edição nº 1090

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Edição 1090 Ano XXI 27 de janeiro de 2015 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA PUB Desporto Tudo pronto para o Torneio Cidade de Castelo Branco Página 12 Página 13 Hospitais da região recebem investimento adicional de 100 milhões de euros Página 14 Página 13 Página 4 Concelho de Vila de Rei ganha novos serviços PSD quer “Polo de Saúde" que inclua Abrantes e Portalegre José Raimundo lidera ESART por mais quatro anos Página 10 Fundão vai ter Comunidade local para a economia cívica Maternidade recebe mais médicos Página 3 Ganhe Bilhetes para o concerto dos Blind Zero com os nossos passatempos música música

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1090

Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 1·

Edição 1090 • Ano XXI • 27 de janeiro de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

PUB

Desporto

Tudo pronto para o Torneio Cidade de Castelo Branco

Página 12

Página 13

Hospitais da região recebem investimento adicional de 100 milhões de euros

Página 14Página 13Página 4

Concelho de Vila de Rei ganha novos

serviços

PSD quer “Polo de Saúde"

que inclua Abrantes e Portalegre

José Raimundo lidera ESART

por mais quatro anosPágina 10

Fundão vai ter Comunidade local para a economia cívica

Maternidade recebe mais

médicosPágina 3

Ganhe Bilhetes

para o concerto

dos Blind Zero

com os nossos

passatempos

música

mús

ica

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· 2· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Destaque

Projetos financiados pela ADRACES criaram 158 postos de trabalho

158 postos de trabalho diretos foram criados no período 2007-2013 através dos projetos financiados pela ADRACES.

Durante esse período a ADRACES teve 110 proje-tos contratados nos quatro concelhos de intervenção, Castelo Branco, Idanha-a--Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão, que re-presentaram 10 milhões de euros de investimento.

Das 50 freguesias que integraram o programa, houve implementação de projetos em 33. O impac-to direto deste apoio ao investimento resultou no surgimento de 26 novas empresas.

Os dados foram apre-sentados na reunião do passado dia 19, onde esti-veram presentes represen-tantes de "grande rele-vância no território, que estiveram na origem da criação da Estratégia Lo-cal de Desenvolvimento" onde a ADRACES assu-me funções de gestão e coordenação do programa

comunitário. A avaliação externa

da abordagem Leader foi apresentada pelo gabinete de consultoria de Oliveira das Neves que concluiu "a ADRACES conseguiu superar os desafios do programa. O território

conseguiu fixar recursos e criar dinâmicas de desen-volvimento assinaláveis" segundo o especialista "O desafio torna-se ain-da maior para o próximo quadro no prolongamento desta eficácia na aplica-ção dos programas, uma

vez que quem faz bem fica obrigado a fazer ain-da melhor no Horizonte 2020".

O presidente da ADRACES, Joaquim Mo-rão, refere que os indicado-res de avaliação mostram a existência de uma boa di-

nâmica do Grupo de Ação Local Beira Interior Sul e dos territórios rurais no decorrer da fase de progra-mação 2007-2013. “Este programa teve um bom desempenho. A ADRA-CES teve um conjunto de projetos significativos

através da captação de fi-nanciamento para o terri-tório. Ao longo do trajeto do programa, não só cum-priu os objetivos a que se propôs como acrescentou mais financiamento”.

Joaquim Morão subli-nhou ainda a importância dos projetos na afirmação do território e a prestação do trabalho em rede entre os promotores e os bene-ficiários. "Quem vive no território é que tem de criar mecanismos de par-ceria, ter ousadia e correr riscos para ir buscar in-vestimento para fixar po-pulação”. Para o presiden-te da ADRACES o apoio à criação e desenvolvimento de microempresas deve ser o caminho, baseado sobre-tudo na “aposta nas pro-duções locais e no apoio a projetos de pequena esca-la e empresas de base fa-miliar”, designadamente pequenas indústrias, para alavancar as condições de comercialização dos pro-dutos típicos de qualida-de.■

Infraestruturas culturais de Vila de Rei aumentam número de visitantes

Os equipamentos cul-turais Vilarregenses recebe-ram milhares de pessoas ao longo de 2014, tendo tido um notório aumento do nú-mero de visitantes em rela-ção ao ano anterior.

Situado no Centro Geodésico de Portugal, o Museu da Geodesia refor-çou o seu papel de principal referência dos visitantes do Concelho, com 19.837 visi-tantes em 2014. Em 2013, o mesmo Museu tinha recebi-do 16.564 pessoas.

O Museu Municipal de Vila de Rei, infraestru-tura que pretende recriar uma casa agrícola típica do início do século XX, con-seguiu alcançar o seu má-ximo de visitantes anuais, recebendo 4.657 pessoas.

Inaugurados durante o ano de 2013, o Museu do Fogo e da Resina e o Museu Escola da Fundada conse-guiram alcançar igualmente números bastante positivos durante este seu primeiro ano de abertura ao público: 5.654 foi o número de visi-

tantes do Museu do Fogo e da Resina enquanto que o Museu Escola da Fundada recebeu a visita de 307 pes-soas.

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires conseguiu aumentar subs-tancialmente o seu recorde de 9.266 utilizadores obtido em 2013 para um total de 14.916 durante o último ano.

A infraestrutura apre-senta diversas potenciali-dades à disposição dos seus

visitantes como biblioteca, ludoteca, espaço Internet, salas de formação, diversas exposições, entre outros.

A Biblioteca colabora também diretamente com creches, jardins-de-infância e lares do Concelho de Vila de Rei, disponibilizando equipamentos de apoio à aprendizagem.

Jorge Tavares, verea-dor do pelouro da Cultura do Município Vilarregense, refere que “o Município de Vila de Rei tem um va-riado leque de infraestru-

turas culturais de enorme qualidade e potencial à disposição de todos os seus habitantes e visitantes. Os números de visitantes obti-dos durante o ano de 2014 deixam-nos bastante satis-

feitos e servem de estímulo e motivação para que con-tinuemos com a forte apos-ta no turismo e na cultura como elementos primor-diais na afirmação e divul-gação de Vila de Rei.” ■

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Grécia à Esquerda

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ULS de Castelo Branco deixa conselhos para esta época gripal

Tendo em conta que es-tamos a atravessar a época do ano em que a gripe cos-tuma atacar mais pessoas, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) tem alguns conselhos a dei-xar à comunidade.

Assim, se estiver com sintomatologia gripal, o seu primeiro contacto com

o Serviço Nacional de Saú-de deverá ser através da li-nha Saúde 24, ou seja, deve ligar para 808 24 24 24. A ULSCB sublinha que são profissionais experientes que estão no outro lado da linha, pelo que aconselha a seguir as indicações da Saúde 24, para seu benefí-cio.

A ULSCB relembra ainda que o Centro de Saú-de encontra-se disponível, de segunda-feira a sexta--feira, até às 19H30, pelo que não deve hesitar em ir até lá.

Porém em caso de ur-gência ou emergência deve assim dirigir-se até ao Hos-pital Amato Lusitano. ■

Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco

Os colaboradores da UCCCB, vão comemorar no próximo dia 3 de feve-reiro o primeiro aniversário da unidade. O jantar co-memorativo, vai juntar os profissionais da Unidade com todos os parceiros e amigos.

Recorde-se que a Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco presta cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliá-rio e comunitário, especial-mente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis,

em situação de maior ris-co ou dependência física e funcional ou doença que requeira acompanhamento próximo, e actua, ainda, na educação para a saúde e na integração em redes de apoio à família, no conce-lho de Castelo Branco. ■

Enquanto a preocu-pação vai estando concentrada na

eminente vitória da es-querda na Grécia, com to-das as consequências que tal feito poderá constituir, por cá vamo-nos debaten-do com as sondagens, que mostram uma diminuição da vantagem do PS, após a prisão de Sócrates. Ain-da está longe a data eleito-ral, mas a verdade é que o PSD sem fazer campanha, vai ganhando pontos, com um Costa a meio gás e com os seus apaniguados molestados por ligações a Sócrates. O beija-mão de Évora continua, com declarações estapafúrdias e idas ao confessionário para tentar expiar culpas.

Com toda esta ba-rulheira mediática nem nos apercebemos das conclusões do Tribunal de Contas sobre o TGV. Entre os estudos e as in-demnizações pedidas por paragem do processo os números ascendem a 350 milhões de euros. E não nos podemos esquecer dos custos dos estudos da malfadada mudança do

aeroporto para a Ota ou para Alcochete, ou das obras para tornar o aeró-dromo de Beja como pista comercial. Foram custos apadrinhados por Sócra-tes e pelos seus ministros das Obras Públicas, que deixaram o país bem endi-vidado e presa fácil de ne-gociatas que favoreceram as PPP’s. Isto leva-nos a pensar que deveriam existir trocas de favores, que terão de ser pagas por todos nós. E isto sem falar nas autoestradas de-sertas, e nas que ainda se projetavam, e que iriam ser pagas com língua de palmo, transcorridos al-guns anos. Também é por isto que não vale a pena acusar os juízes de prisões desnecessárias ou fora de tempo. Sócrates só não será condenado por crime de participação económi-ca em negócios, se houver deficiência da acusação, como aconteceu na úl-tima semana com outro

conhecido socialista, ou se existir uma qualquer manigância legalista a que os advogados se agarrem para fazer protelar as de-cisões.

Mas a Grécia faz di-ferença. Tanto pelas com-parações feitas vezes sem conta, como pelas novas dinâmicas que poderão ser geradas por esta vitó-ria do Syriza. Para a cam-panha eleitoral as palavras de ordem eram um perdão significativo da dívida pú-blica grega e um aumento das despesas sociais do Es-tado. No entanto, e apesar de rejeitar a austeridade, o Syriza afirma que não sus-penderá unilateralmente o pagamento da sua dívida, mas quer renegociá-la e manter-se no euro. Será sempre, contudo, um Go-verno de esquerda, que terá de se demarcar de alguma radicalidade, para poder discutir com a chan-celer alemã, com o BCE e com o FMI.

Vieira Pires Administrador da ULS Castelo Branco

Maternidade recebe novos médicos

De acordo com Viei-ra Pires, Diretor do Hos-pital Amato Lusitano, a maternidade do hospital de Castelo Branco ganha novo fôlego, com os inves-timentos feitos, quer em termos técnicos quer com a vinda de novos médicos.

POVO da BEIRA sabe que no serviço estava já uma nova médica e que no passado fim de semana chegou mais uma especia-

lista.“Vamos efetivamen-

te ter uma maternidade diferente e moderniza-da".

Outra das alterações em curso, as obras nas ur-gências, estão em fase de conclusão e segundo Viei-ra Pires, "aumentámo-lo para maior conforto quer dos profissionais, quer dos utentes”, anunciou.

Tendo em conta que

estamos numa época gripal, Vieira Pires tran-quiliza a população ga-rantindo que “está tudo tranquilo, tudo pronto para enfrentar esta épo-ca”.

“Há camas reserva-das.Tive ontem [quinta--feira, dia 22] 16 casos de gripe, felizmente hoje [sexta-feira, dia 23] zero. Mas também temos ca-mas suplementares”. ■

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· 4· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Castelo Branco

José Raimundo assume destinos da ESART por mais quatro anos

"Tempo de Avançar" quer candidatar-se pelo círculo de Castelo BrancoPOR CRISTINA VALENTE

O movimento "Tempo de Avançar" apresentou-se esta terça-feira em Castelo Branco aos Albicastrenses.

A sessão faz parte de uma ronda que o movi-mento está a realizar ao longo do país para apre-sentar a candidatura cida-dã com o objetivo de fazer crescer o movimento, au-mentando os subscritores.

Depois das sessões no litoral, nas grandes cida-des, chegou agora a vez do interior, onde André Ba-rata, um dos subscritores do movimento, admite, "é mais complicado mobili-zar as pessoas".

No distrito o movi-mento tem poucas dezenas de subscritores, número que André Barata espera venha a aumentar.

"Temos ainda pou-cas dezenas de subscrito-res no distrito de Castelo Branco, gostaríamos de

aumentar estes números, para após a convenção do dia 31 de janeiro o movi-mento possa começar a

pensar em candidatar-se em todos os círculos elei-torais".

Para o movimento é

prioritário mudar a gover-nação, mostrando que há uma terceira possibilidade, à alternância que se tem

vivido, "que é mudar a go-vernação, apresentarmo--nos à governação com propostas de politicas que impliquem a recapacita-ção do estado social de uma politica de desenvol-vimento sustentável e que traga cenários mais positi-vos para o interior".

O movimento conta com o apoio público de subscritores e de quatro organizações políticas: LI-VRE, Fórum Manifesto, Renovação Comunista e MIC-Porto.

E porque a lei apenas permite a candidatura de partido políticos o movi-mento vai associar-se ao LIVRE e é com ele que vai concorrer, com o objetivo de "mudar a governação, sendo uma alternativa real, que meta as mãos na massa".■

POR CRISTINA VALENTE

José Raimundo tomou posse para um segundo mandato à frente da Esco-la Superior de Artes Apli-cadas do Instituto Politéc-nico de Castelo Branco (ESART).

Na cerimónia que teve lugar no passado dia 21, Carlos Maia, Presidente do IPCB, salientou o per-curso de sucesso trilha-do pelo IPCB, apesar do momento difícil do país, acrescentado que a toma-da de posse de um novo di-retor é também, mesmo na continuidade o inicio de um novo ciclo, "um ciclo com esperança, e confian-ça no trabalho que desen-volvemos diariamente na nossa instituição".

Carlos Maia lembrou os três grandes desafios que o IPCB irá enfrentar no futuro próximo. A cap-tação de alunos, a nível nacional e internacional, "continua a ser o princi-pal desafio" a adequação da oferta formativa, que potenciará a utilização dos recursos existentes e a crescente qualificação do

corpo docente do IPCB, “em 2009 tínhamos 29% do nosso corpo docente com grau de doutor e nes-te momento temos 52%, uma evolução bastante

positiva. Até ao final do ano contamos ter 60% do corpo docente doutora-da o que é uma média de enaltecer”, e por último a reorganização da insti-

tuição, a nível científico e organizacional, que “au-mentará a coesão e trans-versalidade entre as vá-rias áreas do IPCB”.

O Presidente do IPCB

terminou a sua interven-ção com a convicção de que “o IPCB continuará a desempenhar um papel fundamental na região” e manifestou a inteira dispo-

nibilidade para “dar toda a ajuda e préstimos ao novo diretor”.

José Raimundo agra-deceu a toda a comunidade académica o apoio sentido durante os últimos quatro anos, "foi indispensável e fez a diferença".

O diretor da ESART destacou a aposta "no património humano que mantém a ESART numa dinâmica de crescimento" como forma de procura da “combinação perfeita” para o desenvolvimento da Escola, que tem na boa relação com o Presidente do IPCB um fator de con-forto.

José Raimundo men-cionou ainda a impor-tância das parcerias es-tratégicas com inúmeras organizações da região, nomeadamente a Câma-ra Municipal de Castelo Branco, que contribuem para a integração da ESART na comunidade, tendo referido no final da sua intervenção que “con-to com todos como ele-mentos indispensáveis de um percurso que a todos pertence”. ■

José Raimundo no momento em que tomou posse para mais quatro anos como diretor da ESART

Tempo de Avançar apresentou-se aos Albicastrenses

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Segurança Social reforça acordos de cooperação com IPSS do distrito de Castelo Branco

À semelhança de 2013, o Centro Distrital de Castelo Branco do Ins-tituto da Segurança So-cial, celebrou, em finais de dezembro passado, acordos de cooperação com Instituições Particu-lares de Solidariedade So-cial (IPSS) do distrito.

Foram celebrados 11 acordos de cooperação com diversas IPSS do dis-trito de Castelo Branco,

que abrangem cerca de 600 utentes e representam um investimento público, para 2015, superior a 1 milhão e 400 mil euros.

Com a assinatura de novos acordos e com a re-visão de outros potencia--se assim o fortalecimento da rede solidária e o apoio social que é prestado na área da população adul-ta, através do apoio às pessoas idosas (Centro de

Convívio, Centro de Dia e Estrutura Residencial para Idosos) e às pessoas adultas com deficiência (Centro de Atividades Ocupacionais e Lar Re-sidencial), e na área da infância e juventude, atra-vés do apoio às crianças e jovens (Creche, Estabe-lecimento de Educação Pré Escolar e Centro de Atividades de Tempos Li-vres). ■

Carlos Carvalhas: “Com o Euro, Portugal tem dificuldade em crescer”

POR PATRÍCIA CALADO

Carlos Carvalhas, re-conhecido economista e membro do PCP, acredita que o Euro é uma moeda que não se adapta à eco-nomia portuguesa.

“Somos um partido responsável e achamos que com esta moeda, Por-tugal tem muitas dificul-dades em se desenvolver e crescer. Temos, portanto, de encontrar uma solução para o euro. Defendemos que o país se deve prepa-rar para a saída do euro. Ou porque as condições o obrigam ou porque a uma determinada altura temos mesmo que tomar esta decisão”, explicou o economista.

O PCP organizou

uma sessão pública na Bi-blioteca Municipal na pas-sada sexta-feira, dia 23, onde Carlos Carvalhas foi debater o tema “A dívida e o euro, a crise nacional e internacional”. Nesta sessão, Carlos Carvalhas considera que estas “são questões fundamentais” e têm de ser “olhadas de frente”.

Para o membro do PCP, “o euro é uma moe-da simpática, simples-mente é muito cara”, sendo que, a saída do euro será uma solução, porém terá de ser uma “saída di-vorciada e compensada”, já que, “é evidente que só a saída do euro traria problemas muito compli-cados”.

Carlos Carvalhas con-

sidera que, apesar dos pro-blemas, nunca houve tan-tas condições favoráveis e reunidas para que o país pudesse alcançar melho-res dias.

“Com as medidas que têm sido tomadas, o euro depreciou-se, por-tanto facilita as nossas exportações. As taxas de juro baixaram, mas não pelo Governo Português, por outro lado, as baixas taxas de juro diminuem as despesas que vamos ter no Orçamento de Estado. As pessoas que têm dívi-das de compra de casa, já sentem um alívio, tam-bém houve a baixa de preço de petróleo. Devía-mos estar com uma previ-são de crescimento muito superior àquela que te-

mos. Então porque é que não temos? Porque esta-mos num estado total de coma que nem com estas medidas arrebitamos”, explicou.

Neste estado de coma que Carlos Carvalhas re-feriu, estão também os jo-vens que se formam e que, na altura de procurar em-prego, “têm de se ir em-bora ou emigrar” levando assim à “desertificação do interior e ao envelhe-cimento do país”.

O economista expli-cou ainda que “no ponto de vista do crescimento económico, as melhores perspetivas em 2017 é que estaremos como estáva-mos a nível de crescimen-to económico, na altura em chegou a Troika”. ■

José Freixo apresenta novo CD

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

José Freixo, conhe-cido artista albicastrense apresenta, no próximo dia 6 de fevereiro, o seu novo CD intitulado "Fado -Aoutra Metade de Mim". O espetáculo com entrada livre (limitado à lotação) decorre, no auditório da Escola Superior Agrária em Castelo Branco.

O sarau conta com a presença do Orfeão de Castelo Branco, Custó-dio Castelo, Retalho dos Fado, João Siborro, Nu-nes Fradique, Tristão da Silva junior, Quintaro-las, Ana Dória, Amilcar, Ana Lopes e os Irmãos Machado. José Freixo o anfitrião do espetáculo apresentará o seu novo album. ■

A Alma Azul promo-ve no próximo dia 28 de Janeiro, quarta-feira, às 17 horas,

na Biblioteca Muni-cipal de Castelo Branco, a apresentação da Revista Alma Azul 10, com a pre-sença de 3 dos colaborado-res no número 10: Nuno Marçal (Castelo Branco) José Manuel Batista (Pe-namacor) e Joaquim Bispo (Alcains).

A capa e a contraca-

pa da revista é composta a partir de trabalhos do artis-ta plástico António Barros.

Os fotógrafos convida-dos para este número são o belga, Pascal Moreaux, e Sérgio Pereira (antigo alu-no da ESART de Castelo Branco).

Apoiam o número 10 da Revista Alma Azul a Di-reção Regional da Cultura do Centro e a Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco.co. ■

Revista Alma Azul 10 apresentada em Castelo Branco

PCP organizou sessão com Carlos Carvalhas

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· 6· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Castelo Branco

Desafio: Perder peso

Decorrem até 31 de janeiro as inscrições para mais um desafio de perda de peso, promovido pelo Centro de bem estar e Nu-trição em Castelo Branco.

Esta Iniciativa disponi-biliza a todos os participan-tes um treinador de bem estar para o manter motiva-do, informação para uma

boa nutrição através de 12 aulas semanais com dura-ção de cerca de 45 minutos.

O vencedor do desa-fio assim como o segundo e terceiro classificado ga-nham ainda um prémio em dinheiro.

Os interessados podem inscrever-se através do tele-fone 961196466. ■

Encontro de Fotografia "Há Festa no Campo" com mais de 40 participantes

As aldeias do Barbaí-do, Chão da Vã, Freixial do Campo e Juncal do Campo acolheram mais de 40 amantes da fotogra-fia de todo o país, nomea-damente de Lisboa, Viseu, Coimbra, Torres Novas, Alcains e Castelo Branco. Esta iniciativa inserida no “Há Festa no Campo” e nas Aldeias Artísticas con-ta com o apoio da Funda-ção Calouste Gulbenkian e da Fundação EDP e do parceiro PARTIS (Práti-cas Artísticas para a In-clusão Social) de Lisboa, MEF – Movimento de Ex-pressão Fotográfico com os artistas associados Luís Rocha e Tânia Araújo, en-quanto convidados para dinamizar esta atividade, onde cada participante foi desafiado a construir um “diário quotidiano” que pretende resultar numa exposição itinerante pelas aldeias e na publicação de um livro com o registo das fotos com maior significa-do simbólico.

Quatro grupos de amantes de fotografia ti-veram a oportunidade de

conhecer as aldeias atra-vés de “guias” locais, que os apresentavam à popula-ção, onde assim, puderam realizar visitas a adegas, hortas, casas e igrejas, explorando através das objetivas, memórias, ar-tefactos e momentos que ficavam registados nas máquinas fotográficas.

A riqueza humana gerada nestes momentos foi o sentimento mais co-mum desta iniciativa. Fo-ram também desafiadas sete pessoas das aldeias a ficarem com uma máqui-na analógica e um rolo de

36 fotografias para registo dos momentos segundo o seu olhar e a sua relação com aldeia. Esta iniciativa mobilizou vários voluntá-rios e a comunidade local para toda a organização logística, desde o aloja-mento de participantes até às refeições gerando assim também um impacto eco-nómico significativo. Os participantes destacaram o carinho e o à vontade das populações locais como algo de extraordiná-rio manifestando vontade em regressar.

A equipa do Há Festa

no Campo que conta com a Associação EcoGermi-nar, Associação Terceira Pessoa, ETEPA, União das Freguesias do Frei-xial e Juncal do Campo e Câmara Municipal de Castelo Branco, agradece a toda a população local e aos participantes pelo ca-rinho e entusiasmo como que esta iniciativa foi acolhida. Dado o sucesso e a grande superação de expectativas de todos os envolvidos, esta iniciativa já tem novo agendamento para o fim de semana de 1 de maio. ■

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Jantar e 1ª Volta Solidária do Clube TT de Castelo Branco

O grupo de amigos do Clube TT da Castelo Bran-co realizou no passados dias 17 e 18 de Janeiro um jantar e a 1ª volta solidária de Todo-o-terreno, respe-tivamente, com o fim de recolher produtos alimentí-cios para a Cáritas Interpa-roquial de Castelo Branco.

Foram entregues, no dia 19 de Janeiro, aproxi-madamente 130 Kgs de alimentos de consumo a longo prazo como: arroz, massas, leites, açucar, con-servas, bolachas, etc.

Para esta agradável iniciativa contribuiram os membros, amigos e simpa-tizantes do grupo, mesmo aqueles que não puderam estar presentes no passeio TT.

Este grupo de amigos, Clube TT de Castelo Bran-co, é aberto ao público, e podem encontrar a sua pá-gina no facebook "Clube TT Castelo Branco" ou "Clubett Castelo Branco" para poderem conhecer e participar nos seus conví-vios. Tem como objetivo organizar e participar em passeios turísticos ou te-máticos, convívios e pro-vas de trial, sem esquecer as iniciativas que envol-vem dinâmicas solidárias. Mostrando disponibilidade para ajudar outras institui-ções solidárias futuramente e integrar outras já existen-tes para as quais venham a ser solicitados, é um grupo atento à sociedade envol-vente. ■

Santa Casa da Misericórdia cantou as Janeiras

Este ano, a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco quis levar até jun-to de algumas instituições albicastrenses a peculiar tradição “Cantar das Ja-neiras”.

Com este objetivo, o Grupo Coral da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, na companhia de vários utentes e com a co-laboração das crianças dos quatro infantários que es-tão sob a égide administra-tiva da Santa Casa da Mi-sericórdia, deslocaram-se à Câmara Municipal, sendo recebidos pelo Vereador João Carvalhinho, em re-presentação do Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Cor-reia, o Diretor do Centro Distrital da Segurança

Social de Castelo Branco, António Melo Bernardo e uma composta delega-ção de Funcionárias deste centro distrital fizeram o recebimento da nossa Ins-tituição.

Já no Instituto de Em-

prego e Formação Profis-sional, foram recebidos pelo Diretor, Carlos Faria e estando presentes um ele-vado número de formandos que está em formação na-quele Centro, já na Junta de Freguesia de Castelo Bran-

co foram recebidos pelo Presidente, o Jorge Neves. As janeiras também foram cantadas no Hospital Ama-to Lusitano, onde entoa-ram o tão genuíno “Canto das janeiras” e o Hino da Santa Casa.■

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 7·

POR CRISTINA VALENTE

A Associação do Bair-ro do Cansado tem desde sábado novos órgãos so-ciais, João Serra é agora o novo presidente da co-letividade, que na tomada de posse deu a conhecer alguns dos projetos para concretizar ao longo do mandato.

Recuperar o atletismo para a associação, é um dos grandes objetivos da nova direção, "é uma modalida-de que já nos deu muitas alegrias, e que queremos recuperar".

A direção dividiu o plano de atividades para 2015 em 3 áreas, Recreati-va /cultural, a participação no Carnaval da cidade, as Festas de S. António, Ani-versário da Associação, Torneio de Sueca, Torneio de Malha, Convívio de Pes-

ca, Magusto e Matança do Porco.

Na área social a gran-de novidade é a ajuda que a associação pretende dar aos mais idosos em pequenos problemas em suas casas, "há no bairro, muitos ido-sos que vivem sozinhos, e às vezes têm problemas em resolver pequenos proble-mas, como arranjar uma torneira, ou até de mudar

uma lâmpada, a Associa-ção, está disponível para prestar esse apoio" afirma João Serra.

Além disso vai con-tinuar a ajudar os sócios e moradores a preencher a declaração de IRS, com o protocolo com o Banco Alimentar contra a fome, apara apoio às famílias mais carenciadas, convívio e Festa de Natal.■

Castelo Branco

Castelo Branco, cidade amiga do ambientePOR CRISTINA VALENTE

Castelo Branco, foi uma das 26 autarquias que assinaram, o protocolo para integrar o projeto “ClimA-daPT.Local”, cujo objetivo central é a elaboração de estratégias locais de adapta-ção às alterações climáticas.

O projeto é coordenado por Filipe Duarte Santos, docente universitário, espe-cialista em alterações cli-máticas e dinamizador do CCIAM – Climate Change Research Group, da Facul-dade de Ciências da Univer-sidade de Lisboa.

A iniciativa envolve também a Agência Por-tuguesa do Ambiente, Quercus, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lis-boa e a Universidade de Aveiro.

Em declarações ao POVO da BEIRA, Luís Correia explica que a van-tagem em pertencer a esta rede é trabalhar em con-junto "na identificação e construção de um plano de adaptação às alterações cli-máticas".

Numa primeira fase está a decorrer a formação de técnicos da autarquia para depois se passar para a criação de projetos, "temos atualmente dois técnicos na formação, depois to-maremos em conjunto me-didas para esta realidade, que é uma realidade difícil, e que temos que saber rea-gir".

Atualmente há já autar-quias-piloto que estão a de-senvolver já os seus projetos,

mas o objetivo é que, "após a formação dos técnicos vamos definir algumas me-didas e sensibilização e for-mações que sejam necessá-rias para esta realidade" afirma o autarca.

O projeto envolve 1,5 milhões de euros de finan-ciamento pela iniciativa EEA Grants (85%), com verbas que vêm da Norue-ga, Liechstein e Islândia, através de um acordo com o Governo português, e a

15% pelo Fundo Português de Carbono.

O projeto tem como principal objetivo desen-volver 26 Estratégias Mu-nicipais de Adaptação às Alterações Climáticas, em parceria com as respetivas autarquias, sendo dada for-mação a dois técnicos de cada município.

Visa capacitar os muni-cípios para avaliar as vulne-rabilidades locais e o respe-tivo potencial de adaptação

face às alterações climáticas e aumentar a sua capacida-de para incorporar a adapta-ção às alterações climáticas nos seus instrumentos de planeamento e interven-ções.

O projeto prevê a cria-ção de uma Rede de Muni-cípios de Adaptação Local às Alterações Climáticas em Portugal, que constitua um fórum permanente de reflexão e dinamização das políticas públicas locais no

domínio da adaptação.O consórcio responsá-

vel pelo ClimAdaPT.Local é constituído por entidades portuguesas e noruegue-sas (académicas, empresas, ONG e municípios) envolvi-das em estudos, elaboração de estratégias e implementa-ção de ações de adaptação, assim como no planeamen-to e gestão do território ao nível municipal e regional: a Fundação da Faculdade de Ciências da Universi-dade de Lisboa, o Centro de Estudos e Desenvolvi-mento Regional e Urbano, a Megaloci – Plantaforma Empresarial e Território, o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Aveiro, o Instituto de Ciên-cias, Tecnologias e Agroam-biente da Universidade do Porto, a Câmara Municipal de Cascais, a Câmara Mu-nicipal de Almada, a Câma-ra Municipal de Sintra e a cCHANGE AS. ■

Apoio aos idosos que vivem sozinhos é uma das novidades do plano de atividades

Tomás Monteiro convida a “Ver Simplesmente…”

João Serra, Presidente da Direção, e Luís Correia, Presidente da Assembleia Geral

Nova direção da Associação do Bairro do Cansado Até 29 de março, no Antigo Edifício dos CTT

POR PATRÍCIA CALADO

Até ao dia 29 de março, no edifício antigo dos CTT, Tomás Monteiro convida a “Ver Simplesmente…”. Ver o quê? Uma exposição com duas séries de trabalhos, sen-do uma a “demoníaca sedu-ção dos gestos…” e “íntima imobilidade do instante…”.

“Esta exposição é uma coleção de imagens em duas séries distintas, uma que foi trabalhada em pedra e ou-tra em água. São trabalhos com origem em fotografia, mas que depois sofreram grandes alterações na pós--produção. Não me arrisco a chamar fotografias, são imagens”, contou Tomás Monteiro, momentos antes da inauguração da exposição no passado sábado, dia 24.

De acordo com o autor, esta é uma exposição com fotografias captadas desde 2010 e que “prolongou-se até dezembro do ano passa-do”. Para Tomás Monteiro,

“não há nenhuma mensa-gem implícita, há sim uma outra maneira, muito pes-soal, de olhar para os ele-mentos”.

Ambas as séries têm em comum um jogo claro/escuro, recurso usado para dar ênfase a texturas, que as tornam bem definidas, e evi-dencia a intenção de captar o pormenor para reproduzi-lo hiperbolizado pela maximi-zação da escala.

Tomás Monteiro adian-tou ainda que está a traba-lhar em dois trabalhos. “Te-nho ainda dois em trabalho,

o fogo e o ar. Quando esti-verem finalizadas vou tam-bém expor”.

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Bran-co, Luís Correia, marcou presença na inauguração da exposição num momento em que não quis deixar pas-sar sem elogiar fortemente o autor que já o conhece “há muito tempo”. Para o edil, a exposição de Tomás Montei-ro vem trazer muito à cidade.

“A exposição vem enri-quecer o programa cultural da nossa cidade e do nosso concelho” , afirmou.■

Tomás Monteiro mostra exposição a Luís Correia

Luís Correia foi um dos 26 autarcas que assinou o protocolo

Page 8: Edição nº 1090

· 8· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Educação

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ESALD com programas de exercício para pessoas com condições específicas de saúde

A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes do Instituto Politécnico Castelo Branco, no âmbito da prestação de serviços à comunidade, vai disponibilizar a partir de fe-vereiro de 2015, um conjun-to de programas de exercício em grupo ou individuais destinados a pessoas com di-ferentes condições de saúde.

Numa primeira fase es-tão previstos programas para pessoas com diagnóstico de osteoporose/osteopénia, com dor lombar crónica, com diagnóstico de fibro-mialgia e adultos com se-quelas pós acidente vascular cerebral.

Estes programas terão duração variável de acordo com a condição de saúde as-sociada (6 semanas a 3 me-ses) e decorrerão, preferen-cialmente, ao final da tarde, entre as 16 e as 20 horas.

Cada programa será realizado num ambiente específico, sendo as sessões constituídas por exercícios adequados às condições de saúde dos participantes, nomeadamente a pessoas

com mais de 60 anos com diagnóstico de osteoporose/osteopénia em que será reali-zado em ginásio e tem como principal objetivo prevenir a evolução da condição e a ocorrência de quedas.

Também é destinado a adultos com idade inferior a 65 anos com dor lombar crónica (do lombar num pe-ríodo superior a 3 meses) a realizar numa piscina aque-cida e tem como objetivos diminuir a dor e a incapaci-dade física associada à dor lombar.

Quanto aos Adultos com diagnóstico de fibro-

mialgia, será realizado igualmente numa piscina aquecida e tem como obje-tivo diminuir o impacto dos sintomas associados a esta condição na qualidade de vida dos indivíduos.

Aos adultos com se-quelas pós acidente vascular cerebral, o programa foi de-senhado para pessoas com mais de 1 ano de evolução pós-AVC e terá duas verten-tes: Uma sessão de exercício em grupo semanal (em meio aquático ou em solo) e uma sessão de fisioterapia especí-fica para o indivíduo, tam-bém semanal. ■

IPCB ajuda alunos a preparar os exames nacionais

O Instituto Politécni-co de Castelo Branco irá iniciar no mês de fevereiro o Curso Preparatório de Acesso ao Ensino Superior (CPAES), para preparação dos alunos para o Con-curso Nacional de Acesso (CNA). Esta iniciativa tem como principal objetivo proporcionar aos alunos os conhecimentos conside-rados fundamentais para o ingresso no ensino supe-rior, preparando-os para a realização das provas de ingresso necessárias ao concurso nacional de aces-so ao ensino superior para cada um dos cursos de li-cenciatura ministrados no IPCB.

Poderão inscrever-se no CPAES - CNA os po-tenciais candidatos ao en-sino superior em 2015/16,

com o 12.º ano concluído ou a frequentar o 12.º ano. Na edição de 2015 estão disponíveis as unidades curriculares de Matemá-tica B, Física e Química, Biologia e Geologia, Por-tuguês, Geometria Descri-tiva, Economia e Desenho.

As aulas funcionarão semanalmente, com início a 23 de fevereiro e uma du-ração total de 14 semanas (final previsto para 11 de junho) e decorrerão Escola Superior de Educação do IPCB, das 17 às 20 horas.

As inscrições já encon-tram a decorrer através da página do IPCB na Inter-net (www.ipcb.pt), onde poderá também ser consul-tado o calendário completo das sessões e informações adicionais sobre esta ini-ciativa. ■

Escola Básica Afonso de Paiva recebeu Hortense Martins

No passado dia 12 de janeiro, com a presença da Deputada Hortense Mar-tins, do Diretor do Agrupa-mento Afonso de Paiva, Rui Duarte, do Professor Coor-denador do Projeto, João Diogo, dos alunos do 3.º ci-clo e respetivos professores, cumpriu-se mais uma eta-pa relevante do Programa

Parlamento dos Jovens, or-ganizado anualmente pela Assembleia da República, em colaboração com outros parceiros, com o objetivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate por te-mas da atualidade.

O tema proposto para o 3.º ciclo no corrente ano

letivo intitula-se “Combate ao insucesso escolar”. Este programa prevê a realização de sessões nas escolas com a presença de deputados da Assembleia da República e foi neste âmbito que a Esco-la Básica Afonso de Paiva recebeu Hortense Martins, eleita pelo círculo de Caste-lo Branco, que foi a orado-

ra desta importante sessão durante a qual os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da Assembleia da República e de questionar a deputada sobre alguns assuntos rela-cionados com o seu cargo, bem como a temática do projeto e alguns temas da atualidade política. ■

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 9·

No passado dia 16 de janeiro, os alunos das escolas básicas de Mina e do Castelo incumbiram-se da missão de cantar e encantar, cantando as Janeiras onde sabiam que as iriam receber de braços abertos. As instituições esco-lhidas foram a Câmara Mu-nicipal, a Junta de Freguesia, o Conservatório Regional e o Museu Francisco Tava-res Proença Júnior, porque se julgou serem instituições adequadamente represen-tativas da cidade de Castelo Branco.

Alunos e professores entoaram as Janeiras, tendo

sidos, muito bem recebidos pelos representantes das refe-ridas instituições, e ouvidos com muita atenção e entu-siasmo, acompanhando os

alegres ritmos das Janeiras que a todos conquistaram desde a primeira nota. A ge-nerosidade mencionada nas estrofes teve eco e aos meni-

nos foram oferecidas muitas guloseimas como agradeci-mento pelos bons momentos que proporcionaram e tam-bém pelo desempenho. ■

Educação

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Alunos da Afonso de Paiva apurados na 2.ª Eliminatória Olimpíadas Nacionais de Matemática

Após o apuramento na 1.ª eliminatória, foi com entusiasmo que os alunos da Afonso de Paiva parti-ciparam na 2.ª eliminatória das XXXIII Olimpíadas Portuguesas de Matemáti-ca.

Foram apurados dois alunos da Afonso de Paiva; na categoria Júnior, Gui-

lherme Fernandes (7.º2), e na categoria A, Maria Eduarda Caldeira (8.º1).

A prova decorreu no dia 14 de janeiro, na Es-cola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Alcains. Os alunos partici-pantes gostaram do desafio e voltaram da prova bastan-te entusiasmados. ■

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Agrupamento de Escolas Nuno Álvares participa no Concurso Nacional de Leitura

Oitocentos alunos do ensino básico e do ensino secundário do Agrupa-mento de Escolas Nuno Álvares de Castelo Branco participaram na primeira fase do Concurso Nacional de Leitura, realizada no dia 8 e dinamizada pela Biblio-teca Escolar/Centro de Re-cursos.

Em ambos os níveis de ensino foram aplicadas provas diferentes que apre-sentavam um grau elevado

de exigência, bem como critérios de correção muito rigorosos.

As obras lidas foram: Bichos, de Miguel Torga; Histórias da Terra e do Mar, de Sophia de Mello Breyner; os da minha rua, de ondjaki; Contos, de Ver-gílio Ferreira; A Cidade e as Serras, de Eça de Quei-rós.

Do ensino básico, fo-ram apurados para a fase seguinte, a distrital, as se-

guintes alunas: Beatriz da Silva Mendonça (9.º A), Maria Rita Tristan (9.ºA) e Marta Fernandes Pereira (9.ºA).

Beatriz Leitão Gomes Coelho (12.ºC), Rita Ro-drigues (10.ºA) e Carolina Pereira Abrantes Monteiro (10.ºC) são as alunas que irão concorrer pelo ensino secundário. A esta fase, se conseguirem ser apuradas, disputarão a fase nacio-nal.■

Mais de quatro mil alunos do distrito na 7.ª edição da Geração Depositrão

A 7.ª Edição da Geração Depositão da ERP Portugal já começou e conta com a participação de mais de 4.400 alunos de Castelo Branco, representando 12 escolas do distrito. Mais uma vez, esta iniciativa apela à recolha e ao correto tratamento de REEE (Resíduos de Equipamen-tos Elétricos e Eletrónicos) e RP&A (Resíduos de Pilhas e

Acumuladores), envolvendo as escolas e a comunidade local

Com a iniciativa, que integra o Programa Eco-Es-colas, da ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa), a ERP Portugal pretende intro-duzir o tema da gestão destes resíduos junto dos mais novos, tendo as escolas como agentes importantes na divulgação e

introdução de boas práticas. No final do ano letivo as

escolas serão reconhecidas de acordo com o peso total de resíduos recolhidos, segundo dois critérios: peso absoluto e peso por aluno.

Estas escolas receberão prémios oferecidos pelos pa-trocinadores da campanha: micro-ondas (Orima), cartão Pingo Doce no valor de 500€

a encaminhar a instituições locais e 600€ em novos equi-pamentos (Worten).

Para além da atividade de recolha as escolas respondem a desafios criativos, segmenta-dos por grau de escolaridade (Ensino Básico, Secundário e Superior), que promovam o contacto com os principais conceitos a ter em conta nesta matéria. ■

EB1 de Mina e EB1 do Castelo cantaram as Janeiras em instituições da cidade

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· 10· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Fundão

Exposição de pintura “Sentimentos de Arte” de Eugénia Martins

Foi inaugurada no passado sábado, dia 24, n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, a inauguração da exposição de pintura “Sentimentos de Arte”, de Eugénia Mar-tins.

Esta exposição de pin-tura em tela a óleo e acrí-lico reflete a “panóplia de sentimentos que vão na alma da artista. As suas obras inspiram-se sobre-tudo na beleza da mulher e nos lugares de afetos pe-los quais Eugénia Martins tem passado, refletindo a imaginação e a criativida-

de da autora”.Eugénia Martins não

se considera uma pintora, mas uma autodidata, que ao longo da sua carreira tem tentado desenvolver e melhorar algumas técnicas na utilização dos materiais que usa nas suas obras.

A exposição “Senti-mentos de Arte” estará pa-tente ao público até dia 15 de fevereiro e poderá ser vi-sitada de terça a sexta-feira, das 9H30 às 12H30 e das 14 horas às 17H30, assim como aos sábados e domin-gos, entre as 14 horas e as 17H30. ■

Conferência “Para uma Parentalidade +” no Casino Fundanense

No próximo sábado, às 15 horas, no Casino Fundanense vai ter lugar a conferência “Para uma Pa-rentalidade +”, com orga-nização da CPCJ Fundão, Câmara Municipal do Fun-dão e Entrelaços.

Esta conferência tem como objetivos a promoção de relações mais saudáveis e positivas na família e o contributo para a edificação de uma sociedade melhor, com crianças mais felizes e pais mais conscientes do seu papel.

A sessão de abertura

vai contar com o Presiden-te da CPCJ do Fundão, Representante da Câmara Municipal, Representante do Centro de Saúde, Repre-sentante da Associação En-trelaços, Teresa Gonçalo – Aluna da Pós Licenciatura de Especialização em En-fermagem de Saúde Mental e Psiquiatria do Instituto Politécnico da Guarda.

Às 15H30 terá iní-cio o tema “Importância da afetividade no desen-volvimento da criança” apresentado por Clotilde Agostinho, Coordenadora

do CeaDIN e Professora no Instituto Politécnico de Castelo Branco.“Maus--tratos na Infância: Tipo-logia e realidade da Cova da Beira” é o segundo tema do painel apresentado por Sandra Cunha, Enfermeira Especialista no Centro Hos-pitalar da Cova da Beira.

Maria Armanda Vas-concelos, do Agrupamento de Escolas Gardunha e Xis-to, vai apresentar “A Esco-la – Entidade de primeira linha. Prevenção e Atua-ção”. “Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens:

um aliado” será exposto por Célia Gil, Representan-te do Ministério da Educa-ção na CPCJ do Fundão. Por fim, “A arte de educar crianças felizes” apresen-tado por Jorge Bonifácio, Agrupamento de Escolas do Fundão. Filomena Cor-reia será a moderadora ao longo das apresentações.

A entrada será livre e a entrega de certificado estará dependente da pré--inscrição. Para mais infor-mações deverá utilizar o correio eletrónico [email protected].■

Biblioteca Municipal participou na iniciativa “Palavras Andarilhas 2015”

Realizaram-se, nos dias 14 e 15 de janeiro, mais duas sessões da iniciativa “Pala-vras Andarilhas 2015: Esta-fetas de Contos”, nas quais participou a Biblioteca Mu-nicipal Eugénio de Andrade.

No dia 14 de janeiro, quarta-feira, a Biblioteca Municipal Eugénio de An-drade recebeu a Biblioteca Municipal de Seia, que trou-xe o conto de tradição oral “O Segredo da Princesa” e foi apresentado, por Maria-na Aires, a turmas do 5.º e 6.º ano de escolaridade.

No dia seguinte, foi a vez da Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade se des-locar à Biblioteca Municipal de Ponte de Sor, onde apre-sentou, pela voz de Angelina

Pereira, a história “O dia em que a barriga rebentou”, de José Fanha.

Este projeto teve início na “Biblioteca Municipal de Beja – José Saramago”

e percorre a maior parte das bibliotecas municipais do país, com o intuito de reforçar as competências dos mediadores de leitura que em diferentes contextos

desenvolvem a sua ativida-de, facilitando a partilha de saberes e experiências e de novas práticas e atitudes face à animação e promoção do livro e da leitura. ■

Emídio Guerreiro na Instalação do Conselho Municipal de Juventude

O Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerrei-ro, irá marcar presença, esta quarta-feira, às 18 horas, no Salão No-bre da Câma-ra Municipal, na instalação do Conselho Muni-cipal da Juven-tude.

O Conselho Municipal da Juventude do Fundão

é um órgão consultivo do Município que

visa a promoção de condições que fa-

voreçam a parti-cipação da popu-lação jovem do

Fundão na plani-ficação das ativi-dades da Autar-

quia.■

Comunidade local para a economia cívica vai nascer no Fundão

O projeto resulta do consórcio criado a nível nacional por várias organi-zações, entre as quais a câ-mara municipal, e que tem como principal objetivo en-contrar respostas de proxi-midade para os problemas específicos que venham a ser identificados em cada comunidade.

De acordo com o presi-dente da autarquia este pro-jeto pretende dar sequência a um conjunto de novas res-postas cívicas que o muni-cípio já tem implementado, como o trabalho da loja so-cial ou os orçamentos parti-cipativos. Paulo Fernandes

sublinha que “nós quere-mos que este modelo seja apropriado e apropriável por parte da comunidade para que em conjunto se possam encontrar energias e capacidade para dar res-posta aos problemas que vierem a ser detetados; hoje estão a preparar-se mecanismos de apoio a estas iniciativas, o muni-cípio do Fundão é um dos fundadores desta rede que vai ter agora as suas célu-las locais e a sua força será maior quanto maior for a capacidade mostrada pela sua rede local”.

Esta comunidade local

vai ficar integrada no con-sórcio nacional para a eco-nomia cívica, que tem em preparação uma candida-tura à iniciativa “Portugal Inovação Social”, lançada pelo governo, e que tem

uma dotação financeira de 150 milhões de euros.

Maria do Carmo Pinto, chefe do consórcio, defi-ne como uma das grandes metas assegurar parte desse financiamento para o de-

senvolvimento das ativida-des das comunidades locais “temos aqui a estrutura e temos muitas pessoas es-palhadas pelo país a querer participar e seria uma pena se nós não pudéssemos ter

um acesso importante à gestão destes fundos; esta-mos a fazer tudo para que participe o maior número de pessoas neste processo de inovação social e no dia 20 de Fevereiro estamos completamente operacio-nais para apresentar a nos-sa candidatura”.

Também a 20 de Fe-vereiro o Fundão vai ser o palco do acto formal de constituição das comuni-dades locais de todo o país. Uma escolha simbólica, tendo por base que foi no concelho que nasceu a ideia de criação deste consórcio nacional.■

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 11·Idanha-a-NovaInternational Green Week

Empresas de Idanha-a-Nova marcam presença em Berlim

Três empresas do con-celho de Idanha-a-Nova participaram, na Interna-tional Green Week, em Berlim, considerada a maior feira alemã dedicada à alimentação, agricultura e horticultura.

A participação da Aro-mas do Valado, da Beira Salgados e do Queijo da Fonte aconteceu integra-da na missão empresarial do InovCluster – Cluster Agro-Industrial do Centro, com o apoio da Câmara Municipal de Idanha-a--Nova.

A autarquia associou--se a esta iniciativa no

âmbito do apoio prestado ao desenvolvimento e va-lorização da economia do concelho, proporcionando às empresas a oportuni-dade de promoverem os seus produtos de excelên-cia junto de representantes internacionais da indústria agroalimentar, importado-res e público em geral.

Além de propiciar a criação de novos circuitos de comercialização, nos mercados alemães, euro-peus e mundiais, esta é também uma oportunidade para promoção do conce-lho como destino turísti-co.■

Termas de Monfortinho

3ª Feira de Caça & Gastronomia foi um sucesso

A cinegética foi o “prato principal” da 3ª Feira de Caça & Gastro-nomia, que teve lugar no fim de semana, dias 17 e 18 de janeiro, em Termas de Monfortinho.

Esta povoação famosa pelas suas águas termais, um “ex-libris” do conce-lho de Idanha-a-Nova, foi o destino privilegiado de alguns milhares de pessoas, atraídos por um programa que ofereceu animação e diversão em permanência.

A festa entrou também pela casa de milhares de portugueses, numa emissão de seis horas do popular programa “Somos Portu-gal”, domingo na TVI, que permitiu ampliar a divulga-ção do que de melhor se faz no concelho.

“A caça é uma ativi-dade que nos interessa de-senvolver e promover, uma vez que este é o concelho com mais zonas de caça, perto de uma centena, e a maior área ordenada de caça do país, cerca de 120 mil hectares”, sublinhou

Armindo Jacinto, presiden-te da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, na abertu-ra do evento.

Organizado por esta autarquia e pela União das Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo, o certame “é um investimen-to para promover a nossa economia, criar riqueza e, com isso, criar emprego”, explicou Armindo Jacinto.

Durante dois dias, o re-cinto da feira acolheu cerca de 150 expositores de arti-gos de caça e de produtos

regionais, tasquinhas com pratos de caça e muita ani-mação musical, cultural e gastronómica.

Os muitos visitantes, portugueses e espanhóis, tiveram a oportunidade de ver demonstrações de cães de parar, treinos de caça ao coelho, mostras de coelhos e perdizes, pombos de vara, concursos gastronómicos, demonstrações de tiro com arco e zarabatana, entre outras atividades.

Para os caçadores hou-ve provas de tiro, largadas

de patos, caçadas aos tor-dos e a excelente monta-ria de sábado, organizada pelo Clube de Caça e Pesca “Beira Erges”. Participa-ram nesta montaria 96 ca-çadores, de norte a sul do país, e foram caçados 18 javalis e um veado.

A 3ª Feira de Caça & Gastronomia inseriu-se na estratégia do Projeto Taejo Internacional, dinamizado com o apoio da União Eu-ropeia e co-financiado pelo FEDER e POCTEP 2007-2013.■

Câmara Municipal recebe “Cantar das Janeiras”

Cantar as Janeiras é uma tradição portuguesa muito antiga que, um pou-co por todo o concelho de Idanha-a-Nova, ainda se mantém bem viva.

Durante o primeiro mês do ano, ecoam pelas vilas e aldeias as rimas mais emblemáticas destes cantares tradicionais, en-toadas por escolas, grupo musicais e diferentes cole-

tividades.A Câmara Municipal

de Idanha-a-Nova tem re-cebido a visita de alguns destes grupos, quer de miúdos quer de graúdos, que gentilmente levam a alegria e a animação até aos Paços do Concelho.

A todos o Município agradece a simpatia do gesto e retribui os votos de feliz ano novo. ■

Escola de Instrução Inicial 2015 arranca nos Bombeiros Voluntários

Começou no dia 23, a Escola de Instrução Ini-cial 2015 nos Bombeiros Voluntários de Idanha-a--Nova. Esta nova escola conta com 19 alistados, dos quais 6 são mulheres e 13 são homens, com idades compreendidas entre os 17 e os 45 anos.

A formação dos novos bombeiros estagiários esta-rá a cargo de uma equipa de 14 formadores internos e terá a duração de alguns meses que serão precedidos por um período de estágio obrigatório para o ingresso na carreira de Bombeiro.

"Organização e Estru-tura dos Corpos de Bom-beiros", "Ordem Unida e Preparação Física", "Fe-nomenologia da Com-bustão", "Agentes Extin-tores", "Equipamentos, Manobras e Veículos",

"Busca e Salvamento" e "Sistemas de Proteção Contra Incêndios" consti-tuem alguns dos vários mó-dulos que serão abordados ao longo desta nova escola que visa proporcionar co-nhecimentos elementares e fundamentais para a futura formação destes potenciais

bombeiros.Durante este período,

os novos elementos deve-rão ainda participar em ações de sensibilização e outras atividades do géne-ro, auxiliar e acompanhar, ao seu nível, no espaço do quartel, outros elementos superiores em ações de

manutenção e verificação de equipamentos, viaturas e outros, bem como inte-grar formaturas quando convocados e acompanhar manobras de socorro, tam-bém ao seu nível e em equi-pas não integradas, quando considerada pertinente e oportuna a sua presença.■

Voluntários de Idanha formam novos bombeiros

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· 12· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Destaque

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Jorge Gaspar provedor por mais quatro anosA mesa administrativa

da Santa Casa da Miseri-córdia do Fundão (SCMF) iniciou a 24 janeiro um novo mandato de quatro anos que resulta das elei-ções ocorridas em 20 de dezembro.

Jorge Gaspar continua a ser o provedor da institui-ção numa lista renovada e da qual continuam a fazer parte, Miguel Nascimento como vice-provedor; Jorge Bonifácio como secretário; Luís Gavinhos como tesou-reiro. Da mesa administra-tiva continuam a fazer par-te o sacerdote Américo Vaz e Sónia Reis, mas a equipa integra agora três caras no-vas: Sandra Raposo; An-tónio Madalena e Eugénia Calvário.

O ciclo de quatro anos que agora se inicia ficará marcado por profundas alterações na resposta aos cuidados de saúde na área de influência da SCMF.

Desde logo porque a mesa administrativa está con-fiante no processo de ne-gociação da devolução do Hospital do Fundão à SCMF.

A criação de uma uni-dade de medicina nuclear;

uma unidade de medicina física e de reabilitação; uma unidade de cuidados conti-nuados de média e longa duração e uma unidade de convalescença estão entre as prioridades da SCMF para o aproveitamento da

unidade hospitalar cujos moldes da transferência começarão a ser discutidos e negociados este mês de janeiro.

O novo quadro de fundos comunitários será, assim, determinante na

procura de soluções fi-nanceiras que atenuem a despesa associada a um investimento de grande en-vergadura.

"O novo quadro co-munitário de apoio, Por-tugal 2020, será um ins-trumento imprescindível para, durante este ciclo de quatro anos, podermos de-senvolver outros projetos, tais como a requalificação interior do Lar da Miseri-córdia, a requalificação e remodelação do bairro de Santa Isabel, a Casa do Bico ou a ampliação e re-modelação das instalações da Academia de Música e Dança." afirma o prove-dor.

A construção da Quin-ta Pedagógica merece es-pecial ênfase e constituirá já no presente ano de 2015 uma oferta pedagógica e de partilha de conhecimentos associados ao mundo rural e à descoberta das poten-

cialidades das ervas aromá-ticas e outras singularida-des a descobrir.

Trata-se de um investi-mento de cerca de 200 mil euros, realizado com fun-dos do PRODER e com o apoio da Câmara Munici-pal do Fundão.

A dimensão turística passará a ter maior noto-riedade na estratégia de preservação das tradições religiosas. "É neste con-texto que o próximo ciclo de tradições religiosas da Quaresma ganhará maior visibilidade por via do en-riquecimento dos quadros vivos da morte e paixão de Cristo. Na próxima Páscoa retomaremos a procissão do Senhor da Cana Verde e quem visi-tar a Ermidas vai dar-se conta na nossa capacidade de valorizar as tradições e património imaterial da Quaresma" acrescenta Jor-ge Gaspar. ■

Tudo a postos para o Torneio Cidade de Castelo BrancoPOR PATRÍCIA CALADO

Foi apresentado na passada sexta-feira, dia 23, o Torneio Cidade de Cas-telo Branco que vai contar com o Vitória de Sernache, Sertanense, Benfica e Caste-lo Branco e com a Seleção Distrital sub23.

Luís Correia, Presiden-te da Câmara Municipal de Castelo Branco, acredi-ta que o torneio, marcado já para o próximo dia 7 de fevereiro, vai ser um evento crucial para o concelho.

“Foi um desafio que a Associação de Futebol de Castelo Branco lan-çou à Câmara Municipal. Será assim uma promoção e dinamização do nosso desporto e, claro, uma oportunidade para pro-mover jovens, que é muito importante. Será mais um evento muito positivo para a nossa cidade”, afirmou durante a apresentação do torneio.

Uma ideia partilhada por Manuel Candeias, Pre-sidente da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB), que afiançou que

“este executivo tem bem a noção da importância para o seu município quando os eventos com este nível competitivo ocorrem no seu concelho”. Manuel Candeias explicou ainda que este torneio não foi realizado anteriormente devido à “sobrecarregada agenda dos clubes”.

Porém, a realização do Torneio Cidade de Castelo Branco tem sido, desde o início do mandato da atual

direção da Associação de Futebol, uma ambição que agora vê a ser concretizada.

“Vontade de organizar uma competição distrital que envolvesse os clubes de futebol que representam, no escalão sénior, a AFCB nas competições nacio-nais”, contou.

Uma das razões que, de acordo com Manuel Can-deias, pesou na decisão da realização do torneio está relacionada com a publi-

cação de leis como o acór-dão de Bosman proferido pelo Tribunal de Justiça da União Europeia que facilita a integração de estrangeiros em equipas portuguesas.

“Podem jogar em qualquer país da União Eu-ropeia e não serem impedi-dos de o fazer por normas da UEFA ou qualquer Fe-deração de Futebol. Uma decisão que tem vindo a prejudicar os jovens joga-dores portugueses e lesar

os seus legítimos interesses e ambições”, explicou.

O Torneio Cidade de Castelo Branco tem lugar no dia 7 de fevereiro, em que na parte da manhã se-rão disputados dois jogos. O primeiro às 10 horas com o derby Vitória de Serna-che frente ao Sertanense, o segundo às 10H30 com o Benfica e Castelo Branco a

enfrentar a Seleção Distrital sub23. Ambos os encon-tros têm lugar na Zona de Lazer. Da parte da tarde, o apuramento do 3.º e 4.º lu-gar, bem como a final, serão disputados no Estádio Mu-nicipal de Castelo Branco. Sendo que o apuramento do 3.º e 4.º lugar está mar-cado para as 15 horas e a final para as 16H30. ■

Lista de Convocados para a Seleção

Associação C. R. Atalaia do Campo: Leandro José; João Agostinho.

Associação Desportiva da Estação: João Soares; Ricardo Leal; Sérgio Paulico.

Associação Desportiva Cultural Proença-a-Nova: Daniel Lourenço.

Associação R. C. Oleiros: André Cardoso; António Cardoso; Eduardo Martins; João

Lopes; João Lourenço.Clube Académico do Fundão: Carlos Reis;

Hélio Salvado; João Fiúza.C. D. Alcains: Renato Almeida.

C. D. R. C. Vila Velha de Ródão: Bruno Taborda; Cássio Valério.

G. D. A. Moradal: Simão Miranda; João Henriques.

G.D. Pedrógão: Rúben Craveiro.

Manuel Candeias, Luís Correia e Francisco Pires

Jorge Gaspar lidera equipa renovada

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 13·Destaque

PSD defende criação de um “Polo de Saúde" que possa incluir Abrantes e PortalegrePOR CRISTINA VALENTE

A Comissão Politica Distrital (CPD) do PSD de Castelo Branco, apresentou em conferência de impren-sa as suas propostas para a área da saúde, tal como já tinha feito para a educação.

Fernando Jorge, foi convidado pelo presidente da CPD, Manuel Frexes, para fazer a apresentação das medidas que o PSD defende e preconiza nesta área.

Para o PSD seria im-portante o alargamento do protocolo chamado de “Polo de Saúde da Bei-ra Interior” que beneficia atualmente a Gastroente-rologia, a Urologia, a Ne-frologia e a Telemedicina e que deve contemplar para além dos Hospitais todos os Centros de Saúde do Distrito.

"Não me choca nada que esse protocolo pudesse incluir hospitais de outros

distritos como Abrantes e Portalegre" afirmou Fer-nando Jorge.

Segundo Fernando Jorge, a saúde nesta Região deverá em todas as Uni-dades com internamento possuir todos os Serviços que possam agir com cele-ridade.

"Todos devem possuir Serviços das chamadas va-lências básicas: Cirurgia Geral, Medicina Interna, Ortopedia, Obstetrícia, Pediatria, Patologia Clini-ca e Imagiologia. Noutras Especialidades, devem-se criar Unidades de Refe-rência nos Hospitais da Região, ficando sediadas num ou noutro Hospital, mas mantendo sempre as especialidades a funcionar no outro(s) Hospital(is) numa situação semelhante à Nefrologia que hoje fun-ciona de forma excelente. Estas Unidades de Refe-rência seriam distribuí-das equitativamente pelos

Hospitais da Região" ex-plica o médico.

A incrementação da telemedicina e do sistema de teleconsulta e telemo-nitorização, para garantir o acesso dos doentes a de-terminados atos médicos quando necessários sem necessidade de deslocações que não se justifiquem e ou seguir doentes à distân-cia tornando muito mais eficiente os cuidados de saúde, é outro dos pontos

defendidos pelo PSD. "So-mos fortemente favoráveis a estas novas tecnologias, mas sempre que possível devemos privilegiar a Me-dicina presencial".

A Medicina Paliativa é um sector que para o PSD Distrital de Castelo Branco "é importantíssimo". Os cuidados paliativos ainda são um sector insuficiente em Portugal, mas funda-mentais para a dignidade e respeitabilidade humana.

"Por isso no Distrito deve desenvolver-se a Medicina Paliativa alargando a sua capacidade de interven-ção e criando um polo de formação e investigação em cuidados paliativos". Este polo e outros de inves-tigação em saúde deverão ter o cunho de excelência, aumentando assim a visi-bilidade, a consideração e o reconhecimento desta Região, aproveitando as Instituições de Ensino Su-

perior da Covilhã e Castelo Branco.

Manuel Frexes, presi-dente da CPD, considera que deveria haver uma reor-ganização dos serviços, que "aproxima-se na medida do possível, e fomentasse cada vez mais cuidados para com os doentes, que alargasse o âmbito desses cuidados, e simultanea-mente que estivesse mais próximo dos doentes".

Manuel Frexes apelou ao dialogo, cooperação entre as três unidades da região, Castelo Branco, Covilhã e Guarda, "Estas três unidades de saúde de-veriam estar sistematica-mente a conversar entre si. Esta não é uma área de ri-validade, concorrência, ou competição; é uma área de concertação, de encontrar soluções que melhorem os cuidados de saúde que podemos prestar na nossa região." afirmou Manuel Frexes. ■

Paulo Macedo: “Houve um financiamento adicional de 100 milhões de euros aos hospitais da região”POR PATRÍCIA CALADO

O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, revelou na passada sexta-feira que o Hospital Amato Lusitano, o Hospital Cova da Beira e o Hospital Sousa Martins receberam um investimen-to adicional.

“Houve um financia-mento adicional de 100 milhões de euros aos hos-pitais desta região. Fize-mo-lo conscientemente, estes hospitais precisam de dar resposta”, anun-ciou.

O governante salien-tou ainda que os hospitais de Castelo Branco, Guarda e Covilhã receberam este investimento no “período mais difícil dos últimos 40 anos”. Paulo Macedo diz estar consciente do maior problema que afeta a área da saúde da Beira Interior: a falta de médicos.

“Sabemos que temos que atrair mais médicos para esta região e é im-portante contarmos com

a universidade. A univer-sidade valoriza a saúde na região. Não há entidades mais importantes do que estas”, referiu Paulo Ma-cedo na V Jornadas Con-solidação, Crescimento e Coesão – “Um Caminho para o Crescimento e o Emprego” no auditório da Escola Superior de Educa-ção.

Estas jornadas, orga-nizadas pela Distrital do

PSD de Castelo Branco, teve lugar na passada sexta--feira, onde Paulo Macedo aproveitou para relembrar o percurso da área da saú-de desde 2011. Relembrou todos os cortes feitos justi-ficando-os.

“Na saúde houve uma tentativa de equidade no combate à fraude. Cortá-mos com as fraudes, com o preço dos medicamentos e de dispositivos. Se não

tivéssemos equilibrado as contas, o SNS perderia o seu carácter universal e gratuito, bem como a pos-sibilidade de efetuar novos investimentos”, explicou.

Para Manuel Frexes, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Castelo Branco, estas medidas tomadas ao lon-go destes três anos foram cruciais para assegurar “a sustentabilidade do Servi-

ço Nacional de Saúde”. O presidente da Distrital do PSD recordou ainda o pro-blema do envelhecimento da população que afeta a região.

“A Beira Interior apresenta desafios com a população envelhecida, é, portanto, tempo de apro-fundar uma cultura de cooperação. Há três cen-tros hospitalares e dada a proximidade, não faz sen-tido haver rivalidade, não devem competir entre si, não é um setor onde deva haver rivalidade”.

Nada certo quanto à entrega do Hospital do Fundão à Misericórdia

Em declarações à co-municação social, Paulo Macedo confirma que a en-trega do Hospital do Fun-dão à Santa Casa da Mise-ricórdia fundanense ainda não está concluída. O Mi-nistro da Saúde afirmou que, quando as condições

estão reunidas, o Governo vê com bons olhos a entre-ga dos Hospitais às Miseri-córdias.

“Se se verificarem um conjunto de condições no sentido de a prestação ser idêntica ou ampliada, se se respeita a lei que diz que a devolução implica que para a mesma condi-ção, um custo do horário público, portanto dos nos-sos impostos de 25%, e se ambas as partes chegarem a acordo, e for garantida a redução de custos e a ma-nutenção dentro do SNS, o governo vê isso com bons olhos”.

Paulo Macedo confir-ma assim que “há uma in-tenção”, porém é um pro-cesso que requer a análise de bastantes detalhes sen-do, portanto, um processo demoroso. O Hospital do Fundão será assim devolvi-do à Santa Casa da Miseri-córdia caso haja “interes-se mútuo, capacidade de gestão e se cumprirem os requisitos legais”. ■

António Carvalho, Manuel Frexes e Paulo Macedo

Manuel Frexes e Fernando Jorge apresentaram propostas do partido para a área da saúde

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· 14· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Vila de Rei

Idosos cantam as “Janeiras” em Vila de Rei

Os idosos do Lar de Sto. António e da Casa do Idoso estiveram presentes no edifício da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, na manhã de 15 de Janeiro, onde cumpriram a tradição de cantar as “Janeiras”.

O Presidente da Au-tarquia, Ricardo Aires, e o Vereador do pelouro da Cultura, Jorge Tavares, re-ceberam com satisfação os idosos, presenteando-os,

no final dos cânticos, com uma pequena lembrança e votos de um bom ano de 2015.

Ricardo Aires apro-veitou ainda para “elogiar este espírito de iniciativa que vai mantendo viva esta importante tradição cultural de ‘Cantar as Janeiras’. É com muito agrado que o Município continuará a apoiar a con-tinuidade desta ação.”■

Vila de Rei ganha novos ServiçosO Presidente da Câ-

mara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, e o Secretário de Estado para a Administração Admi-nistrativa, Joaquim Pedro Cardoso da Costa, em re-presentação do Governo de Portugal, assinaram, um protocolo com vista à instalação de um Espaço do Cidadão em Vila de Rei.

A assinatura do referi-do protocolo teve lugar nas instalações da sede da Co-munidade Intermunicipal do Médio Tejo, em Tomar, e visa agora a implemen-tação destes espaços em todos os Municípios da Comunidade.

O Espaço do Cidadão é um local onde os cida-dãos podem aceder aos ser-viços digitais disponibiliza-dos pela Administração Central, feita preferencial-mente por meios digitais, de modo a servir melhor o cidadão, proporcionando--lhe um modelo de atendi-mento mais rápido e mais próximo.

Estes Espaços irão ficar integrados em insta-lações cedidas pelas au-tarquias, cabendo a sua gestão em parte aos muni-cípios e outra parte à AMA – Agência para a Moderni-zação Administrativa.

O Concelho de Vila de Rei irá passar a dispor de

três Espaços do Cidadão, dois deles localizados no edifício da Câmara Muni-cipal e um outro na aldeia de Fundada.

Ricardo Aires, Pre-sidente do Município de Vila de Rei, adianta que “a instalação do Espaço do Cidadão em Vila de Rei vai permitir aproximar os Vilarregenses dos serviços da Administração Cen-tral, garantindo um servi-ço mais rápido em diver-sas áreas, simplificando processos administrativos e reduzindo a burocracia. Este novo espaço vai tam-bém marcar a diferença por possibilitar um aten-dimento digital assistido, permitindo o acesso de cidadãos infoexcluídos e contribuindo para a sua

infoinclusão.”O Espaço do Cidadão

disponibilizará variados serviços numa primeira fase, tais como: ADSE (por exemplo, pedido/re-novações do Cartão Euro-peu de Seguro de Doença; Pedido de 2ª via de Cartão de Beneficiário); Caixa Geral de Aposentações (pedido de reembolsos/subsídios; alterações de dados pessoais); Portal do Cidadão (pedido de cer-tidões de Registo Civil, Predial e Comercial); Dire-ção Geral do Consumidor (pedidos de informação e receção de reclamações); Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (marcação de renovação de Autorização de Residência, Cartão de Residência ou Autorização

de Residência); Instituto da Mobilidade Terrestre (Alteração de morada, re-validação ou averbamen-tos da carta de condução); Autoridade para as Condi-ções de Trabalho (registo de contrato de trabalha-dores estrangeiros, enca-minhamento de queixas e denúncias); Inspeção-geral das Atividades Culturais (registos de propriedade intelectual); Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (obtenção de certidões paroquiais ou judiciais); Instituto da Habitação e da Reabilita-ção Urbana (submissão de candidaturas “Porta 65”) e Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (con-sultas e apoio ao acesso do Portal do Utente). ■

Alunos do Instituto Superior de Agronomia apresentam trabalhos sobre o Concelho de Vila de Rei

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires recebeu, na tarde de 16 de Janeiro, a apresentação de trabalhos dos alunos da disciplina de Ecoturismo e Valorização dos Recursos Naturais, do curso de mestrado de Ges-tão e Conservação dos Re-cursos Naturais do Instituto Superior de Agronomia (ISA).

A iniciativa decorreu no seguimento do proto-colo que levou os alunos a realizarem anteriormente uma visita de estudo ao Concelho de Vila de Rei, de modo a efetuarem uma análise territorial, social e económica do mesmo, para agora poderem apresentar propostas de atividades ou negócios que permitissem potencializar o território

Vilarregense. Os trabalhos apresenta-

dos tiveram como principal objetivo a promoção de Vila de Rei enquanto destino Ecoturístico, aproveitando as suas grandes potenciali-dades naturais e culturais, tendo sempre como base a valorização da cultura local

e o desenvolvimento am-biental e socioeconómico da região.

O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo César Luís, marcou presença na apresentação dos trabalhos e adiantou que “o Muni-cípio de Vila de Rei irá continuar a mostrar a sua

abertura para iniciativas e protocolos neste âmbito, que permitem mostrar as valências e potencialida-des do nosso Concelho e que poderão possibilitar o desenvolvimento posterior de ideias de atividades e negócios, públicos os pri-vados, em Vila de Rei.” ■

Equipamentos desportivos receberam milhares de utilizadores em 2014

As Piscinas Municipais e o Ginásio Municipal de Vila de Rei voltaram a re-gistar a entrada de milhares de utilizadores ao longo do ano de 2014.

O complexo de Pisci-nas de Vila de Rei foi uti-lizado, ao longo do último ano, por 13.375 pessoas, registando um aumento de 2.378 utilizadores em rela-ção ao último ano.

Este número divide-se em 3.382 visitantes da Pis-cina Descoberta, aberta ao público durante os meses de Verão, e 9.993 utilizado-res da Piscina Coberta de Aprendizagem.

Atualmente, a Piscina Coberta recebe aulas da Es-cola de Natação (Natação para Bebés, Adaptação ao Meio Aquático, Natação Nível I, II e III, Natação para Adultos), Hidroginás-tica e Hidrosénior/Natação de Recuperação.

Por sua vez, o Ginásio Municipal atingiu os 3.496 utilizadores durante o últi-mo ano. Este espaço reúne todas as condições para a prática das modalidades de cardiofitness e musculação, sendo atualmente também utilizado para aulas de Body Combat e Body At-tack.

O Presidente da Câ-mara Municipal, Ricardo Aires, adianta que “pro-porcionar aos Vilarregen-ses as melhores condições e incentivar a prática do exercício físico como im-portante meio na promo-ção da saúde e bem-estar têm sido uma das fortes apostas do Executivo Ca-marário. Os dados apre-sentados vêm comprovar que esta aposta têm vindo a dar frutos ao longo dos últimos anos e esperamos, no futuro, conseguir ainda superar estes números.” ■

Ricardo Aires, Presidente da autarquia vilarregense, assina protocolo

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 15·Proença-a-Nova

Tertúlia sobre assistência médica foi um sucesso

O ciclo de tertúlias ini-ciou este novo ano com a temática “A Assistência Médica em Proença-a--Nova no século XX” e o bar do Hotel das Amoras recebeu cerca de 40 pes-soas para ouvir e partilhar o seu testemunho sobre as diferentes fases por que passou a Assistência Médi-ca no nosso concelho.

Do início do século até aos dias de hoje a conversa

acompanhou o percurso do acesso aos cuidados médi-cos que os habitantes do concelho tinham.

No início do século os recursos disponíveis eram escassos e a medicina era certamente exercida com paixão semelhante à de hoje, mas enfrentava gran-des desafios. O isolamento das populações, a pobre-za e falta de recursos dos doentes eram o dia-a-dia

do médico, que muitas ve-zes se deslocava de cavalo, por caminhos sinuosos.

Era frequente o pa-gamento da consulta ao domicílio ser feito em gé-neros alimentícios ou o médico trabalhar pro bono e no final da consulta ainda deixar à família algum di-nheiro que levasse com ele no bolso.

O pós 25 de abril tam-bém se sentiu no que aos

cuidados médicos diz res-peito e Proença-a-Nova chegou mesmo a dispor de três instituições de saúde em funcionamento simul-tâneo, nomeadamente os serviços médicos sociais ou a Caixa de Providência, o Hospital e a Casa do Povo.

Entre os tertulianos foi fácil encontrar pessoas diretamente ligadas à área da saúde, como médicos, enfermeiros, funcionários

administrativos, auxiliares de ação médica, quer no ativo ou já reformados.

Houve também o tes-temunho fundamental dos familiares e amigos de al-guns médicos que passa-ram pelo nosso concelho como as filhas dos médicos Dr. Acúrcio Castanheira e Dr. Eugénio Ferreira de Matos ou o filho do Dr. Manuel Rodrigues Paisa-na, também ele médico em

Proença-a-Nova e mode-rador nesta Tertúlia, o Dr. António Paisana, relem-braram-se ainda, algumas histórias do Dr. Álvaro da Cunha nos Montes da Se-nhora.

As tertúlias realizam--se mensalmente, na ter-ceira quinta-feira de cada mês. No próximo mês, “A banca e os serviços no sé-culo passado” será o tema abordado. ■

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· 16· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Sertã

Município assinou contrato de instalação de Espaços do Cidadão

Na passada sexta-feira, dia 16, José Farinha Nu-nes, Presidente da Câmara Municipal, assinou o pro-tocolo que visa implemen-tar Espaços do Cidadão no concelho. O protocolo foi assinado entre a maioria das autarquias da Comu-nidade Intermunicipal do Médio Tejo e o Governo de Portugal, representado na cerimónia pelo Secretário de Estado para a Moderni-zação Administrativa, Joa-quim Costa.

O Espaço do Cidadão é um local onde os cida-dãos podem aceder aos serviços digitais disponibi-lizados pela Administração Central, feita preferencial-mente por meios digitais, de modo a servir melhor o cidadão, proporcionando--lhe um modelo de atendi-mento mais rápido e mais próximo. São vários os serviços a disponibilizar numa primeira fase, tais como: ADSE; Caixa Ge-ral de Aposentações; Se-

gurança Social; Portal do Cidadão; Direção Geral do Consumidor; Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; Instituto da Mobilidade Terrestre; Autoridade para as Condições de Trabalho; Inspeção-geral das Ativida-des Culturais; Direção Ge-ral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas; Instituto

da Habitação e da Reabi-litação Urbana e Serviços partilhados do Ministério da Saúde. De entre os vá-rios serviços referidos, o ci-dadão pode obter o registo criminal, fazer um registo de propriedade intelectual, renovar uma autorização de residência, revalidar a carta de condução, efetuar

pedidos diversos à seguran-ça social, entre outros.

Para os autarcas do Médio Tejo trata-se de uma rede que permitirá aproxi-mar o cidadão, partilhar recursos, criar sinergias em prol do interesse público potenciando, assim, o de-senvolvimento dos conce-lhos.■

Angariadas mais de quatro toneladas de alimentos

Cerca de 4100 kg de alimentos foram recolhi-dos no ano de 2014 em diversos eventos e ações de solidariedade promovidos e apoiados pelo municí-pio. Em contexto de crise económica e no âmbito da sua política de Ação Social, este tipo de ações assumem cada vez maior importância no sentido de fazer face às dificuldades socioeconómicas de algu-mas famílias do concelho.

A mais recente campa-nha do Banco Alimentar Contra a Fome no conce-lho permitiu a recolha de 2099 kg de alimentos, pos-sibilitando o apoio mensal a 40 famílias. A “Pegada Solidária no Concelho da Sertã”, realizada no mês de dezembro, totalizou 1518,25 kg de alimentos recolhidos, permitindo à autarquia a atribuição de 106 cabazes de Natal a famílias com dificuldades socioeconómicas, identifi-cadas por entidades com competências na interven-ção social.

Há cerca de um ano, a Câmara Municipal es-tendeu a solidariedade aos eventos culturais por si promovidos, com o objeti-vo de sensibilizar e apelar à dádiva de bens alimen-

tares. Assim, foi criada a campanha “Cultura So-lidária”: para assistir aos eventos culturais (concer-tos, teatros, espetáculos de dança, etc.) os espetadores são convidados a contri-

buir com bens alimenta-res, designando-se esta contribuição “entrada so-lidária”. Com o objetivo principal de “ajudar quem mais precisa”, a referida campanha ambiciona, ao mesmo tempo, sensibilizar e incutir na população a cultura e o espírito solidá-rios, que assumem particu-lar importância em tempos de crise. A contribuição é de carácter facultativo e os eventos abrangidos têm a identificação da referida campanha. Iniciada em janeiro de 2014, a Cultura Solidária conseguiu até ao momento (janeiro 2015) recolher 483,85 kg de ali-mentos.

A “Cultura Solidá-ria” vem dar continuida-de e reforçar o trabalho realizado noutras cam-panhas de solidariedade promovidas pela Câmara Municipal da Sertã, no-meadamente, a “Braçada Solidária”, “Construa connosco uma Árvore de Natal Solidária” e “Pega-da Solidária”.■

Campeonato Nacional de Regularidade Histórica passa na Sertã

A Federação Portugue-sa de Automobilismo e Kar-ting divulgou recentemente o calendário de provas do Campeonato Nacional de Regularidade Histórica, que irá passar pela Sertã no dia 12 de setembro, com a terceira edição do Rali His-tórico da Vila da Sertã.

As duas primeiras edi-ções do Rali Histórico Vila da Sertã registaram elevado número de participantes e espectadores contemplan-do, além dos percursos ur-banos, momentos de perí-cia automóvel que fazem as delícias do público.

O Campeonato Na-

cional de Regularidade Histórica inicia-se a 28 de fevereiro em Leiria, passa na Sertã a 12 de setembro e termina a 31 de outubro na Marinha Grande. ■

Abertas inscrições para curso Nadador Salvador

Estão abertas as pré--inscrições para o Curso de Nadador Salvador que irá decorrer na Piscina Muni-cipal nos meses de fevereiro e março. O curso decorrerá em horário pós-laboral e terá uma duração de 4 a 5 sema-

nas.Os interessados deverão

inscrever-se na Piscina Mu-nicipal, presencialmente ou pelo 274604401. O curso será ministrado de acordo com a legislação em vigor e possui um custo de 128 euros. ■

No passado sábado, a equipa de natação do CCD Sertã classificou-se em ter-ceiro lugar na terceira edição do Meeting Cidade de Caste-lo Branco, organizado pelo clube local, Associação de Natação Albicastrense.

Participaram nesta prova 159 nadadores em representação de 12 clubes. A equipa sertaginense parti-cipou na prova com 15 na-dadores, que conquistaram um excelente terceiro lugar, tendo sido apenas superados pela Associação Académica de Coimbra que se classifi-cou em primeiro lugar e pela equipa da casa que se classi-ficou em segundo.

Em termos individuais os principal destaque vai para Mariana Martins com o primeiro lugar nos 100 livres e o segundo nos 200 livres. Já nos rapazes os mais fortes foram o Francisco Pereira e o Tiago Rodrigues com o terceiro lugar respetivamente em 100 mariposa e 100 cos-tas. Ainda em terceiro lugar classificou-se a estafeta mas-culina nas duas provas 4x100 estilos e livres. Para além do

Francisco e do Tiago, parti-ciparam na estafeta o Luís Farinha e o António Ferrei-ra. Pontuaram ainda para a equipa a Carolina Catarino, a Andrea Moreira, a Bruna Casquinha e a Cláudia Cor-reia.

Participaram também na prova com excelentes desempenhos individuais o Isaías Caldeira, o Tiago Car-valho, a Ana Beatriz Fari-nha, a Márcia Nunes, a Leo-nor Ribeiro e o Pedro Santos.

No fim de semana an-terior, o CCD Sertã rumou ao Sabugal, onde participou na primeira prova de 2015 da ANIC, o Torneio Serra da Estrela. Participaram na-quela prova seis clubes com um total de 120 nadadores, 16 dos quais em representa-ção do CCD Sertã, sendo a maioria do escalão de Infan-tis.

Os resultados dos na-dadores sertaginenses foram bastante positivos, com todos os nadadores sem exceção, a obterem novos recordes pes-soais, muitos dos quais a me-lhorarem em todas as provas em que participaram. ■

CCD Sertã alcança o 3.º lugar em Castelo Branco

José Farinha Nunes assina protocolo com Paulo Neves, Presidente da Agência para a Modernização Administrativa

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Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 17·Oleiros

Portugal vai ter Trilho Internacional dos Apalaches

A partir de março, Portugal vai passar a ter um dos Trilhos Interna-cionais dos Apalaches - “o maior trilho de pegadas humanas do mundo”, vi-sitado anualmente por 4 milhões de pessoas, sendo um dos ícones mundiais do pedestrianismo.

Situado no continente americano, o IAT original tem 3.500 km e atravessa a cordilheira montanhosa dos Apalaches, no sentido do seu comprimento, pas-sando por 14 estados dos EUA.

O percurso português consiste numa Grande Rota com cerca de 37 km situada integralmente na Serra do Muradal, con-celho de Oleiros. O seu nome “Grande Rota Mu-radal-Pangeia” faz alusão à emblemática montanha quartzítica onde se de-senvolve, mas também ao continente que existiu há 200 milhões de anos e que

reunia todos os continen-tes que existem atualmen-te e consequentemente, a região do Maciço Ibérico.

Conhecida oficialmen-te como GR 38 – Grande Rota Muradal Pangeia, “o trilho português dos Apalaches” consiste numa aproximação entre o continente americano e o europeu e vai ser inaugu-rada em Oleiros no dia 28

de março, prometendo ser uma das maiores atrações turísticas da região.

A inauguração irá anteceder a ocorrência da prova portuguesa do Trans Pangean Challenge, uma das mais reputadas e desafiantes competições de ultra running em todo o mundo que se realiza em Portugal, de 19 a 25 de abril, devido à existên-

cia deste Trilho dos Apa-laches. Por outro lado, a inauguração coincidirá com a época pascal e com a realização do 7.º Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, pelo que a celebração se prolonga até domingo, com algumas alusões a este acontecimento, du-rante o dia, na vila de Olei-ros.■

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Oleiros pioneiro no debate da Sanidade Florestal

Numa iniciativa pio-neira no país, o Município de Oleiros, em parceria com o Instituto de Con-servação da Natureza e Florestas (ICNF) e o Insti-tuto de Investigação Agrá-ria e Veterinária (INIAV), promoveu no passado dia 22 de janeiro, um fórum dedicado às doenças e pra-gas que afetam o pinheiro bravo e o eucalipto.

A temática da Sanida-de Florestal esteve assim em destaque, trazendo a Oleiros os maiores es-pecialistas na matéria e atraindo uma plateia de 140 pessoas que encheu o auditório da Santa Casa da Misericórdia de Olei-

ros.A iniciativa pretendeu

sensibilizar a população em geral, desde proprie-tários a produtores, assim como técnicos, empresá-rios, estudantes, organi-zações de produtores flo-restais e diversas outras entidades, para questões relacionadas com o diag-nóstico e com os proce-dimentos que devem ser adotados.

Esta ação inédita teve ainda o mérito de trazer até Oleiros dois especia-listas na matéria, José Manuel Rodrigues (do ICNF) e Edmundo Sousa (do INIAV) e representou uma ocasião de excelência

para esclarecer os vários interessados sobre alguns dos vetores bióticos que mais ameaçam as duas espécies em causa, como o nemátodo da madeira de pinho, a processionária do pinheiro, o gorgulho do eucalipto ou o sugador das pinhas, sendo responsá-veis pelo seu declínio.

Para além das evi-dentes preocupações com os agentes abióticos que ameaçam a floresta, os in-cêndios florestais, o Muni-cípio de Oleiros demons-tra com esta iniciativa que a defesa da floresta no seu todo é uma prioridade cla-ramente assumida.

As duas apresentações

estão disponíveis no web-site do município.

Na ocasião, foi refe-rido que é fundamental que as comunidades lo-cais estejam atentas aos sintomas e que haja uma intervenção precoce, para poder erradicar pragas e doenças que ocorram no espaço florestal.

Outra questão essen-cial, prende-se com a re-cetividade por parte dos proprietários às ações de monitorização e controlo efetuadas pelas entidades competentes, as quais de-vem ser apoiadas, uma vez que estão a cumprir um dever que cabe aos pro-prietários. ■

Festival do Cabrito Estonado à porta

O Cabrito Estona-do de Oleiros, um prato medieval que desde sem-pre uniu os povos, volta a atrair todas as atenções para o Concelho, nos dias 28 e 29 de março e 4 e 5 de abril, com a 7.ª edição do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho.

Recorde-se que esta é uma forma de assar cabri-to genial e com uma lon-ga história, cuja primeira referência aparece num livro de receitas árabe do Al-Andaluz e do Magrebe, no século XIII.

Este prato confecio-nado exclusivamente em Oleiros é ainda menciona-do pelo primeiro ocidental a chegar ao Tibete, o Olei-rense Padre António de Andrade, no séc. XVII e

no séc. XIX é ainda referi-do por Alexandre Dumas.

Considerado um prato ecuménico, este é também conhecido como “o Ca-brito da Paz”, uma vez que na sua origem era con-sumido igualmente pelas três religiões descendentes do profeta Abraão, ou seja, por cristãos, judeus e mu-çulmanos.

Em pleno séc. XXI o Cabrito Estonado é rei em Oleiros e continua a fazer sucesso. Para degustar esta iguaria original, in loco, na sua origem, em terras bei-rãs, o Município de Olei-ros sugere uma vinda ao concelho, nos dois fins-de--semana do período pas-cal, onde tem para oferecer um prato histórico a todos quantos adiram a mais um Festival Gastronómico. ■

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· 18· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Desporto

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde AR Amarense Fátima Bairro Boa Esperança Olho Marinho Casal Velho EléctricoAcad Caranguejeira Associação Soujovem CP Miranda Corvoo

12121212121212121212

Jgs Pts313127221715141333

123456789

10

Distritais de Futsal

CB Oleiros Retaxo Carv. Formoso LadoeiroPenamacorenseProençaCP Ferro Alcaria

99999999

Jgs Pts2421191313752

10ª Jornada - 31/1/2015CB Oleiros - CP FerroProença - Retaxo

Ladoeiro - Carv FormosoAlcaria - Penamacorense

Nacional de Futsal1ªDivisão

BenficaSC Braga Sporting SL Olivais Leões Porto Salvo AD FundãoModicus Burinhosa Cascais Belenenses Boavista Póvoa Futsal Rio Ave Unidos Pinheirense

1717171717171717171717171717

Jgs Pts494342272525252219161613138

18ª Jornada - 24/1/2015

123456789

1011121314

12345678

Boavista -SL OlivaisPóvoa Futsal - AD Fundão

Rio Ave - SC BragaBurinhosa -Belenenses

Leões Porto Salvo - SportingBenfica -Unidos Pinheirense

Cascais -Modicus

13ª Jornada - 24/1/2015

Fátima- EléctricoAssociação Soujovem -Vila Verde

AcadCaranguejeira - BB Esperança Olho Marinho -CP Miranda Corvo

Casal Velho -AR Amarense

17ª Jornada - 10/1/2015AD Fundão 3-2 Belenenses

SC Braga 5-4 Leões Porto SalvoUnidos Pinheirense 5-3 Rio Ave

SL Olivais 3-2 Burinhosa Sporting 8-3 Boavista

Póvoa Futsal 0-2 Cascais Modicus 1-6 Benfica

12ª Jornada - 10/1/2015

Vila Verde 3-4 Olho Marinho Casal Velho 10-6 B. Boa Esperança Associação Soujovem 3-5 Eléctrico Acad Caranguejeira 2-5 AR Amarense

CP Miranda Corvo 2-6 Fátima

9ª Jornada - 17/1/2015retaxo 5-2 cb oleiros

Proença 5-2 penamacorensecp ferro 3-3 ladoeiro

carv. formoso 5-2 alcaria

Uma semana após o enorme sucesso do 9º Pas-seio Todo-o-Terreno de Vila de Rei, para motos e quads, a Associação “Esganados TT” organizou, no dia 17 de Janeiro, a primeira edi-ção do Passeio Todo-o-Ter-reno para Jipes.

A iniciativa, dividida pelas categorias “Turísti-ca” e “Radical”, reuniu 87 jipes e mais de duas cente-

nas de participantes, entre pilotos e acompanhantes, que puderam assim desfru-tar dos diferentes tipos de estradas, estradões e trilhos que levaram os jipes a pas-sar por alguns dos principais pontos turísticos do Conce-lho como a Aldeia do Xis-to de Água Formosa ou as quedas de água da Bicarola.

Para Ricardo Aires, Presidente Autarquia Vi-

larregense, “o Concelho de Vila de Rei oferece condições fantásticas para a realização de provas e passeios todo-o-terreno. Os ‘Esganados TT’ estão, uma vez mais, de parabéns por conseguirem poten-cializar essas condições e atrair mais de 200 pessoas para esta primeira edição do Passeio Todo-o-Terren para Jipes.” ■

Duas centenas de participantes no 1º Passeio TT para Jipes de Vila de Rei

Realizou-se este sába-do, dia 24 de Janeiro, no campo nº 3 da Zona de Lazer em Castelo Bran-co um encontro a contar para a última jornada da Fase de Apuramento ao Campeão do Campeonato distrital de Infantis “A” entre Desportivo de Caste-lo Branco e o Vilarregense Futebol Clube.

O jogo iniciou-se com uma entrada forte do Des-portivo, que necessitava da vitória para garantir a passagem á próxima fase, e Rodrigo Passos logo ao minuto sete inaugurou o marcador adiantando a equipa da casa, e até ao minuto 20, o avançado do Desportivo fez mais três golos aos minutos 14, 17 e 20, assinando assim o

seu Póker nesta partida e colocando os alvinegros a vencer por 4-0. Passa-dos dois minutos, através de um canto cobrado por Rodrigo Pombo, João Baltazar remata ao segun-do poste para o fundo da baliza do guarda-redes do Vilarregense. Até ao inter-valo manteve-se a mesma corrente de jogo, tomando conta da partida o Despor-tivo, que fez ainda 6-0 por intermédio de João Rafael ao minuto 23, antes destes recolherem aos balneários.

A segunda parte co-meçou á imagem da pri-meira, entrando a equipa alvinegra com vontade de aumentar a vantagem e ao minutos 35 e 37, Lu-cas Pires bisa na partida, mais tarde ao minutos 40

e 47 é a vez de António Matos bisar na partida, sendo este segundo golo, de grande categoria, pela jogada individual de Lu-cas Pires que dribla dois adversários e finaliza de forma exímia.

O Vilarregense es-boçou uma resposta e ía mesmo chegando ao golo numa excelente jogada individual de Miguel Mar-çal, onde este na cara de Diogo Pereira não conse-gue enganar o guardião albicastrense permitindo - lhe uma excelente inter-venção.

Antes do fim do en-contro o Desportivo fez ainda 12 – 0 por Rodrigo Pombo e o 13 –0 por João Baltazar, bisando este também na partida. ■

Campeonato Distrital Infantis “A”

Desportivo CB 13 Vilarregense FC 0

Albicastrenses a todo o gás do início ao fim Encarnados terminam

fase de apuramento com goleada!

Campeonato Distrital de Infantis A - Fase de Apuramento - Série B

GDV Sernache 0 Sport enfica CB 21

A equipa de Infantis A do Sport Benfica CB de-frontou o GDV Sernache na última jornada da fase de apuramento do Cam-peonato Distrital de Infan-tis e conseguiu uma vitória por "estrondosos" 0-21! A

equipa encarnada termina assim esta fase com 11 vi-tórias em 12 jogos e uma performance de 139 golos marcados. Os comanda-dos de Luís Graça revela-ram-se uma autêntica má-quina goleadora. ■

Associação de Natação Albicastrense revalida titulo de Campeã Regional

No passado sábado dia 24 de Janeiro a Asso-ciação de Natação Albi-castrense "Os Redento-ristas" revalidou o titulo de Campeã Regional de Clubes ANIC na pisci-na municipal de Campo Maior.

As expectativas eram grande apesar da onda de lesões que afretaram vá-rios atletas do nosso clube. Desta vez as boas presta-ções individuais contribuí-ram para uma excelente classificação da colectiva.

Apesar de muitas contra-riedades ao longo da pro-va o espírito de grupo foi forte e a ANAR conseguiu a conquista o Bi-campeo-nato Regional de Natação. Transformar um desporto normalmente individual numa competição colecti-va responsabiliza os atle-tas de uma forma especial.

A prova juntou clube de três associações ANI-Centro, ANDSantarem, ANAlentejo, num total de 183 atletas distribuídos por 17 clubes. ■Equipa Albicastrense Bi-Campeã Regional

Page 19: Edição nº 1090

Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 19·Desporto

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Benfica C.Branco AD NogueirenseVit. Sernache Sourense Pampilhosa Oliv. Hospital Naval 1º MaioPombal TourizenseMortágua

18181818181818181818

Jgs Pts

42302827272423191812

Apurados para o Play Off

Benfica C.BrancoAD Nogueirense

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série F

Caldas Mafra U. Leiria Sertanense Eléctrico Torreense Alcanenense Fátima Riachense Atlético Ouriense

Jgs Pts

Caldas Mafra

123456789

10

18181818181818181818

363633312928231775

232320151499976

Jgs Pts

10101010101010101010

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AD Estação Alcains Ac. Fundão ARC Oleiros Vila Velha de Ródão BelmonteAtalaia do Campo PedrogãoProença-a-Nova

123456789

10

11ª Jornada 25/1/2015

Belmonte - Ac. FundãoÁguias do Moradal - ARC Oleiros

ADC Proença-a-Nova - PedrogãoAtalaia do Campo - Alcains

Vila Velha de Ródãon - AD Estação

10ª Jornada 11/1/2015

Águias do Moradal 3-1Ac. FundãoPedrogão 1-1 Belmonte

Alcains 1-1 ADC Proença-a-NovaAD Estação 1-1 Atalaia do Campo ARC Oleiros 1-1 Vila Velha de Ródão

18ª Jornada - 18/1/2015

Torreense 2-2 SertanenseFátima 2-1 AlcanenenseAtl. Ouriense 0-2Eléctrico

Caldas 2-0 MafraU. Leiria 7-1 At. Riachense

18ª Jornada - 25/1/2015

Naval 0-2 Benfica C.BrancoOliv. Hospital 1-1 MortáguaSourense 3-1 Sp. Pombal

Pampilhosa 1-0 AD NogueirenseTourizense 1-2 Vit. Sernache

Apurados para o Play Off

Dia 7 de fevereiro

Trail Run em Vila Velha de RódãoA empresa Horizontes,

com o apoio da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, vai promover no concelho, no próximo dia 7 de fevereiro, a segunda eta-pa do Trail Run Território Circuito Centro.

Vila Velha de Ródão integra, à semelhança do ano passado, o calendário da edição do Território Cir-cuito Centro. Uma prova desportiva desenvolvida para dar uma maior dinâ-mica ao turismo no interior de Portugal, com uma forte ligação ao desporto e à na-tureza.

A prova em Vila Velha de Ródão é a 2ª referente ao calendário deste ano do Trail Run Território Circui-to Centro e é composta por um Ultra Trail de 40km e um Trail Curto de 20km. Os participantes vão po-

der apreciar os inúmeros pontos de interesse disse-minados pelo percurso que abrange algumas aldeias, caminhos rurais e locais emblemáticos pertencentes ao património do concelho.

Recorde-se que no ano passado este evento trou-xe até Ródão cerca de 200 atletas, com idades até aos 70 anos e foi visível a satis-fação das populações locais

que saíram à rua para rece-ber os atletas, aplaudindo com entusiasmo a sua pas-sagem.

Ródão prima pela ex-celência e diversidade dos elementos naturais e da paisagem que emprestam a toda esta região uma bele-za única e diferenciadora. Descubra este território e alie o desporto à nature-za.■

Academia Caranguejeira 3 ARB Boa Esperança 4

Vitória importante dos albicastrensesMais uma vitória na

caminhada para o objetivo final da manutenção nes-ta segunda divisão. Num jogo difícil, no os albicas-trenses andaram sempre atrás do resultado, a vi-tória acaba por ser justa, ainda que obtida mesmo no final dos 40 minutos.

O resultado ao in-tervalo de 0-0 demonstra bem o equilíbrio no jogo, pese embora tenha sido a Boa Esperança a dispor das melhores oportunida-des de golo.

Na segunda parte, um remate do meio da rua abriu o marcador para os

da casa, tendo a Boa Es-perança empatado logo

de seguida por intermedio de Daniel Ascensão num

livre estudado. Quando se pensava que equipa al-

bicastrense ia alavancar para uma exibição segura, um livre de seis metros resultante de um erro de-fensivo deu o 2-1. O 2-2 Surgiu já nos cinco minu-tos finais por intermédio de Artur numa boa fina-lização. Uma desatenção defensiva permitiu aos visitados chegar ao 3-2 a poucos minutos do final. No entanto, reagindo es-petacularmente na reta final do encontro a Boa Esperança, repôs a justiça no resultado, com golos de Pina e Carrilho a 59 e 26 segundos do fim.

Boa arbitragem. ■

Campeonato Distrital Juvenis

Capitão Alex goleadorBenfica e Castelo Branco 2 Vilarregense 0Parque Urbano da Zona de Lazer

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Num jogo em que o equilíbrio foi a nota domi-nante na primeira parte, com ambas as equipas a procurarem a baliza ad-versária, os golos apenas apareceram na etapa com-plementar, com os encar-nados a dominarem por

completo, apesar da boa réplica oferecida pelos jo-vens de Vila de Rei. Alex, capitão da formação do Benfica e Castelo Branco viria a apontar os dois ten-tos que deram a vitória aos albicastrenses. A conquista destes três pontos foi essen-cial para os objetivos dos locais. ■

“3º Encontro de Traquinas” do Vilarregense F.C. junta 70 crianças

O Vilarregense Fute-bol Clube, com o apoio da Câmara Municipal de Vila de Rei, organizou, na ma-nhã do dia 17 de Janeiro, a terceira edição do seu “En-contro de Traquinas” que juntou cerca de 70 crianças no Campo Municipal de Vila de Rei.

O evento contou com a presença das equipas do Vilarregense F.C., A.D.C. Proença-a-Nova A, A.D.C. Proença-a-Nova B, Serta-

nense Futebol Clube A, Sertanense Futebol Clube B, C.D.R. Vila Velha de Ródão, Sport Benfica e Castelo Branco A e Sport Benfica e Castelo Branco B.

A animação e o diver-timento foram uma cons-tante ao longo de toda a manhã, com as crianças de todas as escolas de futebol a saírem bastante satisfei-tas deste 3º Encontro de Traquinas do Vilarregense Futebol Clube. ■

Page 20: Edição nº 1090

· 20· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco - Centro de Cultura ContemporâneaDia 27 às 21:30 - bilhete 3 eurosSérie Ibérica de Música Antiga

Recital de violino barroco e cravo, com Lorenzo Colitto no violino barroco e João Pau-lo Janeiro no cravo.A escola romana de violino atingiu em finais do século dezassete e inícios do século dezoito um nível de atividade e de desenvolvimento técnico sem precedentes. Fruto de um sistema de me-cenato institucional, tanto da igreja como de diversas casas

reais, como a portuguesa, e de algumas personalidades famo-sas como o Cardeal Ottoboni, Roma foi particularmente procurada como centro de difusão e formação musicais, tendo-se tornado a Meca dos músicos.Neste contexto, foi muito uma cidade de imigrantes musicais, que, apesar de não terem nas-cido em Roma, adotaram a ci-dade como pátria de trabalho.

Violino Virtuoso do Barroco Romano

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 30 de Janeiro às 21h30 - TeatroBilhete: 5 euro | Maiores de 65, menores 25, estudantes e portadores do Cartão Bertrand: 4 euro

Drama de uma mulher (Ire-ne Krall) assombrada pela sua experiência no Gueto de Varsóvia enquanto crian-ça.As memórias recorrentes da tragédia da vida, da sobrevi-vência e da morte no Gueto serão permanentes, proje-tando-se na vida atual, de mulher casada, mas incapaz de se libertar do seu passa-do, apesar das tentativas do marido (Alberto Krall).Ambos vivem agora em Berlim, tendo como ami-gos alguns ex-refugiados. Este passado é subitamente reforçado pela entrada em

cena de alguém que conhe-ce Alberto (David Blum), associando-o às equipas de delação e de deportação de milhares de judeus na Po-lónia.O desenrolar deste drama – que passará ainda pelo facto histórico da construção do Muro de Berlim - lembrar--nos-á que a História da Hu-manidade está associada à luta por territórios: geográ-ficos, ideológicos, culturais.Que os muros invisíveis ao olhar são tão eficientes como os outros, os de tijolo ou de cimento, erguidos en-tre Povos.

Para além do Muro

Passatempo - Blind Zero Ganhe um dos bilhetes simples que temos para oferecer,

envie os seus dados, nome, BI/CC e telefone para [email protected] . Os vencedores serão avisados via email.

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 31 de Janeiro às 21h30 - Bilhete:10 euro

Depois da experiência de Miguel Guedes como jurado do Factor X, os Blind Zero vão retomar os concertos com uma digressão acústica pelos auditórios e teatros na-cionais, no primeiro trimes-tre de 2015.

Tendo como banda sono-ra o novo single com Sandra Nasic, dos Guano Apes - que será estreado dia 16 na gala do Factor X, na SIC - a tour acústica vai rever os 20 anos de carreira do grupo de forma intimista e com um alinhamento diferente do que foi apresentado este Verão.

Esta digressão terá o apoio de uma rádio oficial,

a confirmar; divulgação na comunicação social e nas redes sociais; e nova imagem do grupo.

Com 40 mil seguidores no facebook, milhares de discos vendidos, sete álbuns edita-dos, um DVD ao vivo gra-vado em Milão para a MTV, os Blind Zero foram os pri-meiros a vencer o MTV Best Portuguese Act, e a primeira banda de rock cantado em inglês a atingir o galardão de ouro em Portugal. Desde a edição do emblemático “Tri-gger” já passaram 20 anos, mas ao vivo a energia com que se apresentam é a mes-ma com que se estrearam em 1994.

BLIND ZERO Tour acústica 20 anos

Alcains - Centro Cultural de Alcains - Museu do CanteiroDe 23 de janeiro a 8 de março

Eu hei-de amar uma (pe-dra) é resposta a um desa-fio lançado pelo Museu do Canteiro e constitui tributo singelo, implícito, a Antó-nio Lobo Antunes. Marc Riboud afirma que, “fazer fotografia significa saborear a vida intensa-mente, a cada centésimo de segundo” e, na paixão de viver, há fotografias da memória tão perenes em nós como uma rocha. Lobo Antunes anda por aí. Escre-vinha, escalavra palavras sentidas e esculpidas na profundeza das memórias das suas personagens. Olhar as rochas e as pedras tal como são. Tal como as

vemos na paisagem onde pertencem. Como as sen-timos? Quais as que te in-comodam no sapato? Que formas recortadas há na tua paisagem interior? Como te encostas ao mar? Como te dás ao sol?

Eu hei-de amar uma (pedra) - Fotografia de António Mateus

A história de um casal divorciado (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta educar o filho (Ellar Coltrane).A história segue o rapaz

durante doze anos - desde a entrada para a escola, aos 6 anos, e através do liceu até aos 18 anos - e analisa o seu relacionamento com os pais à medida que cresce.

Quarta-feira, 28 de Janeiro21h30 - Bilhete: 4 euro - M/12

BOYHOOD

Riggan Thompson tor-nou-se famoso no papel do super-herói Birdman em três grandes sucessos de bilheteira. Agora, é um ator decadente a tentar re-cuperar a carreira e a vida produzindo a sua própria peça na Broadway.Na véspera da estreia, com o projeto à beira do

desastre, Riggan vê-se obrigado a contratar um jovem ator que ele detesta.O que acontece durante os três dias seguintes vai ser, ao mesmo tempo, es-tranho, sombrio e absolu-tamente hilariante, quase custando a Riggan a car-reira, a família e a sanida-de mental.

Segunda-feira, 2 de Fevereiro18h e 21h30 - Bilhete: 4 euro - M/16

BIRDMAN

Cinema no Cine-Teatro Avenida

Uma viúva dá por si com o fardo de ter a guarda exclusiva do seu filho violento de 15 anos.Enquanto tenta susten-

tar ambos e lidar com a situação difícil, Kyla, a nova vizinha da frente, oferece-se para a ajudar.Prémio do júri no Festi-val de Cannes 2014.

Terça-feira, 3 de Fevereiro21h30 - Bilhete: 4 euro- M/14

MAMÃ

Page 21: Edição nº 1090

Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 21·

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Correio do LeitorA VINDA DO PRIMEIRO-MINISTRO AO INSTITUTO POLITÉCNICO

Nota da DireçãoSó serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado.

A inauguração da Escola Superior de Artes Aplicadas

do Instituto Politécnico de Castelo Branco motivou algumas reações por parte de alguns representantes de partidos políticos locais, tendo sido, inclusivamente, objeto de intervenções na última reunião da Assem-bleia Municipal. Pensei, inicialmente, que tivessem sido reações e intervenções de regozijo e de congratu-lação, pela concretização de uma obra há muito ne-cessária para o IPCB e para a região, e conseguida em circunstâncias excecionais. Mas não. Não terá sido a inauguração em si o moti-vo das intervenções, mas sim a entidade convidada para o efeito: o Primeiro--ministro.

Duas notas iniciais, para que não subsistam quaisquer dúvidas. Primei-ra: fui eu, enquanto presi-dente da Instituição, que convidei o Primeiro-minis-tro para inaugurar a Escola Superior de Artes Aplica-das. Segunda: não tenho, nem nunca tive, qualquer filiação partidária. Por op-ção própria. Nunca senti que a ausência de “mili-tância partidária” tenha constituído uma limitação ao exercício dos direitos e dos deveres de cidadania ou à capacidade de análise da sociedade.

A construção do novo edifício da ESART era uma pretensão antiga do Instituto Politécnico de Castelo Branco. O pro-cesso iniciou-se em 1999. Estava em funções o XIII governo constitucional, chefiado pelo engenheiro António Guterres. Des-de então, acompanhei de perto as várias diligências efetuadas pelos meus ante-cessores, primeiro o profes-

sor Valter Lemos e depois a professora Ana Vaz, para que a construção do novo edifício fosse uma realida-de.

Tomei posse, como presidente do IPCB, em setembro de 2009, e as dili-gências nesse sentido con-tinuaram. Primeiro com o governo que se encontrava em funções e, seguidamen-te, com o que veio a sair das eleições legislativas de 2011. Apesar de serem de quadrantes políticos dife-rentes tinham, em relação à construção da ESART, uma posição comum de resistência, agravada pelos primeiros sinais da crise que se começava a sentir. A conjuntura do país não era favorável e, perante tal con-texto, muito poucos acredi-tavam que a obra viesse a ser uma realidade. Foram necessárias muitas viagens, muitas reuniões e muita

persistência. A comunica-ção social foi dando conta de alguns dos episódios que marcaram os avanços e os recuos que carateriza-ram as negociações e que, neste momento, é dispen-sável recordar.

Como é do conheci-mento público, a Câmara Municipal, na altura pre-sidida pelo comendador Joaquim Morão, disponi-bilizou-se para assegurar a contrapartida nacional do financiamento da obra, cerca de 30% do seu valor. Em agosto de 2012 foi pos-sível, finalmente, assinar o auto de consignação, tendo a obra sido concluída em 2014, o que permitiu que as atividades referentes ao presente ano letivo se ini-ciassem nas novas instala-ções. Portanto, passados 15 anos e 6 governos cons-titucionais, (chefiados por António Guterres - dois

mandatos, Durão Barro-so, Santana Lopes e José Sócrates - dois mandatos, respetivamente), o novo edifício da Escola Superior de Artes Aplicadas está, finalmente, construído e a funcionar. Uma obra que engrandece o IPCB mas que dignifica também a cidade e a região. E esse é, na minha perspetiva, o motivo pelo qual todos nos devíamos congratular. Centrar o foco de análise noutro ponto, e dele tentar retirar dividendos, sejam políticos ou de outra natu-reza, é um comportamento reprovável, por desmerecer o esforço e o empenho que foram necessários, de pes-soas e instituições, para ter-mos esta importante obra

no IPCB e na região. Desde que iniciei

funções, em 2009, como presidente do IPCB, tive a felicidade de ver inaugu-radas duas estruturas ex-traordinariamente impor-tantes para a Instituição e para a região: o Centro de Investigação em Zoono-ses localizado na Escola Superior Agrária e o blo-co pedagógico da Escola Superior de Artes Aplica-das. Para a inauguração do Centro de Investigação em Zoonoses foi convi-dado o Ministro da Edu-cação e Ciência e para a inauguração da ESART o Primeiro-ministro. Ambos aceitaram o convite. Tive-mos esse privilégio. Assim como tivemos o privilégio de receber no IPCB vários outros governantes, mes-mo não havendo obras para inaugurar, como foi o caso do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, do XVIII go-verno constitucional, dos dois Secretários de Estado do Ensino Superior, João Filipe Queiró e José Ferrei-ra Gomes, respetivamente, do Secretário de Estado das Florestas e Desenvol-vimento Rural, Daniel Campelo, do Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimen-tar, Nuno Brito, do Secre-tário de Estado das Flo-restas e Desenvolvimento Rural, Gomes da Silva e da Ministra da Agricultura do Mar, do Ambiente e do Or-denamento do Território, Assunção Cristas, todos do XIX governo constitucio-nal. A vinda de governan-tes à Instituição e à região

é, no meu ponto de vista, vantajosa. É a forma mais eficaz de dar a conhecer a nossa realidade, o que fazemos e como fazemos e, também, alertar para as nossas necessidades.

Não sei se, até final do meu mandato, haverá possibilidade de construir mais alguma infraestrutura com a importância das re-feridas anteriormente. Não esperaremos que as opor-tunidades surjam, procurá--las-emos, porque os proje-tos existem.

Mas, independen-temente de existirem ou não obras para inaugurar, não deixaremos de trazer governantes, assim como outras personalidades, ao IPCB, como tem vindo a ser feito, sempre que tal se considere vantajoso. Independentemente do quadrante político a que pertencerem, e indepen-dentemente da concordân-cia das forças partidárias locais.

E, sinceramente, te-mos esperança de que há de chegar o dia em que os representantes dos partidos políticos locais, professan-do diferentes ideologias, te-rão a capacidade e a vonta-de de exercer, em conjunto, a sua influência junto do poder central, para benefí-cio da região. Nessa altura, será possível, celebrarmos, também em conjunto, os êxitos e as conquistas que a região, através das suas instituições, vai conseguin-do. Para bem dos cidadãos. E da credibilização da polí-tica, e dos políticos.

Carlos Maia

Page 22: Edição nº 1090

· 22· Povo da Beira • 27 de janeiro de 2015 • Edição 1090Lazer

Diretor: João Tavares Conceição (TF1034)

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado (TP2076)

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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9 3 53 1 8 9 4 67 3 2

ADIVINHA1 - Somos muitos irmãozinhos, em uma só casa vivemos, se nos coçam a cabeça, num instante morremos.

1-Os fósforos

2 -O que é que se pões na mesa, parte, reparte mas não se come?

2-O baralho

Telefones Úteis272 342 122272 000 272272 340 900272 340 622272 330 330272 340 290272 337 733

272 342 012808 208 208272 340 120272 340 840272 004 700272 340 500

16 208

Bombeiros - Castelo BrancoHospital Amato LusitanoGNR - Castelo BrancoPSP - Castelo BrancoCâmara Municipal - Castelo BrancoCentro de Saúde - Castelo BrancoProteção Civil

TáxisCPRodoviáriaCorreiosEDPSMASAvarias PT

O Joãozinho: -Senhor Padre parti a cabeça ao Zé com uma pedrada!O Padre: - Meu filho erraste.

O Joãozinho: -Não errei, acertei-lhe em cheio!

Encontre a saída do labirinto:

Labi

rinto

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Page 23: Edição nº 1090

Edição 1090 • 27 de janeiro de 2015 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

Mintam-me que eu gostoPOR FRANCISCO POMBO LOPES

Schengen

Modo de preparação:Para a massa:250g.de farinha2 Ovos½ Chávena (chá) de água mornaSal q.b.Num recipiente, junte a farinha, o sal e os ovos, envolva muito bem.

Vai-se acrescentando a água morna aos poucos, amassando bem, até estar tudo muito bem incorporado. Descansa 15 minutos antes de trabalhar a massa.

Para o recheio:Aquece-se numa frigideira o óleo, junta-se a cebola, o alho e o frango,

deixa-se cozinhar por cerca de 5-6 minutos, até que comece a lourar, junta--se a cenoura, o gengibre. Cozinha até o frango estar bem cozido. Deixa-se arrefecer um pouco e junta-se a salsa picada. Depois de pronto, estica-se a massa, colocando porções de recheio como se de pastéis de carne se tra-tasse, cortando com um cortador de massas, ou com o auxílio de um copo. Pode levar ao forno, ou fritar em óleo, deixando alourar de um lado e do outro.

Ingredientes:

2 C. (sopa) de óleo1 Cuvette De carne moída de frango1 Cebola pequena picada3 Dentes de alho picados2 Cenouras raladas4-5 Raminhos de salsa picada½ C. (sobremesa) de gengibre em pó

POR MÁRIO MARINHO - chef

Pastéis de frango à moda do Texas

O acordo Schengen (Luxemburgo ) foi assinado a 14

de Junho de 1985 pela França, a Alemanha, a Bélgica, o Luxemburgo e os Países-Baixos. Com esse acordo é instaurado um espaço – “o espaço Schengen” – com o obje-tivo de gradualmente se-rem suprimidos os contro-los nas fronteiras comuns, permitindo nesse espaço a livre circulação de pes-soas, independentemente da sua nacionalidade. Em 1990, a 19 de Junho, os cinco Estados-membros assinam a Convenção de aplicação dos acordos de Schengen, na qual são previstas medidas com-pensatórias visando ga-rantir, no seguimento da supressão dos controles nas fronteiras internas, um espaço único de se-gurança e de justiça. Es-tas medidas centram-se, nomeadamente, sobre a

cooperação entre os siste-mas judiciários, a polícia e os serviços administra-tivos. São estabelecidas medidas de luta contra o terrorismo, os tráficos ilí-citos e a grande crimina-lidade. Após a assinatura da Convenção, o espaço Schengen alarga-se a ou-tros estados, a Portugal em 1991. Atualmente o espaço Schengen abran-ge 26 países europeus (22 dos quais são Estados--Membros da União Eu-ropeia). Os nacionais de certos países terceiros pre-cisam de visto para pode-rem atravessar a fronteira externa do espaço Schen-gen e entrar no território de um país Schengen. As regras de Schengen esta-belecem procedimentos e condições comuns para a emissão de vistos Schen-gen, que são válidos em todo o espaço Schengen. Esses vistos permitem uma estada de três meses

no território dos países Schengen durante um pe-ríodo consecutivo de seis meses. O espaço Schen-gen é um instrumento fundamental à Cidadania Europeia, a suspensão da liberdade de circulação na Europa seria um fatal retrocesso. Os Tratados asseguram mecanismos de controlo em comum das fronteiras externas do espaço, importa sobretu-do analisar se não exis-tem falhas na aplicação desses mecanismos. Cer-tamente que a suspensão ou até desmantelamento do espaço Schengen, po-deria nos dias que vive-mos surgir como a opção mais óbvia para alguns, solução diga-se desde já demagógica. Este espaço de Liberdade e de Cida-dania tem funcionado corretamente desde 1985.Retroceder significaria o princípio do fim da Cida-dania Europeia.

A sociedade dos nossos dias, pre-conceituosa e

burguesa, a tal que pro-move os vícios privados e as públicas virtudes, vê-se hoje em palpos de aranha para segurar a tampa da caixinha onde, durante anos a fio, escon-deu pudores e poucas ver-gonhas; más vontades e cinismo; corrupção e ex-plorações várias; incom-petências e “fait divers” e muita, muita má-criação.

Como sempre, es-colhe o pingente mais à mão para assacar culpas e eis que a crise – a re-ceita que esta sociedade cozinha para envenenar a quem tem fome – é também o cenário ideal, monstruoso e alheio, que serve para tapar o sol com a peneira, metendo no mesmo saco os tumul-tos sociais, os impostos, as políticas de direita e os tumultos sociais, os privi-légios de alguns, o desem-prego de muitos e os tu-multos sociais, tomando arrogante partido na luta de classes e na afirmação ideológica, afinal vivas, ao contrário das estórias contadas e guardadas na supracitada caixa, cuja tampa já não aguenta a pressão.

Quando um energú-

meno norueguês dá azo às suas “ideias” e assim mata cidadãos inocentes porque não vai com as suas concepções, a sua religião ou a cor da sua pele, é um louco, um cristão fundamentalista ou um visionário, que crê ser sua herança pri-vilegiada o lugar onde foi parido e não quer partilhá-lo com quem é filho adoptivo. Mas se em várias cidades ingle-sas ou francesas, grupos de jovens se revoltam por discriminação, falta de emprego e de perspecti-vas políticas económicas e sociais, são desordeiros, gangs a soldo altamente perigosos, alvos a abater, conforme as orientações mediáticas, as fontes de informação e a excitação dos “directos”. Quando em França, um grupo de fundamentalistas mata os redactores do Charlie Hebdo os governantes convocam para se mani-festarem em Paris terro-ristas de estado em todo o mundo, invocando a alcunha de “Charlie”, esse é o propósito da ci-vilização ocidental e da liberdade…

E no meio de tudo isto, os EU, a todo-po-derosa América afinal é um fruto podre. Não tão

podre como alguns países da Europa, mas podre; não tão Europa como todo o fruto podre, mas América.

Alan Ginesberg, gri-tava no seu poema Amé-rica: “A Ásia levanta-se contra mim.

… A minha ambição é ser presidente, apesar do facto de que eu sou um católico.” Para os americanos do norte, o mal nunca está nas suas entranhas. Para eles, o perigo é sempre da má vizinhança. Mas já nada disso torna o fruto são, meu caro Ginesberg.

O problema está em que esta sociedade apoia-da nos fundamentos do capitalismo chegou ao fim. Não consegue dis-tribuir equitativamente a riqueza produzida e dar respostas justas e equili-bradas às populações que desesperam pelo direito à cidadania e, em muitos milhões de casos, à pró-pria vida. Os monopólios são isso mesmo: nasce-ram para ser únicos, não para partilhar seja o que for. Não há ciência que faça tornar são o fruto que apodreceu e os mi-lagres, bem, os milagres são talentos das famílias para chegarem vivas ao fim do mês.

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