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Norma Portuguesa 

NPEN 1090-1:2009+A12013

Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínioParte 1: Requisitos para a avaliação de conformidade de componentesestruturais

Exécution des structures en acier et des structures en aluminiumPartie 1: Exigences pour l’évaluation de la conformité des elements structuraux

Execution of steel structures and aluminium structures

Part 1: Requirements for conformity assessment of structural components

ICS91.080.10

CORRESPONDÊNCIAVersão portuguesa da EN 1090:2009+A1:2011

HOMOLOGAÇÃOTermo de Homologação n.º 18/2013, de 2013-01-14

ELABORAÇÃOCT 182 (IPQ)

EDIÇÃOmarço de 2013

CÓDIGO DE PREÇOX011

© IPQ reprodução proibida 

Rua António Gião, 22829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt 

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Preâmbulo nacional

À Norma Europeia EN 1090:2009+A1:2011, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2012-02-27 (Termode Homologação nº 149/2012, de 2012-02-27).

A presente Norma foi elaborada pela CT 182, Execução de estruturas metálicas, cujo secretariado é

assegurado pela CMM (Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista).

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NORMA EUROPEIA EN 1090-1:2009+A1

EUROPÄISCHE NORM

NORME EUROPÉENNE

EUROPEAN STANDARD novembro 2011

CEN

Comité Europeu de NormalizaçãoEuropäisches Komitee für NormungComité Européen de Normalisation

European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2011 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 1090-1:2009+A1:2011 Pt

ICS: 91.080.10 Substitui a EN 1090-1:2009

Versão portuguesa

Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínioParte 1: Requisitos para a avaliação de conformidade de componentes estruturais

Ausführung vonStahltragwerken und

AluminiumtragwerkenTeil 1:Konformitätsnachweisverfahrenfür tragende Bauteile

Exécution des structures enacier et des structures en

aluminiumPartie 1: Exigences pourl’évaluation de la conformitédes éléments structuraux

Execution of steel structuresand aluminium structures

Part 1: Requirements forconformity assessment ofstructural components

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 1090:2009+A1:2011 e tem o mesmo

estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.Esta Norma Europeia e a sua Emenda foram ratificadas pelo CEN em 2008-06-15; e 2011-10-03respetivamente e a Corrigendum 1 foi publicada pelo CEN em 2010-11-17.Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que defineas condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionaiscorrespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutralíngua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, enotificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia,França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países

Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

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Sumário  Página

Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2

Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6

Introdução ................................................................................................................................................ 7

1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................ 8

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8

3 Termos, definições e abreviaturas ....................................................................................................... 9

3.1 Termos e definições ............................................................................................................................. 9

4 Requisitos .............................................................................................................................................. 11

4.1 Produtos constituintes .......................................................................................................................... 11

4.2 Tolerâncias dimensionais e de forma .................................................................................................. 11

4.3 Soldabilidade ....................................................................................................................................... 11

4.4 Tenacidade à fratura ............................................................................................................................ 12

4.5 Características estruturais .................................................................................................................... 12

4.6 Reação ao fogo .................................................................................................................................... 13

4.7 Substâncias perigosas .......................................................................................................................... 13

4.8 Resistência ao choque .......................................................................................................................... 13

4.9 Durabilidade ........................................................................................................................................ 14

5 Métodos de avaliação ............................................................................................................................ 14

5.1 Geral .................................................................................................................................................... 145.2 Produtos constituintes .......................................................................................................................... 14

5.3 Tolerâncias nas dimensões e de forma ................................................................................................ 14

5.4 Soldabilidade ....................................................................................................................................... 14

5.5 Tenacidade à fratura ............................................................................................................................ 15

5.6 Características estruturais .................................................................................................................... 15

5.7 Resistência ao fogo .............................................................................................................................. 16

5.8 Reação ao fogo .................................................................................................................................... 16

5.9 Substâncias perigosas .......................................................................................................................... 16

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5.10 Resistência ao choque ........................................................................................................................ 17

5.11 Durabilidade ....................................................................................................................................... 17

6 Avaliação de conformidade .................................................................................................................. 17

6.1 Geral ..................................................................................................................................................... 17

6.2 Ensaio de tipo inicial (ETI) .................................................................................................................. 17

6.3 Controlo de produção em fábrica ......................................................................................................... 21

7 Classificação e designação .................................................................................................................... 238 Marcação ................................................................................................................................................ 24

Anexo A (informativo) Instruções para a preparação da especificação do componente .................... 25

A.1 Geral ................................................................................................................................................... 25

A.2 Especificação do componente fornecida pelo cliente (ECFC) ....................................................... 25

A.3 Especificação de componente fornecido pelo fabricante (ECFF) .................................................. 25

Anexo B (normativo) Avaliação do controlo de produção em fábrica (CPF) ...................................... 27

B.1 Geral ................................................................................................................................................... 27

B.2 Inspeção inicial ................................................................................................................................... 27

B.3 Fiscalização contínua ......................................................................................................................... 28

B.4 Frequência de inspeção ..................................................................................................................... 29

B.5 Relatórios ............................................................................................................................................ 30

Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia respeitantes às disposições da Diretivados Produtos de Construção (CPD) da União Europeia ....................................................................... 31

ZA.1 Âmbito e características relevantes ............................................................................................... 31

ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade de componentes estruturais de aço e dealumínio ..................................................................................................................................................... 33

ZA.3 Marcação e rotulagem CE ............................................................................................................. 34

Bibliografia ............................................................................................................................................... 45

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PreâmbuloEste documento (EN 1090-1:2009) foi preparado pela Comissão Técnica CEN/TC 135 “ Execution of steel

and aluminium structures”, cujo secretariado é assegurado pela SN.

A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um textoidêntico, seja por adoção, o mais tardar em maio de 2012, e as normas nacionais divergentes devem seranuladas o mais tardar em maio de 2012.

A presente Norma compreende a Corrigendum 1 publicada pelo CEN em 2010-11-17 e a Emenda 1,aprovada pelo CEN em 2008-05-18.

A presente norma substitui a EN 1090:2009.

O início e o final do texto introduzido ou alterado pela emenda são indicados no texto pelos marcadores

Pode acontecer que alguns dos elementos deste documento sejam objeto de direitos de propriedade. O CEN(e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos depropriedade.

Este documento foi elaborado no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pelaAssociação Europeia de Comércio Livre, e vem apoiar os requisitos essenciais da(s) Diretiva(s) da UE.

Para qualquer esclarecimento relacionado com a(s) Diretiva(s) da UE, ver o Anexo ZA (informativo), o qualconstitui uma parte integrante deste documento.

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelosorganismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia,Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido,Republica Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

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IntroduçãoEsta Norma Europeia harmonizada faz parte de um conjunto de Normas Europeias que versam odimensionamento e produção de componentes para suporte de carga e estruturas de aço ou de alumínio.

Esta Norma Europeia harmonizada trata das disposições para a avaliação de conformidade de componentesque impliquem conformidade com as características de desempenho declaradas pelo fabricante doscomponentes.

Os componentes possuem características estruturais que fazem deles adequados para a utilização e funçãoparticular a que estão destinados.

As características estruturais são controladas pelo dimensionamento e fabrico dos componentes.

Esta Norma Europeia harmonizada não contém regras de dimensionamento estrutural e fabrico. Essas regrassão retiradas das partes relevantes do Eurocodigo para os requisitos de dimensionamento e da EN 1090-2(aço) e EN 1090-3 (alumínio) para os requisitos de execução.

Para utilizar esta Norma Europeia harmonizada para a avaliação e declaração de conformidade decomponentes estruturais em aço e alumínio, todas as normas relevantes de dimensionamento e execuçãodeste conjunto necessitam estar disponíveis.

Esta Norma Europeia harmonizada tem sido preparada para satisfazer o Mandato M 120 – Produtos paraestruturas metálicas (2/4) – emitido pela Comissão Europeia.

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1 Objetivo e campo de aplicaçãoEsta Norma Europeia especifica os requisitos para avaliação da conformidade das características dedesempenho para componentes estruturais de aço e de alumínio ), assim como kits  disponibilizados nomercado como produtos de construção. A avaliação de conformidade cobre as características de produção e,onde aplicável, as características de projeto estrutural.

Esta Norma Europeia também cobre os requisitos de conformidade de componentes em aço utilizados emconstrução metálica e mista.

Os componentes podem ser utilizados diretamente ou em trabalhos de construção ou ainda em componentesestruturais na forma de kit.

Esta Norma Europeia aplica-se a componentes estruturais individuais e em série incluindo kits.

Os componentes podem constituídos por produtos laminados a quente, enformados a frio ou produzidos comoutras tecnologias. Estes podem ser produzidos de secções/perfis com diferentes formas, produtos planos(placas, chapas, fitas), barras, produtos fundidos, materiais forjados feitos de aço e/ou alumínio, produtos nãoprotegidos ou protegidos contra a corrosão por revestimento superficial ou outro tratamento superficial, porexemplo, anodização de alumínio.

Esta Norma Europeia cobre elementos estruturais enformados a frio e chapas perfiladas, como definido naEN 1993-1-3 e EN 1999-1-4.

Esta Norma Europeia não cobre a avaliação de conformidade de componentes para coberturas suspensas,carris de rolamento ou de escorregamento para aplicação em sistemas ferroviários.

 NOTA: Em determinados componentes em aço ou alumínio, já existem especificações para desempenho e outros requisitos. Estas

especificações podem ser emitidas como uma EN ou como secções de uma EN. Na EN 13084-7 é fornecido um exemplo para

chaminés em aço de parede simples e paredes interiores de aço. Estas especificações terão precedência perante requisitos não

concordantes desta Norma Europeia.

2 Referências normativasOs documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referênciasdatadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição dodocumento referenciado (incluindo emendas)

EN 1090-2  Execution of steel structures and aluminium structures – Part 2: Technical requirements

 for steel structuresEN 1090-3  Execution of steel structures and aluminium structures – Part 3: Technical requirements

 for aluminium structures

EN 1990:2002  Eurocode: Basis of structural design

EN 1991  Eurocode 1: Actions on structures

EN 1993  Eurocode 3: Design of steel structures

EN 1994  Eurocode 4: Design of composite steel and concrete structures

EN 1998  Eurocode 8: Design of structures for earthquake resistance

EN 1999  Eurocode 9: Design of aluminium structures

*) De agora em diante, onde se lê alumínio incluem-se o alumínio e as ligas de alumínio.

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EN 10045-1  Metallic materials – Charpy impact test – Part 1: Test method

EN 10164 Steel products with improved deformation properties perpendicular to the surface of the

 product – Technical delivery conditions

EN 13501-1 Fire classification of construction products and building elements – Part 1:

Classification using data from reaction to fire tests

EN 13501-2 Fire classification of construction products and building elements – Part 2:

Classification using data from fire resistance tests, excluding ventilation services

EN ISO 9001 Quality management systems – Requirements (ISO 9001:2000)

EN ISO 14731 Welding coordination – Tasks and responsibilities (ISO 14731:2006)

ISO 7976-1 Tolerances for building – Methods of measurement of buildings and building products –

Part 1: Methods and instruments

ISO 7976-2 Tolerances for building – Methods of measurement of buildings and building products –

Part 2: Position of measuring points

ISO 17123-1 Optics and optical instruments – Field procedures for testing geodetic and surveying

instruments – Part 1: Theory

3 Termos, definições e abreviaturas

3.1 Termos e definições

Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1.1 especificação de componenteDocumento ou documentos que fornecem toda a informação necessária e requisitos técnicos para a produçãodo componente estrutural.

3.1.2 produtos constituintesMateriais ou produtos utilizados na produção, com propriedades consideradas no cálculo estrutural ourelacionadas com a resistência mecânica e estabilidade da construção e partes associadas, e/ou a suaresistência ao fogo, incluindo aspetos de durabilidade e utilização.

3.1.3 relatório do projetoDocumento contendo toda a informação necessária para executar o dimensionamento estrutural docomponente, tendo em vista a sua finalidade.

3.1.4 especificações técnicas EuropeiasNormas Europeias e Especificações Técnicas Europeias para os produtos de construção.

3.1.5 método de avaliaçãoMeio para verificar que as características de desempenho do componente estão de acordo com os valores aserem estabelecidos e quaisquer outros valores requeridos, que são utilizados na avaliação de conformidadepara características, tais como, propriedades de material, geometria e características estruturais.

 NOTA 1: O termo método de ensaio é utilizado sempre que os ensaios de propriedades físicas são realizados como base para a

avaliação.

 NOTA 2:  O termo cálculo de tipo inicial (CTI) é utilizado sempre que os cálculos estruturais são adotados para avaliar a

capacidade de carga resistente e/ou resistência à fadiga.

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3.1.6 capacidade de carga resistenteValor ou conjunto de valores para as cargas que podem ser suportadas pelo componente dizendo respeito,respetivamente, a um único tipo de carregamento unidirecional ou um conjunto de cargas em várias direções,relativo a um nível de resistência definido de acordo com a EN 1990 e as partes relevantes das EN 1993,EN 1994 e EN 1999. Para os kits, a capacidade de carga resistente diz respeito a cargas e combinações decarga que o kit pode suportar, as quais são relevantes para a finalidade da estrutura.

 NOTA:  O termo capacidade de carga resistente nesta Norma Europeia diz respeito a situações para as quais as cargas são

 predominantemente estáticas tal que a influência de cargas repetidas com potencial para produzir fadiga não necessita de ser

considerada. Sempre que a fadiga necessite ser tida em consideração, os critérios são dados na EN 1993 para componentes de aço e

na EN:1999 para componentes de alumínio.

3.1.7 produçãoConjunto de tarefas necessárias para produzir o componente, as quais podem englobar o fabrico, soldadura,ligações mecânicas, montagem, ensaio e documentação das características de desempenho declaradas.

3.1.8 características estruturaisPropriedades do componente relacionadas com a sua capacidade de funcionar satisfatoriamente sob ainfluência das ações a que está submetido.

 NOTA: Nesta Norma Europeia as características de desempenho, capacidade de carga resistente, resistência à fadiga e resistência

ao fogo são definidas como características estruturais juntamente com as características de produção que influenciam o

comportamento estrutural do componente. As características de produção são, por exemplo, as classes de execução, a qualidade de

soldadura, a precisão geométrica (tolerâncias) ou propriedades superficiais., i.e., todas as propriedades que influenciam o

comportamento estrutural.

3.1.9 componentes estruturaisComponentes para serem utilizados como elementos com capacidade resistente a cargas, dimensionados paraterem resistência mecânica e estabilidade da estrutura e/ou resistência ao fogo, incluindo aspetos dedurabilidade e utilização, os quais podem ser utilizados diretamente como fornecidos ou podem serincorporados na construção da estrutura.

3.1.10 kit estruturalConjunto de componentes estruturais a serem montados e instalados no local (em obra).

 NOTA: “Estrutura” é o sistema montado de componentes estruturais.

3.1.11 soldabilidade

Apetência para obter qualidade num material em aço ou alumínio para o qual um procedimento de soldaduraqualificado pode ser desenvolvido.

 NOTA: Ver EN ISO 15607.

3.2 Abreviaturas

As seguintes abreviaturas são adotadas nesta Norma Europeia:

CPF controlo de produção em fábrica

CTI cálculo de tipo inicial

ETI ensaio de tipo inicial

ECFF especificação do componente fornecida pelo fabricantePDNN parâmetro determinado a nível nacional, termo utilizado nos Eurocódigos onde é adotado o

anexo nacional

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DND desempenho não determinado, termo utilizado se as características não foram determinadas

 NOTA: Este pode ser o caso se, por exemplo, a característica não está regulamentada no estado membro onde o

componente vai ser utilizado.

ECFC especificação do componente fornecida pelo cliente

R, E, I, M características de desempenho relacionadas com a resistência ao fogo de acordo com aEN 13501-2 com o seguinte significado para as características individuais:

R resistência ao fogo em minutos do componente sob um conjunto de ações

E integridade (mantendo a integridade como elemento separador)

I isolamento (capacidade como elemento separador para evitar um aumento de temperatura, dolado não exposto ao fogo, abaixo de um determinado limite)

M ação mecânica (resistência ao impacto dinâmico por ensaio – após o ciclo de aquecimentocompleto)

4 Requisitos

4.1 Produtos constituintes

4.1.1 Geral

Componentes estruturais de aço e alumínio devem ser feitos de produtos constituintes como referido em4.1.2 e 4.1.3, respetivamente.

4.1.2 Produtos constituintes para componentes de aço

Os produtos constituintes para componentes em aço devem estar em acordo com as Normas Europeiasreferenciadas nas secções relevantes da EN 1090-2.

 NOTA:  As normas referenciadas na EN 1090-2 fornecem informação acerca das propriedades de resistência, soldabilidade e

tenacidade dos aços.

4.1.3 Produtos constituintes para componentes de alumínio

Os produtos constituintes para componentes em alumínio devem estar em acordo com as Normas Europeias

referenciadas nas secções relevantes da EN 1090-3. NOTA: As normas referenciadas na EN 1090-3 fornecem informação acerca das propriedades de resistência das ligas de alumínio.

4.2 Tolerâncias dimensionais e de forma

As tolerâncias geométricas especificadas na EN 1090-2 e EN 1090-3 para as tolerâncias essenciais devemaplicar-se a todos os componentes. No caso de se aplicarem quaisquer tolerâncias especiais, estas devem seridentificadas na especificação do componente.

 NOTA: De acordo com a EN 1090-2 e EN 1090-3 os requisitos para tolerâncias funcionais aplicam-se a todos os componentes.

4.3 Soldabilidade

Se é pretendido declarar como soldáveis os componentes estruturais de aço e de alumínio, estes devem serfeitos de produtos constituintes também eles soldáveis de acordo com a EN 1090-2 ou EN 1999-1-1,

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conforme apropriado. No caso de ser relevante para o desempenho de um produto de aço, as propriedades aolongo da espessura devem ser declaradas.

4.4 Tenacidade à fratura

Os componentes de aço devem ser fabricados a partir de produtos constituintes que respeitem aspropriedades de tenacidade requeridas. Devem ser utilizados os produtos constituintes especificados naespecificação do componente.

 NOTA 1: As propriedades de tenacidade do aço são dadas em relação ao ensaio de choque em provete entalhado Charpy utilizando

a temperatura de referência e a espessura do material.

A tenacidade não é testada ou especificada para materiais de alumínio. NOTA 2: As propriedades dos materiais em ligas de alumínio melhoram com a diminuição da temperatura.

4.5 Características estruturais

4.5.1 Geral

As características estruturais de um componente coberto pela presente Norma dizem respeito à suacapacidade de carga resistente, deformação no estado limite de serviço resistência à fadiga e resistência

ao fogo.

Texto suprimido. 

As características estruturais requeridas devem ser atingidas através de:−  um dimensionamento estrutural adequado, se e como requerido para o componente, e

−  uma produção do componente de acordo com a respetiva especificação desenvolvida em consonânciacom a EN 1090-2 ou EN 1090-3.

4.5.2 Capacidade de carga resistente

A declaração de capacidade de carga resistente pode referir-se à resistência das secções transversais docomponente, expressas através de um valor característico ou um valor de dimensionamento. De formaalternativa, a capacidade de carga resistente pode ser expressa em função das forças que o componente podesuportar de acordo com as disposições de dimensionamento aplicáveis, fornecidas como um valor

característico ou um valor de dimensionamento.4.5.3 Resistência à fadiga

A declaração de resistência à fadiga de um componente estrutural deve ser especificada para as ações defadiga em relação às quais a resistência à fadiga tenha sido avaliada.

Nesta norma, a resistência à fadiga diz respeito a situações para as quais a influência das cargas cíclicas(repetitivas) deve ser tida em consideração na avaliação das características estruturais do componente.

 NOTA 1: Os requisitos para a resistência à fadiga são necessários para determinadas aplicações de componentes onde os requisitos

específicos devem ser dados no relatório de projeto em termos do(s) intervalo(s) de tensões, número de ciclos, etc., e onde os

requisitos forem formulados de acordo com as disposições no Eurocódigo relevante.

 NOTA 2:  As resistências à fadiga estão relacionadas com a resistência das secções transversais ou com a resistência de um dado

detalhe estrutural, e são normalmente expressas por referência a diagramas S-N. A estratégia conceptual para a determinação daresistência à fadiga deve ser baseada nos procedimentos fornecidos no Eurocódigo relevante. A informação sobre esta estratégia

deve ser dada no relatório de projeto.

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4.5.4 Resistência ao fogo

A declaração de resistência ao fogo de um elemento estrutural pode referir-se à exposição ao fogorepresentada pela relação temperatura-tempo padrão a utilizar na avaliação das características dedesempenho R, E, I e M na classificação de acordo com a EN 13501-2.

Sempre que seja apropriado, as combinações das letras de designação (R, E, I, M) devem sercomplementadas por um número que identifique, em minutos, o período de tempo da classe inferior maispróxima durante o qual os requisitos funcionais são satisfeitos, por forma a fornecer a classificação dedesempenho.

Os períodos de classificação para qualquer característica devem ser declarados em minutos, utilizando um

dos seguintes períodos: 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120, 180, 240 ou 360.Alternativamente, uma declaração de resistência ao fogo do componente submetido a um determinadoconjunto de ações durante a exposição ao fogo pode ser relacionado com outros tipos de exposição ao fogoespecificados que não a relação temperatura-tempo padrão, como por exemplo as curvas paramétricastemperatura-tempo de acordo com o Anexo A da norma EN 1991-1-2.

Os requisitos de resistência ao fogo de um componente estão sob a responsabilidade de cada Estado Membroe, em geral, dependem do tipo de estrutura/edifício em que será incluída, da sua localização naestrutura/edifício e, finalmente, da sua função no sistema estrutural. Esta informação deve constar dorelatório de projeto.

 NOTA: Os requisitos de um componente podem incluir requisitos relativos a mais do que uma característica de desempenho.

4.5.5 Deformação no estado limite de serviçoAs deformações no estado limite de serviço, determinadas recorrendo a uma combinação de açõesapropriadas devem respeitar os limites requeridos para as deformações verticais e horizontais especificadasnos pressupostos de cálculo e/ou nas normas europeias (p. ex. os parâmetros determinados nacionalmente –PDN do Anexo nacional das EN 1990, EN 1993, EN 1995 e/ou EN 1999. 

4.6 Reação ao fogo

A declaração de reação ao fogo deve estar de acordo com as classes e requisitos dos ensaios dados naEN 13501-1.

4.7 Substâncias perigosasNesta Norma, as substâncias perigosas referem-se às propriedades do material que diz respeito à emissão deradioatividade ou libertação de cádmio. Só devem ser utilizados produtos constituintes, para os quais,qualquer emissão de radioatividade e qualquer libertação de cádmio seja inexistente ou limitada a estarcontida num limite aceite no território de destino. Os materiais usados nos revestimentos não devem libertarou emitir quaisquer substâncias perigosas em quantidades superiores aos níveis máximos permitidosespecificados numa norma europeia relevante para o material, ou permitida na legislação nacional doEstado-Membro de destino.

4.8 Resistência ao choque

A resistência ao choque é uma característica do material que expressa as mesmas propriedades do aço, talcomo a tenacidade. Não existem requisitos adicionais.

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4.9 Durabilidade

A especificação de componentes deve especificar quaisquer requisitos de proteção contra a corrosão. VerEN 1090-2 para o aço carbono, EN 1993-1-4 para o aço inoxidável e EN 1999-1-1 para o alumínio.

 NOTA 1:  A durabilidade dos componentes é dependente do seu uso, da exposição a que estão sujeitos e de qualquer proteção

aplicada.

 NOTA 2: As características de desempenho de componentes estruturais fabricados em aço ou alumínio adequadamente projetados e

 fabricados não estão sujeitas à degradação, exceto onde seja permitido ocorrer a corrosão. A corrosão pode ser prevenida através

da utilização de sistemas de proteção. A vida útil de um componente é preservada pela manutenção adequada do componente.

 NOTA 3: Para componentes feitos de aços resistentes ao clima de acordo com a EN 10025-5 ou aços inoxidáveis de acordo com a

 EN 10088, a vida útil do componente pode ser estimada. A EN 1993-1-4 fornece orientações relacionadas com a durabilidade do

aço inoxidável. NOTA 4: A EN 1999-1-1 fornece orientações relacionadas com a durabilidade de ligas de alumínio. Para componentes de alumínio

em condições normais de exposição, a proteção contra a corrosão não é normalmente necessária.

 NOTA 5:  A EN 1090-2 e a EN 1090-3 fornecem orientações para a aplicação de um sistema de proteção contra a corrosão e

apresentam requisitos de preparação da superfície do aço e de alumínio, respetivamente, como um pré-tratamento anterior a

qualquer aplicação de um sistema de proteção, dependendo das condições de exposição .

5 Métodos de avaliação

5.1 Geral

O termo "método de avaliação" é utilizado para todos os tipos de métodos utilizados para demonstrar ocumprimento dos requisitos, como por exemplo, ensaios experimentais, medições da geometria e cálculosestruturais assistidos ou não por meio de ensaios experimentais.

5.2 Produtos constituintes

Os produtos constituintes devem ser avaliados, verificando se os documentos de controlo dos produtosutilizados cumprem com os requisitos da especificação do componente.

A avaliação dos produtos constituintes deverá incluir também a verificação de que a geometria dos produtosestá correta, utilizando métodos e instrumentos de acordo com 5.3.

5.3 Tolerâncias nas dimensões e de formaAs tolerâncias nas dimensões e de forma devem ser medidas utilizando métodos e instrumentos selecionadosde entre os enumerados nas ISO 7976-1 e ISO 7976-2 e em conformidade com as disposições constantes naEN 1090-2 e EN 1090-3. A precisão das medições deverá ser avaliada em conformidade com a ISO 17123-1.

5.4 Soldabilidade

Para a soldabilidade, deve ser exigida confiança nas propriedades associadas com os materiais constituintes ecomponentes, desde que estas sejam fornecidas por referência a especificações técnicas europeias edocumentos de inspeção.

 NOTA 1: A EN 1090-2 fornece informação sobre a soldabilidade dos materiais de aço.

 NOTA 2: A EN 1999-1-1 e a EN 1011-4 fornecem informação sobre a soldabilidade dos materiais de alumínio.

Se forem especificadas as propriedades ao longo da espessura para os produtos de aço, estas devem seravaliadas de acordo com as classes de qualidade definidas na EN 10164.

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5.5 Tenacidade à fratura

Para a tenacidade de produtos constituintes, deve ser exigida confiança nas propriedades de resistência aochoque associadas a materiais e componentes utilizados como produtos constituintes, desde que estes sejamfornecidos por referência a especificações técnicas europeias e documentos de inspeção.

Se não estiver disponível informação sobre os produtos constituintes, a tenacidade pode ser avaliada atravésdo ensaio de choque em provete entalhado Charpy, realizado em conformidade com a norma EN 10045-1.Para componentes de aço, as disposições para a avaliação de resultados de ensaios são dados naEN 1993-1-10.

Não são requeridos ensaios de tenacidade para produtos constituintes de alumínio

5.6 Características estruturais

5.6.1 Geral

A avaliação das características estruturais deve basear-se em:

a) projeto estrutural, e

b) as características de fabrico do componente.

5.6.2 Projeto estrutural

Um projeto estrutural adequado pode ser sustentado por:

a) cálculos estruturais, ou

b) ensaios estruturais suportados por cálculos estruturais para o componente.

5.6.2.1 Cálculos estruturais

Os cálculos estruturais podem ser usados para determinar as características de projeto estrutural docomponente e para atestar que os requisitos apresentados no relatório do projeto foram cumpridos.

Os cálculos do projeto estrutural devem estar em conformidade com os Eurocódigos relevantes. De umaforma geral, tal requer o uso de:

a) EN 1990 Eurocódigo: Bases para o projeto de estruturas;

b) EN 1991 Eurocódigo 1: Ações em estruturas (todas as partes relevantes);c) EN 1993 Eurocódigo 3: Projeto de estruturas de aço (todas as partes relevantes)

d) EN 1994 Eurocódigo 4: Projeto de estruturas mistas aço-betão (todas as partes relevantes para oscomponentes de aço em estruturas mistas);

e) EN 1998 Eurocódigo 8: Projeto de estruturas para resistência aos sismos (todas as partes relevantes);

f) EN 1999 Eurocódigo 9: Projeto de estruturas de alumínio (todas as partes relevantes).

Para determinar as características estruturais de um componente, devem ser aplicadas as disposiçõesconstantes nos Anexos Nacionais dos Eurocódigos do país onde o componente será utilizado. 

5.6.2.2 Ensaios estruturaisOs ensaios estruturais devem ser baseados em normas europeias e ser acompanhados por cálculos estruturais.

 NOTA 1: Atualmente, não existe qualquer norma europeia disponível para ensaios estruturais.

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 NOTA 2:  Para os componentes cuja declaração de conformidade é feita de acordo com o método 3b, ver Anexo A, podem ser

relevantes as disposições nacionais para ensaios estruturais.

 NOTA 3: Os procedimentos de ensaio de elementos e chapas enformadas a frio são os indicados no Anexo A da EN 1993-1-3:2006 e

 EN 1999-1-4.

 NOTA 4: As disposições para avaliação dos resultados dos ensaios estruturais são dadas no Anexo D da norma EN 1990:2002.

5.6.3 Características de produção

As características de produção devem ser avaliadas em relação aos requisitos especificados para ocomponente.

A produção de componentes deve ser inspecionada e avaliada de acordo com os requisitos de inspeção para a

classe de execução e tolerância especificadas em conformidade com o disposto na EN 1090-2 para estruturasde aço ou EN 1090-3 para estruturas de alumínio.

5.7 Resistência ao fogo

Na especificação do componente deve constar toda a informação necessária sobre os métodos de avaliação aserem utilizados, quer sejam realizados por cálculo ou por ensaio.

Característica de desempenho R: A resistência de um componente ao fogo poderá ser avaliada de acordocom os resultados dos ensaios e com a norma de classificação EN 13501-2, ou recorrendo ao método decálculo do Eurocódigos, enumerado em 5.6.2, e uma exposição ao fogo de acordo com a relaçãotemperatura-tempo padrão referenciada na EN 13501-2.

Característica de desempenho I: A integridade de um componente como elemento de separação pode seravaliada de acordo com os resultados de ensaios e com a norma de classificação EN 13501-2, ou usando ummétodo de cálculo de acordo com a EN 1994-1-2, e uma exposição ao fogo de acordo com a relaçãotemperatura-tempo padrão referenciada na EN 13501-2.

Alternativamente, se a avaliação de resistência ao fogo ou a integridade for baseada no cálculo de acordocom outra exposição ao fogo que não a relação temperatura-tempo padrão, a característica não deve serdesignada por R ou I, pois estas são denominações para a classe de resistência de acordo com a EN 13501-2.

Características de desempenho E e M: Estas características de desempenho só podem ser avaliadas com baseem ensaios, de acordo com a classificação da norma EN 13501-2.

5.8 Reação ao fogoProdutos constituintes de aço e alumínio pertencem à classe A1 da classificação europeia respeitante à reaçãoao fogo, não sendo necessário outra documentação. Componentes de aços galvanizados e alumíniosanodizados também pertencem à classe A1.

No caso de componentes revestidos, deve ser demonstrado que o componente tem uma classificação ao fogoque está de acordo com os requisitos respeitantes à sua utilização e função. A classificação deve ser realizadade acordo com a EN 13501-1.

 NOTA: A reação ao fogo para a durabilidade ou outros fins, de revestimentos aplicados em componentes de aço ou alumínio, pode

não pertencer à classe A1. A informação sobre reação ao fogo de chapas em aço revestidas por material orgânico é dada na

 EN 14782 e EN 14783.

5.9 Substâncias perigosas

O requisito 4.7 é satisfeito se os produtos constituintes estão de acordo com as normas europeiasreferenciadas na EN 1090-2 para aço ou EN 1090-3 para alumínio. Não são necessários mais ensaios, a não

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ser que os revestimentos de proteção sejam utilizados de modo a que uma possível emissão não possa seravaliada por controlo da matéria-prima do revestimento.

5.10 Resistência ao choque

A resistência ao choque de produtos de aço é avaliada pela medição da tenacidade do produto.

5.11 Durabilidade

Não existe um método direto para a quantificação da durabilidade. A durabilidade é indiretamente avaliadapelo controlo da exposição do componente e pela avaliação de quaisquer requisitos para proteção da

superfície dados na especificação do componente.

6 Avaliação de conformidade

6.1 Geral

A conformidade de um componente ou kit com os requisitos desta Norma Europeia e com os valoresestabelecidos (incluindo classes) deve ser demonstrada por:

a)  ensaio de tipo inicial (ETI), ver 6.2; e

b)  controlo de produção em fábrica (CPF), incluindo a inspeção e os ensaios dos produtos incluídos na

amostra da produção em conformidade com um plano estabelecido pelo fabricante, ver 6.3.Para fins de ensaio, os componentes ou kits podem ser agrupados em famílias, se a propriedade(s)selecionada(s) é(são) comum(s) a todos os componentes da família.

Uma família de componentes de aço soldados pode ser caracterizada pelo material base e pelo processo desoldadura utilizado. Materiais de menor resistência e materiais que apresentem melhor soldabilidade podemser incluídos na mesma família.

Uma família de componentes de alumínio soldados pode ser caracterizada pelo tipo de liga e pelo processode soldadura aplicado, onde as ligas 7xxx cobrem todas as outras ligas, as ligas 6xxx cobrem as ligas 5xxx eas ligas 3xxx, as ligas 5xxx e as ligas 3xxx podem ser consideradas como um grupo.

Os componentes não soldados na mesma classe de execução podem ser tratados como uma família.

6.2 Ensaio de tipo inicial (ETI)

6.2.1 Geral

O ensaio de tipo inicial (ETI) é o conjunto completo de ensaios ou outros procedimentos, para determinar odesempenho de amostras de produtos representativas do tipo de produto. A intenção é demonstrar e avaliarque o fabricante tem capacidade para fornecer componentes estruturais e kits de acordo com esta NormaEuropeia. A avaliação está relacionada com duas possíveis tarefas a realizar pelo fabricante:

a)  Cálculo de tipo inicial (CTI) para avaliar as capacidades do projeto estrutural, onde o fabricante devedeclarar as características estruturais de acordo com o dimensionamento do componente;

b)  Ensaio de tipo inicial (ETI) para avaliar as capacidades de produção.O ensaio de tipo inicial (ETI) deve ser realizado:

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1) no início da produção de um novo componente ou no uso de novos produtos constituintes (exceto umcomponente da mesma família),

2) no início de um método de produção novo ou modificado, se isso afetar uma característica sujeita aavaliação;

3) se a produção é alterada para uma classe de execução mais elevada.

No caso do ensaio de componentes ou kits para o qual a avaliação inicial, em conformidade com esta Normatenha já sido realizada, a avaliação pode ser reduzida:

−  se tiver sido demonstrado que as características de desempenho em comparação com a avaliação decomponentes ou kits não foram afetadas; ou

−  em conformidade com as regras para o agrupamento em famílias ou aplicação direta de resultados doensaio.

Se as características dos componentes a utilizar já foram determinadas pelo fabricante do componente emconformidade com as normas de outros produtos (por exemplo, produção com produtos constituintesdeclarados conformes a uma Especificação Técnica Europeia), estas características não precisam serreavaliadas, desde que as características dos produtos constituintes e componentes utilizados no processo defabrico mantenham as suas características declaradas. Produtos constituintes e componentes com a marcaçãoCE, em conformidade com as devidas especificações europeias harmonizadas, pode presumir-se terem osdesempenhos apresentados com a marcação CE.

6.2.2 Características

Todas as características para as quais o fabricante fornece uma declaração devem ser determinadas por meiode ensaio de tipo inicial (ETI), com as seguintes exceções:

a)  a reação ao fogo de um componente que pode ser avaliada indiretamente por meio do controlo dosprodutos constituintes do componente;

b)  a libertação de substâncias perigosas que possam ser avaliadas indiretamente pelo controlo do conteúdodos produtos constituintes do componente;

c)  a durabilidade de todas as características, a qual é assegurada pela especificação correta de modo a evitara corrosão ou a limitar o seu efeito pelo requisito estabelecido para a proteção contra a corrosão doscomponentes.

6.2.3 Utilização de dados históricos

As avaliações anteriormente realizadas em conformidade com as disposições da presente Norma Europeia(mesmo tipo de componente, mesma(s) característica(s), mesmo método de ensaio, mesmo procedimento deamostragem, mesmo sistema de atestação da conformidade, etc.) podem ser tomadas em conta.

6.2.4 Utilização de cálculos estruturais para avaliação da conformidade

Se os cálculos estruturais são utilizados para determinar valores característicos ou de dimensionamento aserem declarados, a avaliação da conformidade destas características (CTI) deve basear-se nos recursospróprios do fabricante (aplicados diretamente ou subcontratados), equipamentos e procedimentos utilizadospara executar cálculos estruturais para a gama de componentes a serem fabricados.

Os procedimentos para o processo de projeto estrutural devem ser documentados e devem englobar todas aspremissas do projeto, métodos de projeto, cálculos de projeto, incluindo qualquer utilização de programascomputacionais e resultados dos cálculos, com demonstração de procedimentos de ações corretivas a seremtomadas em caso de não conformidade.

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Nos casos em que o fabricante produz componentes de acordo com os cálculos e especificações doscomponentes fornecidos pelo cliente, a avaliação da conformidade deve verificar se os componentes ou kits cumprem com a especificação do componente.

6.2.5 Cálculo do tipo inicial

Um cálculo de tipo inicial realizado para um componente pode ser usado para a documentação decomponentes produzidos subsequentemente com as mesmas características de desempenho. Se existir umaou várias alterações das características de desempenho estruturais, que são afetadas por uma alteração norelatório de projeto do componente, deve ser realizado um novo cálculo ou um cálculo modificado.

6.2.6 Amostragem, avaliação e critérios de conformidadeO número de amostras a serem avaliadas representando um componente ou família de componentes deveestar de acordo com o Quadro 1.

6.2.7 Declaração de características de desempenho

Todas as características de desempenho dadas no Quadro 1 devem ser declaradas pelo fabricante docomponente. O desempenho não determinado (DND) pode ser declarado se este cumpre com o método paraa declaração, ou se não existirem requisitos para a característica de desempenho onde o componente deve serusado.

6.2.8 Gravação dos resultados das avaliações

Os resultados de todas as avaliações de tipo iniciais devem ser registados e mantidos pelo fabricante nomínimo durante cinco anos.

 NOTA:  As disposições nacionais podem ser mais restritivas no que diz respeito a manter os resultados dos tipos de avaliações

iniciais.

6.2.9 Ações corretivas

Se forem necessárias ações corretivas para satisfazer os requisitos desta Norma Europeia, as ações corretivasdevem ser realizadas como é dado na EN 1090-2 para componentes de aço e EN 1090-3 para oscomponentes de alumínio.

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Quadro 1 – Amostragem, avaliação e critérios de conformidade para o ensaio de tipo inicial (ETI) e cálculode tipo inicial (CTI)

CaracterísticaSecção

do

requisitoMétodo de avaliação

Númerode

amostras

Critérios deconformidade

Tolerâncias nasdimensões e deforma

4.2Inspeção e ensaio de acordo com a EN 1090-2ou EN 1090-3

1 5.3

Soldabilidade 4.3

Verificação dos documentos de inspeção em

relação á conformidade com os requisitosespecificados para o produto constituinte. 1 5.4

Tenacidade àfratura/resistênciafrágil (apenascomponentes deaço)

4.4Verificação dos documentos de inspeção emrelação á conformidade com os requisitosespecificados para o produto constituinte.

1 5.5

Capacidade decarga resistente

4.5, 4.5.2

Cálculo de acordo com a parte relevante dasEN 1993, EN 1994, EN 1999 ou ensaioestrutural de acordo a Especificação TécnicaEuropeia relevante b) 

Produção de acordo com a especificação docomponente e EN 1090-2 ou EN 1090-3 c)

1a) 5.6

Resistência àfadiga

4.5, 4.5.3

Cálculo de acordo com a parte relevante da EN1993, EN 1994, EN 1999 b) 

Produção de acordo com a especificação docomponente e EN 1090-2 ou EN 1090-3 c) 

1a) 5.8.

Deformaçãono estado limitede serviço

4.5.5

Cálculo de acordo com a parte relevante dasEN 1993, EN 1994, EN 1999 ou ensaio deestruturas de acordo com a especificação técnicaeuropeia b)

Produção de acordo com a especificação docomponente e EN 1090-2 ou EN 1090-3 c) 

1 a)  5.6

Resistência aofogo

4.5, 4.5.4

Cálculo de acordo com a EN 1993, EN 1994, ouEN 1999 para a característica de desempenho Rou ensaio e classificação de acordo com aEN 13501-2 para as características dedesempenho R, E,I e/ou M b)

Produção de acordo com a especificação docomponente e EN 1090-2 ou EN 1090-3 c) 

1a) 5.7

Reação ao fogo 4.6Verificação dos componentes revestidos deacordo com a EN 13501-1

1 5.8

Substânciasperigosas

4.7 Verificação se os produtos constituintesrespeitam as Normas Europeias

1 5.9

(continua)

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Quadro 1 – Amostragem, avaliação e critérios de conformidade para o ensaio de tipo inicial (ETI) e cálculode tipo inicial (CTI) (conclusão)

Resistência aochoque

4.8 Avaliação coberta pela tenacidade à fratura 1 5.10

Durabilidade 4.9Execução da preparação da superfície de acordocom a especificação do componente, EN 1090-2ou EN 1090-3

1 5.11

a)  Um único cálculo será suficiente para a avaliação da conformidade. Se a característica é determinada através de ensaios, o

número de amostras do ensaio deve estar de acordo com EN 1990, EN 1993, EN 1994 e EN 1999, como relevante para a

avaliação dos resultados do ensaio.

b)  Se o fabricante tiver que declarar as características determinadas do projeto estrutural.c)   De acordo com a classe da execução que é sujeita para o ensaio de tipo inicial (ETI). 

6.3 Controlo de produção em fábrica

6.3.1 Geral

O fabricante deve estabelecer, documentar e manter um sistema de controlo de produção em fábrica (CPF)para garantir que os produtos colocados no mercado estão conformes com as características de desempenhodeclaradas.

O sistema CPF será composto por procedimentos estabelecidos, inspeções regulares e ensaios e/ou

avaliações e a utilização dos resultados para controlo dos produtos constituintes do componente,equipamento, processo de produção e componentes fabricados.

Um sistema CPF em conformidade com os requisitos da norma EN ISO 9001 e executado de acordo com osrequisitos da presente Norma Europeia deve ser considerado para satisfazer os requisitos acima referidos.

 NOTA: Um sistema de qualidade não precisa estar necessariamente em conformidade com a norma EN ISO 9001 para satisfazer os

requisitos do CPF da presente Norma Europeia.

Os resultados das inspeções, ensaios e avaliações indicados no sistema CPF do fabricante devem serregistados. As ações a serem implementadas, se os valores de controlo ou critérios não forem cumpridos,devem ser registadas e mantidas durante o período especificado nos procedimentos CPF do fabricante.

A avaliação do CPF deve estar de acordo com o Anexo B.

6.3.2 Pessoal

Devem ser definidos a responsabilidade, a autoridade e as relações entre o pessoal que dirige, executa everifica o trabalho que possa afetar a conformidade do produto. Isto aplica-se em especial ao pessoalresponsável por iniciar ações de prevenção que visem a não ocorrência de produtos não conformes; iniciar asações em caso de não conformidades; e identificar e registar quaisquer problemas de conformidade.

O sistema CPF deve descrever as medidas para garantir que o pessoal envolvido nas atividades realizadaspelo fabricante, as quais influenciam a conformidade dos componentes, possui a qualificação e experiênciaadequadas para a gama de componentes e classes de execução.

6.3.3 Equipamento

A pesagem, medição e equipamentos de ensaio que avaliam a conformidade dos componentes e a possaminfluenciar, devem ser calibrados e inspecionados regularmente de acordo com procedimentosdocumentados, frequências e critérios.

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Os equipamentos utilizados no processo de fabrico devem ser inspecionados regularmente e mantidos paragarantir a utilização, desgaste e falhas não causem inconsistências significativas no processo de fabrico.

As inspeções e operações de manutenção devem ser realizados e registados de acordo com os procedimentosestabelecidos pelo fabricante. Os registos devem ser mantidos durante o período definido nos procedimentosCPF do fabricante.

6.3.4 Processo de conceção e dimensionamento estrutural

No caso do projeto estrutural ser realizado pelo fabricante, o sistema CPF deve garantir a conformidade como relatório de projeto, identificar os procedimentos para verificar os cálculos e os indivíduos responsáveispelo projeto.

Os registos devem ser suficientemente detalhados e precisos para demonstrar que as responsabilidades doprojeto do fabricante foram cumpridas de forma satisfatória. O registo dos documentos deve ser conservadodurante o período definido nos procedimentos CPF do fabricante.

6.3.5 Produtos constituintes utilizados no fabrico

O fabricante deve implementar um procedimento para inspeção e registo de que os produtos constituintesestão conformes com as especificações, e para o rastreio de que são corretamente utilizados no fabrico doscomponentes.

Devem ser cumpridos os requisitos para rastreio dos produtos constituintes apresentados na EN 1090-2 eEN 1090-3.

As especificações para os produtos constituintes utilizados no fabrico devem ser mantidas de acordo com oprocedimento CPF do fabricante.

 NOTA: Os requisitos de rastreio definidos na EN 1090-2 e na EN 1090-3 dependem da classe de execução.

6.3.6 Especificação de componentes

O fabrico dos componentes deverá ser controlado através de uma especificação de componente que fornecerátoda a informação necessária do componente, com detalhe suficiente para permitir que o componente sejafabricado e que a sua conformidade seja avaliada.

A classe de execução a ser aplicada deve ser dada na especificação do componente, ver EN 1090-2 e EN 1090-3.

O fabricante deverá estabelecer um procedimento de inspeção e plano de ensaios para verificar e registar que

os componentes fabricados estão conformes com a especificação do componente.A especificação do componente deve ser preparada a partir das informações de projeto. A secção 6.3.4 éaplicável mesmo na situação em que o fabricante assume a elaboração da especificação do componente apartir da informação de projeto.

O Anexo A fornece orientação sobre a preparação da especificação do componente.

 NOTA: Em muitos casos, a responsabilidade pela elaboração da especificação do componente será partilhada entre o fabricante e o

cliente (ou dos projetistas por eles nomeados). A declaração do fabricante de que um componente está conforme com as suas

especificações, não abrange os aspetos de projeto não considerados pelo fabricante, nem o facto de terem sido corretamente

incorporadas na sua especificação de componente.

6.3.7 Avaliação do produto

O fabricante deve estabelecer procedimentos para assegurar que os valores declarados e as classes de todas ascaracterísticas são mantidos. Os meios de controlo da produção das características e os métodos de amostragempara um componente ou família de componentes, devem estar em conformidade com o Quadro 2.

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Se a especificação do componente incluir a definição de inspeção e plano de ensaio para as propriedades docomponente, então esses requisitos devem ser respeitados complementarmente aos requisitos apresentadosno Quadro 2.

6.3.8 Produtos não conformes

O fabricante deve ter procedimentos estabelecidos que especifiquem como lidar com produtos nãoconformes. Tais acontecimentos devem ser registados à medida que vão ocorrendo e esses registos devemser conservados durante o período definido nos procedimentos do fabricante. Os procedimentos devem estarem conformidade com a EN 1090-2 ou a EN 1090-3 conforme aplicável.

7 Classificação e designaçãoO componente deverá ser classificado de acordo com as classes de execução definidas na EN 1090-2 paracomponentes de aço e na EN 1090-3 para componentes de alumínio.

 NOTA: As classes de execução (EXC) são definidas na EN 1090-2 para o aço, e na EN 1999-1-1 para o alumínio. A EN 1090-2 e a

 EN 1090-3 definem dois tipos de tolerâncias, referidas como tolerâncias essenciais e tolerâncias funcionais, e fornecem valores

numéricos para os desvios aceitáveis nas dimensões.

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Quadro 2 – Frequência dos ensaios aos produtos como parte de controlo de produção em fábrica

CaracterísticaSecção derequisito

Método de Avaliação AmostragemCritérios de

conformidade

Tolerâncias nas dimensões ede forma

4.2Inspeção e ensaio emconformidade com a EN 1090-2 ea EN 1090-3

Cada componente a)  5.3

Soldabilidade 4.3

Verificação dos documentos deinspeção para cumprimento com osrequisitos especificados para oproduto constituinte

Verificações documentaisde todos os produtosconstituintes utilizados nofabrico

5.4

Tenacidade à fratura /

resistência frágil(somente em

componentes de aço) +

Resistência ao choque b) 

4.4

4.8

Verificação dos documentos deinspeção para cumprimento com osrequisitos especificados para oproduto constituinte

Verificações documentaisde todos os produtosconstituintes utilizados nofabrico

5.5

5.10

Tensão de cedência, deprova ou de resistênciaúltima à tração dos produtosconstituintes utilizados nofabrico

4.5

Verificação dos documentos deinspeção para cumprimento com osrequisitos especificados para oproduto constituinte

Verificações documentaisde todos os produtosconstituintes utilizados nofabrico

5.2

Característicasestruturais definidas pelo

dimensionamentocapacidade de cargaresistente, deformação noestado limite de serviço,resistência à fadiga e

resistência ao fogo

4.1Verificar que o projeto é executadode acordo com os Eurocódigosaplicáveis.

Verificar que os cálculossão relevantes e verificadospara o componentefabricado

5.6.2

Características estruturaisimpostas pelo fabrico.

4.5.1

Verificar que o fabrico é executadode acordo com a especificação docomponente e de acordo com a EN1090-2 e EN 1090-3.

Verificar em conformidadecom os requisitos parainspeção da EN 1090-2 ouEN 1090-3 e com aespecificação docomponente

5.6.3

Durabilidade 4.9

Verificar que o fabrico é executado

de acordo com a EN 1090-2 e EN1090-3.

Verificar em conformidade

com os requisitos parainspeção da EN 1090-2 ouEN 1090-3.

5.11

a)  Este requisito pode ser reduzido se os componentes forem fabricados sob condições similares ou se a geometria não for crítica

 para seu uso. b)

 Ver 4.8 e 5.10. 

8 MarcaçãoO componente será fornecido com uma marca que o identifique claramente, e com referência à especificaçãodo componente.

Marcação com relevo pode apenas ser utilizada se e onde os locais de marcação forem acordados com ocliente. Para requisitos e restrições sobre marcação, consultar a EN 1090-2 e a EN 1090-3.

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Anexo A(informativo)

Instruções para a preparação da especificação do componente

A.1 GeralEste anexo apresenta as instruções para a elaboração da especificação do componente no que diz respeito aquem assume a tarefa de prepará-la e à forma que a especificação pode tomar. Em seguida, são descritas as

duas abordagens principais; ou seja, o cliente fornece a especificação do componente ou o fabricante fornecea especificação do componente. Em muitos casos, o cliente e o fabricante contribuem para a sua preparação.Em tais situações, a divisão do trabalho constitui um aspeto contratual que deve ser especificado nomomento da consulta e da adjudicação.

A.2 Especificação do componente fornecida pelo cliente (ECFC)Numa ECFC, o cliente fornece as informações técnicas necessárias para a produção do componente. Ainformação deve incluir a especificação de todos os produtos constituintes a serem utilizados em todas aspartes do componente. A especificação também necessita incluir todas as informações geométricasnecessárias e os requisitos relevantes para a execução do trabalho. Quaisquer requisitos específicos para a

execução necessitam ser fornecidos.Neste caso, a tarefa do fabricante é fornecer um componente que esteja de acordo com a ECFC e executar ofabrico em conformidade com a norma EN 1090-2 para os componentes de aço e com a EN 1090-3 para oscomponentes de alumínio, e fornecer toda a documentação correspondente.

 NOTA 1: Neste caso, pressupõe-se que o dimensionamento estrutural foi executado pelo cliente, e que o dimensionamento estrutural

 foi realizado de acordo com as disposições regulamentares do país onde o componente deverá ser utilizado.

 NOTA 2: Esta abordagem está em conformidade com a declaração das características de desempenho pelo fabricante, de acordo

com o Método 3a no Guia de Instruções L, ver ZA.3.

A.3 Especificação de componente fornecido pelo fabricante (ECFF)

Numa ECFF, o fabricante desenvolve as informações técnicas necessárias para fabricar o componente etodas as suas partes. Neste caso, existem duas opções para o conteúdo de uma declaração de conformidade:

Opção 1: O fabricante declara a geometria e as propriedades do material do componente, e qualquer outrainformação necessária para permitir que outros executem o dimensionamento estrutural.

 NOTA 1:  Isto está em conformidade com a declaração das características de desempenho de acordo com o Método 1 no Guia de

 Instruções L, ver ZA.3.

Opção 2: O fabricante declara a geometria e as propriedades do material do componente e as característicasestruturais resultantes do dimensionamento do componente.

 NOTA 2:  Isto está em conformidade com a declaração das características de desempenho de acordo com o Método 2 se o

dimensionamento é realizado de acordo com o Eurocódigo, e com o Método 3b se o dimensionamento é realizado de acordo com

outras disposições regulamentares especificadas pelo cliente, ver o Guia de Instruções L e ZA.3.

Na opção 2, constitui tarefa do fabricante fornecer um componente cujo dimensionamento e produção sejamrealizados pelo fabricante, de acordo com os requisitos especificados dados no relatório de projeto para ocomponente.

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O cliente deve fornecer informação completa ao fabricante sobre os parâmetros necessários para determinaras características estruturais e qualquer outra informação que seja necessária considerar para a utilização docomponente. Esta informação é necessária para a elaboração do relatório de projeto a ser entregue pelofabricante, salvo acordo em contrário entre as partes. Uma parte da informação corresponde a referir sedevem, ou não, ser declarados os valores característicos ou os valores de dimensionamento dascaracterísticas estruturais.

Para uma ECFC, bem como para uma ECFF, o fabricante declara que o fabrico do(s) componente(s) está emconformidade com a norma EN 1090-2 para os componentes de aço e com a EN 1090-3 para oscomponentes de alumínio.

O Quadro A.1 apresenta um resumo das tarefas do fabricante e fornecimento para os diversos métodos

utilizados na declaração de conformidade.

Quadro A.1 – Declaração do fabricante sobre as propriedades dos componentes estruturais relacionados commarcação CE, dependendo do método de declaração

AtividadeTarefas do fabricante e fornecimento

Método 1 Método 2 Método 3b Método 3a

Cálculos dedimensionamentoestrutural docomponente

Nenhum Sim

Baseado numa

exigência de utilizaçãode uma norma doproduto, referindo-se àspartes relevantes dosEurocódigos

Sim

Baseado numa

exigência deutilização dorelatório de projetodo cliente ou dorelatório de projetodo fabricante deacordo com aencomenda docliente

Nenhum

Base de fabrico ECFF ECFF ECFF ECFC

Declaração das

propriedades docomponente

Informação sobre

a geometria e omaterial, equalquer outrainformaçãonecessária, paraoutros realizarema avaliação ecálculosestruturais

Componentes

fornecidos a estar deacordo com esta NormaEuropeia referindo-seàs partes relevantes dosEurocódigos, com aresistência dada comovalor(es)característico(s) ouvalor(es) dedimensionamento

Componente

fornecido a estar deacordo com a ECFF,e delineado pelaencomenda docliente

Componente

fornecido aestar de acordocom a ECFC

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Anexo B(normativo)

Avaliação do controlo de produção em fábrica (CPF)

B.1 GeralEste Anexo apresenta as tarefas a serem realizadas para avaliar o sistema de CPF, de modo a assegurar que oCPF é apropriado para o fabrico de componentes em aço e/ou alumínio, em conformidade com os requisitos

desta Norma Europeia.As tarefas são dependentes do facto de o fabricante realizar a) apenas o fabrico ou b) o dimensionamento e ofabrico. Em ambas as opções, as tarefas estão relacionadas com duas atividades de avaliação:

— Inspeção inicial da fábrica e do sistema de CPF;

— Fiscalização contínua e avaliação do sistema de CPF.

B.2 Inspeção inicialO sistema CPF deverá demonstrar que os sistemas para executar o trabalho de acordo com esta NormaEuropeia são adequados para o fornecimento de componentes que estejam em conformidade com os

requisitos da presente Norma Europeia. As tarefas para a avaliação inicial estão associadas a uma verificaçãodos sistemas, onde as especificações para as tarefas são dadas no Quadro B.1.

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Quadro B.1 – Tarefas para a inspeção inicial

Tarefas relacionadas com o trabalho dedimensionamento estruturala) 

Tarefas relacionadas com o trabalho de execução

Geral: Avaliação da capacidade dosrecursos de dimensionamento (instalações,pessoal e equipamentos) para executar odimensionamento estrutural decomponentes de aço e/ou de alumínioabrangidos por esta Norma Europeia.

Em particular, esta avaliação é constituídapor:

− Avaliação, por amostragem, de que oequipamento relevante e recursos paraexecutar o trabalho, por exemplo,procedimentos de cálculo manual e/ouequipamento informático e programascomputacionais, estão disponíveis efuncionais.

− Avaliação das especificações das tarefasde trabalho e dos requisitos decompetência dos funcionários.

− Avaliação dos procedimentos para odimensionamento estrutural, incluindoprocedimentos de controlo para assegurarque a conformidade é obtida.

O objetivo da missão é verificar que osistema CPF para a tarefa dedimensionamento estrutural é adequada eoperacional.

Geral: Inspeção e avaliação da adequação dos recursos deexecução (instalações, pessoal e equipamentos) para ofabrico de componentes em aço e/ou alumínio de acordocom os requisitos das normas EN 1090-2 e EN 1090-3.

Em particular, esta inspeção e avaliação são constituídas por:

− Inspeção e avaliação do sistema de controlo interno paraverificar a conformidade e os procedimentos para amanipulação de qualquer não-conformidade.

− Avaliação das especificações das tarefas de trabalho e dosrequisitos de competência dos funcionários.

Para a soldadura, verificar que a fábrica e a instalação desoldadura satisfazem o requisito para o CPF no que dizrespeito a equipamento e funcionários.

O certificado de soldadura deve incluir as seguintes

informações:— Âmbito e as normas aplicáveis;

— Classe(s) de execução;

— Processo(s) de soldadura;

— Material(s) de base;

— Coordenador responsável de soldadura, verEN ISO 14731;

— Observações, se houver.

O objetivo da tarefa é verificar que o sistema CPF para ofabrico de componentes para suporte de carga de aço e/oude alumínio pode satisfazer os requisitos desta NormaEuropeia.

a)  Apenas se as características influenciadas pelo dimensionamento estrutural devam ser declaradas.

B.3 Fiscalização contínuaAs tarefas de fiscalização contínua do sistema CPF são apresentadas no Quadro B.2

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Quadro B.2 – Tarefas para a fiscalização contínua

Tarefas relacionadas comdimensionamento estrutural a) 

Tarefas relacionadas com otrabalho de execução

•  Verificação por amostragem, que osrecursos requeridos para executar odimensionamento estrutural doscomponentes relevantes estão presentes eoperacionais.

•  Avaliação por amostras, que o equipamento

e recursos relevantes para o trabalho estãooperacionais, por exemplo, procedimentospara cálculo manual e/ou equipamentoinformático e programas computacionais.

•  Avaliação dos procedimentos para odimensionamento estrutural incluindoprocedimentos de controlo para assegurarque a conformidade é obtida.

•  Confirmação do sistema CPF para otrabalho de dimensionamento estrutural.

−  Verificação por amostragem, que o sistema paramonitorização dos requisitos geométricos, usamos produtos constituintes corretos e que os níveisde qualidade para o trabalho cumprem com osrequisitos na EN 1090-2 e EN 1090-3.

−  Inspeção e avaliação do sistema de controlointerno para verificar a conformidade e osprocedimentos para a manipulação de qualquernão-conformidade.

Confirmação do sistema CPF para produção decomponentes de suporte de carga de aço e/oualumínio.

a)  Apenas se as características influenciadas pelo dimensionamento estrutural devam ser declaradas.

B.4 Frequência de inspeção

B.4.1 Geral

A primeira fiscalização será realizada um ano após a avaliação inicial. Se não forem necessárias açõescorretivas significativas, a frequência da inspeção pode ser reduzida a menos que ocorra uma das seguintessituações:

a)  instalações novas ou alteradas;

b)  mudança do coordenador responsável pela soldadura;

c)  novos processos de soldadura, tipo de metal base e o registo associado do procedimento de qualificaçãoda soldadura;

d)  equipamentos essenciais novos.

B.4.2 Intervalos de fiscalização

Os intervalos entre as inspeções e após a fiscalização inicial devem estar de acordo com o Quadro B.3, senenhuma das situações em B.4.1 a) a d) tenha ocorrido:

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Quadro B.3 – Intervalos de fiscalização de rotina

Classe de execução Intervalos entre as inspeções do CPF do fabricante após o ETI (anos)

EXC1 e EXC2 1– 2 – 3 – 3

EXC3 e EXC4 1 – 1 – 2 – 3 – 3

B.4.3 Declaração pelo fabricante

Nos períodos onde o intervalo entre as inspeções é de 2 ou 3 anos, o fabricante deve declarar anualmente quenenhuma das situações anteriores ocorreu.

B.4.4 Ação em caso de não-conformidade

No caso de uma não-conformidade significativa e após a correção da não conformidade, as frequências paraavaliação devem voltar a seguir as disposições constantes no Quadro B.3 para a fiscalização inicial.

 NOTA: A EN ISO 19011 fornece as diretrizes para auditorias de sistemas de gestão da qualidade.

B.5 Relatórios

Após cada inspeção, um relatório provisório confidencial deve ser preparado e enviado para a pessoanomeada como responsável pelo CPF. O fabricante deve ter a oportunidade de apresentar os seuscomentários sobre o relatório.

Todas as ações corretivas tomadas ou previstas, no seguimento da atividade do relatório provisório devemser monitorizadas e revistas numa inspeção posterior.

Após ter recebido a resposta do fabricante, deve ser feita uma avaliação final e elaborado um relatório.

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Anexo ZA 

(informativo)

Secções desta Norma Europeia respeitantes às disposições da Diretiva dosProdutos de Construção (CPD) da União Europeia

ZA.1 Âmbito e características relevantesEsta Norma Europeia foi elaborada sob o mandato M 120 - Produtos para Estruturas Metálicas fornecido aoCEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia do Comércio Livre.

As Secções desta Norma Europeia presentes neste Anexo satisfazem os requisitos do Mandato concedido noâmbito da Diretiva dos Produtos de Construção da União Europeia (89/106/CEE).

O cumprimento destas Secções confere o pressuposto de aptidão dos componentes estruturais abrangidospor este Anexo para as suas aplicações aqui indicadas; deve ser feita referência às informações queacompanham a marcação CE.

AVISO:  Outros requisitos e outras Diretivas da União Europeia não afetando a aptidão para as aplicaçõespretendidas podem ser aplicáveis aos componentes estruturais que se encontram no âmbito desta Norma Europeia.

Texto suprimido

 NOTA 1:  Para além de quaisquer secções específicas relativas a substâncias perigosas contidas nesta Norma, podem existiroutros requisitos aplicáveis aos produtos abrangidos pelo seu âmbito (por exemplo, legislação Europeia transposta e leis nacionais,

regulamentos e disposições administrativas). A fim de cumprir as disposições da Diretiva dos Produtos de Construção da União

 Europeia, estes requisitos também necessitam de estar de acordo com quando e onde se aplicam.

 NOTA 2:  Uma base de dados de informação das disposições Europeia e nacional sobre substâncias perigosas está disponível

no sítio da Comissão CIRCA "dangerous substances" ([email protected]).

Este Anexo estabelece as condições para a marcação CE de componentes estruturais de construção metálicadestinados ao uso em estruturas de aço e de alumínio ou estruturas mistas aço-betão, onde os componentespodem ser produzidos a partir de laminagem a quente, enformação a frio ou outras tecnologias produzindosecções/perfis com diversas formas, produtos planos (placas, chapa, fita), barras, peças fundidas, peçasforjadas de aço e de alumínio.

Este anexo tem o mesmo âmbito que a Secção 1 desta Norma Europeia.O Quadro ZA.1 apresenta os requisitos para as características de desempenho dos componentes e kits de açoe alumínio para trabalhos de engenharia de construção civil.

O requisito relativo a uma determinada característica não é aplicável nos Estados-Membros (EM) onde nãoexistem requisitos regulamentares sobre essa característica para a utilização pretendida do componente.Neste caso, os fabricantes que coloquem os seus produtos nos mercados destes EM não estão obrigados nema determinar nem a declarar o desempenho dos seus componentes, tendo em conta esta característica e podeser utilizada a opção "desempenho não determinado" (DND) na informação que acompanha a marcação CE(ver ZA.3). Contudo, a opção DND pode não ser usada onde a característica é sujeita a um limiteestabelecido.

Não existem valores limite a aplicar às características de desempenho listadas no Quadro ZA.1 exceto ondeas características de desempenho são declaradas através das propriedades dos produtos constituintes, as quaissão baseadas em valores limites, por exemplo, soldabilidade e tenacidade à fratura de componentes de aço.

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Quadro ZA.1 – Secções onde são consideradas as características de desempenho

E.R.Característica de

desempenhoSecção derequisito

Níveis ouclasses

Notas

1Tolerâncias nas dimensõese de forma

4.2, 5.3Tolerâncias a serem declaradas de acordo com oslimites para as tolerâncias essenciais definidas naEN 1090-2 ou EN 1090-3

1 Soldabilidade 4.3, 5.4Esta característica é declarada pela referênciaaos·materiais constituintes e às suas normas EN

1

Tenacidade à fratura,

Resistência ao choque

4.4, 5.5.

4.8, 5.10.

Para os componentes de aço o valor da tenacidade à

fractura pode ser obtido através da energia deimpacto num ensaio de choque em proveteentalhado Charpy, de acordo com EN 1993-01-10.

Para componentes de alumínio a declaração destacaracterística não é necessária

1 Capacidade de carga b) 4.5.1, 4.5.2,

5.6.2

Esta característica pode ser declarada de acordocom o método indicado em ZA.3.3.

As classes de execução a serem especificadas deacordo com a norma EN 1090-2 ou EN 1090-3

1

Deformação no estado

limite de serviçob)  4.5.5

Esta característica pode ser declarada de acordo

com o método indicado em ZA.3.3

1

Resistência à fadiga b) 4.5.1, 4.5.3,

5.6.2

Esta característica pode ser declarada de acordocom o método indicado em ZA.3.3.

As classes de execução a serem especificadas deacordo com a norma EN 1090-2 ou EN 1090-3

2 Resistência ao fogo b) 4.5.1, 4.5.4,

5.7

Esta característica pode ser declarada de acordocom o método dado em ZA.3.3 (R, E, I e/ou M e aclassificação requerida)

2 Reação ao fogo 4.6, 5.8

Classe A1 para os componentes não revestidos. Para

os componentes revestidos, classificação de acordocom a EN 13501-1 por classe. Neste contexto,anodização e galvanização não são consideradascomo revestimentos

3Libertação de cádmio eseus compostos

4.7, 5.9Esta característica é declarada por referência ànorma EN para os produtos constituintes utilizados

3 Emissão de radioatividade 4.7, 5.9Esta característica é declarada por referência ànorma EN para os produtos constituintes utilizados

Durabilidade 4.9, 5.11Característica a ser declarada de acordo com osrequisitos indicados na especificação docomponente

a)

 ER = Requisitos essenciais, ver CPD.b)  Estas características de desempenho são definidas como características estruturais. 

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ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade de componentesestruturais de aço e de alumínio

ZA.2.1 Sistema de atestação de conformidade

O sistema de atestação de conformidade do Mandato M/120 II) "Produtos metálicos estruturais e acessórios"indicado no Quadro ZA.1, de acordo com a Decisão da Comissão 98/214/EC, corrigida por 01/596/EC,encontra-se no Quadro ZA.2 para a(s) aplicação(ões) indicada(s), tal como fornecida no Anexo 3 doMandato para “Membros de construção estrutural metálica”.

Quadro ZA.2 - Sistema de atestação de conformidade para componentes estruturais em aço e alumínio

Produto Aplicação indicadaNível(eis)

ou classe(s)Sistema de atestação de

conformidade

Componentes estruturais emaço e alumínio

Para aplicação estrutural emtodos os tipos de trabalhos deconstrução

2+

Sistema 2+: Ver CPD Anexo III.2 (ii). Primeira possibilidade, incluindo a certificação do controlo da produção emfábrica (CPF) por um organismo aprovado com base numa inspeção inicial da fábrica e do controlo da produção emfábrica, bem como na fiscalização contínua, avaliação e aprovação de controlo da produção em fábrica.

ZA.2.2 Atribuição de tarefas

A atribuição de tarefas para avaliação da conformidade de componentes estruturais de aço e de alumínio éfornecida no Quadro ZA.3.

Quadro ZA.3 – Atribuição de tarefas para avaliação da conformidade de componentes estruturais de aço e dealumínio

Tarefas Conteúdo da tarefaAvaliação daconformidade

Secções a aplicar

Tarefas sob aresponsabilidadedo fabricante

Ensaio de tipo inicial (ETI)

Parâmetros relevantesrelacionados com ascaracterísticas de desempenho

do Quadro ZA.1

6.2

Controlo de produção em fábrica(CPF)

Parâmetros relevantesrelacionados com ascaracterísticas de desempenhodo Quadro ZA.1

6.3

Amostragem, ensaio e inspeçãona fábrica

Características relevantes doQuadro ZA.1

Quadro 2

Tarefas para oorganismo de

certificação

Certificaçãodo CPF porumorganismode

certificação,com baseem:

Inspeção inicialda fábrica e doCPF

Parâmetros relevantesrelacionados com ascaracterísticas do QuadroZA.1

6.3 e Anexo B

Fiscalizaçãocontínua, avaliaçãoe aprovação do CPF

Parâmetros relevantes

relacionados com ascaracterísticas do QuadroZA.1

6.3 e Anexo B

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ZA.2.3 Declaração de conformidade

Sempre que as condições do presente anexo são satisfeitas, e o organismo notificado elaborou o certificadomencionado abaixo, o fabricante, ou o seu representante estabelecido no Espaço Económico Europeu (EEE),deve preparar e manter uma declaração de conformidade que autoriza o fabricante de apor a marcação CE.Esta declaração deve incluir:

– nome e morada do fabricante, ou do seu representante estabelecido no EEE, e o local de fabrico;

 NOTA: O fabricante pode ser também o responsável pela colocação do produto no mercado do EEE, se ele assumir a

responsabilidade pela marcação CE.

−  descrição do componente (tipo, identificação, utilização, etc.) e uma cópia da informação que acompanha

a marcação CE, consulte ZA.3; NOTA: Se alguma da informação necessária para a Declaração for dada na informação da marcação CE, então essa informação

não necessita de ser repetida.

−  disposições relativamente às quais o produto está em conformidade (por exemplo, Anexo ZA desta NormaEuropeia);

−  condições particulares aplicáveis à utilização do produto (por exemplo, disposições para a utilização sobdeterminadas condições, etc.);

−  o número que acompanha o certificado do controlo de produção em fábrica (CPF);

−  nome e posição da pessoa autorizada a assinar a declaração em representação do fabricante.

A declaração e o certificado acima mencionados devem ser acompanhados por um certificado de controlo deprodução em fábrica (CPF), elaborado pelo organismo notificado, o qual deve conter, além das informaçõesacima, o seguinte:

−  nome e morada do organismo notificado;

−  o número do certificado do controlo de produção em fábrica (CPF);

−  condições e período de validade do certificado, quando aplicável;

−  nome e posição ocupada pela pessoa autorizada para assinar o certificado.

A declaração de conformidade deve estar disponível sob pedido e ser apresentada na(s) língua(s) aceite(s)pelo estado membro em que o produto vai ser utilizado.

ZA.3 Marcação e rotulagem CE

ZA.3.1 Geral

O fabricante ou o seu representante autorizado estabelecido dentro do EEE é responsável pela aposição damarcação CE. O símbolo de marcação CE afixado deve estar de acordo com a Diretiva 93/68/EC e deve serexibida no componente ou pode ser impresso no rótulo que o acompanha, na embalagem ou nadocumentação comercial (guia de remessa).

A informação seguinte deve ser adicionada ao símbolo de marcação CE:

−  número de identificação do organismo de certificação para o CPF;

−  nome ou marca de identificação e endereço registado do fabricante;

−  os dois últimos dígitos do ano em que a marcação é afixada;

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−  número do certificado CE de controlo da produção em fábrica (CPF);

−  referência à presente Norma Europeia;

−  descrição dos componentes: nome genérico, materiais, dimensões e utilização pretendida;

−  informação sobre as características essenciais relevantes retiradas do Quadro ZA.1, as quais estão listadasna secção relevante ZA.3.2, ZA.3.3 ou ZA.3.4;

−  desempenho não determinado (DND) para as características em que isto for relevante;

−  a classe de execução do componente em referência à norma EN 1090-2 ou EN 1090-3;

−  referência à especificação do componente.

Para além de qualquer informação específica relativa a substâncias perigosas mencionada anteriormente, oproduto deve também ser acompanhado, quando e onde requerido e na forma adequada, através dedocumentação descrevendo qualquer outra legislação sobre substâncias perigosas que deverá ser cumprida, juntamente com todas as informações requeridas por essa legislação.

ZA.3.2 Declaração das propriedades do produto pelas propriedades dos materiais e característicasgeométricas

Todos os dados que são necessários para determinar as características estruturais do componente devem serdeclarados, de acordo com os regulamentos de projeto no local de utilização do componente.

De acordo com o Quadro ZA.1 e as informações presentes na lista de ZA.3.1, as seguintes propriedadesdevem ser declaradas:

−  características geométricas (toleranciamento geométrico e de forma);

−  soldabilidade – Se requerido; em caso contrário pode declarar-se desempenho não determinado (DND);

−  tenacidade à fratura de produtos estruturais em aço;

−  reação ao fogo – Para ser declarado que os materiais são classificados como Casse A1; ou a classecorrespondente do teor de matéria orgânica, para um revestimento com teor de matéria orgânica maior que1 %

−  libertação de cádmio e seus compostos – declarar "DND”;

−  emissão de radioatividade – declarar "DND”;

−  durabilidade – declarar de acordo com a especificação do componente;

−  classe de execução (EXC);

−  referência à especificação do componente.

Deve ser utilizada uma marca única para identificar o componente, a qual permita relacioná-la com asespecificações do componente e com a informação de fabrico. (Nos exemplos, "M" é utilizado como umprefixo para a marca)

As Figuras ZA.1 e ZA.2 exibem um modelo para a marcação CE num caso onde os parâmetros fornecidossão os necessários para determinar as propriedades relacionadas com a resistência mecânica, estabilidade e

resistência ao fogo, assim como, informação necessária para avaliar as suas propriedades de durabilidade eutilização, de acordo com os regulamentos de projeto no local de utilização do componente.

 NOTA: Este método para declaração de propriedades do componente está de acordo com o Método 1 no Livro de Orientação L.

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01234

 Marcação de conformidade CE, consistindono símbolo “CE” definido na Diretiva

93/68/EEC.

 Número de identificação do organismo de

inspeção

AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050

11

01234-CPD-00234

 Nome ou marca de identificação e endereço

da sede social do fabricante

 Dois últimos dígitos do ano de aposição damarcação

 Número do certificado CE  

EN 1090-1:2009+A1:2011

Viga de aço soldada – M 346

Tolerâncias geométricas: EN 1090-2.

Soldabilidade: Aço S235J0 de acordo com EN 10025-2.

Tenacidade à fratura: 27 J a 0 ºC.

Reação ao fogo: Material classificado: Classe A1.

Libertação de cádmio: DND.

Emissão de radioatividade: DND.

Durabilidade: Preparação da superfície de acordo comEN 1090-2, grau de preparação P3. Superfície pintada deacordo com EN ISO 12944-5, S.1.09.

Características estruturais:Dimensionamento: DND.Fabrico: De acordo com a especificação do componenteCS-034/2006, e EN 1090-2, classe de execução EXC2. 

 Número da Norma Europeia

 Descrição do produto e

informação sobre o produto e

sobre as características regulamentadas

Figura ZA.1 – Exemplo de informação da marcação CE das propriedades do produto através daspropriedades do material e dados geométricos

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01234

 Marcação de conformidade CE, consistindono símbolo “CE” definido na Diretiva

93/68/EEC.

 Número de identificação do organismo de

inspeção

AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050

11

01234-CPD-00234

 Nome ou marca de identificação e endereço

da sede social do fabricante

 Dois últimos dígitos do ano de aposição damarcação

 Número do certificado CE  

EN 1090-1:2009+A1:2011

Viga de alumínio soldada - M 196

Tolerâncias geométricas: EN 1090-3.

Soldabilidade: EN AW-6082 T6 e EN AW - 5083 O deacordo com EN 1011-4 e EN 1999-1-1.

Tenacidade à fratura: Não requerida para produtos dealumínio.

Reação ao fogo: Material classificado: Classe A1.

Libertação de cádmio: DND.

Emissão de radioatividade: DND.

Durabilidade: Não revestido, DND.

Características estruturais:Dimensionamento: DND.Fabrico: De acordo com a especificação do componenteCS-A42/2006, e EN 1090-3, classe de execução EXC3. 

 Número da Norma Europeia

 Descrição do produto e

informação sobre o produto e

sobre as características regulamentadas

Figura ZA.2 – Exemplo de informação da marcação CE das propriedades do produto através das

propriedades do material e dados geométricos

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ZA.3.3 Declaração do(s) valor(es) de resistência do componente

De acordo com este método a declaração deverá incluir a resistência mecânica do componente, determinadade acordo com as Normas Europeias para o dimensionamento de estruturas – Eurocódigos, referindo-se auma, ou mais, situações de carga aplicada dadas no relatório de projeto/cálculos de dimensionamento.Considerando o Quadro ZA.1 e a informação listada na secção ZA.3.1, as seguintes propriedades devem serincluídas na declaração:

−  dados geométricos (tolerâncias nas dimensões e formas);

−  soldabilidade – se requerido, caso contrário pode ser declarado “DND”;

−  tenacidade à fratura de produtos estruturais em aço;

−  reação ao fogo – a ser declarado que os materiais são classificados como classe A1; ou declarar a classerelevante do conteúdo orgânico, se existir um revestimento com um conteúdo orgânico superior a 1%.

−  libertação de cádmio e seus compostos – a ser declarado "DND";

−  emissão de radioatividade – a ser declarado “DND”;

−  durabilidade – a ser declarado de acordo com a especificação do componente.

Características estruturais:

−  capacidade de carga resistente;

−  deformação no estado limite de serviço ; 

−  resistência à fadiga;

−  resistência ao fogo;

−  dimensionamento: referência aos cálculos de dimensionamento e à utilização de parâmetrosdeterminados a nível nacional (PDNN) para os Eurocódigos relevantes;

−  fabrico: referência à especificação do componente e à parte relevante da EN 1090, incluindo a classe deexecução (EXC) aplicada.

Os valores das características estruturais podem ser valores característicos ou valores de dimensionamento.

 NOTA 1:  As características estruturais estão todas baseadas em valores característicos ou em valores de dimensionamento, em

conformidade com as definições para os termos fornecidos nos Eurocódigos relevantes. O método de dimensionamento pode ser

baseado no Eurocódigo utilizando os valores recomendados para os PDNNs nos Eurocódigos, ou nos PDNNs do Anexo Nacionalrelevante para o mercado pretendido. O registo da avaliação deve referir no seu título qual a base (regulamento estrutural) e quais

os Anexos Nacionais que foram utilizados adequadamente. Se as características estruturais são obtidas por cálculos, os cálculos

devem ser todos baseados num conjunto consistente de normas de projeto.

 NOTA 2: O método de declaração das propriedades dos componentes, utilizando os Eurocódigos, está de acordo com o Método 2

no Documento de Orientação L. Para utilizar outras disposições de dimensionamento diferentes das previstas nos Eurocódigos,

aplica-se o Método 3b.

 NOTA 3:  As características de um componente podem ser declaradas o Método 2, utilizando duas formas distintas. A primeira

 forma, designada por opção 2a, encontra-se representada na Figura ZA.2 e aplica-se aos componentes que são dimensionados em

conformidade com os Eurocódigos e cujo local de construção é conhecido. A segunda forma, designada por opção 2b, aplica-se aos

componentes que são dimensionados em conformidade com os Eurocódigos e cujo local de construção é desconhecido (não é

apresentado nenhum exemplo).

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Uma única marca deve ser utilizada para identificar o componente e remetê-lo para a sua especificação decomponente e informação de fabrico. (Nos exemplos, “M” é utilizado como prefixo para a marca.)

A Figura ZA.3 fornece um modelo para a marcação CE no caso dos parâmetros relacionados com aresistência mecânica e resistência ao fogo serem determinados pela utilização dos Eurocódigos. Istocorresponde a um exemplo da opção 2a do Método 2.

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01234

 Marcação de conformidade CE, consistindono símbolo “CE” definido na Diretiva

93/68/EEC.

 Número de identificação do organismo de

inspeção

AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050

11

01234-CPD-00234

 Nome ou marca de identificação e endereço

da sede social do fabricante

 Dois últimos dígitos do ano de aposição damarcação

 Número do certificado CE  

EN 1090-1:2009+A1:2011

Treliças de cobertura de aço, a serem utilizadas numa nova

biblioteca em Berlim - M 201

Tolerâncias geométricas: EN 1090-2.

Soldabilidade: Aço S235J0 de acordo com EN 10025-2.

Tenacidade à fratura: 27 J a 0°C.

Reação ao fogo: Material classificado: Classe A1.

Libertação de cádmio: DND.

Emissão de radioatividade: DND.

Durabilidade: Preparação da superfície de acordo com EN1090-2, Grau de preparação P3. Superfície pintada de acordocom EN ISO 12944, ver detalhes na especificação docomponente.

Características estruturais:Capacidade de carga resistente: Dimensionamento de acordocom EN 1993-1, ver o relatório de projeto anexo e os cálculosde dimensionamento. PDNNs são aplicáveis na Alemanha.Referência: DC 102/3.

Deformação no estado limite de serviço: DNDResistência à fadiga: DND.Resistência ao fogo: Valor calculado: R 30, ver DC 102/3.Fabrico: De acordo com a especificação do componenteCS -0016/2006, e EN 1090-2, EXC3. 

 Número da Norma Europeia

 Descrição do produto e

informação sobre o produto e sobre as

características regulamentadas

Figura ZA.3 – Exemplo de informação da marcação CE através dos valores de resistência do componente

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ZA.3.4 Declaração de conformidade com uma dada especificação de componente

De acordo com este método a declaração deverá incluir a situação em que o componente é dimensionado poroutros que não o fabricante. Os requisitos para o fabricante do componente são identificados pelaespecificação do componente, a qual é baseada na informação do projeto do componente. A especificação docomponente é elaborada pelo cliente ou pelo cliente em cooperação com o fabricante.

Considerando o Quadro ZA.1 1 e a informação listada na secção ZA.3.1, as seguintes propriedades devemser incluídas na declaração:

−  dados geométricos (tolerâncias nas dimensões e forma);

−  soldabilidade - se requerido, caso contrário pode ser declarado “DND”;

−  tenacidade à fratura de produtos estruturais de aço;

−  reação ao fogo - a ser declarado que os materiais são classificados como classe A1; ou declarar a classerelevante do conteúdo orgânico, se existir um revestimento com um conteúdo orgânico superior a 1 %.

−  libertação de cádmio e seus compostos – a ser declarado "DND";

−  emissão de radioatividade – a ser declarado “DND”;

Características estruturais:

−  referência ao dimensionamento por outros (cliente);

−  fabrico: referência à especificação do componente e parte relevante da EN 1090, incluindo a classe de

execução (EXC) aplicada.Uma única marca deve ser utilizada para identificar o componente e remetê-lo para a sua especificação decomponente e informação de fabrico. (Nos exemplos, “M” é utilizado como prefixo para a marca.)

A Figura ZA.4 fornece um modelo para a marcação CE no caso dos parâmetros relacionados com aresistência mecânica e resistência ao fogo serem determinados por outros que não o fabricante e onde aspropriedades relacionadas com a resistência mecânica, estabilidade e resistência ao fogo são determinadas deacordo com requisitos aplicáveis às obras no local de utilização do componente.

 NOTA: Este método de declaração de propriedades dos componentes está em conformidade com o Método 3a do Documento de

Orientação L.

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01234

 Marcação de conformidade CE, consistindono símbolo “CE” definido na Diretiva

93/68/EEC.

 Número de identificação do organismo de

inspeção

AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050

11

01234-CPD-00234

 Nome ou marca de identificação e endereço

da sede social do fabricante

 Dois últimos dígitos do ano de aposição damarcação

 Número do certificado CE  

EN 1090-1:2009+A1:2011

Painéis de alumínio, a serem utilizados no ”New NationalTheatre”, Luxemburgo – M 106

Tolerâncias geométricas: EN 1090-3.

Soldabilidade: EN AW-6082 T6 e EN AW - 5083 O deacordo com EN 1011-4 e EN 1999-1-1.

Tenacidade à fratura: Não requerida para componentes dealumínio.

Capacidade de carga resistente: DND.

Resistência à fadiga: DND.

Resistência ao fogo: DND.

Reação ao fogo: Material classificado: Classe A1.

Libertação de cádmio: DND.

Emissão de radioatividade: DND.

Durabilidade: Não revestido, DND.

Características estruturais:Dimensionamento: Fornecido pelo cliente, doc. Ref. no 123.Fabrico: De acordo com a especificação do componenteCS-M202, e EN 1090-3, classe de execução EXC2.

 Número da Norma Europeia

 Descrição do produto e

informação sobre o produto e sobre as

características regulamentadas

Figura ZA.4 – Exemplo de informação da marcação CE para componentes fabricados de acordo com umadada Especificação de Componente

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ZA.3.5 Declaração do(s) valor(es) de resistência do componente a partir da ordem do cliente

De acordo com este método a declaração deverá incluir a resistência mecânica do componente, determinadade acordo com a ordem do cliente, referindo-se ao relatório de projeto. Considerando o Quadro ZA.1 e ainformação listada na secção ZA.3.1, as seguintes propriedades deverão ser incluídas na declaração:

−  dados geométricos (tolerâncias nas dimensões e forma);

−  soldabilidade – se requerido, caso contrário pode ser declarado “DND”;

−  tenacidade à fratura de produtos estruturais em aço;

−  reação ao fogo – a ser declarado que os materiais são classificados como classe A1; ou declarar a classe

relevante do conteúdo orgânico, se existir um revestimento com um conteúdo orgânico superior a 1 %.−  libertação de cádmio e seus compostos – a ser declarado "DND";

−  emissão de radioatividade – a ser declarado “DND”;

Características estruturais:

−  relatório de projeto, normas e quaisquer outras especificações de projeto;

−  capacidade de carga resistente;

−  resistência à fadiga;

−  resistência ao fogo;

−  referência aos cálculos de dimensionamento;

−  fabrico: referência à especificação do componente e à parte relevante da EN 1090, incluindo a classe deexecução (EXC) aplicada.

Os valores das características estruturais podem ser valores característicos ou valores de dimensionamento.

 NOTA 1:  As características estruturais estão todas baseadas em valores característicos ou em valores de dimensionamento, em

conformidade com as definições para os termos fornecidos nos Eurocódigos relevantes. Se as características estruturais são

avaliadas por cálculos, os cálculos devem basear-se num conjunto de normas de projeto.

 NOTA 2: O método de declaração das propriedades dos componentes utilizando este método está em conformidade com o Método

3b no Documento de Orientação L.

Uma única marca deve ser utilizada para identificar o componente e remetê-lo para a sua especificação de

componente e informação de fabrico. (Nos exemplos, “M” é utilizado como prefixo para a marca.)A Figura ZA.5 fornece um modelo para a marcação CE no caso dos parâmetros relacionados com aresistência mecânica e resistência ao fogo serem determinados pela utilização das disposições nacionais.

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01234

 Marcação de conformidade CE, consistindono símbolo “CE” definido na Diretiva

93/68/EEC.

 Número de identificação do organismo de

inspeção

AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050

11

01234-CPD-00234

 Nome ou marca de identificação e endereço

da sede social do fabricante

 Dois últimos dígitos do ano de aposição damarcação

 Número do certificado CE  

EN 1090-1:2009+A1:2011

4 vigas de aço soldadas para a ponte Bergen - M 314

Tolerâncias geométricas: EN 1090-2.

Soldabilidade: Aço S235J0 de acordo com EN 10025-2.

Tenacidade à fratura: 27 J a 0°C.

Reação ao fogo: Material classificado: Classe A1.

Libertação de cádmio: DND.

Emissão de radioatividade: DND.

Durabilidade: Preparação da superfície de acordo com EN 1090-2,Grau de preparação P3. Superfície pintada de acordo comEN ISO 12944, ver detalhes na especificação do componente.

Características estruturais:Capacidade de carga resistente: Dimensionamento de acordocom NS 3472 e especificação RW 302 da Railway, ver o relatóriode projeto anexo e os cálculos de dimensionamento, DC 501/06

Deformação no estado limite de serviço, ver o relatório de

projeto anexo e os cálculos de dimensionamento, DC 501/06Resistência à fadiga: RW 302.Resistência ao fogo: DND.Fabrico: De acordo com a especificação do componenteCS-506/2006, e EN 1090-2. EXC3. 

 Número da Norma Europeia

 Descrição do produto e

informação sobre o produto e sobre as

características regulamentadas

Figura ZA.5 – Exemplo de informação da marcação CE através dos valores de resistência do componentedeclarados pelo fabricante com base na encomenda do cliente

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Bibliografia

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