novo programa de matemática do ensino básico · o anúncio do novo programa de matemática do...

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A1 TVI Meio: TVI - Diário da Manhã Duração: 00:01:58 Hora de emissão: 07:58:00 ID: 47237672 18-04-2013 Novo programa de Matemática do Ensino Básico http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=e800c171-334f-4bcc-b76e- 0ce2fec89e49&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f / O anúncio do novo programa de Matemática do Ensino Básico está a provocar reações por parte dos docentes. A Associação de Professores de Matemática diz que esta alteração faz tábua rasa do que já foi feito. Declarações de Lurdes Figueiral, Associação de Professores de Matemática; Filipe Oliveira, autor das metas do programa de Matemática.

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TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:01:58

Hora de emissão: 07:58:00

ID: 47237672

18-04-2013

Novo programa de Matemática do Ensino Básico

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=e800c171-334f-4bcc-b76e-

0ce2fec89e49&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

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O anúncio do novo programa de Matemática do Ensino Básico está a provocar reações por parte dosdocentes. A Associação de Professores de Matemática diz que esta alteração faz tábua rasa do que jáfoi feito. Declarações de Lurdes Figueiral, Associação de Professores de Matemática; Filipe Oliveira,autor das metas do programa de Matemática.

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TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:01:58

Hora de emissão: 07:58:00

ID: 47239420

18-04-2013

Novo programa de Matemática do Ensino Básico

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=0646bcf3-af6b-4c5f-bac6-

c623e60077b4&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

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O anúncio do novo programa de Matemática do Ensino Básico está a provocar reações por parte dosdocentes. A Associação de Professores de Matemática diz que esta alteração faz tábua rasa do que jáfoi feito. Declarações de Lurdes Figueiral, Associação de Professores de Matemática; Filipe Oliveira,autor das metas do programa de Matemática.

A3

TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:00:41

Hora de emissão: 07:12:00

ID: 47239393

18-04-2013

No Parlamento discutem-se hoje duas petições contra os cortes financeiros na

educação

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=5d7212db-d421-4aad-be24-

61deb42c937f&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

/

No Parlamento, discutem-se hoje duas petições contra os cortes financeiros na educação. As petiçõessão da iniciativa de sindicatos e associações de pais. Os promotores dizem que as escolas, as famílias,a educação e a ciência não aguentam mais cortes.

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TVI 24 Meio: TVI 24 - Diário da Manhã

Duração: 00:00:41

Hora de emissão: 07:12:00

ID: 47236936

18-04-2013

No Parlamento discutem-se hoje duas petições contra os cortes financeiros na

educação

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=b5086598-4d3c-47a5-83c3-

2486a75de6c3&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

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No Parlamento, discutem-se hoje duas petições contra os cortes financeiros na educação. As petiçõessão da iniciativa de sindicatos e associações de pais. Os promotores dizem que as escolas, as famílias,a educação e a ciência não aguentam mais cortes.

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Renascença Meio: Renascença - Notícias

Duração: 00:01:43

Hora de emissão: 07:04:00

ID: 47236026

18-04-2013

FMI diz que Portugal tem professores a mais

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=6bb3d8c2-c8a2-45e7-8c40-

1a6726dd6c8f&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

/

Um dos setores no centro do alvo dos cortes, é o da educação. Segundo o FMI, Portugal temprofessores a mais e perante a média salarial dos países da OCDE, os portugueses ganham mais doque os colegas. Comentários de Couto dos Santos e de Júlio Pedrosa.

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RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal

Duração: 00:02:27

Hora de emissão: 06:42:00

ID: 47239906

18-04-2013

Novo programa de Matemática para o ensino básico

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=2948e721-58b9-4ab4-b18c-

206726459bf2&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

/

O Ministério da Educação revogou o programa de Matemática em vigor para o ensino básico. Odocumento vai ser substituído por um outro em discussão pública a partir da próxima semana.Declarações de Filipe Oliveira, coordenador Grupo das Metas Curriculares, Miguel Abreu, presidenteSociedade Portuguesa de Matemática, Lurdes Figueiral, Associação de Professores de Matemática.

A7

RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal

Duração: 00:02:27

Hora de emissão: 06:42:00

ID: 47236348

18-04-2013

Novo programa de Matemática para o ensino básico

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=98c27924-6e22-4887-a10e-

4372431a102f&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

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O Ministério da Educação revogou o programa de Matemática em vigor para o ensino básico. Odocumento vai ser substituído por um outro em discussão pública a partir da próxima semana.Declarações de Filipe Oliveira, coordenador Grupo das Metas Curriculares, Miguel Abreu, presidenteSociedade Portuguesa de Matemática, Lurdes Figueiral, Associação de Professores de Matemática.

A8

TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:00:32

Hora de emissão: 06:39:00

ID: 47239360

18-04-2013

Fenprof recusa apresentar propostas ao Ministério da Educação para retirar

professores das escolas

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=eea36086-09a8-4f0d-a1b6-

97105d322c87&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

/

A Fenprof recusa apresentar propostas ao Ministério da Educação para retirar professores das escolas.A estrutura sindical considera que os docentes são necessários para uma escola viável.

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TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:01:42

Hora de emissão: 06:39:00

ID: 47239361

18-04-2013

Universitários de Coimbra em protesto contra as bolsas de estudo indeferidas

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=29c80d08-405c-4506-87b9-

2ec5e6c8ffbe&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

/

Uma centena de estudantes de Coimbra saiu à rua em protesto contra as mais de 1500 bolsas deestudo que foram indeferidas pelo facto do agregado familiar ter uma ou mais situações tributáriasirregulares. Declarações de Ricardo Morgado, presidente da Associação Académica de Coimbra

A10

TVI 24 Meio: TVI 24 - Diário da Manhã

Duração: 00:00:32

Hora de emissão: 06:39:00

ID: 47236234

18-04-2013

Fenprof recusa apresentar propostas ao Ministério da Educação para retirar

professores das escolas

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=a987e7c1-c0f4-409e-adf2-

aee966044c45&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

/

A Fenprof recusa apresentar propostas ao Ministério da Educação para retirar professores das escolas.A estrutura sindical considera que os docentes são necessários para uma escola viável.

A11

TVI 24 Meio: TVI 24 - Diário da Manhã

Duração: 00:01:42

Hora de emissão: 06:39:00

ID: 47236295

18-04-2013

Universitários de Coimbra em protesto contra as bolsas de estudo indeferidas

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=e4e55aa4-69c0-4e3f-b841-

72a62e63cac7&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

/

Uma centena de estudantes de Coimbra saiu à rua em protesto contra as mais de 1500 bolsas deestudo que foram indeferidas pelo facto do agregado familiar ter uma ou mais situações tributáriasirregulares. Declarações de Ricardo Morgado, presidente da Associação Académica de Coimbra

A12

SIC Meio: SIC - Notícias

Duração: 00:01:37

Hora de emissão: 06:01:00

ID: 47237667

18-04-2013

Conselho de Ministros/Conferência de imprensa

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=1743d789-08d7-4fdf-be6e-

b6c99a6de735&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

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Está marcada para hoje às nove da manhã uma conferência de imprensa com os detalhes do que ficoudecidido no Conselho de Ministros de ontem.

A13

SIC Notícias Meio: SIC Notícias - Notícias

Duração: 00:01:37

Hora de emissão: 06:01:00

ID: 47235654

18-04-2013

Conselho de Ministros/Conferência de imprensa

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=70a8e99f-cc74-4c3c-9644-

495007613e8e&userId=35fb7353-1b30-4208-a35d-de69baafac5f

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Está marcada para hoje às nove da manhã uma conferência de imprensa com os detalhes do que ficoudecidido no Conselho de Ministros de ontem.

A14

Parlamento discute petições contra cortes na Educação e Ciência

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Açoriano Oriental Online

URL: http://www.acorianooriental.pt/noticia/parlamento-discute-peticoes-contra-cortes-na-educacao-e-ciencia

/

O parlamento discute esta quinta-feira duas petições, da iniciativa de sindicatos e associações de pais,contra os cortes financeiros na Educação e na Ciência, no âmbito do Orçamento do Estado em vigor"As escolas, as famílias, em suma, a Educação, não suporta mais cortes", atesta a petição promovidapela Federação Nacional de Professores (FENPROF), juntamente com as confederações de pais(CONFAP e CNIPE), a Frente Nacional de Sindicatos da Função Pública (FNSP) e o Sindicato Nacionaldos Trabalhadores da Administração Local (STAL). Os subscritores do documento, entregue emoutubro na Assembleia da República, antecipavam então "ruturas insanáveis" e "extremamentegraves" com a aplicação de mais contenção ao setor. Defende por isso ser indispensável reforçar asverbas para a Educação, tornando-as "suficientes ao normal funcionamento das escolas e à promoçãoda qualidade do ensino". A petição reuniu cerca 8.000 assinaturas em duas semanas. Também emoutubro, o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) reuniu 4.200 assinaturas para levar aplenário a discussão sobre as "obrigações legais" do Estado para com a Ciência. O documento, que éhoje discutido, foi também dirigido ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) ao Conselho de Reitoresdas Universidades Portuguesas (CRUP) e ao Conselho Coordenador dos Institutos SuperioresPolitécnicos (CCISP).

A15

Ministerio da educação nomeia presidentes para as comissão provisorias dos 4 mega-agrupamentos no concelho de Braga

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Antena Minho.pt

URL: http://w3.antena-minho.pt/index.php?act=page&id=64038

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18-04-2013 O Ministério da Educação e Ciência já nomeou os presidentes das Comissões AdministrativasProvisórias para os quatro mega-agrupamentos oficializados no concelho de Braga. José Matos foi designado presidente do mega-agrupamento que resultou da agregação doAgrupamento de Escolas de Nogueira, do qual era director, com a Secundária Alberto Sampaio. A directora desta escola Manuela Gomes, anunciou ontem que tinha sido destituída da direcção daAlberto Sampaio, mas recusou-se a tecer qualquer comentário ao processo em curso. Para presidir à CAP do mega- -agrupamento resultante da agregação do Agrupamento de Gualtar coma Escola Carlos Amarante foi designada Ortense Santos, até agora directora da secundária. No caso da agregação da Sá de Miranda com o Agrupamento de Palmeira, é Fausto Farinha, até agoradirector da Secundária, quem foi apontado para presidir à CAP. Finalmente, João Dantas foi escolhido pela tutela para presidir à CAP do mega-agrupamentoresultante da agregação do Agrupamento de Lamaçães, do qual era director, com a Escola Secundária D. Maria II.

A16

A Cabra - DG/AAC e movimentos em protesto concertado

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Cabra.net

URL: http://www.acabra.net/artigos/dgaac-e-movimentos-em-protesto-concertado

/

44 anos depois, os estudantes voltam a pedir a palavra. Com regimes políticos diferentes e condiçõessocioeconómicas distintas, hoje, 17 de abril, os estudantes saíram à rua por um ensino superior (ES)mais acessível. À semelhança, e para assinalar o que fez Alberto Martins em 1969, Núcleos e Direção-geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) foram às aulas de todas as faculdades edepartamentos pedir a palavra. Sensibilizar os estudantes para as atuais dificuldades do ES foi omote. Para a coordenadora da Área Política da DG/AAC, Leila Campos, a ação da parte da manhã foi"muito bem sucedida". Após o pedido da palavra, foi tempo de uma concentração simbólica no LargoDom Dinis. 1500 sacos pretos do lixo em representação das "1500 bolsas que foram deitadas para olixo, dos 1500 processos que foram deitados fora", nas palavras do presidente da DG/AAC, RicardoMorgado. Um largo repleto de sacos pretos, acompanhados ao centro por um caixote do lixo, tambémele com alguns sacos pendurados. Para Ricardo Morgado, esta foi "uma forma de mostrar o impacto ea dimensão do problema". Também Leila Campos ressalvou o impacto que esta ação teve junto dosestudantes que passaram no local à hora de almoço. "Acredito que muitas mais pessoas se vãopreocupar com esta questão e perceber que este preceito [perda de bolsa por dívidas do agregado] doregulamento de atribuição de bolsas deve ser retirado", sublinha a coordenadora da Área Política. Paraalém dos sacos, o Largo Dom Dinis estava preenchido com várias faixas de protesto que mais uma vezmarcaram a união entre DG/AAC e movimentos estudantis. "Queres educação? Luta", "Investir nofuturo é investir na educação" ou até "Mais transportes para o Polo II", eram algumas reivindicaçõesque podiam ser lidas. "Estamos aqui a agir e não a reagir" Após a concentração foi tempo de seguirem protesto até à Praça 8 de Maio, moção proposta e aprovada em Assembleia Magna. "Nestemomento precisamos de todos os estudantes envolvidos a lutar pelos seus direitos", pede o elementodo coletivo A Alternativa És Tu, Alma Rivera. Para Morgado, este protesto foi de ação - "estamos aquia agir e não a reagir. Estamos a agir porque devem estar para vir muitas más notícias para aeducação e para a ação social", esclarece. Num protesto marcado pelos rostos habituais dosmovimentos e da DG/AAC, os gritos de protesto foram de pedidos de demissões no executivo. Paraalém dos do costume "Bolsas sim, propinas não. Este governo não tem educação", ouviu-se ainda: "ÓCrato queremos estudar, Ó Crato vai te embora já" ou "Passos e Portas peçam a demissão". Depois deuma pequena paragem na Rotunda do Papa, o protesto segui pela Avenida Sá da Bandeira. "Nãotivemos uma má adesão à manifestação mas podiam ter sido mais", reconhece o elemento domovimento Plataforma Universidade Contra a Austeridade, Diogo Silva. Ainda assim, a mensagem foipassada, segundo Morgado. Para o presidente da DG/AAC, "a mensagem passada foi a de que ascoisas estão mal e podem ficar piores e vai depender de todos nós dar uma resposta". Para AlmaRivera, esta ação falhou devido à falta de mobilização que "deixa muito a desejar". Ainda assim, aestudante considera que se conseguiram "algumas pessoas para juntar ao protesto". "Isto é uma faltade empenho muito grande para que as coisas aconteçam", critica Alma. Por sua vez, Ricardo Morgadoadmite que a mobilização feita foi a "normal, nos meios que costumamos usar, através dos núcleos edo contacto que eles têm com os estudantes". Unidade entre DG/AAC e movimentos A palavraunidade marcou os discursos quer dos elementos da DG/AAC quer dos vários coletivos. Para DiogoSilva, "quando há esta unidade entre os movimentos e a DG/AAC criam-se momentos de força". LeilaCampos mostra a vontade de continuar esta concertação: "o facto de a manifestação reunir todos osmovimentos e a DG/AAC é positivo. Pretendemos continuar com este tipo de ações". Também RicardoMorgado fez questão de frisar este aspeto ao referir que "a concentração foi dominada pelosmovimentos juntamente com os núcleos e a Direção-geral". Amanhã, 18, a DG/AAC ruma a Lisboa,onde vai despejar os sacos do lixo em frente ao Ministério da Educação e Ciência.

A17

Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 4,93 x 11,72 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47233598 18-04-2013

A18

Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 21,34 x 25,68 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47233574 18-04-2013

A19

Professores sem turma a dar apoio aos alunos

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Correio da Manhã Online

URL: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/professores-sem-turma-a-dar-apoio-aos-alunos

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Gostou desta notícia? Sim Não Educação: proposta de Fenprof para horários zero Professores sem turma a dar apoio aos alunosMinistério vai dar mais créditos horários a docentes que pertençam às direções das escolas. Hoje, 01h00 Nº de votos (0) Comentários (0) Por: Daniela ApolóniaHá 631 professores com horário zero, ou seja, sem turma atribuída. Para solucionar o problema, aFederação Nacional dos Professores (Fenprof) propõe "uma lista de funções que, não sendo o clássicode estar numa turma a dar aulas, são atividades letivas: a coadjuvação, apoio aos alunos, o trabalhoque é desenvolvido em projetos e o desporto escolar", sugeriu ontem Mário Nogueira, secretário-geralda Fenprof.As declarações foram feitas à margem da reunião entre a estrutura sindical e o Ministério da Educaçãoe Ciência, em Lisboa. O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar , João Casanova deAlmeida, garantiu que o MEC está "a trabalhar para que não haja nenhum professor com horáriozero". Do encontro, saiu a disponibilidade do Governo de reforçar, no próximo ano letivo, o créditohorário dos professores com responsabilidades de direção nas escolas. Para segunda-feira ficouagendada nova reunião entre sindicatos e tutela, para discutir o Ensino Especial.Uma das notícias dos últimos dias diz respeito ao novo programa de Matemática para os alunos dos1º, 3º, 5º e 7º anos do Básico. Mário Nogueira afirmou que a medida poderá levar à alteração dosmanuais vigentes. "Podemos ter manuais que vão ficar a um custo que algumas famílias poderão terdificuldade em adquirir e isso é discriminatório", declarou ao CM. João Casanova de Almeida garantiuque as alterações aos manuais já estavam previstas e que já faziam parte do programa.

A20

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 26,48 x 6,46 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47234981 18-04-2013

> marlene cerqueira

O Ministério da Educação e Ci-ência já nomeou os presidentesdas Comissões AdministrativasProvisórias (CAP) para os qua-tro mega-agrupamentos oficia-lizados no concelho de Braga.

José Matos foi designado pre-sidente da CAP do mega-agru-

pamento que resultou da agre-gação do Agrupamento de Esco-las de Nogueira, do qual era di-rector, com a Secundária Alber-to Sampaio. Manuela Gomes,aliás, anunciou ontem que tinhasido destituída da direcção daESAS, mas escusou-se a tecerqualquer comentário ao proces-so em curso.

Para presidir à CAP do mega--agrupamento resultante daagregação do Agrupamento deGualtar com a Escola CarlosAmarante foi designada OrtenseSantos, até agora directora da se-cundária.

No caso da agregação da Sá deMiranda com o Agrupamento dePalmeira, é Fausto Farinha, até

agora director da Secundária,quem foi apontado para presidirà CAP.

Finalmente, João Dantas foiescolhido pela tutela para pre-sidir à CAP do mega-agrupa-mento resultante da agregaçãodo Agrupamento de Lamaçães,do qual era director, com a Es-cola Secundária D. Maria II.

Os presidentes das CAP devemagora escolher a equipa comquem vão trabalhar, sendo de es-perar que se rodeiam por ele-mentos das escolas e dos agru-pamentos agregados. Apesar detoda a contestação, os mega--agrupamentos avançaram mes-mo e o processo parece ser irre-versível.

Mega-agrupamentos já têm presidentes

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 17,40 x 6,77 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47234981 18-04-2013

BRAGA: COMISSÕES ADMINISTRATIVAS PROVISÓRIAS

MEGA-AGRUPAMENTOS JÁ TÊM PRESIDENTESMinistério da Educação e Ciência nomeou os presidentes das ComissõesAdministrativas Provisórias (CAP) para os quatro mega-agrupamentos oficializados no concelho de Braga. >> 02

A22

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

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Área: 5,65 x 13,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47233368 18-04-2013

Pais preocupadoscom mudanças

O presidente da ConfederaçãoNacionaldasAssociaçõesdePais

estápreocupadocomasubstituiçãodoprogramadematemáticaparaoEnsi-no Básico, considerando que «vai terconsequências ao nível da aprendiza-gem e dos manuais», isto depois de oMinistériodaEducaçãoteranunciadoamudança. ÀagênciaLusa, o respon-sável referiu que «o que acontece éque vai haver crianças com manuaisdiferenciados», considerando que osalunos da ação social vão ser prejudi-cados face aos que vão ter manuaisnovos.Nomesmodia,aFederaçãoNa-cionaldeEducaçãoreiterouquetodosos docentes são necessários para res-ponder às necessidades das escolas.

EDUCAÇÃO

Programa de matemática vai mudar

SÉRGIO LEMOS

A23

Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 13,21 x 29,40 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47235187 18-04-2013

Estudantes em protesto evocam espírito do 17 de Abril

111 Quando, a 17 de abril de 1969, Alberto Mar-tins, então presidente da Direção-Geral da Associa-ção Académica de Coimbra, desafiou o regime ao pedir a palavra na cerimónia de inauguração do edif ício das Matemáticas, muitos estariam longe de pensar que, naquele momento pre-ciso, se acendeu o rastilho de contestação estudantil que, também ela, conduziu ao fim da ditadura. Da mes-ma forma que outros tan-tos também não ousariam pensar que, 44 anos depois, o ensino superior público voltaria a aproximar-se pe-rigosamente de um reduto de elites endinheiradas.

Foi também para fazer esta denúncia, evocando a data e o momento ocorrido no edif ício fronteiro, que, ontem, a Associação Aca-démica de Coimbra (AAC) promoveu no largo D. Dinis uma concentração de estu-dantes, iniciada com uma instalação a simbolizar as 1.500 bolsas indeferidas este ano só no universo do ensino universitário público, tendo por motivo “dívidas” das famílias dos estudantes.

Em declarações aos jor-nalistas, Ricardo Morgado, presidente da direção-geral da AAC, destacou as inicia-tivas de um dia de protesto que, em conjunto com os 26 núcleos de estudantes da AAC, teve início em ações

desencadeadas em todas as oito faculdades da Uni-versidade de Coimbra, “pe-dindo a palavra, não apenas para recordar a data, mas também para sensibilizar os nossos colegas para os grandes problemas que se nos colocam hoje no ensino superior”.

1.500 bolsas indeferidaspor dívidas das famílias

O protesto de ontem – que depois se estendeu às ruas de Coimbra, com um não muito numeroso grupo de estudantes a manifestarem-se num percurso entre o D.

Dinis e a praça 8 de Maio – serviu também, além da evocação do 17 de Abril de 1969, para lembrar “as 1.500 bolsas que foram para o lixo, em resultado do indeferimento que resul-tou da existência de alguém no agregado familiar com uma qualquer dívida, que pode ir das finanças ou da segurança social até uma simples taxa moderadora”.

Em Coimbra, de acordo com dados da AAC, regista-ram-se cerca de 150 destes casos de indeferimentos de bolsas.

Ora, esta é uma decisão que a AAC contesta, tam-bém porque, como destaca Ricardo Morgado, “a bolsa de estudo é um apoio ao estudante e não ao agrega-do familiar, precisamen-te para que os jovens com mais dificuldades possam ter condições para estar no ensino superior”.

Do D. Dinis até à praça 8 de Maio não foram muitos os que, ontem, quiseram as-sumir a contestação. Ainda assim, a rotina da cidade viu-se alterada pelo desfi-le mais ou menos ruidoso, marcado por palavras de ordem como “investir na educação é investir no futu-ro”, “ação social não existe em Portugal” ou “universi-dade contra austeridade: + bolsas - propinas”.

Lídia [email protected]

Dirigentes da AAC vão hoje a Lisboa, junto ao Ministério da Educação e Ciência, fazer o despe-jo dos sacos do lixo a simbolizarem as 1500 bolsas indeferidas por dívidas das famílias dos estudantes

1A ação em Lisboa está agendada para as 11H30 de hoje

2Ontem, em Coimbra, os estudantes evocaram o 17 de abril de 1969, que marcou o início da crise académica que haveria de “mudar” o ensino superior e o país

Instalação, simbolicamente a 17 de abril, simbolizou as 1500 bolsas indeferidas por “dívidas” das famílias

DB-Luís Carregã

Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

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Área: 21,00 x 14,86 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47235187 18-04-2013

Estudantes protestam contra cortes nas bolsas

Centenas de sacos de lixo negros, cheios de papéis, colocados pela Associação Académica de Coimbra (AAC) no largo D. Dinis, simbolizaram as 1500 bolsas rejeitadas a estudantes de todo o país >Pág 9

DB-Luís Carregã

A25

Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 18

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Corte: 1 de 1ID: 47235448 18-04-2013

Governo remove amiantode três escolas do distrito111 São três as escolas

distrito de Coimbra que integram a primeira fase do programa de remoção faseada das coberturas de fibrocimento das escolas, e que serão sujeitas a obras durante as férias de verão.

Os estabelecimentos que serão intervencionados são as escolas básicas do 2.º e 3.º Ciclos de Oliveira do Hospital e de Côja (Arganil) e a Escola Secundária com o 3.º Ciclo Cristina Torres (Figueira da Foz).

A informação foi dada ao Grupo Parlamentar do CDS-PP em resposta a uma pergunta enviada ao Mi-nistério da Educação e Ci-ência pelo deputado por Coimbra do CDS-PP, João de Serpa Oliva – juntamente com os deputados Michael Seufert, Inês Teotónio Pe-reira, José Ribeiro e Castro, João Pinho de Almeida e Telmo Correia.

O Programa de Remoção

Faseada das Coberturas de Fibrocimento das Escolas foi apresentado pelo secre-tário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, a 1 de março. Baseia-se num levantamento realizado pela Direção Geral dos Es-tabelecimentos de Ensino durante os meses de janeiro e fevereiro, de forma a cum-prir a lei 2/2011.

O programa tem como objetivo remover as cober-turas dos passadiços que estejam danificadas, consti-tuindo assim um risco para a comunidade escolar. Ou-tras coberturas danificadas poderão também ser alvo de remoção sempre que se justifique. O programa tem um orçamento total de cer-ca de seis milhões de euros.

Posteriormente, outras escolas portuguesas inte-grarão o programa opera-cional, em função das situ-ações detetadas.

Serpa Oliva levou preocupações do CDS-PP ao ministério

DistritoArquivo-António Alves

A26

Tiragem: 122220

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 3

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Corte: 1 de 2ID: 47235046 18-04-2013

João Henriques

As 1.500 bolsas rejeitadas a es-tudantes de todo o país servi-ram de mote ao singular pro-testo de ontem, concretizadopela Associação Académica deCoimbra (AAC), no Largo D.Dinis, onde foram colocadoscentenas de pequenos sacosde lixo pretos, cheios de papéis,simbolizando as bolsas inde-feridas por dívidas do agre-gado familiar.

«Trata-se de uma iniciativaaprovada em Assembleia Mag -na que visa fazer uma analogiaentre as 1.500 bolsas e oportu-nidades que foram deitadas aolixo devido aos indeferimentospor motivos familiares», expli-cou Ricardo Morgado.

Logo de seguida, o presi-dente da Direcção-Geral daAAC esclareceu: «Há estudan-tes que ficaram sem bolsa por,pura e simplesmente, alguémdo seu agregado familiar teruma dívida à Segurança Socialou às Finanças ou ter umaconta do hospital para pagar».

Depois de considerar «rídi-cula» aquela norma do regula-mento de atribuição de bolsas,Morgado assumiu que «não fazqualquer sentido». «A bolsa de

estudo é um apoio directo aoestudante, não é ao agregadofamiliar. Para além de serem pe-

quenas, as dívidas têm um ti-tular. Duvidamos da legalidadedo processo», reforçou.

«Se já existe este tipo de dí-vidas, é porque o agregado fa-miliar já tem dificuldades e va-

mos logo privar o estudantedeste apoio?», perguntou o di-rigente estudantil, avançandoque, «provavelmente, muitosterão de abandonar o ensinosuperior».

Protesto hoje em LisboaHoje, uma delegação da

AAC desloca-se a Lisboa, aoministério da Educação, pararealizar o despejo dos sacosde lixo, utilizados no protestode ontem, em frente ao minis-tério. O despejo ocorre porvolta das 11h30. O presidenteda Direcção-Geral da AAC ad-mitiu que, se os cortes na Edu-cação perspectivados peloprimeiro-ministro se concre-tizarem para colmatar ochumbo do Tribunal Consti-tucional, «o tom da reivindi-cação poderá crescer».

«Queremos confrontar di-rectamente o ministro com oscasos de todo o país de inde-ferimento de atribuição debolsas por esta causa. O mi-nistro disse que eram apenas800 os casos em todo o país,mas a verdade é que os nú-meros que apurámos é quesão mais de 1.500, já chegaaos 1.600», garantiu RicardoMorgado.

A iniciativa da tarde de on-tem, que culminou com umamarcha entre o Largo D. Dinise a Praça 8 de Maio, preten-deu «sensibilizar a cidade e osestudantes» para as suas rei-vindicações.

Entre os gritos de ordem, osestudantes garantiram que «aacção social não existe emPortugal» e consideraram que«propinas e Bolonha é tudo amesma vergonha».

A contestação à política doGoverno de Pedro Passos Coe-lho era visível nas tarjas em-punhadas pelos estudantes.“Mais investimento no EnsinoSuperior. Não propinas e Bo-lonha. Mais bolsas e acção so-cial. Lutamos pela educação,não desistimos” e “Investir naeducação é investir no futuro”foram algumas das inscriçõestransportadas entre a Alta uni-versitária e a Baixa. Um pro-testo promovido pelo movi-mento “A Alternativa És Tu” eaprovado em Assembleia Mag -na, no passado dia 10, que de-correu sem incidentes, masque causou perturbações notrânsito da cidade.

Também ontem, mas demanhã, os estudantes da Uni-versidade de Coimbra ouvi-ram nas suas aulas uma men-sagem de protesto e denúnciado estado do ensino superiorportuguês, com os núcleos deestudantes a dirigirem-se aosestudantes nas faculdades,“copiando” o que fez, há 44anos, na Crise Académica de1969, Alberto Martins, à datapresidente da Direcção-Geralda AAC, no edifício das Mate-máticas.|

AAC espalha sacos de lixo pretospara lembrar bolsas rejeitadasAnalogia O Largo D. Dinis recebeu acção de protesto estudantil, onde foram recordadosos 1.500 estudantes de todo o país que ficaram sem bolsa por dívidas do agregado familiar

FIGUEIREDO

Ministro da Educação falou em 800 casos, mas a AAC garante que foram 1.500 bolsas indeferidas

O protesto de ontem reuniucerca de uma centena de es-tudantes. Um número es-casso, tendo em conta a co-munidade estudantil da Uni-versidade de Coimbra. «É difí-

cil organizar uma manifesta-ção com quatro ou cincodias», justificou Ricardo Mor-gado, com o presidente da Di-recção-Geral da AssociaçãoAcadémica a lembrar que a

«marcha» de ontem visou«dar continuidade aos protes-tos e sensibilizar a cidade e osestudantes». «É claro que gos-taríamos de ter mais genteconnosco», transmitiu. J.H.

Marcha pouco participada entre a Alta e a Baixa

Tiragem: 122220

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

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Área: 15,36 x 15,32 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47235046 18-04-2013

Estudantes despejam hoje em Lisboa os sacos de lixo usados na contestação Página 3

AAC protestoulcontra bolsaslrejeitadasl

FIGUEIREDO

A28

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

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Corte: 1 de 2ID: 47232613 18-04-2013

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Corte: 2 de 2ID: 47232613 18-04-2013

A30

Tribunal dá razão ao SPM no caso do concurso de professores

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL: http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/381606-tribunal-da-razao-ao-spm-no-caso-do-concurso-de-professores

/

O Tribunal Administrativo de Círculo do Funchal (TACF) julgou procedente a providência cautelarmovida pelo Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) contra o Ministério da Educação e Ciência.Em causa está um concurso de vinculação extraordinária de professores contratados aberto peloMinistério da Educação em Janeiro de 2013 e que deixou de fora a possibilidade dos professores aexercer funções na Madeira poderem concorrer. Possibilidade negada pela plataforma informática quenão prevê diplomas regionais como requisitos de admissão. Segundo conseguimos apurar, o TACFrecusou a aplicação da norma que excluiu do âmbito do concurso externo extraordinário os associadosdo SPM que, preenchendo os demais requisitos, tenham prestado serviço docente efectivo comqualificação profissional, em pelo menos 365 dias, nos 3 anos imediatamente anteriores ao da data deabertura do concurso. Mais decidiu declarar a ilegalidade da exclusão dos associados do requerentecom fundamento no facto de as escolas públicas em que lecionaram estarem dependentes da RegiãoAutónoma da Madeira (Secretaria Regional da Educação e Recurso Humanos) e não do Ministério daEducação e Ciência. A juíza condenou ainda o Ministério de Nuno Crato a admitir a apresentação decandidaturas dos associados do SPM ao referido concurso. Recorde-se que, antes da Páscoa, a juíza doprocesso, Cláudia Monteiro ouviu quatro testemunhas indicadas pelas partes e antecipou agora o juízosobre a causa principal. Ou seja, decidiu que o Ministério da Educação deve ser condenado a admitirao concurso extraordinário os professores contratados representados pelo SPM. A decisão do Funchalacontece duas semans depois de decisão semelhante proferida pelo Tribunal Administrativo de PontaDelgada (Açores) que se pronunciou a 8 de Abril último. Refira-se que há mais duas providênciascautelares a correr no TACF sobre esta matéria (uma interposta pelo Sindicato Democrático doProfessores e outra pela Região). Na sessão de julgamento, o Ministério da Educação, tal como fez nosAçores, não se apôs a que houvesse uma decisão judicial o mais rápido possível para que osprofessores das ilhas ainda cheguem a tempo de concorrer. É que, neste momento, decorre o prazo deapreciação de reclamações por parte dos serviços do Ministério de Nuno Crato. As listas definitivasdevem ser publicadas em breve.

A31

Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 10

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Corte: 1 de 1ID: 47236192 18-04-2013

A dirigente da Associação Nacional de Professores de Matemática acusa o Ministro da Educação de provocar um retrocesso de 40 anos, com decisões que, afirma, só podem ser explicadas por “uma espécie de cru-zada” de Nuno Crato.

A presidente da Associação Nacional de professores de Matemática (ANPM), Lurdes Figueiral, acusou terça-feira o Ministro da Educação e Ciência (MEC), Nuno Crato, de estar a fazer “retroceder 40 anos o ensino em geral e, em particular, o da Matemática”.

“O que se está a passar é uma vergonha”, disse, reagindo assim à no-tícia de que o MEC acabara de revogar, por despacho, o programa da disciplina para o ensino básico, substituindo-o por outro, que entra em discussão pública na próxima semana (altura em que será apresentado) e em vigor, nas escolas, em setembro.

Sublinhando que estava a reagir “a quente” e “a título individual”, já que não reunira a direção, Lurdes Figueiral recordou que o programa de Matemática homologado em 2007 “e aplicado progressivamente desde então só este ano foi generalizado a todos os alunos do 9º ano e tem dado bons resultados”. “Não há nada que justifique esta alteração, a não ser uma espécie de cruzada de um ministro que não é sequer matemático, mas sim economista, e que também parece não perceber de educação”, acusou.

Segundo o MEC, o novo programa vai “complementar as metas cur-riculares” cuja aplicação, este ano, lê-se no despacho, “teve resultados muito positivos nas escolas e nas turmas”. Tanto a atual como a ex-pre-sidente da APM e especialista em Educação Matemática, Elsa Barbosa, desmentem que assim seja. “Não sei por onde andam as equipas do mi-nistro: nas escolas onde vamos, as metas ou não estão a ser aplicadas ou estão a causar uma enorme confusão e estupefação, por representarem o retrocesso ao ensino dos anos 70”, disse Elsa Barbosa.

“O antigo programa continuará a servir como documento de apoio nos anos para os quais as metas não são ainda obrigatórias”, esclareceu o Ministério da Educação referindo-se ao programa que está hoje em vi-gor nas escolas. A notícia foi recebida com enorme surpresa por estas professoras e também, presume-se, pelo resto da comunidade educativa. Em dezembro de 2011, por ocasião da apresentação da revisão da estru-tura curricular, Nuno Crato afirmou que a revisão dos programas não seria para já, e disse, mesmo, não haver “nada pior do que mexer em tudo ao mesmo tempo”. Voltou a dizer o mesmo em janeiro deste ano.

No documento enviado pelo gabinete de imprensa do MEC, as consi-derações sobre o programa de Matemática são seguidas da afirmação de que o grupo coordenador das metas curriculares “está atualmente a avaliar outros programas, que poderão também ser reformulados na se-quência da elaboração das metas de cada disciplina.

Anúncio de novo programa de Matemática no Ensino Básico indigna docentes

A32

Ministério Educação parou todas as obras de requalificação de escolas no distrito deViseu

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Farol da Nossa Terra.net

Autores: Acácio Pinto

URL:http://www.faroldanossaterra.net/2013/04/17/ministerio-educacao-parou-todas-as-obras-de-requalificacao-de-escolas-no-distrito-de-

viseu/

/

- Quarta-feira, 17 Abril 2013 - A resposta do Ministério da Educação a uma pergunta dos deputados do PS, José Junqueiro, Elza Paise Acácio Pinto, de 29 de novembro de 2012, chegou quase cinco meses após. E chegou para informaros viseenses que as obras de requalificação das escolas do distrito que estavam previstas e planeadashá mais de dois anos em articulação com as autarquias, irão continuar paradas. A situação é grave e revela que para este governo o investimento na educação e qualificação dosportugueses não é uma prioridade. E esta situação de desinvestimento na escola pública é dramáticaporquanto, como refere o relatório do CNE sobre o estado da educação em 2012, estamos nestemomento com um investimento em educação igual ao de 2001, colocando-se assim em causa os bonspatamares de desempenho internacional alcançados na última década em Portugal. Nem uma palavra de esperança para as escolas e respetivas comunidades educativas da secundáriade São Pedro do Sul, Felismina Alcântara (Mangualde), Latino Coelho (Lamego), Joaquim Dias Rebelo(Moimenta da Beira), Viriato e Grão Vasco (Viseu) que continuarão com as suas escolas tal qual comoestão e sem as respetivas obras de requalificação. Acácio Pinto

A33

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 5

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Corte: 1 de 1ID: 47232941 18-04-2013

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Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

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Corte: 1 de 1ID: 47232500 18-04-2013

A35

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

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Área: 17,59 x 16,14 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47232495 18-04-2013

A36

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

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Corte: 1 de 1ID: 47232836 18-04-2013

A37

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 1ID: 47232498 18-04-2013

A38

Noticias ao Minuto - Parlamento discute hoje petições contra cortes na Educação eCiência

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:http://www.noticiasaominuto.com/politica/63886/parlamento-discute-hoje-peti%c3%a7%c3%b5es-contra-cortes-na-

educa%c3%a7%c3%a3o-e-ci%c3%aancia

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Deputados Parlamento discute hoje petições contra cortes na Educação e Ciência O Parlamento discuteesta quinta-feira duas petições, da iniciativa de sindicatos e associações de pais, contra os cortesfinanceiros na Educação e na Ciência, no âmbito do Orçamento do Estado em vigor. "As escolas, asfamílias, em suma, a Educação, não suporta mais cortes", atesta a petição promovida pela FederaçãoNacional de Professores (FENPROF), juntamente com as confederações de pais (CONFAP e CNIPE), aFrente Nacional de Sindicatos da Função Pública (FNSP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores daAdministração Local (STAL). Os subscritores do documento, entregue em Outubro na Assembleia daRepública, antecipavam então "rupturas insanáveis" e "extremamente graves" com a aplicação demais contenção ao sector. Defende por isso ser indispensável reforçar as verbas para a Educação,tornando-as "suficientes ao normal funcionamento das escolas e à promoção da qualidade do ensino".A petição reuniu cerca 8 mil assinaturas em duas semanas. Também em Outubro, o Sindicato Nacionaldo Ensino Superior (SNESup) reuniu 4.200 assinaturas para levar a plenário a discussão sobre as"obrigações legais" do Estado para com a Ciência. O documento, que é hoje discutido, foi tambémdirigido ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) ao Conselho de Reitores das UniversidadesPortuguesas (CRUP) e ao Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).

A39

Estudantes de Engenharia Civil de várias Universidades debateram na UTAD osproblemas Ensino Superior

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Notícias do Douro.com

URL: http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=438&id=29049&idSeccao=5004&Action=noticia

/

Os dirigentes e associados da FNEEC - Federação Nacional de Estudantes de Engenharia Civil reunirameste sábado na UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, para debater osproblemas do curso de engenharia a nível nacional e eleger os novos órgãos sociais para o próximomandato. O presente e futuro do Ensino Superior está em causa pelas dificuldades conhecidas, tendo merecidoreparo dos estudantes presentes a desorçamentação que as Instituições de Ensino Superior (IES) têmsofrido nos últimos anos afetando particularmente as IES do interior com menos alunos e comorçamentos diminutos, sobretudo pela falta de investimentos em laboratórios e respetiva manutençãode equipamentos, redução do horário de acesso a salas de estudo e bibliotecas, redução do corpodocente e menor número de projetos apoiados pela Fundação de Ciência e Tecnologia. O atual presidente da FNEEC, André Cavadinha Magalhães, aluno da UTAD, apresentou a suarecandidatura, em lista única, e que integra dirigentes de várias associações de estudantes deengenharia civil do país, dando continuidade ao trabalho que foi iniciado no ano passado na defesa dosinteresses dos estudantes de engenharia civil e procurando obter um reconhecimento cada vez maiorpor parte das IES e respetivas direções de curso, bem como da Ordem dos Engenheiros e Ministérioda Educação e Ciência. Em breve será anunciada a data da tomada de posse dos novos órgãos sociais da FNEEC, que serealizará na cidade de Aveiro, sendo revelado nessa dia o programa de atividades para o novomandato.

A40

Tiragem: 43021

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 44

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Corte: 1 de 1ID: 47232292 18-04-2013

SOBE E DESCE

Rui Vitória

Dois anos depois de ser goleado pelo FC Porto por 6-2, o Vitória de

Guimarães regressa à final da Taça de Portugal, ao eliminar o líder da II Liga, o Belenenses. No historial da prova, o Benfica-Guimarães é uma final inédita, o que só por si é espantoso face ao currículo de ambos no futebol português. O Vitória tem razões para estar feliz, mas vai caber-lhe a difícil tarefa de tentar ganhar à equipa que melhor futebol pratica actualmente no país. (Pág. 38)

Nuno Crato

Depois da Associação de Professores de Matemática ter acusado

anteontem o ministro da Educação e Ciência de “estar a fazer retroceder 40 anos

o ensino da Matemática, ontem foi a vez da prestigiada Sociedade Portuguesa de Matemática criticar o seu

ex-presidente Nuno Crato pela substituição no ensino básico do actual programa desta disciplina. Diz a SPM que as mudanças vão provocar “uma agitação desnecessária nas escolas”. (Pág. 10)

Jorge Barreto Xavier

Os tempos são de crise, mas não é possível olhar para a extensão dos

cortes nos apoios públicos à criação artística sem medir as consequências destes. Nem minimizar a responsabilidade política da tutela numa quebra exponencial desses apoios. Para o próximo quadriénio, estão previstos apoios inferiores em 30 milhões de euros aos do período 2009-2012. Falar de asfixia à criação é o mínimo que se pode dizer. (Pág. 26/27)

Nicolás Maduro

A resposta do Presidente eleito da Venezuela aos protestos da oposição,

que exige a recontagem dos votos, é reveladora da fragilidade da sua liderança. Nicolás Maduro abraçou a teoria da conspiração e falou em tentativas de golpe de Estado para justificar a proibição de uma manifestação dos apoiantes de Henrique Capriles. A radicalização do regime anunciada por Maduro poderá conduzir a uma deriva autoritária de consequências imprevisíveis para o futuro da Venezuela. (Pág. 22)

A41

Tiragem: 43021

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DANIEL ROCHA

Sociedade Portuguesa de Matemática critica “agitação” criada nas escolas

A autonomia dada aos professores também provoca desacordo

O Ministério da Educação e Ciên-

cia (MEC) parece não ter agradado

a ninguém ao revogar o programa

de Matemática do ensino básico,

substituindo-o por outro, que só se-

rá conhecido na próxima semana.

Lurdes Figueiral, da Associação de

Professores de Matemática (APM),

considera que, a pretexto de “fazer

uns pequenos ajustes”, o MEC “vai

fazer retroceder 40 anos o ensino da

disciplina”. O presidente da Socieda-

de Portuguesa de Matemática (SPM),

Miguel Abreu, pensa que a medida

vai provocar “uma agitação desne-

cessária” nas escolas.

No centro da polémica entre os

matemáticos, investigadores e pro-

fessores estão as chamadas metas

curriculares, constituídas por mais

de 900 descritores que indicam quais

as capacidades e competências que

os alunos deverão ter adquirido no

fi nal de cada ano. A direcção da APM

contestou-as — afi rmou que elas con-

trariavam o programa em vigor, que

foi homologado em 2007, e anunciou

que considerava apresentar uma pro-

vidência cautelar para impedir a sua

prevista aplicação progressiva, a par-

tir do próximo ano lectivo, nos 1.º,

3.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade.

A direcção da SPM apoiou-as e con-

trapôs, como ontem, mais uma vez,

que tanto não existe contradição que

“não seria necessário fazer um novo

programa”, mas apenas proceder “a

alguns ajustes”, em sala de aula.

Em comum, a APM e a SPM têm

o facto de terem sido apanhadas de

surpresa, na noite de anteontem,

com o despacho que revoga o progra-

ma que só este ano foi generalizado a

todos os alunos do 9.º ano. “A cinco

meses do início do ano lectivo, isso

só se justifi ca se tiver sido detectada

alguma impossibilidade legal de apli-

car as metas curriculares”, comen-

tou o dirigente da SPM Miguel Abreu,

em declarações ao PÚBLICO. Lurdes

Figueiral, da APM, diz que, “apesar

de surpreendida”, “não fi ca espanta-

da”: “O ministro chega aonde queria:

a mudança é enorme e tremenda, é

toda uma concepção do ensino da

disciplina que muda”, prevê.

Um dos autores das metas e do

novo programa, Filipe Oliveira, as-

segura que o novo programa resulta

de “pequenos ajustes” ao que está

ainda em vigor nas escolas. Em res-

posta por escrito a perguntas do PÚ-

BLICO, especifi ca que “os conteúdos

são exactamente os elencados nos

descritores das metas curriculares”

e que estes, “com escassas excep-

ções, são os conteúdos do Programa

de 2007”, mas “sequencializados e

estruturados de forma coerente e

rigorosa”.

Tanto Lurdes Figueiral como o au-

tor do programa de 2007, João Pedro

da Ponte, rejeitam que seja possível

chamar “pequenos ajustes” à integra-

ção das metas no programa. Este úl-

timo diz que o MEC está a recuperar

“uma matemática muito abstracta e

muito formalizada que não serve a

escola e os alunos de hoje”. Lurdes

Figueiral aposta nos exemplos.

“De acordo com o programa de

2007, a introdução à geometria faz-

se, no primeiro ano, a partir de ob-

jectos tridimensionais que as crian-

ças conhecem, como o cubo ou a

esfera; as metas indicam que os me-

ninos de seis anos devem partir do

“ponto”, uma noção completamente

abstracta, para a recta...”, compara

a professora. Refere, também, que

“enquanto o actual programa valo-

riza a tentativa, o erro e a descoberta

no processo de aprendizagem, os au-

tores das metas defendem uma abor-

dagem directiva, ‘para evitar erros

decorrentes da descoberta dos alu-

nos’”; e que se agora “se procuram

pontos de contacto com a realidade

e com a vida quotidiana das crianças,

as metas defi nem que os alunos de-

vem aprender os conceitos, teóricos,

abstractos”.

A questão da autonomia dada aos

professores também provoca desa-

cordo. Filipe Oliveira considera que

é uma conquista do novo programa,

que deixa cair a indicação das me-

todologias. João Pedro da Ponte in-

digna-se: “O que dizer dos cadernos

de apoio às metas, que até indicam

o que os professores devem dizer a

cada momento?”, contrapõe. Lurdes

Figueiral é da mesma opinião: “As

metas são tão descritivas, tão descri-

tivas, que ainda estou para descobrir

que liberdade nos sobra”.

O programa será conhecido na

próxima semana, altura em que en-

trará em discussão pública. Prevê-se

que seja aplicado ao ritmo previsto

para as metas, de forma faseada, a

partir de 2013/2014.

Com a revogação do programa de Matemática, o Ministério da Educação e Ciência conseguiusurpreender e desagradar até àqueles que apoiaram a introdução das metas curriculares

Educação Graça Barbosa Ribeiro

Programa de Português a prazo?

Documento em vigor desde o passado

O programa de Português para o ensino básico, que entrou em vigor no ano lectivo passado,

deverá figurar entre os que o MEC pretende reformular. O ministério ainda não indicou quais serão os programas a ser objecto de revisão, apenas referiu na terça-feira essa possibilidade, mas, no início do seu mandato, o ministro Nuno Crato indicou que pretendia fazer reformas profundas nos programas de Matemática e Português para o ensino básico, embora tenha excluído que estas figurassem entre os seus objectivos imediatos.

Aliás, a entrada em vigor do novo programa de Português, elaborado durante os mandatos de Maria de Lurdes Rodrigues e Isabel Alçada, acabou por ser homologada por Nuno Crato.

Este programa baseia-se num documento já revogado por Crato — Currículo Nacional do Ensino Básico, Competências Essenciais —, que, segundo o ministro, estava “repleto de orientações pedagógicas caducas”. Por outro lado, e à semelhança do que foi apontado pela Associação de Professores de Matemática, também a Associação de Professores de Português considerou que as novas metas curriculares para a disciplina, que serão obrigatórias a partir do próximo ano lectivo, não estão de acordo com o programa em vigor. Com o novo programa entrou também em vigor o chamado Dicionário Terminológico, que resultou da revisão da polémica Terminologia Linguística para os Ensino Básico e Secundário (TLEBS). C.V.

Tiragem: 43021

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Corte: 2 de 2ID: 47232291 18-04-2013

Associações dizem que ensino da Matemática recuou 40 anos e que ministério criou agitação desnecessária p8

Governo criticado por mudar programa de Matemática

A43

Ministério da Educação disponível para reduzir componente lectiva a directores dasescolas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Rádio Clube de Lamego Online

URL: http://rclamego.pt/jornalonline/?p=17688

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O Ministério da Educação e Ciência (MEC) manifestou-se disponível para reforçar, no próximo anolectivo, o crédito horário dos professores com responsabilidades de direcção nas escolas e anuncioualterações ao despacho do calendário escolar. O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário,João Grancho, disse aos jornalistas que há, da parte do Ministério, "acolhimento positivo de algumaspropostas", no final da reunião com a Federação Nacional de Professores (Fenprof) que hoje decorreunas instalações do MEC, no Palácio das Laranjeiras, com o objectivo de ouvir propostas dos sindicatospara os professores com horário zero, e quanto aos diplomas de organização do ano lectivo ecalendário escolar para 2013-2014. "Haverá reforço do crédito horário em algumas circunstânciascentrado na lógica de que temos de responder às questões colocadas pelo insucesso e abandonoescolar, e na perspectiva de intervenção precoce. Apresentámos as linhas orientadoras, porqueaguardamos as propostas dos sindicatos. Há aqui alguma aproximação em relação ao que eram aspreocupações dos sindicatos", disse o governante. Estas alterações, a concretizarem-se, serãointegradas no despacho de organização do ano lectivo 2013-2014. A proposta do Ministério para estedespacho era do desconhecimento da Fenprof, à entrada para a reunião, referiu o secretário-geral daorganização sindical, Mário Nogueira, que acrescentou que recebeu do MEC a garantia de que odocumento seria enviado até ao final do dia, e que, até segunda-feira, a federação teria um parecerpara apresentar. O líder da Fenprof confirmou uma proposta ministerial, uma possível redução dacomponente lectiva para os professores com cargos de coordenação e direcção nas escolas, "mas quepode não ser suficiente", uma vez que, referiu, a agregação de escolas leva a que sejam mais osestabelecimentos sob a responsabilidade de cada direcção. Mário Nogueira adiantou ainda que épossível que não haja alterações ao número de horas semanais dos professores. Quanto ao despachodo calendário escolar 2013-2014, João Grancho disse que serão introduzidas alterações que vãopermitir organizar todo o ano lectivo. Este despacho, que habitualmente define o início e o final do anolectivo, passa a estabelecer, logo à entrada do ano, as datas para as provas finais e exames nacionais.Estamos a falar de uma ferramenta que vai permitir organizar todo o ano lectivo em função de todosos eventos que ocorrem durante o ano lectivo, designadamente os períodos escolares, as datasprevistas para as provas finais e exames nacionais. Para a Fenprof, em relação ao calendário escolar oproblema tem a ver com o facto de o documento não prever os ritmos de aprendizagem dos alunos ede ser organizado de acordo com os feriados religiosos, o que "cria desequilíbrios", nomeadamente noque diz respeito à extensão do segundo período, que engloba o período entre o Natal e a Páscoa, eque tem uma duração variável consoante a Páscoa seja celebrada mais cedo ou mais tarde nocalendário.

A44

Antigo ministro diz que "é possível" cortar na Educação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Rádio Sim.pt

URL: http://radiosim.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=104371&FolderID=1111

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Couto dos Santos diz há professores a mais e considera que "algo não está bem" quando a despesaper capita com educação em Portugal está acima de alguns países que têm um sistema de educaçãomelhor. O antigo ministro da Educação, Couto dos Santos, partilha da opinião do Fundo MonetárioInternacional (FMI) de que é possível fazer mais cortes no sector. "A despesa per capita com educação em Portugal está acima de alguns países que têm um sistema deeducação melhor que o nosso, em qualidade. Portanto, algo não está bem, é preciso ao nível dagestão, da autonomia das escolas, é possível ainda, comparando com esses países, ter um melhorsistema de educação e não gastar tanto per capita", afirma Couto dos Santos, em declarações àRenascença. Opinião contrária tem Júlio Pedrosa, que foi ministro da Educação meia dúzia de anos depois de Coutodos Santos. Integrou o Governo de António Guterres, em 2001, e defende que não se tem estado agastar demais no sector da Educação, lembrando que Portugal partiu de um ponto "mais distante",que os países com que nos comparamos. "Não me parece que nós tenhamos sido excessivos naquilo que têm sido os gastos que temosatribuído ao sector da Educação e é fácil nós fazermos esse exercício ao longo deste tempo, tendopresente o que estávamos a fazer para recuperar do atraso", afirma Júlio Pedrosa. "Quando agora vemos os resultados na Matemática, na língua materna, nas ciências. para nóschegarmos aqui fizemos um percurso muitíssimo mais exigente do que os países que agora estão aonosso lado ou atrás de nós. Como é que podemos desperdiçar este capital, esta capacidade quetivemos de recuperar e recuar para aquilo que foi o nosso passado de atraso. Eu não admito que issose faça sem me dizerem que fizeram um exercício para identificar onde é que estão todas as áreasonde se pode fazer poupança", sublinha, O FMI garante que a despesa do Estado português em Educação é elevada para os resultados que seobtêm e diz que é preciso ganhar eficiência neste sector. Em 76 páginas, o Fundo MonetárioInternacional faz sugestões sobre a futura reforma do Estado e elege a Educação como um dossectores em que é preciso cortar na despesa. Dizem os técnicos do FMI que quanto à despesa em Educação, a Finlândia, a Áustria e Portugalgastam sensivelmente a mesma percentagem do PIB, mas com resultados diferentes em avaliaçõesexternas. Dão como exemplo o PISA, o programa internacional de avaliação de alunos da Organizaçãopara a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), para chegar à conclusão que com osrecursos empregues pelos portugueses no sector da educação consegue-se um resultado no PISAinferior em quase 16% em relação a outros países em condições similares. Há professores a mais em Portugal? Pelas contas do Fundo Monetário Internacional, o Ministério da Educação e Ciência emprega cerca de230 mil trabalhadores, dos quais 160 mil são docentes. Um número de professores que o FMI entendeser elevado por comparação com outros países, tanto mais que o número de alunos tem vindo adescer em linha com a taxa de natalidade.

Couto dos Santos concorda. Este antigo ministro da Educação de Cavaco Silva diz que os professorescom horário-zero são a prova de que há "docentes a mais" no sistema. Já para Júlio Pedrosa, despedir professores é um "modo fácil" de cortar na despesa. O ex-ministro daEducação de Guterres admite que é possível ter a mesma oferta educativa com menos professores,mas duvida que os resultados sejam os mesmos. O FMI insiste que, de acordo com as estatísticas mais recentes, o número e alunos por professor émuito mais baixo do que na maioria dos outros países. Para além de ter professores a mais, ostécnicos do Fundo dizem que a tabela salarial é superior à média da OCDE. Ainda ao nível dascomparações, entre 2005 e 2010, Portugal foi o país com o quarto maior aumento dos salários deprofessores entre os 34 países da OCDE. FMI propõe mais contratos de associação No relatório do FMI pode ler-se que uma reforma ampla na Educação implicaria reduzir o papel doEstado como fornecedor de serviços, ou seja alargar os contratos de associação. Na falta de escolas da rede pública, o Estado contratualiza com escolas particulares para que osalunos tenham acesso ao ensino gratuito. Para este ano lectivo foram celebrados mais de 90 contratosde associação. Por cada turma o Estado transfere 85 mil euros para os privados. Esta é uma solução que, para o FMI, poderia ser alargada a mais escolas privadas. Couto dos Santosaceita essa sugestão. Júlio Pedrosa não sabe se será mais barato o custo por aluno numa escola com contrato deassociação, mas não afasta a possibilidade de discutir este assunto. [notícia actualizada às 03h02] 18-04-2013

A46

Pais da Escola Alberto Sampaio não baixam os braços

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio:RUM - Rádio Universitária do

Minho Online

URL: http://www.rum.pt/index.php?option=com_conteudo&task=full_item&item=34865&section=4

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2013-04-18 Os pais da Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga não baixam os braços perante a agregaçãode escolas e a criação de megagrupamentos. Quando a decisão parece estar praticamente decidida, António Coelho, presidente da associação depais da escola, admite que a luta vai continuar até às últimas consequências. "Baixar os braços não baixamos, nem que seja do ponto de vista legal. Iremos até às últimasconsequências. Não podemos concordar porque há aqui uma série de fatores que nos fazem ter umgrande sentimento de injustiça. A Escola Secundária Alberto Sampaio é uma escola avaliada pelainspeção em diversos momentos, até já pela atual tutela do Ministério da Educação. Em todas asavaliações teve sempre nota máxima ou perto disso". A Escola Secundária Alberto Sampaio é uma das escolas que vai ser alvo de agregação e os pais nãoconcordam com esta decisão, numa altura em que a direcção da escola está em mudanças. "Avança-se com uma solução, como a que foi adiantada ontem, de alterar a direção da escola a ummês e meio do fim das aulas e de exames nacionais que são determinantes para os nossos filhos.Neste processo não se pensou em nada, não houve o cuidado de pensar que estamos numa alturacrucial para os jovens. Não é em abril que se muda uma equipa diretiva, santa paciência". Os pais admitem que vão levar esta acção atè às ultimas consequencias, por amor aos filhos, admiteAntónio Coelho. "Temos tido várias reuniões com alguns advogados no sentido de ver qual é o mecanismo legal quepode parar este processo de agregação de escolas. Ele ainda pode ser parado. Nós fazemos jus aolema que está escrito à porta da Escola Alberto Sampaio, que é 'nunca se perde tempo com aquilo queamamos'. Não vou dizer que amamos a escola, mas amamos profundamente os nossos filhos", concluio representante dos pais da Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga.

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Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 4,85 x 11,31 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47233090 18-04-2013

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Parlamento discute hoje petições contra cortes na Educação e Ciência

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: Sol Online

URL: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=73231

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O parlamento discute hoje duas petições, da iniciativa de sindicatos e associações de pais, contra oscortes financeiros na Educação e na Ciência, no âmbito do Orçamento do Estado em vigor. "As escolas, as famílias, em suma, a Educação, não suporta mais cortes", atesta a petição promovidapela Federação Nacional de Professores (FENPROF), juntamente com as confederações de pais(CONFAP e CNIPE), a Frente Nacional de Sindicatos da Função Pública (FNSP) e o Sindicato Nacionaldos Trabalhadores da Administração Local (STAL). Os subscritores do documento, entregue em Outubro na Assembleia da República, antecipavam então"rupturas insanáveis" e "extremamente graves" com a aplicação de mais contenção ao sector. Defende por isso ser indispensável reforçar as verbas para a Educação, tornando-as "suficientes aonormal funcionamento das escolas e à promoção da qualidade do ensino". A petição reuniu cerca 8.000 assinaturas em duas semanas. Também em Outubro, o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) reuniu 4.200 assinaturaspara levar a plenário a discussão sobre as "obrigações legais" do Estado para com a Ciência. O documento, que é hoje discutido, foi também dirigido ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) aoConselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e ao Conselho Coordenador dos InstitutosSuperiores Politécnicos (CCISP). Lusa/SOL

A49

Acácio Pinto considera grave a suspensão de obras de requalificação em escolas nodistrito de Viseu

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2013

Meio: ViseuMais.com Online

URL: http://viseumais.com/viseu/?p=25617

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17 Abril, 2013 |Autor: ViseuMais Acácio Pinto - Deputado do PS por Viseu O Ministério da Educação revelou que a requalificação de escolas no distrito de Viseu e em todo opaís, prevista para este ano (fase 4), está suspensa. Em resposta a uma questão colocada pelos deputados do PS eleitos por Viseu, José Junqueiro, ElzaPais e Acácio Pinto, de 29 de Novembro de 2012, o ministério responde dizendo que "na sequência dasreconhecidas dificuldades financeiras do País, e por expressas orientações governamentais, a ParqueEscolar, reavaliou o plano de investimentos que estava em curso e, em Agosto de 2011, suspendeutodos os novos procedimentos de formação de contratos de empreitada, complementares ou conexosàqueles, relativos a intervenções em todas as escolas incluídas na fase 4 do Programa e a 34 escolasda fase 3 cujas empreitadas ainda não haviam sido consignadas". Acácio Pinto, sublinha que a resposta chega cinco meses depois, "para informar os viseenses que asobras de requalificação das escolas do distrito que estavam previstas e planeadas há mais de doisanos em articulação com as autarquias, irão continuar paradas". O deputado do PS considera que "a situação é grave e revela que para este governo o investimentona educação e qualificação dos portugueses não é uma prioridade". "Esta situação de desinvestimento na escola pública é dramática porquanto, como refere o relatóriodo CNE sobre o estado da educação em 2012, estamos neste momento com um investimento emeducação igual ao de 2001, colocando-se assim em causa os bons patamares de desempenhointernacional alcançados na última década em Portugal", sublinha o deputado socialista. Acácio Pinto diz que o Governo nem sequer deixa "uma palavra de esperança para as escolas erespectivas comunidades educativas da secundária de São Pedro do Sul, Felismina Alcântara(Mangualde), Latino Coelho (Lamego), Joaquim Dias Rebelo (Moimenta da Beira), Viriato e Grão Vasco(Viseu) que continuarão com as suas escolas tal qual como estão e sem as respectivas obras derequalificação". Por seu lado, o Ministério da Educação lembra as escolas já requalificadas, na fase 2, no distrito deViseu, nomeadamente Emídio Navarro e Afonso Albuquerque. Da fase 3, a Escola Básica e Secundáriade Oliveira de Frades está a ser requalificada, enquanto as Secundárias de S. Pedro do Sul e LatinoCoelho, foram suspensas. Da fase 4, as escolas secundárias Felismina Alcântara, Viriato e JoaquimDias Rebelo, não está prevista qualquer execução de obra durante o corrente ano.