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24/05/2015 1 24/05/2015 1 DET1 Desenho Técnico 24/05/2015 2 FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 6ª ed. São Paulo: Globo, 2005. MANFÉ, Giovanni et al. DesenhoTécnicoMecânico:cursocompleto. São Paulo: Hemus, 2004.v.1-3. PROVENZA,Francisco. DesenhistadeMáquinas. São Paulo: Protec, 1978. SILVA, Arlindo et al. DesenhoTécnicoModerno. 4.ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. DORFLES, Gillo. IntroduçãoaoDesenhoIndustrial. Lisboa: Edições 70, 2002. LEAKE J., BORGERSON J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia - Desenho Modelagem e Visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2010. LOBACH, Bernard. DesignIndustrial. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. DesenhoTécnico. São Paulo: Hemus, 1982. D. Maguire e C. Simmons. Desenho Técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Hemus, 2004. Bibliografia

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DET1Desenho Técnico

24/05/2015 2

� FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 6ª ed. São Paulo:Globo, 2005.

� MANFÉ, Giovanni et al. Desenho TécnicoMecânico: curso completo. São Paulo: Hemus, 2004.v.1-3.

� PROVENZA, Francisco. Desenhista de Máquinas. São Paulo: Protec, 1978.

� SILVA, Arlindo et al. Desenho TécnicoModerno. 4.ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

� DORFLES, Gillo. Introdução ao Desenho Industrial. Lisboa: Edições 70, 2002.

� LEAKE J., BORGERSON J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia - Desenho Modelagem e

Visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

� LOBACH, Bernard. Design Industrial. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

� MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho Técnico. São Paulo: Hemus, 1982.

� D. Maguire e C. Simmons. Desenho Técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo:Hemus, 2004.

Bibliografia

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INTRODUÇÃO

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Desenho técnico é a linguagem técnica e gráfica empregada paraexpressar e documentar formas, dimensões, acabamento, tolerância,montagem, materiais e demais características de peças e produtos.

É a única linguagem gráfica formal para representação de produtos deEngenharia.

Como linguagem técnica deve obedecer a regras e normas internacionaise regionais. Para isto utiliza de um conjunto constituído por linhas,números, símbolos e representações.

O que é Desenho Técnico?

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O Desenho Técnico.

O desenho pode ser entendido como uma ferramenta de criação e umprocesso de transferência de informação, através dele registram-se ideias,propostas de projetos, planos e então se compartilha e transfere-se paraoutras pessoas.

No sistema de desenho gráfico informatizado, o CAD (Computer AidedDesign), este desenho pode ser impresso em diversas vistas, em umambiente específico, em movimento e também serve de interface para oCAE e o CAM.

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O DESENHO TÉCNICO pode ser desenvolvido:

MANUALMENTE

Através de equipamentos e instrumentos manuais adequados

INFORMATICAMENTE

Através do computador e programas específicos

O Desenho Técnico.

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Tipos de Desenho

1. Desenho projetivo – são os desenhos resultantes de projeções doobjeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistasortográficas e às perspectivas.

2. Desenho não-projetivo – na maioria dos casos corresponde adesenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem osdesenhos de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas,organogramas etc.

Tipos de Desenho Técnico.

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Apresentações/Tipos de Desenho Técnico.

Desenho projetivo

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Apresentações/Tipos de Desenho Técnico.

Desenho não-projetivo

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Tipos de Desenho Técnico.

Tipos de Desenho Técnico Projetivo

� Perspectivas – são figuras resultantes de projeção cilíndrica ou cônica sobre um único plano, com a finalidade de permitir a percepção da forma global de um objeto.

� Vistas ortográficas – são figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais de modo a representar com exatidão a forma do objeto com seus detalhes.

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Apresentações/Tipos de Desenho Técnico.

Perspectiva Vistas ortográficas

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Exemplo de Desenho Técnico.

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Exemplo de Desenho Técnico.

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Exemplo de Desenho Técnico.

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Exemplo de Desenho Técnico.

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FERRAMENTAS PARA DESENHO TÉCNICO

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Lápis ou lapiseira (grafites 0,3 mm; 0,5 mm; 0,7 mm – HB)

Apontador

Compasso

Borracha

Plástica

Régua 0 – 30 cm

Ferramentas para Desenho Técnico.

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Esquadro (60º), sem escala

Transferidor (180º)

Ferramentas para Desenho Técnico.

Esquadro Geométrico (45º)

Esquadro (45º), sem escala

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Régua “T”

Estirador

Estirador com Máquina de Desenho

Ferramentas para Desenho Técnico.

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Gabarito de Circunferências

Curvas Francesas

Ferramentas para Desenho Técnico.

Fita Adesiva

Mata-borrãoMata-gato

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Compassos de agregação

Borrachas arenosas ou

nitrílicas

Materiais não permitidos...

Compassos de plasticos

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OBRIGATÓRIO

1. Esquadro em acrílico, tipo escaleno (60°– 30°– 90°), tamanho médio, sem escalas;2. Esquadro em acrílico, tipo isósceles (45°), tamanho médio, sem escalas;3. Régua em acrílico, escala de 0 – 30 cm, rígida;4. Compasso técnico pequeno;5. Lapiseira, grafite 0,5 mm, HB;6. Lapiseira, grafite 0,3 mm, HB;7. Lapiseira, grafite 0,7 mm, HB;8. Borracha plástica branca, para desenho técnico;9. Bloco de folhas (sulfite ou manteiga) A4, com margem técnicas, e sem carimbo/legenda;10. Rolo de fita adesiva (durex) acrilica.

Material para Desenho – DET1.

NÃO OBRIGATORIO (A CRITÉRIO DO ALUNO).

1. Escova de limpeza de desenho (bigode);2. Gabarito de circunferências (bolômetro);3. Mata-borrão;4. Transferidor;5. Prancheta rígida, A4, com fixação lateral;6. Escalímetro.

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NORMALIZAÇÃO

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Normalização

Normalização pode ser entendido como a atividade que estabelece, emrelação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas àutilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo deordem, em um dado contexto. Na prática, a normalização está presentena fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia e na melhoriada qualidade de vida por meio de normas relativas à saúde, à segurançae à preservação do meio ambiente.

No Brasil, o sistema de normas adotado, tanto para desenho técnicoquanto aos demais assuntos pertinentes aos mais diversos ramos daindústria e serviços, é a série de normas NBR, da ABNT (AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas).

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Normalização

A normalização, de uma forma geral, ajuda a:

� Organização do mercado;� Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor;� Qualidade de produtos e serviços melhorar;� Orientar as concorrências públicas;� Aumentar a produtividade, com consequente redução dos custos de

produtos e serviços, a contribuição para o aumento da economia dopaís e o desenvolvimento da tecnologia nacional.

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Objetivos da Normalização

1. Comunicação: Proporciona os meios necessários para a trocaadequada de informações entre clientes e fornecedores, com vistaa assegurar a confiança e um entendimento comum nas relaçõescomerciais;

2. Simplificação: Reduz as variedades de produtos e deprocedimentos, de modo a simplificar o relacionamento entreprodutor e consumidor;

3. Proteção ao Consumidor: Define os requisitos que permitamaferir a qualidade dos produtos e serviços;

4. Segurança: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurara proteção da vida humana, da saúde e do meio ambiente;

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Objetivos da Normalização

5. Economia: Diminui o custo de produtos e serviços mediante asistematização, racionalização e ordenação dos processos e dasatividades produtivas, com a consequente economia parafornecedores e clientes;

6. Eliminação de barreiras: Evita a existência de regulamentosconflitantes, sobre produtos e serviços, em diferentes países, deforma a facilitar o intermédio comercial.

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Principais Normas de Desenho Técnico.

ABNT NBR 10647:1989 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL(04/1989), cujo objetivo é definir os termos empregados em desenhotécnico. Tal norma, tem como objetivo a regência dos seguintes critérios eitens:

� Tipos de desenho quanto ao seu aspecto geométrico (Desenho Projetivo eNão-Projetivo);

� Quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo);� Quanto ao grau de pormenorização (Desenho de Componente, desenhos

de Conjunto e Detalhe);� Quanto à técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador).

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Principais Normas de Desenho Técnico.

ABNT NBR ISO 10209-2 (08/2005) – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DE PRODUTO —VOCABULÁRIO. Seu objetivo é definir os termos relativos ao método de projeçãoempregados em desenho técnico. Revisa e Substitui a parte relativa da NBR 10647(1989).

ABNT NBR 10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHOTÉCNICO (05/1995); Diedros, vistas, representações, corte.

ABNT NBR 14699 – DESENHO TÉCNICO – REPRESENTAÇÃO DE SÍMBOLOSAPLICADOS A TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA - PROPORÇÕES E DIMENSÕES(05/2001).

ABNT NBR 8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIES EM DESENHOTÉCNICO (03/1984);

ABNT NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS LINHAS (03/1984).

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Principais Normas de Desenho Técnico.

ABNT NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E DIMENSÕES (10/1987).Padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressasaplicadas a todos os desenhos técnicos.

ABNT NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS (12/1999);

ABNT NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DEHACHURAS EM DESENHO TÉCNICO (04/1995);

ABNT NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO;

ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER PARA ESCRITA EM DESENHOTÉCNICO;

ABNT NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EMDESENHO TÉCNICO.

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Principais Normas de Desenho Técnico.

ABNT NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIA (12/1999). Fixa aforma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho:

ABNT NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO (12/1988).Normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, oespaço para desenho etc.

ABNT NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO (11/1987);

ABNT NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES;

ABNT NBR 6409 – TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS – TOLERÂNCIAS DE FORMA,ORIENTAÇÃO, POSIÇÃO E BATIMENTO – GENERALIDADES, SÍMBOLOS, DEFINIÇÕESE INDICAÇÕES EM DESENHOS (05/1997).

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Principais Normas de Desenho Técnico.

ABNT NBR 11534 – REPRESENTAÇÃO DE ENGRENAGENS EM DESENHO TÉCNICO(04/1991);

ABNT NBR 11145 – REPRESENTAÇÃO DE MOLAS EM DESENHO TÉCNICO(06/1990);

ABNT NBR 13043 – SOLDAGEM, NÚMEROS E NOMES DE PROCESSOS (09/1993);

ABNT NBR 13104 – REPRESENTAÇÃO DE ENTALHADO EM DESENHO TÉCNICO(03/1994);

ABNT NBR 14700 – DESENHO TÉCNICO - REPRESENTAÇÃO DO LOCAL DEMEDIÇÃO DE DUREZA (03/2001);

ABNT NBR14611 – REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA EM ESTRUTURAS METÁLICAS(10/2000)

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TIPOS DE FOLHAS, DOBRAS, MARGEM E LEGENDA

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Tipos e Formatos de Folhas

Segundo a norma ABNT NBR 10068 – 10/1987 – FOLHA DE DESENHO -LEIAUTE E DIMENSÕES, cada tamanho de folha possui determinadasdimensões para suas margens.

Os formatos da série “A” seguem as seguintes dimensões em milímetros,conforme tabela abaixo:

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Os formatos da série “A” têm como base o formato A0, cujas dimensõesguardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de umquadrado e sua diagonal (841√2 =1189), e que corresponde a umretângulo de área igual a 1 m².

Tipos e Formatos de Folhas

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Padrão SENAI A4 (Retrato)

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Padrão SENAI A4 (Paisagem)

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Padrão SENAI A3 (Paisagem)

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A folha de desenho pode ser dividida em 3 (três) regiões:

1) Legenda/carimbo;2) Espaço para textos;3) Espaço para desenho.

As margens são linha horizontais e verticais, quais tem a função de delimitar a área dodesenho, e os elementos (espaços)

Margens

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A dobra de uma folha, de um desenho técnico, é defundamental importância. A mesma visa conferir critério aoaspecto técnico (arquivamento e proteção do desenho), aoaspecto estético (apresentação e organização dos trabalhos).

Mesmo existindo diversos recursos gráficos informáticos, sefaz em muitos casos, a necessidade de arquivamento de umou mais trabalhos no formato físico, isto é, a folha de desenhoimpressa.

Dobra

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Segundo a ABNT (NBR13142 – 12/1999 – DOBRAMENTO DE CÓPIA,após dobrada a folha deve ter as dimensões de uma folha A4, de modo acomportar-se em uma pasta de desenho padrão.

Dobra de Folhas

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Dobra – A0

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Dobra – A1

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Dobra – A2

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Dobra – A3

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A legenda/carimbo é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados paraidentificação do desenho. A mesma deve respeitar os requisitos das normas:ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER PARA ESCRITA EM DESENHOTÉCNICO; e ABNT NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO - LEIAUTE EDIMENSÕES).

A legenda/carimbo deve conter:

� Designação e emblema da empresa;� Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho (identificação, n° CREA e

assinatura);� Local e Data;� Nome ou conteúdo do projeto;� Conteúdo do desenho;� Escalas adotadas no desenho;� Número da prancha (desenho).

Legenda/Carimbo

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Legenda/Carimbo

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A posição dos itens apresentados acima pode ser definida peloprojetista, porém o número de prancha e o nome da empresa possuemlocais usuais.

� Número de prancha deve ser posicionado no extremo inferiordireito da legenda:

Ex: 2/9 (prancha nº2 de um total de 9).

� Nome da empresa região superior esquerdo.

Legenda/Carimbo

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Legenda/Carimbo

Legenda/Carimbo Padrão SENAI-SP

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Legenda/Carimbo

Legenda/Carimbo Padrão SENAI-SP

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Legenda/Carimbo

Legenda/Carimbo Padrão SENAI-SP(com lista de materiais)

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A norma ABNT NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARADESENHO TÉCNICO (12/1988), visa registrar as correções, alteraçõese/ou acréscimos feitos no desenho.

A mesma tem como meta a clareza na informação entre as versões:

� Designação da revisão;� Informação do assunto da revisão;� Assinatura do responsável pela revisão;� Data da revisão.

Marcas de Revisão

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As marcas de revisão devem:

� Ser posicionadas sobre a legenda;� Preenchida de baixo para cima;� Ser devidamente assinada em cada uma revisão.

Marcas de Revisão

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ESCRITA PARA DESENHO TÉCNICO

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A norma ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER PARAESCRITA EM DESENHO TÉCNICO, visa proporcionar normalização aescrita técnica, adotadas em desenhos.

Uma escrita técnica de boa qualidade, necessita proporcionar:

� Legibilidade;� Uniformidade;� Adequação plena a qualquer método de reprodução.

Escrita Técnica

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Ainda, segundo a norma ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERPARA ESCRITA EM DESENHO TÉCNICO, o estilo das letras e númerosadotados em Desenho Técnico é o Gótico Comercial, constituído detraços simples com espessura uniforme.

Pode-se utilizar tanto letras verticais como também inclinadas:

D E S E N H O T É C N I C O - E M - 3 1 2

D E S E N H O T É C N I C O - E M - 3 1 2

d e s e n h o t é c n i c o - e m - 3 1 2

d e s e n h o t é c n i c o - e m - 3 1 2

Escrita Técnica

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Escrita Técnica

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tico

Co

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acor

do c

om a

AB

NT

NB

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Escrita Técnica

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tico

Co

mer

cial

, de

acor

do c

om a

AB

NT

NB

R 8

402

.

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� Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha

para letras maiúsculas e minúsculas.

� Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem

ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto.

� A altura h possui razão 2, correspondente à razão dos formatos de

papel para desenho técnico.

� Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha

para letras maiúsculas e minúsculas.

Recomendações

� Recomenda-se os sentidos, mostrados na figura

ao lado, para traçar com firmeza as letras, sendo

que para os canhotos o sentido pode ser o

inverso.

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TIPOS DE LINHAS

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Tipos de Linhas

De modo a representar diversas arestas, visíveis ou não, ouainda linhas de auxilio a projeção, se faz necessário que osdiversos traços dos desenhos técnicos, sejam distinguidosdos demais caso necessários, de modo a representarcorretamente cada contorno.

As linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas alápis (ou lapiseira) ou a nanquim, uniformemente negras,densas e nítidas.

Todos os requisitos do desenho de engenharia podem serobedecidos utilizando-se essas espessuras de linhas.”.

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Tipos de Linhas

Segundo a norma ABNT NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM

DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS

(03/1984), em desenho técnico a cada linha tem um significado próprio,

utiliza-se de apenas “2” espessuras de linha: larga e estreita, sendo que

a relação entre elas não deve ser inferior a “2”.

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Largura das Linhas

Corresponde ao escalonamento, conforme os formatos de papel para

desenhos técnicos. Isto permite que na redução e reampliação por

microfilmagem ou outro processo de reprodução, para formato de papel

dentro do escalonamento , se obtenham novamente as larguras de

linhas originais, desde que executadas com canetas técnicas e

instrumentos normalizados”.

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Largura das Linhas

� A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve serinferior a 2.

� As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo,dimensão, escala e densidade de linhas no desenho, de acordo como seguinte escalonamento: 0,13, 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00;1,40 e 2,00 mm.

� Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala,as larguras das linhas devem ser conservadas.

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Espaçamento das Linhas

O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a

representação de hachuras) não deve ser menor do que 2

(duas) vezes a largura da linha mais larga, entretanto

recomenda-se que esta distância não seja menor do que

0,70 mm.

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Código de Cores para Linhas

As canetas para desenhos, assim como representação emsistemas CAD, devem ser identificadas com cores de acordocom as larguras das linhas, conforme segue abaixo:

a) 0,13 mm - lilás;b) 0,18 mm - vermelha;c) 0,25 mm - branca;d) 0,35 mm - amarela;e) 0,50 mm - marrom;f) 0,70 mm - azul;g) 1,00 mm - laranja;h) 1,40 mm - verde;i) 2,00 mm - cinza.

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Tipos de Linhas

Os lápis médios (B, HB, F, H, 2H, 3H) são os recomendados para usoem desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário.

No caso do uso de lapiseiras, a dureza dos inserts (grafites), segue amesma regra dos lápis, contudo há inda o recurso extra da espessurada linha, indo de acordo com cada diâmetro de insert.

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Tipos de Linhas – NBR8403/1984

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Tipos de Linhas – NBR8403/1984

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Tipos de Linhas – NBR8403/1984

Exemplo de uso de linhas

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Tipos de Linhas – NBR8403/1984

Exemplo de uso de linhas

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Tipos de Linhas – NBR8403/1984

Exemplo do uso de linhas, para representar partes internas,

invisíveis no plano atual.

Exemplo do uso de hachuras, para representar partes internas,

ora visíveis no plano atual.

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Tipos de Linhas – NBR8403/1984

Exemplo do uso de linhas.

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Tipos de Linhas – NBR8403/1984

Prioridades

Caso ocorra coincidências entre duas ou mais linhas de diferentes tipos,a seguinte ordem de prioridade deve ser seguida:

1. Contornos visíveis (linhas do tipo A);2. Contornos não visíveis (linhas do tipo E ou F);3. Superfícies de corte e seções (linhas tipo H);4. Linhas de centro (linhas tipo G);5. Linhas de centro de gravidade (linhas tipo K);6. Linhas de cota e auxiliar (linhas tipo B);

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Linhas de Centro, Simetria e Invisiveis

1. Certifique-se de que os traços e os espaços de uma linha tracejadatenham o mesmo comprimento por toda ela. Um traço de cerca de 3mm seguido por um espaço de 2 mm produzirão um linha tracejada deboa proporção.

2. Onde são definidos centros, então as linhas (de centro) deverãocruzar-se em trechos contínuos e não nos espaços.

CORRETO INCORRETO

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3. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços entre asvistas e também não devem terminar em outra linha do desenho.

4. Quando um ângulo é formado por linhas de simetria, traços longosLevem-se interceptar e definir o ângulo.

CORRETO INCORRETO

CORRETO INCORRETO

Linhas de Centro, Simetria e Invisíveis

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5. Geralmente, as linhas tracejadas que representam um detalhe não-visível devem tocar uma linha externa sem interrupção, comomostrado abaixo. As tracejadas também se encontram e se cruzam,e a junção deve ser arranjada como um “T” ou um “X”.

CORRETO INCORRETO

Linhas de Centro, Simetria e Invisíveis

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Representações Comuns

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Representações Comuns

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TÉCNICAS DE DESENHO

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Desenhando

Ao desenhar com a lapiseira ou lápis, é importante que o instrumento sejagradualmente rotacionado. Isto mantém uma espessura uniforme nos traçados.

� O traçado deve ser feito sempre no sentido de puxar a lapiseira ou o lápis enão empurrar, desta forma você terá um maior controle no traçado.

� No desenho com instrumentos, mantenha a lapiseira inclinada, ligeiramentepara o lado do instrumento, régua ou esquadro. desta forma evita-se que ografite suje o instrumento de apoio e provoque borrões.

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Desenhando a mão livre

Recomendações para o desenho a mão livre:

� Traçar primeiro as linhas finas e leves, depois reforçá-las corrigindo distorções

da primeira.

� O lápis deve ser segurado com desembaraço e não muito próximo a ponta.

� Traçar linhas verticais de baixo para cima.

� As linha horizontais devem ser traçadas da esquerda para direita.

� As linhas inclinadas que se deslocam da vertical para a direita são traçadas de

baixo para cima.

� As linhas inclinadas que se deslocam da vertical para a esquerda são

traçadas de cima para baixo.

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Desenhando a mão livre

� Não se preocupe com a ondulação no traço, pois a direção é mais importante

que a regularidade da linha.

� As circunferências são desenhadas marcando-se o raio para cada lado das

linhas de centro, ou para maior precisão, acrescentando duas ou mais

diagonais, passando pelo centro da circunferência e marcando assim pontos

equidistantes do centro igual ao raio figura .

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� Método para desenhar circunferências

� Método para desenhar arcos

� Método para desenhar arcos vinculados a pontos de tangência

Desenhando a mão livre

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O Par de Esquadros

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O Par de Esquadros

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O Par de Esquadros

Traçado de linhas paralelas horizontais, com auxílio do par deesquadros

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O Par de Esquadros

Traçado de linhas paralelas verticais, com auxílio do par deesquadros

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O Par de Esquadros

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O Par de Esquadros

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Compassos

Compasso é um instrumento usado para o traçado de circunferências ou arcos,assim como o transporte de medidas.

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Recomendações de Uso de Compassos

Uso de Compassos

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Recomendações de Uso de Compassos

Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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Uso de Compassos

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ESCALAS

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Emprego de Escalas

A escala é uma forma de representação que mantém as proporções dasmedidas lineares do objeto representado. Em desenho técnico, a escalaindica a relação do tamanho do desenho da peça com o tamanho real dapeça.

A escala permite representar, no papel, peças de qualquer tamanho real.Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real, ora sãomantidas, ora aumentadas ou reduzidas proporcionalmente.

As dimensões angulares do dimensões angulares objeto permaneceminalteradas, já que a geometria nunca é afetada pela regra escalar. Nasrepresentações em escala, seguindo o mesmo rigor geométrico, asformas dos objetos reais são mantidas.

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Emprego de Escalas

A norma ABNT NBR 8196 DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DEESCALAS, determina e rege o uso correto de escalas em desenhostécnicos.

Segundo a norma ABNT NBR 8196, a designação completa de umaescala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação darelação:

a) ESCALA 1:1, para escala natural;

b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);

c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1) 1

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Emprego de Escalas

Ainda segundo a norma ABNT NBR 8196 DESENHO TÉCNICO –Emprego de Escalas em Desenhos Técnicos:

� O valor de “X” deve ser conforme 5.1.

� A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.”

� A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho.

� Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha dedesenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto àidentificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deveconstar a escala geral.

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Escala

� Relação entre a distância gráfica (D) e a distância natural(N).

� Aplicada quando se tem peça muito grandes ou muitopequenas.

Ex:

� Esboçar um terreno de 12 x 30 metros (N) numa folha A4, pode-se usarum retângulo de 12 x 30 cm (D);

� No exemplo, 1 cm do papel vale 1 m na realidade, portanto a escala éde 1:100.

Emprego de Escalas

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Emprego de Escalas

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Emprego de Escalas

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Emprego de Escalas

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� Distância gráfica (D) – Distância no desenho;

� Distância natural (N) – Distância real.

Apresentação de Escala

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� Fator de escala

� Razão entre a distância gráfica (D) e a distância natural (N).

� Escalas recomendadas NBR 8196:1983.

� Preferencialmente 1:1.

Fator de Escalar e Escalas Recomendadas

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Fator de Escalar e Escalas Recomendadas

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� No desenho deve-se cotar o valor real do objeto e não o valor dodesenho, portanto a cota fica fora de escala.

� Dimensões angulares (ângulos), permanecem inalteradas.

� A escala deve ser indicada na legenda mesmo quando for 1:1, emdesenho com mais de uma escala deve-se apresentar a escala dodesenho base.

� Quando esboço, ou qualquer desenho que não se pretenderepresentar com fidelidade, pode ser usado a condição - ESC: N/A.

Cotas x Escala

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� Escala de Redução� Objeto é maior que o desenho� O numeral à esquerda dos dois pontos é sempre 1;� O numeral da direita é sempre maior que 1

Exemplos de Aplicação de Escalas

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� Escala de Ampliação� Objeto menor que o desenho� O numeral da esquerda é sempre maior que 1. � O numeral da direita é sempre 1.

Exemplos de Aplicação de Escalas

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São escalas não recomendadas, porém muitas vezes podem serutilizadas em sistemas CAD.

� Ex. 1:0,5.

� ESC 1:0,1 é igual a ????

1:21

2

5,0

15,0:1 →=→

Escalas Decimais

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Escala gráfica é uma linha dividida, ou uma régua graduada que serve paradeterminar sem cálculos, imediatamente e indiretamente, a distância natural,conhecendo a distância gráfica e vice-versa.

Assim se um desenho está na escala 1 : 50, podemos ler diretamente todas assuas medidas sem cálculos, apenas medindo o desenho com uma escalagráfica.

Existem escalas gráficas de plástico (escalímetro), que possuem em uma sópeça, seis escalas diferentes graças a sua forma triangular.

Exemplo: 1:20; 1:25; 1;50; 1;75; 1:100 e 1;125. Podemos descobrir a escala deum desenho, medindo uma distância gráfica e comparando com o valor escritona cota.

Escalas Decimais

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Escalímetro

Escalas Decimais

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PERSPECTIVA

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Desenho em perspectiva é um tipo de desenho projetivo que mostram em umplano objeto que ocupam lugar no espaço, ou seja, possuem 3 (três)dimensões (largura, altura e profundidade).

Sabemos que um plano possui 2 (duas) dimensões: largura e altura. Para quepossamos representar a terceira dimensão, passamos para o plano demaneira aproximada a percepção visual, ou seja, desenhamos os objetoscomo visualizamos de uma posição que permita enxergar as três dimensões.

Baseando-se no fenômeno ótico a perspectiva de um objeto é a interseção dosraios visuais com a superfície, denominado quadro, onde se pretendedesenhar a imagem. Assim os princípios da visão aplicam-se exatamente àoperação geométrica de projeção, cujo centro é o olho do observador; os raiosprojetantes correspondem aos raios visuais e a projeção no quadro entreobservador e objeto é a perspectiva do objeto.

Perspectiva

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O esboço em perspectiva deve fazer parte também da habilidade dotécnico, pois será útil quando estiver criando soluções para instalaçõesou mentalizando as primeiras ideias de um projeto. Além disto serámuito mais fácil explicar para alguém, cliente por exemplo, uma idéiaproposta quando este alguém não dominar a linguagem de projeçãoortogonal (vistas).

Perspectiva

Representação gráfica de objetos reais:

� Tenta reproduzir sensação de profundidade e relevo.� Todas as 3 dimensões (comprimento, largura e profundidade)

estão no mesmo plano.� Permite a compreensão volumétrica da peça.� Existem inúmeras formas de fazer.

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Perspectiva

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Leis da Perspectiva

1. Linhas que representam linhas que“entram” para o fundo tendem aficar na diagonal.

2. Linhas que estão no plano da folhamantém a sua perpendicularidade.

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Existem inúmeras formas de desenhar em perspectiva:� Visando padronizar foram criados alguns tipos;� Mais comuns: Cônico, Cavaleira e Isométrica

Tipos de Perspectivas

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I. Perspectiva Cônica – Aplicada em projetosarquitetônicos e de interiores;

II. Perspectiva Obliqua – Aplicada em projetosmecânicos, e apresentação de produto;

III. Perspectiva Cavaleira – Aplicada em projetos decaldeirados e apresentação de produto;

IV. Perspectiva Isométrica – menor distorção e por issomais utilizada em quase todos projetos.

Tipos de Perspectivas

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Trabalha com o conceito de pontos de fuga.

� Pontos em que o observador se posiciona.

Perspectiva Cônica

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Perspectiva Cônica

A perspectiva cônica, também chamada de perspectiva realística, éa técnica que representa o objeto de maneira mais real. Umaperspectiva desta bem feita se assemelha a uma foto.

Este tipo de perspectiva é mais usado pelos Arquitetos e decoradores,existindo uma metodologia para construção, pontos de fuga, etc.

Por observação ela pode ser construída de maneira fácil. Asproporções do objeto: largura, altura e profundidade são obtidasutilizando-se o método da pinça e o quadro transparente, muitosemelhante ao modo que o pintor/desenhista artístico nota odimensional de objetos, pessoas e paisagens.

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Perspectiva Cônica

Perspectiva com 1 ponto de fuga

Perspectiva com 2 pontos de fuga

Perspectiva com 3 pontos de fuga

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Perspectiva Oblíqua

� Utiliza-se mais a perspectiva oblíqua de 45º.

� Face com maior quantidade de detalhes fica paralelo aoplano de trabalho (90º).

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Perspectiva Oblíqua

A perspectiva obliqua, também chamada de perspectivacilíndrica ou paralela. O observador está relegado ao infinito eos raios visuais, consequentemente, são paralelos.

Na prática sabemos que o observador sempre estará a umadistância finita do objeto e os raios visuais serão semprecônicos. Na área da mecânica como os desenhos são de objetospequenos a conexidade dos raios é menor. O que ficaperfeitamente aceitável o uso da perspectiva paralela.

Estudaremos os tipos de perspectivas cilíndricas ou paralelas:cavaleiras e isométricas, pois são estas as perspectivas que otécnico usará no dia a dias.

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� Cavaleira 45º - Tem um ângulo de vista alto, assim oplano horizontal recebe maior destaque.

� Cavaleira 30º e 60º - Ângulo de vista alto e com umplano com mais ênfase que o outro

Perspectiva Cavaleira

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Na perspectiva cavaleira, os objetos são representados como seriamvistos por um observador situado a uma distância infinita e de tal formaque os raios visuais sejam paralelos entre si e oblíquas em relação aoplano.

A face frontal do objeto fica paralela ao quadro o que garante a projeçãoem tamanho real e sem deformação da face. Já as profundidades doobjeto sofrem certa deformação de acordo com a inclinação utilizada naprojeção.

Este tipo de perspectiva é recomendado para objetos cuja formageométrica em uma das faces seja mais complexa

Perspectiva Cavaleira

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Perspectiva Cavaleira

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Perspectiva Cavaleira

� Desenha-se uma das faces no mesmo plano de trabalho.

� Demais planos são oblíquos ao plano da folha em 30º, 45º ou60º

� É necessário minimizar a distorção que a representação gera nodesenho, para isso é necessário reduzir a dimensão segundo atabela.

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Perspectiva Cavaleira

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Perspectiva isométrica é o processo de representaçãotridimensional:

� Utiliza 3 eixos dispostos em ângulos de 120° entrecada eixo.

� Não deforma a medida da peça, ou seja, a medidareal é aplicada em todos os eixos.

Perspectiva Isométrica

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As arestas OX, OY, OZ são chamadas Eixos Isométricofazendo entre si ângulos iguais de 120°. Qualquer linhaparalela aos três eixos isométricos é denominada linhaisométrica.

As projeções das três dimensões fundamentais do cubo,sofrem a mesma redução e terão a mesma medida (81,6%do valor real) , porque se trata de projeções ortogonais desegmentos iguais e igualmente inclinados em relação aoplano de projeção.

Perspectiva Isométrica

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Como os coeficientes de redução são iguais para os 3 (três) eixosisométricos, pode-se tomar como medidas das arestas do cubo sobreestes eixos, a verdadeira grandeza das mesmas e o efeito serãoidênticos, ficando, apenas, com suas dimensões ampliadas de 1 para1,23.

A representação assim obtida é denominada Perspectiva IsométricaSimplificada ou Desenho Isométrico.

A aplicação correspondente pode ser perfeitamente tolerada, em facedas vantagens de se trabalhar diretamente com as dimensões doobjeto.

Perspectiva Isométrica

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Perspectiva Isométrica

Exemplo de Perspectiva Isométrica

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Exemplo de Perspectiva Isométrica

Perspectiva Isométrica

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Construção dos 3 eixos

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1. Traçar os eixos isométricos (x, y, z), com auxilio do esquadro de30º (escaleno);

2. Usando uma régua traçar a dimensão geral da peça (Começar amontar o caixote);

3. Traçar as retas paralelas de forma a fechar o volume (fechar ocaixote);

4. Marcar as dimensões a serem recortadas ou somadas ao volumetotal;

5. Traçar as paralelas;

6. Reforçar as linhas de contorno.

Processo de Construção da Perspectiva Isométrica

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Processo de Construção da Perspectiva Isométrica

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Processo de Construção da Perspectiva Isométrica

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Construção do Círculo Isométrico

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Construção do Círculo Isométrico

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Construção do Círculo Isométrico

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Sombreamento de Perspectiva

Num desenho, normalmente as cores claras nos sugerem relevo ou realce,enquanto as escuras dão idéia de profundidade.

A utilização de sombras em desenho técnico tem como objetivos principais:

� Auxiliar na descrição da forma do objeto;� Separar faces;� Identificar faces paralelas;� Indicar curvatura de superfícies;� Evidenciar o efeito tridimensional.

Assim sendo, pelos objetivos acima, podemos constatar que sua principalaplicação é no desenho de perspectivas.

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Sombreamento de Perspectiva

Como veremos a seguir, existem 2 (dois) tipos de sombreado: por linhasparalelas e por pigmentação. Em ambos os casos, a face superior da peça ésempre considerada como plenamente iluminada. A face frontal com umsombreado intermediário e lateral visível com um sombreado mais intenso.Quando a perspectiva mostrar a face inferior do objeto, esta será maissombreada do que a lateral visível.

� Sombreado por linhas paralelas

Consiste em traçar linhas paralelas finas em cada uma das faces do objeto,espaçando-as mais ou menos, de acordo com a luminosidade da face.

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Sombreamento de Perspectiva

� Peças com faces planas ao lado.

� Peças com faces curvas abaixo.

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Sombreamento de Perspectiva

� Sombreado por pigmentação

Neste tipo valem as mesmas recomendações do item anterior, apenassubstituímos os traços por pigmentação. Peças com faces planas ao lado.

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PROJEÇÕES ORTOGONAIS (Representação em vistas).

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As formas de um objeto representado em perspectiva isométricaapresentam certa deformação, isto é, não são mostradas emverdadeira grandeza, apesar de conservarem as mesmas proporçõesdo comprimento, da largura e da altura do objeto.

Além disso, a representação em perspectiva isométrica nem sempremostra claramente os detalhes internos da peça.

Na indústria, em geral, o profissional que vai produzir uma peça nãorecebe o desenho em perspectiva, mas sim sua representação emprojeção ortográfica. A projeção ortográfica é uma forma derepresentar graficamente objetos tridimensionais em superfícies planas,de modo a transmitir suas características com precisão e demonstrarsua verdadeira grandeza.

Projeções Ortogonais

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Nos desenhos projetivos, a representação de qualquer objeto ou figuraé feita por sua projeção sobre um plano.

� Os raios projetantes tangenciam o retângulo e atingem o plano deprojeção formando a projeção resultante.

� Os raios projetantes, são paralelos e perpendiculares [ProjeçãoOrtogonal, do grego (ortho = reto) + (gonal = ângulo];

� A projeção resultante representa a forma e a verdadeira grandezado retângulo projetado.

Projeções Ortogonais

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Das projeções ortogonais surgem as seguintes conclusões:

� Toda superfície paralela a um plano de projeção se projeta neste plano exatamente nasua forma e em sua verdadeira grandeza, conforme mostra a Figura 1.

1 2 3

� A Figura 2 mostra que quando a superfície é perpendicular ao plano de projeção, aprojeção resultante é uma linha.

� As arestas resultantes das interseções de superfícies são representadas por linhas,conforme mostra a Figura 3.

Projeções Ortogonais

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Cilindro

Paralelepípedo

Prisma de base triangular

Como os sólidos são constituídos de várias superfícies, as projeçõesortogonais são utilizadas para representar as formas tridimensionaisatravés de figuras planas.

Projeções Ortogonais

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Projeções Ortogonais

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Projeções Ortogonais

Dada a peça em perspectiva...

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Projeções Ortogonais

A mesma envolta numa caixa (esquematicamente)...

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Projeções Ortogonais

...a caixa planificada.

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Representação dos Diedros

Método europeu

Método americano

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Método Europeu

1º diedro

Representação do 1° Diedro

O Método Europeu (1 Diedro) é o método adotado pela norma ABNT NBR

10067:1995 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico

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Representação do 1°Diedro

O símbolo ao lado indica que o desenho técnico está

representado no 1º diedro. Este símbolo aparece no canto

inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos,

dentro da legenda.

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Método Americano

3º Diedro

Representação do 3° Diedro

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Representação do 3°Diedro

O símbolo ao lado indica que o desenho técnico está

representado no 1º diedro. Este símbolo aparece no canto

inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos,

dentro da legenda.

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Representação em 6 Planos no 1°Diedro

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Representação em 6 Planos no 1°Diedro

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1º Diedro 3º Diedro

Representação em 6 Planos (Comparativo)

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Os desenhos resultantes das projeções nos planos vertical e horizontalresultam na representação do objeto visto por lados diferentes e asprojeções resultantes, desenhadas em um único plano.

1

Vistas das Projeções

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Vistas das Projeções

3 Vistas

Supressão da vista LateralEsquerda, por motivo deexcesso de informaçõesomitidas por esta.

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Vistas das Projeções

3 Vistas

Supressão da vista LateralEsquerda, por motivo deexcesso de informaçõesomitidas por esta.

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Os desenhos mostrados na Figura 1, anteriormente, tambémcorrespondem às projeções do prisma triangular desenhado na Figura 2

2

Duas vistas, apesar derepresentarem as trêsdimensões, podem não sersuficientes para representar aforma do objeto desenhado.

Vistas das Projeções

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Vistas das Projeções

2 Vistas

Para peças de geometria simples,como por exemplo cilindros, primase cubos, não se faz necessário autilização de uma 3ª vista.

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Rebatimento direto da peça no mesmo plano

Mais uma vez se conclui que 2(duas) vistas, apesar derepresentarem as 3 (três) dimensõesdo objeto, não garantem arepresentação da forma da peça.

Vistas das Projeções

24/05/2015 178

Vistas das Projeções

4 Vistas

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90

24/05/2015 179

Exemplos de Projeção em 3 Vistas

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Exemplos de Projeção em 2 Vistas

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Exemplos de Projeção em 3 Vistas

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COTAGEM

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Para execução de uma peça, torna-se necessário que se coloque no desenho,além das projeções que nos dão idéia da forma da peça, também as suasmedidas e outras informações complementares. A isto chamamosDimensionamento ou Cotagem. A cotagem de peças e conjuntos é regidapela norma ABNT NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO.

A cotagem dos desenhos tem por objetivos principais determinar o tamanho elocalizar exatamente os detalhes da peça. Por exemplo, para execução dapeça ao lado necessitamos saber as suas dimensões e a exata localização dofuro.

Na área industrial, no geral (salvo casos específicos), as cotas são indicadasem milímetros, não necessitando indicar as unidades. Em outros casos, comopolegadas, ou outras unidades, as mesmas devem ser indicadas.

Cotas

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Exemplos de Cotagem de Peças

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� Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clarae completamente, deve ser representada diretamente no desenho.

� A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente maisclaramente o elemento.

� Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo,milímetro) para todas as cotas sem o emprego do símbolo. Se fornecessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidadepredominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda.Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificaçãodo desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para pressão), osímbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor.

Considerações sobre Cotas

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� Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado.Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido pormais de uma cota. Exceções podem ser feitas:

a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediário daprodução (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementação eacabamento);

b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.

� Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção,exceto quando forem indispensáveis para assegurar o bom funcionamentoou intercambiabilidade.

� A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho.

Considerações sobre Cotas

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Elementos de Cota

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Como vemos nas figura anteriores, as Linhas de Cota são deespessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.As linhas de extensão são de espessura fina, traço contínuo, nãodevem tocar o contorno do desenho da peça e prolongam-se umpouco além da última linha de cota que abrangem.

� O número que exprime o valor numérico da cota pode serescrito:

� Acima da linha de cota, equidistante dos extremos;� Em intervalo aberto pela interrupção da linha de cota.

Elementos de Cota

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1. Linha auxiliar de chamada.

2. Linha de cota.� As setas presentes nas linhas de cota servem para mostrar o

limite da cota apresentada.

3. As cotas devem apresentar a medida real do objeto e não dodesenho.

4. Ambas as linhas: a de cota e a auxiliar de chamada devem serfeitas com traço contínuo fino.

Elementos de Cota

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Elementos de Cota

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Tipos de Cotas

Existe basicamente 3 (três) tipos de cotagem de superfícies.São elas:

I. Cotagem em Sequência.

II. Cotagem em Paralelo.

III. Cotagem de Referência.

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Tipos de Cotas

I. Cotagem em Sequência

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Tipos de Cotas

II. Cotagem em Paralelo

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Tipos de Cotas

III. Cotagem de Referência

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Cotas

Os tipos de setas são:

E a cota deve ser escrita na parte superior, centralizada da linha de cota.

� Em linhas de cotas verticais a cota deve ficar aesquerda da linha de cota.

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� Cotagem de ângulos pode ser feita como ilustra a figura

Cotagem de Ângulos

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Cotagem de Furos

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Cotagem de Furos

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Cotagem de Furos

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Cotas de Arranjos de Furos

� É permitido e, as vezes,desejável se fazer algumassimplificações de cotagem.

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Cotas de Arranjos de Furos

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� Cotagem de chanfros

Cotas Especiais

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Cotas Especiais

� Cotagem de espaços reduzidos (rasgos e canais)

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� Curvas irregulares

Cotas Especiais

� Raio fora do limite do desenho

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� Arcos longos

Cotas Especiais

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� Chanfros e escareados

Cotas Especiais

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� Deve-se priorizar as cotas que apresentam maiorclareza.

Regras de Cotagem

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� As cotas devem ser colocadas na vista que melhor represente oelemento cotado, dentro ou fora (preferencialmente) dos elementos.

� Deve-se cotar somente o necessário para a descrição completa doobjeto.

� Evitar a repetência de cotas.

� Quando possível, alinhe as linhas de cotas.

� Cotas maiores ficam por fora das menores para evitar cruzamentos daslinhas de extensão.

� Cota-se o diâmetro nas circunferências e o raio nos arcos.

Regras de Cotagem

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� A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento oseja.

� O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados,porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas noponto de cruzamento.

� A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadascomo linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar. Alinha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuarcomo linha de centro até a linha de contorno do objeto

Regras de Cotagem

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Regras de Cotagem

� As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido daesquerda para a direita e de baixo para cima paralelamente àdimensão cotada.

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� A distância entre o elemento e a linha de cota é constante e nomínimo de 7mm, e no máximo 11 mm. Como também entre linhasde cotas paralelas.

� Evita-se cotar arestas tracejadas, preferindo sempre as partesvisíveis, continuas, de vistas.

� Evite cotar em áreas hachuradas. Caso aconteça, deve-se parar ahachura no momento da cota (interrupção de área hachuradas).

Regras de Cotagem

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Regras de Cotagem

� Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramenterepresentar a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a repetiçãode cotas..

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� O símbolo de diâmetro pode ser omitido quando a vistaindicar a circunferência.

� Seções quadradas podem usar o símbolo de umquadrado antes da cota.

� Costuma-se desenhar um X nas faces retas de umcilindro.

Uso de Símbolos

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Símbolos em Cotas

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SÍMBOLOS E CONVENÇÕES DE SUPERFICIE

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O desenho técnico além de mostrar as formas e as dimensões daspeças, conjuntos e subconjuntos. precisa conter outras informações pararepresentá-lo fielmente. Uma destas informações é a indicação dosestados das superfícies das peças.

O leitor do desenho deve ter a nítida percepção do formato final da peça,não apenas no que tange a sua forma, aspecto e geometria, masnecessita conhecer seu estado e acabamento, de forma a representarpor completo suas características.

Há basicamente 5 (cinco) estados de superfície, encontrado em peçasmecânicas, e quais devem ser mencionados nos desenhos técnicos.

Convenções de Estado de Superfícies

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1. Superfície em bruto: é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação derebarbas e saliências.

2. Superfície desbastada: é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta sãobastante visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida.

3. Superfície alisada: é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são poucovisíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.

4. Superfície polida: é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta sãoimperceptíveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de rugosímetros.

5. Superfície lapidada: é aquela em que os sulcos de ferramentas de remoção porusinagem não existem, devido o tratamento desta superfície ser feito por meio dediscos de lapidação especiais, A rugosidade é detectada somente por meio derugosimetros especiais e MEV.

Convenções de Estado de Superfícies

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Convenções de Estado de Superfícies

No Brasil, até 1984, a norma ABNT NBR6402 indicava o estado desuperfície de peças em desenho técnico, por meio de uma simbologiaque transmitia apenas informações qualitativas.

Esta simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, foi substituídapelas novas indicações da norma ISO 1302. Estas simbologias nãodevem ser utilizadas em desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, éimportante que você a conheça, pois pode vir a encontra-la emdesenhos mais antigos, e ainda oriundos de países que não adotam asnormas da série ISO.

Até então o estado da superfície de uma peça era definido e controlado apenas pelo aspecto e aparência, tomando como base

modelos previamente definidos (empiricamente).

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Convenções de Estado de Superfícies

Tabela de estado de superfície, regido pela norma ABNT NBR6402

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Convenções de Estado de Superfícies

Exemplo:

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Convenções de Estado de Superfícies

Exemplo:

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Convenções de Estado de Superfícies

Atualmente no Brasil, a avaliação da rugosidade é regidapelas normas ABNT NBR6405/88 e NBR8404/84. Estasnormas são baseadas norma ISO 1302, que tratam arugosidade de forma quantitativa, permitindo que ela sejamedida.

O estado da superfície deixa de ser uma razão de aspecto e aparência, e passa a ser medida e controlada, como qualquer outro parâmetro

dimensional.

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Rugosidade

A norma ABNT atual, adota o sistema de linha média para avaliação darugosidade.

Perfil de uma superfície - Representação da linha média

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Rugosidade

A1 e A2 representam as saliências da superfície real. A3 e A4representam os sulcos ou reentrâncias da superfície real.

Não é possível a determinação dos erros de todos os pontos de umasuperfície. Então, a rugosidade é avaliada em relação a uma linha (p),de comprimento (c), que representa uma amostra do perfil real dasuperfície examinada.

A linha média acompanha a direção geral do perfil, determinando áreassuperiores e áreas inferiores, de tal forma que a soma das áreassuperiores (A1 e A2, no exemplo) seja igual à soma das áreasinferiores (A3 e A4, no mesmo exemplo), no comprimento da amostra.A medida da rugosidade é o desvio médio aritmético (Ra) calculado emrelação à linha média.

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Rugosidade

A norma ABNT NBR 8404/84 define 12 classes de rugosidade, quecorrespondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra),expressos em mícrons (µm).

Veja, na tabela reproduzida a seguir, as 12 classes de rugosidade e osdesvios correspondentes.

Representação gráfica da rugosidade média

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Rugosidade

Como exemplos:

• Um desvio de 3,2 µm corresponde a uma classe de rugosidade N 8;• Uma classe de rugosidade N 6 corresponde um valor de rugosidade Ra = 0,8 µm.

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Tabela de Correlação de Rugosidade -Ra (ABNT NBR 8404/84) X Indicação de

Estado (ABNT NBR6402)

Rugosidade

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Indicação de Rugosidade nos Desenhos

O símbolo básico para a indicação darugosidade de superfícies é constituídopor duas linhas de comprimento desigual,que formam ângulos de 60º entre si e emrelação à linha que representa a superfícieconsiderada.

Este símbolo, isoladamente, não tem qualquervalor. Quando, no processo de fabricação, éexigida remoção de material, para obter o estadode superfície previsto, o símbolo básico érepresentado com um traço adicional.

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A remoção de material sempre ocorre em processos defabricação que envolvem corte, como por exemplo: otorneamento, a fresagem, a perfuração entre outros.Quando a remoção de material não é permitida, o símbolobásico é representado com um círculo, como ao lado:

O símbolo básico com um círculo pode ser utilizado,também, para indicar que o estado de superfície devepermanecer inalterado mesmo que a superfície .venha a sofrer novas operações.

Quando for necessário fornecer indicaçõescomplementares, prolonga-se o traço maior dosímbolo básico com um traço horizontal e sobre estetraço escreve se a informação desejada.

No exemplo ao lado, trata-se de uma remoção dematerial por fresagem.

Indicação de Rugosidade nos Desenhos

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Indicação de Rugosidade nos Desenhos

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Indicação do Valor da Rugosidade

O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinaisadicionais.

As duas formas de indicar a rugosidade são corretas. Quando for necessárioestabelecer os limites máximo e mínimo das classes de rugas idade, estesvalores devem ser indicados um sobre o outro. O limite máximo deve virescrito em cima, e o mínimo embaixo.

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Indicação do Valor da Rugosidade

Nesse exemplo, a superfície considerada deve ter umarugosidade Ra compreendida entre um valor máximo N9 eum valor mínimo N7 que é o mesmo que entre 6,3 µm e 1,6µm.

Para saber a equivalência das classes de rugosidade emmícron (µm), basta consultar a tabela de correlação derugosidade.

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Indicação do Valor da Rugosidade

� “2” é o número da peça.

� o acabamento geral não deve ser indicado

nas superfícies. O símbolo significa que a peça

deve manter-se sem a retirada de material.

� dentro dos parênteses devem ser

indicados nas respectivas superfícies.

� “N6” corresponde a um desvio aritmético

máximo de 0,8 μm (0,0008 mm)

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Indicação do Valor da Rugosidade

Exemplo:

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Indicação do Sentido das Estrias da Rugosidade

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Símbolos com Indicações Complementares

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Qualidade da Superfície de Acabamento

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CORTES

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A execução do CORTE nos desenhos técnicos, tem basicamente 2 (dois)objetivos principais:

1. Nos desenhos de conjunto – o objetivo é a visualização das peças nointerior da máquina. Uma máquina, representadas apenas por suas vistasortogonais e auxiliares, dependendo de sua complexidade se tornaria emalguns casos de difícil interpretação.

2. Nos desenho de detalhes – o objetivo é visualizar detalhes no interior daspeças, de forma a permitir sua cotagem, uma vez que não é permitido cotararestas ocultas no desenho técnico mecânico.

Cortes

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Se fossemos representar o registro de gavetaao lado, em vista frontal, com os recursosconhecidos até agora (uso de: a) linhacontínua larga para arestas e contornosvisíveis, b) linha ponto e traço para linhas decentro e c) linha tracejada estreita paraarestas e contornos não visíveis), ainterpretação ficaria bastante prejudicada, dedifícil interpretação e entendimento.

Cortes

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Cortes

Representaçãoem Vista

Representaçãoem Corte

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A representação em corte de umdesenho (conjunto ou detalhamento),traz ao leitor-visualizador uma dimensãode profundidade e de visualização maiscompleta, inclusive com a possibilidadede verificação de itens internos edetalhes, pra omitidos em demaisvistas, além de possibilitar umavisualização rápida, genérica, dosmateriais componentes (no caso deconjuntos).

Cortes

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Cortes

Representação em Vista

Representação em Corte

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Cortes

Representaçãoem Vista

Representação em Corte

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Cortes

Lembre-se que em desenho técnico os cortes são apenas imaginários.

Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrarelementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na posiçãoem que se encontra o observador, facilitando assim a interpretação da peça ouconjunto.

Você deve considerar o corte realizado por um plano de corte, tambémimaginário.

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Tipos de Cortes

Nos desenhos técnicos, utilizamos vários tipos de cortes para representaçõesde partes e detalhes distintos. Existem várias técnicas de representação emcorte, onde 5 (cinco) os tipos mais utilizados, sendo:

I. Corte Total;

II. Corte Composto (ou Corte em Desvio);

IV. Meio Corte (ou Meia Vista);

V. Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento);

VI. Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente).

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I – Corte Total

O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinalvertical. Este plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindotodos os elementos da peça.

Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementosatingidos pelo corte são representados pela linha para arestas econtornos visíveis. A vista frontal do modelo analisado, comcorte, deve ser representada como segue.

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Corte Total

As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano de corte, são representadashachuradas. Neste exemplo, as hachuras são formadas por linhas estreitas inclinadas eparalelas entre si.

As hachuras são formas convencionais de representar as partes maciças atingidas pelocorte. A norma ABNT NBR 12298, estabelece o tipo de hachura para cada material.

Os furos não recebem hachuras, pois são partes ocas que não foram atingidas pelo planode corte. Os centros dos furos são determinados pelas linhas de centro, que tambémdevem ser representadas nas vistas em corte.

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Corte Total

Exemplo de indicação de corte total na vista superior.

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Corte Total

Exemplo de outra indicação de corte na vista superior, da mesma figura.

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Corte Total (com Cortes Concomitantes)

O plano de corte pode atingir uma ou mais áreas, indicando em até duas vistas, aindicação de corte hachuradas.

Corte E-E

Corte F-F

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II – Corte Composto (ou Corte em Desvio)

Corte Composto (ou Corte em Desvio): tem-se neste caso vários planosparalelos secionando a peça, demonstrando um plano de corte complexo,indicando (em determinada vista), a representação interna.

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Corte Composto (ou Corte em Desvio)

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Corte Composto (ou Corte em Desvio)

Corte F-GCorte F-G

CORTE POSSÍVEL

CORTE IMPOSSÍVEL

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III – Meio Corte (ou Meia Vista)

Meio Corte (ou Meia Vista): deve ser utilizado apenas em peças simétricas,onde se representa, metade da peça em corte e a outra metade em vista. Asaresta invisíveis de ambos os lados devem ser evitadas a não ser que sejaessencial para o entendimento do desenho. Não é necessário indicar o traço doplano.

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Meio Corte (ou Meia Vista)

Corte A-A

A

A

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Meio Corte (ou Meia Vista)

Exemplos de peças cortadas pelo tipo meio corte (ou meia vista).

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Meio Corte (ou Meia Vista)

Corte B-B

B

B

Exemplos de peças cortadas pelo tipo meio corte (ou meia vista).

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IV – Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)

Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento): é representado na própria vistaonde se encontra o detalhe que se quer mostrar. Geralmente não se indica otraço do plano de corte. Se assemelha a uma peça quando quebrada e élimitado por uma linha de ruptura curta e pelo contorno da peça. Geralmente érealizado nas peças que não devem ser cortadas longitudinalmente.

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Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)

Detalhe B

Detalhe A

Exemplos de peças cortadas parcialmente (ou detalhamento).

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Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)

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Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)

Detalhe BDetalhe A

Detalhe C

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V - Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)

Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente): deve ser utilizado apenasem peça que possuam centro de rotação, a forma de projetar é idêntica à formautilizada na projeção com rebatimento vista anteriormente.

Corte A-A

Corte A-ACorte A-A

AA

A

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Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)

Corte A-A

A

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Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)

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Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)

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Tipos de Hachuras

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Tipos de Hachuras

Hachura especifica pararepresentação de metais (todos),genericamente.

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Recomendações

Recomendação nos cortes e desenho de hachuras:

� Distância entre as linhas de hachuras: de 1,5 a 2 mm (podem sermaiores, depende das dimensões gráficas do desenho).

� Angulo da hachura: de preferência 45°, em seguida 30°; 60°; 75°,15°.

� Traçado das hachuras: deve ser a última operação realizada numdesenho (mesmo utilizando computação Gráfica – ACAD).

� Nos desenhos de conjunto as hachuras das peças em contato têminclinações diferentes mesmo que sejam de materiais diferentes.

� Outros detalhes que determinam a direção das hachuras são ascotas e o contorno da peça.

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Recomendações para Hachuras

Alteração dos ângulos das Hachuras em

conjuntos montados, quando sobrepostos

Representação de cota em parte hachurada

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Recomendações para Hachuras

Em grandes componentes, como

bases de maquinas ou elementos maciços de

grande dimensão, não é necessário hachurar todo

o corpo, apenas a periferia.

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Recomendações para Hachuras

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OMISSÃO DE CORTE

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Omissão de corte

Omissão quer dizer falta, ausência. Nas representações com omissão de corte, ashachuras são parcialmente omitidas. Analisando o próximo exemplo, você vai entenderas razões pelas quais certos elementos devem ser representados com omissão de corte.

Compare as duas escoras, a seguir.

A escora da esquerda é inteiramente sólida, maciça. Já a escora da direita, com nervura,tem uma estrutura mais leve, com menos quantidade de partes maciças. Imagine asduas peças secionadas no sentido

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Omissão de corte

Como se vê, as áreas atingidas pelo corte são semelhantes. Para diferenciar as vistasortográficas das duas peças, de modo a mostrar qual das duas tem estrutura mais leve, apeça com nervura deve ser representada com omissão de corte.

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Omissão de corte

Apenas alguns elementos devem ser representados com omissão de corte, quandosecionados longitudinalmente. Esses elementos são indicados pela ABNT NBR10067/1987.

Dentre os elementos que devem ser representados com omissão de corte, podemoscitar:

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Volante de Manipulação

Tambor

Omissão de corte

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Omissão de corte

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Omissão de corte

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Dentes de Engrenagem Nervuras de Cubos

Orelhas e Elementos de Fixação

Omissão de corte

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SECÇÕES e ENCURTAMENTO

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A diferença existente entre um corte e uma seção, é que em umarepresentação em corte, são representados todas as arestas econtornos que se encontram no plano de corte e todas as aresta edetalhes visíveis que se encontram após este plano, enquanto que, emuma seção são representados apenas as arestas e contornos visíveisque se encontram no plano de corte.

Nota: Deve-se evitar a representação de arestas invisíveis emcorte e seção, a não ser que seja essencial para a compreensãodo desenho do elemento.

Secções

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Secções

I. Secções sucessivas fora davista

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Secções

II. Secções dentro da vista

III. Secções interrompendo a vista

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Secções

IV. Secções enegrecidas

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Secções

� Secção em eixo.

� Secção em volantes

V. Secções especificas de componentes

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Secções

� Secção em nervuras.

V. Secções especificas de componentes

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Encurtamentos (Rupturas)

I. Encurtamento simples

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Encurtamentos (Rupturas)

I. Encurtamento simples

Nas representações com encurtamento, as partesimaginadas cortadas são limitadas por linhas deruptura, que são linhas contínuas estreitas,desenhadas à mão-livre.

Nos desenhos técnicos confeccionados àmáquina (AutoCAD), pode-se optar pela linhacontínua estreita em zigue-zague pararepresentar os encurtamentos.

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Encurtamentos (Rupturas)

II. Encurtamento com representação de secção

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VISTAS AUXILIARES

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Vistas Auxiliares

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Vistas Auxiliares

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Para representar peças com partes e elementos oblíquos, recorre-se a um tipoespecial de projeção ortográfica que permite simplificar a representação e ainterpretação de desenhos desse tipo de peças. Este tipo de representação sechama: Projeção ortográfica com vistas auxiliares.

Em desenho técnico, o modelo deve ser representado em posição que permitaanalisar todas as suas faces com seus elementos, ou a maioria deles, emverdadeira grandeza em pelo menos uma das vistas ortográficas. As peçascom faces e elementos oblíquos têm que ser representadas de maneiraespecial.

Vistas Auxiliares

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Vistas Auxiliares

Para que as partes e elementos oblíquos da peça possam ser representados semdeformação temos que imaginar um plano de projeção paralelo à face oblíqua, comomostra a ilustração a seguir.

Este plano de projeção inclinado recebe o nome de plano de projeção auxiliar. Aprojeção da face oblíqua, no plano inclinado, aparece representada sem deformação, emverdadeira grandeza..

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Vistas Auxiliares

Verifica-se no caso anterior que a projeção da vista lateral foi omitida. Issoocorre porque a face lateral da peça fica melhor representada em verdadeiragrandeza, no plano de projeção auxiliar.

A seguir, será apresentado como a representação das vistas ortográficas de épossível em um desenho técnico. Para isso, é necessário imaginar orebatimento dos planos de projeção.

O modo de rebater os planos de projeção é semelhante ao rebatimento queanteriormente estudado em Projeções Ortográficas: o plano de projeçãovertical fica fixo; o plano de projeção horizontal gira para baixo; e o plano deprojeção auxiliar, neste caso, gira para a direita.

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Vistas Auxiliares

Assim, através do rebatimento dos planos de projeção, define-se a posiçãodas vistas no desenho técnico. Os nomes das vistas permanecem os mesmos.A única diferença é que a face projetada no plano de projeção auxiliar dáorigem à vista auxiliar.

No exemplo a seguir, a vista auxiliar está representada no lugar da vistalateral, que foi omitida. A vista frontal permanece intacta, contudo as vistassuperior e lateral foram substituídas por vistas auxiliares.

Lembre-se que em desenho técnico os contornos dos planos não sãorepresentados. Na vista superior e na vista auxiliar aparece a linha de ruptura.Esta linha é utilizada, para indicar que a parte deformada não precisou serrepresentada nessas vistas.

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Vistas Auxiliares

Agora analise os planos de projeção rebatidos.

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Vistas Auxiliares

A peça representada a seguir tem duas faces oblíquas, com elementos.

Numa projeção normal, tanto a vista superior como a vista lateral seriamrepresentadas deformadas. Para representar as duas faces oblíquas emverdadeira grandeza, são necessários dois planos de projeção auxiliares,paralelos a cada uma das faces oblíquas.

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Vistas Auxiliares

Agora, analise as projeções das faces oblíquas nos dois planos. Observe que oplano a foi rebatido para cima de modo a mostrar a projeção da face oblíqua A·.

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Vistas Auxiliares

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Vistas Auxiliares

Após o rebatimento, todas as vistas são mostradas numa mesma superfícieplana e suas posições no desenho técnico ficam definidas. Uma vez que oscontornos dos planos de projeção não são mostrados nos desenhos técnicos,as vistas são representadas como segue:.

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ELEMENTOS NORMALIZADOS

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� Compreender a representação de elementosnormalizados;

� Representar, cotar e referenciar elementos demáquinas;

� Distinguir e compreender formas de ligação;� Distinguir os elementos normalizados na representação

de conjunto num desenho.

Elementos Normalizados

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Representação de Furos

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Representação de Roscas

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Representação de Roscas

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Representação de Roscas

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Cotas em Elementos Roscados

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Cotas em Elementos Roscados

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24/05/2015 311

Tipos de Parafuso

24/05/2015 312

Parafuso e seus Encaixes

24/05/2015

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24/05/2015 313

Tipos de Porcas

24/05/2015 314

Tipos de Arruelas

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24/05/2015 315

Tipos de Porcas

24/05/2015 316

Tipos de Porcas

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24/05/2015 317

Aplicações de Parafusos

24/05/2015 318

Aplicações de Parafusos

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Porcas e Parafusos Especiais

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Pinos e Contrapinos

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24/05/2015 321

Chavetas e Linguetas

24/05/2015 322

Rebites

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Rebites

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Rebites Especiais

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Molas

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Engrenagens

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24/05/2015 327

Polias

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Rolamento

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Representação de Rolamento

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Representação de Rolamento

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Representação de Rolamento

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Medidas e Normas - Tabelas

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24/05/2015 333

Recomendações Gerais

24/05/2015 334

Recomendações Gerais

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Recomendações Gerais

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Recomendações Gerais

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Recomendações Gerais