nossa senhora auxiliadora · virgem maria para este combate católico. ... norte poderão fazê-lo...

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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 10 - NÚMERO 02 - MAIO/2017 Esta invocação mariana en- contra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos tur- cos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulma- na. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico. A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição mao- metana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentan- do nas ladainhas loretanas a invo- cação: Auxiliadora dos cristãos. No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomun- gado pelo Sumo Pontífice. Em res- posta, o imperador francês seques- trou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à in- tercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Sa- vona logo que fosse liberto. O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracas- sado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice. Para marcar seu agradecimen- to à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma. No ano de 1862, as aparições de Maria Pe Norbey - Pároco O Mês de Maria chegou! Pre- para-se a comunidade católica para celebrar com motivações es- peciais, por exemplo, os cem anos das aparições de Fátima, além de outras comemorações igualmente importantes na fé católica. Senão, vejamos: Padre Norbey discorre sobre Nossa Senhora Auxiliadora, título amplamente difundido e cheio de devoção em todo o mundo, divul- gado pela Congregação dos Sale- sianos. Entre as festas ainda celebra- remos Nossa Senhora do Lago, com grandes comemorações, lembrando os trinta e cinco anos de fundação da Paróquia, o 17º aniversário da Dedicação de nossa Igreja e do Altar ao Senhor, além da passagem do dia em que, sob esse título, Maria Santíssima foi proclamada oficialmente em Bra- sília, Padroeira da Península Norte. Também a Ascensão do Se- nhor se destaca neste mês, mais precisamente no dia 28, com a recomendação de Jesus para que sejamos missionários de sua doutrina no mundo todo, enquanto promete que estará sempre conos- co. Não passa despercebido ain- da, o dia dedicado a São José Operário, em que, igualmente nos lembramos do Dia do Trabalho e do Trabalhador. Anexada às festas religiosas, a Comunidade prepara com carinho a nossa famosa e já tradicional Festa Junina, que ocorrerá nos dias 5 e 6. Para tantas celebrações e comemorações, os paroquianos estão num corre-corre ativo a fim de que tudo saia da melhor forma possível. Para estarmos juntos em to- das as festas, o Informativo lhes faz um convite insistente: é hora de cerrarmos fileiras em torno de Nossa Senhora do Lago, nossa Mãe e Padroeira. Não faltem! Con- tamos com a presença de todos! Editorial Auxiliadora na cidade de Spoleto para uma criança de cinco anos marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, Dom Bos- co iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Até então não se per- cebe em Dom Bosco uma atenção especial por esse título. A partir dessa data, Dom Bosco, que des- de pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora, auxílio dos cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhe- cido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação NOSSA SENHORA AUXILIADORA de Maria Auxilia- dora deve ser o prelúdio da festa eterna que deve- remos celebrar to- dos juntos um dia no Paraíso”. por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão. “Nossa Senhora de- seja que a veneremos com o título de Auxiliadora: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a San- tíssima Virgem nos ajude a conser- var e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero. A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favo- res espirituais. No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim. Dom Bosco confiou à Família Salesiana a propagação dessa de- voção, que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa. Grande devoção a Nossa Senhora. Foi uma obra marcada por acontecimentos extraordiná- rios e dificuldades enormes. Dom Bosco não se cansava de dizer que era Nossa Senhora que queria a igreja e que Ela mesma, depois de lhe ter indicado o local onde de- via ser feita, lhe teria feito encon- trar os meios necessários. Dom Bosco ensinou aos mem- bros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de Auxiliadora. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do San- to pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”. Escreveu Dom Bosco: “A festa

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www.nossasenhoradolago.org.br

LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 10 - NÚMERO 02 - MAIO/2017

Esta invocação mariana en-contra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos tur-cos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulma-na. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico. A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571.

Afastada a perseguição mao-metana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentan-do nas ladainhas loretanas a invo-cação: Auxiliadora dos cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomun-gado pelo Sumo Pontífice. Em res-posta, o imperador francês seques-trou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à in-tercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Sa-vona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracas-sado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimen-to à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma. No ano de 1862, as aparições de Maria Pe Norbey - Pároco

O Mês de Maria chegou! Pre-para-se a comunidade católica para celebrar com motivações es-peciais, por exemplo, os cem anos das aparições de Fátima, além de outras comemorações igualmente importantes na fé católica. Senão, vejamos:

Padre Norbey discorre sobre Nossa Senhora Auxiliadora, título amplamente difundido e cheio de devoção em todo o mundo, divul-gado pela Congregação dos Sale-sianos.

Entre as festas ainda celebra-remos Nossa Senhora do Lago, com grandes comemorações, lembrando os trinta e cinco anos de fundação da Paróquia, o 17º aniversário da Dedicação de nossa Igreja e do Altar ao Senhor, além da passagem do dia em que, sob esse título, Maria Santíssima foi proclamada oficialmente em Bra-sília, Padroeira da Península Norte.

Também a Ascensão do Se-nhor se destaca neste mês, mais precisamente no dia 28, com a recomendação de Jesus para que sejamos missionários de sua doutrina no mundo todo, enquanto promete que estará sempre conos-co.

Não passa despercebido ain-da, o dia dedicado a São José Operário, em que, igualmente nos lembramos do Dia do Trabalho e do Trabalhador.

Anexada às festas religiosas, a Comunidade prepara com carinho a nossa famosa e já tradicional Festa Junina, que ocorrerá nos dias 5 e 6. Para tantas celebrações e comemorações, os paroquianos estão num corre-corre ativo a fim de que tudo saia da melhor forma possível.

Para estarmos juntos em to-das as festas, o Informativo lhes faz um convite insistente: é hora de cerrarmos fileiras em torno de Nossa Senhora do Lago, nossa Mãe e Padroeira. Não faltem! Con-tamos com a presença de todos!

Editorial

Auxiliadora na cidade de Spoleto para uma criança de cinco anos marcam um despertar mariano na piedade popular italiana.

Nesse mesmo ano, Dom Bos-co iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Até então não se per-cebe em Dom Bosco uma atenção especial por esse título. A partir dessa data, Dom Bosco, que des-de pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora, auxílio dos cristãos.

Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhe-cido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação

NOSSA SENHORA AUXILIADORA

de Maria Auxilia-dora deve ser o prelúdio da festa eterna que deve-remos celebrar to-dos juntos um dia no Paraíso”.

por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão. “Nossa Senhora de-seja que a veneremos com o título de Auxiliadora: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a San-tíssima Virgem nos ajude a conser-var e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero.

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favo-res espirituais. No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.

Dom Bosco confiou à Família Salesiana a propagação dessa de-voção, que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa. Grande devoção a Nossa Senhora. Foi uma obra marcada por acontecimentos extraordiná-rios e dificuldades enormes. Dom Bosco não se cansava de dizer que era Nossa Senhora que queria a igreja e que Ela mesma, depois de lhe ter indicado o local onde de-via ser feita, lhe teria feito encon-trar os meios necessários.

Dom Bosco ensinou aos mem-bros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de Auxiliadora. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do San-to pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Escreveu Dom Bosco: “A festa

Interessados em distribuir anúncios em todas as casas do Lago Norte poderão fazê-lo juntamente com este informativo. Basta ligar para 99855-9530 e falar com o Sr. Gilberto.AtençãoAtenção

Informativo da ParóquiaNossa Senhora do LagoPároco:Pe. Norbey Londoño Buitrago

Edição:Pastoral da Comunicação

Contatos:[email protected]:(61) 3368-3790 / 3368-4605Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação e impressão:Artefato (61) 98534-0500Tiragem: 6.000 exemplares

Fátima Schenini – PASCOM

DuCarmo - MESCE

Nossa Senhora de Fátima

Congresso Missionário do Regional Centro-OesteA Paróquia Nossa Senhora do Lago sediará nos dias

19 a 21 de maio o Congresso Missionário do Regional Centro-Oeste que tem como tema: “A alegria do Evange-lho para uma Igreja em saída”. Esse Congresso é uma preparação para o 4º Congresso Missionário Nacional que acontecerá em Recife-PE, no mês de setembro, e para o 5º Congresso Missionário Americano que será na Bolívia, em julho de 2018.

Ascensão do Senhor“Jesus subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso”

“E o Senhor Jesus, depois de ter-lhes falado, foi arrebatado ao céu e sentou-se à direita de Deus” (Mc 16,19). “O corpo de Cristo foi glorificado desde o instante de sua Ressurreição, como provam as pro-priedades novas e sobrenaturais de que desfruta a partir de agora seu corpo em caráter permanente” (CIC 659).

“A Ascensão de Cristo assinala a entrada definitiva da humanidade de Je-sus no domínio celeste de Deus, donde voltará, mas que até lá o esconde aos olhos dos homens” (CIC 665).

A Solenidade da Ascensão do Se-nhor é uma celebração pascal que atua-liza a vida de Jesus por nós, concretiza a etapa final da revelação do plano de amor de Deus pela humanidade e acen-

tua a missão da Igreja: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado, será salvo. Quem não crer será condenado” (Mc 16,15-16).

A faculdade do perdão dos peca-dos, de fazer renascer uma vida nova através do Batismo, de ensinar aos homens as verdades sobre Deus e as exigências que essas verdades trazem consigo, de ajudar com as graças dos sacramentos e de continuar para sem-pre a obra de Cristo, fazem parte da missão da Igreja.

A Ascensão fortalece e estimula o nosso desejo e esperança de alcançar o Céu; nos motiva constantemente o co-ração, para que procuremos as coisas

do alto, pois o próprio Jesus Cristo foi preparar-nos uma morada. E nos aguar-da com todo o Seu Amor.

A esperança desse encontro, des-se Céu, é que enche de alegria e força o nosso peregrinar diário.

O Senhor nos ama. Não nos deixou sozinhos nem órfãos. Permaneceu co-nosco vivo, real e glorioso no Santíssi-mo Sacramento da Eucaristia e deu-nos a Sua Mãe, Maria Santíssima, como Protetora e Intercessora, e o Espírito Santo para iluminar-nos e motivar-nos na caminhada.

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

E nós? Lembramos de estar com Ele sempre?

Há mais de meio século, em uma fria noite de outono, no inte-rior do Rio Grande do Sul, uma jo-vem grávida enfrenta dificuldades para dar à luz o seu terceiro filho. Ela confia na experiência da par-teira, que lhe garantiu que poderia conduzir, sozinha, o processo; mas começa a ficar desesperada com a demora do nascimento.

Sua mãe, que sempre recor-re à oração do terço em toda e qualquer dificuldade enfrentada, busca socorro com Nossa Se-nhora de Fátima, enquanto a par-teira corre ao hospital em busca

de um médico. As orações e sú-plicas são prontamente atendidas e a menina nasce sem nenhuma sequela, apesar de estar com uma cor bastante escura devido à asfixia ocasionada pelo enro-lamento do cordão umbilical em seu pescoço.

Quando o médico chega à casa encontra uma menina per-feitamente saudável. E a avó, muito contente, lhe diz que a Ma-ria de Fátima já nasceu.

Ouvi minha mãe e minha avó contarem o milagre que a Virgem Maria fez em minha vida, desde que era muito pequena. Sei que relatos como esse são comuns em muitas famílias. Nossa Se-nhora nunca abandona seus fi-lhos, seja qual for o nome com que seja invocada – de Fátima, de Lourdes, das Graças, da Salete, de Aparecida, da Paz…

Neste ano, comemora-se o centenário das aparições de Ma-

ria, na Cova da Iria, Freguesia de Fátima, em Portugal. No período de maio a outubro de 1917, Nossa Senhora se manifestou a três crian-ças - Lúcia, de dez anos e seus primos Francisco e Jacinta, de nove e sete anos, respectivamente. Conhecidos como os três pastori-nhos, pois costumavam pastorear os animais de seus pais, Jacinta e Francisco morreram ainda crian-ças. Lúcia ingressou no convento.

Durante as aparições, a Virgem Maria enfatizou a neces-sidade da oração e fez algumas revelações às crianças – são Os Segredos de Fátima. Ela mostrou às crianças uma visão do infer-no, na qual puderam ver as almas dos condenados queimando em um mar de fogo, junto com os demônios e escutaram gritos e gemidos de dor e desespero.

Também revelou que, para salvar as almas dos pecadores e evitar que acabem no inferno,

Deus queria que fosse estabe-lecida no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria.

Nossa Senhora informou que a guerra iria acabar (Primeira Guerra Mundial), mas alertou que uma nova guerra, pior, começa-ria, se os homens não parassem de ofender a Deus. Para evitar que isso ocorresse, segundo as palavras de Maria, seria neces-sário consagrar a Rússia a seu Imaculado Coração e instituir a Comunhão Reparadora nos Pri-meiros Sábados.

Por ocasião da última apa-rição, a Virgem Maria revelou-se como a Senhora do Rosário, pediu que fosse construída uma capela no local e enfatizou a ne-cessidade de se rezar o Terço. As milhares de pessoas que lá esti-veram puderam presenciar prodí-gios como o sol mudar de cor e girar sobre si mesmo, parecendo se aproximar da Terra.

As duas primeiras partes das revelações foram divulgadas por Lúcia em 1941. O chamado Terceiro Segredo de Fátima só foi revelado no ano 2000, por deter-minação do Papa João Paulo II.

De modo especial podemos en-contrá-Lo no Sacrário e com Ele ter momentos de intimidade e alegria. Ele está sempre a nos esperar.

O objetivo geral é impulsionar as Igrejas de Goiás e DF para um dinamismo de saída e caminhar juntos no testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e do profetismo, no compromisso com “as alegrias e as espe-ranças, as tristezas e as angústias dos homens e mulhe-res de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem” (GS 1).

Mais especificamente, o Congresso busca aprofun-dar o compromisso com a proposta da Igreja em saída, promover a integração das forças missionárias da Igreja do Centro-Oeste, incentivar a cooperação intereclesial e a missão ad gentes e celebrar a caminhada missionária da Igreja Regional.

A metodologia do Congresso será dividida em três eixos: Alegria do Evangelho; Sinodalidade e comunhão; Testemunho e profetismo que serão assessorados pelo Padre Maurício da Silva Jardins - Diretor das Pontifícias Obras Missionárias do Brasil e Padre Jaime Gusberti - Di-retor do Centro Cultural Missionário.

São esperados cerca de 70 participantes de 12 dio-ceses do regional, entre jovens, leigos, seminaristas, pa-dres, religiosas e bispos. A missa de abertura acontecerá dia 19/05, às 20h, celebrada por Dom Fernando Brochini,

Bispo de Itumbiara e referencial para a Ação Missionária do Cen-tro-Oeste. A missa de encerramento e de En-vio será celebrada pelo Cardeal Arcebispo Dom Sérgio da Rocha, no dia 21/05, às 8 horas.

Todo o encontro acontecerá nas depen-dências da Paróquia Nossa Senhora do Lago e os participantes ficarão hospedados nas casas das famílias da paróquia. Se a sua família pode acolher algum missionário em sua casa durante esses dias, basta preencher a ficha que estará disponível na secretaria da paróquia, ou nas Missas dominicais do mês de maio.

Mais informações com Douglas, nos números 9 9188-2226 / 9 8153-2009.

Michael Douglas – Coordenador Paroquial e Estadual da Infância Missionária

NASCIMENTO DA PARÓQUIA

Desde 1982 existe a Paróquia Nossa Senhora do Lago, fundada quando ainda a Península Norte era formada apenas por duas pis-tas centrais e umas poucas casas. De lá para cá ela vem crescendo e neste mês completa 35 anos! É uma história de amor vivida a cada dia pelos católicos, moradores da Península.

Na época, a Paróquia do Ver-bo Divino (na Asa Norte) dava as-sistência religiosa aos moradores da nossa Península. Foi quando veio para Brasília a Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração, objetivando montar um colégio na rede educacional da cidade. Para isso se instalou na QI 2 do Lago, onde comprou uma casa, fazendo nela uma capela para suas devo-ções.

O tempo passou e, entre os membros da Congregação, um educador e psicólogo canadense, Irmão Gustave Desjardins, sentiu-se chamado ao sacerdócio, termi-nando os estudos complementares necessários à sua formação pres-biteral em Brasília.

Enquanto isso, os moradores do Lago Norte tinham um sonho: ter a sua própria paróquia. Não demorou muito para que o Arce-bispo D. José Newton, atendendo às solicitações e ao número cres-cente de habitantes do Lago Norte, fundasse a Paróquia em 1982, no-meando então como Pároco, Padre Gustave.

Assim, instalou-se a nova Paróquia na Capela dos Irmãos do Sagrado Coração, onde se realiza-vam todas as funções religiosas. O nome de “Paróquia Nossa Senhora do Lago” resultou de um plebiscito, realizado pelo Padre Gustave entre os paroquianos. Duas razões mo-veram os moradores à escolha do nome da Paróquia: primeiro, por estar sediada no Lago e, segundo,

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO LAGO FAZ 35 ANOS

NOSSOS PÁROCOS

Aqui vale um registro relevante. Nesses 35 anos, a Paróquia Nossa Senhora do Lago foi conduzida por ape-nas dois párocos: o fundador e o atual.

O Padre Gustave criou e acompanhou com carinho e fidelidade nossa comunidade até o dia 10 de fevereiro de 1994, quando veio a falecer.

em homenagem ao Pe. Gustave que, sempre fazia referência a uma Capela existente na sua região la-custre no Canadá, cuja invocação é Nossa Senhora do Lago.

Depois disso, a convite do Pa-dre Gustave, o morador da Penín-sula, professor da UnB, Milton Ri-beiro, idealizou e pintou a imagem de Nossa Senhora do Lago, inse-rida na paisagem do Cerrado. Sua concepção artística tem muitos significados, ligando Jesus e sua Mãe à trajetória da nossa salvação. O belo quadro hoje é venerado em nossa Igreja.

Mas o sonho dos morado-res católicos ia ainda mais longe: construir o templo definitivo. O Pá-roco endossou a ideia e a liderou, fazendo campanhas e mais cam-panhas, para se comprar o futuro terreno da Igreja. O lugar foi final-mente adquirido pelos católicos do Lago à Terracap e, para marcá-lo, uma cruz bem alta foi erguida no lugar, com a presença de vários moradores.

Concretizava-se lentamente o sonho! Depois da primeira Missa, celebrada por D. José Newton em cima da carroceria de um cami-nhão, os moradores construíram um “barracão”, onde se realizavam ritos e funções litúrgicas, além de reuniões sociais com que se man-tinha a obra.

De início, deu-se prioridade à construção das dependências do Complexo Paroquial, antes mesmo das fundações do templo, propria-mente. Depois surgiu a estrutura aos poucos, em forma circular, conforme concepção de seu pri-meiro arquiteto, Dr. Olavo Redig de Campos, que faleceu antes de ini-ciada a construção. Em seu lugar, foi convidado o Dr. Osório Leão, que prosseguiu o detalhamento da obra. Finalmente, no correr da construção, o paroquiano Dr. Manoel Almeida, levou-a até sua inauguração.

Para substituí-lo foi nome-ado o Padre Norbey Londoño Buitrago, colombiano, hoje na-turalizado brasileiro, que é seu atual Pároco. Ele ainda “levou” a construção da Igreja por um bom tempo. Com a força e o di-namismo próprios de sua juven-tude, está à frente dos trabalhos administrativos e espirituais que se realizam na Paróquia e na co-munidade, sendo muito querido e respeitado por todos.

A PROGRAMAÇÃO DA FESTA DOS 35 ANOSSempre em anos marcantes

e a partir da fundação paroquial, comemoramos com festas a data, homenageando Nossa Se-nhora do Lago no mês de maio, congraçando-nos pela felicidade de pertencer à sua Paróquia.

Assim foi na inauguração da Igreja, na compra dos ban-cos, na colocação do piso, na iluminação, na construção da Capela do Santíssimo Sacra-mento e do Batistério, na Dedi-cação da Igreja etc e ainda nas Festas Juninas que realizamos anualmente para ressaltar a data magna da Paróquia.

Sentimos que somos uma comunidade coesa, atuante e, sobretudo, o fazemos sob a di-reção do nosso Pároco Norbey, visando sempre o crescimento espiritual de cada paroquiano.

Neste mês de maio de 2017, a nossa programação está assim definida:

Dia 3 (quarta-feira):20 horas - Missa da Saúde

com entronização de imagem de Nossa Senhora Aparecida na Igreja, vinda especialmente da cidade paulista de Aparecida;

Dia 4 (quinta-feira):11 horas - Missa pelos

15 ANOS DA NOVENA PERPE-TUA seguida de exposição e ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO. Vamos Adorar, louvar e agradecer! Traga seu violão.

Dias 5 e 6 (sexta e sábado): 18 horas - Festa Junina;Dia 5 (sexta-feira): 17 horas - Terço cantado

pelo Ministério de Música na Ca-pelinha da festa;

Dia 6 (sábado):18 horas - Missa na Capeli-

nha da festa;Dia 7 (domingo):Excepcionalmente às 16

horas - Missa Solene oficiada por Dom Marcony Vinicius, em honra de Nossa Senhora do Lago, em ação de graças pelos

35 anos da Paróquia e os 17 anos da Dedicação da Igreja e do Altar ao Senhor;

Dia 8 (segunda-feira):20 horas - Missa em ação

de graças a Nossa Senhora do Lago, por sua proclamação há 15 anos como Padroeira da Península Norte, segundo Lei Distrital número 2908, de 8 de maio de 2002, contando com a presença de paroquianos e de autoridades regionais;

Dia 13 (sábado):De 8 às 17:30 horas, de

meia em meia hora, Terço Ma-riano em honra a Nossa Se-nhora do Lago, rezado pelas Pastorais, Grupos e Serviços, conforme tabela nesta página, além de toda a comunidade, que está convidada.

Nossa Senhora do Lago, Nossa Doce Mãe Do Céu, Rogai Por Nós!

Lourdes Valentim – PASCOM

TERÇO MARIANO (sábado, 13 de maio 2017)8h PASTORAL FAMILIAR8h30 MINISTROS DA EUCARISTIA9h PASTORAL DO BATISMO / CURSO NOIVOS9h30 RENOVAÇÃO CARISMATICA10h COMUNIDADES: VARJÃO / TRECHO III10h30 VEM (ADOLESCENTES COM CRISTO)11h TERÇO MISERICÓRDIA E COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ11h30 APOSTOLADO DA ORAÇÃO12h CENÁCULOS12h30 PASTORAL DO DÍZIMO13h CONSELHO PAROQUIAL13h30 EQUIPES DE NOSSA SENHORA14h TERÇO DOS HOMENS14h30 CERIMONIÁRIOS, TURIFERÁRIOS E NAVETEIRAS.15h VICENTINOS (três Conferências)15h30 SEGUE-ME16h COMUNIDADES: TAQUARI / OLHOS D’AGUA16h30 GRUPO SÃO JOSÉ / BAZAR E BRECHIQUE17h ACLN (CASA SÃO JOSÉ)17h30 ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO18h MISSA CATEQUESE (Pe. Norbey)

MISSAS Matriz Segunda-feira: 19h (Celebração da Palavra)Terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 19h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Segundo domingo: 10h Segunda terça-feira: 20h30

CONFISSÕES Quarta-feira: das 18h30 às 21h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Segunda-feira, das 20h às 21h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (Novena Perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Domingo, a partir das 17h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUETerça-feira - das 9h às 12h Quarta-feira - das 15h às 18h Quinta-feira - das 15h às 18hSexta-feira - das 9h às 12h

Missa de Entrega da Festa JuninaDia 2 de maio, terça-feira, às 20:30 horas, será ce-

lebrada a Missa de Entrega da Festa Junina, com a parti-cipação de todas as equipes de voluntários que integram os trabalhos.

CursilhosCursilho Feminino – de 19 a 21 de maio. Informa-

ções e fichas de inscrição: Josefa Alves – 98123-7408; e Irene – 98185-0522

Cursilho Masculino – de 2 a 4 de junho. Informa-ções e fichas de inscrição: Roque – 99962-4378; e Evaldo – 99986-6814