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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 78 - ano 7 medicina LABORATORIAL Notícias 50º CBPC/ML Congresso reúne cinco eventos simultâneos. Página 14 Zika no Rol da ANS Participação da SBPC/ML é destaque nas reuniões. Página 17 Jejum: sim ou não? Nota da SBPC/ML com parecer sobre o tema. página 12 ANS reformula Programa Qualiss Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória. Página 10

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Page 1: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 78 - ano 7

medicinaLABORATORIAL

Notícias

50º CBPC/MLCongresso reúne cinco eventos simultâneos.Página 14

Zika no Rol da ANS Participação da SBPC/MLé destaque nas reuniões.Página 17

Jejum: sim ou não?Nota da SBPC/ML comparecer sobre o tema. página 12

ANS reformula Programa QualissDivulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória.

Página 10

Page 2: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Vice-presidente:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretora Administrativa e Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Assinaturas & Publicidade

[email protected] com a redação:

[email protected]

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

Impresso em papel certificado

Sumário

ANS reformula

Programa QualissDivulgação dos atributos de

qualidade dos prestadores

é obrigatória.página 10

50º CBPC/MLCongresso reúne cincoeventos simultâneos.

Três são internacionais.Exposição conta a história

dos 50 Congressos. página 14

Zika no Rol da ANSParticipação da SBPC/ML édestaque nas reuniões.página 17

Jejum: sim ou não?Nota da SBPC/ML comparecer sobre o tema. página 12

Uso adequado dos examesArtigos e reportagens procuramesclarecer médicos e população.página 18

6

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21

Norma PALC 2016Nova versão tem referênciasinternacionais e importantes.

Dica do Especialista Indicadores laboratoriaisno monitoramento do desempenho.

TEPAC 2016 Prova será dia 26 de setembro paracategorias Tradicional e Especial.

Formação de auditorPALC faz cursos em Fortalezae Salvador.

Gestão em laboratóriosCongresso debate qualificação e aperfeiçoamento.

EAD Novo formato oferece horário flexível para assistir aulas.

Reportagem de capa

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

Passamos da metade de 2016. Um ano de grandes dificuldades e desafios para

a economia, com desdobramentos já visíveis no setor de saúde. Nos últimos

12 meses, as operadoras perderam cerca de 1,3 milhão de beneficiários de

planos de assistência médica privada, especialmente aqueles relacionados

aos planos coletivos e representados pelas pessoas que financiam a utilização

dos serviços de saúde, abrindo espaço para um futuro difícil e de altos riscos

de inadimplência em toda a cadeia de saúde. Por outro lado, observamos pas-

sos de todo o setor de reconhecimento da qualidade dos serviços como um fa-

tor de diferenciação, inclusive na remuneração dos procedimentos.

Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial publicamos uma reporta-

gem sobre a reformulação do Programa Qualiss pela RN 405, que aborda a

questão de definição e implantação de indicadores de desempenho e sua di-

vulgação aos beneficiários. A matéria traz, também, a experiência impor-

tante da SBPC/ML com o PALC e com o Programa de Indicadores, já maduros

e reconhecidos pelo setor.

Em tempos de foco na racionalidade da utilização de recursos, destacamos

um dos temas de maior relevância atual em Medicina Laboratorial, o uso ade-

quado dos exames. Com exemplos e dados levantados por especialistas do

nosso setor, a matéria traz um excelente posicionamento da medicina labo-

ratorial no contexto assistencial.

Divulgamos nesta edição o Posicionamento da SBPC/ML sobre o jejum para a

coleta de exames laboratoriais, especialmente na avaliação das dislipidemi-

as, que foi tema de publicação recente. Pela relevância do assunto, a

SBPC/ML tem promovido profunda discussão de especialistas para as defini-

ções e recomendações de melhores práticas, focando especialmente na ga-

rantia da segurança aos pacientes.

Em 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-

ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres-

sistas, expositores, palestrantes e atividades. Nesta edição do CBPC/ML, te-

remos o 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial e receberemos

o 23º Congresso da ALAPAC/ML, além de dois simpósios internacionais em

parceria com a IFCC e a AACC. Certamente será um marco em nossa história.

Esperamos todos no Rio de Janeiro.

Um forte abraço e boa leitura.

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

http://ead.sbpc.org.br

Mais informações no site do EAD e no site da SBPC/ML, Agenda de Eventos

(www.sbpc.org.br)

10 de agostoComo definir os indicadores da qualidade e aplicar as ferramentas da qualidade no laboratório clínico

24 de agostoO estado da arte no uso dos marcadores cardíacos de fase aguda

14 de setembroO antibiograma na prática laboratorial: novos conceitos

50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial23º Congresso da Alapac/MLSimpósios AACC e IFCC27 a 30 de setembroRio de Janeiro – RJ

TEPAC Tradicional e TEPAC EspecialInscrições de 1º a 30 de julhoProva dia 26 de setembroSede da SBPC/ML - RJ

Interpretação do antibiograma na prática clínica diária 27 de julho a 14 de setembroCurso online

21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes28 a 31 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201631 de julho a 4 de agostoFiladélfia, Pensilvânia – EUA

ASCP 201614 a 16 de setembroLas Vegas, Nevada – EUA

Page 3: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Vice-presidente:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretora Administrativa e Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

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Assinaturas & Publicidade

[email protected] com a redação:

[email protected]

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

Impresso em papel certificado

Sumário

ANS reformula

Programa QualissDivulgação dos atributos de

qualidade dos prestadores

é obrigatória.página 10

50º CBPC/MLCongresso reúne cincoeventos simultâneos.

Três são internacionais.Exposição conta a história

dos 50 Congressos. página 14

Zika no Rol da ANSParticipação da SBPC/ML édestaque nas reuniões.página 17

Jejum: sim ou não?Nota da SBPC/ML comparecer sobre o tema. página 12

Uso adequado dos examesArtigos e reportagens procuramesclarecer médicos e população.página 18

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Norma PALC 2016Nova versão tem referênciasinternacionais e importantes.

Dica do Especialista Indicadores laboratoriaisno monitoramento do desempenho.

TEPAC 2016 Prova será dia 26 de setembro paracategorias Tradicional e Especial.

Formação de auditorPALC faz cursos em Fortalezae Salvador.

Gestão em laboratóriosCongresso debate qualificação e aperfeiçoamento.

EAD Novo formato oferece horário flexível para assistir aulas.

Reportagem de capa

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

Passamos da metade de 2016. Um ano de grandes dificuldades e desafios para

a economia, com desdobramentos já visíveis no setor de saúde. Nos últimos

12 meses, as operadoras perderam cerca de 1,3 milhão de beneficiários de

planos de assistência médica privada, especialmente aqueles relacionados

aos planos coletivos e representados pelas pessoas que financiam a utilização

dos serviços de saúde, abrindo espaço para um futuro difícil e de altos riscos

de inadimplência em toda a cadeia de saúde. Por outro lado, observamos pas-

sos de todo o setor de reconhecimento da qualidade dos serviços como um fa-

tor de diferenciação, inclusive na remuneração dos procedimentos.

Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial publicamos uma reporta-

gem sobre a reformulação do Programa Qualiss pela RN 405, que aborda a

questão de definição e implantação de indicadores de desempenho e sua di-

vulgação aos beneficiários. A matéria traz, também, a experiência impor-

tante da SBPC/ML com o PALC e com o Programa de Indicadores, já maduros

e reconhecidos pelo setor.

Em tempos de foco na racionalidade da utilização de recursos, destacamos

um dos temas de maior relevância atual em Medicina Laboratorial, o uso ade-

quado dos exames. Com exemplos e dados levantados por especialistas do

nosso setor, a matéria traz um excelente posicionamento da medicina labo-

ratorial no contexto assistencial.

Divulgamos nesta edição o Posicionamento da SBPC/ML sobre o jejum para a

coleta de exames laboratoriais, especialmente na avaliação das dislipidemi-

as, que foi tema de publicação recente. Pela relevância do assunto, a

SBPC/ML tem promovido profunda discussão de especialistas para as defini-

ções e recomendações de melhores práticas, focando especialmente na ga-

rantia da segurança aos pacientes.

Em 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni-

ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres-

sistas, expositores, palestrantes e atividades. Nesta edição do CBPC/ML, te-

remos o 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial e receberemos

o 23º Congresso da ALAPAC/ML, além de dois simpósios internacionais em

parceria com a IFCC e a AACC. Certamente será um marco em nossa história.

Esperamos todos no Rio de Janeiro.

Um forte abraço e boa leitura.

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

http://ead.sbpc.org.br

Mais informações no site do EAD e no site da SBPC/ML, Agenda de Eventos

(www.sbpc.org.br)

10 de agostoComo definir os indicadores da qualidade e aplicar as ferramentas da qualidade no laboratório clínico

24 de agostoO estado da arte no uso dos marcadores cardíacos de fase aguda

14 de setembroO antibiograma na prática laboratorial: novos conceitos

50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial23º Congresso da Alapac/MLSimpósios AACC e IFCC27 a 30 de setembroRio de Janeiro – RJ

TEPAC Tradicional e TEPAC EspecialInscrições de 1º a 30 de julhoProva dia 26 de setembroSede da SBPC/ML - RJ

Interpretação do antibiograma na prática clínica diária 27 de julho a 14 de setembroCurso online

21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes28 a 31 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201631 de julho a 4 de agostoFiladélfia, Pensilvânia – EUA

ASCP 201614 a 16 de setembroLas Vegas, Nevada – EUA

Page 4: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

Canal Direto

Aconteceu . . .

É com satisfação que a SBPC/ML recebe a publicação da Resolução Normativa 405, da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar, que reformula o Programa Qualiss, te-ma da reportagem principal desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial.

Com as novas regras, o Qualiss torna-se uma ferramenta importante para os pres-tadores de serviços e, principalmente, para a população. Os primeiros ganham mais incentivo para investirem em quali-dade, porque seus atributos serão divul-gados pelas operadoras, o que aumenta sua visibilidade junto aos beneficiários de planos de saúde e os destaca da con-corrência. Com o Qualiss, a população passa a ter referências objetivas para comparar e avaliar a rede de prestadores de seu plano de saúde.

A RN 405 coroa os esforços da SBPC/ML e de instituições coirmãs que se empe-nham pela melhoria da qualidade dos ser-viços laboratoriais no Brasil, seja atuan-do junto às agências reguladoras e órgãos

governamentais, seja incentivando os próprios laboratórios nesse sentido.

O incentivo à qualidade é uma das metas do programa de trabalho da diretoria da SBPC/ML deste biênio. Estamos investin-do no aprimoramento do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) — ainda este ano publicaremos uma nova versão de sua Norma, atuali-zada segundo modernos requisitos inter-nacionais — e no aperfeiçoamento do Ensaio de Proficiência e do Programa de Indicadores Laboratoriais, em parceria com a ControlLab.

Qualidade também é tema constante da programação de cursos, jornadas e con-gressos que realizamos, de modo a sem-pre oferecer oportunidades de educação continuada aos profissionais de laborató-rios e estudantes da área da saúde.

Investir em qualidade é um trabalho sem fim.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Seja bem-vinda RN 405

Até o próximo mês!

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro (2º à esquerda), participou da abertura da

Feira Hospitalar 2016, em maio, em São Paulo. Um dos eventos simultâneos à Hos-

pitalar é o Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que tem a

SBPC/ML como correalizadora. Este ano houve a 10ª edição (leia na página 20).

Feira Hospitalar

Foto

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SBPC/ML e SBAC

Auditoria ISO

Lei 13.003

Em maio, diretores da SBPC/ML e representantes da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) reu-niram-se na sede da Sociedade para tratar de assun-tos de interesse comum entre as duas instituições.

Em 21 de junho aconteceu a audito-ria de recertificação ISO 9001:2008, realizada pela auditora Renata Lamo-nica, da DNV.

No mesmo dia 21, representantes da SBPC/ML participaram de reunião na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro. No encontro, a Agência apresentou sua pesquisa sobre a situação dos con-tratos entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde e o que ela tem feito para assegurar a im-plantação da Lei 13.003, que trata da contratualização.

Análises clínicas A SBPC/ML foi representada pelo presidente, Alex Ga-loro, na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Aná-lises Clínicas, que aconteceu de 26 a 29 de junho, em São Paulo.

100 mais influentes

O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik (1º à esquerda), foi elei-to como um dos "100 mais influentes na Saúde" no Brasil, segundo a revista Healthcare Ma-nagement. A solenidade de premiação aconteceu na Feira Hospitalar 2016.

Carlos Eduardo Ferreira, Nairo Sumita, Vitor Pariz, Alex Galoro e Claudia Meira (SBPC/ML), Luiz Barcelos e André Valpassos (SBAC), Gustavo Campana e Wilson

Shcolnik (SBPC/ML)

Alex Galoro (2º à esquerda) na abertura do 43º CBAC

Em 24 de maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, foi entrevista-do ao vivo pela Rádio Nacional AM Bra-sília sobre o uso adequado dos exames médicos (leia reportagem na página 18). Em 13 de junho, o diretor de Ensi-no, Carlos Eduardo Ferreira, deu um depoimento à TV Cultura (embaixo), de São Paulo, sobre a necessidade de fazer ou não jejum antes de testes la-boratoriais (leia nota oficial da SBPC/ML na página 17). A inclusão de exames para zika vírus foi o tema de re-portagem da TV Band de Campinas (SP), em 6 de julho, com depoimento de Alex Galoro (em cima). As entrevis-tas na rádio e nos programas de TV es-tão disponíveis no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comu-nicação”, página “Sala de Imprensa”.

SBPC/ML na imprensa

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |4 5

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Canal Direto

Aconteceu . . .

É com satisfação que a SBPC/ML recebe a publicação da Resolução Normativa 405, da Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar, que reformula o Programa Qualiss, te-ma da reportagem principal desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial.

Com as novas regras, o Qualiss torna-se uma ferramenta importante para os pres-tadores de serviços e, principalmente, para a população. Os primeiros ganham mais incentivo para investirem em quali-dade, porque seus atributos serão divul-gados pelas operadoras, o que aumenta sua visibilidade junto aos beneficiários de planos de saúde e os destaca da con-corrência. Com o Qualiss, a população passa a ter referências objetivas para comparar e avaliar a rede de prestadores de seu plano de saúde.

A RN 405 coroa os esforços da SBPC/ML e de instituições coirmãs que se empe-nham pela melhoria da qualidade dos ser-viços laboratoriais no Brasil, seja atuan-do junto às agências reguladoras e órgãos

governamentais, seja incentivando os próprios laboratórios nesse sentido.

O incentivo à qualidade é uma das metas do programa de trabalho da diretoria da SBPC/ML deste biênio. Estamos investin-do no aprimoramento do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) — ainda este ano publicaremos uma nova versão de sua Norma, atuali-zada segundo modernos requisitos inter-nacionais — e no aperfeiçoamento do Ensaio de Proficiência e do Programa de Indicadores Laboratoriais, em parceria com a ControlLab.

Qualidade também é tema constante da programação de cursos, jornadas e con-gressos que realizamos, de modo a sem-pre oferecer oportunidades de educação continuada aos profissionais de laborató-rios e estudantes da área da saúde.

Investir em qualidade é um trabalho sem fim.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Seja bem-vinda RN 405

Até o próximo mês!

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro (2º à esquerda), participou da abertura da

Feira Hospitalar 2016, em maio, em São Paulo. Um dos eventos simultâneos à Hos-

pitalar é o Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que tem a

SBPC/ML como correalizadora. Este ano houve a 10ª edição (leia na página 20).

Feira Hospitalar

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SBPC/ML e SBAC

Auditoria ISO

Lei 13.003

Em maio, diretores da SBPC/ML e representantes da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) reu-niram-se na sede da Sociedade para tratar de assun-tos de interesse comum entre as duas instituições.

Em 21 de junho aconteceu a audito-ria de recertificação ISO 9001:2008, realizada pela auditora Renata Lamo-nica, da DNV.

No mesmo dia 21, representantes da SBPC/ML participaram de reunião na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar, no Rio de Janeiro. No encontro, a Agência apresentou sua pesquisa sobre a situação dos con-tratos entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde e o que ela tem feito para assegurar a im-plantação da Lei 13.003, que trata da contratualização.

Análises clínicas A SBPC/ML foi representada pelo presidente, Alex Ga-loro, na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Aná-lises Clínicas, que aconteceu de 26 a 29 de junho, em São Paulo.

100 mais influentes

O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik (1º à esquerda), foi elei-to como um dos "100 mais influentes na Saúde" no Brasil, segundo a revista Healthcare Ma-nagement. A solenidade de premiação aconteceu na Feira Hospitalar 2016.

Carlos Eduardo Ferreira, Nairo Sumita, Vitor Pariz, Alex Galoro e Claudia Meira (SBPC/ML), Luiz Barcelos e André Valpassos (SBAC), Gustavo Campana e Wilson

Shcolnik (SBPC/ML)

Alex Galoro (2º à esquerda) na abertura do 43º CBAC

Em 24 de maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, foi entrevista-do ao vivo pela Rádio Nacional AM Bra-sília sobre o uso adequado dos exames médicos (leia reportagem na página 18). Em 13 de junho, o diretor de Ensi-no, Carlos Eduardo Ferreira, deu um depoimento à TV Cultura (embaixo), de São Paulo, sobre a necessidade de fazer ou não jejum antes de testes la-boratoriais (leia nota oficial da SBPC/ML na página 17). A inclusão de exames para zika vírus foi o tema de re-portagem da TV Band de Campinas (SP), em 6 de julho, com depoimento de Alex Galoro (em cima). As entrevis-tas na rádio e nos programas de TV es-tão disponíveis no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comu-nicação”, página “Sala de Imprensa”.

SBPC/ML na imprensa

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

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Page 6: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

Este ano será publicada uma nova versão da Norma do

Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos

(PALC), da SBPC/ML. Ela usa como referências requisi-

tos da ISO 15.189 e da International Society for Quality

in Healthcare (ISQua), organização que certificou a

Norma PALC 2013, atualmente em vigor.

Desde fevereiro a nova versão foi tema de debates pe-

la Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos

(CALC) da SBPC/ML, recebeu sugestões de profissiona-

is de laboratórios acreditados pelo Programa e de seus

auditores externos. Entre 30 de junho e 11 de julho o

texto proposto para a Norma 2016 esteve em consulta

pública no portal da SBPC/ML e recebeu diversas su-

gestões. Todas serão analisadas pela CALC.

“A contribuição de todos os profissionais de laboratóri-

os é muito importante para o aperfeiçoamento da nor-

ma PALC”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da

SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

PALC prepara Norma 2016

PALC faz cursos de formação de auditor interno

Nos dias 19, 20 e 21 de maio foi rea-

lizado um curso in company de For-

mação de Auditor Interno da Quali-

dade segundo a Norma PALC 2013

no Laboratório Clementino Fraga,

em Fortaleza. Participaram 40 pes-

soas. As instrutoras foram a gestora

do PALC, Carla Chaves, e a auditora

do Programa Helinete Filgueiras.

Cursos in company são aqueles con-

tratados por um laboratório ou ins-

tituição para serem realizados ex-

clusivamente para sua equipe.

Em junho, nos dias 1, 2 e 3, foi a

vez de Salvador receber mais um

curso para formação de auditor in-

terno. Mas este foi aberto ao públi-

co. Realizado com apoio do Hospi-

tal São Rafael, que cedeu as insta-

lações, o curso reuniu cerca de 40

profissionais de laboratórios dos es-

tados de Alagoas, Bahia e Goiás. As

instrutoras foram a gestora do

PALC, Carla Chaves, e a auditora do

Programa Elaine Faria.

Curso PALC no Laboratório Clementino Fraga,

em Fortaleza, reuniu 40 profissionais

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 | 7776

A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório

e a qualidade

Assista aovídeo do

PALC

Norma PALC acreditada pelaISQua

Page 7: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

Este ano será publicada uma nova versão da Norma do

Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos

(PALC), da SBPC/ML. Ela usa como referências requisi-

tos da ISO 15.189 e da International Society for Quality

in Healthcare (ISQua), organização que certificou a

Norma PALC 2013, atualmente em vigor.

Desde fevereiro a nova versão foi tema de debates pe-

la Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos

(CALC) da SBPC/ML, recebeu sugestões de profissiona-

is de laboratórios acreditados pelo Programa e de seus

auditores externos. Entre 30 de junho e 11 de julho o

texto proposto para a Norma 2016 esteve em consulta

pública no portal da SBPC/ML e recebeu diversas su-

gestões. Todas serão analisadas pela CALC.

“A contribuição de todos os profissionais de laboratóri-

os é muito importante para o aperfeiçoamento da nor-

ma PALC”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da

SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

PALC prepara Norma 2016

PALC faz cursos de formação de auditor interno

Nos dias 19, 20 e 21 de maio foi rea-

lizado um curso in company de For-

mação de Auditor Interno da Quali-

dade segundo a Norma PALC 2013

no Laboratório Clementino Fraga,

em Fortaleza. Participaram 40 pes-

soas. As instrutoras foram a gestora

do PALC, Carla Chaves, e a auditora

do Programa Helinete Filgueiras.

Cursos in company são aqueles con-

tratados por um laboratório ou ins-

tituição para serem realizados ex-

clusivamente para sua equipe.

Em junho, nos dias 1, 2 e 3, foi a

vez de Salvador receber mais um

curso para formação de auditor in-

terno. Mas este foi aberto ao públi-

co. Realizado com apoio do Hospi-

tal São Rafael, que cedeu as insta-

lações, o curso reuniu cerca de 40

profissionais de laboratórios dos es-

tados de Alagoas, Bahia e Goiás. As

instrutoras foram a gestora do

PALC, Carla Chaves, e a auditora do

Programa Elaine Faria.

Curso PALC no Laboratório Clementino Fraga,

em Fortaleza, reuniu 40 profissionais

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A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório

e a qualidade

Assista aovídeo do

PALC

Norma PALC acreditada pelaISQua

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Dica do especialistaIndicadores laboratoriais: boas práticas

Uma das frases mais lúcidas e conhecidas em ad-ministração é “Quem não mede não gerencia”, profetizada por Kaoru Ishikawa, um dos mais cé-lebres gurus da qualidade. Verdadeiramente, a moderna gestão exige contínuo monitoramento de desempenho dos processos para assegurar o adequado atendimento dos requisitos planeja-dos para esses processos e, consequentemente, para o atendimento das necessidades dos clien-tes e o alcance dos objetivos estratégicos.

Sistema de medição de desempenhoUm sistema de medição de desempenho pode ser definido como um conjunto coerente de mé-tricas usado para quantificar a eficiência e a efi-cácia das ações. Essas métricas, geralmente na forma de indicadores de desempenho, são ferra-mentas básicas para o gerenciamento de um sis-tema organizacional e geram informações es-senciais para o processo de tomada de decisão, permitindo prevenir e corrigir eventuais desvi-os, evitando ou minimizando os impactos destes para as partes interessadas.

Segundo as boas práticas de gestão, um sistema de medição organizacional deve ser estruturado em diferentes níveis de hierarquia e aplicação. Indicadores estratégicos focam nos objetivos “de alto nível” da organização, frequentemente relacionados a aspectos de mercado, avaliando as condições da empresa em competir e concre-tizar a sua visão de futuro. Indicadores táticos ou gerenciais avaliam aspectos internos da organi-zação, são desdobramentos dos objetivos estra-tégicos e estão mais fortemente ligados às ope-rações e à utilização dos recursos da empresa. Por sua vez, os indicadores operacionais estão fo-cados no desempenho dos processos internos, monitorando a capacidade destes em atender aos requisitos exigidos pelos clientes e demais partes interessadas.

Um sistema de métricas de desempenho avalia, por meio de indicadores previamente planeja-dos, o atendimento aos requisitos de partes inte-ressadas. Esse nível de desempenho dos proces-sos é avaliado geralmente sob dois diferentes as-pectos ou dimensões: eficiência e eficácia. Efi-cácia refere-se à extensão segundo a qual os ob-jetivos planejados são atingidos, ou seja, em qual nível as necessidades/requisitos de clientes ou outras partes interessadas são satisfeitas. Isto é, em termos de desempenho de processo, a eficácia pode ser acessada por intermédio de re-lação entre saídas do processo e seus objetivos previamente definidos. Eficiência, por outro la-do, é a medida de quão economicamente os re-cursos da organização são utilizados quando pro-movem determinado nível de satisfação dos cli-entes e outros grupos de interesse. Ou seja, em termos de desempenho de processo, a eficiência

pode ser acessada por meio da relação entre saí-das e entradas do processo.

Características ideais de um indicador• Um indicador de desempenho deve ser especí-

fico. Deve monitorar uma característica ou mé-trica específica de um processo, viabilizando a padronização adequada da coleta dos dados e a análise dos resultados.

• Um indicador de desempenho deve ser mensu-rável. Se não há como medir efetivamente a ca-racterística pretendida em um determinado processo, não há como gerar dados visando ao seu monitoramento.

• Um indicador de desempenho deve ser repre-sentativo. Um bom indicador deve avaliar o processo de forma representativa, isto é, utili-zando métrica de desempenho que seja aplicá-vel para a ampla maioria dos produtos gerados e para toda a amplitude do período de opera-ção do processo avaliado.

• Um indicador de desempenho deve permitir ações de melhoria nos processos. Um bom indi-cador deve permitir, de forma clara e objetiva, a necessidade de intervenções em um processo, com a utilização de metas que permitam essa vi-sualização de níveis críticos de desempenho.

• Todo indicador de desempenho deve ter uma meta. Monitorar desempenho sem uma meta pa-ra confrontá-lo inviabiliza intervenções nos pro-cessos, contrariando a sua principal função, que é a de gerar oportunidades de melhoria. A definição de uma meta para desempenho de um processo deve ser criteriosa, podendo ser baseada em histórico anterior do mesmo pro-cesso, recomendações de literatura ou, confor-me atualmente é mais recomendado, baseado em informações comparativas (benchmarking).

• Um indicador deve monitorar processos con-trolados. Indicadores somente são úteis no mo-nitoramento de desempenho de processos sob controle, isto é, adequadamente padronizados e controlados, sendo sujeitos apenas a causas aleatórias de variação. Monitorar processos ainda não adequadamente controlados implica em análises pouco confiáveis e tomada de deci-são sem adequada efetividade.

• Um indicador deve ser fácil de entender e acor-dado entre as partes. Um indicador ideal deve permitir que qualquer pessoa envolvida com o processo seja capaz de analisar o mesmo e iden-tificar possíveis necessidades de melhoria de desempenho. Adicionalmente, antes de ser im-plementado, um indicador deve ter o acordo de todas as partes envolvidas com o processo a ser monitorado. Isso é essencial para que todas identifiquem prontamente as necessidades de aprimoramento no processo e estejam adequa-damente comprometidas com as melhorias.

Fernando BerlitzFarmacêutico-Bioquímico, Lean Six Sigma Master Black Belt, Membro da CALC-SBPC/ML, Assessor Científico da ControlLab

Foto

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |888 999

Metas de desempenhoDefinir uma meta significa comunicar a todos o que se dese-ja de um processo, isto é, para onde devem direcionar os seus esforços. Entretanto, de acordo com a visão de quem define ou analisa uma meta, há a possibilidade de diver-gência quanto ao significado dessa meta frente aos objeti-vos estratégicos para desempenho do processo em análi-se. Por exemplo, esse nível de desempenho esperado, sina-lizado pela meta proposta, representa uma performance mínima a ser atingida para um desempenho competitivo ou efetivamente é um nível de desempenho “sonhado” pa-ra esse processo? É definido mais com o propósito de moti-var os profissionais para um nível diferenciado de desem-penho do que de gerar correções de rumo se não atingido?

Com a intenção de minimizar essas divergências de comu-nicação sinalizadas pelas metas, tem sido proposta a cria-ção de metas em multiníveis. Nessa abordagem é proposta a definição de metas em três diferentes níveis: desempe-nho mínimo, desejável e excelente. Desempenho mínimo representa a exigência mínima para o processo, abaixo da qual uma ação corretiva para o desvio de performance de-ve ser implantada. O desempenho desejável representaria o esperado para o processo em condições ideais de opera-ção. A meta baseada em desempenho excelente trabalha a questão de motivação das equipes visando sinalizar qual seria o estado da arte em termos de desempenho desse pro-cesso, situação “sonhada” na qual os ganhos de perfor-mance podem gerar diferencial importante ou ganhos sig-nificativos para a organização. Esta meta excelente pode ser entendida e utilizada como objetivo formal para inici-ativas/projetos de melhoria de processos.

BenchmarkingConceitos de excelência em gestão sinalizam para a necessida-de de comparar o desempenho de processos frente a referenci-ais comparativos externos, provocando análise crítica desse de-sempenho com base em nível de competitividade do ambiente de concorrência. A principal vantagem dessa abordagem é evi-tar com que a organização entre em situação de “falso confor-to”, quando analisa seu desempenho e de seus processos fren-te a metas estabelecidas internamente e, por muitas vezes, de-finidas com base em padrão histórico de desempenho.

A participação em programas de comparação interlaboratori-al de indicadores é uma forma eficaz de avaliar resultados frente à realidade do mercado. Com esses dados, o laborató-rio pode avaliar a capacidade dos seus processos e definir es-tratégias consistentes com a demanda do mercado. O Progra-ma de Indicadores Laboratoriais, desenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, disponibiliza, desde 2006, um conjunto abrangente de indicadores demográficos, de ges-tão de recursos e de desempenho de processos, relacionados às fases analítica, pré e pós-analítica e também ao posiciona-mento estratégico do laboratório.

Sistemas de medição de desempenho adequadamente plane-jados e gerenciados ainda não são uma ocorrência frequente nos laboratórios clínicos brasileiros. Entretanto, essa realida-de está em fase de transformação. A análise de desempenho es-tá na pauta do mercado de saúde neste momento. Impulsiona-da pelo crescimento do movimento de acreditação e certifica-ção de sistemas de gestão em nosso mercado e por novas legis-lações, a implantação de sistemas de medição de desempenho está passando a ser essencial e exigência para todos os players do sistema de saúde, entre eles, os laboratórios clínicos.

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Dica do especialistaIndicadores laboratoriais: boas práticas

Uma das frases mais lúcidas e conhecidas em ad-ministração é “Quem não mede não gerencia”, profetizada por Kaoru Ishikawa, um dos mais cé-lebres gurus da qualidade. Verdadeiramente, a moderna gestão exige contínuo monitoramento de desempenho dos processos para assegurar o adequado atendimento dos requisitos planeja-dos para esses processos e, consequentemente, para o atendimento das necessidades dos clien-tes e o alcance dos objetivos estratégicos.

Sistema de medição de desempenhoUm sistema de medição de desempenho pode ser definido como um conjunto coerente de mé-tricas usado para quantificar a eficiência e a efi-cácia das ações. Essas métricas, geralmente na forma de indicadores de desempenho, são ferra-mentas básicas para o gerenciamento de um sis-tema organizacional e geram informações es-senciais para o processo de tomada de decisão, permitindo prevenir e corrigir eventuais desvi-os, evitando ou minimizando os impactos destes para as partes interessadas.

Segundo as boas práticas de gestão, um sistema de medição organizacional deve ser estruturado em diferentes níveis de hierarquia e aplicação. Indicadores estratégicos focam nos objetivos “de alto nível” da organização, frequentemente relacionados a aspectos de mercado, avaliando as condições da empresa em competir e concre-tizar a sua visão de futuro. Indicadores táticos ou gerenciais avaliam aspectos internos da organi-zação, são desdobramentos dos objetivos estra-tégicos e estão mais fortemente ligados às ope-rações e à utilização dos recursos da empresa. Por sua vez, os indicadores operacionais estão fo-cados no desempenho dos processos internos, monitorando a capacidade destes em atender aos requisitos exigidos pelos clientes e demais partes interessadas.

Um sistema de métricas de desempenho avalia, por meio de indicadores previamente planeja-dos, o atendimento aos requisitos de partes inte-ressadas. Esse nível de desempenho dos proces-sos é avaliado geralmente sob dois diferentes as-pectos ou dimensões: eficiência e eficácia. Efi-cácia refere-se à extensão segundo a qual os ob-jetivos planejados são atingidos, ou seja, em qual nível as necessidades/requisitos de clientes ou outras partes interessadas são satisfeitas. Isto é, em termos de desempenho de processo, a eficácia pode ser acessada por intermédio de re-lação entre saídas do processo e seus objetivos previamente definidos. Eficiência, por outro la-do, é a medida de quão economicamente os re-cursos da organização são utilizados quando pro-movem determinado nível de satisfação dos cli-entes e outros grupos de interesse. Ou seja, em termos de desempenho de processo, a eficiência

pode ser acessada por meio da relação entre saí-das e entradas do processo.

Características ideais de um indicador• Um indicador de desempenho deve ser especí-

fico. Deve monitorar uma característica ou mé-trica específica de um processo, viabilizando a padronização adequada da coleta dos dados e a análise dos resultados.

• Um indicador de desempenho deve ser mensu-rável. Se não há como medir efetivamente a ca-racterística pretendida em um determinado processo, não há como gerar dados visando ao seu monitoramento.

• Um indicador de desempenho deve ser repre-sentativo. Um bom indicador deve avaliar o processo de forma representativa, isto é, utili-zando métrica de desempenho que seja aplicá-vel para a ampla maioria dos produtos gerados e para toda a amplitude do período de opera-ção do processo avaliado.

• Um indicador de desempenho deve permitir ações de melhoria nos processos. Um bom indi-cador deve permitir, de forma clara e objetiva, a necessidade de intervenções em um processo, com a utilização de metas que permitam essa vi-sualização de níveis críticos de desempenho.

• Todo indicador de desempenho deve ter uma meta. Monitorar desempenho sem uma meta pa-ra confrontá-lo inviabiliza intervenções nos pro-cessos, contrariando a sua principal função, que é a de gerar oportunidades de melhoria. A definição de uma meta para desempenho de um processo deve ser criteriosa, podendo ser baseada em histórico anterior do mesmo pro-cesso, recomendações de literatura ou, confor-me atualmente é mais recomendado, baseado em informações comparativas (benchmarking).

• Um indicador deve monitorar processos con-trolados. Indicadores somente são úteis no mo-nitoramento de desempenho de processos sob controle, isto é, adequadamente padronizados e controlados, sendo sujeitos apenas a causas aleatórias de variação. Monitorar processos ainda não adequadamente controlados implica em análises pouco confiáveis e tomada de deci-são sem adequada efetividade.

• Um indicador deve ser fácil de entender e acor-dado entre as partes. Um indicador ideal deve permitir que qualquer pessoa envolvida com o processo seja capaz de analisar o mesmo e iden-tificar possíveis necessidades de melhoria de desempenho. Adicionalmente, antes de ser im-plementado, um indicador deve ter o acordo de todas as partes envolvidas com o processo a ser monitorado. Isso é essencial para que todas identifiquem prontamente as necessidades de aprimoramento no processo e estejam adequa-damente comprometidas com as melhorias.

Fernando BerlitzFarmacêutico-Bioquímico, Lean Six Sigma Master Black Belt, Membro da CALC-SBPC/ML, Assessor Científico da ControlLab

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Metas de desempenhoDefinir uma meta significa comunicar a todos o que se dese-ja de um processo, isto é, para onde devem direcionar os seus esforços. Entretanto, de acordo com a visão de quem define ou analisa uma meta, há a possibilidade de diver-gência quanto ao significado dessa meta frente aos objeti-vos estratégicos para desempenho do processo em análi-se. Por exemplo, esse nível de desempenho esperado, sina-lizado pela meta proposta, representa uma performance mínima a ser atingida para um desempenho competitivo ou efetivamente é um nível de desempenho “sonhado” pa-ra esse processo? É definido mais com o propósito de moti-var os profissionais para um nível diferenciado de desem-penho do que de gerar correções de rumo se não atingido?

Com a intenção de minimizar essas divergências de comu-nicação sinalizadas pelas metas, tem sido proposta a cria-ção de metas em multiníveis. Nessa abordagem é proposta a definição de metas em três diferentes níveis: desempe-nho mínimo, desejável e excelente. Desempenho mínimo representa a exigência mínima para o processo, abaixo da qual uma ação corretiva para o desvio de performance de-ve ser implantada. O desempenho desejável representaria o esperado para o processo em condições ideais de opera-ção. A meta baseada em desempenho excelente trabalha a questão de motivação das equipes visando sinalizar qual seria o estado da arte em termos de desempenho desse pro-cesso, situação “sonhada” na qual os ganhos de perfor-mance podem gerar diferencial importante ou ganhos sig-nificativos para a organização. Esta meta excelente pode ser entendida e utilizada como objetivo formal para inici-ativas/projetos de melhoria de processos.

BenchmarkingConceitos de excelência em gestão sinalizam para a necessida-de de comparar o desempenho de processos frente a referenci-ais comparativos externos, provocando análise crítica desse de-sempenho com base em nível de competitividade do ambiente de concorrência. A principal vantagem dessa abordagem é evi-tar com que a organização entre em situação de “falso confor-to”, quando analisa seu desempenho e de seus processos fren-te a metas estabelecidas internamente e, por muitas vezes, de-finidas com base em padrão histórico de desempenho.

A participação em programas de comparação interlaboratori-al de indicadores é uma forma eficaz de avaliar resultados frente à realidade do mercado. Com esses dados, o laborató-rio pode avaliar a capacidade dos seus processos e definir es-tratégias consistentes com a demanda do mercado. O Progra-ma de Indicadores Laboratoriais, desenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, disponibiliza, desde 2006, um conjunto abrangente de indicadores demográficos, de ges-tão de recursos e de desempenho de processos, relacionados às fases analítica, pré e pós-analítica e também ao posiciona-mento estratégico do laboratório.

Sistemas de medição de desempenho adequadamente plane-jados e gerenciados ainda não são uma ocorrência frequente nos laboratórios clínicos brasileiros. Entretanto, essa realida-de está em fase de transformação. A análise de desempenho es-tá na pauta do mercado de saúde neste momento. Impulsiona-da pelo crescimento do movimento de acreditação e certifica-ção de sistemas de gestão em nosso mercado e por novas legis-lações, a implantação de sistemas de medição de desempenho está passando a ser essencial e exigência para todos os players do sistema de saúde, entre eles, os laboratórios clínicos.

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reformula Programa Qualiss

A Resolução Normativa 405, publicada pela ANS em 9 de maio, reformula o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) e coloca nas mãos da Agência o compromisso de fiscali-zar com mais eficácia a divulgação pelas operadoras dos atributos de qualidade dos prestadores de serviços de sua rede própria e conveniada. Com isso, a ANS pre-tende oferecer aos beneficiários de planos de saúde mais informações para que possam avaliar e escolher melhor os prestadores de seu plano.

A RN 405 revoga resoluções anteriores, com destaque para a 267 e 275, de 2011 — elas instituíram, respecti-vamente, o Qualiss e seu programa de monitoramento (PM-Qualiss) —, incorpora e atualiza parte do conteú-do dessas normas e detalha o processo de avaliação e monitoramento da qualidade dos prestadores e como ela deve ser divulgada pelas operadoras.

A titular da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (Di-des) da ANS, Martha Oliveira, destaca como aspectos mais importantes da RN 405 a participação das entida-des na formulação dos indicadores; a integração com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); a maior transparência e divulgação das infor-mações para o consumidor; e a interface do Qualiss com o Fator de Qualidade (FQ), estabelecido pela RN 364/2014 — alguns indicadores serão utilizados no FQ para compor o reajuste dos prestadores.

Uma das novidades do Qualiss é a criação de três tipos de entidades responsáveis por monitorar e avaliar os atributos de qualificação dos prestadores e enviar os dados periodicamente para a ANS — Acreditadoras de Serviços de Saúde; Colaboradoras; e Gestoras de Outros Programas de Qualidade (leia quadro “Monito-rar e avaliar”).

“A Norma PALC é certificada pela ISQua e já atende um pre-requisito definido pela ANS. A SBPC/ML foi reco-nhecida como ‘Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde’”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade, Wil-son Shcolnik.

“Estamos fazendo a nossa parte. Agora, dependemos da agilidade da ANS em fazer a parte dela”, acrescenta o vice-presidente da SBPC/ML, Vitor Pariz.

Indicadores de qualidadeOutra novidade apresentada pela RN 405 é o Certifica-do de Qualidade Monitorada obtido no PM-Qualiss (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”), que é um sistema de medição para avaliar a qualidade dos prestadores de serviço da rede das operadoras — SADT, hospitalares e profissionais de saúde ou pessoas jurídi-

cas que prestam serviços em consultórios isolados — através de indicadores revisados periodicamente.

“Os indicadores serão definidos no Grupo Técnico espe-cífico, o Cotaq, juntamente com os representantes de cada categoria de prestador”, explica Martha Oliveira.

A RN 405 esclarece que os indicadores têm o objetivo de “estimular a qualidade e a disseminação de infor-mações sobre o desempenho do setor” e destinam-se a informar à sociedade em geral, aos beneficiários de planos de saúde, às operadoras, para que estas possam qualificar melhor sua rede, e aos próprios prestadores de serviços, de modo a estimular iniciativas de melho-ria de desempenho.

Shcolnik conta que a próxima versão da Norma PALC, que está em elaboração, vai incorporar requisitos que obrigam aos laboratórios acreditados o monitoramento por indicadores, o que reforça a importância do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab.

“O Programa existe há dez anos e tem reconhecimento internacional de instituições de prestígio em medicina laboratorial, como a IFFC. Recomendo que os labora-tórios que ainda não aderiram a ele comecem a se fami-liarizar com o seu funcionamento, pois o grande desa-fio é motivar a equipe para a coleta de dados que pos-sibilitem obter os indicadores dentro do laboratório”, destaca Shcolnik.

Para Martha Oliveira, experiências como a obtida pelo Programa de Indicadores irão contribuir para o debate e definição dos indicadores.

Divulgação pelas operadorasA RN 405/2016 determina que as operadoras divul-guem em seu material impresso e eletrônico os atribu-tos de qualificação dos prestadores de serviços de sua rede assistencial, agrupando-os por município e por categoria — SADT, hospitalar e profissional de saúde. Os atributos será identificados através de ícones que correspondem aos atributos de qualidade (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”).

O prazo para as operadoras se adequarem às novas regras termina no final de 2016 e inclui o uso dos ícones. Segundo Martha Oliveira, aquelas que não cumprirem o estabelecido para a divulgação podem ser multadas.

“Além da verificação sistemática e regular realizada pela ANS, é importante destacar que todos esses indi-cadores estão disponibilizados no site da ANS. Para monitorar a qualidade na saúde e fiscalizar o cumpri-mento vamos precisar do apoio de toda a sociedade”, conclui a diretora da Agência.

Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória

- Certificado de acreditação emitido por entidades acreditadoras de Serviços de Saúde ou pelo Inmetro.

- Certificado de Qualidade Monitorada obtido no PM-Qualiss, emitido pelas entidades colaboradoras.

- Certificado ou documento equivalente emitido pelas entidades gestoras de outros programas de qualidade.

- Participação no Notivisa/Anvisa

- Certificado ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, emitido por organismo de certifica-ção acreditado pelo Inmetro, quando abranger a to-talidade do escopo dos serviços de saúde prestados.

A diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira conta que a re-formulação do Qualiss deve-se a diversos fatores. “A transparência das informa-ções e discussão sobre qualidade da rede tem se tornado, a cada dia, mais im-portante no contexto geral da Saúde e, em particular, da Saúde Suplementar”.

Além disso, segundo ela, a população está mais exigente em relação à qualidade da rede assistencial das operadoras na hora de escolher o prestador de serviços.

Segundo Oliveira, já existem diversas iniciativas de avaliação da qualidade. A Agência procurou reuni-las e oferecê-las gratuitamente através do PM-Qualiss.

“Vale ressaltar que esta ampla reformulação foi possível graças à participação dos diversos atores do setor e, também, em função do aprendizado acumulado com a iniciativa anterior”, conclui a diretora da ANS.

A RN 405 e seu Anexo pode ser consultadas em “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”. Também está disponível na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br).

No fechamento desta edição a ANS confirmou o reconhecimento da SBPC/ML como Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde. Notícias-Medicina Laboratorial publicará uma reportagem com mais detalhes

Entidades Acreditadoras de Serviços de Saúde: pessoas jurídicas com reconhecimento de com-petência de metodologia de acreditação emitido pelo Inmetro ou pela ISQua (The International So-ciety for Quality in Health Care) para realizar programas de acreditação de serviços de saúde.

Entidades Colaborado-ras: pessoas jurídicas re-conhecidas pela ANS para aplicação do PM-Qualiss, com atuação indepen-dente da ANS.

Entidades Gestoras de Outros Progra-mas de Qualidade: pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS com metodolo-gias próprias de certificação ou avali-ação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde.

Programa de Acreditação

Comunicação de eventos adversos

Qualidade monitorada

Certificações de Entidades Gestoras de Outros Programas de Qualidade

Certificação ISO 9001

Atributos de

qualificação de SADT

Participação do setor

Monitorar e avaliarO Qualiss estabelece três tipos de entidades participantes que são responsáveis pelo monitoramento, avaliação e envio de dados para a ANS e obedecem a critérios específicos de atuação.

A relação das pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS para atuar em cada um dos tipos descritos acima será divulgada no portal da Agência (ans.gov.br).

Lançado em 2006, através de parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa tem 91 indica-dores, além das estratificações, que abrangem ges-tão de recursos (equipamentos, finanças, pessoas e TI), gestão organizacional (clientes e outras partes interessadas), indicadores de processos (pré-analítico, efetividade/outcome, analítico, pós-analítico e segurança) e indicadores demográficos.

Também houve ajustes nos indicadores já existen-tes de modo que os dados podem ser comparados com seus pares no Brasil e no exterior, no que é cha-mado de “harmonização dos indicadores”.

Indicadores oferecem informações objetivas para que o laboratório avalie o desempenho do negócio e de seus processos. Os resultados são comparados com os de outros laboratórios, mantendo-se o sigilo, para ajudar os participantes do programa a defini-rem ações de melhoria e metas mais consistentes em relação à realidade do mercado.

Programa de

Indicadores Laboratoriais

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reformula Programa Qualiss

A Resolução Normativa 405, publicada pela ANS em 9 de maio, reformula o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) e coloca nas mãos da Agência o compromisso de fiscali-zar com mais eficácia a divulgação pelas operadoras dos atributos de qualidade dos prestadores de serviços de sua rede própria e conveniada. Com isso, a ANS pre-tende oferecer aos beneficiários de planos de saúde mais informações para que possam avaliar e escolher melhor os prestadores de seu plano.

A RN 405 revoga resoluções anteriores, com destaque para a 267 e 275, de 2011 — elas instituíram, respecti-vamente, o Qualiss e seu programa de monitoramento (PM-Qualiss) —, incorpora e atualiza parte do conteú-do dessas normas e detalha o processo de avaliação e monitoramento da qualidade dos prestadores e como ela deve ser divulgada pelas operadoras.

A titular da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (Di-des) da ANS, Martha Oliveira, destaca como aspectos mais importantes da RN 405 a participação das entida-des na formulação dos indicadores; a integração com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); a maior transparência e divulgação das infor-mações para o consumidor; e a interface do Qualiss com o Fator de Qualidade (FQ), estabelecido pela RN 364/2014 — alguns indicadores serão utilizados no FQ para compor o reajuste dos prestadores.

Uma das novidades do Qualiss é a criação de três tipos de entidades responsáveis por monitorar e avaliar os atributos de qualificação dos prestadores e enviar os dados periodicamente para a ANS — Acreditadoras de Serviços de Saúde; Colaboradoras; e Gestoras de Outros Programas de Qualidade (leia quadro “Monito-rar e avaliar”).

“A Norma PALC é certificada pela ISQua e já atende um pre-requisito definido pela ANS. A SBPC/ML foi reco-nhecida como ‘Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde’”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade, Wil-son Shcolnik.

“Estamos fazendo a nossa parte. Agora, dependemos da agilidade da ANS em fazer a parte dela”, acrescenta o vice-presidente da SBPC/ML, Vitor Pariz.

Indicadores de qualidadeOutra novidade apresentada pela RN 405 é o Certifica-do de Qualidade Monitorada obtido no PM-Qualiss (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”), que é um sistema de medição para avaliar a qualidade dos prestadores de serviço da rede das operadoras — SADT, hospitalares e profissionais de saúde ou pessoas jurídi-

cas que prestam serviços em consultórios isolados — através de indicadores revisados periodicamente.

“Os indicadores serão definidos no Grupo Técnico espe-cífico, o Cotaq, juntamente com os representantes de cada categoria de prestador”, explica Martha Oliveira.

A RN 405 esclarece que os indicadores têm o objetivo de “estimular a qualidade e a disseminação de infor-mações sobre o desempenho do setor” e destinam-se a informar à sociedade em geral, aos beneficiários de planos de saúde, às operadoras, para que estas possam qualificar melhor sua rede, e aos próprios prestadores de serviços, de modo a estimular iniciativas de melho-ria de desempenho.

Shcolnik conta que a próxima versão da Norma PALC, que está em elaboração, vai incorporar requisitos que obrigam aos laboratórios acreditados o monitoramento por indicadores, o que reforça a importância do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab.

“O Programa existe há dez anos e tem reconhecimento internacional de instituições de prestígio em medicina laboratorial, como a IFFC. Recomendo que os labora-tórios que ainda não aderiram a ele comecem a se fami-liarizar com o seu funcionamento, pois o grande desa-fio é motivar a equipe para a coleta de dados que pos-sibilitem obter os indicadores dentro do laboratório”, destaca Shcolnik.

Para Martha Oliveira, experiências como a obtida pelo Programa de Indicadores irão contribuir para o debate e definição dos indicadores.

Divulgação pelas operadorasA RN 405/2016 determina que as operadoras divul-guem em seu material impresso e eletrônico os atribu-tos de qualificação dos prestadores de serviços de sua rede assistencial, agrupando-os por município e por categoria — SADT, hospitalar e profissional de saúde. Os atributos será identificados através de ícones que correspondem aos atributos de qualidade (leia quadro “Atributos de qualificação de SADT”).

O prazo para as operadoras se adequarem às novas regras termina no final de 2016 e inclui o uso dos ícones. Segundo Martha Oliveira, aquelas que não cumprirem o estabelecido para a divulgação podem ser multadas.

“Além da verificação sistemática e regular realizada pela ANS, é importante destacar que todos esses indi-cadores estão disponibilizados no site da ANS. Para monitorar a qualidade na saúde e fiscalizar o cumpri-mento vamos precisar do apoio de toda a sociedade”, conclui a diretora da Agência.

Divulgação dos atributos de qualidade dos prestadores é obrigatória

- Certificado de acreditação emitido por entidades acreditadoras de Serviços de Saúde ou pelo Inmetro.

- Certificado de Qualidade Monitorada obtido no PM-Qualiss, emitido pelas entidades colaboradoras.

- Certificado ou documento equivalente emitido pelas entidades gestoras de outros programas de qualidade.

- Participação no Notivisa/Anvisa

- Certificado ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, emitido por organismo de certifica-ção acreditado pelo Inmetro, quando abranger a to-talidade do escopo dos serviços de saúde prestados.

A diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira conta que a re-formulação do Qualiss deve-se a diversos fatores. “A transparência das informa-ções e discussão sobre qualidade da rede tem se tornado, a cada dia, mais im-portante no contexto geral da Saúde e, em particular, da Saúde Suplementar”.

Além disso, segundo ela, a população está mais exigente em relação à qualidade da rede assistencial das operadoras na hora de escolher o prestador de serviços.

Segundo Oliveira, já existem diversas iniciativas de avaliação da qualidade. A Agência procurou reuni-las e oferecê-las gratuitamente através do PM-Qualiss.

“Vale ressaltar que esta ampla reformulação foi possível graças à participação dos diversos atores do setor e, também, em função do aprendizado acumulado com a iniciativa anterior”, conclui a diretora da ANS.

A RN 405 e seu Anexo pode ser consultadas em “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”. Também está disponível na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br).

No fechamento desta edição a ANS confirmou o reconhecimento da SBPC/ML como Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde. Notícias-Medicina Laboratorial publicará uma reportagem com mais detalhes

Entidades Acreditadoras de Serviços de Saúde: pessoas jurídicas com reconhecimento de com-petência de metodologia de acreditação emitido pelo Inmetro ou pela ISQua (The International So-ciety for Quality in Health Care) para realizar programas de acreditação de serviços de saúde.

Entidades Colaborado-ras: pessoas jurídicas re-conhecidas pela ANS para aplicação do PM-Qualiss, com atuação indepen-dente da ANS.

Entidades Gestoras de Outros Progra-mas de Qualidade: pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS com metodolo-gias próprias de certificação ou avali-ação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde.

Programa de Acreditação

Comunicação de eventos adversos

Qualidade monitorada

Certificações de Entidades Gestoras de Outros Programas de Qualidade

Certificação ISO 9001

Atributos de

qualificação de SADT

Participação do setor

Monitorar e avaliarO Qualiss estabelece três tipos de entidades participantes que são responsáveis pelo monitoramento, avaliação e envio de dados para a ANS e obedecem a critérios específicos de atuação.

A relação das pessoas jurídicas reconhecidas pela ANS para atuar em cada um dos tipos descritos acima será divulgada no portal da Agência (ans.gov.br).

Lançado em 2006, através de parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa tem 91 indica-dores, além das estratificações, que abrangem ges-tão de recursos (equipamentos, finanças, pessoas e TI), gestão organizacional (clientes e outras partes interessadas), indicadores de processos (pré-analítico, efetividade/outcome, analítico, pós-analítico e segurança) e indicadores demográficos.

Também houve ajustes nos indicadores já existen-tes de modo que os dados podem ser comparados com seus pares no Brasil e no exterior, no que é cha-mado de “harmonização dos indicadores”.

Indicadores oferecem informações objetivas para que o laboratório avalie o desempenho do negócio e de seus processos. Os resultados são comparados com os de outros laboratórios, mantendo-se o sigilo, para ajudar os participantes do programa a defini-rem ações de melhoria e metas mais consistentes em relação à realidade do mercado.

Programa de

Indicadores Laboratoriais

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Rua Dois de Dezembro, 78, sala 909 - Rio de Janeiro - RJ - 22220-040Tel (21) 3077-1400 - Fax: (21) 2205-3386 - DDG 0800-023-15-75

[email protected]

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Labo-

ratorial – SBPC/ML, sociedade médica que congrega os médi-

cos especialistas e profissionais que atuam na realização de

exames laboratoriais, vem a público para divulgar seu pare-

cer referente à questão do jejum para coleta de sangue pa-

ra realização de exames laboratoriais.

Tema de ampla discussão no setor, a necessidade de jejum

antes da realização dos exames laboratoriais tem sido ques-

tionada recentemente, especialmente quanto ao seu im-

pacto nos resultados dos exames laboratoriais e na seguran-

ça do paciente.

A necessidade do jejum decorre do fato de os valores de re-

ferência dos testes terem sido estabelecidos em indivíduos

nessa condição. A refeição pode alterar a composição san-

guínea momentaneamente sendo que, sem o pré-requisito,

cada exame teria de ser analisado à luz do que a pessoa inge-

riu. O período de jejum habitual para a coleta de sangue de

rotina é de 8 horas, podendo ser reduzido a 4 horas para a

maioria dos exames. Entende-se por jejum o tempo no qual

uma pessoa não recebe nenhum aporte calórico.

Até o presente momento, o jejum é uma exigência formal

para a coleta do perfil lipídico e para o exame de glicose no

sangue para o diagnóstico do diabetes, sendo 12 horas de je-

jum para o perfil lipídico e 8 horas para dosagem de glicose.

Na análise do perfil lipídico do paciente para avaliação de

risco cardiovascular, o jejum é recomendado devido às vari-

ações dos níveis de triglicérides, após as refeições. Os valo-

res de referência utilizados para estes analitos e as avalia-

ções de risco de doenças cardiovasculares foram obtidos

através de estudos realizados nestas condições de jejum

Estudos recentes para avaliação da influência do jejum na

dosagem do perfil lipídico para avaliação do risco cardíaco

demonstraram que é possível fazer esta avaliação em amos-

tras de pacientes sem jejum, com as vantagens de refletir

melhor as condições fisiológicas do dia a dia e evitar o des-

conforto e possíveis complicações do jejum prolongado.

Um consenso europeu para definição de valores de risco car-

díaco para dosagem de lipídeos demonstrou que as varia-

ções entre as dosagens com e sem jejum apresentaram pe-

quenas diferenças, as quais poderiam ser corrigidas através

da definição de novos valores referenciais. A dosagem com

jejum prolongado seria necessária somente quando o nível

de triglicérides, fora do estado de jejum, estiver acima de

440 mg/dL. A figura 1 descreve as recomendações para cole-

ta do perfil lipídico com e sem jejum.

A SBPC/ML entende que a questão acerca da necessidade ou

não do jejum para coleta do perfil lipídico ainda se encontra

em fase de discussão. O consenso deverá ser revisado nos

próximos documentos de diretrizes elaborados pelas Socie-

dades Médicas de Especialidades. A divulgação universal pré-

via deste novo conhecimento se faz necessária para a classe

médica e também para a população, de forma a consolidar

estes novos conceitos e garantir um diagnóstico e tratamen-

to eficiente e seguro.

Bibliografia:

1. NORDESTGAARD BG et al. Fasting is not routinely re-

quired for determination of a lipid profile: clinical and

laboratory implications including flagging at desirable

concentration cut-points — a joint consensus statement

from the European Atherosclerosis Society and Euro-

pean Federation of Clinical Chemistry and Laboratory

Medicine. Eur Heart J 2016

2. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia

Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Coleta e Pre-

paro da Amostra Biológica. 2014. Disponível em:

www.sbpc.org.br

Necessidade de Jejum para coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais Nota da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

Figura 1: Recomendações para coleta do perfil lipídico com e sem jejum. Adaptado de Nordestgaard BG et al.

Na maioria dos pacientes, incluindo:

• Avaliação inicial do perfil lipídico

• Avaliação de risco cardíaco

• Paciente em internação por síndrome coronária aguda

• Crianças

• Se solicitado pelo paciente

• Pacientes diabéticos

• Idosos

• Pacientes em terapêutica estável

Indicada em:

• Triglicérides sem jejum > 440mg/dL

• Avaliação de especialista em paciente com hipertrigliceridemia conhecida

• Pacientes com pancreatite por hipertrigliceridemia

• Início de uso de medicações que cursam com hipertrigliceridemia severa

• Quando acompanhado de outros exames que necessitam de jejum

Recomendações para avaliação do perfil lipídico com e sem jejum

SemJejum

ComJejum

Roche • Sysmex

Realização:

Apoio:

O livro apresenta tópicos sobre exames corriqueiros, como o de urina de rotina, e outros menos comuns, com indicações e interpretações mais específicas (por exemplo: diagnóstico de doenças metabólicas).

Esta publicação destina-se aos médicos que precisam solicitar exames e interpretar os resultados, aos profissionais envolvidos no atendimento ao paciente, na coleta de material e na realização do exame, e a estudantes da área de saúde.

Lançamento durante o 50º Congresso Brasileiro

de Patologia Clínica

Medicina Laboratorial

Os congressistas regularmente

inscritos e presentes no Congresso receberão gratuitamente um exemplar impresso do livro no estande

da SBPC/ML

Participe e não perca a

oportunidade de receber

esta publicação inédita.

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cos especialistas e profissionais que atuam na realização de

exames laboratoriais, vem a público para divulgar seu pare-

cer referente à questão do jejum para coleta de sangue pa-

ra realização de exames laboratoriais.

Tema de ampla discussão no setor, a necessidade de jejum

antes da realização dos exames laboratoriais tem sido ques-

tionada recentemente, especialmente quanto ao seu im-

pacto nos resultados dos exames laboratoriais e na seguran-

ça do paciente.

A necessidade do jejum decorre do fato de os valores de re-

ferência dos testes terem sido estabelecidos em indivíduos

nessa condição. A refeição pode alterar a composição san-

guínea momentaneamente sendo que, sem o pré-requisito,

cada exame teria de ser analisado à luz do que a pessoa inge-

riu. O período de jejum habitual para a coleta de sangue de

rotina é de 8 horas, podendo ser reduzido a 4 horas para a

maioria dos exames. Entende-se por jejum o tempo no qual

uma pessoa não recebe nenhum aporte calórico.

Até o presente momento, o jejum é uma exigência formal

para a coleta do perfil lipídico e para o exame de glicose no

sangue para o diagnóstico do diabetes, sendo 12 horas de je-

jum para o perfil lipídico e 8 horas para dosagem de glicose.

Na análise do perfil lipídico do paciente para avaliação de

risco cardiovascular, o jejum é recomendado devido às vari-

ações dos níveis de triglicérides, após as refeições. Os valo-

res de referência utilizados para estes analitos e as avalia-

ções de risco de doenças cardiovasculares foram obtidos

através de estudos realizados nestas condições de jejum

Estudos recentes para avaliação da influência do jejum na

dosagem do perfil lipídico para avaliação do risco cardíaco

demonstraram que é possível fazer esta avaliação em amos-

tras de pacientes sem jejum, com as vantagens de refletir

melhor as condições fisiológicas do dia a dia e evitar o des-

conforto e possíveis complicações do jejum prolongado.

Um consenso europeu para definição de valores de risco car-

díaco para dosagem de lipídeos demonstrou que as varia-

ções entre as dosagens com e sem jejum apresentaram pe-

quenas diferenças, as quais poderiam ser corrigidas através

da definição de novos valores referenciais. A dosagem com

jejum prolongado seria necessária somente quando o nível

de triglicérides, fora do estado de jejum, estiver acima de

440 mg/dL. A figura 1 descreve as recomendações para cole-

ta do perfil lipídico com e sem jejum.

A SBPC/ML entende que a questão acerca da necessidade ou

não do jejum para coleta do perfil lipídico ainda se encontra

em fase de discussão. O consenso deverá ser revisado nos

próximos documentos de diretrizes elaborados pelas Socie-

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médica e também para a população, de forma a consolidar

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quired for determination of a lipid profile: clinical and

laboratory implications including flagging at desirable

concentration cut-points — a joint consensus statement

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Medicine. Eur Heart J 2016

2. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia

Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Coleta e Pre-

paro da Amostra Biológica. 2014. Disponível em:

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Na maioria dos pacientes, incluindo:

• Avaliação inicial do perfil lipídico

• Avaliação de risco cardíaco

• Paciente em internação por síndrome coronária aguda

• Crianças

• Se solicitado pelo paciente

• Pacientes diabéticos

• Idosos

• Pacientes em terapêutica estável

Indicada em:

• Triglicérides sem jejum > 440mg/dL

• Avaliação de especialista em paciente com hipertrigliceridemia conhecida

• Pacientes com pancreatite por hipertrigliceridemia

• Início de uso de medicações que cursam com hipertrigliceridemia severa

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Recomendações para avaliação do perfil lipídico com e sem jejum

SemJejum

ComJejum

Roche • Sysmex

Realização:

Apoio:

O livro apresenta tópicos sobre exames corriqueiros, como o de urina de rotina, e outros menos comuns, com indicações e interpretações mais específicas (por exemplo: diagnóstico de doenças metabólicas).

Esta publicação destina-se aos médicos que precisam solicitar exames e interpretar os resultados, aos profissionais envolvidos no atendimento ao paciente, na coleta de material e na realização do exame, e a estudantes da área de saúde.

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de Patologia Clínica

Medicina Laboratorial

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da SBPC/ML

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Exposição comemora 50 congressos da SBPC/ML

O Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial chega, este ano, à sua 50° edição. Para celebrar esse marco está sendo organizada uma expo-sição com vídeos e imagens históricas do evento, desde sua primeira edição, em 1964, em São Paulo, para que os congressistas façam uma viagem no tempo. A mostra será montada no Solar, como é chamado o casarão histórico localizado no terreno do Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, e poderá ser visi-tada de 27 a 30 de setembro.

De acordo com o presidente do 50º Congresso e ex-presidente da SBPC/ML, Armando Fonseca, o segundo pavimento do Solar será ocupado por uma instalação que mostrará a evolução dos 50 congressos, contando um pouco de sua história, quem pre-sidiu os eventos e os temas abordados que tiveram mais desta-que durante essa trajetória. Entre os objetos que os visitantes irão encontrar na mostra haverá equipamentos antigos de la-boratórios clínicos e peças promocionais dos congressos, co-mo flâmulas, cartazes e folhetos, entre outros.

“A programação será intensa. A exposição estará aberta a todas os congressis-tas, nos quatro dias de evento. Nas duas horas finais (18h às 20h), o espaço es-tará disponível para locação pelas empresas expositoras para oferecer coque-téis aos seus convidados”, diz Fonseca.

Tombado pelo patrimônio histórico, o Solar

fica no complexo do Centro de Convenções

SulAmérica. Com três andares e construído

em 1869, o casarão passou por várias modifi-

cações em 1907 para abrigar o Hospital das

Crianças, da Santa Casa de Misericórdia. A in-

tervenção arquitetônica feita na época con-

feriu ao prédio os principais traços de sua atu-

al estrutura, que apresenta fachada de inspi-

ração historicista, influenciada pela arquite-

tura palaciana italiana do século 16. O Solar

resistiu às radicais mudanças urbanísticas im-

postas aos bairros da Cidade Nova e Estácio ao

longo das décadas de 1970 e 1980. No início

dos anos 1990, foi adaptado internamente pa-

ra receber os estúdios da extinta TV Rio. Em

janeiro de 1997, o prédio foi tombado por De-

creto Municipal, que garantiu a obrigatorie-

dade da manutenção de todos os elementos

originais externos remanescentes que o ca-

racterizam.

O 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial (2º CBIL) vai acontecer nos dias 28 e 29 de setembro, duran-te o 50º CBPC/ML, no Centro de Convenções SulAmerica, no Rio de Janeiro. Segundo o coordenador do evento, o ex-presidente da SBPC/ML Carlos Ballarati, devido à boa receptividade na edição anterior do congresso, algumas atividades serão repetidas este ano. Uma delas é a TIID (Tecnologia, Informática, Inovação e Disrupção), em que representantes de diversas empresas de TI apresentam, em poucos minutos, projetos, soluções e produtos para informática laboratorial. Outro que terá nova edição é o talk show. O tema em discussão este ano é como a com-putação cognitiva pode mudar o mundo.

As conferências incluem temas como “Business inteligence apli-cada ao laboratório”, “Interoperabilidade: onde estamos e para onde vamos?”, “Como a informática identificou o vírus zika e suas consequências”, e “Bioinformática na prática do laboratório”.

As mesas redondas irão abordar os novos mo-delos de automação laboratorial baseados na Tecnologia da Informação e regulamenta-ções e nomenclaturas. “A programação do 2º CBIL também inclui apresentações de ca-sos e, na tarde de 29 de setembro, visitas gui-adas a data centers localizados na cidade do Rio de Janeiro”, diz Ballarati.

Construção do

século 19

Informática Laboratorial em foco

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Durante o 50° CBPC/ML serão realizados dois importantes simpósios internacionais. Um deles, no dia 28 é “The Best of AACC 2016”, que terá sua primeira edição na América Latina viabilizada pela parceria entre a SBPC/ML e a American Asso-ciation for Clinical Chemistry (AACC). Entre os principais te-mas na programação do evento estão biópsia líquida, mar-cadores cardíacos e interferências analíticas.

“A interface com sociedades de especialidades de outros paí-ses permite uma preciosa troca de experiências que resulta em qualificação. Nos dias de hoje, com a pulverização da in-formação na rede, o acesso a uma diversidade de dados fica cada dia mais fácil para a população. A qualificação desta in-formação na área da saúde e, em especial, para a medicina laboratorial, é fundamental para que os profissionais que atuam na área possam formar a estrutura dos seus conheci-mentos, agregando valor à sua prática diária”, afirma o coor-denador da comissão científica do 50º CBPC/ML, Carlos Edu-ardo Ferreira, que também coordena o simpósio com a AACC e é diretor de Ensino da SBPC/ML.

Internacionalização

O segundo simpósio, no dia 29, é “SBPC/ML & IFCC Joint Symposium 2016”, em conjunto com a International Federa-tion of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC).

De acordo com a coordenadora deste evento e presidente do Conselho de Ex-presidentes da SBPC/ML, Paula Távora, este simpósio é reflexo das novas propos-tas da SBPC/ML, que vem se internacio-nalizando e fortalecendo parcerias com sociedades médicas e da área laboratori-al de todo o mundo. “Nossa missão é fo-mentar o conhecimento científico em nossa área de atuação. Nada mais impor-tante do que trazer as nossas referências internacionais para compartilhar conos-co o que há de mais recente e avançado no setor”, diz.

O simpósio com a IFCC destaca três te-mas centrais: medicina molecular em di-versas áreas da medicina diagnóstica nas doenças oncológicas e genéticas; testes laboratoriais remotos —– área laboratori-al de maior atenção em 2016; e ocorrên-cia de doenças emergentes, que contará com palestrantes internacionais. O presidente da IFCC, Maurizio Ferrari, esta-rá presente e participará das atividades da programação do simpósio.

Simpósios internacionais com AACC e IFCC

Carlos EduardoFerreira

Paula Távora

O livro Recomendações da Sociedade Bra-sileira de Patologia Clínica/Medicina La-boratorial (SBPC/ML): Realização de exa-mes em urina será lançado dia 28 de se-tembro, no estande da SBPC/ML. Após o lançamento, os congressistas regular-mente inscritos no 50º Congresso poderão retirar gratuitamente um exemplar im-presso e concorrem a sorteio de brindes.

“Pode parecer estranho que a SBPC/ML pu-blique um livro com recomendações para exames em urina, numa época em que os laboratórios incluem em suas rotinas tes-tes tão complexos, como os realizados por citometria de fluxo, biologia molecular e outros. No entanto, a realidade mostra que muitos dos exames em urina carecem de padronização e de sólido conhecimen-to quanto às suas potencialidades e limi-tações”, explica o patologista clínico e ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo.

Segundo ele, o livro é voltado aos médicos que precisam solicitar exames e interpre-tar os resultados e também aos diferentes profissionais de laboratório envolvidos no

atendimento ao paciente, na coleta da amostra e na realização do teste. A publi-cação aborda desde os exames mais co-muns, como o de urina de rotina, até aqueles com indicações e interpretações mais específicas como, por exemplo, diag-nóstico de doenças metabólicas.

“A urina continua sendo um dos materiais biológicos de grande utilidade para o estu-do do estado de saúde das pessoas e é uma das matrizes dos exames mais solici-tados na prática médica diária”, acres-centa Andriolo.

De acordo com o nefrologista Eduardo Ru-bens Távora, professor adjunto de Medi-cina Interna da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (FM-UFMG), o livro esgota o assunto e re-presenta um tratado excepcional sobre exame de urina.

“É um exame riquíssimo em informações, até hoje muito negligenciadas por grande parte dos patologistas clínicos e também por nefrologistas. Eu, como ‘urinófilo’ de carteirinha, sempre cito uma afirmação de autor anônimo que ‘o exame de urina é uma biópsia renal sem agulha’”, decla-ra Távora.

A publicação tem o apoio de Roche e Sysmex.

Congressistas receberão

livro com recomendações

para exames em urina

141414 151515| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

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Exposição comemora 50 congressos da SBPC/ML

O Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial chega, este ano, à sua 50° edição. Para celebrar esse marco está sendo organizada uma expo-sição com vídeos e imagens históricas do evento, desde sua primeira edição, em 1964, em São Paulo, para que os congressistas façam uma viagem no tempo. A mostra será montada no Solar, como é chamado o casarão histórico localizado no terreno do Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, e poderá ser visi-tada de 27 a 30 de setembro.

De acordo com o presidente do 50º Congresso e ex-presidente da SBPC/ML, Armando Fonseca, o segundo pavimento do Solar será ocupado por uma instalação que mostrará a evolução dos 50 congressos, contando um pouco de sua história, quem pre-sidiu os eventos e os temas abordados que tiveram mais desta-que durante essa trajetória. Entre os objetos que os visitantes irão encontrar na mostra haverá equipamentos antigos de la-boratórios clínicos e peças promocionais dos congressos, co-mo flâmulas, cartazes e folhetos, entre outros.

“A programação será intensa. A exposição estará aberta a todas os congressis-tas, nos quatro dias de evento. Nas duas horas finais (18h às 20h), o espaço es-tará disponível para locação pelas empresas expositoras para oferecer coque-téis aos seus convidados”, diz Fonseca.

Tombado pelo patrimônio histórico, o Solar

fica no complexo do Centro de Convenções

SulAmérica. Com três andares e construído

em 1869, o casarão passou por várias modifi-

cações em 1907 para abrigar o Hospital das

Crianças, da Santa Casa de Misericórdia. A in-

tervenção arquitetônica feita na época con-

feriu ao prédio os principais traços de sua atu-

al estrutura, que apresenta fachada de inspi-

ração historicista, influenciada pela arquite-

tura palaciana italiana do século 16. O Solar

resistiu às radicais mudanças urbanísticas im-

postas aos bairros da Cidade Nova e Estácio ao

longo das décadas de 1970 e 1980. No início

dos anos 1990, foi adaptado internamente pa-

ra receber os estúdios da extinta TV Rio. Em

janeiro de 1997, o prédio foi tombado por De-

creto Municipal, que garantiu a obrigatorie-

dade da manutenção de todos os elementos

originais externos remanescentes que o ca-

racterizam.

O 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial (2º CBIL) vai acontecer nos dias 28 e 29 de setembro, duran-te o 50º CBPC/ML, no Centro de Convenções SulAmerica, no Rio de Janeiro. Segundo o coordenador do evento, o ex-presidente da SBPC/ML Carlos Ballarati, devido à boa receptividade na edição anterior do congresso, algumas atividades serão repetidas este ano. Uma delas é a TIID (Tecnologia, Informática, Inovação e Disrupção), em que representantes de diversas empresas de TI apresentam, em poucos minutos, projetos, soluções e produtos para informática laboratorial. Outro que terá nova edição é o talk show. O tema em discussão este ano é como a com-putação cognitiva pode mudar o mundo.

As conferências incluem temas como “Business inteligence apli-cada ao laboratório”, “Interoperabilidade: onde estamos e para onde vamos?”, “Como a informática identificou o vírus zika e suas consequências”, e “Bioinformática na prática do laboratório”.

As mesas redondas irão abordar os novos mo-delos de automação laboratorial baseados na Tecnologia da Informação e regulamenta-ções e nomenclaturas. “A programação do 2º CBIL também inclui apresentações de ca-sos e, na tarde de 29 de setembro, visitas gui-adas a data centers localizados na cidade do Rio de Janeiro”, diz Ballarati.

Construção do

século 19

Informática Laboratorial em foco

Foto

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Durante o 50° CBPC/ML serão realizados dois importantes simpósios internacionais. Um deles, no dia 28 é “The Best of AACC 2016”, que terá sua primeira edição na América Latina viabilizada pela parceria entre a SBPC/ML e a American Asso-ciation for Clinical Chemistry (AACC). Entre os principais te-mas na programação do evento estão biópsia líquida, mar-cadores cardíacos e interferências analíticas.

“A interface com sociedades de especialidades de outros paí-ses permite uma preciosa troca de experiências que resulta em qualificação. Nos dias de hoje, com a pulverização da in-formação na rede, o acesso a uma diversidade de dados fica cada dia mais fácil para a população. A qualificação desta in-formação na área da saúde e, em especial, para a medicina laboratorial, é fundamental para que os profissionais que atuam na área possam formar a estrutura dos seus conheci-mentos, agregando valor à sua prática diária”, afirma o coor-denador da comissão científica do 50º CBPC/ML, Carlos Edu-ardo Ferreira, que também coordena o simpósio com a AACC e é diretor de Ensino da SBPC/ML.

Internacionalização

O segundo simpósio, no dia 29, é “SBPC/ML & IFCC Joint Symposium 2016”, em conjunto com a International Federa-tion of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC).

De acordo com a coordenadora deste evento e presidente do Conselho de Ex-presidentes da SBPC/ML, Paula Távora, este simpósio é reflexo das novas propos-tas da SBPC/ML, que vem se internacio-nalizando e fortalecendo parcerias com sociedades médicas e da área laboratori-al de todo o mundo. “Nossa missão é fo-mentar o conhecimento científico em nossa área de atuação. Nada mais impor-tante do que trazer as nossas referências internacionais para compartilhar conos-co o que há de mais recente e avançado no setor”, diz.

O simpósio com a IFCC destaca três te-mas centrais: medicina molecular em di-versas áreas da medicina diagnóstica nas doenças oncológicas e genéticas; testes laboratoriais remotos —– área laboratori-al de maior atenção em 2016; e ocorrên-cia de doenças emergentes, que contará com palestrantes internacionais. O presidente da IFCC, Maurizio Ferrari, esta-rá presente e participará das atividades da programação do simpósio.

Simpósios internacionais com AACC e IFCC

Carlos EduardoFerreira

Paula Távora

O livro Recomendações da Sociedade Bra-sileira de Patologia Clínica/Medicina La-boratorial (SBPC/ML): Realização de exa-mes em urina será lançado dia 28 de se-tembro, no estande da SBPC/ML. Após o lançamento, os congressistas regular-mente inscritos no 50º Congresso poderão retirar gratuitamente um exemplar im-presso e concorrem a sorteio de brindes.

“Pode parecer estranho que a SBPC/ML pu-blique um livro com recomendações para exames em urina, numa época em que os laboratórios incluem em suas rotinas tes-tes tão complexos, como os realizados por citometria de fluxo, biologia molecular e outros. No entanto, a realidade mostra que muitos dos exames em urina carecem de padronização e de sólido conhecimen-to quanto às suas potencialidades e limi-tações”, explica o patologista clínico e ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo.

Segundo ele, o livro é voltado aos médicos que precisam solicitar exames e interpre-tar os resultados e também aos diferentes profissionais de laboratório envolvidos no

atendimento ao paciente, na coleta da amostra e na realização do teste. A publi-cação aborda desde os exames mais co-muns, como o de urina de rotina, até aqueles com indicações e interpretações mais específicas como, por exemplo, diag-nóstico de doenças metabólicas.

“A urina continua sendo um dos materiais biológicos de grande utilidade para o estu-do do estado de saúde das pessoas e é uma das matrizes dos exames mais solici-tados na prática médica diária”, acres-centa Andriolo.

De acordo com o nefrologista Eduardo Ru-bens Távora, professor adjunto de Medi-cina Interna da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (FM-UFMG), o livro esgota o assunto e re-presenta um tratado excepcional sobre exame de urina.

“É um exame riquíssimo em informações, até hoje muito negligenciadas por grande parte dos patologistas clínicos e também por nefrologistas. Eu, como ‘urinófilo’ de carteirinha, sempre cito uma afirmação de autor anônimo que ‘o exame de urina é uma biópsia renal sem agulha’”, decla-ra Távora.

A publicação tem o apoio de Roche e Sysmex.

Congressistas receberão

livro com recomendações

para exames em urina

141414 151515| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Page 16: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

Mais informações sobre os Congressos: www.cbpcml.org.br

Sistemas de Informação Laboratorial (SIL) em conjunto com Sistema da Qualidade; o valor da homocisteína em diagnósticos; e as incertezas em medicina laboratorial da teoria e prática. Estes são os temas de destaque do 23º Congresso Latino-americano de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial. Realizado em parceria pela SBPC/ML e a Associação Latino-americana de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (Alapac/ML), o evento dura os quatro dias do 50º CBPC/ML.

“Esperamos uma afluência muito grande de profissio-nais de laboratórios brasileiros e de colegas latino-americanos, já que podemos considerar esse evento co-mo o maior da área em toda a América do Sul. É uma ex-celente oportunidade para troca de experiências cien-tíficas, técnicas e comerciais entre os profissionais, la-boratórios e fornecedores”, ressalta o coordenador do evento e ex-presidente da SBPC/ML, Alvaro Martins.

Segundo a presidente da Alapac/ML e ex-diretora da SBPC/ML, Luisane Vieira, a Associação enfrenta muitos desafios para se firmar, entre eles o número reduzido de médicos patologistas clínicos — ou, mesmo, sua au-sência — em vários países do continente e a sombra de entidades internacionais mais consolidadas.

“Contudo, a Alapac/ML é a única entidade a congregar patologis-tas clínicos da América Latina e o único fórum capaz de reunir médicos influentes em seus paí-ses para trocar conhecimentos e experiências locais. Espero que ela se fortaleça cada vez mais através de sua f i l iação à WASPaLM”, diz Vieira.

Alvaro Martins acrescenta que o 23º Congresso contará com a participação de palestrantes de Cuba, Chile, Equador, Peru e Bolívia, entre outros. Já estão agenda-das reuniões multilaterais de trabalho para debater problemas comuns a vários países.

“A organização do 50º Congresso da SBPC/ML disponibilizou uma sala que estará aberta durante todos os dias dos Congressos pa-ra o contato e a integração entre profissionais e palestrantes”, ex-plica Martins.

Estreitar relacionamentoSegundo o secretário permanente da Alapac/ML, José Carreón, da Bolívia, a realização do 23º Congresso no Bra-sil é uma oportunidade de estreitar o relacionamento en-tre os patologistas clínicos de toda a América Latina.

“Desde a fundação da Ala-pac/ML, nos mantemos há 40 anos em constante atividade e realizamos um congresso bienal. E assim faremos através das gera-ções de novos patologistas clíni-cos. Portanto, cada congresso nosso é um evento acadêmico e uma confraternização latino-americana, como será este, no Rio de Janeiro”, afirma Carreón.

Ele destaca a importância dos membros das sociedades e associações de patologia clínica divulgarem a especi-alidade, particularmente a correlação clínico-laboratorial, e que trabalhem junto com os médicos de outras áreas sobre a importância de sua participação nas fases pré-analítica e pós-analítica.

“Recomendo que nos congressos nacionais e internaci-onais sejam convidados colegas médicos de todas as es-pecialidades para que eles participem ativamente. Assim, terá sentido nossa missão e visão que é melho-rar a prática da medicina baseada em evidências com dados laboratoriais”, conclui Carreón.

A Associação Latino-americana de Patologia Clínica (ainda sem a expressão “Medicina Laboratorial”) foi fundada oficialmente em 23 de setembro de 1976, em Lima, capital do Peru. A ata de criação foi assinada por representantes do Brasil (Evaldo Melo, presi-dente da SBPC/ML em 1973/1975 e 1993/1995), Colômbia (Nora Merino), Equador (Héctor Vintimilla), México (Guillermo Santoscoy), Peru (Guillermo Contreras e Lius Flores, este como secretário), República Dominicana (Vicente D'Sanctis) e Venezuela (José Gutiérrez). Evaldo Melo foi eleito por aclamação para ser o primeiro presidente.

Integração latino-americana

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |161616 171717

A inclusão extraordinária de testes para diagnóstico la-

boratorial do zika vírus no Rol de Procedimentos e

Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Su-

plementar (ANS) — RN 407 e Anexos I e II, de 3/6/2016

— foi aprovada pela Diretoria Colegiada da Agência

após reunião de um grupo técnico criado especialmen-

te para esse fim, do qual participaram representantes

da SBPC/ML, que tiveram papel fundamental nas dis-

cussões e na definição da proposta final aprovada.

“A inclusão no Rol fora do período em que isso geral-

mente acontece mostra a importância da participação

da SBPC/ML no setor, reforçada pela publicação recen-

te de nosso posicionamento sobre o diagnóstico labo-

ratorial para o zika vírus”, conta o vice-presidente da

SBPC/ML, Vitor Pariz.

Ele destaca a participação do patologista clínico Celso

Granato, que também falou em nome da Sociedade no

grupo de trabalho. “Ele é um especialista no assunto.

Basicamente, foi a partir das sugestões dele que foi

aceita a proposta de inclusão dos testes”, acrescenta

o vice-presidente da SBPC/ML.

A RN 407 e seus anexos estão em arquivo "pdf” no por-

tal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional",

item “Legislação & Consultas Públicas”, página

“ANS”. O “Posicionamento oficial da SBPC/ML sobre di-

agnóstico laboratorial do Zika vírus” está na mesma se-

ção, item “Publicações Técnicas”.

PCR:recomendado para gestantes sintomáticas (so-

mente até cinco dias após o surgimento dos pri-

meiros sinais da doença).

IgM:recomendado para gestantes com ou sem sinto-

mas da doença nas primeiras semanas de gesta-

ção (pré-natal) com repetição desse procedi-

mento ao final do 2º trimestre da gravidez; e pa-

ra bebês filhos de mães com diagnóstico de in-

fecção pelo vírus Zika, bem como aos recém-

nascidos com malformação congênita sugestiva

de infecção pelo vírus.

IgG:recomendado somente para infeção pelo vírus Zi-

ka para gestantes ou recém-nascidos que reali-

zaram pesquisa de anticorpos IgM cujo resultado

foi positivo.

SBPC/ML destaca-se na inclusão de testes para zika no Rol

Testes aprovadosCoordenado pela Gerência–Geral de Regulação Assis-

tencial da Diretoria de Normas e Habilitação de Produ-

tos (Dipro) da ANS, o grupo técnico contou com a parti-

cipação de representantes da SBPC/ML, Associação Mé-

dica Brasileira (AMB), Associação Brasileira de Defesa

do Consumidor (Proteste), Associação Brasileira de Pla-

nos de Saúde (Abramge), Associação Nacional das Admi-

nistradoras de Benefícios (Anab), Associação Nacional

dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Asso-

ciação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Tera-

pia Celular (ABHH), Associação Nacional de Hospitais

Privados (Anahp), Autogestão em Saúde (Unidas), Con-

federação Nacional de Saúde (CNS), Confederação Na-

cional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),

Federação das sociedades de ginecologia (Febrasgo),

Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Federação Na-

cional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Unimed

Brasil e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Grupo técnico

Page 17: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

Mais informações sobre os Congressos: www.cbpcml.org.br

Sistemas de Informação Laboratorial (SIL) em conjunto com Sistema da Qualidade; o valor da homocisteína em diagnósticos; e as incertezas em medicina laboratorial da teoria e prática. Estes são os temas de destaque do 23º Congresso Latino-americano de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial. Realizado em parceria pela SBPC/ML e a Associação Latino-americana de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (Alapac/ML), o evento dura os quatro dias do 50º CBPC/ML.

“Esperamos uma afluência muito grande de profissio-nais de laboratórios brasileiros e de colegas latino-americanos, já que podemos considerar esse evento co-mo o maior da área em toda a América do Sul. É uma ex-celente oportunidade para troca de experiências cien-tíficas, técnicas e comerciais entre os profissionais, la-boratórios e fornecedores”, ressalta o coordenador do evento e ex-presidente da SBPC/ML, Alvaro Martins.

Segundo a presidente da Alapac/ML e ex-diretora da SBPC/ML, Luisane Vieira, a Associação enfrenta muitos desafios para se firmar, entre eles o número reduzido de médicos patologistas clínicos — ou, mesmo, sua au-sência — em vários países do continente e a sombra de entidades internacionais mais consolidadas.

“Contudo, a Alapac/ML é a única entidade a congregar patologis-tas clínicos da América Latina e o único fórum capaz de reunir médicos influentes em seus paí-ses para trocar conhecimentos e experiências locais. Espero que ela se fortaleça cada vez mais através de sua f i l iação à WASPaLM”, diz Vieira.

Alvaro Martins acrescenta que o 23º Congresso contará com a participação de palestrantes de Cuba, Chile, Equador, Peru e Bolívia, entre outros. Já estão agenda-das reuniões multilaterais de trabalho para debater problemas comuns a vários países.

“A organização do 50º Congresso da SBPC/ML disponibilizou uma sala que estará aberta durante todos os dias dos Congressos pa-ra o contato e a integração entre profissionais e palestrantes”, ex-plica Martins.

Estreitar relacionamentoSegundo o secretário permanente da Alapac/ML, José Carreón, da Bolívia, a realização do 23º Congresso no Bra-sil é uma oportunidade de estreitar o relacionamento en-tre os patologistas clínicos de toda a América Latina.

“Desde a fundação da Ala-pac/ML, nos mantemos há 40 anos em constante atividade e realizamos um congresso bienal. E assim faremos através das gera-ções de novos patologistas clíni-cos. Portanto, cada congresso nosso é um evento acadêmico e uma confraternização latino-americana, como será este, no Rio de Janeiro”, afirma Carreón.

Ele destaca a importância dos membros das sociedades e associações de patologia clínica divulgarem a especi-alidade, particularmente a correlação clínico-laboratorial, e que trabalhem junto com os médicos de outras áreas sobre a importância de sua participação nas fases pré-analítica e pós-analítica.

“Recomendo que nos congressos nacionais e internaci-onais sejam convidados colegas médicos de todas as es-pecialidades para que eles participem ativamente. Assim, terá sentido nossa missão e visão que é melho-rar a prática da medicina baseada em evidências com dados laboratoriais”, conclui Carreón.

A Associação Latino-americana de Patologia Clínica (ainda sem a expressão “Medicina Laboratorial”) foi fundada oficialmente em 23 de setembro de 1976, em Lima, capital do Peru. A ata de criação foi assinada por representantes do Brasil (Evaldo Melo, presi-dente da SBPC/ML em 1973/1975 e 1993/1995), Colômbia (Nora Merino), Equador (Héctor Vintimilla), México (Guillermo Santoscoy), Peru (Guillermo Contreras e Lius Flores, este como secretário), República Dominicana (Vicente D'Sanctis) e Venezuela (José Gutiérrez). Evaldo Melo foi eleito por aclamação para ser o primeiro presidente.

Integração latino-americana

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |161616 171717

A inclusão extraordinária de testes para diagnóstico la-

boratorial do zika vírus no Rol de Procedimentos e

Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Su-

plementar (ANS) — RN 407 e Anexos I e II, de 3/6/2016

— foi aprovada pela Diretoria Colegiada da Agência

após reunião de um grupo técnico criado especialmen-

te para esse fim, do qual participaram representantes

da SBPC/ML, que tiveram papel fundamental nas dis-

cussões e na definição da proposta final aprovada.

“A inclusão no Rol fora do período em que isso geral-

mente acontece mostra a importância da participação

da SBPC/ML no setor, reforçada pela publicação recen-

te de nosso posicionamento sobre o diagnóstico labo-

ratorial para o zika vírus”, conta o vice-presidente da

SBPC/ML, Vitor Pariz.

Ele destaca a participação do patologista clínico Celso

Granato, que também falou em nome da Sociedade no

grupo de trabalho. “Ele é um especialista no assunto.

Basicamente, foi a partir das sugestões dele que foi

aceita a proposta de inclusão dos testes”, acrescenta

o vice-presidente da SBPC/ML.

A RN 407 e seus anexos estão em arquivo "pdf” no por-

tal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional",

item “Legislação & Consultas Públicas”, página

“ANS”. O “Posicionamento oficial da SBPC/ML sobre di-

agnóstico laboratorial do Zika vírus” está na mesma se-

ção, item “Publicações Técnicas”.

PCR:recomendado para gestantes sintomáticas (so-

mente até cinco dias após o surgimento dos pri-

meiros sinais da doença).

IgM:recomendado para gestantes com ou sem sinto-

mas da doença nas primeiras semanas de gesta-

ção (pré-natal) com repetição desse procedi-

mento ao final do 2º trimestre da gravidez; e pa-

ra bebês filhos de mães com diagnóstico de in-

fecção pelo vírus Zika, bem como aos recém-

nascidos com malformação congênita sugestiva

de infecção pelo vírus.

IgG:recomendado somente para infeção pelo vírus Zi-

ka para gestantes ou recém-nascidos que reali-

zaram pesquisa de anticorpos IgM cujo resultado

foi positivo.

SBPC/ML destaca-se na inclusão de testes para zika no Rol

Testes aprovadosCoordenado pela Gerência–Geral de Regulação Assis-

tencial da Diretoria de Normas e Habilitação de Produ-

tos (Dipro) da ANS, o grupo técnico contou com a parti-

cipação de representantes da SBPC/ML, Associação Mé-

dica Brasileira (AMB), Associação Brasileira de Defesa

do Consumidor (Proteste), Associação Brasileira de Pla-

nos de Saúde (Abramge), Associação Nacional das Admi-

nistradoras de Benefícios (Anab), Associação Nacional

dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Asso-

ciação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Tera-

pia Celular (ABHH), Associação Nacional de Hospitais

Privados (Anahp), Autogestão em Saúde (Unidas), Con-

federação Nacional de Saúde (CNS), Confederação Na-

cional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),

Federação das sociedades de ginecologia (Febrasgo),

Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Federação Na-

cional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Unimed

Brasil e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Grupo técnico

Page 18: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

A SBPC/ML realiza um trabalho contínuo de conscientização sobre a importância dos exames laboratoriais e a necessida-de do seu uso adequado. O objetivo da Sociedade é contri-buir para que a tomada de decisões sobre diagnósticos e tra-tamentos seja mais assertiva — minimizando tratamentos in-vasivos aos pacientes — e diminuir o desperdício de recursos financeiros apontando a necessidade do uso racional dos exa-mes laboratoriais. Como parte dessa estratégia, diretores da SBPC/ML e seus representantes têm abordado o tema em entrevistas e artigos publicados em veículos de imprensa.

Em participação ao vivo na Rádio Nacional de Brasília, em maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, ressaltou, por exemplo, o que pode ocorrer da falta de critério para solici-tar exames e do mau gerenciamento das informações conti-das neles. “O uso adequado do exame laboratorial começa com uma história clínica do paciente bem detalhada ou com exame físico. Eles vão servir de base para as hipóteses diag-nósticas do médico. O exame virá, então, para confirmar ou excluir essa hipótese”, reforça Galoro.

Importância nas decisões médicasA edição março-abril da revista Em Foco, da Unimed Campi-nas (SP), traz um artigo do presidente da SBPC/ML no qual ele aborda a participação dos exames laboratoriais nos cus-tos da saúde e os aspectos que devem ser considerados quan-do se discute o tema. Em edição anterior, a revista publicou um gráfico segundo o qual, em um período de 12 meses, os exames laboratoriais teriam sido responsáveis por um custo de R$ 88,9 milhões, referente a Serviços Auxiliares de Diag-nóstico e Terapia (SADT), que sugeria um certo “esbanja-mento” no uso dos recursos assistenciais.

Em seu artigo, Galoro argumenta que “segundo a literatura, cerca de 70% das decisões médicas se baseiam em resulta-dos de exames laboratoriais, o que demonstra sua impor-tância na cadeia assistencial”. Ele ainda destaca que, quan-do os exames são bem indicados e corretamente interpreta-dos, ajudam a evitar a solicitação de procedimentos mais complexos, invasivos e mais caros.

O jornal A Tribuna de Santos (SP) também abordou o tema na reportagem “Planos pressionam médicos para solicitar me-nos exames”, publicada em 15 de maio. Entrevistado por re-pórter do jornal, o diretor de Comunicação e Marketing da SBPC/ML, Gustavo Campana, afirmou que, embora exista a pressão para que se faça menos exames, não se pode perder de vista que os testes laboratoriais produzem informações im-prescindíveis para diagnóstico, prevenção e estabelecimen-to de riscos referentes a diversas doenças, além de colabora-

rem na definição de terapias personalizadas. Ele também re-forçou o posicionamento de uso racional de recursos de saú-de incentivado pela SBPC/ML e informou que, de acordo com dados coletados junto aos laboratórios, a taxa de pacientes que não voltam para retirar os exames é inferior a 5%.

Uso racionalUm ponto frequentemente abordado no processo de cons-cientização encampado pela SBPC/ML é o uso racional de re-cursos laboratoriais: a realização de exames de laboratório sem indicação clínica consistente ou de forma inapropriada pode ter impacto na segurança do paciente, no raciocínio diagnóstico e nos custos do atendimento.

Um exemplo importante na evolução da discussão desse te-ma é o trabalho do comitê “Uso Racional de Laboratório Clí-nico”, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). O grupo é composto pelos médicos Alberto José da Silva Duarte, Arnaldo Lich-tenstein, Francisco de Aguiar, Luiz Augusto Marcondes Fon-seca, Leandro Tanigushi, Maria Mirtes Sales, Mario Ferreira e Nairo Sumita, diretor Científico da SBPC/ML.

As atividades do comitê são apresentadas em reportagem pu-blicada na edição nº 64 (setembro de 2014) de Notícias - Me-dicina Laboratorial, que descreve algumas propostas para melhoria da qualidade da assistência médica a partir da uti-lização adequada de recursos humanos e financeiros. Uma delas é a sugestão de regras para solicitação, por parte dos médicos, do cálculo icônico e Proteína C-reativa em unida-des de terapia intensiva, pronto-socorros, enfermarias e am-bulatórios. Segundo os médicos, a medida pro-move mais conforto e se-gurança ao paciente, além de eliminar desper-dícios decorrentes de in-dicações desnecessárias.

Choosing Wisely é um programa desenvolvido pelo American Board of Internal Medicine (Abim) que re-úne recomendações de boas práticas médicas defi-nidas a partir de evidências e chanceladas pelas so-ciedades norte-americanas de diversas especiali-dades. O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, que escreveu sobre o tema em artigo para revista Em Foco, da Unimed Campinas, reconhece a importân-

cia desse programa e trabalha no sentido de cons-cientizar colegas de outras especialidades médicas sobre o uso racional dos exames laboratoriais. “Em nosso esforço divulgamos as iniciativas que são to-madas nesse sentido, incluimos o tema em nosso congresso anual, em jornadas cientificas, em cur-sos e também divulgamos em nossos veículos de co-municação”, reforça.

SBPC/ML incentiva uso adequado dos exames laboratoriaisTema é abordado em artigos e entrevistas

O artigo na revista Em Foco e a reportagem no jornal A Tribuna de Santos podem ser lidas na íntegra no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comunicação”, página “Sala de Imprensa”. Clique na aba “Impresso”. A entrevista à Rádio Nacional está na mesma página, na aba “Áudio”.

Iniciativa internacional

181818 191919| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Page 19: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

A SBPC/ML realiza um trabalho contínuo de conscientização sobre a importância dos exames laboratoriais e a necessida-de do seu uso adequado. O objetivo da Sociedade é contri-buir para que a tomada de decisões sobre diagnósticos e tra-tamentos seja mais assertiva — minimizando tratamentos in-vasivos aos pacientes — e diminuir o desperdício de recursos financeiros apontando a necessidade do uso racional dos exa-mes laboratoriais. Como parte dessa estratégia, diretores da SBPC/ML e seus representantes têm abordado o tema em entrevistas e artigos publicados em veículos de imprensa.

Em participação ao vivo na Rádio Nacional de Brasília, em maio, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, ressaltou, por exemplo, o que pode ocorrer da falta de critério para solici-tar exames e do mau gerenciamento das informações conti-das neles. “O uso adequado do exame laboratorial começa com uma história clínica do paciente bem detalhada ou com exame físico. Eles vão servir de base para as hipóteses diag-nósticas do médico. O exame virá, então, para confirmar ou excluir essa hipótese”, reforça Galoro.

Importância nas decisões médicasA edição março-abril da revista Em Foco, da Unimed Campi-nas (SP), traz um artigo do presidente da SBPC/ML no qual ele aborda a participação dos exames laboratoriais nos cus-tos da saúde e os aspectos que devem ser considerados quan-do se discute o tema. Em edição anterior, a revista publicou um gráfico segundo o qual, em um período de 12 meses, os exames laboratoriais teriam sido responsáveis por um custo de R$ 88,9 milhões, referente a Serviços Auxiliares de Diag-nóstico e Terapia (SADT), que sugeria um certo “esbanja-mento” no uso dos recursos assistenciais.

Em seu artigo, Galoro argumenta que “segundo a literatura, cerca de 70% das decisões médicas se baseiam em resulta-dos de exames laboratoriais, o que demonstra sua impor-tância na cadeia assistencial”. Ele ainda destaca que, quan-do os exames são bem indicados e corretamente interpreta-dos, ajudam a evitar a solicitação de procedimentos mais complexos, invasivos e mais caros.

O jornal A Tribuna de Santos (SP) também abordou o tema na reportagem “Planos pressionam médicos para solicitar me-nos exames”, publicada em 15 de maio. Entrevistado por re-pórter do jornal, o diretor de Comunicação e Marketing da SBPC/ML, Gustavo Campana, afirmou que, embora exista a pressão para que se faça menos exames, não se pode perder de vista que os testes laboratoriais produzem informações im-prescindíveis para diagnóstico, prevenção e estabelecimen-to de riscos referentes a diversas doenças, além de colabora-

rem na definição de terapias personalizadas. Ele também re-forçou o posicionamento de uso racional de recursos de saú-de incentivado pela SBPC/ML e informou que, de acordo com dados coletados junto aos laboratórios, a taxa de pacientes que não voltam para retirar os exames é inferior a 5%.

Uso racionalUm ponto frequentemente abordado no processo de cons-cientização encampado pela SBPC/ML é o uso racional de re-cursos laboratoriais: a realização de exames de laboratório sem indicação clínica consistente ou de forma inapropriada pode ter impacto na segurança do paciente, no raciocínio diagnóstico e nos custos do atendimento.

Um exemplo importante na evolução da discussão desse te-ma é o trabalho do comitê “Uso Racional de Laboratório Clí-nico”, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). O grupo é composto pelos médicos Alberto José da Silva Duarte, Arnaldo Lich-tenstein, Francisco de Aguiar, Luiz Augusto Marcondes Fon-seca, Leandro Tanigushi, Maria Mirtes Sales, Mario Ferreira e Nairo Sumita, diretor Científico da SBPC/ML.

As atividades do comitê são apresentadas em reportagem pu-blicada na edição nº 64 (setembro de 2014) de Notícias - Me-dicina Laboratorial, que descreve algumas propostas para melhoria da qualidade da assistência médica a partir da uti-lização adequada de recursos humanos e financeiros. Uma delas é a sugestão de regras para solicitação, por parte dos médicos, do cálculo icônico e Proteína C-reativa em unida-des de terapia intensiva, pronto-socorros, enfermarias e am-bulatórios. Segundo os médicos, a medida pro-move mais conforto e se-gurança ao paciente, além de eliminar desper-dícios decorrentes de in-dicações desnecessárias.

Choosing Wisely é um programa desenvolvido pelo American Board of Internal Medicine (Abim) que re-úne recomendações de boas práticas médicas defi-nidas a partir de evidências e chanceladas pelas so-ciedades norte-americanas de diversas especiali-dades. O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, que escreveu sobre o tema em artigo para revista Em Foco, da Unimed Campinas, reconhece a importân-

cia desse programa e trabalha no sentido de cons-cientizar colegas de outras especialidades médicas sobre o uso racional dos exames laboratoriais. “Em nosso esforço divulgamos as iniciativas que são to-madas nesse sentido, incluimos o tema em nosso congresso anual, em jornadas cientificas, em cur-sos e também divulgamos em nossos veículos de co-municação”, reforça.

SBPC/ML incentiva uso adequado dos exames laboratoriaisTema é abordado em artigos e entrevistas

O artigo na revista Em Foco e a reportagem no jornal A Tribuna de Santos podem ser lidas na íntegra no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Notícias & Comunicação”, página “Sala de Imprensa”. Clique na aba “Impresso”. A entrevista à Rádio Nacional está na mesma página, na aba “Áudio”.

Iniciativa internacional

181818 191919| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Page 20: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

Às 9h da manhã do dia 26 de setembro, véspera da aber-tura do 50º Congresso da SBPC/ML, vai acontecer a pro-va para TEPAC 2016, nas categorias Tradicional e Espe-cial. O local é a sede da Sociedade, no Rio de Janeiro (R. Dois de Dezembro, 78, sala 909, Catete.

A categoria Especial é indicada para médicos formados há 15 anos ou mais, que ainda não se titularam em Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial e que trabalham ou trabalharam em laboratórios clínicos.

Os editais com informações sobre as provas e os requi-sitos para cada uma das categorias estão no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Especialização e Resi-dência”, página “TEPAC”.

A programação de Ensino à Distância (EAD) da

SBPC/ML em 2016 começou em 22 de junho, com o cur-

so “Zika vírus: realidade, mitos e lendas”, apresenta-

do pelo patologista clínico Celso Granato. No dia 13

de julho foi a vez do também patologista clínico Alva-

ro Pulchinelli Jr falar sobre “Exames toxicológicos em

cabelo para motoristas”. O curso do dia 27, “Fatores

antinucleares: antigas dúvidas e novos desafios”, foi

apresentado por Luis Eduardo Coelho de Andrade,

também médico patologista clínico.

O novo formato de EAD permite que o público assista o

vídeo da aula entre 9h e 23h30 (hora de Brasília), ao

longo do dia marcado para transmissão, e quantas ve-

zes quiser. Para os laboratórios esta é uma grande van-

tagem porque eles não precisam mais reunir a equipe

em um mesmo horário. Basta formar grupos conforme

a escala de trabalho de cada colaborador. E isso pelo

valor de apenas uma inscrição. Se o laboratório for

Associado SBPC/ML a inscrição é gratuita. Durante a

transmissão podem ser enviadas perguntas ao pales-

trante, que as responderá depois por e-mail.

No dia da transmissão, a SBPC/ML mantém suporte

técnico entre 9h e 16h (hora de Brasília).

Para se inscrever no EAD basta entrar no portal

ead.sbpc.org.br. Nele, você também encontra a pro-

gramação de cursos já confirmados para 2016 e que es-

tão com inscrições abertas, os requisitos mínimos do

computador que será usado para assistir o vídeo e ou-

tras informações.

A programação de EAD também é divulgada na seção

“Agenda de Eventos” de Notícias-Medicina Laborato-

rial e no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br).

Prova para TEPAC seráno dia 26 de setembro

educação continuadaeducação continuada

TEPACESPECIAL RJ-

TEPACTRADICIONAL

EAD 2016 tem novo formato

Celso Granato Álvaro Pulchinelli Jr Luis Eduardo Coelho de Andrade

Em 18 de maio aconteceu, em São Paulo, o 10º Congresso de Gestão em Laboratórios Clínicos, no Expo Center Norte, du-rante a Hospitalar 2016. A SBPC/ML é correalizadora do even-to, juntamente com o Iepas, Sindhosp e Fehoesp.

O presidente do Iepas, José Carlos Barbério, abriu o evento falando sobre a importância de trazer assuntos adequados para o momento que vivemos, a fim de auxiliar na sobrevi-vência do negócio.

Ainda na abertura foram destaque os temas “As novas rela-ções entre as instituições de saúde” e a “Importância da go-vernança para o setor”. O diretor da Fehoesp e do Sindhosp, Luiz Fernando Ferrari, que falou sobre o primeiro tema, res-saltou que toda a cadeia produtiva da saúde tem que se orga-nizar ainda mais para saber onde deseja chegar. “Tem sido realizado um trabalho de continuidade de ações que come-çaram no passado, mas com propostas de melhoria contínua para que as instituições de saúde continuem avançando”.

O consultor em negócios José Luiz Bichuett trouxe sua expe-riência para abordar a governança na área da saúde. “É im-portante adotar um comportamento ético, promovendo a in-tegração de dirigentes. Além de aderir a aspectos regulató-rios e legais, é possível obter bons resultados, como legiti-midade de representação junto a órgãos reguladores e em-poderamento para negociações de contratos e outros assun-tos financeiros”, disse.

Jejum, Qualiss e inovação

O debate seguinte, coordenado pelo ex-presidente da SBPC/ML Carlos Ballarati, abordou temas atuais, como “Os novos rumos para o Qualiss”, “O que está sendo feito para fortalecer o setor laboratorial” e “Jejum nos exames labora-toriais”. Neste último, o diretor científico da SBPC/ML, Nai-ro Sumita, falou sobre a não obrigatoriedade do jejum. “Des-de que os valores de referência sejam adequados para cada caso. A tendência é que o jejum seja abolido” afirmou. Odi-lon Denardin, do Hospital Heliópolis, de São Paulo, afirmou que o assunto ainda vai gerar muitas discussões. “Os profissi-onais devem abrir a mente para a questão. É preciso que ha-ja participação médica na decisão das condições do exame e que o jejum seja especificado no pedido médico”, disse.

O painel “ANS - Novos rumos para o Qualiss”, coordenado pe-lo diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, mostrou que a ideia é que seja feita uma análise mais criteriosa e completa do Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços de Saúde. “Somente dessa maneira poderemos chegar a um padrão melhor de qualidade. Essa evolução será um pouco lenta, mas, ao mesmo tempo, mais segura”, afirmou ele, complementando que os passos para essas melhorias passam pela identificação de ameaças e fra-quezas, mas também de oportunidades de melhorias, usando como estratégia um maior diálogo com instituições do setor e o aproveitamento de estruturas e sistemas já existentes. No dia do evento, a ANS ainda não havia publicado a RN 405, que reformula o Qualiss (leia reportagem na página 10).

Finalizando essa atividade, o destaque foi a qualificação dos laboratórios, do qual participou o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro. Ele falou sobre a importância do investimento no profissional. “Precisamos valorizar a formação e a quali-dade dos profissionais, sem abrir mão de princípios de maior eficiência em medicina laboratorial”, alertou.

Cenário otimista

A mesa redonda “Alternativas fora das operadoras”, com a participação da ex-presidente da SBPC/ML Paula Távora, en-cerrou o congresso e apresentou um cenário otimista de no-vos negócios.

Távora destacou que, por estarmos enfrentando hoje um esgo-tamento do modelo de prestação de serviço de saúde no Bra-sil é necessário propor ações para melhorar esse cenário. “To-dos os palestrantes dessa atividade apresentaram e sugeriram ideias e ações para mercado de saúde no Brasil no que diz res-peito a cuidados básicos e atenção primária”, disse.

Para mostrar alguns exemplos atuais, foram apresentados quatro casos de sucesso. O primeiro foi da Clínica Fares, que oferece atendimento popular com atendimento humaniza-do e preço acessível. O segundo caso foi o Consulta do Bem, que faz parte da economia fatiada, sendo um interlocutor tecnológico para agendamento de consulta de várias espe-cialidades, e que, segundo Távora, absorve a visão da ocio-sidade dos consultórios de clínicos gerais oferecendo con-sultas com preços palatáveis à população.

Os últimos casos apresentados foram da Clínica Cuidar+, que promove consultas populares e tem parceria com hospitais de referência, e da Clínica Vacsim, de prestação de serviços de medicina preventiva do setor privado, da qual Paula Távo-ra é diretora. “Há 16 anos fazemos parcerias e mantemos nosso foco na humanização, medicina preventiva e na aten-ção primária”, disse ela, complementando que é preciso ofe-recer acesso, humanização, rapidez e agilidade no atendi-mento. “O debate final foi muito dinâmico e mexeu com a plateia. Foi um compartilhamento de soluções”, concluiu.

Fonte: Imprensa do Sindhosp

Foto

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o/Leandro

Godoi

Congresso debate qualificação e aperfeiçoamento dos laboratórios

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |202020 212121

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Às 9h da manhã do dia 26 de setembro, véspera da aber-tura do 50º Congresso da SBPC/ML, vai acontecer a pro-va para TEPAC 2016, nas categorias Tradicional e Espe-cial. O local é a sede da Sociedade, no Rio de Janeiro (R. Dois de Dezembro, 78, sala 909, Catete.

A categoria Especial é indicada para médicos formados há 15 anos ou mais, que ainda não se titularam em Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial e que trabalham ou trabalharam em laboratórios clínicos.

Os editais com informações sobre as provas e os requi-sitos para cada uma das categorias estão no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Especialização e Resi-dência”, página “TEPAC”.

A programação de Ensino à Distância (EAD) da

SBPC/ML em 2016 começou em 22 de junho, com o cur-

so “Zika vírus: realidade, mitos e lendas”, apresenta-

do pelo patologista clínico Celso Granato. No dia 13

de julho foi a vez do também patologista clínico Alva-

ro Pulchinelli Jr falar sobre “Exames toxicológicos em

cabelo para motoristas”. O curso do dia 27, “Fatores

antinucleares: antigas dúvidas e novos desafios”, foi

apresentado por Luis Eduardo Coelho de Andrade,

também médico patologista clínico.

O novo formato de EAD permite que o público assista o

vídeo da aula entre 9h e 23h30 (hora de Brasília), ao

longo do dia marcado para transmissão, e quantas ve-

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tagem porque eles não precisam mais reunir a equipe

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a escala de trabalho de cada colaborador. E isso pelo

valor de apenas uma inscrição. Se o laboratório for

Associado SBPC/ML a inscrição é gratuita. Durante a

transmissão podem ser enviadas perguntas ao pales-

trante, que as responderá depois por e-mail.

No dia da transmissão, a SBPC/ML mantém suporte

técnico entre 9h e 16h (hora de Brasília).

Para se inscrever no EAD basta entrar no portal

ead.sbpc.org.br. Nele, você também encontra a pro-

gramação de cursos já confirmados para 2016 e que es-

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Em 18 de maio aconteceu, em São Paulo, o 10º Congresso de Gestão em Laboratórios Clínicos, no Expo Center Norte, du-rante a Hospitalar 2016. A SBPC/ML é correalizadora do even-to, juntamente com o Iepas, Sindhosp e Fehoesp.

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Jejum, Qualiss e inovação

O debate seguinte, coordenado pelo ex-presidente da SBPC/ML Carlos Ballarati, abordou temas atuais, como “Os novos rumos para o Qualiss”, “O que está sendo feito para fortalecer o setor laboratorial” e “Jejum nos exames labora-toriais”. Neste último, o diretor científico da SBPC/ML, Nai-ro Sumita, falou sobre a não obrigatoriedade do jejum. “Des-de que os valores de referência sejam adequados para cada caso. A tendência é que o jejum seja abolido” afirmou. Odi-lon Denardin, do Hospital Heliópolis, de São Paulo, afirmou que o assunto ainda vai gerar muitas discussões. “Os profissi-onais devem abrir a mente para a questão. É preciso que ha-ja participação médica na decisão das condições do exame e que o jejum seja especificado no pedido médico”, disse.

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7| 2016 - Edição 78 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 78 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |2016 - Edição 78 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 78 - Ano 7 |222222 232323

Venha ao em 2016Rio

50 anos de Congressos agregando conhecimento e tecnologia em

favor da prática clínica

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50º CBPC/ML:Análise crítica da fase pré-analítica

Biofilme e resistência aos antimicrobianos

Mieloma múltiplo: cadeias leves e pesadas

Avaliação Externa da Qualidade

Exoma completo

Troponinas de alta sensibilidade de laboratório hospitalar

Coagulação em tempo real: tromboelastometria

Acreditação– Um diferencial para os laboratórios acreditados

PALC – O melhor Programa nacional de acreditação, com novidades

A importância do ensino da Medicina Laboratorial na prática clínica

Laudos integrados em hematologia

Novos parâmetros em automação hematológica

Vitamina D: a febre já passou?

Aspectos regulatórios no funcionamento dos laboratórios clínicos

Aedes aegypti o vetor: zika, dengue e chikungunya

Presente, passado e futuro da medicina laboratorial

Fórmulas para estimar o ritmo de filtração glomerular: creatinina, cistatina C e mistas.

Genética médica – 2020

Controle Interno da Qualidade: como estruturar a sua rotina

TLR - Estruturação da rotina hospitalar

Marcadores tumorais

BrCAST – A padronização nacional de sensibilidade aos antimicrobianos

Hormônios tireoidianos

HIV – Estruturação diagnóstica

2º CBIL:Business inteligence aplicada ao laboratório

A TI na Olimpíada do Rio 2016

Big Data

TIID - Tecnologia, Informática, Inovação e Disrupção

Automação no laboratório clínico

Bioinformática no laboratório

Padrões em Medicina Laboratorial

Apresentação de cases em TI

Talk show: O futuro das coisas

Visitas guiadas

Programação Científica Preliminar 2016

Page 23: Notícias medicina LABORATORIALEm 2016, comemoramos o 50ª Congresso Brasileiro de Patologia Clíni ca/Medicina Laboratorial, que promete bater todos os recordes de congres- sistas,

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Pergunte à SBPC/MLSou epidemiologista e trabalho com investigação epidemiológica de óbitos. Para tanto, realizamos análises de prontuários médicos e exames complementares específicos e inespecíficos. Gostaria de saber qual é o prazo legal de guarda de exames laboratoriaisde patologia clínica, especificamente hemograma, pelo laboratório que realizou o exame.T.C.

Sou biomédica, já presenciei várias auditorias no laboratório em que trabalhava e, hoje, trabalho como assessora científica e me interesso em ser auditora. Como me especializare trabalhar com isso?F.S.

Segundo o item 6.2.10 da RDC 302 da ANVISA, o laudo emitido pelo laboratório de apoio deve estar disponível e arquivado pelo prazo de cinco anos.

Para ser auditor externo PALC é necessário fazer um curso específico oferecido pela SBPC/ML e, além disso, querer realmente participar do quadro de auditores do Programa. O curso tem vagas limitadas e há uma pré-seleção dos candidatos, que precisam estar atualizados com os procedimentos analíticos que são atualmente utilizados pelos laboratórios clínicos. Por en-quanto, não há previsão de realizarmos um novo curso para Formação de Auditor Externo PALC. Com frequência realizamos cursos de Formação de Auditor Interno PALC, que qualificam os in-teressados a serem auditores internos (como consultor de laboratórios para implementação da Norma PALC, por exemplo).Os cursos, eventos e atividades da SBPC/ML são divulgados em nosso portal (sbpc.org.br), em nossas páginas no facebook (facebook.com/SBPCML e facebook.com/congressoSBPCML), no twitter (twitter.com/sbpcml) e no Informativo SBPC/ML, boletim eletrônico enviado gratuita-mente por e-mail. Se ainda não recebe o Informativo, cadastre seu e-mail em sbpc.org.br/informativo.

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