novo chefe da pf já muda área de interesse dos …nome para o órgão após a decisão de moraes....

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Sem Opção Veículo: Folha de S. Paulo - Caderno: Poder - Seção: - Assunto: Política - Página: Capa e A8 - Publicação: 05/05/20 URL Original: Novo chefe da PF já muda área de interesse dos Bolsonaros Novo chefe da PF já muda área de interesse dos Bolsonaros Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o segundo da hierarquia do órgão O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou Rolando Alexandre de Souza para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. A escolha foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (4). O termo de posse foi assinado em uma cerimônia reservada no gabinete de Bolsonaro, cerca de dez minutos após a publicação —inicialmente, o Palácio do Planalto havia divulgado que o ato tinha ocorrido às 10h, mas, depois, alterou o horário da agenda para 9h50. Pouco depois, Rolando deixou o Planalto e afirmou que já estava indo para a sede da Polícia Federal. Auxiliares de Bolsonaro disseram que a posse-relâmpago foi para agilizar o processo e não deixar a PF sem comando por mais tempo. Na semana passada, quando o escolhido para o cargo era Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, o processo foi mais lento. A nomeação de Ramagem foi publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de abril. A posse aconteceria na tarde do dia seguinte em uma cerimônia grande e pública, mas, horas antes, pela manhã, o ministro Alexandre de Moraes , do STF (Supremo Tribunal Federal), barrou o nome do escolhido de Bolsonaro. Neste domingo (3), nos protestos contra o STF e o Congresso , Bolsonaro avisou que nomearia o novo diretor. O novo diretor-geral do órgão foi indicado a Bolsonaro pelo próprio Ramagem. Rolando é atualmente secretário de Planejamento da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), comandada por Ramagem. A escolha é vista internamente como uma medida temporária. O presidente ainda tem esperança de encontrar uma saída para nomear o amigo de sua família para o cargo máximo da PF. De acordo com auxiliares do presidente ouvidos pela Folha, Bolsonaro foi aconselhado a ter pressa para escolher um novo nome para o órgão após a decisão de Moraes. A liminar do ministro do STF contra Ramagem se baseou, principalmente, nas afirmações de Bolsonaro de que pretendia usar a PF, um órgão de investigação, como produtor de informações para suas tomadas de decisão. ?O comando da PF foi o estopim para a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Bolsonaro demitiu Maurício Valeixo, escolhido por Moro, da diretoria-geral da PF. Moro deixou o cargo acusando Bolsonaro de querer interferir na atuação da polícia . O ministro do STF concedeu liminar (decisão provisória) a uma ação protocolada pelo oposicionista PDT, que alegou "abuso de poder por desvio de finalidade" com a nomeação do delegado para a PF. Moraes destacou que sua decisão era cabível pois a PF não é um "órgão de inteligência da Presidência da República", mas sim "polícia judiciária da União, inclusive em diversas investigações sigilosas". Bolsonaro reagiu e chamou de "política" e de "canetada" a decisão do ministro. "Eu respeito a Constituição e tudo tem um limite." "Se [Ramagem] não pode estar na Polícia Federal, não pode estar na Abin [Agência Brasileira de Inteligência]. No meu entender, uma decisão política", declarou. No domingo, presidente mandou um recado ao STF: "Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana,. Chegamos no limite, não tem mais conversa, daqui pra frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida a qualquer preço, e ela tem dupla mão". Para a maioria dos especialistas ouvidos pela Folha , foi correta a decisão de Moraes pela suspensão do ato. De acordo com eles, o poder de nomeação do presidente não é absoluto e deve respeitar as regras previstas pela Constituição, como impessoalidade, moralidade e legalidade. Não é a primeira vez que o Judiciário suspende nomeação discricionária da Presidência da República. Isso já ocorreu na ocasião da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT) e também de Cristiane Brasil (PTB) como ministra do Trabalho durante a gestão de Michel Temer (MDB). “O que o Supremo faz não é governar em lugar do presidente, é evitar o desgoverno. O Supremo está estreitando o leque de escolhas do presidente, não eliminando”, afirmou Gustavo Binenbojm, professor de direito administrativo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

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SemOpção

Veículo: Folha de S. Paulo - Caderno: Poder - Seção: - Assunto: Política -Página: Capa e A8 - Publicação: 05/05/20URL Original:

Novo chefe da PF já muda área de interesse dosBolsonarosNovo chefe da PF já muda área de interesse dosBolsonarosCarlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado paraser o segundo da hierarquia do órgãoO presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou Rolando Alexandre de Souza para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal.A escolha foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (4).O termo de posse foi assinado em uma cerimônia reservada no gabinete de Bolsonaro, cerca de dez minutos após a publicação—inicialmente, o Palácio do Planalto havia divulgado que o ato tinha ocorrido às 10h, mas, depois, alterou o horário da agendapara 9h50. Pouco depois, Rolando deixou o Planalto e afirmou que já estava indo para a sede da Polícia Federal.Auxiliares de Bolsonaro disseram que a posse-relâmpago foi para agilizar o processo e não deixar a PF sem comando por maistempo.Na semana passada, quando o escolhido para o cargo era Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, o processo foi maislento. A nomeação de Ramagem foi publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de abril.A posse aconteceria na tarde do dia seguinte em uma cerimônia grande e pública, mas, horas antes, pela manhã, o ministroAlexandre de Moraes , do STF (Supremo Tribunal Federal), barrou o nome do escolhido de Bolsonaro.Neste domingo (3), nos protestos contra o STF e o Congresso, Bolsonaro avisou que nomearia o novo diretor.O novo diretor-geral do órgão foi indicado a Bolsonaro pelo próprio Ramagem. Rolando é atualmente secretário de Planejamentoda Abin (Agência Brasileira de Inteligência), comandada por Ramagem.A escolha é vista internamente como uma medida temporária. O presidente ainda tem esperança de encontrar uma saída paranomear o amigo de sua família para o cargo máximo da PF.De acordo com auxiliares do presidente ouvidos pela Folha, Bolsonaro foi aconselhado a ter pressa para escolher um novonome para o órgão após a decisão de Moraes.A liminar do ministro do STF contra Ramagem se baseou, principalmente, nas afirmações de Bolsonaro de que pretendia usar aPF, um órgão de investigação, como produtor de informações para suas tomadas de decisão.?O comando da PF foi o estopim para a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Bolsonaro demitiu Maurício Valeixo,escolhido por Moro, da diretoria-geral da PF. Moro deixou o cargo acusando Bolsonaro de querer interferir na atuação da polícia.O ministro do STF concedeu liminar (decisão provisória) a uma ação protocolada pelo oposicionista PDT, que alegou "abuso depoder por desvio de finalidade" com a nomeação do delegado para a PF.Moraes destacou que sua decisão era cabível pois a PF não é um "órgão de inteligência da Presidência da República", mas sim"polícia judiciária da União, inclusive em diversas investigações sigilosas".Bolsonaro reagiu e chamou de "política" e de "canetada" a decisão do ministro. "Eu respeito a Constituição e tudo tem umlimite." "Se [Ramagem] não pode estar na Polícia Federal, não pode estar na Abin [Agência Brasileira de Inteligência]. No meuentender, uma decisão política", declarou.No domingo, presidente mandou um recado ao STF: "Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana,. Chegamos nolimite, não tem mais conversa, daqui pra frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida aqualquer preço, e ela tem dupla mão".Para a maioria dos especialistas ouvidos pela Folha, foi correta a decisão de Moraes pela suspensão do ato. De acordo com eles,o poder de nomeação do presidente não é absoluto e deve respeitar as regras previstas pela Constituição, comoimpessoalidade, moralidade e legalidade.Não é a primeira vez que o Judiciário suspende nomeação discricionária da Presidência da República. Isso já ocorreu na ocasiãoda nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff(PT) e também de Cristiane Brasil (PTB) como ministra do Trabalho durante a gestão de Michel Temer (MDB).“O que o Supremo faz não é governar em lugar do presidente, é evitar o desgoverno. O Supremo está estreitando o leque deescolhas do presidente, não eliminando”, afirmou Gustavo Binenbojm, professor de direito administrativo da Universidade doEstado do Rio de Janeiro (Uerj).

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Binenbojm afirma que “existe uma tendência mundial de estreitamento do mérito administrativo e restrição aos poderespresidenciais e das autoridades públicas quando ultrapassam as regras constitucionais".Na decisão, Moraes argumenta que houve abuso de poder na nomeação de Ramagem, visto que a lei prevê que são nulos osatos praticados por agentes públicos com finalidade diferente do que a prevista em lei.Para o professor de direito público da FGV Carlos Ari Sundfeld, “a decisão é técnica, dificilmente poderia contar com indícios tãofortes como a confissão do presidente, isso fez o STF decidir corretamente por suspender a nomeação”.Segundo Sundfeld, o desvio de finalidade estaria em “não colocar alguém para cumprir as normas, mas alguém para ajudar opresidente a fazer interferências que a lei veda”.Há quem afirme, no entanto, que seria preciso haver provas mais contundentes para que a nomeação fosse anulada nestemomento.O professor de direito constitucional da USP Elival da Silva Ramos vê ativismo judicial na decisão e afirma que ela cria umprecedente ruim.Para ele ainda não há provas suficientes de que a nomeação de Ramagem seria abuso de poder, mas apenas indícios. Segundoele, apesar de a liminar (decisão provisória) poder ser concedida sem provas cabais, Ramos defende que, por se tratar dasuspensão de um ato discricionário, seria preciso haver provas mais maduras.“Vamos supor que ele troque toda uma equipe, aí sim, seria algo escandaloso, mas no momento ele trocou o chefe. O quadroatual não comportava uma liminar."LEIS QUE EMBASARAM A SUSPENSÃO DA NOMEAÇÃOLei sobre Ação Popular (lei 4.717/1965)Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônioda União (...)Artigo 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de (...) desvio definalidade. "O desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ouimplicitamente, na regra de competência"Constituição FederalArtigo 37 "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência"

Bolsonaro antecipa mudanças após saída de Moro e inflapresença militar em postos-chaveRenato Onofre7-9 minutos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá aumentar a participação de militares em postos-chave no segundo e terceiroescalões para atenuar a entrada de indicados políticos do chamado centrão. O núcleo duro do Palácio do Planalto —formado pelaala militar e pelos filhos do presidente— desenha um governo ancorado nas Forças Armadas.Desde os primeiros atritos com o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Bolsonaro tem deixado clara sua insatisfação comparte dos ocupantes da Esplanada chamados por ele de estrelas.A saída precoce de Sergio Moro da Justiça acelerou o plano de reformulação ministerial arquitetada para o pós-crise dapandemia do novo coronavírus. Para isso, Bolsonaro vai se firmar em quem confia, os militares.Hoje, os fardados controlam 8 dos 22 ministérios e estão em 1.349 cargos do Executivo. Isso não leva em conta outros 881postos ocupados por membros das três forças no Ministério da Defesa.Além de manter o Planalto com generais em três das quatro pastas do prédio, novos oficiais serão colocados em posiçõesestratégicas em ministérios para ajudar na contenção de futuras crises.O Ministério da Infraestrutura, que está na mira do centrão, deverá receber novos militares para postos-chave como nascompanhias ligadas aos portos.Antes que o acordo fosse finalizado, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas correu para manter um técnico à frente da Codesp(Companhia do Estado de São Paulo).A avaliação dentro da pasta é que algumas companhias no Nordeste deverão ser cedidas aos novos aliados do governo. Porém,esses cargos serão reforçados com militares.Bolsonaro também sinalizou a assessores que quer mais nomes das Forças Armadas no Ministério da Justiça. A pasta passou aser comandada na quinta-feira (30) pelo ex-AGU (advogado-geral da União) André Mendonça, após a saída de Moro. Opresidente analisa se vai desmembrar a Segurança Pública da pasta, mas, até lá, quer ver outros militares no setor.Com a saída de Moro, voltou-se a discutir a recriação da pasta, que poderá acabar nas mãos do PP, que já mostrou interesse, oude um velho aliado: o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), fiel ao presidente e com bom trânsito no centrão.?Atualmente, o único remanescente da gestão do ex-ministro é o secretário Nacional de Segurança Pública, general GuilhermeTheophilo.

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?O primeiro lugar a receber o choque de gestão no estilo Bolsonaro foi o Ministério da Saúde. ?O general Eduardo Pazuello,indicado pelo próprio presidente, assumiu a Secretaria-Executiva da pasta, o segundo cargo mais importante da Saúde no país,para ajudar o recém-empossado Nelson Teich.A transição entre Mandetta e Teich já havia sido conduzida por outro militar, o contra-almirante Flávio Rocha. Ele é chefe da SAE(Secretaria de Assuntos Especiais), ligada diretamente à Presidência.Outros dois nomes militares podem ascender na pasta naspróximas semanas.Na visão do presidente, a presença dos fardados evita o que mais o incomoda: insubordinação e protagonismo.Auxiliares de Bolsonaro defendem gradualmente uma outra mudança na equipe, tirando força dos chamados "políticos clássicos"e, até, de algumas das estrelas como o ministro Paulo Guedes (Economia).Recentemente, Guedes entrou em choque com o núcleo militar —sobretudo os generais da reserva Walter Braga Netto (CasaCivil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo)— por discordar com o Pró-Brasil, plano criado pelos militares para reativar aeconomia no pós-crise.O "posto Ipiranga", contudo, parece manter força no governo por ser agora o principal fiador de Bolsonaro. A aliados opresidente diz que tem um apreço pessoal por Guedes.Pesa a favor do ministro da Economia o fato de empresários bolsonaristas terem defendido seu nome em almoço com opresidente na quarta-feira (29) no Planalto.O núcleo militar recuou momentaneamente da investida sobre Guedes, mas segue defendendo a Bolsonaro que a crise é ummomento de elevar gastos, e não de poupar. O presidente, por ora, avaliou a aliados que era arriscado perder dois dos principaispilares do governo ao mesmo tempo.As mudanças deverão atingir um dos poucos aliados políticos que integravam o núcleo-duro de Bolsonaro durante a campanha,Onyx Lorenzoni, hoje à frente do Ministério da Cidadania. Onyx caiu em desgraça com o presidente.Sem conseguir ser o articulador político que Bolsonaro queria no governo, quando esteve na Casa Civil, o ministro trouxe novodesgaste desnecessário ao governo ao anunciar que iria pagar duas parcelas do benefício às vítimas de Covid-19, sem terdinheiro em caixa.A gestão dele na crise tem sido criticada por militares e, até, pelos filhos do presidente, que não têm a mesma confiança noministro que o presidente. Bolsonaro usou uma live para se explicar à população e exigiu de Braga Netto um pito em Onyx.Aos ideológicos deverá ser mantido o espaço, para manter o contentamento da militância bolsonarista e dos filhos dopresidente, em áreas específicas como Mulher, Família e Direitos Humanos, com Damares Alves, e Relações Exteriores, comErnesto Araújo.O único que pode perder espaço é Abraham Weintraub, na Educação. O ministro sofria desgaste desde o ano passado e a pastaé cobiçada por todos os partidos do centrão. Contudo, não há expectativa na mudança da política atual do ministério.Entre os políticos devem permanecer, por enquanto, Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), que se aproximou dosmilitares e está sendo fiador do centrão em alguns cargos na pasta.O movimento de Marinho foi visto como uma boia de salvação após ele ter ido para o embate direto com Guedes sobre o planoPró-Brasil.Há uma pressão também para a substituição de Tereza Cristina (Agricultura) por Nabhan Garcia na pasta. Hoje é secretário deAssuntos Fundiários.A mudança agrada a ala mais ideológica do governo que reclama do alinhamento da ministra com a China. Tereza Cristinacriticou a Bolsonaro os ataques feitos pelo filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e membros do Executivoao governo chinês.Militares da ativa cedidos ao Executivo

Presidência da República: 1172Ministério da Defesa: 881Advocacia-Geral da União: 65Vice Presidência da República: 50Ministério de Minas e Energia: 12Ministério da Economia: 11Ministério da Justiça e Segurança Pública: 9Ministério da Educação: 8Defensoria Pública da União: 6Ministério do Meio Ambiente: 5Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: 4Ministério da Infraestrutura: 2Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: 2Ministério Público da União: 1Ministério do Desenvolvimento Social: 1Controladoria-Geral da União: 1?

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?*O número leva em consideração aos militares cedidos a institutos de educação e universidadesFonte: Portal da Transparência

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