noticias da Índia - 1 de setembro 2011

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NOTÍCIAS DA Uma Publicação da Embaixada da Índia, Brasília Vol. 5 Número 17 India N o dia 8 de setembro, ao come- morar o Dia Internacional da Alfabetização, em Nova Delhi, a Presidente Smt. Pratibha Devi- singh Patil disse que a alfabetização e a educação das mulheres rurais eram as áreas de prioridade da Índia no contexto da edu- cação e do processo de alfabetização. Ela disse que o aumento da alfabetização feminina podia se tornar um multiplicador de forças para impulsionar o desenvolvi- mento sócio-econômico da nação. Ela também inaugurou uma Conferência Internacional sobre “Alfabetização da Mulher para um Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo”, em Nova Delhi. Texto do discurso da Presidente Patil: “Estou feliz em participar desta confe- rência internacional sobre o tema “Alfabetização da Mulher para um Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo”, organizado conjuntamente pelo Governo da Índia e a UNESCO. Saúdo todos os par- ticipantes, incluindo ministros e outros di- gnitários dos países do E-9 e os países da SAARC. Esta conferência oferece uma oportunidade para todos os delegados de compartilhar experiências e melhores práti- cas no domínio da educação e programas de alfabetização. Hoje é um dia especial. É o Dia Internacional da Alfabetização, uma ocasião para reafirmar nosso compromisso com a difusão da educação e da alfabetiza- ção em nossos países. Transmito as minhas mais calorosas saudações a todos aqui pre- sentes. Felicito também os vencedores do Prêmio de Alfabetização King Sejong da UNESCO, o Prêmio de Alfabetização Confucius da UNESCO e os Prêmios de Alfabetização Saakshar Bharat. Espero que inspire outras pessoas a um maior esforço e sucesso. A educação é fundamental para alcançar o crescimento e, mais ainda, nas sociedades baseadas no conhecimento em que a falta de educação é em si um obstáculo ao progresso. O primeiro passo para a aprendizagem e educação é a alfa- betização. Sem alfabetização, as pessoas estão excluídas do acesso aos circuitos de conhecimento, e, até mesmo, das infor- mações mais básicas que possam necessi- tar para a vida diária. Oportunidades para educação são abertas apenas para pessoas alfabetizadas. Hoje, a alfabetização passou a incluir a alfabetização em outros campos como “alfabetização em informática”, necessário para conectividade no mundo das TIC, em que a geração, transmissão e transformação do conhecimento quase sempre depende de escrita — seja em papel, tela do com- putador ou telefone celular. Lamentavel- mente, cerca de 774 milhões de adultos carecem de habilidades básicas de alfabet- ização, dois terços dos quais são mulheres. A alfabetização para todos é ainda um alvo a ser alcançado e a educação para todos se encontra ainda mais distante. A educação é percebida por nós, na Índia, como um parâmetro do índice de desenvolvimento humano essencial para o desenvolvimento da nação, e para fazer com que cada indiano se torne um trunfo inestimável contribuindo para o desenvolvi- mento econômico do país. A Índia decidiu que atender os requisitos de educação e ampliar as fronteiras da alfabetização são questões prioritárias no país. As políticas e os programas indianos são orientados para alcançar a meta de educação para todos. Desde a idade de 6 a 14 anos, todas as cri- anças devem se beneficiar com uma edu- cação gratuita e obrigatória. Também esta- mos expandindo nossa escolarização secundária e nossa infra-estrutura de ensi- no superior. Fui informada de que os avanços da Índia no campo da educação e da alfabetização receberam uma menção em 2011 ‘Educação para todos’ no Relatório de Monitoramento Global da UNESCO. O último censo, que acaba de ser con- cluído no país, mostra que a alfabetização é agora de 74%, e que durante a última década, o acréscimo de alfabetizados de sexo feminino foi maior do que acréscimo de sexo masculino, reduzindo o hiato de gênero para 16%. Embora ainda não tenha- mos atingido 100% de alfabetização, esta- mos no caminho certo. Há dois anos, no Dia Internacional da Alfabetização, o Governo da Índia lançou a Missão ‘Saakshar Bharat’ — com o objetivo de aumentar as taxas de alfabetização, e com um foco particular na alfabetização de mu- lheres adultas. Outra realidade é que o analfabetismo é mais disseminado em áreas rurais e, consequentemente, há uma maior necessidade de ampliar o trabalho nas áreas rurais do país, com o envolvimento de entidades locais. A alfabetização de mulheres e a educação rural são áreas pri- oritárias no contexto de nossa educação e processo de alfabetização. Continuação na Página 2 Chandigarh a 3.000 metros de altura P8 Presidente Smt. Pratibha Devisingh Patil Alfabetização feminina, multiplicador de forças India Produção industrial melhora taxa de crescimento P6 A Índia propôs um fundo especial de inovação, ciência e tecnologia para o Brasil, Índia, China e África do Sul (BRICS), no montante de US$ 2 mi- lhões. O Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, Ciências da Terra e Comissão de Planejamento Dr. Ashwani Kumar anun- ciou o apoio da Índia na conferência de Verão de Davos em Dalian, China, organi- zada pelo Fórum Econômico Mundial e a Confederação das Indústrias Indianas (CII). Dr. Ashwani Kumar disse que a Índia estaria disposta a contribuir com uma soma inicial de US$ 2 milhões como parte de sua contribuição para a proposta de um fundo STI BRICS de US$ 10 milhões e também ofereceu três propostas fundamentais. Em seu discurso na reunião, Kumar enfatizou a necessidade de coletivamente aproveitar o conhecimento científico e tecnológico para enfrentar os desafios comuns enfrentados pela humanidade, neste século, como a fome, desnutrição, pandemias, mudanças climáticas, energia e segurança alimentar. Falando sobre as áreas potenciais para a colaboração em STI entre os países BRICS, ele opinou que os países BRICS eram grandes no tamanho e seus requisitos de energia ganhariam novas proporções com o crescimento de suas economias. Baseadas na segunda geração de biocombustíveis desenvolvidos através do recurso de biotecnologia, novas fontes de energia limpa poderiam formar um programa importante para co-investimento. O trans- porte eficiente de energia e as necessidades da aviação civil também devem ser multi- plicados, comentou ele. Dr. Kumar deu informações sobre as oito missões indianas no âmbito do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas e enfatizou que o desafio de equilíbrio entre as responsabilidades para reduzir a emis- são de gases de efeito estufa e manter o impulso de crescimento do PIB é comum a todas as nações BRICS. Esta é uma área em que todos os países BRICS podem coope- rar e problemas globais podem ser melhor combatidos através da excelência de cola- boração, mencionou. As três propostas-chaves incluem vários campos. Primeiro, a Índia dará prossegui- mento às atividades de cooperação STI com os países BRICS nas áreas de priori- dades comuns, como energia, água, saúde, gestão de desastres naturais, TIC, investi- gação básica em áreas emergentes de C&T, clusters industriais, especialmente envol- vendo as MPMEs. Segundo, a Índia é a favor da criação de um Quadro de Cooperação STI nos países BRICS, que promova alguns objetivos comuns a serem supervisionados por um Grupo de Trabalho STI BRICS. Em terceiro, a criação de um ‘Fundo STI BRICS’, com contribuições anu- ais de cada país membro para apoiar ativi- dades de cooperação no âmbito do quadro STI BRICS. Dr. Kumar anunciou que, para começar, a contribuição inicial poderia ser da ordem de US$ 2 milhões por país mem- bro e que a Índia estava pronta para cumprir com sua parte no compromisso. Índia planeja fundo especial STI para BRICS Dr. Ashwini Kumar, Ministro de Estado de Ciência e Tecnologia

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Page 1: Noticias da Índia - 1 de Setembro 2011

N O T Í C I A S D A

Uma Publicação da Embaixada da Índia, Brasília

Vol. 5 Número 17

IndiaNo dia 8 de setembro, ao come-

morar o Dia Internacional daAlfabetização, em Nova Delhi, aPresidente Smt. Pratibha Devi-

singh Patil disse que a alfabetização e aeducação das mulheres rurais eram as áreasde prioridade da Índia no contexto da edu-cação e do processo de alfabetização. Eladisse que o aumento da alfabetização feminina podia se tornar um multiplicadorde forças para impulsionar o desenvolvi-mento sócio-econômico da nação. Ela também inaugurou uma Conferência

Internacional sobre “Alfabetização daMulher para um DesenvolvimentoSustentável e Inclusivo”, em Nova Delhi.

Texto do discurso da Presidente Patil:“Estou feliz em participar desta confe-

rência internacional sobre o tema“Alfabetização da Mulher para umDesenvolvimento Sustentável e Inclusivo”,organizado conjuntamente pelo Governoda Índia e a UNESCO. Saúdo todos os par-ticipantes, incluindo ministros e outros di-gnitários dos países do E-9 e os países daSAARC. Esta conferência oferece umaoportunidade para todos os delegados decompartilhar experiências e melhores práti-cas no domínio da educação e programasde alfabetização.Hoje é um dia especial. É o Dia

Internacional da Alfabetização, umaocasião para reafirmar nosso compromissocom a difusão da educação e da alfabetiza-ção em nossos países. Transmito as minhasmais calorosas saudações a todos aqui pre-sentes. Felicito também os vencedores do

Prêmio de Alfabetização King Sejong daUNESCO, o Prêmio de AlfabetizaçãoConfucius da UNESCO e os Prêmios deAlfabetização Saakshar Bharat. Espero queinspire outras pessoas a um maior esforçoe sucesso. A educação é fundamental paraalcançar o crescimento e, mais ainda, nassociedades baseadas no conhecimento emque a falta de educação é em si umobstáculo ao progresso. O primeiro passopara a aprendizagem e educação é a alfa-betização. Sem alfabetização, as pessoasestão excluídas do acesso aos circuitos deconhecimento, e, até mesmo, das infor-mações mais básicas que possam necessi-tar para a vida diária. Oportunidades paraeducação são abertas apenas para pessoasalfabetizadas. Hoje, a alfabetização passou a incluir a

alfabetização em outros campos como

“alfabetização em informática”, necessáriopara conectividade no mundo das TIC, emque a geração, transmissão e transformaçãodo conhecimento quase sempre dependede escrita — seja em papel, tela do com-putador ou telefone celular. Lamentavel-mente, cerca de 774 milhões de adultoscarecem de habilidades básicas de alfabet-ização, dois terços dos quais são mulheres.A alfabetização para todos é ainda um alvoa ser alcançado e a educação para todos seencontra ainda mais distante.A educação é percebida por nós, na

Índia, como um parâmetro do índice dedesenvolvimento humano essencial para odesenvolvimento da nação, e para fazercom que cada indiano se torne um trunfoinestimável contribuindo para o desenvolvi-mento econômico do país. A Índia decidiuque atender os requisitos de educação e

ampliar as fronteiras da alfabetização sãoquestões prioritárias no país. As políticas eos programas indianos são orientados paraalcançar a meta de educação para todos.Desde a idade de 6 a 14 anos, todas as cri-anças devem se beneficiar com uma edu-cação gratuita e obrigatória. Também esta-mos expandindo nossa escolarizaçãosecundária e nossa infra-estrutura de ensi-no superior. Fui informada de que osavanços da Índia no campo da educação eda alfabetização receberam uma mençãoem 2011 ‘Educação para todos’ no Relatóriode Monitoramento Global da UNESCO.O último censo, que acaba de ser con-

cluído no país, mostra que a alfabetizaçãoé agora de 74%, e que durante a últimadécada, o acréscimo de alfabetizados desexo feminino foi maior do que acréscimode sexo masculino, reduzindo o hiato degênero para 16%. Embora ainda não tenha-mos atingido 100% de alfabetização, esta-mos no caminho certo. Há dois anos, noDia Internacional da Alfabetização, oGoverno da Índia lançou a Missão‘Saakshar Bharat’ — com o objetivo deaumentar as taxas de alfabetização, e comum foco particular na alfabetização de mu-lheres adultas. Outra realidade é que oanalfabetismo é mais disseminado em áreasrurais e, consequentemente, há uma maiornecessidade de ampliar o trabalho nasáreas rurais do país, com o envolvimentode entidades locais. A alfabetização demulheres e a educação rural são áreas pri-oritárias no contexto de nossa educação eprocesso de alfabetização.

Continuação na Página 2

Chandigarh a 3.000 metros dealtura P8

Presidente Smt. Pratibha Devisingh Patil

Alfabetização feminina, multiplicador de forças

IndiaProdução industrial melhorataxa de crescimento P6

AÍndia propôs um fundo especial deinovação, ciência e tecnologia parao Brasil, Índia, China e África do

Sul (BRICS), no montante de US$ 2 mi-lhões. O Ministro de Estado da Ciência eTecnologia, Ciências da Terra e Comissãode Planejamento Dr. Ashwani Kumar anun-ciou o apoio da Índia na conferência deVerão de Davos em Dalian, China, organi-zada pelo Fórum Econômico Mundial e aConfederação das Indústrias Indianas (CII).Dr. Ashwani Kumar disse que a Índia

estaria disposta a contribuir com uma somainicial de US$ 2 milhões como parte de suacontribuição para a proposta de um fundoSTI BRICS de US$ 10 milhões e tambémofereceu três propostas fundamentais. Emseu discurso na reunião, Kumar enfatizou anecessidade de coletivamente aproveitar oconhecimento científico e tecnológico paraenfrentar os desafios comuns enfrentadospela humanidade, neste século, como afome, desnutrição, pandemias, mudanças

climáticas, energia e segurança alimentar.Falando sobre as áreas potenciais para a

colaboração em STI entre os países BRICS,ele opinou que os países BRICS eramgrandes no tamanho e seus requisitos deenergia ganhariam novas proporções com ocrescimento de suas economias. Baseadasna segunda geração de biocombustíveisdesenvolvidos através do recurso debiotecnologia, novas fontes de energialimpa poderiam formar um programaimportante para co-investimento. O trans-porte eficiente de energia e as necessidadesda aviação civil também devem ser multi-plicados, comentou ele. Dr. Kumar deu informações sobre as oito

missões indianas no âmbito do PlanoNacional sobre Mudanças Climáticas eenfatizou que o desafio de equilíbrio entreas responsabilidades para reduzir a emis-são de gases de efeito estufa e manter oimpulso de crescimento do PIB é comum atodas as nações BRICS. Esta é uma área em

que todos os países BRICS podem coope-rar e problemas globais podem ser melhorcombatidos através da excelência de cola-boração, mencionou.As três propostas-chaves incluem vários

campos. Primeiro, a Índia dará prossegui-mento às atividades de cooperação STIcom os países BRICS nas áreas de priori-dades comuns, como energia, água, saúde,gestão de desastres naturais, TIC, investi-gação básica em áreas emergentes de C&T,clusters industriais, especialmente envol-vendo as MPMEs. Segundo, a Índia é afavor da criação de um Quadro deCooperação STI nos países BRICS, quepromova alguns objetivos comuns a seremsupervisionados por um Grupo de TrabalhoSTI BRICS. Em terceiro, a criação de um‘Fundo STI BRICS’, com contribuições anu-ais de cada país membro para apoiar ativi-dades de cooperação no âmbito do quadroSTI BRICS. Dr. Kumar anunciou que, paracomeçar, a contribuição inicial poderia serda ordem de US$ 2 milhões por país mem-bro e que a Índia estava pronta paracumprir com sua parte no compromisso.

Índia planeja fundo especial STI para BRICS

Dr. Ashwini Kumar, Ministro de Estado deCiência e Tecnologia

Page 2: Noticias da Índia - 1 de Setembro 2011

Continuação da Página 1A crescente alfabetização das mulheres

pode se tornar um multiplicador de forçaspara impulsionar o desenvolvimentosocioeconômico da nação. Se as mulheresforem alfabetizadas, elas serão auto-suficientes e o impacto benéfico sobre asociedade será múltiplo. Diz-se que aoeducar um menino, se educa um indiví-duo, mas ao educar uma menina, se educaa família inteira. Foi observado que quan-do as mulheres são instruídas, diminui ataxa de mortalidade e melhora a quali-dade de vida. As mulheres alfabetizadassão mais conscientes sobre doenças, têmmelhor capacidade para tratá-las e lidarcom elas e confiam mais na assistênciamédica quando necessária. Isso ajuda emmuitos aspectos de suas atividadesdomésticas. Além disso, quando as mu-lheres são ensinadas a ler e a escrever,elas começam, por sua vez, a enviar as fi-lhas à escola, quebrando o padrão de dis-criminação de gênero social, que é umaforte barreira à educação das meninas. Oque elas precisam é uma oportunidade dese educarem. Capacidade sem oportu-nidade conta pouco. Se forem educadas etiverem oportunidades, elas serãoinigualáveis. É importante que, nas esco-las, as meninas tenham as mesmas opor-tunidades para estudar e adquirir com-petências e conhecimentos necessários.Na Índia, tivemos histórias de sucesso

de mulheres que saíram da pobrezagraças a movimentos de alfabetização. Fuiinformada de que como resultado de umprograma de alfabetização, as mulheresganharam uma medida de controle sobresuas vidas cotidianas e se organizaram emgrupos de auto-ajuda. Transmitir edu-cação às mulheres e meninas é importantepara o pleno desenvolvimento dassociedades. Nossos esforços devem con-tinuar incansavelmente. Mulheres edu-cadas desempenham um papel importantepara ajudar na promoção de programas dealfabetização de mulheres. Elas tambémpodem contribuir, ajudando outras mu-lheres que não tiveram a sorte de sereminstruídas, para torná-las socialmenteconscientes. Esforços devem ser feitospara criar consciência sobre alfabetiza-ção. Todas as formas de mídia, tantoimprensa quanto eletrônica devem seraproveitadas para esta finalidade. Alémdisso, os alunos devem ser incentivados acontinuar com suas aspirações literárias, erealizar processos de aprendizagem aolongo da vida, seguindo opções de for-mação e ensino superior.Também significa considerar o desen-

volvimento em um quadro de equivalên-cia, a fim de melhorar o acesso pararecém-alfabetizados, visando alcançarqualificações equivalentes à educação for-mal e facilitando pontes ao sistema for-mal. Uma abordagem da alfabetizaçãoque é ao mesmo tempo holística e rele-vante para o desenvolvimento, associan-do-a com a aprendizagem de outras com-petências necessárias para o desenvolvi-mento humano e sócio-econômico, opode trazer grandes benefícios. É impor-tante vincular a alfabetização com habili-dades mais amplas, tais como competên-cias técnicas e profissionais. MahatmaGandhi disse uma vez: “A campanha dealfabetização não deve começar e termi-nar com o conhecimento do alfabeto,deve andar de mãos dadas com a difusãode conhecimentos úteis.”

2 FOCO Índia NOTÍCIAS DA Índia

A nação agradecida saúda seus professoresAlfabetização feminina,multiplicador de forças

No Dia dos Professores, oPrimeiro Ministro ManmohanSingh encontrou professoresque foram homenageados com

prêmios nacionais, em Nova Delhi. Eledisse que o governo tinha o compromissode fornecer educação de qualidade a todasas crianças no país.

Segue trecho de seu discurso na ocasião.“Estou muito feliz de estar com vocês

hoje, na ocasião do Dia do Professor.Como vocês sabem, hoje é o aniversáriodo nosso ex-Presidente Dr. SarvepalliRadhakrishnan, que era um homem degrande sabedoria e um professor decapacidades extraordinárias. Sua vida eobra são uma fonte de inspiração permanente para todos nós. Hoje, expressamos nossa gratidão aos nossosprofessores e decidimos honrá-los pelaimensa contribuição para os processos deconstrução da nação. “Dou as boas vindas a todos os profes-

sores do país na ocasião do Dia doProfessor. Comecei minha carreira comoprofessor e o magistério sempre teve umlugar preferido em meu coração. Por isso,estou especialmente feliz por ter esta opor-tunidade de conhecer os professores dedestaque que serão homenageados hojepor seus serviços meritórios e sua con-tribuição à causa da educação escolar.Estes Prêmios Nacionais são um pequenosímbolo de nossa gratidão a nossa frater-nidade de ensino.Parabenizo os professores premiados e

desejo-lhes o melhor para o futuro.Nosso governo tem o compromisso deoferecer educação de qualidade a todasas nossas crianças. O Direito à Educaçãode acordo com a legislação que promulg-amos tem o potencial de transformar nos-sas escolas e as vidas de nossos filhos.A aplicação desta legislação não é ape-

nas uma questão de proporcionar maisrecursos. É a dedicação dos nossos profes-sores que acabará por nos ajudar a atingirseus objetivos. Os professores têm umpapel importante a desempenhar nadefinição do futuro da Índia. São eles queinculcam os valores morais em nossas cri-anças e inspiram a elas altos ideais depatriotismo, harmonia comunitária e com-promisso com a causa da justiça social.

São eles que despertam nas crianças afome de conhecimento. Eles têm o poderde desenvolver, em nossas crianças acapacidade de contribuir para asociedade e os processos de construçãoda nação. Nos próximos anos cada vezmais crianças, com diversas origens,entrarão no sistema escolar. O desafio,portanto, será de trabalhar para uma salade aula democrática em que todos as crianças participem nos processos deaprendizagem como parceiros iguais. Ao educar nossas crianças e jovens adultos,devemos manter um equilíbrio entretradição e modernidade. Como professores, precisamos preservar nossaherança cultural e preparar as criançaspara serem cidadãos globais.

Primeiro Ministro Dr. Manmohan Singh com o Ministro para o Desenvolvimento das RelaçõesHumanas, Kapil Sibal, e o Ministro de Estado das Relações Exteriores, E. Ahamed, com os pro-fessores homenageados no Dia do Professor, em 5 de setembro.

Talvez um erro histórico tenha sidocorrigido quando o vencedor doPrêmio Nobel Rabindranath Tagore

reconectou-se com milhares de admi-radores na Espanha — um dos poucospaíses na Europa em que ele cancelou avisita — com um novo livro.O compêndio, ‘Redescubriendo Tagore’

(Repensando Tagore), foi lançado em 12 desetembro. Era parte de um projeto maior,Tagore na Espanha, uma celebração de sualiteratura e artes cênicas em várias cidadesna Espanha e Costa Rica. O livro foi co-editado por Indranil Chakravarty, professore crítica de cinema no Whistling WoodsInternational Film Institute, em Mumbai, eo acadêmico S.P. Ganguly, professor deespanhol na Universidade Jawaharlal Nehruem Nova Delhi. Os editores disseram queTagore permaneceu popular na Espanha,

apesar de sua queda de popularidade noresto do mundo ocidental após a primeiraGuerra Mundial, onde ele foi visto comoum poeta místico oriental afastado dadura realidade da vida. “Ele era muito popular na América

Latina devido ao interesse de muitas figuras literárias e socialmente ativistas,”disse Ganguly. Tagore disse que “a idéiada Espanha exercia uma atração tão forteem minha mente” que ele queria entrarnum contato íntimo com ela.Mas, no último momento, ele cancelou

uma visita programada ao país em 1921,com um telegrama dizendo que “outrascoisas importantes tinham-no levado paralonge,” disse Ganguly. O governo espanhol estava pronto para

receber Tagore. Detalhes das preparaçõesforam recolhidos pelo poeta espanhol

Juan Ramon Jimenez e sua esposaZenobia Camprubi. Mas, apesar disso, avisita foi cancelada. “Nesse contexto,Tagore fez uma grande injustiça para aEspanha sem perceber,” disse Ganguly. O novo livro tem por objetivo reviver

Tagore na América Latina e nos países delíngua espanhola e re-apresentá-lo comoum humanista, poeta, artista, músico eescritor nestes lugares. “A relevância de Tagore é reconhecida

pelo ressurgimento do humanismo nomundo contemporâneo e a Europa agorapercebe o valor de seu universalismo.”O volume, um tributo ao poeta no 150º

aniversário de seu nascimento, foi lançadono Instituto Cervantes. É uma colaboraçãoentre a Embaixada da Espanha, o CentroCultural Espanhol e a Sahitya Akademi. Chakravarty disse: “Há menos de 5% da

produção literária disponível de Tagoretraduzida em espanhol.”O livro é um volume de coleção com 12

reproduções de página inteira de suas pin-turas, música em notação ocidental ereflexões e ensaios de estudiosos daAmérica Latina e da Espanha. Uma equipede estudiosos e artistas indianos viajoupara a Espanha para promover seus traba-lhos e colaborar com estudantes e estu-diosos em peças de teatro, música, poesiae dança, alguns deles traduzidos em espanhol, como parte do projeto. “Na primeira celebração de Tagore na

Costa Rica, crianças vestidas com camise-tas de Tagore recitaram, em coro, seus poe-mas em espanhol,” disse Chakravarty. Dois filmes, Charulata e Noukadubi,

respectivamente baseados em histórias cur-tas e um romance de Tagore, foram proje-tados em todo o país.

Presença de Tagore na Espanha

Page 3: Noticias da Índia - 1 de Setembro 2011

Ministro da Defesa do Quirguistão, GeneralAbibilla Kudaberdiev, com o Ministro daDefesa, A. K. Antony, em Nova Delhi, 9de setembro.

Ministro da educação do Bangladesh Nurulislam Nahid com o Ministro doDesenvolvimento de Recursos HumanosKapil Sibal, em Nova Delhi, 9 de setembro.

Ministro para os Recursos Humanos do SriLanka. D.e.W. Gunasekera com o Ministrodo Desenvolvimento de Recursos HumanosKapil Sibal, em Nova Delhi, 8 de setembro.

Ministro de Assuntos indianos no exterior eAviação Civil, Vayalar Ravi, com o Ministro dotrabalho dos emirados Árabes Unidos SaqrGhobash Saeed Ghobash, em Nova Delhi.PA

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Pela primeira vez, a Índia acolheuum jogo de futebol amistoso, denível internacional, em que a

Argentina venceu a Venezuela, comresultado de um a zero, em Calcutá.A partida contou com a estrela

argentina Lionel Messi, eleito o melhorjogador mundial do ano.Ele foi assistido por mais de 120.000

espectadores que vibravam a cada vezque o capitão argentino mostrava suashabilidades. Os organizadores esperam que o jogo

— realizado num estádio da cidade —inspire mais indianos a se interessarpelo futebol. A Índia foi classificada em158ª posição na lista dos 203 países quejogam futebol.Rahul Tandon, da BBC em Calcutá, a

capital indiana do futebol, diz que acidade foi invadida pela mania Messidesde que o time argentino chegou lá naquarta-feira de manhã.“O deus do futebol está na cidade, é

quase surreal”, disse Malay Banerjee,um profissional de software, à agênciade notícias AFP. “Meu pai, meu filho eeu somos todos fãs da Argentina. Paranós, é um sonho assistirmos a este jogoem nossa cidade.” Rohini Biswas, quetrabalha num escritório, disse que “malconseguiu dormir nas duas últimasnoites,” pensando no jogo. “Nunca pen-sei que fosse ter a chance de ver [Messi]jogar em um dos nossos estádios.”Entretanto, os críticos dizem que

jogos deste tipo não contribuem muitopara a popularidade do futebol.“Um jogo como este realmente não

faz nada para a Índia como um país defutebol simplesmente porque, ao trazertimes de futebol conhecidos, você real-mente não melhora seu futebol. Isso éalgo que você precisa fazer em seupróprio país,” disse o escritor de futebolDhiman Sarkar à BBC.O futebol tem sido jogado e acom-

panhado aqui por quase 200 anos. Atransmissão televisiva da Copa doMundo de Futebol no México, em 1986,fez com que Maradona se tornasse umherói e criou uma geração de fãs naArgentina.

Para ler a história completa, acessehttp://www.bbc.co.uk/news/world-south-asia-14758865

Argentina venceVenezuela noprimeiro jogo

amistoso na Índia

Media MONITOR 3NOTÍCIAS DA Índia

As consultas informais da Conferência Rio+20 foram rea-lizadas em 22-23 de agosto, no Rio de Janeiro. Mais de 40 países participaram da reunião. O tema de discussão

do primeiro dia foi “Economia verde no contexto do desen-volvimento sustentável e da erradicação da pobreza” enquantoo tópico do segundo dia foi “Estrutura institucional para odesenvolvimento sustentável” A delegação indiana, liderada porRajneesh Dube, Secretário adjunto no Ministério do Meio-ambiente e das Florestas, incluiu T.S. Tirumurthy, Secretárioadjunto (UNES) no Ministério das Relações Exteriores; VivekWadekar, diretor no Ministério do Meio-ambiente e dasFlorestas; Amit Narang, Secretário adjunto (UNES) noMinistério das Relações Exteriores.Representantes do Brasil, da África do Sul, da Índia e da

China (BASIC) se reuniram para debater questões relativas àsmudanças climáticas, em Inhotim, no estado de Minas Gerais.A delegação indiana, liderada por J.M. Mauskar, Secretárioespecial no Ministério do Meio-ambiente e das Florestas,incluiu T.S. Tirumurthy, Secretário adjunto no Ministério dasRelações Exteriores; R.R. Rashimi, Secretário adjunto noMinistério do Meio-ambiente e das Florestas; Dr. S. Satapathy,diretor no Ministério do Meio-ambiente e das Florestas.Também foram organizadas uma reunião de especialistas e umareunião dos principais negociadores à margem do encontroministerial BASIC, no dia 25 de outubro de 2011.

OPresidente Uday Narain Choudhary e o Secretário-geral Girish Jha da Assembléia Legislativa do Bihar

realizaram uma missão de estudo em São Paulo, de 29de julho a 4 de agosto de 2011. A delegação indiana encontrouem 3 de agosto o Professor Hugo Duarte, Presidente doConselho de Administração do Banco de microcrédito ‘SãoPaulo Confia’. O banco fez uma apresentação sobre o regime demicrocrédito em São Paulo para o presidente Choudhary quetambém apresentou os regimes de microcrédito vigentes naÍndia e enfatizou o papel importante dos grupos de auto-ajudano desenvolvimento dos programas indianos de microcrédito.Á tarde, a delegação visitou a Secretaria Municipal deAssistência Social de São Paulo e encontrou o Coordenador degestão e benefícios da Secretaria, Luis Fernando Francisquini.No dia 4 de agosto, o presidente da assembléia legislativa do

Bihar teve uma reunião com Barros Munhoz, Presidente daAssembléia Legislativa do estado de São Paulo. A delegaçãoindiana foi recebida no Palácio Nove de Julho pelo presidente epor outros deputados da Assembléia Legislativa de São Paulo.Os dois lados debateram questões relativas às crescentesrelações bilaterais entre a Índia e o Brasil e as semelhanças ecomplementaridades entre as duas economias emergentes. Adelegação indiana encontrou-se com duas importantes organi-zações do setor sucroalcooleiro de São Paulo, a Copersucar eUnica, e visitou um engenho de açúcar na fazenda Iracema emPiracicaba. O Presidente Choudhary teve também uma reuniãocom o Prefeito de Piracicaba, Barjas Negri.

Realizadas consultas informais do‘Rio+20’ no Rio de Janeiro

Missão de estudo do Presidente daAssembléia Legislativa do Bihar

Odia da independência indianafoi celebrado em 15 de agostona Embaixada da Índia emBrasília com a tradicional cer-

imônia de hasteamento da bandeiranacional e a leitura da mensagem da pres-idente indiana pelo Vice-chefe da missãodiplomática indiana, Vinod Sachdeva. Petiscos foram servidos no final da

solenidade. Assistiram ao evento cerca de50 cidadãos indianos e amigos da naçãoindiana. O dia da independência indianafoi também celebrado na manha do dia 15de outubro, no Consulado e no CentroCultural da Índia em São Paulo. Após ohasteamento da bandeira indiana peloCônsul-geral em exercício, a mensagem daPresidente da Índia foi lida em voz altapara os 40 convidados reunidos, seguidapor uma leve refeição. Um programa cultural, inspirado da

obra de Rabindranath Tagore e intitulado'Paths of Peace', foi apresentado para

comemorar o Dia da Independência ehomenagear o 150° aniversario do nasci-mento do primeiro indiano a receber oprêmio Nobel. O programa, que foi con-cebido e realizado por artistas indianos ebrasileiros, apresentou várias poesiasfamosas de Gurudev Rabindranath Tagore,tais como '"Ekla Chalo Re" e "Where the

mind is without fear", cantadas em Bengalie acompanhadas de shows de dançasOdissi e Kathak. Varias personalidades dacultura brasileira e membros da comu-nidade indiana assistiram ao evento. Oconvidado de honra da cerimônia datarde, o embaixador da Índia no BrasilB.S. Prakash, discursou para a platéia.

Comemorações do dia da independência no Brasil

O embaixador indiano, B.S. Prakash, discursa para os convidados.

O Vice-chefe da missão diplomática indiana,V.K. Sachdeva, lê a mensagem daPresidente indiana, durante a cerimônia dodia da independência.

Rajneesh Dube, Secretário adjunto no Ministério indiano do Meio-ambiente e das Florestas, discursa na ocasião.

O Presidente da Assembléia Legislativa do estado do Bihar, UdayNarain Choudhary, apresenta o regime indiano de microcrédito.

Page 4: Noticias da Índia - 1 de Setembro 2011

4 NOTÍCIAS Indianas NOTÍCIAS DA Índia

DRDO descobre tratamento com ervas para vitiligo

AOrganização de Desenvol-vimento e Pesquisa de Defesa(DRDO) criou um medicamentoà base de ervas para tratar a

doença de pele conhecida como vitiligo ouleucoderma. O produto, Lukoskin, foilançado pelo Dr. W. Selvamurthy, um cien-tista da DRDO e controlador-chefe dePesquisa e Desenvolvimento (Ciências daVida e Cooperação Internacional), emNova Delhi, no dia 8 de setembro. Omedicamento deve beneficiar os pacientesde leucoderma, visto que é apoiado porextensos trabalhos de P&D por cientistasdo Instituto de Defesa de Pesquisa Bio-Energética (DIBER), conhecida previa-mente como Laboratório de PesquisaAgrícola e Defesa, em Haldwani.DIBER, um laboratório da DRDO, reali-

zou um extenso trabalho na área de plantasmedicinais e é também está empenhado emP&D na geração de soluções bio-energéti-cas para a segurança energética.O produto, Lukoskin, foi desenvolvido

pelo Dr. Narender Kumar, ex-diretor deDARL, e sua equipe. Foram feitos esforçosespeciais no desenvolvimento do produto àbase de plantas pelo Dr. P. S. Rawat, ex-chefe da Divisão de Fitoterapia, e Dr. H. K.Pandey, cientista que lidera a Divisão Fito-Química em Pithoragarh.

O produto à base de plantas estarádisponível na forma de pomada e líquidospara uso oral. Dr. Zakwan Ahmed, diretor,DIBER, Haldwani, e Dr G. Ilavazhagan,diretor, Ciências Biológicas, perseverarampara que o produto chegasse ao mercado.Este produto deve ajudar as pessoas afe-tadas pela doença de vitiligo. Sob a orientação do Dr. W. Selvamurthy,

a ‘Transferência de Tecnologia’ foi concedi-da a AIMIL Pharmaceuticals (India) Ltd em

Nova Delhi para fabricar e comercializareste produto de pesquisa com base emsuas credenciais de marketing e tecnológicas.Leucoderma ou vitiligo é uma doença de

pele idiopática e adquirida. Os pacientescom vitiligo desenvolvem manchas brancasna pele de tamanho variado e que apare-cem em diversos lugares do corpo. Aincidência mundial de leucoderma foi con-siderada entre 1% e 2%. Na Índia, sua

incidência é de 4% a 5% em algumas partesdo Rajastão e de 5% a 8% no Gujarat. Estadoença de pele é estigmatizada social-mente na Índia onde as pessoas a confun-dem com a lepra. Os indivíduos afetadosestão em depressão constante devido aofato de serem socialmente marginalizados. Há muitos tratamentos alopáticos, cirúr-

gicos e adjuntos para este tipo de doença.Entretanto, nenhuma dessas terapias prevêuma cura satisfatória.Em segundo lugar, os tratamentos são

muito caros ou possuem um único compo-nente de base, com baixíssimo nível deeficácia, e os pacientes desenvolvem ampo-las, edemas, irritações na pele e, na maio-ria das vezes, acabam interrompendo otratamento. Os cientistas da DIBER(DRDO), portanto, concentraram-se nascausas da doença (etiologia) e pesquisaramuma formula completa com ervas dosHimalaias para tratar a leucoderma. Osexaustivos estudos científicos conduziramao desenvolvimento de uma droga queoferece benefícios em todas as frentes, deforma segura e eficiente. Clinicamente, o produto foi elaborado

para ser completamente eficaz e auxiliarnão só na restauração da pele normal, mastambém para aliviar o estresse mental daspessoas afetadas.

Funcionários da DRDO no lançamento do Lukoskin, em Nova Delhi, 8 de setembro

Investimento para aumentarprodução agrícola

State Bank of India vaiexpandir operações no exterior

OMinistro dos Assuntos doConsumidor, Alimentação eDistribuição Pública, Prof. K. V.

Thomas pediu um aumento de investimen-to na agricultura, por meio da participaçãopública e privada a fim de aumentar a pro-dutividade agrícola, um desafio funda-mental para garantir a segurança alimentarnacional. Ele disse que era necessárioinvestir especialmente nas regiões leste enordeste, onde o setor da agricultura temum grande potencial.Dirigindo-se à Cúpula de Liderança em

Agricultura 2011, em 14de setembro, o Profe-ssor Thomas disse queum ‘Programa de Modode Missão’ tambémdeve ser consideradoem caráter prioritáriopara explorar o poten-cial das existentes ‘lacu-nas de produção’ e ummeca-nismo segurodeve ser desenvolvidopara associar osagricultores ao merca-do, sendo este um pré-requisito para aumentara produção agrícola e arenda dos agricultores. “Aumentar a produ-

tividade agrícola é um desafio fundamen-tal para garantir a segurança alimentarnacional. Para aumentar a produção, háuma tremenda oportunidade em exploraro potencial das lacunas existentes. Assim,é necessário lançar, de forma prioritária,um Programa de Modo Missão sobrecomo ‘Vencer as Lacunas deProdutividade’, com um zelo real e e umcontrole eficaz,” disse ele.“As áreas de sequeiro têm uma enorme

potencialidade para aumentar a produção

e o rendimento agrícola. Estas áreascinzentas podem se tornar rapidamenteverdes e lançar uma segunda revoluçãoverde. O papel das tecnologias, políticas einfra-estrutura serão muito importantespara a realização do potencial da agricul-tura de sequeiro,” disse ele. “Associar osagricultores aos mercados é um pré-requi-sito para aumentar a produção agrícola e arenda dos agricultores. Neste contexto, opapel das instituições inovadoras deve sercrítico para colher os benefícios de opor-tunidades emergentes,” disse ele.

“Há uma extremanecessidade em atrairo investimento decapital na agricultura,por meio da partici-pação pública e priva-da nas regiões nãoatingidas pela rev-olução verde, particu-larmente no leste enordeste da Índia,onde há um grandepotencial. Assim, asprioridades de investi-mento devem seragora orientadas parao crescimento real daagricultura, visandoatender as necessi-

dades crescentes da população,” disse. “A agricultura é confrontada a novas

formas de riscos e incertezas. Estes sãorelacionados com calamidades naturais,mudanças climáticas globais, uso de ali-mentos para biocombustíveis, incertezasobre os preços, etc. O papel do sistemade conhecimento e de mecanismos insti-tucionais para a entrada de fornecimento,crédito, seguro da safra e rebanhos, etc.deve ser importante na redução de ambosos riscos e incertezas.

Prof. K.V. Thomas

State Bank of India, o maior credordo país, pretende abrir novas filiaise escritórios em cerca de 10 países,

incluindo Grã-Bretanha, China e África doSul, disse o Ministro de Estado dasFinanças, Namo Narain Meena, no dia 2de setembro.“O State Bank of India informou que o

banco propõe a abertura de filiais eescritórios adicionais em Bahrein,Bangladesh, China, Alemanha, HongKong, Reino Unido, África do Sul e SriLanka.”Meena acrescentou

que o banco tambémhavia escolhido os paí-ses com base em con-siderações comerciaise, especialmente,tendo em conta a pre-sença de população deorigem indiana. “Os bancos abrem fi-

liais no exterior combase em consideraçõescomerciais, regulamen-tos nos países que osacolhem, presença depopulação de origemindiana, reciprocidadee potencial de negóciosno lugar,” disse ainda oministro.Casas de corretagem e empresas de

bens imóveis serão inelegíveis para novaslicenças com vistas a operar bancos comerciais, de acordo com as normaselaboradas pelo Reserve Bank of India(RBI), o Banco Central da Índia. Serãoadmitidas como aspirantes entidades indi-anas com um registro sólido de 10 anos.“A participação de não-residentes agre-

gados no novo banco não poderá exceder49% nos primeiros cinco anos e

continuará, em seguida, de acordo com apolítica existente,” conforme as normasemitidas recentemente pelo RBI paracomentários.“Terão o direito de promover a bancos

apenas as entidades do setor privado con-troladas por moradores com propriedadediversificada, credenciais sólidas e integri-dade e ter um histórico de sucesso de,pelo menos, 10 anos.As entidades que obtiveram 10% ou

mais de bens imobiliários, construção ouatividades de corretagem, individual-

mente ou em conjunto,nos últimos três anos,não serão elegíveispara tais licenças,propôs o RBI.O Banco Central da

Índia, que pediucomentários de todasas partes interessadasantes de 31 de outubro,também afirmou quecertas exigências adi-cionais poderiam serestipuladas no caso deempresas que ganham40% ou mais de negó-cios não-financeiros.No ano passado, oMinistro das Finanças

Pranab Mukherjee anunciou no discursodo Orçamento da União que a intençãodo governo indiano era de abrir aindamais o setor bancário. O Banco Centralda Índia (RBI), por sua vez, tambémlançou um documento de reflexão sobre oassunto. Entre as empresas indianas que esperam

se candidatar às licenças bancárias encon-tram-se Grupo Tata, Grupo Aditya Birla,Grupo Reliance de Anil Ambani, BajajFinancial Services e Shriram Finance.

Namo Narain Meena

Page 5: Noticias da Índia - 1 de Setembro 2011

NOTÍCIAS Indianas5NOTÍCIAS DA Índia

Ogrupo de trabalho de turismocriado pela Comissão dePlanejamento da Índiarecomendou quadruplicar o

investimento em turismo durante o 12ºPlano Quinquenal (2012-2017). Um mon-tante de `215 bilhões deverá ser atribuídoem comparação à quantia de `51,56 bi-lhões durante o 11 º Plano.O anúncio foi feito pelo Ministro do

Turismo, Subodh Kant Sahai, ao discursarna reunião do Comitê Consultivo doParlamento ligado a seu Ministério em 8de setembro.A proposta faz referência a uma pro-

porção substancial da despesa estimadaque deve ser atribuída para melhorar ainfra-estrutura turística, desenvolvimentode recursos humanos, formação de com-petências, promoção e publicidade. Sahai disse que a Comissão de

Planejamento também projetou uma taxade crescimento de 12% para o setor de tu-rismo durante o 12º Plano. Ele disse quetambém foi previsto um aumento de, pelomenos, 1% da participação do país nachegada de turistas estrangeiros até o finaldo 12º Plano. Isso deve exigir um aumentoanual de 12,38% durante o 12º Plano. Onúmero de turistas e visitantes estrangeirosque chegaram ao país até o final do 12º

Plano foi estimado em 11,24 milhões e35,96 milhões, respectivamente. O Ministro disse que o número de turis-

tas em visitas domésticas até o final do 12ºPlano foi projetado para ser de 145,146 mi-lhões. Ele informou aos membros que asdivisas do turismo tendem a aumentar passando de `648,89 bilhões em 2010para `1,34 trilhão até o final do 12º Plano. Durante o período de 2011-2016, as

divisas adicionais provenientes do turismodevem ser estimadas em `694,940 milhões. Sobre o aumento nas

oportunidades de trabalho, o Ministroinformou aos membros que o número totalde empregos (diretos e indiretos) no setordo turismo, em 2016, deveria atingir 77,5milhões em comparação aos 53 milhões em2010. Portanto, um número adicional de24,5 milhões de empregos deverá ser cria-do em 2010-2016.O Ministro Sahai disse aos membros que

os impostos atuais cobrados no setor deturismo foram muito elevados em algunsestados. Ele sugeriu que os impostoscobrados na indústria do turismo devemser unificados, racionalizados e global-mente competitivos para obter um máximode dividendos dos setores do turismo. OMinistro disse que os impostos sobre mer-cadorias e serviços a serem implementadosno país não devem ser superiores a 8% nosetor do turismo. Ele disse que o setor do turismo era a

maior indústria de serviços no país. Suaimportância faz com que seja um instru-mento para o desenvolvimento econômicoe geração de empregos, principalmente nasáreas mais remotas do país. A contribuição do turismo no PIB do

país e no total de empregos foi de 5,92% e9,24% durante 2007-08. Em 2007-08, onúmero total de empregos em turismo nopaís foi de 49,8 milhões.

Proposta para aumentar investimento em turismo

Índia ajuda a diminuir desigualdade global: FMI

Ministro do Turismo Subodh Kant Sahai

AÍndia e alguns outros países emdesenvolvimento tomaram medi-das para resolver o problema das

mudança climáticas por meio de açõespuramente voluntárias. No dia 15 desetembro, numa conferência de imprensacom a mídia, ao compartilhar perspectivasimportantes do ponto de vista da Índia,Jayanthi Natarajan, Ministra do MeioAmbiente e Florestas, afirmou: “Temostambém de nos comprometermos com osesforços para reduzir a intensidade dasemissões do PIB indiano de 20% a 25% até2020, manifestando claramente aseriedade com que encaramos uma açãoglobal sobre as mudanças climáticas. Defato, relatórios recentes indicam que ocompromisso dos países em desenvolvi-mento é significativo e até bem maior doque a promessa os países desenvolvidosestão dispostos a cumprir.” Natarajan fez a declaração após assistir

às consultas informais ministeriais sobre

as mudanças climáticas organizadas pelaÁfrica do Sul que vai assumir a próximaPresidência da 17ª Conferência das Partesda Convenção do Clima (COP-17). Maisde 50 países assistiram às consultas. Ela disse: “Expresso o sincero apoio e

solidariedade indiana com a África do Sul,com quem compartilhamos uma profunda

ligação histórica para a realização de umaconferência de sucesso em Durban. AÁfrica do Sul é o primeiro país em desen-volvimento desde 2007 a sediar uma COPe também é um parceiro valioso que fazparte do grupo BASIC. Liguei para aspartes do Anexo I não só para honrar seuscompromissos sob o Protocolo de Quiotopara o período de compromisso atual, mastambém para reforçar sua ambição e for-talecer o regime construído cuidadosa-mente ao longo das últimas duas décadas.Nosso empenho é fazer com que as partesdo Anexo I cheguem a acordo para umsegundo período de compromisso doProtocolo de Quioto.” A Ministra disse: “Para a Conferência

das Partes de Durban, aguardamos aoperacionalização das decisões de Cancunpara assegurar que algumas das questõesrelacionadas com o Roteiro de Bali nãosejam perdidas de vista. Questões rela-cionadas ao financiamento, transferência

de tecnologia, adaptação e REDD + sãoos objetivos fundamentais para aConferência de Durban. Nossos negoci-adores estão empenhados em negociaçõesparalelas para discutir os detalhes doFundo do Clima Verde, a ComissãoExecutiva de Tecnologia e outros mecanis-mos. Isso deve trazer benefícios tangíveispara os países em desenvolvimento. Ospaíses desenvolvidos também queremoperacionalizar os mecanismos consenti-dos em Cancun sobre a Arquitetura deTransparência Internacional, incluindoMediação, Relatório e Verificação (MRV),Revisão e Avaliação Internacional (IAR)para os países desenvolvidos e Análise eConsultoria Internacional (ICA) para ospaíses em desenvolvimento.” Referindo-se à provisão de recursos

financeiros aos países em desenvolvimen-to, Natarajan disse que era um compro-misso claro para os países desenvolvidosno âmbito da Convenção-Quadro.

Mesmo com o aumento dadesigualdade em muitos países, aascensão da Índia e de outras

economias de mercados emergentes con-tribuiu para a diminuição da desigualdadeglobal, de acordo com o FMI.“Como a Índia e a China se encontram

muito acima dos níveis de renda passados,a renda média mundial aumenta e adesigualdade global começa a declinar,”diz a revista ‘Finance and Development’ doFMI que analisa as causas da crescentedesigualdade de renda em todo o mundo.“É um pouco irônico que estes desen-

volvimentos otimistas coincidam com acrise financeira global,” diz a edição darevista do mês de setembro. Mas “mesmono meio da crise, a diminuição da desigual-dade global, impulsionada por altos índices

de crescimento e padrões de vida daseconomias populosas e ainda relativamentepobres, como na China e naÍndia, representa umamudança de época.”“Isso reflete a pros-

peridade recente demilhões de pessoas.E, como o mundo setorna mais integra-do, o significadopolítico de umadesigualdade globalmenor pode vir asuperar o problema dasdesigualdades crescentesno seio das nações,” afirmaramos analistas do FMI.“Estudos específicos sobre os países

chegaram às mesmas conclusões,” disse oFMI citando um estudo sobre o impacto

das agências bancárias em zonasrurais da Índia que revelou umaumento da produção e umadiminuição da pobreza como maior acesso ao financia-mento, e um outro estudoque comprovou que ummaior acesso a agênciasbancárias reduziu a desi-gualdade nos EUA.Usando medições de vo-

lume e interconectividadepara classificar os principais

25 centros comerciais sistêmicosno mundo, uma análise recente do

FMI mostrou que a China subiu novelugares, entre 1999 e 2009, empatando

com os EUA como maior centro comercial.Índia e Brasil subiram sete e três lugares

respectivamente na classificação, alcançan-do a décima-quarta e décima-nonaposições mundiais, e Rússia e Turquiaentraram na lista. Por outro lado, França,Canadá e Suíça desceram três lugaressituando-se em sexta, décima-primeira edécima-sétima posições, respectivamente.Uma análise do FMI também implica que

o impulso de crescimento deverá ser maisacentuado para alguns países asiáticos —como Índia e China — e um pouco menor,mas ainda positivo, para a maioria dos país-es da Europa Oriental. As economias demercado emergentes estão, portanto, setornando parceiros comerciais sistemica-mente importantes, juntamente com asprincipais economias avançadas.

Medidas contra mudanças climáticas voluntárias: Natarajan

Ministra de Estado do Meio Ambiente eFlorestas Jayanthi Natarajan

Os Investidores InstitucionaisEstrangeiros (FII) devem serautorizados a investir até US$

25 bilhões em títulos corporativos delongo prazo no setor indiano de infra-estrutura, afirmou o governo em 12 desetembro. “Em consulta com os regu-ladores, o governo elevou o limite deUS$ 5 bilhões para US$ 25 bilhões parao investimento de longo prazo de FII emtítulos corporativos emitidos pelasempresas no setor de infra-estrutura, deacordo com um comunicado doMinistério das Finanças.Conforme os regulamentos da

Securities and Exchange Board da Índia(SEBI), os investimentos em títulos cor-porativos de longo prazo foram auto-rizados em títulos cotados e não cota-dos que tenham uma maturidade resi-dual de, no mínimo, cinco anos e essesinvestimentos estavam sujeitos a umperíodo mínimo de lock-in de três anos. “O regime foi concebido para abrir

novos canais de financiamento para osetor de infra-estrutura, bem como paraaprofundar o mercado de títulos corpo-rativos,” disse o Ministério dasFinanças.

Limite de investimentocorporativo FII aumenta

para US$ 25 bilhões

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Bancos precisam manter atenção em ativos

Exportações indianas cresceram 44,2%

No dia 7 de setembro, em NovaDelhi, ao discursar na comemo-ração dos 106 anos da fundaçãodo Bank of India, o Ministro das

Finanças Pranab Mukherjee disse que oGoverno da Índia acreditava que a inclusãofinanceira era uma condição necessáriapara o crescimento inclusivo. Ele disse queos bancos do setor público (PSBs eminglês) têm de desempenhar um papelimportante na inclusão financeira no país,dada a plataforma de distribuição queusufruem e a experiência adquirida aoservir a zona rural nas últimas cincodécadas. Mukherjee disse que seria precisofinanciar a demanda em tecnologia a fim deampliar a iniciativa de inclusão financeira.A inclusão financeira faria mais sentido emtermos de negócios se os bancos fizessemum esforço extra no desenvolvimento demodelos apropriados, acrescentou oMinistro das Finanças.Ele disse que o Bank of India era um dos

maiores bancos indianos, servindo asnecessidades bancárias de milhões declientes através de cerca de 3.700 sucursaisnacionais e 29 escritórios no exterior.Graças a sua ampla rede de agências, oBanco encontra-se numa boa posição deparceria com o governo para atenuar pro-blemas associados a iniciativas de desen-volvimento e inclusão financeira, disse ele. Mukherjee disse que havia boas oportu-

nidades de negócios na zona rural esperan-do para serem aproveitadas e que isto nãodeveria ser considerado apenas como umaresponsabilidade social a ser cumpridapelos bancos. Ele disse que os PSBs comsua rede de agências rurais e semi-urbanas,juntamente com a experiência adquirida,devem aproveitar o potencial em maiormedida do que têm feito até agora.Mukherjee disse que pediu ao Bank ofIndia para avançar de um ano a data pre-vista para a inclusão financeira. Ele expres-sou sua satisfação dizendo que o bancotinha ultrapassado suas expectativas.

O Ministro disse que, além da inclusãofinanceira, os bancos devem desempenharum papel catalisador na promoção do ta-lento empresarial na Índia rural. Ele disseque o segmento de PME, com seu talentoempreendedor, tem um potencial muitoelevado para geração de renda e empregosno país. Os bancos podem desempenharum papel construtivo neste sentido, atravésdo financiamento do segmento de PME.Ele ficou feliz ao saber que o Bank of India lançou alguns linhas de crédito ino-vadoras para atender às exigências destesegmento. Mukherjee disse que no setordos serviços de personalização de produ-tos, processos, tecnologia e, acima detudo, as pessoas responsáveis por estesserviços eram ingredientes importantespara o sucesso. Ele insistiu com o Bancopara criar produtos diversificados, proces-sos time-tested e tecnologia própria a fimde cumprir as ambições de crescimento e,para isso, o Banco deveria ter uma políticade RH adequada. Ele disse que estavaciente dos desafios de RH enfrentados

pelos bancos atualmente. O sistemabancário não é mais um simples comércio,ele é agora complexo e baseado no co-nhecimento, disse ele. “Precisamos treinarconstantemente nossa população eprepará-la para desempenhar ainda maispapéis de liderança,” disse o Ministro.Em suas considerações finais, o Ministro

disse que viver num mundo globalizadotem suas vantagens, mas também colocadesafios e que um deles foi a crise finan-ceira mundial. Ele afirmou que o desafioenfrentado pela Índia na luta contra ainflação foi em parte um disparo da respos-ta política dos países desenvolvidos emrelação à crise. Ele disse que o compromis-so com níveis moderados de inflação levoua taxas de juro mais elevadas. Neste con-texto, os bancos precisam manter umaatenção constante na qualidade de seusativos, disse ele. Mukherjee disse que ostempos eram difíceis e que deveríamosprestar atenção em cada passo dado. Masisso não deve nos impedir de tomar medi-das ousadas e inovadoras.

6 NOTÍCIAS Indianas NOTÍCIAS DA Índia

Ministro das Finanças Pranab Mukherjee discursando na comemoração dos 106 anos de fun-dação do Bank of India, em Nova Delhi, 7 de setembro.

Ocrescimento industrial medido emtermos de Índice de ProduçãoIndustrial (IIP em inglês) passou

de 2,5% em 2008-09 para 5,3% em 2009-10 e, em seguida, para 8,2% em 2010-11.No primeiro trimestre deste ano, o cresci-mento moderado aumentou para 6,8% emcomparação com um crescimento de 9,6%no primeiro trimestre do ano anterior.A moderação do crescimento no

primeiro trimestre se deu em grande partepor conta de uma moderação do cresci-mento no setor de mineração. Os bens deconsumo duráveis e intermediários nosetor de fabricação também sofreram uma

moderação do crescimento. O endureci-mento das taxas de juros afetou o cresci-mento nestes segmentos.A fim de melhorar o clima industrial

durante o 11º Plano, as principais áreas defoco têm sido a criação de infra-estruturacom nível de excelência, a promoção efacilitação do investimento industrial,incluindo o investimento diretoestrangeiro, a melhoria no ambiente denegócios e o desenvolvimento de com-petências relevantes da indústria. O Orçamento da União 2011-12 indicou

claramente que. para o crescimento sus-tentado do PIB e do emprego produtivo

para as gerações mais jovens, é imperativaa retomada do crescimento no setor deprodução. O Governo quer implantar umapolítica de produção que vai reduzir acarga de conformidade para a indústria,por meio de auto-regulação, visando aju-dar a tornar a indústria indiana global-mente competitiva. Isso vai melhorar astaxas de crescimento da produção e daindústria. Esta informação foi dada pelo Vice-

ministro do Comércio e Indústria,Jyotiraditya M. Scindia, em resposta escri-ta a uma pergunta, na Rajya Sabha em 2 desetembro.

Produção industrial melhora taxa de crescimento

Ovolume de negócios da indús-tria indiana de plásticos devecrescer e chegar a `1 trilhão

em 2012, além dos atuais ̀ 850 bilhões,disse a Fundação Plastindia. O orgãobaseou sua estimativa na expectativade que o potencial de demanda vaicrescer e passar das atuais 9 milhõesde toneladas métricas (MMT) para 12,5milhões de toneladas métricas.O consumo per capita de produtos

de plástico na Índia está crescendo e ogoverno promove reformas econômi-cas visando impulsionar o setor. Onúmero de unidades de processamen-to deve ter um aumento de 33% com40.000, que por sua vez vai aumentaro potencial de empregos do setor.“Estudos independentes mostram

que a indústria que atualmente contrata mais de três milhões de pessoas deverá empregar cerca de qua-tro milhões em 2012 e sete milhões em2015,” segundo Plastindia. De acordocom um relatório da empresa deanálise global Crisil, o comérciomundial de plásticos deve chegar a 140MMT em 2012, oferecendo uma oportunidade lucrativa para a Índia.No entanto, o relatório afirma que,

com apenas 1,5% de participação novolume das exportações mundiais, aÍndia não está em posição de lucrarcom tal oportunidade.A indústria precisa aumentar a

capacidade, modernizar as insta-lações, melhorar a produtividade eaumentar a utilização de aplicaçõesimportantes de plástico. “O setor indiano de processamento

de plástico precisa ser consolidado,obter economias de escala e se tornar competitivo,” disse o presidente dePlastindia, Ashok Goel. “A chave paraalcançar este objetivo é modernizar,melhorar a produtividade e aumentaras exportações.” Ele disse que a indústria indiana

precisa melhorar a situação no quediz respeito à reciclagem de produtosde plástico. Os “padrões de qualidade precisam ser estabelecidospara o setor de reciclagem, bemcomo uma fiscalização assegurada.” A organização representativa do

setor disse que a conscientização daeconomia de energia no uso de plásticos e os benefícios para asindústrias que utilizam os mesmosestavam abaixo do esperado.

As exportações indianas aumentaram44,2%, com US$ 24,3 bilhões emagosto, e as importações aumen-

taram 41,8%, com US$ 38,4 bilhões, levan-do a um déficit comercial de US$ 14,1 bi-lhões, conforme dados oficiais publicadosem 9 de setembro. Embora o crescimentodas exportações seja muito acima da metado governo, ele diminuiu muito se for com-parado com o mês anterior.As exportações cresceram 81,79% com

US$ 29,34 bilhões em julho, enquanto asimportações cresceram 51,52% com US$40,42 bilhões, resultando em um déficitcomercial no mês de US$ 11,08 bilhões.Ao falar com a imprensa após a publi-

cação dos dados provisórios, o Secretáriode Comércio Rahul Khullar disse que ogoverno vai ajudar os exportadores a man-ter o ímpeto de crescimento. O crescimen-to acumulado das exportações para operíodo de abril a agosto aumentou para

US$ 132,64, enquanto as importações noperíodo aumentaram para US$ 189,44 bi-lhões, resultando em um déficit comercialde US$ 56,79 bilhões durante os primeiroscinco meses do ano fiscal.O Secretário de Comércio informou que

o crescimento das exportações podediminuir nos próximos meses, devido àsincertezas econômicas nos EUA e nospaíses europeus, principais mercadostradicionais para as exportações indianas.

Setor dos plásticosacumula `1 trilhão

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TENDÊNCIAS Indianas 7NOTÍCIAS DA Índia

Potencial indiano de processamento

AÍndia é o segundo maior produ-tor de alimentos e tem o poten-cial para se tornar o primeiromundial no setor de alimentos e

agricultura, de acordo com uma pesquisada empresa Corporate Catalyst India (CCI).A indústria indiana de alimentos abrange aprodução de alimentos e o processamentode alimentos. A indústria de processamen-to de alimentos é uma das maiores na Índia— é a quinta em termos de produção, con-sumo, exportações e crescimento. O setor da agricultura é vital para qual-

quer nação e é a principal fonte de sub-sistência para mais de 58% da populaçãoindiana. O setor agrícola indiano cresceu4,4% no segundo trimestre de 2010-11,alcançando portanto uma taxa de cresci-mento global de 3,8% durante o primeirosemestre de 2010-11. A área da produçãode alimentos passou de 122,78 milhões dehectares em 2001-02 para 125,73 milhõesde hectares em 2010-11 (4ª estimativa ante-cipada). A produção de cereais aumentoude 212,85 milhões de toneladas (MT) em2001-02 para 241,56 MT durante o períodode 2010-11 (4ª estimativa antecipada). Oobjetivo da produção de cereais para o anode 2011-12 foi fixado em 245 MT, o quedeve provavelmente alcançado se houvercondições climáticas favoráveis.Indústria de Processamento de AlimentosA indústria de processamento de alimen-

tos tem uma importância enorme para odesenvolvimento da Índia pois uniu, deforma eficiente e eficaz, a economia, aindústria e a agricultura na Índia.Há 25.367 unidades de processamento

de alimentos registradas no país com umtotal de capital investido de US$ 17,81 bi-lhões, de acordo com um relatório de com-petitividade do Conselho Nacional deCompetitividade de Produção. O setor de processamento de alimentos

cresce atualmente com uma taxa média de13,5% ao ano. O documento intitulado‘Vision Document 2015’ do Ministério dasIndústrias de Processamento de Alimentos,Governo da Índia, prevê um aumento dovalor agregado de 20% para 35% até 2015. A indústria de processamento de alimen-

tos é uma das maiores indústrias que ope-ram na Índia e se divide em vários segmen-tos tais como:

l Frutas e legumesl Carnes e avesl Laticíniosl Produtos marinhos, cereais e ali-mentos de consumo (que inclui ali-mentos embalados, bebidas e águapotável embalada).

O valor agregado de produtos alimentí-cios deve ter um aumento de 8% para 35%em 2025. O processamento de frutas elegumes também deve ter um aumento donível atual da produção total de 2% para25% em 2025, conforme o relatório da CCI.O setor de laticínios — que detém a maiorparticipação no mercado de alimentosprocessados — tem um grande potencial aser explorado. As indústrias indianas de processamento

de alimentos atraíram um investimentodireto estrangeiro (IDE) no valor de US$1,273 bilhão de abril de 2000 a junho de2011, de acordo com os dados fornecidospelo Departamento de Política Industrial ePromoção (DIPP).BebidasO mercado indiano de bebidas não-

alcoólicas foi estimado em cerca de US$4,43 bilhões em 2008 e deve crescer com

uma taxa compos-ta de crescimento agregado (CAGR)de cerca de 15% durante o período de2009-2012, de acordo com um relatóriopublicado pela empresa de pesquisa demercado RNCOS, intitulado ‘Indian Non-Alcoholic Drinks Forecast to 2012’.Conforme o relatório, o mercado de suco

de frutas e legumes terá uma CAGR decerca de 30% em termos de valor durante operíodo de 2009-2012, seguido pelo seg-mento de bebidas energéticas que vaicrescer com uma CAGR de cerca de 29%durante o mesmo período.ExportaçõesAs exportações de produtos alimentícios

biológicos devem quintuplicar até 2015, deacordo com a Agência Indiana para oDesenvolvimento de Exportações deProdutos Alimentícios Processados(APEDA). A agência governamental esperaque as exportações atinjam US$ 1,43 bilhãoaté 2014-15 em comparação aos US$ 280milhões em 2010-11.“Há um total de 2.084 projetos orgâni-

cos na Índia que foram certificados pornossos organismos de certificação. 191destes são exportadores de produtosorgânicos,” de acordo com ShailenderSingh, Consultor da Divisão Orgânica,APEDA.Operadores e Estratégiasl O segmento de alimentos prontos para

consumo (RTE em inglês) permaneceem torno de US$ 17 milhões e US$ 22milhões e cresce rapidamente comuma taxa de 30% ao ano, assinalouAsheesh Sharma, Gerente deMarketing, AgroTech Foods.

l Mother Dairy não é a única empresaque oferece uma gama de petiscoscongelados. Há toda uma série denovas ofertas de alimentos no mercadodesde a marca Yummiez da GodrejTyson Foods até a gigantesca marcacanadense de batatas fritas McCain e arecém-adquirida marca Sumeru daIndia Equity Partners.

l A categoria de alimentos congeladosde marca é estimada em US$ 211,77milhões e os operadores do setordizem que está crescendo com umataxa de 20% a 25% ao ano.

l Amul foi classificada como a primeiramarca indiana na lista das 1.000 mar-cas principais na Ásia pela revista TheCampaign Magazine, publicada em

Hong Kong eCingapura. Amul também foi classifi-cada como a principal marca de la-ticínios, à frente de marcas líderes dealimentos e laticínios da região asiáti-ca como Dutch Lady e Dumex.

l A gigantesca cooperativa leiteira Amulpretende expandir sua presença forada Índia. A cooperativa pretende abriruma unidade de processamento nosEUA e, posteriormente, no mercadoeuropeu. “Existe um vasto âmbito paraproduzir e comercializar outros produ-tos lácteos nos EUA pois a marcaAmul é a preferida pelos indianos resi-dentes no exterior,” disse RahulKumar, Diretor Executivo, Amul Dairy.

Iniciativas do governoO governo planeja criar 30 parques de

alimentos em vários estados com o objeti-vo de ajudar o crescimento das pequenas emédias indústrias do setor, declarou umalto funcionário do Instituto Indiano deEmbalagem (IIP). Os parques devem sercriados pelo Ministério das Indústrias deProcessamento de Alimentos, o que deveauxiliar 20 mil pequenas e médias indús-trias envolvidas na fabricação e transfor-mação de produtos alimentícios a cadaano, conforme declarou N. C. Saha,Diretor do IIP. O volume da indústria deprocessamento de alimentos deve passardos atuais US$ 200 bilhões para US$ 310bilhões até 2015, acrescentou Saha. O Ministério das Indústrias de Processa-

mento de Alimentos atribuiu US$ 126 mi-lhões para os diferentes regimes a seremimplementados no setor de processamentode alimentos durante o período de 2011-12.O Ministério também aprovou a insta-

lação de uma cadeia de armazenamentorefrigerado no distrito de Kamrup e ummega parque de alimentos no distrito deNalbari, ambos no estado de Assam.O Orçamento da União para 2011-12 tam-

bém atribuiu US$ 135 milhões para oMinistério de Processamento de Alimentosem comparação aos US$ 90 milhões ante-riores. Com o objetivo de aumentar oinvestimento na agricultura, o Ministérioampliou o Programa de Financiamento daDiferença de Viabilidade para a parceriapúblico-privada (PPP), com vistas a criaruma capacidade moderna de armazena-

mento, além deuma infra-estrutura para as redesde armazenamento refrigerado.Rumo a seguirA história do crescimento do consumoindiano deverá manter seu curso com cercade 14% de crescimento ao longo dos pró-ximos três anos, impulsionada por trêsfatores — inclusão, mudanças mistas e ca-tegorias de consumo específicas, comoconfirmam os experientes analistas VijayChugh, Ashvin Shetty e Shariq Merchant norelatório intitulado ‘The Indian Consumer:a robust operator in an uncertain world’. O Ministro das Finanças Pranab Mukherjeeexpressou a necessidade de explorar abor-dagens inovadoras para sustentar altocrescimento com estabilidade. O governoda Índia também anunciou ‘Vision 2015’,que se focaliza no reforço da competitivi-dade da indústria de processamento de ali-mentos, tanto doméstico, quanto nos mer-cados internacionais, juntamente com agarantia de níveis de renda estável para osagricultores. ‘Vision 2015’ pretende melho-rar o nível de processamento de perecíveisaté 20%, aumentando o valor agregado em35% e a participação no comércio mundialde alimentos de 1,5% para 3% até 2015.A indústria indiana de processamento de

alimentos precisa de, pelo menos, US$ 35bilhões em novos investimentos para todosos setores. Isto irá permitir a criação denove milhões de empregos na indústria,estabilidade nos preços de alimentos,retornos razoáveis aos agricultores e outrosinteressados, e o mais importante, vaiaumentar a participação da Índia no mercado de exportação mundial de alimentos processados, além dos atuais2%, afirmaram os especialistas na FoodCon2011, organizada pela Confederação dasIndústrias Indianas (CII). Os principaisoperadores da acelerada indústria indianade bens de consumo (FMCG) continuarãoa buscar aquisições a médio prazo, dada apossibilidade de expansão em segmentoscom baixa penetração de produtos e geografias, e as pressões com-petitivas que se intensificam no mercadointerno.(Cortesia: India Brand Equity Foundation)

Page 8: Noticias da Índia - 1 de Setembro 2011

8 Viagem & TURISMO NOTÍCIAS DA Índia

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Esta Chandigarh não foi projetadapelo arquiteto francês LeCorbusier nem se encontra nosopé da cadeia de montanhas

Shivaliks. Aqui cai neve e as pessoas atécomeçaram a plantar macieiras. EstaChandigarh é um vilarejo remoto e, ao con-trário de seu homônimo famoso, não estálocalizada no estado de Punjab ouHaryana. Encontra-se a uma altitude demais de 3.000 metros de altura no estadode Himachal Pradesh, próximo à fronteirado Tibete, no pitoresco Vale de Lahaul e nodistrito Spiti que permanece isolado domundo por mais de quatro meses ao ano,devido às fortes nevascas. Cerca de 320 kmda capital do estado, Shimla, o vilarejopossui cerca de 15 casas, a maioria delasfeitas de barro e pedra. “Depois da guerraentre a Índia e a China em 1962, oshabitantes de Kaurik eLepcha (perto da fronteirainternacional) foram trans-feridos para Chandigarh porordem do go-verno indiano.Desde então, temos vividoaqui,” disse Tsering Bodh, ummorador octogenário do vilare-jo. Bodh, no entanto, não con-segue explicar porque estevilarejo se chama Chandigarh.O deserto frio foi transformado

em terreno arborizado. ChhombelSingh, filho de Bodh, disse que osmoradores começaram a plantarmaçãs, ervilhas e batatas.“No início, toda a área era árida.

Agora, as pessoas começaram a plan-tar maçãs. Não é de muita utilidade, já quedurante o inverno, a neve pesada prejudicaas macieiras. Mas o plantio de ervilhas e debatatas teve muito sucesso aqui,” disse ele.Até mesmo o governo voltou a plantarárvores, como salgueiros, em volta do

vilarejo, empregando moradores no âmbitodo regime rural de garantia de empregosdo governo federal, a Lei Nacional deGarantia de Emprego Rural MahatmaGandhi. Bodh disse que, antigamente,

Chandigarh era um centro decomércio de troca em que ostibetanos trocavam cober-

tores, garrafas, lã crua, ervas e produtosde couro por farinha de trigo, arroz, espe-ciarias, produtos de plástico, implementos

agrícolas e animais. “Agora os comerciantes do outro lado da

fronteira pararam de vir e os moradores jánão são mais dependentes das tradicionaisformas de subsistência. Eles começaram aplantar e a criar gado,” acrescentou.Chandigarh, situada na rodovia que liga

Sumdoh a Kaza, centro principal de Spiti,não está isolada dos ventos de mudançaque atravessa as colinas. É comum encon-trar por aqui aparelhos modernos comoaquecedores, TV a cabo e celulares.Hurling, conhecido por suas deliciosas

maçãs e, Tabo, conhecido por um mosteirobudista situado numa caverna com mais de1.000 anos, encontram-se perto deChandigarh, localizada nas margens doborbulhante rio Spiti.A região é habitada principalmente por

budistas. As condições climáticas daregião são muito duras pois grande partedas terras está coberta por um deserto frio,onde o mercúrio cai abaixo de 20 grausCelsius negativos durante o inverno. O Vale de Spiti, com mais de duas

dezenas de pequenos vilarejos dispersos,possui muitos mosteiros budistas antigos.O vale atrai viajantes do mundo inteiro nãosó pela atividades ligadas à natureza, mastambém para conhecer os antigosmosteiros como Tabo, Dhankar, Gungri,Lidang e Hikkam.

CHandigarH a 3.000 mEtroS dE aLtura

Esta Chandigarh não é a famosa

cidade planejada por Le Corbusier,

território da união, mas um vilarejo

remoto localizado numa altitude de

mais de 3.000 metros de altura no

Vale de Spiti, a 300 km de

Shimla, capital do estado de

Himachal Pradesh.