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Regulamentado o Simples Nacional (Páginas 8 a 15) Alterações na Legislação Tributária (Páginas 16 a 27) Enunciados sobre relações do trabalho (Páginas 60 a 68) Novo Anexo do Simples Nacional www.mensariofiscal.com.br ANO LVIII - OUTUBRO DE 2014 - Nº 647 De acordo com a Lei Complementar nº 147/14 (edição anterior, páginas 8 a 19), serão tri- butadas pelo Simples Nacional com base no novo Anexo VI (tabela abaixo) da LC nº 123/06, a partir de 1º de janeiro de 2015: 1 - medicina, inclusive laboratorial e enferma- gem; 2 - medicina veterinária; 3 – odontologia; 4 - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acu- puntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite; 5 - servi- ços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; 6 - arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodé- sia, testes, suporte e análises técnicas e tecnoló- gicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; 7 - representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; 8 - perícia, leilão e avaliação; 9 - auditoria, econo- mia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; 10 - jornalismo e publicidade; 11 - agenciamento, exceto de mão-de-obra; 12 - ou- tras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V. Receita Bruta em 12 meses (em R$) Até 180.000,00 De 180.000,01 a 360.000,00 De 360.000,01 a 540.000,00 De 540.000,01 a 720.000,00 De 720.000,01 a 900.000,00 De 900.000,01 a 1.080.000,00 De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 Alíquota 16,93% 17,72% 18,43% 18,77% 19,04% 19,94% 20,34% 20,66% 21,17% 21,38% 21,86% 21,97% 22,06% 22,14% 22,21% 22,21% 22,32% 22,37% 22,41% 22,45% ISS 2,00% 2,79% 3,50% 3,84% 3,87% 4,23% 4,26% 4,31% 4,61% 4,65% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP 14,93% 14,93% 14,93% 14,93% 15,17% 15,71% 16,08% 16,35% 16,56% 16,73% 16,86% 16,97% 17,06% 17,14% 17,21% 17,21% 17,32% 17,37% 17,41% 17,45%

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Page 1: Novo Anexo do Simples Nacional - Amazon S3 · 2014-12-15 · tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados,

Regulamentado oSimples Nacional(Páginas 8 a 15)

Alterações naLegislação Tributária

(Páginas 16 a 27)

Enunciados sobrerelações do trabalho

(Páginas 60 a 68)

Novo Anexo do Simples Nacional

www.mensariofiscal.com.br

A N O LV I I I - O U T U B R O D E 2 0 1 4 - N º 6 4 7

De acordo com a Lei Complementar nº 147/14 (edição anterior, páginas 8 a 19), serão tri-butadas pelo Simples Nacional com base no novo Anexo VI (tabela abaixo) da LC nº 123/06, a partir de 1º de janeiro de 2015:

1 - medicina, inclusive laboratorial e enferma-gem; 2 - medicina veterinária; 3 – odontologia; 4 - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acu-puntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite; 5 - servi-ços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; 6 - arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodé-sia, testes, suporte e análises técnicas e tecnoló-

gicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; 7 - representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; 8 - perícia, leilão e avaliação; 9 - auditoria, econo-mia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; 10 - jornalismo e publicidade; 11 - agenciamento, exceto de mão-de-obra; 12 - ou-tras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V.

Receita Bruta em 12 meses (em R$)Até 180.000,00

De 180.000,01 a 360.000,00De 360.000,01 a 540.000,00De 540.000,01 a 720.000,00De 720.000,01 a 900.000,00

De 900.000,01 a 1.080.000,00De 1.080.000,01 a 1.260.000,00De 1.260.000,01 a 1.440.000,00De 1.440.000,01 a 1.620.000,00De 1.620.000,01 a 1.800.000,00De 1.800.000,01 a 1.980.000,00De 1.980.000,01 a 2.160.000,00De 2.160.000,01 a 2.340.000,00De 2.340.000,01 a 2.520.000,00De 2.520.000,01 a 2.700.000,00De 2.700.000,01 a 2.880.000,00De 2.880.000,01 a 3.060.000,00De 3.060.000,01 a 3.240.000,00De 3.240.000,01 a 3.420.000,00De 3.420.000,01 a 3.600.000,00

Alíquota16,93%17,72%18,43%18,77%19,04%19,94%20,34%20,66%21,17%21,38%21,86%21,97%22,06%22,14%22,21%22,21%22,32%22,37%22,41%22,45%

ISS2,00%2,79%3,50%3,84%3,87%4,23%4,26%4,31%4,61%4,65%5,00%5,00%5,00%5,00%5,00%5,00%5,00%5,00%5,00%5,00%

IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP14,93%14,93%14,93%14,93%15,17%15,71%16,08%16,35%16,56%16,73%16,86%16,97%17,06%17,14%17,21%17,21%17,32%17,37%17,41%17,45%

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Mensário Fiscal OutubrO de 20142

OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561) - Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto des-contado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas a partir de 1.1.2014: a) quantia de R$ 179,71 por dependente; b) o valor de até R$ 1.787,77 correspondente à parcela isenta dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade; c) contribui-ções para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e) contribuições para entidade de previdência pri-vada e para FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destina-das a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador.

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu em setembro de outras pessoas físicas ou de fon-tes situadas no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal (carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do imposto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimento tributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão ali-mentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia de R$ 179,71 por dependente; III – as contri-buições para a Previdência Social; IV – as despesas escrituradas no

livro Caixa. As deduções referidas nos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendi-mentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Código: 6015) – Pagamento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física, que auferiu em setembro, ganhos líquidos em ope-rações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DI-REITOS (Código: 4600) – Recolhimento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu, em setembro, ganhos de capital na alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Códi-go: 0588) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoas fí-sicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusive fretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributável corresponde a: 10% do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. O im-posto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208) - Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto reti-do na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encar-gos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impos-tos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendi-mento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento; despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de serviços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviços relati-vos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Código: 1708) – Até o dia 20 deste mês recolhimen-to do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%, sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comis-sões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou comerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas ou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados, de acordo com a legislação de regência.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de janeiro Lei nº 12.469/11 ( MF 610, página 8)

Até 1.787,77 Isento - De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08 De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03 De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96 Acima de 4.463,81 27,5 826,15

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 31 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE SETEMBRO:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas (código 2362).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real - optantes pela apuração com base no lucro real - estimativa mensal

(código 5993). FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE JULHO A DEZEMBRO (1ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas

(código 0220).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real-optantes pela apuração com base no lucro real - Balanço trimestral

(código 3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbitrado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a setembro.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 31 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE SETEMBRO:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE JULHO A DEZEMBRO (1ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do Imposto de Renda Pessoa FísicaAté o dia 31 deste mês, recolhimento da 7ª quota do IRPF/2014, com juros de 5,42 % (cód. 0211).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de

ocorrência dos fatos geradores.

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil da quinzena subsequente à quinzena em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5 mil.

Pagamento do ITRAté o dia 31 deste mês recolhimento da 2ª quota do Imposto Territorial Rural/2014 com juros de 1% (código 1070).

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos). Ver MF 582, página 20. Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01,

87.02, 87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 20 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de setembro, das optantes pelo Regime Es-

pecial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem como pelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQN ISSQN – Até o dia 10 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a setembro, das atividades

sujeitas à tributação com base na receita bruta. Até o dia 31, pagamento da 10ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo). IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até dia 8 deste mês, da 7ª parcela do imposto e taxa.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês

dos optantes pelo Simples Nacional. Até o dia 15 deste mês, relativo a julho/setembro (sociedades de profissionais).

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Mensário Fiscal OutubrO de 20144

INFORMES ECONÔMICOS - 2014

SALÁRIO MÍNIMOA partir de janeiro ..............................................................R$ 724,00

SALÁRIO-FAMÍLIAA partir de janeiro: Remuneração até R$ 682,50 .................R$ 35,00 Remuneração de R$ 682,51 até R$ 1.025,81 .......................R$ 24,66

IPCA/IBGEJaneiro ..................................................................................... 0,55%Fevereiro ................................................................................. 0,69%Março ...................................................................................... 0,92%Abril ......................................................................................... 0,67%Maio ......................................................................................... 0,46%Junho ....................................................................................... 0,40%Julho ......................................................................................... 0,01%Agosto ..................................................................................... 0,25%

INPC/IBGEJaneiro ..................................................................................... 0,63%Fevereiro ................................................................................. 0,64%Março ...................................................................................... 0,82%Abril ......................................................................................... 0,78%Maio ......................................................................................... 0,60%Junho ....................................................................................... 0,26%Julho ......................................................................................... 0,13%Agosto ..................................................................................... 0,18%

IPC/FIPEJaneiro ..................................................................................... 0,94%Fevereiro ................................................................................. 0,52%Março ...................................................................................... 0,74%Abril ......................................................................................... 0,53%Maio ......................................................................................... 0,25%Junho ....................................................................................... 0,04%Julho ......................................................................................... 0,16%Agosto ..................................................................................... 0,34%Setembro ................................................................................. 0,21%

IGPM/FGVJaneiro ..................................................................................... 0,48% Fevereito ................................................................................. 0,38%Março ...................................................................................... 1,67%Abril ......................................................................................... 0,78%Maio ........................................................................................-0,13%Junho ......................................................................................-0,74%Julho ........................................................................................-0,61%Agosto ....................................................................................-0,27%Setembro ................................................................................. 0,20%

UFIRÚltimo valor........................................................................R$ 1,0641

TJLP1º de janeiro a 31 de março ............................0,4167% a.m./5% a.a1º de abril a 30 de junho .................................0,4167% a.m./5% a.a1º de julho a 30 de setembro ..........................0,4167% a.m./5% a.a1º de outubro a 31 de dezembro ....................0,4167% a.m./5% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro: R$ 868,00 - R$ 887,98 - R$ 908,12 - R$ 943,98 - R$ 1.100,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..................................................................................... 0,85%Fevereiro ................................................................................. 0,79%Março ...................................................................................... 0,77%Abril ......................................................................................... 0,82%Maio ......................................................................................... 0,87%Junho ....................................................................................... 0,82%Julho ......................................................................................... 0,95%Agosto ..................................................................................... 0,87%Setembro ................................................................................. 0,91%

UPC/Banco CentralJaneiro a março.....................................................................R$ 22,36Abril a junho .........................................................................R$ 22,40Julho a setembro ..................................................................R$ 22,43Outubri a dezembro.............................................................R$ 22,49

UPF/RSAno de 2014 .....................................................................R$ 14,5459

UIF-RSJaneiro ..................................................................................R$ 19,10 Fevereiro ..............................................................................R$ 19,28Março ...................................................................................R$ 19,39Abril ......................................................................................R$ 19,52Maio ......................................................................................R$ 19,70Junho ....................................................................................R$ 19,83Julho ......................................................................................R$ 19,92Agosto ..................................................................................R$ 20,00Setembro ..............................................................................R$ 20,00Outubro ...............................................................................R$ 20,05

UFM/PORTO ALEGREAno de 2014 .......................................................................R$ 3,1005

Juros de mora sobre tributos federaisSobre os tributos e contribuições federais, relativos a fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/95, os juros

de mora deverão ser cobrados, no mês de OUTUBRO/2014, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pela Receita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1997 - em nosso site):

Ano/Mês 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

241,57 216,48 194,18 178,18 161,84 143,74 123,28 108,03 90,42 76,64 65,54 53,60 44,49 34,92 23,85 15,97 7,80

239,44 214,10 192,73 177,16 160,59 141,91 122,20 106,81 89,27 75,77 64,74 52,74 43,90 34,08 23,10 15,48 7,01

237,24 210,77 191,28 175,90 159,22 140,13 120,82 105,28 87,85 74,72 63,90 51,77 43,14 33,16 22,28 14,93 6,24

235,53 208,42 189,98 174,71 157,74 138,26 119,64 103,87 86,77 73,78 63,00 50,93 42,47 32,32 21,57 14,32 5,42

233,90 206,40 188,49 173,37 156,33 136,29 118,41 102,37 85,49 72,75 62,12 50,16 41,72 31,33 20,83 13,72 4,55

232,30 204,73 187,10 172,10 155,00 134,43 117,18 100,78 84,31 71,84 61,16 49,40 40,93 30,37 20,19 13,11 3,73

230,60 203,07 185,79 170,60 153,46 132,35 115,89 99,27 83,14 70,87 60,09 48,61 40,07 29,40 19,51 12,39 2,78

229,12 201,50 184,38 169,00 152,02 130,58 114,60 97,61 81,88 69,88 59,07 47,92 39,18 28,33 18,82 11,68 1,91

226,63 200,01 183,16 167,68 150,64 128,90 113,35 96,11 80,82 69,08 57,97 47,23 38,33 27,39 18,28 10,97 1,00

223,69 198,63 181,87 166,15 148,99 127,26 112,14 94,70 79,73 68,15 56,79 46,54 37,52 26,51 17,67 10,16 -

221,06 197,24 180,65 164,76 147,45 125,92 110,89 93,32 78,71 67,31 55,77 45,88 36,71 25,65 17,12 9,44 -

218,66 195,64 179,45 163,37 145,71 124,55 109,41 91,85 77,72 66,47 54,65 45,15 35,78 24,74 16,57 8,65 -

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 5

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador)

Até o dia 12 do mês subseqüenteComércio

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia 21 do mês subseqüenteIndústria

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês)Até o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo dia de cada mês). ..........................................................................................

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20)Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último dia de cada mês) ...........................................................................................

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20)Até o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) e o saldo no dia 27

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou do que utilizou o serviço

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente

Até o dia 9 do mês subseqüente

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia fixado para o pagamento do débito próprio do respon-sável

Operações/ prestações

Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA..............

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais.Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte. ............................................

Saídas promovidas por supermercados e minimercados no CAE 8.03.

Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Saídas de cimento.

Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores.

Prestações de serviços de comunicação por empresas de teleco-municações.

Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vinculadas à operação ou prestação subseqüente. .........................

Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores de carne ver-de de aves

Regra geral, nos casos de substituição tributária não especificados nos demais itens. ..............................................................................

Operações e prestações em que o substituto tributário é a CO-NAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo. .................

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços de trans-porte executadas por transportadores não estabelecidos no Esta-do.Quando referente às situações de responsabilidade decorrente de diferimento.

*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expediente normal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com a seguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mer-cadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercado-rias, se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 13 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados na categoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.GIA-SN - Até o dia 31 deste mês envio da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional, relativo ao mês anterior.

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Mensário Fiscal OutubrO de 20146

Í N D I C E Atos Oficiais I R - Ocorrência do fato gerador do imposto na fonte ..............................13- Disciplinadas alterações na legislação federal..............................16 a 25- Serviços de engenharia, conservação e manutenção .........................25- Novas regras para o Regime Tributário de Transição .................26 e 27- Soluções de consultas sobre imposto de renda ..........................28 a 30- Valores recebidos a título de resgate ..................................................31- Operação de permuta de imóveis ..............................................32 a 34- Indenização paga na atividade rural .....................................................34- Remessas destinadas ao exterior .........................................................35 SIMPLES NACIONAL- Novo Anexo vigente a partir de 2015 ..................................................1- Alterada Resolução sobre o Simples Nacional ..............................8 a 12- Regulamentadas modificações no Simples Nacional ..................14 e 15 RECEITA FEDERAL- Aprovada nova versão da DCTF .........................................................13- Prova de regularidade fiscal na Fazenda Nacional ..............................27- Classificação na Nomenclatura Brasileira de Serviços ........................30- Aplicabilidade da suspensão do IPI ......................................................34- Modificações no parcelamento de débitos fiscais...............................35- Regulamentada aplicação do Reintegra .......................................36 a 40- Manual de demonstrativos fiscais de municípios ................................41- Novos procedimentos fiscais da Receita Federal .......................42 a 45- Declarações na Receita Federal em outubro ......................................80 PIS/COFINS- Apuração das contribuições em obras de construção civil ................30- Despesas com fretes não geram direito a créditos ............................31 REGISTRO EMPRESARIAL- Disponibilizados Manuais de Registro Empresarial .............................40- Atos de registro de sociedade empresária estrangeira ......................46 I C M S- Crédito fiscal sobre chocolates e demais produtos ...........................46- Alteração na base de cálculo reduzida ................................................47- Crédito fiscal presumido sobre produtos petroquímicos ..................47- Ajustes técnicos relativos ao Simples Nacional ...................................48- Financiamento de projetos culturais e esportivos ..............................48- Dispensa de nome e CPF na Nota de Consumidor Eletrônica .........49- Redução do imposto nas saídas de trigo em grão ..............................49- Diferimento parcial do pagamento do imposto .................................49- Códigos da GIA e valores da UPC e UIF-RS .......................................51- Revogado dispositivo do Simples Gaúcho e introduzido CAE ...........51 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Cálculo do Fator Acidentário de Prevenção – FAP ....................52 a 54- Empresas fabricantes de tecidos de malha .........................................54- Crédito nas contas vinculadas do FGTS ..............................................54- Prova de regularidade fiscal perante a Previdência ............................55- Inaplicabilidade da contribuição previdenciária substitutiva ...............55- Execuções fiscais relativa a contribuições do FGTS ...........................55- Atendimento ao público nas unidade do INSS ...........................56 a 58- Fornecimento de alimentação industrial .............................................53- Retenção relativa a serviços de medicina veterinária .........................59- Modificadas normas regulamentadoras do trabalho ..........................59- Novos Enunciados da Secretaria de Relações do Trabalho ........60 a 68- Seguro-Desemprego informado via internet ......................................68- Revisão administrativa de benefícios previdenciários .................69 a 72- Emissão da certidão de débitos trabalhistas .......................................72- Tabela para atualização de débitos trabalhistas...................................73- Fatores de atualização da Previdência Social ..............................74 e 75- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias ......................77 EMPRESARIAL - Obrigações do mês ................................................................2, 3, 5 e 79- Informes econômicos e juros sobre tributos federais ..........................4- Pedido de restituição do IPVA/RS .......................................................50- Percentuais da TR/TBF e juros sobre parcelas do REFIS ...................76- Valor reajustado dos Títulos da Dívida Agrária ...................................78

LEGISLAÇÃO FEDERALPRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Decretos- nº 8.302, de 4.9.2014 .....................................................................................55- nº 8.304, de 12.9.2014 ........................................................................... 36 a 40

Departamento de Registro Empresarial e IntegraçãoInstruções Normativa DREI

- nº 25, de 10.9.2014 ........................................................................................46- nº 26, de 10.9.2014 ........................................................................................40

MINISTÉRIO DA FAZENDA Portaria Ministerial

- nº 358, de 5.9.2014 ........................................................................................27Portaria Conjunta PGFN/RFB

- nº 17, de 24.9.2014 ........................................................................................35Portaria RFB

- nº 1.687, de 17.9.2014 ........................................................................... 42 a 45Portaria PGFN

- nº 681, de 3.9.2014 ........................................................................................55Portarias STN

- nº 553, de 22.9.2014 ......................................................................................41- nº 575, de 1.10.2014 ......................................................................................78

Instruções Normativas RFB- nº 1.492, de 17.9.2014 ...........................................................................26 e 27- nº 1.493, de 18.9.2014 ........................................................................... 16 a 25

Ato Declaratório Interpretativo RFB- nº 8, de 2.9.2014 ............................................................................................13

Ato Declaratório Executivo CODAC- nº 30, de 19.9.2014 ........................................................................................13

Parecer Normativo RFB- nº 9, de 4.9.2014 .................................................................................... 32 a 34

Soluções de Consultas COSIT- nºs 217, 226 e 228/14 ......................................................................59, 31 e 55- nºs 230, 233 e 236 ...........................................................................35, 58 e 34- nºs 238, 239, 242, 246 e 249 ...........................................................28, 29 e 25 - nºs 251, 252, 254 e 256 .........................................................................29 e 30

Soluções de Divergências COSIT- nº 10, de 14.8.2014 ........................................................................................31- nº 11, de 27.8.2014 ........................................................................................30- nº 12, de 28.8.2014 ........................................................................................34

Resolução CGSN- nº 115, de 4.9.2014 .................................................................................. 8 a 12

Comunicado BACEN - nº 26.389, de 2.9.2014 ...................................................................................25

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOPortarias Ministeriais

- nº 1.421, de 12.9.2014 ...................................................................................72- nº 1.471, de 24.9.2014 ...................................................................................59

Portaria SIT- nº 446, de 16.9.2014 ......................................................................................59

Portaria SRT- nº 4, de 16.9.2014 .................................................................................. 60 a 68

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Portaria Interministerial MPS/MF

- nº 438, de 22.9.2014 .............................................................................. 52 a 54Portaria Ministerial

- nº 432, de 10.9.2014 ..............................................................................74 e 75Portaria Conjunta INSS/PGF

- nº 4, de 10.9.2014 .................................................................................. 69 a 72Resolução INSS

- nº 438, de 3.9.2014 ................................................................................ 56 a 58LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RS

Decretos- nº 51.783, de 2.9.2014 ...................................................................................46- nº 51.804, de 10.9.2014 .................................................................................48- nº 51.813, de 12.9.2014 .................................................................................49- nº 51.832, de 16.9.2014 .................................................................................47- nº 51.833, de 16.9.2014 .................................................................................47- nº 51.834, de 16.9.2014 .................................................................................48- nº 51.855, de 23.9.2014 .................................................................................49

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nº 64, de 5.9.2014 ..........................................................................................49- nº 65, de 11.9.2014 ........................................................................................51- nº 68, de 19.9.2014 ........................................................................................50- nº 70, de 25.9.2014 ........................................................................................51

JUNTA COMERCIAL DO ESTADOResolução JUCERGS

- nº 1, de 11.9.2014 ..........................................................................................41

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 7

NOTAS E NOTÍCIAS

Valores pagos por entidades de pre-vidência – A Instrução Normativa RFB nº 1.495 (DOU de 1.10.2014) versa so-bre apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física aplicável aos valores pa-gos ou creditados por entidade de pre-vidência complementar a título de com-plementação de aposentadoria, resgate e rateio de patrimônio, correspondente às contribuições efetuadas, exclusivamente pelo beneficiário, no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995.IRPF: portador de moléstia grave – Tratando da incidência do Imposto de Renda Pessoa Física sobre os valores per-cebidos por portador de moléstia grave, a título de resgate das contribuições para as entidades de previdência com-plementar, foi expedido o Ato Declara-tório Interpretativo RFB nº 11 (DOU de 1.10.2014).PIS/Pasep e da Cofins sobre obras de construção civil – O Ato Declara-tório Interpretativo RFB nº 10 (DOU de 1.10.2014), dispõe sobre alcance do con-ceito de ‘obras de construção civil’ para efeito de aplicação do regime de apura-ção cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos termos da Lei nº 10.833/03.Ampliado prazo de crédito consigna-do pelo INSS – Alterado o número má-ximo de prestações mensais e sucessivas para pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito, concedido a bene-ficiários da Previdência Social, de acordo com a Portaria INSS nº 1.177 (DOU de 29.9.2014).Benefício previdenciário no caso de calamidade pública – A Resolução nº 444 (DOU de 1.10.2014) determina a antecipação do pagamento do valor correspondente a uma renda mensal do benefício de prestação continuada, pre-videnciário ou assistencial, no caso de calamidade pública.

Índices do FAP com vigência em 2015

Os índices de frequência, gravidade e custo que serão usados para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) 2014, com vigência em 2015, estão disponíveis para consulta. A relação com 1301 subclasses ou atividades econô-micas foi publicada na Portaria Interministerial no 438/2014 (nesta edição, páginas 52 a 54), assinada pelo ministro da Previdência Social e pelo ministro da Fazenda.

Contestação – O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) 2014, com vigência no próximo ano, poderá ser contestado administrativamente entre os dias 30 de outubro e 1º de de-zembro de 2014, por meio de formulário eletrônico dirigido ao Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupa-cional (DPSSO). Serão analisadas apenas as contestações que contenham possíveis divergências de dados previdenciários que compõem o fator.

No entanto, compete à Secretaria de Políticas de Previ-dência Social julgar em grau de recurso, ou seja, em segun-do e último grau administrativo, as decisões proferidas pelo DPSSO. A empresa terá o prazo de 30 dias, contados da data da publicação do resultado no DOU, para encaminhar o recurso em segundo grau, também por meio de formulário eletrônico. Estes formulários ficam disponíveis nas páginas do MPS e da RFB.

O resultado dos recursos será publicado no DOU. Ape-nas a empresa diretamente envolvida terá acesso ao deta-lhamento dos dados, por meio das páginas eletrônicas da Previdência Social e da Receita Federal do Brasil.

Metodologia – Criado em 2010 com o objetivo de in-centivar a melhoria das condições de trabalho e de saúde do trabalhador, o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) ser-ve para calcular as alíquotas da tarifação individual, de cada empresa, relativas ao Seguro Acidente de Trabalho (alíquota SAT/RAT).

O FAP é calculado sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade registrada junto à Previdência Social, por empresa. O fator incide sobre as alíquotas das empresas que são divididas em 1.301 subclasses da Classifi-cação Nacional de Atividade Econômica (CNAE 2.1).

Pela metodologia do FAP, pagam mais as empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupa-cionais. Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção aumenta a bonificação das empresas que registram aciden-talidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho, a empresa paga a metade da alíquota do SAT/RAT.

Fonte: Ministério da Previdência Social

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Mensário Fiscal OutubrO de 20148

Alterada Resolução sobre o Simples Nacional Nova redação à Resolução CGSN nº 3, de 2007, que dispõe sobre a composição da Secretaria-Exe-

cutiva do Comitê Gestor do Simples Nacional, e à Resolução CGSN nº 94, de 2011, que dispõe sobre o Simples Nacional e outras providências.

Trata da matéria a RESOLUÇÃO nº 115, de 4 de setembro de 2014, publicada no DOU de 8 do mesmo mês e abaixo transcrita.

O COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL, no uso das competências que lhe conferem a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007, e o Regimento Interno aprovado pela Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007, resolve:

Art. 1º O art. 1º da Resolução CGSN nº 3, de 28 de maio de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 1º .................................................................III - ........................................................................d) Carlos Alberto Rodrigues Junior - suplente; ................................................................... " (NR)Art. 2º Os arts. 15, 25, 33, 37-A, 57, 61, 63, 73,

75, 76, 91, 94 e 97 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 15. ................................................................XXVII - cujos titulares ou sócios guardem, cumu-

lativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso XI)

§ 2º .......................................................................XXII - fisioterapia; (Lei Complementar nº 123, de

2006, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVI);XXIII - corretagem de seguros; (Lei Complemen-

tar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-B, inciso XVII);

XXIV - serviços advocatícios; (Lei Complemen-tar nº 123, de 2006, art. 17, § 1º; art. 18, § 5º-C, inciso VII);

XXV - corretagem de imóveis de terceiros, as-sim entendida a receita relativa à intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III; Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, art. 3º);

XXVI - serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de explora-ção de salões de festas, centro de convenções, escri-tórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização

de eventos ou negócios de qualquer natureza. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV; art. 18, § 4º, inciso III)

................................................................... " (NR)"Art. 25. ................................................................I - tabela do Anexo I, sobre a receita decorrente

da revenda de mercadorias: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, caput e §§ 3º, 4º, incisos I, V e VII, 12, 13 e 14, inciso I)

d) quando se referir à comercialização de medi-camentos e produtos magistrais produzidos por ma-nipulação de fórmulas não enquadrada na hipótese prevista na alínea "h" do inciso III do caput;

III - tabela do Anexo III, sobre a receita decor-rente: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, §§ 3º, 4º, incisos III e VII, 5º-A, 5º-B, 5º-E, 5º-F e 22-A)

b) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX, XXII, XXIII, XXV e XXVI do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, sem retenção ou substituição tribu-tária, com ISS devido a outro Município;

c) da prestação dos serviços previstos nos inci-sos I a IX, XXII, XXIII, XXV e XXVI do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento;

d) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a VII, IX, XXII, XXIII, XXV e XXVI do § 2º e no § 3º, todos do art. 15, com retenção ou com substitui-ção tributária do ISS, desconsiderando-se o percen-tual relativo ao ISS;

h) da prestação de serviços referentes à comer-cialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulação de fórmulas sob enco-menda para entrega posterior ao adquirente, em ca-ráter pessoal, mediante prescrições de profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produzi-dos no próprio estabelecimento após o atendimento inicial;

IV - tabela do Anexo IV, sobre a receita decorren-te da prestação dos serviços previstos nos incisos X, XI e XXIV do § 2º do art. 15: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, §§ 3º, 4º, inciso III e 5º-C)

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 9

................................................................... " (NR)"Art. 33. Os Estados, o Distrito Federal e os Mu-

nicípios, no âmbito de suas respectivas competências, independentemente da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, poderão adotar valores fixos men-sais, inclusive por meio de regime de estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por ME que tenha auferido receita bru-ta, no ano-calendário anterior, de até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), observado o dispos-to neste artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 18)

§ 1º Os valores fixos estabelecidos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em determi-nado ano-calendário: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, §§ 18 e 20-A)

I - só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte;

II - deverão abranger todas as empresas ou ape-nas aquelas que se situem em determinado ramo de atividade, que tenham, em qualquer caso, auferido receita bruta no ano-calendário anterior até o limite previsto no caput, ressalvado o disposto no § 3º; e

III - deverão ser estabelecidos obrigatória e indi-vidualmente para cada faixa de receita prevista nos incisos I e II do § 2º-A.

§ 2º-A Observado o disposto no § 4º, os valores fixos mensais estabelecidos no caput não poderão exceder a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 19)

I - para a ME que no ano-calendário anterior te-nha auferido receita bruta de até R$ 180.000,00 (cen-to e oitenta mil reais):

a) R$ 93,75 (noventa e três reais e setenta e cinco centavos), no caso de ICMS; e

b) R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), no caso de ISS;

II - para a ME que no ano-calendário anterior te-nha auferido receita bruta entre R$ 180.000,00 (cen-to e oitenta mil reais) e R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais):

a) R$ 279,00 (duzentos e setenta e nove reais), no caso de ICMS; e

b) R$ 418,50 (quatrocentos e dezoito reais e cin-quenta centavos), no caso de ISS;

§ 3º Fica impedida de adotar os valores fixos mensais de que trata este artigo a ME que (Lei Com-plementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º):

I - possua mais de um estabelecimento;II - esteja no ano-calendário de início de atividade;III - exerça mais de um ramo de atividade:a) com valores fixos distintos, para o mesmo im-

posto, estabelecidos pelo respectivo ente federado; ou

b) quando pelo menos um dos ramos de ativida-de exercido não esteja sujeito ao valor fixo, para o mesmo imposto, estabelecido pelo respectivo ente federado.

§ 9º A empresa sujeita a valor fixo na forma pre-vista no inciso I do § 2º-A que, no ano-calendário, auferir receita bruta acima de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) continuará a recolher o valor fixo previsto naquele dispositivo, ressalvado o disposto no § 10. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, § 18)

§ 10. A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta previsto no caput fica impe-dida de recolher o ICMS ou o ISS pela sistemática de valor fixo, a partir do mês subsequente à ocorrência do excesso, sujeitando-se à apuração desses tributos na forma das demais empresas optantes pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 18-A)" (NR)

"Art. 37-A. ............................................................§ 3º Depois da remessa para inscrição em DAU

ou da transferência dos valores de ICMS ou ISS para o Estado ou Município que tenha efetuado o convênio previsto no § 3º do art. 41 da Lei Complementar nº 123, de 2006, o ajuste dos valores dos débitos decor-rentes da retificação no PGDAS-D, nos sistemas de cobrança pertinentes: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I, § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 138, parágrafo único)

I - nos casos em que houver alteração do débito para menor, havendo prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração, po-derá ser efetuado:

a) pela RFB, com relação aos tributos federais e, na ausência do convênio mencionado neste parágra-fo, ao ICMS e ISS; ou

b) pelo Estado ou Município, com relação ao ICMS ou ISS, quando firmado o convênio menciona-do neste parágrafo;

II - nos casos em que houver alteração do débito para maior, poderá ser efetuado pela RFB." (NR)

"Art. 57. A ME ou EPP optante pelo Simples Na-cional utilizará, conforme as operações e prestações que realizar, os documentos fiscais: (Lei Complemen-tar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 20; art. 26, inciso I e § 8º)

I - autorizados pelos entes federados onde pos-suir estabelecimento, inclusive os emitidos por meio eletrônico;

II - diretamente por sistema nacional informati-zado, com autorização eletrônica, sem custos para a ME ou EPP, quando houver sua disponibilização no Portal do Simples Nacional.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201410

................................................................... " (NR)"Art. 61. A ME ou EPP optante pelo Simples Na-

cional deverá adotar para os registros e controles das operações e prestações por ela realizadas, observado o disposto no art. 61-A: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 2º, 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)

§ 2º Além dos livros previstos no caput, serão utilizados, observado o disposto no art. 61-A: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)

§ 4º O ente tributante que adote sistema ele-trônico de emissão de documentos fiscais ou recep-ção eletrônica de informações poderá exigi-los de seus contribuintes optantes pelo Simples Nacional, observados os prazos e formas previstos nas respec-tivas legislações, ressalvado o disposto no art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)

§ 5º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada ao cumprimento das obrigações acessó-rias previstas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo respectivo ente tributante, ob-servado o disposto no art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)

................................................................... " (NR)"Art. 63. Os livros e documentos fiscais previstos

nesta Resolução serão emitidos e escriturados nos termos da legislação do ente tributante da circuns-crição do contribuinte, com observância do disposto nos Convênios e Ajustes Sinief que tratam da matéria, especialmente os Convênios Sinief s/n, de 15 de de-zembro de 1970, e nº 6, de 21 de fevereiro de 1989, bem como o Ajuste Sinief nº 7, de 30 de setembro de 2005 (NF-e), observado o disposto no art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I; art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)

................................................................... " (NR)"Art. 73. ................................................................II - .........................................................................c) incorrer nas hipóteses de vedação previstas

nos incisos II a XIV e XVI a XXVII do art. 15, hipóte-se em que a exclusão: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 30, inciso II)

................................................................... " (NR)"Art. 75. ................................................................§ 7º Ainda que a ME ou EPP exerça exclusivamen-

te atividade não incluída na competência tributária municipal, se possuir débitos junto à Fazenda Pública Municipal, o Município poderá proceder à sua exclusão do Simples Nacional, observado o disposto no inciso VI do caput e no § 1º, ambos do art. 76. (Lei Comple-mentar nº 123, art. 29, §§ 3º e 5º; art. 33, § 4º)" (NR)

"Art. 76. ................................................................§ 5º Na hipótese das vedações de que tratam

os incisos II a XIV, XVI a XXV e XXVII do art. 15, uma vez que o motivo da exclusão deixe de existir, havendo a exclusão retroativa de ofício no caso do inciso I do caput, o efeito desta dar-se-á a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do ano-calendário em que a referida situação deixou de existir. (Lei Com-plementar nº 123, de 2006, art. 31, § 5º)

................................................................... " (NR)"Art. 91. ................................................................§ 4º O MEI não pode guardar, cumulativamente,

com o contratante do serviço, relação de pessoalida-de, subordinação e habitualidade, sob pena de exclu-são do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §4º, inciso XI; art. 18-A, § 24; art. 30, inciso II)

§ 5º O MEI é modalidade de microempresa (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I; art. 18-E, § 3º)" (NR)

"Art. 94. ................................................................VI - reduções ou isenções de ICMS para produtos

da cesta básica, estabelecidos por Estado ou Distrito Federal, em lei específica destinada às ME ou EPP op-tantes pelo Simples Nacional, na forma do disposto no § 20-B do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 3º, incisos II e III)

................................................................... " (NR)"Art. 97. ................................................................§ 2º .......................................................................II - o documento fiscal de que trata o inciso II do

caput atenderá aos requisitos: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, §§ 1º e 8º)

a) do documento fiscal avulso, quando previsto na legislação do ente federado;

c) do documento fiscal emitido diretamente por sistema nacional informatizado, com autorização ele-trônica, sem custos para o MEI, quando houver sua disponibilização no Portal do Simples Nacional." (NR)

Art. 3º A Resolução CGSN nº 94, de 2011, passa a vigorar acrescida dos arts. 35-A, 61-A, 64-A, 64-B, 72-A e do título que o antecede, 104-B, 104-C, 104-D, 108-A e 130-D, com a seguinte redação:

"Art. 35-A. Na hipótese em que a União, o Es-tado ou o Distrito Federal concedam isenção ou redução de Cofins, Contribuição para o PIS/Pasep e ICMS para produtos da cesta básica, será realizada a redução proporcional, relativamente à receita objeto da isenção ou redução concedida, da seguinte forma: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 20-B)

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 11

I - sobre a parcela das receitas sujeitas a isenção, serão desconsiderados os percentuais da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep ou do ICMS, confor-me o caso;

II - sobre a parcela das receitas sujeitas a redu-ção, será realizada a redução proporcional dos per-centuais da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep ou do ICMS, conforme o caso."

"Art. 61-A. A RFB, os Estados, o Distrito Fede-ral e os Municípios não poderão instituir obrigações tributárias acessórias ou estabelecer exigências adi-cionais e unilaterais, relativamente à prestação de in-formações e apresentação de declarações referentes aos tributos apurados na forma do Simples Nacional, além das estipuladas ou previstas nesta Resolução e atendidas por meio do Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15)

§ 1º O disposto no caput não se aplica às obriga-ções e exigências decorrentes de:

I - programas de cidadania fiscal; ou (Lei Comple-mentar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15)

II - norma publicada até 31 de março de 2014, observado o disposto no § 2º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15)

III - procedimento administrativo fiscal, tais como a exibição de livros, documentos ou arquivos eletrônicos e o fornecimento de informações fiscais, econômicas ou financeiras, previstos ou autorizados nesta Resolu-ção, bem como aqueles necessários à fundamentação dos atos administrativos oriundos do procedimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 195, caput)

§ 2º As obrigações de que trata o inciso II do § 1º, bem como as que vierem a ser instituídas na for-ma do caput, serão cumpridas por meio do Portal do Simples Nacional a partir de previsão em Resolução do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15)

§ 3º Ressalvado o disposto no inciso II do § 1º, e até que seja implantado sistema nacional uniforme estabelecido em resolução do CGSN com comparti-lhamento de informações entre os entes federados, a escrituração fiscal digital ou obrigação equivalente não poderá ser exigida da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, salvo se, cumulativamente, houver: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º-A, 4º-C e 15)

I - previsão expressa em resolução do CGSN, es-tabelecendo as condições para a obrigatoriedade; e

II - disponibilização, por parte da administração tributária estipulante, de aplicativo gratuito para uso da empresa optante.

§ 4º A exigência de apresentação de livros fiscais em meio eletrônico será aplicada somente na hipóte-se de substituição da entrega em meio convencional, cuja obrigatoriedade tenha sido prévia e especifica-mente estabelecida em resolução do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º-B e 15)"

"Art. 64-A. O ato de emissão ou de recepção de documento fiscal por meio eletrônico estabelecido pelas administrações tributárias, em qualquer mo-dalidade, de entrada, de saída ou de prestação, re-presenta sua própria escrituração fiscal e elemento suficiente para a fundamentação e a constituição do crédito tributário, ressalvado o disposto no inciso II do § 1º do art. 61-A. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 10 e 15)

Parágrafo único. Considera-se recepção de do-cumento fiscal o ato de validação ou confirmação eletrônica praticado pelo contribuinte na forma esti-pulada pela respectiva legislação tributária. (Lei Com-plementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 10 e 15)"

"Art. 64-B. Os dados dos documentos fiscais de qualquer espécie podem ser compartilhados entre as administrações tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e, quando emitidos por meio eletrônico, a ME ou EPP optante pelo Simples Na-cional fica desobrigada de transmitir seus dados às referidas administrações tributárias, ressalvado o dis-posto no inciso II do § 1º do art. 61-A. (Lei Comple-mentar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 11 e 15)"

"Subseção VDos Equipamentos Contadores de Produção

Art. 72-A. A ME ou EPP envasadora de bebidas não alcoólicas que venha a optar pelo Simples Nacio-nal permanece obrigada a instalar equipamentos de contadores de produção, que possibilitem, ainda, a identificação do tipo de produto, de embalagem e sua marca comercial, na forma disciplinada pela Secreta-ria da Receita Federal do Brasil. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15)"

"Art. 104-B. O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão de obra, sob pena de exclusão do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 17, XII; art. 18-B)

§ 1º Cessão ou locação de mão de obra é a colo-cação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores, inclusive o MEI, que realizem serviços contínuos re-lacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 31, § 3º)

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Mensário Fiscal OutubrO de 201412

§ 2º Dependências de terceiros são aquelas in-dicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que não pertençam à empresa pres-tadora dos serviços. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 3º Serviços contínuos são aqueles que consti-tuem necessidade permanente da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou por diferen-tes trabalhadores. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)

§ 4º Entende-se por colocação à disposição da empresa contratante a cessão do trabalhador, em caráter não eventual, respeitados os limites do con-trato. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)"

"Art. 104-C. A empresa contratante de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpin-taria e de manutenção ou reparo de veículos, execu-tados por intermédio do MEI mantém, em relação a essa contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da CPP nos termos do inciso III do caput e do § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e de cumprimen-to das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual, na forma disciplinada pela RFB. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B, caput e § 1º)"

"Art. 104-D. Na hipótese de prestar serviços e forem identificados os elementos da relação de em-prego ou de emprego doméstico, o MEI: (Lei Com-plementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 4º, XI; art. 18-A, § 24, art. 18-B, § 2º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 24, parágrafo único)

I - será considerado empregado ou empregado doméstico, ficando a contratante sujeita a todas as obrigações dessa relação, inclusive trabalhistas, tribu-tárias e previdenciárias; e

II - ficará sujeito à exclusão do Simples Nacional.""Art. 108-A. Os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios poderão promover a remissão dos débitos inadimplidos de ICMS e de ISS devidos em valores fixos de que tratam os incisos II e III do caput do art. 92. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 15-A)"

"Art. 130-D. A partir de 1º de janeiro de 2015 somente terão validade os atos de adoção de valor fixo mensal para recolhimento do ICMS ou do ISS, editados pelos entes federados, que atendam às al-terações trazidas pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, na forma estabelecida no art. 33 desta Resolução. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, §§ 18 e 18-A; Lei Complementar nº 147, de 2014, art. 15, inciso I)"

Art. 4º Ficam excluídos do Anexo VI - Códigos previstos na CNAE impeditivos ao Simples Nacional, da Resolução nº 94, de 2011, os seguintes códigos:

4635-4/02 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

1122-4/014635-4/026622-3/00

6911-7/018650-0/04

Fabricação de refrigerantesComércio atacadista de cerveja, chope e refrigeranteCorretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúdeServiços advocatíciosAtividades de fisioterapia

Subclasse CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

Art. 5º Fica incluído no Anexo VII - Códigos Previstos na CNAE que abrangem concomitantemente ativida-de impeditiva e permitida ao Simples Nacional, da Resolução nº 94, de 2011, o seguinte código:

Subclasse CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, exceto no que se refere aos seguintes dispositivos, que produzirão efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015:

I - incisos XXII a XXVI do § 2º do art. 15, alíneas "b" a "d" do inciso III e inciso IV do art. 25 e art. 72-A, todos da Resolução CGSN nº 94, de 2011, na reda-ção dada pelos arts. 2º e 3º desta Resolução;

II - arts. 4º e 5º e inciso I do art. 7º desta Reso-lução.

Art. 7º Ficam revogados da Resolução CGSN nº 94, de 2011:

I - os itens 2 e 3 da alínea "b" do inciso XX do art. 15;

II - os §§ 2º e 5º do art. 33; eIII - o art. 104-A.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 13

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 43 e 114, nos incisos I e II do art. 116 e nos incisos I e II do art. 117 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), no art. 647 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), no Parecer Normativo CST nº 07, de 2 de abril de 1986, no Parecer Normativo CST nº 121, de 31 de agosto de 1973, bem como o que cons-ta no e-Processo nº 10104.720002/2011-75, declara:

Ocorrência do fato gerador do imposto na fonteO seguinte ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO nº 8, de 2 de setembro de 2014 (DOU de 3 do

mesmo mês): dispõe sobre o momento da ocorrência do fato gerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso de importâncias creditadas:

Art. 1º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso de impor-tâncias creditadas, na data do lançamento contábil efe-tuado por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fa-tura emitida pela contratada e aceita pela contratante.

Art. 2º A retenção do imposto sobre a renda na fonte, incidente sobre as importâncias creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profis-sional, será efetuada na data da contabilização do va-lor dos serviços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo para o recolhimento.

Aprovada nova versão da DCTF Por intermédio do seguinte ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 30, de 19 de setembro de 2014

(DOU de 22 do mesmo mês), é aprovada a versão 3.1 do Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal:

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, resolve:

Art. 1º Aprovar a versão 3.1 do Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal para:

I - inclusão de opção na caixa de combinação "Op-ções referentes à Lei 12.973/2014 para o ano-calen-dário de 2014", de forma que possam ser escolhidas, simultaneamente, as opções pela aplicação das disposi-ções contidas nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e pelas disposi-ções contidas nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014; e

II - exclusão do campo para coleta do número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da Sociedade em Conta de Participação (SCP) nas Fichas IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins e Contribui-ções Previdenciárias.

Art. 2º O Programa Gerador de que trata o art. 1º destina-se ao preenchimento da DCTF Mensal, original ou retificadora, inclusive em situação de extinção, incor-poração, fusão e cisão total ou parcial, relativa aos fatos

geradores que ocorrerem a partir de 1º de agosto de 2014, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010.

Art. 3º O preenchimento da DCTF Mensal, original ou retificadora, inclusive em situação de extinção, incor-poração, fusão e cisão total ou parcial, relativa aos fatos geradores que ocorrerem no período de 1º de janeiro de 2009 a 30 de abril de 2014 deverá ser efetuado me-diante a utilização da versão 2.5 do PGD DCTF Mensal, nos termos da:

I - Instrução Normativa RFB nº 903, de 30 de de-zembro de 2008, e suas alterações, para fatos geradores ocorridos no período de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2009;

II - Instrução Normativa RFB nº 974, de 27 de no-vembro de 2009, e suas alterações, para fatos geradores ocorridos no período de 1º de janeiro de 2010 até 31 de dezembro de 2010; e

III - Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, e suas alterações, para fatos geradores ocorridos no pe-ríodo de 1º de janeiro de 2011 até 31 de julho de 2014.

Art. 4º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201414

Regulamentadas alterações no Simples NacionalO Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 115/14 (nesta edição), que

veicula os primeiros itens da regulamentação das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 147/14 (edição anterior, páginas 8 a 19).

NOVAS ATIVIDADESPoderá optar pelo Simples Nacional a partir de

01/01/2015 a ME ou EPP que exerça as seguintes atividades:

1. Tributadas com base nos Anexos I ou II da

LC 123/2006:1.1 Produção e comércio atacadista de refrige-

rantes A ME ou EPP envasadora de refrigerantes que

venha a optar pelo Simples Nacional permanece obri-gada a instalar equipamentos de contadores de pro-dução, que possibilitem, ainda, a identificação do tipo de produto, de embalagem e sua marca comercial, na forma disciplinada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

2. Tributadas com base no Anexo III da LC 123/2006:

2.1 Fisioterapia2.2 Corretagem de seguros2.3 Corretagem de imóveis de terceiros, assim

entendida a receita relativa à intermediação na com-pra, venda, permuta e locação de imóveis

2.4 Serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diver-sões, canchas e congêneres, para realização de even-tos ou negócios de qualquer natureza.

3. Tributada com base no Anexo IV da LC 123/2006:

3.1 Serviços AdvocatíciosConstará de Resolução a ser publicada oportuna-

mente as seguintes atividades, que também poderão optar pelo Simples Nacional a partir de 01/01/2015:

1. Tributadas com base no Anexo III da LC 123/2006:

- Serviço de transporte intermunicipal e inte-restadual de passageiros, na modalidade fluvial, ou quando possuir características de transporte urba-no ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes e trabalhadores (retirando-se o ISS e acrescentando-se o ICMS)

2. Tributadas com base no Anexo VI da LC 123/2006:

- Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem- Medicina veterinária- Odontologia- Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acu-

puntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite

- Serviços de comissaria, de despachantes, de tra-dução e de interpretação

- Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análi-ses técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia

- Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros

- Perícia, leilão e avaliação- Auditoria, economia, consultoria, gestão, orga-

nização, controle e administração- Jornalismo e publicidade- Agenciamento, exceto de mão-de-obra- Outras atividades do setor de serviços que

tenham por finalidade a prestação de serviços de-correntes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V da LC 123/2006.

O novo ANEXO VI da LC 123/2006, vigente a partir de 01/01/2015, prevê alíquotas entre 16,93% e 22,45%.

MEI – CONTRATAÇÃO POR EMPRESAS A empresa que contrata MEI para prestar ser-

viços diferentes de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos, não está mais obrigada ao registro na GFIP e ao recolhimento da cota patronal de 20% (o art. 12 da LC 147/2014 revogou retroativamente essa obri-gatoriedade).

Todavia, quando houver os elementos da relação de emprego, o MEI deverá ser considerado emprega-do para todos os efeitos.

Adicionalmente, a resolução ratifica que o MEI não pode prestar serviços na modalidade de cessão de mão-de-obra.

FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO

São tributadas com base no Anexo III as receitas decorrentes da comercialização de medicamentos

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 15

e produtos magistrais sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal, median-te prescrições de profissionais habilitados ou indica-ção pelo farmacêutico, produzidos no próprio esta-belecimento após o atendimento inicial.

São tributadas com base no Anexo I as receitas auferidas nos demais casos (comercialização de pro-dutos em prateleira).

NOVA HIPÓTESE DE VEDAÇÃO À OPÇÃO

PELO SIMPLES NACIONAL Não terá direito à opção pelo Simples Nacional

e estará sujeita à exclusão do regime o MEI, ME ou EPP cujo(s) titular(es) ou sócio(s) guarde(m), cumula-tivamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

Em outras palavras: membro de empresa optan-te pelo Simples Nacional não pode ser, na realidade, empregado de quem a contrata.

BENEFÍCIOS PARA A CESTA BÁSICA

A União, os Estados e o Distrito Federal pode-rão, em lei específica destinada à ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, estabelecer isenção ou redu-ção das Contribuições para a COFINS e para o PIS/Pasep e do ICMS para produtos da cesta básica, dis-criminando a abrangência da sua concessão.

A medida depende de lei federal (COFINS e PIS/Pasep) e de leis estaduais ou distrital (ICMS).

NOVAS REGRAS PARA VALORES FIXO DE

ICMS E DE ISS Os Estados, o DF e os Municípios poderão esti-

pular valores fixos de ICMS ou de ISS para a ME que tenha auferido, no ano anterior, até R$ 360 mil de receita bruta.

Hoje esse limite é de R$ 120 mil. O valor fixo deixará de ser aplicado se, durante

o ano calendário, a ME ultrapassar o limite de R$ 360 mil de receita bruta.

A não aplicação do valor fixo ocorrerá no mês seguinte ao do excesso.

O ente federado que tenha valor fixo em vigên-cia terá que efetuar a revisão até 31/12/2014.

DOCUMENTOS FISCAIS E DEMAIS

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS NO PORTAL DO SIMPLES NACIONAL

A LC 147/2014 previu a regulamentação por parte do Comitê Gestor do Simples Nacional e a dis-ponibilização, no Portal do Simples Nacional, de apli-cativos para emissão de documentos fiscais e demais obrigações acessórias relativas ao regime.

A implantação desses aplicativos demandará o desenvolvimento e implantação de sistemas em con-junto com a Receita Federal, Estados, Distrito Fede-ral e Municípios.

Qualquer nova obrigação acessória relativa ao Sim-ples Nacional terá que constar de Resolução do CGSN.

Permanecem válidas as obrigações acessórias es-tabelecidas para a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional decorrentes de norma publicada até 31 de março de 2014, até que sejam unificados os procedi-mentos por meio de aplicativos disponíveis no Portal do Simples Nacional.

ITENS QUE SERÃO REGULAMENTADOS

OPORTUNAMENTE:

LIMITE EXTRA PARA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

A partir de 2015, o limite extra para que a EPP tenha incentivos para exportar passará a abranger mercadorias e serviços.

Dessa forma, a empresa poderá auferir receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões, sendo R$ 3,6 mi-lhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões em ex-portação de mercadorias e serviços.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS As alterações trazidas pela LC 147/2014 relati-

vas à substituição tributária do ICMS terão vigência a partir de 01/01/2016, devendo a regulamentação ocorrer ao longo do ano de 2015.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201416

Disciplinadas alterações na legislação tributária federal

Disciplinados dispositivos da Lei nº 12.973/14 (texto em nosso site), que altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Se-guridade Social (Cofins) e que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT).

Trata da matéria a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.493, de 18 de setembro de 2014, publi-cada no DOU de 19 do mesmo mês:

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 1º, 2º, 4º a 75, 116, 117 e 119 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa regula os arts. 1º, 2º e 4º a 75 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), insti-tuído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009.

CAPÍTULO IDA ADOÇÃO INICIAL

Seção IDas Disposições Gerais

Subseção IDa Data da Adoção Inicial

Art. 2º A data da adoção inicial dos arts. 1º, 2º, 4º a 71 e incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, será 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes nos termos do art. 75 da referida lei, disciplinado pela Instrução Norma-tiva RFB nº 1.469, de 28 de maio de 2014, e 1º de janeiro de 2015 para as não optantes.

Subseção IIDa Neutralidade Tributária

Art. 3º Para as operações ocorridas anteriormen-te à data da adoção inicial, permanece a neutralida-de tributária estabelecida nos arts. 15 e 16 da Lei nº 11.941, de 2009, e a pessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de apuração a partir dessa data, aos res-pectivos ajustes na base de cálculo do IRPJ, observa-do o disposto nos arts. 5º a 11.

Parágrafo único. Os ajustes de adição e exclu-são na determinação do lucro real controlados pelas

subcontas de que tratam os arts. 5º a 11 têm como objetivo manter a neutralidade tributária prevista no caput.

Subseção IIIDa Escrituração Contábil para Fins

Societários e do Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT)

Art. 4º Na contabilidade societária os ativos e passivos estarão mensurados de acordo com as dis-posições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e no Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT), instituído pela Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009, os ativos e passivos estarão mensurados de acordo com os métodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007.

§ 1º A contabilidade societária é apresentada por meio da Escrituração Contábil Digital (ECD) no caso de pessoa jurídica que a tenha adotado nos termos da Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007, ou da Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de 2013, e o FCONT gerado a par-tir da contabilidade societária, expurgando e inserindo os lançamentos informados no Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição de que trata a Instrução Norma-tiva RFB nº 967, de 15 de outubro de 2009.

§ 2º Para os contribuintes que apuram o Impos-to sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemática do lucro real, a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013, é o Livro de Apuração do Lu-cro Real (Lalur) de que trata o inciso I do art. 8º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, inclusive na aplicação das multas previstas nos arts. 34 e 35.

Subseção IVDa Diferença a ser Adicionada

Art. 5º A diferença positiva verificada na data da adoção inicial entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT deve ser adicionada na de-

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terminação do lucro real na data da adoção inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive me-diante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se à diferença negativa do valor de passivo e deve ser adicionada na determinação do lucro real na data da adoção inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser adicionada à medida da baixa ou liquidação.

Subseção VDa Diferença a ser Adicionada - Ativo

Art. 6º A tributação da diferença positiva verifica-da na data da adoção inicial entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT, a que se refere o caput do art. 5º, poderá ser diferida desde que o contribuinte evidencie essa diferença em subconta vinculada ao ativo.

§ 1º A diferença de que trata o caput será regis-trada a débito na subconta em contrapartida à conta representativa do ativo.

§ 2º O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive median-te depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

§ 3º Caso o valor realizado do ativo seja dedutí-vel, o valor da subconta baixado conforme o § 2º de-verá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 4º Caso seja indedutível, o valor realizado do ativo, incluído o valor da subconta baixado confor-me o § 2º, deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à realização.

Subseção VIDa Diferença a ser Adicionada - PassivoArt. 7º A tributação da diferença negativa verifi-

cada na data da adoção inicial entre o valor de passivo na contabilidade societária e no FCONT, a que se re-fere o parágrafo único do art. 5º, poderá ser diferida desde que o contribuinte evidencie essa diferença em subconta vinculada ao passivo.

§ 1º A diferença de que trata o caput será regis-trada a débito na subconta em contrapartida à conta representativa do passivo.

§ 2º O valor registrado na subconta será baixado à medida que o passivo for baixado ou liquidado.

§ 3º O valor da subconta baixado conforme o §

2º deverá ser adicionado ao lucro líquido na determi-nação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

Subseção VIIDa Diferença a ser Excluída

Art. 8º A diferença negativa verificada na data da adoção inicial entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT não poderá ser excluída na determinação do lucro real, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo para ser excluída à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortiza-ção, exaustão, alienação ou baixa.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se à diferença positiva no valor do passivo e não pode ser excluída na determinação do lucro real, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser excluída à medida da baixa ou liquidação.

Subseção VIIIDa Diferença a ser Excluída - Ativo

Art. 9º A diferença negativa, verificada na data da adoção inicial, entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT, a que se refere o caput do art. 8º, somente poderá ser computada na determi-nação do lucro real se o contribuinte evidenciar con-tabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, e obedecidas as condições estabelecidas nos §§ 1º a 4º deste artigo.

§ 1º A diferença de que trata o caput será regis-trada a crédito na subconta em contrapartida à conta representativa do ativo.

§ 2º O valor evidenciado na subconta será baixa-do à medida que o ativo for realizado, inclusive me-diante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

§ 3º Caso o valor realizado do ativo seja dedu-tível, o valor da subconta baixado conforme o § 2º poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 4º Caso o valor realizado do ativo seja indedutí-vel, o valor da subconta baixado conforme o § 2º não poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real.

Subseção IXDa Diferença a ser Excluída - Passivo

Art. 10. A diferença positiva, verificada na data da adoção inicial, entre o valor de passivo na contabili-dade societária e no FCONT, a que se refere o pará-grafo único do art. 8º, somente poderá ser compu-

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tada na determinação do lucro real se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo, e obedecidas as condições esta-belecidas nos §§ 1º a 3º deste artigo.

§ 1º A diferença de que trata o caput será regis-trada a crédito na subconta em contrapartida à conta representativa do passivo.

§ 2º O valor evidenciado na subconta será baixa-do à medida que o passivo for baixado ou liquidado.

§ 3º O valor da subconta baixado conforme o § 2º poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

Seção IIDo Controle por Subcontas na Adoção Inicial

Art. 11. As subcontas de que tratam os arts. 5º a 10 serão analíticas e registrarão os lançamentos con-tábeis das diferenças em último nível.

§ 1º A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta está vinculada resultará no valor do ativo ou passivo men-surado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976.

§ 2º No caso de ativos ou passivos representados por mais de uma conta, tais como bens depreciáveis, o controle das diferenças deverá ser feito com a utili-zação de uma subconta para cada conta.

§ 3º No caso de ativo ou passivo reconhecido na data da adoção inicial na contabilidade societária, mas não reconhecido no FCONT, a subconta poderá ser a própria conta representativa do ativo ou passivo que já evidencia a diferença.

§ 4º No caso de ativo ou passivo representa-do por mais de uma conta, caso uma dessas contas conste na data da adoção inicial na contabilidade so-cietária, mas não conste no FCONT, tal como perda estimada por redução ao valor recuperável de ativo, a subconta poderá ser a própria conta que já evidencia a diferença.

§ 5º No caso de ativo ou passivo não reconheci-do na data da adoção inicial na contabilidade societá-ria, mas reconhecido no FCONT, a diferença deverá ser controlada no Lalur.

§ 6º No caso de conta que se refira a grupo de ativos ou passivos, de acordo com a natureza desses, a subconta poderá se referir ao mesmo grupo de ati-vos ou passivos, desde que haja livro razão auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo.

§ 7º O livro razão auxiliar de que trata o § 6º será transmitidoao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007.

§ 8º O controle por meio de subcontas de que trata esta Seção dispensa o controle dos mesmos va-lores na Parte B do Lalur.

§ 9º Cada subconta deve se referir a apenas uma única conta de ativo ou passivo, e cada conta de ativo ou passivo referir-se-á a apenas uma subconta.

§ 10. O conjunto de contas formado pela conta analítica do ativo ou passivo e as subcontas correlatas receberá identificação única no Sped, que não poderá ser alterada até o encerramento contábil das subcon-tas.

§ 11. A Coordenação-Geral de Fiscalização (Co-fis) editará normas complementares a este artigo, estabelecendo:

I - a forma de apresentação do livro razão auxiliar de que tratam os §§ 6º e 7º; e

II - como será feito o vínculo da subconta com o ativo ou passivo a que se refere.

Seção IIIDa Venda a Prazo ou em Prestações de

Unidades ImobiliáriasArt. 12. O saldo de lucro bruto, decorrente da

venda a prazo, ou em prestações, de que trata o art. 29 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, registrado em conta específica de resultados de exercícios futuros na data da adoção inicial no FCONT, deverá ser computado na determinação do lucro real dos períodos de apuração subsequentes, proporcionalmente à receita recebida, observado o disposto no referido artigo.

Parágrafo único. O saldo de lucro bruto de que trata o caput será controlado no Lalur.

Seção IVDo Ativo Diferido

Art. 13. A diferença negativa, verificada na data da adoção inicial, entre o valor de ativo diferido na contabilidade societária e no FCONT, somente po-derá ser excluída do lucro líquido na determinação do lucro real se o contribuinte evidenciar contabil-mente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, e obedecidas as condições estabelecidas nos §§ 1º a 4º do art. 9º.

§ 1º No caso de ativo diferido não reconhecido na data da adoção inicial na contabilidade societária, mas reconhecido no FCONT, a diferença deverá ser controlada no Lalur.

§ 2º A diferença a que se refere este artigo po-derá ser excluída em cada período de apuração pro-porcionalmente à parcela equivalente à amortização do ativo diferido de acordo com as normas e critérios tributários vigentes em 31 de dezembro de 2007.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 19

Seção VDo Arrendamento Mercantil

Art. 14. Para os contratos de arrendamento mer-cantil em curso na data da adoção inicial, nos quais haja transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do bem arrendado, não se aplica o controle por subcontas de que tratam os arts. 5º a 11, devendo, a partir da data da adoção ini-cial, ser observado o tratamento tributário previsto na Lei nº 12.973, de 2014.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se, inclusive, aos contratos não tipificados como arren-damento mercantil, de que trata o art. 49 da Lei nº 12.973, de 2014.

Seção VIDas Participações em Coligadas e Controladas

Art. 15. Na data da adoção inicial, as participa-ções societárias de caráter permanente serão avalia-das de acordo com a Lei nº 6.404, de 1976.

§ 1º No caso de participação societária avaliada pelo valor de patrimônio líquido, as determinações do art. 20, exceto o § 3º, do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, deverão ser observadas.

§ 2º Eventuais diferenças na data da adoção inicial entre o valor da participação societária na contabili-dade societária e no FCONT não serão adicionadas ou excluídas na determinação do lucro real.

Seção VIIDos Contratos de Concessão de Serviços

PúblicosArt. 16. No caso de contrato de concessão de

serviços públicos, o contribuinte deverá:I - calcular o resultado tributável do contrato de

concessão acumulado até a data da adoção inicial, considerando os métodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007;

II - calcular o resultado tributável do contrato de concessão acumulado até a data da adoção inicial, considerando as disposições da Lei nº 12.973, de 2014, e da Lei nº 6.404, de 1976;

III - calcular a diferença entre os valores referidos nos incisos I e II do caput; e

IV - adicionar, se negativa, ou excluir, se positiva, a diferença referida no inciso III do caput na apuração do lucro real em quotas fixas mensais durante o pra-zo restante de vigência do contrato.

§ 1º A partir da data da adoção inicial, o resulta-do tributável de todos os contratos de concessão de serviços públicos será determinado considerando-se as disposições da Lei nº 12.973, de 2014, e da Lei nº 6.404, de 1976.

§ 2º A diferença determinada conforme o inciso III do caput deverá ser controlada no Lalur.

§ 3º O contribuinte deverá conservar os docu-mentos comprobatórios da diferença determinada conforme o inciso III do caput, enquanto os períodos de apuração abrangidos pelo contrato estiverem su-jeitos a verificação por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Seção VIIIDo Demonstrativo das Diferenças

na Adoção InicialArt. 17. A pessoa jurídica tributada com base no

lucro real deverá elaborar demonstrativo das diferen-ças verificadas na data da adoção inicial entre os ele-mentos do ativo, do passivo e do patrimônio líquido constantes na contabilidade societária e no FCONT.

§ 1º Para cada conta de último nível que apresen-te diferença, a pessoa jurídica deverá informar:

I - o código da conta;II - a descrição da conta;III - o saldo da conta na ECD;IV - o saldo da conta no FCONT;V - o valor da diferença de saldos;VI - no caso de elemento do ativo ou do passivo,

se a diferença:a) é controlada por subconta;b) é controlada por subconta, mas na forma pre-

vista nos §§ 3º e 4º do art. 11;c) não é controlada por subconta, mas é contro-

lada na forma prevista no § 5º do art. 11; oud) não é controlada por subconta porque não

haverá ajustes decorrentes das diferenças na forma prevista nos arts. 5º a 10, tais como nas participações em coligadas e controladas (art. 15) e nos contratos de concessão de serviços públicos (art. 16).

VII - o código da subconta, nas hipóteses das alí-neas “a” e “b” do inciso VI; e

VIII - a descrição da subconta.§ 2º O demonstrativo de que trata o caput será

informado no Lalur.

Seção IXDo Controle por Subcontas para as Pessoas Jurídicas Optantes nos Termos do Art. 75 da

Lei nº 12.973, de 2014Art. 18. A pessoa jurídica optante nos termos do

art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, poderá implemen-tar o controle por subcontas de que tratam os arts. 5º a 11 em 1º de janeiro de 2015.

§ 1º A pessoa jurídica de que trata o caput:I - poderá diferir a tributação das diferenças na

forma prevista nos arts. 5º a 7º durante o ano de

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2014, mesmo não havendo o controle por subcontas;II - poderá excluir as diferenças na forma prevista

nos arts. 8º a 10 durante o ano de 2014, mesmo não havendo o controle por subcontas;

III - não ficará dispensada da apresentação do de-monstrativo das diferenças verificadas em 1º de ja-neiro de 2014 de que trata o art. 17 e, em relação ao determinado no inciso VI do § 1º do art. 17, deverá informar se a diferença seria ou não seria controlada por subconta;

IV - deverá elaborar demonstrativo das diferen-ças verificadas em 1º de janeiro de 2015 entre os ele-mentos do ativo, do passivo e do patrimônio líquido constantes na contabilidade societária e os valores que constariam no FCONT, observando inclusive o disposto no art. 17;

V - deverá elaborar razão auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo, caso haja diferença em 1º de janeiro de 2014 entre a contabilidade societária e o FCONT em conta que se refira a grupo de ativos ou passivos.

§ 2º A pessoa jurídica optante nos termos do art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, que não tenha imple-mentado o controle por subcontas de que tratam os arts. 5º a 11 em 1º de janeiro de 2015:

I - deverá adicionar na determinação do lucro real as diferenças de que tratam os arts. 5º a 7º em 1º de janeiro de 2014, e

II - não poderá excluir na determinação do lucro real as diferenças de que tratam os arts. 8º a 10.

CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS A

AJUSTE A VALOR PRESENTE E AVALIAÇÃO A VALOR JUSTO

Seção IDo Controle por Subcontas

Art. 19. As subcontas de que trata este Capítulo serão analíticas e registrarão os lançamentos contá-beis em último nível.

§ 1º A soma do saldo da subconta com o saldo da conta do ativo ou passivo a que a subconta está vinculada resultará no valor do ativo ou passivo men-surado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976.

§ 2º No caso de ativos ou passivos representados por mais de uma conta, tais como bens depreciáveis, o controle deverá ser feito com a utilização de uma subconta para cada conta.

§ 3º No caso de conta que se refira a grupo de ativos ou passivos, de acordo com a natureza desses, a subconta poderá se referir ao mesmo grupo de ati-vos ou passivos, desde que haja livro razão auxiliar

que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo.

§ 4º O livro razão auxiliar de que trata o § 3º será transmitido ao Sped.

§ 5º O controle por meio de subcontas de que trata esta Seção dispensa o controle dos mesmos va-lores na Parte B do Lalur.

§ 6º Cada subconta deve se referir a apenas uma única conta de ativo ou passivo e cada conta de ativo ou passivo poderá se referir a mais de uma subconta, caso haja fundamentos distintos para sua utilização.

§ 7º A Cofis editará normas complementares a este artigo, estabelecendo:

I - a forma de apresentação do livro razão auxiliar de que tratam os §§ 3º e 4º; e

II - como será feito o vínculo da subconta com o ativo ou passivo a que se refere.

Seção IIDo Ajuste a Valor Presente

Subseção IDo Ajuste a Valor Presente de Ativo

Art. 20. Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, relativos a cada ope-ração, somente serão considerados na determinação do lucro real no mesmo período de apuração em que a receita ou resultado da operação deva ser ofereci-do à tributação.

Art. 21. Na venda a prazo sujeita ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 20, os valores decor-rentes do ajuste a valor presente serão registrados a crédito em conta de juros a apropriar ou equivalente.

§ 1º Caso a receita da venda de que trata o caput deva ser classificada como receita bruta conforme o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, os valores decorrentes do ajuste a valor presente deverão ser registrados a débito em conta de dedução da receita bruta, em contrapartida à conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput.

§ 2º Os valores apropriados como receita a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente pode-rão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real nos períodos de apuração relativos às apropriações.

§ 3º Os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput serão adicionados ao lucro líquido na determinação do lucro real no pe-ríodo de apuração em que a receita ou resultado da venda deva ser oferecido à tributação.

Art. 22. Nas demais operações sujeitas ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 20, os valores decorrentes do ajuste a valor presente também serão

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 21

registrados a crédito em conta de juros a apropriar ou equivalente.

§ 1º Os valores apropriados como receita a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente mencio-nada no caput poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real nos períodos de apu-ração relativos às apropriações.

§ 2º Os valores decorrentes do ajuste a valor pre-sente de que trata o caput serão adicionados ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que a receita ou resultado relacionado à operação deva ser oferecido à tributação.

§ 3º Caso o ajuste a valor presente esteja rela-cionado a:

I - um outro ativo, a adição a que se refere o § 2º será feita à medida que esse ativo for realizado, inclu-sive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa;

II - uma despesa, a adição a que se refere o § 2º será feita no período de apuração em que a despesa for incorrida; ou

III - um custo de produção de bens ou serviços, a adição a que se refere o § 2º será feita no período de apuração em que o custo for incorrido.

Subseção IIDo Ajuste a Valor Presente de Passivo

Art. 23. Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976, relativos a cada operação, somente serão considerados na determinação do lu-cro real no período de apuração em que:

I - o bem for revendido, no caso de aquisição a prazo de bem para revenda;

II - o bem for utilizado como insumo na produ-ção de bens ou serviços, no caso de aquisição a prazo de bem a ser utilizado como insumo na produção de bens ou serviços;

III - o ativo for realizado, inclusive mediante de-preciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, no caso de aquisição a prazo de ativo não classificável nos incisos I e II do caput;

IV - a despesa for incorrida, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço contabilizado diretamente como despesa; e

V - o custo for incorrido, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço contabilizado diretamente como custo de produção de bens ou serviços.

§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III do caput, os valores decorrentes do ajuste a valor presente deverão ser evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo.

§ 2º Os valores decorrentes de ajuste a valor pre-

sente de que trata o caput não poderão ser conside-rados na determinação do lucro real:

I - na hipótese prevista no inciso III do caput, caso o valor realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, não seja dedutível;

II - na hipótese prevista no inciso IV do caput, caso a despesa não seja dedutível; e

III - nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III do caput, caso os valores decorrentes do ajuste a valor presente não tenham sido evidenciados conforme o disposto no § 1º.

Art. 24. Na aquisição a prazo sujeita ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente serão regis-trados a débito em conta de juros a apropriar ou equivalente.

§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos I, II ou III do caput do art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente serão registrados a crédito na subconta mencionada no § 1º do art. 23, em contra-partida à conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput.

§ 2º Os valores apropriados como despesa a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente serão adicionados ao lucro líquido na determinação do lucro real nos períodos de apuração relativos às apropriações.

§ 3º Na hipótese prevista no inciso I do caput do art. 23, o valor evidenciado na subconta de que trata o § 1º será baixado no período de apuração em que o bem for revendido.

§ 4º Na hipótese prevista no inciso II do caput do art. 23, o valor evidenciado na subconta de que trata o § 1º será baixado no período de apuração em que o bem for utilizado como insumo na produção de bens ou serviços.

§ 5º Na determinação do período de apuração em que o bem foi revendido ou utilizado como insu-mo na produção de bens ou serviços de que tratam os §§ 3º e 4º, caso não haja controle individual das unidades em estoque, poderá ser utilizado o método contábil denominado Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (Peps), independentemente de haver ou não registro permanente de estoque, ou do registro per-manente ser feito com base no custo médio.

§ 6º O valor da subconta baixado conforme os §§ 3º ou 4º poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 7º Na hipótese prevista no inciso III do caput do art. 23, o valor evidenciado na subconta de que trata o § 1º será baixado à medida que o ativo for rea-

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lizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

§ 8º Caso o valor realizado do ativo seja dedu-tível, o valor da subconta baixado conforme o § 7º poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 9º Caso o valor realizado do ativo seja indedutível, o valor da subconta baixado conforme o § 7º não poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real.

§ 10. Na hipótese prevista no inciso IV do caput do art. 23, caso a despesa seja dedutível, os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput poderão ser excluídos do lucro líquido na de-terminação do lucro real no período de apuração em que a despesa for incorrida.

§ 11. Na hipótese prevista no inciso IV do caput do art. 23, caso a despesa seja indedutível, os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput não poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real.

§ 12. Na hipótese prevista no inciso V do caput do art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o caput poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real no pe-ríodo de apuração em que o custo for incorrido.

Art. 25. Nas demais operações sujeitas ao ajuste a valor presente a que se refere o art. 23, os valores decorrentes do ajuste a valor presente também serão registrados a débito em conta de juros a apropriar ou equivalente.

§ 1º Os valores apropriados como despesa a partir da conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput serão adicionados ao lucro lí-quido na determinação do lucro real nos períodos de apuração relativos às apropriações.

§ 2º Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a um ativo, os valores decor-rentes do ajuste a valor presente serão registrados a crédito em subconta vinculada ao ativo, em contra-partida à conta de juros a apropriar ou equivalente mencionada no caput.

§ 3º Na hipótese prevista no § 2º, o valor evi-denciado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

§ 4º Caso o valor realizado do ativo seja dedu-tível, o valor da subconta baixado conforme o § 3º poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 5º Caso o valor realizado do ativo seja indedutí-vel, o valor da subconta baixado conforme o § 3º não poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real.

§ 6º Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a uma despesa dedutível, os valores decorrentes do ajuste a valor presente po-derão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que a des-pesa for incorrida.

§ 7º Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a uma despesa indedutível, os valores decorrentes do ajuste a valor presente não poderão ser excluídos do lucro líquido na determina-ção do lucro real.

§ 8º Caso o ajuste a valor presente de que trata o caput esteja relacionado a um custo de produção de bens ou serviços, os valores decorrentes do ajuste a valor presente poderão ser excluídos do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apura-ção em que o custo for incorrido.

Seção IIIDa Avaliação a Valor Justo - Ganho

Art. 26. O ganho decorrente de avaliação de ati-vo ou passivo com base no valor justo não será com-putado na determinação do lucro real desde que o respectivo aumento no valor do ativo ou redução no valor do passivo seja evidenciado contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo.

§ 1º O ganho evidenciado por meio da subconta de que trata o caput será computado na determina-ção do lucro real à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaus-tão, alienação ou baixa, ou quando o passivo for liqui-dado ou baixado.

§ 2º O ganho a que se refere o § 1º não será computado na determinação do lucro real caso o va-lor realizado, inclusive mediante depreciação, amor-tização, exaustão, alienação ou baixa, seja indedutível.

§ 3º Na hipótese de não ser evidenciado por meio de subconta na forma prevista no caput, o ga-nho será tributado.

§ 4º Na hipótese de que trata o § 3º, o ganho não poderá acarretar redução de prejuízo fiscal do período, devendo, neste caso, ser considerado em período de apuração seguinte em que exista lucro real antes do cômputo do referido ganho.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos ganhos no reconhecimento inicial de ativos avaliados com base no valor justo decorrentes de doações re-cebidas de terceiros.

§ 6º No caso de operações de permuta que en-volvam troca de ativo ou passivo de que trata o caput, o ganho decorrente da avaliação com base no valor justo poderá ser computado na determinação do lu-cro real na medida da realização do ativo ou passivo

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 23

recebido na permuta, de acordo com as hipóteses previstas nos §§ 1º a 4º.

Subseção IDa Avaliação a Valor Justo de Ativo

Art. 27. A tributação do ganho decorrente de avaliação de ativo com base no valor justo de que trata o art. 26 poderá ser diferida desde que o res-pectivo aumento no valor do ativo seja registrado em subconta vinculada ao ativo, observado o disposto no § 5º do referido artigo.

§ 1º Quando da avaliação com base no valor jus-to, o ganho será registrado a crédito em conta de receita ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao ativo.

§ 2º O ganho poderá ser excluído do lucro líqui-do na determinação do lucro real no período de apu-ração em que for apropriado como receita.

§ 3º O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

§ 4º Caso o valor realizado do ativo seja dedutí-vel, o valor da subconta baixado conforme o § 3º de-verá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 5º Caso seja indedutível, o valor realizado do ativo, incluído o valor da subconta baixado confor-me o § 3º, deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à realização.

Subseção IIDa Avaliação a Valor Justo na

Permuta de AtivosArt. 28. A tributação do ganho decorrente de

avaliação com base no valor justo em permuta que envolva troca de ativos de que trata o § 6º do art. 26 poderá ser diferida desde que a diferença entre os valores dos ativos seja registrada em subconta vincu-lada ao ativo recebido.

§ 1º Quando da permuta, o ganho será registrado a crédito em conta de receita ou de patrimônio lí-quido em contrapartida à subconta vinculada ao ativo recebido.

§ 2º O ganho poderá ser excluído do lucro líqui-do na determinação do lucro real no período de apu-ração em que for apropriado como receita.

§ 3º O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive median-te depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

§ 4º Caso o valor realizado do ativo seja dedutí-vel, o valor da subconta baixado conforme o § 3º de-

verá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 5º Caso seja indedutível, o valor realizado do ativo, incluído o valor da subconta baixado confor-me o § 3º, deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à realização.

§ 6º Para fins do disposto neste artigo, não se considera permuta quando o ativo recebido for clas-sificado em disponibilidades ou recebíveis.

Subseção IIIDa Avaliação a Valor Justo de Passivo

Art. 29. A tributação do ganho decorrente de avaliação de passivo com base no valor justo de que trata o art. 26 poderá ser diferida desde que a res-pectiva redução no valor do passivo seja registrada em subconta vinculada ao passivo.

§ 1º Quando da avaliação com base no valor jus-to, o ganho será registrado a crédito em conta de receita ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao passivo.

§ 2º O ganho poderá ser excluído do lucro líqui-do na determinação do lucro real no período de apu-ração em que for apropriado como receita.

§ 3º O valor registrado na subconta será baixado quando o passivo for liquidado ou baixado.

§ 4º O valor da subconta baixado conforme o § 3º deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

Subseção IVDa Avaliação a Valor Justo na

Permuta de PassivosArt. 30. A tributação do ganho decorrente de

avaliação com base no valor justo em permuta que envolva troca de passivos de que trata o § 6º do art. 26 poderá ser diferida desde que a diferença entre os valores dos passivos seja registrada em subconta vinculada ao passivo recebido.

§ 1º Quando da permuta, o ganho será registrado a crédito em conta de receita ou de patrimônio líqui-do em contrapartida à subconta vinculada ao passivo recebido.

§ 2º O ganho poderá ser excluído do lucro líqui-do na determinação do lucro real no período de apu-ração em que for apropriado como receita.

§ 3º O valor registrado na subconta será baixado quando o passivo for liquidado ou baixado.

§ 4º O valor da subconta baixado conforme o § 3º deverá ser adicionado ao lucro líquido na determi-nação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201424

Seção IVDa Avaliação a Valor Justo - Perda

Art. 31. A perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo somente pode-rá ser computada na determinação do lucro real à medida que o ativo for realizado, inclusive median-te depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado, e desde que a respectiva perda por redução no valor do ativo ou aumento no valor do passivo seja eviden-ciada contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo.

§ 1º A perda a que se refere este artigo não será computada na determinação do lucro real caso o va-lor realizado, inclusive mediante depreciação, amor-tização, exaustão, alienação ou baixa, seja indedutível.

§ 2º Na hipótese de não ser evidenciada por meio de subconta na forma prevista no caput, a perda será considerada indedutível na apuração do lucro real.

Subseção IDa Avaliação a Valor Justo de Ativo

Art. 32. A perda decorrente de avaliação de ativo com base no valor justo de que trata o art. 31 somen-te poderá ser computada na determinação do lucro real caso a respectiva redução no valor do ativo seja registrada em subconta vinculada ao ativo e obedeci-das as condições estabelecidas nos §§ 1º a 5º.

§ 1º Quando da avaliação com base no valor justo, a perda será registrada a débito em conta de despesa ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao ativo.

§ 2º A perda será adicionada ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que for apropriada como despesa.

§ 3º O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado, inclusive median-te depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

§ 4º Caso o valor realizado do ativo seja dedu-tível, o valor da subconta baixado conforme o § 3º poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

§ 5º Caso o valor realizado do ativo seja indedutí-vel, o valor da subconta baixado conforme o § 3º não poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real.

Subseção IIDa Avaliação a Valor Justo de Passivo

Art. 33. A perda decorrente de avaliação de pas-sivo com base no valor justo de que trata o art. 31 somente poderá ser computada na determinação do

lucro real caso o respectivo aumento no valor do pas-sivo seja registrado em subconta vinculada ao passivo e obedecidas as condições estabelecidas nos §§ 1º a 4º.

§ 1º Quando da avaliação com base no valor justo, a perda será registrada a débito em conta de despesa ou de patrimônio líquido em contrapartida à subconta vinculada ao passivo.

§ 2º A perda será adicionada ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração em que for apropriada como despesa.

§ 3º O valor registrado na subconta será baixado quando o passivo for liquidado ou baixado.

§ 4º O valor da subconta baixado conforme o § 3º poderá ser excluído do lucro líquido na determi-nação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.

CAPÍTULO IIIDAS MULTAS POR DESCUMPRIMENTO

DE OBRIGAÇÃO ACESSÓRIAArt. 34. O sujeito passivo que deixar de apresen-

tar ou que apresentar em atraso o Lalur nos prazos fixados pela RFB, fica sujeito à multa equivalente a 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento), por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes da incidência do IRPJ e da CSLL, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% (dez por cento).

§ 1º A multa de que trata o caput será limitada em:

I - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais);

II - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipó-tese de que trata o inciso I deste parágrafo.

§ 2º A multa de que trata o caput será reduzida:I - em 90% (noventa por cento), quando o livro

for apresentado em até 30 (trinta) dias após o prazo;II - em 75% (setenta e cinco por cento), quando

o livro for apresentado em até 60 (sessenta) dias após o prazo;

III - à metade, quando o livro for apresentado de-pois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e

IV - em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação do livro no prazo fixado em intima-ção.

§ 3º Quando não houver lucro líquido, antes da incidência do IRPJ e da CSLL, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o lucro líquido antes da incidência do IRPJ e da CSLL

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 25

do último período de apuração informado, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic), até o termo final de encer-ramento do período a que se refere a escrituração.

Art. 35. O sujeito passivo que apresentar o Lalur com inexatidões, incorreções ou omissões, fica su-jeito à multa de 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor omitido, inexato ou incorreto.

§ 1º A multa de que trata o caput:I - terá como base de cálculo a diferença do valor,

inexato, incorreto ou omitido;II - não será devida se o sujeito passivo corrigir as

inexatidões, incorreções ou omissões antes de inicia-do qualquer procedimento de ofício; e

III - será reduzida em 50% (cinquenta por cento) se forem corrigidas as inexatidões, incorreções ou omissões no prazo fixado em intimação.

Art. 36. Sem prejuízo das penalidades previstas neste Capítulo, aplica-se o disposto no art. 47 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, à pessoa jurídica que não escriturar o Lalur de acordo com as disposi-ções da legislação tributária.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 37. Aplicam-se à apuração da base de cálculo da CSLL as disposições contidas nos arts. 2º a 33.

Art. 38. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Com base no que determina o art. 3º do Decre-to nº 94.548, de 2 de julho de 1987, e na forma do art. 15 da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991, e do art. 7º da Lei nº 8.660, de 28 de maio de 1993,

Valor da UPC para o 4º trimestreO Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil emitiu o seguinte

COMUNICADO nº 26.389, de 2 de setembro de 2014, com o valor da Unidade Padrão de Capital (UPC), a vigorar no período de 1º de outubro a 31 de dezembro:

comunicamos que o valor da Unidade Padrão de Ca-pital - UPC a vigorar no período de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2014 será de R$ 22,49 (vinte e dois reais e quarenta e nove centavos).

Serviços de engenharia, conservação e manutenção Análise da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal na seguinte SOLU-

ÇÃO DE CONSULTA nº 246, de 12 de setembro de 2014 (DOU de 25 do mesmo mês), sobre imposto de renda retido na fonte, nos serviços de engenharia e de manutenção e conservação de bens imóveis:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

EMENTA: RETENÇÃO EM FONTE. SERVIÇOS PROFISSIONAIS. ENGENHARIA. CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO. INCIDÊNCIA.

Para fins do disposto no artigo 647 do RIR de 1999, compreende-se como serviços de engenharia aqueles que se referem, exclusivamente, ao exercício de atividade intelectual, de natureza científica, dos profissionais envolvidos, executados mediante inter-veniência de sociedades empresariais ou mercantis.

Estão sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte, à alíquota de um por cento, as importân-cias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação

dos serviços de recuperação dos componentes dani-ficados dos prédios e das escolas de educação infantil, e de manutenção e conservação de pavimento asfál-tico (tapa buraco), no sistema viário da área urbana e rural do município, uma vez que são caracteriza-dos como serviços de manutenção e conservação de bens imóveis, nos termos do artigo 649 do Regula-mento do Imposto de Renda de 1999.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-lei n.º 1.790, de 1980, artigo 1º, inciso I; Decreto-lei n.º 2.030, de 1983, artigo 2º; Lei n.º 7.450, de 1985, artigo 52; Lei n.º 9.064, artigo 6º; Código Civil (Lei n.º 10.406, de 2002), artigo 79; RIR de 1999, artigo 647, artigo 1º, item 17, e artigo 649; Parecer Normativo CST nº 08, de 1986.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201426

Novas regras para o Regime Tributário de Transição Efetuadas alterações na Instrução Normativa RFB nº 1.397/13 (Mensário Fiscal de outubro/13, pá-

ginas 12 a 17), que dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT), por intermédio da seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.492, de 17 de setembro de 2014 (DOU de 18 do mesmo mês):

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 72 a 75 e inciso X do art. 117 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, resolve:

Art. 1º Os arts. 1º, 6º, 14, 16, 18, 20, 21 e 28 da Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 1º .......................................................................Parágrafo único. As pessoas jurídicas optantes nos

termos do art. 75 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, disciplinado pela Instrução Normativa RFB nº 1.469, de 28 de maio de 2014, sujeitam-se ao RTT até 31 de dezembro de 2013, e as pessoas jurídicas não op-tantes, até 31 de dezembro de 2014." (NR)

"Art. 6º Até o ano-calendário de 2014, permanece a obrigatoriedade de entrega das informações necessá-rias para gerar o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) de que tratam os arts. 7º e 8º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009, por meio do Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição, conforme disposto na Instrução Normativa RFB nº 967, de 15 de outubro de 2009, para as pessoas jurídicas su-jeitas ao RTT." (NR)

"Art. 14. ......................................................................§ 1º No cálculo dos limites previstos no art. 9º da

Lei nº 9.249, 26 de dezembro de 1995, será considera-do o valor:

I - das contas do patrimônio líquido segundo os mé-todos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007; e

II - dos lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e de reservas de lucros, calculados segundo os métodos e critérios contábeis vi-gentes em 31 de dezembro de 2007.

§ 2º Alternativamente ao disposto no § 1º, para fins do cálculo dos limites previstos no art. 9º da Lei nº 9.249, de 1995, a pessoa jurídica poderá conside-rar:

I - as contas do patrimônio líquido mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976; e

II - os lucros, computados antes da dedução dos juros, ou lucros acumulados e reservas de lucros, cal-

culados de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976.

§ 3º No patrimônio líquido de que trata o § 2º não serão considerados os valores relativos a ajustes de ava-liação patrimonial a que se refere o § 3º do art. 182 da Lei nº 6.404, de 1976.

§ 4º As pessoas jurídicas optantes nos termos do art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, no ano-calendário de 2014, devem obrigatoriamente calcular os limites pre-vistos no art. 9º da Lei nº 9.249, de 1995, de acordo com as regras previstas no § 2º." (NR)

"Art. 16. Em cada balanço, o contribuinte avaliará o investimento pelo valor de patrimônio líquido da co-ligada ou controlada, determinado conforme métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007." (NR)

"Art.18.Em cada período de apuração, o contribuin-te deverá elaborar demonstração do lucro real, discri-minando:

.........................................................................." (NR)"Art. 20. ...................................................................... ....................................................................................§ 2º No caso de pessoa jurídica que tenha adotado a

Escrituração Contábil Digital (ECD), nos termos da Ins-trução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007, ou da Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de 2013, a escrituração contábil para fins societários, referida no § 1º, será a própria ECD." (NR)

"Art. 21. ...................................................................... ....................................................................................Parágrafo único. O FCONT será gerado a partir da

escrituração contábil para fins societários, expurgando ou inserindo, conforme o caso, os lançamentos infor-mados no Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição de que trata a Instrução Normativa RFB nº 967, de 2009." (NR)

"Art. 28. A parcela excedente de lucros ou dividen-dos calculados com base nos resultados apurados entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 não ficará sujeita à incidência do IRRF, nem integrará a base de cálculo do Imposto sobre a Renda e da CSLL do be-neficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domici-liado no País ou no exterior.

Parágrafo único. A parcela excedente de lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apura-

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 27

dos no ano de 2014 deverá:I - estar sujeita à incidência do IRRF calculado de

acordo com a Tabela Progressiva Mensal e integrar a base de cálculo do Imposto sobre a Renda na Declara-ção de Ajuste Anual do ano-calendário do recebimento, no caso de beneficiário pessoa física residente no País;

II - ser computada na base de cálculo do Imposto sobre a Renda e da CSLL, para as pessoas jurídicas do-miciliadas no País;

III - estar sujeita à incidência do IRRF calculado à alí-quota de 15% (quinze por cento), no caso de beneficiá-rio residente ou domiciliado no exterior; e

IV - estar sujeita à incidência do IRRF calculado à alíquota de 25% (vinte e cinco por cento), no caso de beneficiário residente ou domiciliado em país ou depen-dência com tributação favorecida a que se refere o art. 24 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996." (NR)

Art. 2º A Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 2013, passa a vigorar acrescida dos arts. 15-A e 17-A:

"Art. 15-A. Alternativamente, o contribuinte poderá avaliar pelo valor de patrimônio líquido os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob

controle comum, conforme os arts. 243 e 248 da Lei nº 6.404, de 1976."

"Art. 17-A. Alternativamente ao disposto nos arts. 16 e 17, a pessoa jurídica poderá avaliar o investimento pelo valor de patrimônio líquido da coligada ou contro-lada determinado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976.

§ 1º No ano-calendário de 2014, caso a pessoa jurí-dica tenha feito a opção nos termos do art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, o valor do investimento em coligada ou controlada deve ser avaliado com base no valor de patrimônio líquido determinado de acordo com as dis-posições da Lei nº 6.404, de 1976.

§ 2º Para o ano-calendário de 2014, na hipótese de a pessoa jurídica não optante nos termos do art. 75 da Lei nº 12.973, de 2014, possuir participação societária sujeita à avaliação pelo valor do patrimônio líquido so-bre pessoa jurídica optante, o valor do investimento será avaliado com base no patrimônio líquido determi-nado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976."

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos II e IV do parágrafo único do art. 87 da Constituição Fe-deral, e tendo em vista o disposto nos arts. 205 e 206 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, no art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967, no §1º do art. 1º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22 de novembro de 1979, no art. 47 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e na Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, resolve:

Art. 1º A prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional será efetuada mediante apre-sentação de certidão expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, re-ferente a todos os tributos federais e à Dívida Ativa da União - DAU por elas administrados.

Parágrafo único: A certidão a que se refere o

Prova de regularidade fiscal na Fazenda Nacional Baixada a seguinte PORTARIA nº 358, de 5 de setembro de 2014 (DOU de 9 do mesmo mês), com

novas disposições sobre certidões da prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional:

caput não obsta a emissão de certidão com finalidade determinada, quando exigida por lei, relativa aos tri-butos federais e à Dívida Ativa da União.

Art. 2º As certidões emitidas na forma desta Por-taria terão prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias, contado de sua emissão.

Art. 3º A RFB e a PGFN poderão regulamentar a expedição das certidões a que se refere esta Portaria.

Art. 4º A validade das certidões emitidas pela RFB e PGFN depende de verificação de autenticidade pelo órgão responsável pela exigência da regularida-de fiscal.

Art. 5º As certidões de prova de regularidade fis-cal emitidas nos termos do Decreto nº 6.106, de 30 de abril de 2007, e desta Portaria têm eficácia duran-te o prazo de validade nelas constante.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor em 20 de ou-tubro de 2014.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201428

Soluções de consultas sobre imposto de rendaA Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal expediu os atos a seguir

transcritos, publicados no DOU de 26 de setembro de 2014, esclarecendo dispositivos legais sobre im-posto de renda das pessoas físicas e jurídicas.

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 238, de 12 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fon-te - IRRF

EMENTA: PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. TRI-BU TAÇÃO. PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS. CON VÊ-NIO. IMPOSTO COMPLEMENTAR.

A fonte pagadora que celebrar convênios com em-presas para que essas pratiquem em seu nome o paga-mento dos benefícios poderá designá-las também man-datárias para efetuar a retenção e o recolhimento do imposto respectivo, desde que estipulado no contrato.

Na hipótese em que a fonte pagadora mandatá-ria efetuar pagamento de benefício previdenciário em razão de convênio firmado com o INSS (regime geral de previdência oficial) bem como de benefício de pre-vidência complementar (de responsabilidade da própria entidade), deverá observar o correto preenchimento dos respectivos Darf, com os códigos de receita corres-pondentes à natureza desses rendimentos.

Desde que se trate de rendimentos sujeitos a ajuste anual e que haja autorização, por escrito, da pessoa físi-ca beneficiária, a fonte pagadora poderá reter na fonte o imposto complementar decorrente da soma desses rendimentos.

Considerando a inexistência de código de receita específico para o recolhimento do imposto comple-mentar retido na fonte, a fonte pagadora poderá re-colher o imposto complementar em conjunto (em um mesmo Darf) com o pagamento do IRRF que incide so-bre um dos referidos benefícios.

Para fins de recolhimento complementar do im-posto, não são computados os rendimentos sujeitos à tributação exclusiva na fonte.

DISPOSITIVOS LEGAIS: arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/1988; art. 7º da Lei nº 8.383/1991; art. 33 da Lei nº 9.250/1995; arts. 1º, § 2º, e 2º da Lei nº 11.053/2004; arts 11 e 13 da IN SRF nº 588/2005; art. 25, § 2º, da IN SRF nº 15/2001; Parecer Cosit/Ditir nº 214/1996 e ADE Codac nº 13/2013.

_____________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 239, de 12 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Fí-sica - IRPF

EMENTA: SACERDOTE DE ORDEM RELIGIO-SA. TRABALHO NÃO-ASSALARIADO. LIVRO-CAI-XA. PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSO. DESPESAS. COMPANHEIRA. MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE. DEDUTIBILIDADE.

São dedutíveis, nos termos da legislação vi-gente, as despesas escrituradas no livro-caixa relativas à participação de sacerdote, que perce-be rendimentos de trabalho não assalariado, em congresso voltado à atividades de sua ordem re-ligiosa. A dedutibilidade é extensiva às despesas incorridas pela companheira - figure ou não como dependente do participante - quando a natureza do evento torne obrigatória sua presença e esta seja inerente ao exercício da atividade profissio-nal do sacerdote, e desde que necessárias à per-cepção dos rendimentos da atividade e manuten-ção da fonte produtora.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto n° 3.000, de 1999 (RIR/99), art. 75, III; e Parecer Normativo CST nº 60, de 1978.

_____________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 242, de 12 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: ISENÇÃO. ANALOGIA INAPLICABI-

LIDADE.A aplicação, por analogia, da isenção prevista para

bolsa de estudo recebida por médico residente ao médico veterinário residente é inadmitida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 150, § 6° da Cons-tituição Federal de 1988; art. 111, II, da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN); art. 26, parágrafo único, da Lei nº 9.250, de 1995, com redação dada pelo art. 3º da Lei nº 12.816, de 5 de junho de 2013; e arts. 1º, 2º e 4º, § 1º, da Lei nº 6.932, de 1981.

ASSUNTO: Processo Administrativo FiscalEMENTA: CONSULTA. INEFICÁCIA PARCIAL.Não produz efeitos a consulta que não identifique

o dispositivo da legislação tributária sobre cuja aplica-ção haja dúvida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Arts. 88 e 94, I, do De-creto nº 7.574, de 2011; arts 3º, § 2º, IV, e 18, I, da IN RFB nº 1.396, de 2013.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 29

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 249, de 12 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Normas de Administração TributáriaEMENTA: A promessa de compra e venda de imóvel

em construção e as cessões de direitos dela decorrentes devem ser declaradas à RFB, pela promitente vendedora (construtora), mediante preenchimento da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob). Se a construtora não fizer esse preenchimento no ato do negócio, que é o momento oportuno, deverá fazê-lo quando for chamada a outorgar a escritura pública, a fim de manter a correspondência entre a Dimob (que é obri-gação sua) e a DOI (que é obrigação do cartório).

Ineficácia parcial da ConsultaDISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB

nº 1.115, de 28 de dezembro de 2010._____________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 251, de 12 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Fí-sica - IRPF

EMENTA: PROFESSOR MUNICIPAL. REEMBOL-SO DE VIAGEM. INCIDÊNCIA.

A verba percebida a título de “reembolso de via-gem” por professor de fundação municipal, para fazer face aos deslocamentos entre o município de residência e o de sua sede de trabalho, constitui rendimento tribu-tável na fonte e na Declaração de Ajuste Anual.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), arts. 43 e 111; Lei nº 7.713, de 1998, art. 6º, II e XX; Decreto nº 3000, de 1999 (RIR/99), arts. 37, 38, 39, I e XIII, 43, 620, 624 e 717; Instrução Normativa SRF nº 15, de 2001, art. 5º, II e III.

_____________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 252, de 12 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Fí-sica - IRPF

EMENTA: DESPESA DE INSTRUÇÃO DE PES-SOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA OU MENTAL. DE-DUTIBILIDADE COMO DESPESA MÉDICA. INSTI-TUIÇÃO REGULAR DE ENSINO. VEDAÇÃO.

É vedado deduzir como despesa médica os paga-mentos efetuados a instituição regular de ensino relati-vos à instrução de pessoa portadora de deficiência física ou mental, matriculada na condição de aluno includente.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/99), art. 80, § 3º; e Instrução Normativa SRF nº 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 44.

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SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 254, de 15 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Ju-rídica - IRPJ

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. ATIVIDADE IMOBILIÁRIA. VENDA DE IMÓVEIS. TRIBUTAÇÃO.

As receitas decorrentes da venda de imóveis, efe-tuadas por pessoa jurídica que exerça de fato e de di-reito atividade imobiliária, sob a sistemática do lucro presumido, sujeitam-se ao percentual de presunção de oito por cento para apuração da base de cálculo do IRPJ, ainda que os imóveis destinados a venda tenham sido adquiridos antes de formalizada na Junta Comercial a inclusão de tal atividade em seu objeto social.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 (RIR/99), arts. 224, 518 e 519.

ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro Lí-quido - CSLL

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. ATIVIDADE IMOBILIÁRIA. VENDA DE IMÓVEIS. TRIBUTAÇÃO.

As receitas decorrentes da venda de imóveis, efe-tuadas por pessoa jurídica que exerça de fato e de di-reito atividade imobiliária, sob a sistemática do lucro presumido, sujeitam-se ao percentual de presunção de doze por cento para apuração da base de cálculo da CSLL, ainda que os imóveis destinados a venda tenham sido adquiridos antes de formalizada na Junta Comercial a inclusão de tal atividade em seu objeto social.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 26 de de-zembro de 1995, art. 20; e Instrução Normativa SRF nº 390, de 30 de janeiro de 2004, art. 3°.

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SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 256, de 15 de setembro de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Fí-sica - IRPF

EMENTA: IMÓVEL ADQUIRIDO EM CONDO-MÍNIO. CÔNJUGES CASADOS OBRIGATORIAMEN-TE SOB O REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS. DE-CLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS.

Os bens adquiridos em condomínio por cônjuges casados obrigatoriamente sob o regime de separação de bens devem ser informados por condômino em rela-ção à parte que couber a cada um.

IMÓVEL PERTENCENTE A CÔNJUGES CASA-DOS OBRIGATORIAMENTE SOB O REGIME DE SE-PARAÇÃO DE BENS. VALOR DE ALIENAÇÃO. GA-NHO DE CAPITAL.

Considera-se valor de alienação, no caso de bens em condomínio pertencente a cônjuges casados obriga-toriamente sob o regime de separação de bens, a par-cela do preço que couber a cada um, devendo, para fins

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Mensário Fiscal OutubrO de 201430

de tributação do ganho de capital, cada cônjuge apurar o valor que lhe cabe.

GANHO DE CAPITAL. ISENÇÃO. ÚNICO IMÓ-VEL. CÔNJUGES CASADOS OBRIGATORIAMENTE SOB O REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS.

Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (qua-trocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos, sendo que, no regime de separação de bens, esses requi-sitos para isenção devem ser verificados individualmente, por cônjuge, observada a parcela do preço que lhe couber.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.250, de 1995, art. 23; Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), arts. 1.315, parágrafo único, 1.641 e 1.687; IN SRF nº 84, de 2001, art. 19, IV;

ASSUNTO: Normas de Administração TributáriaEMENTA: CONSULTA. INEFICÁCIA.É ineficaz a parte da consulta que versa sobre ques-

tão eminentemente procedimental e que não indica os dispositivos da legislação tributária sobre cuja aplicação há dúvidas.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 1972, art. 46 e 52, I; IN RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, I, II e XIV; PN CST/SIPR nº 448, de 1990.

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

EMENTA: EXPRESSÃO "OBRAS DE CONS-TRUÇÃO CIVIL". SIGNIFICADO NA LEGISLAÇÃO REFERENTE AO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA DA COFINS.

Para efeito de aplicação do disposto no inciso XX do art. 10 da Lei nº 10.833, de 29 de dezem-bro de 2003, enquadram-se, no conceito de obras de construção civil, as obras e os serviços auxiliares e complementares, tais como aqueles exemplificados no Ato Declaratório Normativo Cosit nº 30, de 14 de outubro de 1999.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inc. XX; Ato Declaratório Normativo Cosit nº 30, de 1999; e Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 322, I e X, e Anexo VII.

Apuração da Cofins e PIS/Pasep em obras de construção civil

Entendimento sobre o significado da expressão “obras de construção civil” na legislação referente ao regime de apuração não cumulativa da Cofins e do PIS/Pasep – de acordo com a seguinte SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 11, de 27 de agosto de 2014 (DOU de 8 de setembro):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEPEMENTA: EXPRESSÃO "OBRAS DE CONS-

TRUÇÃO CIVIL". SIGNIFICADO NA LEGISLAÇÃO REFERENTE AO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP.

Para efeito de aplicação do disposto no inciso XX do art. 10 e inciso V do art. 15 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, enquadram-se, no conceito de obras de construção civil, as obras e serviços auxi-liares e complementares, tais como aqueles exempli-ficados no Ato Declaratório Normativo Cosit nº 30, de 14 de outubro de 1999.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inc. XX, e art. 15, inc. V; Ato Declaratório Normativo Cosit nº 30, de 1999; e Instrução Norma-tiva RFB nº 971, de 2009, art. 322, I e X, e Anexo VII.

ASSUNTO: Obrigações AcessóriasEMENTA: DIREITO FEDERATIVO E DIREITO

DE IMAGEM RELATIVOS A ATLETA PROFISSIO-NAL. CLASSIFICAÇÃO NA NBS.

A cessão definitiva ou temporária do chama-do "direito federativo" relativo a atleta profissional

Classificação na Nomenclatura Brasileira de Serviços A seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 234, de 1º de setembro de 2014 (DOU de 12 do

mesmo mês), trata da classificação na Nomenclatura Brasileira de Serviços da cessão definitiva ou tem-porária do chamado "direito federativo" relativo a atleta profissional e a cessão ou exploração de direito de imagem de atleta profissional:

e a cessão ou exploração de direito de imagem de atleta profissional classificam-se, ambas, no código 1.1190.00.00 da NBS 1.1.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.615, de 1998, arts. 28, 34, 39 e 87-A; Decreto nº 7.708, de 2012; Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.820, de 2013.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 31

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

EMENTA: Apuração não cumulativa. Créditos de despesas com fretes.

REFORMA PARCIALMENTE A SOLUÇÃO DE CONSULTA SRRF 5ª RF Nº 79, DE 2004, EM RA-ZÃO DO ENTENDIMENTO ADOTADO NA SO-LUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 2, DE 2011.

Por não integrarem o conceito de insumo utili-zado na produção de bens destinados à venda e nem se referirem à operação de venda de mercadorias, as despesas efetuadas com fretes contratados para o transporte de produtos acabados ou em elaboração entre estabelecimentos industriais da mesma pessoa jurídica, bem como dos estabelecimentos industriais desta pessoa jurídica para seus próprios estabeleci-mentos comerciais, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Cofins.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, II e IX; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º.

Despesas com fretes não geram créditos do PIS e Cofins

A seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 226, de 20 de agosto de 2014 (DOU de 8 de setem-bro), conclui que, por não integrarem o conceito de insumo utilizado na produção de bens destinados à venda e nem se referirem à operação de venda de mercadorias, as despesas efetuadas com fretes especificados não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Cofins e do PIS/Pasep:

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/PasepEMENTA: Apuração não cumulativa. Créditos de

despesas com fretes.REFORMA PARCIALMENTE A SOLUÇÃO DE

CONSULTA SRRF 5ª RF Nº 79, DE 2004, EM RA-ZÃO DO ENTENDIMENTO ADOTADO NA SO-LUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 2, DE 2011.

Por não integrarem o conceito de insumo utilizado na produção de bens destinados à venda e nem se re-ferirem à operação de venda de mercadorias, as des-pesas efetuadas com fretes contratados para o trans-porte de produtos acabados ou em elaboração entre estabelecimentos industriais da mesma pessoa jurídica, bem como dos estabelecimentos industriais desta pes-soa jurídica para seus próprios estabelecimentos co-merciais, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, II; Lei nº 10.833, de 2003, arts. 3º, IX, e 15; IN SRF nº 247, de 2002, art. 66.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF

EMENTA: Os valores recebidos a título de resga-te, que só poderá ocorrer enquanto não cumpridas as condições contratuais para o recebimento do benefício, por não configurar complemento de aposentadoria, es-tão sujeitos à incidência do imposto sobre a renda, ainda que efetuado por portador de moléstia grave.

No transcurso do pagamento do benefício inexis-te a possibilidade da ocorrência de resgate, nos ter-mos previstos nas normas previdenciárias em vigor.

Valores recebidos a título de resgate Os valores recebidos a título de resgate, que só poderá ocorrer enquanto não cumpridas as condições

contratuais para o recebimento do benefício, por não configurar complemento de aposentadoria, estão sujeitos à incidência do imposto de renda, ainda que efetuado por portador de moléstia grave.

No transcurso do pagamento do benefício inexiste a possibilidade da ocorrência de resgate, nos ter-mos previstos nas normas previdenciárias em vigor.

Trata do assunto a seguinte SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 10, de 14 de agosto de 2014 (DOU de 8 de setembro):

DISPOSITIVOS LEGAIS: inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988; art. 30 e § 2º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995; incisos XXXI e XXXIII do caput e §§ 4º a 6º, do art. 39 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 -Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999); Solução de Consulta Interna Cosit nº 36, de 17 de dezembro de 2003; inciso XXXV do art. 5º da Re-solução CNSP nº 139, de 27 de dezembro de 2005; arts. 19, 20 e 24 da Resolução MPS/CGPC nº 6, de 30 de outubro de 2003.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201432

Operação de permuta de imóveis Aprovado pelo Secretário da Receita Federal o seguinte PARECER NORMATIVO nº 9, de 4 de se-

tembro de 2014 (DOU de 5 do mesmo mês), sobre tratamento tributário das pessoas jurídicas sob lucro presumido, na operação de permuta de imóveis com ou sem recebimento de torna:

Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ. Pessoas Jurídicas. Atividades Imobiliárias. Permu-ta de Imóveis. Receita Bruta. Lucro Presumido.

Na operação de permuta de imóveis com ou sem recebimento de torna, realizada por pessoa ju-rídica que apura o imposto sobre a renda com base no lucro presumido, dedicada a atividades imobiliá-rias relativas a loteamento de terrenos, incorpora-ção imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, constituem receita bruta tanto o valor do imóvel recebido em permuta quanto o montante recebido a título de torna.

A referida receita bruta tributa-se segundo o re-gime de competência ou de caixa, observada a escri-turação do livro Caixa no caso deste último.

O valor do imóvel recebido constitui receita bru-ta indistintamente se trata-se de permuta tendo por objeto unidades imobiliárias prontas ou unidades imobiliárias a construir.

O valor do imóvel recebido constitui receita bru-ta inclusive em relação às operações de compra e venda de terreno seguidas de confissão de dívida e promessa de dação em pagamento, de unidade imo-biliária construída ou a construir.

Considera-se como o valor do imóvel recebido em permuta, seja unidade pronta ou a construir, o valor deste conforme discriminado no instrumento representativo da operação de permuta ou compra e venda de imóveis.

Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 14; Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), art. 533; RIR/1999, arts. 224, 518 e 519; IN SRF nº 104, de 24 de agosto de 1988.

Relatório Cuida-se do tratamento tributário da permuta de

imóveis por parte das pessoas jurídicas que exerçam atividades imobiliárias e apuram o imposto sobre a renda com base no lucro presumido.

Fundamentos 2. Retrospectivamente, as pessoas jurídicas que

exploram atividades imobiliárias relativas a loteamen-to de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, estavam obrigadas ao lucro real.

3. Entretanto, com a efeméride do art. 14 da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, as pes-soas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à ven-da, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, podem optar pelo lucro presumido. E a IN SRF nº 25, de 25 de fevereiro de 1999, veio disciplinar que as pessoas jurídicas que exerçam as referidas atividades não poderão optar pelo lucro presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado.

4. No caso da comercialização de imóveis envol-vendo a permuta de imóveis, a Instrução Normativa SRF nº 107, de 1988, veio disciplinar a matéria, e seu alcance é delimitado ao regime de apuração do lucro real logo em seu preâmbulo, o qual dispõe, in verbis:

“Dispõe sobre os procedimentos a serem ado-tados na determinação do lucro real das pessoas ju-rídicas e do lucro imobiliário das pessoas físicas, nas permutas de bens imóveis.”

5. Cabe consignar que não há dúvidas quanto ao fato de que as operações de permuta, de acordo com o art. 533 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), a seguir transcrito, estão adstritas às mesmas disposições relativas à compra e venda. A permuta de imóveis, portanto, da mesma forma que a compra e venda, está sujeita, em princípio, à incidência do imposto de renda, tanto no caso de alienante pessoa física quanto no de alienante pessoa jurídica. Por conseguinte, está sujeita também à inci-dência da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), no caso de ser o alienante pessoa jurídica.

“Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições re-ferentes à compra e venda, com as seguintes modi-ficações:

I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas com o instrumento da troca;

II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.”

6. Conforme o art. 518 do RIR/1999 (Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999), a base de cálculo do

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 33

IRPJ no regime de apuração pelo lucro presumido é determinada através de percentual aplicado sobre a receita bruta. E a definição de receita bruta para este regime, a teor do que dispõe o art. 519 do RIR/1999, é dada pelo mesmo dispositivo definidor referente à apuração anual do IRPJ com pagamento mensal por estimativa, ou seja, o art. 224 do RIR/1999, abaixo transcrito:

“Art.224. A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas ope-rações de conta própria, o preço dos serviços pres-tados e o resultado auferido nas operações de conta alheia (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31).

Parágrafo único. Na receita bruta não se incluem as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos servi-ços seja mero depositário (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31, parágrafo único).”

7. Se a permuta se equipara à compra e venda e se a receita bruta compreende o produto da ven-da nas operações de conta própria, claro está que o valor do imóvel que a pessoa jurídica que explora ati-vidades imobiliárias recebe em permuta compõe sua receita bruta e, por conseguinte, a apuração da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS e da COFINS.

8. Além disso, o item 2.1.1 da IN SRF nº 107, de 1988, não permite concluir que nas operações de permuta sem torna resta descaracterizado o valor do imóvel recebido como receita. Confira-se seu teor:

“No caso de permuta sem pagamento de torna as permutantes não terão resultado a apurar, uma vez que cada pessoa jurídica atribuirá ao bem que rece-ber o mesmo valor contábil do bem baixado em sua escrituração.”

9. Pela ratio legis da norma complementar, não há resultado a tributar no lucro real porque o valor con-tábil do imóvel que entra é igual ao valor do imóvel que sai, fazendo com que os lançamentos venham a se anular em termos de resultado. Daí a razão do tra-tamento dado à permuta sem pagamento de torna no âmbito da apuração do IRPJ pelo lucro real. Mas há, sim, receita e, havendo receita, haverá repercussão no caso da apuração da base de cálculo do IRPJ pelo lucro presumido. Isso porque neste regime o custo do imóvel entregue na permuta não irá afetar a base de cálculo, de forma a tornar neutro o resultado.

10. Em todas as situações reguladas pela IN SRF nº 107, de 1988, ocorre a apuração de lucro na forma de receita menos custo. E, como é consabido, essa apuração nada tem a ver com o lucro presumido, re-gime em que o lucro é obtido por presunção legal, a

partir de percentual pré-definido pela lei a ser aplica-do sobre a receita bruta, sem uma verificação efetiva de sua ocorrência.

11. Não se pode, portanto, aplicar uma norma que disciplina a forma de apuração do lucro real em operações de permuta de imóveis à determinação do lucro presumido. O lucro real é a regra judiciosa de apuração e tributação do lucro. O lucro presu-mido, outrossim, é opcional, tem por base a receita bruta do contribuinte, esteio da mensuração de sua capacidade contributiva, ainda que estimada, neste caso, estando aí envolvido todo o produto das ven-das efetuadas pela pessoa jurídica que se dedique a atividades imobiliárias, mesmo que com parte do respectivo pagamento sendo efetuado com base em operações de permuta. Ao optar livremente pelo regime do lucro presumido, o contribuinte escolhe apurar o lucro para fins tributários de forma indireta, presuntiva, não cabendo portanto apurar o lucro de forma direta, real, apenas para determinado(s) tipo(s) de operação.

12. A conclusão quanto ao panorama em vigor é que às pessoas jurídicas tributadas pelo regime do lucro presumido que explorem atividades imobiliá-rias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à ven-da, bem como a venda de imóveis construídos ou ad-quiridos para a revenda não se aplicam os conceitos do custo orçado (aplicável às vendas contratadas an-tes de completado o empreendimento), bem como o de reconhecimento do lucro bruto, nas contas de resultado de cada período de apuração, proporcio-nalmente à receita da venda recebida (no caso das vendas a prazo ou em prestações, com pagamento após o término do período-base da venda). Estando claro também que o valor do imóvel recebido em permuta compõe a receita bruta e, por conseguinte, a apuração da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS e do COFINS.

12.1. Ressalte-se que, nos termos dos regramen-tos existentes para a apuração do lucro presumido, o valor do imóvel recebido em permuta compõe a receita bruta e tributa-se segundo o regime de com-petência (i.e., no período de apuração da celebração da permuta) ou de caixa (no período de apuração do recebimento do imóvel dado em permuta), à opção do contribuinte, observada a escrituração do livro Caixa no caso deste último, consoante a IN SRF nº 104, de 24 de agosto de 1988.

Conclusão13. À vista do exposto, pode-se sintetizar que:13.1. Na operação de permuta de imóveis com

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Mensário Fiscal OutubrO de 201434

ou sem recebimento de torna, realizada por pessoa jurídica que apura o imposto sobre a renda com base no lucro presumido, dedicada a atividades imobiliá-rias relativas a loteamento de terrenos, incorpora-ção imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, constituem receita bruta tanto o valor do imóvel recebido em permuta quanto o montante recebido a título de torna.

13.2. A referida receita bruta tributa-se segundo o regime de competência ou de caixa, observada a escrituração do livro Caixa no caso deste último.

13.3. O disposto no item 13.1 aplica-se indistin-

tamente tanto no caso de permuta tendo por objeto unidades imobiliárias prontas quanto no caso de uni-dades imobiliárias a construir.

13.4. O disposto no item 13.1 aplica-se inclusive em relação às operações de compra e venda de ter-reno seguidas de confissão de dívida e promessa de dação em pagamento, de unidade imobiliária cons-truída ou a construir.

13.5. Considera-se como valor do imóvel recebi-do em permuta, seja unidade pronta ou a construir, o valor deste conforme discriminado no instrumento representativo da operação de permuta ou compra e venda de imóveis.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF

EMENTA: Tributação do resultado da atividade rural da pessoa física. Abalroamento entre veículos e bovino encontrado na pista. Responsabilidade civil objetiva do proprietário do animal pelo ressarcimen-to dos prejuízos ocorridos a coisas e pessoas. Art. 936 do Código Civil. Indenização.

É indedutível, para fins de apuração do resulta-do da atividade rural, a indenização paga por dono

Indenização paga na atividade rural É indedutível, para fins de apuração do resultado da atividade rural, a indenização paga por dono

de animal, a título de ressarcimento pelos danos por este causados, segundo entendimento da Coor-denação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal expresso na seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 236, de 5 de setembro de 2014 (DOU de 12 do mesmo mês):

de animal, a título de ressarcimento pelos danos por este causados, visto não tratar-se de despesa de custeio necessária à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, relacionada com a natureza das atividades rurais exercidas, senão de caso de responsabilização civil objetiva do pro-prietário.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/1999), arts. 60, caput e § 1º, e 62, § 1º; Ins-trução Normativa SRF nº 83, de 2001, arts. 7º e 11.

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industriali-zados - IPI

EMENTA: SETOR AUTOMOTIVO. SUSPENSÃO. MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E MATERIAIS DE EMBALAGEM. APLICABILIDADE.

A suspensão de que trata o inciso I do § 1º do art. 29 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, aplica-se ainda que os componentes, os chas-sis, as carroçarias, as partes e as peças sejam, pos-

Aplicabilidade da suspensão do IPI A suspensão do IPI de que trata o inciso I do § 1º do art. 29 da Lei nº 10.637/02, aplica-se ainda que

os componentes, os chassis, as carroçarias, as partes e as peças sejam, posteriormente, utilizados, pelo próprio adquirente das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos materiais de embalagem, na industrialização dos produtos autopropulsados mencionados, segundo a SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 12, de 28 de agosto de 2014 (DOU de 12 de setembro):

teriormente, utilizados, pelo próprio adquirente das matérias-primas, dos produtos intermediários e dos materiais de embalagem, na industrialização dos produtos autopropulsados classificados nas posições 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06 da Tipi.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 29 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002; arts. 2º, 5º, 7º, 8º, 23 e 24, I, da Instrução Normativa RFB nº 948, de 15 de junho 2009.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 35

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

EMENTA: REMESSA DESTINADA AO EXTE-RIOR. RETENÇÃO.

Estão sujeitos ao imposto na fonte, em regra, a renda e os proventos de qualquer natureza prove-nientes de fontes situadas no País, quando percebidos pelas pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domi-ciliadas no exterior.

A remessa destinada ao exterior com propósito educacional, científico ou cultural não se sujeita à re-tenção do imposto sobre a renda retido na fonte em razão da incidência de regra jurídica excepcional.

A remessa destinada ao exterior em razão da prestação de serviços de elaboração de estudo de viabilidade técnico-econômica para implantação de

Remessas destinadas ao exterior Análise da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal na seguinte SOLU-

ÇÃO DE CONSULTA nº 230, de 25 de agosto de 2014 (DOU de 15 de setembro), sobre retenção ou não de imposto de renda em remessas destinadas ao exterior:

complexo industrial integrado, por não se atrelar à fi-nalidade educacional, científica ou cultural, sujeita-se ao imposto sobre a renda retido na fonte, em confor-midade com a regra geral de tributação.

ASSUNTO: Processo Administrativo FiscalEMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL.Não produz efeitos a parte da consulta formulada

que não identifique os dispositivos da legislação tri-butária sobre os quais pairem dúvidas acerca de sua aplicação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de 1943, art. 97; Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, art. 46; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, arts. 682 e 690; Decreto nº 7.574, de 29 de setembro de 2011, art. 94; Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013, arts. 3º e 18.

Parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional

Modificações na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15/09 (Mensário Fiscal de janeiro/10, páginas 26 a 31), que dispõe sobre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional, de acordo com a se-guinte PORTARIA CONJUNTA nº 17, de 24 de setembro de 2014 (DOU de 25 do mesmo mês):

A PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NA-CIONAL e o SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso de suas atribuições que lhes con-ferem o art. 82 do Regimento Interno da Procurado-ria-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pela Porta-ria MF nº 36, de 24 de janeiro de 2014, e o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 10 a 14-F da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, e no art. 3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, resolvem:

Art. 1º Os arts. 24 e 29 da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 15 de dezembro de 2009, pas-sam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 24. ................................................................ .............................................................................§ 4º Havendo a necessidade de se efetivar a re-

tenção das obrigações de que trata o caput relativas a mais de 1 (uma) competência, o valor a ser retido no mês será limitado às obrigações devidas em 2 (dois) períodos de apuração." (NR)

"Art. 29. ................................................................ .............................................................................§ 1º Com relação aos débitos administrados

pela RFB, não poderá exceder o valor estabelecido no caput o somatório do saldo devedor dos parce-lamentos simplificados em curso, por contribuinte, considerados isoladamente:

I - o parcelamento dos débitos administrados pela RFB de que trata o § 1º do art. 1º; e

II - o parcelamento dos débitos administrados pela RFB relativos aos demais tributos.

§ 2º Em virtude do art. 2º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, a administração tributária poderá conside-rar os débitos do inciso I como integrantes de parcelamen-tos dos débitos do inciso II, hipótese em que comporão, no respectivo parcelamento, o limite de que trata o caput.

................................................................... " (NR)Art. 2º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na

data de sua publicação no Diário Oficial da União.Art. 3º Fica revogado o inciso III do § 1º do art.

29 da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 15 de dezembro de 2009.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201436

Regulamentada aplicação do Reintegra Por intermédio do DECRETO nº 8.304, de 12 de setembro de 2014, publicado no DOU de 15 do

mesmo mês, é regulamentada a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atri-buição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 29 da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014, DE-CRETA:

CAPÍTULO IDO OBJETO

Art. 1º Este Decreto regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra, reinstituído pelo art. 21 a art. 29 da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014.

Parágrafo único. O Reintegra tem por objetivo devolver parcial ou integralmente o resíduo tributário remanescente na cadeia de produção de bens expor-tados.

CAPÍTULO IIDO CRÉDITO

Art. 2º A pessoa jurídica que produza e exporte os bens de que trata o art. 3º poderá apurar crédito, me-diante a aplicação de percentual estabelecido em ato do Ministro de Estado da Fazenda, sobre a receita auferida com a exportação desses bens para o exterior.

§ 1º O percentual referido no caput poderá variar entre 0,1% (um décimo por cento) e 3% (três por cen-to), admitindo-se diferenciação por bem.

§ 2º Considera-se também exportação a venda a empresa comercial exportadora - ECE com o fim espe-cífico de exportação para o exterior.

§ 3º Na hipótese de a exportação realizar-se por meio de ECE, o direito ao crédito estará condicionado à informação da pessoa jurídica produtora no Registro de Exportação.

§ 4º Para efeitos do disposto no caput, entende-se como receita de exportação:

I - o valor do bem no local de embarque, no caso de exportação direta; ou

II - o valor da nota fiscal de venda para ECE, no caso de exportação via ECE.

§ 5º Do crédito de que trata este artigo:I - 17,84% (dezessete inteiros e oitenta e quatro

centésimos por cento) serão devolvidos a título da Con-tribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - Contri-buição para o PIS/Pasep; e

II - 82,16% (oitenta e dois inteiros e dezesseis cen-tésimos por cento) serão devolvidos a título da Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins.

§ 6º O valor do crédito apurado conforme o dis-posto neste artigo não será computado na base de cál-culo da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.

CAPÍTULO IIIDOS BENS CONTEMPLADOS

Art. 3º A apuração de crédito nos termos do Rein-tegra será permitida na exportação de bem que cumu-lativamente:

I - tenha sido industrializado no País;II - esteja classificado em código da Tabela de In-

cidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezem-bro de 2011, e relacionado no Anexo a este Decreto; e

III - tenha custo total de insumos importados não superior a limite percentual do preço de exportação, limite este estabelecido no Anexo.

§ 1º Para efeitos do disposto no inciso I do caput, considera-se industrialização, nos termos da legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, as operações de:

I - transformação;II - beneficiamento;III - montagem; eIV - renovação ou recondicionamento.§ 2º Para efeitos do disposto nos incisos II e III do

caput, ato dos Ministros de Estado da Fazenda e do De-senvolvimento Indústria e Comércio Exterior poderá dispor sobre a criação de grupo de trabalho com vistas a avaliar propostas de alterações na listagem dos bens contemplados pelo anexo deste Decreto.

§ 3º Para efeitos do disposto no inciso III do caput:I - os insumos originários dos demais países inte-

grantes do Mercado Comum do Sul - Mercosul que cumprirem os requisitos do Regime de Origem do Mer-cosul serão considerados nacionais;

II - o custo do insumo importado corresponderá a seu valor aduaneiro, adicionado dos montantes pagos do Imposto de Importação e do Adicional sobre Frete para Renovação da Marinha Mercante, se houver;

III - no caso de insumo importado adquirido de em-

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 37

presa importadora, o custo do insumo corresponderá ao custo final de aquisição do produto colocado no ar-mazém do fabricante exportador; e

IV - o preço de exportação será o preço do bem no local de embarque, ou, na hipótese de venda a ECE com o fim específico de exportação para o exterior, será o valor da nota fiscal de venda.

CAPÍTULO IVDA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO

Art. 4º O crédito referido no art. 2º somente po-derá ser:

I - compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições adminis-trados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; ou

II - ressarcido em espécie.§ 1º Ao declarar a compensação ou requerer o

ressarcimento do crédito, a pessoa jurídica deverá de-clarar que o custo total de insumos importados não ultrapassou o limite de que trata o inciso III do caput do art. 3º.

§ 2º A declaração de compensação ou o pedido de ressarcimento somente poderá ser efetuado após o encerramento do trimestre-calendário em que houver ocorrido a exportação e a averbação do embarque.

§ 3º A declaração de compensação ou o pedido de ressarcimento inerente aos créditos apurados relativos a setembro de 2014 será efetuado a partir da mesma data prevista para a declaração de compensação ou o pedido de ressarcimento inerente aos créditos relativos ao quarto trimestre de 2014.

CAPÍTULO VDA EMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA

Art. 5º A ECE fica obrigada ao recolhimento de valor correspondente ao crédito atribuído à empresa produtora vendedora se:

I - revender, no mercado interno, os produtos ad-quiridos para exportação; ou

II - no prazo de cento e oitenta dias, contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela empresa produtora, não houver efetuado a exportação dos pro-dutos para o exterior.

Parágrafo único. O recolhimento do valor referido no caput deverá ser efetuado:

I - acrescido de multa de mora ou de ofício e de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primei-ro dia do mês subsequente ao da emissão da nota fiscal de venda dos produtos para a ECE até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de um por cento no mês do pagamento;

II - a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nas proporções definidas no § 5º do art. 2º; e

III - até o décimo dia subsequente:a) ao da revenda no mercado interno; oub) ao do vencimento do prazo de que trata do in-

ciso II do caput.Art. 6º O Reintegra não se aplica a ECE.

CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 7º Poderão também fruir do Reintegra as pes-soas jurídicas de que tratam o art. 11-A e art. 11-B da Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997, e o art. 1º da Lei nº 9.826, de 23 de agosto de 1999.

Art. 8º Na hipótese de industrialização por enco-menda, somente a pessoa jurídica encomendante pode-rá fruir do Reintegra.

Art. 9º A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda e a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior poderão disciplinar, no âmbito de suas competências, a aplicação das disposições deste Decreto.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor a partir da data de publicação do ato a que se refere o art. 2º.

ANEXO

CÓDIGO DA TIPI

CÓDIGOS DA TIPI EXCETUADOS

LIMITE PERCENTUAL

DOS INSUMOS IMPORTADOS

04

0801.32.00 0901.21 0901.22 11

0401.10; 0401.20; 0401.40.10; 0401.50.10; 0407; 0408; 0409; 0410.00.00 11.03; 1104.22; 1104.23; 1104.29

40%

40%40%40%40%

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Mensário Fiscal OutubrO de 201438

CÓDIGO DA TIPI

CÓDIGOS DA TIPI EXCETUADOS

LIMITE PERCENTUAL

DOS INSUMOS IMPORTADOS

12.08 1214.10.00 1504.10.19 15.05 1507.90 1508.90 1509.90 1511.90.00 1512.19 1512.29.10 1512.29.90 1513.19.00 1513.29 1514.19 1514.99 1515.19.00 1515.29 1515.90.22 15.16 15.17 15.18 15.20 15.21.10.00 16 17 18.06 19 20 21 22 23.01 23.09 25.23 28 29 30

32 33 34 35 36 37 38 39 40 41.07 41.12

1702.20.00; 17.03 22.01; 2207.20.20 28.44 2939.11.51; 2939.91.11 3006.92.00 3201.10.00; 3201.20.00; 3201.90.19; 3201.90.20; 3201.90.90; 3201.90.11; 3201.90.12 3301.90.40 38.25 39.15 40.01; 4004.00.00; 4012.20.00

40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%65%40%

40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 39

CÓDIGO DA TIPI

CÓDIGOS DA TIPI EXCETUADOS

LIMITE PERCENTUAL

DOS INSUMOS IMPORTADOS

41.13 41.14 4115.10.00 42 4302.19.10 4302.19.90 4302.20.00 4302.30.00 4303.10.00 4303.90.00 4304.00.00 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71

72 73 74 75 76 78 79

44.01; 44.02; 44.03; 44.04; 44.05; 44.06; 44.07; 44.09 45.01 4906.00.00 5001.00.00; 5002.00.00; 5003.00.10; 5003.00.90 51.01; 51.02; 51.03; 51.04; 51.05 52.01; 52.02 5301; 5302; 5303; 5305

55.05 63.09; 63.10 6801.00.00 7001.00.00 7101.10.00; 7101.21.00; 71.02; 7103.10.00; 71.05; 71.06; 71.07; 71.08; 71.09; 71.10.11.00; 71.11; 71.12; 7118.10.90; 7118.90.00 72.04 7404.00.00 7503.00.00 76.02 7802.00.00 7902.00.00

40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%40%

40%40%40%40%40%40%

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Mensário Fiscal OutubrO de 201440

CÓDIGO DA TIPI

CÓDIGOS DA TIPI EXCETUADOS

LIMITE PERCENTUAL

DOS INSUMOS IMPORTADOS

80 81

82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96

8002.00.00 8101.97.00; 8102.97.00; 8103.30.00; 8104.20.00; 8104.30.00; 8105.30.00; 8107.20.20; 8107.30.00; 8108.30.00; 8109.30.00; 8110.20.00; 8112.13.00; 8112.22.00; 8112.52.00; 8112.59.00; 8112.92.00 8401.30.00 8548.10 8908.00.00

40%40%

40%40%40%65%40%40%65%40%65%65%40%40%40%40%40%

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE REGIS-TRO EMPRESARIAL E INTEGRAÇÃO - DREI, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º do De-creto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, e o art. 8º, inciso VI, do Anexo I, do Decreto nº 8.001, de 10 de maio de 2013, e

Considerando a inclusão do art. 7º-A na Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, pela Lei Comple-mentar nº 147, de 7 de agosto de 2014, que afastou a exigência de certidões de regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos só-cios, dos administradores ou de empresas de que participem, para o registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas);

Disponibilização dos Manuais de Registro Empresarial

A seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 26, de 10 de setembro de 2014 (DOU de 11 do mesmo mês), traz nova disposição sobre os Manuais de Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima, aprova-dos pela Instrução Normativa DREI nº 10/13:

Considerando outras disposições contidas na Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, resolve:

Art. 1º Os manuais de registro de empresário individual, sociedade limitada, empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI, cooperativa e sociedade anônima, de observância obrigatória pelas Juntas Comerciais na prática de atos de registro nele regulados, aprovados pela Instrução Normativa nº 10, de 5 de dezembro de 2013, publicada no Diário Oficial da União nº 237, de 6 de dezembro de 2013, passam a vigorar conforme disponibilizados no sítio do Departamento de Registro Empresarial e Integra-ção – DREI http://drei.smpe.gov. br.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 41

Constituição de sociedade por transformação A seguinte RESOLUÇÃO nº 1, de 11 de setembro de 2014 (DOE de 24 do mesmo mês), trata

sobre os itens que devem constar no contrato de constituição de sociedade empresária por transfor-mação de empresário individual, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul:

O Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais e regulamentares,

Faz saber que o Colégio de Vogais, em Sessão Plenária realizada em 11 de setembro de 2014, con-soante disposto no art. 8º, inciso IV, da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, art. 21, inciso V, do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, art. 13, inciso VI, do Regimento Interno, aprovou a seguinte Resolução:

Art. 1º No contrato de constituição de socie-dade empresária por transformação de empresário individual, além das cláusulas contratuais obrigató-rias, deverá constar do instrumento, que o acervo

patrimonial da empresa será utilizado na formação do capital da sociedade.

§ 1º Havendo integralização de capital pelo(s) só-cio(s) ingressante(s), ou pelo empresário individual, além do integralizado com o acervo patrimonial da empresa, deverá ser especificado forma e prazo da importância contribuída para sua integralização.

§ 2º Se o capital for formado unicamente com o acervo patrimonial da empresa, deverá ser feita a transferência dos valores do patrimônio do empre-sário individual para o(s) sócio(s) ingressante(s), es-pecificando o valor da quota de capital de cada um.

Art. 2º Revogam-se as disposições em contrá-rio.

Manual de demonstrativos fiscais de municípios Aprovada a 6ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF, o qual compreende os relatórios

e anexos referentes aos demonstrativos descritos em dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 2000, que deverão ser elaborados pela União e pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme a se-guinte PORTARIA nº 553, de 22 de setembro de 2014 (DOU de 23 do mesmo mês):

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no § 2º do art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e

Considerando o disposto no inciso I do art. 17 da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, e no inciso I do art. 6º do Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009, que conferem à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda (MF) a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no art. 18 da Lei nº 10.180, de 2001, complementadas pelas atribuições definidas no art. 7º do Decreto nº 6.976, de 2009, e nos incisos XIV, XXI, XXII e XXIII do art. 21 do Anexo I do Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011;

Considerando a necessidade de padronização dos demonstrativos fiscais nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas públicas na forma estabelecida na Lei Complementar nº 101, de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), resolve:

Art. 1º Aprovar a 6ª edição do Manual de Demons-trativos Fiscais (MDF), o qual compreende os relató-rios e anexos referentes aos demonstrativos descritos nos §§ 1º, 2º, e § 3º do art. 4º e nos arts. 48, 52, 53 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 2000, que deve-rão ser elaborados pela União e pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Parágrafo único. A STN disponibilizará versão eletrônica atualizada do MDF no endereço eletrônico http://www.tesouro.fazenda.gov. br.

Art. 2º Atribuir ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal a competência para a elabora-ção e a divulgação do Relatório de Gestão Fiscal, na sua forma consolidada, abrangendo todos os Poderes e órgãos da União.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e tem seus efeitos aplicados a partir do exercício financeiro de 2015.

Art. 4º Revoga-se, a partir de 1º de janeiro de 2015, as Portarias STN nº 637, de 18 de outubro de 2012, nº 216 de 22 de abril de 2013, nº 465 de 19 de agosto de 2013, e nº 537 de 18 de setembro de 2013.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201442

Procedimentos fiscais da Receita Federal Novas disposições sobre o planejamento das atividades fiscais e estabelecimento de normas para a

execução de procedimentos fiscais relativos ao controle aduaneiro do comércio exterior e aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, constam na seguinte PORTARIA nº 1.687, de 17 de setembro de 2014 (DOU de 18 do mesmo mês):

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere art. 45 do Anexo I ao Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, e o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e nos termos do art. 6º da Lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, do art. 2º do Decreto nº 3.724, de 10 de janeiro de 2001, alterado pelo Decreto nº 8.303, de 4 de setembro de 2014, resolve:

Art. 1º O planejamento das atividades de fiscali-zação dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e do controle aduanei-ro do comércio exterior consistente na identificação, descrição e quantificação das atividades fiscais em cada ano-calendário, será elaborado pela Subsecretaria de Fiscalização (Sufis) e pela Subsecretaria de Aduana e Relações Internacionais (Suari), no âmbito de suas res-pectivas áreas de competência, considerando:

I - o plano de trabalho e as diretrizes estabelecidas pelos respectivos Subsecretários; e

II - as propostas das unidades descentralizadas.§ 1º O planejamento dos procedimentos fiscais de

que trata o caput deverá observar os princípios do in-teresse público, da impessoalidade, da imparcialidade, da finalidade e da razoabilidade.

§ 2º As diretrizes referidas no inciso I do caput pri-vilegiarão as ações voltadas à prevenção e ao combate à evasão tributária e à correta aplicação das normas de comércio exterior e serão estabelecidas em função de estudos econômico-fiscais e das informações dis-poníveis, obtidas interna e externamente, para fins de seleção e preparo da ação fiscal, inclusive as constantes dos relatórios decorrentes dos trabalhos desenvolvi-dos pelas atividades de pesquisa e investigação.

§ 3º Observada a finalidade institucional da RFB, a realização de procedimentos fiscais em cada ano-calendário, para atendimento de demandas de órgãos externos com caráter requisitório, não poderá com-prometer mais de vinte por cento das horas líquidas disponíveis para a atividade de fiscalização.

§ 4º Em situações especiais, o Coordenador-Geral de Fiscalização e o Coordenador-Geral de Administra-ção Aduaneira poderão, em caráter prioritário, deter-minar a realização de atividades fiscais, ainda que não constem do planejamento de que trata o caput.

CAPÍTULO IDOS PROCEDIMENTOS FISCAIS

Art. 2º Os procedimentos fiscais relativos a tribu-tos e ao controle aduaneiro do comércio exterior ad-ministrados pela RFB serão instaurados e executados pelos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, na forma do art. 7º do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, observada a emissão de:

I - Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal de Fiscalização (TDPF-F), para instauração de procedi-mento de fiscalização;

II - Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal de Diligência (TDPF-D), para realização de diligência; e

III - Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal Especial (TDPF-E), para prevenção de risco de subtra-ção de prova.

Art. 3º Para os fins desta Portaria, entende-se por procedimento fiscal:

I - de fiscalização: ações que tenham por objeto a verificação quanto ao correto cumprimento das obri-gações tributárias por parte do sujeito passivo, relativas aos tributos administrados pela RFB, bem como sobre a aplicação da legislação do comércio exterior, podendo resultar em constituição de crédito tributário, redução de prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da Con-tribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), glosa de crédito em análise de restituição, ressarcimento, reem-bolso ou compensação, apreensão de mercadorias, re-presentações fiscais, aplicação de sanções administrati-vas ou exigências de direitos comerciais;

II - de diligência: ações que tenham por objeto a coleta de informações ou outros elementos de inte-resse da administração tributária, inclusive para aten-der exigência de instrução processual.

Parágrafo único. O procedimento fiscal poderá implicar a lavratura de auto de infração, notificação de lançamento, despacho decisório de indeferimento de crédito ou não homologação de compensação ou a apreensão de documentos, materiais, livros e asseme-lhados, inclusive em meio digital.

CAPÍTULO IIDA DISTRIBUIÇÃO DO PROCEDIMENTO

FISCALArt. 4º Os procedimentos fiscais serão instaurados

após sua distribuição por meio de instrumento admi-

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 43

nistrativo específico denominado Termo de Distribui-ção do Procedimento Fiscal (TDPF), previsto no art. 2º do Decreto nº 3.724, de 10 de janeiro de 2001.

§ 1º A distribuição do procedimento fiscal será precedida da atividade de seleção e preparo da ação fiscal, que será impessoal, objetiva e baseada em parâ-metros técnicos definidos pela Sufis ou pela Suari e executada por Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil.

§ 2º O procedimento fiscal será distribuído ao Au-ditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil pelo respon-sável pela sua expedição a partir do planejamento e da estratégia de execução dos procedimentos fiscais.

§ 3º O TDPF será expedido exclusivamente na forma eletrônica, conforme modelos constantes dos Anexos de I a III desta Portaria.

§ 4º A ciência do TDPF pelo sujeito passivo dar-se-á no sítio da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>, com a utilização de código de acesso consignado no termo que formali-zar o início do procedimento fiscal, mediante o qual o sujeito passivo poderá certificar-se da autenticidade do procedimento.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos ca-sos de flagrante constatação de contrabando, desca-minho ou qualquer outra prática de infração à legis-lação tributária, em que o retardamento do início do procedimento fiscal coloque em risco os interesses da Fazenda Nacional, observado o disposto no art. 6º.

§ 6º É dispensada a atividade de seleção e preparo da ação fiscal na hipótese de procedimento fiscal para análise de restituição, ressarcimento, reembolso ou compensação.

Art. 5º O Termo de Distribuição do Procedimento Fiscal - TDPF conterá:

I - a numeração de identificação e controle;II - os dados identificadores do sujeito passivo;III - a natureza do procedimento fiscal a ser execu-

tado (fiscalização ou diligência);IV - o prazo para a realização do procedimento

fiscal;V - o nome e a matrícula do(s) Auditor(es)-Fis-

cal(ais) da Receita Federal do Brasil responsável(is) pelo procedimento fiscal;

VI - o número do telefone e endereço funcional para contato; e

VII - o nome e a matrícula do responsável pela ex-pedição do TDPF.

§ 1º No caso do Procedimento de Fiscalização, o TDPF indicará, ainda, o tributo objeto do procedimento fiscal a ser executado e o respectivo período de apu-ração, bem como as verificações relativas à correspon-dência entre os valores declarados e os apurados na es-

crituração contábil e fiscal do sujeito passivo, em relação aos tributos administrados pela RFB, podendo alcançar os fatos geradores relativos aos últimos cinco anos e os do período de execução do procedimento fiscal.

§ 2º O tributo e o período de que trata o § 1º poderão ser ampliados por alteração, a ser registrada no TDPF e consignada no primeiro termo de ofício emitido pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Bra-sil responsável pela execução do procedimento fiscal.

§ 3º O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil poderá examinar livros e documentos referentes a pe-ríodos não consignados no TDPF quando necessário para verificar os fatos que deram origem a valor com-putado na escrituração contábil e fiscal do período em exame ou deles seja decorrente.

§ 4º No procedimento fiscal de diligência, o TDPF indicará, ainda, a descrição sumária das verificações a serem realizadas.

§ 5º No procedimento fiscal instaurado conforme art. 6º, o TDPF indicará a data do início do procedi-mento fiscal.

§ 6º Na hipótese de instauração de procedimento fiscal destinado exclusivamente a verificar o cumpri-mento de obrigação acessória, o TDPF deverá iden-tificar a obrigação e o período a que se refere, não se aplicando o disposto no § 1º deste artigo.

§ 7º O disposto no § 1º não se aplica no caso de procedimento fiscal destinado a constatar a correta aplicação da legislação de comércio exterior que possa resultar tão somente em apreensão de bens ou merca-dorias, representações fiscais, aplicação de sanções ad-ministrativas ou exigência de multas ou direitos comer-ciais, hipótese em que o TDPF poderá indicar apenas a descrição sumária das verificações a serem efetuadas.

Art. 6º Nos casos de flagrante constatação de con-trabando, descaminho ou qualquer outra prática de in-fração à legislação tributária ou de comércio exterior, em que o retardamento do início do procedimento fiscal coloque em risco os interesses da Fazenda Na-cional, pela possibilidade de subtração de prova, o Au-ditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá instau-rar imediatamente o procedimento fiscal e requerer a expedição de Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal - Especial (TDPF-E).

§ 1º O TDPF-E, requerido conforme o caput, será emitido no prazo de cinco dias da data do início do procedimento fiscal.

§ 2º Após a expedição do TDPF-E, o Auditor-Fis-cal da Receita Federal do Brasil deverá cientificar o sujeito passivo do número do procedimento fiscal e o código de acesso para consulta do TDPF no endereço eletrônico <http://www.receita.fazenda.gov.br>, no primeiro termo lavrado após sua expedição.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201444

Art. 7º O TDPF será expedido, respeitadas as res-pectivas atribuições regimentais, pelo:

I - Coordenador-Geral de Fiscalização;II - Coordenador-Geral de Administração Adua-

neira;III - Superintendente da Receita Federal do Brasil;IV - Delegado da Receita Federal do Brasil;V - Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil;VI - Corregedor-Geral;VII - Coordenador-Geral de Pesquisa e Investigação;VIII - Coordenador-Geral de Programação e Es-

tudos;IX - Coordenador Especial de Ressarcimento,

Compensação e Restituição; ouX - Coordenador Especial de Maiores Contribuintes.§ 1º Na hipótese dos incisos IV e V, o TDPF so-

mente poderá ser expedido no âmbito das respectivas áreas de competência e jurisdição.

§ 2º Na hipótese dos incisos VI, VII, VIII e X, so-mente poderá ser expedido o TDPF-D.

§ 3º Poderá ser delegada a competência para ex-pedição e alteração do TDPF nas seguintes hipóteses:

I - de Superintendente da Receita Federal do Brasil para o Chefe de Divisão de Fiscalização, de Adminis-tração Aduaneira ou de Repressão ao Contrabando e Descaminho, da Superintendência;

II - do Coordenador-Geral de Pesquisa e Investi-gação para Chefe de Escritório e Núcleo de Pesquisa e Investigação;

III - do Corregedor-Geral para Chefe de Escritório e Núcleo da Corregedoria;

IV - do Delegado da Receita Federal do Brasil de Delegacias Especiais e de Delegacias Classe “A” ou “B”, para Chefe de Divisão/ Serviço de Fiscalização da De-legacia;

V - do Delegado da Receita Federal do Brasil de Delegacias Especiais e de Delegacias Classe “A” ou “B”, para Chefe de Divisão/Serviço/Seção de Programação, Avaliação e Controle da Atividade Fiscal, para procedi-mento fiscal de diligência;

VI - do Delegado da Receita Federal do Brasil de Delegacias Especiais e de Delegacias Classe “A” ou “B” para Chefe da Divisão de Orientação e Análise Tribu-tária da Delegacia; e

VII - do Inspetor-Chefe de Alfândegas e Inspeto-rias da Receita Federal do Brasil para Chefe do Serviço de Fiscalização Aduaneira.

§ 4º Os procedimentos fiscais a serem realizados na jurisdição de outra unidade descentralizada, subor-dinada à mesma região fiscal, serão emitidos pela uni-dade de jurisdição do contribuinte, após manifestação do respectivo Superintendente.

§ 5º A realização de procedimentos fiscais em uma

região fiscal, por Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil em exercício em unidades de região fiscal diversa, será precedida de Ordem de Serviço ou do-cumento equivalente do Coordenador-Geral de Fis-calização, do Coordenador-Geral de Administração Aduaneira ou do Coordenador Especial de Ressarci-mento, Compensação e Restituição, após manifesta-ção da Superintendência que jurisdiciona o contribuin-te, conforme modelo constante no Anexo IV.

§ 6º Após a expedição da Ordem de Serviço ou ato equivalente referido no § 5º, a unidade de jurisdi-ção do contribuinte emitirá o TDPF.

§ 7º A realização de procedimentos fiscais por unidades que possuem jurisdição concorrente será re-gulamentada, no âmbito de suas respectivas áreas de competência, por ato do Subsecretário de Fiscalização, do Subsecretário de Aduana e Relações Internacionais ou do Subsecretário de Arrecadação e Atendimento.

§ 8º A autorização para reexame em relação ao mesmo exercício poderá ser efetuada pelo Superin-tendente, Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Fe-deral do Brasil diretamente no TDPF-F.

§ 9º Na impossibilidade do Superintendente, De-legado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil efetuar a emissão ou alteração de TDPF, o Superinten-dente da respectiva região fiscal poderá fazê-lo.

Art. 8º Quando os procedimentos de fiscalização relativos a tributos objeto do TDPF identificarem in-frações relativas a outros tributos, com base nos mes-mos elementos de prova, estes serão considerados incluídos no procedimento de fiscalização, indepen-dentemente de menção expressa no TDPF.

Art. 9º As alterações no procedimento fiscal de-correntes de prorrogação de prazo, inclusão, exclusão ou substituição do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela sua execução ou supervisão, bem como as relativas ao exame dos tributos e período de apuração, excetuadas as hipóteses do art. 8º, serão procedidas mediante registro eletrônico no próprio TDPF, conforme modelo aprovado por esta Portaria.

Art. 10. O TDPF não será necessário nas hipóteses de procedimento fiscal:

I - realizado no curso do despacho aduaneiro;II - interno, de formalização de exigência de cré-

dito tributário constituído em termo de responsabili-dade ou pelo descumprimento de regime aduaneiro especial, lançamento de multas isoladas relativas ao comércio exterior, revisão aduaneira e formalização de abandono ou apreensão de mercadorias realizada por outros órgãos;

III - de vigilância e repressão ao contrabando e des-caminho realizado em operação ostensiva;

IV - relativo à revisão interna das declarações, inclusi-

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 45

ve para aplicação de penalidade pela falta ou atraso na sua apresentação (procedimentos de malhas fiscais);

V - destinado, exclusivamente, à aplicação de multa por não atendimento à intimação efetuada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil em procedimento de diligência;

VI - destinado à aplicação de multa por não atendi-mento à Requisição de Movimentação Financeira (RMF), nos termos do art. 4º do Decreto nº 3.724, de 10 de ja-neiro de 2001;

VII - destinado à verificação de ocorrência de avaria ou extravio de mercadorias sob controle aduaneiro;

VIII - de análise de restituição, reembolso, ressarci-mento ou compensação efetuada ou de lançamento de multas isoladas decorrentes dessa análise, exceto quando houver necessidade de atuação do Auditor-Fiscal da Re-ceita Federal do Brasil em ação externa destinada a cole-tar informações ou outros elementos necessários à ins-trução ou conclusão do respectivo procedimento fiscal; e

IX - de análise de pedido de revisão de débitos e de processos envolvendo créditos tributários discutidos judicialmente, exceto quando houver necessidade de atuação do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil em ação externa destinada a coletar informações ou outros elementos necessários à instrução ou conclusão do res-pectivo procedimento fiscal.

Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso II do caput, considera-se revisão aduaneira o procedimento destinado a identificar irregularidades fiscais relativas ao despacho, com base tão somente nos elementos proba-tórios disponíveis no âmbito da RFB.

CAPÍTULO IIIDOS PRAZOS

Art. 11. Os procedimentos fiscais deverão ser execu-tados nos seguintes prazos de duração:

I - cento e vinte dias, no caso de procedimento de fiscalização;

II - sessenta dias, no caso de procedimento fiscal de diligência.

§ 1º Os prazos de que trata o caput poderão ser prorrogados até a efetiva conclusão do procedimento fiscal e serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento, nos termos do art. 5º do Decreto nº 70.235, de 1972.

§ 2º Para fins de controle administrativo, a contagem do prazo do procedimento de fiscalização far-se-á a partir da data da emissão do TDPF, salvo nos casos de emissão de TDPF-E, nos quais a contagem far-se-á a partir da data de início do procedimento fiscal.

Art. 12. O procedimento fiscal se extingue pela sua conclusão, registrado em termo próprio, com a ciência do sujeito passivo.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13. No curso do procedimento fiscal, o Audi-tor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal poderá ser auxiliado por outros ser-vidores da RFB, desde que devidamente identificados, e sob responsabilidade daquele.

Parágrafo único. Os servidores da RFB poderão fir-mar termos de retenção e demais demonstrativos auxi-liares para subsidiar o procedimento fiscal, sempre sob a supervisão do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal.

Art. 14. Os TDPF emitidos e suas alterações perma-necerão disponíveis para consulta na Internet, mediante a utilização do código de acesso de que trata o § 4º do art.4º, mesmo após a conclusão do procedimento fiscal correspondente.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 15. O controle administrativo dos procedimen-tos fiscais em andamento, efetuados com base em Man-dado de Procedimento Fiscal - MPF, de que trata a Porta-ria RFB nº 3.014, de 29 de junho de 2011, será efetuado por TDPF, que será emitido apenas se houver alteração, nos termos do art. 9º desta Portaria.

§ 1º O TDPF emitido nos termos do caput deste ar-tigo terá o mesmo número e código de acesso do MPF anteriormente emitido.

§ 2º Ficam convalidados os procedimentos fiscais iniciados com base em MPF emitidos até a data de publi-cação desta Portaria.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 16. Ficam aprovados os seguintes modelos do formulário Termo de Distribuição do Procedimento Fis-cal:

a) Anexo I: Termo de Distribuição do Procedimento Fiscal - Fiscalização (TDPF-F);

b) Anexo II: Termo de Distribuição do Procedimento Fiscal - Diligência (TDPF-D); e

c) Anexo III: Termo de Distribuição do Procedimento Fiscal - Especial (TDPF-E); e

d) Anexo IV: Ordem de Serviço para realização de procedimento em outra Região Fiscal.

Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 18. Fica revogada a Portaria RFB nº 3.014, de 29 de junho de 2011.

Nota da Redação: Ver modelos dos Anexos em nosso site.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201446

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4347 - No inciso CXXIV do art. 32 do Livro I, ficam acrescentadas as notas 05 e 06, conforme segue:

"NOTA 05 - As empresas beneficiárias do FUN-DOPEM/RS poderão utilizar este benefício em subs-tituição ao FUNDOPEM/RS, calculado sobre incre-mento real do ICMS apurado conforme os critérios estabelecidos no Termo de Ajuste daquele benefício e limitado aos investimentos estabelecidos no referi-do Termo de Ajuste, desde que:

Crédito fiscal sobre chocolates e demais produtosEfetuados ajustes no crédito fiscal presumido de ICMS/RS concedido aos fabricantes de chocolates, cara-

melos, confeitos e outros produtos relacionados, de forma a permitir que o benefício possa ser utilizado em substituição ao FUNDOPEM/RS, inclusive por aqueles contribuintes que já protocolaram a carta-consulta.

Trata do assunto o seguinte DECRETO nº 51.783, de 2 de setembro de 2014 (DOE de 3 do mesmo mês):

a) tenham mais de 70% (setenta por cento) dos investimentos aprovados relacionados aos produtos classificados nos códigos da NBM/SH-NCM mencio-nados no "caput";

b) o faturamento mensal relacionado aos produ-tos classificados nos códigos da NBM/SH-NCM men-cionados no "caput" seja superior a 70% (setenta por cento) de seu faturamento total.

NOTA 06 - A comprovação do percentual dos in-vestimentos aprovados referido na nota 05, "a", será objeto de declaração da Coordenadoria-Adjunta do Sistema Estadual de Atração e Desenvolvimento de Atividades Produtivas - SEADAP, da Secretaria de De-senvolvimento e Promoção do Investimento - SDPI."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2014.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE REGIS-TRO EMPRESARIAL E INTEGRAÇÃO - DREI, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º do De-creto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, e o art. 8º, inciso VI, do Anexo I, do Decreto nº 8.001, de 10 de maio de 2013, e

Considerando a inclusão do art. 7º-A na Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, pela Lei Comple-mentar nº 147, de 7 de agosto de 2014, que afastou a exigência de certidões de regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos só-cios, dos administradores ou de empresas de que participem, para o registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), resolve:

Atos de registro de sociedade empresária estrangeira

Alteradas disposições sobre os pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País, por sociedade empresária estrangeira, conforme a se-guinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 25, de 10 de setembro de 2014 (DOU de 11 do mesmo mês):

Art. 1º A Instrução Normativa nº 7, de 5 de de-zembro de 2013, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

"Art. 8º Na hipótese de solicitação de cancela-mento de autorização para instalação e funcionamen-to de filial, sucursal, agência ou estabelecimento, a sociedade empresária estrangeira deverá apresentar, além dos documentos referidos nos incisos I e III do artigo 7º, o ato de deliberação sobre o cancelamento.

I - (Revogado).II - (Revogado).III - (Revogado).IV - (Revogado)." (NR)Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor

na data de sua publicação.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 47

Crédito fiscal presumido sobre produtos petroquímicos

Alteração no percentual do crédito fiscal presumido de ICMS concedido aos estabelecimentos fabri-cantes localizados no Polo Petroquímico de Triunfo/RS, nas saídas interestaduais de copolímeros clas-sificados nas subposições 3903.20 e 3903.30 da NBM/SH-NCM, importados e desembaraçados neste Estado, calculado sobre o imposto incidente na operação, segundo DECRETO nº 51.832, de 16 de setembro de 2014 (DOE de 17 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4353 - No art. 32 do Livro I, é dada nova redação ao inciso XCII, mantida a redação de sua nota, conforme segue:

"XCII - aos estabelecimentos fabricantes locali-zados no Polo Petroquímico de Triunfo que utilizem benzeno como matéria-prima, produzido exclusiva-

mente neste Estado, em montante igual ao que resul-tar da aplicação do percentual de 66,667% (sessenta e seis inteiros e seiscentos e sessenta e sete milési-mos por cento) sobre o valor do imposto incidente nas saídas interestaduais de copolímeros de estireno-acrilonitrila (SAN) e de copolímeros de acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS), classificados, respectiva-mente, nas subposições 3903.20 e 3903.30 da NBM/SH-NCM, desde que, cumulativamente, importados por estabelecimento localizado neste Estado e com desembaraço aduaneiro neste Estado;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de outubro de 2014.

Base de cálculo reduzida do ICMSO seguinte DECRETO nº 51.833, de 16 de setembro de 2014 (DOE de 17 do mesmo mês), concede

redução de base de cálculo de ICMS/RS nas saídas interestaduais de móveis produzidos neste Estado, promovidas por estabelecimentos atacadistas com destino a órgãos e entidades da Administração Pública:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o ar-tigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4354 - No Livro 1:a) fica acrescentado o inciso LXXVIII ao art.

23 com a seguinte redação:"LXXVIII - 70,588% (setenta inteiros e quinhen-

tos e oitenta e oito milésimos por cento) nas saídas interestaduais, promovidas por estabelecimentos atacadistas com destino a Órgãos e entidades da Ad-ministração Pública Direta e suas Fundações e Autar-

quias, bem como aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, de móveis classificados nas posições 9401 a 9404 da NBM/SH-NCM produzidos neste Estado.

NOTA - Ver benefício do não estorno do crédito fiscal, art. 35, XXX."

b) fica acrescentado o inciso XXX ao art. 35 com a seguinte redação:

"XXX - às entradas que corresponderem a saídas beneficiadas com a redução de base de cálculo pre-vista no art. 23, LXXVIII.

NOTA - O inciso mencionado refere-se a móveis para a Administração Pública de outras Unidades da Federação."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201448

Ajustes no ICMS relativo ao Simples Nacional O seguinte DECRETO nº 51.804, de 10 de setembro de 2014 (DOE de 11 do mesmo mês), efetua

ajustes técnicos para atualizar dispositivos do Regulamento do ICMS/Rio Grande do Sul que tratam do Simples Nacional, adaptando-os ao previsto na legislação federal:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º - Ficam introduzidas as seguintes altera-ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4349 - No Livro I: a) no art. 31, é dada nova redação ao inci-

so VI e fica acrescentado o inciso VII, conforme segue:

"VI - cobrado e registrado no livro Registro de Saídas, relativo à saída de mercadorias devolvidas por estabelecimento optante pelo Simples Nacional, em valor proporcional à devolução."

VII - sobre as aquisições de mercadorias de esta-belecimento optante pelo Simples Nacional, efetua-das por estabelecimento enquadrado no CGC/TE na categoria geral, desde que destinadas à comerciali-zação ou à industrialização, observado como limite o ICMS efetivamente devido pelo estabelecimento optante pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições, atendidas as demais disposições da Reso-lução CGSN nº 94, de 29/11/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional."

b) no inciso LXXIII do art. 32, é dada nova redação à alínea "d" da nota 1, mantida a reda-ção da tabela, conforme segue:

"d) fica limitada, em cada mês, ao valor resultante da aplicação dos seguintes percentuais sobre a soma

dos saldos devedores do ICMS dos estabelecimentos da empresa, constantes em GIA, do período imedia-tamente anterior ao da apropriação, descontados desta os saldos credores, acrescida do valor respecti-vo constante na coluna "Adicional":

ALTERAÇÃO Nº 4350 - No Livro II: a) no art. 26, fica revogada a alínea "p" do

inciso I; b) no art. 29, é dada nova redação ao núme-

ro 4 da alínea "a" do inciso VII, conforme segue: "4 - na hipótese de saídas de mercadorias em re-

torno ou em devolução, deverão ser observadas as instruções baixadas pela Receita Estadual;"

c) o art. 220-B passa a vigorar com a seguin-te redação:

"Art. 220-B - Nos documentos fiscais confeccio-nados para estabelecimento optante pelo Simples Nacional os estabelecimentos gráficos deverão, por impressão gráfica:

I - inutilizar os campos destinados à base de cál-culo e ao destaque do ICMS, quando houver;

II - indicar no campo "INFORMAÇÕES COM-PLEMENTARES" ou, se não for possível, no corpo do documento fiscal, as expressões:

a) "DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL";

b) "NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI"."

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4355 - No art. 32 do Livro I, ficam acrescentadas a nota 06 ao inciso XV e a

Financiamento de projetos culturais e esportivosPermitida a adjudicação dos créditos fiscais presumidos de ICMS do PRÓ-CULTURA e do PRÓ

-ESPORTE/RS por contribuinte que tenha crédito tributário constituído inscrito como Dívida Ativa, de acordo com o seguinte DECRETO nº 51.834, de 16 de setembro de 2014 (DOE de 17 do mesmo mês):

nota ao inciso CXXXVIII com a seguinte redação:"NOTA 06 - A apropriação deste crédito fiscal

presumido não está sujeita à vedação prevista na nota 05 do "caput" deste artigo."

"NOTA - A apropriação deste crédito fiscal pre-sumido não está sujeita à vedação prevista na nota 05 do "caput" deste artigo."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 49

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o ar-tigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Livro II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4351 - No art. 26-C, fica acrescentada nota ao § 3º, conforme segue:

Dispensa de nome e CPF na Nota Fiscal de Consumidor

Dispensada, até 30 de junho de 2015, a exigência do nome e do número do CPF do destinatário nas operações de venda de valor inferior a R$ 200,00 realizadas por estabelecimento gaúcho que promova operações de comércio atacadista e varejista, exceto na hipótese em que o consumidor queira informá-los.

Trata da matéria o seguinte DECRETO nº 51.813, de 12 de setembro de 2014 (DOE de 15 do mesmo mês):

"NOTA - Fica dispensada, até 30 de junho de 2015, a inclusão do nome e do CPF na NFC-e que documentar operações de valor inferior a R$ 200,00 (duzentos reais), exceto na hipótese em que o consu-midor queira informá-los."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de se-tembro de 2014.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP

Diferimento parcial do pagamento do ICMSA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 64, de 5 de setembro de 2014 (DOE de 10 do mesmo mês), inclui

empresa na lista dos fabricantes de ônibus, micro-ônibus, miniônibus e furgões, e de suas carrocerias, autorizadas a receber matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, com diferimento parcial do pagamento do ICMS/RS:

nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):1. Na tabela do Apêndice XXXI, obedecida

a ordem numérica de CNPJ, fica acrescentada a seguinte empresa:

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

CNPJ (8 primeiros dígitos) EMPRESA "16.557.958 Italbus Carrocerias de Ônibus Ltda."

Redução do ICMS nas saídas de trigo em grãoO DECRETO nº 51.855, de 23 de setembro de 2014 (DOE de 24 do mesmo mês), prorroga a redu-

ção de base de cálculo de ICMS/RS, que estabelece carga tributária de 2% nas saídas interestaduais de trigo em grão para os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e estende o benefício às saídas para as outras Unidades da Federação:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4356 - A alínea "b" do in-ciso XLIV do art. 23 do Livro I passa a vigorar com a seguinte redação:

"b) em substituição ao disposto na alínea "a", até 31 de outubro de 2014:

1. 16,667% (dezesseis inteiros e seiscentos e ses-senta e sete milésimos por cento), quando a alíquota aplicável for 12% (doze por cento);

2. 28,571% (vinte e oito inteiros e quinhentos e setenta e um milésimos por cento), quando a alíquota aplicável for 7% (sete por cento);"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 16 de setembro de 2014.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201450

Pedido de restituição do IPVAInstituído novo formulário para solicitar exclusivamente a restituição do Imposto sobre a Proprieda-

de de Veículos Automotores – IPVA/RS, nos casos de furto ou roubo do veículo, perda total por sinistro, desconto para Bom Condutor, exoneração/isenção e pagamento indevido ou maior que o devido, segun-do a INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 68, de 19 de setembro de 2014 (DOE de 24 do mesmo mês):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º , VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alteração na Instru-ção Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE

30/10/98):1. O Anexo M-13 passa a vigorar conforme

modelo apenso a esta Instrução Normativa.2. Esta Instrução Normativa entra em vigor

na data de sua publicação.

ANEXO

ANEXO M-13 PEDIDO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO DE IPVA

Senhor Subsecretário da Receita Estadual:Nome do Requerente:CPF _____________________________________ ou CNPJ _______________________________________Endereço: _______________________________________________________________________________CEP: __________________________ Município: UF Telefone: ( ___ ) ________________________________Nº do Banco: (Banrisul, preferencialmente, ou Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal)Nº da Agência: Nº da conta-corrente (caso possua):REQUER a devolução do IPVA referente ao(s) exercício(s), do veículo automotor marca, modelo, placa -, chassi, ano de fabricação, pelo seguinte MOTIVO (assinale o item correspondente à situação com um "x"):([ ]) Item 1. Furto ou roubo do veículo([ ]) Item 2. Perda total por sinistro([ ]) Item 3. Desconto previsto na Lei nº 11.400/1999 (Bom Condutor)([ ]) Item 4. Outra hipótese de exoneração/isenção([ ]) Item 5. Outra hipótese de pagamento indevido ou maior do que o devido Se necessário, detalhe resumidamente o motivo. Caso necessite mais de quatro linhas, utilize o verso ou folha anexa:________________________________, ______ de ________________________________ de 20____.

_______________________________________Assinatura do Requerente

ATENÇÃO:Este formulário é destinado EXCLUSIVAMENTE para pedido de restituição de IPVA e deve ser apresentado na Agência IPVA, na capital, ou na unidade da Receita Estadual, no interior. Não utilize este formulário para outro tipo de pedido.DOCUMENTOS EXIGIDOS E ORIENTAÇÕESDOCUMENTOS NECESSÁRIOS (para qualquer item acima assinalado com "x"):a) cópia do documento de identidade ou, se pessoa jurídica, do contrato social com cláusula de administração vigente;b) se representado, instrumento de procuração com poderes para pleitear e/ou receber restituição de IPVA, acompa-nhado de cópia dos documentos de identificação do procurador outorgado e do outorgante da procuração conforme alínea "a".DOCUMENTOS ADICIONAIS A SEREM APRESENTADOS (conforme item acima assinalado com "x"):a) item 1: não são necessários documentos adicionais;b) itens 2, 3 e 4: comprovante de exoneração/isenção do IPVA, fornecido pela Agência IPVA, em Porto Alegre, ou pela unidade da Receita Estadual, no interior;• Caso ainda não possua a exoneração/isenção do IPVA, a orientação para sua solicitação pode ser obtida em consulta à Carta de Serviços da Receita Estadual no site www.sefaz.rs.gov.br, opção Carta de Serviços, Veículos, ou diretamente pelo link www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_cds_vei.c) item 5: apresentar original ou cópia legível de todos os Recibos Pagamento Veículo (RPV), comprovantes de pagamen-to por autoatendimento bancário ou Guias de Arrecadação (GA) do imposto pago indevidamente.Observação:• Para solicitar restituição de taxas DETRAN/RS (de veículo e de habilitação) ou de prêmio de seguro obrigatório, não utilize este formulário. As solicitações devem seguir os procedimentos próprios do DETRAN/RS (www.detran.rs.gov.br), ou do Consórcio DPVAT (telefone 0800-7013427 - MEGADATA), respectivamente.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 51

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz as seguintes alterações na Instrução Normativa

Códigos da GIA e valores da UPC e UIF-RSIntroduzidos códigos para preenchimento da Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA e os

valores da Unidade Padrão de Capital – UPC do 4º trimestre e da Unidade de Incentivo do Fundopem – UIF-RS do mês de outubro, por intermédio da seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 65, de 11 de setembro de 2014 (DOE de 16 do mesmo mês):

DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):1. No Capítulo I do Título II, na relação

constante do item 2.1, fica acrescentado o valor da UPC a seguir:

COMUNICADO DO DNSF DO BC. CENTRALPERÍODO DATA VALOR

26.389“out/dez 14 02/09/14 22,49”

2. Na Seção IV do Apêndice VII, fica acrescentado o seguinte código, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS:

DESCRIÇÃO DO BENEFÍCIO

Dispositivo do RICMS

Isenção de operações com mercadorias referente a:CÓDIGO

“Livro I, art. 9º, CXCIV

Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais importados destinados a integrar o ativo imobilizado do SENAI, do SENAC e do SENAR

152”

3. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor da UIF-RS para o mês de outubro de 2014, com fundamento no Decreto nº 49.205/12, art. 30 , parágrafo único, conforme segue:

Ano

“2014

Mês

Out

Valor (R$)

20,05”

4. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Revogado dispositivo sobre ICMS e novo CAEA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 70, de 25.9.2014 (DOE de 29 do mesmo mês), efetua ajuste técnico

para revogar legislação referente ao Simples Gaúcho e acrescenta CAE na Tabela de Códigos de Ativi-dades Econômicas:

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Título I, fica revogada a Seção 1.0 do Capítulo XXIV.

2. Na alínea "b" do Apêndice VI, fica incluído o seguinte código de atividade econômica, obe-decida a ordem numérica:

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

CAE DESCRIÇÃO DO CAE "999200000 DEPÓSITOS DE MERCADORIA DE TERCEIROS, EXCETO ARMAZÉM GERAL"

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Mensário Fiscal OutubrO de 201452

Cálculo do Fator Acidentário de Prevenção – FAP Publicação dos róis dos percentis de frequência, gravidade e custo, por Subclasse da Classificação

Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.1, calculados em 2014, e sobre a disponibilização do resul-tado do processamento do Fator Acidentário de Prevenção - FAP em 2014, com vigência para o ano de 2015, e sobre o processamento e julgamento das contestações e recursos apresentados pelas empresas em face do índice FAP a elas atribuídos.

Trata da matéria a seguinte PORTARIA INTERMINISTERIAL nº 438, de 22 de setembro de 2014, publicada no DOU de 24 do mesmo mês:

OS MINISTROS DE ESTADO DA PREVIDÊN-CIA SOCIAL e da FAZENDA, no uso da atribuição que lhes confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; no art. 10 da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003; no art. 202-A, § 5º, e 202-B, ambos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e na Resolução MPS/CNPS nº 1.316, de 31 de maio de 2010, resolvem:

Art. 1º Publicar os róis dos percentis de fre qüên-cia, gravidade e custo, por Subclasse da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.1, calculados em 2014, considerando informações dos bancos de dados da previdência social relativas aos anos de 2012 e 2013 (Anexo I), calculados conforme metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social - CNPS.

Art. 2º O Fator Acidentário de Prevenção - FAP calculado em 2014 e vigente para o ano de 2015, juntamente com as respectivas ordens de freqüên-cia, gravidade, custo e demais elementos que possi-bilitem a empresa verificar o respectivo desempenho dentro da sua Subclasse da CNAE, serão disponibili-zados pelo Ministério da Previdência Social - MPS no dia 30 de setembro de 2014, podendo ser acessados na rede mundial de computadores nos sítios do Mi-nistério da Previdência Social - MPS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

Parágrafo único. O valor do FAP de todas as em-presas, juntamente com as respectivas ordens de frequência, gravidade, custo e demais elementos que compuseram o processo de cálculo, será de conheci-mento restrito do contribuinte mediante acesso por senha pessoal.

Art. 3º Nos termos da Resolução MPS/CNPS nº 1.316, de 31 de maio de 2010, as empresas que es-tiverem impedidas de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente poderão afastar esse impedimento se comprovarem terem realizado investimentos em recursos materiais, humanos e tecnológicos em me-

lhoria na segurança do trabalho, com o acompanha-mento dos sindicatos dos trabalhadores e dos em-pregadores.

§ 1º A comprovação de que trata o caput será feita mediante formulário eletrônico “Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho” devidamente preenchido e homologado.

§ 2º O formulário eletrônico será disponibilizado no sítio do Ministério da Previdência Social - MPS e da Receita Federal do Brasil - RFB e deverá ser preen-chido e transmitido no período de 1º de outubro de 2014 até 31 de outubro de 2014 e conterá informa-ções inerentes ao período considerado para a forma-ção da base de cálculo do FAP anual.

§ 3º No formulário eletrônico de que trata o § 1º constarão campos que permitirão informar, mediante síntese descritiva, sobre:

I - a constituição e o funcionamento de Comis-são Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou a comprovação de designação de trabalhador, confor-me previsto na Norma Regulamentadora - NR 5, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;

II - as características quantitativas e qualitativas da capacitação e treinamento dos empregados;

III - a composição de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, conforme disposto na Norma Regulamen-tadora NR 4, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;

IV - a análise das informações contidas no Pro-grama de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO realizados no período que compõe a base de cálculo do FAP processado;

V - o investimento em Equipamento de Proteção Coletiva - EPC, Equipamento de Proteção Individual - EPI e melhoria ambiental; e

VI - a inexistência de multas, decorrentes da ino-bservância das Normas Regulamentadoras, junto às Superintendências Regionais do Trabalho - SRT, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 53

§ 4º O Demonstrativo de que trata o § 1º deverá ser impresso, instruído com os documentos compro-batórios, datado e assinado por representante legal da empresa e protocolado no sindicato dos trabalha-dores da categoria vinculada à atividade preponde-rante da empresa, o qual homologará o documento, no prazo estabelecido no § 6º, também de forma eletrônica, em campo próprio.

§ 5º O formulário eletrônico de que trata o § 1º deverá conter:

I - identificação da empresa e do sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade pre-ponderante da empresa, com endereço completo e data da homologação do formulário eletrônico; e

II - identificação do representante legal da em-presa que emitir o formulário, do representante do sindicato que o homologar e do representante da empresa encarregado da transmissão do formulário para a Previdência Social.

§ 6º A homologação eletrônica pelo sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa deverá ocorrer, imprete-rivelmente, até o dia 18 de novembro de 2014, sob pena de a informação não ser processada e o impedi-mento da bonificação mantido.

§ 7º O Demonstrativo impresso e homologado será arquivado pela empresa por cinco anos, poden-do ser requisitado para fins da auditoria da Receita Federal do Brasil - RFB ou da Previdência Social.

§ 8º Ao final do processo do requerimento de suspensão do impedimento da bonificação, a empre-sa conhecerá o resultado mediante acesso restrito, com senha pessoal, na rede mundial de computa-dores nos sítios do Ministério da Previdência Social - MPS e da Receita Federal do Brasil - RFB.

Art. 4º Nos termos do item 3.7 da Resolução MPS/CNPS nº 1.316, de 31 de maio de 2010, as empresas que estiverem impedidas de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem Taxa Média de Rotatividade, calculada na fase de processamento do FAP anual, acima de setenta e cinco por cento, pode-rão afastar esse impedimento se comprovarem ter observado as normas de Saúde e Segurança do Tra-balho em casos de demissões voluntárias ou término da obra.

Parágrafo único. A comprovação de que trata o caput deste artigo será efetuada mediante formulá-rio eletrônico “Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Me-lhoria na Segurança do Trabalho” devidamente preen-chido e homologado, conforme previsto no artigo an-terior, observando-se, inclusive, as mesmas datas para preenchimento, transmissão e homologação.

Art. 5º O FAP atribuído às empresas pelo Minis-tério da Previdência Social - MPS poderá ser contes-tado perante o Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO da Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS do Ministério da Previdência Social - MPS, de forma eletrônica, por intermédio de formulário eletrônico que será dis-ponibilizado na rede mundial de computadores nos sítios do Ministério da Previdência Social - MPS e da Receita Federal do Brasil - RFB.

§ 1º A contestação de que trata o caput deverá versar, exclusivamente, sobre razões relativas a di-vergências quanto aos elementos previdenciários que compõem o cálculo do FAP.

§ 2º O formulário eletrônico de contestação de-verá ser preenchido e transmitido no período de 30 de outubro de 2014 a 01 de dezembro de 2014.

§ 3º O resultado do julgamento proferido pelo Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO, da Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previ-dência Social - MPS, será publicado no Diário Oficial da União, e o inteiro teor da decisão será divulgado no sítio do Ministério da Previdência Social, na rede mundial de computadores, com acesso restrito à em-presa.

§ 4º O processo administrativo de que trata este artigo tem efeito suspensivo.

§ 5º Caso não haja interposição de recurso, o efeito suspensivo cessará na data da publicação do resultado do julgamento.

Art. 6º Da decisão proferida pelo Departamen-to de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO, da Secretaria de Políticas de Previdência So-cial - SPPS, do Ministério da Previdência Social-MPS, caberá recurso, no prazo de trinta dias, contado da data da publicação do resultado no Diário Oficial da União.

§ 1º O recurso deverá ser encaminhado por meio de formulário eletrônico, que será disponibiliza-do no sítio do Ministério da Previdência Social-MPS e da Receita Federal do Brasil - RFB, e será examinado em caráter terminativo pela Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdên-cia Social - MPS.

§ 2º Não será conhecido o recurso sobre maté-rias que não tenham sido objeto de impugnação em primeira instância administrativa.

§ 3º O resultado do julgamento proferido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdência Social-MPS será publi-cado no Diário Oficial da União, e o inteiro teor da decisão será divulgado no sítio do Ministério da Pre-

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Mensário Fiscal OutubrO de 201454

vidência Social, na rede mundial de computadores, com acesso restrito à empresa.

§ 4º Em caso de recurso, o efeito suspensivo ces-sará na data da publicação do resultado do julgamento proferido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdência Social -MPS.

§ 5º O recurso, por se tratar de segunda instância administrativa, deverá versar exclusivamente sobre matérias submetidas à apreciação em primeira ins-tância administrativa que não tenham sido deferidas a favor da empresa.

Art. 7º A propositura, pelo contribuinte, de ação

judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual versa o processo administrativo de que trata esta Portaria importa em renúncia ao direito de re-correr à esfera administrativa e desistência da impug-nação interposta.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Nota da Redação – Ver em nosso site o Ane-xo - Róis dos Percentis de Freqüência, Gravidade e Custo, por SubClasse da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.1) - FAP 2014, vi-gência 2015.

FGTS: crédito nas contas vinculadas

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Econômica Federal

Competência do depósito

Coeficiente de JAMTaxa de juros

remuneratóriosCrédito em

07/2014

0,0030690,0038770,0046780,005472

3% a.a.4% a.a.5% a.a.6% a.a.

10/09/2014

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

SOLUÇÃO VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 39, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2013.

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. FABRICAÇÃO. INDUS-TRIALIZAÇÃO.

A Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) prevista no artigo 8º da Lei nº 12.546, de 2011, aplica-se às empresas que fabricam os produtos classificados no capítulo 60 (tecidos de malha).

Devem ser considerados os conceitos de indus-trialização e de industrialização por encomenda previs-tos na legislação do Imposto sobre Produtos Industria-lizados (IPI) para delimitar o alcance dos contribuintes sujeitos à contribuição previdenciária substitutiva.

Nos termos do artigo 4º do RIPI/2010, entende-se por industrialização qualquer operação que modi-

Empresas fabricantes de tecidos de malha A Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) prevista no art. 8º da Lei nº 12.546/11,

aplica-se às empresas que fabricam os produtos classificados no capítulo 60 (tecidos de malha), con-forme esclarecimento da Subsecretaria de Tributação e Contencioso da Receita Federal, na seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 99.006, de 9 de setembro de 2014 (DOU de 11 do mesmo mês):

fique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aper-feiçoe para consumo, tal como a transformação, be-neficiamento, montagem, acondicionamento ou rea-condicionamento, renovação ou recondicionamento.

A empresa que executar as atividades de alveja-mento, tingimento e torção em fios, tecidos, artefa-tos têxteis e peças do vestuário, estamparia e textu-rização em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário e outros serviços de acabamento em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário será, para a legislação do IPI, considerada fabricante de tais produtos, e conforme previsto no caput e no § 2º do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, estará sujeita à CPRB, ainda que não os produza integralmente.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º, caput e §§ 1º e 2º, e anexo I; RIPI/2010, arts. 4º, 9º, IV e 609, II; Decreto nº 7.828, de 2012, art. 3º, § 7º.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 55

Inaplicabilidade da contribuição previdenciária substitutiva

A empresa que tem como única ou principal atividade a incorporação de empreendimentos imobi-liários enquadrada no grupo 411 da CNAE 2.0, não se sujeita à substituição previdenciária de que trata a Lei nº 12.546, de 2011 (desoneração da folha de pagamento), ainda que realize a construção das edificações incorporadas, segundo a SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 228, de 21 de agosto de 2014 (DOU de 26 de setembro):

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciá-rias

EMENTA: CPRB. CONTRIBUIÇÃO PREVIDEN-CIÁRIA SUBSTITUTIVA. RECEITA BRUTA. INCOR-PORAÇÃO. CONSTRUÇÃO.

A empresa que tem como única ou principal ati-vidade a incorporação de empreendimentos imobiliá-

rios enquadrada no grupo 411 da CNAE 2.0, não se sujeita à substituição previdenciária de que trata o in-ciso IV do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, ainda que realize a construção das edificações incorporadas.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, art. 7º a 9º; Lei nº 4.591, de 1964, arts. 28 a 31; Ta-bela CNAE 2.0.

A PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NA-CIONAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XIII e XXI do art. 82 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pela Portaria MF nº 36, de 24 de janeiro de 2014, e o § 7º do art. 1º da Portaria MF nº 75, de 22 de março de 2012, e tendo em vista o art. 3º da Lei Comple-mentar nº 110, de 29 de junho de 2001, e o art. 36 da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014, resolve:

Art. 1º Excepcionar o limite previsto no inciso II do art. 1º da Portaria MF nº 75, de 2012, em relação

Fixado novo limite previsto para o ajuizamento de execuções fiscais relativas às contribuições sociais adicionais do FGTS, de que trata a Lei Complementar nº 110, de 2001, conforme a seguinte PORTARIA nº 681, de 3 de setembro de 2014 (DOU de 5 do mesmo mês):

Execuções fiscais relativas a contribuições do FGTS

às contribuições sociais instituídas pela Lei Comple-mentar nº 110, de 2001, para determinar o ajuiza-mento dos débitos consolidados de valor superior a R$ 1.000,00 (mil reais), desde que acompanhados de débitos relativos às contribuições de FGTS instituídas pela Lei nº 8.036/90, e que a soma do montante das duas espécies de débito supere R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

Art. 2º Revogar a Portaria PGFN nº 1595, de 15 de dezembro de 2009.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Prova de regularidade fiscal perante a Previdência Por intermédio do seguinte DECRETO nº 8.302, de 4 de setembro de 2014 (DOU de 5 do mesmo

mês), são revogados o Decreto que dispõe sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Na-cional, bem como dispositivos do Regulamento da Previdência Social:

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos art. 205 e art. 206 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, no art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967, no § 1º do art. 1º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22 de novembro de 1979, no art. 47 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e na Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, DECRETA:

Art. 1º Ficam revogados:I - o Decreto nº 6.106, de 30 de abril de 2007; eII - os arts. 227, 257, 258, 259, 262 e 263 do De-

creto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.Art. 2º Fica mantida a vigência dos atos normati-

vos e regulamentares expedidos com base nos dispo-sitivos revogados pelo art. 1º, até que sejam revistos por atos posteriores.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor quarenta e cinco dias após a data de sua publicação.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201456

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999; Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999; e Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, e considerando a necessidade de disciplinar o atendimento ao público e o agendamento no âmbi-to do INSS, resolve:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Fica definido por atendimento todas as atividades pautadas na interação direta com o cida-dão.

Parágrafo único. O atendimento será prestado por meio das seguintes formas:

I - presencial;II - remota; eIII - autoatendimento.Art. 2º O atendimento nas unidades ocorrerá

por intermédio de serviços agendáveis ou não agen-dáveis, conforme divulgado na Carta de Serviços ao Cidadão do INSS, instituída na forma do Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009.

CAPÍTULO IIDA IDENTIFICAÇÃO

Art. 3º Todo atendimento presencial deverá ser realizado mediante apresentação de original de pelo menos um dos seguintes documentos de identifica-ção:

I - Carteira de Identidade;II - Carteira Nacional de Habilitação;III - Carteira de Trabalho;IV - Carteira Profissional;V - Passaporte;VI - Carteira de Identificação Funcional; ouVII - outro documento dotado de fé pública que

permita a identificação do cidadão.§ 1º O documento de identificação apresentado

deverá estar dentro do prazo de validade e conter fotografia que permita o reconhecimento do reque-rente, além de não apresentar rasuras ou indícios de falsificação.

Atendimento ao público nas unidades do INSS Novas disposições sobre a organização do atendimento ao público nas unidades do INSS (Instituto

Nacional do Seguro Social), constam na seguinte RESOLUÇÃO nº 438, de 3 de setembro de 2014, pu-blicada no DOU de 4 do mesmo mês:

§ 2º Equiparam-se aos documentos de identifi-cação civis os documentos de identificação militares.

Art. 4º A identificação deverá ser acompanhada do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), po-dendo este ser declarado no momento da recepção e validado, eletronicamente, com o cadastro da Receita Federal do Brasil ou com o Cadastro Nacional de In-formações Sociais (CNIS).

Art. 5º O INSS poderá utilizar biometria, regis-tro fotográfico ou meio subsidiário de identificação incorporado aos sistemas informatizados de atendi-mento.

Art. 6º A autenticação eletrônica, por certificação digital ou senha pessoal, será considerada meio válido para identificação nos canais remotos e autoatendi-mento, quando necessário.

CAPÍTULO IIIDO AGENDAMENTO

Art. 7º O agendamento consiste no protocolo do requerimento de um serviço específico, com a fixa-ção de data, horário e local para prestação do atendi-mento presencial ao requerente ou outorgado.

§ 1º Cada agendamento corresponde a um pe-ríodo definido de atendimento, para um único reque-rente ou outorgante, compreendendo todos os atos necessários à sua conclusão.

§ 2º As Agências da Previdência Social (APS) de-verão cumprir o horário agendado e primar pela re-solução da demanda no ato do atendimento.

§ 3º O desenvolvimento dos sistemas e o fluxo de atendimento deverão primar pela simplificação dos processos de trabalho, observado o disposto no § 2º deste artigo.

§ 4º É vedado o agendamento de serviços não acumuláveis, conforme descrito na Carta de Serviços ao Cidadão, enquanto um destes estiver no prazo de espera do atendimento.

§ 5º O sistema de agendamento deverá mini-mizar a ocorrência de agendamentos incorretos, de acordo com as características de cada serviço.

Art. 8º A Carta de Serviços ao Cidadão, ou ou-tro instrumento que vier a substituí-la, discrimina os serviços cujo prévio agendamento para atendimento presencial é obrigatório.

§ 1º O registro e controle dos agendamentos tra-

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 57

tados no caput devem ser realizados exclusivamente por sistema informatizado oficial.

§ 2º É vedada a utilização de outras formas de agen-damento que não a estabelecida no § 1º deste artigo.

Art. 9º As APS deverão disponibilizar vagas para todos os serviços cujo agendamento seja obrigatório.

§ 1º A disponibilidade de horários para atendi-mento agendado deverá ser adequada à demanda de requerimentos e equilibrada com a capacidade de atendimento da unidade.

§ 2º É obrigatória a disponibilização de vagas du-rante todo o horário de atendimento da APS conven-cional.

§ 3º A disponibilização de vagas é dispensável para as unidades de atendimento de natureza itine-rante, conveniadas e especializadas.

Art. 10. É vedado o agendamento fictício, com ocupação de vagas sem a intenção de comparecimen-to, cabendo responsabilização civil, penal e adminis-trativa nos termos da lei.

Art. 11. O sistema de agendamento deverá ser acessado, preferencialmente, pelos Canais de Aten-dimento Remoto, tais como a Central de Teleaten-dimento 135 e o Sítio da Previdência Social (www. previdencia.gov.br).

Art. 12. A Data de Entrada do Requerimento (DER) do benefício ou serviço será a data da solici-tação do agendamento, aplicando-se o mesmo para os requerimentos de recurso e revisão, exceto em caso de não comparecimento ou remarcação pelo segurado.

§ 1º Nas hipóteses de impossibilidade do atendi-mento na data agendada por parte da APS, fica res-guardada ao solicitante a manutenção da DER, con-forme estabelecido no caput, devendo ser registrada a eventualidade no sistema de agendamento.

§ 2º Nos casos de antecipação da data do atendi-mento, será mantida a DER do agendamento original.

§ 3º É vedado novo agendamento do mesmo ser-viço solicitado pelo requerente em prazo inferior a trinta dias, a contar da data agendada, exceto no caso de primeira remarcação pelo segurado ou de impos-sibilidade de atendimento por parte da APS, confor-me descrito no § 1º deste artigo.

Art. 13. O agendamento do benefício ou servi-ço deverá observar, no que tange à ocorrência de eventual circunscrição obrigatória, o direcionamento específico disposto na Carta de Serviços ao Cidadão.

Art. 14. Compete ao Gerente da APS, ao Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador e Serviço/Seção de Atendimento, conjuntamente, a organização da dis-ponibilização de vagas para atendimento presencial de serviços agendáveis.

CAPÍTULO IVDO ATENDIMENTO PRESENCIAL

Art. 15. É vedado à APS:I - restringir a distribuição de senhas durante todo

o horário de atendimento; eII - a distribuição de senhas fictícias, sem o cor-

respondente comparecimento e identificação dos cidadãos atendidos.

Art. 16. Os sistemas informatizados utilizados para o atendimento aos cidadãos deverão atender as seguintes premissas:

I - primar pela segurança no acesso, gravação e transmissão de dados e informações;

II - promover a integração dos dados e possibili-tar o compartilhamento de informações com órgãos e entidades do Poder Executivo;

III - apresentar interatividade simples e intuitiva;IV - otimizar os processos de trabalho;V - racionalizar os métodos e procedimentos de

controle; eVI - reduzir a necessidade de formalização de exi-

gências automáticas cujo custo econômico ou social seja superior ao risco envolvido.

Parágrafo único. Havendo inoperância dos sis-temas informatizados, deverão ser resguardados os direitos previdenciários por meio de protocolos ma-nuais ou remarcação do agendamento dos cidadãos, registrando-se o evento em sistema informatizado e utilizados procedimentos e sistemas de contingência.

Art. 17. O sistema informatizado de controle de atendimento presencial deverá contemplar a emissão de senhas, com prioridade de atendimento a idosos, gestantes, pessoas com deficiência e com criança de colo e demais casos previstos em lei, salvo quando a senha for oriunda de agendamento.

Art. 18. Os procedimentos e fluxos dos siste-mas devem primar pela finalização do atendimento na presença do requerente, evitando necessidade de novo comparecimento.

Art. 19. É obrigatória, para todos os atendimen-tos presenciais efetuados pelas APS, a utilização dos sistemas informatizados de atendimento disponibili-zados pelo INSS.

§ 1º Os sistemas de atendimento devem ser utili-zados de forma correta, primando pela transparência dos serviços prestados pela APS, com registro idôneo da quantidade de senhas distribuídas, tipos e duração dos atendimentos efetuados, além da identificação dos cidadãos atendidos.

§ 2º O início de cada atendimento deve ser regis-trado no sistema, assim que o cidadão se apresentar à mesa ou à sala onde ocorrerá o atendimento, e o en-cerramento, assim que o atendimento for concluído.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201458

CAPÍTULO VDOS PROCEDIMENTOS DO ATENDIMENTO

Art. 20. Os formulários, documentos e dados so-licitados aos usuários nas unidades de atendimento deverão ser padronizados pelo INSS.

Art. 21. A utilização dos sistemas informatizados é de caráter obrigatório pelos servidores, respeitadas suas atribuições.

Art. 22. A Diretoria de Atendimento elaborará o Manual de Atendimento, no qual estabelecerá e atua-

lizará padrões de procedimentos operacionais para o atendimento de cada serviço prestado pelo Instituto, em conjunto com as áreas responsáveis por estes.

CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23. O disposto no art. 12, § 3º depende de adequação tecnológica do sistema de agendamento.

Art. 24. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

A partir de agora, o segurado da Previdência Social terá seus direitos garantidos desde a data do agendamento do serviço previdenciário na Cen-tral 135 ou na Internet (www.previdencia.gov.br). Esta é uma das alterações previstas na Resolução nº 438, publicada na edição do dia 4 de setembro do Diário Oficial da União (texto acima). Antes, os direitos somente passavam a contar na data de re-querimento do benefício, durante o atendimento na agência.

Outra modificação provocada pela Resolução nº 438 é a exigência de o segurado informar o seu nú-mero de CPF – além de documento oficial com foto e com validade em vigor – no momento em que for agendar um serviço e também na hora do seu atendi-mento em uma agência da Previdência. Essa medida proporcionará maior segurança e coibirá tentativas

Direitos do segurado da Previdência Socialde fraude relacionadas à identificação do segurado.

O documento publicado também determinou que o segurado não poderá mais agendar o mesmo serviço previdenciário diversas vezes, como era feito anteriormente. Ele agora só poderá marcar uma nova data para ser atendido para o mesmo serviço trinta dias após a data marcada do primeiro agendamento. A regra já era adotada no agendamento dos requeri-mentos de benefício por incapacidade.

O objetivo das medidas é dar segurança, norma-tizar e uniformizar o atendimento do Instituto Nacio-nal do Seguro Social (INSS), modernizando e desbu-ro cra tizando o cumprimento de seus serviços.

Hoje, o INSS realiza mais de 200 mil atendimen-tos diários. Além disso, recebe cinco milhões de liga-ções por mês, através da Central de Teleatendimento 135.

Fornecimento de alimentação industrial O fornecimento de alimentação por empresa de refeição coletiva, em restaurante ou estabeleci-

mento similar, com a emissão de nota fiscal de venda mercantil, não se sujeita à retenção previdenciária de 11% na cessão de mão-de-obra, prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, segundo a SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 233, de 26 de agosto de 2014 (DOU de 8 de setembro):

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciá-rias

EMENTA: RETENÇÃO. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO INDUSTRIAL. O fornecimento de alimentação por empresa de refeição coletiva, em restaurante ou estabelecimento similar, com a emis-são de nota fiscal de venda mercantil, não se sujeita à retenção prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Lei Complementar nº 87, de 1996, art. 2º, I; Lei Complementar nº 116, de 2003, Anexo Único, item 17.1; Regulamento da Previdência Social, apro-

vado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, art. 219; Ins-trução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 115 e 117 a 119; Súmula nº 163, do STJ.

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: CONSULTA. INEFICÁCIA. Não pro-

duz efeito a consulta formulada perante autoridade que não possui competência para solucioná-la por não envolver legislação relativa a tributo administra-do pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 1º.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 59

ASSUNTO: Contribuições Sociais PrevidenciáriasEMENTA: RETENÇÃO 11% - SERVIÇOS MEDI-

CINA VETERINÁRIA.Os serviços de medicina veterinária voltados

para o atendimento de animais não estão compreen-didos nos serviços de saúde a que se refere o art. 118, XXIII, da IN RFB nº 971, de 2009. Entretanto,

Retenção relativa a serviços de medicina veterinária Os serviços de medicina veterinária voltados para o atendimento de animais não estão compreendidos

nos serviços de saúde a que se refere o art. 118, XXIII, da IN RFB nº 971, de 2009. Entretanto, poderão constituir serviço de natureza rural a que se refere o inciso IV do artigo 117 da mesma IN, caso em que estarão sujeitos a retenção de 11%, tanto se prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada.

Neste sentido foi emitida a seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 217, de 4 de agosto de 2014 (DOU de 12 de setembro):

poderão constituir serviço de natureza rural a que se refere o inciso IV do artigo 117 da mesma IN, caso em que estarão sujeitos a retenção de 11%, tanto se prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, artigos 117, IV, 118, XXIII, e 120, III.

O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABA-LHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, inciso II, do Anexo I do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, e em face do disposto nos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e da Portaria MTE nº 1.127, de 02 de outubro de 2003, resolve:

Consulta pública de norma regulamentadora trabalhista

Prorrogando o prazo da consulta pública da nova Norma Regulamentadora nº 01, sobre prevenção em segurança e saúde no trabalho, foi baixada a seguinte PORTARIA nº 446, de 16 de setembro de 2014 (DOU de 17 do mesmo mês):

Art.1º Prorrogar por 60 (sessenta) dias o prazo estabelecido na Portaria SIT nº 428, de 27 de maio de 2014, publicada no DOU de 28 de maio de 2014, referente à consulta pública do texto técnico básico da nova Norma Regulamentadora nº 01 (Prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho).

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Modificadas normas regulamentadoras do trabalho Novas disposições nas normas regulamentadoras sobre trabalho em altura e programas de preven-

ção de riscos ambientais, de que tratam as Portarias MTE nºs 593 e 1.297/14 (ver textos em nosso site), constam na seguinte PORTARIA nº 1.471, de 24 de setembro de 2014 (DOU de 25 do mesmo mês):

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constitui-ção Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Prorrogar por três meses o prazo esta-belecido no art. 3º da Portaria MTE nº 593, de 28 de abril de 2014, publicada no DOU de 30/04/2014, que

aprova o Anexo 1 - Acesso por Cordas – da Norma Regulamentadora nº 35 - Trabalho em Altura, para implementação do item 2.1, alínea 'b'.

Art. 2º Suprimir o item 6 - Parâmetros Utilizados na avaliação da exposição - do Sumário do Anexo 1 - Vibra-ção, da NR9 - PPRA, aprovado pela Portaria nº 1.297, de 13 de agosto de 2014, publicada no DOU de 14/08/2014.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201460

Modificações nos Enunciados da Secretaria de Relações do Trabalho

A PORTARIA nº 4, de 16 de setembro de 2014, publicada no DOU de 19 do mesmo mês e abaixo reproduzida, trata da aprovação, revisão e revogação de Enunciados da Secretaria de Relações do Trabalho, que devem orientar a atuação e atividade dos servidores e chefes das seções ou setores de relações de trabalho das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, e daqueles que compõem a Secretaria de Relações do Trabalho no desempenho de suas respectivas atribuições.

O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições previstas no art. 17 do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, e no Anexo VII, do art. 1º da Portaria nº 483, de 15 de setembro de 2004.

Considerando a necessidade dar maior eficiência ao atendimento ao público prestado pelas Superinten-dências Regionais do Trabalho e Emprego por meio da padronização dos procedimentos administrativos; e

Considerando as orientações e os entendimentos normativos emanados desta Secretaria, resolve:

Art. 1º Revisar as ementas aprovadas pela Portaria SRT nº 01, de 26 de maio de 2006 e pela Portaria n° 4, de 22 de julho de 2008, que passarão a ser denomina-das de “enunciados” e vigorarão com as redações e as referências constantes no Anexo I.

Art. 2º Revogar os enunciados nºs 08, 36 e 40.Art. 3º Aprovar os enunciados nºs 41 a 60.Art. 4º Os enunciados aprovados pela Secretaria

de Relações do Trabalho devem orientar a atuação e atividade dos servidores e chefes das seções ou se-tores de relações de trabalho das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, e daqueles que compõem a Secretaria de Relações do Trabalho no de-sempenho de suas respectivas atribuições.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ENUNCIADO Nº 01 - HOMOLOGAÇÃO. EMPREGADO EMANCIPADO.

Não é necessária a assistência por responsável le-gal, na homologação da rescisão contratual, ao empre-gado adolescente que comprove ter sido emancipado.

Ref.: art. 439 da CLT e art. 5º do Código Civil.

ENUNCIADO Nº 02 - HOMOLOGAÇÃO. APOSENTADORIA.

É devida a assistência prevista no § 1º, do art. 477, da CLT, na ocorrência da aposentadoria espontânea acompanhada do afastamento do empregado. A as-sistência não é devida na aposentadoria por invalidez.

Ref.: art. 477, § 1º, da CLT; art. 4º, III, da IN nº 10, de 2010; STF RE 449.420-5/PR

ENUNCIADO Nº 03 - HOMOLOGAÇÃO. EMPREGADO FALECIDO.

I - No caso de falecimento de empregado, é devida a homologação e a assistência na rescisão do contrato de trabalho aos beneficiários habilitados perante o ór-gão previdenciário ou assim reconhecidos judicialmen-te, porque a estes se transferem todos os direitos do de cujus.

II - No caso de haver beneficiários com idade infe-rior a 18 (dezoito) anos, suas quotas deverão ser de-positadas em caderneta de poupança, consoante Lei 6.858/80 e Decreto 85.845/81, sendo imprescindível a apresentação desta conta bancária para depósito, ou de autorização do juiz que ampare a aquisição de imó-vel destinado à residência do menor e de sua família ou o dispêndio necessário à subsistência e educação do menor.

Ref.: art. 477, § 1º, da CLT; Lei nº 6.858, de 1980, Decreto 85.845, de 1981; art. 14 da IN Nº 15, de 2010.

ENUNCIADO Nº 04 - HOMOLOGAÇÃO. IM-PEDIMENTOS.

As seguintes circunstâncias, se não sanadas no decorrer da assistência, impedem o assistente do Ministério do Trabalho e Emprego de efetuar a ho-mologação, ainda que o empregado com ela con-corde:

I - a irregularidade na representação das partes;II - a existência de garantia de emprego, no caso de

dispensa sem justa causa;III - a suspensão contratual, exceto na hipótese do

art. 476-A, da CLT;IV - a inaptidão do trabalhador declarada no ates-

tado de saúde ocupacional (ASO);V - a fraude caracterizada;VI - a falta de apresentação de todos os documen-

tos necessários ou incorreção não sanável;VII - a falta de comprovação do pagamento das

verbas rescisórias;VIII - a recusa do empregador em pagar pelo me-

nos parte das verbas rescisórias.Ref.: CLT; NR-07; IN nº 15, de 2010.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 61

ENUNCIADO Nº 05 - HOMOLOGAÇÃO. FAL-TA DE PAGAMENTO DE VERBA RESCISÓRIA DEVIDA. CIÊNCIA DO EMPREGADO.

O assistente deverá informar o trabalhador quanto à existência de irregularidades. Cientificado o empregado, caso este concorde com a rescisão, exceto nas hipóte-ses relacionadas na Ementa nº 4, o assistente não poderá obstá-la, e deverá consignar aquela anuência no verso do TRCT.

Ref: arts. 10, §§ 1º, 2º e 3º, e 26, II, da IN nº 15, de 2010

ENUNCIADO Nº 06 - HOMOLOGAÇÃO. MEIOS DE PROVA DOS PAGAMENTOS.

A assistência ao empregado na rescisão do contrato de trabalho compreende os seguintes atos: informar di-reitos e deveres aos interessados; conciliar controvérsias; conferir os reflexos financeiros decorrentes da extinção do contrato; e zelar pela quitação dos valores especifi-cados no Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho. Dada a natureza de ato vinculado da assistência, o agen-te somente deve admitir os meios de prova de quitação previstos em lei ou normas administrativas aplicáveis, quais sejam: o pagamento em dinheiro ou cheque admi-nistrativo no ato da assistência; a comprovação da efe-tiva transferência dos valores, para a conta corrente do empregado, por meio eletrônico, por depósito bancário, transferência eletrônica ou ordem bancária ou vale postal de pagamento ou de crédito.

Ref: art. 477, §4º, da CLT e art. 23 da IN nº 15, de 2010.

ENUNCIADO Nº 07 - HOMOLOGAÇÃO. DE-PÓSITO BANCÁRIO. MULTAS.

Não são devidas as multas previstas no § 8º, do art. 477, da CLT quando o pagamento integral das verbas rescisórias, realizado por meio de depósito bancário em conta corrente do empregado, tenha observado o prazo previsto no § 6º, do art. 477, da CLT. Se o depósito for efetuado mediante cheque, este deve ser compensado no referido prazo legal. Em qualquer caso, o empregado deve ser, comprovadamente, informado desse depósito. Este entendimento não se aplica às hipóteses em que o pagamento das verbas rescisórias deve ser feito necessa-riamente em dinheiro, como por exemplo, na rescisão do contrato do empregado analfabeto ou adolescente e na efetuada pelo grupo móvel de fiscalização.

Ref.: art. 477, §§ 6º e 8º da CLT; e art. 23 da IN nº 15 de 2010.

ENUNCIADO Nº 08 - REVOGADO

ENUNCIADO Nº 09 - HOMOLOGAÇÃO. FEDE-RAÇÃO DE TRABALHADORES. COMPETÊNCIA.

As federações de trabalhadores são competentes

para prestar a assistência prevista no § 1º, do art. 477, da CLT, nas localidades onde a categoria profissional não estiver organizada em sindicato.

Ref.: art. 477, § 1º e art. 611, § 2º, da CLT.

ENUNCIADO Nº 10 - ASSISTÊNCIA. RES-CISÃO. COMPETÊNCIA DOS SERVIDORES.

I - A assistência e a homologação de rescisão do contrato de trabalho somente poderão ser prestadas por servidor público em exercício no MTE.

II - Compreendem-se no conceito de servidores públicos, em sentido amplo, os servidores estatutá-rios e ocupantes de cargo público; os empregados públicos contratados sob regime da legislação traba-lhista; e os servidores temporários contratados à luz do art. 37, IX, da Constituição Federal e da Lei 8.745, de 9 de dezembro de 1993.

Ref.: art. 477, § 1º, da CLT. Constituição Federal e Lei 8.745, de 9 de dezembro de 1993.

ENUNCIADO Nº 11 - HOMOLOGAÇÃO. AVISO PRÉVIO.

O período do aviso prévio, mesmo indenizado, é considerado tempo de serviço para todos os efeitos legais. Dessa forma se, quando computado esse pe-ríodo, resultar mais de um ano de serviço do empre-gado, deverá ser realizada a assistência à rescisão do contrato de trabalho prevista no § 1º, do art. 477, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Ref.: art. 477, § 1º, e art. 487, §1º, da CLT.

ENUNCIADO Nº 12 - HOMOLOGAÇÃO. CONTAGEM DO PRAZO.

O prazo de um ano e um dia de trabalho, a partir do qual se torna necessária a prestação de assistência na rescisão do contrato de trabalho, deve ser conta-do pelo calendário comum, incluindo-se o dia em que se iniciou a prestação do trabalho. A assistência será devida, portanto, se houver prestação de serviço até o mesmo dia do começo, no ano seguinte.

Ref.: art.132, § 3º, do CC.

ENUNCIADO Nº 13 - HOMOLOGAÇÃO. TRCT.

Os comandos, determinações e especificações técnicas referentes ao Termo de Rescisão do Con-trato de Trabalho, aprovado pela Portaria nº 302, de 26 de junho de 2002 ou pela Portaria nº 1.621, de 15 de julho de 2010, não comportam alterações ou supressões, ressalvadas as permitidas na própria re-gulamentação.

Ref.: art. 477 da CLT e Portaria nº 1.621, de 2010.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201462

ENUNCIADO Nº 14 - HOMOLOGAÇÃO.TRCT. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO HOMOLO-GADOR

I - Devem constar, em campo reservado do TRCT, o nome, endereço e telefone do órgão que prestou assis-tência ao empregado na rescisão do contrato de trabalho.

II - Referida identificação pode ser aquela impressa au-tomaticamente pelo sistema Homolognet, no caso de sua utilização para a assistência à rescisão, ou mediante outro meio, como carimbo, que contemple estas informações.

III - Tratando-se de entidade sindical, deverá ser in-formado, também, o número da carta sindical ou do processo que concedeu o registro sindical no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ref.: Portaria nº 1.057, de 06 de julho de 2012.

ENUNCIADO Nº 15 - Revogado pela Portaria n° 3, de 9 de novembro de 2006, Seção 1, pág. 106.

ENUNCIADO Nº 16 - HOMOLOGAÇÃO. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO.

Não compete aos assistentes do MTE exigir a apre-sentação do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, previsto na Lei nº 8.213, de 1991 e no Decreto nº 3.048, de 1999, no ato da assistência e homologação das resci-sões de contrato de trabalho, uma vez que tal exigência é de competência da Auditoria-Fiscal da Previdência Social.

Ref.: art.58, § 4º, da Lei nº 8.213, de 1991; art. 68, § 2º, do Decreto nº 3.048, de 1999; e Informação CGRT/SRT nº 12, de 2004.

ENUNCIADO Nº. 17 - HOMOLOGAÇÃO. EMPRESA EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

As empresas em processo de recuperação judicial não têm privilégios ou prerrogativas em relação à homologação das rescisões de contrato de trabalho. Portanto, devem atender a todas as exigências da legislação em vigor.

Ref.: Art. 6º da Lei 11.101, de 2005 e art. 477 da CLT.

ENUNCIADO Nº 18 - Revogado pela Port. 09, publicada no DOU de 15/4/2011.

ENUNCIADO Nº 19 - HOMOLOGAÇÃO. ART. 9º DA LEI Nº 7.238, de 1984. INDENIZAÇÃO ADICIONAL. CONTAGEM DO PRAZO DO AVI-SO PRÉVIO.

É devida ao empregado, dispensado sem justa causa no período de 30 dias que antecede a data base de sua categoria, indenização equivalente ao seu salário mensal.

I - Será devida a indenização em referência se o tér-mino do aviso prévio trabalhado ou a projeção do aviso prévio indenizado se verificar em um dos dias do trintídio;

II - O empregado não terá direito à indenização se o término do aviso prévio ocorrer após ou durante a data base e fora do trintídio, no entanto, fará jus aos comple-mentos rescisórios decorrentes da norma coletiva cele-brada.

Ref.: art. 9º, da Lei nº 7.238, de 1984, e art. 487, § 1º, da CLT.

ENUNCIADO Nº 20 - HOMOLOGAÇÃO. AVI-SO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. FALTA DE PREVISÃO LEGAL. EFEITOS.

Inexiste a figura jurídica do “aviso prévio cumprido em casa”.

O aviso prévio ou é trabalhado ou indenizado. A dis-pensa do empregado de trabalhar no período de aviso prévio implica a necessidade de quitação das verbas res-cisórias até o décimo dia, contado da data da notificação da dispensa, nos termos do § 6º, alínea “b”, do art. 477, da CLT.

Ref.: art. 477, § 6º, “b” e art. 487, § 1º, da CLT; Orientação Jurisprudencial nº 14 do TST.

ENUNCIADO Nº 21 - HOMOLOGAÇÃO. AVI-SO PRÉVIO. CONTAGEM DO PRAZO.

O prazo do aviso prévio conta-se excluindo o dia da notificação e incluindo o dia do vencimento. A contagem do período de trinta dias será feita independentemente de o dia seguinte ao da notificação ser útil ou não, bem como do horário em que foi feita a notificação no curso da jornada.

Ref.: Art. 487 da CLT; art. 132 do CC; e Súmula nº 380 do TST.

ENUNCIADO Nº 22 - HOMOLOGAÇÃO. AVI-SO PRÉVIO INDENIZADO. PRAZO PARA PAGA-MENTO.

No aviso prévio indenizado, o prazo para pagamento das verbas rescisórias deve ser contado excluindo-se o dia da notificação e incluindo-se o do vencimento.

Ref.: art. 477, § 6º, “b” da CLT; art. 132 do CC; e Orientação Jurisprudencial nº 162 da SBDI-1/TST.

ENUNCIADO Nº 23 - HOMOLOGAÇÃO. AVI-SO PRÉVIO. DISPENSA DO CUMPRIMENTO. PRAZO.

No pedido de demissão, se o empregador aceitar a solicitação do trabalhador de dispensa de cumprimento do aviso prévio, não haverá o dever de indenização pelo empregador, nem de cumprimento pelo trabalhador. A quitação das verbas rescisórias será feita até o décimo dia, contado do pedido de demissão ou do pedido de dispen-sa do cumprimento do aviso prévio.

Ref.: art. 477, § 6º, “b” da CLT.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 63

ENUNCIADO Nº 24 - HOMOLOGAÇÃO. AVISO PRÉVIO. DISPENSA DO EMPREGA-DO DURANTE O CUMPRIMENTO DO AVISO. PRAZO PARA PAGAMENTO.

Quando, no curso do aviso prévio, o trabalhador for dispensado pelo empregador do seu cumprimen-to, o prazo para o pagamento das verbas rescisórias será o que ocorrer primeiro: o décimo dia, a contar da dispensa do cumprimento, ou o primeiro dia útil após o término do cumprimento do aviso prévio.

Ref.: art. 477, §6º, da CLT.

ENUNCIADO Nº 25 - HOMOLOGAÇÃO. AVISO PRÉVIO. CONTRATO POR PRAZO DE-TERMINADO.

Nos contratos por prazo determinado, só haverá direito a aviso prévio quando existir cláusula assecu-ratória do direito recíproco de rescisão antecipada, uma vez que, neste caso, aplicam-se as regras da res-cisão dos contratos por prazo indeterminado.

Ref.: art. 7º, XXI, da CF; arts. 477 e 481 da CLT.

ENUNCIADO Nº 26 - HOMOLOGAÇÃO. RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO. DESCANSO SEMANAL REMUNERADO.

Nos contratos por prazo indeterminado, será de-vido o pagamento do descanso semanal remunerado por ocasião da rescisão do contrato de trabalho nas seguintes hipóteses: quando o descanso for aos do-mingos e a carga horária semanal tiver sido cumprida integralmente; quando o prazo do aviso prévio ter-minar em sábado ou sexta-feira e o sábado for com-pensado; quando existir escala de revezamento e o prazo do aviso prévio se encerrar no dia anterior ao do descanso previsto.

Ref.:arts. 67 e 385 da CLT; Lei nº 605, de 1949, e Decreto nº 27.048, de 1949.

ENUNCIADO Nº 27 - HOMOLOGAÇÃO. RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO. FÉRIAS. PARCELAS VARIÁVEIS. CÁLCULO.

Ressalvada norma mais favorável, o cálculo da média das parcelas variáveis incidentes sobre as férias será efetuado das seguintes formas:

I - com base no período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário devido na data da rescisão;

II - quando pago por hora ou tarefa, com base na média quantitativa do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário devido na data da rescisão;

III - se o salário for pago por porcentagem, co-missão ou viagem, com base na média dos salários percebidos nos doze meses que precederam seu pa-gamento ou rescisão contratual.

Ref.: art. 7º, VII e XVII, da CF; art. 142 da CLT; Súmula nº 199 do STF; e Súmula nº 149 do TST.

ENUNCIADO Nº 28 - CAPACIDADE SIN-DICAL. COMPROVAÇÃO.

A capacidade sindical, necessária para a nego-ciação coletiva, para a celebração de convenções e acordos coletivos do trabalho, para a participação em mediação coletiva no âmbito do Ministério do Traba-lho e Emprego, para a prestação de assistência à res-cisão de contrato de trabalho, bem como para figurar como beneficiário do recolhimento da contribuição sindical compulsória, é comprovada, sem prejuízo da necessidade de inscrição válida e ativa no cartório de pessoas jurídicas, por meio do registro sindical e da regularidade e atualização da diretoria no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais deste Ministério.

Ref.: art. 8º, I, IV da CF; arts. 578 e 611 da CLT; Inst. Normativa nº 16, de 15/10/2013; Portaria MTE nº 186, de 10/04/2008 e Port. 326, de 01/03/2013.

ENUNCIADO Nº 29 - CONVENÇÃO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. DEPÓ-SITO E REGISTRO. ANÁLISE DAS CLÁUSU-LAS.

I - O instrumento coletivo, para ser registrado no MTE, deve cumprir as formalidades previstas em lei aplicáveis ao processo de negociação, inclusive quan-to à capacidade jurídica e/ou sindical daqueles que o subscrevem, assim como quanto à correspondência de categorias e bases territoriais.

II - Não será indeferido o registro por questões de mérito ou conteúdo das cláusulas convencionadas, as quais poderão ser objeto de controle de legalidade pelos órgãos competentes.

Ref.: art. 7º, XXVI, da CF; arts. 611 e 614 da CLT; IN nº 16, de 2013.

ENUNCIADO Nº 30 - Revogado pela Por-taria n° 3, de 9 de novembro de 2006, Seção 1, pág. 106.

ENUNCIADO Nº 31 - CONVENÇÃO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. PRAZO PARA DEPÓSITO.

I - O instrumento coletivo de trabalho deverá ob-servar os requisitos de validade dos atos e negócios jurídicos em geral, razão pela qual não será deposita-do quando expirada sua vigência.

II - A alteração do instrumento coletivo por Ter-mo Aditivo deve obedecer às mesmas regras previs-tas para o depósito da solicitação de registro.

Ref.: arts. 613 e 614 da CLT; IN nº 16, de 2013.

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Mensário Fiscal OutubrO de 201464

ENUNCIADO Nº 32 - COMISSÃO DE CON-CILIAÇÃO PRÉVIA - CCP E NÚCLEO INTER-SINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA - NINTER. ASSISTÊNCIA AO EMPREGADO NA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.

I - A Comissão de Conciliação Prévia - CCP e o Nú-cleo Intersindical de Conciliação Trabalhista - NINTER não têm competência para a assistência e homologação de rescisão de contrato de trabalho de empregado com mais de um ano de serviço.

II - O termo de conciliação celebrado no âmbito da CCP ou do NINTER, ainda que ultime uma rescisão, não está sujeito à homologação prevista no art. 477 da CLT.

Ref.: art. 477, § 1º e art. 625-E, parágrafo único, da CLT.

ENUNCIADO Nº 33 - COMISSÃO DE CON-CILIAÇÃO PRÉVIA - CCP E NÚCLEO INTER-SINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA - NINTER. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO PARA PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS.

I - Os prazos para pagamento das verbas rescisórias são determinados pelo § 6º, do art. 477, da Consolidação das Leis do Trabalho.

II - O acordado em âmbito de CCP ou NINTER não tem o condão de ilidir a incidência da multa prevista no § 8º do art.477 da CLT, quando a quitação não ocorra nos prazos previstos no § 6º do mesmo dispositivo.

Ref.: art. 477, §§ 6º e 8º, e art. 625-D, § 1º, da CLT.

ENUNCIADO Nº 34 - COMISSÃO DE CON-CILIAÇÃO PRÉVIA - CCP E NÚCLEO INTERSIN-DICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA - NIN-TER. FGTS.

Não produz efeitos o acordo firmado no âmbito de CCP e NINTER transacionando o pagamento dire-tamente ao empregado da contribuição do FGTS e da multa de quarenta por cento, prevista no § 1º, do art. 18, da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, incidentes sobre os valores acordados ou devidos na duração do vínculo empregatício, dada a natureza jurídica de ordem pública da legislação respectiva.

Ref.: arts. 18 e 23 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; arts. 625-A e 625-H da CLT.

ENUNCIADO Nº 35 - MEDIAÇÃO DE CON-FLITOS COLETIVOS DE TRABALHO. ABRAN-GÊNCIA.

I - A mediação coletiva será realizada pelo Ministé-rio do Trabalho e Emprego, observados os limites de sua competência, para:

a) Promoção de celebração de instrumentos coleti-vos de trabalho,

b) Resolução de conflitos nas relações de trabalho,c) Resolução de conflitos intersindicais relativos à re-

presentação das categorias.II - Caso as partes não compareçam à mediação pro-

posta ou não cheguem a um acordo para a regularização dos conflitos existentes, o processo poderá ser encami-nhado à Seção de Fiscalização do Trabalho para as provi-dências cabíveis, especialmente quando versarem sobre garantias ou direitos dos trabalhadores que estejam sen-do inobservados ou descumpridos.

Ref.: art. 626 da CLT, art. 11, da Lei nº 10.192, de 14 de dezembro de 2001; art. 4º, da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000; art. 2º, do Decreto nº 1.256, de 1994; art. 2º, do Decreto nº 1.572, de 28 de julho de 1995; , art.18 do Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002; art. 7º, da Portaria nº 343, de 23 de maio de 2000; arts. 22 e 24 da Portaria 326 de 2013, Instrução Normativa nº 16, de 15 de outubro de 2013.

ENUNCIADO Nº 36 - REVOGADO.

ENUNCIADO Nº 37 - MEDIACÃO DE CON-FLITOS COLETIVOS DE TRABALHO. TRANSA-ÇÃO DE DIREITOS INDISPONÍVEIS. VEDAÇÃO.

Na mediação decorrente de descumprimento de norma legal ou convencional, os direitos indisponíveis não poderão ser objeto de transação.

Ref.: art. 11, da Lei nº 10.192, de 14 de dezembro de 2001; arts. 2º e 6º, do Decreto nº 1.572, de 28 de julho de 1995.

ENUNCIADO Nº 38 - TRABALHO TEMPO-RÁRIO. PRORROGAÇÃO DO CONTRATO. LO-CAL DE RECEBIMENTO DO PEDIDO.

I - Os pedidos de prorrogação do contrato de traba-lho temporário devem ser realizados até cinco dias antes do termo final inicialmente previsto, mediante inserção da solicitação no Sistema de Registro de Empresa de Tra-balho Temporário - SIRETT.

II - Independe de autorização do órgão regional do MTE a prorrogação de contrato de trabalho temporário, quando a duração total da contratação, já somada a pror-rogação, não exceder a três meses.

III - A análise das solicitações será feita pela Seção de Relações do Trabalho - SERET da Superintendência Re-gional do Trabalho e Emprego do local da prestação do serviço.

IV - Em caso de negativa do pedido, o interessado pode, em até dez dias daquele ato, apresentar pedido de reconsideração à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar, o encaminhará à autoridade superior.

Ref.: Lei nº 6.019, de 03 de janeiro de 1974; Arts. 55,

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 65

56 e 59 da Lei 9.784, de 1999, Portaria nº 789, de 02 de junho de 2014.

ENUNCIADO Nº 39 - TRABALHO TEMPO-RÁRIO. PRORROGAÇÃO DO CONTRATO. PRA-ZOS PARA PEDIDO E PARA ANÁLISE

I - Pedidos de registro de contratos fora dos prazos previstos na Port.789/2014 implicam indeferimento da solicitação.

II - A Administração tem cinco dias para analisar os pedidos, salvo motivo de força maior. Este prazo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justifi-cação.

Ref.: Port.789, de 02 de junho de 2014; arts. 24 e 48 da Lei 9.784/99.

ENUNCIADO Nº 40 - REVOGADO.

ENUNCIADO Nº 41 - TRABALHO TEMPO-RÁRIO. MOTIVO JUSTIFICADOR. INDICAÇÃO. ALTERAÇÃO.

I - O art.2º da Lei 6.019, de 03 de janeiro de 1974 serve apenas para enumerar as hipóteses de contratação de trabalho temporário.

II - A empresa deve obrigatoriamente, sob pena de indeferimento, descrever o motivo justificador, entendi-do como o fato determinado e identificável que ampara a contratação temporária, não sendo suficiente a mera referência às hipóteses legais.

III - A alteração da hipótese legal ou do motivo jus-tificador não amparam prorrogação do contrato de tra-balho temporário, mas ensejam nova contratação, a ser analisada à luz dos normativos vigentes.

Ref.: Lei nº 6.019, de 03 de janeiro de 1974; Portaria nº 789, de 02 de junho de 2014.

ENUNCIADO Nº 42 - EMPRESA DE TRABA-LHO TEMPORÁRIO. SÓCIO ESTRANGEIRO.

I - A empresa de trabalho temporário pode possuir em seu quadro sócio estrangeiro, visto que a limitação constante no art.6º, alínea “a” da Lei 6.019/74 não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, con-soante Parecer CONJUR 342/97, aprovado em cará-ter normativo pelo Sr.Ministro do Trabalho e Emprego.

II - Se um dos sócios, pessoa física ou jurídica, for estrangeiro, deve apresentar seus documentos de identificação ou de contrato social, com tradução jura-mentada, além de procuração que atribua plenos po-deres a procurador residente no Brasil para, em nome da pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, tratar e resolver definitivamente quaisquer questões perante o MTE.

Ref.: Parecer CONJUR nº 342/97, publicado no Diá-

rio Oficial da União em 30 de junho de 1997, e Parecer CONJUR nº 528/2005.

ENUNCIADO Nº 43 - CONTRIBUIÇÃO SIN-DICAL. FORMA E COMPROVANTE DE RECO-LHIMENTO.

I - Considerando que o art. 583, § 1º, da Consolida-ção das Leis do Trabalho - CLT, estabelece que o recolhi-mento da contribuição sindical urbana, que tem nature-za tributária, obedecerá ao sistema de guias, de acordo com instruções do Ministério do Trabalho e Emprego, os recolhimentos, seja da parte laboral ou patronal, devem observar as regras constantes da Port.488, de 23 de no-vembro de 2005.

II - A contribuição sindical rural também é tributo, à luz do art.149 da Constituição Federal, e seu recolhimen-to é realizado em rede bancária conforme guias emitidas pelas entidades que a administram.

III - Pagamentos efetuados de modo diverso não são considerados, posto que, além de atentar contra a distri-buição entre os beneficiários legais e lesar a conta pública de emprego e salário do Fundo de Amparo do Trabalha-dor - FAT, é uma ofensa ao princípio da legalidade.

Ref.: Art.149 da Constituição Federal. Arts. 586 a 591 da CLT. Dec-Lei 1166, de 15/04/71 Lei 8847, 28/01/94, Lei 9.393, de 19/12/96, Port. 488, de 23/11/2005, Port. 982, de 05/05/2010, Port. 189 de 05/07/2007 e Port.186, de 26/01/2014.

ENUNCIADO Nº 44 - DEPÓSITO, REGISTRO E ARQUIVAMENTO DOS INSTRUMENTOS CO-LETIVOS. LEGITIMAÇÃO, HABILITAÇÃO, ALTE-RAÇÃO E PRAZOS

I - Consoante Instrução Normativa nº 16, de 15 de outubro de 2013, os instrumentos coletivos, como ne-gócios jurídicos que são, devem ser subscritos pelas pes-soas legitimadas a fazê-lo, à luz dos arts.115 a 120 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

II - A inclusão da norma coletiva no sistema MEDIA-DOR deve ser feita por pessoa habilitada pelos signatários para a realização do ato

III - A análise formal de que trata a IN 16/2013, para fins de registro e depósito, demanda verificação dos do-cumentos apresentados assinados pelos signatários, sem rasuras; a existência de procuração, quando for o caso; a correspondência de categorias entre as partes signatárias e a correspondência da base territorial de abrangência do instrumento coletivo.

IV - Constatado que o requerimento não é original, encontra-se rasurado ou sem assinatura, as partes deve-rão ser notificadas para as devidas correções.

V - Verificada a ausência de procuração ou pro-curação inválida, as partes deverão ser notificadas para

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Mensário Fiscal OutubrO de 201466

apresentarem procurações que concedam poderes a seus representantes legais para atuarem no instrumento coletivo.

VI - Havendo erro de categoria, as partes serão no-tificadas para fazer a retificação devida por meio do sis-tema e transmitir novamente o instrumento, ocasião em que será gerado um novo requerimento que deverá ser assinado e protocolado no MTE ou em seus órgãos regio-nais, conforme o caso.

VII - Enquanto o instrumento coletivo não for trans-mitido, via sistema, para a base de dados do MTE, o soli-citante poderá alterar cláusulas já inseridas. No entanto, se já tiver sido feita a transmissão, a alteração das cláusulas só poderá ser feita através de Termo Aditivo ou mediante nova solicitação.

VIII - Quando se tratar de acordo coletivo, a cate-goria de trabalhadores deverá ser equivalente à atividade econômica da empresa, e em todos os casos a categoria deverá ser compatível com o que consta no cadastro da entidade no CNES.

IX - O protocolo de instrumento coletivo ocorrido quando expirada sua vigência enseja imediato arquiva-mento sem registro.

X - A competência para análise, registro e arquivo de instrumento coletivo de abrangência nacional ou in-terestadual é da Secretaria de Relações do Trabalho, mas quaisquer termos aditivos que possuam base estadual, intermunicipal ou municipal serão registrados pela SRTE correspondente, independente de onde esteja registrado o processo principal.

Referência: Instrução normativa nº 16, de 15 de ou-tubro de 2013.

ENUNCIADO Nº 45 - HOMOLOGAÇÃO. FAL-TA DE PAGAMENTO DE VERBA RESCISÓRIA DEVIDA. RESSALVA. AUTO DE INFRAÇÃO.

As irregularidades deverão ser especificamente res-salvadas no Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho - TRCT ou do Termo de Homologação.

I - Se o assistente for Auditor-Fiscal do Trabalho, de-verá lavrar o auto de infração cabível, consignando sua lavratura no ato da homologação;

II - Se o assistente não for Auditor-Fiscal do Trabalho, deverá comunicar a irregularidade ao setor de fiscalização para os devidos fins.

Ref: arts. 10, §§ 1º, 2º e 3º, e 26, II, da IN nº 15, de 2010

ENUNCIADO Nº 46 - ASSISTÊNCIA À HO-MOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DO TRABALHO. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Ad-ministração Pública Indireta. Regime Jurídico.

A rescisão de contratos de trabalho com prazo su-

perior a 01 (um) ano, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) está sujeita à homologação prevista no Art. 477 da CLT, inclusive quando figure como emprega-dor ente pertencente à Administração Pública Indireta.

Referências: Art. 173, §1º, inc.II CF-88 e Art.477 da CLT. Instrução Normativa nº 15, de 14 de julho de 2010.

ENUNCIADO Nº 47 - REVOGAÇÃO OU AL-TERAÇÃO DO PLANO DE CARGOS E SALA-RIOS. DIREITO ADQUIRIDO

Cláusulas do Plano de Cargos e Salários, que revo-guem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do Plano.

Ref.: Súmula 51, TST, inciso I. Nota Informativa CGRT SRT nº 121.2014.

ENUNCIADO Nº 48 - COEXISTÊNCIA DE PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS. OPÇÃO DO EMPREGADO

Havendo a coexistência de Planos de Cargos e Sa-lários da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.

Ref.: Súmula 51, TST, inciso I. Nota Informativa CGRT SRT nº 121.2014.

ENUNCIADO Nº 49 - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. NÃO APLICAÇÃO DE CLÁUSULAS

Havendo reivindicação de direito estabelecido no Plano de Cargos e Salários, ainda quando submetido à homologação no Ministério do Trabalho e Emprego, a competência para apreciação da demanda é da Justiça do Trabalho.

Ref.: Súmula 19, TST. Nota Informativa CGRT SRT nº 40.2014

ENUNCIADO Nº 50 - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. EFEITOS PECUNIÁRIOS. DIFEREN-ÇA DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

I - Promoção por antiguidade não se confunde com adicional por tempo de serviço, sendo estes institutos dis-tintos e independentes.

II - A promoção, tanto por antiguidade quanto por mérito, segue os critérios estabelecidos no PCS, refletin-do em efetivo aumento salarial através da incorporação da promoção ao valor do salário-base.

III - O Adicional por Tempo de Serviço leva em con-sideração somente o critério temporal e, ainda que im-porte em aumento da remuneração, não altera o salário-base, nem tem o condão de alterar a classe ou o nível do trabalhador dentro do quadro de carreira.

Ref.: Nota Informativa CGRT SRT nº 40.2014

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ENUNCIADO Nº 51 - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. TRABALHADORES EM FUNÇÃO DE CONFIANÇA OU COMISSIONADOS.

I - Empregados que estejam ocupando função de confiança ou cargo comissionado na empresa perma-necem beneficiários das progressões previstas no PCS, conforme seus critérios.

II - Ocupantes de função de confiança, tais como di-retores, conselheiros e afins, podem ser abrangidos pelo Plano de Cargos e Salários, conforme discricionariedade da empresa, desde que expressamente previsto neste.

Ref.: Nota Informativa CGRT SRT nº 92.2014

ENUNCIADO Nº 52 - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. IGUALDADE TEMPORAL NOS CRI-TÉRIOS DE PROMOÇÃO POR MÉRITO E TEM-PO DE SERVIÇO

I - O Plano de Cargos e Salários deve conter, de for-ma detalhada, os critérios a serem aplicados para fins de reflexos pecuniários em favor dos empregados contem-plados pela progressão na carreira, tanto no caso de pro-gressão por mérito quanto por tempo de serviço.

II - A progressão deve contemplar a alternância entre as duas modalidades, de forma que ocorra um tipo a cada período idêntico de tempo, sucessivamente.

III - Uma vez cumpridos todos os requisitos detalha-damente previstos para a progressão por antiguidade ou por mérito, o PCS não pode sujeitá-la a qualquer tipo de aprovação ou aval posterior, seja de cunho subjetivo ou de disponibilidade orçamentária.

Ref.: Nota Informativa CGRT SRT nº 39.2014.

ENUNCIADO Nº 53 - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. ABRANGENCIA E UNIVERSALIDADE.

I - O Plano de Cargos e Salários compreende toda a universalidade de empregados da empresa, independen-temente de adesão.

II - Não será homologado o PCS que contenha cláu-sulas excludentes, proibitivas, discriminatórias ou restri-tivas para promoção, progressão ou reclassificação do empregado.

Ref.: Lei 9.029, de 13 de abril de 1995.

ENUNCIADO Nº. 54 - HOMOLOGAÇÃO. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. ADMINIS-TRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

Quando submetidos à homologação por parte do MTE, cabe análise do plano de cargos e salários de em-presa pública ou sociedade de economia mista, desde que se refira a relações de emprego regidas pela Conso-lidação das Leis do Trabalho.

Ref.: Art. 173, §1º, inc.II CF-88 e art. 461, §2 º da CLT. Port.MTE nº 02/2006.

ENUNCIADO Nº 55 - ATOS PROCESSUAIS. MEIO ELETRÔNICO. ASSINATURA DIGITAL.

A assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove sua autenticidade é hábil a substituir firmas ou assinaturas de declarações, requeri-mentos ou solicitações, constantes dos documentos em forma eletrônica, presumindo-se verdadeira em relação aos signatários.

Ref.: Medida Provisória nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001, Lei 12.682, de 09 de julho de 2012 e art. 968, inc. II da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

ENUNCIADO Nº 56 - TRABALHO PORTUÁ-RIO. ENQUADRAMENTO SINDICAL. CATEGO-RIA DIFERENCIADA.

I - O trabalho portuário pode se dar na modalidade avulsa ou com vínculo empregatício.

Para efeito do enquadramento do trabalhador na categoria diferenciada, é suficiente a verificação do exer-cício de atividades tipicamente portuárias, sendo irrele-vante se a forma de contratação é avulsa ou com vínculo de emprego, assim como independentemente das ativi-dades serem desempenhadas dentro ou fora da área do porto organizado.

Ref.: Art.511, §3º da CLT. Lei 12.815, de 05 de ju-nho de 2013. Parecer CONJUR nº 058/2011. Parecer CONJUR/CGU/AGU nº 065/2013. Nota Técnica SRT nº 15/2013.

ENUNCIADO Nº 57 - DIREITO DO TRABA-LHO. CATEGORIA DOS AGRICULTORES FAMI-LIARES.

Não se aplica o inciso VI do art. 3º da Portaria nº 326, de 01 de março de 2013. Desnecessária a apresentação da cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, para solicitação de pedido de registro no caso da categoria laboral dos agricultores familiares.

Ref.: Nota Técnica nº 023/2013/SRT/MTE.

ENUNCIADO Nº 58 - DIREITO CONSTITU-CIONAL E DO TRABALHO. REGISTRO DE ESTA-TUTOS DE ENTIDADES SINDICAIS. LIBERDA-DE SINDICAL.

Quando for oposto impedimento, no caso de atua-lização de mandato de diretoria, de registro pelos cartó-rios de atas de eleição e de posse com fundamento em duração de mandato superior a três anos ou inobser-vância do quantitativo de dirigentes, a entidade sindical apresentará ao MTE estes documentos, acompanhados da negativa cartorária, para depósito e registro no CNES.

Ref.: Nota Informativa/CGRT/SRT/nº 159/2014. Nota Técnica nº 37/2014/GAB/SRT/MTE. Art. 49 da

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Mensário Fiscal OutubrO de 201468

Portaria 326, de 01 de março de 2013. Art. 8º, da Cons-tituição Federal.

ENUNCIADO Nº 59 - DIREITO CONSTITU-CIONAL E DO TRABALHO. ESTATUTOS DE ENTIDADES SINDICAIS. LIBERDADE E ORGA-NIZAÇÃO SINDICAL.

No que tange à composição ou quantificação dos ór-gãos diretivos da entidade sindical, assim como à duração dos mandatos de seus dirigentes, a análise do pedido de registro sindical verificará se tais informações estão em consonância com as disposições constantes no estatuto da entidade.

Ref.: Arts. 3º e 49 da Portaria 326, de 01 de março de 2013. Art. 8º, da Constituição Federal.

ENUNCIADO Nº 60 - REGISTRO SINDICAL. CONTAGEM DOS PRAZOS.

A prática dos atos previstos na Port.326, de 01 de março de 2013 deverá observar o que segue:

I - Computar-se-ão os prazos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

II - Os prazos só se iniciam e se vencem em dias úteis e/ou de expediente normal dos órgãos do ministério.

Ref.: Portaria nº 326/2013. Art. 66, § 1º da Lei 9.784/99. Art.184, caput e § 2º do Código de Processo Civil.

Seguro-Desemprego informado via internet O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) rea-

liza mais uma ação de modernização visando aper-feiçoar o atendimento ao trabalhador. Trata-se da disponibilização do Empregador Web, aplicativo que vai facilitar o envio de requerimentos do Seguro-De-semprego pelas empresas.

A melhoria atende a uma reivindicação dos empregadores para que informem digitalmente os requerimentos do Seguro-Desemprego, de forma individual ou por meio de arquivo gerado a partir dos sistemas de folha de pagamento da empresa. Com isso, será possível a impressão do Requerimento Se-guro-Desemprego pelo próprio Sistema, dispensan-do a necessidade de aquisição de formulários pré-im-pressos, atualmente obtidos em papelarias.

Outra melhora significativa trazida pela ferra-menta é a possibilidade de cruzamento prévio das informações dos trabalhadores com outras bases de dados governamentais, assegurando maior segurança em casos de notificações pelo não cumprimento de requisitos legais para recebimento do benefício.

O uso do “Empregador Web”, que poderá ser acessado no sitio eletrônico http://maisemprego.mte.gov.br, em breve se tornará a única forma de enca-minhamento das informações dos Requerimentos de Seguro-Desemprego pelo empregador.

Empregador Web – Tem por finalidade asse-gurar o melhor atendimento ao trabalhador deman-dante do benefício do Seguro-Desemprego com foco

na modernização dos processos de encaminhamento dos requerimentos com segurança e economia. Pelo novo processo o empregador poderá, pela internet, informar os requerimentos dos trabalhadores de for-ma individual ou por meio de arquivo gerado a partir do sistema de folha de pagamento. Com isso, será possível a impressão do Requerimento Seguro-De-semprego pelo próprio Sistema, dispensando a ne-cessidade de aquisição de formulários pré-impressos, atualmente obtidos em papelarias.

De posse do Requerimento Seguro-Desemprego emitido pelo sistema, o trabalhador quando procurar os postos de atendimento terá as suas informações já disponíveis no banco de dados do MTE, com isso, agiliza-se o processo de atendimento ao trabalhador permitindo assim que as ações da intermediação de emprego e verificação de curso, possam ser melhor implementadas.

Funcionalidades do Empregador Web

1 - Cadastro de procuração sem a necessidade de Certificado Digital para atender às empresas que não possuem Certificado, mas que são representa-das por escritórios de contabilidade que possuem o Certificado.

2 - A possibilidade da empresa matriz cadastrar suas filiais e encaminhar os requerimentos das mesmas utilizando somente o Certificado Digital da matriz.

3 - A possibilidade da empresa cadastrar matrícu-la de CEI e encaminhar os requerimentos dos mes-mos utilizando o Certificado Digital da empresa.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 69

Estabelecidos procedimentos relacionados à assistência técnica e à revisão administrativa de benefí-cios previdenciários por incapacidade e do benefício social de prestação continuada pago à pessoa com deficiência previsto na Lei nº 8.742/93, de acordo com a seguinte PORTARIA CONJUNTA nº 4, de 10 de setembro de 2014 (DOU de 11 do mesmo mês):

Revisão administrativa de benefícios previdenciários

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; Lei nº 8.213,

de 24 julho de 1991; Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; Lei nº 9.784, de 29 de janeiro 1999; Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003; Lei nº 11.907 de 2 de fevereiro de 2009; Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999; Decreto nº 6.214, de 26 de setembro de 2007; e Decreto nº 7.617, de 17 de novembro de 2011.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso de suas atribuições legais, com vista a regulamentar o disposto no artigo 11 da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, no artigo 71 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, no artigo 101 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, no art. 11, § 2º, incisos I e VIII, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolvem:

Título IDas Disposições Gerais

Art. 1º Ficam disciplinados os procedimentos a serem adotados pelas Gerências Executivas do INSS, pelas Agências da Previdência Social, pelo Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador, pelas Agências da Previdência Social de Atendimento de Demandas Ju-diciais - APSADJ, pelos Setores de Atendimento de Demandas Judiciais - SADJ, e pelos órgãos de execu-ção da Procuradoria-Geral Federal - PGF na assistên-cia-técnica, na perícia de revisão administrativa dos benefícios previdenciários e do beneficio assistencial de prestação continuada previsto na Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, concedidos e reativados em cumprimento de decisão judicial.

Parágrafo único. O planejamento e a execução dos procedimentos de revisão e assistência técnica ocorrerão dentro da demanda normal de atendimen-to das Agências da Previdência Social - APS.

Art. 2º As ações de assistência técnica e de re-visão administrativa dos benefícios judiciais deverão ser coordenadas regionalmente por Perito Médico Previdenciário, Supervisor Médico Pericial ou Médico Perito da Previdência Social especificamente indicado para o encargo.

§ 1º A coordenação regional das atividades terá

por objetivo a efetividade das ações executadas em cada SST, verificada esta por controle dos parâmetros de atuação em ato normativo próprio.

§ 2º Caberá à Divisão/Serviço de Benefícios e ao Serviço/ Seção de Saúde do Trabalhador - SST das Gerências-Executivas, em ação conjunta, coordenar, supervisionar e controlar a execução local da assis-tência técnica e das revisões nas APS.

§ 3º A Divisão/Serviço de Benefício, mediante consulta aos sistemas corporativos, fará controle dos benefícios mantidos por determinação judicial por prazo superior ao estabelecido no artigo 10.

§ 4º Na atuação do assistente técnico do INSS, o SST priorizará a participação efetiva do perito mé-dico na perícia judicial e do assistente social na visita técnica.

Título IIDa Assistência Técnica

Art. 3º A assistência técnica é a função desempe-nhada pelos Peritos Médicos e Assistentes Sociais do INSS de assessoria aos órgãos de execução da PGF com representação judicial do INSS sempre que a matéria por sua natureza demandar conhecimentos técnicos específicos, particularmente por sua parti-cipação nos atos preparatórios da defesa e na perícia judicial em processos de benefícios previdenciários e assistenciais de prestação continuada.

Art. 4º Compete aos servidores que integram as carreiras da área de Perito Médico Previdenciário, na sua atuação como assistente técnico em ações judi-ciais:

I - comparecer ao local designado para acompa-nhamento da perícia, munido de informações prévias obtidas nos sistemas informatizados sobre a vida la-borativa do segurado, benefícios previdenciários ou assistenciais postulados e perícias médicas anteriores;

II - participar do exame clínico designado, se en-tender necessário, solicitando ao autor esclarecimen-tos e informando ao Perito Judicial acerca dos dados colhidos nos sistemas informatizados do INSS;

III - realizar assessoramento técnico em proces-sos de aposentadoria especial;

IV - elaborar parecer médico conclusivo sobre a perícia judicial acompanhada ou manifestar concor-

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Mensário Fiscal OutubrO de 201470

dância com a conclusão explicitada pelo Perito Judi-cial, respondendo, quando solicitado, aos quesitos do Juízo e das partes e fixando, fundamentadamente, a data de início da incapacidade;

V - comunicar imediatamente ao órgão de exe-cução da PGF que atue no feito qualquer espécie de constrangimento a que for submetido no exercício das suas atribuições, para que sejam tomadas as devi-das providências; e

VI - comunicar ao órgão de execução da PGF que atue no feito, em manifestação fundamentada, even-tual impedimento, suspeição ou conduta parcial do médico nomeado pelo juízo.

Parágrafo único. Finalizado o ato médico-pericial, o assistente técnico poderá reunir-se com o Perito Judicial, com o intuito de esclarecer conceitos espe-cíficos da perícia médica previdenciária e do exame médico pericial.

Art. 5º Compete aos servidores que integram as carreiras de Assistente Social e Analista do Seguro Social com formação em Serviço Social, na sua atua-ção como assistente técnico em ações judiciais:

I - acompanhar a perícia judicial e participar de procedimentos técnicos, quando solicitado;

II - elaborar parecer social ou parecer técnico conclusivo sobre a perícia social acompanhada ou manifestar concordância com a conclusão explicitada pelo profissional designado pelo Juízo, respondendo, quando solicitado, aos quesitos judiciais e das partes;

III - comunicar imediatamente ao órgão de exe-cução da PGF que atue no feito qualquer espécie de constrangimento a que for submetido no exercício das suas atribuições, para que sejam tomadas as devi-das providências; e

IV - comunicar ao órgão de execução da PGF que atue no feito, em manifestação fundamentada, even-tual impedimento, suspeição ou conduta parcial do profissional designado pelo juízo.

Art. 6º O Perito Médico e o Assistente Social do INSS serão comunicados previamente da data, horá-rio e local da perícia judicial pelo órgão de execução da PGF que atue no feito ou diretamente pelo Poder Judiciário, quando previamente acertado com o juízo competente e o órgão de execução da PGF com atri-buição para atuar no processo judicial.

Art. 7º O parecer do assistente técnico deverá empregar linguagem acessível, esclarecendo siglas e evitando abreviaturas, sem prejuízo do conteúdo que envolve.

Art. 8º O SST deverá indicar servidor(es) da área médicopericial/serviço social da Previdência Social para atender a demanda de serviço junto ao órgão de execução da PGF, devendo ainda compatibilizar

a agenda do(s) servidor(es), quando no exercício da assistência técnica.

Título IIIDa Revisão Administrativa

Art. 9° A revisão administrativa dos benefícios previdenciários ou assistenciais concedidos judicial-mente é aquela realizada pelos peritos médicos ou assistentes sociais da previdência social com o intuito de verificar, exclusivamente, a manutenção da incapa-cidade laboral ou da deficiência definida pelo perito judicial e reconhecida na decisão judicial.

§ 1º As questões relativas à Data do Início da In-capacidade - DII e ao diagnóstico médico atestado pelo perito judicial, quanto aos seus efeitos sobre a carência e a qualidade de segurado, somente podem ser debatidas nas atividades relativas à assistência técnica, não devendo ser tratadas na revisão admi-nistrativa.

§ 2º Nos casos de processos não transitados em julgado, se o perito médico ou o assistente social ti-ver conhecimento, na revisão administrativa, de fatos novos relevantes para a solução da lide, deverá regis-trá-los no laudo médico pericial ou no parecer social da revisão administrativa para fundamentar sua de-cisão, demonstrando eventual persistência, cessação, atenuação ou agravamento da situação que ensejou a concessão judicial.

Art. 10. Os benefícios implantados por força de decisão judicial devem ser revisados preferencial-mente:

I - após 6 (seis) meses da implantação judicial ou do trânsito em julgado em se tratando de auxílio-doença, salvo fato novo;

II - após 2 (dois) anos da implantação judicial ou trânsito em julgado, para aposentadoria por invalidez e benefício de prestação continuada da assistência so-cial, salvo fato novo; e

III - quando especificado no parecer de força exe-cutória do órgão de execução da PGF.

§ 1º Se a decisão judicial fixar prazo e condições diversas do estabelecido nos incisos I e II deste artigo prevalecerá o comando determinado pelo juízo.

§ 2º Poderá ser realizada a revisão administrativa pela perícia médica antes do trânsito em julgado do processo judicial, exceto quando:

I - o assistente técnico acompanhar a perícia judi-cial e emitir laudo conclusivo pela capacidade labora-tiva, salvo a ocorrência de fato novo;

II - a discussão da lide envolver, tão-somente, o preenchimento da qualidade de segurado e da carência.

§ 3º Caso o Perito Médico Previdenciário con-clua, em sede de revisão administrativa, que o segu-

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 71

rado está capacitado para o trabalho ou com inca-pacidade com limite de tempo indefinido, não será necessária a repetição periódica da revisão antes do trânsito em julgado da sentença que concedeu o be-nefício, salvo fato novo.

Art. 11. A cessação do benefício concedido judi-cialmente pode ocorrer nas seguintes hipóteses:

I - cumprimento de decisão judicial que a deter-mine;

II - fixação expressa da Data de Cessação do Be-nefício - DCB na decisão judicial;

III - em cumprimento de orientação exarada em manifestação jurídica do órgão de execução da PGF, na hipótese tratada no art. 14; e

IV - nos casos em que houver trânsito em julgado e que a revisão administrativa concluir pela recupe-ração da capacidade laborativa/cessação do impedi-mento de longo prazo, bem como a superação das condições que ensejaram a concessão do benefício judicial.

§ 1º Cabe à APSADJ/SADJ a cessação do bene-fício nas hipóteses I e III e à APS Mantenedora nos casos dos incisos II e IV, ambos deste artigo.

§ 2º Nos casos em que a decisão judicial condi-cionar a cessação do benefício à reabilitação profis-sional, o benefício será mantido até a conclusão deste procedimento.

§ 3º Em caso de não comparecimento do segu-rado à data agendada para a revisão administrativa, o benefício concedido judicialmente não poderá ser suspenso ou cessado antes do trânsito em julgado, devendo, imediatamente, ser comunicado o fato ao órgão de execução da PGF para as providências pre-vistas no art. 16.

Art. 12. Serão revisados prioritariamente os be-nefícios concedidos por decisão judicial já transitada em julgado de segurados com menos de 60 (sessen-ta) anos de idade.

Título IVDo Procedimento

Art. 13. Para a realização da revisão administra-tiva do benefício deverão estar disponíveis os lau-dos da perícia judicial e a decisão que determinou a concessão do benefício, observado o procedimento previsto na Portaria Conjunta nº 83/PGF/INSS, de 4 de junho de 2012, ou norma que vier a lhe substituir.

Art. 14. Em se tratando de benefício concedido por decisão judicial ainda não transitada em julgado, uma vez constatada a existência de alguma causa que enseja a cessação do benefício, como a recuperação da capacidade laborativa ou o retorno à atividade la-boral, dentre outras, o INSS encaminhará relatório

circunstanciado da situação, acompanhado dos docu-mentos necessários à compreensão do caso, ao ór-gão de execução da PGF, para manifestação.

Parágrafo único. Se da análise dos documentos encaminhados pelo INSS restar constatada a existên-cia de alguma causa que enseja a cessação do benefí-cio, caberá ao órgão de execução da PGF:

I - solicitar ao juízo competente a cessação do benefício; e

II - comunicar ao juízo competente a cessação do benefício, caso exista posicionamento jurisdicional local pela possibilidade de cessação administrativa na hipótese verificada no caso concreto, orientando o INSS a adotar as providências necessárias.

Art. 15. Se, no ato de revisão administrativa do benefício judicial, o perito concluir pela necessidade de converter o benefício concedido judicialmente, de sua majoração ou da concessão de novo benefício, deverá:

I - havendo registro do trânsito em julgado, pro-ceder à conversão da espécie de benefício, à majo-ração ou à concessão de novo benefício, desde que preenchidos os demais requisitos previstos na legis-lação; e

II - nos casos em que não houver registro do trân-sito em julgado da decisão nos sistemas informatiza-dos da AGU, remeter o processo ao órgão de execu-ção da PGF, para manifestação.

Art. 16. Em caso de não comparecimento do se-gurado, nos termos do art. 11, § 3º, o INSS comuni-cará o fato ao órgão de execução da PGF, que:

I - solicitará ao juízo competente a suspensão ou cessação do benefício; ou

II - comunicará ao juízo competente, caso exista posicionamento jurisdicional local pela possibilidade de suspensão ou cessação administrativa, orientando o INSS a adotar as providências necessárias.

Art. 17. Ao tomar conhecimento do trânsito em julgado da ação, o Procurador atuante no feito pro-videnciará o registro de tal informação nos sistemas informatizados da AGU.

§ 1º No momento do registro da informação do trânsito em julgado, o Procurador atuante no feito deverá informar sobre eventuais condicionantes à revisão ou demais procedimentos desta decorrentes, que constem da sentença ou do termo de acordo ju-dicial homologado.

§ 2º Caso não conste no sistema informatizado da AGU as informações de que tratam o § 1° deste artigo, cabe à APSADJ/SADJ solicitá-las ao órgão de execução da PGF.

Art. 18. Após o trânsito em julgado, a manuten-ção do benefício judicial será regulamentada pelas

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Mensário Fiscal OutubrO de 201472

normas procedimentais aplicáveis aos benefícios concedidos administrativamente, ressalvada a exis-tência de condicionantes à revisão fixada em decisão judicial.

Art. 19. Os procedimentos operacionais adota-dos para a realização da assistência técnica e revisão administrativa dos benefícios concedidos por decisão

judicial serão regulados por ato próprio aprovado pelo INSS.

Título VDisposições Finais

Art. 20. Revoga-se a Orientação Interna Conjunta/INSS/PFE/DIRBEN nº 76, de 18 de setembro de 2003.

Emissão da Certidão de débitos trabalhistas Instituído no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, a Certidão de Débitos, cuja

responsabilidade de emissão caberá à Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, conforme a seguinte PORTARIA nº 1.421, de 12 de setembro de 2014, publicada no DOU de 26 do mesmo mês:

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e de acordo com o disposto no art. 6º do Re-gulamento de Inspeção do Trabalho, aprovado pelo Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002 e o art. 14, incisos I e II, do anexo I ao Decreto nº 5.063, de 03 de maio de 2004, resolve:

Art. 1º Instituir, no âmbito do Ministério do Tra-balho e Emprego - MTE, a Certidão de Débitos, cuja responsabilidade de emissão caberá à Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT.

Art. 2º A prova de quitação das multas impostas pela Inspeção do Trabalho far-se-á mediante emissão da supracitada certidão, que conterá informações da situação do empregador quanto a débitos registrados no sistema oficial de controle de processos de multas e recursos da Secretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 1º A certidão será solicitada e emitida exclusiva-mente por meio da internet, em página apropriada do sítio do Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 2º No caso de empregadores inscritos no Ca-dastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), a certidão abrangerá todos os estabelecimentos do empregador.

Art. 3º A Certidão de Infrações e Débitos não substitui o cadastro previsto na Portaria Interministe-rial MTE/SDH nº 2, de 12 de maio de 2011 que lista os empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas a de escravo.

Certidão NegativaArt. 4º A Certidão Negativa será emitida quando

inexistir débito decorrente da lavratura de auto de in-fração.

Certidão PositivaArt. 5º A Certidão Positiva será emitida quando

existirem débitos de multa definitivamente consti-tuídos, inclusive os relativos a processos encaminha-dos para a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, e será integrada de anexo, onde constarão infor-mações sobre os processos para os quais existam débitos.

Parágrafo único. Considerando que o sistema re-ferido no artigo 2º registra informações existentes no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, a cer-tidão ora instituída refletirá sempre a última situação ocorrida em cadastros administrados pelo emitente, de modo que, havendo processos enviados à Procu-radoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN, quanto a estes, poderá ser obtida certidão perante aquele ór-gão, visando a demonstrar a situação atualizada dos mesmos.

Disposições GeraisArt. 6º. Somente terá validade a certidão emitida

eletronicamente, através do sítio da internet do Minis-tério do Trabalho e Emprego.

Parágrafo único. A certidão conterá, obrigatoria-mente, a hora e a data de emissão e o respectivo códi-go de controle, podendo sua autenticidade ser confir-mada no endereço eletrônico nela informado.

Disposições FinaisArt. 7º. Esta Portaria entra em vigor na data de

sua publicação. Os casos omissos serão resolvidos pela Secretaria de Inspeção do Trabalho. Revogam-se as portarias das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego que regulam sobre certidão de infrações e débitos decorrentes das autuações.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 73

Tabela única para atualização de débitos trabalhistas ATÉ 31 DE OUTUBRO DE 2014 - PARA 1º DE NOVEMBRO DE 2014*

*TR prefixada de 1º outubro/2014 a 1º novembro/2014 (Banco Central) = 0,10380%A tabela completa encontra-se no site do TST (www.tst.jus.br), nos sites dos TRTs de todas as regiões, e em nosso site (www.mensariofiscal.com.br).

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

19830,0071501230,0071501230,0071501230,0057998500,0057998500,0057998500,0045703320,0045703320,0045703320,0035292090,0035292090,003529209

19910,0150123910,0124880760,0116710990,0107567730,0098749410,0090604100,0082819100,0075255890,0067222770,0057563600,0048061780,003682331

19991,3587875361,3518081511,3406831621,3252912301,3172664431,3097211391,3056631381,3018448271,2980221521,2945075641,2915821301,289006695

20071,0707121681,0683734981,0676037561,0656046821,0642509541,0624564651,0614438481,0598868741,0583353551,0579629521,0567561361,056133018

19840,0027582220,0027582220,0027582220,0020335480,0020335480,0020335480,0015702760,0015702760,0015702760,0011648850,0011648850,001164885

19920,0028674120,0022851550,0018192460,0014639460,0012090730,0010091590,0008336710,0006740010,0005469900,0004362650,0003488170,000282924

20001,2851538041,2823979311,2794194421,2765574011,2748987571,2717296071,2690139171,2670537851,2644931861,2631820041,2615218411,260013605

20081,0554575251,0543925881,0541364331,0537054681,0527001391,0519259211,0507217941,0487145551,0470664721,0450078071,0423955631,040711692

19850,0008518920,0008518920,0008518920,0006091730,0006091730,0006091730,0004534070,0004534070,0004534070,0003569960,0003569960,000356996

19930,0002282570,0001800700,0001424600,0001132350,0000883130,0000686300,0000527600,0404691190,0303503220,0225451800,0165129860,012127634

20011,2587661671,2570452721,2565828501,2544202291,2524838891,2501997741,2483796371,2453397621,2410754271,2390594771,2354605811,233083196

20091,0384799981,0365727051,0361054211,0346176411,0341481381,0336840131,0330063611,0319218111,0317185631,0317185631,0317185631,031718563

19860,0002600070,0002237000,1956107130,1958261210,1943105000,1916277120,1892245600,1869992690,1839095880,1807998300,1774460990,171794074

19940,0088652300,0062678380,0044815080,0031593290,0021643690,0014779902,7672941122,6348619462,5798795532,5184519902,4557062402,386010863

20021,2306428321,2274624761,2260267991,2238752261,2209973361,2184361831,2165116611,2132891651,2102864451,2079249511,2045906441,201414106

20101,0311689501,0311689501,0311689501,0303529101,0303529101,0298276981,0292214871,0280382151,0271045771,0263840551,0258998301,025555244

19870,1601510900,1371039200,1146162190,1000927600,0827486430,0670355180,0568001340,0551190040,0518230580,0490377160,0449145590,039803757

19952,3193729582,2716390082,2303091492,1801696082,1071220092,0408534571,9836007871,9260036481,8771142091,8414038641,8114426031,785751003

20031,1970937941,1912827171,1863994971,1819294391,1770048511,1715571111,1666966521,1603553111,1556886401,1518139381,1481250121,146089557

20111,0241153381,0233836181,0228476461,0216094561,0212326211,0196317991,0184971931,0172469961,0151395671,0141224021,0134940361,012840753

19880,0348727490,0299311220,0253739590,0218722170,0183368680,0155687460,0130249690,0105006200,0087026520,0070177020,0055148940,004345173

19961,7621383491,7403388651,7237477921,7098314741,6986256411,6886826771,6784458361,6686823751,6582766891,6473710921,6352392521,622026227

20041,1439172581,1424549161,1419319111,1399051601,1389097531,1371517161,1351527121,1329412111,1306742091,1287237741,1274745331,126183926

20121,0118926101,0110190891,0110190891,0099404731,0097112691,0092389451,0092389451,0090936351,0089695321,0089695321,0089695321,008969532

19890,0033738432,7573090712,3297921911,9445724161,7524985561,5940499931,2769766880,9917495270,7667771190,5640140620,4098343700,289799442

19971,6080092101,5961339741,5856433241,5756912911,5659650821,5560777641,5459748181,5358688021,5262989071,5164812081,5066084031,483854971

20051,1234875561,1213793621,1203016321,1173573961,1151238031,1123129881,1089937691,1061454451,1023247871,0994256021,0971216461,095009373

20131,0089695321,0089695321,0089695321,0089695321,0089695321,0089695321,0089695321,0087587011,0087587011,0086790161,0077518841,007543323

19900,1887329480,1208974110,0699718780,0379621740,0379621740,0360240780,0328656850,0296648490,0268265940,0237719050,0209057300,017923294

19981,4646895091,4480957791,4416645141,4288123471,4221000351,4156686521,4087474761,4010375661,3958046941,3895351121,3772882641,368888763

20061,0925304221,0899950931,0892054191,0869521671,0860236171,0839770681,0818814641,0799904011,0773659371,0757297521,0737165341,072341792

20141,0070458421,0059131841,0053732981,0051059401,0046448081,0040383691,0035717081,0025150571,0019119061,0010380001,000000000

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Mensário Fiscal OutubrO de 201474

Fatores de atualização da Previdência Social A PORTARIA nº 432, de 10 de setembro de 2014 (DOU de 11 do mesmo mês), divulga fatores de

atualização das contribuições previdenciárias para cálculo de pecúlio, apuração do salário-de-benefício e parcelas de benefícios pagos com atraso, relativos a setembro:

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de setembro de 2014, os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a junho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) correspondente, serão apurados mediante a apli-cação do índice de reajustamento de 1,000602 - Taxa Referencial-TR do mês de agosto de 2014;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de rea-justamento de 1,003904 – Taxa Referencial-TR do mês de agosto de 2014 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apu-rados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,000602 - Taxa Referencial- TR do mês de agosto de 2014; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de con-cessão de benefícios no âmbito de Acordos Internacio-nais, serão apurados mediante a aplicação do índice de 1,001800.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-con-tribuição para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefícios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de setembro, será efetuada mediante a aplicação do índice de 1,001800.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a que se refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, os valores devidos forem inferiores ao valor origi-nal da dívida, deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atualização, mês a mês, encontram-se na rede mundial de computadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página “Legislação”.

Art. 6º O Ministério da Previdência Social, o Insti-tuto Nacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - DATA-PREV adotarão as providências necessárias ao cumpri-mento do disposto nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuração do salário-de-benefício (Art. 33, Decreto nº 3.048/99)

SETEMBRO/2014 - (Portaria nº 432, de 10.9.2014)

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jul/94 6,239323ago/94 5,881715set/94 5,577200out/94 5,494237nov/94 5,393910dez/94 5,223114jan/95 5,111180fev/95 5,027225mar/95 4,977943abr/95 4,908730mai/95 4,816258jun/95 4,695582jul/95 4,611650ago/95 4,500927set/95 4,455481out/95 4,403955nov/95 4,343151dez/95 4,278545jan/96 4,209094fev/96 4,148526mar/96 4,119279abr/96 4,107368mai/96 4,078816jun/96 4,011424jul/96 3,963075ago/96 3,920343set/96 3,920186out/96 3,915096nov/96 3,906502dez/96 3,895594jan/97 3,861612fev/97 3,801548mar/97 3,785648abr/97 3,742238

mai/97 3,720288jun/97 3,709161jul/97 3,683377ago/97 3,680065set/97 3,680065out/97 3,658480nov/97 3,646084dez/97 3,616070jan/98 3,591290fev/98 3,559963mar/98 3,559251abr/98 3,551083mai/98 3,551083jun/98 3,542934jul/98 3,533042ago/98 3,533042set/98 3,533042out/98 3,533042nov/98 3,533042dez/98 3,533042jan/99 3,498754fev/99 3,458976mar/99 3,311926abr/99 3,247623mai/99 3,246649jun/99 3,246649jul/99 3,213868ago/99 3,163567set/99 3,118351out/99 3,073176nov/99 3,016170dez/99 2,941744jan/00 2,906000fev/00 2,876658

mar/00 2,871203abr/00 2,866044mai/00 2,862323jun/00 2,843273jul/00 2,817074ago/00 2,754815set/00 2,705574out/00 2,687033nov/00 2,677128dez/00 2,666728jan/01 2,646614fev/01 2,633708mar/01 2,624784abr/01 2,603952mai/01 2,574857jun/01 2,563577jul/01 2,526687ago/01 2,486407set/01 2,464229out/01 2,454901nov/01 2,419813dez/01 2,401562jan/02 2,397247fev/02 2,392700mar/02 2,388401abr/02 2,385777mai/02 2,369193jun/02 2,343183jul/02 2,303109ago/02 2,256844set/02 2,204810out/02 2,148100nov/02 2,061319dez/02 1,947580

jan/03 1,896378fev/03 1,856101mar/03 1,827051abr/03 1,797217mai/03 1,789878jun/03 1,801951jul/03 1,814654ago/03 1,818290set/03 1,807087out/03 1,788309nov/03 1,780475dez/03 1,771970jan/04 1,761401fev/04 1,747422mar/04 1,740633abr/04 1,730768mai/04 1,723701jun/04 1,716834jul/04 1,708292ago/04 1,695912set/04 1,687475out/04 1,684611nov/04 1,681752dez/04 1,674385jan/05 1,660108fev/05 1,650699mar/05 1,643467abr/05 1,631557mai/05 1,616844jun/05 1,605604jul/05 1,607373ago/05 1,606891set/05 1,606891out/05 1,604484

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 75

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Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art. 175, Decreto nº 3.048/99)

SETEMBRO/2014 - (Portaria nº 432, de 10.9.2014)

nov/05 1,595231dez/05 1,586663jan/06 1,580342fev/06 1,574360mar/06 1,570747abr/06 1,566517mai/06 1,564640jun/06 1,562608jul/06 1,563703ago/06 1,561985set/06 1,562297out/06 1,559801nov/06 1,553123dez/06 1,546627jan/07 1,537097fev/07 1,529602mar/07 1,523205abr/07 1,516532mai/07 1,512599jun/07 1,508677jul/07 1,504014ago/07 1,499217set/07 1,490423out/07 1,486706nov/07 1,482260dez/07 1,475913jan/08 1,461734

fev/08 1,451718mar/08 1,444351abr/08 1,437023mai/08 1,427884jun/08 1,414307jul/08 1,401553ago/08 1,393470set/08 1,390550out/08 1,388468nov/08 1,381560dez/08 1,376330jan/09 1,372350fev/09 1,363623mar/09 1,359409abr/09 1,356695mai/09 1,349274jun/09 1,341227jul/09 1,335617ago/09 1,332552set/09 1,331487out/09 1,329360nov/09 1,326177dez/09 1,321289jan/10 1,318125fev/10 1,306627mar/10 1,297544abr/10 1,288396

mai/10 1,279059jun/10 1,273583jul/10 1,274985ago/10 1,275878set/10 1,276772out/10 1,269915nov/10 1,258338dez/10 1,245509jan/11 1,238081fev/11 1,226551mar/11 1,219963abr/11 1,211964mai/11 1,203301jun/11 1,196481jul/11 1,193854ago/11 1,193854set/11 1,188861out/11 1,183535nov/11 1,179760dez/11 1,173073jan/12 1,167121fev/12 1,161199mar/12 1,156688abr/12 1,154609mai/12 1,147267jun/12 1,140992jul/12 1,138033

ago/12 1,133160set/12 1,128084out/12 1,121021nov/12 1,113118dez/12 1,107140jan/13 1,099007fev/13 1,088988mar/13 1,083355abr/13 1,076893mai/13 1,070577jun/13 1,066843jul/13 1,063864ago/13 1,065249set/13 1,063547out/13 1,060684nov/13 1,054253dez/13 1,048590jan/14 1,041094fev/14 1,034576mar/14 1,027997abr/14 1,019636mai/14 1,011745jun/14 1,005710jul/14 1,003102ago/14 1,001800

jul/94 6,237458ago/94 5,879957set/94 5,575533out/94 5,492594nov/94 5,392298dez/94 5,221553jan/95 5,109652fev/95 5,025722mar/95 4,976455abr/95 4,907263mai/95 4,814818jun/95 4,694178jul/95 4,610271ago/95 4,499581set/95 4,454149out/95 4,402638nov/95 4,341852dez/95 4,277265jan/96 4,207836fev/96 4,147286mar/96 4,118048abr/96 4,106140mai/96 4,077597jun/96 4,010225jul/96 3,961890ago/96 3,919171set/96 3,919014out/96 3,913926nov/96 3,905334dez/96 3,894430jan/97 3,860458fev/97 3,800411mar/97 3,784516abr/97 3,741119mai/97 3,719176jun/97 3,708052jul/97 3,682276ago/97 3,678965set/97 3,678965out/97 3,657386nov/97 3,644993dez/97 3,614989jan/98 3,590217fev/98 3,558898mar/98 3,558187abr/98 3,550022mai/98 3,550022jun/98 3,541875jul/98 3,531986ago/98 3,531986set/98 3,531986out/98 3,531986nov/98 3,531986dez/98 3,531986jan/99 3,497708fev/99 3,457942mar/99 3,310936abr/99 3,246652mai/99 3,245679jun/99 3,245679

jul/99 3,212907ago/99 3,162621set/99 3,117419out/99 3,072257nov/99 3,015268dez/99 2,940864jan/00 2,905131fev/00 2,875798mar/00 2,870344abr/00 2,865187mai/00 2,861467jun/00 2,842423jul/00 2,816232ago/00 2,753992set/00 2,704765out/00 2,686230nov/00 2,676328dez/00 2,665930jan/01 2,645822fev/01 2,632921mar/01 2,623999abr/01 2,603174mai/01 2,574087jun/01 2,562810jul/01 2,525932ago/01 2,485664set/01 2,463493out/01 2,454167nov/01 2,419090dez/01 2,400844jan/02 2,396530fev/02 2,391985mar/02 2,387687abr/02 2,385064mai/02 2,368484jun/02 2,342483jul/02 2,302421ago/02 2,256169set/02 2,204151out/02 2,147458nov/02 2,060703dez/02 1,946998jan/03 1,895811fev/03 1,855546mar/03 1,826504abr/03 1,796679mai/03 1,789343jun/03 1,801413jul/03 1,814111ago/03 1,817747set/03 1,806546out/03 1,787775nov/03 1,779943dez/03 1,771440jan/04 1,761926fev/04 1,747422mar/04 1,740633abr/04 1,730768mai/04 1,723701jun/04 1,716834

jul/04 1,708292ago/04 1,695912set/04 1,687475out/04 1,684611nov/04 1,681752dez/04 1,674385jan/05 1,660108fev/05 1,650699mar/05 1,643467abr/05 1,631557mai/05 1,616844jun/05 1,605604jul/05 1,607373ago/05 1,606891set/05 1,606891out/05 1,604484nov/05 1,595231dez/05 1,586663jan/06 1,580342fev/06 1,574360mar/06 1,570747abr/06 1,566517mai/06 1,564640jun/06 1,562608jul/06 1,563703ago/06 1,561985set/06 1,562297out/06 1,559801nov/06 1,553123dez/06 1,546627jan/07 1,537097fev/07 1,529602mar/07 1,523205abr/07 1,516532mai/07 1,512599jun/07 1,508677jul/07 1,504014ago/07 1,499217set/07 1,490423out/07 1,486706nov/07 1,482260dez/07 1,475913jan/08 1,461734fev/08 1,451718mar/08 1,444351abr/08 1,437023mai/08 1,427884jun/08 1,414307jul/08 1,401553ago/08 1,393470set/08 1,390550out/08 1,388468nov/08 1,381560dez/08 1,376330jan/09 1,372350fev/09 1,363623mar/09 1,359409abr/09 1,356695mai/09 1,349274jun/09 1,341227

jul/09 1,335617ago/09 1,332552set/09 1,331487out/09 1,329360nov/09 1,326177dez/09 1,321289jan/10 1,318125fev/10 1,306627mar/10 1,297544abr/10 1,288396mai/10 1,279059jun/10 1,273583jul/10 1,274985ago/10 1,275878set/10 1,276772out/10 1,269915nov/10 1,258338dez/10 1,245509jan/11 1,238081fev/11 1,226551mar/11 1,219963abr/11 1,211964mai/11 1,203301jun/11 1,196481jul/11 1,193854ago/11 1,193854set/11 1,188861out/11 1,183535nov/11 1,179760dez/11 1,173073jan/12 1,167121fev/12 1,161199mar/12 1,156688abr/12 1,154609mai/12 1,147267jun/12 1,140992jul/12 1,138033ago/12 1,133160set/12 1,128084out/12 1,121021nov/12 1,113118dez/12 1,107140jan/13 1,099007fev/13 1,088988mar/13 1,083355abr/13 1,076893mai/13 1,070577jun/13 1,066843jul/13 1,063864ago/13 1,065249set/13 1,063547out/13 1,060684nov/13 1,054253dez/13 1,048590jan/14 1,041094fev/14 1,034576mar/14 1,027997abr/14 1,019636mai/14 1,011745jun/14 1,005710jul/14 1,003102ago/14 1,001800

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Mensário Fiscal OutubrO de 201476

Taxas referencial e básica financeira Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

02.10.2014 a 02.11.201401.10.2014 a 01.11.201401.10.2014 a 31.10.201430.09.2014 a 30.10.201429.09.2014 a 29.10.201428.09.2014 a 28.10.201427.09.2014 a 27.10.201426.09.2014 a 26.10.201425.09.2014 a 25.10.201424.09.2014 a 24.10.201423.09.2014 a 23.10.201422.09.2014 a 22.10.201421.09.2014 a 21.10.201420.09.2014 a 20.10.201419.09.2014 a 19.10.201418.09.2014 a 18.10.201417.09.2014 a 17.10.201416.09.2014 a 16.10.201415.09.2014 a 15.10.201414.09.2014 a 14.10.201413.09.2014 a 13.10.201412.09.2014 a 12.10.201411.09.2014 a 11.10.201410.09.2014 a 10.10.201409.09.2014 a 09.10.201408.09.2014 a 08.10.201407.09.2014 a 07.10.201406.09.2014 a 06.10.201405.09.2014 a 05.10.201404.09.2014 a 04.10.201403.09.2014 a 03.10.201402.09.2014 a 02.10.201401.09.2014 a 01.10.2014

0,09270,10380,07580,08430,10680,05490,02660,07030,11250,09370,09700,10780,06870,04910,05990,09380,07920,09950,09580,06870,03980,05160,08530,08970,08790,11110,05320,02500,06240,09380,08490,09780,0873

0,85340,87460,83640,84490,82760,80530,76680,82080,83330,86440,86770,88860,82920,78950,81030,86450,83980,88030,87650,81920,78010,80200,84590,86040,84860,82190,80360,76520,82290,86450,84550,86860,8480

26.54026.53326.53326.52626.51926.51926.51926.51126.50626.50026.49026.48426.48426.48426.47626.47026.46426.45526.45026.45026.45026.44326.43826.43226.42226.41326.41326.41326.40826.40226.39826.39226.385

Fonte: Banco Central do Brasil

Juros sobre parcelas do RefisMês de

vencimentoPercentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Mês devencimento

Percentual devido (%)

Fevereiro 2000MarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2001FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2002FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro

Fonte: Receita Federal

112,7290111,7290110,8123109,8957108,9790108,1248107,2707106,4165105,6040104,7915103,9790103,2082102,4373101,6665100,8956100,124899,354098,562397,770696,978996,145695,312394,479093,645792,812491,979191,187490,395789,604088,770787,937487,104186,270885,437584,6042

Janeiro 2003FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2004FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2005FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembro

83,687582,770881,854180,854179,854178,854177,854176,854175,854174,937474,020773,104072,270771,437470,604169,791668,979168,166667,354166,541665,729164,916664,104163,291662,479161,666660,854160,041659,229158,416657,604156,791655,979155,166654,3541

53,541652,791652,041651,291650,612449,933249,254048,629048,004047,379046,808246,237445,666645,124944,583244,041543,499842,958142,416441,895641,374840,854040,333239,812439,291638,770838,250037,729237,208436,687636,166835,646035,125234,604434,0836

33,562833,042032,521232,000431,479630,958830,438029,917229,417228,917228,417227,917227,417226,917226,417225,917225,417224,917224,417223,917223,417222,917222,417221,917221,417220,917220,417219,917219,417218,917218,417217,917217,417216,917216,4172

15,917215,417214,917214,417213,917213,417212,917212,417211,917211,458911,000610,542310,08409,62579,16748,75078,33407,91737,50067,08396,66726,25055,83385,41715,00044,58374,16703,75033,33362,91692,50022,08351,66681,25010,83340,4167

DezembroJaneiro 2006FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2007FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2008FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

NovembroDezembroJaneiro 2009FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembro

OutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembro

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 77

Acréscimos sobre contribuiçõesPrevidenciárias em atraso

Até o fechamento desta edição não havia sido divulgada pelo Ministério da Previdência Social a tabela prá-tica de acréscimos legais a ser aplicada sobre contribuições previdenciárias em atraso para o mês de outubro.

Com base na tabela elaborada pela Receita Federal, estão indicados abaixo os percentuais de juros que devem ser utilizados para esse recolhimento. A tabela completa será disponibilizada em nosso site, na seção Tabelas, assim que for publicada pelo MPS.

Débitos de Simples Nacional parceladosA Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Sim-

ples Nacional informa que os débitos de Simples Nacio-nal, parcelados no âmbito da Receita Federal do Brasil (RFB), estão em fase final de consolidação.

O serviço “Emissão de DAS Parcela Mínima” não está mais disponível. Durante o mês de outubro/2014 não será exigido o pagamento de parcela mínima.

No portal e-CAC, o serviço “Parcelamento de Dé-bitos do Simples Nacional”, utilizado para registrar o pedido de parcelamento, continuará disponível até o dia 30/10/2014.

Juntamente com a consolidação, será implantado

novo aplicativo de parcelamento, que estará disponível a partir de 03/11/2014.

O novo aplicativo permitirá a solicitação de parce-lamento de débitos de Simples Nacional, a emissão do DAS da parcela, o acompanhamento e a desistência do pedido de parcelamento.

A partir de novembro, os contribuintes que pos-suem pedido de parcelamento deverão acessar o apli-cativo “Parcelamento – Simples Nacional”, no portal do Simples Nacional, para a emissão do DAS da parcela.

Informações adicionais serão divulgadas ainda este mês.

Competênciamês/ano

2010 2011 2012 2013 2014

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

43,90

43,14

42,47

41,72

40,93

40,07

39,18

38,33

37,52

36,71

35,78

34,92

34,08

33,16

32,32

31,33

30,37

29,40

28,33

27,39

26,51

25,65

24,74

23,85

23,10

22,28

21,57

20,83

20,19

19,51

18,82

18,28

17,67

17,12

16,57

15,97

15,48

14,93

14,32

13,72

13,11

12,39

11,68

10,97

10,16

9,44

8,65

7,80

7,01

6,24

5,42

4,55

3,73

2,78

1,91

1,00

-

-

-

-

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Mensário Fiscal OutubrO de 201478

Publicação mensal especializada em assuntos fiscaisFundada em 16 de junho de 1957

Reg. DNPI nº 006016545PROPRIEDADE:

EMPRESA JORNALÍSTICAMENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:FELISBERTO CLÁUDIO

SÓCIAS GERENTES:IONE DE A. CLÁUDIOYARA DE A. CLÁUDIORESPONSABILIDADE

JORNALÍSTICA:IONE DE A. CLÁUDIOYARA DE A. CLÁUDIO

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Semestral ....................R$ 424,00Anual ...........................R$ 824,00

Assinaturas:

Títulos da Dívida AgráriaDeclarando o valor nominal reajustado dos Títulos da Dívida Agrária para o mês de outubro, foi

baixada a seguinte Portaria nº 575, de 1º de outubro de 2014, publicada no DOU de 3 do mesmo mês:

O Subsecretário da Dívida Pública da Secretaria do Tesouro Nacional, no uso da competência que lhe confere a Portaria STN nº 475, de 30 de outubro de 2007 e o artigo 1º da Portaria STN nº 143, de 12 de março de 2004, tendo em vista o disposto na Portaria MF nº 183, de 31 de julho de 2003, e tendo em vista o disposto na Portaria MEFP nº 547, de 23 de julho

de 1992, na Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, e na Portaria nº 91, de 24 de abril de 1992, do Ministro de Estado da Agricultura e da Reforma Agrária, resolve:

Art. 1º Declarar o valor nominal reajustado dos Títulos da Dívida Agrária, a partir de janeiro de 1989, para o mês de outubro de 2014:

VALOR DE REFERÊNCIA VALOR NOMINAL REAJUSTADO

79.297,75 94,36

Base maio/1992 Cruzeiros Reais

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscaloutubro de 2014 79

OBRIGAÇÕES DO MÊSPrevidência Social e Trabalho

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal COFINS não-cumulativa (lucro real)Entidades financeiras e equiparadasCOFINS - ImportaçãoCOFINS - Importação de Serviços

3%7,6%4%

7,6%7,6%

21725856798756295442

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensalPessoas jurídicas de direito públicoFolha de salários do mês (entidades sem fins lucrativos)PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro realEntidades financeiras e equiparadasPIS/PASEP - ImportaçãoPIS/PASEP - Importação de Serviços

0,65%1%1%

1,65%0,65%1,65%1,65%

8109370383016912457456025434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF 582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês pelos serviços prestados sem vínculo empregatício, por segurados contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transporte de passageiros e cargas efetua-dos por profissional autônomo, a contribuição de 20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retido do con-tribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 15% do valor da nota fiscal ou fatura na prestação de serviços por cooperados (cooperativas de trabalho).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no mês aos segurados emprega-dos e avulsos, para o financiamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599, páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 20 recolhimento da contri-buição previdenciária relativa a setembro, sobre receita bruta (códi-go DARF 2985 - Art. 7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2014 (ver MF 639, pág. 40)

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria es-pecial, devem recolher com a contribuição patronal, um adicional de 12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Cooperativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria especial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) - até o

dia 20 deste mês, recolher, em nome da empresa cedente da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (e adicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição do produtor rural pessoa física, do segurado especial e do empre-gador rural pessoa jurídica, sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 15 deste mês, da contribuição dos segurados contribuintes individuais e fa-cultativos, à alíquota de 20% sobre o total da remuneração auferida no mês ou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas será descontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS, na GPS da empresa.

Domésticos: Até o dia 15 deste mês, pagamento da contribui-ção do empregado doméstico (12% do empregador + 8%, 9% ou 11%, conforme o salário-de-contribuição do empregado).

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$ 10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limi-te, adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limite (IN RFB n°1.238)

Se não houver expediente bancário nas datas de vencimento das contribuições de individuais e domésticos, o prazo de reco-lhimento fica prorrogado para o 1º dia útil posterior.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, até o dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP – meio mag-nético, da importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As em-presas que dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectiva comunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior), mediante entrega por meio eletrônico do CAGED.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pelas empresas ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos devem ser cadastrados no Programa de Integração Social..

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%) Até 1.317,07 8 De 1.317,08 a 2.195,12 9 De 2.195,13 até 4.390,24 11

Page 80: Novo Anexo do Simples Nacional - Amazon S3 · 2014-12-15 · tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados,

Mensário Fiscal OutubrO de 201480

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Fonte: Agenda Tributária da Receita Federal (ver matéria completa em nosso site).

Data de Apresentação

Declarações, Demonstrativos e Documentos Período de Apuração

Declarações na Receita Federal em Outubro

7

10

14

20

21

De Interesse Principal das Pessoas Físicas

7

31

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia

e Informações à Previdência Social

Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás

para construção civil e documentos de habite-se

concedidos.

EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital

das Contribuições incidentes sobre a Receita.

- Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins -

Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto

sobre a Renda.

- Contribuição Previdenciária sobre a Receita

- Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades

relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de

2011.

(Consulte a Instrução Normativa nº 1.252, de

1º de março de 2012)

PGDAS-D – Programa Gerador do Documento de

Arrecadação do Simples Nacional

DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos

Tributários Federais – Mensal

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia

e Informações à Previdência Social

DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias

1º a 30/

setembro/2014

1º a 30/

setembro/2014

Agosto/2014

Setembro/2014

Agosto/2014

1º a

30/setembro/2014

Setembro/2014