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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. Nota Técnica n° 0004/2013-SRD/ANEEL Em 18 de janeiro de 2013. Processo nº 48500.003310/2012-13 Assunto: Estabelecimento dos limites de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Companhia Energética de Pernambuco – CELPE, para o período de 2014 a 2017. I. DO OBJETIVO Apresentar os procedimentos e a metodologia utilizada para o estabelecimento dos limites dos indicadores de continuidade coletivos Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC dos conjuntos de unidades consumidoras da CELPE, para o período de 2014 a 2017. II. DOS FATOS 2. O Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST define os atributos que caracterizam os conjuntos de consumidores, conforme item 2.7 da seção 8.2 do PRODIST: “2.7 Os conjuntos serão caracterizados pelos seguintes atributos: a) área em quilômetros quadrados (km 2 ); b) extensão da rede MT, segregada em urbana e rural, em quilômetros (km); c) energia consumida nos últimos 12 meses, segregada pelas classes residencial, industrial, comercial, rural e outras classes, em megawatt-hora (MWh); d) número de unidades consumidoras atendidas, segregadas pelas classes residencial, industrial, comercial, rural e outras classes; e) potência instalada em kilovolt-ampère (kVA); f) padrão construtivo da rede (aérea ou subterrânea); g) localização (sistema isolado ou interligado).” 3. O item 5.10.2 da seção 8.2 do Módulo 8 do PRODIST estabelece que:

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nota Técnica n° 0004/2013-SRD/ANEEL

Em 18 de janeiro de 2013.

Processo nº 48500.003310/2012-13 Assunto: Estabelecimento dos limites de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Companhia Energética de Pernambuco – CELPE, para o período de 2014 a 2017.

I. DO OBJETIVO

Apresentar os procedimentos e a metodologia utilizada para o estabelecimento dos limites

dos indicadores de continuidade coletivos Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC dos conjuntos de unidades consumidoras da CELPE, para o período de 2014 a 2017. II. DOS FATOS 2. O Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST define os atributos que caracterizam os conjuntos de consumidores, conforme item 2.7 da seção 8.2 do PRODIST:

“2.7 Os conjuntos serão caracterizados pelos seguintes atributos: a) área em quilômetros quadrados (km2); b) extensão da rede MT, segregada em urbana e rural, em quilômetros (km); c) energia consumida nos últimos 12 meses, segregada pelas classes residencial, industrial, comercial, rural e outras classes, em megawatt-hora (MWh); d) número de unidades consumidoras atendidas, segregadas pelas classes residencial, industrial, comercial, rural e outras classes; e) potência instalada em kilovolt-ampère (kVA); f) padrão construtivo da rede (aérea ou subterrânea); g) localização (sistema isolado ou interligado).”

3. O item 5.10.2 da seção 8.2 do Módulo 8 do PRODIST estabelece que:

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Fl. 2 da Nota Técnica no 0004/2013-SRD/ANEEL, de 18/01/2013

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

“5.10.2 No estabelecimento dos limites de continuidade para os conjuntos de unidades consumidoras será aplicado o seguinte procedimento: a) seleção dos atributos relevantes para aplicação de análise comparativa; b) aplicação de análise comparativa, com base nos atributos selecionados na alínea “a”; c) cálculo dos limites para os indicadores DEC e FEC dos conjuntos de unidades consumidoras de acordo com o desempenho dos conjuntos; e d) análise por parte da ANEEL, com a definição dos limites para os indicadores DEC e FEC.”

4. Ainda, o item 5.10.3 da seção 8.2 do Módulo 8 do PRODIST estabelece que:

“Os valores dos limites anuais dos indicadores de continuidade dos conjuntos de unidades consumidoras serão disponibilizados por meio de audiência pública e serão estabelecidos em resolução específica, de acordo com a periodicidade da revisão tarifária da distribuidora.”

5. A ANEEL apresentou à CELPE proposta preliminar de limites para os indicadores DEC e FEC através do Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL, de 15 de outubro de 2012. 6. Em 19 de outubro de 2012, Carta SRE – 126/12 a CELPE solicitou as variáveis utilizadas para a aplicação da metodologia de estabelecimento dos limites de DEC e FEC.

7. Por meio do Ofício nº 374/2012-SRD/ANEEL, de 24 de outubro de 2012, as informações solicitadas pela CELPE foram encaminhadas.

8. Por meio da Carta SRE - 139/12, de 26 de novembro de 2012, a CELPE apresentou contraproposta para os limites de DEC e FEC no período de 2014 a 2017 em relação aos limites propostos no ofício supracitado, bem com solicitou a criação de quatro novos conjuntos de unidades consumidoras.

9. Em 26 de novembro de 2012 em reunião ocorrida na Sala de Reunião da SRD, a CELPE apresentou sua contraproposta aos técnicos da superintendência. III. DA ANÁLISE 10. O objetivo desta Nota Técnica é apresentar os procedimentos adotados para aplicação da análise comparativa de forma a estabelecer os limites de DEC e FEC e a análise dos limites de forma a considerar eventuais questões diversas da área de concessão da CELPE, não visualizadas pelo modelo matemático. 11. Os limites dos conjuntos da CELPE para os anos de 2010 e 2013 foram estabelecidos por meio da Resolução Autorizativa nº 2122/2009. Posteriormente, os limites referentes o período de 2011 a 2013 para os novos conjuntos da distribuidora foram estabelecidos por meio da Resolução Autorizativa nº 2681/2010.

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III.1 APLICAÇÃO DA ANÁLISE COMPARATIVA 12. Os limites dos indicadores coletivos DEC e FEC são considerados como referência, dadas as características do conjunto de unidades consumidoras, para uma continuidade média a ser fornecida pela distribuidora aos consumidores pertencentes ao conjunto. 13. Para o estabelecimento dos limites foram analisados os atributos estabelecidos no item 2.7 da seção 8.2 do Módulo 8 do PRODIST. Os atributos foram encaminhados pelas distribuidoras para cada um de seus conjuntos de unidades consumidoras. Destaca-se que os atributos representam um conjunto de informações disponíveis para um modelo matemático – especificamente, um método de análise de agrupamentos. As variáveis que efetivamente servirão de entrada para o método de agrupamento serão definidas com base nos atributos disponíveis, havendo a possibilidade de formação de variáveis por combinação dos atributos. Por exemplo, pode-se compor uma variável que represente a densidade de um conjunto através da relação da energia consumida com a área. 14. Uma vez que a redundância de variáveis de entrada não é desejável em análises de agrupamento, torna-se fundamental a análise e seleção do menor número possível de variáveis que representem as características fundamentais que diferenciam os conjuntos em termos de continuidade do serviço. A seleção dessas variáveis para aplicação da análise comparativa evita a redundância de informações, o que levaria à atribuição de um peso maior para uma característica.

15. As variáveis de entrada foram selecionadas por meio de Análise Fatorial e Análise de Correlações e constam na Tabela I. O procedimento para a seleção de variáveis está detalhado na Nota Técnica nº 048/2010-SRD/ANEEL.

Tabela I – Variáveis utilizadas para aplicação da análise comparativa.

Variável Sigla Unidade

Área do Conjunto Area km²

Extensão de Rede MT Urbana ERMT_Urb km

Extensão de Rede MT Rural ERMT_Rur km

Número de Unidades Consumidoras Total NUC

Consumo Médio – Classe Residencial MWh_NUC_Res MWh

Consumo Médio – Classe Industrial MWh_NUC_Ind MWh

Consumo Médio – Classe Comercial MWh_NUC_Com MWh

Consumo Médio – Classe Rural MWh_NUC_Rur MWh

Energia Consumida por Potência Instalada MWh_kVA MWh/kVA

Número de Unidades Consumidoras por Área NUC_Area km-2

Percentual de Unidades Consumidoras – Classe Residencial Perc_NUC_Res %

Percentual de Unidades Consumidoras – Classe Industrial Perc_NUC_Ind %

Percentual de Unidades Consumidoras – Classe Comercial Perc_NUC_Com %

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16. Estabelecidas as variáveis que irão caracterizar os conjuntos, busca-se agrupar os conjuntos semelhantes através de técnicas estatísticas de agrupamento. Para aplicação de qualquer método de agrupamento é necessário adotar uma medida de similaridade. A medida de similaridade adotada é a distância Euclidiana. Tal medida é sensível a diferentes escalas ou magnitudes entre as variáveis, sendo necessária uma padronização dos dados. A padronização adotada (escore Z) foi obtida pela subtração da média e divisão do desvio padrão para cada variável. 17. O método de agrupamento adotado foi o dinâmico, que dado um conjunto de referência, identifica os conjuntos mais semelhantes a este por meio da distância euclidiana entre os conjuntos, considerando-se as variáveis padronizadas. Dessa forma, para cada conjunto de referência é formado um agrupamento de conjuntos que são os mais comparáveis a ele. 18. Para aplicação do método dinâmico foram adotados os parâmetros informados na Tabela II. O grau de heterogeneidade máximo permitido foi obtido conforme Equação (1).

Tabela II – Parâmetros do método dinâmico para os conjuntos elétricos e os treze atributos selecionados.

Parâmetro Valor

Heterogeneidade 20%

Mínimo de Conjuntos Semelhantes 50

Número Desejável de Conjuntos Semelhantes 100

1003

)(

k

DistMaxidadeHeterogene

j

iP

i (1)

onde:

– distância euclidiana do conjunto i para o conjunto j;

i – índice do conjunto de referência; j – conjuntos próximos ao conjunto i; k – número de atributos. 19. Para a obtenção dos limites de DEC e FEC foi considerada a média dos valores apurados dos conjuntos nos últimos três anos. Os conjuntos semelhantes foram ordenados de acordo com a média do DEC apurado e o percentil 20 foi aplicado para obter o limite dos conjuntos pertencentes ao sistema interligado. Já para os conjuntos que não estão conectados ao sistema interligado foi considerado o percentil 50. O mesmo procedimento foi adotado para estabelecer os limites de FEC. Os conjuntos subterrâneos foram analisados conjuntamente (considerados semelhantes), e os limites de DEC e FEC foram obtidos aplicando-se o percentil 50.

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20. A transição dos limites já estipulados para os patamares dos limites obtidos utilizando o percentil é feita gradualmente, através de limites anuais decrescentes, calculados da seguinte forma:

finalT

tfinal

t LimiteLimiteseLimite

LimiteLimiteLimite

0

0

0 (2)

finalt LimiteLimiteseLimiteLimite 00 (3)

onde, T - período de transição, considerado de 8 anos; t – ano em que se deseja calcular os limites; Limitet - limite a ser calculado para o ano t; Limite0 - último limite já estabelecido para o conjunto; Limitefinal - limite obtido aplicando o percentil. 21. Vale ressaltar que os limites dos conjuntos são estabelecidos como valores inteiros, razão pela qual se toma o primeiro inteiro superior dos valores calculados nas equações (2) e (3).

III.2 ANÁLISE DOS LIMITES PROPOSTOS PARA A CELPE 22. Os resultados advindos da aplicação da análise comparativa são valores iniciais. Fundamentado em manifestações da distribuidora e outras informações, realiza-se uma análise posterior à modelagem matemática para, enfim, disponibilizar os valores em Audiência Pública. Somente após a análise das contribuições, os limites finais serão estabelecidos. 23. A SRD enviou à CELPE, através do Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL, proposta de limites para os conjuntos de unidades consumidoras da Distribuidora. Tal proposta foi obtida pela aplicação da metodologia comparativa, descrita na seção anterior. III.2.1 Avaliação da solicitação da criação de novos conjuntos de unidades consumidoras e correção de nomes de conjuntos 24. A CELPE, por meio da Carta SRE - 139/12 solicitou criação de quatro novos conjuntos de unidades consumidoras denominados: Afrânio, Enseada, Macaparana e Vitória II, devido à alteração da tipologia da distribuidora. A criação desses conjuntos tem rebatimento na configuração dos seguintes conjuntos: Rajada, Suape, Timbaúba e Vitória. Na Tabela III são apresentados os conjuntos antecessores que tiveram alterações em decorrência da criação desses novos conjuntos.

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Tabela III: Reconfigurações de conjuntos da CELPE.

Código do Conjunto

Antecessor

Conjunto Antecessor

Novos Conjuntos Proporção de Unidades

Consumidoras que Migraram para os Novos Conjuntos

14210 RAJADA

AFRANIO 74%

RAJADA 26%

14227 SUAPE

ENSEADA 59%

SUAPE 41%

14234 TIMBAUBA

MACAPARANA 24%

TIMBAUBA 76%

14239

VITORIA DE SANTO ANTAO II

VITORIA DE SANTO ANTAO II 6%

VITORIA DE SANTO ANTAO 74%

25. A solicitação feita pela CELPE para a criação dos quatro novos conjuntos encontra amparo no item 2.5 da Seção 8.2 do Módulo 8 do PRODIST, uma vez que resulta em alteração permanente na configuração do sistema da Distribuidora, sendo portanto aceita. 26. Outra solicitação da distribuidora foi a correção dos nomes dos conjuntos descritos na Tabela IV. A solicitação da distribuidora foi acatada, ficando a ressalva que o código estabelecido para os conjuntos listados na Tabela IV permanecerão os mesmos.

Tabela IV – Conjuntos com nomes a serem corrigidos.

Nome Atual Nome Corrigido

CAMPOS CAMPUS

EXIU EXU

GLÓRIA GLORIA DE GOITA

III.2.2 Avaliação da contraproposta apresentada pela CELPE 27. Em sua manifestação a CELPE analisou os limites estabelecidos para seus conjuntos, abordando os seguintes pontos:

i. trajetória dos limites de DEC e FEC propostos para o 3CRTP em relação à estabelecida no 2CRTP;

ii. conjuntos com trajetórias elevadas; e

iii. conjuntos classificados como heterogêneos.

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28. Em relação à trajetória para os indicadores DEC e FEC proposta por esta SRD para o 3CRTP, a CELPE fez uma comparação com a estabelecida no 2CRTP e afirma que a taxa de decréscimo global do DEC é superior para o 3CRTP. Adicionalmente, a CELPE afirma que considerando a taxa de decréscimo global proposta, os investimentos serão elevados para o alcance dos níveis de qualidade. 29. Para análise da coerência da taxa de decaimento dos limites globais propostos para a CELPE foram analisadas as taxas estabelecidas no período do 2CRTP da CELPE (2010-2013) para as distribuidoras da região Nordeste com mais de um milhão de consumidores. Os valores obtidos são informados nas Figuras 1 e 2. Nas figuras também constam (em destaque) as taxas de redução para o DEC e o FEC no 3CRTP propostas no Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL para a CELPE.

30. Para o indicador DEC, percebe-se que juntamente com a CEPISA a taxa de redução para a CELPE no 2CRTP foi a menor das distribuidoras analisadas. Tal fato justifica uma taxa de redução maior para o 3CRTP. Além disso, a taxa proposta no 3CRTP ainda é inferior a média estabelecida para as distribuidoras em análise no 2CRTP. Para o indicador FEC, verifica-se que a taxa de redução no 2CRTP da CELPE foi a segunda maior, só perdendo para a EPB. Tal fato justifica uma redução inferior para o 3CRTP e que é menor a todas as taxas estabelecidas no 2CRTP para as distribuidoras em análise.

31. Deforma geral, a redução no indicador global proposto para a CELPE no 3CRTP está coerente com o que já foi estabelecido para outras distribuidoras da região Nordeste.

Figura 1 – Taxas de redução verificada no período de 2010 a 2013 dos limites do indicador DEC para as

distribuidoras da região Nordeste com mais de um milhão de consumidores.

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Figura 2 – Taxas de redução verificada no período de 2010 a 2013 dos limites do indicador FEC para as

distribuidoras da região Nordeste com mais de um milhão de consumidores. 32. A CELPE também fez uma avaliação da heterogeneidade dos conjuntos de unidades consumidoras de sua área de concessão, com vistas a demonstrar que os conjuntos adotados como referência para estabelecer os limites de DEC e FEC não são comparáveis.

33. Para demonstrar essa afirmação, a CELPE utiliza a metodologia comparativa descrita anteriormente nesta Nota Técnica, e adota como crivo o mesmo grau de heterogeneidade de 20%, ou seja, se determinado conjunto possuir grau de heterogeneidade superior a 20% o conjunto é considerado heterogêneo. 34. A CELPE possui atualmente 125 (cento e vinte e cinco) conjuntos de unidades consumidoras, dos quais 15 (quinze) foram identificados como heterogêneos. A CELPE solicitou aumento no DEC e FEC de 6 (seis) conjuntos listados como heterogêneos. Os valores da contraproposta da CELPE constam na Tabela V.

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Tabela V – Contraproposta da CELPE para conjuntos classificados como heterogêneos.

DEC Contraproposta da CELPE FEC Contraproposta da CELPE

Código Conjunto de Unidades Consumidoras 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14139 CABO 21 20 19 18 15 14 13 12

14175 FERNANDO DE NORONHA 22 20 19 18 34 31 28 25

14161 GAZOMETRO 10 9 9 8 10 9 9 8

14168 IGARASSU 16 15 15 14 13 12 12 11

14178 JOAO DE BARROS 10 9 9 8 10 9 9 8

14205 PIRAPAMA I 18 17 16 15 13 12 11 11

Legenda (variação em relação ao Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL)

Elevação de pontos: 1 2 3 4 5 > 5

35. É importante esclarecer que o valor de 20% utilizado para determinar se um conjunto é heterogêneo ou não foi definido no estudo que deu origem à metodologia comparativa empregada pela ANEEL. Esse valor foi obtido empiricamente considerando a avaliação de todos os conjuntos do Brasil que à época compreendiam aproximadamente 2.900. Portanto, esse percentual não é um valor geral que pode ser tomado como crivo para qualquer grupo de conjuntos que se queira avaliar, o que demostra a necessidade de análise das particularidades dos conjuntos de forma a identificar possíveis incoerências nos limites propostos. 36. Visando facilitar a análise dos limites propostos, são apresentados nas Figuras 3 e 4 os limites propostos para o último ano no Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL (Proposta Inicial - 2017), os já estabelecidos para os conjuntos no ano 2013 (Limite 2013), a média1 do histórico de apuração dos conjuntos, a contraproposta da CELPE e a proposta final da SRD após análise (Proposta Ajustada – 2017) para o DEC e FEC respectivamente.

1 Média da apuração dos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012 (em 2012, foi realizada média móvel dos últimos 12 meses disponíveis, uma vez que os dados de dezembro ainda não foram recebidos)

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Figura 3 – Análise do DEC dos conjuntos heterogêneos.

Figura 4 – Análise do FEC dos conjuntos heterogêneos.

37. As particularidades dos conjuntos Gazômetro e João de Barros não foram listadas pela CELPE. A distribuidora alega que a taxa de decaimento proposta para os conjuntos é elevada e por este motivo apresentou contraproposta. Para esses conjuntos a contraproposta da CELPE não foi acatada porque a média de apuração tanto no DEC quanto no FEC é inferior aos limites propostos no ano final (2017).

38. Segundo a CELPE o conjunto Fenando de Noronha é constituído por seis ilhas onde a infraestrutura local impõe uma série de restrições de acesso em diversas áreas e também está localizado em área de proteção ambiental permanente, onde o acesso e poda são dificultados pelo controle dos órgãos ambientais responsáveis pela região. Pelo exposto pela CELPE, a proposta apresentada para o conjunto Fernando de Noronha foi acatada parcialmente para o DEC e o FEC. Os limites propostos são apresentados na Tabela VI. Ressalta-se que a melhoria contínua permanece sendo considerada.

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39. A CELPE apresentou as características dos conjuntos Cabo, Igarassu e Pirapama I. Segundo a CELPE, os conjuntos possuem características rurais e a metodologia identificou conjuntos semelhantes que apresentam extensão de rede rural e densidade de consumidores por quilômetro quadrado bastante diferente.

40. A justificativa de ajuste da CELPE para os conjuntos Cabo, Igarassu e Pirapama I foi basicamente a sua discordância em relação à metodologia comparativa. A análise da coerência dos limites propostos foi feita com base no histórico de apuração dos conjuntos. Para o indicador FEC nenhum dos conjuntos possui apuração superior ao limite proposto para 2017, portanto a contraproposta da CELPE não foi acatada. Para o indicador DEC a contraproposta da CELPE foi acatada parcialmente, e os limites propostos para o ano de 2017 foram estabelecidos como os mesmos valores propostos para o ano de 2016 propostos no Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL. Os limites propostos são apresentados na Tabela VI.

41. Na Tabela VI são apresentados os limites finais (proposta ajustada) e realizada uma comparação em relação ao proposto no Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL.

Tabela VI – Limites propostos para os conjuntos heterogêneos da CELPE.

DEC Proposta Ajustada FEC Proposta Ajustada

Código Conjunto de Unidades Consumidoras 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14139 CABO 20 18 16 16 14 12 11 10

14175 FERNANDO DE NORONHA 21 19 17 15 33 30 27 24

14161 GAZOMETRO 9 8 8 7 9 8 7 6

14168 IGARASSU 15 14 12 12 12 11 10 9

14178 JOAO DE BARROS 9 8 8 7 9 8 7 6

14205 PIRAPAMA I 16 15 13 13 12 11 10 9

Legenda (variação em relação ao Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL)

Elevação de pontos: 1 2 3 4 5 > 5

42. A CELPE solicitou aumento nos limites de mais 12 (doze) conjuntos que não foram considerados heterogêneos. Os valores propostos são apresentados na Tabela VII, juntamente com a comparação do proposto no Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL. Os motivos relatados foram alta taxa de decaimento ou particularidades dos conjuntos.

Tabela VII – Contraproposta da CELPE para conjuntos não heterogêneos.

DEC Contraproposta CELPE FEC Contraproposta CELPE

Código Conjunto de Unidades Consumidoras 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14117 AGUAS BELAS 30 28 26 24 12 12 11 11

14119 ARARIPINA 32 30 28 26 22 21 20 19

14131 BOM NOME 44 42 40 38 19 18 17 16

14138 BUIQUE 31 29 28 27 13 12 11 10

14140 CABROBO 32 30 28 26 16 15 14 13

14141 CAETÉS 30 28 26 24 16 15 15 14

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Fl. 12 da Nota Técnica no 0004/2013-SRD/ANEEL, de 18/01/2013

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

DEC Contraproposta CELPE FEC Contraproposta CELPE

Código Conjunto de Unidades Consumidoras 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14172 IPOJUCA 25 24 23 22 18 17 16 16

14192 OURICURI 32 31 30 29 20 19 18 17

14196 PARNAMIRIM 44 42 40 38 21 20 19 18

14207 PORTO DE GALINHAS 16 15 14 13 12 11 11 10

14236 TRINDADE 34 32 30 28 21 19 17 14

14237 VARZEA 13 13 12 12 10 10 9 9

Legenda (variação em relação ao Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL)

Elevação de pontos: 1 2 3 4 5 > 5

43. Segundo a Distribuidora, a particularidade do conjunto Águas Belas é possuir a subestação localizada em uma área indígena, o que gera dificuldade de acesso e vandalismo. Já o conjunto Ipojuca possui, segundo a CELPE, problemas de segurança pública, onde assaltos e homicídios ocorrem nas praias e áreas rurais. O conjunto Porto de Galinhas possui questões naturais devido à agressividade dos ventos e umidade do litoral. O conjunto Várzea possui uma área bastante arborizada e em determinadas localidades protegidas pela Agência Estadual de Meio Ambiente. Também abrange uma área militar onde há um rígido controle de acesso. Já o conjunto Cabrobo esta localizado na região do denominado Polígono da Maconha. Tal região possui alto índice de violência, existindo áreas que são inacessíveis principalmente à noite.

44. Entende-se que os conjuntos possuem dificuldades, e que faz parte da atividade do detentor da concessão da distribuição de energia elétrica prestar o melhor serviço possível. As particularidades apresentadas pela CELPE não são suficientes para alterar a proposta de limites original. Dessa forma, a proposta não foi acatada.

45. A justificativa apresentada para os conjuntos: Araripina, Bom Nome, Buique, Caetés, Ouricuri, Parnamirim e Trindade foi devido à alta taxa decaimento no horizonte de quatro anos do 3CRTP. Na Tabela VIII são apresentadas as taxas de decaimento para os conjuntos em análise (comparação dos limites de 2013 e o proposto para 2017).

Tabela VIII - Taxa de redução no horizonte de quatro anos.

Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL Contraproposta CELPE

Conjunto de Unidades Consumidoras DEC FEC DEC FEC

ARARIPINA 41,18% 43,48% 23,53% 17,39%

BOM NOME 47,83% 36,84% 17,39% 15,79%

BUIQUE 42,42% 23,08% 18,18% 23,08%

CAETÉS 43,75% 31,25% 25,00% 12,50%

OURICURI 30,30% 40,00% 12,12% 15,00%

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Ofício nº 368/2012-SRD/ANEEL Contraproposta CELPE

Conjunto de Unidades Consumidoras DEC FEC DEC FEC

PARNAMIRIM 47,83% 40,91% 17,39% 18,18%

TRINDADE 36,11% 43,48% 22,22% 39,13%

46. Os limites de DEC e FEC existentes para os conjuntos listados na Tabela VIII são os maiores dos conjuntos da CELPE. Nas figuras 5 e 6 são apresentados os conjuntos com os maiores limites de DEC e FEC para 2013 da CELPE, os conjuntos em análise estão em destaque. Percebe-se que os conjuntos com elevada taxa de redução listados pela CELPE são os que possuem maiores limites de DEC e FEC.

Legenda:

Conjuntos listados pela CELPE

Demais conjuntos

Figura 5 – Conjuntos com maiores limites do indicador DEC 2013.

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Legenda:

Conjuntos listados pela CELPE

Demais conjuntos

Figura 6 – Conjuntos com maiores limites do indicador FEC 2013.

47. A premissa adotada pela ANEEL é reduzir a distância entre os limites dos conjuntos, levando a uma maior uniformização da continuidade prestada pela distribuidora aos seus consumidores. Dessa forma, os limites propostos pela CELPE não foi acatada. 48. Por fim, os limites dos novos conjuntos propostos pela CELPE são iguais aos limites dos conjuntos antecessores. Sendo assim, a proposta da CELPE foi acatada já que não há diferença na qualidade para os consumidores que migrarão para os novos conjuntos.

III.2.3 Limites propostos para a CELPE 49. Na Figura 7 é apresentado o histórico de apuração e os limites globais de DEC e FEC da CELPE, bem como os limites propostos para o período de 2014 a 2017.

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Figura 7 – Histórico de apuração e limites dos indicadores globais da CELPE.

50. Em relação aos limites globais de DEC e FEC propostos para o período 2014 a 2017 (comparação entre os limites de 2013 e 2017), a redução média geométrica anual é de 4,84 % no DEC e 7,06 % no FEC. Já a redução durante o 3CRTP (comparação entre os limites de 2014 e 2017) é de 15,34% no DEC e 22,53% no FEC. 51. Na Tabela IX são apresentados os limites propostos para os conjuntos da CELPE, para o período de 2014 a 2017.

52. A referência do número de unidades consumidoras utilizado para o cálculo dos limites globais é o primeiro trimestre de 2012. O valor dos novos conjuntos e seus antecessores foi obtido de acordo com a proporção informada na Tabela III.

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Tabela IX – Proposta de limites de DEC e FEC para os conjuntos de unidades consumidoras da CELPE.

Código Conjunto de Unidades

Consumidoras

DEC (Horas) FEC (Nº de

Interrupções) Nº de UC's Ajustado 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14115 AFOGADOS DA INGAZEIRA 18 18 18 18 14 13 12 11 30.751

14116 AGRESTINA 17 17 17 17 15 14 13 12 29.026

14117 AGUAS BELAS 29 25 22 19 12 11 10 10 22.672

14118 ANGELIM 22 21 21 20 15 14 12 11 12.336

14119 ARARIPINA 30 26 23 20 20 18 15 13 25.790

14120 ARCOVERDE 17 17 17 16 11 11 10 10 33.923

14121 BARRA DE BEBEDOURO 22 20 18 17 12 11 10 10 11.588

14122 BARRAGEM DO PRATA 20 19 19 18 13 12 11 10 2.250

14123 BARREIROS 18 18 18 18 14 13 12 11 20.017

14124 BEBERIBE 10 10 10 9 10 9 8 8 18.597

14125 BELEM DE SAO FRANCISCO 20 18 16 15 16 14 13 11 4.562

14126 BELO JARDIM 17 16 16 15 11 11 10 10 39.118

14127 BEZERROS 16 16 16 16 12 11 10 10 21.373

14128 BOA VIAGEM 11 10 9 9 9 8 8 7 36.242

14129 BOA VISTA 9 8 8 7 9 8 7 6 10.621

14145 BOM CONSELHO 19 18 18 17 12 11 10 10 18.639

14130 BOM JARDIM 17 17 17 17 14 13 12 11 35.978

14131 BOM NOME 39 33 28 24 17 15 14 12 21.546

14132 BONITO 20 19 18 18 12 11 10 10 11.074

14133 BONJI 11 10 10 9 9 8 8 7 76.956

14134 BOTAFOGO 15 14 14 13 12 11 10 10 6.460

14135 BREJAO 18 17 15 14 13 12 11 10 15.898

14136 BREJO DA MADRE DE DEUS 16 16 16 16 11 11 10 10 16.086

14137 BRIGIDA 26 24 22 20 13 12 11 10 3.748

14138 BUIQUE 29 25 22 19 13 12 11 10 24.720

14139 CABO 20 18 16 16 14 12 11 10 22.557

14140 CABROBO 31 28 25 22 15 14 12 11 11.427

14141 CAETÉS 28 24 21 18 15 14 12 11 11.369

14142 CAMARAGIBE 14 13 12 11 13 11 10 9 35.208

14143 CAMOCIM DE SAO FELIX 22 21 21 20 14 13 12 11 20.732

14144 CAMPUS * 15 14 13 12 10 9 9 8 50.116

14146 CARAIBAS II 40 36 32 29 14 13 12 12 3.265

14147 CARPINA 14 14 13 13 13 12 11 10 31.046

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Código Conjunto de Unidades

Consumidoras

DEC (Horas) FEC (Nº de

Interrupções) Nº de UC's Ajustado 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14148 CARUARU 13 12 11 11 9 8 8 7 75.240

14149 CATENDE 17 17 17 17 13 12 11 11 25.807

14150 CAXANGA 12 11 10 10 10 9 8 8 33.897

14151 CONDADO 15 15 15 15 11 11 10 10 18.866

14152 CORRENTES 21 19 17 16 13 12 11 10 9.428

14153 CRUZ DE REBOUCAS 12 12 12 11 12 11 10 9 26.121

14154 CUSTODIA 20 19 18 17 12 11 10 10 16.712

14155 DOM AVELAR 12 11 10 10 9 8 8 7 28.439

14156 ESCADA 19 19 18 18 14 13 12 11 21.268

14157 EXU * 30 28 26 24 17 15 14 12 17.441

14175 FERNANDO DE NORONHA 21 19 17 15 33 30 27 24 827

14158 FLORES 15 14 13 13 12 11 10 10 9.769

14159 FLORESTA 23 21 19 17 13 12 11 10 11.775

14160 GARANHUNS 16 16 15 15 13 12 11 11 30.456

14161 GAZOMETRO 9 8 8 7 9 8 7 6 9.507

14162 GLORIA DO GOITA * 15 15 15 15 13 12 11 11 23.549

14163 GOIANA 10 10 9 9 10 9 9 8 17.171

14164 GRAVATA 15 15 15 14 14 13 12 11 41.291

14165 HELIOPOLIS 16 16 16 16 11 11 10 10 23.190

14166 IBIMIRIM 28 26 24 22 13 12 11 10 8.606

14167 IBURA 12 11 11 10 9 8 8 7 53.664

14168 IGARASSU 15 14 12 12 12 11 10 9 17.482

14169 ILHA DO RETIRO 10 10 9 8 8 7 6 6 22.793

14170 IMBIRIBEIRA 10 9 8 8 9 8 7 6 34.302

14171 INAJA 32 29 26 23 14 13 12 11 11.552

14172 IPOJUCA 24 21 19 17 17 15 14 12 16.257

14173 ITAMARACA 10 10 10 10 13 12 11 10 13.543

14174 ITAPARICA 25 23 21 20 16 15 13 12 10.578

14176 ITAPISSUMA 10 10 10 10 11 10 10 9 8.674

14177 JABOATAO 14 13 12 12 12 11 10 9 35.887

14178 JOAO DE BARROS 9 8 8 7 9 8 7 6 11.686

14179 JOSE MARIANO 24 24 23 22 18 16 15 13 29.000

14180 JUSSARAL 20 19 18 17 13 12 11 10 1.367

14181 LAJEDO 23 23 22 21 14 13 12 11 46.815

14182 LIMOEIRO 17 17 17 16 13 12 11 10 23.881

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Código Conjunto de Unidades

Consumidoras

DEC (Horas) FEC (Nº de

Interrupções) Nº de UC's Ajustado 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14183 MACAXEIRA 10 10 10 9 9 8 8 7 52.704

14184 MASSANGANO I 25 22 20 17 10 9 9 8 5.870

14185 MASSANGANO II 25 23 20 18 12 11 10 10 6.076

14186 MASSANGANO III 21 19 17 16 12 11 10 9 1.988

14187 MORENO 10 10 10 10 12 11 10 10 14.725

14188 NAZARE DA MATA 15 15 14 14 13 12 11 10 17.892

14189 NOVA PETROLANDIA 15 15 15 15 12 11 11 10 11.431

14190 OLINDA 10 9 9 8 9 8 8 7 40.454

14191 ORATORIO 14 14 14 14 16 15 13 12 14.637

14192 OURICURI 31 28 26 23 18 16 14 12 25.802

14193 PALMARES 20 19 19 18 18 16 14 13 36.622

14194 PARATIBE I 10 10 10 9 10 9 9 8 32.008

14195 PARATIBE II 10 10 9 9 9 8 8 7 8.951

14196 PARNAMIRIM 39 33 28 24 20 17 15 13 6.317

14197 PASSIRA 17 17 17 17 13 12 11 10 11.033

14198 PAU AMARELO 10 10 10 10 10 10 9 8 53.930

14199 PAUDALHO 14 14 14 14 14 13 12 11 13.509

14200 PESQUEIRA 19 19 19 19 11 11 11 10 40.939

14201 PETROLINA I 11 10 9 8 10 10 9 8 21.002

14202 PETROLINA II 10 10 10 10 10 10 9 9 29.962

14203 PIEDADE 11 10 9 9 9 8 8 7 38.686

14204 PINA 10 9 8 8 9 8 8 7 20.510

14205 PIRAPAMA I 16 15 13 13 12 11 10 9 8.815

14206 PONTEZINHA 14 13 12 11 12 11 10 9 38.663

14207 PORTO DE GALINHAS 15 13 12 10 11 10 9 8 9.264

14208 PRAZERES 13 12 11 10 10 9 8 8 50.169

14209 QUIPAPA 25 24 23 22 14 13 12 11 19.881

- RAJADA 23 22 21 19 12 11 11 10 4.694

14211 RIACHO DAS ALMAS 21 20 20 19 14 13 12 11 11.752

14212 RIO DOCE 10 10 9 9 10 9 8 8 35.454

14213 RIO FORMOSO 27 24 22 19 17 15 14 12 18.175

14214 RIO JORDAO 10 9 8 8 9 8 7 6 25.191

14215 SALGUEIRO 20 19 18 17 13 12 11 10 35.768

14216 SANTA CRUZ DO

CAPIBARIBE 14 13 12 11 12 11 10 9 46.316

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Código Conjunto de Unidades

Consumidoras

DEC (Horas) FEC (Nº de

Interrupções) Nº de UC's Ajustado 2014 2015 2016 2017 2014 2015 2016 2017

14217 SANTA MARIA DA BOA

VISTA 15 15 15 15 13 12 11 10 10.671

14218 SANTO AMARO 11 10 9 8 9 8 8 7 26.663

14219 SAO BENEDITO 10 10 10 9 9 8 8 7 57.852

14220 SAO BENTO DO UNA 15 15 15 15 13 12 11 10 15.173

14221 SAO CAETANO 13 12 11 10 11 10 9 9 11.263

14222 SAO FRANCISCO 25 23 20 18 14 13 12 11 1.731

14223 SAO JOSE DO EGITO 16 16 16 16 13 12 11 11 29.439

14224 SAO LOURENCO DA MATA 15 14 13 12 14 12 11 10 19.058

14225 SERRA TALHADA 16 15 14 13 13 12 11 10 41.923

14226 SERTANIA 27 24 21 19 12 11 10 10 11.156

- SUAPE 15 14 13 12 12 11 10 9 8.969

14228 SURUBIM 15 15 15 14 15 14 12 11 36.866

14229 TABATINGA 16 16 16 16 13 12 11 10 26.568

14230 TABIRA 22 21 21 20 12 11 11 10 18.096

14231 TAMANDARE 16 16 15 15 11 10 10 9 9.071

14232 TAMARINEIRA 11 10 10 9 9 8 7 6 49.950

14233 TEJUCUPAPO 16 15 15 14 13 12 11 10 10.704

- TIMBAUBA 20 20 19 19 14 13 12 11 27.752

14235 TORITAMA 17 15 14 12 12 11 10 9 36.180

14236 TRINDADE 32 29 26 23 20 18 15 13 31.064

14237 VARZEA 13 12 11 10 10 9 8 8 52.692

14238 VICENCIA 14 14 14 14 13 12 11 11 18.526

- VITORIA DE SANTO ANTAO 20 18 17 16 13 12 11 10 56.396

- AFRANIO 20 18 17 16 13 12 11 10 13.540

- ENSEADA DOS CORAIS 23 22 21 19 12 11 11 10 12.894

- MACAPARANA 15 14 13 12 12 11 10 9 8.940

- VITORIA DE SANTO ANTAO

II 20 20 19 19 14 13 12 11 3.554

* Conjuntos com nomes alterados.

Page 20: Nota Técnica n° 0084/2007-SRD/ANEEL · Fl. 2 da Nota Técnica no 0004/2013-SRD/ANEEL, de 18/01/2013 * A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se

Fl. 20 da Nota Técnica no 0004/2013-SRD/ANEEL, de 18/01/2013

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 53. Os dispositivos legais aplicáveis ao caso são:

a) art. 6º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; b) art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996; c) art. 25 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995; d) Resolução ANEEL nº 395, de 15 de dezembro de 2009; e e) Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico

Nacional – PRODIST. V. DA CONCLUSÃO 54. Conclui-se que os limites dos indicadores DEC e FEC estabelecidos para a CELPE estão de acordo com a regulamentação vigente, e são adequados à realidade da Distribuidora. VI. DA RECOMENDAÇÃO 55. Recomenda-se que os limites para os indicadores DEC e FEC apresentados nesta Nota Técnica sejam submetidos à Audiência Pública para análise e contribuição da sociedade.

DJANE MARIA SOARES FONTAN MELO LEONARDO MENDONÇA OLIVEIRA DE QUEIROZ Especialista em Regulação Especialista em Regulação

SRD SRD

De acordo:

CARLOS ALBERTO CALIXTO MATTAR Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição