notas sobre o processo de criacao do ensino basico vocacional em portugal

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  • 8/12/2019 Notas Sobre o Processo de Criacao Do Ensino Basico Vocacional Em Portugal

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    Notas sobre o processo de criao do ensino bsico vocacional em Portugal

    Ramiro Marques

    Agosto de 2013

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    S h dois pases da OCDE com menor percentagem de populaohabilitada com o ensino secundrio profissional. Atrs de ortugal!apenas a "ur#uia e a Espanha. A par de ortugal! situa$se a %r&cia.Os pases com maior percentagem de diplomados com um cursosecundrio profissional so por esta ordem' (ep)blica Checa!Eslo*#uia! +ustria! ,ungria! Eslo*&nia! Alemanha! Estnia! -inl ndiae Suia. Os dados so de /010 e esto publicados no Education at a %lance de /01/ 2pgina 304.O ministro da educao! 5uno Crato! #uer ter 607 dos alunos noensino secundrio profissional. ,ou*e nos )ltimos anos um acr&scimona fre#u8ncia do ensino profissional. O crescimento do n)mero dealunos #ue fre#uentam cursos de especiali9ao tecnolgica $inseridos na formao ps$secundria no superior $ & um bomindicador. O lanamento! durante este ano leti*o! do ensino bsico*ocacional e a inteno de criar uma *ia de ensino secundrio*ocacional so tamb&m sinais encora:adores.A leitura do #uadro da pgina 30 do relatrio da OCDE! Education ata Glance ! permite *erificar #ue os pases com maior percentagem depopulao adulta com cursos secundrios e ps$secundriosprofissionais t8m ta;as mais bai;as de desemprego. O caso deEspanha! ortugal e %r&cia! posicionados nos )ltimos lugares napercentagem de fre#u8ncia de ensino secundrio profissional! podesignificar #ue e;iste alguma correlao entre ele*adas ta;as dedesemprego e bai;os n*eis de #ualificao profissional entre a

    populao adulta.A

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    i4 A Alemanha tem uma e;peri8ncia de muitas d&cadas de ensino*ocacional dual.ii4 A Alemanha tem uma das mais bai;as ta;as de desemprego :o*emda atemtica! ortugu8s engl8s $ de*e estar assegurada e cumprir os programas da *ia

    =regular= de modo a permitir a comunicao entre *ias de ensino e o

    prosseguimento de estudos.ortugal & o #uarto pas da OCDE com ta;a de desemprego :o*emmais ele*ada. ior do #ue ortugal apenas a Espanha! %r&cia e tlia.%r&cia e Espanha atingiram a ta;a de 607 de desemprego :u*enil.5o h memria de uma coisa assim. "oda uma gerao perdida!sufocada pelo peso da demografia! da recesso econmicaprolongada e da e*oluo do n)mero de pensionistas e do aumentodo peso das pensKes na despesa do Estado. ortugal segue caminhoid8ntico com uma ta;a de desemprego :o*em superior a 3P7.

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    A m&dia do desemprego :o*em da OCDE aumentou! em Qaneiro!para 1J!I7! e a de ortugal cresceu para 3P!J7. >as esta &superada por Espanha e %r&cia! #ue t8m ta;as superiores a 607!bem como pela tlia! onde a ta;a aumentou para 3P!I7.-onte' Qornal de 5egcios

    , uma claro desa:ustamento entre os sistemas de ensino e asnecessidades do mercado de trabalho nos pases do Sul da Europa.Ao in*&s! nos pases com ta;as de desemprego :o*em inferiores a107! e;iste uma forte tradio de ensino *ocacional a partir dos 13anos de idade. O caso da Alemanha & paradigmtico. >as tamb&m &na ,olanda e na Suia.

    Compreende$se o esforo feito pelo atual %o*erno na criao deno*as *ias de ensino bsico *ocacional e de ensino secundrio*ocacional a par da *ia de ensino secundrio profissional e do reforodos cursos de aprendi9agem. Esta )ltima *ia : & fre#uentada por 30mil :o*ens com idades compreendidas entre os 1P e os /6 anos deidade. O ob:eti*o do %o*erno & chegar aos 100 mil :o*ens.

    Espera$se para bre*e a abertura do concurso de candidatura dasescolas B criao de turmas de ensino bsico *ocacional. E espera$separa o pr;imo ano leti*o o lanamento da e;peri8ncia$piloto deensino secundrio *ocacional. "udo isto articulado com os cursos deaprendi9agem e com a criao de cursos superiores de carter dual

    nos institutos polit&cnicos! com a durao de ? semestres! num totalde 1/0 cr&ditos. Cursos #ue do uma #ualificao profissional den*el europeu e #ue articulam com as licenciaturas.

    , alguma confuso na opinio p)blica entre o ensino *ocacional e oscursos de aprendi9agem. So ofertas formati*as #ue se destinam ap)blicos diferentes. O ensino *ocacional destina$se a alunos a partirdos 13 anos de idade. Os cursos de aprendi9agem destinam$se a

    :o*ens com idades entre os 1P e os /6 anos de idade. O primeiro duma certificado do ensino bsico e o ensino secundrio *ocacional! a

    criar a partir do pr;imo ano leti*o! dar um certificado de fre#u8nciado ensino secundrio e uma #ualificao profissional de n*el #uatro.Os cursos de aprendi9agem do e#ui*al8ncia ao ensino secundrio ea #ualificao profissional de n*el #uatro. "8m dupla certificao.

    -oi publicado no Dirio da (ep)blica de 3 de abril de /013o Despacho n.R ?J63 /013 #ue determina o seguinte'1 A e;peri8ncia$piloto da oferta formati*a de cursos *ocacionaisno ensino bsico pre*ista na ortaria n.R /@/$A /01/! de /J desetembro! & alargada aos agrupamentos de escolas e escolas noagrupadas p)blicas e pri*adas cu:a candidatura! apresentada nos

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    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/mercado_de_trabalho/detalhe/taxa_de_desemprego_entre_os_jovens_portugueses_e_a_quarta_mais_elevada_da_ocde.htmlhttp://pt.scribd.com/doc/134225980/Despacho-4653-2013http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/mercado_de_trabalho/detalhe/taxa_de_desemprego_entre_os_jovens_portugueses_e_a_quarta_mais_elevada_da_ocde.htmlhttp://pt.scribd.com/doc/134225980/Despacho-4653-2013
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    M6. Estar su:eitos a e;ames tericos e prticos. 5o pode ser menose;igente do #ue a *ia regular 2liceal4.

    MJ. A dimenso t&cnica e prtica de*e ser assegurada porformadores #ue se:am mestres de e;cel8ncia nos ofcios.

    A es#uerda acusa o ensino bsico *ocacional de discriminatrio. Emant&m a *elha argumentao $ o argumento #ue a le*ou a destruiro sistema de ensino t&cnico em 1@IJ $ de #ue promo*e adesigualdade social.

    A es#uerda no se preocupa #ue a escola fabri#ue ignorantes!falhados e ressentidos! desde #ue o faa em nome da igualdade.

    -oi publicado! em Dirio da (ep)blica! o despacho 13??1 . Odespacho nomeia um %rupo de "rabalho para coordenar ae;peri8ncia$piloto dos cursos de ensino bsico *ocacional. Soob:eti*os do %rupo de "rabalho' acompanhamento da e;ecuo dae;peri8ncia$piloto e a*aliao diagnstica! monitori9ada e final dae;peri8ncia.

    (ecordo #ue os cursos de ensino bsico *ocacional foram criadospela ortaria /@/$A /01/. A e;peri8ncia$piloto decorre! ao longodeste ano leti*o! em 1/ escolas. O ob:eti*o desta e;peri8ncia$piloto &

    criar as condiKes para a oferta alargada de cursos de ensino bsico*ocacional #ue permitam a fre#u8ncia de uma *ia de ensino bsicocom uma forte componente *ocacional. A componente *ocacional #ueestes cursos oferecem permite aos :o*ens o contacto com tr8s ofciosno mbito de programas curriculares com forte articulao aempresas.

    O %rupo de "rabalho & coordenado por sabel ,ormigo! ad:unta do%abinete do ministro da educao! e conta com a participao deprofessores do ensino superior e professores do ensino secundrio.

    5o de*e causar estranhe9a a minha incluso no %rupo de "rabalho.EC. Essa colaborao & feita a ttulo completamentegracioso. N uma honra colaborar no acompanhamento de polticas emedidas #ue deem respostas aos problemas reais do ensino e #ueapro;imem o mais poss*el a escola do mercado de trabalho e da

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    http://pt.scribd.com/doc/110048318/Grupo-Trabalho-Ensino-Basico-Vocacionalhttp://www.profblog.org/2012/09/saiu-hoje-no-dr-portaria-n-292-a2012.htmlhttp://pt.scribd.com/doc/110048318/Grupo-Trabalho-Ensino-Basico-Vocacionalhttp://www.profblog.org/2012/09/saiu-hoje-no-dr-portaria-n-292-a2012.html
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    economia. Ao longo dos )ltimos 1? meses! ti*e oportunidade deconhecer de perto a forma inteligente! humilde! partilhada! dialogantee respons*el como a e#uipa dirigente do >EC tem *indo a introdu9irmudanas #ue permitam =fa9er mais com menos=! introdu9ir maisrigor e mais seriedade na escola! reforar a autoridade dosprofessores e recentrar o currculo nos conte)dos essenciais.

    Huem acompanha este blogue conhece as minhas propostas. , umfio condutor nessas propostas' criar nas escolas ofertas de ensino eformao #ue respondam aos problemas da =educao real=. Esse fiocondutor passa! entre outras coisas! por' di*ersificar a oferta deprogramas de ensinoT reconstruir o ensino bsico *ocacionalT criarcondiKes para a liberdade de escolhaT aumentar a concorr8ncia e acompetio no sistema de ensino.

    5o fao parte do grupo de intelectuais cnicos #ue se ficam pelacrtica inconclusi*a e irrespons*el. %osto de fa9er e de a:udar afa9er. E #uando me pedem para dar um modesto contributo nacriao de polticas e programas #ue! na minha tica! a:udam amelhorar o ensino! eu tenho o hbito de di9er sim. -a9er e a:udar afa9er & o #ue distingue os cidados respons*eis dos #ue! por medo!comodismo ou cinismo! ficam na posio de espetadores.

    O ministro da educao #uer reforar o ensino profissional nosinstitutos polit&cnicos. Digo reforar por#ue os institutos polit&cnicos

    : ministram e bem o ensino profissional atra*&s dos cursos deespeciali9ao tecnolgica 2CE"4. , institutos polit&cnicos #ue t8muma oferta grande e di*ersificada de cursos de especiali9aotecnolgica. G8m$me B memria os e;emplos de Veiria e deUragana.

    Os cursos de especiali9ao tecnolgica 2CE"4 do uma certificaoprofissional de n*el ? e permitem simultaneamente completar oensino secundrio 2os alunos podem candidatar$se a um CE" com o1/R ano incompleto4 e aceder a uma licenciatura #ue articule com o

    CE" e permita a creditao de unidades curriculares feitas num CE".

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    possibilidade aos alunos com apro*eitamento no curso profissionalps$secundrio de poderem concluir uma licenciatura fa9endo mais /!3 ou ? semestres em cima do curso profissional ps$secundrio cursode estudos superiores especiali9ados.

    Est pre*isto #ue os cursos profissionais a ministrar nos institutospolit&cnicos tenham um carter dual com uma forte dimenso emconte;to de empresa.

    Os alunos dos cursos profissionais passam a poder fa9er o 1/R anonum instituto polit&cnico garantindo por essa *ia a entrada diretanum determinado nstituto olit&cnico onde podero obter! para al&mde um certificado do ensino secundrio! um diploma de estudossuperiores especiali9ados curso profissional ps$secundrio comcarter dual 2mais / ou 3 semestres em cima do 1/R ano4! umalicenciatura 2mais / ou 3 semestres em cima do cursos de estudossuperiores especiali9ados4 e um mestrado 2mais / ou 3 semestres emcima da licenciatura4.

    A instroduo do )ltimo ano de ensino profissionalsecundrio 2 1 / R a n o 4 n o s i n s t i t u t o s p o l i t & c n i c o s e ma r t i c u l a o c o m c u r s o s p s $ s e c u n d r i o sp r o f i s s i o n a i s e c o m a s l i c e nc i a t u r a s o b r i g a o si n s t i t u t o s p o l i t & c n i c o s a adaptar as ofertas formati*as de

    1R ciclo 2licenciaturas4 Bs ofertas formati*as ps$secundriasde carter dual de formaa formarem um con:unto c oerente #ue permita aos a lunsgan har tempo e cr&ditos. Dando como e;emplo da articulaocurricular entre as ofertas ps$secundrias e as ofertas de 1R ciclo'um aluno #ue *enha de um curso profissional secundrio fa9 o1/R ano num instituto polit&cnico e acede diretamente a umcurso ps$secundrio. A matri9 curricular do 1/R ano incluiunidades curriculares #ue integram o 1R ano do curso ps$secundrio

    N de esperar #ue esta no*a *ia de prosseguimento de estudos ps$secundrios superiores *enha a dar se#u8ncia #uer B *ia de ensinoprofissional de n*el secundrio #uer B no*a *ia! em construo! deensino bsico e secundrio *ocacional. (elembro #ue a *ia de ensinobsico *ocacional est a ser e;perimentada em 13 escolas com oob:eti*o de! aps a*aliao do pro:eto piloto! ser generali9ada a todoo pas e ter se#u8ncia numa *ia de ensino *ocacional de n*elsecundrio. A formao em conte;to de empresa com forte dimenso*ocacional & a caracterstica mais forte da no*a *ia de ensino*ocacional de n*el bsico e secundrio.

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    O ob:eti*o & colocar os institutos polit&cnicos a ministrar cursosprofissionais ps$secundrios superiores *ocacionados para receberdiretamente alunos oriundos dos cursos profissionais e dos cursos*ocacionais! para al&m! como & b*io! dos #ue acedem atra*&s doconcurso nacional de acesso ao ensino superior.

    Esta pode ser uma estrat&gia efica9 para alcanar a meta dos ?07 de :o*ens com diploma ou grau superior at& /0/0 . A meta dos ?07 de :o*ens com diploma ou grau superior foi estabelecida na Estrat&giaEuropa /0/0. Esta estrat&gia pode ser apoiada por fundos europeus aalocar no mbito do Huadro Estrat&gico Europeu! o 5o*o H(E5! para/01? a /0/0.

    >rio 5ogueira empunha a no*a bandeira com a habitual energia!linguagem colorida e falta de rigor. N a bandeira da luta contra oensino bsico *ocacional e o sistema de aprendi9agem dual. E f$losabendo #ue conta com a habitual simpatia dos media #ue *eem naspropostas do C e do UE a soluo milagrosa para os problemas dopas. 5ogueira gosta de di9er coisas como esta para condenar aadoo por ortugal de *ias de ensino #ue do bons resultados empases como a Alemanha! +ustria! ,olanda e Suia'

    Di9 ele' =o go*erno SD CDS decretou a destruio da EscolaDemocrtica por#ue #uer construir as bases de um pas ainda maisdesigual! ainda mais in:usto! em #ue o ferrete da discriminao e da

    segregao & aplicado #uase B nascena=. -onte' Website da -enprof

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    dispendiosas como as #ue e;istem em ortugal' os ercursosCurriculares Alternati*os! os Cursos de Educao e -ormao deAdultos e os Cursos de Educao e -ormao.

    Se >rio 5ogueira e os professores #ue o seguem conhecessem estesn)meros tal*e9 fossem mais comedidos nas crticas #ue fa9em aoensino bsico *ocacional e ao sistema de aprendi9agem dual'

    ustria ' ta;a de desemprego 2?!/7! em /0114T U per capita2?/!?00 afirma #ue a tese da

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    Hual#uer aluno #ue fre#uente estes cursos ter a possibilidade deregressar ao ensino regular no incio do ciclo de estudos seguinte!aps a reali9ao das pro*as finais de J.R ou @.R anos. Os alunos #uepretendem seguir o profissional ou o *ocacional de n*el secundriono necessitam de reali9ar as pro*as finais. O Ensino UsicoGocacional assegura a intercomunicabilidade entre *ias.

    Parcerias entre escolas e empresasSero estabelecidas parcerias entre as direKes regionais deeducao! os agrupamentos de escolas e as escolas pri*adasinter*enientes na e;peri8ncia piloto pre*ista no presente diploma eempresas! entidades ou instituiKes sediadas na rea geogrficarespeti*a! #ue permitam! por um lado! sensibili9ar os :o*ens para arealidade empresarial en*ol*ente e! por outro! possibilitar oestreitamento entre os uni*ersos empresarial e escolar. Os protocolosa reali9ar de*em pre*er! designadamente! a oferta pelas empresas!entidades ou instituiKes aos alunos de momentos de prticasimulada! bem como a sua contribuio para a lecionao de mdulosda componente *ocacional.

    Quem pode frequentar A fre#u8ncia carece de autori9ao dospais e e;ige uma a*aliao *ocacional pr&*ia a cargo do psiclogoescolar. Os cursos destinam$se a todos os alunos interessados emseguir uma *ia bsica *ocacional e! em especial! aos alunos #ue

    tenham duas retenKes no mesmo ciclo ou tr8s em ciclos distintos.Qual ! a estrutura curricular dos cursosOs cursos t8m tr8s componentes' geral! complementar e *ocacional.5a componente geral! os alunos seguem os programas dematemtica! portugu8s! educao fsica e ingl8s do ensino regular epodem submeter$se aos e;ames nacionais. 5a componentecomplementar! estudam ci8ncias da nature9a! fsico$#umica! histriae geografia! tendo as escolas liberdade para definirem os programase distriburem a carga horrias pelas diferentes disciplinas. Esta

    componente articula com a componente *ocacional. As escolaspodem acrescentar uma segunda lngua estrangeira B componentecomplementar caso essa incluso reforce as aprendi9agens dacomponente *ocacional.

    "m que consistem as matri#es curriculares$atri# do 2 %"&' componente geral 2?00 horas4 distribudas pelamatemtica 2136 horas4! ortugu8s 2136 horas4! ingl8s 2J6 horas4 eeducao fsica 2J6 horas4Tcomponente complementar 2130 horas4!distribudas pela histria! geografia e ci8ncias naturaisT componentede formao vocacional 23J0 horas4 distribudas pelos ofcios A! U eC! com I0 horas cada. "otal' 1100 horas.$atri# do ( %"& ' componente geral 2360 horas4 distribudas por

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    portugu8s 2110 horas4! matemtica 2110 horas4! ingl8s 2J6 horas4 eeducao fsica 2J6 horas4Tcomponente complementar 21P0 horas4distribudas pela fsico$#umica! ci8ncias da nature9a! histria egeografia com possibilidade de uma segunda lnguaestrangeiraTcomponente de formao vocacional 23J0 horas4distribudas por tr8s ofcios com I0 horas cada. "otal' 1100 horas.

    "m que consiste a forma)o *ocacionalA componente *ocacional obriga ao en*ol*imento dos alunos nainiciao B aprendi9agem de 3 ofcios de entre um le#ue especfico deofcios e profissKes. A componente *ocacional tem um peso de 337na carga horria semanal. (eali9a$se na escola e numa empresa comperodos de prtica simulada. Est pre*ista a possibilidade de umaparte das horas da componente *ocacional! at& ao m;imo de umtero! ser lecionada por t&cnicos de uma empresa. A prtica simuladareali9a$se preferencialmente em empresas #ue desen*ol*em osofcios ministrados.

    "m que consiste a pr+tica simulada em empresa A prticasimulada dos ofcios ter lugar no final da lecionao de cada ofcio edestina$se B demonstrao prtica! no de*endo e;ceder a duraode /10 horas com I0 horas para cada um dos tr8s ofcios.

    Os alunos t8m de assistir a pelo menos @07 dos tempos leti*os de

    cada mdulo e participar integralmente na prtica simuladaestabelecida.

    A a*aliao dos alunos segue a escala de 0 a /0 *alores.

    Quem coordena os cursosOs cursos so coordenados por uma e#uipa pedaggica formati*a daescola constituda por' Coordenador da EscolaT Diretor deturmaT rofessores formadores das diferentes disciplinaT siclogo daescola agrupamento #ue fa9 o acompanhamento de todo o processo

    psicopedaggico.

    %omo se fa# o financiamento destes cursos

    1 O financiamento destas turmas ser definido por celebrao deprotocolos com as respeti*as D(E./ As turmas ob:ecto desta e;peri8ncia$piloto inseridas em escolasp)blicas podero ter um reforo de financiamento de montante adefinir.3 As turmas ob:ecto desta e;peri8ncia$piloto promo*idas porentidades pri*adas tero financiamento seguindo as regras definanciamento dos cursos profissionais.

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    Prosse,uimento de estudos'Os alunos dos cursos *ocacionais #ue concluam o JR ano podemprosseguir estudos nas diferentes *ias de ensino' no ensino regular!desde #ue tenham apro*eitamento nas pro*as finais! a n*el nacional!do JR anoT no ensino bsico *ocacional! desde #ue tenham concludoI07 dos mdulos das componentes geral e complementar e 1007dos mdulos da componente *ocacional.

    Os alunos dos cursos *ocacionais #ue concluam o @R ano podemprosseguir estudos nas seguintes *ias de ensino' no ensino regular!desde #ue tenham apro*eitamento nas pro*as nacionais do @R anoTno ensino secundrio profissional desde #ue tenham tidoapro*eitamento a 1007 dos mdulos do cursoT no ensino secundrio*ocacional desde #ue tenham concludo I07 dos mdulos daformao geral e complementar e 1007 dos mdulos da formao*ocacional.A e;peri8ncia piloto ter continuao ao longo do pr;imo ano. Asescolas interessadas em criar turmas de ensino bsico *ocacionalpodem apresentar as candidaturas at& :unho de /013.

    Esta & pro*a*elmente a reforma educati*a mais importante das)ltimas d&cadas. As foras e grupos interessados em manter o statusquo educati*o! centralista! falsamente inclusi*o e desligado do

    mercado de trabalho e das empresas! *o denegrir esta reforausando os cha*Kes habituais. N preciso coragem e determinao parale*ar por diante esta reforma. O pas precisa dela e h de9enas de

    milhares de alunos #ue esperam por ela.

    M/. Os alunos #ue optam pelo ensino bsico *ocacional no ficamseparados dos #ue optam pelo ensino regular na componente geral.5as aulas de matemtica! portugu8s e ingl8s! :untam$se alunos da*ia regular e da *ia ensino bsico *ocacional. Os programas de

    matemtica! portugu8s e ingl8s so os mesmos. A separao fa9$seapenas na componente complementar e ob*iamente na componente*ocacional.

    M3. Os alunos #ue optam pelo ensino bsico *ocacional podemprosseguir estudos secundrios em #ual#uer uma das *ias. araoptarem pela *ia do ensino secundrio regular t8m de se su:eitar aose;ames nacionais a matemtica e portugu8s como sucede com osalunos da *ia regular. Al&m disso! podem optar pelo ensinosecundrio profissional e pelo ensino secundrio *ocacional. 5o

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    e;iste #ual#uer limitao para os alunos #ue fre#uentam o ensinobsico *ocacional. O #ue h & mais opKes.

    Se ti*esse de escolher uma medida entre todas as #ue foramtomadas pelo >EC em /01/! a minha escolha ia para o ro:eto do Ensino Usico Gocacional. N um pro:eto com potencialidades paramudar para melhor a Educao Usica em ortugal. or#u8XO pro:eto est a ser reali9ado em 13 escolas! ? pri*adas e @ p)blicas.Destina$se a alunos sem perfil para prosseguirem estudos ditosregulares. "i*e oportunidade de *isitar algumas dessas escolas.Con*ersei com professores! psiclogos e alunos. -i#uei a saber #ueos alunos esta*am ali por opo. E *i moti*ao e entusiasmo. Esseaumento da moti*ao e entusiasmo resulta do carter prtico docurso e da forte articulao com as empresas locais. So :o*ens #ue#uerem ir para as empresas e #ue dese:am aprender um ofcio. Ospais destes :o*ens *eem no Ensino Usico Gocacional umaoportunidade para os filhos =serem algu&m na *ida=.

    Os #uestionrios a professores e alunos comearam a seradministrados. Ainda & cedo para retirar conclusKes a partir dosdados fornecidos pelos #uestionrios. Antes da scoa! ficaremos asaber mais sobre o #ue corre bem e o #ue corre mal nas 13 escolas.

    E isso ser feito a tempo de introdu9ir emendas e melhorias nopro:eto.

    O pro:eto ser alargado por mais um ano. Aps / anos dee;perimentao! o ensino bsico *ocacional ser alargado a todo opas. Aos poucos substituir as ofertas dispersas' CE-! E- e CA. Oob:eti*o & criar uma no*a oferta educati*a para alunos com 13 anosou mais e #ue #ueiram ter contacto com pelo menos 3 ofciosen#uanto estudam matemtica! portugu8s! ingl8s e educao fsica2componente geral4 e histria! geografia! fsico$#umica e ci8ncias da

    nature9a 2componente complementar4. 5a componentecomplementar! os conte)dos so escolhidos pelas escolas tendo emmente #ue de*em ser*ir a formao *ocacional. E esta centra$se nosperodos de prtica simulada em conte;to empresarial.

    -actos'

    13 escolas en*ol*idas abrangendo /I1 alunos.5)mero mnimo de alunos por turma' //T n)mero m;imo' /?.Componente geral' ?07 dos tempos leti*os.Componente complementar' /07 dos tempos leti*os.Componente *ocacional' ?07 dos tempos leti*os.

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    http://pt.scribd.com/doc/116797463/Ensino-Basico-Vocacional-apresentacao-sumaria-do-projetohttp://pt.scribd.com/doc/116797463/Ensino-Basico-Vocacional-apresentacao-sumaria-do-projetohttp://pt.scribd.com/doc/116797463/Ensino-Basico-Vocacional-apresentacao-sumaria-do-projetohttp://pt.scribd.com/doc/116797463/Ensino-Basico-Vocacional-apresentacao-sumaria-do-projeto
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    Cada mdulo compreende entre /1 e ?6 horas./10 horas anuais de prtica simulada em empresa estgio.

    O minist&rio da Educao e Ci8ncia lanou! neste ano leti*o! o ensinobsico *ocacional em 13 escolas do pas. As turmas acolhem alunoscom um historial de retenKes e com um perfil *ocacional #ueaconselha um programa educati*o e formati*o mais prtico! maist&cnico e articulado com o mundo das empresas! tendo em *ista ocontacto com tr8s ofcios.A seleo dos alunos foi feita pelos psiclogos escolares em estreitocontacto com os encarregados de educao e os potenciaiscandidatos. A seleo foi feita com o recurso a entre*istas indi*iduaisa alunos e a encarregados de educao e ao estudo do percursoformati*o de cada um deles.

    ,ou*e um cuidado muito grande no processo de seleo. 5enhumaluno foi selecionado sem a autori9ao do encarregado de educaoe a anu8ncia dele prprio. Crtico para o sucesso dos alunos & oacompanhamento constante por parte dos psiclogos escolares!nomeadamente trabalhando com os alunos compet8ncias pessoais esociais #ue condu9am a uma melhoria da autoestima e do

    autoconceito e B a#uisio de bons hbitos e rotinas dirias. N porisso #ue a ortaria /@/$A /01/! #ue cria esta *ia de ensino! d tantaimport ncia ao papel dos psiclogos escolares! integrando$os nae#uipa formati*a e na coordenao dos cursos.

    A maior parte das turmas acolhem alunos com idades entre os 16 eos 1I anos de idade mas h algumas turmas com alunos mais no*os'entre os 13 e os 16 anos de idade.

    Os alunos so su:eitos a uma matri9 curricular com tr8s componentes

    formati*as' geral 2matemtica! portugu8s! ingl8s e educao fsica4!complementar 2histria e geografia! ci8ncias da nature9a e fsico$#umica4 e *ocacional 2tr8s ofcios com perodos de perman8ncia emconte;tos empresariais e de contacto com 3 ofcios atra*&s de umamodalidade de prtica simulada4.

    O sucesso desta *ia de ensino depende de duas coisas' a articulaocom os conte;tos empresariais onde se reali9am os tr8s perodos deprtica simulada e de contacto com os 3 ofciosT a articulao entre acomponente complementar e a componente *ocacional. A primeirade*e estar ao ser*io da segunda e ser organi9ada em funo dasnecessidades formati*as impostas pelo perfil dos 3 ofcios. or

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    e;emplo! alunos #ue fre#uentam um curso com ofcios de :ardinageme produo agrcola de*em ter uma formao complementar com amaior parte dos tempos curriculares pre*istos alocada Bs ci8ncias danature9a! com menos peso para a histria! a geografia e a fsica.Outro e;emplo' alunos #ue fre#uentam um curso com ofcios ligadosao com&rcio e ao turismo de*em ter uma formao complementarcom a maior parte dos tempos curriculares dedicados B geografia e Bhistria. ode :ustificar$se at& uma segunda lngua estrangeira.

    Cada aluno a*ana nos mdulos de formao ao ritmo #ue lhe forposs*el. , alunos #ue podem fa9er o 3R ciclo do ensino bsico numano e outros precisam de dois anos. , ainda algumas turmas comalunos #ue esto a fa9er o /R ciclo do ensino bsico. A assiduidade &uma *ari*el cha*e no apro*eitamento escolar. Sem assiduidade noh apro*eitamento. Os alunos t8m de assistir a pelo menos @0 7dos tempos leti*os de cada mdulo integrando as componentes geral!complementar e *ocacional e participar integralmente na prticasimulada estabelecida. 5o incio de cada ciclo de estudos! de*erproceder$se a uma a*aliao diagnstica! tendo em *istaa caracteri9ao da turma do curso *ocacional com o ob:eti*o deaferir os conhecimentos ad#uiridos pelos alunos #ue a integram! assuas necessidades e interesses! *isando permitir a tomada dedecisKes da futura ao e inter*eno educati*as. A a*aliao sermodular! de*endo seguir a escala de 0 a /0.

    %rande parte dos alunos ti*eram e;peri8ncias mal sucedidas nosCursos de Educao e -ormao. Outros andaram pelos ercursosCurriculares Alternati*os.

    O fator crucial nesta *ia de ensino & a articulao entre a formaogeral e complementar e a formao *ocacional. O contacto com 3ofcios e a formao em conte;tos empresariais durante tr8s perodosde tempo ao longo do ano & a#uilo #ue distingue esta *ia de ensinodas di*ersas matri9es curriculares alternati*as #ue falharam.

    O sucesso desta no*a *ia de ensino depende da forma como &organi9ada a prtica simulada nos 3 ofcios e o modo como &preparada a sada para as empresas. Essa sada para as empresas &fortemente moti*acional para os alunos. Os pais dos alunos *eemnela uma oportunidade #ue os educandos de*em agarrar.

    "erminadas as negociaKes com os sindicatos! & altura de o >EC serecentrar no pro:eto de criao do ensino *ocacional dual emortugal.

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    *8m do profissional! do *ocacional e dos cursos de aprendi9agem ecriar os cursos superiores especiali9ados 2? semestres4 com duplacertificao' diploma de estudos superiores e certificao profissional.O resto & pouco mais do #ue poeira.-ace a esta importante reforma! #ual a posio do C e da -enprofXEsto contra. Argumentam da mesma forma #ue o fi9eram em 1@I6em relao ao ensino t&cnico' esto contra o ensino *ocacionalpor#ue $ di9em $ promo*e a seleo social e & uma *ia de segundacategoria destinada aos alunos mais pobres. O dirigente do C paraa Educao! na &poca! escre*eu' ==torna*a$se indispens*el! numapala*ra! democrati9ar o ensino secundrio! tanto do ponto de *istados seus currculos! como dos seus conte)dos! abolindodiscriminaKes de cari9 social entre liceus e escolas t&cnicas! entre as*ias escolares nobres e plebeias= 2-ernandes! (. 21@II4. Educao:Uma Frente de Luta ! Vi*ros ,ori9onte! pg.1@@4.

    O C ! a C%" e a -enprof alimentam$se do =#uanto pior melhor=! dodesemprego! da pobre9a! da mis&ria e da confuso. "udo ser*e paracombater o capitalismo e a democracia liberal pe#ueno$burguesa."ornero fresador! carpintero o diseYador de moda! en el centro deaprendi9a:e *ien&s Qugend am WerF 2Q*enes en el traba:o4 cerca de360 :*enes son formados en estos oficios como alternati*a. Son lapunta de lan9a de la poltica austriaca de lucha contra el paro :u*enil.Giena promue*e desde hace d&cadas el aprendi9a:e alternati*o eincluso introdu:o en /001 la .,arant a de aprendi#a e ' cual#uier

    :o*en #ue #uiera debe poder encontrar una pla9a de aprendi9 Z sifracasa! el Estado le proporciona una en un centro de formacin comoQugend am WerF. Austria cuenta con cercade cincuenta actualmente.Cada aYo! alrededor de 10 000 de los casi 123 000aprendices acuden a este tipo de estructuras! #ue cuestan al Estadodurante este curso /01/ /013 la suma de 12( millones de eurosVa [garanta de aprendi9a:e\ proporciona una red de se,uridadpara los 4*enes ! a menudo *enidos de la inmigracin! #ue noencuentrar su lugar en la enseYan9a pero a)n no estn preparados

    para traba:ar en una empresa.[EnseYamos muchas competencias sociales' puntualidad! cortesa.>uchos :*enes no saben ni cmo se debe saludar a alguien\! e;plicaArthur -]rnFran9! con*ertido en profesor tras /0 aYos en la industriael&ctrica.Va estrategia austraca supone una entrada preco# de los 4*enesen el mundo de la empresa ! #ue desemboca a menudo en unempleo al final de la capacitacin. Durante los tres aYos de formacinse reali9an *arias estancias cortas en una empresa. A un da de #uelos dirigentes europeos se re)nan en Uruselas para combatir eldesempleo entre los :*enes! Austria presume! con solo un 56 de

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    http://www.jaw.at/http://www.jaw.at/
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    parados menores de 23 a7os en abril pasado! de tener un modeloa seguir. -onte' AUC

    , um desa:ustamento gra*e entre o ensino e o mercado detrabalho. A pro*a disso & a ta;a de desemprego :o*em em ortugal'?07 em /013. A destruio do ensino t&cnico! ocorrida durante o(EC! foi um crime #ue ainda ho:e est por resol*er. 5os pases comforte ensino bsico e secundrio *ocacional! como & o caso daAlemanha! Suia e ,olanda! a ta;a de desemprego :o*em & inferior a107. O >EC tem *indo! nos )ltimos 10 meses! a proceder Breconstruo do ensino bsico *ocacional. Essa reconstruo parte deum pro:eto piloto reali9ado em 1/ escolas.

    O >EC abre! em bre*e! concurso para candidatura das escolas!estatais e pri*adas! B criao de turmas de ensino bsico*ocacional.O interesse manifestado pelas escolas & muito grande.Espera$se tamb&m para bre*e a criao de um pro:eto piloto deensino secundrio *ocacional. A *ia do ensino *ocacional ficarcompleta com a criao de cursos profissionais ps$secundrios! decarter dual! nos institutos polit&cnicos. So cursos superiores de ?semestres e 1/0 cr&ditos! #ue no concedem grau acad&mico masdo uma certificao profissional de n*el 6 e permitem aos alunosarticular com o plano de estudos das licenciaturas! podendocompletar o grau de licenciado com a a#uisio de mais J0 cr&ditos

    2/ semestres4.A e;peri8ncia piloto foi criada pela ortaria /@/$A /01/. Ob:eti*os'oferecer uma alternati*a prtica e e;igente! assegurar a incluso detodos os alunos! garantir uma efeti*a igualdade de oportunidades econsagrar alternati*as ade#uadas #ue permitam aos alunosprosseguir estudos e desen*ol*er a identidade *ocacional.

    Esta *ia no & obrigatria. E;ige o acordo dos encarregados deeducao.

    dade mnima' 13 anos.

    Plano de estudos'

    Componente geral' portugu8s! matemtica! ingl8s e educao fsicacom carga horria e programas id8nticos ao ensino regular.

    Componente complementar' histria! geografia! ci8ncias naturais!fsico$#umica e! e*entualmente! uma segunda lngua! comprogramas especficos desen*ol*idos por cada escola.

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    http://www.abc.es/economia/20130626/abci-secreto-austria-para-paises-201306260917.htmlhttp://www.abc.es/economia/20130626/abci-secreto-austria-para-paises-201306260917.html
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    Componente *ocacional' ati*idades *ocacionais e prtica simuladaem tr8s ofcios.

    "strutura curricular' organi9ada por mdulosT a durao de cadaciclo de estudos no & fi;a.

    Assiduidade' pelo menos @07 dos tempos leti*os de cada mdulo eparticipao integral nas prticas simuladas.

    Pro,ress)o' no final de cada ciclo! podem progredir para' a4 ensinoregular! desde #ue tenham apro*eitamento nos e;ames de portugu8se matemticaT b4 ensino profissional aps @R ano! desde #ue tenhamconcludo com apro*eitamento todos os mdulos do cursoT c4 ensino*ocacional do 3R CEU ou secundrio! desde #ue tenham concludoI07 dos mdulos das componentes geral e complementar e 1007dos mdulos da componente *ocacional.Huando arrancouX 5o dia 13 de setembro de /01/.

    Huantas escolasX 13 escolas.

    Huantos alunosX /I1 alunos.

    Huantas empresas en*ol*idasX 60 empresas.

    E sobre o ensino secundrio *ocacionalX Est em preparao aportaria #ue *ai criar a e;peri8ncia piloto.

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