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NOVA IMPRENSA Site: www.novaimprensa.inf.br - E-mail: [email protected] - a GAZETA DO OESTE R$ 1,00 Formiga, 26 de outubro de 2001 Ano 05 • N o 245 Frase “O Especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim, acaba sabendo tudo sobre nada.” George Bernard Shaw Professores dªo voto de confiança ao Executivo Após a paralisaçªo, negociaçıes que se arrastam a meses e de verem quebrado acordo firmado pelo prefeito, sindicato e professores após reuniıes na Câmara e na Prefeitura atenderam a solicitaçªo da comissªo que representava o prefeito e aguardarªo atØ segunda-feira (29/10), 8 horas da manhª, prazo fatal para o atendimento de suas reivindicaçıes. Tudo continua como "dantes na casa de Abran- tes" afirmou uma líder das professoras, indignada com o fato de uma propos- ta firmada pelo prefeito dias antes, não haver sido cumprida. Segundo o representante do Sindicato e a comissão que participou da negocia- ção, faltava apenas a remes- sa dos projetos para a Câma- ra e, para surpresa geral, o Executivo, não se sabe por- que, não cumpriu o combi- nado. Na reunião marcada pelo vereador Amilton do Vale (líder do prefeito) com a comissão nomeada pelo pre- feito para receber os profes- sores e tratar do assunto, depois de longo debate, sou- be-se que o percentual de zero vírgula zero quatro que segundo o Controlador Mar- celo Vaz, serviu de base para o acordo anterior, refeitos os cálculos, ele concluiu que tal número deveria ser corrigi- do para zero vírgula zero cinco. Este novo número, do ponto de vista dos professo- res, derruba por completo o argumento do governo quanto ao enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo agora serem também incluídos nas nego- ciações todo o pessoal do magistério, inclusive Direto- ras, Orientadoras, Supervi- soras, os afastados por or- dem médica e as professoras da educação infantil. Marcelo reconheceu o erro e pediu um prazo até segunda para apresentar os novos números. A comissão formada por Benjamim Belo (procura- dor), Carlos Sales (Sec. de Administração) e Aluísio Baptista (Fazenda) contou ainda com o reforço da pre- sença do Controlador (Mar- celo Vaz), de José Ivo e Alencar (secretário e adjun- to da Educação). Representantes da im- prensa presentes (O Perga- minho e Nova Imprensa), que lá estiveram por imposi- ção dos grevistas que viram necessidade de se testemu- nhar o possível novo acordo, com receio de que mais uma vez pudesse haver quebra de compromisso por parte do Executivo, ao chegarem, re- ceberam queixas do profes- sorado que se sentiu coagi- do com a presença de um cinegrafista da Secretaria de Comunicações que, a mando do diligente secretário, re- gistrou com imagens e sons a presença e os reclamos dos funcionários. Temiam eles que, a exemplo do que ocor- reu no passado, tal filme, pudesse vir a ser utilizado contra eles em forma de fu- tura retaliação. Realmente, não se justi- ficou a presença do cinegra- fista, já que é de se imaginar que tal filmagem não deva ser, como é normal, do inte- resse de qualquer governo, para ser exibida em canais de TV ou mesmo em, diga- mos, palestras futuras. É óbvio que ela retrataria uma condição pouco confortável para o município e, se utili- zada, funcionaria como anti- propaganda. Daí, a nosso ver, a justificada dúvida dos funcionários. Pág. 14 Aluísio Baptista: “Ter a intenção de ajudar a partir do ano que vem é diferente de ter o compromisso de...” Transformare despacha mais 15 toneladas de papelªo para reciclagem A Transformare, associa- ção formada pelos catadores de lixo e de materiais reciclá- veis nesta cidade, vendeu, ontem, mais algumas tonela- das de papelão prensado. Com o produto da venda e sua distribuição aos associados, proporcional à produção de cada um deles, fica minimiza- do o problema de sobrevivên- cia das 42 famílias que hoje recebem, da entidade, alimen- tação, uniforme e condições de trabalho digno. O funcio- namento da entidade foi via- bilizado através de ajuda do Codema, que fez a doação do equipamento necessário ao seu funcionamento (cami- nhão, prensas, carrinhos de coleta, carroça, animal de tra- ção, uniformes e outros bens) valendo-se de recursos advin- dos de Termos de Ajuste de Conduta celebrados entre in- fratores e a Curadoria de Meio Ambiente. Tão importante quanto o serviço que os membros da associação prestam à causa ambiental é a promoção so- cial de seus membros, que, agora, exercem com mais cidadania o trabalho que antes os colocava, mesmo sendo trabalhadores, na con- dição de mendigos. Yara TupynambÆ visitou a cidade A artista de renome inter- nacional, Yara Tupynambá, esteve visitando a cidade dia 24/10. Foi recebida pelo prefeito Juarez Carvalho e pela Primeira Dama Luiza Carvalho e visitou o Ateliê Arte & Pincel, a antiga Es- tação Ferroviária e conhe- ceu a Igreja Matriz São Vi- cente Férrer, onde assistiu a um concerto de órgão, exe- cutado pela pianista Elizabe- th Baptista. Na FUOM, a artista en- controu-se com artesãos lo- cais, onde lhe foram mostra- dos muitos dos trabalhos ar- tesanais de nossos artistas. À noite, para uma platéia de mais de 300 pessoas, fez brilhante palestra, durante a qual discorreu sobre os te- mas “Arte Barroca”, “Reli- gião na Sociedade Mineira” e “Festas Religiosas”. A ilustre visitante que veio acompanhada do Che- fe de Gabinete do Secretário de Estado de Turismo (Dr. Othon Pedro Lacerda da Fonseca) esteve na cidade a convite da Prefeitura Muni- cipal e FUOM que em par- ceria formalizaram o convi- te e viabilizaram a visita. Para o presidente da FUOM, Professor Marco Leão foi com muito orgulho que a entidade recebeu tão ilustre pessoa e o Diretor do Centro Centro Cultural, Prof. José Cleomar de Ma- tos, a riqueza da palestra e a competência da consagrada artista que fez seus estudos artísticos com Guignard e Goeldi foi algo de sensacio- nal. Formiga terÆ sua Fundaçªo de Meio Ambiente Em reunião realizada terça-feira (23/10), no ga- binete de Prefeito, foi ali- nhavada a criação da FEA- MA - Fundação Educacio- nal, de Assistência Social e de Meio Ambiente, que deverá assumir o Projeto Fazenda Vista Alegre e desenvolver trabalhos au- xiliares ao CODEMA e município com o aprovei- tamento de recursos advin- dos da Curadoria Ambien- tal e da mão-de-obra carce- rária. A nova entidade, ex- trapola os li- mites munici- pais e poderá, mediante con- vênios, pro- mover a obten- ção de novos recursos atra- vés da presta- ção de serviço, específica e de acordo com seus esta- tutos. Será regida pela so- ciedade civil e pelo proje- to apresentado ao Sr. Pre- feito, assumirá o patrimô- nio do Codema, que, de acordo com a lei, estará municipalizado. Comple- ta-se, assim, com o Code- ma, Secretaria de Meio Ambiente, Curadoria Am- biental e a nova Fundação, o eixo mestre da política ambiental a ser posta em prática no município. AgŒncia Nacional de `guas (ANA), propıe a prefeitos "Sociedade Caracœ" Pág. 10 e 11

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NOVA IMPRENSASite: www.novaimprensa.inf.br - E-mail: [email protected] - a GAZETA DO OESTE

R$ 1,00Formiga, 26 de outubro de 2001Ano 05 • No 245

Frase “O Especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos,e por fim, acaba sabendo tudo sobre nada.”

GeorgeBernard Shaw

Professores dão voto de confiançaao ExecutivoApós a paralisação,negociações que searrastam a meses e deverem quebradoacordo firmado peloprefeito, sindicato eprofessores apósreuniões na Câmarae na Prefeituraatenderam asolicitação dacomissão querepresentava oprefeito e aguardarãoaté segunda-feira(29/10), 8 horas damanhã, prazo fatalpara o atendimentode suasreivindicações.

Tudo continua como"dantes na casa de Abran-tes" afirmou uma líder dasprofessoras, indignadacom o fato de uma propos-ta firmada pelo prefeitodias antes, não haver sido

cumprida.Segundo o representante

do Sindicato e a comissãoque participou da negocia-ção, faltava apenas a remes-sa dos projetos para a Câma-ra e, para surpresa geral, oExecutivo, não se sabe por-que, não cumpriu o combi-nado.

Na reunião marcada pelovereador Amilton do Vale(líder do prefeito) com acomissão nomeada pelo pre-feito para receber os profes-sores e tratar do assunto,depois de longo debate, sou-be-se que o percentual dezero vírgula zero quatro quesegundo o Controlador Mar-celo Vaz, serviu de base parao acordo anterior, refeitos oscálculos, ele concluiu que talnúmero deveria ser corrigi-do para zero vírgula zerocinco.

Este novo número, doponto de vista dos professo-

res, derruba por completo oargumento do governoquanto ao enquadramentona Lei de ResponsabilidadeFiscal, podendo agora seremtambém incluídos nas nego-ciações todo o pessoal domagistério, inclusive Direto-ras, Orientadoras, Supervi-soras, os afastados por or-dem médica e as professorasda educação infantil.

Marcelo reconheceu oerro e pediu um prazo atésegunda para apresentar osnovos números.

A comissão formada porBenjamim Belo (procura-dor), Carlos Sales (Sec. deAdministração) e AluísioBaptista (Fazenda) contouainda com o reforço da pre-sença do Controlador (Mar-celo Vaz), de José Ivo eAlencar (secretário e adjun-to da Educação).

Representantes da im-prensa presentes (O Perga-minho e Nova Imprensa),que lá estiveram por imposi-ção dos grevistas que viramnecessidade de se testemu-

nhar o possível novo acordo,com receio de que mais umavez pudesse haver quebra decompromisso por parte doExecutivo, ao chegarem, re-ceberam queixas do profes-sorado que se sentiu coagi-do com a presença de umcinegrafista da Secretaria deComunicações que, a mandodo diligente secretário, re-gistrou com imagens e sonsa presença e os reclamos dosfuncionários. Temiam elesque, a exemplo do que ocor-reu no passado, tal filme,pudesse vir a ser utilizadocontra eles em forma de fu-tura retaliação.

Realmente, não se justi-ficou a presença do cinegra-fista, já que é de se imaginarque tal filmagem não devaser, como é normal, do inte-resse de qualquer governo,para ser exibida em canaisde TV ou mesmo em, diga-mos, palestras futuras. Éóbvio que ela retrataria umacondição pouco confortávelpara o município e, se utili-zada, funcionaria como anti-propaganda. Daí, a nossover, a justificada dúvida dosfuncionários.

Pág. 14

Aluísio Baptista: “Ter a intenção de ajudar a partir do anoque vem é diferente de ter o compromisso de...”

Transformare despachamais 15 toneladas depapelão para reciclagem

A Transformare, associa-ção formada pelos catadoresde lixo e de materiais reciclá-veis nesta cidade, vendeu,ontem, mais algumas tonela-das de papelão prensado.Com o produto da venda e suadistribuição aos associados,proporcional à produção decada um deles, fica minimiza-do o problema de sobrevivên-cia das 42 famílias que hojerecebem, da entidade, alimen-tação, uniforme e condiçõesde trabalho digno. O funcio-namento da entidade foi via-bilizado através de ajuda doCodema, que fez a doação doequipamento necessário ao

seu funcionamento (cami-nhão, prensas, carrinhos decoleta, carroça, animal de tra-ção, uniformes e outros bens)valendo-se de recursos advin-dos de Termos de Ajuste deConduta celebrados entre in-fratores e a Curadoria de MeioAmbiente.

Tão importante quanto oserviço que os membros daassociação prestam à causaambiental é a promoção so-cial de seus membros, que,agora, exercem com maiscidadania o trabalho queantes os colocava, mesmosendo trabalhadores, na con-dição de mendigos.

Yara Tupynambávisitou a cidade

A artista de renome inter-nacional, Yara Tupynambá,esteve visitando a cidade dia24/10. Foi recebida peloprefeito Juarez Carvalho epela Primeira Dama LuizaCarvalho e visitou o AteliêArte & Pincel, a antiga Es-tação Ferroviária e conhe-ceu a Igreja Matriz São Vi-cente Férrer, onde assistiu aum concerto de órgão, exe-cutado pela pianista Elizabe-th Baptista.

Na FUOM, a artista en-controu-se com artesãos lo-cais, onde lhe foram mostra-dos muitos dos trabalhos ar-tesanais de nossos artistas.

À noite, para uma platéia

de mais de 300 pessoas, fezbrilhante palestra, durante aqual discorreu sobre os te-mas “Arte Barroca”, “Reli-gião na Sociedade Mineira”e “Festas Religiosas”.

A ilustre visitante queveio acompanhada do Che-fe de Gabinete do Secretáriode Estado de Turismo (Dr.Othon Pedro Lacerda daFonseca) esteve na cidade aconvite da Prefeitura Muni-cipal e FUOM que em par-ceria formalizaram o convi-te e viabilizaram a visita.

Para o presidente daFUOM, Professor MarcoLeão foi com muito orgulhoque a entidade recebeu tãoilustre pessoa e o Diretor doCentro Centro Cultural,Prof. José Cleomar de Ma-tos, a riqueza da palestra e acompetência da consagradaartista que fez seus estudosartísticos com Guignard eGoeldi foi algo de sensacio-nal.

Formiga terá sua Fundaçãode Meio Ambiente

Em reunião realizadaterça-feira (23/10), no ga-binete de Prefeito, foi ali-nhavada a criação da FEA-MA - Fundação Educacio-nal, de Assistência Social ede Meio Ambiente, quedeverá assumir o ProjetoFazenda Vista Alegre edesenvolver trabalhos au-xiliares ao CODEMA emunicípio com o aprovei-tamento de recursos advin-dos da Curadoria Ambien-tal e da mão-de-obra carce-rária. A nova entidade, ex-trapola os li-mites munici-pais e poderá,mediante con-vênios, pro-mover a obten-ção de novosrecursos atra-vés da presta-

ção de serviço, específicae de acordo com seus esta-tutos. Será regida pela so-ciedade civil e pelo proje-to apresentado ao Sr. Pre-feito, assumirá o patrimô-nio do Codema, que, deacordo com a lei, estarámunicipalizado. Comple-ta-se, assim, com o Code-ma, Secretaria de MeioAmbiente, Curadoria Am-biental e a nova Fundação,o eixo mestre da políticaambiental a ser posta emprática no município.

Agência Nacional de Águas(ANA), propõe a prefeitos"Sociedade Caracú"

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26 de outubro de 20012 NOVA IMPRENSA

FERNANDO NUGAS

E POR FALAR EM...

EDITORIAL

PAULO [email protected]

Quem assiste pela TV apropaganda da Bolsa Escola,fica por entender: como com-prar tanto com tão pouco di-nheiro?

As quinze pratas que o Sr.FHC houve por bem destinaraos alunos carentes, e que fi-las enormes tem formado nosquarteirões, próximos àsAgências da Caixa Econômi-ca Federal, e que podem seracumuladas até a soma de R$45,00, para famílias quemantenham na escola até trêscrianças, certamente, nas lo-calidades mais pobres destepaís e onde as proles sãomaiores, quem sabe, não sejamaior o número de desaten-didas que as supostamentebeneficiadas?

Isto, para não falarmos,aqui, da politicagem na dis-tribuição de tais benefícios,somando certamente maisvotos para alguns, que bene-fícios aos realmente carentes,como dito.

Mas, a publicidade feitapelo próprio governo procu-ra esconder tal verdade, e nãonos conta o quanto se gastana propagação do feito, apre-sentado como favor. Segun-do boatos, gasta-se quase, outanto, com a publicidade,quanto o que é distribuído!

E a "bolsa esmola" vaialavancando país afora can-didaturas dos que, efetiva-mente, nunca se preocupa-ram com a educação dopovo, até porque não há o

menor interesse em transfor-mar os tradicionais "carneiri-nhos" de urnas em cidadãosque, sabendo ler e escrever,possam de alguma formacrescer como tais e seremcapazes de um dia discernirentre o que lhes é sonegadode um lado, de outro, devol-vido como dádiva.

Na saúde, criaram ummarketing especial para otucano José Serra, que apare-ce como o homem que en-frentou as multi e as grandescorporações, donas das pa-tentes de medicamentos.

As televisões estão infes-tadas com mensagens nessesentido. Mais uma vez, enga-na-se o povo, enquanto, naoutra ponta, são concedidosaumentos nos preços dos me-dicamentos, sob a desculpade que a desvalorização doreal frente ao dólar, exige talmedida, que, aliás, só foiconcedida para que ao povonão faltasse determinados eindispensáveis medicamen-tos.

O descaramento chega atal ponto que se engana e seatenta contra a própria línguapátria, quando a propagandatermina com as afirmações;"G" de genérico; "G" de bompara o povo, "G" de barato,"G" de conquista.

Além de mentir, presta ogoverno federal um desservi-ço à educação, para a qual atal bolsa-esmola, pelas mãosdo mesmo governo, quer in-dicar que com ela (educa-ção), esteja se preocupando.

Eu mesmo não soubecomo responder a meu filho,em processo de alfabetiza-

ção, quando ele me pergun-tou: "Pai, barato é com "B"ou com "G"?

A vontade, confesso, foia de ligar para um tal de Pau-lo Renato, que aliás preten-de também ser candidato aocargo de presidente, e mes-mo sendo inimigo de Serra,em nome da paz no governotucano, se faz de mouco oude bobo.

E, não sei se propositada-mente, a poderosa Globo dácontinuidade à programação,veiculando outra publicida-de onde se ouve: "Alô Bra-sil, aqui tem educação! Umainiciativa da Rede Globo edo canal Futura.

Chega a ser hilário, ape-sar de bisonho e triste.

Aqui, no âmbito domés-tico, para não ser diferente, oJornal Oficial, novamente,trás algumas informaçõespublicadas de acordo com ointeresse, sabe-se lá dequem.

A edição de número 177,ao tratar do retumbante su-cesso em que se transformoua apresentação do Projeto deBiorremediação e Tratamen-to do Lixo, em implantaçãoe ao mesmo tempo paralisa-do, concita os leitores maisinteressados a acessarem osite www.arvore.com.br/cnta onde, à partir do dia 5 deoutubro, notem que o jornalcirculou em 22/10, estariamà nossa disposição os traba-lhos lá apresentados.

Até ontem, ao que pude-mos obsevar, era apenas exi-bido o folheto de programa-ção com a listagem dos pa-trocinadores, dentre estes,

nosso município e nada maisnada menos que a publicida-de da empresa LM e de ou-tras a quem interessou fazero tal seminário.

Se for verdade que "pro-paganda enganosa" é crime,aí estão três bons exemplos

Propagandas enganosas com chancela oficial

Há poucas semanas, re-clamei da Câmara de Ges-tão da Crise de Energia Elé-trica, a CGCE, Gestapo doapagão, a respeito da nãoaplicação do titulado "Pla-no B", vulgarmente chama-do de "Projeto Feriadão".

Foi o mesmo que cutu-car a onça com vara curta,pois Pedro, o Parente, en-raivecido com as minhascríticas, suponho, nem bemesperou este jornal chegaràs bancas para implantar oPlano B no Nordeste. Porpuro espírito de vingança,acredito, deixou-nos, doSudeste, chupando dedos.

O Ministro das Minas eEnergia, José, o Jorge (seráque é parente de Eduardo,o Jorge?), afirmou que,com a implantação do sis-tema de feriadão naquelesestados, a economia deve-rá ser de 0.7%. Este resul-tado, unido ao horário deverão, poderá representaruma economia de poucomais de 1%.

A Constituição Federal

Espírito Vingativodia 22, pararam de traba-lhar e foram às praias, des-cansaram, se divertiram,enquanto eu me submetiaao labor de cada dia, sobsol de quase trinta graus,gastando energia elétrica,destaque-se.

Não estou de acordo e,mais uma vez, dirijo-me aoSr. Pedro, o Parente, paraque faça justiça, e não dei-xe de fora aqueles quevêem nos feriadões umaforma de aumentar a eco-nomia de energia. De fato,se implantado o Plano B naRegião Sudeste, a econo-mia total poderá chegar tal-vez, quem sabe, a signifi-cativo 1,5%, o que certa-mente irá alegrar o Minis-tro das Minas e Energia(José, o Jorge) e, sobretu-do, este humilde cidadãoque ocupa este espaço.

Adesões serão bem-vindas e, por gentileza,devem ser feitas direta-mente com o proprietáriodo Jornal.

Tenho dito!

para que o PROCON, que nomunicípio é mantido pelaCâmara Municipal, portanto,às nossas expensas, tome asprovidências que julgar cabí-veis.

As agências reguladorasdo exercício publicitário e

que congregam os que abo-canham as vultosas verbaspublicitárias, generosamentedistribuídas para uns poucospelos governos, também po-deriam, igualmente, agir emdefesa da verdade e da trans-parência. É só!

garante tratamento isonô-mico para todos, e, combase na Carta Magna, re-gistro os meus sinceros,veementes e respeitososprotestos contra o que euqualifico de odiosa discri-minação contra os habitan-tes da Região Sudeste des-te imenso país. Sucede queo sistema de feriados foideterminado porque osnordestinos não atingirama meta de 20%. Daí, resul-ta que eles, ao invés de se-rem punidos pela desobe-diência, foram premiadoscom os feriadões, enquan-to nós, que, com esforçoinimaginável, obtivemosêxito em atingir a quota de-terminada, não logramosusufruir os feriados marca-dos para os dias 22 de ou-tubro e 2 e 16 de novem-bro. E observem que o dia15 também será feriado, oque significa quatro diasseguidos de mordomia.

Para o meu desgosto e,confesso, inveja destrutiva,os nordestinos, no último

A cidade de Formigatem vivido sob alguns as-pectos, à antevéspera doArmagedon.

Se tomarmos o exem-plo do que ocorria com omeio ambiente, em relaçãoà poluição produzida pelasindústrias de calcinação,onde até a presença de di-oxina foi detectada, e o queocorre hoje, facilmente,concluiremos que: com ofortalecimento e a re-intro-dução da sociedade na bus-ca de soluções, via CODE-MA, portanto, com o plenoexercício da Cidadania, ahistória mudou, e muito, eo que é melhor, para me-lhor, muito melhor!

Também se faz claro oexemplo da melhoria nascondições culturais da ci-

dade a partir de quando, aFUOM, em boa hora, criouseu Centro Cultural, e para-lelamente, passou a investirem projetos de interesse co-munitário, através de suasdiversas unidades.

O Sr. Marco Leão e suaequipe de diretores, certa-mente, sempre delas soube-ram e agora colocaram emprática, formas diferencia-das de envolvimento da co-munidade local, fazendocumprir a missão comunitá-ria daquela importante enti-dade e permitindo que oexercício da Cidadania sedifunda em busca de solu-ções para os nossos proble-mas, inclusive, provocandoo surgimento de esperançamaior, tendo em vista asperspectivas levantadas.

E a solução para as 42famílias, que de pedintes,através da TRANSFOR-MARE, ganharam digni-dade, e por iniciativa delespróprios, conseguiram co-operar-se, organizando-see prestando grande serviçoà cidade, especialmente,quanto à limpeza pública eno que concerne à preser-vação ambiental. Assumi-ram eles próprios seusdestinos, sem que fossenecessário o tradicionaluso do paternalismo poli-tiqueiro!

Não será este, mais umexemplo do exercício daCidania, funcionando nomais baixo escalão da soci-edade civil e evitando o Ar-magedon social para aquelegrupo?

Por que será que D.ZildaArns consegue, com oitentacentavos per-capta, cuidarde milhões de assistidos pelaPastoral da Criança, fazendocom que o índice de óbitosde parturientes e de nascitu-ros caíssem repentinamen-te? Simples a resposta! Usouem sua plenitude, o exercí-cio da Cidadania, congre-gando em torno da idéia ini-cial, milhares de brasileiros,que salvam milhões de com-patriotas, sem ônus para oEstado e crescendo a cadaminuto como cidadãos.

No "terceiro setor" e nopleno exercício da Cidada-nia, poderemos encontrar,praticamente, soluções paraos mais diversos problemas,que se vistos isoladamente,talvez até nos passem a idéia

de que o Armagedon estápróximo.

E está mesmo. Não porcausa de Laden ou de Bus-ch. No caso brasileiro, amaior ameaça, vem dos po-líticos, através do mau usodo dinheiro público.

Aqui em Formiga, se oprefeito não tomar, e rapida-mente, certas decisões, senão forem desencapsuladasas soluções hoje confinadasa gabinetes, que embora dis-persos por locais diferentes,ao povo, à sociedade, não édada a oportunidade de par-ticipar diretamente da buscade soluções, para tais pro-blemas, embora o discursode alguns e a propagandaradiofônica aponte em dire-ção oposta, a demora de to-mada de decisões que trás

desgastes e, a nosso ver,desnecessária, é igualmen-te o prenúncio do Armage-don Político.

Os homens passam, acidade continua e pt final.( PT, aqui, está bem colo-cado, podem crer!)

Armadegon[Do lat. tard. Armage-

don (< gr. Armagedón,Harmagedón) cenário deuma batalha entre o Bem eo Mal que ocorreria no Ju-ízo Final, de acordo com oApocalipse 16: 14-16.]

S. m.1. Guerra total, ani-

quiladora; conflito e des-truição de tal maneira vas-tos que impossibilitariamquaisquer outros. [Ger.com cap.]

Só o exercício de Cidadania evitará o �Armagedon�

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26 de outubro de 2001 3NOVA IMPRENSA

Netinho,

ADÉLFIO MENDONÇA DE MOURA

PAULO JUSTINO

A cada dia que passa, ojogo de interesses se tornamaior; basta ver o troca-trocade partidos políticos, nosquais os medalhões da situa-ção estão se maquiando deoposição.

Quando o Sr. Célio deCastro rompeu com o PSB,sentimos que alguma coisa deruim havia ou estava aconte-cendo. Não precisou passarmuito tempo para vermos oSr. Antony Garotinho filian-do-se no mesmo (PSB).Quanta ironia...

Agora, temos um "defen-sor" do PSB mineiro. Faloaqui do deputado federal JoãoLeite, que de defensor de pre-sidente da república, passa avestir a camisa de oposição. Ea coisa não poderia ser dife-

rente aqui em Formiga, e peloque eu fiquei sabendo, estãomudando o diretório do par-tido sem eleição ou qualquerconsulta com os membros,que hoje são filiados no PSBlocal. É como diz o nossoamigo Boris Casoy "Isso éuma vergonha".

Querem o poder a qualquercusto. Querem nos manipularcom o apagão, com a ilusão deque o país está numa boa, semcrise aparente. Só que a criseque eles querem tampar com apeneira, somos nós (povo) quea sentimos na pele. E a de-monstração de que a direçãodesse país está nas mãos dosincompetentes é uma realida-de. Haja visto, o quanto fica-mos indignados quando o pre-sidente do Banco Central afir-mou que o racionamento e oaumento de tarifas deviam sertemporários, porque o queexistia era a falta de produto,

"é igual quando falta chuchuna feira". Se compararmosenergia com chuchu, veremosque, quando falta chuchu, po-demos optar, por exemplo, porabobrinha; com a falta de ener-gia, só temos a opção do apa-gão, tarifa mais cara, reduçãoda economia, aumento da in-flação e do desemprego. Faleisobre o apagão apenas comoponto de referência, porque, setivéssemos bons deputados es-taduais e federais, bons sena-dores e bons governantes, essepaís seria a oitava maravilha domundo. Temos riquezas natu-rais, solo fértil e muita gentedisposta a produzir. Só faltarespaldo e seriedade por aque-les que deveriam ser os abona-dores da ética e da honestida-de do país e defensores de to-dos nós. Deveriam... E essesindivíduos estão novamente semaquiando para continuar nopoder. Pense bem.

Baile de máscaras(A dança da moda)

Compromisso é uma coi-sa muito séria. Você prome-teu, tem que cumprir. Se vocêassumiu um compromisso,ele precisa ser levado até ofinal. Ficou ruim para você?!Mas, e sua palavra não valenada?! Hoje, a palavra nãovale para a maioria das pesso-as. Para garantir um compro-misso, se exige: palavra, assi-natura, avalistas e até garan-tia de bens. Isso, só para sen-tir a que ponto chegamos emrelação à moral do ser huma-no. Hoje, os homens prome-tem uma coisa agora e des-mentem na maior cara de paudentro de poucos minutos.Você pode até se arrependerde um negócio mau feito, masnão pode nunca, pelo menosnão poderia, voltar e desmen-tir o que foi combinado. Aclasse política brasileira écampeã nestes casos. Promes-sas nunca são cumpridas, issojá virou marca registrada decampanhas políticas. Em For-miga, os políticos não são di-ferentes. Várias, ou melhor,milhares de promessas já fo-ram feitas por aqui e não fo-ram cumpridas. Principal-mente, em época de campa-nhas eleitorais, quando osvotos estão em disputa.

Esta semana, a Prefeituraexagerou no descompromis-so. Existe esta palavra? Na

sexta-feira ficou tudo acerta-do com os professores muni-cipais: propostas colocadas namesa, contraproposta analisa-da e finalmente uma propos-ta que atendia às duas partes,intermediada pelo Sindicatodos Funcionários Municipais.O último combinado era de seapresentar o projeto, segunda-feira, na câmara, para iniciaro trâmite legal de aprovação.Os professores já estavam co-memorando o acordo. Inclu-sive, com elogios ao Prefeito,por sua postura de diálogo, decompreensão, extensivo àtoda equipe que participoudas negociações. Para surpre-sa de todos, o projeto foi en-viado à Câmara com atraso, ea reunião já havia iniciadoquando ele chegou, além deser diferente do que foi com-binado há três dias. Comopode uma equipe que repre-senta a comunidade formi-guense tomar uma atitudedesta? Se o combinado nãoera viável para a administra-ção municipal por que foi fei-to o acordo? Por que no mo-mento das negociações não secolocou abertamente que nãoera possível atender às reivin-dicações? Houve erro porparte da equipe da Prefeitura?O povo não conhecia esta facede Juarez Carvalho. Até entãoera tido como um homem quecumpre seus compromissoscorretamente. Ficou muitomal esta atitude estranha e

sem explicações convincentespor parte do executivo. Se oacordo foi um mal negócio,ele precisava ser levado até àsúltimas conseqüências emnome da honra e da hombri-dade daqueles que o fizeram.A cada dia, a frase de RuiBarbosa, em que ele disse "hámuitos anos que iríamos che-gar a uma época que teríamosvergonha de ser honestos". Acada dia estamos vivendo arealidade desta "profecia".

Não acho justa a compara-ção dos novos salários dosprofessores com os de outrasprefeituras, como estão fazen-do os assessores do prefeito.Caso isso continue, os profes-sores poderão comparar tam-bém o salário do prefeito deFormiga com os prefeitos vi-zinhos e de cidades até maio-res que a nossa.

Não se acreditava que oacordo seria fácil, mas depoisque ele foi feito, NUNCA seesperou uma atitude desta porparte do Prefeito Juarez Car-valho. No momento em queescrevi estas linhas, nada ha-via mudado no posiciona-mento da Prefeitura, pode serque, no momento que vocêestiver lendo, tudo tenha vol-tado ao que foi feito no acor-do, mas isso não irá apagaresta atitude esdrúxula. Seráque, de agora em diante, al-guém irá acreditar nos acor-dos feitos com a PrefeituraMunicipal?

Compromisso é paraser cumprido

Segundo denuncia a Tesede Mestrado da ProfessoraLaura Rull del Aguila, denacionalidade espanhola ecuja Tese de Mestrado estásendo apresentada junto àUFMG, o manejo inadequa-do do solo, agrotóxicos eesgotos não tratados, com-prometeram em alto grau aqualidade das águas no sulde Minas, colocando em ris-co uma das maiores fontesde abastecimento do Estado.

O excesso de nutrientes,a presença de algas e dimi-nuição de transparência daágua revelam as condiçõesinadequadas da mesma, aolongo do Rio Sapucaí até oreservatório de Furnas.

A coleta de amostras foifeita em 12 diferentes pontose apontou para um aumentoda poluição nas imediaçõesdos municípios de maiordensidade populacional.

Toda a bacia assim comoo reservatório estão em sériorisco, sendo que as piorescondições foram encontra-das na confluência do rioVerde com o Sapucaí.

A eutrofização (aumentode nutrientes nas águas),também foi detectada dabarragem até a proximidade

do município de Varginha oque, segundo a pesquisado-ra, é igualmente preocupan-te.

Próximo as regiões, ondeexistem municípios compopulações superiores a20.000 habitantes, foi en-contrada a presença relevan-te de concentração de amô-nia, o que é causado pelafalta de tratamento dos esgo-tos sanitários carreados praos córregos e rios que de-sembocam no lago.

A mestranda aponta emseu trabalho intitulado "Eco-logia, Conservação e Mane-jo da Vida Silvestre, para anecessidade de medidas ur-gentes, em especial, quanto

à coibição do uso de agrotó-xico no entorno do lago evoltadas para o tratamentodos esgotos.

Para ela, com a chegadado período chuvoso, a faltade matas ciliares agravaráainda mais o problema, devez que serão carreados pe-las águas pluviais, lixo tóxi-co e muito material, que aságuas, que para ela não po-dem ser consideradas comorecurso renovável ou mági-co, não dispõem de mecanis-mos para se auto-tratar.

Laura Rull é bolsista daAgência Espanhola de Coo-peração Internacional e seutrabalho de pesquisa se ini-ciou em agosto de 1999.

Degradação das águas deFurnas é preocupante

Tá danado minino. Tônuma canseira quiocê nemmagina. Teve uma parada detrabaio das professora daquiieu tive qui guentá us mininoda Marica, da Petrina e dá Juçapurque elas fôro pru centro,guardá lugá na fila du borsaismola. Lembra delas? Pois é,meu fio. Somano tudo fôrocinco machinho e quatro muié.qui sobrô prá véia. Tudo destetamaniquinho, oh! Quandodeu a hora da merenda, us di-abim danaro amim atentá.Sabe cumé, né? Eles já tavacustumado com o grude e abarriguinha deles cumeçôlogo a roncá. Pobre cê sabe,tem esse mecanismo internoqui Deus deu pra nóis. Funci-ona cumo defesa du garnismo.Antão tive qui fazê um sopãodaqueles, com tudo qui sobrôde onte e de anteonte. Taqueimeio quilo de macarrão goelade pato, e tratei de inchê u bu-cho da mininada. De quebra,um meio copo suco de laranjaquieu panhei alí prás banda duspalácio. Lá tem muito dessefruto, minino! Neto, divinhapurquê qui as professora para-ro: Eis ceço de salaro! Num seisocê sabe, quem ganha muitotem qui pagá imposto de ren-da. Falá nisso, aquela cearen-

se qui cria cabrita aqui perto,parô inté de fazê renda commedo de tê de pagá impostopru lião. Ninguém gosta de im-posto num, é? Nem u Juju tágostano disso, sô. Ieu sube quilocalizaro um pidido dele prámode de num pagá. Será ver-dade ô é mais uma intriga dusmarron? Sei não! Sabe netin,aqueles um do apostolado(apistilado ou apostilado, seilá, me cafundi toda), mas oquinteressa é quiêles perderouma tar de liminar e eliminaroum tantão dus salaro deles. Oprogressio é assim mesmo,num é? Quando tá de vorta im-prica logo com quem ganhamais e dá um jeito de botá elesganhano menos, né? Bão vaicê se us guloso num pidi divorta u qui eles já recebero. Si-gundo seu Farcelo Mosquete acoisa tá apertada e é pricisomiorá u tar de orçamento. Eusube duma briga danada purcausa dum zero a esquerda aí.Sempre oví dizê qui zero numvale nada mas nesse caso pa-rece qui valeu. Me falaro quiépur causa qui o zero é da is-querda. Lembra dus cumunis-ta, aqueles qui cumia crianci-nha e rumava confusão? Poisé, tudo de esquerda, quinem otar do Zé ro! Óia neto, u pro-grama da rádio tá danado debão. U home mudô a linha di-novo. Agora é música, reza eaquela falação. Inhantes era

reza, falação e pôca musica, cêlembra? Us abraço continua.Tem uma véia amiga minha,qui mudô lá pru barrraco qui-era da Joana qui tá inté murchi-nha de tanto abraço apertado.Ah, ela miorô da xaquêca. Táfazeno iscalda pé numa pane-lona grande quiela mimprestôquando nóis matemo aqueletatu pra fazê com aquele feijãopreto vincido a feijuada e seuvô cumeu oito prato pensanoquiera treco de porco e despoisda quinta pinga, deitou, dur-miu, roncô, parou de roncá enunca mais acordô. Tadinho!Mas pelo menos morreu, filiz,né? Bebim e de bucho cheio!Mas, fazeno um devorteio pruassunto, o marido dela chegôdu trabaio meio bebido, viu apanela com a água meio ama-relada e morna im cima da pia,achou quiera canja qui sobrôda casa da vizinha, qui tá deresguardo e tomô dois prato ducardo. Despois deitô e indarecramô cum ela falano quinum pricisava gastá dinheirocum queijo pur mode de queficô muitiu forte o cheiro.Pode?

Chega de bobage. Vô parápra i lá imbaixo vê a moçadadus isqueite. É uma graça. Pa-rece inté as pegadinha dumGugu. Toda hora tem um rela-no o butão no chão. Tem gen-te qui gosta, né? Tchau, fio.Beijão!

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26 de outubro de 20014 NOVA IMPRENSA

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MURILO BADARÓPresidente da Academia Mineira deLetras

CAPITAL FEDERALOSWALDO FREIRE

Completar-se-ão cin-qüenta e um anos, em de-zembro, da eleição de Ku-bitschek para a Presidênciada República. Vale recordarque, naquela ocasião, Jusce-lino apresentou-se ao Brasilsob o impulso da total unida-de das forças políticas mi-neiras, asseguradora à suacandidatura de amplas van-tagens sobre os competido-res. Desde então, ̀ a exceçãodo curto período em que Ita-mar Franco exerceu a Presi-dência da República, atin-gindo inigualáveis índicesde aprovação popular, Mi-

nas está ausente dos conse-lhos decisórios do governofederal. O Brasil sente a fal-ta de Minas Gerais no co-mando. Sofre a angústia dasaudade de um tempo assi-nalado pelo irrepreensívelsenso moral imprimido àadministração e aos negóci-os públicos, do enjaulamen-to da inflação galopante peloPlano Real, da obediênciaaos princípios federativos,do respeito ao Congresso eàs decisões da Corte Supre-ma. Tudo em clima de sere-no exercício da autoridade.Sem exacerbações vaidosas,mantendo o exercício dogoverno dentro daquelespadrões traçados por MiltonCampos, "sabendo sofrercom o povo e capaz de mer-gulhar verticalmente nas ca-

madas profundas, para delasemergir, não como o senti-mento esportivo do alívio,mas com as apreensões dequem encontrou a verdade eviu que a verdade é triste".Naquele diminuto espaço detempo e em meio à crise dedesconfiança que se abatiasobre o país, o consulado deItamar Franco, fiel às inspi-rações de minas na austeri-dade e à República na mo-déstia. Ressurge vigorosa-mente para o Estado a pos-sibilidade de novamentechegar à Presidência da Re-pública. O governador Ita-mar Franco, que mantém nogoverno os mesmos rigoro-sos padrões éticos, lança-mentos à disputa com seufarnel político, abastecidode provisões que nenhumoutro postulante possui eque atende a mais sensíveldemanda da sociedade bra-sileira na atualidade, valedizer, o senso moral, que sedefine pela probidade e adignidade no exercício dasfunções públicas. Soma-se atudo, a experiência adquiri-da em administrações muni-cipais e no governo do Esta-do, com o lastro de um par-tido político de dimensãonacional e portador de uma

história de luta democráticaque o credencia. Há aindaum longo e pedregoso cami-nho a percorrer nas instânci-as partidárias, em que o afas-tamento das influências des-figuradoras do Presidente daRepública torna-se imperio-so, para ensejar uma dispu-ta igual e sem risco de inter-venções maquiavélicas oufisiológicas corruptoras.Mesmo não pertencendo aosquadros do PMDB, qual-quer cidadão sente-se con-fortável para realizar análi-se que a conjuntura suscita,especialmente para demons-trar aos quadros da agremi-ação que não existe na his-tória da política nenhumcaso de suicídio coletivo,que leve todos os filiados acaminharem para o patíbuloeleitoral, deixando de lado openhor da vitória que se de-senha. Há condicionantesfundamentais, além da deci-são peemedebista. A maisimportante é a unidade deMinas, que deve ser busca-da com todo vigor e determi-nação. Deverão ser postosde lado quaisquer outros in-teresses que estejam afasta-dos da meta traçada de ele-ger um mineiro para Presi-dente da República.

Momento CulminanteTRANSPLANTE

O Ministério da Saúde está criandoo Programa de Implantação/Implemen-tação de Bancos de Olhos. O programatraz esperança aos mais de 15,7 milpacientes que aguardam na lista de es-pera por um transplante de córnea. Esteé o único meio de se recuperar a visão.No atual processo de captação das cór-neas, o Ministério da Saúde levaria cer-ca de 7 anos para atender a todos. Como programa, o número de transplanteschegará a cerca de 10 mil por ano; qua-tro vezes o volume atual.

IMPOSTO ÚNICOO idealizador da instituição do Im-

posto Único no Brasil é o deputado fe-deral Marcos Cintra (SP), vice-presiden-te da Fundação Getúlio Vargas e forma-dor de opinião no Congresso Nacional.Há anos, ele defende sua tese que faci-litará a arrecadação e fiscalização, epropiciará a desoneração da produção,da exportação e dos salários. "A sobre-carga tributária existente hoje no Brasilé absurda", avalia Cintra.

SUPERÁVITDe acordo com o deputado federal

Romel Anízio (MG), o superávit primá-rio do governo federal de R$ 23,2 bilhõesno período de janeiro a agosto desteano, superando em 39% a meta estabe-lecida na Lei de Diretrizes Orçamentári-as (LDO), será vital para dar ao Brasil ummínimo de tranqüilidade para enfrentara atual crise internacional. "Precisamostentar manter o superávit também no se-gundo semestre", pleiteia Romel.

SAÚDEO deputado federal Silas Brasileiro

(MG) contesta a interpretação da Advo-cacia-Geral da União para a emendaconstitucional promulgada pelo Con-gresso Nacional, vinculando recursos doOrçamento da União, estados e muni-cípios e do Distrito Federal para investi-mentos no setor da Saúde. "A situaçãoda saúde no país é precária. A decisãoda AGU é uma demonstração de insen-sibilidade em relação aos usuários doSUS", lamenta Silas.

ECONOMIASegundo o deputado federal Edi-

nho Bez (SC), o nosso Produto InternoBruto é composto de 7,8% do que vemda agropecuária, 9,1% da construçãocivil, 24,8% da indústria e 58,3% do se-tor de serviços (28,4% de mercantis nãofinanceiros, 16,5% de não mercantis,7,3% do comércio e 6,1% de financei-ros). A alimentação e alojamento, trans-portes e serviços prestados a empresaspagam, em média, 1,7 a 3,6 salários mí-nimos por trabalhador, enquanto que asempresas de telecomunicações pagam

13,5 salários mínimos por empregado.

SONEGAÇÃOA sonegação continua sendo um

dos grandes problemas vividos no Bra-sil e em toda a América Latina. O depu-tado federal Lincoln Portela (MG) infor-ma que os sonegadores movimenta-ram, no Brasil, só em 1998, cerca de R$172 bilhões. Muitos se declaram comoisentos, deixam de declarar ou aindatêm seus cadastros de pessoas físicascancelados. "Uma distorção que preci-sa ser corrigida", opina Lincoln.

ÁLCOOLO deputado federal Antônio do Val-

le (MG) defende a ampliação do merca-do do álcool para o uso de combustívelou como aditivo para oxigenação dagasolina. Ele destaca a capacidadecompetitiva do Brasil na produção doproduto, ocupando uma área de cincomilhões de hectares com plantação dacana-de-açúcar. Segundo ele, somosmais eficientes que a Austrália, que ocu-pa o segundo lugar nesse mercado."Devemos retomar os investimentos nosetor", almeja Do Valle.

SEGURO OBRIGATÓRIOO deputado federal Walfrido Mares

Guia (MG) informa aprovação do proje-to que prevê maior fiscalização do segu-ro obrigatório, pago por todos os propri-etários de automóveis. O projeto obrigaa inscrição, no certificado de licencia-mento anual dos veículos automotores,de informação acerca da possibilidadede recebimento do seguro. "A falta deinformação dos proprietários faz comque o valor, referente às indenizações,não seja pago ao beneficiário acaban-do nas mãos de alguns mal-intenciona-dos", adverte o parlamentar.

SEGURANÇADepois dos ataques terroristas

ocorridos nos Estados Unidos, o depu-tado federal Saraiva Felipe (MG) ressal-ta a necessidade de se ampliar o nívelde segurança nos aeroportos brasilei-ros. Segundo ele, nenhum país estáimune aos ataques dos terroristas, quetêm como alvo o mundo globalizado."Qualquer aeroporto pode ser o portãode entrada ou de saída para as estraté-gias desses terroristas. Precisamos es-tar atentos", observa Saraiva.

OBRIGATORIEDADEO Projeto, que obriga o ensino da

Sociologia e da Filosofia nas escolas deensino médio, voltará ao Congresso. Oprojeto já foi vetado integralmente pelopresidente Fernando Henrique e agoraserá apreciado em sessão conjunta e,só poderá ser rejeitado por maioria ab-soluta dos deputados e senadores, emescrutínio secreto. O veto foi criticado pormuitos parlamentares, que acreditamque a iniciativa significa investimentofundamental para o desenvolvimento dopaís e não apenas um custo a mais parao governo.

EDITAL DE HASTA PÚBLICA

FAZ SABER que será levado à hasta pública no dia 08 de novembro de 2001, às 13:30 horas, noátrio do Fórum Magalhães Pinto, referente aos autos de Execução n? 261960019535, requerida peloBANCO ITAÚ S/A, sendo executado(s) SÉRGIO DE SOUZA, os seguintes bens: a) 14 m3 (quatorzemetros cúbicos) de madeira Ipê, avaliados em R$5.600,00; b)01 m3 (um metro cúbico) de madeira demogno, avaliado em R$500,00; c) 05 m3 (cinco metros, cúbicos) de madeiras diversas: Sucupira, Umaru,Angelim, avaliados em R$1.500,00; d)50 (cinqüenta) chapas de fórmica TX, avaliadas em R$1.100,00;e) 35 (trinta e cinco) chapas de fórmica BR, avaliadas em R$700,00; f) 50 (cinqüenta) chapas de com-pensados, avaliadas em R$750,00, perfazendo um total de R$10.150,00 (dez mil, cento e cinqüentareais), de propriedade do executado, sendo o mesmo depositário. Se não houver licitantes, ou lançoigual ou superior ao valor da avaliação, haverá a 2a Hasta no dia 27 de novembro de 2001, às 13:30horas, no mesmo local, para a venda a quem mais der. Fica(m), desde já, INTIMADO (S) o (s)executado(s) SÉRGIO DE SOUZA, da designação da hasta pública. Para melhores esclarecimentos,comparecer à Secretaria da 1a Vara Cível, ressaltando que não existem ônus ou recurso pendenteconstante dos autos. Para conhecimento geral, será o presente afixado no lugar de costume e publica-do na forma da Lei. Formiga, 28 de setembro de 2001.

Escrivã:

Juiz de Direito:

EDITAL DE HASTA PÚBLICA

FAZ SABER que serão levados à hasta pública no dia 7 de NOVEMBRO de 2001, às 14:30horas, no átrio do Fórum Magalhães Pinto, em Formiga-MG, por valor não inferior à avaliação,R$ 75.075,00, em virtude da Ação de Execução nº 26196 000446-1, na qual são partes BANCOITAU S.A. (exequente) e LIDERCAL LTDA., GENTIL DA SILVA LEÃO e IOLANDA MARIA R. LEÃO(executado), os seguintes bens: 1.365 (um mil, trezentos e sessenta e cinco) TONELADAS decal virgem, avaliadas em R$ 75.075,00 (setenta e cinco mil, setenta e cinco reais), de proprieda-de de Lidercal Ltda.. Se o bem não alcançar lanço superior à importância da avaliação, haveráa 2ª Hasta no dia 21 de NOVEMBRO de 2001, às 14:30 horas, no mesmo local, para a venda aquem mais der, não sendo aceito lanço que ofereça preço muito abaixo da avaliação atualizadado bem (art. 692 do CPC). Para melhores esclarecimentos, comparecer à Secretaria da 2ª Vara,ressaltando que não consta nos autos existência de ônus ou recurso pendente, podendo existiroutras penhoras sobre os mesmos bens. Para conhecimento geral, será o presente afixado nolugar de costume e publicado pelo menos uma vez em jornal local de ampla circulação (art. 686e seguintes do CPC). Formiga-MG, 11 de setembro de 2001.

Escrivã: Adriana Melo BasílioJuiz de Direito: Wauner Batista Ferreira Machado

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26 de outubro de 2001 5NOVA IMPRENSA

A SEMAM e a EMA-TER realizaram dia 18/10, oI Encontro Municipal dasComunidades Nascentes, àpartir das 8 horas, no salãodo Clube Centenário.

Foi boa a participação dopessoal da zona rural (lide-ranças e convidados), tendoo encontro e palestras se di-rigido aos ruralistas, pois,sem conscientização e ajudadeles, dificilmente se conse-guirão ações efetivas em de-fesa do meio ambiente.

A participação foi boa, e,ao final, avaliou-se que osobjetivos foram atingidos,pois foram inúmeras as ma-nifestações em favor da cau-sa ambiental.

A abertura foi feita peloprefeito municipal e, comopalestrantes, compareceram

os senhores Dr. José do Car-mo IEF), que discorreu so-bre o tema "Preservação deMata Ciliar; Dr. Marcelo dePádua Felipe (EMATER),que falou sobre "Agricultu-ra e Desenvolvimento; To-ninho Costa, que discorreusobre "Diagnóstico Ambi-ental das Nascentes"; e ojornalista Paulo Coelho, quefalou sobre "Poluição nasNascentes, Codema, e co-mentou sobre os projetos daTransformare e o da Fazen-da Vista Alegre, em anda-mento).

Todas as palestras tive-ram como suporte a proje-ção de transparências e o usode datashow, o que as torna-ram mais agradáveis para osassistentes. (90 líderes rura-listas e 30 convidados).

I Encontro Municipal dasComunidades Nascentes

Após ouvirem palestrasobre as atividades do Code-ma, representantes do Insti-tuto Estadual de Florestasdemonstraram vontade deconhecer as instalações físi-cas do Codema e da Fazen-da Vista Alegre.

Verificaram projetos devistoria e os relatórios ela-borados pelo órgão, toman-do também conhecimentodas aplicações dos recursosadvindos da Curadoria doMeio Ambiente, externandona oportunidade que a formade atuação e o direciona-mento das verbas eram elo-giáveis, estando o Codemalocal, certamente, muito àfrente dos demais por elesconhecidos no tocante aoseu desempenho.

Também em visita à Fa-zenda Vista Alegre, Dr. Josédo Carmo e Bonifácio Fon-seca (IEF) que estavam

acompanhados do Sr. LacyrRowilson (EMATER), evice presidente do Codema,foram recebidos pelo cura-dor de Meio Ambiente, Dr.Lindolfo Barbosa Lima epelo engenheiro Hênio Bot-trel, que em companhia dopresidente do órgão, jorna-lista Paulo Coelho fizeramampla explanação sobre ostrabalhos ali desenvolvidos,praticamente em 90 dias,com a utilização de mão deobra de parte da populaçãocarcerária de Formiga.

Mais uma vez, foi obje-to de elogio o projeto, tantodo ponto de vista ambientalcomo do social, tendo o Dr.José do Carmo solicitadoque lhe fosse preparado ma-terial fotográfico e em trans-parências, para que ele, emsuas andanças pelo Estado,dissemine a idéia que quali-ficou de inédita e eficaz.

Representantes doIEF visitam projetodo Codema

Visita feita à Fazenda Vista Alegre, tendo ao fundo o galpãode manejo de mudas

Mesa formada para a direção dos trabalhos

Toninho Costa durante sua palestra

Juarez, Paulo Coelho e Dr. José Carlos dialogam antes doevento

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26 de outubro de 20016 NOVA IMPRENSA

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26 de outubro de 2001 7NOVA IMPRENSA

Fragmentos TemporaisO MELHOR DE�FORMIGA ESEUS CAUSOS�

MARCO AURÉLIO GOMES [email protected]

Parte 3

Prosseguindo com a série queapresenta algumas das melhoreshistórias dos anos 60 e 70 de For-miga, apresentarei, a seguir, maisuma seleção inspirada nos pedidosde meus prezados leitores.

LEI DA FÍSICACerta vez, estávamos, eu e

Cláudio Fernando de Senna, brin-cando de "pegador" perto da Igre-ja Matriz. De repente, interrompi acorreria e vi que uma senhora ido-sa subia com dificuldades a rua quedaria na pracinha. O Cláudio notouque eu havia parado e me pergun-tou a razão daquilo. Perguntei-lhese topava fazer uma boa ação. Eleassentiu e nos aproximamos da-quela senhora simpática, oferecen-do-lhe nossa ajuda para que seuesforço fosse minimizado. Prova-velmente, ela se admirou com talinesperada atitude vinda de doismeninos que pararam repentina-mente de brincar só para ajudá-la.De braços dados, um de cada lado,a conduzimos até o interior da Igre-ja. Ela nos agradeceu emocionadae nos perguntou de quem éramosfilhos. Respondemos que "era doJuiz e do Promotor" da cidade. En-tão voltamos à nossa algazarra ha-bitual na rua. Passados algunsdias, o resultado da "boa ação"aconteceu. Numa noite de domin-go, logo após a missa das seis e docinema das oito, resolvemos, eu eCláudio, "dar uma chegada no Clu-be". Ao chegarmos perto da entra-da, notamos que outros colegasnossos voltavam com a cara fecha-da. Ficamos sabendo que o temí-vel porteiro, o Lauro, não estavapermitindo a entrada sem a cartei-rinha do Clube Centenário. E nósestávamos sem ela! Nossa casaestava longe (éramos vizinhos) e jáeram quase dez horas. Não dariatempo para pegarmos as ditas car-teiras. O pior é que havia "paque-ras" nossas na hora dançante queali acontecia! O jeito era ir embora.O Lauro era rígido e ele não cede-

ria. Eis que de repente o vimos ace-nando para nós, chamando-nos.Quando chegamos perto, perguntoude quem éramos filhos. Responde-mos que "era do Juiz e do Promotor".Sem pestanejar, nos empurrou paradentro. Antes de perguntar-lhe o mo-tivo de termos podido entrar sem acarteirinha, ele nos respondeu, esbo-çando uma emoção indisfarçável:"Vocês ajudaram minha mãe e mere-cem entrar sem a carteirinha...". Or-gulhosos, subimos a rampa do Clu-be satisfeitos por termos feito umaboa ação que nos deu frutos. Fizeraefeito a famosa Terceira Lei deNewton: "para toda ação, uma rea-ção de igual força".

VALENTÕES FRUSTRADOSDois "causos" envolvendo "briga

de rua" merecem ser lembrados. Oprimeiro, aconteceu comigo, o mes-mo Cláudio Fernando, Mauro Collene Og Teixeira, por sinal, meus amigosinseparáveis naquela época de ouro.Estávamos fazendo uma guerra de"chique-chique" na pracinha. De re-pente, uma dessas sementes acer-tou um outro garoto que passava porperto. O menino então correu emnossa direção, disposto a brigar. Emnúmero maior, não recuamos. Íamosdar-lhe um corretivo por causa desua petulância, quando de repentesurgiram outros meninos. Notamosque aquela turma era dos famosos"moleques da Rua Nova", uma gangde pivetes que batia em todo mundoque lhes surgia à frente (da nossaidade, claro). Sem saída, tememospor nossa integridade física. Eis quea sorte sorriu para nós. Surgira a di-vertida e estimada mestra Enaura Pi-nheiro Rodarte. Gritamos por seunome, clamando-lhe que nos ajudas-se "porque a molecada da Rua Novaqueria bater em nós!". Com seu jeitoextrovertido, ela não pensou duasvezes. Foi em direção da turba quejá estava próxima e ameaçou-lhescom veemência: "Podem correr seusdiabinhos, senão eu vou chamar oJoão Soldado!". Não ficou um paracontar a história! Mas, pelo visto, nãoaprendemos a lição. Numa típica eúmida noite de luar, jogávamos tapãonum dos bancos de granito da praci-nha. Ali estava o "fera" José Otoni,não só o melhor de todos, mas famo-so por ter as figurinhas mais difíceis.Eis que nos aparecera um estranhodisposto a desbancar o nosso melhorjogador. E foi isso mesmo que acon-teceu. Ele não perdia uma. Ao final

do jogo, não deixamos ele levar asfigurinhas ganhas. Como se nãobastasse, demos uma pequenasova no insolente, o que rasgou-lhea camisa, talvez a única que tinha.O resultado da maldade não pode-ria ter sido outro. Na noite seguin-te, ele voltou à pracinha e, de cani-vete em punho nos ameaçou a to-dos, prometendo "cortar um porum" se não lhe déssemos as figu-rinhas ganhas e uma camisa nova.Morrendo de medo, cada um teveque sacrificar o dinheiro da meren-da para fazer uma "vaquinha" ecomprar uma camisa nova para opobre coitado. Castigo merecido...

ZONA EM POLVOROSAEm 1971, veio morar em nos-

sa casa, o americano Ronald, bol-sista do Rotary, que a partir de en-tão (até hoje) tornou-se o nosso "ir-mão". Num daqueles típicos finaisde semana em Formiga, meus ir-mãos Márcio e Marcelo, resolve-ram levar "escondido" o referidoanglo-saxão para conhecer a "casadas comadres", situada na ruaSanto Antônio. Como ele era me-nor de idade, todo cuidado seriapouco. E lá foram eles, além deoutros amigos chegados, tais comoo Ciro Soares, o João Bosco Almei-da, o Oto Pereira e o "Major" (Ricar-do Rocha). Acomodaram-se emvolta de uma mesa situada nacopa-sala do pequeno bordel ecomeçaram a apreciar as "quengasformiguenses". Em dado momento,o Márcio notara que o Rony (comosempre o chamamos), com todosos seus quase 100 quilos, fazia umperigoso "vai-e-vem" com a suacadeira, apoiando-se na mesa comos pés. Antes mesmo que ele, omano Márcio, o advertisse, a cadei-ra não resistiu ao peso do bruta-montes e tudo foi ao chão. Inclusi-ve a cristaleira das "madames"!Não precisa dizer que o pânico seinstalou por causa da barulheira devidro quebrado que cortara o silên-cio da madrugada. Imediatamente,o Zé Peitudo apareceu para garan-tir a segurança do recinto. Todossurrupiaram, com medo de repre-sálias por estarem juntamente comum menor de idade. Além do mais,meus irmãos temiam que nossopai, então Juiz, ficasse sabendo daestrepolia noturna. As "senhoras danoite" não gostaram nada da pre-sença do primeiro americano emseus domínios!

Esteve visitando a redaçãoo Sr. Marcelo Sobreira, queaposentado do Banco do Bra-sil, empresta agora a sua expe-riência em administração denegócios bancários à Formi-credi.

Para Marcelo, sua princi-pal motivação em aceitar oconvite foi a oportunidade defazer daquela cooperativa ban-cária, a casa de todos os formi-guenses.

"A união de comerciantes,industriais, prestadores de ser-viços, enfim, de toda a nossacomunidade em torno da idéiade se fortalecer e prestigiar oque é da cidade, é o que meinduz a acreditar que em bre-ve, o fortalecimento desta casa,será realidade. Este será o meu

Formicredi:em busca do futuro!

trabalho. Anossa meta étransformar emcooperados omaior númeropossível de for-miguenses.

Veja bem,quando vocêpaga as contasde luz, de tele-fone, ou mes-mo uma dupli-

cata em um banco qualquer, astaxas cobradas por esta opera-ção, que todos sabem não é fei-ta de graça, vão para fora des-ta cidade, muitas vezes paraoutros estados ou países.

Por que não retermos estelucro aqui, em benefício destacidade, concluiu, Sobreira".

E o homemtem razão! Aquijá temos exem-plos de sucessoquando um grupode pessoas se reú-ne com objetivosespecíficos. ACredifor, a Trans-formare, os Clu-bes de Serviço, oCodema, muitasassociações e o

próprio BANCOOB, ao qualsão filiadas as cooperativasbancárias em todo o país, sãoprova de que realmente, "aunião faz a força" e que o coo-perativismo é uma soluçãomoderna, viável e eficaz.

Com a experiência, o entu-siasmo e a visão de Sobreira ,não temos dúvida, a história daFORMICREDI terá à partirdele, um novo divisor deáguas.

Isto é muito bom, e com aascensão de mais este empre-endimento, a cidade de Formi-ga estará ganhando pois, alémda melhoria na prestação deserviços, o reinvestimento doslucros e a distribuição de divi-dendos estarão diretamentenos beneficiando.

O jornalista Paulo Coelho e MarceloSobreira

Sede da FormicrediEdifício do Central Shopping

Engraçada e pesada, esta frasereflete o verdadeiro abismo social,político e econômico que vive nossopaís, cujos homens da governabilida-de regem pela insensatez e pelo en-treguismo.

Vamos por etapas:Em uma recente matéria do arti-

culista Jânio de Freitas, na Folha deSão Paulo, destacava-se o Brasil, se-gundo a Comissão de Estudos Eco-nômicos e Sociais para América La-tina e Caribe, como o país mais anti-social, atrás de países como Surina-me, Guiana e demais, sendo aindaque, ao contrário destes, destacava-se como o país que mais privilegia-va banqueiros, auferindo-lhes lucrosvultuosos em detrimento a miséria eo descaso total.

Elio Gaspari, também da folha,destacava o Ministro da EducaçãoSr. Paulo Renato de Souza, queren-do, através de um Fórum de Ensinode Qualidade, ressaltar o grandeavanço do ensino brasileiro, enquan-to professores e universidades para-dos a vários meses não são devida-mente reconhecidos, e o pior, ainda,as universidades e professores quecontinuam trabalhando, tem seussalários bloqueados.

Grande Ministro, Grande quali-dade de ensino.

Esquecer o Brasil, meus caros,como este governo do PSDB tem es-quecido, é aliar-se a siglas, como; EJ,LALAU, SUDAM, SUDENE, SIVAM,TRT, FHC, MARKA, FONTE CIN-DAM, siglas que evocam a frouxidãomoral de um governo leniente com acorrupção, é como disse o Presiden-

te FHC, "esqueçam o que eu disse,esqueçam o que escrevi", logicamen-te esqueçam que nele votaram e queé o Presidente do Brasil.

Mas eu lhes digo, meus carosleitores, lembrem-se apenas de ho-mem de probidade como ItamarFranco, Tancredo, Alkimin, Capane-ma, Milton Campos, entre vários.Pedro Aleixo que dizia:

" O homem público deve saberdescer nas camadas mais profundasda sociedade, mas para delas emer-gir, não com o sentimento esportivodo alívio, mas de quem viu a verda-de e a verdade é dura e precisa sermudada."

VIVA O BRASIL, VIVA A ÉTICA,VIVA A DEMOCRACIA!

* Vice-Presidente do PMDB Jovemde Minas Gerais

ESQUEÇAM O BRASILMAURO CÉSAR ALVES DE SOUSA*

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26 de outubro de 20018 NOVA IMPRENSAESPAÇO 2001

CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS

É TEMPO DE EVANGELIZAR

PE. FELIPE DALCEGIO - SCJ

O ChamadoMissionário

Vivemos numa Igreja que quer ser toda Missionária.Estamos em busca de novos caminhos. O Espírito Santoestá fazendo fortes e insistentes apelos para que descu-bramos e formemos um novo tipo de cristão e de Igreja.O Papa João XXIII nos diz: "É mais cristão fazer algo,embora não saia tão perfeito, do que ficar com os braçoscruzados, parado com receio de errar".

É próprio do amor e, portanto, de Deus, comunicar-se. E Deus, criando o homem e a mulher, quer que sejamcompanheiros no amor e na realização de sua obra. Des-de a criação até o fim dos tempos, Deus estará contandocom a participação de seus filhos.

Deus chama colaboradoresDeus convida seus colaboradores. Convidou Abraão

para formar um povo. Em vista dessa missão, lhe pedepara deixar parentes, amigos e terras. E Abraão respon-deu com seu SIM. Uma resposta de fé que o fez superartodas as dificuldades.

Deus convidou Moisés para libertar seu povo do Egi-to, povo oprimido, explorado, escravo. Moisés reage eacha mil desculpas para não aceitar o convite de Deus.Deus, porém, insiste dizendo a Moisés: "Eu estarei con-tigo e te direi o que terás que fazer".

Jesus também escolheu seus colaboradores. Eles fo-ram chamados Apóstolos. Tanto eles gostaram do Mes-tre e de seus ensinamentos, que deixaram tudo para fica-rem em companhia dEle. Foi a todos eles que Jesus, an-tes de subir ao céu, ordenou: "Toda autoridade me foi dadano céu e na terra. Ide, portanto, e fazei que todos os po-vos se tornem meus discípulos... Eis que eu estarei con-vosco todos os dias até à consumação dos séculos".

São Paulo foi, sem dúvida, o maior dos missionários.Chamado por Jesus para a conversão dos pagãos, se en-tregou inteiramente a essa missão. Hoje, Deus continuaprecisando de cristãos com muita fé e entusiasmo paracontinuar a construção do Reino.

Deus conta com você para a MISSÃODeus precisa de homens e mulheres para ajudá-lo na

construção de seu Reino. Deus precisa de você, cristão.Precisa de sua resposta, de seu SIM.

Todo cristão é um novo Abraão. Como ele, deixa delado sua condição cômoda, sua terra, suas amizades, seusgostos pessoais, e parte com fé para a missão.

Todo cristão é um novo Moisés. O profeta também deprincípio reage, não aceita o convite e procura fugir. Deus,porém, faz dele um grande libertador, um pastor que con-duz o seu povo pelo difícil deserto da vida, a caminho daAliança e da terra prometida.

Também você, cristão, é chamado a ser profeta, al-guém que, pela vida, é capaz de ser uma voz que anunciao Reino de Deus e denuncia as injustiças e os falsos ído-los. Alguém disposto a formar e a transformar comuni-dades.

Santa Casa deMisericórdia

Nesta semana, o dia 2/10/2001, ficou marcado na his-tória da centenária instituiçãoformiguense, graças aos es-forços da diretoria, que sem-pre acreditou no amanhã, ainauguração do Centro deHemodiálise. Super moder-no, com equipamentos deúltima geração,ele veio deencontro às necessidades deinúmeros pacientes de nossacidade e também da região.

A parceria para constru-ção desta unidade nasceuainda no 1o mandato do Pre-feito Juarez Carvalho, quetinha como secretário, o mé-dico Alberico Salazar. A ne-cessidade de vários pacien-tes, que estavam em trata-mento em Divinópolis, mui-tos com dificuldades de selocomoverem até à mesma,foi a emotivação da SantaCasa em realizar os projetos.Médicos, diretores e em es-pecial o Provedor AntonioCruz Nascimento acredita-ram na proposta e foram atrásda empresa que presta estetipo de serviço ao SUS. Deucerto, e agora estamos oti-mistas, acreditando que no-vas parcerias irão aparecer,para dotar a nossa SantaCasa de Caridade de equipa-mentos, de eficientes profis-sionais, que, hoje são tão ne-cessários para a prática umamedicina moderna. E neces-sário que o SUS reavalie osvalores, por ele praticados,para atender os 80% dos pa-cientes que passam por estehospital.

Congratulamos com atu-al diretoria e também com aempresa prestadora deste ser-viço.

Saúde MunicipalQue nota você daria?

Com a municipalizaçãototal da saúde, a cada dia,mais pessoas vem utilizandoos serviços do SUS: indigen-tes, pobres, a quase extintaclasse média e até mesmo os

ricos, que com medo de fica-rem pobres, entram na filajunto com o povão.

Enquanto o município tempor obrigação orçamentariarepassar em média 15% pormês, vem gastando muitomais, chegando a 20%, e ain-da assim, não atendendo àsnecessidades. Precisamosconviver com milhares demarcas de remédios, dezenasde nomes de exames e umainfinita crise de problemasfamiliares, financeiros, etc...,o que aumenta o número dedoentes. É preciso critériospara superar esta crise de hi-pocondríacos, que não admi-tem nem a troca de um sim-ples nome de remédio, e ásvezes, o não atendimento.Saem por aí desejando a mor-te dos dirigentes, eleitos porseus votos. Voto não é moti-vo de compra e venda de saú-de e outras benéficas políticas.

Mas, como estamos vi-vendo com políticos e profis-sionais capitalistas, será mui-to difícil acertar, querendoexecutar política de saúdesocialista, enquanto o povãoquer viver momentos deoportunista conjuntura, devi-do a síndrome do septembereleven, que irá complicar odia a dia de muitos e será pre-ciso investir muito mais nasaúde, desde que sejam for-mados profissionais da saúdesocialista.

Plantio de árvoresApós os graves proble-

mas de poluição efetuadospela queima de borrachas,óleos e outros derivados dopetróleo, os empresários defornos de cal, pouco a poucovêm colocando em prática aqueima de madeiras paraproduzir o mesmo e para quepossa continuar nesta tarefa,geradora de um produto de 1a

qualidade, cujo prestígiocada dia aumenta em váriossetores da indústria açucarei-ra e química, agora com to-tal participação do ministériopúblico, e tendo como par-ceiro o Codema, teremosuma super produção de mu-das diversas, entre elas, oeucalipto, o mais popularentre nós.

Com centenas de indús-trias de cal em nossa região,no quadrilátero: Formiga,Arcos, Pains e principalmen-te Córrego Fundo, teremosque plantar alguns milhõesde mudas, para daqui algunsanos colher o principal com-bustível, a lenha, segundonossa reportagem apurou,tem uma árvore que tambémpoderá suplantar, em quanti-dade, (conto de Santa Bárba-ra) popularmente conhecida,enquanto outra planta (Bra-catinga), mesmo não sendoda região, poderá ajudar aequilibrar nosso ecossistemae consequentemente nossomeio ambiente, todas estassugestões, dependerá muito

dos nossos empresários.

Nossa cidadeEnquanto Córrego Fundo

está comemorando 5 anos desua emancipação política eadministrativa, nós estamoscomemorando mais um re-corde, em apenas 5 anos,conquistamos o número dehabitantes perdidos com aemancipação.

Estes números apresenta-dos foram fornecidos pelasecretária de saúde, que, atra-

vés dos agentes de saúde vi-sitaram 20.696 residênciasem Formiga, e conforme amédia, segundo o I.B.G.E.,variam entre 37% a 40% onúmero de habitantes por fa-mília. Nossa cidade deveráter 76.572 habitantes e aindatemos mais de 30.438 imó-veis, urbanos e rurais. Esta-mos trabalhando e conscien-tizando esta nossa juventudeque, ao completar 16 anos, secadastrarem como eleitores.Aí teremos 50 mil eleitores.

Comunicado

Cal Floresta Indústria e Comércio Ltda pordeterminação do Conselho Estadual de PolíticaAmbiental COPAM torna público que solicitou atravésdo processo 114/93, Licença de Operação para aatividade de extração de calcário no localdenominado Fazenda Sertãozinho, Município deFormiga.

Comunicado

Cal Floresta Indústria e Comércio Ltda torna pú-

blico que obteve do Conselho Estadual de Política

ambiental COPAM, através do processo 114/93/02/

95, Licença de Instalação para a atividade de extra-

ção de calcário sem prazo de validade.

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26 de outubro de 2001 9NOVA IMPRENSA

A empresa Nefrocentro,através de um de seus sóci-os, Dr. Sérgio Wyton L. Pin-to e em companhia do pro-vedor da Santa Casa de Ca-ridade, Dr. Arísio José Fon-seca de Azevedo, apresen-tou à imprensa, na últimaquarta feira (24/10), as no-vas instalações da Unidadede Nefrologia da Santa Casade Caridade de Formiga.

Foi explicado que a par-ceria entre aquele hospital ea empresa se deu através deum contrato de comodato,pelo prazo de 20 anos, daárea de terreno necessária àampliação do prédio para oabrigo da nova unidade.

Os custos da construção,assim como a aquisição detodo o equipamento neces-sário, foram suportados pelaempresa, que pagará à San-ta Casa cerca de 10% de seufaturamento bruto mensal, oque representaria um repas-se à entidade de algo em tor-no de R$ 10.000 reais/mês.

A edificação, com áreaaproximada de 700 m2, foifeita dentro de alto padrãode construção, atendendo atodas as exigências oficiais,e o serviço, segundo o mé-dico nefrologista Dr. Sérgio,pode ser comparado ao queatualmente é oferecido empaíses do primeiro mundo.

Atualmente trabalhampara a Nefrocento cerca de22 funcionários da SantaCasa e segundo foi esclare-cido, seus salários são su-portados pela empresa, em-bora eles pertençam ao qua-dro de funcionários do hos-pital.

Antes da existência doserviço na cidade, que fun-cionou em instalações pre-cárias enquanto se cons-truía o novo Centro, os pa-cientes desta cidade tinhamque se deslocar para BeloHorizonte ou Divinópolis, oque lhes trazia sério trans-torno e desconforto, de vezque as sessões de hemodiá-lise são feitas três vezes porsemana.

A preocupação principaldo Nefrocentro, segundo Dr.Sérgio, é com o bem estar daclientela e melhoria da pres-tação do serviço, que em suaquase totalidade é mantidopelo SUS e foram estas asmotivações que redundaramna parceria.

Não há dúvidas de que osinvestimentos foram altos, eevidentemente, afirmou omédico, esperamos que,dentro de alguns anos, hajao retorno de nossas aplica-ções financeiras, mas, de

qualquer forma, o ganho emqualidade, segurança e con-forto para os pacientes jáserá sentido à partir da pró-xima semana, quando as“velhas máquinas, conheci-das como rins artificiais” se-rão definitivamente aposen-tadas, e os pacientes poderãodesfrutar do conforto dasnovas e modernas instala-ções, onde o projeto levouem consideração todas asexigências sanitárias e seobjetivou a diminuir o des-conforto dos que, 3 vezespor semana, precisam ficarpor 4 horas, ligados às má-quinas.

Os equipamentos, medi-camentos e insumos, utiliza-dos nas sessões, são todosimportados e descartáveis.

Há, inclusive, salas es-peciais para atendimento depequenas urgências quepossam ocorrer, salas dedescanso para pacientes,salas separadas para o aten-dimento de pacientes porta-dores de doenças infecto-contagiosas (hepatites eaids) e um moderno e efici-ente sistema de controle, oque tem permitido aos paci-entes melhores possibilida-des de acesso ao transplan-te renal.

Santa Casa reinaugura Centro de Nefrologia

Drs. Arísio e Sérgio durante coletiva

Sala de hemodiálise com equipamentos de última geração

"Rim artificial"

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26 de outubro de 200110 NOVA IMPRENSA

A explanação dos objeti-vos e forma de atuação pro-posta pela Agência Nacionalde Águas -ANA-, aos pre-feitos ligados à ALAGO,durante a realização do Fó-rum de Debates "Gestão deRecursos Hídricos da Baciado Rio Grande: O caso doReservatório de Furnas",ocorrido no Centro de Con-venções da UFLA, em 19/10, na cidade de Lavras/MG, deixou muito a desejare demonstrou claramente asintenções daquela Agência,no tocante ao programadocomo sua forma de atuação.

A proposta principal:

O objetivo maior é no-bre, mas bastante onerosoaos municípios. Pretende a"ANA" que estes, não só oslindeiros, mas, sim, todos osque compõem a bacia do RioGrande, participem da cria-ção do Comitê de Gestão deBacia (Minas/São Paulo),para que a cobrança pelamulti-utilização das águas,seja implantada.

Até aí tudo bem! Entre-tanto, no que concerne aconcessão de verbas para amanutenção das nascentes,de matas ciliares e de outrasprovidências necessáriaspara a preservação daságuas, nada de concreto foitratado. Apenas e tão so-mente, falou-se na necessi-dade da adoção de tais me-didas e cuidou-se de mostrara propaganda institucionaldos órgãos envolvidos coma apresentação de númerosque nada têm a ver com anossa realidade ou com oproblema específico, objetoprincipal do encontro.

Quanto ao tratamentodos afluentes, esgotos sani-tários residenciais e industri-ais, ficou bem claro na ex-planação da representanteda ANA, que caberá aosmunicípios a busca por sua

conta e risco, das fontes definanciamento para a im-plantação das "ETES -Esta-ções de Tratamento de Esgo-tos", que, uma vez em fun-cionamento, seriam monito-radas pela Agência.

Se consideradas comoeficientes, estas retornariamaos municípios até 50% dosrecursos investidos, em par-celas que poderiam chegaraos 36 meses de prazo, fi-cando a dita Agência com orestante do produto da co-brança pelas outorgas domulti-uso das águas.

Como a operação deuma ETE é bastante onero-sa, tudo indica que a pro-posta é mais uma artimanhado tipo "sociedade Caracu",onde na era fernandina, aexemplo de outras iniciati-vas, e sempre em cumpri-mento às Leis ou ao deter-minado pelas Medidas Pro-visórias, o governo federal,suas agências e outros pen-duricalhos, que entram nahistória apenas com a cora-gem e a cara, imporá aosmunicípios e suas popula-ções mais este ônus, e porconseqüência, a parte maispenosa de tal parceria. (?).

Para uma agência que sediz criada com o fim únicode cuidar de recursos hídri-cos, estar representada poralguém que no início de suafala informou que: "para a'Agência' a água é tratadacomo um recurso finito,igual aos demais (petróleo,minerais e outros) soou talafirmativa, como o prenún-cio do que viria e que maistarde, se confirmou".

A água, para todo o res-tante do mundo reconhecidacomo "bem vital", de impor-tância incomensurável, paraela (Agência) é apenas mer-cadoria de venda e fontegeradora de receita.

O negócio da ANA é ar-recadar, e não tratar as polu-ídas águas do ex-lago de

Furnas. Tratamento é res-ponsabilidade dos municípi-os! Isto nos pareceu muitoclaro!

Hoje, o lago de Furnas,por motivos óbvios, semcondições de, pelo diminu-to volume armazenado, di-luir as centenas de toneladasde esgotos in-natura nele ati-rados, as quais já trazemproblemas de corrosão eoutros, na área de geração deenergia, e sendo parte inte-grante do objeto de negoci-ações junto a grupos estran-geiros através, da famosaidéia da privatização (caça-dólares), urge, entretanto,uma providência.

E mais uma vez, caberá àsociedade, resolver o pro-blema que não foi por elacriado. Através do Comitêde Bacias, ela, a sociedade,definirá quanto cobrar pelouso, e deverá exigir dosmunicípios e das operadorasdo sistema de captação deáguas e da produção de es-gotos, que façam o trata-mento e coloquem no lago,água limpa.

Patente, também, ficoupara os presentes, a total fal-ta de entrosamento entre:ANA, ANEEL, IGAM e aprópria FURNAS, cujos da-dos apresentados por elesmesmos não coincidem.Cada um mostrou sua verda-de em transparências gráfi-cas e de acordo com suasconveniências e/ou convic-ções (leia-se interesses).

Competência:

Ressalve-se a alta com-petência dos técnicos e ex-positores, muitos deles pro-fessores com doutorado, fei-to até mesmo no exterior,mas que, à mais simples eobjetiva pergunta, se enrola-vam, recusando-se a respon-dê-las, em nome de uma hi-erarquia. Isto, para nós, dei-xou claro que, apesar da téc-

nica e do bom senso muitasvezes apontarem para umadireção, a solução e a condu-ta política traçadas atendema interesses do FMI, de ou-tros organismos internacio-nais, de FHC, AGÊNCIAS eÓRGÃOS dos mais diversosescalões, (não necessaria-mente nesta ordem).

As soluções, portanto,nem sempre são coinciden-tes com os anseios do povo,dos municípios e de interes-ses difusos (meio ambientee outros).

Abertura:

À abertura dos trabalhos,compareceram dentre outroso Deputado Elizeu Rezende,reconhecida autoridade so-bre o assunto; o secretárioPaulino Cícero de Vascon-celos (Meio Ambiente);Marcelo Siqueira, presiden-te da COPASA e que naoportunidade representou oGovernador do Estado; JoséCarlos Carvalho, secretário

executivo do Ministério doMeio Ambiente; represen-tantes do IBAMA, IGAM(Willer Hudson); FURNAS(Dimas Fabiano Toledo);IEF, ANA (Marcos Feitosa eGerson Kelmann), e demaisórgãos interessados, além deum considerável número deprefeitos, vereadores e re-presentantes da sociedadecivil e dos poderes Judiciá-rio e Executivo (Márcio Joséde Oliveira, Curador deMeio Ambiente).

Os anfitriões foram oPrefeito José Rogério Lara(ALAGO) e o MagníficoReitor da UFLA, ProfessorFabiano Ribeiro do Valle.

O município de Formigafoi oficialmente represen-tando pelo prefeito JuarezCarvalho, que se fez presen-te, tendo como acompa-nhantes o Secretário deMeio Ambiente (ToninhoCosta) e o diretor do SAAE(José Faria).

A história:

O secretário, Paulino Cí-cero, em sua fala, relembrouque o Código de Águas, nes-te país, data de 1934 e du-rante este decurso de prazo,o governo federal e estadu-al, jamais se preocuparamcom sua aplicação, sendomuito estranho este repenti-no interesse, embora reco-nheça a necessidade de que,medidas urgentes sejam to-madas em defesa de nossaságuas. Porém, é preciso quetudo seja feito sem onerarmais ainda os municípios,especialmente, os que tive-

ANA propõe aos prefeitos da Alago,uma sociedade do tipo "Caracu"

Flagrantes parciais da extensa mesa formada pelas autoridades

Mesa Diretora Auditório da UFLA - (lotado)

ram suas economias tão afe-tadas pelo uso irracional dovolume armazenado na "cai-xa d'água do Rio Grande"(referindo-se ao lago de Fur-nas). "Sabe-se lá, agora, emnome de quais interesses hátanta pressa", completou osecretario.

Para Paulino Cícero, "es-tamos vivendo o primeirocapítulo do "Gênesis" emmatéria de gestão hídrica, noque tange ao multi-uso daságuas, após 500 anos deexistência do Brasil".

Afirmou também que: ainauguração das ETEs doArrudas e de Ipatinga, con-taram com o apoio da ANAe o Ministério do Meio Am-biente, enaltecendo a ajudados responsáveis por aque-les órgãos e do DeputadoEliseu Resende, a quem cha-mou de "tradicional relator",nos projetos relacionadosaos assuntos hídricos.

FURNAS:

A representante de Fur-nas, que discorreu sobre a"preocupação ambiental" daempresa, limitou-se a de-monstrar os projetos de pro-dução de alevinos, e questi-onada por este jornalista,acabou confessando que aempresa por ela representa-da ainda não possui a licen-ça ambiental, documentoque para nós outros, não-governamentais, é exigidocom todo o rigor, com apli-cação de multas e até mesmocom a suspensão de nossasatividades, quando não obti-do.

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26 de outubro de 2001 11NOVA IMPRENSA

Mais economia:

A utilização do remanes-cente de madeira, hoje exis-tente no município, em espe-cial na grande área do lagoque ainda se encontra seca, seautorizada por Furnas e pelosórgãos ambientais, tambémpoderá redundar em signifi-cativo benefício na manuten-ção da pouca mata nativa ain-da existente nesta região,além de preservar florestascultivadas para fins de utili-zação pelas indústrias de cal-cinação e outras.

A proposta do presidentedo Codema de Formiga foide pronto encampada peloprefeito Juarez Carvalho eobteve por parte dos repre-sentantes do Ministério deMeio Ambiente, IEF, Furnase de outros órgãos lá presen-tes, o acolhimento, ficando oprefeito, responsável pelaformalização do pedido, que,levando-se em consideraçãoa aproximação da estaçãochuvosa e o conseqüente eesperado aumento do volumede água no lago, deve ser asolução, posta em práticacom a devida urgência.

Nossa opinião

Como participantes doencontro, a convite, nossaopinião já formada sobre oassunto se fortaleceu, fican-do muito claro que:

1 - Não há o menor entro-samento entre os órgãos quetratam da problemática dosrecursos hídricos neste país,

especialmente na esfera fede-ral;

2 - A geração em Furnas,terá que ser elevada tão logohaja maior disponibilidadede acúmulo de água no lago,especialmente, pelo nãocumprimento por parte dosestados do nordeste da quo-ta de racionamento imposta,pois, a transmissão de ener-gia gerada em Itaipu para onordeste, hoje é impraticável;

3 - Os problemas de saú-de, desemprego, tratamentode esgotos sanitários, contro-le de desmatamentos, melho-ria das matas ciliares e deobras de infra-estrutura ne-cessárias para uma melhoriada quantidade e da qualidadede nossas águas e a evasão derendas causadas, todas, pelorepentino esvaziamento dolago, são vistos pelos órgãosfederais como sendo da res-ponsabilidade dos municípi-os;

4 - A alta nas tarifas deenergia é inevitável, pois, osprejuízos alegados pelas dis-tribuidoras com a implanta-ção do racionamento e com otransporte da energia geradaem Itaipú-binacional, portan-to, pago em dólar, tem one-rado as distribuidoras. As-sim, mais uma vez, todo oesforço da população brasi-leira, que atendeu de prontoao chamado do governo noque tange à economia deenergia, foi jogado por terra.

5 - A Hidrovia do Tietêcontinua sendo um dos entra-ves para o estabelecimentode uma quota mínima no lago

que forma o reservatório deFurnas, e estando aquele es-tado representado no Comi-tê de Bacia do Rio Grande,dificilmente os mineiros ob-terão êxito na obtenção des-te benefício (direito).

6 - As diversas usinas dachamada "cascata de gera-ção" que se forma a jusantede Furnas, são igualmentesério entrave à maior reten-ção das águas, a menos queum dilúvio ocorra no lestebrasileiro.

7 - O não reconhecimen-to, por parte de ilustres pales-trantes, da existência degrandes empreendimentosturísticos no entorno do lago,e inclusive, dos planos dosamericanos e espanhóis quehá mais de 40 anos já indica-vam ser esta a atividade maispromissora a ser implantadana região, especialmente, nochamado lado norte do lago,nos indica a irracionalidadecomo o assunto vem sendotratado por aqueles órgãos epelo próprio governo federal.Por acaso, a Embratur é fede-ral? Será que estes ilustres se-nhores não se deram conta deque, conforme previram osespanhóis, ao final do gover-no Azeredo, um milhão deturistas/ano, é capaz de dei-xar aqui, recursos que muito,bem poderiam ser aplicadosna construção de nova malhade transmissão de energia?

Finalizando, quer nos pa-recer que os compromissosassumidos por Furnas, quan-do de sua implantação, con-

Gasoduto:

Dentre as medidas que ogoverno federal está toman-do para minimizar o proble-ma da escassez de energia,ocasionada pela falta de in-vestimentos em transmissãoe geração, (lá por todos re-conhecida), está a extensão

de um ramal do gasoduto daBolívia até o sul de Minas.

Se, politicamente, a re-gião centro-oeste, Divinó-polis, Arcos e Formiga semovimentar, mostrando apujança das indústrias aquiinstaladas, todas consumin-do grande quantidade deenergia elétrica, óleo ou ob-

tendo caloria através daqueima de lenha, é provávelque, consigamos a extensãode um ramal até aqui, o que,viabilizaria o progresso regi-onal, através da diminuiçãodos custos energéticos e comresultados benéficos aomeio ambiente, indo tam-bém de encontro à diminui-

ção dos gastos de energia,obtida através da geraçãohídrica.

A privilegiada posiçãoda cidade de Formiga, comrelação à malha rodoviária eferroviária, pode se transfor-mar em pontos positivos anosso favor, em tal reivindi-cação.

tinuarão sendo descumpridose naquele encontro, a pressãoantes exercida pela ALAGOsobre a geradora, ficou decerta dissipado entre os ór-gãos lá presentes, que por suavez, demonstraram que, naprática, o levantamento feitopor universidades sobre ascondições hídricas da região,apontará para as necessida-des que todos já conhecemosa longo tempo, com a dife-rença de que agora, ficou cla-ro que, aos municípios cabe-rão os ônus da escassez deágua e suas conseqüências eestes ainda herdarão a res-ponsabilidade do tratamentodas águas que formam olago.

Resumindo, continuare-mos produzindo energia,quando e onde entendermos,e com água limpa. Embora,separadamente, foi este opensamento predominante, anós, transmitido pelos ilus-tres palestrantes dos mais di-versos órgãos. Neste ponto,não houve divergência, aoque nos pareceu!

Representante da ANAPaulo Coelho ouve explicações do representante do ONS

(Operador Nacional do Sistema)

Presidente do IGAM

José Carlos (Sec. executivo do Min.Meio Ambiente)

Presidente da ALAGO - José Rogério Lara

Prefeito de Lavras

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26 de outubro de 200112 NOVA IMPRENSA

LICEMARY [email protected]

DEVO, NÃO NEGO...Atualmente, é uma das

frases mais pensadas, ditase repetidas. As razões parase estar devendo são inú-meras, a começar pela in-flação, que é manipulada,entre outras coisas. Enfim,nunca se deveu tanto nessepaís, cheques devolvidos,então, nem se fala. Mas,esta é a nossa realidade.

Realidade bem cruel,com desempregos e faltade opções. Não se deveporque se quer. Ninguémgosta de ser cobrado, debaterem à sua porta e vocênão ter dinheiro para pagare ficar dando desculpas, ouainda atrasar a mensalida-de da escola de um filho. Éduro! Ninguém gosta dedever

Numa fase como esta,devemos ter complacênciauns com os outros. Há cre-dores que são implacáveis,indelicados e constrangemseus devedores, para queisso? Que situação estamosvivendo, né?

Mas, saiba que você nãoé a única a passar por essetipo de problema, isso nãoserve de consolo, o idealseria ninguém dever à nin-guém, mas, no momento,está meio distante.

Não se desespere! Seique, às vezes, é complicadoe difícil, sofremos, esbrave-jamos e até entramos emdepressão, mas tenha cal-ma. Dever não é vergonho-so, o vergonhoso é não Tera intenção de pagar.

Busque Deus, Só Ele po-derá te dar alívio. O mundopode estar vivendo na crise,mas viva em Cristo. Jesus, jásabia de tudo isso que iría-mos passar, está em João16: 33. "Tenho-vos dito isto,para que em mim tenhaisPaz; no mundo tereis afli-ções, mas tende bom âni-mo, eu venci o mundo".

"Buscai primeiro o Reinode Deus, e a sua justiça, etodas estas coisas vos serãoacrescentadas" Mateus, 6:33.

Estas outras coisas, a

serem acrescentadas, sãotudo aquilo que você quer eprecisa, mas primeiro, mi-nha amiga, busque o Reinode Deus. Esta é a diretriz quevocê deve tomar. Nada estáperdido em Cristo. Acredite!

PARA REFLETIR:"A ninguém devais coisa

alguma, a não ser o amorcom que vos amei. Amaiuns aos outros; porquequem ama aos outros, cum-priu a lei"

Jesus Cristo.

CRIANÇA

MODA DO SALTO ALTOPor causa da moda, é

comum, hoje, crianças eadolescentes usarem sapa-tos de salto alto. Segundo oortopedista Wesley AlvesLobo, esse hábito pode, noentanto, trazer sérios danosà saúde. "Isso é muito pre-judicial, especialmente parao desenvolvimento do pé,causando deformidades",disse ele.

O médico explicou quecrianças e adolescentes es-tão em fase de formação.Dessa forma, os sapatosadequados devem permitirliberdade para os movi-mentos, proporcionandoconforto. No entanto, ressal-tou, um pequeno salto, tipoanabela, pode, e até deve,ser usado. Deve-se evitar osalto para prevenir proble-mas ortopédicos, masquando a criança já desen-volveu alguma deformida-de, ainda assim, é possívelcorrigí-la.

DICA

BARRIGA 1.000Chamamos as barrigas

masculinas, bem definidase musculosas, de tanqui-nho, porque os gomos doabdômen lembram a partedos "tanquinhos" onde seesfregam as roupas. Osmodelos tanquinhos sãocolírios na passarela. E paranós? Vai à dica:

Tenha força de vontade esiga as recomendações dopersonal trainner CléberGuida. Ao contrário do quese pensa, fazer diariamen-te mil abdominais não resol-

ve, estressa o músculo. Oideal é fazer até 150 abdo-minais, três dias da sema-na. Depois de um tempo,passe a fazer os exercícioscom um peso sobre a barri-ga. Evite comer doce, car-boidratos, frituras e gordu-ras à noite. Faça uma dietarica em proteínas.

CUIDANDO DA FAMÍLIA

A CAIXA DE ÁGUAÉ preciso cuidar da caixa

d'água para que ela não secontamine. Aqui, estão al-guns passos para lavaruma caixa de até 1.000 li-tros. Lave-a a cada seismeses:

* Prefira um fim de se-mana

* Posicione bem a esca-da

* Amarre a bóia* Esvazie a caixa, guarde

água para durante a limpe-za, tampe a saída quando aágua chegar a um palmo.

* Esfregue as paredes eo fundo da caixa com esco-va de fibra vegetal ou deplástico macio. Não use es-cova de aço nem vassoura.Não use sabão ou deter-gente.

* Retire a água suja combalde e a sujeira com pá deplástico. Use um pano secopara secar o fundo, evitan-do passá-lo nas paredes.

* Ainda com a saída fe-chada, desamarre a bóia edeixe entrar outro palmo deágua

* Coloque 2 litros deágua sanitária, e deixe du-rante 2 horas. Amarre abóia de novo.

* Com um balde, molheas paredes internas da cai-xa com essa mistura deágua sanitária.

* A cada 30 minutos, ve-rifique se as paredes inter-nas da caixa estão secas. Seestiverem, molhe-as nova-mente.

* Passadas as 2 horas,ainda com a bóia amarra-da, esvazie a caixa, abrindoa saída. Abra todas as tor-neiras e acione as descar-gas. Com isso, você estarádesinfetando os canos desua casa.

* Desamarre a bóia.Tampe adequadamente acaixa, para que não entrempequenos animais, aves ousujeira. Isso evita a contami-nação.

EVITE GAFES

CELULARVilão da elegância dos

tempos modernos, o celularrequer cuidados.

* Telefonar ou receberchamadas, em um telefone

móvel, durante uma reu-nião, pode indicar que ousuário tem outras priorida-des, e isso causa uma im-pressão negativa.

* Em um restaurante,atenda a ligação e saia damesa. Atenda rapidamentee, na volta, desculpe-se comos presentes.

* Quando se fala ao tele-fone celular, há certa ten-dência em elevar a voz. Ten-te falar baixo e não se de-more

* Se é você quem está li-gando para o celular deuma pessoa, pergunte à elase está ocupada antes dese estender em um assunto

* Nunca atenda o celularquando for convidado paraa casa de alguém. Únicaexceção admissível, se forum médico ou uma ocasiãode emergência.

* Nunca deixar ligado ocelular em velório, teatro oucinema. Além disso, lem-bre-se, você pode ouvirsuas mensagens, "em silên-cio"

CURIOSIDADE

A TESOURAO primeiros modelos

surgiram na Europa há 5 milanos e tinham lâminas uni-das por uma mola. O usodoméstico se iniciou no Sé-culo XVI, mas elas só torna-ram populares a partir de1761, com as tesouras deaço produzidas pelo inglêsRobert Hinchliffe.

AQUELE TRUQUE

RECRIE SUAS ROUPASAs camisetas, uma das

peças mais populares doguarda-roupa, evoluíramdas formas básicas para asmodelagens muito individu-ais. Nessa onda de customi-zação, aproveite as camise-tas que tem em casa paracriar arte ou procure nas lo-jas essa nova tendênciachamada de "high tee", emalusão à alta-costura.

Alguns exemplos de cus-tomização: Camisetas re-cortadas e bordadas comcristais, tinturadas e franzi-das com elástico, mangassubstituídas por paetês, pin-turas em tecidos, bolas es-tampadas com rolhas, de-senhos em Op Art com ca-netas, réguas e um poucode talento e estampas comvários motivos.

ETIQUETA

PÃO* A pessoa mais próxima

do cesto de pão deverá ser-vir-se, ofereça o cesto paraas pessoas localizadas ime-diatamente à sua esquerdae direita, e passe o cestopara a direita.

* Não aplique a mantei-ga diretamente no seu pão.Pegue um pouco da mante-gueira e coloque-a na late-ral do seu próprio prato depão

* Tome um pedaço de

pão e aplique a manteigaimediatamente.

SAÚDE

GRAVIOLA X CÂNCERFruto de uma árvore pro-

veniente da Amazônia, aGraviola é considerada umagrande aliada no combate amais de 12 tipos diferentesde câncer, seio, pulmão,próstata, entre outros.

Desde 1996, o Health Sci-ences Institute, procura eestuda dados para o trata-mento do câncer, com o usodeste tipo de fruto. A poucomais de 2 meses foram di-vulgados resultados surpre-endentes, em que a Gravio-la ajudaria realmente nocombate ao câncer. Estudos"In Vitro" com a Graviola fo-ram realizados em mais de20 laboratórios, para fim decomprovar sua real eficáciano combate as células can-cerígenas.

A partir de extratos, ex-traídos desta poderosa ár-vore, será possível comba-ter o câncer com uma tera-pia, completamente natural,que não cause efeitos se-cundários severos, comonáuseas e perda de cabelo,provenientes da quimiotera-pia. Proteger o sistema imu-nológico e evitar possíveisinfecções também será pos-sível com o uso da Graviola.

A Graviola promete pro-porcionar um tratamentodiferenciado no combate aocâncer. Um tratamento na-tura, na maioria das vezes,dá a sensação de força evitalidade, além de melho-rar a perspectiva de vida.

É BOM SABER

CABELOS BRANCOSPOR QUE NASCEM

CABELOS BRANCOS?Você sabia que, todo ser

humano nasce com o mes-mo número de melanócitos,mas, a atividade das célulasvaria de indivíduo para indi-víduo?

Por isso, algumas pesso-as podem apresentar cabe-los brancos mais cedo, porcausa de características es-pecíficas na produção demelanina pelo seu organis-mo.

Além disso, com o pas-sar dos anos, os grupos decélulas responsáveis pelamelanina, diminuem suaprodução ou param de fun-cionar. Assim, o fio passa anão ter mais pigmento, ouseja, torna-se branco.

BELEZA

CABELOSVocê não precisa ir mais

ao cabeleireiro para hidra-tar seu cabelo. Se você pen-sar bem, essa hidratação équímica. Então, faça natu-ralmente você mesma, ecom um custo bem melhor.

CABELOS NORMAIS:1 mamão, 1 copo de

água.Bata no liquidificador o

mamão e a água e apliqueno cabelo depois de lavado.Deixe a mistura agir por 20minutos com uma touca tér-mica e depois enxagüe.

CABELOS OLEOSOS:2 claras de ovosBata as claras em neve,

aplique no cabelo úmido,deixe agir por 20 minutos eenxague.

CABELOS SECOS:1 abacate e 1 claraBata o abacate e a clara

no liquidificador com 1 copode água, até a mistura ficarcremosa. Aplique nos fioslimpos e deixe agir por 20minutos com touca térmica.Enxague bem.

CULINÁRIA

TORTINHAS DE LINGÜIÇAINGREDIENTES:400grs de lingüiça moí-

da, 2 colheres de sopa deóleo, 1 cebola pequena rala-da, 3 dentes de alho amas-sados, 4 colheres de sopade farinha de trigo, 1 tabletede caldo de bacon, 3 ovos,½ xícara de salsinha picada,1 colher de sopa de fermen-to em pó, 2 colheres desopa de manteiga, 4 colhe-res de sopa de queijo rala-do

MODO DE FAZER:Em uma panela, aqueça

o óleo e junte a cebola, oalho e a lingüiça. Frite por 5minutos, mexendo sempre.Polvilhe a farinha de trigo,misture e deixe cozinhar por1 minuto. Em seguida, acres-cente o caldo de bacon dis-solvido em 1 xícara de cháde água fervente, abaixe ofogo e cozinhe por 4 minu-tos, mexendo sempre, ouaté a mistura ficar encorpa-da. Retire e deixe esfriar umpouco.

À parte, bata os ovos e asalsinha com o fermento eincorpore à mistura já mor-na. Mexa rapidamente.

Unte com a manteiga15 fôrmas pequenas deempadas, polvilhe com fa-rinha de trigo e distribua amassa. Polvilhe o queijoralado e leve para assarem forno médio, por 30minutos ou até dourarem.Retire, transfira para umprato e, se preferir salpi-que salsinha.

Confira! Rendimento de15 tortinhas. Uma delícia!

PARA RELAXARO médico chega para o

paciente e conclui:* Não tem cura! Você

não passa de hoje. Quer veralguém?

* Sim... Outro médico!

Dois amigos conversamsobre as maravilhas do Ori-ente:

* Quando completei 25anos de casado, levei mi-nha mulher para o Japão.

* Não diga?! - disse ooutro.

* E o que pretende fazerquando chegar aos 50anos?

* Irei buscá-la!

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26 de outubro de 2001 13NOVA IMPRENSA

O que é o CÂNCERDA PRÓSTATA?

O câncer da próstata é oterceiro tumor maligno maisdiagnosticado no Brasil e oquinto no mundo.

Por não apresentar sinto-mas em sua fase inicial, éimportante que todo ho-mem, a partir de 40 anos,faça uma avaliação clínicaanualmente, conforme reco-mendação da SociedadeBrasileira de Urologia e doInstituto Nacional do Cân-cer.

A detecção precoce docâncer da próstata conduz aelevado potencial de cura.

O que a PRÓSTATA?A próstata é uma peque-

na glândula masculina, como tamanho aproximado deuma ameixa que pesa cercade 20g, localizada abaixo dabexiga, à frente do reto e aoredor da uretra. É responsá-vel pela produção de partede sêmen.

Como é o EXAME DEPSA?

O PSA é o melhor marca-dor para monitorar a evolu-ção do câncer e de outrasdoenças prostáticas e avaliaro tratamento. Possui sensibi-lidade suficiente para detec-tar precocemente a doença eser utilizado no acompanha-mento e evolução dos casosno paciente previamente di-agnosticado e submetido aalgum tratamento. Possibili-ta, ainda, o diagnostico pre-coce em caso de recorrênciae pode detectar doençascomo a prostatite.

Quais são os sintomasmais comuns?

Quando a próstata au-menta de volume, pressionaa uretra. Daí, podem apare-cer sintomas:

* Dificuldade de iniciar ofluxo urinário

* Sensação de esvazia-mento incompleto da bexi-ga, após micção

* Necessidade freqüentede urinar, especialmente ànoite

* Sensação de dor (ardên-

cia) ao urinar e/ou ejacular* Presença de sangue na

urina* Necessidade repentina

de urinar, por vezes incon-trolável

* Perda da força e do ca-libre do jato urinário

* Gotejamento prolonga-do após micção

* Dor persistente na par-te de baixo das costas e/ouregião pélvica.

PREVENÇÃOO câncer da próstata é a

segunda maior causa demorte entre os homens. Semedidas preventivas fossemdevidamente tomadas, 10mil mortes seriam evitadaspor ano, no Brasil. Reco-menda-se que a consulta aourologista e o teste PSA de-vam ser realizados anual-mente, mesmo que a taxa doexame anterior não estejaacima do normal.

O Laboratório Centro deAnálises Clínicas e a REDE-LAB agradecem a todos aparticipação na campanhanacional "O PSA e a Saúdeda Próstata".

"O PSA e a saúdeda próstata"DRA. ALESSANDRA DE OLIVEIRAMOTA

Com o intuito de desen-volver a sensibilidade, dis-ciplina e proporcionar umaformação musical, a Funda-ção Educacional Comunitá-ria Formiguense criou oCoral Universitário. O pro-jeto, que faz parte do Cen-tro Cultural, tem como prin-cipal meta a união da Co-munidade Formiguensecom a Comunidade Acadê-mica.

O Coral iniciou seus tra-balhos em março deste anoe conta hoje com 15 inte-grantes, entre eles alunos,professores e funcionáriosda Fundação. Seus ensaiosacontecem às sextas-feirasno Campus da FUOM, nohorário das 16:00 às 18:00h.

Visando a participação

da comunidade, o Coralpassa a ter seus ensaios emdois dias. Continua o ensaioda sexta na FUOM e o ou-tro, para maior comodidadedos interessados, acontece-rá toda quarta-feira às 20:00h.(a partir do dia 31/10) naRua Monsenhor João Ivo,147, casa da Professora Eli-zabeth Batista, regente doCoral.

Com os ensaios ocorren-do em dois dias, o Coral es-pera contar com a participa-ção ativa daqueles que têminteresse, gostam e se dis-põem a participar deste tipode projeto. O Coral, subdi-vidido em dois grupos, teráum dia (que será marcadoposteriormente) para seunir em só ensaio, o queproporcionará uma maior

integração entre seus parti-cipantes.

"É com imenso prazerque receberemos os interes-sados em participar do Co-ral Universitário, que irãose unir conosco nesta fan-tástica arte que é cantar."declara a Professora e Mu-sicoterapeuta Elizabeth Ba-tista.

É importante ressaltarque as vagas são limitadas,portanto as inscrições de-vem ser feitas o quanto an-tes, no endereço citado oupelo telefone 3321-1894,falando diretamente com aprofessora Elizabeth. Casoalguém tenha disponibilida-de, poderá participar dosensaios que ocorrem naFUOM. Estes também sãoabertos à comunidade.

Coral da FUOM se integra àcomunidade formiguense

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26 de outubro de 200114 NOVA IMPRENSA

De um lado, os professo-res e o Sintramfor, do outro,o prefeito Juarez e seus as-sessores. Professores fazemparalisação, passeata e con-seguem, enfim, levar a dis-cussão de suas reivindica-ções ao gabinete. Númerosem cima da mesa, discussõesem torno da Lei de Respon-sabilidade Fiscal, professo-res e sindicato fazem acordoem reunião com o prefeito,tudo parece caminhar bem.

O Executivo comprome-te-se a enviar à Câmara osProjetos de Lei redigidos emconjunto, e previamenteacertados por todas as par-tes.

Professores e Sintramforvão à Câmara levar um ape-lo aos vereadores, para queestes aprovem, em caráter deurgência, os projetos queesperavam haver entrado noLegislativo. Lá, é lido o tex-to do projeto. Aí, vem a sur-presa: Juarez não cumpriu oacordo. O Sindicato quermobilização total, professo-res realizam nova assem-bléia e combativamenteaprovam outra paralisaçãoficando acordado que naquarta, 24/10, se reuniriamna Câmara para ajustarem ascoisas.

E a reunião se encerroudepois de muitos contratem-pos e de um telefonema do

líder do prefeito para que elerecebesse os representantesda classe e alguns vereado-res, com a frase desabafo dopresidente do sindicato: "Eutô me sentindo um palhaço,honestamente, eu estou mesentindo um palhaço"

No decorrer da reu-nião, em parte de sua fala,Rios deixou claro: "Eu mepreparei para vir, com aintenção de elogiar a ad-ministração pela serieda-de e o alto nível pelo qual,até então, se desenvolve-ram as negociações. Mas,honestamente, eu estoume sentindo um palhaço,pois, tudo o que foi acer-tado, caiu por terra. Fal-

tou seriedade, fal-tou respeito porparte do executi-vo(...). O sindicatovai querer saberpor que não foicontabilizado o di-nheiro do Fundo domeio ambiente. Osindicato vai que-rer saber uma sériede coisas. Porque,se existe respeito,existe boa convi-vência. Muita coisapode se dar tempopara realizar, mas,se não existe isso,se é para cada um

usar as armas que tem,nós também temos muitaspara usar. Muito obriga-do, senhores vereadores.Por favor, não aprovemesse projeto sem fazerreunião com a ComissãoCoordenadora, concluiu."

Presidente da CâmaraAluísio Velosoanuncia greve brancado Legislativo

Em meio ao tumulto e napresença da imprensa presen-te (escrita e televisionada),ouviu-se: "enquanto o prefei-to não resolver o problemados professores, nesta casa,não se aprovará um projetosequer do Executivo Munici-pal". A fala do presidente doLegislativo arrancou aplausosdos vereadores presentes; nãoconcordaram com tal posici-onamento apenas os vereado-res Vanderley Pacheco e A-milton do Vale.

Também os vereadoresMarcos do PT e Flávio Cunhasaíram em defesa da luta dosprofessores, reforçando a pro-posta de Aluísio (greve bran-ca do Legislativo), sendoacompanhados pelos verea-dores presentes, Pedro da Co-ferro, Jaime Cassiano, VitóriaCorrêa e Baldomiro.

Amilton Vale, líder doExecutivo na Câmara, foi

Professores, julgando-se traídos,retomam o caminho da luta

Rios e Marcos protestam como se palhaços fossem

pressionado a trazer Juarez àreunião e, neste sentido, seafastou do recinto para falarpor telelefone com o chefe(do Executivo). O prefeitodisse estar com outros com-promissos e não poderia rece-ber os professores, mas quenomeou uma comissão paratratar do assunto. A comissãoreuniu-se nas dependênciasda Secretaria de Meio Ambi-ente com os grevistas e o sin-dicato, por volta das 17:30 hs.Agregaram-se à comissão no-meada pelo prefeito os tam-bém secretários Marcelo Vaz(controlador) e José Ivo (Edu-cação), sendo que ao finaldescobriu-se que todos traba-lhavam com números irreais,pois Marcelo não teria levadoem consideração, nos seuscálculos, parte do pessoal daEducação (diretores, orienta-dores, supervisores, professo-res afastados por ordem mé-dica e as professoras da edu-cação infantil).

Foi aceita a proposta porparte do Executivo de 20% enão os 36% anteriormenteacertados. Porém, com ocompromisso firmado peloExecutivo para segunda-feira,29 de outubro, às 8h da ma-nhã, apresentar o Projeto deLei que concede os 20%, fi-cando para janeiro a reivindi-cação do estabelecimento doplano de carreira.

Ao chegarmos ao local,Nova Imprensa e Pergami-nho, por imposição dos pro-fessores que julgaram ser ne-cessário gravar-se tudo paraque se evitasse novo recuo dogoverno, que antes já haviaconcordado com as propostasficando apenas na dependên-cia da formalização dos pro-jetos junto ao Legislativo, fo-mos procurados por algunsmanifestantes que se sentiramcoagidos pela presença de umfuncionário do Departamentode Comunicações, que, amando do competente secre-tário da pasta, registrava emimagens e sons todo o ocorri-do, temendo eles que, a exem-plo do que já ocorrera anteri-ormente, tal fita pudesse terfins pouco recomendáveisque redundassem em futurasperseguições.

Realmente, não se justifi-ca tal procedimento, pois qualserá o interesse de um gover-no em registrar um movimen-to que reivindica contra seusatos, demonstrando força ecoesão? Anti-propaganda,certamente, não é o forte oudesejo de nenhum governo.Esta fita, obviamente ,não estádestinada a aparecer em TVsou a servir de instrumento empalestras futuras!

Trecho do documento no qual, em reunião anterior, houvea anotação com a concordância do município

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26 de outubro de 2001 15NOVA IMPRENSA

MUSICOTERAPIAELIZABETH SILVEIRA CASTROBAPTISTA DE SOUZA

O Anjo Rebelde

VITÉLIO MARCOS [email protected]

Capítulo 22

Alexandre, o Grande, prosse-guiu sua marcha pelas cidades gre-gas. O episódio do massacre deTebas logo se espalhou aos quatroventos. Os rebeldes gregos rende-ram-se à sua autoridade e ondequer que o rei chegasse, era rece-bido com presentes e falsas lison-jas.

A fama de Alexandre, o "filhode Zeus", espalhou-se rapidamen-te pelo mundo. Por ser audacioso,ele conseguia feitos que ninguémsequer tentaria, e isso fazia comque os oponentes do exército ma-cedônico pensassem estar lutandocontra "um guerreiro descido docéu".

O rei conquistou as regiõesasiáticas com incrível rapidez.Seus triunfos inacreditáveis deixa-vam os inimigos paralisados demedo. Todos acreditavam realmen-te que Alexandre era um rebentode Zeus. Tinha fama de estar emvários lugares ao mesmo tempo ea maioria dos exércitos que se lan-çavam contra ele estavam a pontode desistir antes mesmo de tê-loencontrado no campo de batalha.

Joel contemplou calado a insa-nidade daquele rei convicto de serum deus, que matava todos quan-tos não o tratassem como tal. Ale-xandre considerava sagrado tudo oque lhe pertencesse. Deu o nomede seu cavalo a uma cidade daÁsia e a outra o de seu cachorro.Mandou matar um marinheiro quemergulhara no rio Eufrates para

salvar a coroa real porque ele acolocou na cabeça para nadar devolta até o barco.

Para se divertir, diariamenteordenava a morte de prisioneirosde guerra, após mandar que lhescortassem o nariz e as orelhas.

Em certa feita, um de seus sol-dados favoritos adoeceu, morrendologo depois por não seguir as ins-truções do médico. O rei mandouentão que crucificassem o médico.Depois massacrou todos os habi-tantes de uma cidade em sacrifícioao soldado que estimava.

Justamente pela maldade deAlexandre, Joel não compreendiacomo o insano rei poderia ser lem-brado como "o Grande". O anjosabia que aquele homem não tinhasido o pior exemplar da espéciehumana, mas não entendia de queforma ele, assim como tantos ou-tros tiranos durante a história domundo, eram lembrados por infin-dáveis gerações ao lado da gran-deza.

Joel também sabia que Ale-xandre seria recordado como umfundador de cidades, criador deestradas e promovedor do comér-cio entre nações. Mas conheceumuito de perto o bárbaro para com-preender que tudo o que lhe inte-ressava era o orgulho próprio.

Alexandre, "o Grande", morreucom trinta e três anos de idade, al-guns dias depois de ingerir grandequantidade de vinho em uma desuas orgias. Pouco antes de mor-rer, planejou encravar uma estátuasua em uma montanha, segurandouma cidade de dez mil habitantesnuma das mãos e vertendo um rioao mar com a outra.

A grandezada insanidade

"Num documentário detelevisão, um jovem foi fil-mado à entrada de uma ca-verna. Lá dentro, haviamsido encontrados milharesde corpos, dispostos em trêscamadas. Os corpos da pri-meira camada eram de adep-tos de uma certa ideologiapolítica que tinham sido as-sassinados pelos membrosde outro grupo, como vin-gança, por injustiças come-tidas. Na segunda camada,jaziam os adeptos do segun-do partido, liquidados al-guns anos depois pelosmembros do primeiro. Opoder, naquele país, mudaraoutra vez de mãos e, na ter-ceira camada, jaziam nova-mente os partidários da pri-meira ideologia, dizimadospelos seus inimigos.

O jovem, cujos parentesestavam entre os corpos dacamada intermediária, mor-tos há quase cinqüenta anos,indagado sobre se o morticí-nio teria um fim, respondeu: "Ouvindo os gritos de nos-sas mulheres e vendo-aschorar por seus filhos assas-sinados, poderemos encon-trar a paz? Temos de vingarsuas perdas".

Quando o amor que uneos membros de uma famíliaage cegamente, exige obedi-ência cega e, a menos queeles compreendam a dinâmi-ca e tentem transformá-la,submetem-se sem perceber,às leis implacáveis da justi-ça sistêmica - olho por olhoe dente por dente. Em segui-da, o dano é passado de ge-ração para geração, e a famí-

lia ampliada não encontra apaz.

A luta do amor contra adinâmica dos sistemas fami-liares é o começo e o fim dasmaiores tragédias.

A compreensão da Sime-tria Oculta do Amor é sabe-doria; seguí-la com desveloé humildade. Isso exige re-núncia ao sentimento exage-rado de auto-importância e avolta ao lugar devido na or-dem familiar, com os quechegaram antes, retomandoos postos superiores na hie-rarquia.

O jovem postado à entra-da da caverna ama, mas amacomo criança, o que o levaa assumir uma responsabili-dade inadequada à sua posi-ção. Seu amor infantil bus-ca equilíbrio na vingançacega, como se novas mortespudessem preencher o vaziode mortes anteriores. A paznão voltará ao seu clã fami-liar até que ele consiga ou-vir os "gritos de nossas mu-lheres", contemplar suas lá-grimas e dizer-lhes com afe-to: "A perda foi grande. Re-verencio o seu sofrimento.E, porque as amo, não de-sembainharei a espada e vouhonrá-las ainda mais, dei-xando que encarem a suaprópria dor. Ela estará emmelhores mãos que as mi-nhas". No seu coração, todaavó quer que seus netos vi-vam em paz. Assim, a mor-te dos que se foram antesproduz efeitos benéficos nosque vêm depois. Eis o amorsupremo.

(Fonte: Bert Hellinger)

Sobre Terapia Sistêmicada Simetria Oculta do Amor,contactar: Valéria L. Praça.

VALÉRIA L. PRAÇATerapia Corporal e TerapiaSistêmica

Reflexão emtempos de guerraComo encontraremos a Paz?

Em seu livro "Musicotera-pia y Salud Mental, Prevenci-on, Asistencia y Rehabilitaci-on," o musicoterapêuta RubénGallardo, atual Coordenadorda Carreira de Musicoterapiana Universidade de BuenosAires (Argentina), passa ao lei-tor uma conceituação seguradessa área terapêutica, funda-mentada, antes de tudo, na suaprática clínica, aliada a pesqui-sas e estudos que se estendempor um longo período, desde1977. Ele defende a posiçãointerdisciplinar da terapia mu-sical nas equipes hospitalares,e o faz com um conhecimentode causa que vem do seu pró-prio trabalho para com a saú-de mental. Ele se faz pergun-tas cruciais que vão desembo-car no uso da Musicoterapia,

no tratamento de doenças psí-quicas: Como? "Desde quan-do e onde"? "Para quê?". Suaposição é digna de respeito edivulgação.

Ele parte da premissa deque há singularidades que vãomodelando a "fantasmática" (oimaginário) de uma pessoa, apartir dos estímulos e respos-tas que esta vai recebendo,principalmente, nos seus pri-meiros anos de vida. Estes seexpressam nos modos e atitu-des reacionais dessa pessoa. Acomunicação acústica tambémestá sujeita a isto e é determi-nada pelos mesmos engramasreacionais.As referências sim-bólicas dos sons demonstrammuito de um indivíduo, permi-tem a compreensão dele e po-dem determinar as formas decomunicação com ele (e suaterapia musical parte daí, tam-bém). O que aconteça, ou não,no espaço musicoterápico, po-derá encontrar um sentidoalém daquilo que é expresso

na superficialidade...A representação do simbó-

lico parte da representação es-paço-corporal, a representaçãodos objetos-meta e também darepresentação da realidade ex-terna (consciente ou inconsci-ente). Isto originará uma expe-riência de prazer, uma fonte desofrimento, um desnudamen-to, quase que um "não existir,"para o paciente.

O reconhecimento da exis-tência de um espaço exterior edos espaços psíquico e somá-tico (orgânico) está intima-mente ligado às experiênciasde prazer e sofrimento, de in-vestidura e desnudamento e àexperiência perceptiva das áre-as sensoriais. Prazer e dor sãosensações únicas, pessoais, jáque estão ligadas às experiên-cias primárias do indivíduo. Avivência da emoção, ligada ge-ralmente a uma causa externa,como algo sensorial, que podeser visto, ouvido, tocado, per-mite a passagem de um corposensorial a um corpo relacio-nal. Esta vivência é usada, deforma terapêutica, no campoda Musicoterapia, como somaa processos incompletos ouinexistentes na vida do pacien-te. Sim, pois é a emoção quecoloca 2 corpos em ressonân-cia, sejam estes duas pessoas

ou uma pessoa e um objeto(sonoro ou não...). Existe umalinguagem implícita nas sensa-ções de um relacionamento,que é pessoal e única. Sobreisto, assim se posiciona PieraAulagnier: "Estás condenado,por toda a vida, a uma soma depensamentos e de sentires re-lacionados ao teu próprio es-paço corporal, relacionadosaos objetos-meta de teus dese-jos desta realidade, com quedeverás coabitar, para que es-tes (pensamentos e sentires)permaneçam como suportesde teus investimentos". Con-clui-se, daí, que cada um é oque é pelo modo como enxer-ga, escuta e se relaciona como mundo, pelo que cada indi-víduo tem como prioridades eobjetivos dentro do seu espa-ço vital, que é só seu. As rela-ções psíquicas de cada um de-terminam sua existência. Portoda a vida, haverá uma inter-ligação entre a representaçãodo mundo, o investimento doindivíduo com relação a este,o seu prazer. Este último serásempre a motivação para mo-vimentos de investimentos. Osofrimento sempre há de pro-vocar receios, desinvestimen-tos... O termo "afeto" medirá aintensidade do investimento.Oprazer ou o sofrimento é que

demonstrarão a qualidade daexperiência psíquica que osacompanham.

Há, aqui, um paradoxo: aquantidade de sofrimento queo objeto desejado possa pro-mover equivale à perda dodito objeto, que, no entanto, énecessário para que o prazerseja possível! Ante o risco dainexistência do investimento,pelo recuo, aparece então anecessidade de se reinvestirem direção ao objeto de dese-jo e de recolocá-lo na vida,como fonte de prazer que é.

Investindo no Prazer pessoal, com Música.Você deseja ser feliz?

Com Musicoterapia, que lidacom o prazeroso, pode-se,nesta fase, iniciar um trabalhobastante válido. Tenho tidoresultados concretos, palpá-veis e duráveis, com pessoasdeprimidas ou instáveis. Eque as pessoas que investemnelas mesmas e encontramprazer, por trabalharem a fa-vor dos objetos de seus verda-deiros desejos, deixam de re-cuar, investem novamente emsuas vidas e reequilibram-se,dos seus problemas físicos epsíquicos.

Jack Welch, ex-presidente daGeneral Electric (GE), depois de mi-nistrar uma aula em Crotonville, ocentro de treinamentos da GE, saiuprofundamente preocupado. Ele ti-nha acabado de perceber que o can-dor e a paixão da sala de aula não seespalhava pela empresa. Fez-se aseguinte pergunta: "Porque não con-seguimos implantar a abertura deCrotonville na empresa toda?"

Essa passou a ser a sua obses-são. Ele queria que o ambiente de tra-balho na GE fosse tão aberto quantoa atmosfera descontraída de uma salade aula. Criou então o conceito deWork-Out. O objetivo, por toda a orga-nização, passou a ser, exatamente,aquilo que essas palavras significam(work-out = fora trabalho), isto é, elimi-nar do sistema todo o trabalho desne-cessário. Assim, toda a gigantesca or-ganização passou a fazer reuniõesWork-Out. Eram reuniões de 40 a 100colaboradores para compartilhar suasidéias de como melhorar os proces-sos de trabalho: métodos de aprova-ção de tarefas, relatórios, reuniões,medidas de desempenho e processosde produção.

Os encontros Work-Out tinham aduração de 2 a 3 dias. Começavamcom a apresentação de um gerenteque lançava um novo desafio ou de-lineava tópicos importantes. Depois,ele saía e era convidado por um es-

pecialista que servia de facilitadorpara o encontro. Os colaboradores,então, faziam uma lista de seus pro-blemas, debatiam soluções e se pre-paravam para vender suas idéiaspara o gerente, quando ele retornas-se no fim do evento.

A grande novidade dos Work-Out era que, os gerentes tinham quetomar as decisões ali mesmo e secomprometerem com a implantaçãodas novas idéias. Tinham que daruma resposta definitiva para, pelomenos, 75% das questões levanta-das durante o encontro. As 25% res-tantes, tinham data marcada pararesolução. Portanto, as propostasdos colaboradores não podiam serenterradas. O resultado dos Work-Outs surpreendeu as mais otimistasdas expectativas de Welch. Em umperíodo de 3 anos, mais de 200.000colaboradores já haviam participado.Um colaborador disse: "Por mais de25 anos vocês me pagaram apenaspelo trabalho de minhas mãos, en-quanto poderiam ter também se uti-lizado de meu cérebro-de graça!"

Welch confessa que, quase to-das as inovações de impacto na GEtiveram origem nessas reuniões."Work-Out nos ajudou a criar umacultura onde todos passaram a de-sempenhar um papel importante,onde as idéias de cada indivíduopassaram a ser consideradas, eonde os líderes passaram a liderar enão mais controlar!".

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A SOLUÇÃO OTIMISTA

Work-Out

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26 de outubro de 200116 NOVA IMPRENSA

ITAMAR DA SILVA E-MAIL: [email protected]

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Festa da Cerveja

15 anosA coluna, ainda em tem-

po, Parabeniza a bonita Ni-elma, filha do "gente fina"Nelmo (Proprietário do Bin-go Esmeraldas) e da simpá-tica Cidinha, pela comemo-ração dos seus 15 anos. Ni-elma convidou centenas deamigos, para juntos festeja-rem a tão importante data, arecepção, por sinal, chiquér-rima, aconteceu no salãonobre do Country Clube, porsinal muito bonito, no dia 28de Setembro. Esta importan-te data serviu também paracomemorar o aniversário desua irmã Michele, que este-ve numa temporada no ve-lho continente, precisamen-te em Milão/Itália. Às duasaniversariantes, parabéns,da coluna.

SucessoDezenas de e-mails fo-

ram emitidos aos organiza-dores da festa Brega, para-benizando o sucesso doevento. Foram mensagensde diversas partes do Brasil,o que dimensiona a grandi-osidade da festa. Pessoasque aqui estiveram e consta-taram o motivo pelo qual afesta Brega é hoje, uma damelhores festas de MinasGerais.

Espaço culturalÉ uma grande alegria ver

que o ritmo da obras de re-forma da antiga estação fer-roviária está a todo vapor. Éinadmissível, uma cidadecomo Formiga não possuirum espaço cultural. A anti-ga estação tem tudo para

preencher esta lacuna, quenenhum prefeito preencheuem Formiga. Para mim seráo grande marco da adminis-tração de Juarez Carvalho,Formiga, a muito tempo ne-cessita de um espaço cultu-ral.

AniversárioUm super beijo à simpá-

tica Ana Carla Fonseca, es-posa do competente dentis-ta Dr. Marcos. É que no dia21-10, domingo passado,Ana Carla recebeu inúmerosamigos para comemorar seuaniversário. Felicidades

NúpciasE amanhã, dia 27-10, te-

rei a honra de participar docasamento de um casal quetenho o maior apreço, trata-se do enlace de MaurícioJúnior, filho do casal, Mau-rício Canto e Celina ArantesCanto, e de, Luciana, filhade Jorge Alam Lima e Ma-ria de Oliveira Lima. A ce-rimônia acontecerá na Ma-triz São Vicente de Férrer, às20:15 hs. Colocaremos deta-lhes em foto na próxima co-luna.

HallowenO clube Centenário ofe-

recerá mais uma atração aosseus associados, amanhã,sábado, dia 27-10. Trata-sedo baile de Hallowen, que já

se tornou tradicionalíssimo,e com certeza será um suces-so absoluto.

CulturaNo dia 24-10 foi realiza-

do no auditório EunézimoLima, da FUOM, a palestrada renomada artista plásticaYara Tupynambá. E na gale-ria Dinah Silveira Castro, ocentro cultural da FUOM,fez-se realizar a exposição

individual da artista LavíniaLopes Silva, "VIDA NOPAPEL", no período de 22 a26 de Outubro. Cultura aoalcance de todos.

Minuto de sabedoria"Busquemos ser, antes

de aparentar; e fazer, antesde instruir."

Um cheirinho právocês...

A bonita Nielma, comemorando seus 15 anos em grande estiloEm sua noite de sonhos, a aniversariante

juntamente com seu pai NelmoNielma ladeada pela sua mãe Cidinha e pela irmã Michele,

que também comemorou seu aniversário

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26 de outubro de 2001 17NOVA IMPRENSA

O bonito visual da Adega Perfumaria, localizada no Central ShoppingDiego Ribeiro e seu primo goianense HevertonO olhar angelical de Ana Luiza, filha de

Regina e César Ribeiro

Em sua bonita residência, Cyntia recepciona o artista e amigo: Leonardo Miggiorin(Zezinho, da minisérie Presença de Anita)Em uma recente apresentação, as alunas do Studio Yellow Black

Nielma, entre os dançarinos do professor Gil Kleber... ...Que com as amigas da aniversariante, dançaram a valsa de 15 anosA bonita morena JaquelineRodrigues

Toda a simpatia de Dra. Edilze Vaz e sua amiga da cidadede Piumhy, Andréa Um casal super simpático, Leonardo e Flávia Na noite, os jovens Fernanda e Tales

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26 de outubro de 200118 NOVA IMPRENSAtada por um argentino!"

" - Mas... como vocêsabe que era um argentino?"

" - Ele me fez agrade-cer..."

P: Qual é a semelhançaentre um argentino humildee o Super-Homem?

R: Nenhum dos doisexiste.

Em uma ensolarada ma-nhã em Buenos Aires, umturista comenta:

" - Que manhã bonita!"O argentino que passava

a seu lado comenta:" - Obrigado, nosotros

hacemos o que podemos ha-cer de mejor."

P: Como se faz para re-conhecer um argentino emuma livraria?

R: Ele é o que pede omapa-mundi de Buenos Ai-res.

Segundo a imprensa ar-gentina, Diego Maradonafoi o melhor jogador

do mundo e um dos me-lhores da Argentina.

Um argentino estava sen-do entrevistado na TV. Per-guntaram a ele:

" - Qual a pessoa quevocê mais admira?"

" - Dios!"" - E por que?"" - Ora, fue el quien me

criou!"

O argentininho fala comseu pai:

" - Papa, quando yo cres-cer yo quiero ser como us-ted."

" - E por que, mi hijo?!"- pergunta o orgulhoso por-tenho.

" - Para tener un hijocomo yo!"

Um argentino que morano Rio vai ao Corcovado emuma excursão e fica admi-rando a bela visão da cidade,até que todos, começam a ir

Voltou, sim!E trouxe junto

insatisfação, greve,empreguismo e oburaco... Aindabem que ele é

grande e vai darpra enterrarmuita coisa.

E o progresso,está mesmo de

volta?

Pra moçada que gostade argentino...

Segundo recentes estatís-ticas, de cada 10 argentinos,11 sentem-se superiores aosoutros 10.

P: Como se faz para sa-ber que um espião é argen-tino?

R: Ele leva um cartãoque diz: "El mejor espiondel mondo".

O presidente argentino,em visita oficial ao Brasil,iria conhecer uma escola deBrasília. E o diretor da esco-la foi preparar seus alunospara receberem a visita:

" - Vocês devem ser edu-cados com o senhor De laRua. Joãozinho, eu vou per-guntar a você o que é a Ar-gentina para nós. E você res-ponderá que a Argentina éum país amigo."

" - Não, diretor! A Ar-gentina é um país irmão!"

" - Muito bem, Joãozi-nho. Mas não precisa tanto.Diga apenas que a Argenti-na é um país amigo."

" - Não é não, a Argenti-na é um país irmão!"

" - Tá bom, Joãozinho.Por que você acha que aArgentina é um país irmão,e não um país amigo?"

" - Porque amigo a gentepode escolher!"

P: Qual é o brinquedopreferido dos argentininhos?

R: O yo-yo.

A filha chega em casaaos prantos e diz para a mãe:

" - Mãe, mãe, fui violen-

embora e o guia o chama:" - O que o senhor obser-

va tanto?"" - Estoy mirando como

se queda la ciudad semmim."

Notícia no principal tele-jornal argentino:

"Uruguai e Argentinaempataram hoy el jogo porla Copa America: zero golspara el Uruguai e ZEROGOLAÇOS para la Argenti-na!"

P: Por que não há terre-motos na Argentina?

R: Porque nem a terra osengole...

Um uruguaio, cansadode ouvir o seu amigo argen-tino contar vantagens, emdado momento da conversalhe pergunta:

" - Entonces? Qué sepasó en la Guerra de lasMalvinas?"

E o argentino:" - Bien, fuemos vice-

campéones!"

O casal argentino estáfazendo amor e a mulher re-pete:

" - Mi Dios; Mi Dios!"O homem pára, olha

para a parceira e fala:" - En la intimidad, pue-

des llamar-me Carlitos".

XANAINTERNACIONAL

Oi, geeeeeennntttteee!Bem sei que vocês estãosentindo minha falta. É queeu descolei uma graninha efui dar. Uma Longa, seusmaldosos. Estou garimpan-do aqui no TWC. Meninos,quanto pó. Só que não ébranco, viu? O odor estájóia. Acho que vou até imi-tar o Tatá e mandar um chei-rinho prá vocês! Quá, quá,quá. Aprendi uma série depalavras de nossa "línguapátria e aproveito para ensi-

nar a vocês. Vai aí o para-casa. Decorem estas aí quedepois envio outras. Tchaugeeennntteeee! Ah! Esta étambém uma homenagem aofofíssimo Eduardo Teixei-ra.

Ass.: Xana

CAN ............ Perguntafeita por quem tem amnésia,ex: CAN sou eu???

CREAM....... Roubar,matar, etc, ex.: ele cometeuum CREAM !!!

YEAR.......... Deixarpartir, ex.: ela teve queYEAR !!!

HAND......... Entregar,dar por vencido, ex.: você seHAND ???

FRENCH..... Dianteira,ex.: sai da FRENCH, porfavor.

YELLOW.... Na com-panhia dela, ex.: Saímos eue YELLOW.

DATE.......... Mantar al-guem deitar, ex.: DATE aí .

DAY........... Conceder:Eu DAY um presente paraela.

PAINT........ Objeto, ex.:me empresta seu PAINT ???

FAIL.......... Oposto debonito: ele é FAIL !!!

RIVER........ Pior queFAIL: ele é o RIVER !!!

BYTE......... Agredir: elesempre BYTE nela.

TO SEE..... Onomato-péia que representa tosse:ele desmaiou de tanto TOSEE !!!

CAN´T...... Oposto defrio: o carro está CAN´T !!!

MORNING....... NemCAN'T e nem frio: o carroestá MORNING.

FEEL.......... Barbante:me dá um pedaço desseFEEL para eu amarrar

aqui !!!HAIR......... Marcha de

carro: ele engatou a HAIR!!!ICE............ Expressão

de desejo: ICE ela me dessebola.....

DARK....... Palavra usa-da em antigo provérbio: émelhor DARK receber...

"Galinha caipira"

O caminhoneiro paranum restaurante de beira deestrada:

"A Galinha Caipira".Consulta o menu. Só davagalinha, de tudo que era jei-to. Chama o garçom:

" - Quero galinha caipiraensopada, mas antes, querover a galinha."

O garçom vai até o ba-laio, pega uma galinha e trazaté a mesa. O motorista en-fia o dedo no traseiro da ga-linha, esfrega um dedo nooutro, cheira, e diz:

" - Negativo. Esta não égalinha caipira. Esta é dagranja 'Três Irmãs'..."

O garçom traz outra ga-linha. O motorista faz a mes-ma coisa, cheira os dedos e

diz:" - Negativo. Esta não é

galinha caipira. É do sítio'Estrela Azul', em BragançaPaulista..."

O garçom traz outra ga-linha. O motorista repete oprocedimento, cheira os de-dos e diz:

" - Essa, sim, é galinha

Não é greve,é paralisação!

Escola do amanhã!

caipira! Pode fazer!"Ao lado, um bêbado que

estava ali há três dias en-chendo a cara, se levanta,vai até a mesa do motoristae baixa as calças.

" - Meu amigo..." - diz obêbado - "eu esqueci ondemoro... Da para ver meu en-dereço?"

Correspondênciarecebida:

Prezada SenhoraXANA BALALAIKA.

Por ordem do PPP (Per-feito e Poderoso Prefeito),em conforme registros denosso Cadastro de PessoasFísicas (CPF), verificamosque V.Sa. atingiu o limite deidade previsto por lei. Nos-sos arquivos nos indicamque vossa idade não oferecenenhuma vantagem para asociedade - muito pelo con-trario - acarreta um encargocomplementar às entidadesassociadas de sua vida, bemcomo o desagrado daquelesque o rodeiam.

Por este motivo, V.Sa.deverá apresentar-se ao Cre-matório Municipal, nestaCapital, até 8 (oito) diasapós o recebimento desta,das 9:00 (nove) horas às17:00 (dezessete) horas, di-ante do Forno nº 6 (seis),Ala Norte, para que sejaprovidenciada a vossa inci-neração.

Na oportunidade, V.Sa.deverá apresentar-se muni-do dos seguintes documen-tos:

1) - Carteira de Identida-de (original);

2) - Protocolo de Nome-ação de Óbito;

3) - 1 (um) Saco Plástico(sem nenhuma propaganda);

4) - 2 m3 (dois metroscúbicos) de lenha seca;

5) - 10 (dez) litros degasolina azul;

6) - Comprovante de pa-gamento da taxa de incinera-ção.

Para evitar qualquer con-tratempo ou perigo de ex-plosão, V.Sa. não deverá in-gerir qualquer tipo de bebi-da alcoólica ou mesmo co-mer batata doce, pois provo-caria reações incontroláveisno Crematório.

Antecipadamente, agra-decemos vossa valorosa co-laboração, ADEUS.

Atenciosamente:

DEPARTAMENTO DECONTROLE DE POPU-LAÇÃO

Subchefe Adjunto Subs-tituto do Assessor da DCP

Recadinho da semana:

Prá tiurma do poderNão nos esquecemos de vocês e muito menos do mar-

ronzão, viu? Estamos mais lights, mas continuamos de olhonas khdas. Aguardem!!!!!

Olha nosso "MUSO INSPIRADOR", geeenntteeeee!

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26 de outubro de 2001 19NOVA IMPRENSA

Os processos de criaçãoocorrem no âmbito da intui-ção. Toda experiência possí-vel ao indivíduo, também aracional, trata-se de proces-sos essencialmente intuiti-vos. As diversas opções edecisões que surgem no tra-balho, e que determinam aconfiguração em via de sercriada, não se reduzem aoperações dirigidas pelo co-nhecimento consciente. In-tuitivos, esses processos setornam conscientes na medi-da em que são expressos,isto é, na medida em quelhes damos forma. Entretan-to, mesmo que a sua elabo-ração permaneça em níveissubconscientes, os proces-sos criativos teriam que re-ferir-se à consciência doshomens, pois só assim pode-

riam ser indagados a respei-to dos possíveis significadosque existem no ato criador.Entende-se que a consciên-cia nunca é algo acabado oudefinitivo. Ela vai se for-mando no exercício de simesma, num desenvolvi-mento dinâmico em que ohomem, procurando sobre-viver e agindo, ao transfor-mar a natureza, se transfor-ma também. E o homem nãosomente percebe as transfor-mações como, sobretudo,nela se percebe.

A percepção de si mes-mo dentro do agir é um as-pecto relevante que distin-gue a criatividade humana.Movidos por necessidadesconcretas sempre novas. Opotencial criador do homemsurge na história como umfator de realização e cons-tante transformação. Eleafeta o mundo físico, a pró-pria condição humana e oscontextos culturais. Paratanto, a percepção conscien-te na ação humana se nosafigura como premissa bási-ca da criação, pois além deresolver situações imediataso homem é capaz de a elas seantecipar mentalmente. Nãoantevê apenas certas solu-ções. Mais significativa ain-da é a sua capacidade de

Criatividadee Intuição

antever problemas.Daí podermos falar da

"intencionalidade" da açãohumana. Mais do que sim-ples ato proposital, o ato in-tencional pressupõe existiruma mobilização interior,não necessariamente consci-ente, que é orientada paradeterminada finalidade an-tes mesmo de existir a situ-ação concreta para a qual aação seja solicitada. É umamobilização latente seletiva.Assim, circunstâncias hipo-téticas podem, repentina-mente, ser percebidas inter-ligando-se na imaginação epropondo a solução para umproblema concebido. O atocriador não nos parece exis-tir antes ou fora do ato inten-cional, nem haveria condi-ções, fora da intencionalida-de, de se avaliar situaçõesnovas ou buscar novas coe-rências. Em toda criaçãohumana, no entanto, reve-lam-se certos critérios queforam elaborados pelo indi-víduo através de escolhas ealternativas.

Acreditar na intuição,quando movidos de in-formação e atenção é umcaminho para a criação.

O pro je to FazendaVista Alegre, adminis-trado pelo Codema, dooualimentos para o Conse-lho de Moradores doBairro Ouro Negro, queatende 120 pessoas ca-rentes, às terças e quin-tas feiras.

O Conselho promovetambém para os atendi-dos pelo AA, uma reu-nião semanal e aos sába-dos, reune-se com o Clu-be de Jovens e com oClube de Mães.

No local , func ionatambém a escola de Dan-ça e Ginástica, para osmembros da comunidadede abrangência do Con-selho.

Os alimentos (produ-tos hortigranjeiros), do-ados pelo Codema, fo-ram produzidos pelosdetentos, que prestamserviço remunerado aoprojeto Fazenda VistaAlegre.

O Conselho funcionana Rua Ermín io Pio,Ouro Negro, e é presidi-do pelo Sr. Nilson Ber-nardes, que tem comovice a Sra. Marina Fáti-ma Oliveira Bernardes.

Hênio Bottrel representando o Codema faz a entrega à vicePresidente do Conselho

Codema doaalimentos para sopãono Ouro NegroAinda tardará por adqui-

rirmos consciência da nossaauto-destruição?

Quantos rios mataremos,quantas nascentes, quantosdos nossos precisarão mor-rer de sede, fome ou intoxi-cados na podridão de nossaignorância?

Pensemos no futuro, nos

nossos filhos. Que mundolhes deixaremos? Que tipode água eles beberão? Pode-rão inchar os peitos de arpuro e sentir a fisiologia desi próprios? Eduquemo-nosa preservar! Qualquer bichoda natureza luta por sua so-brevivência.

ATÉ QUANDO?ELY MANOEL [email protected]

Garrafas Pet's atiradasao Rio Formiga

E nós, seres altamentedesenvolvidos - dotados deinteligência - não podemospersistir no vacilo de usar anossa inteligência à nossaextinção.

Não podemos permitirque crimes como estes con-tinuem:

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26 de outubro de 200120 NOVA IMPRENSARESENHAESPORTIVA

ELTON DA COSTA [email protected]

Seja um oficial da PolíciaMilitar

Encontra-se abertas as inscri-ções para o C.F.O. (Curso Forma-ção de Oficiais da PMMG) para oano de 2002.

Condições para Inscrição- Ser brasileiro (a)- Ser solteiro (a)- Estar em dia com o Serviço Mili-tar (sexo masculino) e obrigaçõeseleitorais- Ter nascido no período compreen-dido entre 11/03/72 a 11/03/84- Ter idoneidade moral e social enão ter antecedentes criminais queo incompatibilizem com a carreirapolicial militar- Ter altura mínima de 1,60 m (ummetro e sessenta centímetros)- Ter sanidade física e mental- Ter, no mínimo, ensino médiocompleto (2o Grau), até a data dematrícula no curso- Não ter sido excluído disciplinar-mente da Corporação ou de outraCoirmã ou Força congenero e não

Segunda Região da Polícia MilitarVigésimo Terceiro Batalhão - 52a Cia Especial PM

ter dado baixa no MAU comporta-mento.

Documentos exigidospara inscrição noconcurso- Requerimento de inscrição, comformulário próprio, fornecido noslocais de inscrição- Fotocópia da cédula de identida-de, frente e verso- Fotocópia do Cadastro de PessoaFísica CPF- Comprovante da taxa de inscrição- Taxa de inscrição: valor R$43,31(quarenta e três reais e trinta e umcentavos)- Datas das provas escritas: dia 01e 02 de dezembro de 2001- Período de inscrição 19 de outu-bro de 2001, na sede da 52a CiaEsp PM.

Maiores informações na Sededa 52a Cia Esp PM ou através dotelefone 3321.1247.

Assesoria de ComunicaçãoSocial da 52a Cia Esp PM.

FRASE DA SEMANA"Tricolor é só Fluminense. O res-

to são times de três cores."- De Nel-son Rodrigues, fanático torcedor doFlu.

COPA SUL MINEIRA DEFUTEBOL JUVENIL EJUNIORES

Formiga goleia o Atléticotri cordiano no júnior

O Glorioso não teve trabalhopara golear o Atlético de Três Cora-ções por 4x1. A boa equipe, coman-dada pelo Helinho, desde o início dapartida, mostrou qualidades. Só nãoabriu o placar aos 8 minutos, por queAlexandre não teve tranqüilidadepara definir a partida. Mas, o meiocampo, comandado por Thiago, foidominando as ações do jogo, e aos18 minutos, o excelente lateral Gus-tavo abre o placar. Com a vantagem,o FEC partiu para cima e Alexandrevoltou a perder um gol feito aos 30minutos. Porém, aos 46 minutos, foia vez do Atlético ameaçar o gol doGlorioso com Eliseu, numa bela de-fesa de Julinho. O tempo final não foidiferente, aos 2 e 5 minutos, Alexan-dre desperdiça excelentes chancespara definir a partida. O técnico Heli-nho mostra a sua visão de jogo ecoloca o excelente Binha no lugar deAlexandre. A substituição dá certo, eaos 14 minutos, Binha marca 2x0.Com vantagem no placar, o FEC di-

minui o ritmo de jogo e, aos 16 minu-tos, Cláudio marca para o Atlético,1x2. A alegria atleticana durou pou-co, aos 25 minutos, Binha marcanovamente, 3x1. E para sacramentara excelente atuação do FEC, aos 46minutos, de penal, Thiago dá núme-ros definitivos ao placar, 4x1. Umavitória convincente, de uma belaequipe, com garotos como: Gustavo,Leandro, Juninho, Thiago, Nunes eBinha, promessas de craques. Nopróximo Sábado, dia 27, o FEC jogaem Varginha contra o Estrela FutebolClube.

No juvenil, o Formiga éderrotado

A equipe juvenil do Glorioso,numa partida tumultuada pela má ar-bitragem do Sr. José Francisco, foiderrotada por 2x1, gols de Rodrigo(2) para o Atlético e Fábio Donizethpara o FEC. O resultado foi justo. Ojuvenil do FEC está passando poruma renovação. No próximo Sábado,dia 27, o FEC joga em Varginha con-tra o Estrela Futebol Clube.

Vila estréia com derrotano júnior

O Leão do Oeste estreou com opé esquerdo na Copa Sul Mineira.Mostrando falta de entrosamento, emvirtude do pouco tempo de prepara-ção, o time foi facilmente envolvidopelo Guarani de Divinópolis, que nãoteve trabalho para golear por 5x0. O

Bugre Divinopolitano tem uma basede 2 anos e, já no primeiro tempo,não teve dó nem piedade do Leão evenceu por 4 a 0, gols de Alexandre(2), Luisinho e Jhonny. No segundotempo, logo no início, Thiago Custó-dio fechou o placar, de penal, 5x0.Uma vitória justa contra um time semum mínimo de entrosamento. Espe-ro que para a próxima partida com oOlímpica, em Lavras, Sábado, dia27, o Leão se recupere.

No juvenil tudo terminouempatado

Apesar do pouco tempo de pre-paração, o juvenil do Leão do Oestese portou bem e conseguiu um em-pate contra o Guarani de Divinópolisem 1x1. A partida foi equilibrada. OBugre abriu o placar com Paulo Már-cio e no tempo final Gustavo empa-tou para o Vila. O próximo adversá-rio do Vila será o Olímpica, em La-vras, Sábado, dia 27.

CAMPEONATOBRASILEIRO

Galo vence e volta aonormal

Foi um equivoco achar que oGalo estava caindo pela tabela. Asduas derrotas mostraram um ressa-ca do time. Contudo, contra o Fla-

mengo, o time jogou muito. No pri-meiro tempo, um sonolento e justo0x0. A partida foi igual. No tempo fi-nal, o Glorioso voltou melhor e domi-nou o Mengo. O meia Ramom e oavante Guilherme erraram gols incrí-veis. Aos 26 minutos Ramom, bateuo escanteio, e Guilherme, enfim, de-sencantou, 1x0 Galo. Com o gol, oUrubu foi para cima e, aos trancos ebarrancos, conseguiu empatar comPetkovic, de falta, numa falha do ex-celente Veloso. O resultado era ex-tremamente injusto e aos 47 minutos,Ramom bate uma falta e Edgar, decabeça, marca, 2x1 Galo, colocandojustiça ao placar. Com este resultado,e favorecido pela vitória do Cruzeirosobre o Fluminense e o empate doAtlético - PR e Coritiba, o Galo recu-perou 3 posições, agora está emsegundo lugar. O próximo adversárioé a perigosa e tinhosa Portuguesa,no Mineirão, domingo, às 16 horas.

Cruzeiro ainda respiraA Raposa Astuta, ao vencer o

Fluminense por 1x0, ainda respira noCampeonato. Porém, a sua tarefanão é nada fácil, tem que vencer 7dos 8 jogos que faltam. Mas, contrao Tricolor Carioca, o time, se não foibrilhante, foi guerreiro. O gol único dapartida aconteceu ao 15 minutos,numa bela jogada de Jussiê (guarde

este nome, joga muito), 1x0 TimeAzul. Com a vantagem no placar, oCruzeiro procurou segurar a partida.Já o Fluminense, partiu para cima, eteve reais chances de empatar, comFernando Diniz e Flávio, porém, An-dré, em tarde inspirada fechou o gol,garantindo a vantagem azul. No se-gundo tempo, o jogo foi disputadopalmo a palmo. O Fluminense tevereais chances com Magno Alves, emais uma vez, André fechou o gol.Por outro lado, o Cruzeiro marcoubem, e teve competência para segu-rar a vantagem mínima de 1x0 até ofinal. A verdade, é que com MarcoAurélio no comando, e com jogado-res com vontade de jogar, o TimeAzul, apesar de limitando, melhorou.O próximo adversário será o deses-perado Botafogo- RJ, em Brasília,Sábado, às 16 horas.

América empata econtinua na zona de risco

Mais uma vez a defesa ameri-

cana falhou e isso favoreceu aolanterna Botafogo- SP que, logoaos 2 minutos, abriu o placar comMarcos Dener. Em desvantagemno placar, o Coelho partiu paracima, e cedeu espaços ao timepaulista, que por pouco não am-pliou. O gol de empate foi de penalsofrido por Tucho e batido com ex-trema categoria por Fabrício. Estefoi o resultado do tempo inicial,1x1. No segundo tempo, o Coelhocolocou Alessandro em campo,que foi logo marcando, aos 18minutos,2x1. Enfim, uma vitóriaque não veio, pois, numa bobeadada zaga americana, Marcos Denerempatou, 2x2. O atacante Rodrigo,que entrou no lugar de Mirandinha,quase desempatou para o Coelho,aos 46 minutos mandou uma bolana trave. E foi só. No final, um jus-to 2x2. O próximo adversário doCoelho será o Vitória da Bahia, noBarradão, em Salvador, Domingo,dia 28/07, ás 16:00 horas.