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NOVO CÓDIGO PROCESSO CIVILLEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

ALEXSSANDER AUGUSTO

PREVISÃO LEGAL:

Art. 1.045. Este Código entra em vigor após decorrido 1 (um) ano da data desua publicação oficial.

Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aosprocessos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situaçõesjurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desdelogo aos processos pendentes, ficando revogada a Lei no 5.869, de 11 de janeirode 1973.

§ 1o As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, relativas aoprocedimento sumário e aos procedimentos especiais que forem revogadasaplicar-se-ão às ações propostas e não sentenciadas até o início da vigênciadeste Código.

1. (2017 - IBFC - EBSERH – Advogado) Assinale a alternativa corretasobre a aplicabilidade das normas processuais em face da entrada emvigor da Lei Federal nº 13.105, de 16/03/2015 (Novo Código deProcesso Civil).

a) As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Códigode Processo Civil de 1973), relativas ao procedimento ordinário e aosprocedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às açõespropostas e não sentenciadas até o início da vigência do Novo Códigode Processo Civil.

b) As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Códigode Processo Civil de 1973), relativas aos procedimentos ordinário esumário e aos procedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às ações propostas e não sentenciadas até o início da vigênciado Novo Código de Processo Civil.

c) As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código deProcesso Civil de 1973), relativas ao procedimento sumário e aosprocedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às açõespropostas e que não tenham decisão final transitada em julgado atéo início da vigência do Novo Código de Processo Civil.

d) As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Códigode Processo Civil de 1973), relativas aos procedimentos ordinário esumário e aos procedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às ações propostas e que não tenham decisão fnal transitadaem julgado até o início da vigência do Novo Código de Processo Civil

e) As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Códigode Processo Civil de 1973), relativas ao procedimento sumário e aosprocedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às açõespropostas e não sentenciadas até o início da vigência do Novo Códigode Processo Civil.

2. (2016 - IBFC - EBSERH - Advogado) De acordo com as novas regras doCódigo de Processo Civil – Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015 - os juízese os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica deconclusão para proferir sentença ou acórdão, porém especifica algumasexceções a essa regra. Dentre as alternativas abaixo, aponte a que NÃOcorresponde a uma dessas exceções.

a) O julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução dedemandas repetitivas.

b) Os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenhamcompetência penal.

c) As preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional deJustiça.

d) As sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou deprocedência liminar do pedido.

e) A causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisãofundamentada.

PREVISÃO LEGAL:

Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológicade conclusão para proferir sentença ou acórdão. (Redação dada pela Lei nº13.256, de 2016) (Vigência)

§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente àdisposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.

§ 2o Estão excluídos da regra do caput:

I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou deimprocedência liminar do pedido;

II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada emjulgamento de casos repetitivos;

III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandasrepetitivas;

IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;

V - o julgamento de embargos de declaração;

VI - o julgamento de agravo interno;

VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisãofundamentada.

§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusõesentre as preferências legais.

§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formuladopela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar areabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência.

§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retornará à mesma posiçãoem que anteriormente se encontrava na lista.

§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, oprocesso que:

I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realizaçãode diligência ou de complementação da instrução;

II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.

3. (2016 - IBFC - EBSERH – Advogado) Em consonância com o código deProcesso Civil no que diz respeito as nulidades é INCORRETO afirmar que:

a) Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes,todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que delasejam independentes

b) É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não forintimado a acompanhar o feito em que deva intervir

c) As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observânciadas prescrições legais

d) Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos eordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ouretificados

e) O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atosque não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que foremnecessários a fim de se observarem as prescrições legais

PREVISÃO LEGAL:

TÍTULO III - DAS NULIDADES

Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretaçãodesta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.

Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se,realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couberà parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretarde ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.

Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado aacompanhar o feito em que deva intervir.

§ 1o Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público,o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sidointimado.

§ 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que semanifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.

Art. 280. As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância dasprescrições legais.

Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentesque dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará asoutras que dela sejam independentes.

Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos eordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.

§ 1o O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar aparte.

§ 2o Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretaçãoda nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe afalta.

Art. 283. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos quenão possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários afim de se observarem as prescrições legais.

Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que nãoresulte prejuízo à defesa de qualquer parte.

4. (2016 - IBFC - EBSERH - Advogado) Sobre os recursos no Código de ProcessoCivil (Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015) assinale a alternativa INCORRETA.

a) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou doslitisconsortes, desistir do recurso

b) O prazo para interposição de recurso, conta-se da data em que os advogados,a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou oMinistério Público são intimados da decisão

c) Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier o falecimento daparte ou de seu advogado ou ocorrer motivo de força maior que suspenda ocurso do processo, será tal prazo restituído em proveito da parte, do herdeiro oudo sucessor, contra quem começará a correr novamente depois da intimação

d) No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigidopela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e deretorno, sob pena de deserção

e) Os recursos impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisãojudicial em sentido diverso

PREVISÃO LEGAL:

Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:

I - apelação;

II - agravo de instrumento;

III - agravo interno;

IV - embargos de declaração;

V - recurso ordinário;

VI - recurso especial;

VII - recurso extraordinário;

VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;

IX - embargos de divergência.

Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal oudecisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão dorelator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, dedifícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimentodo recurso.

Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido oudos litisconsortes, desistir do recurso.

Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cujarepercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento derecursos extraordinários ou especiais repetitivos.

Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.

Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderárecorrer.

Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, deato incompatível com a vontade de recorrer.

Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em queos advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a DefensoriaPública ou o Ministério Público são intimados da decisão. (...)

Art. 1.004. Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier ofalecimento da parte ou de seu advogado ou ocorrer motivo de força maiorque suspenda o curso do processo, será tal prazo restituído em proveito daparte, do herdeiro ou do sucessor, contra quem começará a corrernovamente depois da intimação.

Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará,quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusiveporte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. (...)

5. (2016 - IBFC - EBSERH - Advogado) Assinale a alternativa correta sobre osatos processuais, após analisar os itens a seguir e considerar as normas daLei Federal nº 13.105, de 16/03/2015 (Novo Código de Processo Civil).

a) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, apetição inicial pode se limitar ao requerimento da tutela antecipada e àindicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito quese busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil doprocesso, devendo o autor indicar na petição inicial, que pretende se valerdo benefício aqui descrito.

b) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, apetição inicial pode se limitar ao requerimento da tutela antecipada e àindicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito quese busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil doprocesso, devendo ocorrer a citação e intimação do réu para a audiência deconciliação ou mediação, com antecedência mínima de 30 dias

c) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petiçãoinicial deve se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedidode tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigode dano ou do risco ao resultado útil do processo e, caso não realizado oaditamento, o processo será extinto sem resolução do mérito

d) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petiçãoinicial deve se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedidode tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigode dano ou do risco ao resultado útil do processo, devendo o autor indicar napetição inicial, que pretende se valer do benefício aqui descrito

e) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petiçãoinicial pode se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedidode tutela final, com ou sem a exposição da lide, do direito que se busca realizar e doperigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo e, caso não realizado oaditamento, o processo será extinto sem resolução do mérito

PREVISÃO LEGAL:

LIVRO V - DA TUTELA PROVISÓRIA

Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgênciaou evidência.

Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ouantecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ouincidental.

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houverelementos que evidenciem a probabilidade do direito e operigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente dademonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo,quando:

I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósitoprotelatório da parte;

II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenasdocumentalmente e houver tese firmada em julgamento de casosrepetitivos ou em súmula vinculante;

III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documentaladequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem deentrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatosconstitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz degerar dúvida razoável.

Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidirliminarmente.

CAPÍTULO II - DO PROCEDIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDAEM CARÁTER ANTECEDENTE

Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura daação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipadae à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direitoque se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil doprocesso.

§ 1o Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo:

I - o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de suaargumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedidode tutela final, em 15 dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar;

II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou demediação na forma do art. 334;

III - não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado naforma do art. 335.

§ 2o Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1o desteartigo, o processo será extinto sem resolução do mérito.

§ 3o O aditamento a que se refere o inciso I do § 1o deste artigo dar-se-ános mesmos autos, sem incidência de novas custas processuais.

§ 4o Na petição inicial a que se refere o caput deste artigo, o autor terá deindicar o valor da causa, que deve levar em consideração o pedido de tutelafinal.

§ 5o O autor indicará na petição inicial, ainda, que pretende valer-se dobenefício previsto no caput deste artigo.

§ 6o Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutelaantecipada, o órgão jurisdicional determinará a emenda da petição inicialem até 5 dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto semresolução de mérito.

(...)

CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO DA TUTELA CAUTELAR REQUERIDA EM CARÁTERANTECEDENTE

Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráterantecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que seobjetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Parágrafo único. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem naturezaantecipada, o juiz observará o disposto no art. 303.

Art. 306. O réu será citado para, no prazo de 5 dias, contestar o pedido e indicar asprovas que pretende produzir.

Art. 307. Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 dias.

Parágrafo único. Contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimentocomum.

Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado peloautor no prazo de 30 dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em quededuzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novascustas processuais. (...)

6. (2016 - IBFC - EBSERH - Advogado) Considere as disposiçõesdo código de processo civil e assinale a alternativa corretasobre o local, em regra, onde serão propostas a ação fundadaem direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bensmóveis.

a) No foro do domicílio do réu.

b) No domicílio do autor.

c) No local onde ocorreu a causa de pedir fática.

d) No local onde ocorreu a causa de pedir jurídica.

e) No local onde ocorreu estão os bens do réu.

PREVISÃO LEGAL:

Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bensmóveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. (...)

Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competenteo foro de situação da coisa.

§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro deeleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança,servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação dacoisa, cujo juízo tem competência absoluta.

7. (2016 - IBFC - EBSERH - Advogado) Assinale a alternativa correta sobre oimpedimento e suspeição após analisá-las a seguir e considerar as normas da LeiFederal nº 13.105, de 16/03/2015 (Novo Código de Processo Civil).

a) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processoquando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membrodo Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou primo.

b) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processoquando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa, antes oudepois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca doobjeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio

c) Há suspeição do juiz que seja amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partesou de seus advogados.

d) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processoquando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge oucompanheiro ou de parentes destes, em linha reta até o quarto grau, inclusive.

e) Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, devendodeclarar suas razões.

PREVISÃO LEGAL:

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções noprocesso:

I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionoucomo membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membrodo Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente,consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ouparente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,inclusive;

V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídicaparte no processo;

VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer daspartes;

VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenharelação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;

VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seucônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta oucolateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado poradvogado de outro escritório;

IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando odefensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público jáintegrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.

§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizarimpedimento do juiz.

§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso demandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seusquadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista,mesmo que não intervenha diretamente no processo.

Art. 147. Quando 2 ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha retaou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impedeque o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seusubstituto legal.

Art. 145. Há suspeição do juiz:

I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois deiniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou quesubministrar meios para atender às despesas do litígio;

III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge oucompanheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade dedeclarar suas razões.

§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

I - houver sido provocada por quem a alega;

II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação doarguido.

8. (2016 - IBFC - Câmara de Franca - SP - Advogado)Consoante o disposto no Código de Processo Civil vigente,não há necessidade de citação de ambos os cônjuges naação:

a) fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bemda família.

b) que tenha por objeto a constituição de ônus sobre imóvelde um dos cônjuges.

c) que verse sobre direito real imobiliário, quando casadossob o regime de separação absoluta de bens.

d) resultante de fato que diga respeito a ato praticado peloscônjuges.

PREVISÃO LEGAL:

Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação queverse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime deseparação absoluta de bens.

§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regimede separação absoluta de bens;

II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticadopor eles;

III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção deônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

§ 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réusomente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambospraticado.

§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.

9. (2016 - IBFC - Câmara de Franca - SP - Advogado) Consoanteo disposto no Código de Processo Civil vigente, o juiz nãoresolverá o mérito quando:

a) decidir, a requerimento, sobre a ocorrência de prescrição.

b) acolher a alegação de existência de convenção dearbitragem.

c) rejeitar o pedido formulado na reconvenção.

d) homologar a transação.

PREVISÃO LEGAL:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

I - indeferir a petição inicial;

II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano pornegligência das partes;

III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir,o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e dedesenvolvimento válido e regular do processo;

V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência oude coisa julgada;

VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesseprocessual;

VII - acolher a alegação de existência de convenção dearbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer suacompetência;

VIII - homologar a desistência da ação;

IX - em caso de morte da parte, a ação for consideradaintransmissível por disposição legal; e

X - nos demais casos prescritos neste Código. (...)

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou nareconvenção;

II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência dedecadência ou prescrição;

III - homologar:

a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado naação ou na reconvenção;

b) a transação;

c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, aprescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antesseja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

DETALHE:

Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempreque a decisão for favorável à parte a quem aproveitariaeventual pronunciamento nos termos do art. 485.

Art. 282, § 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte aquem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não apronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.

Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável asolução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre sipara que se obtenha, em tempo razoável, decisão de méritojusta e efetiva.

10. (2016 - IBFC - Câmara de Franca - SP - Advogado) Faz coisajulgada:

a) a decisão que julgar parcialmente o mérito, passando a terforça de lei nos limites da questão principal expressamentedecidida.

b) os motivos, desde que relevantes para determinar o alcanceda parte dispositiva da sentença.

c) a decisão que se pronunciar sobre a questão prejudicial, nocaso de revelia.

d) a decisão que se pronunciar sobre a verdade dos fatos,estabelecida como fundamento da sentença.

PREVISÃO LEGAL:

Seção V - Da Coisa Julgada

Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade quetorna imutável e indiscutível a decisão de mérito não maissujeita a recurso.

Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o méritotem força de lei nos limites da questão principal expressamentedecidida.

§ 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questãoprejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo,se:

I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo,não se aplicando no caso de revelia;

III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoapara resolvê-la como questão principal.

§ 2o A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houverrestrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam oaprofundamento da análise da questão prejudicial.

Art. 504. Não fazem coisa julgada:

I - os motivos, ainda que importantes para determinar oalcance da parte dispositiva da sentença;

II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento dasentença.