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nº 03/2015 28 de janeiro de 2015

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Nota: todos os anexos e textos aqui no publicados na ntegra esto disponveis na verso eletrnica desta manchete atravs de links

Sumrio

2Sumrio

410 Coisas que voc precisa ter em mente para atingir seus objetivos

51.00 ASSUNTOS CONTBEIS

51.01 CONTABILIDADE

5RESOLUO N 30, DE 13 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 22/01/2015 (n 15, Seo 1, pg. 2)

5Aprova alteraes no Regimento Interno do Comit para Gesto da Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios para adequ-lo aos termos do Decreto n 8.001, de 10 de maio de 2013.

10RESOLUO N 31, DE 13 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 22/01/2015 (n 15, Seo 1, pg. 4)

10Altera o art. 23 da Resoluo n 25, de 18 de outubro de 2011, publicada no D.O.U. de 28 de outubro de 2011.

11Perguntas e Respostas sobre a aplicao da Resoluo CFC n. 1.445/13

142.00 ASSUNTOS FEDERAIS

142.04 LEGISLAO TRABALHISTA E PREVIDENCIRIA

14INSTRUO NORMATIVA N 118, DE 16 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 19/01/2015 (n 12, Seo 1, pg. 68)

14Dispe sobre a fiscalizao da aprendizagem nas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

15INSTRUO NORMATIVA N 1.542, DE 22 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 23/01/2015 (n 16, Seo 1, pg. 17)

15Altera aInstruo Normativa RFB n 1.214, de 12 de dezembro de 2011, que dispe sobre os limites para remessa de valores, isentos do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), destinados cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas fsicas residentes no Pas, em viagens de turismo, negcios, servio, treinamento ou misses oficiais.

16INSTRUO NORMATIVA INSS N 077, DE 21 DE JANEIRO DE 2015-(DOU de 22.01.2015)

16Estabelece rotinas para agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e beneficirios da Previdncia Social, com observncia dos princpios estabelecidos no art. 37 da Constituio Federal de 1988.

16FUNDAMENTAO LEGAL:

16Constituio Federal de 1988;

16Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006;

16Lei Complementar n 142, de 8 de maio de 2013;

16Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990;

16Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

16Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991;

16Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991;

16Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993;

16Lei n 9.528, de 10 de dezembro de 1997;

16Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999;

16Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

16Lei n 10.666, de 8 de maio de 2003;

16Lei n 12.815, de 5 de junho de 2013;

16Decreto n 3.048, de 6 de maio de 1999;

16Decreto n 6.932, de 11 de agosto de 2009; e

16Decreto n 7.556, de 24 de agosto de 2011.

2332.06 SIMPLES NACIONAL

233INSTRUO NORMATIVA N 1.541, DE 20 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 21/01/2015 (n 14, Seo 1, pg. 12)

233Altera a Instruo Normativa RFB n 1.508, de 4 de novembro de 2014, que dispe sobre o parcelamento de dbitos apurados no Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) no mbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

234ALERTA: no existe taxa de renovao do Simples Nacional

2342.09 OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

234LEI N 13.097, DE 19 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 20/01/2015 (n 13, Seo 1, pg. 1)

234Reduz a zero as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuio para o PIS/Pasep-Importao e da Cofins-Importao incidentes sobre a receita de vendas e na importao de partes utilizadas em aerogeradores; prorroga os benefcios previstos nas Leis nos 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.440, de 14 de maro de 1997, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 12.024, de 27 de agosto de 2009, e 12.375, de 30 de dezembro de 2010; altera o art. 46 da Lei n 12.715, de 17 de setembro de 2012, que dispe sobre a devoluo ao exterior ou a destruio de mercadoria estrangeira cuja importao no seja autorizada; altera as Leis nos 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, 12.973, de 13 de maio de 2014, 9.826, de 23 de agosto de 1999, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.774, de 17 de setembro de 2008, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 12.249, de 11 de junho de 2010, 10.522, de 19 de julho de 2002, 12.865, de 9 de outubro de 2013, 10.820, de 17 de dezembro de 2003, 6.634, de 2 de maio de 1979, 7.433, de 18 de dezembro de 1985, 11.977, de 7 de julho de 2009, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.076, de 30 de dezembro de 2004, 9.514, de 20 de novembro de 1997, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 9.074, de 7 de julho de 1995, 12.783, de 11 de janeiro de 2013, 11.943, de 28 de maio de 2009, 10.848, de 15 de maro de 2004, 7.565, de 19 de dezembro de 1986, 12.462, de 4 de agosto de 2011, 9.503, de 23 de setembro de 1997, 11.442, de 5 de janeiro de 2007, 8.666, de 21 de junho de 1993, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, 6.360, de 23 de setembro de 1976, 5.991, de 17 de dezembro de 1973, 12.850, de 2 de agosto de 2013, 5.070, de 7 de julho de 1966, 9.472, de 16 de julho de 1997, 10.480, de 2 de julho de 2002, 8.112, de 11 de dezembro de 1990, 6.530, de 12 de maio de 1978, 5.764, de 16 de dezembro de 1971, 8.080, de 19 de setembro de 1990, 11.079, de 30 de dezembro de 2004, 13.043, de 13 de novembro de 2014, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 12.096, de 24 de novembro de 2009, 11.482, de 31 de maio de 2007, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, a Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto-Lei n 745, de 7 de agosto de 1969, e o Decreto n 70.235, de 6 de maro de 1972; revoga dispositivos das Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.360, de 23 de setembro de 1976, 7.789, de 23 de novembro de 1989, 8.666, de 21 de junho de 1993, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, 10.150, de 21 de dezembro de 2000, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 12.973, de 13 de maio de 2014, 8.177, de 1 de maro de 1991, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004 e 9.514, de 20 de novembro de 1997, e do Decreto-Lei n 3.365, de 21 de junho de 1941; e d outras providncias.

2683.00 ASSUNTOS ESTADUAIS

2683.09 OUTROS ASSUNTOS ESTADUAIS

268PORTARIA CAT N 4, DE 16 DE JANEIRO DE 2015-DOE-SP de 17/01/2015 (n 11, Seo I, pg. 22)

268Altera a Portaria CAT-92/98, de 23/12/98, que implanta e uniformiza procedimentos relativos ao sistema eletrnico de servios dos Postos Fiscais Administrativos do Estado.

270PORTARIA CAT N 5, DE 20 DE JANEIRO DE 2015-DOE-SP de 21/01/2015 (n 13, Seo I, pg. 32)

270Altera a Portaria CAT 141, de 30/12/2014, que divulga valores atualizados para base de clculo da substituio tributria de gua mineral e natural, conforme pesquisa elaborada pela Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas - FIPE.

270PORTARIA CAT N 6, DE 20 DE JANEIRO DE 2015-DOE-SP de 21/01/2015 (n 13, Seo I, pg. 32)

270Altera a Portaria CAT-142, de 30-12-2014, que divulga valores atualizados para base de clculo da substituio tributria de bebidas energticas e hidroeletrolticas (Isotnicas), conforme pesquisas elaboradas pela Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas - FIPE e pela Fundao de Cincia, Tecnologia e Ensino - FUNDACTE.

271PORTARIA CAT N 7, DE 20 DE JANEIRO DE 2015-DOE-SP de 21/01/2015 (n 13, Seo I, pg. 32)

271Altera a Portaria CAT-143, de 30/12/2014, que divulga valores atualizados para base de clculo da substituio tributria de cerveja e chope, conforme pesquisas elaboradas pela Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas - FIPE e pela Fundao de Cincia, Tecnologia e Ensino - FUNDACTE.

271PORTARIA CAT N 8, DE 20 DE JANEIRO DE 2015-DOE-SP de 21/01/2015 (n 13, Seo I, pg. 32)

271Altera a Portaria CAT-144, de 30/12/2014, que divulga valores atualizados para base de clculo da substituio tributria de refrigerantes, conforme pesquisas elaboradas pela Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas - FIPE e pela Fundao de Cincia, Tecnologia e Ensino - FUNDACTE.

2725.00 ASSUNTOS DIVERSOS

2725.01 CEDFC--ARTIGOS / COMENTRIOS

272Regime de tributao definitivo

273SISCOSERV Receita Federal Monitora Comrcio de Servios e Intangveis

274Conquiste novos clientes para seu escritrio contbil

276Oito dvidas sobre o INSS que tiram o sono de empreendedores

278As 10 principais dvidas sobre a DIRF

280A difcil tributao do comrcio eletrnico brasileiro

285Incabvel incidncia do IPI nas importaes de veculo por pessoa fsica para uso prprio

285IRPF Ateno para a Deduo do PGBL Condicionada Contribuio Previdenciria

286Quando bem planejada, formao de holdings familiares traz benefcios

288Sivex j est disponvel para consulta do SN

288Aspectos jurdicos da contabilidade das associaes sem fins econmicos

293Receita detalha declarao de empresas

295Abandono de emprego s ocorre se empresa prova inteno do funcionrio

295PRAZO PARA PAGAR VERBAS RESCISRIAS EM ROMPIMENTO ANTECIPADO DE CONTRATO A TERMO DE 10 DIAS

296SOLUO DE CONSULTA COSIT N 368/14. CONTRIBUIES SOCIAIS PREVIDENCIRIAS

296EMENTA: DIRETOR DE SOCIEDADE ANNIMA. CONDIO DE SEGURADO. PARTICIPAO NOS LUCROS E RESULTADOS. LEI N 10.101, DE 2000. SALRIO-DE-CONTRIBUIO. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL.

297O revendedor ao receber mercadorias com o ICMS retido poder aproveitar o crdito do imposto no Livro Registro de Entradas?

297Trabalhista - Desconto em folha de pagamento relativo a emprstimos concedidos por instituies financeiras sofre alteraes

298Canceladas Multas da GFIP

298INSS edita IN regulando direitos dos beneficirios da Previdncia Social

298Multa de 50% sobre pedido de crdito mantida

300SOLUO DE CONSULTA COSIT N 377/14. IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE . IRRF

300EMENTA: Imposto de Renda RETIDO NA FONTE. RESPONSABILIDADE.

300Limite mnimo de transferncia eletrnica entre bancos reduzido

301Novidade para 2015: ECF

301Lucro Presumido Empreitada Total Base de Clculo

302Por que as empresas precisam se preocupar com a Contabilidade

303ICMS e IPI: Doao de Bens ou Mercadorias Tributvel?

303SOLUO DE CONSULTA COSIT N 368/14. CONTRIBUIES SOCIAIS PREVIDENCIRIAS

303EMENTA: DIRETOR DE SOCIEDADE ANNIMA. CONDIO DE SEGURADO. PARTICIPAO NOS LUCROS E RESULTADOS. LEI N 10.101, DE 2000. SALRIO-DE-CONTRIBUIO. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL.

304Conforme DECRETO N 55.828, DE 7 DE JANEIRO DE 2015:

305Receita libera programa gerador da Dirf

3055.02 ASSUNTOS SOCIAIS

305FUTEBOL

3055.04 COMUNICADOS

3056.00 ASSUNTOS DE APOIO

3056.01 CURSOS CEPAEC

3086.02 PALESTRAS

308PALESTRA DO PROJETO SABER CONTBIL: FISCALIZAO TRABALHISTA

308PALESTRA DO PROJETO SABER CONTBIL: COAF - PAPEL NO SISTEMA FINANCEIRO E FLUXO DE INFORMAES COM AS INSTITUIES FINANCEIRAS

309PALESTRA DO PROJETO SABER CONTBIL: VISO GERAL NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS DE AUDITORIA E DE CONTABILIDADE (IFRS)

309PALESTRA DO PROJETO SABER CONTBIL: SPED FISCAL

309PALESTRA DO PROJETO SABER CONTBIL: MARKETING PESSOAL - DESTAQUE-SE EM 5 PASSOS

310PALESTRA DO PROJETO SABER CONTBIL: ESCRITURAO FISCAL DIGITAL - EFD - ICMS/IPI EM SO BERNARDO DO CAMPO

3106.03 GRUPOS DE ESTUDOS

310CEDFC Virtual migra para grupo no Facebook

310GRUPO DE IMPOSTOS DIRETOS E INDIRETOS

310s Teras Feiras:

310GRUP0 IRFS

310s Quintas Feiras:

10 Coisas que voc precisa ter em mente para atingir seus objetivos

Tenha coragem de entrar por portas diferentes daquelas que voc idealizou originalmente

Nem sempre voc ter todas as respostas sobre como chegar realizao de seus projetos. Mas tenha isso em mente:

1. Inicie sua jornada mesmo sem ter todas as respostas sobre como chegar realizao de seus projetos. Muitas vezes, fazemos muitas descobertas no meio do caminho.

2. Afaste-se de propostas que firam sua conscincia e seus princpios.

3. Tenha coragem de entrar por portas diferentes daquelas que voc idealizou originalmente.

4. Nessa viagem, voc o roteirista e protagonista de sua vida. Portanto, no se comporte como figurante de seu prprio filme.

5. Selecione bem os companheiros dessa viagem. Estar mal acompanhado pode levar voc por outros caminhos e roteiros dos quais no ter retorno.

6. Seu trofu no vai cair do cu. Vontade de parar e dvidas faro parte das tempestades que voc enfrentar. No perder de vista o que levou voc jornada fundamental para ter foras para prosseguir na hora da tempestade.

7. No se abata com as crticas. Para no levar uma vida corriqueira, preciso fazer escolhas ousadas e contra o fluxo comum.

8. Inspire-se em vencedores. Admire, copie, inspire-se, aprenda com os erros e, se for possvel, aborde-os e pergunte, procure aprender sempre com os que passaram pela mesma jornada e no ficaram pelo caminho.

9. Se for para se comparar, que no seja para ficar se lamentando de forma melanclica. No caia na armadilha da inveja ou da autopiedade. Se a comparao for inevitvel, que seja para encorajar-se e para olhar no espelho e dizer com convico: eu tambm sou capaz.

10. A vida uma s para voc ser escravizado pelo medo. A propsito, todos os viajantes sentem medo ao percorrerem terras estranhas. Uns se acovardam e acabam no saindo do prprio quintal. Outros encorajam-se por saberem que, ao ficarem parados, de fato, no correm o risco de viver na mediocridade, porque isso ser uma certeza tanto quanto 1 + 1 = 2. Logo, entre a certeza da mediocridade e o risco de sair em busca de seu prprio caminho, com essa nova percepo, o risco deixa de ser um problema, mas sim uma possibilidade, e acaba se transformando numa oportunidade.

Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/10-coisas-que-voce-precisa-ter-em-mente-para-atingir-seus-objetivos

1.00 ASSUNTOS CONTBEIS

1.01 CONTABILIDADE

RESOLUO N 30, DE 13 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 22/01/2015 (n 15, Seo 1, pg. 2)

Aprova alteraes no Regimento Interno do Comit para Gesto da Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios para adequ-lo aos termos do Decreto n 8.001, de 10 de maio de 2013.

O COMIT PARA GESTO DA REDE NACIONAL PARA SIMPLIFICAO DO REGISTRO E DA LEGALIZAO DE EMPRESAS E NEGCIOS - CGSIM, conforme o deliberado em reunio realizada em 13 de janeiro de 2015, com fundamento no inciso II do art. 2 do Decreto n 6.884, de 25 de junho de 2009, resolve:

Art. 1 - Aprovar, na forma do Anexo a esta Resoluo, o texto alterado e consolidado do Regimento Interno do Comit para Gesto da Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios - CGSIM, decorrente da adequao ao disposto no Decreto n 8.001, de 10 de maio de 2013.

Art. 2 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

GUILHERME AFIF DOMINGOS - Presidente

ANEXO

REGIMENTO INTERNO DO COMIT PARA GESTO DA REDE NACIONAL PARA SIMPLIFICAO DO REGISTRO E DA LEGALIZAO DE EMPRESAS E NEGCIOS

CAPTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1 - O Comit para Gesto da Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios - CGSIM - tem por finalidade regulamentar, administrar e gerir a implantao e o funcionamento da Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios - Redesim, observadas as diretrizes e normas da Lei n 11.598, de 3 de dezembro de 2007, e da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pela Lei Complementar n 128, de 19 de dezembro de 2008 e pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014.

CAPTULO II

DA COMPOSIO

Art. 2 - O CGSIM integrado pelos seguintes membros:

I - Ministro de Estado Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica, que o presidir;

II - Secretrio de Racionalizao e Simplificao da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica;

III - Secretrio de Competitividade e Gesto da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica;

IV - Secretrio de Comrcio e Servios do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior;

V - Secretrio da Receita Federal do Brasil do Ministrio da Fazenda;

VI - Secretrio de Gesto Pblica do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto;

VII - Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS;

VIII - Presidente da Associao Nacional de Presidentes de Juntas Comerciais - ANPREJ;

IX - um Secretrio de Fazenda Estadual ou Distrital indicado pelo Conselho Nacional de Poltica Fazendria - CONFAZ;

X - um Secretrio de Fazenda Municipal indicado pela Associao Brasileira das Secretarias de Finanas das Capitais - ABRASF; e

XI - um representante dos Municpios, a ser indicado pelas entidades de representao nacional dos Municpios brasileiros.

1 - Os membros do CGSIM sero designados por ato do Ministro de Estado Chefe da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica, mediante indicao dos rgos e entidades vinculados, conforme disposto no 8 do art. 2 da Lei Complementar n 123, de 2006.

2 - Os membros titulares do CGSIM indicaro um suplente, para substitu-los em suas ausncias e impedimentos.

3 - Durante o mandato, os componentes titulares e os respectivos suplentes podero ser substitudos por deliberao dos rgos ou entidades responsveis pela sua indicao.

4 - O Presidente do CGSIM ser substitudo pelo Secretrio-Executivo da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica nas suas ausncias ou impedimentos eventuais.

5 - O Secretrio-Executivo da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica ser substitudo pelo Secretrio de Racionalizao e Simplificao da SMPE, nas suas ausncias e impedimentos eventuais.

6 - Ao assumir interinamente a presidncia do CGSIM, o Secretrio de Racionalizao e Simplificao da SMPE poder ser substitudo pelo seu suplente nos demais trabalhos do Comit.

7 - A Secretaria Executiva do CGSIM ser exercida pela Secretria de Racionalizao e Simplificao da SMPE.

8 - O apoio e o assessoramento jurdico ao CGSIM sero prestados pela Assessoria Jurdica da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica.

Art. 3 - A participao no CGSIM, assim como nos subcomits e grupos de trabalho, no ser remunerada, sendo seu exerccio considerado de relevante interesse pblico.

CAPTULO III

DAS COMPETNCIAS

Seo I

Do Cgsim

Art. 4 - Compete ao CGSIM:

I - regulamentar a inscrio, cadastro, abertura, alvar, arquivamento, licenas, permisso, autorizao, registros e demais itens relativos abertura, legalizao e funcionamento de empresrios e de pessoas jurdicas de qualquer porte, atividade econmica ou composio societria, na forma da lei;

II - elaborar e aprovar o modelo operacional da REDESIM;

III - elaborar e aprovar programa de trabalho para implementao e operao da REDESIM;

IV - definir e promover a execuo do programa de trabalho;

V - instituir subcomits e grupos de trabalho para execuo de suas atividades e em especial para elaborar e apresentar propostas sobre:

a) normas e integrao de processos;

b) infraestrutura e sistemas; e

c) orientao e disseminao;

VI - realizar o acompanhamento e a avaliao peridicos do programa de trabalho aprovado, assim como estabelecer os procedimentos bsicos para o acompanhamento e a avaliao peridicos das atividades e das aes a cargo dos subcomits e dos grupos de trabalho;

VII - expedir resolues necessrias ao exerccio de sua competncia; e

VIII - deliberar sobre questes de natureza administrativa, que devero ser registradas em ata para posterior regulamentao por meio de portaria do Presidente do CGSIM.

1 - O ato de instituio do subcomit e do grupo de trabalho estabelecer seus objetivos especficos, composio, coordenao, prazo de durao e, quando couber, seu mbito de ao.

2 - O Presidente do CGSIM poder convidar a participar dos subcomits e grupos de trabalho representantes de rgos ou entidades, pblicas, privadas ou sociedade civil, de acordo com a temtica da pauta de cada reunio.

3 - Os rgos e entidades convidadas a participar dos grupos de trabalho devem indicar seus representantes, bem como suportar o custeio das respectivas despesas de deslocamento, hospedagem e atividades inerentes sua participao na execuo dos trabalhos do CGSIM.

4 - O CGSIM expedir, at 31 de dezembro de 2009, as instrues que se fizerem necessrias relativas competncia dos subcomits e grupos de trabalho, referidos no inciso V deste artigo.

Seo II

Da Presidncia

Art. 5 - Compete ao Presidente do CGSIM:

I - coordenar e supervisionar a implementao e funcionamento da REDESIM;

II - distribuir, para estudo e relatrio, os assuntos de responsabilidade do CGSIM;

III - definir a pauta de assuntos a serem discutidos em cada reunio;

IV - convocar as reunies ordinrias e extraordinrias, abrir as sesses e dirigir os trabalhos, observadas as disposies deste Regimento;

V - aprovar a incluso de assuntos extrapauta, quando revestidos de carter de urgncia, relevante interesse ou de natureza sigilosa;

VI - conceder vistas de assuntos constantes da pauta ou extrapauta, durante as reunies;

VII - autorizar o adiamento de deliberao de assuntos includos na pauta ou extrapauta at a reunio subseqente se outro prazo no for assinalado;

VIII - inadmitir pleitos e devolver ao rgo ou entidade de origem matrias manifestamente incabveis ou que no se incluam nas competncias do CGSIM;

IX - convidar para reunies representantes de rgos ou entidades, privadas, pblicas ou da sociedade civil, para participar das reunies do CGSIM, sem direito a voto;

X - dirimir dvidas e resolver os casos omissos neste Regimento;

XI - expedir resolues ad referendum do CGSIM, em razo da urgncia e necessidade da matria, mediante proposta da Secretaria Executiva do CGSIM;

XII - decidir sobre propostas de retirada de pauta das reunies e sobre proposta de incluso de assunto extrapauta; e

XIII - apreciar outros assuntos atinentes s suas funes.

Seo III

Da Secretaria Executiva

Art. 6 - Compete Secretaria Executiva do CGSIM:

I - promover o apoio e os meios necessrios execuo dos trabalhos do CGSIM, dos subcomits e dos grupos de trabalho;

II - prestar assistncia direta ao Presidente do CGSIM;

III - comunicar, preparar e lavrar as respectivas atas de reunies do CGSIM;

IV - acompanhar a implementao das deliberaes do CGSIM;

V - enviar aos membros referidos no art. 2, com antecedncia mnima de trs dias teis, a pauta de cada reunio e cpia de documentos referentes aos assuntos nela includos;

VI - manter arquivo e ementrio de assuntos de interesse do CGSIM, bem como das deliberaes tomadas em suas reunies;

VII - colher a assinatura dos membros nas atas das reunies, aps sua aprovao pelos membros;

VIII - promover apoio e meios necessrios execuo dos trabalhos do CGSIM;

IX - formular consultas pblicas, solicitar informaes e expedir resolues previamente aprovadas pelo CGSIM;

X - solicitar, quando necessrio, apoio e manifestao da Assessoria Jurdica da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica;

XI - solicitar, quando necessrio, manifestao de rgos e/ou entidades da Administrao Pblica Federal;

XII - encaminhar ao Presidente os expedientes recebidos, devidamente instrudos;

XIII - expedir todos os atos necessrios ao funcionamento do Comit;

XIV - expedir todos os atos necessrios ao exerccio de suas funes; e

XV - cumprir as demais atribuies que lhe forem cometidas pelo Presidente.

Pargrafo nico - Para cumprimento das atribuies previstas no caput, os demais membros do CGSIM, a ABDI e o SEBRAE prestaro, sempre que necessrio, apoio tcnico, material e administrativo Secretaria Tcnica.

Seo IV

Dos Membros do Cgsim

Art. 7 - Compete aos membros do CGSIM:

I - examinar as matrias em discusso, com direito a voto ordinrio;

II - solicitar informaes aos rgos pertinentes a respeito de matrias sob exame do Comit;

III - propor e requerer esclarecimentos que lhes forem necessrios apreciao dos assuntos e deliberaes do CGSIM;

IV - solicitar vistas de matria constante da pauta, a qual dever ser levada deliberao na reunio subseqente, salvo prazo diverso deliberado pelo CGSIM;

V - acompanhar as aes relativas execuo das deliberaes do CGSIM; e

VI - apresentar proposies, apreciar e relatar matrias pertinentes ao funcionamento do CGSIM;

Pargrafo nico - Aos suplentes, compete substituir os membros titulares do CGSIM em suas atribuies no caso de ausncias ou impedimentos eventuais, devidamente justificados.

CAPTULO IV

DAS REUNIES

Seo I

Disposies Preliminares

Art. 8 - O CGSIM reunir-se- ordinariamente a cada trimestre e, extraordinariamente, sempre que for convocado por seu Presidente ou pela maioria simples de seus membros.

1 - As reunies realizar-se-o com a presena de no mnimo sete membros e as respectivas deliberaes ocorrero mediante resolues aprovadas por, no mnimo, dois teros dos presentes, computandose a frao como nmero inteiro.

2 - A data, a hora e o local de cada reunio sero determinados pelo Presidente do CGSIM.

3 - As reunies a que se refere o caput deste artigo observaro, preferencialmente, a seguinte ordem de trabalho:

I - discusso e votao dos assuntos includos em pauta;

II - discusso e votao dos assuntos extrapauta; e

III - assuntos de ordem geral.

4 - Podero participar das reunies a que se refere o caput deste artigo:

I - os membros do CGSIM;

II - convidados do Presidente do CGSIM, conforme previsto no inciso IX do art. 5 deste Regimento;

Seo II

Da Apresentao de Propostas e Consultas

Art. 9 - As propostas e consultas relacionadas a matrias afetas ao CGSIM devero ser encaminhadas Secretaria Executiva do CGSIM, com a documentao necessria s proposies.

Pargrafo nico - O Presidente poder nomear relator ou instituir grupo de trabalho para anlise e manifestao acerca das propostas e consultas a que se refere o caput, devendo fixar os prazos para elaborao de parecer e encaminhamento aos integrantes do CGSIM.

Seo III

Da Organizao da Pauta

Art. 10 - Para fins de organizao da pauta, a Secretaria Executiva manter controle das propostas apresentadas pelos integrantes do CGSIM, classificando-as em dois estgios:

I - estgio de instruo: as que carecerem de maiores estudos ou que se encontrarem aguardando manifestao das reas competentes; e

II - estgio de pauta: as que se encontrarem revestidas dos requisitos regimentais.

Pargrafo nico - O controle ser feito por numerao seqencial nica, precedida da sigla CGSIM N /ano, renovvel anualmente.

Art. 11 - A Presidncia do CGSIM concluir a elaborao da pauta, abrangendo todas as propostas que se encontrarem em estgio de pauta.

Pargrafo nico - No sero includas na pauta as propostas:

I - em desacordo com as disposies deste Regimento; e

II - em estgio de instruo.

Seo IV

Da Votao

Art. 12 - A votao ocorrer aps o encerramento dos debates de cada assunto.

Art. 13 - As propostas de temas a serem apresentados nas reunies do CGSIM sero transmitidas Secretaria Executiva para aprovao e organizao da pauta da reunio do CGSIM.

Seo V

Das Atas

Art. 14 - Das reunies do CGSIM sero lavradas atas, que informaro o local e a data de sua realizao, nome dos membros presentes e demais participantes, resumo dos assuntos apresentados e debates ocorridos e as deliberaes tomadas.

Art. 15 - As atas sero confeccionadas em folhas soltas e recebero assinaturas do Presidente e demais membros presentes reunio, devendo ser arquivadas pela Secretaria Executiva do CGSIM.

CAPTULO V

DISPOSIO FINAL

Art. 16 - Admitir-se- a utilizao de meios eletrnicos para tramitao de documentos, transmisso de peas, comunicao de atos, realizao de reunies, deliberaes do Grupo, bem como armazenamento ou trfego de documentos e arquivos digitais.

RESOLUO N 31, DE 13 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 22/01/2015 (n 15, Seo 1, pg. 4)

Altera o art. 23 da Resoluo n 25, de 18 de outubro de 2011, publicada no D.O.U. de 28 de outubro de 2011.

O COMIT PARA GESTO DA REDE NACIONAL PARA A SIMPLIFICAO DO REGISTRO E DA LEGALIZAO DE EMPRESAS E NEGCIOS - CGSIM, consoante deliberao tomada em reunio ordinria de 13 de janeiro de 2015, no uso das competncias que lhe conferem o 7 doart. 2e o 1 doart. 4 da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pelaLei Complementar n 128, de 19 de dezembro de 2008e pelaLei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014, o pargrafo nico doart. 2 da Lei n 11.598, de 3 de dezembro de 2007, e o inciso I doart. 2 do Decreto n 6.884, de 25 de junho de 2009, resolve:

Art. 1 - Oart. 23 da Resoluo n 25, de 18 de outubro de 2011, publicada no D.O.U. de 28 de outubro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redao:

"Art. 23- Nos casos de solicitao de baixa do estabelecimento, o processo de coleta de dados inicia-se no Integrador Nacional, seguido do registro do ato no rgo competente e da baixa da inscrio no CNPJ, bem como nos cadastros dos demais rgos estaduais, do Distrito Federal e dos rgos municipais envolvidos na solicitao

1 - A solicitao de baixa dever seguir as seguintes etapas:

I - No Integrador Nacional:

a) coletar informaes cadastrais e realizar crticas on line;

b) enviar ao Integrador Estadual os dados coletados, criticados e validados;

c) receber o nmero de aprovao do arquivamento do ato de extino dos Integradores Estaduais, aps o registro no rgo competente;

d) promover a baixa do nmero de inscrio no CNPJ;

e) enviar aos Integradores Estaduais a informao de baixa do CNPJ;

f) receber dos Integradores Estaduais a informao de baixa dos rgos estaduais, do Distrito Federal e dos rgos municipais envolvidos na solicitao;

II - No Integrador Estadual:

a) receber do Integrador Nacional os dados coletados, criticados e validados;

b) coletar dados especficos dos rgos estaduais, do Distrito Federal e dos municpios e realizar crticas cadastrais on line;

c) enviar o nmero de aprovao do arquivamento do ato de extino ao Integrador Nacional aps o registro no rgo competente;

d) receber a informao de baixa do CNPJ do Integrador Nacional;

e) enviar a informao de baixa no CNPJ para os rgos estaduais, o Distrito Federal e os municpios;

f) receber do Estado, Distrito Federal e Municpio as informaes de baixa dos respectivos cadastros;

2 - A solicitao de baixa de empresa nas unidades de federao que utilizam o sistema de Registro e Licenciamento de Empresas - RLE seguir fluxo especfico, inclusive para envio e recebimento de dados para baixa do CNPJ."

Art. 2 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

Perguntas e Respostas sobre a aplicao da Resoluo CFC n. 1.445/13

Qual o objetivo e a importncia da Resoluo CFC n. 1445/13?

O Conselho Federal de Contabilidade uma autarquia especial de carter corporativo, criado pelo Decreto-lei n 9.295/46, que tem por finalidade, entre outras, disciplinar e regular o exerccio da profisso contbil por intermdio dos Conselhos Regionais de Contabilidade.

Como rgo regulador da profisso, o CFC foi notificado pelo Ministrio Pblico Federal, para no prazo de 20 (vinte) dias, se pronunciar quanto s providncias tomadas para a regulao e a aplicao dos dispositivos da Lei n 12.683/12 por parte dos profissionais e organizaes contbeis.

Diante da imposio da Lei, no restou alternativa, seno o CFC cumprir o mandamento legal e regulamentar atravs da Resoluo CFC n 1.445/13, resultado de um longo trabalho que buscou adequar a Lei e a Resoluo COAF n. 24/13, de forma a atender, exclusivamente, as atividades e a prestao de servios da profisso contbil.

Assim, com o objetivo de esclarecer e orientar aos profissionais e organizaes contbeis quanto aplicao da Lei n. 9.613/98 e da prpria Resoluo CFC n 1.445/13 nos aspectos da preveno aos crimes de lavagem de dinheiro, a Comisso do CFC, a partir de perguntas recebidas de profissionais, formulou as respostas de modo que venham a facilitar, esclarecer e auxiliar a aplicao da Lei por

meio da Resoluo n 1.445/13, como segue:

1. Qual o princpio da Lei n 9.613/98 e alteraes?

A Lei n 9.613 baseia-se nos princpios da Conveno de Viena de 1988, nos quais os pases signatrios devem adotar medidas para tipificar como crime a lavagem ou ocultao de bens oriundos do trfico de drogas e nas diretrizes do Grupo de Ao Financeira sobre Lavagem de Dinheiro escritas em 1990 e revisadas em 1996.

2. Qual o objetivo e a importncia da Resoluo CFC n 1.445/13?

O objetivo da Resoluo regulamentar a aplicao da Lei para os profissionais e organizaes contbeis, permitindo a eles que se protejam da utilizao indevida de seus servios para atos ilcitos que lhe possam gerar sanes penais previstas em lei, alm dos riscos de imagem pela associao do seu nome a organizaes criminosas.

3. O que o COAF?

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) um rgo de deliberao coletiva com jurisdio em todo o territrio nacional, criado pela Lei n 9.613, de 3 de maro de 1998, integrante da estrutura do Ministrio da Fazenda, que tem por finalidade disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrncias suspeitas de atividades ilcitas relacionadas lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, promovendo a cooperao e o intercmbio de informaes entre os Setores Pblico e Privado.

4. O que crime de lavagem de dinheiro?

Conforme definio do COAF (www.coaf.fazenda.gov.br), o crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por um conjunto de operaes comerciais ou financeiras que buscam a incorporao na economia de cada pas, de modo transitrio ou permanente, de recursos, bens e valores de origem ilcita e que se desenvolvem por meio de um processo dinmico que envolve, teoricamente, trs fases independentes (colocao, ocultao e integrao) que, com frequncia, ocorrem simultaneamente.

5. A quem se aplica a Lei n 9.613/98 e alteraes?

No aspecto penal, j se aplicava a toda a sociedade brasileira, mesmo antes das alteraes introduzidas pela Lei n 12.683/12, que ampliou o conceito dos crimes de Lavagem ou Ocultao de Bens, Direitos e Valores. No aspecto administrativo, aplica-se as pessoas fsicas e jurdicas elencadas no Art. 9 da Lei, e mais especificamente, no inciso XIV, inclui os profissionais e organizaes contbeis no rol de responsveis pela prestao de informaes ao Coaf.

6. Qual a obrigao atribuda ao CFC na Lei n 9.613/98?

A Lei n 9.613/98 estabelece em seus Arts. 10 a 14 que os rgos reguladores e as autoridades competentes, nas quais se incluem os conselhos de profisso regulamentada, devem disciplinar os procedimentos prprios ao exerccio profissional no atendimento lei, conforme contemplado na Resoluo CFC n. 1.445/13.

7. A quem se aplica a Resoluo n 1.445/13?

Aos profissionais e organizaes contbeis que prestem, mesmo que eventualmente, servios de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistncia, de qualquer natureza, nas operaes elencadas no Art. 1 da Resoluo, exceto, o Contador e Tcnico em Contabilidade empregado de empresa em geral.

8. A Resoluo CFC n 1.445/13 se aplica aos profissionais e organizaes contbeis que se enquadram no limite de faturamento do SIMPLES?

Sim, independente de serem, ou no, optantes pelo SIMPLES. A exceo refere-se a no necessidade de formalizaode poltica de preveno lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (2 do Art. 2), bem como aos procedimentos adicionais institudos no 1 do mesmo artigo, devendo cumprir os demais dispositivos estabelecidos na Resoluo.

9. Quais os procedimentos que os profissionais e as organizaes contbeis devem adotar perante os seus clientes para atender Resoluo do CFC?

Os profissionais devem esclarecer aos seus clientes os propsitos da Lei e da Resoluo e incluir nos contratos de prestao de servios, que tem por objetivo estabelecer os direitos e deveres dos profissionais e organizaes contbeis na relao com seus clientes, clusula que ressalta a obrigao de cumprimento Lei n9.613/98 e alteraes e a Resoluo CFC n 1.445/13.

10. Quais so as operaes que devem ser analisadas pelos profissionais e organizaes contbeis?

As operaes previstas no Art. 9, inciso XIV, da Lei n 9.613/98 e regulamentadas nos Arts. 1, 9 e 10 da Resoluo CFC n 1.445/13.

11. Considerando a necessidade de implantao de poltica de preveno, quais os procedimentos de controle que os profissionais e organizaes contbeis devero adotar?

Os profissionais e organizaes contbeis, no desempenho de sua atividade, devem adotar procedimentos de controle, observando a resposta do item 8, que visem de forma detalhada conhecer seu cliente e as operaes comerciais e financeiras de seus clientes, evitando assim prticas suspeitas que comprometam a prestao do servio e consequentemente a responsabilidade tcnica.

12. Os profissionais e organizaes contbeis devem manter cadastro de seus clientes?

Sim. Conforme Art. 10 da Lei n 9.613/98 e regulado nos Arts. 4, 5 e 15 da Resoluo CFC n 1.445/13. Nesse aspecto, cabe ressaltar que o profissional e a Organizao Contbil deve observar o princpio do conhea o seu cliente.

13. Quem so as pessoas politicamente expostas?

De acordo com a Resoluo COAF n 16/2007: consideram-se pessoas politicamente expostas os agentes pblicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos ltimos cinco anos, no Brasil ou em pases, territrios e dependncias estrangeiras, cargos, empregos ou funes pblicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e estreitos colaboradores.

(Vide letra e do inciso I e letra d do inciso II do Art. 4 da Resoluo CFC n 1.445/13).

14. necessrio comunicar ao COAF operao que no foi possvel identificar o beneficirio final?

No. Entretanto, os profissionais e Organizaes Contbeis devero documentar as medidas adotadas na tentativa de identificao e dispensar especial ateno a essas operaes, conforme previsto no Art. 7 pargrafo nico.

15. Quais os registros de operaes que os profissionais e organizaes contbeis devem manter?

Os profissionais e organizaes contbeis devero manter o registro de todos os servios que prestarem de acordo com o Art. 10 da Lei n. 9.613/98 e Art. 8 da Resoluo CFC n 1.445/13.

16. Quais as operaes que devem ser informadas pelos profissionais e organizaes contbeis ao Coaf?

As operaes consideradas suspeitas de acordo com os Arts. 9 e 11 da Lei n.9613/98, regulados pelo Art. 1, 9 e 10 da Resoluo CFC n 1.445/13. Ressalta-se que as operaes listadas no Art. 10 da Resoluo CFC, devem ser comunicadas ao Coaf, independentemente de anlise ou de qualquer outra considerao.

17. Em quais situaes a Lei n. 9.613/98 e a Resoluo CFC n. 1.445/13 no obriga o profissional ou a organizao contbil a informar ao COAF?

No Art. 9 da Lei n 9.613/98 e nos Arts. 1 e 12 da Resoluo CFC n 1.445/13, no contempla os servios de percias e anlises de riscos em organizao que no seja seu cliente, exercidos pelo profissional ou a organizao contbil, portanto, no ser objeto de comunicao ao COAF.

18. Como devem ser tratadas as comunicaes prestadas ao Coaf?

Os profissionais e as organizaes contbeis na prestao de servio, diante da Lei n 9.613/98 e da Resoluo CFC n 1.445/13, no so investigadores ou denunciantes das operaes realizadas por seus clientes. As comunicaes, quando efetuadas, so informaes protegidas por sigilo e no so denncias.

19. Como fica o sigilo profissional das informaes prestadas ao Coaf?

O sigilo, o zelo, a diligncia e a honestidade a serem observados pelo profissional, previsto no Cdigo de tica, referem-se ao exerccio da atividade lcita e no nos casos ilcitos. Lavagem de dinheiro uma atividade ilcita. Portanto, crime previsto em Lei e como tal no protegido pelo sigilo profissional.

20. Qual o tratamento que o COAF d a uma informao recebida?

O COAF proceder anlise da informao, podendo se utilizar de informaes recebidas de outros agentes. Se concluir pela existncia de crimes previstos na lei, de fundados indcios de sua prtica ou de qualquer outro ilcito, comunicar s autoridades competentes para instaurao dos procedimentos cabveis, mantendo a confidencialidade do informante.

21. Quem deve se cadastrar no stio do COAF?

Os profissionais da Contabilidade que atuam como pessoa fsica e as organizaes contbeis, exceto aqueles com vnculo empregatcio.

22. Qual o tempo de guarda de registros e documentos?

Prazo mnimo de 5 (cinco) anos de acordo com o Art. 10 da Lei n 9.613/98 e Art. 15 da Resoluo CFC n 1.445/13.

23. A partir de quando e como as comunicaes devero ser feitas ao COAF?

As comunicaes devero ser efetuadas a partir de 1 de janeiro de 2014, no prazo de 24 horas, a partir do conhecimento da operao e concluso da necessidade de informar ao COAF (Art. 13 da Resoluo CFC n 1.445/13).

No havendo operaes a comunicar do exerccio de 2014, o profissional ou a organizao contbil dever fazer comunicao negativa no prazo de 1 a 31 de janeiro de 2015 (Art. 14 da Resoluo CFC n 1.445/13).

A comunicao dever ser feita aps o cadastro no stio do COAF (www.coaf.fazenda.gov.br), conforme orientaes contidas no mesmo.

24. Quais so as sanes a serem aplicadas aos profissionais que descumprirem a Resoluo CFC n 1.445/13?

O profissional est sujeito s sanes administrativas tico-disciplinares no mbito dos Conselhos de Contabilidade constantes do Art. 27 do Decreto-lei n 9.295/46 e do Cdigo de tica Profissional do Contador (Resoluo CFC n 803/96), sem prejuzo das sanes e penalidades previstas na Lei n 9.613/98.Fonte: Conselho Federal de Contabilidade

2.00 ASSUNTOS FEDERAIS

2.04 LEGISLAO TRABALHISTA E PREVIDENCIRIA

INSTRUO NORMATIVA N 118, DE 16 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 19/01/2015 (n 12, Seo 1, pg. 68)

Dispe sobre a fiscalizao da aprendizagem nas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

O SECRETRIO DE INSPEO DO TRABALHO, no exerccio da competncia prevista nos incisos I e XIII do art. 1, do Anexo VI, da Portaria n 483, de 15 de setembro de 2004, bem como no art. 7 do Decreto n 4.552, de 27 de dezembro de 2002, com alteraes do Decreto n 4.870, de 30 de outubro de 2003, resolve:

Art. 1 - Acrescentar o art. 6-A na Instruo Normativa n 97, de 30 de julho de 2012, publicado no Dirio Oficial da Unio de 31 de julho de 2012, Seo 1, pgs. 73 a 75, conforme se segue:

"Art. 6-A - As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, conforme definidas pela Lei Complementar n 123, de 2006, na forma do art. 179 da Constituio Federal, gozaro de tratamento privilegiado e diferenciado, garantindo-se:

I - possibilidade de iniciar o contrato de aprendizagem aps o incio do curso terico, quando realizado no mbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (PRONATEC), sem necessidade de o empregador realizar o registro retroativo do aprendiz;

II - no caso do inciso I, as horas de aulas tericas cursadas antes do incio do contrato de aprendizagem devero ser decrescidas do cmputo total de horas do contrato de aprendizagem;

III - o jovem inscrito em curso Pronatec que deseje participar do programa de aprendizagem deve estar inscrito em itinerrio formativo em rea compatvel com o aprendizado prtico na empresa cuja carga horria terica possua, no mnimo, 300h por fazer no momento da assinatura do contrato de aprendizagem, respeitado o 3 do art. 10 da Portaria n 723, de 23 de abril de 2012, do Ministrio do Trabalho e Emprego."

Art. 2 - Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao.

INSTRUO NORMATIVA N 1.542, DE 22 DE JANEIRO DE 2015-DOU de 23/01/2015 (n 16, Seo 1, pg. 17)

Altera aInstruo Normativa RFB n 1.214, de 12 de dezembro de 2011, que dispe sobre os limites para remessa de valores, isentos do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), destinados cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas fsicas residentes no Pas, em viagens de turismo, negcios, servio, treinamento ou misses oficiais.

O SECRETRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuio que lhe confere o inciso III doart. 280do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF n 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto noart. 60 da Lei n 12.249, de 11 de junho de 2010, alterado pelaLei n 12.844, de 19 de julho de 2013, resolve:

Art. 1 - Oart. 5 da Instruo Normativa RFB n 1.214, de 12 de dezembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redao:

"Art. 5- As operadoras e agncias de viagem e turismo esto sujeitas ao limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao ms por passageiro.

................................................................................................

3- Para fins de fruio da iseno, no sero admitidas quaisquer outras despesas, alm das mencionadas no 2, remetidas por operadoras e agncias de viagem para pessoas fsicas ou jurdicas residentes no exterior, tais como o pagamento de corretagens ou comisses.

................................................................................................

7- A operadora e a agncia de viagem e turismo faro jus iseno do IRRF de que trata o art. 1, at o limite de 12.000 (doze mil) passageiros por ano.

8- No caso de consolidao de vendas para subsequente remessa por meio de empresa operadora de viagem e turismo consolidadora, o limite determinado pelo 7 ser considerado por cada agncia de viagem que tiver participado da venda diretamente ao consumidor.

9 - ..........................................................................................

I- a agncia de viagem que tiver efetuado a venda diretamente ao consumidor dever elaborar e apresentar operadora de viagem e turismo consolidadora demonstrativo das remessas sujeitas iseno de que trata esta Instruo Normativa, contendo o valor de cada remessa atrelado ao correspondente nmero do CPF do viajante residente no Pas;

II- a operadora de viagem e turismo consolidadora dever:

................................................................................................

III- o limite de que trata o 7, de cada agncia de viagem, dever ser observado considerando as remessas efetuadas por meio da operadora de viagem e turismo consolidadora e as efetuadas diretamente pela agncia de viagem.

10- A responsabilidade pelo IRRF que deixar de ser retido da pessoa jurdica remetente, inclusive no caso da operadora de viagem e turismo consolidadora de remessas.

11- Para fins de cumprimento das condies de iseno de que trata este artigo, as operadoras e agncias de viagem e turismo devero ser cadastradas no Ministrio do Turismo e suas operaes devero ser realizadas por intermdio de instituio financeira domiciliada no Pas." (NR)

Art. 2 - Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

INSTRUO NORMATIVA INSS N 077, DE 21 DE JANEIRO DE 2015-(DOU de 22.01.2015)

Estabelece rotinas para agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e beneficirios da Previdncia Social, com observncia dos princpios estabelecidos no art. 37 da Constituio Federal de 1988.

FUNDAMENTAO LEGAL:

Constituio Federal de 1988;

Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006;

Lei Complementar n 142, de 8 de maio de 2013;

Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990;

Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991;

Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991;

Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993;

Lei n 9.528, de 10 de dezembro de 1997;

Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999;

Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

Lei n 10.666, de 8 de maio de 2003;

Lei n 12.815, de 5 de junho de 2013;

Decreto n 3.048, de 6 de maio de 1999;

Decreto n 6.932, de 11 de agosto de 2009; e

Decreto n 7.556, de 24 de agosto de 2011.

A PRESIDENTA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no uso da atribuio que lhe confere o art.26 do Anexo I do Decreto n 7.556, de 24 de agosto de 2011,

resolve:

Art. 1 Ficam disciplinados os procedimentos e rotinas sobre cadastro, administrao e retificao de informaes dos beneficirios, reconhecimento, manuteno, reviso, recursos e monitoramento operacional de benefcios e servios do Regime Geral de Previdncia Social - RGPS, compensao previdenciria, acordos internacionais de Previdncia Social e processo administrativo previdencirio no mbito do INSS.

CAPTULO I

DOS SEGURADOS E DA COMPROVAO DE ATIVIDADE

Art. 2 So segurados obrigatrios todas as pessoas fsicas filiadas ao RGPS nas categorias de empregado, trabalhador avulso, empregado domstico, contribuinte individual e segurado especial.

Pargrafo nico. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, observado o disposto no art. 55.

Seo I

Da filiao e inscrio

Art. 3 Filiao o vnculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a Previdncia Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigaes.

1 A filiao Previdncia Social decorre automaticamente do exerccio de atividade remunerada para os segurados obrigatrios e da inscrio formalizada com o pagamento da primeira contribuio sem atraso para o segurado facultativo.

2 Filiado aquele que se relaciona com a Previdncia Social na qualidade de segurado obrigatrio ou facultativo, mediante contribuio.

3 O segurado que exercer mais de uma atividade remunerada filiado obrigatrio ao RGPS em relao a todas essas atividades.

4 Permanece filiado ao RGPS o aposentado que exercer atividade abrangida por este regime.

5 No gera filiao obrigatria ao RGPS o exerccio de atividade prestada de forma gratuita ou voluntria.

Art. 4 Considera-se inscrio, para os efeitos na Previdncia Social, o ato pelo qual a pessoa fsica cadastrada no Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNIS mediante informaes pessoais e de outros elementos necessrios e teis sua caracterizao, sendo-lhe atribudo um Nmero de Identificao do Trabalhador - N I T.

1 O NIT, que identificar a pessoa fsica no CNIS, poder ser um nmero de NIT Previdncia, Programa de Integrao Social - PIS, Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico - PASEP, Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE, Sistema nico de Sade - SUS ou Cadastro nico para Programas Sociais - Cad- nico.

2 vedada a inscrio post mortem, exceto para o segurado especial.

3 A inscrio pode ocorrer na condio de filiado e de no filiado.

4 Depois de efetivada a inscrio no CNIS, ser emitido e fornecido ao filiado o comprovante de inscrio, que tem por finalidade consolidar as informaes do cidado, orient-lo quanto a seus direitos, deveres e sobre o cadastramento de senha para auto-atendimento.

5 Na impossibilidade de a inscrio ser efetuada pelo prprio filiado, ela poder ser providenciada por terceiros, sendo dispensado o instrumento de procurao no ato da formalizao do pedido, observado, para o segurado especial, o previsto no 2 do art. 45.

6 Nos casos dos arts. 18, 21 e 45, o INSS poder solicitar a comprovao das informaes prestadas a qualquer tempo, caso necessrio, para atualizao de dados de cadastro.

Art. 5 Observado o disposto nos arts. 18, 21, 45 e 56, as inscries do empregado domstico, contribuinte individual, segurado especial e facultativo, podero ser efetuadas conforme Carta de Ser- vios ao Cidado do INSS, nos termos do art. 667.

Art. 6 A inscrio formalizada por segurado em categoria diferente daquela em que deveria ocorrer deve ser alterada para a categoria correta mediante apresentao de documentos comproba- trios, alterando-se, inclusive, os cdigos de pagamento das respectivas contribuies, quando pertinente.

Pargrafo nico. No caso de alterao da categoria de segurado obrigatrio para facultativo dever ser solicitada declarao do requerente e realizadas pesquisas nos sistemas corporativos da Previdncia Social a fim de comprovar a inexistncia de filiao obrigatria, inclusive em regime prprio.

Art. 7 Observadas s formas de filiao dispostas nos arts. 8, 13, 17, 20 e 39 a 41, devero ser consideradas as situaes abaixo:

I - a partir de 11 de novembro de 1997, data da publicao da Medida Provisria - MP n 1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei n 9.528, de 10 de dezembro de 1997, o dirigente sindical mantm durante o seu mandato a mesma vinculao ao regime de previdncia social de antes da investidura;

II - o magistrado da Justia Eleitoral, nomeado na forma do inciso II do art. 119 ou inciso III do 1 do art. 120, ambos da Constituio Federal, mantm o mesmo enquadramento no RGPS que o anterior ao da investidura no cargo; e

III - em relao ao servidor civil amparado por Regime Prprio de Previdncia Social - RPPS ou o militar, cedido para outro rgo ou entidade:

a) at 15 de dezembro de 1998, vspera da publicao da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, filiava-se ao RGPS, caso no admitida a sua filiao na condio de servidor pblico no regime previdencirio do requisitante e houvesse remunerao pela entidade ou rgo para o qual foi cedido;

b) a partir de 16 de dezembro de 1998, data da publicao da Emenda Constitucional n 20, de 1998, at 28 de novembro de 1999, vspera da publicao da Lei n 9.876, de 26 de novembro de 1999, filiava-se ao RGPS se houvesse remunerao da entidade ou do rgo para o qual foi cedido; e

c) a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicao da Lei n 9.876, de 1999, permanece vinculado ao regime de origem, desde que o regime previdencirio do rgo requisitante no permita sua filiao.

IV - a caracterizao do trabalho como urbano ou rural, para fins previdencirios, conforme disciplina inciso V do caput do art. 8, depende da natureza das atividades efetivamente prestadas pelo em- pregado ou contribuinte individual e no do meio em que se inserem.

V - o segurado, ainda que tenha trabalhado para empregador rural ou para empresa prestadora de servio rural, no perodo anterior ou posterior vigncia da Lei n 8.213, de 1991, ser considerado como filiado ao regime urbano como empregado ou contribuinte individual, conforme o caso, quando enquadrado, dentre outras, nas seguintes categorias:

a) carpinteiro, pintor, datilgrafo, cozinheiro, domstico e toda atividade que no se caracteriza como rural;

b) motorista, com habilitao profissional, e tratorista;

c) empregado do setor agrrio especfico de empresas industriais ou comerciais, assim entendido o trabalhador que presta servios ao setor agrcola ou pecurio, desde que tal setor se destine, conforme o caso, produo de matria-prima utilizada pelas empresas agroindustriais ou produo de bens que constitussem objeto de comrcio por parte das empresas agrocomerciais, que, pelo menos, desde 25 de maio de 1971, vigncia da Lei Complementar - LC n 11, de 25 de maio de 1971, vinha sofrendo desconto de contribuies para o ex-Instituto Nacional de Previdncia Social - INPS, ainda que a empresa no as tenha recolhido;

d) empregado de empresa agroindustrial ou agrocomercial que presta servio, indistintamente, ao setor agrrio e ao setor industrial ou comercial;

e) motosserrista;

f) veterinrio e administrador e todo empregado de nvel universitrio;

g) empregado que presta servio em loja ou escritrio; e

h) administrador de fazenda, exceto se demonstrado que as anotaes profissionais no correspondem s atividades efetivamente exercidas.

1 O limite mnimo de idade para ingresso no RGPS do segurado obrigatrio que exerce atividade urbana ou rural, do facultativo e do segurado especial, o seguinte:

I - at 14 de maro de 1967, vspera da vigncia da Constituio Federal de 1967, quatorze anos; II - de 15 de maro de 1967, data da vigncia da Constituio Federal de 1967, a 4 de outubro de 1988, vspera da promulgao da Constituio Federal de 1988, doze anos;

III - a partir de 5 de outubro de 1988, data da promulgao da Constituio Federal de 1988 a 15 de dezembro de 1998, vspera da vigncia da Emenda Constitucional n 20, de 1998, quatorze anos, exceto para menor aprendiz, que conta com o limite de doze anos, por fora do art. 7, inciso XXXIII, da Constituio Federal; e

IV - a partir de 16 de dezembro de 1998, data da vigncia da Emenda Constitucional n 20, de 1998, dezesseis anos, exceto para menor aprendiz, que de quatorze anos, por fora do art. 1 da referida Emenda, que alterou o inciso XXXIII do art. 7 da Constituio Federal de 1988.

2 A partir de 25 de julho de 1991, data da publicao da Lei n 8.213, de 1991, no h limite mximo de idade para o ingresso no RGPS.

Seo II

Do empregado

Art. 8 segurado na categoria de empregado, conforme o inciso I do art. 9 do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto n 3.048, de 6 de maio de 1999:

I - aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa ou equiparado empresa, nos termos do pargrafo nico do art. 14 da Lei n 8.213, de 1991, em carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado;

II - o aprendiz, com idade de quatorze a 24 (vinte e quatro) anos, sujeito formao profissional metdica do ofcio em que exera o seu trabalho, observando que a contratao poder ser efetivada pela empresa onde se realizar a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos, que tm por objetivo a assistncia ao adolescente e a educao profissional, atendidos os requisitos da Lei n 10.097, de 19 de dezembro de 2000 e da Lei n 11.180, de 23 de setembro de 2005;

III - o empregado de Conselho, Ordem ou Autarquia de fiscalizao no exerccio de atividade profissional, na forma da Lei n 5.410, de 9 de abril de 1968;

IV - o trabalhador volante, que presta servio a agenciador de mo-de-obra constitudo como pessoa jurdica, observado que, na hiptese do agenciador no ser pessoa jurdica constituda, este tambm ser considerado empregado do tomador de servios;

V - o assalariado rural safrista, de acordo com os arts. 14, 19 e 20 da Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973, observado que para aqueles segurados que prestam servio a empresas agroindustriais e agropecurias, a caracterizao, se urbana ou rural, dar-se- pela natureza da atividade exercida, conforme definido no Parecer CJ n 2.522, de 9 de agosto de 2001, caracterizando, desta forma, a sua condio em relao aos benefcios previdencirios, observado o disposto nos incisos IV e V do caput do art. 7;

VI - o trabalhador temporrio que, a partir de 13 de maro de 1974, data da publicao do Decreto n 73.841, de 13 de maro de 1974, que regulamentou a Lei n 6.019, de 3 de janeiro de 1974, presta servio a uma empresa, para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoal regular e permanente, ou para atender a acrscimo extraordinrio de servio, usando a intermediao de empresa locadora de mo-de-obra temporria;

VII - o trabalhador porturio, registrado no rgo de Gesto de Mo de Obra - OGMO, contratado pelo operador porturio, com vnculo empregatcio com prazo indeterminado, na forma do 2 do art. 40 da Lei n 12.815, de 5 junho de 2013, que presta servio de capatazia, estiva, conferncia de carga, conserto de carga, bloco e vigilncia de embarcaes, definidos no 3 do art. 13, na rea dos portos organizados;

VIII - o servidor do Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como o das respectivas Autarquias e Fundaes, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, no esteja amparado pelo RPPS;

IX - o contratado no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituda e funcionando no territrio nacional, segundo as leis brasileiras, ainda que com salrio estipulado em moeda estrangeira, salvo se amparado pela Previdncia Social do pas de origem, observado o disposto nos acordos internacionais porventura existentes;

X - o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por RPPS;

XI - o contratado por titular de serventia da justia, sob o regime da legislao trabalhista, e qualquer pessoa que, habitualmente, presta-lhe servios remunerados sob sua dependncia, sem relao de emprego com o Estado, a partir de 1 de janeiro de 1967;

XII - o escrevente e o auxiliar contratados por titular de servios notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo RGPS, em conformidade com a Lei n 8.935, de 18 de novembro de 1994;

XIII - o bolsista e o estagirio que prestam servios a empresa, em desacordo com a Lei n 11.788, de 25 de setembro de 2008;

XIV - a partir de 19 de setembro de 2004, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a RPPS, na forma estabelecida pela Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004, observado o disposto no 2 do art. 55 e arts. 79 a 85 desta IN;

XV - o servidor estadual, do Distrito Federal ou municipal, includas suas Autarquias e Fundaes, ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, em decorrncia da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, e o que, nessa condio, mesmo que anteriormente a esta data, no esteja amparado por RPPS;

XVI - o servidor da Unio, includas suas Autarquias e Fundaes, ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso decla- rado em lei de livre nomeao e exonerao, nos termos da Lei n 8.647, de 13 de abril de 1993 e o que, nessa condio, mesmo que anteriormente a esta data, no estivesse amparado por RPPS;

XVII - o servidor contratado pela Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como pelas respectivas Autarquias e Fundaes, por tempo determinado, para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituio Federal e da Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993;

XVIII - o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas Autarquias e Fundaes, ocupante de emprego pblico;

XIX - o brasileiro civil que presta servios Unio no exterior, em reparties governamentais brasileiras, l domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local previsto no art. 11, ainda que a ttulo precrio e que, em razo de proibio da legislao local, no possa ser filiado ao sistema previdencirio do pas em domiclio;

XX - o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agncia de empresa constituda sob as leis brasileiras e que tenha sede e administrao no Pas, ou em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente empresa constituda sob as leis brasileiras, que tenha sede e administrao no Pas e cujo controle efetivo esteja em carter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas fsicas domiciliadas e residentes no Pas ou de entidade de direito pblico interno;

XXI - aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no brasileiro sem residncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva misso diplomtica ou repartio consular;

XXII - o brasileiro civil que trabalha para a Unio no exterior, em organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se amparado por RPPS; e

XXIII - o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa fsica, por pequeno prazo, para o exerccio de atividade de natureza temporria, na forma do art. 14-A da Lei n 5.889, de 1973.

1 Considera-se diretor empregado aquele que, participando ou no do risco econmico do empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direo das sociedades annimas, mantendo as caractersticas inerentes relao de emprego.

2 Somente ser admitida a filiao do cnjuge ou companheiro como empregado quando contratado por sociedade em nome coletivo em que participe o outro cnjuge ou companheiro como scio, desde que comprovado o efetivo exerccio de atividade remunerada.

3 Entende-se por servio prestado em carter no eventual aquele realizado por pessoa fsica, sob subordinao e dependncia do empregador, bem como, mediante remunerao, relacionado direta ou indiretamente com as atividades normais da empresa.

4 Aplica-se o disposto nos incisos XV e XVI do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas Autarquias, ainda que em regime especial, e Fundaes.

5 Entende-se por equiparado empresa, conforme redao dada pelo pargrafo nico do art. 12 do Decreto n 3.048, de 1999:

I - o contribuinte individual, em relao a segurado que lhe presta servio;

II - a cooperativa, a associao ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a misso diplomtica e a repartio consular de carreiras estrangeiras;

III - o operador porturio e o rgo gestor de mo de obra de que trata a Lei n 12.815, de 2013; e

IV - o proprietrio ou dono de obra de construo civil, quando pessoa fsica, em relao a segurado que lhe presta servio.

6 Tendo em vista o tipo de vnculo com a Administrao Pblica Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, o servidor pblico civil ser considerado:

I - efetivo: o que tenha sido admitido na forma regulada no inciso II do art. 37 da Constituio Federal;

II - estvel: o que estava em exerccio na data da promulgao da Constituio, h pelo menos cinco anos continuados, e que no tenha sido admitido na forma regulada no art. 37 da Constituio Federal, conforme art. 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias - ADCT;

III - ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao: conforme ressalva do inciso II do art. 37 da Constituio Federal;

IV - contratado: o que tenha sido contratado por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico; ou

V - empregado pblico: quando estiver subordinado ao regime jurdico da Consolidao das Leis Trabalhistas - CLT e vinculado, consequentemente, ao RGPS.

Subseo I

Da filiao, inscrio e cadastramento do empregado

Art. 9 A inscrio do filiado empregado ser formalizada pelo preenchimento, de responsabilidade do empregador, dos documentos que o habilite ao exerccio da atividade, por meio de contrato de trabalho, observado o disposto no art. 58, com incluso automtica no CNIS proveniente da declarao prestada em Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social - GFIP.

Subseo II

Da comprovao do vnculo e remuneraes do empregado para fins de incluso, alterao, ratificao e excluso dos dados no Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNIS

Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovao do vnculo e das remuneraes do empregado urbano ou rural, far-se- por um dos seguintes documentos:

I - da comprovao do vnculo empregatcio:

a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS;

b) original ou cpia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declarao fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsvel;

c) contrato individual de trabalho;

d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatrio e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT;

e) termo de resciso contratual ou comprovante de rece bimento do Fundo de Garantia de Tempo de Servio - FGTS;

f) extrato analtico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador, data de admisso, data de resciso, datas dos depsitos e atualizaes monetrias do saldo, ou seja, dados que remetam ao perodo em que se quer comprovar;

g) recibos de pagamento contemporneos ao fato alegado, com a necessria identificao do empregador e do empregado;

h) declarao fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsvel acompanhada de cpia autenticada do carto, livro ou folha de ponto; ou

i) outros documentos contemporneos que possam vir a comprovar o exerccio de atividade junto empresa;

II - da comprovao das remuneraes:

a) contracheque ou recibo de pagamento contemporneos ao perodo que se pretende comprovar, com a identificao do empregador e do empregado;

b) ficha financeira;

c) anotaes contemporneas acerca das alteraes de remunerao constantes da CP ou da CTPS com anuncia do filiado; ou

d) original ou cpia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotao do nome do respectivo filiado, bem como das anotaes de remuneraes, com a anuncia do filiado e acompanhada de declarao fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsvel.

1 Na impossibilidade de apresentao dos documentos previstos no caput, poder ser aceita a declarao do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado ou certido de rgo pblico ou entidade representativa, devidamente assinada e identificada por seu responsvel, com afirmao expressa de que as informaes foram prestadas com base em documentao constante nos registros efetivamente existentes e acessveis para con- firmao pelo INSS.

2 A declarao referida no 1 deste artigo dever estar acompanhada de informaes que contenham as remuneraes quando estas forem o objeto da comprovao.

3 Nos casos de comprovao na forma prevista nos 1 e 2 deste artigo, dever ser emitida Pesquisa Externa, exceto nos casos de rgo pblico ou entidades oficiais por serem dotados de f pblica.

4 A declarao do empregador, nos termos do 1 deste artigo, no caso de trabalhador rural, tambm dever conter:

I - a qualificao do declarante, inclusive os respectivos nmeros do Cadastro de Pessoa Fsica - CPF e do Cadastro Especfico do INSS - CEI, ou, quando for o caso, do Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ;

II - identificao e endereo completo do imvel rural onde os servios foram prestados, bem como, a que ttulo detinha a posse deste imvel;

III - identificao do trabalhador e indicao das parcelas salariais pagas, bem como das datas de incio e trmino da prestao de servios; e

IV - informao sobre a existncia de registro em livros, folhas de salrios ou qualquer outro documento que comprove o vnculo.

5 A comprovao da atividade rural para os segurados empregados para fins de aposentadoria por idade de que trata o art. 143 da Lei n 8.213, de 1991, at 31 de dezembro de 2010, alm dos documentos constantes no caput, desde que baseada em incio de prova material, poder ser feita por meio de declarao fundamentada de sindicato que represente os trabalhadores rurais ou por duas declaraes de autoridades, na forma do inciso II do art. 47 ou do art.100, respectivamente, homologadas pelo INSS.

6 De acordo com o art. 14-A da Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973, com redao dada pela Lei n 11.718, de 20 de junho de 2008, a comprovao da relao de emprego do trabalhador rural por pequeno prazo, de natureza temporria, poder ser feita mediante contrato contendo no mnimo as seguintes informaes:

I - expressa autorizao em acordo coletivo ou conveno;

II - identificao do produtor rural e do imvel rural onde o trabalho foi realizado e identificao da respectiva matrcula; e

III - identificao do trabalhador, com a indicao do respectivo NIT.

7 O contrato de trabalho considerado nulo produz efeitos previdencirios at a data de sua nulidade, desde que tenha havido a prestao efetiva de trabalho remunerado, observando que a filiao Previdncia Social est ligada ao efetivo exerccio da atividade, na forma do art. 20 do RPS, e no validade do contrato de trabalho.

8 No caso de servidor pblico contratado conforme a Lei n 8.745, de 1993, alm dos documentos constantes no caput, podero ser aceitos outros documentos funcionais, tais como atos de nomeao e de exonerao, que demonstrem o exerccio da atividade e a vinculao ao RGPS, ou ainda a declarao do rgo Pblico que o contratou, contendo no mnimo:

I - dados cadastrais do trabalhador;

II - matrcula e funo;

III - assinatura do agente pblico responsvel pela emisso e a indicao do cargo que ocupa no rgo pblico;

IV - perodo trabalhado;

V - indicao da lei que rege o contrato temporrio;

VI - descrio, nmero e data do ato de nomeao;

VII - descrio, nmero e data do ato de exonerao, se houver; e

VIII - deve constar, no corpo da declarao, afirmao ex- pressa de que as informaes foram prestadas com base em documentao constante dos registros daquele rgo, e que se encontram disposio do INSS para consulta.

Subseo III

Do auxiliar local

Art. 11. Conforme definio dada pelo art. 56 da Lei n 11.440, de 29 de dezembro de 2006, auxiliar local o brasileiro ou o estrangeiro admitido para prestar servios ou desempenhar atividades de apoio que exijam familiaridade com as condies de vida, os usos e os costumes do pas onde esteja sediado o posto.

Pargrafo nico. A comprovao do exerccio de atividade na condio de auxiliar local, observado o disposto no art. 58, far-se- por Declarao de Tempo de Contribuio Referente ao Auxiliar Local emitida pelo rgo contratante, conforme Anexo IX.

Art. 12. As Misses Diplomticas e as Reparties Consulares do Ministrio das Relaes Exteriores, as Representaes da Aeronutica, as Representaes da Marinha e as Representaes do Exrcito no exterior, devero regularizar junto ao INSS a situao previdenciria dos auxiliares locais de nacionalidade brasileira que, em razo de proibio da legislao local, no possam ser filiados ao sistema previdencirio do pas de domiclio.

1 Salvo o disposto no caput, as relaes previdencirias relativas aos auxiliares locais contratados a partir de 10 de dezembro de 1993, em conformidade com a Lei n 8.745, de 1993, sero regidas pela legislao vigente nos pases em que estiverem sediados os postos das Misses Diplomticas e as Reparties Consulares do Ministrio das Relaes Exteriores, ou as Representaes da Aeronutica, Marinha ou Exrcito.

2 A regularizao da situao dos auxiliares locais de que trata o caput ser efetivada mediante o recolhimento de contribuies relativas ao empregado e ao empregador, em conformidade com as Leis n 8.212, de 1991, n 8.745, de 1993 e n 9.528, de 1997, e com o disposto a seguir:

I - as importncias relativas a competncias at 31 de dezembro de 1993, por fora da Lei n 8.745, de 1993, sero tratadas como indenizao, consideradas a partir da data de assinatura do contrato de trabalho ou da efetiva data de entrada em exerccio, quando estas no coincidirem, sendo descontadas eventuais contribuies decorrentes de recolhimento prvio efetuado por iniciativa prpria;

II - para apurao dos valores a serem indenizados, sero adotadas as alquotas a que se referem os arts. 20 e 22 da Lei n 8.212, de 1991, e o salrio de contribuio vigente no ms da regularizao, observadas as disposies do art. 28 do mesmo diploma legal; e

III - as importncias devidas a partir da competncia janeiro de 1994, vencidas ou vincendas, obedecero aos critrios da Lei n 8.212, de 1991, e alteraes posteriores.

3 O pedido de regularizao de que trata o caput, referente ao registro/atualizao no CNIS dos dados cadastrais, vnculos e remuneraes do auxiliar local ser feito pelas Misses Diplomticas e Reparties Consulares do Ministrio das Relaes Exteriores, pelas Representaes da Aeronutica, da Marinha e do Exrcito no exterior, junto Gerncia-Executiva do INSS no Distrito Federal que fornecer ou atualizar os dados do NIT.

4 Encerrado o contrato de trabalho com as Misses Diplomticas e as Reparties Consulares do Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, com as Representaes da Aeronutica, com a Organizao da Marinha Contratante e com as Representaes do Exrcito Brasileiro no exterior, o relacionamento do auxiliar local ou de seus dependentes com o INSS dar-se- diretamente ou por intermdio de procurador constitudo no Brasil.

5 Na hiptese do auxiliar local, no constituir procurador no Brasil, o seu relacionamento com a Previdncia Social brasileira far-se- por intermdio do rgo local responsvel pela execuo do Acordo Internacional de Previdncia Social porventura existente ou na forma estabelecida pelo INSS.

6 Os auxiliares locais e seus dependentes, desde que regularizadas as situaes previstas nesta Instruo Normativa - IN, tero direito a todos os benefcios do RGPS, conforme o disposto no art. 18 da Lei n 8.213, de 1991.

7 Quando o benefcio decorrer de acidente de trabalho ser necessrio o preenchimento e encaminhamento da Comunicao de Acidente de Trabalho - CAT, conforme o disposto no art. 336 do RPS.

8 O disposto nesta IN aplica-se tambm aos auxiliares locais de nacionalidade brasileira, cujos contratos de trabalho se encontram rescindidos no que se refere ao seu perodo de vigncia, excludos aqueles que tiveram auxlio financeiro para ingresso em previdncia privada local ou compensao pecuniria no ato do encerramento do seu contrato de trabalho.

9 O auxiliar local que tenha, comprovadamente, recebido algumas das importncias a que se refere o 8 deste artigo, ainda que em atividade, somente ter regularizado o perodo para o qual no ocorreu o referido pagamento.

Seo III

Do trabalhador avulso

Art. 13. segurado na categoria de trabalhador avulso porturio ou no porturio, conforme o inciso VI do caput e 7, ambos do art. 9 do RPS, sindicalizado ou no, que preste servio de natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo de gesto de mo de obra, nos termos da Lei n 9.719, de 27 de novembro de 1998, e da Lei n 12.815, de 5 de junho de 2013, ou do Sindicato da categoria, respectivamente.

1 O trabalhador avulso porturio aquele que, registrado ou cadastrado no OGMO, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo de gesto de mo de obra, nos termos da Lei n 9.719, de 1998 e da Lei n 12.815, de 2013, presta servio a diversos operadores porturios de capatazia, estiva, conferncia de carga, conserto de carga, bloco e vigilncia de embarcaes na rea dos portos organizados.

2 O trabalhador avulso no-porturio, com a intermediao do sindicato da categoria, aquele que:

I - presta servios de carga e descarga de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvo e minrio, o trabalhador em alvarenga (embarcao para carga e descarga de navios), o amarrador de embarcao, o ensacador de caf, cacau, sal e similares, aquele que trabalha na indstria de extrao de sal, o carregador de bagagem em porto, o prtico de barra em porto, o guindasteiro, o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos; e

II - exerce atividade de movimentao de mercadorias em geral, nas atividades de costura, pesagem, embalagem, enlonamento, ensaque, arrasto, posicionamento, acomodao, reordenamento, reparao da carga, amostragem, arrumao, remoo, classificao, empilhamento, transporte com empilhadeiras, paletizao, ova e desova de vages, carga e descarga em feiras livres e abastecimento de lenha em secadores e caldeiras, operaes de equipamentos de carga e descarga, pr-limpeza e limpeza em locais necessrios viabilidade das operaes ou sua continuidade.

3 Para efeito do disposto no 1 deste artigo e no inciso VII do caput do art. 8, entende-se por:

I - capatazia: a atividade de movimentao de mercadorias nas instalaes dentro do porto, compreendendo o recebimento, conferncia, transporte interno, abertura de volumes para conferncia aduaneira, manipulao, arrumao e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcaes, quando efetuados por aparelhamento porturio;

II - estiva: a atividade de movimentao de mercadorias nos conveses ou nos pores das embarcaes principais ou auxiliares, incluindo transbordo, arrumao, peao e despeao, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizados com equipamentos de bordo;

III - conferncia de carga: a contagem de volumes, anotao de suas caractersticas, procedncia ou destino, verificao do estado das mercadorias, assistncia pesagem, conferncia do manifesto e demais servios correlatos, nas operaes de carregamento e descarga de embarcaes;

IV - conserto de carga: o reparo e a restaurao das embalagens de mercadoria, nas operaes de carregamento e descarga de embarcaes, reembalagem, marcao, remarcao, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposio;

V - vigilncia de embarcaes: a atividade de fiscalizao da entrada e sada de pessoas a bordo das embarcaes atracadas ou fundeadas ao largo, bem como da movimentao de mercadorias nos portals, rampas, pores, conveses, plataformas e em outros locais da embarcao;

VI - bloco: a atividade de limpeza e conservao de embarcaes mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e servios correlatos; e

VII - OGMO: a entidade civil de utilidade pblica, sem fins lucrativos, constituda pelos operadores porturios, em conformidade com a Lei n 12.815, de 5 de junho de 2013, tendo por finalidade administrar o fornecimento de mo de obra do trabalhador avulso porturio.

Subseo I

Da filiao, da inscrio e do cadastramento do trabalhador Avulso

Art. 14. A inscrio do filiado trabalhador avulso ser formalizada com o cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de mo de obra, responsvel pelo preenchimento dos documentos que o habilitem ao exerccio de atividade, sendo a incluso automtica no CNIS proveniente da declarao prestada em GFIP.

Subseo II

Da comprovao do perodo de atividade e remuneraes do trabalhador avulso, para fins de incluso, alterao, ratificao e excluso

Art. 15. O perodo de atividade do trabalhador avulso por turio ou no porturio, conforme inciso VI do caput e 7, ambos do art. 9 do RPS, sindicalizado ou no, somente ser reconhecido desde que preste servio de natureza urbana ou rural sem vnculo empregatcio a diversas empresas, com a intermediao obrigatria do rgo de gesto de mo de obra ou do sindicato da categoria, respectivamente.

Pargrafo nico. Verificada a prestao de servio alegado como de trabalhador avulso, porturio ou no porturio, sem a intermediao do rgo de gesto de mo de obra ou do sindicato da categoria, dever ser analisado o caso e enquadrado na categoria de empregado ou na de contribuinte individual, visto que a referida intermediao imprescindvel para configurao do enquadramento na categoria.

Art. 16. Observado o disposto no art. 58, a comprovao do tempo de contribuio do segurado trabalhador avulso porturio e no porturio far-se- por meio de documento contemporneo que comprove o exerccio de atividade e a remunerao, ou do certificado do rgo de gesto de mo de obra ou do sindicato da categoria, respectivamente, desde que o certificado contenha no mnimo:

I - a identificao do trabalhador avulso, com indicao do respectivo NIT e se porturio ou no porturio;

II - a identificao do intermediador de mo de obra;

III - a identificao do(s) tomador(es) de servios e as respectivas remuneraes por tomador de servios;

IV - a durao do trabalho e a condio em que foi prestado, referentes ao perodo certificado; e

V - no corpo da declarao, afirmao expressa de que as informaes foram prestadas com base em documentao constante nos registros daquela entidade, e que se encontram disposio do INSS para consulta.

1 O rgo de gesto de mo de obra ou o sindicato da categoria poder utilizar o modelo do certificado proposto conforme Anexo XXIX.

2 O perodo a ser certificado dever ser aquele em que, efetivamente, o segurado trabalhador avulso porturio e no porturio tenha exercido atividade, computando-se como ms integral aquele que constar da documentao apresentada, excludos aqueles em que, embora o segurado estivesse disposio do rgo de gesto de mo de obra ou do sindicato da categoria, no tenha havido exerccio de atividade.

Seo IV

Do empregado domstico

Art. 17. segurado na categoria de empregado domstico, conforme o inciso II do caput do art. 9 do RPS, aquele que presta servio de natureza contnua, mediante remunerao, a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos, a partir da competncia abril de 1973, em decorrncia da vigncia do Decreto n 71.885, de 9 de maro de 1973, que regulamentou a Lei n 5.859, de 11 de dezembro de 1972.

Subseo I

Da filiao, da inscrio e do cadastramento do empregado domstico

Art. 18. A inscrio do filiado empregado domstico ser formalizada:

I - para o que no possui cadastro no CNIS, a inscrio de dados cadastrais em NIT Previdncia mediante informaes pessoais e de outros elementos necessrios e teis a sua caracterizao e para incluso do vnculo observar o art. 19; ou

II - para o que j possui cadastro no CNIS deve ser observado para incluso do vnculo o art. 19. Pargrafo nico. No caso da inscrio do empregado domstico decorrer de deciso proferida em ao trabalhista, dever ser observado o art. 71.

Subseo II

Da comprovao do vnculo e contribuies do empregado domstico para fins de incluso, alterao, ratificao e excluso dos dados do Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNIS

Art. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovao de contribuio do empregado domstico far-se- por meio do com provante ou guia de recolhimento e a comprovao de vnculo, inclusive para fins de filiao, por meio de um dos seguintes documentos:

I - registro contemporneo com as anotaes regulares em CP ou em CTPS, observado o art. 60;

II - contrato de trabalho registrado em poca prpria;

III - recibos de pagamento emitidos em poca prpria; ou IV - na inexistncia dos documentos acima citados, as informaes de recolhimentos efetuados em poca prpria constantes no CNIS, quando for possvel identificar a categoria de domstico atravs do cdigo de recolhimento ou de categoria nos casos de microfichas, comprovam o vnculo, desde que acompanhada da declarao do empregador.

1 Quando o empregado domstico desejar comprovar o exerccio da atividade e no apresentar comprovante dos recolhimentos, mas apenas a CP ou a CTPS, devidamente assinada, o vnculo somente ser considerado se o registro apresentar caractersticas de contemporaneidade, observado o disposto no 7 deste artigo, nos arts. 58 e 60.

2 Na inexistncia de registro na CP ou na CTPS e se os documentos apresentados forem insuficientes para comprovar o vnculo do segurado empregado domstico no perodo pretendido, porm constiturem incio de prova material, poder ser oportunizada a Justificao Administrativa - JA.

3 Havendo dvidas quanto regularidade do contrato de trabalho de empregado domstico, poder ser tomada declarao do empregador domstico, alm de outras medidas pertinentes.

4 So exemplos de dvidas quanto regularidade do contrato de trabalho as seguintes situaes:

I - contrato de trabalho domstico, entre ou aps contrato de trabalho em outras profisses, cujas funes sejam totalmente discrepantes;

II - contrato onde se perceba que a inteno foi apenas para garantir a qualidade de segurado, inclusive para percepo de salrio maternidade;

III - contrato em que no se pode atestar a contemporaneidade das datas de admisso ou demisso; ou

IV - contrato de trabalho domstico em que o valor correspondente ao seu ltimo salrio de contribuio tenha sido discrepante em relao aos meses imediatamente anteriores, de forma que se perceba que a inteno foi garantir segurada o recebimento de valores elevados durante a percepo do salrio-maternidade.

5 As anotaes constantes na CP ou CTPS, somente sero desconsideradas mediante despacho fundamentado que demonstre a sua inconsistncia, cabendo, nesta hiptese, o encaminhamento para apurao de irregularidades, na forma desta IN.

6 Na hiptese de bito do empregador, o vnculo do empregado domstico, em regra, ser encerrado na data do bito. No caso em que tenha ocorrido a continuidade do exerccio da atividade aos demais membros da famlia, dever serpactuado um novo contrato de trabalho.

7 Aps a cessao do contrato de trabalho, o empregado ou o empregador domstico dever solicitar o encerramento no CNIS, em qualquer Agncia de Previdncia Social - APS, mediante a apresentao da CP ou CTPS, com o registro do encerramento do contrato.

8 Enquanto no ocorrer o procedimento previsto no 7 deste artigo, o empregador domstico ser considerado em dbito no perodo sem contribuies.

9 A partir de 21 de maro de 1997, no considerado vnculo empregatcio o contrato de empregado domstico entre cnjuges, pais e filhos, ob