sheet Technical delivery conditions

    EN 10149-2: 1995* Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold-forming Delivery conditions for thermomechanically rolled steels

    EN 10149-3: 1995* Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold-forming Delivery conditions for normalised or normalised rolled steels

    1.3 Pressupostos

    (1) Alm dos pressupostos gerais da EN 1990, aplicam-se as seguintes hipteses:

    - as indicadas nas seces 1.3 da EN 1992-1-1 e da EN 1993-1-1.

    1.4 Distino entre Princpios e Regras de Aplicao

    (1) Aplicam-se as regras dadas na EN 1990, 1.4.

    1.5 Termos e definies

    1.5.1 Generalidades

    (1) Aplicam-se os termos e as definies dados na EN 1990, 1.5, na EN 1992-1-1, 1.5 e na EN 1993-1-1, 1.5.

    1.5.2 Termos e definies adicionais utilizados nesta Norma

    1.5.2.1 elemento misto Um elemento estrutural com componentes de beto e de ao de construo ou enformado a frio, interligados de modo a limitar o escorregamento longitudinal entre o beto e o ao e a separao destes componentes.

    1.5.2.2 conexo Uma ligao entre os componentes de beto e de ao de um elemento misto com uma resistncia e uma rigidez suficientes para permitir que aqueles dois componentes sejam calculados como partes de um mesmo elemento estrutural.

    1.5.2.3 comportamento misto Comportamento que se regista depois de a conexo ter atingido a sua eficcia pelo endurecimento do beto.

    1.5.2.4 viga mista Um elemento misto solicitado principalmente flexo.

    1.5.2.5 pilar misto Um elemento misto solicitado principalmente compresso ou compresso e flexo.

    1.5.2.6 laje mista Uma laje na qual chapas perfiladas de ao so inicialmente utilizadas como cofragem permanente e, posteriormente, participam estruturalmente com o beto endurecido e actuam como armaduras de traco no pavimento acabado.

    * NOTA NACIONAL: No Anexo Nacional NA so indicadas as normas portuguesas equivalentes.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 17 de 126

    1.5.2.7 estrutura reticulada mista Uma estrutura reticulada na qual alguns ou a totalidade dos elementos so elementos mistos e na qual a maioria dos restantes elementos so elementos de ao de construo. 1.5.2.8 ligao mista Uma ligao entre um elemento misto e outro elemento misto, de ao ou de beto armado, na qual a armadura tida em conta no clculo da resistncia e da rigidez da ligao.

    1.5.2.9 estrutura ou elemento escorado Uma estrutura ou um elemento em que o peso dos componentes de beto ou aplicado aos componentes de ao escorados ao longo do vo ou suportado independentemente at que os componentes de beto sejam capazes de resistir s tenses.

    1.5.2.10 estrutura ou elemento no escorado Uma estrutura ou um elemento em que o peso dos componentes de beto aplicado aos componentes de ao que no so escorados ao longo do vo.

    1.5.2.11 rigidez de flexo no fendilhada A rigidez EaI1 de uma seco transversal de um elemento misto em que I1 o momento de inrcia da seco eficaz de ao equivalente calculada admitindo que o beto traccionado no est fendilhado.

    1.5.2.12 rigidez de flexo fendilhada A rigidez EaI2 de uma seco transversal de um elemento misto em que I2 o momento de inrcia da seco eficaz de ao equivalente calculada desprezando o beto traccionado mas incluindo a armadura.

    1.5.2.13 pr-esforo O processo de aplicao de tenses de compresso parte de beto de um elemento misto, atravs de armaduras de pr-esforo ou de deformaes controladas impostas.

    1.6 Smbolos

    Para os fins da presente Norma utilizam-se os seguintes smbolos:

    Letras maisculas latinas

    A rea da seco transversal da seco mista eficaz desprezando o beto traccionado

    Aa rea da seco transversal da seco de ao de construo

    Ab rea da seco da armadura transversal inferior

    Abh rea da seco da armadura transversal inferior num esquadro

    Ac rea da seco do beto

    Act rea da seco da zona traccionada do beto

    Afc rea da seco do banzo comprimido

    Ap rea da seco das chapas perfiladas de ao

    Ape rea eficaz da seco das chapas perfiladas de ao

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 18 de 126

    As rea da seco de uma armadura para beto armado

    Asf rea da seco da armadura transversal

    As,r rea da seco de uma armadura para beto armado na fiada r

    At rea da seco da armadura transversal superior

    Av rea de corte de uma seco de ao de construo

    A1 rea carregada sob o gousset

    Ea mdulo de elasticidade do ao de construo

    Ec,eff mdulo de elasticidade eficaz para o beto

    Ecm mdulo de elasticidade secante do beto

    Es valor de clculo do mdulo de elasticidade do ao para beto armado

    (EI)eff rigidez flexo eficaz para o clculo da esbelteza relativa

    (EI)eff,II rigidez flexo eficaz para a anlise de segunda ordem

    (EI)2 rigidez de flexo fendilhada por unidade de largura da laje de beto ou mista

    Fc,wc,c,Rd valor de clculo da resistncia compresso transversal do revestimento de beto da alma de um pilar

    Fl valor de clculo do esforo longitudinal por perno de cabea

    Ft valor de clculo do esforo transverso por perno de cabea

    Ften valor de clculo da fora de traco por perno de cabea

    Ga mdulo de distoro do ao de construo

    Gc mdulo de distoro do beto

    I momento de inrcia da seco mista eficaz desprezando o beto traccionado

    Ia momento de inrcia da seco de ao de construo

    Iat inrcia de toro de St. Venant da seco de ao de construo

    Ic momento de inrcia da seco de beto no fendilhada

    Ict inrcia de toro de St. Venant do revestimento de beto no fendilhado

    Is momento de inrcia das armaduras

    I1 momento de inrcia da seco eficaz homogeneizada de ao, admitindo que o beto traccionado no est fendilhado

    I2 momento de inrcia da seco eficaz homogeneizada de ao, desprezando o beto traccionado mas incluindo a armadura

    Ke , Ke,II factores de correco a utilizar no clculo de pilares mistos

    Ksc rigidez relativa conexo

    K parmetro

    K0 factor de calibrao a utilizar no clculo de pilares mistos

    L comprimento; vo; vo efectivo

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 19 de 126

    Le vo equivalente

    Li vo

    Lo comprimento da parte em consola

    Lp distncia entre o centro de uma carga concentrada e o apoio mais prximo

    Ls vo de esforo transverso

    Lx distncia entre uma seco transversal e o apoio mais prximo

    M momento flector

    Ma contribuio da seco de ao de construo para o valor de clculo do momento resistente plstico da seco mista

    Ma,Ed valor de clculo do momento flector aplicado seco de ao de construo

    Mb,Rd valor de clculo do momento resistente em relao encurvadura de uma viga mista

    Mc,Ed a parte do momento flector de clculo aplicado seco mista

    Mcr momento crtico de bambeamento elstico de uma viga mista

    MEd valor de clculo do momento flector

    MEd,i valor de clculo do momento flector aplicado a uma ligao mista i

    MEd,max,f momento flector ou esforo mximo devido a um carregamento de fadiga

    MEd,min,f momento flector mnimo devido a um carregamento de fadiga

    Mel,Rd valor de clculo do momento resistente elstico da seco mista

    Mmax,Rd valor de clculo mximo do momento resistente na presena de um esforo normal de compresso

    Mpa valor de clculo do momento resistente plstico da seco transversal eficaz da chapa perfilada de ao

    Mperm momento flector mais desfavorvel para a combinao caracterstica

    Mpl,a,Rd valor de clculo do momento resistente plstico da seco de ao de construo

    Mpl,N,Rd valor de clculo do momento resistente plstico da seco mista tendo em conta o esforo normal de compresso

    Mpl,Rd valor de clculo do momento resistente plstico da seco mista com conexo total

    Mpl,y,Rd valor de clculo do momento resistente plstico segundo o eixo y-y da seco mista com conexo total

    Mpl,z,Rd valor de clculo do momento resistente plstico segundo o eixo z-z da seco mista com conexo total

    Mpr momento resistente plstico reduzido da chapa perfilada de ao

    MRd valor de clculo do momento resistente de uma seco ou ligao mista

    MRk valor caracterstico do momento resistente de uma seco ou ligao mista

    My,Ed valor de clculo do momento flector aplicado seco mista segundo o eixo y-y

    Mz,Ed valor de clculo do momento flector aplicado seco mista segundo o eixo z-z

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 20 de 126

    N esforo normal de compresso; nmero de ciclos de variao de tenses; nmero de conectores

    Na valor de clculo do esforo normal na seco de ao de construo de uma viga mista

    Nc valor de clculo do esforo normal de compresso no banzo de beto

    Nc,f valor de clculo do esforo normal de compresso no banzo de beto com conexo total

    Nc,el esforo normal de compresso no banzo de beto correspondente a Mel,Rd

    Ncr,eff carga crtica elstica de um pilar misto correspondente a uma rigidez flexo eficaz

    Ncr valor crtico elstico do esforo normal

    Nc1 valor de clculo do esforo normal calculado para efeitos da introduo de cargas

    NEd valor de clculo do esforo normal de compresso

    NG,Ed valor de clculo da parte permanente do esforo normal de compresso

    Np valor de clculo da resistncia plstica da chapa perfilada de ao ao esforo normal

    Npl,a valor de clculo da resistncia plstica da seco de ao de construo ao esforo normal

    Npl,Rd valor de clculo da resistncia plstica da seco mista ao esforo normal de compresso

    Npl,Rk valor caracterstico da resistncia plstica da seco mista ao esforo normal de compresso

    Npm,Rd valor de clculo da resistncia do beto ao esforo normal de compresso

    NR nmero de ciclos de variao de tenses

    Ns valor de clculo da resistncia plstica das armaduras de ao ao esforo normal

    Nsd valor de clculo da resistncia plstica das armaduras para beto armado ao esforo normal de traco

    Pl,Rd valor de clculo da resistncia ao corte de um perno de cabea correspondente a Fl

    Ppb,Rd valor de clculo da resistncia presso diametral de um perno de cabea

    PRd valor de clculo da resistncia ao corte de um conector

    PRk valor caracterstico da resistncia ao corte de um conector

    Pt,Rd valor de clculo da resistncia ao corte de um perno de cabea correspondente a Ft

    REd valor de clculo de uma reaco de apoio

    Sj rigidez de rotao de uma ligao

    Sj,ini rigidez de rotao inicial de uma ligao

    Va,Ed valor de clculo do esforo de corte actuante na seco de ao de construo

    Vb,Rd valor de clculo da resistncia ao enfunamento por corte de uma alma de ao

    Vc,Ed valor de clculo do esforo de corte actuante no enchimento de beto armado da alma

    VEd valor de clculo do esforo de corte actuante na seco mista

    Vld valor de clculo da resistncia da amarrao de extremidade

    Vl,Rd valor de clculo da resistncia ao corte

    Vpl,Rd valor de clculo da resistncia plstica da seco mista ao esforo transverso

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 21 de 126

    Vpl,a,Rd valor de clculo da resistncia plstica da seco de ao de construo ao esforo transverso

    Vp,Rd valor de clculo da resistncia de uma laje mista ao punoamento

    VRd valor de clculo da resistncia da seco mista ao esforo transverso

    Vt reaco de apoio

    Vv,Rd valor de clculo da resistncia de uma laje mista ao esforo transverso

    Vwp,c,Rd valor de clculo da resistncia ao corte do enchimento de beto de um painel de alma de um pilar

    Wt carga de rotura medida

    Letras minsculas latinas

    a espaamento entre vigas paralelas; dimetro ou largura; distncia

    b largura do banzo de uma seco de ao; largura de uma laje

    bb largura da base da nervura de beto

    bc largura do revestimento de beto de uma seco de ao

    beff largura eficaz total

    beff,1 largura eficaz a meio-vo para um tramo apoiado nas duas extremidades

    beff,2 largura eficaz num apoio interno

    beff,c,wc largura eficaz da alma do pilar comprimido

    bei largura eficaz do banzo de beto de cada lado da alma

    bem largura eficaz de uma laje mista

    bf largura do banzo de uma seco de ao

    bi largura geomtrica do banzo de beto de cada lado da alma

    bm largura de uma laje mista sobre a qual distribuda uma carga

    bp comprimento de uma carga linear concentrada

    br largura da nervura de uma chapa perfilada de ao

    bs distncia entre os centros das nervuras adjacentes de uma chapa perfilada de ao

    b0 distncia entre centros de conectores salientes; largura mdia de uma nervura de beto (largura mnima para perfis reentrantes); largura do esquadro

    c largura do ressalto de um banzo de ao; permetro eficaz de um varo de armadura

    cy, cz espessura do recobrimento de beto

    d altura livre da alma da seco de ao; dimetro da espiga de um perno de cabea; dimetro total de uma seco circular oca de ao; dimenso transversal mnima de um pilar

    ddo dimetro do cordo de soldadura de um perno de cabea

    dp distncia entre o centro de gravidade de uma chapa perfilada de ao e a fibra comprimida extrema da laje mista

    ds distncia entre a armadura de traco e a fibra comprimida extrema da laje mista; distncia entre a armadura longitudinal traccionada e o centro de gravidade da seco da viga de ao

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 22 de 126

    e excentricidade das cargas; distncia entre o centro de gravidade de uma chapa perfilada de ao e a fibra traccionada extrema da laje mista

    eD distncia ao bordo

    eg espao entre a armadura e a chapa de extremidade de um pilar misto

    ep distncia entre o eixo neutro plstico de uma chapa perfilada de ao e a fibra traccionada extrema da laje mista

    es distncia entre a armadura traccionada e a fibra traccionada extrema da laje mista

    f frequncia prpria

    fcd valor de clculo da tenso de rotura do beto compresso

    fck valor caracterstico da tenso de rotura do beto compresso aos 28 dias de idade

    fcm valor mdio da tenso de rotura do beto compresso

    fct,eff valor mdio da resistncia efectiva do beto traco

    fctm valor mdio da tenso de rotura do beto traco simples

    fct,0 valor de referncia da resistncia para o beto traccionado

    flctm valor mdio da tenso de rotura do beto leve traco simples

    fsd valor de clculo da tenso de cedncia do ao para beto armado

    fsk valor caracterstico da tenso de cedncia do ao para beto armado

    fu resistncia ltima especificada traco

    fut resistncia ltima real traco de um provete

    fy valor nominal da tenso de cedncia do ao de construo

    fyd valor de clculo da tenso de cedncia do ao de construo

    fyp,d valor de clculo da tenso de cedncia das chapas perfiladas de ao

    fypm valor mdio da tenso de cedncia medida das chapas perfiladas de ao

    f1 , f2 factores de reduo dos momentos flectores nos apoios

    h altura total; espessura

    ha altura da seco de ao de construo

    hc altura do revestimento de beto de uma seco de ao; espessura do banzo de beto; espessura do beto acima da superfcie plana principal do topo das nervuras das chapas

    hf espessura do banzo de beto; espessura dos acabamentos

    hn posio do eixo neutro

    hp altura total das chapas perfiladas de ao excluindo bossagens

    hs altura entre os centros de gravidade dos banzos da seco de ao de construo; distncia entre a armadura longitudinal traccionada e o centro de compresso

    hsc altura nominal total de um perno de cabea

    ht altura total de um provete

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 23 de 126

    k factor de amplificao para os efeitos de segunda ordem; coeficiente; factor emprico para o valor de clculo da resistncia ao corte

    kc coeficiente

    ki coeficiente de rigidez

    ki,c acrscimo do coeficiente de rigidez ki devido ao revestimento de beto

    kl coeficiente de reduo para a resistncia de um perno de cabea utilizado com chapas perfiladas de ao paralelas viga

    ks rigidez de rotao; coeficiente

    ksc rigidez de um conector

    kslip factor de reduo da rigidez por deformao da conexo

    ks,r coeficiente de rigidez para a fiada r de armaduras longitudinais traccionadas

    kt coeficiente de reduo para a resistncia de um perno de cabea utilizado com chapas perfiladas de ao transversais viga

    kwc,c factor para o efeito da tenso de compresso longitudinal sobre a resistncia transversal da alma de um pilar

    k parmetro

    k1 rigidez de flexo da laje de beto ou mista fendilhada

    k2 rigidez de flexo da alma

    l comprimento da viga a partir da ligao, sob a aco de momentos negativos l comprimento de laje num ensaio de arranque normalizado

    lbc , lbs comprimentos de apoio

    l0 comprimento de introduo de cargas m inclinao da curva de resistncia fadiga; factor emprico para o valor de clculo da resistncia

    ao corte

    n coeficiente de homogeneizao; nmero de conectores

    nf nmero de conectores para uma conexo total

    nL coeficiente de homogeneizao em funo do tipo de carregamento

    nr nmero de pernos de cabea numa nervura

    n0 coeficiente de homogeneizao para um carregamento de curta durao

    r relao dos momentos de extremidade

    s afastamento longitudinal entre centros de conectores de cabea; escorregamento

    st afastamento transversal entre centros de conectores de cabea

    t idade; espessura

    te espessura da chapa de extremidade

    teff,c comprimento eficaz de beto

    tf espessura de um banzo da seco de ao de construo

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 24 de 126

    ts espessura de um reforo

    tw espessura da alma da seco de ao de construo

    twc espessura da alma da seco do pilar de ao de construo

    t0 idade no carregamento

    vEd valor de clculo da tenso de corte longitudinal

    wk valor de clculo da largura das fendas

    xpl distncia entre o eixo neutro plstico e a fibra comprimida extrema da laje de beto

    y eixo da seco transversal paralelo aos banzos

    z eixo da seco transversal perpendicular aos banzos; brao do binrio

    z0 distncia vertical

    Letras maisculas gregas

    intervalo de tenses c valor de referncia da resistncia fadiga para 2 milhes de ciclos E intervalo de tenses de amplitude constante equivalente E,glob intervalo de tenses, de amplitude constante equivalente, resultante dos efeitos globais E,loc intervalo de tenses, de amplitude constante equivalente, resultante dos efeitos locais E,2 intervalo de tenses, de amplitude constante equivalente, relacionado com 2 milhes de ciclos s acrscimo de tenso nas armaduras de ao devido rigidez do beto traccionado s,equ intervalo de tenses de dano equivalente intervalo de tenses de corte para o carregamento de fadiga c valor de referncia da resistncia fadiga para 2 milhes de ciclos E intervalo de tenses de amplitude constante equivalente E,2 intervalo de tenses de corte, de amplitude constante equivalente, relacionado com 2 milhes de

    ciclos

    R resistncia de corte fadiga coeficiente

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 25 de 126

    Letras minsculas gregas

    factor; parmetro cr factor pelo qual as aces de clculo teriam que ser multiplicadas para provocar uma

    instabilidade elstica

    M coeficiente relacionado com a flexo de um pilar misto M,y , Mz coeficiente relacionado com a flexo de um pilar misto, respectivamente em relao ao eixo y-y

    e ao eixo z-z

    st razo factor; parmetro de transformao c , i parmetros C coeficiente parcial para o beto F coeficiente parcial para as aces, que tambm tem em conta as incertezas de modelao e os

    desvios nas dimenses

    Ff coeficiente parcial para o intervalo de tenses de amplitude constante equivalente M coeficiente parcial para uma propriedade de um material, que tambm tem em conta as

    incertezas de modelao e os desvios nas dimenses

    M0 coeficiente parcial para o ao de construo aplicado resistncia das seces transversais; ver EN 1993-1-1, 6.1(1)

    M1 coeficiente parcial para o ao de construo aplicado resistncia dos elementos instabilidade avaliada por verificao dos elementos; ver EN 1993-1-1, 6.1(1)

    Mf coeficiente parcial para a resistncia fadiga Mf,s coeficiente parcial para a resistncia fadiga de pernos de cabea solicitados ao corte P coeficiente parcial para a aco de pr-esforo S coeficiente parcial para o ao para beto armado V coeficiente parcial para o valor de clculo da resistncia ao corte de um perno de cabea VS coeficiente parcial para o valor de clculo da resistncia ao corte de uma laje mista factor; razo de contribuio do ao; flecha central max deslocamento vertical positivo s flecha das chapas de ao sob a aco do seu prprio peso e do peso de beto fresco s,max valor limite de s u escorregamento mximo medido num ensaio efectuado ao nvel do carregamento caracterstico uk valor caracterstico da capacidade de escorregamento y/235 f , em que fy em N/mm2 grau de conexo; coeficiente

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 26 de 126

    a, ao factores relacionados com a cintagem do beto c, co, cL factores relacionados com a cintagem do beto ngulo , v factores de dano equivalente glob, loc factores de dano equivalente, respectivamente para os efeitos globais e para os efeitos locais esbelteza relativa

    LT esbelteza relativa para o bambeamento coeficiente de atrito; factor nominal d factor relacionado com o clculo para a compresso e a flexo recta dy , dz factor d relacionado com o plano de flexo factor de reduo que tem em conta o efeito da compresso longitudinal sobre a resistncia ao

    corte; parmetro relacionado com a deformao da conexo

    a coeficiente de Poisson para o ao de construo parmetro relacionado com a deformao da conexo parmetro relacionado com a reduo do valor de clculo da resistncia flexo tendo em conta

    o esforo transverso

    s parmetro; taxa de armadura com,c,Ed tenso de compresso longitudinal exercida no revestimento, resultante do esforo normal de

    clculo

    c,Rd valor de clculo da resistncia local do beto ct tenso de traco da fibra extrema no beto max,f tenso mxima resultante do carregamento de fadiga min,f tenso mnima resultante do carregamento de fadiga s,max,f tenso na armadura resultante do momento flector MEd,max,f s,min,f, tenso na armadura resultante do momento flector MEd,min,f s tenso na armadura traccionada s,max tenso na armadura resultante do momento flector Mmax s,max,0 tenso na armadura resultante do momento flector Mmax, desprezando o beto traccionado s,0 tenso na armadura traccionada desprezando a rigidez traco do beto entre fendas Rd valor de clculo da resistncia ao corte u valor da resistncia ao corte longitudinal de uma laje mista determinado por ensaios u,Rd valor de clculo da resistncia ao corte longitudinal de uma laje mista u,Rk valor caracterstico da resistncia ao corte longitudinal de uma laje mista

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 27 de 126

    dimetro (tamanho) de um varo de ao de armadura para beto armado; factor de dano equivalente de impacto

    * dimetro (tamanho) de um varo de ao de armadura para beto armado t coeficiente de fluncia (t,t0) coeficiente de fluncia do beto entre as idades t e t0 relativo deformao elstica aos 28 dias factor de reduo para a encurvadura por flexo LT factor de reduo para o bambeamento L factor multiplicativo da fluncia

    2 Bases para o projecto

    2.1 Requisitos

    (1)P O projecto de estruturas mistas deve estar de acordo com as regras gerais dadas na EN 1990.

    (2)P Aplicam-se tambm as disposies suplementares relativas a estruturas mistas dadas nesta seco.

    (3) Os requisitos gerais da seco 2 da EN 1990 consideram-se satisfeitos para as estruturas mistas quando so conjuntamente aplicadas conjuntamente as disposies seguintes:

    clculo em relao aos estados limites pelo mtodo dos coeficientes parciais de acordo com a EN 1990;

    aces em conformidade com a EN 1991;

    combinao de aces em conformidade com a EN 1990 e resistncias, durabilidade e condies de utilizao em conformidade com a presente Norma.

    2.2 Princpios para o clculo em relao aos estados limites

    (1)P Para as estruturas mistas, devem ser consideradas as fases de construo apropriadas.

    2.3 Variveis bsicas

    2.3.1 Aces e influncias ambientais

    (1) As aces a utilizar no projecto podero ser obtidas nas partes relevantes da EN 1991.

    (2)P Na verificao das chapas de ao utilizadas como cofragem, deve considerar-se o efeito da formao de poas (aumento da altura de beto devido deformao das chapas).

    2.3.2 Propriedades dos materiais e dos produtos

    (1) Salvo indicao em contrrio no Eurocdigo 4, as aces devidas ao comportamento no tempo do beto devero ser obtidas na EN 1992-1-1.

    2.3.3 Classificao das aces

    (1)P Os efeitos da retraco e da fluncia do beto e das variaes no uniformes de temperatura provocam esforos nas seces transversais, assim como curvaturas e extenses longitudinais nos elementos; os efeitos que ocorrem nas estruturas isostticas e nas estruturas hiperestticas antes de ser considerada a compatibilidade das deformaes devem ser classificados como efeitos isostticos.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 28 de 126

    (2)P Nas estruturas hiperstticas, os efeitos isostticos da retraco, da fluncia e da temperatura so associados a efeitos de aces adicionais, de modo a que os efeitos totais respeitem as condies de compatibilidade; estes efeitos so classificados como efeitos secundrios e devem ser considerados como aces indirectas.

    2.4 Verificao pelo mtodo dos coeficientes parciais

    2.4.1 Valores de clculo

    2.4.1.1 Valores de clculo das aces

    (1) No caso de pr-esforo por deformaes controladas impostas, por exemplo atravs da aplicao de macacos ao nvel dos apoios, o coeficiente parcial de segurana P dever ser especificado para os estados limites ltimos, tomando em conta os efeitos favorveis e desfavorveis. NOTA: Os valores de P podero ser dados no Anexo Nacional. O valor recomendado tanto para os efeitos favorveis como para os efeitos desfavorveis 1,0.

    2.4.1.2 Valores de clculo das propriedades dos materiais ou dos produtos

    (1)P A no ser que seja necessria uma estimativa superior da resistncia, devem ser aplicados coeficientes parciais aos valores caractersticos ou nominais da resistncia inferiores.

    (2)P Para o beto, deve ser aplicado um coeficiente parcial C. O valor de clculo da resistncia compresso dado por:

    fcd = fck / C (2.1) em que o valor caracterstico fck deve ser obtido da EN 1992-1-1, 3.1 para o beto de densidade normal e da EN 1992-1-1, 11.3 para o beto leve. NOTA: O valor de C o utilizado na EN 1992-1-1. (3)P Para as armaduras para beto armado, deve ser aplicado um coeficiente parcial S. NOTA: Nota: O valor de S o utilizado na EN 1992-1-1. (4)P Para o ao de construo, as chapas de ao e os elementos de ligao de ao devem ser aplicados coeficientes parciais M. Salvo indicao em contrrio, o coeficiente parcial para o ao de construo deve ser considerado igual a M0. NOTA: Os valores de M so os dados na EN 1993. (5)P Para a conexo, deve ser aplicado um coeficiente parcial V. NOTA: O valor de V poder ser dado no Anexo Nacional. O valor recomendado para V 1,25. (6)P Para o corte longitudinal nas lajes mistas de edifcios, deve ser aplicado um coeficiente parcial VS. NOTA: O valor de VS poder ser dado no Anexo Nacional. O valor recomendado para VS 1,25. (7)P Para a verificao da fadiga de pernos de cabea de edifcios, devem ser aplicados coeficientes parciais Mf e Mf,s. Nota: O valor de Mf o utilizado nas Partes aplicveis da EN 1993. O valor de Mf,s poder ser dado no Anexo Nacional. O valor recomendado para Mf,s 1,0. 2.4.1.3 Valores de clculo dos dados geomtricos

    (1) Os dados geomtricos para as seces transversais e para os sistemas podero ser obtidos das normas dos produtos hEN ou dos desenhos de execuo e considerados como valores nominais.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 29 de 126

    2.4.1.4 Resistncias de clculo

    (1)P Para as estruturas mistas, as resistncias de clculo devem ser determinadas de acordo com a EN 1990, expresso (6.6a) ou expresso (6.6c).

    2.4.2 Combinao de aces

    (1) Os formatos gerais para as combinaes de aces so dados na EN 1990, seco 6. NOTA: No caso de edifcios, as regras de combinao podero ser dadas no Anexo Nacional ao Anexo A da EN 1990.

    2.4.3 Verificao do equilbrio esttico (EQU)

    (1) O formato de fiabilidade para a verificao do equilbrio esttico de edifcios, segundo a EN 1990, Quadro A1.2(A), aplica-se igualmente s situaes de clculo equivalentes a EQU, como, por exemplo, no clculo de aparelhos antilevantamento ou na verificao do levantamento dos apoios de vigas contnuas.

    3 Materiais

    3.1 Beto

    (1) Salvo indicao em contrrio dada no Eurocdigo 4, as propriedades devero ser obtidas por referncia EN 1992-1-1, 3.1 para o beto de densidade normal e EN 1992-1-1, 11.3 para o beto leve.

    (2) A presente Parte da EN 1994 no abrange o projecto de estruturas mistas com betes de classes de resistncia inferiores a C20/25 e a LC20/22 e superiores a C60/75 e a LC60/66.

    (3) A retraco do beto dever ser determinada em funo da humidade ambiente, das dimenses do elemento e da composio do beto.

    (4) Nos casos em que uma aco composta considerada nos edifcios, os efeitos da retraco autognea podero ser desprezados na determinao das tenses e das deformaes. NOTA: A experincia mostra que os valores da extenso de retraco dados na EN 1992-1-1 podem sobreavaliar os efeitos da retraco nas estruturas mistas. Os valores da retraco do beto podero ser dados no Anexo Nacional. Os valores recomendados para as estruturas mistas de edifcios so dados no Anexo C.

    3.2 Armaduras para beto armado

    (1) As propriedades devero ser obtidas por referncia EN 1992-1-1, 3.2.

    (2) No caso de estruturas mistas, o valor de clculo do mdulo de elasticidade Es poder ser considerado igual ao valor do ao de construo dado na EN 1993-1-1, 3.2.6.

    3.3 Ao de construo

    (1) As propriedades devero ser obtidas por referncia EN 1993-1-1, 3.1 e 3.2.

    (2) As regras dadas na presente Parte da EN 1994 aplicam-se ao ao de construo com uma tenso de cedncia nominal de valor no superior a 460 N/mm2.

    3.4 Elementos de ligao

    3.4.1 Generalidades

    (1) Para os requisitos relativos a elementos de ligao e a produtos para soldadura dever consultar-se a EN 1993-1-8.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 30 de 126

    3.4.2 Pernos de cabea e conectores

    (1) Dever fazer-se referncia EN 13918.

    3.5 Chapas perfiladas de ao para lajes mistas de edifcios

    (1) As propriedades devero ser obtidas por referncia EN 1993-1-3, 3.1 e 3.2.

    (2) As regras dadas na presente Parte da EN 1994 abrangem o clculo de lajes mistas com chapas perfiladas fabricadas a partir de ao de acordo com a EN 10025, chapas de ao laminadas a frio de acordo com a EN 10149-2 ou a EN 10149-3 ou chapas de ao galvanizadas de acordo com a EN 10147. NOTA: O valor mnimo da espessura nominal t das chapas de ao poder ser dado no Anexo Nacional. O valor recomendado 0,70 mm.

    4 Durabilidade

    4.1 Generalidades

    (1) Devero ser aplicadas as disposies relevantes dadas na EN 1990, na EN 1992 e na EN 1993.

    (2) A pormenorizao das conexes dever estar de acordo com 6.6.5.

    4.2 Chapas perfiladas de ao para lajes mistas de edifcios

    (1)P As superfcies expostas das chapas de ao devem ser devidamente protegidas de modo a resistirem s particulares condies atmosfricas a que se encontram sujeitas.

    (2) No caso de ser especificado um revestimento de zinco, este dever obedecer aos requisitos da EN 10147 ou s normas aplicveis em vigor.

    (3) Um revestimento de zinco de massa total 275 g/m2 (incluindo as duas faces) suficiente para pavimentos internos em ambiente no agressivo, podendo, contudo, esta especificao variar em funo das condies de servio.

    5 Anlise estrutural

    5.1 Modelao estrutural para a anlise

    5.1.1 Modelao estrutural e hipteses bsicas

    (1)P O modelo estrutural e as hipteses bsicas devem ser escolhidos de acordo com a EN 1990, 5.1.1 e devem reflectir o comportamento previsto das seces transversais, dos elementos, das ligaes e dos aparelhos de apoio.

    (2) A seco 5 aplica-se s estruturas mistas para as quais a maioria dos elementos estruturais e das ligaes so mistos ou de ao de construo. Nos casos em que o comportamento estrutural for essencialmente o de uma estrutura de beto armado ou pr-esforado, apenas com alguns elementos mistos, a anlise global dever ser, em geral, efectuada de acordo com a EN 1992-1-1.

    (3) Em edifcios, a anlise de lajes mistas com chapas perfiladas de ao dever ser efectuada de acordo com a seco 9.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 31 de 126

    5.1.2 Modelao das ligaes

    (1) Em geral, os efeitos do comportamento das ligaes na distribuio dos esforos numa estrutura e nas deformaes globais da estrutura podero ser desprezados, mas quando esses efeitos so significativos (como no caso de ligaes semicontnuas) devero ser tidos em conta, ver seco 8 e EN 1993-1-8.

    (2) A fim de saber se necessrio ter em conta os efeitos do comportamento das ligaes na anlise, poder fazer-se uma distino entre trs modelos de ligaes, ver 8.2 e EN 1993-1-8, 5.1.1:

    articuladas, para as quais se poder considerar que a ligao no transmite momentos flectores;

    contnuas, para as quais se considera que a rigidez e/ou a resistncia da ligao permitem admitir na anlise a continuidade total dos elementos;

    semicontnuas, para as quais necessrio considerar na anlise o comportamento da ligao.

    (3) Para os edifcios, os requisitos relativos aos vrios tipos de ligao so dados na seco 8 e na EN 1993-1-8.

    5.1.3 Interaco terreno-estrutura

    (1)P As caractersticas de deformao dos apoios devem ser tidas em conta nos casos em que sejam significativas. NOTA: A EN 1997 d orientaes para o clculo da interaco terreno-estrutura.

    5.2 Estabilidade estrutural

    5.2.1 Efeitos da geometria deformada da estrutura

    (1) Em geral os efeitos das aces podero ser determinados utilizando:

    uma anlise de primeira ordem, com base na geometria inicial da estrutura; ou

    uma anlise de segunda ordem, considerando a influncia da deformao da estrutura.

    (2)P Os efeitos das deformaes geomtricas (efeitos de segunda ordem) devem ser considerados se aumentarem significativamente os efeitos das aces ou se modificarem significativamente o comportamento estrutural.

    (3) A anlise de primeira ordem poder ser utilizada se o aumento dos esforos devido s deformaes obtidas pela anlise de primeira ordem for inferior a 10 %. Esta condio poder considerar-se satisfeita se o seguinte critrio for verificado:

    cr 10 (5.1) em que:

    cr factor pelo qual o carregamento de clculo teria de ser multiplicado para causar uma instabilidade elstica.

    (4)P Na determinao da rigidez da estrutura devem ter-se em conta de modo adequado a fendilhao e a fluncia do beto, assim como o comportamento das ligaes.

    5.2.2 Mtodos de anlise para edifcios

    (1) Os prticos planos do tipo viga e pilar podero ser verificados em relao ao colapso por translao atravs de uma anlise de primeira ordem se, para cada piso, o critrio (5.1) for satisfeito. Nestas estruturas, poder calcular-se cr pela expresso dada na EN 1993-1-1, 5.2.1(4), desde que no seja significativo o

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 32 de 126

    esforo de compresso nas vigas e desde que a fendilhao do beto, ver 5.4.2.3, a fluncia do beto, ver 5.4.2.2 e o comportamento das ligaes, ver 8.2 e a EN 1993-1-8, 5.1, sejam tidos em conta de modo adequado.

    (2) Os efeitos de segunda ordem podero ser indirectamente includos utilizando uma anlise de primeira ordem com uma majorao adequada.

    (3) Se os efeitos de segunda ordem em cada elemento e as imperfeies relevantes desses elementos forem totalmente considerados na anlise global da estrutura, no so necessrias verificaes da estabilidade dos elementos considerados isoladamente.

    (4) Se os efeitos de segunda ordem em cada elemento ou certas imperfeies estruturais (por exemplo para a encurvadura e/ou para o bambeamento) no forem totalmente considerados na anlise global, a estabilidade de cada elemento dever ser verificada em relao aos efeitos no includos na anlise global.

    (5) Se a anlise global desprezar os efeitos de flexo lateral e de toro, a verificao da resistncia de uma viga mista em relao encurvadura poder ser efectuada utilizando 6.4.

    (6) Para os pilares mistos e os elementos mistos comprimidos, a verificao em relao ao varejamento poder ser efectuada utilizando um dos seguintes mtodos:

    (a) por meio de anlise global de acordo com 5.2.2(3), sendo a resistncia das seces transversais verificada de acordo com 6.7.3.6 ou 6.7.3.7; ou

    (b) por meio de anlise de cada elemento de acordo com 6.7.3.4, tendo em conta os momentos e as foras nas extremidades obtidas na anlise global da estrutura, incluindo os efeitos globais de segunda ordem e as imperfeies globais quando relevante. A anlise do elemento dever considerar os efeitos de segunda ordem no elemento e as imperfeies do elemento quando relevante, ver 5.3.2.3, e a resistncia das seces transversais dever ser verificada de acordo com 6.7.3.6 ou 6.7.3.7; ou

    (c) para os elementos em compresso, pela utilizao de curvas de encurvadura para ter em conta os efeitos de segunda ordem no elemento e as imperfeies do elemento, ver 6.7.3.5. Esta verificao dever considerar as foras nas extremidades resultantes da anlise global da estrutura incluindo os efeitos de segunda ordem e as imperfeies globais, quando relevante, e dever basear-se num comprimento de encurvadura igual ao comprimento terico.

    (7) No caso de estruturas em que os pilares so de ao de construo, a estabilidade tambm poder ser verificada por meio da verificao dos elementos baseada no comprimento de encurvadura, de acordo com a EN 1993-1-1, 5.2.2(8) e 6.3.

    5.3 Imperfeies

    5.3.1 Bases

    (1)P Os efeitos das imperfeies devem ser considerados de modo adequado na anlise estrutural, incluindo as tenses residuais e as imperfeies geomtricas tais como a falta de verticalidade, de rectilinearidade, de planeza, os defeitos de ajustamento e as pequenas excentricidades inevitavelmente presentes nas ligaes da estrutura descarregada.

    (2)P A representao das imperfeies deve ter em conta o modo de encurvadura elstica da estrutura ou do elemento no plano de encurvadura considerado, com a direco e a forma mais desfavorveis.

  • NP EN 1994-1-1 2007

    p. 33 de 126

    5.3.2 Imperfeies em edifcios

    5.3.2.1 Generalidades

    (1) Devero utilizar-se imperfeies geomtricas equivalentes, ver 5.3.2.2 e 5.3.2.3, com valores que traduzam os eventuais efeitos das imperfeies globais e das imperfeies locais, a no ser que os efeitos das imperfeies locais sejam includos nas expresses de resistncia utilizadas no clculo dos elementos, ver 5.3.2.3.

    (2) Numa anlise global, as imperfeies nos elementos dos elementos mistos comprimidos podero ser desprezadas no caso em que, de acordo com 5.2.1(2), poder ser utilizada uma anlise de primeira ordem. No caso em que dever ser utilizada uma anlise de s