novos anticoagulantes: já podemos usar?

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Novos Anticoagulantes: Já Podemos Usar? Prof(a) Dra. Ana Thereza Rocha Prof. Colaboradora do Serviço de Pneumologia do Complexo HUPES e da FAMEB – UFBA Coordenadora do Núcleo de Atendimento e Tratamento do Tabagismo (NATTAB) – HUPES Pneumologista, Intensivista e Mestre em Pesquisa Clínica, Duke University, NC, EUA Doutora em Medicina e Saúde – UFBA XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA DA SBPT Rio de Janeiro, 2010

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Novos Anticoagulantes: Já Podemos Usar?. XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA DA SBPT Rio de Janeiro, 2010. Prof (a) Dra. Ana Thereza Rocha Prof. Colaboradora do Serviço de Pneumologia do Complexo HUPES e da FAMEB – UFBA - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Novos Anticoagulantes: Já Podemos Usar?

Novos Anticoagulantes: Já Podemos Usar?

Prof(a) Dra. Ana Thereza RochaProf. Colaboradora do Serviço de Pneumologia do Complexo HUPES e da FAMEB – UFBA Coordenadora do Núcleo de Atendimento e Tratamento do Tabagismo (NATTAB) – HUPES

Pneumologista, Intensivista e Mestre em Pesquisa Clínica, Duke University, NC, EUADoutora em Medicina e Saúde – UFBA

Prof(a) Dra. Ana Thereza RochaProf. Colaboradora do Serviço de Pneumologia do Complexo HUPES e da FAMEB – UFBA Coordenadora do Núcleo de Atendimento e Tratamento do Tabagismo (NATTAB) – HUPES

Pneumologista, Intensivista e Mestre em Pesquisa Clínica, Duke University, NC, EUADoutora em Medicina e Saúde – UFBA

XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA

DA SBPT

Rio de Janeiro, 2010

XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA

DA SBPT

Rio de Janeiro, 2010

Page 2: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Profilaxia de Tromboembolimo Venoso (TEV) SCAI Anticoagulação prolongada – fibrilação atrial Tratamento do TEV Pacientes com câncer

Profilaxia de Tromboembolimo Venoso (TEV) SCAI Anticoagulação prolongada – fibrilação atrial Tratamento do TEV Pacientes com câncer

Indicações de anticoagulantesIndicações de anticoagulantes

Novos Anticoagulantes na Profilaxia de TEV: Já Podemos Usar?

Novos Anticoagulantes na Profilaxia de TEV: Já Podemos Usar?

Page 3: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Porque precisamos de novos anticoagulantes?

Porque precisamos de novos anticoagulantes?

ATIIIPentasaccharide

section

Polysaccharide Chain

Heparina Não-fracionada

1,6-anhydro ring

Heparina de baixo peso molecular

Page 4: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Otimizando o tratamento com anticoagulantes para tromboembolismo venoso (TEV)

Tratamento DesfechosClínicos

ImplicaçõesPráticas

   HNF ou

WarfarinaOu

HBPMOu

Novos Anticoagulantes

Orais?ou

Similares de HBPM?

  Incidência de TEV

  Sangramento, TIH

  Mortalidade 

  Qualidade de vida 

• Posologia simplificada

• Evitar uso de droga EV

• Tratamento ambulatorial mais prático e

< tempo de internação

• Evitar monitorização laboratorial, mas dispor de controle se necessário

• Economia de recursos

TIH = trombocitopenia induzida por heparina

Page 5: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

1. Com relação aos novos anticoagulantes orais é correto afirmar que, exceto:

a) São moléculas não-peptídicas que inibem seletivamente o fator Xa ou o fator IIa da cascata da coagulação

b) Apresentam farmacocinética e farmacodinâmica muito mais previsíveis que a warfarina não sofrendo interferência na absorção e biodisponibilidade quando usadas VO

c) Não há antídoto específico para rivaroxabam e dabigatram, diferentemente da HNF que pode ter reversão da anticoagulação com a protamina

d) Rivaroxabam e dabigatram não precisam de monitorização ou ajuste para gênero ou peso, mas precisam de atenção com a função renal

Page 6: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

1. Com relação aos novos anticoagulantes orais é correto afirmar que, exceto:

a) São moléculas não-peptídicas que inibem seletivamente o fator Xa ou o fator IIa da cascata da coagulação

b) Apresentam farmacocinética e farmacodinâmica muito mais previsíveis que a warfarina não sofrendo interferência na absorção e biodisponibilidade quando usadas VO

c) Não há antídoto específico para rivaroxabam e dabigatram, diferentemente da HNF que pode ter reversão da anticoagulação com a protamina

d) Rivaroxabam e dabigatram não precisam de monitorização ou ajuste para gênero ou peso, mas precisam de atenção com a função renal

Page 7: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Comparative efficacy and safety of the novel oral anticoagulants dabigatran, rivaroxaban and apixaban in preclinical and clinical development. Ufer, M et al. Thromb Haemost 2010; 103:1-12

Page 8: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Posologia simplificada Evitar uso de droga EV, SC Tratamento ambulatorial mais prático e < tempo de internação Seletividade na ação para evitar monitorização laboratorial, mas

dispor de controle, se necessário Economia de recursos

Posologia simplificada Evitar uso de droga EV, SC Tratamento ambulatorial mais prático e < tempo de internação Seletividade na ação para evitar monitorização laboratorial, mas

dispor de controle, se necessário Economia de recursos

Anticoagulante ideal Anticoagulante ideal

Eficácia: igual ou superior ao padrão ouro (controle ativo) Segurança: baixo risco de sangramento importante Antídoto: reversibilidade rápida, se necessário Baixo risco de outras reações adversas: hepatotoxicidade, eventos

cardiovasculares, trombose rebote, GI Efetividade testada em diversas situações clínicas

Eficácia: igual ou superior ao padrão ouro (controle ativo) Segurança: baixo risco de sangramento importante Antídoto: reversibilidade rápida, se necessário Baixo risco de outras reações adversas: hepatotoxicidade, eventos

cardiovasculares, trombose rebote, GI Efetividade testada em diversas situações clínicas

“Na prática, até o anticoagulante mais seguro e mais eficaz pode não ser usado ou ser usado

inadequadamente.”(Richard Becker. Editorial. NEJM 2009. 538;26:2827)

Page 9: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Quais são os novos anticoagulantes VO para profilaxia de TEV?

Quais são os novos anticoagulantes VO para profilaxia de TEV?

Page 10: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Trombo

Ativação por contato Ativação via fator tecidual

XII XIIa

FibrinaFibrinogênio

Va

FL

Ca2+

VII

X

IX

XI

II

FT

Ca2+

VIIa

VIIIaCa2+

FL

IXa

XIa

Xa

IIa

AT

Mecanismo de ação

trombina

Rivaroxabam (VO)Apixabam (VO)Fondaparinux(5-Sacarídeo SC)

Rivaroxabam (VO)Apixabam (VO)Fondaparinux(5-Sacarídeo SC)

BivalirudinaHirudina

Argatroban

BivalirudinaHirudina

Argatroban

HNFHBPM

HNFHBPM

Dabigatram (VO)Ximelagatram (VO)

Dabigatram (VO)Ximelagatram (VO)

Page 11: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Anticoagulantes em desenvolvimento –

indicações/eficácia/segurança

Anticoagulantes em desenvolvimento –

indicações/eficácia/segurança

Page 12: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

2. Com relação aos novos anticoagulantes orais em desenvolvimento é correto afirmar que, exceto:

a) Estudos de fase III com dabigatram para profilaxia de TEV em ATJ e ATQ, têm demonstrado não-inferioridade em relação à enoxaparina quanto a incidência de sangramentos graves e clinicamente relevantes não graves

b) Estudos de fase III com rivaroxabam para profilaxia de TEV em ATJ e ATQ, têm demonstrado não-inferioridade em relação à enoxaparina quanto a incidência de sangramentos graves

c) A definição de eventos hemorrágicos em estudos fase III é padronizada e permite a comparação direta da segurança dos novos anticoagulantes

d) Apesar de não serem considerados graves (maior), sangramentos na ferida cirúrgica são considerados importantes desfechos pelos cirurgiões

Page 13: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

2. Com relação aos novos anticoagulantes orais em desenvolvimento é correto afirmar que, exceto:

a) Estudos de fase III com dabigatram para profilaxia de TEV em ATJ e ATQ, têm demonstrado não-inferioridade em relação à enoxaparina quanto a incidência de sangramentos graves e clinicamente relevantes não graves

b) Estudos de fase III com rivaroxabam para profilaxia de TEV em ATJ e ATQ, têm demonstrado não-inferioridade em relação à enoxaparina quanto a incidência de sangramentos graves

c) A definição de eventos hemorrágicos em estudos fase III é padronizada e permite a comparação direta da segurança dos novos anticoagulantes

d) Apesar de não serem considerados graves (maior), sangramentos na ferida cirúrgica são considerados importantes desfechos pelos cirurgiões

Page 14: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Eventos hemorrágicos em Estudos Fase III de novos anticoagulantes na prevenção de TEV em cirurgia ortopédica

de grande porte

Hull, R et al. Clin Appl Thromb Hemost 2009; 15; 377

Page 15: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Inibidor direto do fator Xa

Uma vez ao dia

Efeito previsível: início de ação em 2-4 h, com 80% de biodisponibilidade VO

Não necessita monitorização ou ajuste para idade ou pesos extremos

Eliminação renal de 70%

Interação com inibidores da CYP3A4 (ex. cetoconazole, antiretrovirais)

Não interage com aspirina, digoxina, ranitidina, antiácidos em sadios

Roehrig et al, 2005; Perzborn et al, 2005; Kubitza et al, 2005; 2006; 2007

RivaroxabamRivaroxabam Características

Page 16: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 17: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Estudos RECORDEstudos RECORD

The REgulation of Coagulation in ORthopedic Surgery to Prevent Deep Vein Thrombosis and Pulmonary Embolism

The REgulation of Coagulation in ORthopedic Surgery to Prevent Deep Vein Thrombosis and Pulmonary Embolism

RECORD 1

• Rivaroxabam vs Enoxaparina 31 a 39 dias – ATQ

RECORD 2

• Rivaroxabam 31 a 39 dias vs Enoxaparina 10 a 14 dias– ATQ

RECORD 3

• Rivaroxabam vs Enoxaparina 10 a 14 dias – ATJ

RECORD 4

• Rivaroxabam vs Enoxaparina (30 mg 2x) 10 a 14 dias – ATJ

Page 18: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Enoxaparina 40 mg 1x d

Rivaroxabam 10 mg 1x/dVenografiabilateral

obrigatóriaR A

TQ

SEGUI

MENTO

1ª dose - 12 horas antes da cirurgia1ª dose - 12 horas antes da cirurgia

6–8 horas pós cirurgia6–8 horas pós cirurgia

2ª dose 6–8 horas pós cirurgia2ª dose 6–8 horas pós cirurgia

Dia 1Dia 1 Dia 36±6Dia 36±6

Duplo cegoDuplo cego

Última dose - diaantes da venografiaÚltima dose - diaantes da venografia

Até o dia 65Até o dia 65

Critério de inclusão Pacientes ≥18 anos, agendados

para ATQ eletiva

Critério de inclusão Pacientes ≥18 anos, agendados

para ATQ eletiva

Principais critérios de exclusão Sangramento ativo ou alto risco de sangramento

Doença hepática / renal importante

Terapia anticoagulante que não pode ser suspensa

Use de inibidores da protease – HIV

Principais critérios de exclusão Sangramento ativo ou alto risco de sangramento

Doença hepática / renal importante

Terapia anticoagulante que não pode ser suspensa

Use de inibidores da protease – HIV

RECORD 1 – Desenho do estudoRECORD 1 – Desenho do estudo

Page 19: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Objetivo primário

TEV total: qualquer TVP, TEP não fatal e morte por qualquer causa

Objetivo secundário

TEV maior: TVP proximal, TEP não fatal e morte associada a TEV

TVP: qualquer, proximal ou distal

TEV sintomático

Objetivo primário

TEV total: qualquer TVP, TEP não fatal e morte por qualquer causa

Objetivo secundário

TEV maior: TVP proximal, TEP não fatal e morte associada a TEV

TVP: qualquer, proximal ou distal

TEV sintomático

RECORD 1 – EficáciaRECORD 1 – Eficácia

Não inferioridade e superioridade

Objetivos avaliados por comitê central cego

Não inferioridade e superioridade

Objetivos avaliados por comitê central cego

Page 20: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Objetivos avaliados por comitê central cegoObjetivos avaliados por comitê central cego

Principal

Sangramento maior após a 1ª dose até ≤2 d após a últimaSangramento fatal, órgão vital, necessidade de cirurgia↓ Hb ≥ 2 g/dL ou transfusão ≥2 unidades

Outros Qualquer sangramento durante o tratamento Sangramento menor Complicação hemorrágica na ferida Eventos cardiovasculares Enzimas hepáticas

Principal

Sangramento maior após a 1ª dose até ≤2 d após a últimaSangramento fatal, órgão vital, necessidade de cirurgia↓ Hb ≥ 2 g/dL ou transfusão ≥2 unidades

Outros Qualquer sangramento durante o tratamento Sangramento menor Complicação hemorrágica na ferida Eventos cardiovasculares Enzimas hepáticas

RECORD 1 – SegurançaRECORD 1 – Segurança

Page 21: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Inci

dênc

ia (

%)

0,1%0,3%

3,7%

1,1%

2,0%

0,2%0,5%

0,3%

TEV totalRRR 70%

TEV maiorRRR 88%

TEVsintomático

Sangramentograve*

0

1

2

3

4 EnoxaparinaRivaroxabam

p<0,001 p<0,001 p=0,222 p=0,178

RECORD 1 – ResumoRECORD 1 – Resumo*Sangramento grave: fatal, em orgão crítico (ex retroperitoneal,

intracranial, intraocular e intraespinhal), reoperação, ou fora da cirurgia com transfusão de 2U.

Foram excluídos das análises sangramentos no local da cirurgia

Page 22: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 23: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 24: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Excelente biodisponibilidade em indivíduos sadios, interação com drogas inibidoras ou indutoras do CYP3A4

Eficácia superior no objetivo primário (TEV total e maior) de cada RECORD e em meta-análise dos 4 estudos

Perfil de segurança: em cada estudo, baixo poder para mostrar significância de sangramento como desfecho principal.

Na meta-análise dos 4 estudos, houve maior taxa de sangramentos graves e clinicamente relevantes, não-graves com rivaroxabam

Conclusões na profilaxia de TEVRECORD – Rivaroxabam vs enoxaparinaConclusões na profilaxia de TEVRECORD – Rivaroxabam vs enoxaparina

Page 25: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 26: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Inibidor direto da trombina (IIa)

Uma vez ao dia

Efeito previsível, mas 25% dos indivíduos têm absorção lenta

Não necessita monitorização

Eliminação renal de 90%

Interação com IBP (ex. pantoprazole diminui 20-30% da absorção)

Piccini JP et al. Expet Opin Invest. Drugs 2008;17(6): 925-37.

DabigatramDabigatram Características

Page 27: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 28: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Estudos Dabigatram na profilaxia de TEVEstudos Dabigatram na profilaxia de TEV

RE-NOVATE

• Dabigatram vs Enoxaparina 28 a 35 dias – ATQ

RE-MODEL

• Dabigatram vs Enoxaparina 6 a 10 dias– ATJ

RE-MOBILIZE

• Dabigatram vs Enoxaparina (30 mg 2x) 12 a 15 dias – ATJ

Page 29: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Venografiabilateral

obrigatória

SEGUI

MENTO

Dia 9±2Dia 9±2

Última dose - diaantes da venografiaÚltima dose - diaantes da venografia

Dia 90Dia 90

Critério de inclusão Pacientes ≥18 anos, > 40 Kg,

agendados para ATJ eletiva

Critério de inclusão Pacientes ≥18 anos, > 40 Kg,

agendados para ATJ eletiva

Principais critérios de exclusão Sangramento ativo ou alto risco de sangramento

Doença hepática / renal importante

Principais critérios de exclusão Sangramento ativo ou alto risco de sangramento

Doença hepática / renal importante

RE-MODEL – Desenho do estudoRE-MODEL – Desenho do estudo

Estudo de não-inferioridade; N= 2076; 105 centrosEstudo de não-inferioridade; N= 2076; 105 centros

Enoxaparina 40 mg 1x d

Dabigatram 1x/d150 ou 220 (1ª dose ½ )

R ATJ

1–4 horas pós cirurgia1–4 horas pós cirurgia

Dia 1Dia 1

Duplo cegoDuplo cego

1ª dose - 12 horas antes da cirurgia1ª dose - 12 horas antes da cirurgia

Page 30: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 31: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Eficácia e segurança não-inferiores à enoxaparina 40mg/dia em profilaxia de TEV para ATJ e ATQ

Cuidados na prática:Cuidado com uso com IBP (geralmente estes pacientes utilizam AINE)

Checar enzimas hepáticas (hepatotoxidade com outro droga da classe anti-Iia)

Não tem antídoto específico

Conclusões na profilaxia de TEVRE-MODEL/MOBILIZE – Dabigatram vs. EnoxaparinaConclusões na profilaxia de TEVRE-MODEL/MOBILIZE – Dabigatram vs. Enoxaparina

Page 32: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 33: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

3. Com relação aos anticoagulantes para a profilaxia de TEV é correto afirmar que, exceto:

a) Quando se demonstra que um anticoagulante é eficaz em estudos fase III de cirurgia ortopédica de grande porte, é seguro utilizá-lo em outras cirurgias de grande porte

b) Ajuste na insuficiência renal, risco de sangramento e de trombocitopenia induzida por heparina (imunogenicidade) são cuidados com o uso de HNF e HBPM

c) As HBPM SC têm comprovada segurança e eficácia em várias situações clínicas para profilaxia de TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos

d) Além do efeito anti-trombótico, as HBPM exercem outros efeitos farmacológicos, incluindo ações anti-inflamatórias e anti-tumorais

Page 34: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

3. Com relação aos anticoagulantes para a profilaxia de TEV é correto afirmar que, exceto:

a) Quando se demonstra que um anticoagulante é eficaz em estudos fase III de cirurgia ortopédica de grande porte, é seguro utilizá-lo em outras cirurgias de grande porte

b) Ajuste na insuficiência renal, risco de sangramento e de trombocitopenia induzida por heparina (imunogenicidade) são cuidados com o uso de HNF e HBPM

c) As HBPM SC têm comprovada segurança e eficácia em várias situações clínicas para profilaxia de TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos

d) Além do efeito anti-trombótico, as HBPM exercem outros efeitos farmacológicos, incluindo ações anti-inflamatórias e anti-tumorais

Page 35: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Produtos disponíveis no

Brasil

CLEXANEENOXAPARINA

SÓDICA

FRAXIPARINANADROPARINA

CÁLCICA

FRAGMINDALTEPARINA

SÓDICA

HNFHEPARINA

SÓDICA

Peso molecular 3500-5500 Dáltons 3600-5000 Dáltons 5600-6400 Dáltons 16.000- 30000

Dáltons

Processo de produção a partir da HNF

Clivagem/

benzilação

Clivagem deaminativa

Despolimerização

Regularidade dose-efeito

Alta Alta Alta Baixa

Relação de Atividade Anti-Xa/lla

4=1 3=2 2=1 1=1

Imunogenicidade (fator 4 plaquetário)

< HNF < HNF < HNF < HNF

Meia-vida plasmática 4,1 horas 3,5 horas 2,8 horas 1 hora

Ligação às proteínas plasmáticas

Baixa Baixa Baixa Alta

HBPM são compostos biológicos com propriedades anti-coagulantes e não anti-coagulantes. Foram estudadas criteriosamente para indicações diferentes e não

são intercambiáveis. (FDA, WHO, ACCP, AHA/ACC, ICS)

HBPM são compostos biológicos com propriedades anti-coagulantes e não anti-coagulantes. Foram estudadas criteriosamente para indicações diferentes e não

são intercambiáveis. (FDA, WHO, ACCP, AHA/ACC, ICS)

Page 36: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

E as cópias similares das HBPM?

São iguais ou biossemelhantes?

E as cópias similares das HBPM?

São iguais ou biossemelhantes?

Page 37: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?
Page 38: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Molecular Weight Profile of Generic EnoxaparinsRI Detector

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Cutenox Dilutol Lovenox Sicor Dripanina040417

Dripanina040478

CutenoxDJ 306X

CutenoxDK 302X

Perc

en

tag

e

<1 kDa

1-2 kDa

2-3 kDa

3-4 kDa

4-5 kDa

5-6 kDa

> 6 kDa

Diferenças na distribuição do peso molecular de enoxaparina e cópias

Clexane

Assay Dependent Variations in the Anticoagulant & Protamine Sulfate Neutralization Profiles of Generic Copies of Enoxaparin. Abstract & Poster. ASH 2006

Page 39: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Pharmacodynamic Differentiation of Generic Low Molecular Weight Heparins.W.P.Jeske, J.Walenga. Abstract & Poster #75. ASH 2007

Modelos in vivo de trombose mostram diferenças de relevância clínica e atividade antiXa entre várias cópias de enoxaparina

Similares ≠ Similares ≠ genéricosgenéricos

Similares ≠ Similares ≠ genéricosgenéricos

Page 40: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Já podemos usar?Já podemos usar?

Page 41: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Pontos principais I Novos inibidores diretos de Xa e da trombina VO ainda estão sendo

estudados para anticoagulação a curto e longo prazos em várias situações de trombose venosa e arterial

Novos compostos biológicos devem atender a critérios estabelecidos para demonstrar biossemelhança (EMEA) para podermos usar com segurança

Rivaroxabam e dabigatram foram aprovados na União Européia e no Brasil para uso na profilaxia de TEV em ATQ e ATJ (aguardam revisão do FDA)

Page 42: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

Pontos principais II Como já há drogas eficazes e seguras para a profilaxia de TEV (HBPM

– controle ativo), atenção à segurança têm importância fundamental no desenvolvimento de novas drogas

As indicações dos anticoagulantes para uso clínico não são necessariamente classe específicas (intercambiáveis) e extrapoláveis

Outros cuidados: efeito rebote potencial depois da descontinuação da droga, interações com alimento e com alguns medicamentos, monitoramento de hepatotoxicidade, CI na gravidez, CI na insuficiência renal moderada a grave, na insuficiência hepática

Evitar uso em populações não incluídas nos estudos clínicos

Page 43: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

1. New Anticoagulants. Editorial. Becker, R. NEJM 2009; 538;26:2827

2. Comparative efficacy and safety of the novel oral anticoagulants dabigatran, rivaroxaban and apixaban in preclinical and clinical development. Ufer, M et al. Thromb Haemost 2010; 103:1-12

3. State-of-the-Art Review: Assessing the Safety Profiles of New Anticoagulants for Major Orthopedic. Hull, R et al. Clin Appl Thromb Hemost 2009; 15; 377

4. Beyond Unfractionated Heparin and Warfarin: Current and Future Advances. Hirsh, J and Eikelboom, JW. Circulation 2007;116;552-560

5. RECORD 1 – Eriksson BI et al. N Engl J Med 2008;358(26):2765-75

6. RECORD 2 – Kakkar AK et al. Lancet 2008;372(9632):31-9

7. RECORD 3 – Lassen MR et al. N Engl J Med 2008;358(26):2776-86

8. RECORD 4 – Turpie et al. 9th EFFORT Congress 2008 (European Federation of National Associations of Orthopaedics & Traumatology)

9. RE-MODEL – Eriksson BI et al. J Thromb Haemost 2007;5(11):2178-85

10. RE-NOVATE - Ginsberg JS et al. J Arthroplasty 2008. In press.

ReferênciasReferências

Page 44: Novos Anticoagulantes:  Já Podemos Usar?

PM (Da) Método

HNF 5000-30,000 Extração de tecido suíno ou bovino

Enoxaparina-Na 3500-5500 Clivagem/benzilação – hidrólise alcalina

Nadroparina-Ca 3600-5000 Clivagem deaminativa – ácido nítrico

Reviparina-Na 4500-5000 Clivagem deaminativa – ácido nítrico

Dalteparina-Na 5600-6400 Despolimerização – ácido nítrico

Tinzaparina-Na 5600-7500 Clivagem/benzilação - heparinase

Certoparina-Na 6000-6700 Clivagem deaminativa - isoamyl nitrato

PM (Da) Método

HNF 5000-30,000 Extração de tecido suíno ou bovino

Enoxaparina-Na 3500-5500 Clivagem/benzilação – hidrólise alcalina

Nadroparina-Ca 3600-5000 Clivagem deaminativa – ácido nítrico

Reviparina-Na 4500-5000 Clivagem deaminativa – ácido nítrico

Dalteparina-Na 5600-6400 Despolimerização – ácido nítrico

Tinzaparina-Na 5600-7500 Clivagem/benzilação - heparinase

Certoparina-Na 6000-6700 Clivagem deaminativa - isoamyl nitrato

Linhardt RJ, Gunay NS. Semin Thromb Hemost 1999;25(suppl 3):5-16

Diferenças entre a HNF e as as HBPMPeso molecular e método de fracionamento

Diferenças entre a HNF e as as HBPMPeso molecular e método de fracionamento