Indústria fortalece pautas para a restruturação do segmento offshore

Expectativas quanto às novas regras para o setor são apontadas por organizações ligadas à operação do petróleo. Reunião realizada no Rio de Janeiro é prévia para debates que serão registrados na Brasil Offshore

Propostas para superar desafios do setor foram debatidas pelo governo, Câmara e sociedade

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Presidida por Luciano Diniz, reunião contou com apresentação feita pelo secretário municipal de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves

Membros das principais institui-ções que representam a expertise e a força econômica ligada à dinâmica de operação do petróleo brasileiro, volta-ram a defender nesta semana pautas relativas às novas regras e metas para o segmento offshore nacional, capazes

de alavancar, de vez, o processo de res-truturação no atual cenário de pós-cri-se. O reforço do potencial de reservas de óleo bruto em áreas já exploradas, em especial a Bacia de Campos, assim como a consolidação de um parque in-dustrial capaz de alçar o país a uma das

mais privilegiadas posições do merca-do internacional do petróleo, servem como pano de fundo para a constru-ção de um novo processo de gestão e negócios, fundamental à recuperação do fôlego da cadeia do petróleo nacio-nal, o que depende diretamente de dois

atores distintos: a Petrobras e a União. Mantendo a mesma visão apresentada no ápice da recessão gerada pela que-da do preço do barril do petróleo no mercado internacional, assim como da retração de investimentos da Pe-trobras, diante da crise administrati-

va instaurada a partir das denúncias de corrupção investigadas pela operação Lava-Jato, representantes das organi-zações que acompanham a evolução do mercado do petróleo nacional, e de Macaé, se reuniram com objetivo de traçar um novo cenário positivo. PÁG. 3

Investir em mobilidade urba-na é pensar no desenvolvimento econômico da cidade e, acima de

tudo, na qualidade de vida de seus habitantes. Diante disso, Macaé, que cresceu de forma exponencial nos últi-mos anos, vem discutindo a elaboração do seu Plano Municipal. Na noite da última quarta-feira (20), o assunto foi

debatido durante uma nova audiência pública realizada na Câmara dos Ve-readores. A reunião foi presidida pelo vereador Luciano Diniz (PT) e contou com a presença no plenário do secretá-rio municipal de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves, de representantes da Coordenação de Projetos, Pesqui-sas e Estudos Tecnológicos (Coppetec/

UFRJ), além dos vereadores Julinho do Aeroporto (PPL), Maxwell Vaz (SD), Manoel da Malvinas (PR) e de Igor Sardinha (PT). Propostas foram discutidas junto a representantes de bairros e comunidades da cidade, que hoje sentem os impactos do aumento da frota de veículos em circulação no município. PÁG. 2

mobilidade em discussão

Reforma do governo movimenta o Legislativo

Operação da PM combate a pirataria

ÍNDICEtEmPo

Cotação Do Dólar

EDuCação PolÍCIa PolÍtICa

Câmara deve votar na próxima semana projetos do executivo PÁG. 3

Mais de 10 mil produtos foram recolhidos do camelô da rodoviária PÁG. 6

divulGação divulGação/pM

Alunos da Criarte conheceram de perto a aeronave da Azul Material foi levado para a DP

Estudantes visitam o Aeroporto de MacaéCrianças de escolas pública e privada conhecem bases de empresas aéreas PÁG. 8

ediTorial 4

painel 4

Guia do leiTor 4

eSpaço aBerTo 4

CruZadinHa C2

HorÓSCopo C2

CineMa C2

aGenda C2

Máxima 27º CMínima 19º C

Compra R$ 3,0378Venda R$ 3,0398 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

PolÍCIa ECoNomIa GEral CaDErNo DoIs

PM estoura bingo em Rio das Ostras

Preço da gasolina varia 7,5% em Macaé

Marinha oferece vagas para nível superior

Jorge e Mateus é grande atração da XX ESMMAM

Seis máquinas de jogos foram apreendidos na ação PÁG. 6

Média do preço do combustível é de r$ 3,74 PÁG. 5

instituição realiza novo concurso para três áreas técnicas PÁG. 7

Show acontece hoje no parque de exposições CaPa

CIDaDE

divulGação MarinHa do BraSil

Capitania reinstala boia da Pedra da Mula

GEral

Com apoio de uma embar-cação da Petrobras e a atuação da equipe da Marinha do Brasil, a Capitania dos Portos em Ma-caé reinstalou, no último dia 15, a boia luminosa situada no ponto do litoral macaense co-nhecido como Pedra da Mula. O equipamento é utilizado como sinalizador para embarcações que navegam na região marí-tima do município. O esforço conjunto da Marinha do Brasil e da Petrobras possibilitou que cerca de 400 navios, e demais embarcações que trafegam mensalmente na área, possam ter mais segurança e prevenção durante a navegação. PÁG. 6

Sinalização foi restabelecida

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sexta-feira22 de maio de 2015Ano XL, Nº 8713Fundador/Diretor: Oscar Pires

eu leiTor, o repÓrTer Kaná ManHãeS

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cABOS SOLTOS GERAM RIScOS PARA PEDESTRES

PETROBRAS cRIA cOMISSãO PARA APuRAR ExPLOSãO

EquIPES AnALISAM EfEITOS DE AGROTóxIcOS

R$ 1,00

CIDaDE, PÁG.2 PolÍCIa, PÁG.6 EDuCação, PÁG.7

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sexta-feira, 22 de maio de 2015

Cidade Espaço de Convivência da Orla dos Cavaleiros realizará Festa Junina

NOTA

CÂMARA DE VEREADORES

Audiência Pública discute Plano Municipal de Mobilidade Encontro foi oportunidade para a população votar a favor ou contra as propostas apresentadas Marianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

Investir em mobilidade urbana é pensar no desenvolvimento econômico da cidade e, acima

de tudo, na qualidade de vida de seus habitantes. Diante disso, Macaé, que cresceu muito nos últimos anos, vem discutindo a elaboração do seu Plano Muni-cipal. Na noite da última quarta-feira (20), o assunto foi debatido durante uma nova audiência pública realizada na Câmara dos Vereadores.

A audiência foi presidida pelo vereador Luciano Diniz (PT) e contou com a presença no ple-nário dos vereadores Julinho do Aeroporto (PPL), Maxwell Vaz (SD), Manoel da Malvinas (PR) e de Igor Sardinha (PT), de repre-sentantes da secretaria de Mobi-lidade Urbana e de membros da Coordenação de Projetos, Pes-quisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec/UFRJ).

“Na semana passada, tivemos a audiência que foi específica ao que se refere à ciclomobilidade. Ago-ra estamos discutindo o Plano de Mobilidade, que vai se tornar uma diretriz para ser seguida nos pró-ximos dois anos do governo Aluí-zio. Tanto essa, quanto a anterior, foram solicitadas pela secretaria de Mobilidade Urbana para que a Câmara Municipal formalizasse esse encontro para ouvir os vere-adores e a sociedade, na tentativa de fazer um plano que atenda de fato o interesse de todos. Essas diretrizes já foram apresentadas antes, através de duas consultas públicas, e agora estão sendo co-locadas para serem aprovadas ou não”, explica Luciano Diniz.

Durante a consulta pública, que foi acompanhada por mais de duas mil pessoas via internet, foram colocadas em votação seis propostas, na qual tiveram 92% de aprovação do público presente. Além disso, dois itens sugeridos pela população foram incluídos: o binário na Rua Dr. Télio Barre-to (vindo da Aroeira pelo corte) e a liberação da construção de um edifício garagem no Centro.

“Se você quer chegar em algum lugar é preciso ter um plano. E quanto melhor ele for, mais bem elaborado, você vai ter mais rapi-dez e segurança. Eu sempre dizia, até antes de ser secretário, que

os grandes problemas de Macaé eram decorrentes do pouco in-vestimento em planejamento. É importante frisar que este plano não é da prefeitura, mas sim da população. Após a apresentação de algumas diretrizes, o público presente votou e aprovou por unanimidade os itens debatidos. Foi fundamental realizar essas consultas públicas, pois só assim tivemos a oportunidade de saber se o que a gente está propondo atende a necessidade da cidade e se a sociedade está de acordo com isso ou não. Diante dessas quatro audiências públicas realizadas, podemos dizer que Macaé tem agora um Plano de Mobilidade. Claro que ele poderá passar por algumas revisões e a Câmara terá liberdade para sugerir algumas melhorias ou adaptações. Com isso definido, passamos a priori-zar e detalhar os projetos e já par-tir para a fase de implementação”, destaca o secretário de Mobilida-de Urbana, Evandro Esteves.

O vereador Julinho do Aeropor-to, coautor da audiência, destacou que o governo tem se empenha-do em melhorar a questão da mobilidade na cidade e reforçou a importância da educação no trânsito. “Acredito que tivemos avanços no que se refere a isso. Um exemplo é a implantação dos radares, que são importantes, pois acabam inibindo aquelas pessoas que abusam dos limites de velocidade permitidos nas vias, situação que traz riscos para toda a população. Claro que além da fiscalização, é preciso fazer um trabalho educativo. O governo precisa priorizar a educação no trânsito. É algo que necessita ser focado constantemente. Hoje per-cebemos que muitos problemas são causados por conta da falta de educação”, frisou.

O quE O prOpõE O gOvErnO

* 1º- Sistema Ternário Estru-turante: composto por três gran-des corredores para o transporte de pessoas e de cargas. São eles: Sistema Rápido de Transpor-te; Veículo Leve sobre Trilhos e TransLog - Rede de Transporte Logístico Urbano e Regional com 74 km de extensão.

* 2º- Melhorias na fluidez do trânsito: têm como objetivo me-lhorar os portões de chegada à

Kaná Manhães

Terceiro encontro para tratar do plano aconteceu na noite de quarta-feira, na Câmara dos vereadores

Macaé e as necessidades para o fluxo de trânsito interno. Isso inclui a Duplicação da Ponte da Amizade (divisa de Macaé com Rio das Ostras); implantação de uma ponte logística interligan-do as áreas industriais de Macaé (Parque de Tubos) e Rio das Os-tras (Zona Zen); dulicação da RJ-168 entre a BR-101 e o Trevo das Bandeiras; alterações no Trevo das Bandeiras; melhoria da RJ-106 entre o Barreto e o entronca-mento com a BR-101, em Cabiú-nas; interligação da Linha Verde com a RJ-106 Sul; duplicação da Ponte Engenheiro Ivan Mundim; melhorias do Sistema Viário da Área Central com a implantação de binários: Rui Barbosa x Tei-xeira de Gouveia / Sacramento + Silva Jardim x Euzébio de Queiroz + Igualdade / Francisco Portela x Velho Campos / Rua Dr. Télio Barreto;

* 3º - Transporte coletivo, pú-blico e privado: série de melho-rias para o transporte público da cidade, eficiência em seu funcio-namento e incentivo ao uso deste modal. Isso inclui: reestruturação do Sistema Integrado de Trans-porte - revisão da função de cada serviço, redimensionamento da oferta de acordo com a demanda de cada local, compatibilizando horários, tipos de veículos e o período de operação das linhas; criar a Rede Noturna de Serviços

de Transporte Coletivo - operação durante todo o período da madru-gada para atender as principais rotas de atividades de trabalho, assim como hospitais, universida-des e áreas de lazer com esquema de operação diferenciado; inte-gração com a rede de ciclovias - disponibilização de bicicletários em espaço seguro nos terminais, estações e pontos de embarque; sistema de Informações - orienta-ção dos usuários do transporte co-letivo, população local e visitantes, com a utilização de todos os meios de comunicação, incluindo mídias físicas, digitais e aplicativos para smartphone; sistema de Bilhe-te Único - permitir a integração em qualquer estação e pontos de embarque e desembarque, dos diversos modos de transporte co-letivo; modernização e expansão das estações e terminais - dotar estes espaços com locais seguros para guardar bicicletas, com a ins-talação de sinalização e sistema de monitoramento e controle de operação e fiscalização por parte do poder público; sistema de in-formação nos Terminais e Esta-ções de embarque e desembarque - informação, em tempo real, de horários das próximas chegadas dos ônibus e informações gerais sobre as condições de operação, atrasos e outras; requalificação do Terminal Lagoa no sistema de transporte coletivo; implantação

do Centro de Controle Operacio-nal (CTA) - dotar o Sistema de Mobilidade de equipamentos de monitoramento, controle e co-municação (ITS); Criação de Ser-viços de Classe Executiva - atrair os usuários de automóveis, com ônibus especiais, com ar-condi-cionado, poltronas reclináveis, internet e wi-fi a bordo; estimulo ao uso e facilidades para a circu-lação dos veículos de Fretamento. Reequilíbrio da oferta de horários das linhas intermunicipais - cria-ção de linhas expressas no percur-so entre Macaé e Rio das Ostras, oferecendo serviços executivos e de fretamento corporativo, aten-dendo as empresas dos polos in-dustriais de Cabiúnas, Imbetiba, Parque de Tubos e Zona Zen.

* 4º - Pedestres e Ciclistas: Melhorias para a circulação das pessoas por meios não motori-zados, ou seja, a pé, por cadeira de rodas ou de bicicleta. Entre as ações estão: implantação do Sistema Cicloviário de Macaé - malha hierarquizada de infraes-trutura para ciclistas, classificada em rotas funcionais, de lazer e de serviços, integrada ao sistema de mobilidade urbana (SRT e VLT); implantação de Rotas Acessíveis e Calçadas Verdes de acordo com as normas de acessibilidade univer-sal; requalificação de calçadas; in-centivo ao uso do transporte não motorizado.

* 5º - Gestão da Mobilidade: Será feita através de ações em dois vetores: Desenvolvimento Urbano Sustentável e Segurança no Trânsito e Transporte.

* 6º - Mobilidade na região ser-rana: Reestruturar e modernizar os sistemas viário, de circulação e de transporte coletivo. Isso in-clui: Asfaltamento e calçamento da estrada Frade-Sana; implan-tação de passeios verdes nos núcleos urbanos; implantação de trevo no Atalaia (interseção da RJ-162 com a RJ-168) e cons-trução da Estação de Integração Portal Serrano; modernização dos Pontos de parada de Córrego do Ouro e Trapiche; adequação da oferta atual de transporte nas linhas S13 e S23, com acréscimo de 60%; criação de linhas internas ligando os distritos serranos (Ser-ra da Cruz, Trapiche, Córrego do Ouro e Glicério), com integração tarifária; Criação de linha turística executiva (transporte coletivo pri-vado); implantação de infraestru-tura para ciclistas, como bicicletá-rios, rotas cicláveis e sinalização especial.

prOjETO é ExigênCia dO gOvErnO FEdEral

O Plano Diretor de Mobilidade Urbana é uma exigência do Minis-tério das Cidades, com base na Lei nº 12.587/2012 (Política Nacional de Mobilidade Urbana) para que o município possa receber recursos federais para o investimento em obras de transporte urbano.

Todos os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes têm que apresentar o seu docu-mento, que deverá conter infor-mações precisas de itens como infraestrutura urbana, transpor-te público, acessibilidade, estacio-namento, plano cicloviário, entre outros.

Em Macaé, esse trabalho tem como objetivo principal apontar, por meio de estudos e levanta-mentos técnicos, ações e pro-jetos que possam se perpetuar pelos próximos anos de forma efetiva, como modais de trans-porte público viáveis e funcionais, medidas para o incentivo ao uso racional dos carros, construção de corredores viários para dimi-nuição dos “gargalos”, criação de espaços para ciclistas e pedestres, entre outras.

Fios arrebentados podem comprometer a segurançaDESRESPEITO

Além dos obstáculos enfren-tados no dia a dia nas ruas da ci-dade, como entulhos e buracos, os cidadãos também precisam to-mar cuidado no que se refere aos fios arrebentados. Muitas vezes as empresas de telefonia e de TV por assinatura fazem reparos e, ao final, deixam restos do material pendurado ou nas calçadas.

Um exemplo disso foi destaque na edição do último dia 14 do jor-nal O DEBATE. Na reportagem, comerciantes e moradores do bairro Cavaleiros denunciavam a grande quantidade de fios largados na esquina entre a Avenida Nossa Senhora da Glória e Rua Lafaiei-te Vieira. Segundo eles, há cerca de duas semanas, os cabos de um poste pegaram fogo. Apesar de o reparo ter sido feito e o serviço normalizado, os fios acabaram

O acúmulo do material nos logradouros públicos prejudica a acessibilidade

sendo deixados amontoados na calçada, onde estão acumulados até hoje.

Mas, infelizmente, isso não é um caso isolado. Macaé sofre com o problema em todas as locali-dades, principalmente na região central, onde a concentração de veículos e pessoas é intensa, o que pode comprometer a segurança da população.

Na Rua Teixeira de Gouveia, próximo à Rua Vereador Manoel Braga, por exemplo, um fio está pendurado há mais de um mês. Apesar das denúncias, nenhuma empresa responsável se dispõe à solução do problema.

“Eu passo aqui todos os dias e esse fio já está pendurado há sema-nas. Cada vez mais ele cede, fican-do na altura do nosso pescoço. E, dependendo da claridade, você só percebe quando está perto. Outro dia uma menina foi surpreendida e acabou desviando pelo canto da rua, quase sendo atropelada, pois era um horário de muito movi-mento. Acho isso um perigo. As

DivulgaçãO/eu leitOr

no Cavaleiros, fiação segue obstruindo o passeio há mais de duas semanas

empresas precisam se compro-meter mais com os consumidores, seja prestando um serviço melhor, seja zelando pela nossa cidade”, re-lata Marizete Cunha.

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves, tal situação acaba preju-dicando toda a segurança no trân-sito, uma vez que os obstáculos obrigam os pedestres a desviar o seu caminho pela rua, disputando o espaço entre os veículos.

“As empresas precisam fazer o reparo, mas tem a obrigação de deixar o passeio livre para as pessoas circularem. E não é isso o que a gente vê pela cidade. Além de prejudicar a acessibilidade, is-so acaba gerando um trabalho pa-ra a prefeitura, que disponibiliza equipes para limpar isso ao invés de atender outras demandas da população”, destaca.

Além disso, ainda existe a ques-tão da poluição visual. Uma das su-gestões feitas pela população para resolver o problema seria a im-plantação de fiação subterrânea.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 22 de maio de 2015 3

PolíticaCENÁRIO

Indústria fortalece pautas para a restruturação do segmento offshoreExpectativas quanto às novas regras para o setor são apontadas por organizações ligadas à operação do petróleo

Márcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

Membros das principais instituições que repre-sentam a expertise e a

força econômica ligada à dinâ-mica de operação do petróleo brasileiro, voltaram a defender nesta semana pautas relativas às novas regras e metas para o segmento offshore nacional, capazes de alavancar, de vez, o processo de restruturação no atual cenário de pós-crise.

O reforço do potencial de re-servas de óleo bruto em áreas já exploradas, em especial a Bacia de Campos, assim como a con-solidação de um parque indus-trial capaz de alçar o país a uma das mais privilegiadas posições do mercado internacional do petróleo, servem como pano de fundo para a construção de um novo processo de gestão e negócios, fundamental à recu-peração do fôlego da cadeia do petróleo nacional, o que depen-de diretamente de dois atores distintos: a Petrobras e a União.

Mantendo a mesma visão apresentada no ápice da reces-são gerada pela queda do preço do barril do petróleo no merca-do internacional, assim como da retração de investimentos da Petrobras, diante da crise administrativa instaurada a partir das denúncias de corrup-ção investigadas pela operação Lava-Jato, representantes das organizações que acompanham a evolução do mercado do pe-tróleo nacional, e de Macaé, principal município envolvido com as operações offshore, se

FLÁVIO SARDOU/SECOM

Encontro no Rio contou com a participação do presidente da Ompetro e de membros de organizações ligadas à indústria offshore

reuniram nesta semana, com objetivo de traçar um novo ce-nário positivo.

Dentro do encontro promovi-do pelo Sebrae na tarde da últi-ma quarta-feira (20), no Rio de Janeiro, Macaé reforçou mais uma vez a sua capacidade de sustentar a fase da recuperação da indústria do petróleo.

"Assumimos nossas responsa-bilidades e criamos uma frente de trabalho que tem como foco

garantir obras que possam ex-pandir as operações do Aero-porto de Macaé. A logística é a principal demanda que recebe-mos da indústria e, por isso, se mantém como uma das nossas prioridades", afirmou o prefeito Dr. Aluízio Júnior, que partici-pou do encontro promovido pelo Sebrae como presidente da Or-ganização dos Municípios Pro-dutores de Petróleo (Ompetro).

Para a indústria, as deman-

das para a restruturação do setor vão ainda mais além e dependem, principalmente, da realização de novas roda-das para produção de petróleo, rediscussão da posição da Pe-trobras como operadora única do segmento offshore no país e o planejamento de contratos com base na proposta do con-teúdo local.

"Com a crise, gerada pela au-sência de leilões e operadora

VisitaPara marcar a celebração pelo Dia da Indústria, comemorado na próxima segunda-feira (25), membros do Sistema Firjan - Sesi/Senai irão visitar as instalações da nova unidade das instituições, em construção em Cabiúnas.

MobilidadeResponsável por conduzir um dos maiores desafios da gestão municipal, o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves, defende a ampliação das ciclofaixas no município. No entanto, ele reconheceu que o projeto precisa ser discutido com a sociedade.

PosseChico Machado (PMDB) já impetrou na justiça o mandado de segurança para garantir a posse na vaga de deputado estadual. A medida tem por objetivo evitar que Chico tenha que renunciar ao mandato de vereador, na atual legislatura, da Câmara Municipal.

CURTAS

WANDERLEY GIL

WANDERLEY GIL

Vereadores contribuiram com elaboração de Plano da Mobilidade

MOBILIDADE

Câmara participa de debate sobre Plano

parlamentares munici-pais participaram da últi-ma Audiência Pública relativa a elaboração do Plano de Mo-bilidade Urbana do município.

A reunião, realizada na noite da última quarta-feira (20), foi presidida pelo vereador Luciano Diniz (PT), contando com a par-ticipação dos vereadores Igor Sardinha (PT), Maxwell Vaz (SD), Manoel da Malvinas (PR) e Julinho do Aeroporto (PPL).

Na plenária, os vereadores apontaram as propostas já de-batidas durante as sessões ordi-nárias da Câmara, referentes ao setor considerado como um dos maiores desafios para a gestão municipal.

“Acho de fundamental im-portância debater sobre a mo-

Propostas sobre criação de novas rotas e concessão do transporte foram apontadas

bilidade urbana. A cidade cresce e, consequentemente, os seus problemas também. É preciso definir o que a gente realmente quer para melhorar o fluxo de veículos e de pessoas em Ma-caé”, disse Julinho.

Ao participar do debate, Igor voltou a defender a participação popular nas discussões relativas ao setor.

"Volto a defender a criação do Conselho Municipal de Trans-porte. A população precisa ter espaço para discutir o futuro do setor, principalmente a no-va concessão das linhas muni-cipais. A quebra do monopólio ainda não foi feita pelo gover-no", disse Igor.

A utilização do transporte fer-roviário também foi defendida pelos parlamentares.

"O imbróglio sobre o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ainda é uma lacuna a ser pre-enchida na mobilidade urbana da cidade", disse Maxwell.

DECISÃO

Reforma do governo movimenta os bastidores do Legislativo

a análise das diretrizes cria-das pelo governo, com base nos sete projetos de lei que estabe-lecem a tão esperada 'reforma administrativa', tem exigido um verdadeiro exercício de paciên-cia para os 17 parlamentares que tomarão a decisão final relativa à proposta criada pelo Executi-vo através do objetivo principal de promover a redução de mais de R$ 30 milhões, por ano, nas despesas do município. A vota-ção da medida deve ocorrer até a próxima quarta-feira (27).

Até o discurso final sobre os projetos, os parlamentares se debruçam sobre números que apontam o volume de cargos co-missionados que serão cortados pelo governo, a partir da extin-ção de secretarias e a unificação de gestões de coordenadorias, autarquias e fundações, uma res-truturação elaborada pela Pro-curadoria Geral do Município.

"O governo está cortando na carne em um exercício que tem como foco a garantia de uma administração de qualidade. Os vereadores precisam enten-der que a reforma é necessária nesse atual momento de crise e queda de arrecadação", de-fendeu Julinho do Aeroporto (PPL), líder da bancada do go-verno na Câmara.

Em uma decisão que resgata-rá os chamados 'votos técnico e

Previsão é que os sete projetos encaminhados pelo governo sejam votados até dia 27

político', a votação dos sete pro-jetos que compõem a reforma administrativa não deve gerar grandes surpresas no plenário - o que não afasta a possibilidade de grandes debates.

"Existem falhas e faltam infor-mações que garantam o volume da redução de despesas prevista pelo governo. Apesar da pro-posta não estar bem elaborada, a redução de despesas é neces-sária para o município", apontou o líder do bloco de oposição na Câmara, Igor Sardinha (PT).

Em tramitação com caráter de urgência, o pacote de pro-jetos que forma a reforma ad-ministrativa já passou pela fase de apresentação de emendas. Apenas a bancada de oposição já apresentou mais de 20 medi-das de alteração do texto origi-nal, que foi encaminhado pelo

Executivo.Nesta semana, a bancada

governista derrubou o requeri-mento apresentado pelo vere-ador Marcel Silvano (PT), que segue a linha de independência dentro da Câmara, propondo a realização de uma Audiência Pública para tratar dos temas propostos pela reforma.

"Esse é um assunto sério, e a população precisa participar deste debate", disse.

No entanto, para o entendimen-to da maioria, a medida faz parte do 'direito de governar' do prefeito.

"Essa é uma decisão que cabe ao prefeito. Ele é quem esco-lhe qual modelo adotar para o governo da cidade. Cabe a nós aprovar e contribuir com isso, ou não", apontou o presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardo-so (PPS).

ASSESSORIA

Bloco de oposição analisa diretrizes da reforma administrativa

A Câmara de Vereadores prepara a lista das pessoas que serão agraciadas durante sessão solene, em julho

NOTA

única, a necessidade é de cortar investimentos, conter custos e gerar caixa", frisou o diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloy Fernández y Fernández.

As definições da Petrobras sobre o Plano de Negócios 2015/2019, que norteará os investimentos previstos pela companhia, também são funda-mentais para a restruturação do setor no país.

Brasil Offshore reforça potencialbaseada principalmente no potencial de negócios mo-vimentados pelo processo de produção de petróleo na Bacia de Campos, a Brasil Offshore neste ano atraiu a participação de empresas do setor que apos-tam no potencial produtivo da área sedimentar, assim como a capacidade de atendimento das indústrias às novas demandas da Petrobras.

Em sua oitava edição, a fei-ra cria expectativas quanto ao novo direcionamento que será seguido pelas atividades do petróleo no país, mesmo a Petrobras se mantendo como a operadora única do setor, no Brasil.

Os números relativos ao volume de investimentos que serão aplicados pela estatal nos próximos cinco anos também irão nortear o posicionamento das empre-sas que estão sediadas em Macaé, ou as que pretendem se instalar na cidade e par-ticipam da Brasil Offshore com objetivo de viabilizar investimentos já planejados.

A feira acontece entre os dias 23 e 26 do próximo mês, no recém-reformado Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sexta-feira, 22 de maio de 2015

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Principal modal capaz de colocar a 'cidade em mo-vimento', o transporte público de Macaé alcança a complexidade semelhante ao cenário das grandes cidades brasileiras.

Enquanto a Nova Cedae não resolve o passivo de investimentos necessários para a expansão da rede de abastecimento de água, a contratação dos serviços de carros-pipa, tem sido a saída para moradores de bairros da cidade afetados pela 'crise da água'. Hoje, a maioria dos veículos que presta o serviço utilizam a tomada d'água situada na Linha Vermelha, ponto que atende também a diversas unidades das redes públicas de Saúde e Educação da cidade.

Estamos assistindo, país afora, aquilo que autores e agentes da doutrinação denominam "releitura da história na perspectiva dos excluídos".

Contrapartida

Que história é essa?

Ao atender cerca de 150 mil pessoas diariamen-te, o serviço esbarra nos

gargalos da mobilidade urba-na, no crescimento popula-cional e na criação de novos bairros e comunidades em um ritmo que supera a ca-pacidade de investimentos capazes de tornar o sistema barato e eficiente. E ainda tem a discussão política, que não cessa e se amplia, princi-palmente em períodos pré-eleitorais.

Hoje, de acordo com da-dos da secretaria municipal de Mobilidade Urbana, o transporte público da cidade é atendido por uma frota de veículos considerada como a mais nova do interior do estado do Rio de Janeiro. A quantidade de coletivos, que operam principalmente nos trechos de mais circulação de passageiros, acaba não sendo o grande trunfo do serviço, já que falta espaço para o deslo-camento dos ônibus.

Ponto de distribuição de todas as linhas municipais, o Terminal Central, cravado em pleno centro de Macaé, rece-be quase todos os coletivos em circulação na cidade. Essa movimentação interfere di-retamente na mobilidade do

centro comercial e dos seto-res da administração pública, além de se misturar ao tráfego de veículos que se deslocam entre as duas principais uni-dades da Petrobras instaladas em Macaé: o Parque de Tubos e o Terminal Cabiúnas.

Com a qualidade e a reno-vação dos coletivos, o trans-porte público de Macaé pos-sui uma das tarifas mais altas da região. Preço gerado pelos desafios do trânsito enfrenta-dos pela empresa que explora, há exatos 15 anos, o sistema, assim como pelo chamado 'custo Macaé', a passagem requer atualmente um dos maiores gastos com subven-ções pagos mensalmente pela prefeitura, através do projeto R$ 1, que hoje significa uma importante contribuição na rotina dos usuários do siste-ma, em virtude da crise do petróleo.

No ano em que é estimado o vencimento da concessão do transporte, a renovação do sistema que atende direta-mente a rotina da população macaense precisa ser pensada de forma meticulosa, a fim de tornar o serviço eficiente e barato, sem a necessidade da intervenção do governo para aliviar o bolso do passageiro.

Segundo afirmam, sua original e acurada lupa vem corrigir o estrabis-

mo dos vitoriosos, que teriam imposto a versão que melhor lhes convinha. É preciso, di-zem, reescrever tudo porque a história foi mal contada.

Fui buscar meus livros. Eu precisava ver se deles cons-tava que os portugueses ha-viam comprado a terra dos índios, ou que os bandeiran-tes se faziam acompanhar de assistentes sociais e antropó-logos em suas incursões pelo interior. Nada. Também não encontrei qualquer obra rela-tando que os negros tivessem vindo para o Brasil a bordo de transatlânticos, atraídos pe-los investimentos na lavoura açucareira. Tampouco li que as capitanias hereditárias fi-zeram deslanchar a reforma agrária, que Tiradentes se matou de remorso, ou que D. João VI foi um audacioso guerreiro português.

Em livro algum vi ser exal-tado o fervor democrático e a sensibilidade social da elite cafeicultora paulista. A úni-ca coisa que localizei foi uma breve referência ao fato de que a tentativa de escravizar índios não deu certo por não serem eles “afeitos ao tra-balho sistemático” (e isso, de fato, era preconceituoso: ninguém, sem receber hora extra, moureja tanto, de sol a sol, quanto os índios).

Mas a tal releitura vem im-pondo seus conceitos através da persistente ação de mui-tos professores ocupados com fazer crer que o conflito entre oprimidos e opresso-res, incluídos e excluídos, se-

ja o único e suficiente motor da história. Você sabe bem a quem serve essa alarmante simplificação.

Poucas coisas têm a com-plexidade dos fatos históri-cos. Ensina João Camilo, em consonância com Aristóte-les, que a História tem causa eficiente (a vontade livre); causas materiais naturais (demográficas, econômicas, geográficas); causas mate-riais culturais (políticas, edu-cacionais e religiosas); causas formais (doutrinas e ideolo-gias); causas instrumentais (estruturas políticas); e causa final (grandes valores, senti-do do bem etc.).

Sendo assim, como pode prosperar uma simplifica-ção que resume tudo à luta entre classes? São duas as razões. A primeira é políti-co-ideológica: ela serve bem para o discurso da esquerda porque suscita o sentimento de revolta, fermento sem o qual sua massa de manobra não cresce. E a segunda é in-telectual: a simplificação sa-tisfaz os que têm dificuldade para entender fenômenos mais complexos.

Arranca-se o véu da men-tira e se revela ao mundo que o paleolítico inferior dos in-dígenas era muito superior à cultura europeia do século XVI. E de carona resolve-se o clássico problema: a quem culpar quando não havia FHC, neoliberalismo nem elite branca de olhos azuis?

Percival Puggina membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor

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ReclamaçãoO atendimento dos Correios em Macaé ainda é alvo de críticas por parte de destinatários que não conseguem retirar, em dia, objetos postais. Agora, o problema maior está concentrado no Centro de Distribuição Domiciliária (CDD) lo-calizado no Riviera. Filas, atrasos e o número reduzido de profissionais da autarquia geram transtornos. Tem gente que reclama até do desaparecimento de produtos. O Procon de Macaé já foi acionado e atua no impasse.

ComitêAo reunir mais de 70 empresas que atuam no segmento de óleo e gás em Macaé e região, a Rede-Petro Bacia de Campos conta, a partir desta semana, com dois novos associados. O grupo vem se fortalecendo principalmente na fase da crise do petróleo, quando propõe um modelo de enfrentamento à recessão de inves-timentos focado na diversificação dos negó-cios. O comitê aposta e acompanha o processo de restruturação da Petrobras.

EsgotoO vazamento de esgoto, através do transbordo de caixas de gordura ou de ligações clandestinas nas galerias de águas pluviais, tem gerado trans-tornos para estabelecimentos comerciais situa-dos na área central da cidade. O problema deve ser acompanhado pela Empresa Municipal de Saneamento (Esane), responsável pela posição da prefeitura na Parceria Pública Privada (PPP) assinada junto à Odebrecht Ambiental. Não é di-fícil identificar o problema devido ao mau cheiro.

PortoA escolha da Petrobras pela empresa Edson Chou-est para realizar as operações navais de apoio às atividades offshore, nas Bacias de Campos e do Espírito Santo, anima o mercado empresarial da região. Já que o serviço não ocorrerá a partir de Macaé, as empresas sediadas na Capital Nacional do Petróleo, com expertise conquistada ao longo dos últimos 40 anos, promoverão uma espécie de intercâmbio de atividades, visando suprir a deman-da das atividades que ocorrerão no Porto do Açu.

LicenciamentoFalando em porto, retorna para o Instituto Chi-co Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a decisão sobre o licenciamento pré-vio do Terminal Portuário de Macaé (Tepor). O órgão precisa emitir parecer favorável à insta-lação do empreendimento, em função da pro-ximidade das operações náuticas junto à área do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. A concretização do projeto ainda é aguardada por frentes políticas e empresariais da cidade.

AeroportoO prefeito de Macaé, Dr. Aluízio Júnior, voltou a destacar a importância das operações do Ae-roporto de Macaé para a retomada das ativida-des da indústria do petróleo. A consolidação do projeto de construção da nova pista de pousos e decolagens ainda é uma pauta a ser buscada pelo governo junto à Infraero e à Secretaria de Aviação Civil. Uma nova proposta estudada pela União pode permitir à prefeitura investir recursos na estruturação da base macaense.

ManutençãoPedestres que circulam diariamente pela Imbeti-ba solicitam à secretaria municipal de Mobilida-de Urbana a manutenção dos semáforos. É que, no encontro da Av. Agenor Caldas com Av. Rui Barbosa, o equipamento que controla o fluxo de veículos está parcialmente desligado, o que pre-judica o tempo de travessia de pedestres. Além disso, os sinais luminosos que orientam as pes-soas na hora da travessia não estão funcionando. A pane é simples, mas merece ser consertada.

ProjetosRepresentantes da Câmara Permanente de Gestão (CPG) estiveram ontem (21) no Imburo para realizar o fórum de discussão junto aos moradores para a realização de obras que serão executadas através do Orçamento Participativo (OP). O programa já visitou quatro localidades este mês: Córrego do Ouro, Campo do Oeste, Glicério e Barra. As ações prosseguem na pró-xima semana na Praia Campista e na Bicuda Grande, Serra de Macaé.

VacinaHoje é o último dia da campanha de imunização contra a gripe. Das 47 mil pessoas estimadas para tomar a dose da vacina contra o vírus in-fluenza, apenas 55% haviam sido atendidas nos mais de 40 postos de vacinação espalhados pela cidade até o início desta semana. O público-alvo é formado principalmente por menores de cinco anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde e mães que tiveram filhos há cerca de um mês. Ainda dá tempo de cuidar da saúde!

EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOlÍCia MiliTar: 190POlÍCia rOdOViÁria Federal: 191SaMU - SerV. aS. Med. UrGÊnCia: 192COrPO de BOMBeirOS: 193deFeSa CiVil: 199POlÍCia CiVil - 123ª dP: 2791-4019diSQUe-denÚnCia (POlÍCia MiliTar): 2791-5379deleGaCia de POlÍCia Federal (24 HOraS): 2796-8330del. de POl. Federal (diSQUe denÚnCia): 2796-8326del. de POl. Federal (PaSSaPOrTe/ViSTO): 2796-8320diSQUe-denÚnCia (CÂMara de MaCaÉ): 2772-7262HOSPiTal PÚBliCO MUniCiPal: 2773-0061aMPla: 0800-28-00-120Cedae: 2772-5090PreFeiTUra MUniCiPal: 2791-9008deleGaCia da MUlHer: 2772-0620GUarda MUniCiPal: 2773-0440ilUMinaÇÃO PÚBliCa: 0800-72-77-173aerOPOrTO de MaCaÉ: 2772-0950CarTÓriO eleiTOral 109ª ZOna: 2772-9214CarTÓriO eleiTOral 254ª ZOna: 2772-2256COrreiOS - Sede: 2759-2405aG COrreiOS CenTrO: 2762-7527TeleGraMa FOnadO: 0800-5700100SedeX: 2762-6438CeG riO: 0800-28-20-205radiO TaXi MaCaÉ 27726058COnSelHO TUTelar i 2762-0405 / 2796-1108 PlanTÃO: 8837-4314COnSelHO TUTelar ii 2762-9971 / 2762-9179 PlanTÃO: 8837-3294COnSelHO TUTelar iii 2793-4050 / 2793-4044 PlanTÃO: 8837-4441

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Prefeitura elabora Plano de Recuperação do Entorno do Mercado de Peixes

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 22 de maio de 2015 5

Economia Lançamento do Liquida Rio Norte deixa comerciantes otimistas, com o apoio da Prefeitura de Macaé, o evento, realizado pela Câmara dos Dirigentes e Lojistas (CDL) visa fomentar o comércio

NOTA

AVISO DE LICITAÇÃOALTERAÇÃO e REMARCAÇÃO

EDITAL - PREGÃO PRESENCIALNO 019 / 2015

A FUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ - FMHMtorna público para conhecimento dos interessados que, se encontramdisponíveis as alterações e correções introduzidas no Edital, sob forma deErrata nº 001.

Informa outrossim, que fica remarcada para o dia 04 (quatro) de junho de2015, às 10:00 horas, a data de recebimento dos envelopes de credencia-mentos, proposta e habilitação, à realizar-se na sala de reunião daFundação Municipal Hospitalar de Macaé - FMHM, localizada nas depen-dências do Hospital Público Municipal - HPM, à Rod. RJ 168 Km. 04 s/nºVirgem Santa, na cidade de Macaé/RJ.Objeto: Aquisição de equipamento de ecocardiografia portátil para arealização de exames de Doppler Vascular, medicina interna e ginecolo-gia/obstetrícia à beira do leito visando atender as necessidades dos Setoresde Terapias Intensivas, Adulto e Pediátrico do Hospital Público Munici-pal _ HPM conforme discriminados nos anexos I (Termo de Referência),II (Planilha de Preços Unitários) e III (Minuta Contratual de Garantia).

Macaé-RJ, 21 de maio de 2015.Marcio da MataPregoeiroFundação Municipal Hospitalar de Macaé -FMHM

TERMO DE EXTRATO DE ADITIVO DE CONTRATOCONTRATAÇÃO POR TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2013.

Em tempo, a fim de dar cumprimento apublicação nos moldes do Art61 Paragrafo único da Lei 8.666/93

Processo: 390.625/2013.Contratante: FUNDO MUNICIPAL DE TRANSPORTES E TRÂNSITO - FMTT.Contratada:DECLINK - DESENVOLVIMENTO E CONSULTORIA DEINFORMATICA LTDA.Contrato: Contrato nº 001/2014.Assinatura do Termo Aditivo: 19/01/2015.Programa de Trabalho: 261250071.2.286Elemento de Despesa: 3390.39.00.00Período: 19/01/2015 a 18/01/2016.Valor Mensal: R$:30.750,00 (trinta mil, setecentos e cinquenta reais.Objeto: Prorrogação de contrato de empresa especializada na prestaçãode serviços de tecnologia, composta de módulos de talonário eletrônicodestinados ao registro de infrações de transporte no Município de Macaé.Origem do pedido: Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.Fundamentação legal: Artigo 57 da Lei Federal nº 8.666/93.Justificativa:Para atender ao trabalho de fiscalização diária dos fiscais detransporte do Município.Em Tempo:Publicação com efeito a partir do dia 19/01/2015.

Macaé/RJ, 21de maio de 2015.

EVANDRO RODRIGUESESTEVES DA SILVASecretario Municipal de Mobilidade Urbana.

Estado do Rio de JaneiroPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ - FMHMComissão Permanente de LicitaçãoPregoeiro

EXTRATO DE TERMO CONTRATUAL

nº do Processo Administrativo: 180 / 2015 - Pedido 002nº do Contrato: FMHM 009 / 2015Contratante: Fundação Municipal Hospitalar de Macaé - FMHMContratado: Imagem Sistemas Médicos LTDACNPJ nº 59.269.654/0004-00Prazo: 24(vinte e quatro) meses, em função de garantia, a partir de 08 / 04/ 2015.Valor total: R$ 74.000,00 (setenta e quatro mil reais)Empenho nº 000121 / 2015Programa de Trabalho nº: 10.451.077.2.313Elemento de Despesa nº: 44.90.52.00.00 Reduzida: 1136Objeto: Aquisição de equipamento do tipo Estação de Trabalho de Aneste-sia visando atender as necessidades da Fundação Municipal Hospitalar deMacaé - FMHM e de suas unidades hospitalares (HPM e HPMS) conformeespecificações técnicas discriminadas no anexo I_item 1, que faz parteintegrante do Processo Administrativo nº 899/2013 e nº 180/2015 (pedido002), e em conformidade com a Nota Fiscal nº 7186.Origem do pedido: Coordenação do Serviço de Anestesia/HPM.

Macaé, 08 de abril de 2015.Leandro Matos SoaresGestorFUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ - FMHM

Estado do Rio de JaneiroPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ

Prefeitura Municipal de Macaé – RJSecretaria Municipal de Saúde

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde de Macaé, nos termos do Artigo 36 da Lei Complementar nº 141 de 13 de Janeiro de 2012, vem convidar os Conselheiros Municipais de Saúde, a população em geral e seus representantes legais (Vereadores) a participarem da 2ª Prestação de Contas em Audiência Pública referente ao Primeiro Quadrimestre de 2015, a realizar-se no dia 25 de Maio do ano corrente às 17h., no Plenário Antigo da Câmara Municipal de Macaé.

Macaé, 11 de Maio de 2015.

Flávio dos Santos Antunes.

COMBUSTÍVEL

Preço da gasolina varia 7,5% em MacaéMesmo após campanhas de redução pelo preço do combustível em outras cidades, município mantém teto tarifário a R$ 3,74Guilherme Magalhãesguilherme@odebateon.com.br

Após o surgimento de algu-mas campanhas espon-tâneas pela redução dos

preços da gasolina em algumas cidades do país no decorrer dessa semana, em Macaé, por enquan-to, nada mudou e o valor máximo pago pelo litro do produto segue a R$ 3,74 - representando uma variação de 7,5% em relação à ga-solina mais barata do município, encontrada atualmente a R$ 3,46.

Até o fim de 2014, o piso tari-fário na cidade era de R$ 3,25, ou seja, em relação ao valor mínimo pago pelo produto, houve uma elevação de 6,1% em menos de seis meses.

Já quando a comparação de preços ocorre entre Macaé e ou-tros municípios, a ‘Capital Nacio-nal do Petróleo’ ainda não con-segue fazer frente ao preço pelo litro da gasolina. Em relação a al-guns estabelecimentos no centro do Rio como, por exemplo, em um posto no bairro de São Cristovão, onde o combustível sai por R$ 3,30, a variação de preços atinge os 4%, considerados os preços mínimos.

Além disso, mesmo não existin-do nenhuma relação direta entre o aumento de tributos sobre o preço dos derivados do petróleo e o combustível da cana-de-açúcar, na época do reajuste alguns pos-tos de abastecimento da cidade aproveitaram a tendência de ele-vação da gasolina e do diesel para reajustar também o preço do eta-nol. Como resultado, em alguns postos, a elevação média do bio-

combustível foi de aproximada-mente R$ 0,20 (de R$ 2,69 para R$ 2,89).

O resultado final foi que, mes-mo sendo mais barato, o preço pelo litro do derivado da cana-de-açúcar continua não com-pensando o abastecimento dos veículos, pois, de acordo com os especialistas, o combustível só é rentável quando o seu preço equi-

WANDERLEY GIL

Preços cobrados na cidade variam de acordo com a bandeira dos postos

vale, pelo menos, a 70% do preço da gasolina. Atualmente, este va-lor gira em torno dos 80%.

Como exemplo de caso, em um posto localizado no Centro da ci-dade, o preço do combustível que custava R$ 3,25, agora registra R$ 3,54 (aumento acima dos 0,22 centavos previstos pela medida de intervenção do governo sobre o tributo embutido nos combus-

tíveis); o etanol está saindo a R$ 2,99 (variação de aproximada-mente 81,5% para o preço da ga-solina).

O aumento da tributação sobre os combustíveis foi parte do pa-cote de elevação de impostos, que visa equilibrar as contas públicas neste ano. Com a medida, o go-verno espera arrecadar R$ 12,18 bilhões em 2015.

SERVIÇO

Reclamações contra Correios continuam altas

Os meses passam e as recla-mações contra as unidades dos Correios em Macaé só aumen-tam. Esta semana, clientes da sede na Riviera Fluminense, que atualmente registra as condições mais precárias do serviço do órgão na cidade, continuavam se dirigindo à unidade para procurar suas correspondências.

S e g u n d o a e s t u d a n t e Polyana Ribeiro, moradora do bairro Riviera, o único jeito de pegar as cartas conti-nua sendo ir presencialmen-te ao Centro de Distribuição Domiciliária (CDD).

“ E l e s i n v e n t a m v á r i a s desculpas, tais como desti-natário ausente, estando o morador em casa todo o dia e entrega não efetuada por número irregular, estando o imóvel com a identificação normal. O resultado é que o cidadão acaba sendo obriga-

Segundo Procon-Macaé, Ministério Público ainda não se manifestou sobre sucateamento da unidade na Riviera

do a faltar o trabalho para se deslocar até a central e reti-rar sua encomenda por conta própria. Um absurdo!”, disse a estudante.

Por outro lado, os funcio-nários da unidade seguem se defendendo e explicam que o local está totalmente sucateado.

“Infelizmente, não pode-mos fazer nada a não ser co-laborar ao máximo. Mas está muito difícil, nosso quadro está cada vez mais reduzido e não temos perspectiva da contratação de novos em-pregados”, explicou um dos poucos funcionários públicos atuantes no polo da Riviera.

Embora os primeiros con-tatos com o Ministério Pú-blico para discutir uma re-solução para o problema já tenham sido realizados, se-gundo o coordenador-geral do Procon-Macaé, Carlos Fioretti, o órgão ainda não tomou nenhuma medida so-bre o assunto.

Procurado para maiores esclarecimentos, até o fecha-mento desta edição, a Supe-rintendência Regional dos Correios preferiu não se ma-nifestar sobre o caso.

Estado do Rio de JaneiroCÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉMacaé Capital do PetróleoLei Estadual nº 6081 de 21.11.2011

Estado do Rio de JaneiroPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉSecretaria Municipal de SaúdeFundação Municipal Hospitalar de Macaé

CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOSDA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE MACAÉ/RJTravessa Ari Shueller Pimentel, n° 25, centro - Macaé/RJTel.: (022) 2796-1300 e 2796-1546E-mail: cmddcademacae@gmail.com

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de MacaéFundação Educacional de Macaé - FUNEMAC

Estado do Rio de JaneiroCÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉComissão Permanente de Licitação

Estado do Rio de JaneiroPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉSecretaria Municipal de Saúde

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de MacaéEmpresa Pública Municipal de Saneamento

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE CARAPEBUSGABINETE DO PREFEITO

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de CarapebusSecretaria Municipal de AdministraçãoGabinete do Prefeito

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE CARAPEBUSSecretaria Municipal de Fazenda

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de CarapebusCoordenadoria de Contratos – COTRA

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE CARAPEBUSComissão Permanente de Licitação

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sexta-feira, 22 de maio de 2015

Polícia NOTA

Combate à dengue prossegue no Jardim Santo Antônio e Lagomar

CÓRREGO DE OURO

Denúncia de furto leva policiais a foragido da PM

Na quarta-feira (20), agen-tes da Polícia Militar foram até a RJ-162, em Córrego de Ouro, na Serra, para verificar uma de-núncia de furto de uma bicicle-ta, há cerca de 10 dias.

No local, a vítima informou aos policiais que ao passar pe-la RJ-162, avistou sua bicicleta no endereço informado por ele

A Polícia verificou que existia um mandado de prisão, de 2014, contra o suspeito

e que ao perguntar ao suspeito sobre a mesma, o homem infor-mou que havia comprado a bici-cleta de outra pessoa chamada Vinicius Rillan Costa Gomes, de 21 anos.

De acordo com os fatos, os agentes localizaram Vinicius Gomes e encaminhou as partes para a 123ª DP. Após consulta, a Polícia verificou que exis-tia um mandado de prisão, de 2014, contra o suspeito. O fato foi apresentado à Autoridade Judicial e o suspeito permane-ceu preso.

LAGOMAR

Menor é apreendido por porte ilegal de arma

Na noite de quarta-feira (20), policiais militares do Gru-po de Ações Táticas (GAT), em patrulhamento no bairro Lago-mar, receberam a denúncia de que um suspeito estaria arma-

Os agentes encaminharam o menor à 123a DP

do a fim de praticar roubos na região.

Ao encontrar o suspeito, menor de idade, os agentes realizaram a abordagem e en-contraram um revólver calibre 32, sem marca e sem munição. Pelo exposto, os agentes enca-minharam o menor à 123ª DP, onde permaneceu apreendido para a lavratura do flagrante.

Divulgação PM

Com o suspeito foi encontrado um revólver calibre 32, sem marca e sem munição

Curto-Circuito em plataforma deixa dois feridos P-56

Os técnicos de manutenção elétrica sofreram pequenas queimaduras

Na quarta-feira (20), por volta das 10h30, houve uma ex-plosão de um disjuntor em um painel elétrico da plataforma P-56, incidente causado por um curto-circuito durante manobra de rotina na plataforma que opera no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, a 175 km do continen-te. Dois técnicos de manutenção elétrica sofreram pequenas quei-maduras, já foram atendidos e se encontram bem.

Durante o problema houve um princípio de incêndio, debelado

pelos trabalhadores com o uso de extintores de CO2. A geração de energia caiu e a produção na uni-dade ficou paralisada até às 14h do mesmo dia.

Os técnicos, Randerson Gomes, 46 anos e Marcus Vinícius Rocha de Almeida, 30 anos, ambos fun-cionários da Petrobras, sofreram queimaduras de primeiro e se-gundo graus. O primeiro na região dos punhos e o segundo queima-duras leves na mão direita. Ran-derson Gomes, foi desembarcado no mesmo dia para avaliação em terra, foi examinado ontem (21) pelo médico do trabalho e libera-do para serviço onshore. Já Mar-cus Vinícius de Almeida, passa bem e permanece embarcado.

Eles integravam uma equipe

WanDerley gil

Acidente aconteceu na P-56 da Bacia de Campos

Em operação conjunta boia de sinalização náutica é reinstalada

CAPITANIA DOS PORTOS

A Boia Cardinal Sul é essencial para que os navegantes atraquem com segurança

No dia 15 de maio, a Delega-cia da Capitania dos Portos em Macaé e uma equipe da CAMR, com apoio de uma embarcação a serviço da Petrobras, conclu-íram o trabalho de reposição da Boia Luminosa Pedra da Mula.

De acordo com informações do Delegado da Capitania dos Por-tos em Macaé, Capitão de Fragata Fábio dos Santos Riera, esta boia denominada Cardinal Sul, tem como objetivo a segurança dos

navegantes que atracam no Ter-minal Marítimo de Imbetiba.

“Quando o navegante tem al-guma pane no GPS ou radar, por exemplo, e está navegando pelos recursos naturais, a boia tem co-mo objetivo auxiliar o navegante a chegar ao Terminal Marítimo de Imbetiba com toda seguran-ça”, explicou Fábio Riera.

O esforço conjunto da Marinha do Brasil e da Petrobras possibili-tou que cerca de 400 navios, e de-mais embarcações que trafegam mensalmente na área, possam ter mais segurança e prevenção durante a navegação.

“Este trabalho deveria ter acontecido no dia 13 de maio.

Entretanto, com o mar de res-saca, as embarcações não esta-vam atracando. Quando o mar permitiu, conseguimos realizar o nosso trabalho, já que se tra-

tava de um serviço de alta peri-culosidade, pelo peso do equipa-mento, que pode chegar a duas toneladas”, disse o Delegado da Capitania.

Marinha Do Brasil

Ação contou com o apoio de uma embarcação da Petrobras

PIRATARIA

Operação da PM apreende produtos falsificadosAção foi realizada no Mercado Popular e autuou seis pessoas

Na manhã de quarta-feira (20), agentes do Serviço de Inteligência (P2), do

32º BPM, por determinação do Comandante da P2, proce-deram à Rua Vereador Abreu Lima, no Centro, no Mercado Popular, a fim de coibir a venda de materiais falsificados.

Os policiais revistaram al-guns estandes, encontrando 9.448 mídias de jogos, filmes e músicas falsificados. Diante do grande número de material, os agentes pediram auxilio da su-pervisão para o recolhimento dos produtos.

Além do material apreendido, os responsáveis pelos estandes, onde estavam os produtos pi-ratas, também foram encami-nhados para a 123º DP. Ao todo, seis pessoas foram autuadas e liberadas.

LegisLAçãoO comércio, a exposição à

venda, ou a distribuição de pi-rataria é um crime no Brasil. A pirataria fere a licença de 'co-pyright' e contra ela existe a Lei Antipirataria

Nº 10.695. A punição dos res-ponsáveis, dependendo dos ca-sos, pode chegar a quatro anos de reclusão e multa. Apesar dis-so, a pirataria é muito praticada no Brasil, sendo responsável pe-la geração de um grande núme-ro de empregos informais.

De acordo com o artigo 184, § 2º do Código Penal, a violação de Direitos Autorais (o que, no caso, corresponde à pirataria) criminaliza quem “distribui, vende, expõe à venda, aluga, ad-quire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra inte-lectual ou fonograma reprodu-zido com violação do direito do

autor, do direito de artista intér-prete ou executante, ou, ainda, aluga cópia ou original de obra intelectual sem expressa autori-zação dos titulares dos direitos autorais ou de quem os repre-sente”. A pena pode variar entre 2 e 4 anos de reclusão e multa.

PirAtAriA e suAs ConsequênCiAs

No Brasil, segundo o Con-selho Nacional de Combate à Pirataria, o Brasil deixa de

arrecadar hoje R$ 40 bilhões por ano com pirataria e con-trabando. Além disso, dois milhões de empregos formais deixam de ser criados por con-ta desse problema.

Somente no setor de brin-quedos, a pirataria impede a geração de 7.200 postos de trabalho, perda de 20 mil va-gas na indústria cinematográ-fica, 2 mil no setor farmacêu-tico e cerca de 3 mil empregos no setor de autopeças; a pira-

taria rouba 20% das vendas do setor têxtil, o prejuízo anual do setor chega a R$ 1,56 bi-lhões; indústrias de roupas, discos, brinquedos e cigarros perdem quase R$ 6 bilhões e existem cinco CDs piratas pa-ra cada original posto à venda.

De acordo com informações do Ministério da Justiça, ao comprar um produto pirata, o cidadão alimenta o tráfico de drogas e as armas de orga-nizações criminosas.

Divulgação PM

Ao todo, foram apreendidos 9.448 mídias de jogos, filmes e músicas, no Mercado Popular, no Centro

PM estoura bingo em Rio das Ostras

Após denúncia, no dia 20 de maio (quarta-feira), policiais mi-litares foram até a Rua Bento Costa Júnior, no Centro de Rio das Ostras, a fim de verificar um possível local de jogos de azar e contravenções.

No local, os agentes encontra-

ram a aporta aberta e não havia nenhum suspeito no interior da re-sidência. Foram encontrados seis máquinas de jogos e seis monito-res. O local foi periciado e o mate-rial deixado no local. Os agentes prosseguiram para a 128º DP, onde foi realizado o registro.

Divulgação PM

Ao todo foram encontrados seis máquinas de jogos e seis monitores

que realizava o trabalho de ater-ramento do painel. As causas do acidente ainda não são conheci-das. Uma hipótese é a de falha no disjuntor. O diretor do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, vai represen-tar o Sindipetro-NF na comissão de investigação do acidente.

A Petrobras informou que já foi

notificado o ocorrido às autorida-des competentes e, no mesmo dia do incidente constituiu comissão de investigação, com participação de representante do Sindicato, pa-ra apurar os fatos, determinar as causas básicas e apresentar reco-mendações que previnam novas ocorrências.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 22 de maio de 2015 7

Geral

Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

“Comida de Verdade no Campo e na Cidade: Os Im-pactos do Agrotóxico na Segurança Alimentar e Nu-tricional”. Esse foi o tema do segundo encontro temá-tico preparatório para a 4ª Conferência Estadual de Se-gurança Alimentar e Nutri-cional Sustentável do Rio de Janeiro (CESANS/RJ), rea-lizada durante todo o dia de ontem na sede do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimen-to Socioambiental de Macaé (Nupem).

O evento teve como obje-tivo a elaboração de deman-das e prioridades locais para serem levadas à plenária da Conferência Nacional e subsidiar a tomada de de-cisão acerca da segurança alimentar e nutricional em nosso país e contou com a participação de acadêmicos, produtores rurais da cidade e região, representantes do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Conselho Nacio-nal de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), da Associação Brasileira de Saú-de Coletiva (ABRASCO), do-centes da UFRJ Macaé e RJ, entre outros.

O encontro foi uma inicia-tiva da Comissão organiza-dora da 4ª Conferência Esta-dual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio de Janeiro (CESANS/RJ), em parceria com o cur-so de Nutrição oferecido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus

Macaé Professor Aloísio Tei-xeira e o projeto Comparti-lhando Saberes (Nupem / UFRJ Macaé).

A estudante do 5º perío-do de Nutrição pela UFRJ e bolsista do Projeto “Com-partilhando Saberes”, Yas-mim Cabral ressalta que o encontro possibilita a troca de experiência entre os par-ticipantes. “É uma forma de conhecimento muito grande e abrangente. Além de pos-sibilitar um contato direto com produtores da agricul-tura familiar possibilita a interação entre o campo e a cidade”, enfatizou a acadê-mica.

A professora de Nutrição da UFRJ Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira, Vanessa Schottz também destaca a importância do encontro. “É um momento importante para a democra-cia e uma forma de nos pre-pararmos para a Conferência Estadual de Alimentação e Nutrição Sustentável. Reu-nimos estudantes, agricul-tores, a sociedade de modo geral para apresentação de propostas que visam garantir à sociedade comida de ver-dade do campo e da cidade, alimentos sem agrotóxicos e sem transgênicos”, disse.

Vanessa ressalta ainda que o Nupem, a UFRJ e o curso de Nutrição acreditam na perspectiva de que a univer-sidade se constrói no diálogo com a sociedade. “Por isso enquanto academia de ensi-no estamos sempre de portas abertas, e que vocês (partici-pantes do evento) e socieda-

NOTA

Espaço de Convivência vai realizar festa junina. Evento será realizado no dia 5 de junho, na Orla do Cavaleiros.

SAÚDE

Nupem sedia evento sobre os impactos negativos do agrotóxicoEncontro reuniu estudantes, professores, produtores rurais e representantes do INCA, do CONSEA e da ABRASCO

de de modo geral possam re-tornar mais vezes, conhecer a instituição, cursos, enfim, saber o que a universidade oferece”, disse.

De acordo com dados apre-sentados no encontro, o Bra-sil está entre os primeiros do mundo no uso de agrotóxicos e transgênicos. Segundo os dados, no país há 401 ingre-dientes ativos registrados autorizados para comercia-lização, no entanto há 1079 produtos comerciais dife-rentes no mercado nacional e cada produto possui carac-terísticas toxicológicas pró-prias. Ainda segundo os da-dos, a grande maioria desses

produtos possui impurezas e veículos toxicologicamente significativos.

A programação contou com a mesa redonda “Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde e na Segurança Alimentar e Nutricional: denúncias, resistência e Políticas Públicas”, coorde-nada por Vanessa Schottz, da UFRJ Macaé / FBSSAN com a apresentação do dos-siê: "Abrasco - Impactos dos Agrotóxicos na Saúde” com André Burigo (Fiocruz/Abrasco) e “A relação entre os agrotóxicos e o câncer”, com Fábio Gomes, do IN-CA. Em seguida foi a vez da

"Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pe-la Vida: uma estratégia de resistência ao avanço dos Agrotóxicos”, com Natália Almeida, do Comitê Estadual da Campanha contra os agro-tóxicos.

Já à tarde, após intervalo para almoço, os temas foram “Construindo Alternativas ao uso do Agrotóxico”, coor-denada por Kelly Gonzaga (Caisans -RJ) com as pales-tras “Políticas Públicas para o enfrentamento dos Agrotó-xicos - o caso de Casimiro de Abreu”, com Gilberto Souza Aguiar (SMS/Grupo técni-co de prevenção à saúde do

trabalhador rural) e também “Agroecologia como estraté-gia de promoção de Alimen-tos Saudáveis”, com Alexan-dre Gollo (Coletivo de San do RJ/Consea RJ) e Anselmo Nazario (Núcleo Serra Mar - Articulação da Agroecologia do Rio de Janeiro).

O produtor rural Jurand Souza Porto, de Rio das Os-tras ressaltou a importância da iniciativa. “A discussão do tema é de grande importân-cia. Eu já tenho conhecimen-to sobre os agrotóxicos, mas é sempre bom a gente apren-der mais. Sou produtor, mas não uso esse tipo de produ-to”, disse Jurand.

KANÁ MANHÃES

O evento teve como objetivo a elaboração de demandas e prioridades locais para serem levadas à plenária da Conferência Nacional

Marinha oferece vagas para nível superiorCONCURSO

Interessados na esta-bilidade financeira devem ficar atentos às oportunida-des. A Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM) abriu ontem (20) inscrições para nível superior. O edital foi publicado na última terça-feira (19). No total são 48 vagas distribuídas nas áreas de Administração, Ciências Contábeis e Economia para preenchimento do quadro Complementar de Oficiais Intendentes da Marinha.

As inscrições podem ser

Oportunidades são para as áreas de Administração, Ciências Contábeis e Economia

feitas pelo www.ingressona-marinha.mar.mil.br ou em um dos Postos de Inscrição da Marinha, até o dia 22 de junho. A taxa de inscrição é de R$ 55,00.

De acordo com o edital, o processo seletivo é destina-do a brasileiros de ambos os sexos, que sejam formados ou estejam em fase de conclu-são do curso de graduação, da área pretendida. A seleção dos candidatos será realizada por meio de prova escrita objetiva de conhecimentos profissio-nais e redação.

Para se inscrever o inte-ressado deve ter menos de 29 anos de idade no primei-ro dia do mês de janeiro de 2016.

Ainda segundo o edital,

após aprovação no Curso de Formação de Oficiais, reali-zado no Centro de Instru-ção Almirante Wandenkolk (CIAW), no Rio de Janeiro, os militares deste Quadro serão nomeados no pos-to de Segundo-Tenente. A remuneração salarial será de cerca de R$ de 8.050,00 além dos benefícios, tais co-mo alimentação, alojamento, auxílio-fardamento e assis-tência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa.

WANDERLEY GIL

Interessados podem se inscrever até o dia 22 de junho. A taxa de inscrição é de R$ 55,00.

Vagas também para o Colégio e Escola Naval O Colégio e a Escola Naval também estão com inscrições abertas. No total são 273 vagas, sendo 230 vagas para o Colégio Naval e 43 vagas para a Escola Naval. Para concorrer a uma das vagas do Colégio Naval, o candidato deve ser do sexo mas-culino, ter 15 anos completos e menos de 18 anos de idade e ter concluído o 9º ano do Ensino Fundamental, dentre outros requisitos. O período de inscri-ção irá até 15 de junho de 2015.

Já para a Escola Naval, o edi-tal prevê 31 vagas para o sexo

masculino e 12 para o sexo femi-nino (estas especificamente para o Corpo de Intendentes da Ma-rinha). Os candidatos devem ser brasileiros, ter 18 anos completos e menos de 23 anos, ter concluído o Ensino Médio, dentre outros re-quisitos. As inscrições vão até 05 de junho de 2015.

As inscrições para o Colégio Naval podem ser feitas até o dia 15 de junho e a taxa de inscrição é de R$ 25,00. Já para a Escola Naval, até o próximo dia 6 e o valor da inscrição é de R$ 30,00.

Os aprovados em todas as

etapas do processo de ingresso ao Colégio Naval estudarão em regime de internato pelo perí-odo de três anos letivos, locali-zado em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Já os aprovados para a Escola Naval estudarão na cida-de do Rio de Janeiro em regime de internato, com duração de quatro anos letivos.

Outras informações sobre os dois concursos e as inscrições devem ser verificadas no site da DEnsM: www.ingressonamari-nha.mar.mil.br ou em um dos Postos de Inscrição da Marinha.

VAGAS NA MARINHA

● 44 vagas para Administração ● 3 para Ciências Contábeis ● 1 para Economia

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, sexta-feira, 22 de maio de 2015

crédito

Estudantes conheceram a base área por meio de um projeto criado em 2005, que já atendeu 4.735 participantes

Projeto

Aeroporto de Macaé recebe visita de estudantes Esta semana alunos do Cras Nova Esperança e da Escola Criarte tiveram a oportunidade de conhecer a base área do municípioJuliane Reis Juliane@idebateon.com.br

Por meio do Projeto “Meio Ambiente, Segurança, Saú-de e Vocação vão à escola”,

o Aeroporto de Macaé abre as portas para estudantes do muni-cípio. O projeto criado em 2005, em parceria com a empresa BHS, atualmente tem apoio de diversas empresas aéreas e instituições de Macaé, sob a coordenação da funcionária da Infraero, Maria Angélica Francisco de Azevedo, já atendeu 4.735 participantes. A iniciativa tem entre seus objetivos aprimorar a consciência ambiental dos indivíduos, sensibilizar sobre a importância do meio ambiente (coleta seletiva) x fatores de ris-cos, práticas de sustentabilidade ambiental dos recursos naturais da cidade, entre outros.

Recentemente foi a vez dos alu-nos do Centro de Convivência e For-talecimento de Vínculos (CRAS), da Nova Esperança, e da Escola Criar-te, visitarem o espaço e conhecerem suas instalações. No dia 15, vinte alunos do CRAS estiveram no local. Durante o evento, eles passaram pe-lo canal de inspeção e fizeram uma caminhada pela via de serviço em direção ao hangar da empresa Líder Táxi Aéreo para conhecer o interior de uma aeronave.

“Durante o percurso, os alunos conheceram o movimento opera-cional do aeroporto, assistiram os pousos e decolagens dos helicóp-teros destinados às plataformas marítimas de petróleo da Bacia de Campos. Quando chegaram à empresa Líder Táxi Aéreo, foram recepcionadas por uma equipe de profissionais que já estavam aguardando os alunos. Logo após,

os comandantes e o diretor de ma-nutenção, Jonathan Kaneko, con-duziram os visitantes para bem pertinho do helicóptero, e empol-gadas as crianças posaram fotos ao lado da aeronave. Sorridentes, agradeceram pela oportunidade”, explicou a coordenadora do Proje-to Maria Angélica.

Ela lembra ainda que, em seguida, as crianças se dirigiram para a Seção Contra Incêndio, e um aluno mui-to entusiasmado expressou: “Ago-ra que a coisa vai pegar fogo!”. Na ocasião, os bombeiros mostraram a roupa de aproximação e fizeram uma demonstração, lançando jatos de água do caminhão CCI, quando a criançada respondeu: “Obrigado, heróis do fogo!””, disseram.

Ao final do evento, foram distri-buídos lanches e as revistinhas da Turma da Mônica para os partici-pantes.

Já no último dia 19 a base área recebeu a visita de 27 alunos da Escola Criarte de Macaé, na faixa etária de 4 a 5 anos. O evento foi re-alizado em dois momentos: às 9h da manhã e às 14h, em conformi-dade com os objetivos do projeto.

De acordo com Maria Angélica, os alunos passaram pelo canal de inspeção, testaram o funciona-mento do pórtico de segurança e, na sala de embarque, apreciaram a exposição de artes plásticas “Vitó-ria das artes” do artista Victor Paes.

Após as orientações, e protegi-dos com o uso de EPIs, os peque-nos aprendizes exploraram toda a movimentação do aeroporto, viram os caminhões de abastecimento, o embarque e desembarque de pas-sageiros e conheceram as dinâmi-cas operações offshore realizadas pelos helicópteros, que atuam co-mo apoio na exploração de petró-

leo rumo às plataformas marítimas da Bacia de Campos. “Na empresa Aeróleo Táxi Aéreo, chegaram per-to de um helicóptero. No retorno da caminhada, eles foram recebi-dos pelos bombeiros, que mostra-ram a roupa de aproximação e os paramentos de segurança. Em se-guida, experimentaram o vestuário e posaram para as fotos ao lado dos homens do fogo. posteriormente, para surpresa dos participantes, eles foram convidados para entrar no avião da empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras e, conduzidos por um comandante, visitaram a cabine da aeronave, ficando ra-diantes, com a novidade”, lembra a coordenadora.

Ainda como parte da programa-ção do passeio, com o profissional do pátio, Márcio Luiz da Silva, os alunos aprenderam como posicio-nar a aeronave no Box, através da sinalização para estacionar a aero-nave, realizada pelo fiscal de pátio. E na empresa Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), eles localizaram as plataformas marítimas no ma-pa do Brasil, conheceram a sala de embarque offshore e vestiram os coletes de sinalização, que são utilizados pelos profissionais que embarcam. Já no turno da tarde, os alunos fizeram o mesmo trajeto e, no retorno, a Petrobras dispo-nibilizou um ônibus que percor-reu todo o pátio de manobras, da área norte à sul. Nesse momento, os participantes apreciaram todo o movimento e a prática rotineira das operações realizadas, no Ae-roporto. E ao final, assim como os alunos do Cras, eles receberam as revistinhas da Turma da Mônica, fornecida pela Coordenação de Meio Ambiente, como cortesia do SERIPA III.