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Page 1: Nota Tecnica Sobre o Tecnico e Crea

NOTA TÉCNICA / DSST / N.º 02

Postado por Adir de Souza - Curitiba Paraná em 28 julho 2012 às 18:18 Enviar mensagem Exibir blog

NOTA TÉCNICA / DSST / N.º 02"Cobrança de PPRA e respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART em fiscalização"Interessado: Sindicato dos Técnicos de Segurança no Estado do Paraná -SINTESPAR

Trata-se de Ofício do CREA/PR, Regional de Maringá, no qual está expressa uma comunicação de fiscalização por parte daquele órgão para a "verificação de Laudo de PPRA e a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica -ART",e cuja cópia foi enviada a esta Secretaria de Inspeção do Trabalho pelo SINTESPAR em 08 de dezembro de 2003.

Dispõe o subitem 9.3.1.1 da Norma Regulamentadora NR-09 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA); "A elaboração,implementação,acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR". Sem embargo, é competência exclusiva e restrita ao Ministério do Trabalho e Emprego a fiscalização do desenvolvimento do PPRA. Diante do exposto, concluímos que, de parte da fiscalização deste Ministério, não haverá nenhuma cobrança adicional ao que estabelece a norma consolidada supra mencionada. Brasília, 18 de fevereiro de 2004

Virgílio César Romeiro Alves / Auditor Fiscal do Trabalho Diretor do DSST

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Comentário de Adir de Souza - Curitiba Paraná segunda-feira Aos colegas Técnicos de Segurança do trabalho peço que reaja e denuncie toda visita de inspetor de CREA, pois, resolução do CREA não tem valor legal nenhum para a nossa Categoria, abaixo você poderá usar estes argumentos para sua defesa e envie cópia para as entidades denominadas em seu estado. As denuncias que efetuamos no Paraná ao MPT, teve como resultado de que o CREA, foi obrigado a fazer um documento afirmando não mais exigir registro de TST neste conselho

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Page 2: Nota Tecnica Sobre o Tecnico e Crea

Grato e as ordens dos colegas

Adir de Souza

Curitiba, 13 de maio de 2005

Enviar com Copia para as entidades abaixo

Ministério Público do Trabalho

Ministério do Trabalho e Emprego / Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

Delegacia Regional do Trabalho e Emprego

Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Paraná – ou da Entidade de Seu Estado

CREA cons _______________________________________

Prezados Senhores

Fulanode tal ---------- Técnico (a) de Segurança do Trabalho, portadora do RG,--------- CPF.............................. e inscrição do MTB, empregada da empresa, , sita a Rua ---------, CIC__________________ –Curitiba - PR. Após o recebimento da notificação anexa, vem perante V. Sa, manifestar-se quanto ao seu posicionamento pelos fatos e motivos que abaixo expõe:

Conforme consultas realizadas junto a nossa entidade de classe - SINTESPAR Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Paraná, e por profissionais ligados ao segmento de segurança e saúde no trabalho, vimos por meio desta, manifestar nossa insatisfação na insistência do representante do CREA em abordagem sobre exigências de credenciamento junto ao CREA.

A categoria dos técnicos de segurança do trabalho é disciplinada especificamente pela Lei no. 7.410/85, pelo Decreto no. 92.530/86, pela Portaria no. 3.214/78 (Norma Regulamentadora NR-04) e por fim, pela Portaria no. 3.275/89, ambas do Ministério do Trabalho.

Inicialmente, convém esclarecer que os TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO constituem categoria profissional diferenciada.

A representação sindical profissional por categoria diferenciada está especificada no art. 511, parágrafo. 3º da CLT:

"Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em conseqüência de condições de vida singulares".

Esclarece o jurista Valentin Carrion que:

Categoria profissional diferenciada é a que tem regulamentação específica do trabalho diferente da dos demais empregados da empresa, o que lhe faculta convenções ou acordos coletivos próprios, diferentes dos que possam corresponder a atividade preponderante do empregador, que é a regra geral" ( in "Comentários a CLT", 26ª edição, 2001, pag. 404. Na mesma obra, o jurista indica como um das categorias profissionais diferenciadas " Técnicos de Segurança do Trabalho”

Até a Constituição Federal de 05.10.1988 as categorias profissionais diferenciadas eram constituídas através de decisão da Comissão de Enquadramento Sindical do Ministério do Trabalho (artigo 570, CLT), passando a integrar o quadro das atividades e profissões referidas no artigo 577 da CLT. Após a promulgação da Constituição Federal, o Poder Judiciário continuou reconhecendo a existência das categorias diferenciadas. Neste sentido, é elucidativa a decisão do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais):

“O enquadramento dos empregados nas respectivas categorias profissionais, antes de 1988, era feito pela Comissão de Enquadramento Sindical do Ministério

Page 3: Nota Tecnica Sobre o Tecnico e Crea

do Trabalho e divulgado no quadro a que se refere o artigo 577 da CLT. Com a vedação de interferência do Poder Público na organização sindical trazida pela Carta de 1988 (artigo 8º), tal Comissão foi extinta e o referido quadro passou a ser meramente consultivo. Em razão disso, cabe exclusivamente ao Poder Judiciário, a partir de então, definir se determinada categoria de trabalhadores congrega as condições para ser reconhecida como diferenciada ou não” ( Processo RO TRT 3ª 699/03, Revista do Direito Trabalhista,

E assim reconhecida pelo Ministério do Trabalho.

E mais, esta categoria é disciplinada especificamente pela Lei no. 7.410/85, pelo Decreto no. 92.530/86, pela Portaria no. 3.214/78 (Norma Regulamentadora NR-04) e por fim, pela Portaria no. 3.275/89, ambas do Ministério do Trabalho.

No entanto, os agentes de fiscalização com esta postura esqueceram que os Conselhos de Classe tem poderes para legislar e estabelecer competência somente para as suas respectivas categorias.

Portanto, está claro que o profissional técnico de segurança do trabalho faz parte do serviço especializado em segurança e medicina no trabalho (SESMT), conforme previsto no artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho, e estas condutas são no mínimo anti-éticas e compromete ainda mais a credibilidade deste importante instrumento junto as empresas e aos trabalhadores, ferindo assim preceito constitucional disposto no artigo 5o. inciso XIII da Constituição Federal (texto – “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;”), desestimulando a sua prática na busca das melhorias das condições de trabalho, o que visa a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores e melhoria contínua dos ambientes de trabalho.

Ressalte-se que os técnicos de segurança do trabalho quando da conclusão do curso profissional, deve regularizar o seu registro perante o Ministério do Trabalho e Emprego, através da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, conforme NR-27 da Portaria 3.214/78, inclusive com a emissão da credencial por aquele órgão, até que seja regulamentado o seu próprio Conselho de Classe, portanto, nesse diapasão, não há nenhum vínculo com o sistema CREA/CONFEA que regularize o exercício da nossa profissão, o que é de competência deste Ministério.

Sendo assim, solicitamos a V. Sa providências urgentes e cabíveis no sentido de coibir esta prática ilegal e que traz ao profissional técnico de segurança do trabalho prejuízos irreparáveis, quer seja no campo profissional e moral, bem como o desemprego em nossa atividade, visto que as notificações figuram com a chancela do Serviço Público Federal o que por si só é intimidativo e constrangedor para o leigo.

______________________________.

SEU NOME

Com Cópia:

Ministério Público do Trabalho

Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho – MTE

Delegacia Regional do Trabalho

Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Paraná - SINTESPAR

CREA

Veja mais Clicando neste Link

http://www.sintespar.com.br/vtstcc.html

Comentário de AILTON CHAVES DOS SANTOS segunda-feira

Page 4: Nota Tecnica Sobre o Tecnico e Crea

Que definição legal podemos dar a essa exigência absurda? Coação? Impedimento de função? Constrangimento? Exercício ilegal de fiscalização profissional? Cerceamento de direito constitucional com relação ao livre exercício profissional? São muitos os dispositivos legais infringidos nessas exigências.

A alegação para essa cobrança absurda baseia-se no fato de existirem dispositivos no CONFEA exigindo do profissional de nível médio que auxilia o de nível superior, registro no mesmo Conselho, como também, que nos órgãos da administração direta e indireta da União, dos Estados e dos Municípios, somente profissionais "habilitados" podem exercer cargos e funções que exijam conhecimento e formação na área de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Esquecem que os Técnicos de Segurança já são habilitados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A Lei 7.410/85, o Decreto-Lei 93.412/86, a Portaria 262/08, rezam taxativamente “O exercício da profissão do Técnico de Segurança do Trabalho depende de prévio registro no Ministério do Trabalho e Emprego “, não deixando dúvidas com relação ao fato.O CONFEA não tem autoridade legal para a fiscalização das atividades profissionais do Técnico de Segurança. O Brasil é o único País no mundo onde a Resolução de uma autarquia é hierarquicamente superior a um Decreto Federal.

Portanto, Técnicos de Segurança do Trabalho registrados no CREA não podem exercer a profissão, nem assinar Programas de Segurança e tampouco integrar os SESMT constantes da NR-04, o que não ocorre com os profissionais que possuem o Ministério do Trabalho e Emprego como órgão representativo da classe.

Não restam dúvidas que tal alegação consiste em mais uma forma de pressão para que a categoria se filie ao sistema CONFEA. Somente por meio da coação conseguem a adesão da classe. Com isso, percebemos as "nobres" intenções daquele sistema em defesa dos nossos profissionais.

É evidente que a recusa do profissional em questão quanto a efetivação do seu registro profissional naquele sistema culminará na demissão sumária do mesmo, considerando que a empresa precisa não poderá ficar no prejuízo.

Comentário de EDISLANDIA PINHEIRO BASTOS DO NA domingo

Não compreendo proque um profissional como o TST quer registrar-se em outra categoria como o CREA, pra mim não passa de simples especulação e mais gastos, pois não existe esta obrigatoriedade do TST está se registrando em qualquer crea. TST´s vamos é lutar pelo nosso conselho......