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NOTA 1: Esta Especificação é Padrão e Geral, devendo ser observado quando da sua leitura, a devida aplicação ou não dos itens citados, uma vez que o projeto de cada localidade é o que define os elementos a serem considerados, assim como a verificação, junto ao SEST SENAT, da última versão deste caderno. Versão: 13 de fevereiro/2015

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NOTA 1:

Esta Especificação é Padrão e Geral, devendo ser observado quando da

sua leitura, a devida aplicação ou não dos itens citados, uma vez que o

projeto de cada localidade é o que define os elementos a serem

considerados, assim como a verificação, junto ao SEST SENAT, da última

versão deste caderno.

Versão: 13 de fevereiro/2015

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SUMÁRIO

1. MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................... 5

1.1. O PARTIDO ARQUITETÔNICO .............................................................. 5

1.2. OBJETIVOS ........................................................................................... 7

1.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA ......................................... 7

1.4. EQUIPAMENTOS, MÃO DE OBRA E MATERIAIS................................... 7

2. LICENÇAS E FRANQUIAS ............................................................................... 8

2.1. ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO ................................................. 8

2.2. INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA ........................................ 8

2.3. DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES ............................. 9

2.4. NORMAS .............................................................................................. 9

ALVENARIA DE TIJOLOS .................................................................. 9

ARGAMASSAS ................................................................................. 10

CIMENTOS. ....................................................................................... 10

AGREGADOS. ................................................................................... 10

CONCRETOS. .................................................................................... 12

ESQUADRIAS .................................................................................... 13

FERRAGENS ...................................................................................... 13

IMPERMEABILIZAÇÕES .................................................................... 14

PAVIMENTAÇÃO .............................................................................. 15

MATERIAIS DE REVESTIMENTO ....................................................... 15

PINTURA ........................................................................................... 15

PISOS ................................................................................................ 16

SEGURANÇA ..................................................................................... 16

VIDROS ............................................................................................. 16

TELHA METÁLICA ............................................................................. 16

3. ENSAIOS E TESTES ....................................................................................... 16

4. MEDIDAS DE SEGURANÇA E USO DE EPI .................................................... 17

5. RESPONSABILIDADE E GARANTIA ............................................................... 18

6. PROFISSIONAIS ........................................................................................... 18

7. DIÁRIO DE OBRA ......................................................................................... 20

8. VERIFICAÇÃO DOS PROJETOS E LOCAL DA OBRA ....................................... 21

9. PROJETOS EXECUTIVOS .............................................................................. 22

9.1. PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA, ESTRUTURA E INSTALAÇÕES

...........................................................................................................22

9.2. PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO, RAMPAS, ESCADAS E

ARRIMOS ........................................................................................................ 23

10. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART ............................. 23

11. ESPECIFICAÇÕES ..................................................................................... 23

11.1. SERVIÇOS PRELIMINARES: CANTEIRO DE OBRAS, CONSTRUÇÕES

PROVISÓRIAS E RECOMENDAÇÕES GERAIS .................................................... 23

11.2. TERRAPLENAGEM .............................................................................. 25

11.3. ATERRO E COMPACTAÇÃO ................................................................ 26

11.4. LOCAÇÃO DA OBRA............................................................................ 27

11.5. FUNDAÇÕES E ESTRUTURA: ............................................................... 28

11.6. ESCAVAÇÃO MANUAL DAS VALAS ..................................................... 30

11.7. REATERRO .......................................................................................... 30

11.8. LASTROS DE BRITA ............................................................................. 30

11.9. FORMAS ............................................................................................. 30

11.10. ARMADURA ................................................................................... 31

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11.11. CONCRETO .................................................................................... 31

11.12. IMPERMEABILIZAÇÃO ................................................................... 31

11.13. CONCRETO ARMADO .................................................................... 32

11.14. LAJES PRÉ-FABRICADAS ................................................................ 34

11.15. LAJES EM CONCRETO ARMADO .................................................... 34

12. PISOS E PAVIMENTAÇÕES ...................................................................... 34

12.1. MEIO FIO E SARJETA EM CONCRETO................................................. 34

12.2. PISO INTERTRAVADO DE BLOCOS DE CONCRETO ............................. 35

12.3. CALÇADAS, PASSEIOS E PISO CIMENTADO ........................................ 35

12.4. PISO DE CONCRETO ESTAMPADO ..................................................... 36

12.5. CAMADA IMPERMEABILIZADORA (CONTRAPISO) ............................. 36

12.6. PISO INDUSTRIAL (ALTA RESISTÊNCIA - E = 8 MM) ........................... 37

12.7. PISO PORCELANATO DE ALTO TRÁFEGO ........................................... 37

12.8. TABUADO (PALCO) ............................................................................ 38

12.9. PISO MONOLÍTICO FLEXÍVEL (GINÁSIO) ............................................ 39

13. PAREDES E PAINÉIS ................................................................................ 40

13.1. ALVENARIA EM BLOCO DE CERÂMICO .............................................. 40

13.2. CABINES DE RAIO X ........................................................................... 41

13.3. DIVISÓRIAS DE SANITÁRIOS .............................................................. 41

13.4. ELEMENTOS VAZADOS DE CIMENTO ................................................ 42

14. REVESTIMENTO DE PAREDES ................................................................. 42

14.1. EMBOÇO PAULISTA ........................................................................... 42

14.2. REVESTIMENTO CERÂMICO .............................................................. 42

15. PINTURAS .............................................................................................. 44

15.1. TINTA ACRÍLICA COM MASSA ACRÍLICA (PAREDES INTERNAS) ......... 45

15.2. PINTURA TEXTURIZADA ACRÍLICA (PAREDES EXTERNAS) .................. 45

15.3. TINTA ESMALTE SINTÉTICO ................................................................ 46

15.4. TINTA ACRÍLICA – CALÇADAS ............................................................. 46

15.5. PINTURA A BASE DE CAL .................................................................... 46

16. ESQUADRIAS / BATENTES / BRISES / PEITORIS ...................................... 46

16.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA ................................................................ 46

16.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA ESPECIAIS (PORTA DO RAIO X) ............... 46

16.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA ............ 47

16.4. BRISE E REVESTIMENTOS DE ALUMÍNIO ............................................ 47

16.5. PEITORIL ............................................................................................. 48

17. FERRAGENS ............................................................................................ 49

18. FORRO .................................................................................................... 49

18.1. GESSO ACARTONADO ........................................................................ 49

19. COBERTURA............................................................................................ 50

19.1. TELHA METÁLICA ............................................................................... 50

19.2. CALHAS .............................................................................................. 52

19.3. ENCABEÇAMENTO DE PLATIBANDAS ................................................ 52

20. INSTALAÇÕES ......................................................................................... 52

20.1. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS ..................................................... 52

20.2. RESERVATÓRIO SUPERIOR ................................................................. 52

20.3. LOUÇAS, METAIS E COMPLEMENTOS. ............................................... 53

20.4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................... 54

20.5. INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS / REDE LÓGICA ..................................... 59

20.6. INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO ....................................................... 59

20.7. INSTALAÇÕES PARA AR CONDICIONADO DO TIPO SPLIT ................... 60

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20.8. INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA – VIGILÂNCIA - E SONORIZAÇÃO

(TUBULAÇÃO SECA)........................................................................................ 60

20.9. INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS .......................... 62

21. COMPLEMENTOS ................................................................................... 63

21.1. VIDROS .............................................................................................. 63

21.2. BANCADAS E BALCÕES ...................................................................... 64

21.3. MASTRO PARA BANDEIRA ................................................................. 64

21.4. IMPERMEABILIZAÇÕES ...................................................................... 65

22. OBRAS COMPLEMENTARES ................................................................... 67

22.1. ALAMBRADOS / MURO ..................................................................... 67

22.2. ABRIGO PARA O GERADOR, MATERIAL PARA RECICLAGEM E

COMPRESSORES ODONTOLÓGICOS ............................................................... 68

22.3. AJARDINAMENTO .............................................................................. 68

22.4. LIMPEZA DA OBRA E ENTREGA DA OBRA .......................................... 68

23. ANEXO – TENSO ESTRUTURA ................................................................ 70

23.1. DESCRIÇÃO DA COBERTURA TENSIONADA ....................................... 70

23.2. ANÁLISE ESTRUTURAL DA COBERTURA TENSIONADA ...................... 89

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1. MEMORIAL DESCRITIVO

1.1. O PARTIDO ARQUITETÔNICO

O partido adotado para a Unidade C do SEST SENAT foi

concebido a partir da distribuição do programa do projeto em

blocos de edifícios térreos, articulando volumes e planos

retilíneos ortogonais. A partir da fachada frontal, os edifícios são

distribuídos de forma escalonar, com os volumes menores

posicionados em primeiro plano, seguidos pelos volumes de

maior dimensão ao fundo, a fim de permitir que o observador

posicionado à frente da fachada frontal tenha uma visão geral do

conjunto arquitetônico que compõe a Unidade.

Quebrando a regularidade dos volumes ortogonais, foi

criado na região central um prisma de linhas angulares e planos

inclinados que se projeta acima da cota do conjunto,

contrastando com os demais edifícios pelo formato singular

caracterizado por um grande volume monocromático azul anil.

O partido adotado busca harmonizar o conjunto através

da articulação de volumes minimalistas, individualizados tanto

pela forma quanto pelo contraste cromático, visando a criação de

uma marca que caracterize a identidade visual das Unidades C do

SEST SENAT.

A planta baixa dos edifícios é modulada sobre uma matriz

de eixos ortogonais que define blocos, seguindo um zoneamento

criterioso de funções com as atividades típicas para esta tipologia

de unidade do SEST SENAT (Administração/Saúde, Treinamento,

Centro de Treinamento Prático e Centro de Eventos) gerando uma

planta relativamente compacta e articulada.

Assim o partido se desenvolve numa malha contínua,

alternando áreas cobertas com intervalos descobertos,

permitindo iluminação e ventilação natural em quase todos os

ambientes.

O sistema de circulação horizontal sem desnível permitiu

a comunicação dos módulos através de pátios internos e jardins,

possibilitando total acessibilidade em qualquer ponto dos

edifícios.

Para garantir conforto térmico e luminoso nos ambientes

internos, todas as aberturas de janelas voltadas para o exterior

recebem um sistema de brises fixos de alumínio microperfurados

que funcionam como um radiador e filtro de luminosidade,

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dissipando o calor incidente diretamente sobre as fachadas sem

restringir a visualização do meio externo.

Para a cobertura em geral foram adotadas telhas metálicas sobre

laje pré-moldada e forro de gesso que garante maior inércia

térmica aos ambientes de permanência prolongada. Em locais

com grandes vãos, como no Centro de Eventos e a Oficina

Pedagógica, em lugar de lajes, foram usadas treliças metálicas

planas com fechamento em telhas trapezoidais termoacústicas,

solução que permite a redução do tempo de execução e o custo

geral da obra sem comprometer o conforto e a qualidade do

ambiente construído.

Com os recursos e materiais selecionados foi possível reduzir a

carga térmica que incidiria para o interior do edifício, otimizando

o uso dos condicionadores de ar, reduzindo ao consumo de

energia uma vez que trabalharam com menor carga térmica.

Com um sistema construtivo convencional, o projeto foi

concebido com o objetivo de viabilizar sua execução em qualquer

ponto do território nacional, diminuindo a necessidade de

transporte de elementos de fabricação exclusiva ou de difícil

fornecimento. Isso garante tanto o menor custo inicial, quanto o

menor custo operacional, compatível com as atividades a serem

desenvolvidas na edificação.

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1.2. OBJETIVOS

O presente caderno tem por objetivo estabelecer as

condições básicas que orientarão o desenvolvimento das obras e

serviços que serão executados, fixar obrigações e direitos da

contratada, e será parte integrante do contrato a ser firmado com

a construtora.

1.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA

Para perfeita execução e completo acabamento das obras

e serviços, o construtor obriga-se a manter sob sua

responsabilidade no canteiro de obras, pessoal qualificado, bem

como corpo técnico necessário ao controle tecnológico do

concreto, da qualidade do material, e a prestar toda assistência

técnica e administrativa suficientes para imprimir andamento

conveniente aos trabalhos consoante ao cronograma físico.

1.4. EQUIPAMENTOS, MÃO DE OBRA E MATERIAIS.

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação

à segurança do trabalho, contidas na NR-18 (canteiro de obras)

aprovada pela portaria 3214 de 08 de junho de 1978, do

Ministério do Trabalho.

Os equipamentos mecânicos e ferramentais de uso no

canteiro de obras serão dimensionados, especificados e

fornecidos pelo construtor, de acordo com seu plano de

construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada

caso, neste Caderno.

Haverá particular atenção para o cumprimento das

exigências e proteção das partes móveis dos equipamentos.

Deverá ser evitado que as ferramentas manuais sejam

abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies

de trabalho, bem como deverá, também, ser cumprido o

dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta

elétrica na mesma tomada de corrente.

A mão de obra a empregar, especializada sempre que

necessário, será de primeira qualidade, com qualificação e

experiência comprovada no serviço que irá executar, de modo a

reunir permanentemente uma equipe homogênea de operários,

mestres e encarregados que garantam o progresso satisfatório da

obra.

Deverão ser mantidos nos canteiros materiais necessários

em quantidades suficientes para a conclusão das obras no prazo

estabelecido, todos de primeira qualidade e acabamento

esmerado. Nesta especificação deve ficar perfeitamente claro

que, em todos os casos de caracterização de materiais e

equipamentos por determinada marca, denominação ou

fabricação, fica subentendido a alternativa ou rigorosa

equivalência, a juízo da fiscalização, se possuírem idênticas

funções construtivas e apresentarem as mesmas características

exigidas.

A boa qualidade dos materiais, trabalhos e instalações,

por conta do construtor, serão - como condição prévia e

indispensável ao recebimento dos serviços - submetidos a

verificações, ensaios e provas, para tal fim aconselháveis.

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Não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO os trabalhos que

não satisfaçam as condições contratuais.

2. LICENÇAS E FRANQUIAS

O construtor receberá os projetos aprovados nos

respectivos órgãos municipais e governamentais para início da

obra, porém, ficará sob sua responsabilidade o desembaraço de

eventuais exigências com órgãos governamentais posteriores ao

aceite para de início da obra.

Ocorrerá por conta do construtor a nomeação e registro

do Engenheiro ou Arquiteto Responsável técnico da obra no

respectivo CREA ou CAU regional, observando todos os

regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança do

pessoal, assim como a instalação de placas contendo o nome do

responsável técnico pela execução da obra e do autor do projeto,

despesas decorrentes de leis trabalhistas, impostos, de consumo

de água, esgoto, luz e telefone, entre outros. É obrigado,

outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao

pagamento, a sua custa, das eventuais multas imposta pelas

autoridades competente.

2.1. ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO

O contratante manterá no canteiro de obras, um

arquiteto ou engenheiro, devidamente credenciado junto ao

construtor, e sempre adiante designado por “FISCALIZAÇÃO”,

com autoridade fiscalizar em nome do contratante, toda e

qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização das

obras e serviços de reforma e/ou construção.

As relações mútuas entre o contratante e o construtor

serão mantidas por intermédio da fiscalização.

O construtor é obrigado a facilitar a meticulosa

fiscalização dos materiais de execução das obras e serviços,

facultando a fiscalização o acesso a todas as partes da obra

contratada.

Obriga-se do mesmo modo a simplificar a fiscalização em

oficinas, depósitos e armazéns onde encontrarem materiais

destinados à construção.

2.2. INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

A obra terá as instalações provisórias ao seu bom

funcionamento, como portaria, barracões, sanitários, água,

energia elétrica, etc.

Competirá ao construtor fornecer todo o ferramental,

maquinaria, aparelhamento adequado a mais perfeita execução

dos serviços contratados. As medidas de proteção aos

empregados e a terceiros durante a construção, obedecerão ao

disposto nas “Normas de Segurança de Trabalho nas Atividades

da Construção Civil”.

A administração da obra será exercida por um arquiteto

ou engenheiro responsável técnico para perfeita execução das

obras que, para o bom desempenho de suas funções, deverá

contar com tantos funcionários quantos forem necessários ao

bom andamento da administração.

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2.3. DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES

Os serviços e obras serão realizados em rigorosa

observância aos desenhos do projeto e respectivos detalhes, bem

como estrita obediência às prescrições e exigências contidas

neste caderno.

Os projetos foram elaborados para

Para efeito de interpretação de divergências entre os

documentos contratuais, fica estabelecido que:

- Em caso de divergência entre as cotas do desenho e suas

dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as

primeiras;

- Em caso de divergência entre os desenhos de escalas

diferentes, prevalecerá sempre o de maior escala;

- Em caso de divergência entre o quadro resumo de

esquadrias e as localizações destas nos desenhos, prevalecerão

sempre estas últimas;

- Em caso de divergência entre as especificações, projeto

estrutural e projeto de instalações, deverá ser consultado o autor

do projeto executivo (ou projeto básico conforme for o caso);

- Em caso de divergência entre o caderno de

especificações e os desenhos dos projetos especializados, deverá

ser consultado o autor do projeto;

- Em caso de divergência entre desenhos com datas

diferentes, prevalecerão sempre o mais recente;

- Em caso de dúvidas quanto a interpretação dos projetos,

das especificações contidas neste caderno ou das instruções de

concorrência, deverá ser consultado o contratante e/ou os

autores dos projetos.

Dúvidas quanto à dimensionamentos, locação ou

ausência de cotas nos desenhos deverão ser sanadas inicialmente

a partir da verificação direta nos arquivos CAD, formato DWG,

conferindo primeiramente se o mesmo encontra-se na escala 1:1.

Em permanecendo a dúvida, o autor do projeto deverá ser

consultado.

2.4. NORMAS

As normas abaixo e ou suas sucessoras, bem como as demais não citadas neste e nos demais itens a seguir e que se referem ao objeto da obra e serviços deverão ser os parâmetros mínimos a serem obedecidos para sua perfeita execução.

Os casos não abordados serão definidos pela FISCALIZAÇÃO, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra e serviços em questão e de acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais, e as melhores técnicas preconizadas para o assunto.

ALVENARIA DE TIJOLOS

NBR-6460 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à compressão

NBR-6461 Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à Compressão

NBR-7170 Tijolos maciços cerâmicos para alvenaria.

NBR-7171 Bloco Cerâmico para Alvenaria - Especificação

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NBR-8041 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Forma e Dimensões

NBR-8042 Bloco Cerâmico para Alvenaria – Formas e Dimensões

NBR-8545 Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.

ARGAMASSAS

NBR-7175 Cal hidratada para argamassas.

NBR-7200 Revestimento de Paredes e Tetos com Argamassas - Materiais - Preparo, Aplicação e Manutenção

NBR-7222 Argamassas de Concreto - Determinação. Da Resistência a Tração por Compressão Diametral de Corpos de Prova Cilíndricos.

NBR-10908 Aditivos para Argamassa e Concretos - Ensaios de uniformidade

CIMENTOS.

NBR-5732 Cimento Portland Comum - Especificação

NBR-5733 Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação

NBR-5735 Cimento Portland de Alto Forno

NBR-5740 Análise Química de Cimento Portland - Disposições Gerais - Método de Ensaio

NBR-5741 Cimentos - Extração e Preparação de amostras - Método de Ensaio

NBR-6118 Item 08 - Obras de Concreto

NBR-6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado

NBR-7215 Cimento Portland - Determinação da Resistência à compressão - Método de Ensaio

NBR-7226 Cimentos, terminologia.

NBR-11579 Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 Mm (n° 200)

NBR-11580 Cimento Portland - Determinação da água da Pasta de Consistência Normal.

AGREGADOS.

NBR-5734 Peneiras para Ensaio

NBR-6458 Grãos de Pedregulho Retidos na Peneira de 4,8 mm - Determinação da Massa Específica, Massa Específica Aparente e da Absorção de Água.

NBR-6465 Agregados - Determinação da Abrasão “Los Angeles”

NBR-6467 Agregados - Determinação do Inchamento de Agregado Miúdo

NBR-6491 Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterização de Pedregulhos e Areia

NBR-7211 Agregados para concreto - Especificação

NBR-7214 Areia Normal para Ensaio de Cimento

NBR-7216 Amostragem de Agregados

NBR-7217 Agregado - Determinação da Composição Granulométrica

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NBR-7218 Agregado - Determinação do Teor de Argila em Torrões e Materiais Friáveis

NBR-7219 Agregado - Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos

NBR-7220 Agregado - Determinação de Impurezas Orgânicas Húmicas em Agregado Miúdo

NBR-7221 Agregado - Ensaio de Qualidade de Agregado Miúdo

NBR-7225 Materiais de Pedra e Agregados Naturais

NBR-7251 Agregado em Estado Solto - Determinação da Massa Unitária

NBR-7389 Apreciação Petrográfica de Agregados

NBR-7809 Agregado Graúdo - Determinação do Índice Forma Pelo Método do Paquímetro

NBR-7810 Agregado em Estado Compactado e Seco - Determinação da Massa Unitária

NBR-9773 Agregado - Reatividade Potencial da Álcalis em Combinações Cimento - Agregado

NBR-9774 Agregado - Verificação da Reatividade Potencial Pelo Método Químico

NBR-9775 Agregado - Determinação da unidade Superficial em Agregados Miúdos por Meio do Frasco de Chapman

NBR-9776 Agregado - Determinação da Massa Específica de Agregados Miúdos por Meio do Frasco de Chapman

NBR-9777 Agregados - Determinação da Absorção de Água em agregados Miúdos

NBR-9917 Agregados para Concretos - Determinação de Sais, Cloretos e Sulfatos Solúveis

NBR-9935 Agregados

NBR-9936 Agregados - Determinação do Teor de Partículas Leves

NBR-9937 Agregados - Determinação da Absorção e da Massa Específica de Agregado Miúdo

NBR-9938 Agregados - Determinação da Resistência ao Esmagamento de Agregados Graúdos

NBR-9939 Agregados - Determinação do Teor de Umidade Total por Secagem, em Agregado Graúdo

NBR-9940 Agregados - Determinação do Índice de Manchamento em Agregados Leves

NBR-9941 Redução de Amostra de Campo de Agregados para Ensaio de Laboratório

NBR-9942 Constituintes Mineralógicos dos Agregados Naturais

NBR-10340 Agregados - Avaliação da Reatividade Potencial das Rochas Carbonáticas com Álcalis de Cimento

NBR-10341 Agregado - Determinação do Módulo de Deformação Estático e Coeficiente de Poisson de Rochas

NBR-12695 Agregados - Verificação do Comportamento Mediante Ciclagem Natural

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NBR-12696 Agregados - Verificação do Comportamento Mediante Ciclagem Artificial Água Estufa

NBR-12697 Agregados - Avaliação do Comportamento Mediante Ciclagem Acelerada com Etilenoglicol

CONCRETOS.

NBR- Aditivos Superplastificantes para Concreto de Cimento Portland

NBR- Projeto e Execução de Obras de Concreto Simples

NBR-5627 Exigências Particulares das Obras de Concreto Armado e Protendido em Relação à Resistência ao Fogo

NBR-5672 Diretrizes para o Controle Tecnológico de Materiais Destinados a Estruturas de Concreto

NBR-5673 Diretrizes para o Controle Tecnológico de Processos Executivos em Estruturas de Concreto

NBR-5738 Moldagem e Cura de Corpos de Prova de Concreto Cilíndricos ou Prismáticos

NBR-5739 Ensaio de compressão de C.P. cilíndricos de concreto - Método de Ensaio.

NBR-5750 Amostragem de concreto fresco produzido em betoneiras estacionárias - Método de ensaio.

NBR-6118 Itens 8,12,13,14,15 Projeto e execução de obras de concreto armado.

NBR-6119 Cálculo e Execução de Lajes Mistas

NBR-6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações

NBR-7212 Execução de concreto dosado em central - Especificação

NBR-7223 Concreto - Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone - Método de Ensaio.

NBR-7584 Concreto Endurecido - Avaliação da Dureza Superficial pelo Esclerômetro de Reflexão

NBR-8045 Concreto - Determinação da Resistência Acelerada à Compressão - Método da Água em Ebulição

NBR-8224 Concreto Endurecido - Determinação da Fluência

NBR-8522 Concreto - Determinação do Módulo de Deformação Estática e Diagrama Tensão - Deformação

NBR-8681 Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento

NBR-8953 Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de Resistência

NBR-9204 Concreto Endurecido - Determinação da Resistividade Elétrica Volumétrica

NBR-9605 Reconstituição do Traço de Concreto Fresco

NBR-9606 Concreto - Determinação da Consistência pelo Espalhamento do Tronco de Cone

NBR-9832 Concreto e Argamassa - Determinação dos Tempos de Pega por meio da Resistência à Penetração

NBR-9833 Concreto Fresco - Determinação da Massa Específica e do Teor de Ar pelo Método Gravimétrico

NBR-10342 Concreto Fresco - pedra de Abatimento

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NBR-10786 Concreto Endurecido - Determinação do Coeficiente de Permeabilidade à Água

NBR-10787 Concreto Endurecido - Determinação da Penetração de Água sob Pressão

NBR-11768 Aditivos para Concreto de Cimento Portland

NBR-12142 Concreto - Determinação da Resistência à Tração na Flexão em Corpos de Prova Prismáticos - Método de Ensaio

NBR-12317 Verificação de Desempenho de Aditivos para Concreto – Procedimento

NBR-12654 Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto

NBR-12655 Preparo, controle e recebimento de concreto

NBR-14931 Execução de Estruturas de Concreto – Procedimento

ESQUADRIAS

NB-346/73 Esquadrias modulares.

NB-423/74 Detalhes modulares de esquadrias.

ABNT-6060 Perfis.

ABNT-6063 Perfis.

ABNT-1050 Laminados.

ABNT-1100 Laminados.

ABNT-5005 Laminados.

ABNT-5052 Laminados.

ABNT-5357 Laminados.

NBR-5426 Plano de amostragem e procedimento na inspeção por atributos/Procedimento.

NBR-8037 Portas de Madeira de Edificação

NBR-8052 Porta de Madeira de Edificação – Dimensões

NBR-8542 Desempenho de Porta de Madeira de Edificação

NBR-10820 Caixilho para Edificação – Janela

NBR-10821 Caixilho para Edificação – Janela

NBR-10822 Caixilho para Edificação - Janela dos Tipos de Abrir e Pivotante - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10823 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Projetante - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10825 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Basculante - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10826 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Reversível - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10827 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo de Correr - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10831 Projeto e Utilização de Caixilhos para Edificações de Uso Residencial e Comercial – Janelas

FERRAGENS

NBR- Cilindro para Fechaduras com Travamento por Pinos

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NBR-5632 Fechadura de Embutir com Cilindro - Padrão superior.

NBR-5634 Fechadura de Embutir tipo Interna - Padrão superior.

NBR-5638 Fechadura de Embutir Tipo Banheiro - Padrão Superior

NBR-7177 Trincos e Fechos

NBR-7779 Alavanca para Basculantes - Padrão Superior

NBR-7787 Trinco e Fecho - Ensaio de Laboratório

NBR-7788 Trinco e Fecho - Ensaio de Campo

NBR-7794 Fecho de Embutir - Padrão Superior

NBR-7797 Fecho de Segurança - Padrão Luxo

NBR-8208 Fechadura de Embutir - Ensaio de Campo

NBR-8489 Fechadura de Embutir - Ensaio de Laboratório

NBR-13053 Fechaduras de Embutir Externa para Portas de Correr – Requisitos

IMPERMEABILIZAÇÕES

NBR- Materiais Asfálticos para Impermeabilização na Construção Civil

NBR-8083 Materiais e Sistemas Utilizados em Impermeabilização

NBR-8521 Emulsões Asfálticas com Fibras de Amianto para Impermeabilização

NBR-9227 Véu de Fibras de Vidro para Impermeabilização

NBR-9228 Feltros Asfálticos para Impermeabilização

NBR-9229 Mantas de Butil para Impermeabilização

NBR-9396 Elastômeros em solução para Impermeabilização

NBR-9574 Execução de impermeabilização

NBR-9575 Execução de Projetos de Impermeabilização

NBR-9685 Emulsões Asfálticas sem Carga para Impermeabilização

NBR-9686 Solução Asfáltica Empregada como Material de Imprimação na Impermeabilização

NBR-9687 Emulsão Asfáltica com carga para Impermeabilização

NBR-9689 Materiais e Sistemas de Impermeabilização

NBR-9690 Mantas de Polímeros para Impermeabilização

NBR-9910 Asfaltos Oxidados para Impermeabilização

NBR-9952 Mantas Asfálticas com Armadura, para Impermeabilização

NBR-9953 Mantas Asfálticas - Flexibilidade a Baixa Temperatura

NBR-9954 Mantas Asfálticas - Resistência ao Impacto

NBR-9955 Mantas Asfálticas - Puncionamento Estático

NBR-9956 Mantas Asfálticas - Estanqueidade a Água

NBR-9957 Mantas Asfálticas - Envelhecimento Acelerado por Ação de Temperatura

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NBR-11797 Mantas de Etileno-Propileno-Dieno-Monômero (EPDM) para Impermeabilização

NBR-11905 Sistemas de Impermeabilização Compostos por Cimento Impermeabilizante e Polímeros – Cristalização

NBR-12170 Potabilidade da Água Aplicável em Sistemas de impermeabilização - Método de Ensaio.

NBR-12171 Cimento Impermeabilização e Polímeros - Aderência Aplicável em Sistema de Impermeabilização - Composto por Cimento Impermeabilizante e Polímeros - Método de Ensaio

NBR-12190 Seleção da Impermeabilização.

PAVIMENTAÇÃO

NBR 15953 – Pavimento Intertravado com peças de concreto

NBR 9780 - Peças de Concreto para pavimentação

NBR 9781 - Peças de Concreto para pavimentação

MATERIAIS DE REVESTIMENTO

NBR-5644 Azulejo

NBR-5719 Revestimentos.

NBR-6126 Azulejo - Determinação da Estabilidade de Cores

NBR-6127 Azulejo - Determinação da Absorção da Água

NBR-6128 Azulejo - Determinação da Resistência ao Ataque Químico

NBR-6129 Azulejo - Determinação da Diferença de Comprimento entre Lados Opostos e Adjacentes

NBR-6130 Azulejo - Determinação da Curvatura Diagonal

NBR-6131 Azulejo - Determinação da Resistência ao Gretamento

NBR-6132 Azulejo - Determinação da Tensão de Ruptura à Flexão

NBR-6133 Azulejo - Determinação das Dimensões

NBR-7169 Azulejo

NBR-7200 Execução de Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento

NBR-8040 Azulejos - Formato e Dimensões

NBR-8214 Assentamento de Azulejos

NBR-9201 Azulejo - Determinação do Empeno

NBR-11172 Aglomerantes de Origem Mineral

PINTURA

EB-095/96 Esmalte a base de resina sintética.

EB-175/64 Removedor de tintas e vernizes.

MB-061/45 Pigmentos para tintas.

MB-062/51 Secantes em pó.

MB-063/51 Solventes para tintas.

MB-229/56 Esmalte à base de resina sintética para exteriores.

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NB-769/73 Teor de substâncias voláteis e não voláteis em tintas e vernizes.

NBR-11702 Tintas para Edificações não Industriais – Classificação

NBR-12554 Tintas para Especificações Não Industriais

PISOS

NBR-6482 Piso Cerâmico - Determinação das Dimensões

NBR-6501 Piso Cerâmico - Formatos e Dimensões

NBR-6504 Piso Cerâmico

NBR-7374 Ladrilho Vinílico Semiflexível

NBR-7375 Placa Vinílica para Revestimento de Piso e

NBR 15463 Placas cerâmicas para revestimento Porcelanato.

NBR 12041 Argamassa de alta resistência mecânica para pisos

NBR-9445 Piso Cerâmico

NBR-9817 Execução de Piso com Revestimento Cerâmico

ASTM D - 635 – Flamabilidade

SEGURANÇA

NBR-6494 Segurança nos Andaimes

NBR-7678 Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção

NBR-8681 Ações e Segurança nas Estruturas

VIDROS

NBR-7199 Projeto, Execução e Aplicações - Vidros na Construção

NBR-7210 Vidro na Construção Civil

NBR-11706 Vidros na Construção Civil.

NBR-12067 Vidro Plano - Determinação da Resistência à Tração na Flexão

NBR-14698 Vidro Temperado

TELHA METÁLICA

NBR 14.514 Telhas de aço revestido de seção trapezoidal

3. ENSAIOS E TESTES

Ficará a cargo da Contratada a execução de ensaios de

laboratório e de campo, julgados necessários pela Fiscalização, a

qual deverá receber uma cópia do respectivo resultado ou

certificado.

A retirada de amostra e o preparo de corpo-de-prova

deverão ser executados pela Contratada em laboratório idôneo e

aprovado pela Fiscalização.

Os materiais que não satisfizerem, nos ensaios realizados,

aos índices das Normas e Métodos da Associação Brasileira de

Normas Técnicas deverão ser definitivamente rejeitados.

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4. MEDIDAS DE SEGURANÇA E USO DE EPI

A execução da obra ou serviço deverá ser realizada com a

adoção de todas as medidas relativas à proteção dos

trabalhadores e de pessoas ligadas à atividade da Contratada,

observadas as leis em vigor.

Deverão ser observados, ainda, os requisitos de

segurança com relação às redes elétricas, máquinas, andaimes e

guinchos, presença de chamas e metais aquecidos, uso e guarda

de ferramentas e aproximação de pedestres.

Se for necessário durante as obras o emprego de

explosivos, a Fiscalização deverá ser antecipadamente notificada

e opinar por escrito sobre as medidas de segurança proposta pela

Contratada quanto à guarda e emprego do referido material.

Compete a Contratada tomar as providências para a

colocação, às expensas próprias, de placas e sinais luminosos de

advertência ou orientação durante o dia e a noite.

A Fiscalização poderá exigir da Contratada a colocação de

sinais correntes que julgar necessários para a segurança de

veículos e de pedestres.

A Contratante não se responsabilizará por acidentes que

ocorrerem nos locais das obras e nem atuará como mediador em

conflitos que deles resultarem.

A Contratada deverá fazer Seguros de Acidentes do

Trabalho para todos os seus empregados que exerçam atividades

no canteiro de obras e responderá, nos termos da legislação

vigente, por qualquer acidente ocorrido com o pessoal, material,

instalações, equipamentos sob sua responsabilidade, bem como

de terceiros, durante a execução das obras.

A Contratada deverá submeter-se às medidas de

segurança exigidas pelas Normas de Segurança do trabalho, onde

se realizarem as obras ou serviços objeto do Contrato.

A Contratada deverá fornecer todos os EPIs necessários

aos seus funcionários e prepostos, conforme NR-18 e demais

normas de Segurança aplicáveis.

Obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-

18, serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos de

proteção:

Equipamentos para proteção da cabeça:

• Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o

risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos,

impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em

risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados

junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de

capacete especial;

• Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos

que possam causar ferimentos nos olhos;

Equipamentos para proteção das mãos e braços:

• Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que

haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou

tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos

energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações

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perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona

plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas:

• Botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados

em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na

presença de substâncias tóxicas;

• Calçados de couro: para trabalhos em locais que

apresentam riscos de lesão do pé;

5. RESPONSABILIDADE E GARANTIA

O construtor assumirá integral responsabilidade pela

perfeita execução e eficiência dos serviços que efetuar de acordo

com o Caderno de especificações, instruções de concorrência e

demais documentos técnicos fornecidos, bem como pelos danos

decorrentes da realização de ditos trabalhos.

Correrá por conta exclusiva do construtor a

responsabilidade de quaisquer acidentes no trabalho, uso

indevido de patentes registradas e, ainda que resultante de caso

fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra

em construção até a definitiva aceitação da mesma pelo

contratante, bem como idealizações que possam vir a ser devidas

a terceiros por fatos oriundos do serviço contratado, ainda que

ocorridos na via pública.

O construtor não poderá subempreitar as obras ou

serviços contratados no seu todo, podendo, contudo, fazê-lo

parcialmente, para cada serviço, mantida, porém a sua

responsabilidade direta em face do contratante.

6. PROFISSIONAIS

A Empresa Contratada deverá manter equipe

administrativa e técnica compatível com o nível dos serviços. Será

obrigatória a presença dos seguintes profissionais:

Engenheiro ou Arquiteto Pleno Residente

O canteiro de obras será dirigido por Engenheiro ou

Arquitetos Pleno residente, devidamente inscrito no CREA ou

CAU da região sob a qual esteja jurisdicionado o serviço.

A condução do trabalho de construção será exercida de

maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional e

contará ainda com um Engenheiro ou Arquiteto auxiliar.

Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a

experiência profissional do seu engenheiro ou arquiteto

residente, adquirida na supervisão de obras ou serviços de

características semelhantes à contratada.

A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a

substituição do engenheiro ou arquiteto residente, desde que

verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade

do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e

das especificações, bem como atrasos parciais do cronograma

físico que impliquem prorrogação do prazo final.

Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA

será procedido através do profissional residente.

Enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo

desenvolvido, será exigida a presença constante de engenheiro

ou arquiteto residente. Esse profissional deverá ter competência

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e autonomia necessárias para atendimento das exigências da

CONTRATANTE e, no caso da impossibilidade de sua presença, a

CONTRATADA deverá providenciar sua substituição imediata,

caso contrário, os serviços serão paralisados, sem interrupção da

contagem do prazo contratual, para todos os efeitos legais.

Estes profissionais serão os responsáveis pelo

preenchimento do Diário de Obras, assim como a manutenção

deste livro em local adequado dentro do canteiro de obras.

Mestre de Obras

A obra deverá ser permanentemente conduzida e dirigida

por Mestre de Obras qualificado, com no mínimo 05 anos de

experiência em obras.

Este profissional deverá permanecer na obra

integralmente, em todos os turnos ou horários onde houver

execução de qualquer serviço. Sua substituição deverá sempre

ser previamente comunicada e aprovada pela Fiscalização.

Este profissional poderá ser corresponsável pelo

preenchimento do Diário de Obras, em conjunto com os

Engenheiros.

Encarregado Geral

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na

supervisão dos trabalhos.

O elemento para ocupar o cargo deverá possuir

experiência comprovada mínima de cinco anos, adquirida no

exercício de função idêntica, em obras ou serviços de

características semelhantes à contratada.

Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média

ou treinamento especializado no SENAI.

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA a

substituição do encarregado geral se ele demonstrar ser

incompetente para o cargo, não acatar ordens da Fiscalização,

não cumprir normas contratuais, ou demonstrar imperícia,

negligência ou imprudência com relação aos procedimentos

técnicos inerentes a sua atividade.

Encarregados

Os encarregados das frentes de serviço possuirão,

obrigatoriamente, experiência mínima de cinco anos, adquirida

no exercício de idênticas funções em obras de características

semelhantes à contratada.

O dimensionamento da equipe de encarregados

auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano

dos serviços previamente estabelecido.

A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a

substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde

que verificada a sua inaptidão para as atividades devidas.

Profissionais especializados

Farão parte da equipe técnica especializada da obra, além

dos já citados, os seguintes profissionais: Chefe Administrativo,

Médico do Trabalho, Enfermeiro, Técnico de Segurança do

Trabalho, Técnico de Qualidade e Técnico de Meio Ambiente,

Almoxarife, Ferramenteiro, Apontador e Vigilantes.

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Os técnicos especializados deverão possuir experiência

mínima de cinco anos em sua área específica, e possuírem

conhecimento técnico compatível com as exigências nas

especificações técnicas dos serviços a serem executados.

Exige-se que possuam curso técnico na área de sua

atuação profissional.

Preconiza-se que estejam atualizados com relação aos

equipamentos e técnicas de trabalho mais recentes, em especial,

com os programas computacionais de tratamentos de dados,

planilhas eletrônicas e desenhos, tais como o Excel, o Autocad, o

Microstation, o Topograph, ou equivalentes.

7. DIÁRIO DE OBRA

Caberá à Contratada o fornecimento e manutenção do

“Diário de Obra”, permanentemente disponível no local da obra

ou serviço, Conforme legislação pertinente.

Deverão ser obrigatoriamente registrados no “Diário de

Obras” pela Contratada:

• as condições meteorológicas prejudiciais ao andamento

dos trabalhos;

• as falhas nos serviços de terceiros não sujeitos a sua

ingerência;

• as consultas à Fiscalização;

• as datas de início e conclusão de cada etapa, de acordo

com o cronograma aprovado;

• os acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos;

• as respostas às interpelações da Fiscalização;

• a eventual escassez de material que resulte em

dificuldades para a obra ou serviço; e

• outros fatos que, a juízo da Contratada, devam ser

objeto de registro.

Deverão ser obrigatoriamente registrados no “Diário de

Obras” pela Fiscalização:

• as observações cabíveis a propósito dos lançamentos da

Contratada no “Diário de Obras”;

• as observações sobre o andamento da obra ou serviço,

tendo em vista os projetos, especificações, prazos e cronogramas;

• as soluções às consultas, lançadas ou formuladas pela

Contratada;

• as restrições que lhe pareçam cabíveis a respeito do

andamento dos trabalhos ou do desempenho da Contratada, seus

prepostos e sua equipe; e

• outros fatos que, a juízo da Fiscalização, devam ser

objeto de registro

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8. VERIFICAÇÃO DOS PROJETOS E LOCAL DA OBRA

Os serviços serão executados em estrita e total

observância às indicações constantes dos projetos fornecidos

pelo CONTRATANTE e referidos neste Caderno de Encargos.

Cabe ao CONSTRUTOR elaborar, de acordo com as

necessidades da obra, desenhos de detalhes de execução

relativos aos projetos de Arquitetura, os quais serão,

previamente, examinados e autenticados, se for o caso, pelo

CONTRATANTE e o autor do projeto.

Durante a construção, poderá o CONTRATANTE

apresentar desenhos complementares, os quais serão, também,

devidamente autenticados pelo CONSTRUTOR.

Compete ao CONSTRUTOR proceder à compatibilização

dos Projetos - de Arquitetura, Estrutura, Instalações,

terraplanagem, pavimentação, entre outros, oportunidade em

que verificará eventuais interferências entre eles, tais como:

- Rede de dutos de ar condicionado em relação ao

posicionamento de vigas, pilares e outros elementos estruturais;

- Tubulações de água e de esgotos em relação a esses

mesmos elementos estruturais;

- Altura de vigas, especialmente em escadas, com vistas

ao trânsito de pessoas.

Caso seja detectado qualquer problema dessa espécie, o

CONSTRUTOR providenciará a modificação necessária - em um ou

mais projetos -, submetendo a solução encontrada ao exame e

autenticação da FISCALIZAÇÃO, última palavra a respeito do

assunto.

Todas as providências referentes à matéria focalizada

serão adotadas sem ônus para o CONTRATANTE.

O CONSTRUTOR manterá, no canteiro de obras e em

perfeito estado de conservação, tantos jogos de desenhos dos

projetos quantos forem necessários para os serviços em

execução.

Concluída a obra, o CONSTRUTOR apresentará a

FISCALIZAÇÃO, os desenhos atualizados, ou seja, “como

construído” (“as built”). Ditos desenhos serão elaborados em

meio eletrônico, no Padrão DWG, para Autocad versão mínima

2012, e fornecida também uma cópia completa impressa em

papel sulfite.

O CONSTRUTOR, ainda na condição de proponente, terá

procedido à prévia visita ao local onde será realizada a obra e,

bem assim, minucioso estudo, verificação e comparação de todos

os desenhos dos Projetos de Arquitetura, de Estrutura, de

Instalações, inclusive detalhes, das especificações e demais

documentos técnicos fornecidos pelo CONTRATANTE para a

execução da obra ou serviço.

Dos resultados dessa “Verificação Preliminar”, terá o

CONSTRUTOR, ainda na condição de proponente, dado imediata

comunicação escrita ao CONTRATANTE antes da apresentação da

proposta, apontando discrepâncias sobre qualquer transgressão

a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de

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forma a serem sanados os erros, omissões ou divergências que

possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento da obra.

Em face do disposto nos itens precedentes, o

CONTRATANTE não aceitará “a posteriori”, que o CONSTRUTOR

venha a considerar como “serviços extraordinários” aqueles

resultante da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive

detalhes, e do prescrito neste Caderno de especificações.

Conforme NBR 7678/1983, “Segurança na Execução de

Obras e Serviços de Construção” (NB-252/1982), o CONSTRUTOR,

ainda na condição de proponente, efetuará um levantamento,

minucioso e completo, da área do canteiro da futura obra e de

suas imediações, para verificar se existem, entre outros:

- Desníveis perigosos;

- Fragilidades do terreno que possam acarretar

problemas futuros;

- Propriedades vizinhas em estado precário;

- Possibilidade de danos a construções vizinhas por

escavações, vibrações e explosões;

- Proximidade de hospitais, escolas, igrejas e outros locais

de reunião pública;

- Idem de linhas de distribuição de energia elétrica.

Em qualquer hipótese, é recomendado que se faça uma

vistoria completa das propriedades vizinhas, inclusive com coleta

de informações dos moradores e CONTRATANTES, bem como que

se proceda a exame cuidadoso das estruturas, para verificar se

existe alguma potencialidade de risco relacionada com as

atividades na obra a ser iniciada.

No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as

autoridades competentes e os interessados devem ser

informados. A obra não será iniciada até que haja certeza de

execução segura.

Por ocasião das “Verificações” referidas nos itens

anteriores, o CONSTRUTOR terá recebido “Atestado de Vistoria”

de cada uma delas.

9. PROJETOS EXECUTIVOS

9.1. PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA,

ESTRUTURA, INSTALAÇÕES E PROJETO LEGAL DE

APROVAÇÃO

Os projetos elaborados para a Unidade C do SEST SENAT

(Arquitetura, Estrutura e Instalações) são padronizados e

considerados como PROJETOS BÁSICOS.

Os projetos fornecidos para a obra são considerados

PROJETOS EXECUTIVOS visto que, utilizando o PROJETO BÁSICO,

são ajustados as particularidades do terreno de cada localidade.

Serão fornecidos, juntamente com os projetos

executivos, o Projeto Legal de Aprovação com a última versão

aprovada pela prefeitura. Visto que o Projeto Legal tem seu

quantitativo de pranchas definidos pela prefeitura, deverá a

CONTRATADA conferir eventual ajuste ou mudança exigida pela

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prefeitura na respectiva prancha do Projeto Executivo. O Projeto

Legal e o Projeto Executivo estão agrupados em pastas distintas

no CD fornecido.

9.2. PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO,

RAMPAS, ESCADAS E ARRIMOS

Quando previsto no projeto Executivo de Arquitetura

(prancha 01 – Implantação) elementos de ligação ou correção do

terreno como rampas, escadas, muros de arrimos, vias e

estacionamentos em bloco de concreto intertravado, deverão ser

elaborados os respectivos Projetos Executivos Estruturais,

dimensionados conforme os resultados da análise geotécnica do

terreno.

Toda a documentação a ser apresentada pela Contratada

deverá ser entregue, à Fiscalização, impressa e em arquivo

eletrônico compatível com, no mínimo, o “Office 2007” da

Microsoft (Word e/ou Excel) para a devida aprovação.

A Contratada deverá apresentar os desenhos dos

projetos em arquivo eletrônico compatível com “Autocad 2012”

ou superior (deverá ser disponibilizado o arquivo com a

configuração das “penas” e informado a escala de “plotagem”).

Os Projeto Executivos deverão ser entregue à apreciação

da Fiscalização e somente após a sua aprovação, sem restrições,

é que a Contratada poderá dar início a execução dos serviços.

10. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

No início dos serviços, a Contratada deverá entregar à

Fiscalização o comprovante de recolhimento das Anotações de

Responsabilidade Técnica – ART ou RRT, junto ao CREA ou CAU,

conforme o caso, do profissional responsável pela execução da

obra.

A Contratada deverá providenciar, também, às suas

expensas, o pagamento das Anotações de Responsabilidades

Técnicas (ART), junto ao CREA Regional, dos autores de todos os

Projetos Executivos e lajes pré fabricadas.

11. ESPECIFICAÇÕES

11.1. SERVIÇOS PRELIMINARES: CANTEIRO DE OBRAS,

CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS E RECOMENDAÇÕES

GERAIS

A Contratada deverá dimensionar e executar construções

provisórias para servir de escritório, depósito de materiais,

refeitório, vestiário, sanitários e oficinas, necessários para a

execução da obra.

O canteiro de obras deverá ser executado de maneira a

atender a NR 18, a Segurança e Medicina do Trabalho (Lei n° 6514,

de 22/12/77 e demais Normas Regulamentadoras. As instalações

do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter

edificações absolutamente necessárias para atender as obras e

serviços previstos.

A CONTRATADA terá a seu cargo as ligações provisórias

para o abastecimento de energia e de água, além do serviço

telefônico do canteiro, cabendo-lhe também dar solução

adequada aos esgotos sanitários, águas pluviais e resíduos sólidos

(lixo) desses locais.

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A CONTRATADA poderá fazer uso das instalações

sanitárias e valer-se do abastecimento de água, eletricidade e

telefonia existentes eventualmente no local da obra, desde que

reembolse o CONTRATANTE pelos custos destes insumos.

Os locais previstos para execução dos serviços deverão

ser devidamente sinalizados e isolados.

A guarda e segurança de toda a área bem como os

materiais do canteiro de obras são de responsabilidade da

CONTRATADA, assim como qualquer acidente causado pela falta

ou deficiência da proteção e sinalização.

O canteiro de obras apresentar-se-á arrumado, limpo e

com passagens livres e desimpedidas.

As vias de circulação, passagens e escadarias serão

mantidas livres de entulhos, sobras de material, materiais novos,

equipamentos e ferramentas.

O entulho e quaisquer sobras de material serão

regularmente coletados e removidos. Por ocasião dessa remoção,

serão tomados cuidados especiais de forma a evitar poeira

excessiva e riscos eventuais.

O entulho depositado fora do canteiro de obra será

removido com brevidade, evitando-se, dessa forma os

inconvenientes mais comuns: risco de acidentes, poeira e

esconderijo de roedores.

A remoção de entulho ou sobras de materiais não poderá

ser efetuada por lançamento de um piso para outro ou em

direção ao solo, recomendando-se para esta finalidade, o uso de

equipamentos mecânicos.

Não será permitida a acumulação de entulho ou restos de

material na via pública.

É proibida a queima de lixo no interior do canteiro ou da

construção.

Cabe ao CONSTRUTOR vistoriar e fotografar as

edificações vizinhas com o intuito de documentar-se contra

eventuais reclamações indevidas.

As rodas dos caminhões, de bota-fora serão lavadas para

evitar que sujem as vias públicas. O não cumprimento dessa

providência cautelar, poderá ter como consequência a aplicação

de multas pelo poder público.

A CONTRATADA deverá ser responsável, até o final das

obras, pela adequada manutenção, operação, limpeza, vigilância

e boa apresentação do Canteiro de Obras e de todas as suas

instalações, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos

para os compartimentos sanitários do pessoal, a manutenção do

esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios

internos, acessos e caminhos de serviço.

Constam como atividades de manutenção o

fornecimento de equipamentos, móveis, utensílios e materiais de

consumo para quaisquer dependências das instalações,

incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, centrais de

armação, carpintaria e de concreto, e outras que, a critério da

CONTRATADA sejam necessárias e adequadas ao atendimento

dos objetivos da obra, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

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A CONTRATADA será responsável pela vigilância do

canteiro de obras, devendo possuir pessoas preparadas e

específicas para esta função. Da mesma forma, no caso de ser

necessária a utilização de uma entrada controlada à área

operacional, esta passagem deverá ser provida de cancela, placas

de advertência e de orientação, e vigilância permanente durante

as atividades, permanecendo trancada nos demais períodos.

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação

à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-

18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do

Trabalho.

Tapume

Deverá ser instalado tapume para fechamento e

isolamento da obra. O tapume deve ser executado c/ chapas de

OSB 18mm pintadas, nas dimensões de 1,22x2,20m. A união

lateral de duas chapas deve ser fechada com sarrafo; o topo das

chapas deve ser revestido com sarrafos que servirão como

“pingadeiras”, impedindo a penetração de água no interior das

chapas.

Placa da Obra

Em local visível junto a divisa frontal do terreno, será

instalada a Placa da Obra contendo o nome e endereço da

empresa contratada, e o nome completo com registro no CREA

ou CAU da região sob a qual esteja jurisdicionado o serviço do

nome responsável técnico pela empresa CONTRATADA.

A placa terá dimensões e modelo aprovado pela

FISCALIZAÇÃO e será estruturada em madeira com chapa de aço

pintada, incluindo estrutura de fixação ao terreno, também em

madeira. O conteúdo, texto, pictogramas da placa serão

fornecidos pela FISCALIZAÇÃO.

11.2. TERRAPLENAGEM

Limpeza do Terreno

A completa limpeza do terreno será efetuada dentro da

mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se

evitarem danos a terceiros.

Os serviços de roçado e destocamento serão executados

de modo a não deixar raízes ou tocos de árvores que possam

acarretar prejuízos aos trabalhos ou a própria obra. A realização

desses serviços poderá ser efetuada de forma manual ou

mecânica.

Toda a matéria vegetal resultante do roçado

destocamento, bem como o entulho depositado no terreno será

removida do canteiro de obras.

O corte de vegetação de porte arbóreo fica subordinado

às exigências e às providências seguintes

- Obtenção de licença, em se tratando de árvores com

diâmetro de caule (tronco) igual ou superior a 15(quinze)cm

medido, o diâmetro, na altura de 1(um)m acima do terreno

circundante;

- Em se tratando de vegetação de menor porte, isto é,

arvoredo com diâmetro de caule inferior a 15 (quinze) cm, o

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pedido de licença poderá ser suprido por comunicação prévia à

municipalidade, que procederá à indispensável verificação e

fornecerá comprovante atestatório.

11.3. ATERRO E COMPACTAÇÃO

Os aterros serão executados para ajustes após o corte e

conformação do greide definido no projeto de terraplenagem O

lançamento será executado em camadas com espessuras não

superiores a 30 cm, de material fofo, incluída a parte superficial

fofa da camada anterior (2 a 5 cm).

A espessura dessas camadas será rigorosamente

controlada por meio de pontaletes.

As camadas depois de compactadas não terão mais que

20 (vinte) cm de espessura média.

A medida dessa espessura média será feita por

nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, não se

admitindo, entretanto, nivelamentos superiores a cinco camadas.

A umidade do solo será mantida próxima da taxa ótima,

por método manual, admitindo-se a variação de no máximo 3%

(três por cento) (curva de Proctor).

Será mantida a homogeneidade das camadas a serem

compactadas, tanto no que se refere à umidade quanto ao

material.

Os materiais para composição do aterro serão

convenientemente escolhidos, devendo ser usada, de

preferência, a areia.

O referido material apresentará CBR (Califórnia Bearing

Ratio - índice de Suporte Califórnia) da ordem de 30% (trinta por

cento).

O aterro será sempre compactado até atingir um “grau de

compactação” de no mínimo 95%, com referência ao ensaio de

compactação normal de solos - conforme a NBR 7182:1986 (MB-

33/1984).

O controle tecnológico do aterro será procedido de

acordo com a NBR 5681:1980 (NB-501/1977).

O CONTRATANTE só admitirá a utilização de pilões

manuais em trabalhos secundários (como reaterro de valas).

Antes de iniciar aterros de grande porte, deverá o

CONSTRUTOR submeter o plano de lançamento e método de

compactação à apreciação e autenticação do CONTRATANTE,

informando número de camadas, material a ser utilizado, tipo de

controle, equipamento, etc.

Na hipótese de haver necessidade de substituição do

material de subleito, a seleção da jazida será objeto de pesquisa

e os resultados dos ensaios serão apresentados, ao

CONTRATANTE, com parecer justificativo da opção efetuada pelo

CONSTRUTOR.

A equipe de controle dos serviços de aterro/

compactação será constituída por técnicos de laboratório, auxiliar

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de laboratório e ajudante, com supervisão de engenheiro

especializado no assunto, munidos de equipamentos para

medições “in situ”. Não obstante, o número de elementos da

equipe será em função da magnitude da tarefa a executar.

Além da realização dos ensaios mencionados, haverá

rigorosa e adequada preparação do terreno, especialmente a

retirada de vegetação ou restos da mesma e de demolições

eventualmente existentes.

As camadas que não tenham atingido as condições

mínimas de compactação, ou estejam com espessura maior que

a especificada, serão escarificadas, homogeneizadas, levadas à

umidade adequada e novamente compactadas, antes do

lançamento da camada sobrejacente.

As camadas do aterro serão horizontais, devendo ser

iniciadas nas cotas mais baixas.

Os ensaios de caracterização compreenderão os

seguintes serviços:

Granulometria por peneiramento: NBR 7181:1984 (MB-

32/1984);

Limite de liquidez: NBR 6459:1984 (MB-30/1984);

Limite de plasticidade: NBR 7180:1984 (MB-31/1984);

Compactação;

Índice de Suporte Califórnia (CBR): método DNIT- DPTM-

49-64;

Densidade “in situ”: processo do frasco de areia, segundo

o método DNER-DPTM-92-64.

A seleção de método para verificação do grau de

compactação será procedida de acordo com o peso do

equipamento que será empregado, conforme o ensaio normal da

NBR 7182:1986 (MB-33/1984).

Ficam a cargo do CONSTRUTOR as despesas com os

transportes decorrentes da execução dos serviços de Preparo do

Terreno, Escavação e Aterro, seja qual for a distância média e o

volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado.

11.4. LOCAÇÃO DA OBRA

A locação será executada com instrumentos.

O CONSTRUTOR procederá à locação - planimétrica e

altimétrica - da obra de acordo com a planta de situação aprovada

pelo órgão público competente, preferencialmente com

instrumentos específicos para este fim (teodolito, mira, etc)

solicitando a este que, por seu topógrafo, faça a marcação de

pontos de referência, a partir dos quais prosseguirá o serviço sob

sua responsabilidade.

CONSTRUTOR procederá à aferição das dimensões, dos

alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações

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constantes do projeto com as reais condições encontradas no

local.

Havendo discrepância entre as reais condições existentes

no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de

comunicação, por escrito, à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá

deliberar a respeito.

Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível,

o CONSTRUTOR fará comunicação à FISCALIZAÇÃO, a qual

procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.

Durante os serviços de locação deverão ser observados os

seguintes preparativos para a rede coletora de esgoto sanitário-

conforme definida na NBR 9814/1987 (NB-37/1986):

CONSTRUTOR deverá detectar a exata posição dos pontos

baixos, onde serão instaladas as captações de águas pluviais, tais

como “bocas de lobo”, grelhas, escadarias ou rampas.

Compete, ao CONSTRUTOR, estaquear a linha de

passagem dos coletores de 20 em 20 metros.

Ao longo da diretriz do coletor, serão deixadas

referências de nível - RN - auxiliares, de 200 em 200 metros, o que

ocorrerá em locais de fácil visibilidade e de difícil possibilidade de

danificação. Esses RN’s estarão amarrados ao RN utilizado no

projeto.

Os nivelamentos e contranivelamentos dos RN’s

auxiliares serão efetuados pelo sistema geométrico, sendo

admissível um erro máximo de 5 (cinco) mm por quilômetro,

conforme NBR 9814/1987, “Execução de Rede Coletora de Esgoto

Sanitário” (NB-37/1986).

Na conclusão da obra, o CONSTRUTOR apresentará o

cadastro do sistema pluvial executado e a localização de outros

serviços públicos subterrâneo encontrado por ocasião da

abertura das valas.

A ocorrência de erro na locação da obra projetada

implicará, para o CONSTRUTOR, a obrigação de proceder - por sua

conta e nos prazos estipulados - às modificações demolições e

reposições que se tornarem necessárias, ficando, além disso,

sujeito às sanções, multa e penalidades aplicáveis em cada caso

particular, de acordo com o Contrato e o presente Caderno de

Encargos.

O CONSTRUTOR manterá, em perfeitas condições toda e

qualquer referência de nível – RN - e de alinhamento e permitirá

reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e

oportunidade.

Periodicamente, o CONSTRUTOR procederá rigorosa

verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo

executada de acordo com a locação.

11.5. FUNDAÇÕES E ESTRUTURA:

GENERALIDADES

A execução de qualquer parte da estrutura implica na

integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e

estabilidade.

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Normas da ABNT a serem obedecidas:

- NBR 14931, Execução de estruturas de concreto -

Procedimento;

- NBR 12655, Concreto - Preparo, controle e recebimento;

- NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto –

Procedimento;

- NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas –

Procedimento.

Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser

concretado sem a prévia verificação pelo Engenheiro responsável

pela CONTRATADA da perfeita disposição, dimensões, ligações e

escoramentos das formas e armaduras correspondentes, bem

como sem prévio exame da correta colocação de canalizações

elétricas, hidráulicas, esgoto e outras embutidas na massa do

concreto.

Todos os vãos de portas e de janelas possuirão vergas e

contravergas de concreto armado com comprimento que exceda

20 cm, no mínimo, para cada lado do vão.

A mesma precaução será tomada com os peitoris de vãos

de janelas, os quais serão guarnecidos de cintas de concreto

armado (contraverga).

Como diretriz geral, a CONTRATADA deverá considerar

em seu projeto estrutural a preocupação e solução de reforço da

estrutura quanto às furações para passagem de canalizações

através de vigas ou outros elementos estruturais.

De qualquer modo, a CONTRATADA será responsável

pelas consequências de orifícios e eventuais enfraquecimentos de

peças, resultantes da passagem das citadas canalizações,

cumprindo-lhe em último caso, desviar as tubulações quando não

possa ser solucionado no cálculo, o enfraquecimento das peças.

Para execução da estrutura de concreto armado deverão

ser seguidas todas as normas aplicáveis da ABNT que se encontra

em vigor, destacando-se: NBR 6118:2003, “Projeto de estruturas

de concreto – Procedimento”; NBR 6120, “Cargas para o cálculo

de estruturas de edificações”; NBR 6122:1996, “Projeto e

execução de fundações”; NBR 12655:1996, “Concreto – Preparo,

controle e recebimento – Procedimento”; e NBR 14931:2003,

“Execução de estruturas de concreto – Procedimento”.

Para fins de aterramento da estrutura do prédio, toda sua

armadura deverá estar interligada, no momento da concretagem,

desde o aço das estacas (caso existam), passando pelo dos blocos,

pilares e vigas, até o aço da laje de cobertura.

ESTRUTURAS METÁLICAS

PERFIS LAMINADOS E CHAPA DOBRADA

Os perfis metálicos, constituídos de aço carbono, serão

laminados ou dobrados, em chapa de espessura dada em projeto.

No recebimento do material, este deverá possuir grau de

corrosão tipo “A”, ou seja, pouco ou nenhum sinal de corrosão,

segundo prescrições da NBR 8800.

Os elementos de aço deverão ser ligados entre si através

de solda de filete, em todos os pontos de contato entre perfis,

com garganta efetiva mínima de 5,0 mm, devendo ser utilizados

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eletrodos F7018 (mínimo), com resistência mínima de 415 MPa à

tração no metal da solda (60XX). Após a soldagem, os pontos

soldados deverão ser batidos, para a retirada de borra e

identificação de possíveis falhas na solda. No caso da ocorrência

de falhas, estas deverão ser corrigidas, com ressoldagem.

As referências completas de perfis podem ser

consultadas no catálogo da siderúrgica GERDAU.

Após a confecção das peças, estas deverão receber

pintura em fundo anti-corrosivo, para posterior pintura final.

Verificar dimensões e utilizações em projeto.

CHUMBADORES

Constituídos em aço de uso estrutural, os chumbadores

químicos deverão ter diâmetro conforme projeto, com resistência

mínima ao arrancamento de 3.960 kgf. As peças deverão possuir

acabamento em zinco eletrolítico cromatizado branco (ou

simplesmente zinco branco) e deverão ter acabamento final em

pintura sobre fundo anti-corrosivo. Serão compostos de

prisioneiro, porca, arruela lisa, jaqueta, cone e prolongador.

Aplicação: na fixação das placas de base ou perfis de

estruturas, ancoradas às peças de concreto. As peças deverão

possuir acabamento em zinco eletrolítico cromatizado branco (ou

simplesmente zinco branco) e deverão ter acabamento final em

pintura sobre fundo anti-corrosivo. Serão compostos de parafuso

com cabeça, porca e arruela lisa. Composição: Aço carbono SAE

1010 ou 1020.

11.6. ESCAVAÇÃO MANUAL DAS VALAS

Será executada escavação manual das valas até o nível

dos elementos de fundação dos prédios - blocos e/ou sapatas -

conforme projeto executivo. Deverá ser considerado o

nivelamento e apiloamento do terreno ao fundo das escavações,

atentando para que o nível da base esteja totalmente regular e

nas cotas de nível fixadas no projeto. O tempo decorrido desde a

escavação até a execução das peças de concreto não deverá se

prolongar por período que exponha o fundo da cava à variação

relevante da umidade do solo (intempéries), sob pena da

necessidade de aprofundamento da respectiva cava e reaterro

com solo-cimento.

11.7. REATERRO

Execução de reaterro compactado das valas escavadas. O

material a ser utilizado no aterro deverá estar totalmente isento

de matéria orgânica, entulhos, lixo, cavacos ou qualquer outro

material que não a própria terra. A compactação do terreno dar-

se-á em camadas que não excederão 20cm de espessura. Deverão

ser observados os valores do índice de compactação do solo e da

umidade ótima de compactação.

11.8. LASTROS DE BRITA

De modo geral todas as estruturas de concreto, sempre

que forem apoiadas sobre terreno, este deverá ser devidamente

compactado e receber lastro de brita com espessura de 5 cm.

11.9. FORMAS

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As formas de madeira deverão ser devidamente

travejadas de modo a conter a massa de concreto e garantir a

geometria indicada no projeto de estruturas. Antes do

lançamento do concreto, as formas deverão ser suficientemente

molhadas (saturadas), não se admitindo, porém, o empoçamento

de água.

11.10. ARMADURA

O aço empregado para as armaduras deverá estar

totalmente livre de corrosão, graxas, óleos, gorduras ou qualquer

outra substância nociva ao concreto armado, que possa

prejudicar a cura, a aderência entre ferragem e concreto, etc. O

tipo é o indicado no projeto executivo a ser desenvolvido pela

CONTRATADA, devendo-se seguir as normas da ABNT. A

espessura do cobrimento da armação também definida em

projeto deverá ser garantida com o uso de distanciadores

convenientemente espaçados.

11.11. CONCRETO

O concreto a ser empregado é o concreto estrutural

usinado com resistência característica (fck) conforme

especificado no projeto executivo. O consumo de cimento deverá

ser superior a 300kg/m³. O fator água/cimento deverá ser

proporcionado de tal modo que o volume de água de exsudação

seja o menor possível, respeitando-se os limites determinados

pela NBR 6118 de 2003. Antes do lançamento do concreto, a

superfície do lastro deverá ser suficientemente molhada

(saturada), evitando-se, no entanto, a formação de poças d’água

sobre o mesmo. Enquanto não atingir endurecimento

satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes

prejudiciais, tais como mudanças bruscas de temperatura,

secagem, chuva forte, água torrencial, agente químico, bem como

contra choques e vibrações de intensidade tal que possa produzir

fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à

armadura. A proteção contra a secagem prematura(cura)

mantendo-se a peça concretada umedecida, deverá ocorrer pelo

menos durante os 7 (sete) primeiros dias após o lançamento do

concreto.

A CONTRATADA deverá comunicar previamente a

Fiscalização, em tempo hábil, o início de toda e qualquer

operação de concretagem, a qual só poderá ser iniciada após sua

liberação por parte do RT da Obra. O início de cada operação de

lançamento será condicionado à realização dos ensaios de

abatimento (“slump test”) pela CONTRATADA, em cada caminhão

betoneira. O lançamento do concreto deverá ser efetuado a uma

altura que não provoque o ricocheteio dos agregados. A altura de

queda livre não poderá ultrapassar 2 (dois) metros. Durante o

adensamento do concreto, com vibradores de imersão, cuidados

especiais deverão ser tomados para não vibrar as armaduras, o

que provocaria a desagregação do concreto na região próxima ao

aço.

11.12. IMPERMEABILIZAÇÃO

Serão impermeabilizados de todos os elementos de

fundação, em todas superfícies lateral e inferior, com aplicação

de duas demãos de emulsão betuminosa (ref. Igol 2, da SIKA; ref.

Frio Asfalto, da OTTO BAUMGART; ou equivalente). Cada demão

deverá ser aplicada em sentido perpendicular ao da demão

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anterior, permitindo assim um melhor preenchimento do

produto sobre a superfície tratada. Respeitar rigorosamente os

intervalos entre demãos e demais recomendações especificadas

pelo fabricante.

Sobre a camada de argamassa impermeabilizante, deverá

ser aplicada duas camadas de impermeabilizante betuminoso

líquido, tomando-se o cuidado de “cruzar” as duas demãos.

11.13. CONCRETO ARMADO

A execução do concreto armado obedecerá

rigorosamente ao projeto, especificações e detalhes respectivos,

bem como às Normas Técnicas da ABNT, que regem o assunto,

além das que se seguem:

- As passagens de canalizações através de vigas ou outros

elementos estruturais deverão obedecer rigorosamente às

determinações do projeto, não sendo permitido a mudança da

posição das mesmas, quando de toda inevitáveis, tais mudanças

exigirão aprovação consignada em projeto.

- As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos

necessários para não sofrerem deformações ou deslocamentos

quando do lançamento do concreto, fazendo com que, por

ocasião da desforma a estrutura reproduza o determinado em

projeto. Serão executadas em laminados de resina prensada com

aproveitamento de duas vezes.

- Os pontaletes de madeira da região terão seção com

dimensões mínimas de 3’’ x3’’, devendo ser perfeitamente

contraventados. Não deverá ter mais de uma emenda em cada

pontalete, devendo a mesma ser fora de terço médio.

- A execução das armaduras deverá obedecer

rigorosamente ao projeto estrutural no que se refere à posição,

bitolas, dobramento e recobrimento. Qualquer mudança de tipo

ou bitola nas barras de aço, não sendo modificação de projeto, só

será concedido após aprovação da FISCALIZAÇÃO.

- Recomenda-se que o corte e o dobramento das barras

de aço corrugado sejam feitos a frio; não se admitirá aquecimento

em hipótese alguma quando se tratar de aços encruados. Não

serão admitidas emendas de barras não previstas em projeto.

- Na colocação das armaduras nas formas, deverão

aquelas estar limpas, isentas de qualquer impureza (graxa, lama,

argila, etc.), capaz de comprometer a boa qualidade dos serviços.

- Antes do lançamento do concreto, as formas deverão

ser limpas, molhadas e perfeitamente estanques, a fim de evitar

a fuga da nata de cimento, e feita nova verificação quanto à

dimensão, alinhamento, nivelamento e prumo.

- A concretagem só poderá ser executada após verificação

das ferragens e das formas pela FISCALIZAÇÃO, sem o que o

serviço ficará sujeito a uma total demolição sem nenhum ônus

para a EMPRESA CONTRATANTE.

- Será observado o cuidado de tornar-se corpos de prova

de cada elemento representativo da estrutura, número este que

será definido pela FISCALIZAÇÃO, baseada nas Normas Técnicas.

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- Deverá ser feito relatório de controle de resistência do

concreto a compressão, que será remetido à FISCALIZAÇÃO.

- O preparo do concreto deverá ser feito mecanicamente

observando-se o tempo mínimo para mistura de dois minutos,

contados após o lançamento de todos os componentes na

betoneira.

- Será permitido o uso de aditivos somente quando

autorizado pela FISCALIZAÇÃO.

- A descarga da betoneira deverá se dar diretamente

sobre o meio de transporte.

- O transporte do material até o local do lançamento

deverá ser cuidadosamente estudado, para evitar-se segregação

ou perda do material.

- O lançamento do concreto deverá ser feito dentro de 30

minutos que se seguirem a confecção da mistura, observando-se

ainda:

- Não será admitido o uso de concreto remisturado;

- A concretagem deverá obedecer a um plano de

lançamento, com especiais cuidados na localização dos trechos de

interrupção diária;

- O concreto deverá ser convenientemente vibrado

imediatamente após o lançamento.

- O concreto será vibrado em camadas de 30 a 40 cm de

espessura ou ¾ de comprimento da agulha do vibrador.

- O diâmetro da agulha deve variar de 25 a 70 mm, em

função das dimensões da peça a concretar.

- A penetração e retirada da agulha deve ser com o

vibrador em movimento.

- O adensamento não poderá alterar a posição da

ferragem, não sendo permitido o lançamento de nova camada de

concreto, sem que a anterior tenha sido tratada conforme as

indicações deste item.

- Cuidados especiais deverão ser tomados durante a cura

do concreto, especialmente nos primeiros dias, tais como:

* Vedar todo acesso ao acúmulo de material nas partes

concretadas, durante 24 horas após a sua conclusão;

* Manter as superfícies úmidas por meio de sacaria, areia

molhada ou de lâmina d’água ou aguamento constante.

- Na execução da estrutura deverão ser tomadas

providências para permitir o fácil escoamento das águas a fim de

evitar sobrecargas e infiltrações.

As formas somente poderão ser retiradas observando-se

os prazos mínimos:

Faces laterais: 3 dias

Faces inferiores deixando pontaletes bem

acunhados e convenientemente espaçados: 14

dias;

Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias

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- A FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a desforma antes dos

prazos acima previstos, quando permitido o uso de aceleradores

de endurecimento do concreto.

- Na retirada das formas deve-se evitar choques

mecânicos.

- A armadura de aço terá o recobrimento mínimo

adequado pelo projeto, devendo ser apoiadas nas formas sobre

calços de concreto pré-moldados. O recobrimento nunca poderá

ser inferior a 2,5 cm.

11.14. LAJES PRÉ-FABRICADAS

Serão empregadas lajes pré-fabricadas com vigotas

treliçadas em concreto armado e lajotas de cerâmica conforme

projeto específico, calculados de acordo com os vãos a serem

vencidos e devidamente verificados. Serão executados

obedecendo as Normas Técnicas da ABNT e mais as observações

de item anterior (Concreto Armado). Deverão ser entregues à

FISCALIZAÇÃO as ART´s relativas às lajes Pré-fabricadas utilizadas

na obra.

11.15. LAJES EM CONCRETO ARMADO

Será empregada laje em concreto armado conforme

projeto específico, calculados de acordo com os vãos a serem

vencidos e devidamente verificados. Serão executados

obedecendo as Normas Técnicas da ABNT e mais as observações

de item anterior (Concreto Armado).

12. PISOS E PAVIMENTAÇÕES

12.1. MEIO FIO E SARJETA EM CONCRETO

O meio fio deverá ser do tipo pré-moldado, e as sarjetas

concretadas “In-Loco”, obedecendo rigoroso alinhamento,

referência bloco meio fio de concreto Multiblocos MF28,

dimensões 12/10 cm x 30 cm x 100 cm, resistência característica

estimada à compressão mínima de 50 Mpa, em atendimento a

rigoroso a NBR 9781. Os meios-fios, as sarjetas serrão assentados

sobre um lastro de concreto de acordo com o projeto de

pavimentação. O concreto deve possuir as seguintes resistências

características:

- meios-fios prémoldados e sarjetas moldados no local:

fck 20 MPa;

- lastro de concreto: fck 15 MPa.

Para o assentamento dos meios-fios e sarjetas, o terreno

de fundação deve estar com sua superfície devidamente

regularizada, de acordo com a seção transversal do projeto,

apresentando-se liso e isento de partículas soltas ou sulcadas e,

não deve apresentar solos turfosos, micáceos ou que contenham

substâncias orgânicas. Devem estar, também, sem quaisquer

infiltrações d'água ou umidade excessiva. As sarjetas devem ser

moldadas in loco, com juntas de 1 cm de largura a cada 3m. Estas

juntas devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia

de traço 1:3.

A colocação do meio-fio deve preceder à execução da

sarjeta adjacente

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12.2. PISO INTERTRAVADO DE BLOCOS DE CONCRETO

O dimensionamento da pavimentação a ser construída

sobre o subleito será definido a partir do projeto das diretrizes do

projeto de terraplanagem que subsidiará o Projeto Executivo de

Pavimentação elaborado pela contratada.

O subleito deverá estar regularizado e compactado na

cota de projeto para receber as camadas superiores. Recomenda-

se que, quando o reconhecimento geotécnico acusar valores de

CBR < 2,0% e expansão ≥ 2%, seja colocada uma camada com

material CBR > 5%, em uma espessura de 40,0 cm, a título de

reforço, nesse caso deverá ser avaliada a necessidade de

remoções de solo. Os materiais escolhidos no projeto para

compor as camadas de sub-base e base deverão ser constituídas,

preferencialmente, por materiais granulares e materiais

cimentados (concreto compactado com rolo e brita graduada

tratada com cimento).

A camada de assentamento dos blocos pré-moldados

será sempre composta por areia, eventualmente pó-de-pedra,

contendo no máximo 5% de silte e argila (em massa) e, no

máximo, 10% de material retido na peneira de 4,8 mm. Não serão

admitidos torrões de argila, matéria orgânica ou outras

substâncias nocivas.

Os blocos pré-moldados de concreto que serão

empregados na pavimentação deverão atender os requisitos e

características tecnológicas mínimas descritas a seguir:

• os blocos deverão ser produzidos por processos que

assegurem a obtenção de peças de concreto suficientemente

homogêneas e compactas, de modo que atendam ao conjunto de

exigências da NBR-9780 e NBR 9781;

• as peças não devem possuir trincas, fraturas ou outros

defeitos que possam prejudicar o seu assentamento e sua

resistência e devem ser manipuladas com as devidas precauções,

para não terem suas qualidades prejudicadas.

Das condições específicas normalizadas, destacam-se a

seguir algumas consideradas aqui determinantes no processo de

recebimento.

Deverá ser executado nas vias de acesso, estacionamento

e pátio de manobras conforme projeto de implantação e

dimensionamento do projeto de pavimentação. Referência bloco

intertravado 16 faces Multipaver MP1610, dimensões 13 cm x 10

cm x 24,2 cm, resistência característica estimada à compressão

mínima de 50 Mpa, em atendimento a rigoroso a NBR 9781.

Deve-se executar dentro da seguinte ordem:

1 - Regularização do subleito;

2 - Sub-base;

3 – Base;

12.3. CALÇADAS, PASSEIOS E PISO CIMENTADO

Os locais especificados em projeto como “piso

cimentado” (rampas, passeios, escadas, casa de compressor e

casa de gerador, etc.) serão aqueles cujas características para piso

exigem resistência à abrasão, propriedade antiderrapante,

principalmente quando molhados, confortáveis aos pedestres e

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que não permitam o acúmulo de detritos nem provoquem

retenção de águas pluviais.

A pavimentação do passeio obedecerá também ao

disposto, sobre o assunto, na legislação municipal.

A superfície da pavimentação do passeio não apresentará

pontos angulosos, ondulações, saliências e reentrâncias.

As caixas de passagem terão a tampa nivelada com a

superfície da pavimentação do passeio com acabamento rugoso,

seja qual for o material de que seja confeccionada. Não haverá

junta entre o perímetro da caixa e a pavimentação, a tampa

estará perfeitamente apoiada no caixilho respectivo.

As calçadas serão executadas “In-Loco”, sobre solo

compactado com resistência mínimo 2kg/cm2 e lastro de brita

com espessura mínima de 3,0cm. Serão armadas com malha de

ferro de 4.2mm a cada 20cm e concreto com 15MPA, com junta

de dilatação a cada 2 metros. O acabamento será feito com o uso

de desempenadeira de madeira e pintura na cor concreto. Após a

concretagem o piso deverá ser mantido úmido por 4 dias,

evitando o trânsito sobre a calçada.

Quando especificado em projeto, será utilizada

sinalização tátil de piso nas calçadas e passeios externos. A

sinalização tátil de piso será feita com peças cerâmicas conforme

norma ABNT 9050/2004, incorporadas ao piso, ou seja, sem

desnível, cromodiferenciada em relação ao piso adjacente, do

tipo de alerta e direcional conforme projeto específico.

12.4. PISO DE CONCRETO ESTAMPADO

Nos locais especificados em projeto será utilizado piso em

concreto estampado: pavimento em concreto monolítico

executado in loco, recebendo o tratamento da superfície

(impressão com forma de estampagem) simultâneo a sua

concretagem. O motivo da impressão e cor deverá ser verificado

em projeto. Para acabamento da superfície serão utilizados

endurecedores de superfície na cor especificada em projeto e o

selante fosco para acabamento final.

Deverá ser garantida a resistência a compressão mínima

de 20Mpa e atendimento às NBR 12665 e 9050. Deverá ser

verificado em projeto a existência de piso tátil antes de sua

aplicação, que deverá ser incorporado piso estampado,

garantindo que não haja desnível entre os materiais.

A execução será conforme as especificações do

fabricante, atentando para o dimensionamento e especificações

de seus componentes: Subleito (constituído de solo natural ou

proveniente de empréstimo compactado em camadas de 15 cm),

Base (constituída de material granular com espessura mínima de

10 cm, compactada após a finalização do subleito) e o

revestimento de concreto. Referência “Manual de Concreto

Estampado e Concreto Convencional Moldados in loco da

Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP.

12.5. CAMADA IMPERMEABILIZADORA (CONTRAPISO)

Deverá ser executada com aditivo impermeabilizante

SIKA 1 e lastro com espessura mínima de 6 cm e fará a correção

de todo e qualquer desnível do piso.

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12.6. PISO INDUSTRIAL (ALTA RESISTÊNCIA - E = 8 MM)

Será aplicado nos locais especificados em projeto piso

industrial de alta resistência, referência GRANITINA ou similar, na

cor predominantemente cinza, granulometria 1. As juntas serão

de plástico de médio impacto com 3 mm de espessura no mínimo,

na cor preta. Após a confecção da mesma será dado polimento da

superfície.

Os rodapés (h = 10 cm) deverão ser executados com o

mesmo material do piso. As soleiras acompanharão o mesmo

material do piso.

Enceramento e Lustração

Limpeza: será efetuada com produto biodegradável,

isento de amônia e não inflamável;

A aplicação do produto obedecerá ao recomendado pelo

respectivo fabricante.

Base Seladora: a base seladora será constituída por

produto à base de polímeros acrílicos;

Impermeabilizante Auto brilhante

O impermeabilizante auto brilhante será constituído por

produto à base de polímeros acrílicos, resinas sintéticas e um

composto metálico.

12.7. PISO PORCELANATO DE ALTO TRÁFEGO

Será utilizado piso porcelanato para alto tráfego,

resistência à abrasão superficial mínima PEI4, formato, cor cinza,

resistência à gretagem e conforme NBR 13816,13817, E 13818.

Referência 1- Porcelanato Portobello cimento natural 60x60,

acabamento natural, com borda retificada, linha essencial ou

similar aplicado nos ambientes conforme especificado em projeto

2- Porcelanato New York cement 45x45, cor cinza, acabamento

acetinado, com borda arredondada ou similar aplicado na guarita

na lanchonete.

Os rodapés serão do mesmo material utilizado no piso,

com altura de 7cm, exceto em locais onde há revestimento

cerâmico nas paredes, como nos sanitários e áreas molhadas.

As soleiras e tabeiras serão em granito preto tijuca polido,

espessura 20mm, sob medida, na largura do porta. Havendo

borda aparente esta deverá ter acabamento polido.

Antes do início da execução da aplicação de

revestimentos cerâmicos, será verificado se a quantidade de

material existente na obra é suficiente para concluir o trabalho,

recomendando-se uma margem de sobra de 5 a 10% para

imprevistos ou futuros reparos.

O assentamento deverá ocorrer após um período mínimo

de cura da base e do contrapiso. No caso de não se empregar

nenhum processo de cura, o assentamento ocorrerá, no mínimo,

28 (vinte e oito) dias após a concretagem da base ou 7 (sete) dias

após a execução do contrapiso.

A argamassa utilizada para assentamento será específica

para revestimento porcelanato. Referência Porcelanato técnico

PortoKoll. A plicação da argamassa será na base e no verso da

placa cerâmica em 100% de sua superfície. As peças deverão estar

rigorosamente niveladas e alinhadas, efetuando a limpeza da

argamassa excedente imediatamente após o assentamento.

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A junta de dilatação será de 1,5mm ou conforme

especificado pelo fabricante. Os rejuntamentos em áreas de

banheiros, áreas de saúde (odontologia, clínicas e afins) e áreas

molhadas serão do tipo epóxi, na cor cinza claro, específico para

porcelanato. Referência Epóxi Porcellanato PortoKoll. Por se

tratar de produto a base de epóxi com mistura multicomponente

especial atenção deverá ser tomado em relação ao tempo

máximo de aplicação da mistura. Nas demais áreas serão do tipo

argamassa para porcelanato, na cor cinza claro, Referência

Porcellanato P-Flex PortoKol.

No encontro da parede/piso e piso/pilar, é necessário

deixar um espaçamento de 10mm. Pode ser preenchida com

mastique ou ficar sem preenchimento quando houver a presença

de rodapé. Em áreas de grandes dimensões deverá haver “junta

de expansão” a fim de garantir que, caso o contrapiso trabalhe

com as variações de temperatura, o piso assentado se mantenha

íntegro. Este espaço vai desde a base (contrapiso e emboço) até

o revestimento. A aplicação do rejunte somente poderá ser

realizada 72 horas após o assentamento e a limpeza de poeira e

resíduos remanescentes.

A aplicação de revestimentos cerâmicos será executada

em condições climáticas médias verificadas no local da obra.

Recomenda-se que ocorra somente quando a temperatura

ambiente e dos materiais for superior a +5° C.

Em locais juntos à áreas externas serão executadas em

períodos de estiagem. As áreas recém-acabadas serão protegidas

contra a incidência direta de chuvas, da radiação solar ou, ainda,

da ação do vento.

Após a completa aplicação deverá ser feita a limpeza da

cera protetora superficial, utilizada para proteger o revestimento

durante o transporte e assentamento, com água e detergente

neutro conforme especificado pelo fabricante. Especial atenção

quanto a não aplicação de solventes ou produtos abrasivos.

12.8. TABUADO (PALCO)

Para o palco do auditório será utilizado assoalho em

madeira de lei lixado e encerado (réguas de 10 x 2 cm). - fixado

em granzepes com enchimento de carvão vegetal.

As tábuas utilizadas na execução dos pisos deverão ser

bem secas, isentas de cavidades, carunchos, fendas e de todo e

qualquer defeito próprio da madeira, com as dimensões e

características previstas nas especificações de projeto. Cada

tábua deverá apresentar, na direção longitudinal, os lados macho

e fêmea sem frestas ou interrupções. Os cantos serão vivos e sem

ranhuras.

A face inferior das tábuas será provida de pelo menos três

frisos contínuos executados à máquina, no sentido longitudinal, a

fim de diminuir os efeitos da retração da madeira provocada pela

perda de umidade. O assentamento não deverá ser realizado

antes de 90 dias, no mínimo, do recebimento das tábuas. As

tábuas deverão ser armazenadas em local coberto, seco e

ventilado, de modo a evitar quaisquer danos e condições

prejudiciais. As tábuas deverão ser dispostas em pilhas, situadas

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sobre um assoalho regularizado e isolado do contato direto com

o solo.

Enceramento e lixamento

O primeiro lixamento será executado com lixa 16 - piso

muito desnivelado - ou lixa 20 e no sentido do comprimento das

peças que constituem a pavimentação. O segundo lixamento será

executado com lixa 30 (caso tenha empregado no primeiro a lixa

16) ou lixa 40. O sentido do lixamento será contrário ao do

primeiro. O terceiro lixamento será executado com lixa 50 (caso

se tenha empregado no segundo a lixa 30) ou lixa 60 e no sentido

contrário ao do segundo. O quarto lixamento será executado com

lixa 80 e no sentido contrário ao do terceiro. Durante o período

de secagem do calafeto serão preparados os cantos com máquina

manual e emprego, sucessivo, de lixas 30 e 60.

Calafetagem

Limpeza completa das aberturas ou frestas do soalho e da

pavimentação de madeira. Aplicação do calafeto, constituído por

calafetador - vedante de base acrílica, sem carga;

O calafeto deve permanecer nivelado com a superfície do

piso, o que poderá exigir que a operação seja realizada mais de

uma vez.

Polimento

Seco o calafeto, procede-se à primeira operação de poli-

mento com lixa 100, com movimentos em todas as direções.

Limpeza completa do assoalho, com remoção integral do pó de

lixa. Aplicação de cera líquida, incolor, à base de carnaúba “prime

yellow”, de elevado teor de sólidos aditivado com polímeros

acrílicos. O número de demãos será o necessário para obter-se

brilho especular. Cuidadoso polimento, com enceradeira, após

seca cada demão.

12.9. PISO MONOLÍTICO FLEXÍVEL (GINÁSIO)

O piso da quadra Poliesportiva será do tipo monolítico, sem

emendas” com 7,0 mm de espessura, fabricado a partir de

mantas pré-fabricadas de grânulos de borracha SBR, aglutinadas

com poliuretano especial, densidade controlada, recoberta com

selante e PU bi componente auto-nivelante. Pintura de

acabamento final anti-reflexiva na cor azul conforme padrão do

com a logo marca do SEST SENAT. Será resistente à abrasão, à

compressão e a moderadas cargas pontuais. A manta será

colada sobre base nivelada de cimento ou asfalto liso

conforme especificações do fabricante.

Referência: RECOMA Regugym com PU Regupol® 6015N

Após a preparação da superfície será feita, pelo

fabricante da manta flexível, a demarcação das modalidades

esportivas oficiais, conforme especificações das confederações

(vôlei, basquete, futsal e Handebol).

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Visto que o Centro de Eventos será também usado como

auditório, longarinas com cadeiras serão instaladas sobre o piso

da quadra na ocorrência de eventos onde o palco estiver sendo

utilizado. A fim de proteger o piso emborrachado nessas ocasiões,

serão utilizadas Mantas Protetora para pisos esportivos sobre

todo o piso emborrachado. A manta será constituída de material

em de alta qualidade na face que ficará exposta e base em manta

soft (feltro) na face em contato com o piso. A Manta Protetora

será dividida em peças de forma a facilitar seu manuseio de

instalação e estocagem nos compartimentos sobre a

arquibancada. A manta será fornecida pelo fabricante do piso

esportivo conforme suas orientações técnicas de uso.

O piso da quadra poliesportiva do Ginásio será executado

por firma especializada na fabricação e montagem dessa tipologia

de piso, que deverá oferecer garantia mínima de 5 anos contra

desgastes.

13. PAREDES E PAINÉIS

13.1. ALVENARIA EM BLOCO DE CERÂMICO

A execução da alvenaria de tijolos blocos cerâmicos

obedecerá às normas da ABNT atinentes ao assunto,

particularmente a NBR 8545:1984 (NB-788/1983), “Execução de

Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos”.

Orientações gerais:

As alvenarias de tijolos blocos cerâmicos obedecerão às

dimensões e aos alinhamentos determinados no Projeto de

Arquitetura. As espessuras indicadas no Projeto de Arquitetura

referem-se às paredes depois de revestidas. Admite-se, no

máximo, uma variação de 2 cm em relação à espessura projetada.

Se as dimensões dos tijolos a empregar obrigarem a

pequena alteração dessas espessuras, serão efetuadas as

necessárias modificações nos desenhos, depois de consultada a

FISCALIZAÇÃO.

Haverá o cuidado de não deixar panos soltos de alvenaria

por longos períodos e nem executá-los muito alto de uma só vez.

As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo,

24 h após a impermeabilização desses alicerces.

Nesses serviços de impermeabilização serão tomados

todos os cuidados para garantir a estanqueidade da alvenaria e,

consequentemente, evitar o aparecimento de umidade

ascendente.

As paredes serão moduladas, de modo a utilizar-se o

maior número possível de componentes cerâmicos inteiros. Os

componentes cerâmicos serão abundantemente molhados antes

de sua colocação. As alvenarias destinadas a receber

chumbadores de serralharia serão executadas, obrigatoriamente,

com tijolos maciços.

O assentamento dos componentes cerâmicos será

executado com juntas de amarração onde as fiadas serão

perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas. Será utilizado o

escantilhão como guia das juntas. A marcação dos traços no

escantilhão será efetuada através de pequenos sulcos realizados

com serrote. Para o alinhamento vertical da alvenaria - prumada

- será utilizado o prumo de pedreiro. As juntas de argamassa

terão, no máximo, 10 mm. Serão alegradas ou rebaixadas, à ponta

de colher, para que o emboço adira fortemente.

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No caso de alvenaria de blocos cerâmicos é vedada a

colocação de componente cerâmico com furos no sentido da

espessura das paredes. Todas as saliências superiores a 40 mm

serão construídas com componentes cerâmicos. A execução da

alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações

com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.

Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia

uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o prumo e a

horizontalidade fiquem garantidos. Para as obras com estrutura

de concreto armado a alvenaria será interrompida abaixo das

vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido, após sete dias, de

modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a

estrutura. O preenchimento do espaço aludido acima poderá ser

executado por espuma expansiva de polipropileno ou tijolos

maciços dispostos obliquamente, com altura de 150 milímetros.

13.2. CABINES DE RAIO X

As cabines para Raio X, do consultório odontológico, terá

proteção nas superfícies internas (teto, paredes e piso) contra

radiação, com o uso de argamassa baritada pré-fabricada para

proteção radiológica, para uso em alvenaria, conforme

especificações técnicas do fabricante. Referência Massa Baritada

Konex Prot-Bar ou similar.

Será preparado em função do equipamento de raio X que

será adquirido pelo PROPRIETÁRIO, o que exigirá um perfeito

entendimento entre a FISCALIZAÇÃO e o CONSTRUTOR.

O CONSTRUTOR obriga-se a tratar a questão com firmas

especializadas no assunto e que tenham tradição em instalações

da espécie.

Os prismas luminosos, que sinalizam salas de raio X, serão

instalados para evitar a entrada de pessoas não credenciadas

durante a emissão de radiação.

As seguintes especificações mínima deverão ser seguidas:

espessura da argamassa baritada 2,0 cm, aplicada em duas etapas

de 1cm. Na primeira etapa deve-se aplicar a argamassa como um

chapisco. Na segunda etapa deve-se aplicar a argamassa já

desempenando-a.

13.3. DIVISÓRIAS DE SANITÁRIOS

As divisórias dos boxes de sanitários e painéis tapa vista

de mictórios serão de Laminado Decorativo de Alta Pressão,

fabricado a partir da prensagem de fibras celulósicas impregnadas

com resinas fenólicas e melamínicas sob alta temperatura e

pressão, com espessura de 10mm, autoportante, montantes em

alumino anodizado fosco, referência Pertech, linha Base Plac, ou

similar conforme projeto específico.

As divisórias terão as dimensões prevista em projeto,

permitindo-se ajustes para se adequar a modulação do

fabricante. As cores utilizadas nas divisórias de forma geral será a

cor prata (silver matrix) com as portas na cor branca (bianco

marquina). Os componentes metálicos e acessórios serão na cor

alumínio natural.

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13.4. ELEMENTOS VAZADOS DE CIMENTO

Serão utilizados, nos locais especificados em projeto,

elementos vazados de cimento – Cobogó Veneziana 8 furos - 40 X

40 x 7cm, fabricados a partir de forma metálica, com superfície

uniforme e porosidade homogenia.

Os elementos vazados deverão ser apresentados a

fiscalização, para aprovação, antes de sua utilização.

Quanto à aplicação, deverá ser observado:

A conformidade, em termos arquitetônicos, do

elemento vazado com a indicação em projeto;

A qualidade do elemento vazado;

Alinhamento e o prumo das fiadas;

A espessura das juntas.

14. REVESTIMENTO DE PAREDES

14.1. EMBOÇO PAULISTA

As superfícies a serem pintadas levarão emboço paulista

(massa única) traço 1:2:8, de cimento, cal e areia, com espessura

média de 20mm.

Antes de ser iniciado o reboco, dever-se-á verificar se os

marcos, contra batentes e peitoris já se encontram perfeitamente

colocados.

Os emboços serão regularizados e desempenados à régua

e desempenadeira, devendo apresentar aspecto uniforme, com

paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer

ondulação ou desigualdade de alinhamento da superfície.

Todas as paredes internas e externas, inclusive as

circulações e paredes externas do ginásio, deverão ser rebocadas.

OBS: Na cabine de Raio-X, do consultório odontológico, o

reboco deverá ser feito com mistura de barita.

14.2. REVESTIMENTO CERÂMICO

Nos locais especificados em projeto serão empregados

revestimento cerâmico, segundo detalhe em projeto específico.

Serão utilizadas as seguintes tipologias:

1- Cerâmica tipo Extra, primeira linha, na cor branca

20X20cm, referência Cecrisa White Basic Lux 20x20;

2- Cerâmica tipo Extra, primeira linha, na cor cinza

platina 10X10cm, referência Cecrisa, Eliane, Atlas;

3- Cerâmica branca acetinado, 33x60cm, junta 1mm

borda plana, referência. Incepa RV Nórdico snow

acetinado

Preparação

Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento

com argamassa dos orifícios existentes em sua superfície,

especialmente os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas

com os furos no sentido da espessura da parede, o que constitui

erro de execução.

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Concluída a operação de tamponamento, o ladrilheiro

procederá à verificação do desempeno das superfícies, deixando

“guias” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento

de revestimento cerâmico ou de ladrilhos, superfície

perfeitamente desempenada.

Colocação

Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do

chapisco e, posteriormente, do emboço.

Quando necessário, os cortes e os furos dos

revestimentos cerâmicos só poderão ser feitos com equipamento

próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo

manual.

Após curado o emboço, cerca de dez dias, inicia-se a

colocação dos revestimentos cerâmicos, processada por painéis,

na forma seguinte:

Em superfícies internas, efetua-se a colocação a partir do

teto, razão pela qual a concordância dessa superfície com a

parede deve se encontrar absolutamente em nível.

O assentamento será procedido a seco, com emprego de

argamassa colante, o que dispensa a operação de molhar as

superfícies do emboço e do azulejo ou ladrilho.

Adiciona-se água à argamassa colante de acordo com as

indicações da embalagem do produto.

O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até

duas horas após o seu preparo, sendo vedada nova adição de

água ou de outros produtos.

A argamassa será estendida com o lado liso de uma

desempenadeira de aço, numa camada uniforme de 3 a 4

milímetros.

Ladrilhos

Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço,

formam-se cordões que possibilitarão o nivelamento dos azulejos

ou ladrilhos.

Com esses cordões ainda frescos, efetua-se o

assentamento, batendo-se um a um como no processo

tradicional. A espessura final da camada entre os azulejos ou

ladrilhos e o emboço será de 1 a 2 milímetros.

Os ladrilhos só poderão ser feitos com equipamento

próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo

manual.

Deverá ser observado que o referido revestimento se

iniciará acima dos nivelados pisos pronto e terá a altura

determinada conforme Projeto Arquitetônico.

Os revestimentos cerâmicos a serem cortados ou furados

para passagem de canos, torneiras e outros elementos de

instalações, não deverão apresentar quaisquer rachaduras ou

emendas, os furos terão diâmetro sempre inferior às canoplas das

torneiras, chuveiros, etc. Nos acabamentos de canto as peças

deverão ser bisotadas.

Rejuntes

Será utilizado rejunte industrializado flexível de baixa

permeabilidade, largura de 3mm.

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O assentamento e rejunte da cerâmica inclusive largura

de juntas deverão ser feitos rigorosamente de acordo com as

recomendações dos fabricantes de cerâmica, argamassas e

rejuntes. Recortes das peças deverão ser feitos cuidadosamente,

não podendo existir juntas de larguras diferentes.

15. PINTURAS

Recomendações gerais para os serviços de pintura:

As superfícies a serem pintadas serão

cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de

modo a remover sujeiras, poeiras e outras

substâncias estranhas;

As superfícies a pintar serão protegidas quando

perfeitamente secas e lixadas;

Cada demão de tinta somente será aplicada quando

a precedente estiver perfeitamente seca, devendo-se

observar um intervalo de 24 horas entre demãos

sucessivas;

Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de

tinta e de massa plástica, observando um intervalo

mínimo de 48 horas após cada demão de massa;

Deverão ser adotadas precauções especiais, a fim de

evitar respingos de tinta em superfícies não

destinadas à pintura, como vidros, ferragens de

esquadrias e outras.

Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de

superfícies e peças:

Isolamento com tiras de papel, pano ou outros

materiais;

Separação com tapumes de madeira, chapas de fibras

de madeira comprimidas ou outros materiais;

Remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca,

empregando-se um removedor adequado, sempre

que necessário.

Antes do início de qualquer trabalho de pintura, preparar

uma amostra de cores com as dimensões mínimas de 0,50x1,00

m no próprio local a que se destina, para aprovação da

Fiscalização. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em

fábricas, não sendo permitidas composições, salvo se

especificadas pelo projeto ou Fiscalização. As tintas aplicadas

serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na

proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem

corrimento, falhas ou marcas de pincéis. Os recipientes utilizados

no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar

limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos.

Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro

das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa,

antes e durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e

uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes

mais densos.

Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas

máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos.

Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. Os

trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em

tempos de chuva ou de excessiva umidade.

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Superfícies Rebocadas

Em todas as superfícies rebocadas, deverão ser

verificadas eventuais trincas ou outras imperfeições visíveis,

aplicando-se enchimento de massa, conforme o caso, e lixando-

se levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e

aprumadas. As superfícies deverão estar perfeitamente secas,

sem gordura, lixadas e seladas para receber o acabamento.

Superfícies de Ferro ou Aço

Em todas as superfícies de ferro ou aço, internas ou

externas, exceto as galvanizadas, serão removidas as ferrugens,

rebarbas e escórias de solda, com escova, palha de aço, lixa ou

outros meios. Deverão também ser removidas graxas e óleos com

ácido clorídrico diluído e removentes especificados. Depois de

limpas e secas as superfícies tratadas, e antes que o processo de

oxidação se reinicie, será aplicada uma demão de “primer”

anticorrosivo, conforme especificação de projeto.

Superfícies Metálicas (Metal Galvanizado)

Superfícies zincadas, expostas a intempéries ou

envelhecidas e sem pintura, requerem uma limpeza com

solvente. No caso de solvente, será utilizado ácido acético glacial

diluído em água, em partes iguais, ou vinagre da melhor

qualidade, dando uma demão farta e lavando depois de

decorridas 24 horas. Estas superfícies, devidamente limpas, livres

de contaminação e secas, poderão receber diretamente uma

demão de tinta-base.

Pintura com Tinta à Base de Epóxi

As superfícies deverão estar convenientemente

preparadas e limpas, de conformidade com o material a ser

pintado, antes de receber uma demão de pintura-base.

Depois da aplicação a superfície será lixada para

proporcionar a aderência necessária ao acabamento à base de

esmalte epóxi. As tintas serão preparadas seguindo

rigorosamente as especificações do fabricante. A tinta será

aplicada à pistola, nas demãos necessárias, deverá observar um

intervalo mínimo de 4 horas entre uma e outra demão. São

requeridos de 7 a 10 dias para o sistema de pintura epóxi alcançar

a sua ótima resistência química e dureza.

15.1. TINTA ACRÍLICA COM MASSA ACRÍLICA (PAREDES

INTERNAS)

Todas as paredes internas especificadas em projeto

receberão a aplicação de massa acrílica e posterior lixamento e

aplicação de pelo menos duas demãos de tinta acrílica semi-

brilho, na cor branco neve de modo que se consiga um bom

acabamento. Referência BRANCO - SUVINIL - Ref. 01 ou similar

15.2. PINTURA TEXTURIZADA ACRÍLICA (PAREDES

EXTERNAS)

As paredes externas especificados em projeto receberão

pintura texturizada acrílica, resistente a radiação UV, acabamento

desempenado e riscado, dimensões dos grãos maior que 1mm,

consumo mínimo de 2kg/m², do tipo Grafiato. O efeito decorativo

riscado será atingido com desempenadeira de aço com sucessivos

desempenos para acabamento.

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As cores utilizadas para a fabricação da pintura

texturização utilizará por base o sistema de cores da Pantone e

seus códigos para a seleção da cor equivalente de cada fabricante.

As especificação das cores utilizadas estão nas plantas de

fachadas e cortes específicas.

Quando da definição da marca e cor equivalente uma

amostra deverá ser apresentada à FISCALIZAÇÃO para aceite e

aprovação. Referência, Coral, Suvinil Sherwin Williams ou similar

de primeira linha.

15.3. TINTA ESMALTE SINTÉTICO

Grafite - SUVINIL - Ref. 0240 ou similar:

-Portões e portas metálicos

- Esquadrias metálicas (especificadas em projeto)

- Guarda-corpos

Obs. Deverá ser aplicada duas demãos de primer ante

corrosivo antes da aplicação com pistola da tinta de acabamento.

BRANCO - SUVINIL - Ref. 0100 ou similar:

- Mastro para bandeiras

15.4. TINTA ACRÍLICA – CALÇADAS

CINZA CONCRETO ACABAMENTO FOSCO - SUVINIL ou

similar

- Calçadas externas em piso cimentado rústico.

15.5. PINTURA A BASE DE CAL

Será pintado com cal hidratada, conforme especificação

do fabricante, os meios-fios das rua de acesso e estacionamentos.

Serão aplicadas tantas demãos quantas forem

necessárias, para obter um acabamento perfeito.

16. ESQUADRIAS / BATENTES / BRISES / PEITORIS

16.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA

- As portas internas serão em madeira do tipo semi-oca

com 35 mm, estruturada com revestimento em laminado

melamínico referência Fórmica - cor cinza platina ou similar.

- Todas as portas mencionadas deverão ser inteiramente

revestidas do laminado melamínico indicado, em todas as suas

faces.

16.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA ESPECIAIS (PORTA DO

RAIO X)

- A porta da sala de Raio X será em chapa de madeira com

proteção radiológica, visor plumbífero, batente de aço com

pintura eletrostática azul grafite, sistema de dobradiças especiais

do tipo gonzo e fechadura de tambor auto-blocante e proteção

interna em chapa de chumbo puro espessura 2mm, obedecendo

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aos critérios da CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear. O

acabamento final será em laminado melamínico referência

Fórmica cor cinza platina ou similar. Referência: Porta Blindada de

abrir com Proteção radiológica CARP.

16.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO COM PINTURA

ELETROSTÁTICA

As esquadrias e batentes dos edifícios serão em perfis de

alumínio com pintura eletrostática na cor azul branca, tinta em pó

para estufa referência WEG linha. Todos os batentes das

aberturas receberão vedação com frisos emborrachado a fim de

garantir perfeita vedação quando fechado:

Todos os trabalhos de serralheria serão realizados com a

maior perfeição, mediante emprego de mão-de-obra

especializada e material de primeira qualidade.

O material a empregar deverá ser novo, limpo,

perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de

fabricação.

Os serviços de montagem das esquadrias deverão se

processar rigorosamente dentro de condições de prumo,

nivelamento e alinhamento, sendo a Contratada inteiramente

responsável pelo perfeito funcionamento das mesmas, depois de

definitivamente fixadas.

O mapa de esquadrias fornecido pela contratada será

utilizado como referência para quantitativo e especificações,

porém para a execução de cada esquadria deverá ser feita a

medição in loco, a fim de certificar-se das dimensões

especificadas em projeto ou a necessidade de ajustes devido a

eventuais imprecisões decorrentes da obra.

Os perfis em alumínio utilizados para as esquadrias e

caixilhos de janelas e aberturas especificadas em projeto serão da

linha 25 suprema. Para os caixilhos de portas será utilizada a linha

30.

Serão utilizados perfis de alumínio anodizado na cor

branca para os caixilhos da abertura zenital, nivelado com o forro

de gesso nos sanitários masculino e feminino da entrada do Foyer

do auditório.

16.4. BRISE E REVESTIMENTOS DE ALUMÍNIO

Serão utilizados brises e revestimentos metálicos de

alumínio nos locais especificados em projeto, que poderão ser

fixados em estrutura metálica auxiliar ou aparafusados

diretamente sobre as vedações conforme definido em projeto.

Serão utilizadas as seguintes tipologias:

1- Brise tipo veneziana fixa de ventilação permanente,

formado por painéis lineares fechados, em chapa de

alumínio micro perfurado, com pintura eletrostática

ou tipo “coil coating” cor Pantone cool gray 6 C ou

branco (ver projeto), montados em porta painéis

fixados em estrutura suporte auxiliar, cor preto fosco,

aparafusadas nas fachadas. Referência Sistema de

Brises lineares REFAX VP 115, microfuros 2,4mm

paralelos, peso médio 2,7kg/m².

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2- Brise tipo veneziana fixa de ventilação permanente,

formado por painéis lineares abertos, em chapa de

alumínio liso ou microperfurados (ver projeto), com

pintura eletrostática ou tipo “coil coating” cor

Pantone 275C, montados em porta painéis fixados

em estrutura suporte auxiliar, cor preto fosco,

aparafusadas nas fachadas. Referência Sistema de

Brises lineares REFAX LC100, ABERTURA 60°, peso

médio 2,65kg/m².

3- Revestimento em painéis ondulados lisos de alumínio

tipo lambri, fixados diretamente sobre as vedações

com parafusos auto-brocante oclusos, com pintura

eletrostática ou tipo “coil coating” cor Pantone 275C.

Referência REFAX SISTEMA MW270, peso médio

2,45kg/m².

Serão utilizados perfis e componentes de acabamentos nos

encontros e extremidades conforme especificado pelo fabricante.

16.5. PEITORIL

Os peitoris serão em granito, 20mm, cor cinza andorinha

ou Mauá, com pingadeira nas extremidades de 1cm, instalados

em todos os peitoris de esquadrias de alumínio.

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17. FERRAGENS

As portas de madeira terão ferragens em metal de

primeira qualidade, Marca Brasil ou similar.

As portas fixadas em batentes de aço (LAO) chapa # 18,

virão com dobradiça de 3 ½” no perfil metálico.

As fechaduras serão da marca Lafonte ou similar,

conforme especificações:

- Conjunto de fechadura e maçaneta, referência lafonte

linha classic basic, conjunto 515p, trafego intenso, maçaneta

515p, roseta 307, acabamento zamac cromado ou similar.

- Fechadura do tipo anti pânico da Lafonte ref. ou similar

- Fechadura de emergência para o Centro de Eventos.

18. FORRO

18.1. GESSO ACARTONADO

Será utilizado nos locais especificados em projeto forro de

gesso acartonado em placas de 1,20 X 2,40 m - Gypsum - FGE FIXO

4 ou similar, fixadas com tirantes sob as lajes ou estrutura

metálica apropriada.

As placas de gesso serão de procedência conhecida e

idônea e deverão se apresentar perfeitamente planas, de

espessura e cor uniforme, arestas vivas, bordas rebaixadas, retas

ou bisotadas, de conformidade com as especificações de projeto.

As peças serão isentas de defeitos, como trincas, fissuras, cantos

quebrados, depressões e manchas. Deverão ser recebidas em

embalagens adequadas e armazenadas em local protegido, seco

e sem contato com o solo, de modo a evitar o contato com

substâncias nocivas, danos e outras condições prejudiciais.

A estrutura de fixação obedecerá aos detalhes do projeto e às

recomendações do fabricante. O tratamento das juntas será

executado de modo a resultar uma superfície lisa e uniforme. Para

tanto, as chapas deverão estar perfeitamente colocadas e

niveladas entre si. Para o tratamento da junta invisível

recomenda-se o emprego de gesso calcinado com sisal e fita

perfurada.

Forro Falso Gesso - Fixo

Descrição: o forro falso de gesso fixo ou não removível

será constituído por:

Pino de sustentação;

Estrutura de sustentação;

Chapa de gesso;

Pinos de sustentação.

Os pinos de sustentação serão do tipo “sistema de fixação

a pólvora”. Opcionalmente, poderão ser usadas buchas de náilon

embutidas na laje.

Estrutura de Sustentação

Será constituída por: tirante, regulador com mola

(“borboleta”), união, canaleta, cantoneira. Os reguladores com

mola e as uniões serão perfilados em chapa de aço, zincado, bitola

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n° 20, no mínimo. As canaletas e as cantoneiras serão perfiladas

de chapa de aço, zincado, bitola n° 22. As canaletas terão as

dimensões de 70 x 20 mm e as cantoneiras, 25 x 30 milímetros.

As cantoneiras metálicas 25/30 serão niveladas e fixadas, com

pregos de aço e a cada 0,40 m, obedecendo ao pé-direito indicado

no projeto arquitetônico.

Em paredes de concreto ou revestidas com ladrilhos

cerâmicos ou revestimentos cerâmicos, os pregos de aço serão

substituídos por parafusos e buchas plásticas. Procede-se, em

seguida, à montagem das canaletas 70/20, utilizando-se o sistema

constituído pelos tirantes, reguladores com mola e uniões.

Através desse sistema e com os pinos de sustentação, as

canaletas são fixadas às lajes, sendo o nivelamento obtido pelos

reguladores com mola. A distância entre as canaletas é de 0,60 m,

eixo a eixo, e o espaçamento, entre os tirantes, de 1,00 metro.

Chapas de Gesso

Serão constituídas por gesso, com aditivos, envolvido por

cartão “Multiplex”. Material resistente ao fogo.

Chapas com bordas chanfradas, para permitir arremate

perfeito entre elas, com 12,5 mm de espessura, 1,20 m de largura

e 2,40 m de comprimento. Peso do forro: 16 kg/m2.

As chapas serão dispostas transversalmente às canaletas,

conferindo dessa forma, maior rigidez à estrutura de sustentação.

A fixação das chapas à estrutura será efetuada por

parafusos fosfatizados, auto-atarraxantes, de fenda “Philips”, a

cada 0,20 m.

As juntas entre chapas serão tomadas com fitas

vedadoras de gesso, de maneira a obter-se superfície aparente

lisa, uniforme e nivelada.

Todos os ambientes com forro de gesso acartonado

receberão tabica em perfil de alumínio próprio para este fim, em

todo a seu perímetro, recebendo o mesmo acabamento de

pintura aplicado ao forro.

19. COBERTURA

19.1. TELHA METÁLICA

Serão utilizadas telhas trapezoidal, em aço galvanizado

prepintada na face aparente na cor cinza, com espessura de 0,5

mm, com todos os acessórios de acabamentos, inclusive fita de

vedação de butil - HAIRONVILLE, PERKRON ou similar.

Na Oficina Pedagógica e no Centro de Eventos serão

utilizadas telhas tipo sanduiche termoacústicas em poliestireno

expandido (EPS), que garanta capacidade isolante térmica,

resistência mecânica à dilatação e à compressão e sua

estabilidade diante dos materiais normalmente aplicados em

obras, baixa absorção de água. No Centro de Eventos serão

utilizados trechos em telha trapezoidal translúcida incolor

fabricada em poliéster com reforço de fibra de vidro e véu de

proteção nas dimensões que garanta perfeito encaixe com as

telhas termoacústicas.

As telhas serão apoiadas em estrutura metálica, perfil U

enrijecido, 100x50x17mm, chapa 2,65mm, Aço SAC-41 com

pintura em esmalte sintético na cor cinza platina e fixadas com

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parafusos auto perfurantes tipo TRAXX com acabamento

climaseal da ITW BUILDEX ou similar. Os parafusos aplicados nas

telhas deverão ter arruelas de vedação de neoprene. Serão

utilizados como elemento de vedação e garantia de

estanqueidade da cobertura os seguintes complementos:

Massa de vedação para sobreposição de rufos e

arremates transversal e longitudinal: utilizado

nas emendas de rufos e arremates de cobertura.

Fechamento de onda externo: utilizado sob rufos

lisos, para evitar o retorno da água em chuvas de

vento ou mesmo contra entrada de insetos.

Pingadeira com fechamento de onda interno.

Materiais

As telhas metálicas serão de procedência conhecida e

idônea, com superfície polida, cantos retilíneos, isentas de

rachaduras, furos e amassaduras.

De preferência, o armazenamento será realizado com as

peças na posição vertical. Na impossibilidade, o empilhamento

poderá ser efetuado com as telhas na posição horizontal,

ligeiramente inclinadas, com espaço suficiente para a ventilação

entre as peças, de modo a evitar o contato das extremidades com

o solo. As peças de acabamento e arremate serão armazenadas

com os mesmos cuidados, juntamente com as telhas. Os

conjuntos de fixação serão acondicionados em caixas,

etiquetadas com a indicação do tipo e quantidade e protegidas

contra danos.

Processo Executivo

Antes do início da montagem das telhas, será verificada a

compatibilidade da estrutura de sustentação com o projeto da

cobertura. Se existirem irregularidades, serão realizados os

ajustes necessários.

O assentamento deverá ser executado no sentido oposto

ao dos ventos predominantes. As telhas serão fixadas às

estruturas de sustentação por meio de parafusos ou ganchos

providos de roscas, porcas e arruelas, de conformidade com os

detalhes do projeto. O assentamento das telhas será realizado

cobrindo-se simultaneamente as águas opostas do telhado, a fim

de efetuar simetricamente o carregamento da estrutura de

sustentação.

Serão obedecidos os recobrimentos mínimos indicados

pelo fabricante, em função da inclinação do telhado. No caso de

estruturas de sustentação metálicas, não será admitido o contato

direto das telhas com os componentes da estrutura, a fim de

evitar a corrosão eletrolítica na presença de umidade.

Durante a instalação e manutenção da cobertura, deve-

se utilizar tábuas sobre as telhas, que deverão estar apoiadas, no

mínimo em três terças. Este procedimento faz-se necessário para

a segurança dos instaladores e eliminar o pisar excessivo sobre as

telhas, que possam danificá-las.

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19.2. CALHAS

As calhas serão em concreto, em vigas calhas ou sobre

lajes, com impermeabilização em manta asfáltica, aplicada em no

mínimo 30cm sobre as platibandas, quando houver, proteção

mecânica em argamassa, ralos do tipo abacaxi em ferro fundido,

segundo detalhe específico.

19.3. ENCABEÇAMENTO DE PLATIBANDAS

Todas as platibandas em alvenaria receberão

encabeçamento de granito cinza sem polimento, espessura 2cm,

transpassando 1,5cm sobre a fachada, com caimento para o

interior do telhado a fim de evitar manchas nas fachadas.

20. INSTALAÇÕES

20.1. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Obedecerão a orientação dos projetos específicos,

elaborados em obediência as Normas Técnicas da ABNT.

As tubulações de distribuição deverão ser de PVC rígido

soldável NBR 5648, da TIGRE ou equivalente, nos diâmetros

conforme projeto do CONTRATANTE.

Nos pontos de utilização as conexões serão do tipo junta

soldada / rosqueada (rosca com bucha metálica - conexão azul).

Para a solda das conexões será exigido a utilização de

solução limpadora adequada ao produto.

20.2. RESERVATÓRIO SUPERIOR

O reservatório superior será cilíndrico, do tipo pré-

fabricado, moldados em concreto estrutural alto-portante,

utilizando atendendo as normas ABNT, e as especificações a

seguir:

- capacidade para 33.000 litros, com duas células sendo a

primeira o barrilete com altura de 6,00m a partir do nível 0,00m,

com porta de acesso para manutenção. A segunda célula ou

reservatório, com altura de 9,00m a partir do nível 6,00m. O

reservatório terá reserva técnica para uso dos bombeiros de

19.000 litros e os demais 14.000 litros para consumo predial.

- Impermeabilização com resinas acrílicas a base de água

(Avaflex 500);

- Laje tampa para com inspeção;

- Escada tipo marinheiro, guarda corpo galvanizados e

portas em ferro zincadas – Modelo FDE;

- altura útil de 18,00m, e total de 20,00m, sendo o último

anel personalizado com chanfro a 45°, funcionando como guarda-

corpo, conforme projeto,

O reservatório será fornecido por empresa especializada,

específico para armazenamento de água potável para consumo

humano,

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O acabamento externo será com pintura texturizada na

cor Pantone 275C e pintura da logomarca com esmalte branco.

20.3. LOUÇAS, METAIS E COMPLEMENTOS.

Serão utilizados, como referência as louças e metais

especificados abaixo, admitindo-se similaridade igualmente de

primeira linha e após submetidos à aprovação da fiscalização.

Todas as louças serão na cor branca:

- Vaso Sanitário DECA com caixa acoplada - Linha RAVENA

- Bacia sanitária especial CELITE HANDICAPED (sanitários

de PNE) com caixa de descarga embutida;

- Lavatório Especial com coluna suspensa para P.N.E. ref.

Celite Handicapped Stylus

- Lavatório suspenso pequeno ref. Deca Izy L15

(esterilização)

- Cuba de embutir redonda DECA 36 cm. Tipo L56 válvula

de escoamento 1602C

- Papeleira DECA tipo A480

- Saboneteira DECA tipo A180

- Mictório ref.: DECA m.715

- Válvula de descarga e conjunto de fixação para mictório

ref.: DECA

- Porta sabão líquido em plástico ABS de alta resistência

referência Lalekla cód. 30180262.

- Torneira Fechamento Automático, referência

DECAmatic 1170 Cromado DECA.

- Dispenser p/ papel toalha ref.: lalekla

- Dispenser p/ saboneteira líquida ref.: lalekla

- Porta toalha barra flat ref. 5140-fl – fabrimar

- Cabide duplo flat ref. 5090-fl – fabrimar;

- Cuba em aço inox 56x34x17cm ref.: Tramontina

34x56x17cm (Sala do Odontologia)

- Cuba em aço inox 47x30x14cm ref.: Tramontina

34x56x17cm (expurgo e mat. contaminado)

- Sifão cromado 1" x 1 1/2" - ref.: DECA - para cuba

cozinha

- Torneira para cozinha de mesa bica móvel - fast ref.:

1167.c59 – DECA

- Torneira para jardim / tanque ref.: izy c37 1153 - DECA

- Tanque de louça médio com coluna ref.: DECA TQ02

- Registros de gaveta da rede externa serão em bronze,

com acabamento bruto, da DECA ou equivalente nos diâmetros

demarcados em projeto.

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Registros de gaveta internos ao prédio, serão em bronze,

porém com o mesmo acabamento das torneiras, da marca DECA

ou equivalente nos diâmetros demarcados em projeto;

- As ligações flexíveis das torneiras dos lavatórios e vasos

sanitários com caixa acoplada deverão ser metálicas, cromadas,

ref. 4606C, da DECA ou equivalente;

- Nos lavatórios ou cubas, tanque, deverão ser instaladas

válvulas de escoamento, ref. 1602C, da DECA ou equivalente;

- Barras de apoio de 80 cm cód. 2305 C (DECA ou

equivalente), fixadas nas paredes atrás das bacias sanitárias PNE,

conforme projeto específico;

- Nas portas de entrada dos sanitários especiais, nas faces

internas, deverão ser instaladas barras de apoio de 45 cm de

comprimento, ref. EAN 901, da PHD SYSTEMS ou equivalente.

- Assento sanitário para PNE c/ abertura frontal específico

para a bacia instalada. Ref. Assento para bacia Celite Handicapped

Stylus

- Nas cubas dos lavatórios/bancadas deverão ser

instalados sifões metálicos cromados da DECA ou equivalente,

não se admitindo sifão de PVC flexível;

As caixas sifonadas e ralos secos serão nas dimensões

especificadas em projeto, com porta grelha e grelha quadrada

metálica, da AMANCO ou equivalente;

- Nos ambientes que recebem efluentes de pias de

despejo, serão instaladas caixas de gordura em PVC completa,

diâmetro de 300mm da AMANCO ou equivalente.

- As bancadas da sala odontológica, exceto bancada de

escovação, receberão torneiras com acionamento automático do

fluxo de água com a aproximação das mãos no campo de

detecção do sensor, referência DECA DECAlux 1180C. Tais

equipamentos devem apresentar registro regulador de vazão.

20.4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas e eletrônicas deverão ser

executadas de acordo com os procedimentos e especificações das

normas pertinentes da ABNT, e da concessionária de energia

local.

Só serão empregados materiais adequados para a

finalidade em vista e que satisfaçam às normas da ABNT que lhes

sejam aplicáveis.

Finalizada a execução, a Contratada deverá apresentar

toda a documentação relacionada com os equipamentos

fornecidos (manuais de serviço, uso, instalação, etc.) mesmo que

não sejam de fabricação da Contratada.

Todos eletrodutos e caixas da passagem serão da marca

Tigre ou similar.

Todos os fios deverão ser tipo antichama - Pirastic da

Pirelli ou similar.

Todas as luminárias, postes, arandelas, obedecerá o

projeto de instalações.

Todas as luminárias para ambientes internos com forro

serão de embutir.

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Todos interruptores e tomadas serão da PIAL linha PLUS

ou similar na cor branca.

Os eletrodutos embutidos em alvenaria serão em PVC

rígido, da Tigre ou equivalente.

O diâmetro dos eletrodutos quando não indicados nos

desenhos serão de 1".

A Contratada será responsável pela abertura e

fechamento de valas, cortes em alvenaria e furação de lajes e

vigas para a passagem dos eletrodutos.

Serão utilizados eletrodutos distintos para elétrica e

dados / voz.

Todos os condutores deverão ser identificados através de

cores para facilitar posterior inspeção, ensaios, reparos ou

modificações das instalações, conforme projeto específico.

As secções dos condutores estão indicadas nos desenhos

integrantes desta especificação.

As caixas de passagem serão de PVC 4” x4”, 4” x 2”,

octavadas de 4” e 3”, todas embutida na alvenaria ou laje, da Pial

ou equivalente

As Luminárias utilizadas estão serão as seguintes:

Projetor circular fechado de embutir no solo para ambientes

externos. Corpo, aro e alojamento em liga de alumínio fundido.

Refletor em chapa de alumínio repuxado e anodizado. Refrator

em vidro plano temperado. Anel de vedação em silicone

resistente ao envelhecimento e temperatura até 200°c.

parafusos externos em aço inoxidável. Proteção para embutir

em tubo em PVC com anel em liga de alumínio fundido,

acabamento na cor preta. Grau de proteção: IP65 referência

luminária SHOMEI SBE470/M20, lâmpada vapor metálico 150w

soquete RX7S;

Projetor circular fechado de embutir no solo para ambientes

externos com grade interna anti ofuscante. Corpo, aro e

alojamento em liga de alumínio fundido. Refletor em chapa de

alumínio repuxado e anodizado. Refrator em vidro plano

temperado. Anel de vedação em silicone resistente ao

envelhecimento e temperatura até 200°c. parafusos externos em

aço inoxidável. Proteção para embutir em tubo em pvc com anel

em liga de alumínio fundido. Acabamento na cor preta. Grau de

proteção: IP65 referência luminária SHOMEI SBE470/P38,

lâmpada PAR 38 120W soquete E-27;

Luminária fluorescente aletada de embutir. Corpo em chapa de

aço dobrada. Refletor liso e aletas parabólicas em chapa de

alumínio alto brilho e controle médio de ofuscamento.

Acabamento do corpo com tinta em pó epóxi na cor branca.

Referência luminária SHOMEI SFE1401/414. Serão usadas

lâmpadas LED PHILIPS MASTER TLED INT STD 600mm 10W840 T8

AP I, 10W, 40.000H, base G13, 4000K;

Luminária fluorescente fechada de embutir. Corpo em chapa de

aço dobrada. Refletor liso em chapa de aço. Difusor plano em

poliestireno leitoso. Acabamento do corpo e refletor com tinta

em pó epóxi na cor branca referência luminária SHOMEI

SFE1406/416. Serão usadas lâmpadas LED REF.: PHILIPS

ESSENTIAL LEDtube 600mm 10W840 T8 AP I, 10W, 30.000H, base

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G13, 4000K, 220W, (Em localidades com tensão 110 será utilizada

MASTER TLED INT STD 600mm 10W840 T8 AP I 100w);

Projetor circular fechado blindado para ambientes externos

fixado no mastro acima da lona tensionada. Corpo e aro em liga

de alumínio fundido. Refrator em vidro plano temperado. Anel de

vedação em silicone resistente ao envelhecimento e temperatura

até 200°c. parafusos externos em aço inoxidável. Acabamento na

cor branca. Grau de proteção: IP65 Referência luminária SHOMEI

SBE478/38 lâmpada PAR 38 120W soquete E-27

Luminárias industrial de facho concentrado, ampla abertura, alto

rendimento com tela galvanizada de proteção, fixação através de

suspensão engate rápido (SBS1), referência luminária SHOMEI

SBI352/FC E40 lâmpada vapor metálico 400W referência Philips

HPI 400 PLUS BU, reatores uso externo VMTE 400A26IG soquete

E40;

Luminária circular de embutir. Moldura em chapa de alumínio

repuxado. Refletor em alumínio repuxado e metalizado. Refrator

em vidro plano temperado com borda transparente. Suporte do

soquete em chapa de aço com zincagem eletrolítica. Fixado ao

forro através de molas em aço com zincagem eletrolítica.

Acabamento na cor branca. Referência luminária SHOMEI

SCE506/2-2P lâmpada 2X PLC 18W 2P soquete G24D-2;

Luminária fluorescente fechada de embutir. Corpo em chapa de

aço dobrada. Refletor liso em chapa de aço. Difusor plano em

poliestireno leitoso. Acabamento do corpo e refletor com tinta

em pó epóxi na cor branca referência luminária SHOMEI

SFE1406/432, Serão usadas lâmpadas LED REF.: PHILIPS

ESSENTIAL LEDtube 1200mm 20W840 T8 AP I, 20W, 30.000H,

base G13, 4000K, 220W (Em localidades com tensão 110 será

utilizada MASTER TLED INT STD 1200mm 19W840 T8 AP I 100w);

Luminária fluorescente aletada de embutir em forro modulado

ou gesso. Corpo em chapa de aço dobrada. Refletor liso e aletas

parabólicas em chapa de alumínio alto brilho e ótimo controle

de ofuscamento. Acabamento do corpo com tinta em pó epóxi na

cor branca. Referência luminária SHOMEI SFE1400/432. Serão

usadas lâmpadas LED REF.: PHILIPS ESSENTIAL LEDtube 1200mm

20W840 T8 AP I, 20W, 30.000H, base G13, 4000K, 220W (Em

localidades com tensão 110 será utilizada MASTER TLED INT STD

1200mm 19W840 T8 AP I 100w);

Luminária cilíndrica de sobrepor. Corpo em chapa de alumínio

repuxado. Refletor em chapa de alumínio repuxado e metalizado.

Refrator em vidro plano temperado com borda transparente.

Suporte do soquete em chapa de aço com zincagem eletrolítica.

Acabamento na cor branca. Referência luminária SHOMEI

SCS552/2-2P, lâmpadas fluorescentes 2 X FL18W, soquete G24D-

2;

Luminária pública fechada. Corpo, alojamento e aro em poliéster

reforçado com fibra de vidro, tampa do alojamento em liga de

alumínio fundido. Refletor martelado em chapa de alumínio alto

brilho anodizado. Refrator em vidro plano temperado.

Acabamento do corpo, alojamento, aro e tampa na cor cinza

martelado. Grau de proteção: corpo ótico ip-54 / alojamento ip-

43. Referência luminária SHOMEI SB-142/400 E-40, lâmpada

vapor metálico 400w soquete E40, montado em poste telecônico

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reto engastado para luminária tipo pétala produzido em tubo de

aço SAE 1010/1020, com furo para passagem do cabo de ligação.

Montagem através de suporte SBS-1 acabamento galvanizado a

fogo zarconado e pintado. Espessura mínima do tubo 2,65mm;

Canhão refletor metálico para iluminação de palco na cor preto

fosco com porta gelatina, para lâmpadas PAR 64 1000W, ref.: TEC

PORT TP 64;

Projetor circular fechado com aletas para dissipação de calor.

corpo, aro, suporte de fixação em forma de "u" e base tripé em

liga de alumínio fundido. Refletor em chapa de alumínio repuxado

e anodizado. Refrator em vidro plano temperado. Suporte de

fixação permitindo movimento horizontal e vertical. Acabamento

do corpo, aro, suporte de fixação e base tripé na cor cinza

martelado. Grau de proteção IP65 Referência luminária SHOMEI

SBE410 E-400, lâmpada vapor metálico 250w soquete E40, (nota:

instalado sobre a laje para iluminação da logomarca SEST SENAT

no totem da guarita e sobre o corredor central);

Projetor retangular fechado com aletas para dissipação de calor.

Corpo, em liga de alumínio fundido. Refletor martelado em chapa

de alumínio anodizado. Refrator em vidro plano temperado.

Suporte de fixação em chapa de aço galvanizado.

Grau de proteção IP65. Referência LUMINÁRIA SHOMEI SBE-418

E40, lâmpada vapor metálico 400w soquete E40 (nota: instalado

sobre a caixa d’água);

Luminária tipo tartaruga blindada, prova de tempo, vapores e pó.

Corpo e grade de proteção em liga de alumínio fundido com

sistema basculante. Refrator prismático em globo de vidro

transparente, resistente a choque térmico. Acabamento na cor

cinza martelado. Referência luminária SHOMEI SBL 626/1 E-27,

lâmpada PLE 18w. (nota: no centro de eventos estão instaladas

no depósito sob a arquibancada);

Serão de fornecimento da Contratada, quer constem ou

não nos desenhos referentes a cada um dos serviços, os seguintes

materiais:

- Materiais para complementação de tubulações tais

como: abraçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas,

arames galvanizados para fiação e guias, material de vedação de

roscas, graxa, talco, barras roscadas, parabolt, etc.

- Materiais para complementarão de fiação, tais como:

conectores, terminais, fitas isolantes, massas isolantes e de

vedação, materiais para emendas e derivações.

- Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda

elétrica, oxigênio e acetileno, estopa, folhas de serra, brocas,

ponteiros.

Todas as instalações, constantes do objeto, deverão ser

executadas com esmero e bom acabamento com todos os

condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente

instalados em posição firmemente ligados às estruturas de

suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto

mecânico e eletricamente satisfatório e de boa aparência.

As discrepâncias porventura existentes entre os projetos,

os memoriais e as especificações deverão ser apresentadas

antecipadamente à Fiscalização, antes de sua execução, para

decisão.

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A Fiscalização ou seus prepostos, poderão inspecionar e

verificar qualquer trabalho de construção e montagem, a

qualquer tempo e, para isso, deverão ter livre acesso ao local dos

trabalhos.

MONTAGEM DOS ELETRODUTOS

O dobramento de eletrodutos deverá ser feito de forma a

não reduzir o diâmetro interno do tubo, ou de preferência com

conexões de raio longo.

As curvas deverão ter um raio mínimo de 06(seis) vezes o

diâmetro do eletroduto.

Os eletrodutos paralelos deverão ser dobrados de

maneira que formem arcos de círculos concêntricos.

Todas as roscas deverão ser conforme as normas da ABNT

já citadas e ou sucessoras.

Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente

ao eixo. Quando aparentes, deverão correr paralelos ou

perpendiculares às paredes e estruturas, ou conforme projetos.

Toda a tubulação elétrica deverá estar limpa e seca, antes

de serem instalados os condutores. A secagem interna será feita

pela passagem sucessiva de bucha ou estopa, de sopro de ar

comprimido. A Contratada deverá deixar nas tubulações guias

para passagens futura dos cabos em arame galvanizado 12.

Durante a construção e montagem, todas as

extremidades dos eletrodutos, caixas de passagem etc., deverão

ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções

não deverão ser removidas antes da colocação da fiação.

Os eletrodutos deverão ser unidos por meio de luvas. Os

eletrodutos serão instalados de modo a constituir uma rede

contínua de caixa a caixa, na qual os condutores possam, a

qualquer tempo, serem enfiados e desenfiados, sem prejuízo para

seu isolamento e sem ser preciso interferir na tubulação.

As linhas de eletrodutos deverão ter declividade mínima

de 0,5% entre poços de inspeção, para assegurar a drenagem.

Deverão ser seguidas todas as recomendações e cuidados

necessários à montagem de tubulações descritas nos manuais de

instalação dos fabricantes e normas da ABNT.

ATERRAMENTO

O aterramento da estrutura deverá ser executado

conforme projeto básico a ser apresentado. Todas as conexões

deverão ser com solda exotérmica.

NOTA 1 : OS CONDUTORES DOS CIRCUITOS DE

DISTRIBUIÇÃO INTERNA, A PARTIR DOS QUADROS DE

DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS (QDC), FORAM DIMENSIONADO

PARA A TENSÃO NOMINAL 380/220V, CONFORME O PROJETO

PADRÃO DAS UNIDADES C DO SEST SENAT. PARA LOCALIDADES

COM TENSÃO 220/127V DEVERÁ SER ELABORADO PROJETO

EXECUTIVO ESPECÍFICO PARA REDIMENSIONAMENTO DOS

CIRCUITOS, CONFORME O FORNECIMENTO DA CONCESSIONÁRIA

LOCAL.

NOTA 2 : OS CONDUTORES DE ALIMENTAÇÃO DOS

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS ESTÃO

DIMENSIONADOS CONFORME A TENSÃO NOMINAL DE CADA

LOCALIDADE. EM HAVENDO OPÇÃO DE TENSÃO NOMINAL DE

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ENTRADA DIFERENTE DA ESPECIFICADA NO PROJETO

FORNECIDO, UM NOVO PROJETO EXECUTIVO DEVERÁ SER

ELABORADO PARA REDIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES.

NOTA 3 : O QDG-BT, POR PADRÃO NA PRANCHA 10-

IMPLANTAÇÃO, ESTÁ LOCALIZADO PRÓXIMO À LANCHONETE.

PARA ATENDIMENTO ÀS EXIGÊNCIAS DA CONCESSIONÁRIA

LOCAL E/OU OTIMIZAÇÃO DOS CONDUTORES, UMA NOVA

LOCALIZAÇÃO PODERÁ AUTORIZADA PELA FISCALIZAÇÃO DA

OBRA. PARA ISSO, UM NOVO PROJETO EXECUTIVO DEVERÁ SER

ELABORADO.

20.5. INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS / REDE LÓGICA

Deverão ser executadas tubulações e caixas de acordo

com as normas da ABNT e da Concessionária, atendendo as

solicitações do projeto.

- Eletroduto não cotado será 3/4"

- Cabos a serem definido junto com a compra da central.

- Para a tubulação seca p/ rede de dados, os eletrodutos

e conexões serão do tipo galvanizado eletrolítico;

- A firma contratada para execução dos serviços deverá

adaptar a entrada da rede de acordo com os padrões da

concessionária local.

- Será instalada tubulação seca para cabeamento de

antena parabólica;

Todos os elementos do sistema lógico, deverão ser

certificados e identificados com etiquetas de longa durabilidade,

anilhas e etc.

20.6. INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Deverão ser executadas tubulações e caixas de acordo

com as normas da ABNT e da Concessionária, atendendo as

solicitações em projeto específico.

PROJETO

A instalação será executada rigorosamente com o projeto

respectivo, após aprovado pela prefeitura e Corpo de Bombeiros

do local.

O CONSTRUTOR submeterá, oportunamente, às entida-

des com jurisdição sobre o assunto, o projeto de instalação contra

incêndio e ajustará quaisquer exigências ou alterações impostas

pelas autoridades, dando, porém, prévio conhecimento ao

PROPRIETÁRIO.

A instalação contra incêndio obedecerá às normas da

ABNT pertinentes ao assunto, particularmente as grupadas sob as

palavras-chave “Extinção de Incêndio”, “Extintor de Incêndio” e

“Incêndio”, com atenção para o disposto nas seguintes:

- NBR 5627/1980: Exigências Particulares das Obras de

Concreto Armado e Protendido em Relação à Resistência ao Fogo

(NB-503/1977);

- NBR 8222/1983: Execução de Sistemas de Proteção Con-

tra Incêndio em Transformadores e Reatores de Potência por

Drenagem e Agitação do óleo Isolante (NB-687/1981);

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- NBR 8674/1984: Execução de Sistemas Fixos

Automáticos de Proteção Contra Incêndio com Água Nebulizada

para Transformadores e Reatores de Potência (NB-728/1982);

- Execução de Sistemas Fixos Automáticos de Proteção

Contra Incêndio com Gás Carbônico (CO2) por Inundação Total

para Transformadores e Reatores de Potência Contendo Óleo

Isolante (NB-1101/1987).

20.7. INSTALAÇÕES PARA AR CONDICIONADO DO TIPO

SPLIT

Será executada pela CONSTRUTORA a instalação do

sistema de ar-condicionado do tipo Split, tais como: pontos

elétricos para alimentação dos equipamentos, pontos de dreno a

partir das unidades evaporadoras, tubulação frigorígenas entre a

unidade condensadora e a evaporadora, fornecimento e

instalação das unidades evaporadoras e condensadoras.

Todos os serviços para instalação do sistema de ar

condicionado obedecerão às especificações, locações,

dimensionamentos e normas constantes nos projetos de

Instalações de Ar Condicionados, integrantes do conjunto de

projetos de Instalações fornecido pela Contratada.

Todos os drenos, instalações frigorígenas e instalações

elétricas deverão possuir perfeito acabamento, não se admitindo

tubulações frigorígenas sem a devida proteção de isolamento

térmico.

O circuito frigorígeno dos equipamentos (compressor

hermético, evaporador, e condensador do tipo serpentina

aletada) serão provido de registro de entrada e saída de fluido

refrigerante distribuidor e capilares.

A tubulação frigorígena deverá ser construída em cobre

com tubos rígidos, espessura de parede, não inferior a 1/16”,

curvas do mesmo material sempre de raio longo, unidas por

solda-brasagem com material de enchimento a base de ligas

cobre-fósforo (FOSCOPER). As tubulações serão fixas por

braçadeiras tipo “D” aparafusadas em tirantes de ferro,

cantoneiras ou perfis do tipo U perfurados e fixados à laje com

pinos ou na parede com chumbadores. Na interface

braçadeira/tubo deverá ser colocado anel de borracha esponjosa

para evitar vibrações.

Todas as tubulações de saída dos condensadores e

evaporadores deverão ser isoladas com borracha esponjosa até

uma distância onde não haja contato para efeito de proteção

contra acidentes e/ou queimaduras dos usuários.

É recomendado que o fornecimento e a instalação de

todo o sistema de ar condicionado seja executado por firma

especializada.

20.8. INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA – VIGILÂNCIA - E

SONORIZAÇÃO (TUBULAÇÃO SECA)

As instalações para Segurança e Sonorização (tubulação

seca) obedecerão a orientação e especificação do projeto

específico, elaborado em obediências as Normas Técnicas da

ABNT. Os dutos somente poderão ser cortados

perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as

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rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de

novas roscas. As extremidades dos dutos, quer sejam internos ou

externos, embutidos ou não, serão protegidas por buchas. A

junção dos dutos será feita de modo a permitir e manter,

permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade. Antes da

confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão

limpos.

O aperto entre os dutos e a luva far-se-á com auxílio de

uma chave para tubo, até que as pontas se toquem no interior da

luva. No caso de dutos de PVC rígido, estes serão emendados

através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem

conectadas. Estas serão introduzidas na luva até se tocarem, para

assegurar a continuidade interna da instalação.

Os dutos, sempre que possível, serão assentados em linha

reta. Não poderão ser feitas curvas nos tubos rígidos, utilizando,

quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas serão de

padrão comercial e escolhido de acordo com o diâmetro do duto

empregado.

Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado

serão colocados sobre os vergalhões da armadura inferior. Todas

as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para impedir a

penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto

nas fôrmas. A colocação de tubulação embutida nas peças

estruturais de concreto armado será feita de modo que os dutos

não suportem esforços não previstos, conforme disposição da

NBR 5410. Os comprimentos máximos admitidos para as

tubulações serão os recomendados pela NBR 5410. Nas juntas de

dilatação, a tubulação será seccionada e receberá caixas de

passagem, uma de cada lado. Em uma das caixas, o duto não será

fixado, ficando livre. Outros recursos poderão ser usados, como,

por exemplo, a utilização de uma luva sem rosca do mesmo

material dos dutos, para permitir o seu livre deslizamento.

Caixas de Passagem

Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos,

abrigados e seguros, de fácil acesso e em áreas de uso comum da

edificação. A fixação dos dutos nas caixas será feita por meio de

arruelas e buchas de proteção. Os dutos não poderão ter

saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de

proteção. Quando da instalação de tubulação aparente, as caixas

de passagem serão convenientemente fixadas na parede.

Puxamento de Cabos e Fios

No puxamento de cabos e fios em dutos, não serão

utilizados lubrificantes orgânicos; somente grafite ou talco. O

puxamento dos cabos e fios será efetuado manualmente,

utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três

vezes superior ao diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela

amarração do cabo ou fio em pedaço de tubo. Os cabos e fios

serão puxados, continua e lentamente, evitando esforços bruscos

que possam danificá-los ou soltá-los.

Emendas

As emendas em cabos e fios somente poderão ser feitas

em caixas de passagem. Em nenhum caso serão permitidas

emendas no interior de dutos. As emendas de cabos e fios serão

executadas nos casos estritamente necessários, onde o

comprimento da ligação for superior ao lance máximo de

acondicionamento fornecido pelo fabricante.

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Câmaras

As câmaras serão instaladas obedecendo rigorosamente

às posições indicadas nas plantas de distribuição do projeto

executivo. Para a fixação das câmeras, observar-se-ão os detalhes

de instalação do projeto executivo. A instalação desses

equipamentos será efetuada por firma especializada, ou,

preferencialmente, pelo próprio fabricante ou sob a supervisão

deste. As modificações introduzidas por eventuais problemas na

obra só poderão ser executadas através da expressa anuência do

Contratante.

Central de Monitores

A instalação da central de monitores será efetuada no

balcão da guarita e na sala de monitoramento, pelo fabricante ou

sob a supervisão deste. A instalação seguirá rigorosamente os

detalhes indicados nos desenhos de projeto. Antes da colocação

do sistema em operação, verificar se foram obedecidas as

recomendações de condições ambientais de operação.

Central de Sonorização e Iluminação

A montagem da central de sonorização e iluminação será

realizada na Sala Técnica do Centro de Eventos, obedecerá

rigorosamente às informações indicadas nos desenhos de

detalhes do projeto executivo. A montagem da central deverá,

preferencialmente, ser efetuada pelo fabricante ou sob a

supervisão deste. Antes da colocação do sistema em operação,

dever-se-á verificar se foram atendidas as condições ambientais

de operação indicadas nas especificações do equipamento.

O projeto de sonorização e iluminação do Centro de

Eventos prevê a instalação de tubulações secas, eletrocalhas,

caixas de passagens, caixas de embutir no piso, pontos para

conexão de sinal de áudio e energia conforme projeto específico.

Serão instaladas no piso do palco caixa de embutir com

tampa retrátil em aço carbono galvanizado, para conexão de

energia e sinal de áudio das caixas de retorno, acabamento preto,

referência SALF 4480.

Os projetores de iluminação cênica instalados nas varas

suspensas sobre a quadra serão controlados e alimentados a

partir da Sala Técnica com eletrocalhas distinta da utilizada para

a sonorização.

As intervenções no Centro de Eventos serão executadas

para que possibilitem, ao final da obra, a instalação de, no

mínimo, os seguintes equipamentos: 1 Mesa de oito canais mono

analógica, 1 equalizador 31 bandas, 2 caixas de som frontais

ativas com alto falantes de 12" fixadas em suporte de parede

retrátil, 1 subwoofer ativo 12" sob o piso do palco, 2 caixas de

retorno ativas sobre o piso do palco e 1 caixa multicanal para 6

microfones.

20.9. INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

As tubulações e conexões internas à edificação e em sua

continuidade até as caixas de passagem, serão em PVC rígido da

série reforçada, NBR 5688, da AMANCO ou equivalente com anéis

de borracha (junta elástica).

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Os tubos da rede coletora geral de águas pluviais, serão

de concreto com armadura, de ponta e bolsa, junta rígida, no

diâmetro especificado em projeto.

As juntas das tubulações de concreto serão executadas

com argamassa de cimento e areia na proporção 1:3 ou outro

traço aprovado pela Fiscalização. A argamassa, depois de

devidamente preparada, deverá ser aplicada de modo a

preencher o vazio existente entre a ponta e a bolsa dos tubos

unidos.

Deverá ser verificado no projeto de implantação de água

pluviais e de arquitetura a existência de reservatório para retardo

de águas pluviais, conforme exigência dos órgão de aprovação de

projeto da localidade. Em havendo a previsão do reservatório,

este deverá ser executado conforme as dimensões e capacidade

discriminada no projeto e as mesmas especificações definidas

para o reservatório de água potável enterrado

(impermeabilização e estrutura).

21. COMPLEMENTOS

21.1. VIDROS

Onde especificado em projeto serão utilizados vidros

planos transparentes e incolor de 5 mm.

Os vidros utilizados serão isentos de quaisquer

rachaduras, bolhas, ondulações ou qualquer outro defeito, sendo

recortados obedecendo rigorosamente às dimensões dos vãos, e

após o assentamento deverão ficar perfeitamente encaixados

sem qualquer possibilidade de movimentação.

Os vidros somente serão assentados após as esquadrias

terem recebido a primeira demão de pintura, no caso de

esquadrias de ferro.

Vidros Temperados

Os vidros temperados serão na cor cinza (fumê) ou

conforme indicados em projeto, espessura 10mm. Todos os

cortes das chapas de vidro e perfurações necessárias à instalação

serão definidos e executados na fábrica, de conformidade com os

as dimensões dos vãos dos caixilhos, obtidas através de medições

realizadas pelo fabricante nos vãos das esquadrias a serem

instaladas. Deverão ser definidos pelo fabricante todos os

detalhes de fixação, tratamento nas bordas, encontros e

assentamento das chapas de vidro temperado.

Vidros Impresso Comum

Será utilizado vidro impresso comum na esquadria

interna da abertura zenital dos sanitários da recepção conforme

especificações a seguir:

Vidro plano, translúcido, incolor, com uma das faces

impressas; Espessura 6mm; Padrões: pontilhado ou mini boreal;

Massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (à base de

óleo de linhaça e gesso).

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Referência: SAINT; GOBAIN / CEBRACE

As chapas devem ser isentas de defeitos de impressão.

Não devem apresentar falta de esquadro e ondulações no

desenho impresso. Não devem apresentar bolhas, ranhuras,

empenos, defeitos de corte e outros.

Vidros Impresso Aramado

Será utilizado vidro impresso Aramado para fechamento

da cobertura da abertura zenital dos sanitários da recepção

conforme especificações a seguir:

Vidro plano, translúcido, incolor, com uma das faces

impressas e que incorpora uma malha de arame de aço, de

aproximadamente 12,5mm, soldada em todas as suas

intersecções. Isento de defeitos de impressão e/ou deformação

da malha metálica. Sua principal propriedade é não estilhaçar ao

quebrar. Espessura: 7mm; Peso médio: 17kg/m².

A colocação deve ser executada de forma a não sujeitar

o vidro a esforços ocasionados por contrações ou dilatações,

resultantes da movimentação dos caixilhos ou de deformações

devido a flechas dos elementos da estrutura.

As chapas de vidro não devem apresentar folga

excessiva em relação ao requadro do encaixe. Os vãos devem

ser medidos rigorosamente pois as chapas não aceitam cortes

ou furos executados na obra.

Nos casos necessários, os rebaixos dos caixilhos devem

ser limpos, lixados e pintados, antes da colocação dos vidros.

A chapa deve ser assentada em um leito elástico ou de

massa; em seguida, executar os reforços de fixação.

Executar arremate com massa, de modo que apresente

um aspecto uniforme após a execução, sem a presença de

bolhas.

Massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (à base de

óleo de linhaça e gesso).

Referência: SAINT; GOBAIN / CEBRACE

21.2. BANCADAS E BALCÕES

Bancadas executadas nas salas de odontologia, material

contaminado, material descontaminado e expurgo serão

executados em mármore branco especial com espessura de 2,00

cm. Demais bancadas serão em granito cinza, com espessura de

2,00 cm.

As bancadas em contato com paredes receberão nestes

locais rodabancadas no mesmo material que a bancada, largura

de 10cm. Bancadas que contém pias em inox terão rebaixo para

área molhada em seu entorno, com filete para impedir

transbordo de água nas arestas externas.

21.3. MASTRO PARA BANDEIRA

Deverá ser executado quatro mastros em tubo de aço

galvanizado 3” nas seguintes alturas conforme detalhe específico:

- 1º, 2º e 4º - 5,00 m, tubos metálicos 4", 3" e 2" chapa

#12.

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- 3º - 6,00m, tubos metálicos 4", 3" e 2" chapa #12.

21.4. IMPERMEABILIZAÇÕES

Será realizado impermeabilização dos contrapisos de

lajes estruturais, em compartimentos molhados (banheiros,

copa e WC) com adição, à argamassa de nivelamento, de

emulsão impermeabilizante de pega normal, na proporção 1:10

em relação à água de amassamento (ref. Sika-1, da Sika ou

Vedacit da Otto Baumgart ou equivalente) e pintura com

emulsão asfáltica com elastômeros (ref. Vedapren, da Otto

Baumgart ou equivalente). Deverá ser executado como se

segue:

a) com as tubulações elétricas e hidráulicas verticais que

transpõem a laje do compartimento onde será instalada,

remoção de todas as incrustações, restos de madeira e ferros

expostos da laje;

b) recorte dos gargalos dos ralos na altura da argamassa

de nivelamento (a parte superior dos ralos deverá ser fixada com

a argamassa de assentamento de revestimento do piso);

c) estando limpas e secas as superfícies, execução da

argamassa de nivelamento, com adição de impermeabilizante de

pega normal (Vedacit ou equivalente), já com caimento para os

ralos;

d) execução dos reparos, nas bordas dos ralos e das

tubulações elétricas e hidráulicas verticais, com material selante

e adesivo de elasticidade permanente à base de poliuretano, com

cura acelerada (ref. Sikaflex 11FC, da Sika ou equivalente), cor

branca;

e) pintura com três demãos com emulsão asfáltica com

elastômeros (ref. Vedapren ou equivalente), sendo apenas a

primeira demão diluída em até 10% de água (demão de

imprimação) e as demais puras. Observar que além da aplicação

nas lajes, também as paredes receberão o produto até uma altura

de 30cm do piso (em geral). Nas áreas dos boxes de chuveiros

deverá ser aplicado nas paredes, até o forro de teto, pintura com

revestimento impermeável à base de polímeros (Vedajá ou

equivalente) em duas demãos;

f) execução de composto adesivo de cimento e areia (t-

1:2), amolentado com solução de Bianco e água (t-1:2), para

garantir perfeita aderência entre impermeabilização e a proteção

mecânica. Aplicar o composto adesivo com vassourão nos pisos

e, nas paredes, aplicadas com rolo de textura; e

g) execução de camada de proteção mecânica de

argamassa de cimento e areia (t-1:3), com espessura mínima de

3cm, sem hidrófugos quando houver material de acabamento.

Será realizada a impermeabilização das paredes, fundo

da tampa e do fundo do reservatório de água potável

subterrâneo conforme instruções a seguir:

a) Iniciar a argamassa de nivelamento, aditivada com

emulsão impermeabilizante de pega normal, na proporção 1:10

em relação à água de amassamento (ref. Sika-1, da Sika, Rheomix

304, da MBT, Vedacit, da Otto Baumgart ou equivalente),

aplicadas em 3 camadas com esp. mín. = 1,5cm, intercaladas com

chapisco no traço 1:2 de cimento areia, traço 1:1 de água e

adesivo. Ref. Rheomix 102, da MBT, Bianco, da Otto Baumgart ou

equivalente. Cantos arredondados;

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b) Após 72 horas da argamassa de nivelamento iniciar a

aplicação do revestimento impermeável sobre superfície limpa e

isenta de impurezas, saturadas de água e superficialmente secas.

Ref. Masterseal 515 TOP, da MBT, Vedajá, da Otto Baumgart,

Sikatop 107, da Sika ou equivalente, executada em duas demãos

cruzadas com intervalo de aproximadamente de 4 horas entre as

demãos.

Será realizada a impermeabilização das lajes aparentes

e calhas de drenagem de águas pluviais nas coberturas com

manta asfáltica, Tipo III PL-PP com 4mm de espessura, conforme

instruções a seguir:

a) A superfície a ser impermeabilizada deve ser isenta de

protuberâncias e com resistência e textura compatíveis com o

sistema de impermeabilização a ser empregado;

b) A superfície a receber a impermeabilização deverá estar

limpa, seca e isenta de poeira, livre de elementos soltos, óleos,

graxas, desmoldantes ou de quaisquer elementos impregnantes

que possam prejudicar a aderência do sistema;

c) Deverão ser executados reforços com manta asfáltica nos

ralos e nas passagens de águas pluviais, devendo a

impermeabilização ser levada até o interior dos tubos em, no

mínimo, 15cm, conforme detalhe em projeto;

d) Aplicar uma demão de primer que funcionará como ponte

de aderência entre a camada regularizadora e a manta, consumo

aproximado de 0,3 a 0,5l/m²/demão;

e) O primer de ligação deverá ser aplicado com rolo, trincha

ou vassoura de pêlo sobre a regularização e aguardar a secagem

– mínimo de 6 horas;

f) A impermeabilização deverá ser iniciada pelos pontos

críticos, tais como ralos, juntas, etc.;

g) Alinhar as mantas em função do requadramento da área,

procurando iniciar a colagem no sentido das descidas de águas

pluviais para as cotas mais elevadas;

h) Aplicar sobre a regularização de base já betumada com

primer, asfalto modificado tipo II, aquecido indiretamente através

de caldeira apropriada a 180º, consumo de 2,5 a

3,5kg/m²/demão;

i) Proceder à colagem da Manta Asfáltica Tipo III PL-PP com

4mm, sobre a camada de asfalto modificado tipo II derretido

previamente, respeitando o trespasse de 10cm nas emendas, e

avanço das mesmas nos encontros com a parede, a face superior

da alvenaria;

j) Com auxílio de maçarico GLP sobre as mantas, proceder a

aderência total;

k) A manta deverá ter a superfície inferior totalmente

fundida à camada de asfalto modificado. Para tanto, após

desenrolada, deverá ser pressionada contra a superfície de

regularização, no sentido do centro às bordas;

l) Efetuar a aplicação do sistema impermeabilizante sem

descontinuidade e sem emendas sinuosas na película, com

espessura uniforme, amoldando-se o produto a todos os tipos de

recortes, reentrâncias e pontos críticos, tais como ralos;

m) Sobre a camada de manta asfáltica será aplicado Papel

Kraft, como camada separadora da proteção mecânica;

n) Executar proteção mecânica com argamassa de cimento

e areia, com no mínimo 1,5cm de espessura, com argamassa de

cimento e areia, traço 1:3;

a) Deverão ser observados os caimentos contínuo de, no

mínimo, 1% em direção aos ralos;

o) Não serão aceitas ondulações ou depressões que

atrapalhem o escoamento natural das águas;

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p) Toda proteção mecânica terá juntas de dilatação (20mm)

formando quadros de 2,00m x 2,00m ou a cada 2,00m,

preenchidos com emulsão asfáltica Wadimex ou similar

equivalente e areia média peneirada, proporção 1:1;

q) Em toda a superfície vertical a argamassa deverá estar

armada com tela galvanizada fio 22 (vinte e dois) com

espaçamento entre fios de 12.5mm. Não serão aceitas telas tipo

deploye ou de estuque, pois oxidam facilmente;

r) Fixar a tela galvanizada com tabletes de manta asfáltica e

aplicar camada de chapisco aditivado com adesivo acrílico

RHEOMIX104 ou similar;

b) Sobre o chapisco, aplicar camada de emboço com

argamassa de cimento e areia (1:3); AL 43- deverão ser adotadas

medidas preventivas visando impedir o tráfego, o depósito de

materiais e entulho até que seja atingida a resistência adequada

da proteção mecânica;

c) Deverá ser realizado teste de estanqueidade por 72

(setenta e duas) horas;

d) A aplicação dos produtos deverá seguir as

recomendações dos fabricantes;

Referencias: manta Asfáltica Tipo III PL-PP com 4mm, da

Viapol Impermeabilizantes ou Denver impermeabilizantes ou

similar equivalente; emulsão asfáltica Wadimex da CGF Industrial

Ltda, Produtos Wamex ou similar equivalente; adesivo acrílico

RHEOMIX104 da Degussa MTB ou similar equivalente.

22. OBRAS COMPLEMENTARES

22.1. ALAMBRADOS / MURO

Os trechos especificado no projeto de implantação da

Unidade como “Muro” será em alvenaria de bloco de cimento

aparente com pintura na cor concreto, altura = 3,00m. Os trechos

especificado no projeto de implantação da Unidade como

“Alambrado” será com gradil industrializado com mureta de base

em alvenaria de bloco de cimento aparente, altura 40cm, com

pintura na cor preto fosco. Altura final do fechamento 2,40m. O

gradil será painéis em aço, altura 2,00m, fabricados em

eletrofusão com pintura em poliéster após as soldas na cor preto.

Conexões com componentes em nylon e parafusos. Arames em

aço mtc 60-80kgf/mm2, malha 50x200mm, fio ∅ 5mm.

Montantes e aço carbono SAE 1020, 60x40mm, soldas tipo ERW,

galvanizado a quente com zinco e com fosfatização tricatiônica.

Todos os componentes metálicos com revestimento em poliéster

com aplicação eletrostática. Referência: Gradil Sitela Sigradi. No

trecho do acesso à Unidade, à frente da guarita, o fechamento

será com portões motorizados (para painel deslizante) e

pivotantes, conforme projeto específico e o mesmo sistema de

gradil.

Os motores dos portões deslizantes deverão possuir a

seguinte configuração mínima: potência 1/3HP para a carga

mínima de 800kg, velocidade 16m/min, sistema de acionamento

manual no caso de falta de energia elétrica, protetor térmico,

redutor em nylon com fibra, coroa interna em liga metálica,

central eletrônica incorporada. Referência Rossi DZ4 SK Turbo.

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22.2. ABRIGO PARA O GERADOR, MATERIAL PARA

RECICLAGEM E COMPRESSORES ODONTOLÓGICOS

Os abrigos para o gerador, material para reciclagem e

compressores odontológicos serão executados em alvenaria de

bloco de cimento rebocado e pintado com pintura texturizada

conforme projeto específico, laje impermeabilizada com

ventilação em elementos vazados pré-moldados tipo veneziana

de concreto, 8 furos, 40x40x7cm, conforme projeto específico.

O abrigo do gerador terá portão duplo metálico em tubo

metálico 2”, chapa # 18, barra chata 5/8” x ¼” e tela fio 12 malha

3” galvanizado pintura esmalte na cor preto fosco.

22.3. AJARDINAMENTO

Toda área verde especificada em projeto receberá plantio

de grama esmeralda e espécies vegetais conforme projeto de

paisagismo fornecido.

Será utilizada terra vegetal adubada que poderá ser

oriunda dos serviços de limpeza do terreno. A operação deve ser

precedida da remoção de todo material proveniente de refugos

além de ervas daninhas ou qualquer outro material prejudicial ao

plantio do gramado. A adubação será de origem animal. A terra

adubada será constituída de argila (barro vermelho) e adubo de

curral curtido, no traço 1:3, a ser aplicada em uma camada com

espessura de 20 cm em toda a área indicada. Verificar o pH do

solo e executar a correção do índice, caso necessário, deixando-o

entre 6 a 7 - neutro. Após a correção do solo e aguardar sete dias

para o início do plantio da grama.

O CONSTRUTOR, conforme limites previsto no orçamento

da obra para este fim, contratará firma especializada para o

ajardinamento das áreas especificadas em projeto

22.4. LIMPEZA DA OBRA E ENTREGA DA OBRA

A construção será entregue inteiramente limpa interna e

externamente. Todas as alvenarias, pavimentações, esquadrias,

vidros, peças sanitárias, ferragens etc. deverão ser

cuidadosamente limpas com material apropriado a cada caso.

Deverão ser removidos todos os entulhos e resíduos da obra, para

que esta seja entregue em condições para uso imediato.

Os materiais e equipamentos a serem utilizados na

limpeza da obra deverão atender às recomendações das Práticas

de Construção. Deverão ser removidos da obra todos os materiais

e equipamentos, assim como as peças remanescentes e sobras

utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios.

Deverá ser realizada a remoção de todo o entulho da

obra, deixando-a completamente desimpedida de todos os

resíduos de construção, bem como cuidadosamente varridos os

seus acessos.

Deverão ser cuidadosamente removidas todas as

manchas e salpicos de tinta de argamassa endurecida de todas as

partes da obra.

Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado

de uso, a CONTRATADA deverá executar todos os arremates que

julgar necessários, bem como os determinados pela

FISCALIZAÇÃO.

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A CONTRATADA deverá adotar outros procedimentos

específicos de limpeza de obra, de acordo com o que a

FISCALIZAÇÃO entender como necessária para o perfeito

andamento da obra, bem como para o seu recebimento.

A água, a luz e esgoto deverão estar ligadas à rede geral.

Todas as instalações deverão ser testadas pela

CONTRATADA, perante a FISCALIZAÇÃO, com aparelhagem

própria fornecida pela primeira, na eventualidade da ausência de

água, luz ou esgoto, caberá à CONTRATADA providenciar, no

momento oportuno, os meios e aparelhagens necessárias a sua

realização.

A CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO deverão, juntamente,

fazer uma vistoria geral observando:

a) todas as partes aparentes que constituem o

acabamento final da obra.

b) as instalações, fazendo provas de isolamento e queda

de tensão dos circuitos, segundo a NB-3, a existência de possíveis

vazamentos, a colocação de aparelhos em si e as instalações

mecânicas existentes.

A CONTRATADA, nos termos do artigo 1245 do Código

Civil responderá por 5 (cinco) anos, a partir do recebimento da

obra por sua solidez e segurança.

Até 1 (um) ano após a conclusão dos serviços, a contar do

recebimento definitivo da obra, a CONTRATADA, sem quaisquer

ônus para a CONTRATANTE, responderá pelos reparos que se

venham a fazer necessários, em decorrência da execução

imperfeita dos serviços.

A responsabilidade de que tentam os dois sub-itens

anteriores não se transferirá a terceiros, sendo única e

exclusivamente da CONTRATADA.

Estevão de Oliveira Vargas

Arquiteto – CAU A25619-6

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23. ANEXO – TENSO ESTRUTURA

23.1. DESCRIÇÃO DA COBERTURA TENSIONADA

Informações preliminares:

Esta é uma especificação padrão para as Tensoestruturas utilizadas nas

Unidades C do SEST SENAT para os terreno padrão descrito no ao ATO

PRE-CN/SEST/SENAT/No 233/13. Nos caso onde o comprimento da

Tensoestrutura da passarela central (modelo Hypar Múltiplo –

dimensões padrão50,00X6,00 – 266,00m2) é reduzido para se ajustar à

implantações específicas, deverá ser elaborado Projeto Executivo para

a Tenso estrutura conforme as dimensões constantes no projeto de

implantação, prancha 01 de arquitetura.

___________________________________________________________

___

DESCRIÇÃO GERAL: Serão utilizadas duas tipologias de Tenso estrutura nas Unidades C do SEST SENAT: 1) Tenso estrutura no formato Hypar Múltiplo Alternado, medindo 266 m² 2) Tenso estrutura no formato de Triplo Cone invertido, composta de 3 módulos, medindo 104 m² de superfície nas medidas periféricos de 6 x 6 m. As tenso estruturas são constituídas por uma membrana tensionada (tecido estrutural) com elementos estruturais em tubos metálicos e tirantes em cabos de aço.

CARREGAMENTOS MÍNIMOS A SEREM CONSIDERADOS – Carregamento de retesamento. – Carregamento de retesamento + acúmulo de água. – Carregamento de retesamento + vento de sucção uniforme. – Carregamento de retesamento + vento na direção 0°. – Carregamento de retesamento + vento na direção 90°. A velocidade básica do vento deve ser no mínimo 27 m/s (100 km/h). A estrutura deve ser capaz de manter a integridade estrutural em caso de propagação de rasgo no tecido, sem colocar em risco os ocupantes do seu interior. MODELAGEM PARA FABRICAÇÃO Os projetos executivos devem ser gerados a partir da integração dos desenhos em CAD em 3 dimensões e softwares de elementos finitos para garantir a alta precisão de corte do tecido e fabricação da estrutura. O proponente deve apresentar a documentação das simulações. EXIGÊNCIAS À ESTRUTURA E ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E MATERIAIS Cabos de aço Recomenda-se utilizar cordoalhas de aço galvanizado do tipo 19 fios com diâmetros conforme o projeto executivo. Elementos metálicos Recomenda-se que os elementos metálicos sejam constituídos por tubos de seção circular e com pintura e tratamento de proteção contra corrosão para ambiente agressivo. As chapas de ligação, pinos, parafusos e outros elementos metálicos do material auxiliar de fixação devem ser galvanizados. RECOMENDAÇÕES DE AJUSTES

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Realizar os ajustes finais na estrutura, conforme exigido para a integridade estrutural, forma geométrica e remoção por completo de rugas. LIMPEZA Na entrega da cobertura tensionada a mesma deve ser limpa de acordo com as instruções do fabricante do tecido. Materiais utilizados para execução das coberturas: 1) Modelo Hypar Múltiplo Alternado 1.1) Membrana Ferrari 702S precontraint 319m² de consumo, nas áreas de conexão reforçada e vulcanizada com membrana dupla; 1.2) Cordoalha 19 fios D = ½” 225m nos estais e nas jaquetas; 1.3) 20 Mastros de tubo aço carbono circular estrutural D= 114,3 x 5mm, no total de 59m; 1.4) 20 conjuntos de pés de mastro de dupla articulação (X, Y) de chapa laminada 9mm conforme desenho; 1.5) 20 alças em aço carbono 1045 de barra redonda D =1/2” a serem embutidas nas fundações de tração; 1.6) 20 conjuntos de esticador-conector de garfo em aço carbono 1045, de montagem rápida, para cordoalha de 19 fios de aço galvanizado, ver desenho; 3 1.7) 20 topos de mastro em aço carbono com conectores do terminal da membrana e do estai, ver desenho; 1.8) 20 conectores em aço carbono 1045, de montagem rápida, para conexão do mastro-estai, ver desenho; 1.9) 100 m de tubo PVC para proteção nas jaquetas D= 1”. 2) Modelo Triplo Cone Invertido 2.1) Membrana Ferrari precontraint tipo 902S 140 m² de consumo; 2.2) Cordoalha em aço galvanizado 19 fios D=1/2” – 48 m para as jaquetas; 2.3) Cordoalha 19 fios D=1/2” – 54 m para os estais das estroncas; 2.4) Tubo mecânico em aço carbono para os mastros centrais D=273 x 7,8mm, 18m;

2.5) 14 estroncas de tubo mecânico em aço carbono D= 219,1 x 7,9mm, 58 m; 2.6) 3 pés de mastro em aço laminado 3/8”, ver desenho; 2.7 24 tirantes em aço carbono, de barra redonda D=1” L=500mm, a serem embutidos nas fundações de tração; 2.8) 3 combinações de esticador-terminal de garfo, de montagem rápida, em aço carbono 1045 ou Inox 306 ver desenho; 2.9) 3 terminais da boca da membrana em aço inox 306; 2.10) Tubo de PVC para proteção das Jaquetas D=1” 48 m; 2.11) 8 pontas de estroncas ajustáveis conforme desenho em aço laminado; 2.12) 3 topos de mastro, ver desenho; 2.13) 3 luvas flutuantes com abas para os pés das estroncas em aço laminado. COBERTURA MODELO HYPAR MÚLTIPLO

O modelo é composto de 20 mastros e vinte estais. Cada topo do mastro

determina um ponto de amarração da membrana. Alturas dos mastros

são variadas de acordo com a conveniência da posição. Pela análise foi

detectada a carga de compressão e de tração de cada elemento. Todos

os pés do mastro possuem articulação livre nos eixos de rotação X e Y

(ver desenho Fig. 1). As alturas dos pontos da membrana são alternadas

medindo 2,0 e 3,6 m.

Para determinação das fundações necessárias informamos a carga

máxima nas 4 extremidades da cobertura, em ventos de 33 m/s seria de

166 kN, o que seria o equivalente a um bloco de concreto armado de 2

m x 2 m x 2 m ou um equivalente de estaca raiz. A carga de compressão

nos 4 cantos é 196 kN. Para os pontos restantes a carga de tração para

os pontos altos é de 30 kN e de compressão de 45 kN, enquanto para os

mastros menores a tração não passa os 20 kN e 10 kN para compressão.

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Os elementos construtivos da estrutura são:

- pés de mastro articuláveis Fig. 1

- placas de amarra dos estais Fig. 3

- tensionadores dos estais Fig. 3

- cabos de aço ou cordoalha para as jaqueta da membrana e para os

estais

- roldanas para os cabos de aço

- presilhas Fig. 3

- sapatilhas

- manilhas Fig. 3

- mastros Fig. 5

- conectores dos terminais - topo do mastro Fig. 5

- porcas olhal Fig. 3

- barras rosqueadas

- parafusos

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Figura 1 - Pé do mastro de livre articulação no eixo de rotação X e Y

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COBERTURA MODELO CONE INVERTIDO TRIPLO

O modelo é composto de 3 mastros centrais, 12 estroncas

e mais dois mastros horizontais. O topo de cada um dos

três mastros determina o nascimento dos estais das12

estroncas. As estroncas se posicionam no sentido

horizontal e têm livre articulação no eixo de rotação Y.

Cada estronca tem na sua extremidade, na periferia, um

dispositivo embutido para avançar os pontos de

amarração da membrana no sentido radial. O cabo de aço

na periferia da membrana corre em jaquetas e é

protegidos por um tubo de PVC adicional. O ponto de

deságue na lateral do mastro principal também é

composto de uma jaqueta com cabo de aço que se junta

através de um anel e a partir deste anel é levado por um

cabo de aço único com esticador para um poço no piso

onde se faz a captação de água.

Para determinação das fundações necessárias informamos

que o momento máximo no pé do mastro pode chegar a

43 kNmm.o que determina a necessidade de resistência

da fundação ao levantamento da mesma que deve ficar

não menor do que 1 tf ou 10 kN. A tração no esticador da

boca da lona tem carga de 80 kN mas está ligado ao pé

do mastro com o que a tração não é descarregada na

fundação.

Os elementos construtivos da estrutura são:

- pé de mastro com flange Fig. 14

- tirantes Fig. 14

- mastro principal

- estroncas Fig. 13

- cabos de aço da membrana periférica e da boca

- cabos de aço dos estais

- dispositivo de ajuste na extremidade externa das

estroncas Fig. 15

- roldanas para os cabos de aço

- presilhas

- sapatilhas

- manilhas

- diversos parafusos e porcas

- porcas olhal

- barras rosqueadas

- anel na boca da membrana Fig. 16

- tensionador específico com conector para o pé do

mastro Fig. 3 ou Fig. 4

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23.2. ANÁLISE ESTRUTURAL DA COBERTURA TENSIONADA

Os dados do posicionamento e da geometria foram elaborados em conjunto pelo escritório E2 Arquitetos Ltda. e a TensiTex Lonas Tensionadas Indústria e Serviços Ltda. Os desenhos recebidos foram usados como base e adaptados para fins de análise e adequação (em termos de dimensionamento, posicionamento e propriedades físicas), alterando-se as medidas originais para que as tenso estruturas sejam o mais idênticas possíveis, atendendo-se às exigências arquitetônicas. Foram mantidos os modelos previstos no projeto original porém com algumas alterações são eles: modelo hypar múltiplo para a área de um corredor entre edifícios e modelo três cones invertidos para a área da lanchonete. O modelo hypar múltiplo foi adaptado simplesmente para viabilizar as mastreações no início e no fim da cobertura, no sentido de uma largura maior, com o objetivo de utilizar um mastro com um estai em todos os pontos sem avançar mais do que todos os outros mastros na área de passagem. Os mastros intermediários ao longo da passagem foram alterados no sentido de utilização dos estais em conjunto com as fundações da edificação, mas independentemente. A área projetada da cobertura do corredor é de 260 m² e 266 m² de superfície de membrana. Para a área da lanchonete a tenso estrutura formada por três cones invertidos, originalmente individuais, foi modificada juntando-os e interconectando-os para se conseguir uma melhor cobertura e estabilidade, totalizando 90 m² projetados e 104 m² de superfície da membrana.

PROCEDIMENTO DE ANÁLISE A análise das estruturas e da membrana foi executada pelo método de elementos finitos “Strand7”. a) projeto modelo hypar múltiplo do corredor: na análise ficou definido que os pontos periféricos serão amarrados com rotação livre em mastros periféricos e estais. Os pontos de nascimento dos mastros do modelo hypar do corredor são ligados às fundações e são considerados fixos em X, Y, Z e livres de rotação no eixo X Y; b) projeto modelo cones invertidos da lanchonete: nos cones invertidos somente existe três mastros centrais com estroncas horizontais e estais superiores, com a boca da membrana em formato de gota com uma única ligação em cabo de aço para o piso. Os mastros centrais são engastados enquanto as estroncas são modeladas em articulação. Representativamente, foi modelado e analisado somente um dos cones independente dos outros dois. Para determinação da carga, nos pontos de amarração da membrana e das estroncas, foram considerados como link livre. a) projeto modelo hypar múltiplo do corredor: o ponto de nascimento do mastro central do cone invertido analisado é fixo em X Y e Z, bem como, na rotação X Y Z. O mastro e as estroncas trabalham em compressão, enquanto os estais e os cabos nas periferias da membrana trabalham em tração. A tração dos estais são ligadas às fundações com rotação X Y livre. CARGAS Tenso estruturas, por si só, são estruturas que trabalham somente em tração, à indução de tração adicionam-se os efeitos do vento. Essa é uma diferença entre estruturas convencionais e estruturas retesadas.

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a) projeto modelo hypar múltiplo do corredor: para efeito de tensionamento inicial foi assumida uma tensão de 1 MPa em XX e YY, ou seja, 1 kN/m para espessura da membrana de 1 mm e para os estais e cabos das jaquetas = 10 kN. Para incidência de vento sobre a membrana na direção X e Y, foi considerada uma velocidade de 33 m/s; b) projeto modelo cones invertidos da lanchonete: para efeito de tensionamento inicial foi assumida uma tensão de 1 MPa em XX e YY, ou seja, 1 kN/m para espessura da membrana de 1 mm e para os estais e cabos das jaquetas = 40 kN. Para incidência de vento sobre a membrana na direção X e Y, foi considerada uma velocidade de 33 m/s. RESULTADOS DA TENSO ESTRUTURA MODELO HYPAR MULTIPLO DO CORREDOR Em seguida seguem os resultados da análise. Para efeitos da montagem aplica-se 10 kN de tração nos cabos de aço das jaquetas, bem como, nos estais. Inicialmente, os resultados da membrana não alcançam mais do que 2 Mpa.

Figura 1 - Tensão "von Mises" na membrana em estado de montagem pretensionada

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Figura 2 - Análise em pretensionamento 1 MP XX e YY

A FIG.2 apresenta o campo de tensão máxima na membrana limitada a 1 a 5 MPa em ventos de 33 m/s vindo da direção X e pode-se observar que a área de maior tensão não ultrapassa 5 MPa.

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A FIG. 3 mostra o mesmo resultado anterior do campo de tensão mas em ventos de 33m/s vindos da direção Y e constatamos que somente muda a distribuição mas os valores não ultrapassam 5 MPa. Sendo assim, é possível utilizar uma membrana do tipo III com carga de ruptura de 44 kN/m. Consta-se que é possível a utilização de um tecido de poliéster revestido em ambos os lados de PVC tipo III com carga de ruptura de 44 kN/m (espessura da membrana = 1 mm) ou 220 daN/5cm sem necessidade de reforços.

Figura 3 - Campo de tensões na membrana com pretensão e vento da direção Y de 33 m/s

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ANÁLISE DE DESLOCAMENTO DA ESTRUTURA

Na análise das solicitações da estrutura, mastros, estais e jaqueta podemos constatar que o maior deslocamento acontece em ventos da direção X e alcança valor máximo de 129 mm. Confira na FIG. 4.

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O maior valor de tração em estais foi encontrado com valor de 164 kN também em ventos de 33 m/s da direção X com que foi determinado e necessidade de um cabo de aço galvanizado de 3/4" de composição de 6x7 AF com carga de ruptura de 20,6 tf ou cordoalha de 5/8" na composição de 19 fios galvanizados. Assim o fator de segurança fica em 1,3.

Figura 6 - Força máxima axial nos mastros.

Na

análise das solicitações dos mastros que trabalham em compressão predeterminamos o uso de um tubo mecânico de 114,3 mm na parede de 5,6 mm e a força axial na pior situação (Vento de 33 m/s da direção X), fica em 196 kN. A análise específica de abaulamento resultou em um fator

de segurança de 2,1 para Euler elasticidade e 1,45 conforme Linear Formula Tetmajer, de acordo com as condições paramétricas da FIG. 13.

RESULTADOS DA TENSO ESTRUTURA DE TRIPLO CONE INVERTIDO

Como mencionado anteriormente analisamos e modelamos somente um cone invertido para representação do conjunto dos três cones. Para este fim consideramos uma esquina periférica fixa em espaço.

Seguem os resultados da análise:

Para efeitos da montagem deve-se aplicar 150 kN de tração nos cabos de aço das jaquetas e 40 kN nos estais das estroncas. O resultado das tensões

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na membrana alcança 35 MPa, mas somente em uma área mínima de 7 cm da borda da jaqueta da gota, área onde naturalmente já temos tripla membrana sendo nesta área então o equivalente de 12 MPa (ver FIG. 7).

Figura 7 - Tensão "von Mises" na membrana em estado de montagem pretensionada.

A FIG.7 apresenta o campo de tensão máxima na membrana limitada a 1 a 30 MPa, somente na situação de pretensionamento, pode-se observar que a área de maior tensão não ultrapassa 11 MPa.

Deslocamento da estrutura em vento de X ou Y de 33 m/s se limita a 40 mm o que é considerado satisfatório.

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Figura 8 - Deslocamento da estrutura

O resultado do campo das tensões na membrana em ventos de 33 m/s da direção X ou Y é praticamente igual e limita-se a 20 MPa o que resulta em um material de membrana de poliéster revestido por PVC em ambos os lados, tipo III, com carga de ruptura de 440 daN/5cm ou 88 kN/m (com espessura do material de 1mm). Considerando nas áreas de maior concentração o fator de segurança = 4.

Figura 9 - Campo de tensão da membrana em vento de 33 m/s direção X ou Y

Com a análise dos efeitos do vento sobre a estrutura, seja a compressão nas estroncas, a tração nos estais ou o momento no mastro central, verificou-se um comportamento crítico localizado na base do mastro central, com um momento de 44783 kNmm que resulta em uma tensão de -139 MPa com tubo de D=219,1 x 7,9. (Ver FIG. 11 e 12).

Figura 11 - Distribuição dos Momentos no mastro central (ao lado).

As estroncas trabalhando em compressão foram calculadas com os seguintes parâmetros: máxima compressão em vento X ou Y de 33 m/s alcançando 233 kN, com O que o tubo de 141,3 mm x 7,9 mm apresenta

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um fator de segurança 3,34 pra Euler Elastic e 2,21 para Linear Tetmajer (ver FIG. 13).

A máxima tração nos estais alcança 105 kN nas jaquetas e requer um cabo de aço ou cordoalha com carga mínima de ruptura de 10 tf (cabo de aço galvanizado D=1/2" 6x7 AF ou cordoalha galvanizada de 1x19.

Figura 12 - Forças axiais na estrutura (ao lado)

Memória de cálculo do mastro da tenso estrutura modelo hypar múltiplo e das estroncas do modelo de cones invertidos (análise específica buckling)

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