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Circulação: AMESC e AMREC- Criciúma 10 de junho de 2016 - sexta-feira- Ano 21 - Edição Nº 866- Exemplar R$ 2,00 Quarta Linha tem Quem aparece, vende mais! Anuncie aqui 3437-3487 8843-2145 Uma rota que é pura história Tigre tenta a primeira vitória longe de casa Carros terão que transitar com farol ligado sempre Apae: Uma lição para acabar com preconceito Criciúma E.C. enfrenta o Sampaio Correa, em São Luiz (MA), nesta noite, em rodada do Cam- peonato brasileiro da Série B. Vencer a primeira fora de casa é o desafio do time carvoveiro, que não terá o meia Douglas Moreira. Página 12 Nova norma do Código de Trânsito Brasileiro determina que a partir de 8 de julho termina o prazo de conscientização e orientação e todos de- vem trafegar pelas rodovias com os faróis de luz baixa ligados. Medida é para prevenir. Página 9 Relato de mãe de aluno da Apae de Maracajá deixa evidente que o preconceito começa nas pessoas que podem, inclusive, precisar do traba- lho da associação. Depois de conhecer ela passou enaltecer o trabalho desenvolvido. Página 4 Morro Albino, ponto estratégico da Rota dos Imigrantes, é uma fonte inesgotável de fatos, fotos e depoimentos sobre a história de Criciúma e região. O primeiro centro comercial regional é hoje uma comunidade bucólica que espera um dia se tornar atração turística. Potencial não falta. Páginas 5, 6 e 7

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Page 1: Nova norma do Código de Trânsito Brasileiro Uma rota que é ... · no local onde vai acon- ... da competição até antes da rodada de domingo ... o Arcides vai prá sua casa. Indignado

Circulação: AMESC e AMREC- Criciúma 10 de junho de 2016 - sexta-feira- Ano 21 - Edição Nº 866- Exemplar R$ 2,00

Quarta

Linha

tem

Quem aparece, vende mais!Anuncie aqui

3437-3487 8843-2145

Uma rota que é pura história

Tigre tenta a primeira vitória longe de casa

Carros terão que transitar com farol ligado sempre

Apae: Uma lição para acabar com preconceito

Criciúma E.C. enfrenta o Sampaio Correa, em São Luiz (MA), nesta noite, em rodada do Cam-peonato brasileiro da Série B. Vencer a primeira fora de casa é o desafio do time carvoveiro, que não terá o meia Douglas Moreira. Página 12

Nova norma do Código de Trânsito Brasileiro determina que a partir de 8 de julho termina o prazo de conscientização e orientação e todos de-vem trafegar pelas rodovias com os faróis de luz baixa ligados. Medida é para prevenir. Página 9

Relato de mãe de aluno da Apae de Maracajá deixa evidente que o preconceito começa nas pessoas que podem, inclusive, precisar do traba-lho da associação. Depois de conhecer ela passou enaltecer o trabalho desenvolvido. Página 4

Morro Albino, ponto estratégico da Rota dos Imigrantes, é uma fonte inesgotável de fatos, fotos e depoimentos sobre a história de Criciúma e região. O primeiro centro comercial regional é hoje uma

comunidade bucólica que espera um dia se tornar atração turística. Potencial não falta. Páginas 5, 6 e 7

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2 Folha Regional Amesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 Folha RegionalAmesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 3

RegionalFolha ExpedienteEmpresa Charles de Sousa - MECNPJ: 00.454.630/0001-36

Charles de SousaDiretor

E-mail: [email protected] direção não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos

assinados, pelos quais responderão seus autores.

(48) 3437-3487(48) 8843-2145

Materiais p/ ConstruçãoRod. Luiz Rosso, km 10 Quarta Linha - Fones: 3478-0205 / 9630-9996

Abertas inscrições para quatro cursos

Rodada marca jogo entre líder e o lanterna

Produção e comercialização de artesanato é um dos cursos mais procurado

Já estão abertas as inscrições para os cur-sos do Programa de For-mação para Mulheres, em Maracajá. O progra-ma é destinado para di-ferentes faixas etárias visando a promoção da autonomia econômica, cultural e social. Nesta primeira etapa há vagas para os cursos de Direi-tos das Mulheres; Inclu-são Digital; Produção e Comercialização de Artesanato e prepara-ção para entrevista de emprego. As inscrições finalizam dia 17 de ju-nho e podem ser feitas

no local onde vai acon-tecer a capacitação.

O prefeito Wagner da Rosa considera impor-tante oferecer oportuni-dades de conhecimento e através deste projeto será possível capacitar várias pessoas. “Até o final do ano serão apro-ximadamente 30 cur-sos gratuitos”, reforça. O projeto prevê a rea-lização de cursos opor-tunizando às mulheres uma discussão crítica sobre suas realidades no campo de educa-ção, trabalho, política relações étnico/raciais,

saúde, bem como sexu-alidade na busca de re-lações mais igualitárias entre os gêneros. As ins-crições para os primei-ros cursos encerra dia 17 de junho e é preciso apresentar cópia do CPF, RG e comprovante de residência no ato da inscrição. No total se-rão 400 horas de cursos com um investimento de mais de R$ 200 mil conseguidos através da parceria entre a Secre-taria de Políticas Públi-cas para as Mulheres do Governo Federal e a Prefeitura de Maracajá.

Dom Jacinto celebra missa no Mosteiro

Toda a primeira sex-ta-feira do mês, às 8h, o Mosteiro da Visitação de São José, em Mara-cajá, abre suas portas para a comunidade par-ticipar de uma missa. Na sexta-feira passada (3), a celebração teve a presença do bispo dio-cesano, Dom Jacinto Inácio Flach, por ser o dia do Sagrado Coração de Jesus, uma data espe-cial e a participação dos membros do Apostola-do da Oração.

O pároco de Maracajá Padre Lucas Bombazar conta que nas suas fé-rias de verão esteve no Mosteiro em Minas Ge-rais e após a visita teve a ideia de fazer uma gruta no Mosteiro de Maracajá.

“Com a ajuda de doa-ções fizemos uma gruta de pedra de Nossa Se-nhora de Lourdes para realizar celebrações e nela fizemos a missa

aberta à população”.Padre Lucas explica

que o mosteiro é uma casa de acolhida, por isso a Santa Missa é uma oportunidade das pessoas visitarem e co-nhecerem onde vivem as monjas.

“As monjas vivem em estado de contem-plação e acolhem a to-dos que queiram uma orientação, por isso é importante que se crie a cultura da visitação e a missa mensal é uma grande oportunidade”, disse.

Ao ar livre, a missa atraiu dezenas de pes-soas, entre elas a coor-denadora do CPP, Rosa-ne Savi.

“É um momento muito importante, uma forma de contemplar a nossa fé junto com as monjas e ainda receber uma benção especial para as nossas famílias”, desta-ca.

Dom Jacinto Flach abençoou todos os presentes

A rodada deste do-mingo (12), a partir das 13h30, do Campeonato Municipal de Futebol de Campo de Maracajá, que tem em disputa a Taça Dorival Zandona-di, será marcada pelo confronto do líder Cru-zeiro do Sul, contra o lanterna Juvenil, que ainda não pontuou na competição. O segundo jogo em disputa será do Espigão Grande enfren-tando o Bar Amizade.

No domingo(5), o São Cristóvão venceu a equipe do Espigão Grandense/Bar do Ne-ném por 3 a 2, devolven-do as chances de clas-sificação. No segundo confronto a equipe do Tigres/7 Montes depois de estar vencendo e praticamente garantin-do a classificação, levou a virada da equipe do Morretes pelo placar de 4 a 3. A classificação da competição até antes da rodada de domingo é a seguinte: Cruzeiro do Sul 7 pontos ganhos; Espigão Grande e Vila Beatriz/E.C. Tio Caetani-nho com 6; Bar Amiza-de 5; Tigres/7 Montes e Espigão Grandense/Bar do Neném, 3; São Cris-tóvão, E.C. Morretes, 4; Centro/Paletes Pavei 1 ponto ganho e Juvenil que ainda não pontuou.

Eleição da Associação de Moradores do bairro Quarta Linha será no dia 3 de julho

A eleição da Associação de Moradores do Bairro Quarta Linha, está marcada para o dia 3 de julho de 2016, das 8 às 12h, no Centro Multiuso, ao lado do campo de futebol da comunidade. As pesso-as interessadas em concorrer deverão registrar a nominata da chapa, na União das Associações de Bairros de Criciúma-UABC, até 10 dias antes da eleição.

PMDB de Maracajá promove encontro para mulheres

O PMDB Mulher de M a r a c a j á prepara ar-rancada de organização e prepara-ção da mi-litância fe-minina. Um e n c o n t r o está mar-cado para sexta-feira, 10, a partir das 20h, no Centro Comunitário de Espigão Grande. Segundo a primeira dama Cátia da Rosa, são esperados 200 mulheres.

Joãozinho com “pena”!Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio. - Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé. Todo mundo continuou sentado. Alguns minutos depois, Joãozinho se levanta. - Quer dizer que você se julga burro? - Perguntou o professor,indignado. - Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé, sozinho!!!

PSDB e PP definem data da reunião para discutir plano de governo

O pré-candidato a prefeito de Mara-cajá, Arlindo Ro-cha do PSDB, junto com lideranças do seu partido e do PP, organizam reunião para o próximo dia 28. O objetivo da reunião é o início dos trabalhos de planejamento, em conjunto, do proje-to de governo que será apresentado

aos eleitores. A reunião vai acontecer no sítio do ex-prefeito Antenor Rocha, às 19h30.

PT faz reuniões semanais e ja iniciou discussão sobre saúde e meio ambiente

O pré-candidato a prefeito de Maraca-já, Everaldo Pereira, o Everaldinho do PT, jun-tamente com lideranças do partido e PDT, PRB, Solidariedade e PPS, já iniciaram as discussões sobre o planejamento de governo. Segundo o petista, todo sábado dois setores são discu-tidos. Na reunião de sá-bado passado, no QG que fica ao lado da Oficina Costa na BR 101, foi falado sobre saúde e meio am-biente. Este sábado às 14 horas os assuntos serão agricultura e educação.

A parceria que se mantém desde 2008, entre a administração municipal de Forquilhinha e pro-jeto Anjos do Futsal foi renovada nesta semana, em documento assinado pelo prefeito Lei Ale-xandre e o coordenador do projeto, Jean Reis. Atualmente são 250 meninos com idade entre seis e 15 anos divididos em cinco núcleos do pro-jeto nos bairros Centro, Ouro Negro, Santa Cruz, Cidade Alta e Clarissas.

Parceria no esporte beneficia 250 atletas de Forquilhinha

Equipes finalistas do 2º campeonato de futebol suíço no Centro Esportivo Bar do Neném, no Es-pigão Grande, que tem em disputa a Taça Hercí-lio José de Souza. Espigão Grandense x Zanivan.

Vergonha do ArcidesO amigo fala: - Ó Zé sua muié tá te traindo com Arcides. - Magina! Ela não me trai não. Cê tá en-ganado. - Oia Zé toda vez que ocê sai prá trabaiá o Arcides vai prá sua casa. Indignado com que o amigo diz, o Zé finge que sai de casa se esconde dentro do guarda roupa. Passando umas horas, quem bate na porta? O Arcides. O Zé fica olhando pela porta do guarda roupa que está entreaberta e logo vê: Sua muié leva o Arcides para dentro do quarto e começa a sacanagem: tira blusa e os pei-to cai, tira a calça e a barriga cai. E lá de dentro do guarda roupa o Zé põe as mãos no rosto e diz: - Ai, meu Deus! Que vergonha do Arcides!!!

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Patrimônio Cultural e as benzeduras de dona Salvatina

JUNHO DE 2016Dia 07 - terça-feira -........... 19:00 horasDia 14 - terça-feira - .......... 19:00 horasDia 21 - terça-feira - ..........19:00 horasDia 28 - terça-feira - .......... 19:00 horas

4 Folha Regional Amesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 Folha RegionalAmesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 5

A estrada mais antigaRota da Imigração

Fundada pelos imi-grantes italianos no início do século XX, a comunidade Morro Al-bino foi uma rota que servia de passagem en-tre Criciúma e Araran-guá. Era o caminho dos imigrantes e dos tro-peiros que vinham da Serra com gado, char-que, queijos e couros para vender aos aço-rianos de Araranguá ou chegar até Porto Alegre.

Uma história rica que aos poucos vai sumin-do na memória dos que ainda residem e ten-tam manter viva a cul-tura e a preservação do meio ambiente na re-gião onde cresceram. Relatos e passagens descritas por aqueles que viveram épocas

marcadas por dificul-dades, preconceitos, de educação rigorosa, mas também de amor e tradição cultuados até hoje. À época, qua-se todos os imigrantes que moravam às mar-gens da estrada, eram agricultores e quando os tropeiros passavam acabavam trocando produtos como mandio-ca, arroz, feijão, mel, açúcar, trigo e cachaça por pinhão, sal, fósforo, querosene e até tecidos.

Depois da construção da Ferrovia Dona Tere-sa Cristina, os produ-tos eram transportados por trens e a circulação dos viajantes na rota do Morro Albino foi dimi-nuindo e com isso mui-tas famílias mudaram-se para outras regiões.Celebração dos 5 Santos, em frente a Capela São Sebastião do Morro Albino, no dia 6 de abril de 1947

Na “Venda”, Comércio movimentado da época ao lado da igreja, Amélio Pavei, Albino Cechinel,

Alírio Pícolo, José Rosso, Antônio Darolt, Mário Domingos Rosso, Luiz Rosso, Ângelo Mariot,

Antônio Olívio Pavei

Em pé: Pascoal Rosso, Gotardo Rosso, Eliseu Rosso, Quintino Rosso, Pompeu Menegon,

Hilário Rosso, Otávio Rosso e Hilário Pavei - Agachados: Lúcio Rosso, Valentim Rosso, Mário

Rosso, Aníbal Rosso e Octávio Pavei (Carica)

Do preconceito ao orgulho da Apae

Crianças até seis anos são atendidas

Gislaine que parou de trabalhar para cuidar do filho até sua recuperação, está otimista e ja planeja em breve voltar à exercer a atividade de costureira

O preconceito ainda é uma das “batalhas” à ser combatido em vá-rios seguimentos da sociedade não só no Brasil, mas em todo o planeta.

Em Maracajá aos pou-cos a realidade vai mu-dando, principalmente se depender de Gislaine Fagundes, mãe de João Marcos de 14 meses.

Tudo começou quan-do João nasceu prema-turamente com 33 se-manas. Aos três meses foi diagnosticada uma pequena hemorragia no cérebro.

Segundo Gislaine, o médico orientou para ela procurar atendi-mento especial, mas

como já era mãe de duas meninas, uma com cinco anos e outra com dez anos e sem proble-ma algum, não aceitou a recomendação do mé-dico. Segundo a mãe, o filho estava com oito meses e não conseguia engatinhar, sentar, nem pegar objetos e não fir-mava o corpo.

A Apae de Maracajá oferecia um atendimen-to chamado Estimu-lação Essencial, para crianças de zero a seis anos. O atendimento era indicado para crian-ças como seu filho, com atrasos na coordenação motora e na fala, relata ela. “Eu não aceitava, tinha medo de ele ficar

rotulado como alguém especial que frequen-tava a escola da Apae”, lembra a mãe.

Faz oito meses que João é atendido duas vezes por semana na Apae. “Agradeço a Deus todos os dias e me arre-pendo muito de não ter trazido meu filho logo nos primeiros meses de vida”, fala Gislaine.

Hoje o menino con-segue firmar o corpo, segura objetos e fica em pé apoiado nos mó-veis. “O preconceito que eu tinha acabou e tenho orgulho de falar da Apae, para que não aconteça com outras mães o que aconteceu comigo”, conclui.

Desde 2014 a Apae de Maracajá oferece atendimento de Es-timulação Essencial. Até o ano passado era para crianças com idade até três anos, e este ano foi estendido para crianças de zero à seis anos, informa a diretora Regina Lean-dro.

Para Cristiane Ma-siero da Rocha, orien-tadora e professora da Apae, ainda falta informação e conhe-cimento sobre os tra-balhos das escolas das Apaes. “Só com muita divulgação e princi-palmente mostrando na prática o resultado do trabalho na vida dos nosso alunos va-mos conseguir com-bater o preconceito”, opina ela.

Cristina explica, que nem todos os alunos da Apae possuem de-ficiência intelectual. Alguns têm deficiên-cia física ou motora, outros na fala. Segun-do ela, “se as pesso-as visitassem mais a nossa escola, veriam como os alunos são amáveis e evoluem no aprendizado de-pois de um tempo na instituição”.

Para o atendimento da Estimulação Essen-cial, a Apae conta com um pedagogo, uma fonoaudióloga, um fisioterapeuta e uma psicóloga, atendendo duas vezes por sema-na.

Festa do Verdinho, Em pé: Octávio Pavei (Carica), Valmor Rosso, Mário Bardini, José Honorato

(Zequinha), Valdemar Rosso (Fióbo), João Cechinanel - Agachados: Deonildo Rosso (Lili), João Avelino Rosso, Arlindo Rosso (Nico), Valmor Giassi.

Festa em Morro Estevão, Valdir Casagrande, Octávio Pavei (Carica), João Zanete, Fioravante

Martinelo, Valdo Zanete, Vânio Casagrande, Silvestre Borsato e Casagrande

Família de Olávia Darós no seu casamento, seus irmãos: (em pé) Flávio Darós, Amélio Darós, Adolfo

Darós, Elias e Cassemiro Darós - Sentadas: Maria Darós, Isaura Darós, Irma e Elmira Darós.

Primeiro barraco de Festas do Morro Albino, Hélio Giassi, Ângelo Rosso (de Francisca), Luiz Mariot

(Gigio), Roque Rosso, Marco Mariot, Pompeu Menegon, Antônio Pavei (de Olívio), Valentim Rosso.

Acervo de Elmira Darós Rosso

Acervo de Mafalda Borsato Zanette Acervo de Pompeu Menegon e Carmela Rosso Menegon Acervo de Elmira Darós Rosso

Acervo de Mística Pavei Rosso, Pompeu e Carmela Rosso MenegonAcervo de Octávio Pavei e Valda Isolete PaveiAcervo de Estela Dagostim Cechinel

No dia 12 de outubro de 2004 eu fiz algumas entre-vistas com dona Salvatina Tereza da Silva Flor. Ela nos anos de 1925 em Cedro, localidade de Maracajá. Quando fiz a entrevista, ela estava com seus 79 anos. Teve toda a sua infância residindo no Cedro, traba-lhando na agricultura com os seus pais [sr. Luis An-tônio da Silva] e sua mãe [dona Tereza Ana da Silva], ambos falecidos. Nas palavras de dona Salvatina, a sua mãe era uma senhora que benzia para curar “cobreiro”, “mau olhado”, “zipra” e outras enfermi-dades. Dona Salvatina lembra que “a mamãe era muito procurada para benzer as pessoas e também os animais, a saber: boi, o porco. As pessoas de longe, buscavam ela para ir benzer nas roças por causa das pragas”. (Entrevista em 12/10/2004).

Essa religiosidade popular era transmitida de gera-ção em geração. A mãe de dona Salvatina aprendeu essas rezas com sua mãe, ou uma pessoa da família que benziam. Da mesma forma foi o que aconteceu com dona Salvatina. Ela aprendeu a benzer obser-vando sua mãe quando benzia as pessoas. Assim, dona Salvatina diz que, “as rezas eu aprendi com a mamãe. Ela benzia e eu e a minha irmã prestava atenção e aprendemos. Nada ficou escrito em cader-no. Ficou tudo registrado em nossa memória. A ma-mãe dizia para nós que só iríamos aprender e que as bezenduras iriam ter efeito, só quando ela partisse, para a “eternidade”. É importante saber que essas benzeduras, faz parte da religiosidade popular e que é patrimônio cultural. As pessoas aprendem na orali-dade, na “arte de narrar” e que é passado de geração a geração.

Até a sua morte, dona Salvatina foi muito procu-rada para benzer as pessoas que ainda acreditavam nessa religiosidade. Para ela, está fazendo uma coisa boa para as pessoas. “O que faço é um dom que Deus me deu, para ajudar as pessoas”.

Palavras chave: Benzeduras. Patrimônio e Biogra-fia.

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Folha Regional Amesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 Folha RegionalAmesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 76

Histórias ainda na memória dos colonizadoresDesmaio na

primeira missa

Pascoal: “Lembranças”Estrada no Morro Albino, que faz parte da Rota da Imigração, onde os tropeiros passavam

Lembranças ainda intactas nas histórias contadas por Amélio Darós e Adenir Ana Cechinel Darós

Histórias curiosas não faltam de quem ja morou na região da Rota da Imigração. Pasco-al Rosso, com 81 anos, recorda de várias pas-sagens interessantes. Uma delas aconteceu em 1945, na primeira missa celebrada na Quarta Li-nha. Algumas senhoras da época, eram contra a construção da capela na Quarta Linha, porque temiam a divisão de fiéis e não aceitavam que o Padre Marciano rezasse a missa. Para tentar im-pedir, duas delas após o padre rezar a missa no Morro Albino, desmaia-ram na sacristia, tentan-do impedir que o padre viesse à Quarta Linha. Como Marciano tinha prometido, cumpriu a palavra e celebrou a primeira missa na co-munidade.

O tradicional casal de Morro Albino, Oc-távio Pavei, o “Carica” como é conhecido, e a esposa Valda Isolete Pa-vei, contam que o nome do local surgiu no dia em que os primeiros italia-nos chegaram ao morro.

Segundo Valda, a história contada por fa-miliares, é que neste dia era uma manhã muito bonita, e na hora da chegada, as primeiras palavras pronunciadas em italiano pelos imi-grantes, foram: “Monte

Alba”.O significado se-

gundo os italianos, é “aurora ou amanhecer

o dia”, palavras deter-minantes para o local ser batizado de Morro Albino, conta Valda.

Associação está inativa

Um sonho iniciado em 2001, quando a pre-feitura de Criciúma, em parceria com a Funda-ção Cultural, implantou a ‘Rota da Imigração’, em poucos anos se des-fez, afirma o presidente da Associação da Rota da Imigração, Everaldo Pavei. “A idéia era uma rota turística envolven-do as comunidades de Morro Albino, Morro Estevão e Terceira Li-nha/Sangão”, explica ele. Segundo Pavei, a ideia seria implantar cafés coloniais, restau-rantes, casas de arte-sanatos entre outros atrativos para resgatar e manter viva a tradi-ção das famílias que colonizaram a região. “A Rota tem grande im-portância histórica, mas depois que Décio Góes saiu da prefeitura, não tivemos mais nenhum tipo de apoio. Nossos governantes preferem trazer o Case, ao invés de preservar a cultura e educação de seu povo”, diz o presidente. Sem apoio do poder públi-co, a história do nosso Morro Albino está mor-rendo, alerta Pavei.

“Terrenos das duas igrejas foram doados por minha avó e sogro”

Capela São Sebastião construída em 1919

De uma família muito religiosa, com seus 71 anos, Olávia Darós Salvador, nascida em Morro Albino, e que hoje reside no bairro Quarta Linha, se emo-ciona ao relembrar par-te da trajetória ainda presente na memória, de seus familiares. Ela destaca a doação feita pela avó Paulina Ros-so, do terreno onde foi construída a primeira igreja de Morro Albino.

Anos depois, quis

o destino contemplar mais uma vez o sen-timento religioso que Olávia sempre “regou”. Os pais do seu marido, João Salvador, San-to Salvador e Santina Dagostin Salvador, do-aram o terreno onde hoje está construída a Igreja Santo Antônio, no bairro Quarta Linha. Além dos terrenos onde foram construídas as duas igrejas, Santo e Santina doaram os ter-renos para que fossem

construídos o Centro de Educação Infantil Muni-cipal Santina Dagostin Salvador, nome em ho-menagem a doadora, e o Centro de Educação Infantil Zulma Manique Barreto. O casal lembra de uma época de fatos positivos, como a se-gurança, alimentação farta, do que se plan-tava e criava, de uma educação sem malícia. E de negativo, lembra ela, o preconceito contra a mistura de raças.

Memória invejávelO agricultor Amélio

Darós, de 75 anos, ain-da mora no mesmo lu-gar desde que nasceu, e viu bem de perto o desenvolvimento da região, com a BR-101 sendo construída em frente a sua casa no Morro Albino.

Darós com uma me-mória rica em detalhes, guarda na lembrança as histórias contadas por seus pais, sobre os primeiros colonizado-res da região. Segundo ele, as primeiras famí-lias colonizaradoras fo-ram: Catarina de Mar-tinon; Carlos e Paulina Cechinel Rosso; Batista José Rosso e Francisca Cordela; Josué Rosso e Vergínia Rosso; Ângela

Rosso e Ângelo Pavei; Luiz Rosso e Maria Nart; Antônio Pavei e Luiza Domenic Pavei; Olívio Pavei e Gius-tina Guglielmi; Ani-ta Pavei e Luiz Rossi Fermo; João Darós e Serafina Manfredini; Henrique Salvador e Luiza Rizzieri; Pedro Salvador e Jacomina Rosso; David Pavei e Otília Darós Pavei; José Pavei e Maria Za-netti (e depois) Libera Rosso; João Rosso e Carolina Pavei; Antô-nio Rosso e Marieta Pavei; Julio Rosso e Lí-bera Cechinel; Domin-gos Rosso e Santa Za-nette Rosso; Valentim Batista Rosso e Líbera Salvador.

Olávia e João Salvador (Bugio)

Festas na Rota da Imigração

Quando Morro Albino recebeu os pri-meiros colonizadores, Criciúma ainda per-tencia a Araranguá. O trajeto da Rota da Imigração iniciava em Araranguá, atraves-sava o Rio Araranguá pela balsa em Canjica, hoje Distrito de Hercí-lio Luz, passando pela comunidade de Barro Vermelho. Seguia por Espigão da Pedra até Morro Albino, cortan-

do a BR-101, que não existia, saía no alto do morro das bananeiras na Rodovia que hoje leva o nome de Luiz Rosso, no Morro Estevão, e seguia pela Primeira Linha até o Bairro São Luiz.

Esta foi uma época em que cavalos e carros de bois eram os únicos meios de transportes utilizado pelas famílias, tanto para viajar, quan-to para passear ou ir para igreja.

Primeiros italianos deram o nome ao Morro Albino logo que chegaram

Carica e Valda ainda residem em Morro Albino

O trajeto na cor azul é parte da Rota da Imigração, da BR101, passando pelo Morro Albino até os altos do Morro das Bananeiras na Rodovia Luiz Rosso.

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Folha Regional Amesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 Folha RegionalAmesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 98

Farol ligado durante o dia será obrigatório

Greve no São José mudará as relações

A nova lei que entra em vigor em julho, obriga os veículos, tanto de passeios como de transporte, a transitar com faróis ligados na luz baixa durante o dia.

A lei que torna obri-gatório o uso de farol baixo dos veículos du-rante o dia nas rodovias entrará em vigor no dia 8 de julho.

Desde que foi publica-da no Diário Oficial da União alguns conduto-res já aderiram a deter-minação.

A lei 13.290, de 23 de maio de 2016, deter-mina que o “condutor manterá acesos os fa-róis do veículo, utilizan-do luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias”.

“O trabalho educativo começou antes de virar lei, a Polícia Rodoviária já recomendava que os condutores circulassem com os faróis acessos durante o dia”, relata o chefe do núcleo de co-municação da Polícia Rodoviária Federal de

Santa Catarina, Adriano Fiamoncini.

Segundo a PRF, os trabalhos de conscien-tização irão continuar em abordagens e ope-rações educativas. A determinação fará com que o número de coli-sões frontais, principal-mente em pista simples e os atropelamentos de pedestres em rodovias duplicada reduzam.

“Se o condutor que tenta a ultrapassagem conseguir visualizar o farol aceso apontado diretamente na sua di-reção, ele vai ter mais condições de perceber o veículo no sentido opos-to, em que velocidade e distância está, podendo calcular e saber se é se-guro fazer a ultrapassa-gem.

Da mesma forma para os pedestres saber se é seguro realizar a tra-vessia”, afirma Fiamon-

cini.Os motoristas que

descumprirem a lei se-rão autuados com mul-ta, classificada como in-fração média, no valor de R$ 85,13 e terão qua-tro pontos na carteira nacional de habilitação.

A punição será a mes-ma por dirigir com os faróis apagados duran-te a noite ou em dias de visibilidade baixa.

“Faz cinco anos que viajo com os faróis do carro ligados pois facili-ta a visualização dos au-tomóveis em manobras como ultrapassagens, quando se torna mais fácil perceber se existe algum carro vindo em minha direção ou reali-zando uma ultrapassa-gem e em pistas duplas, como na BR, aumenta a percepção dos carros ao meu redor” relata o su-pervisor técnico Diego Garcia Piccolo.

Devem mudar nos próximos meses as re-lações da Prefeitura de Criciúma, prefeituras da região e os gover-nos estadual e federal envolvendo o Hospital Municipal São José. O governo de Criciúma não deve mais ser o único responsável pe-las despesas “extra-te-to” que o hospital tem todo mês e que cabe ao governo estadual, despesa pela qual se formalizou um contra-to, no ano passado, as-sinado apenas por cri-ciumenses.

Foi por isto que mais de R$ 5 milhões foram retirados das contas da prefeitura e completa-ram os R$ 13,3 milhões que o “São José” requi-sitou na justiça para pagar a dívida dos três entes federativos. O secretário de Saúde de Criciúma, Vitor Benin-cá, disse que o Estado não cumpriu o repasse prometido no ano pas-sado, gerando dívida e que Criciúma não quer mais a “gestão plena” do SUS, que a coloca como “fiadora” destas dívidas.

Os trabalhadores do hospital, na terça-fei-ra (7), paralisaram o pronto socorro e os serviços voltaram a ser prestados a partir das 17 horas do dia se-guinte. Os salários dos funcionários e médi-cos foram colocados em dia. O saque nas contas municipais, no entanto, devem gerar problemas em outros serviços mantidos pela Prefeitura.

Imprudência é a principal causa de acidentes

A falta de atenção e a imprudência no trân-sito seguem sendo as principais causas de colisões e saídas de pista em rodovias fe-derais de Santa Catari-na. Os acidentes com danos matérias e sem vítimas na maioria das vezes é causado pela desatenção dos moto-ristas. “O que mais pre-ocupa são os acidentes graves, com feridos e mortos, nesse caso o principal causador é a imprudência que se manifesta através da velocidade excessi-va, ultrapassagem em pista simples em local errado e embriagues ao volante”, aponta o chefe do núcleo de co-municação da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina, Adria-no Fiamoncini.

A BR-101 e a BR-470 são consideradas pela Polícia Rodoviária Fe-deral as mais proble-máticas no estado, por acumularem o maior número acidentes e congestionamentos. “A que acumula mais aci-dentes é a BR-101 por ser a mais movimenta e ser a espinha dorsal da economia do esta-do”, afirma Adriano. Segundo a PRF, a BR-470 é a que gera mais problemas por ser uma rodovia de pista sim-ples.

A obra de duplica-ção avança a passos lentos, no vale do Ita-jaí, causando maior transtorno para os usuários. “Em núme-ro de mortos ela qua-se supera a BR 101 e por ser pista simples está completamen-te saturada”, destaca Fiamoncini.

Mesmo com o efetivo reforçado e a fiscali-zação intensificada, os números de aciden-tes e mortes aumen-tam em todo o estado nos feriados prolon-gados por conta de uma série de fatores. “Aumenta o fluxo de veículos, então esta-tisticamente aumenta a probabilidade de acidentes, tem o au-mento de motoristas que não tem o hábito de dirigir em uma ro-dovia com a velocida-de mais elevada e o mal estado de conser-vação das estradas”, cita Adriano Fiamon-cini. Nos cinco dias da Operação Corpus Christi 2016, a PRF contabilizou 13 mor-tes, 178 acidentes e 136 feridos. Se compa-rado o saldo desse ano com o de 2015, houve o aumento de 7% no número de mortos. A boa notícia foi a re-dução dos acidentes e feridos em 29% e 7%, respectivamente.

Não faltam flagrantes de veículos que trafegam com os faróis apagados

Lei recebe mais um prêmio Amigo da Criança

Este é o oitavo prêmio que o prefeito de Forquilhinha, Lei Alexandre recebe.

Pela segunda vez, o Prefeito de Forquilhi-nha Lei Alexandre re-cebe o prêmio Prefeito Amigo da Criança. O evento de premiação está marcado para o dia 22 de junho em Brasília.

Em todo Brasil, 1.543 municípios se inscreve-ram, sendo que 102 re-cebem a honraria. Em Santa Catarina apenas oito prefeitos serão pre-miados.

O comunicado do re-cebimento foi feito no final da última semana. Alexandre foi reconhe-cido como Prefeito Ami-go da Criança na cate-goria Reconhecimento Pleno, por ter melhora-do a vida de crianças e adolescentes na gestão 2013-2016.

O prêmio Prefeito Amigo da Criança é conferido para prefei-tos que avançaram na implementação de po-

líticas para crianças e adolescentes. Entre os quesitos avaliados, está a aprovação do Plano Municipal para Infân-cia e Adolescência de Forquilhinha que pre-vê políticas públicas por um período de dez anos.

A aprovação do plano é um passo importan-te na concretização de ações voltadas para a proteção de forma in-tegral da criança e do adolescente.

Até o recebimento do prêmio foram quase quatro anos de análises de dados e números, de acordo com a articula-dora do Programa Pre-feito Amigo da Criança de Forquilhinha, Silva-na Goulart Padoin.

“Receber o prêmio pela segunda vez com-prova que esta gestão fez com que realmen-te fosse priorizada a

proteção de crianças e adolescentes”, ressalta Silvana.

Durante a gestão, fo-ram coletados dados específicos estipulados pela Fundação Abrinq, conforme calendário e normativas da entida-de. Os resultados ana-lisados implicaram no reconhecimento com o prêmio.

O prefeito Lei Alexan-dre comemora mais uma vez o resultado do trabalho. “Esse reco-nhecimento demonstra que estamos no cami-nho certo no que diz respeito à proteção e a garantia dos direitos da criança e do adoles-cente. Temos progra-mas e projetos com o mesmo objetivo, que fortalecem ainda mais a qualidade de vida das crianças e adolescentes de nosso município”, afirma.

Sanga do Engenho ganha abastecimento da Casan

As comunidades ru-rais de Sanga do Enge-nho, em Forquilhinha, passaram a receber, oficialmente, nesta quinta-feira (9) água tratada pela Casan. Uma cerimônia foi rea-lizada no Centro Comu-nitário da localidade. Nesta fase, a segunda, o projeto de água para o interior recebeu in-vestimento de apro-ximadamente R$ 440 mil, sendo R$ 319,4 mil da Casan e R$ 120 mil da Prefeitura, permi-tindo a implantação de 7 quilômetros de redes de abastecimento.

A adutora atende parte da localidade de Sanga do Café, não contemplada na fase inicial, e comunidades de Sanga do Engenho, beneficiando aproxi-madamente 545 mo-radores. Duas escolas e dois postos de saú-de, que dependiam de água de poço, também

são atendidas pela nova rede.

O projeto total vai re-ceber investimento de aproximadamente R$ 2 milhões, com implan-tação de uma rede de 32 quilômetros. O tra-balho será realizado em quatro etapas, para atendimento de 2,3 mil moradores do interior de Forquilhinha.

“É uma melhoria que traz mais saúde e qua-lidade de vida para centenas de famílias”, destaca o prefeito de Forquilhinha, Lei Ale-xandre, comemorando a obra.

“Forquilhinha é uma cidade muito espalha-da e é muito impor-tante que a água tra-tada chegue também às comunidades do interior”, ressalta o diretor de Operação e Meio Ambiente da Ca-san, Paulo Meller, que representou a empresa na solenidade.

Diretoria do CRAS prepara mutirão de doação de roupas

O Centro de Refe-rência em Assistência Social (CRAS) de For-quilhinha promove no próximo dia 17 de ju-nho, um dia de solida-riedade. Um mutirão de doação de roupas, cal-çados e cobertores de inverno está sendo or-ganizado. Interessados em receber as doações poderão se dirigir ao CRAS naquela data, das 8 às 16h30.

A direção do CRAS dis-tribuiu nota explicando

que serão distribuídas senhas em número li-mitado a ser definido. Haverá um tempo de-terminado para que cada pessoa procure suas peças e assim to-dos possam participar.

Quem tiver doações para fazer pode levar as peças no CRAS até o dia 15 de junho para melhor organização da ação. O CRAS fica na Rua João Pedro Satur-no, 293, no bairro Sa-turno.

27 mulheres cooperativas se encontram

As 27 integrantes do Programa Mulheres Cooperativistas parti-ciparam do encontro de formação do segun-do módulo do projeto que é promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Coo-perativismo (Sescoop) em parceria com a Co-opera. A formação foi conduzida pela psico-terapeuta Gianne Ge-melli.

Mulheres Coopera-tivistas é um progra-ma de formação com vistas a promover a sustentabilidade da co-operativa e do coope-rativismo, a partir da disseminação da dou-trina cooperativista e do desenvolvimento de atitudes, habilidades e competências necessá-rias à melhor atuação das mulheres no qua-dro social das coopera-tivas.

De acordo com a co-ordenadora de Coo-perativismo, Josimar Jacques Vendramini, após concluir os seis módulos do curso de formação, as mulheres cooperativistas partici-pantes do programa serão convidadas a for-mar um novo Núcleo Feminino da Coopera.

Encontro de resultados

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Folha Regional Amesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 Folha RegionalAmesc e Amrec - Criciúma 10 de junho de 2016 1110

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Centro multiuso será inaugurado dia 18

Uma grande festa está sendo preparada na inauguração para comemorar obra

O sábado, 18 de ju-nho, às 11 horas, será uma data marcante para a comunidade do bairro Quarta Linha, em Criciúma. Uma obra perseguida deste 2011 vai se tornar realidade, segundo informa o vi-ce-presidente da Asso-ciação de Moradores do bairro, Ademir Honora-to, responsável pela ar-ticulação entre governo do estado e prefeitura para que a obra se ma-terializasse.

O Centro Multiuso tem 380 m2 de área co-berta e poderá ser utili-zado por todos os seg-mentos como clubes de mães, idosos, jovens, as-sociação de moradores, entre outros, informa o presidente da associa-

ção Charles Sousa. O prédio terá um sa-

lão com 180 m2, banhei-ros, cozinha, depósito e todos os demais equipa-mentos necessários. “É

um projeto que se com-pleta com uma pista de skate, há muito reivin-dicada pela juventude”, diz Ademir Honorato.

O investimento é de

Grupo de empresários planta 72 árvoresPara deixar o local ain-

da mais aprazível para a festa programada para o dia da inaugura-ção, um grupo de em-presários da entidade religiosa Mahikari, de Criciúma, deu sua con-tribuição ambiental.

No sábado(4) um gru-po de aproximadamen-te 20 pessoas realizou o plantio de 72 mudas de árvores das espécies palmeira familiar ao re-dor da pista de skate, e outras frutíferas no bos-

que, ao lado do centro multiuso.

“Essa é uma forma que encontramos para contribuir com o meio ambiente, e da mes-ma forma agradecer a ele que tanto tem nos dado para nossas vidas neste planeta”, afirma Paulo Ávila, idealizador do projeto ambiental. Segundo ele foi uma coincidên-cia a escolha do local e espera que a comuni-dade cuide e goste.

R$ 420 mil do Estado e pouco mais de R$ 180 mil da Prefeitura de Cri-ciúma, informam os diri-gentes da associação de moradores.

Voluntários contribuindo com o meio ambiente

É possível vencer apesar das dificuldades

Reginaldo garantiu o terceiro lugar na modalidade de arremesso de peso em sua primeira participação no Parajasc deste ano em São Miguel do Oeste.

Fundada há mais de 35 anos, a Associação dos Deficientes Físicos de Criciúma, a Judecri, tem a missão de reinte-grar pessoas com defici-ências e realizar ativi-dades paradesportivas com seus associados.

“Participamos da ela-boração da maioria das leis que tem hoje no município de Crici-úma, contribuímos na constituição nacional com mais de 100 ideias de novas leis. Então o principal objetivo da instituição é construir e defender o direito das pessoas com deficiên-cia”, afirma o diretor técnico da FME de Crici-úma, responsável pela equipe, Cláudio Pache-co.

Mais de 70 atletas par-ticipam da associação, pessoas com deficiência auditiva, física, visual e intelectual, que rece-bem atenção diferen-ciada. O esporte é um dos incentivos para a socialização dos atendi-dos. “Depende da ques-tão da deficiência de cada um o treinamento é individualizado, tanto na parte física quanto na parte técnica”, disse Pacheco.

No atletismo uma das mais experientes do grupo, Marlete Vicen-te, acumula 465 meda-lhas. Na Judecri há 35 anos, venceu as limita-ções da poliomielite, foi convocada para seleção brasileira e conquistou títulos internacionais e

nacionais que perma-necem na memória. “Tenho dois, o Brasilei-ro que foi uma emoção muito grande e o Pa-rapan, em 2003 na Ar-gentina, que eu fiquei na terceira colocação, foi muito gratificante”, lembra a paratleta.

A instituição visa atender às pessoas com deficiência de Cri-ciúma e região, valo-rizando cada pessoa e aumentando a auto-estima através do es-porte. “Estou há pouco tempo, mas sinto um clima bem legal, somo bem recebidos e não há classificação por defici-ência. Estou gostando”, confessa o administra-dor de empresa, Regi-naldo Fernandes.

Sindicato dos Químicos lança “app”

O Sindicato dos Tra-balhadores nas Indús-trias Plásticas, Quími-cas e Farmacêuticas de Criciúma e região lançou um aplicativo para smartfones, para se aproximar dos seus representados, que ocupam mais de 11 mil postos de trabalho na região de Criciúma. Produzido pela Nextco-de, empresa de Crici-úma, o “app” pode ser baixado gratuitamente na loja Play Store dos celulares.

Com o aplicativo o usuário tem acesso às convenções coletivas da categoria, convênios de saúde e noticias de interesse dos trabalha-dores, que são postadas pelo Departamento de Comunicação no site www.quimicoscriciu-ma.org.br e facebook/quimicoscriciuma, in-forma o presidente em exercício do Sindicato, Joel Bittencourt, já que o titular, Carlos de Cor-des, se licenciou para concorrer à Câmara Municipal.

Aplicativo para celular

Cooperados conhecem a estrutura da Coopera

A terceira reunião de integração da diretoria da Coopera com novos associados e represen-tantes das comunida-des, na segunda-feira (06), na sede da coope-rativa, no bairro Santa Cruz em Forquilhinha, contou com a parti-cipação de 30 coope-rados. A intenção do encontro mensal, que integra plano de ação da diretoria, é fortale-cer o quadro social e ampliar o relaciona-mento de parceria en-tre cooperativa e asso-ciados.

O evento teve coorde-nação do setor de Coo-

perativismo e contou com a participação do presidente da Coope-ra, Walmir Rampinelli e do coordenador co-mercial, Paulo César Kammer. Os associa-dos conheceram pro-jetos desenvolvidos pela empresa, os atos cooperativos, o funcio-namento, a estrutura, os serviços comerciais, bem como, os seus di-reitos e deveres. Tam-bém foram entregues patrocínios a projetos e iniciativas solicitados pelas comunidades. A quarta reunião de in-tegração está prevista para 4 de julho.

Cooperadores conheceram projetos da Coopera

Servidores de Forquilhinha recebem 50% do 13º salário

Os servidores da ad-ministração municipal de Forquilhinha rece-bem nesta sexta-feira (10) metade do décimo terceiro salário. Pela lei trabalhista, o em-pregador tem prazo para pagar essa parce-la até 30 de novembro do ano corrente.

Porém, há anos a ad-

ministração adianta a metade do valor inte-gral sempre no mês de junho e já tornou este ano uma tradição es-perada pelo funciona-lismo.

Para isso, a Secreta-ria de Administração faz reserva mensal de valores para adiantar parte do benefício.

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Em busca da primeira vitória fora de casa

Enquanto o Criciúma luta para voltar e per-manecer entre os quatro primeiros da Série B, o Sampaio Corrêa tenta fugir da zona de rebai-xamento. Vivendo situa-ções diferentes na tabela de classificação, e ambas querendo a vitória, ga-rantia de bom jogo, as equipes se enfrentam nesta sexta-feira (10), às 20h30, no Estádio Castelão, em São Luís do Maranhão, pela 8ª rodada da competição.

O Tigre com 13 pon-tos está na 5ª posição, já o Sampaio Corrêa, que ainda não venceu

no campeonato, é o 20º colocado com apenas um ponto.

O Criciúma vive um bom momento no brasi-leiro da Série B e busca a primeira vitória fora de casa. Jogando em seus domínios a história é outra. Após a vitória por 3 a 0 sobre o Brasil de Pelotas, na terça-feira (7), o Criciúma segue imbatível no majestoso. Além disso, o clube cata-rinense conta com a me-lhor defesa da Série B, ao lado de Vasco e Atlético Goianiense, com quatro gols em sete partidas.

O Tricolor treinou

nesta quinta-feira (9) em terras maranhenses e está definido para o confronto. O treinador Roberto Cavalo esca-lou a equipe com Luiz, Ezequiel, Raphael Silva, Nathan e Niltinho; João Afonso, Ricardinho, El-vis e Juninho; Roberto e Gustavo. O meia Douglas Moreira, uma das mais importantes revelações da base tricolor, espe-cialmente pela regulari-dade em suas atuações, não viajou por conta do cansaço físico. Testes médicos apontaram que jogar poderia resultar em lesões musculares.

Taça Hercílio José de Souzana final do suíço

Nesta sexta-feira(10), acontece a final do 2º campeonato de futebol suíço no Centro Esportivo Bar do Neném, no Espi-gão Grande, que tem em disputa a Taça Hercílio José de Souza. Marcado para às 19h30, um jogo preliminar entre a famí-lia Souza, e logo após às 20h30 a decisão entre a equipe de Espigão Gran-dense contra o Zanivan.

No jogo entre as equi-pes finalistas não existe vantagem para nenhum dos dois times. Conforme o regulamento, se a par-tida terminar empatada

a disputa será nos pê-naltis, sem prorrogação. Segundo o organizador do 2º campeonato de fute-bol suíço, Maicon Farias, 10 times se enfrentaram desde o início de abril em jogos marcados pelo equilíbrio das equipes de toda região. A competição prevê premiação para o 1º lugar, troféu, medalhas e R$ 800,00 em dinheiro; para o 2º lugar troféu, medalhas e R$ 500,00 em dinheiro. O goleiro menos vazado e o artilheiro do campeonato também re-cebem troféu e R$ 50,00 em dinheiro, cada um.

Tigre quer manter a união do grupo para tentar a vitória fora do majestoso

Foto: Mateus Mastela