nossa senhora do perpétuo socorro, mãe acolhedora · são miguel arcanjo • livro do terço dos...

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NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO, MÃE ACOLHEDORA

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Nossa seNhorado PerPtuo socorro,

me acolhedora

coleo NoveNas e oraes

Adorao ao Santssimo Sacramento Devocionrio de Santo Antnio: novena, trezena, oraes diversas Devocionrio de So Miguel Arcanjo Livro do tero dos homens Manual do cristo: oraes dirias Mistrios do rosrio Nossa Senhora do Perptuo Socorro: me acolhedora Nossa Senhora do Perptuo Socorro: me carinhosa Nossa Senhora do Perptuo Socorro: me companheira Nossa Senhora do Perptuo Socorro: me do belo amor Novena ao Esprito Santo Novena bem-aventurada Albertina Berkenbrock Novena bem-aventurada Francisca de Paula de Jesus Nh Chica Novena bem-aventurada Lindalva Justo de Oliveira Novena Divina Misericrdia Novena do Esprito Santo: a cura do corao Novena Frei Galvo Novena Irm Dulce Novena libertadora a Nossa Senhora Desatadora de Ns Novena Madre Teresa de Calcut Novena mrtires Padre Manuel e coroinha Adlio Novena Menino Jesus de Praga Novena Nossa Senhora Auxiliadora Novena Nossa Senhora das Graas (Medalha Milagrosa) Novena Nossa Senhora de Ftima Novena Nossa Senhora de Nazar Novena Nossa Senhora do Carmo Novena Padre Eustquio Novena Padre Pio de Pietrelcina Novena Rezando com Nossa Senhora do Perptuo Socorro Novena Rezando com os anjos Novena Rezando com So Camilo de Llis Novena Rezando com So Jos Novena Sagrado Corao de Jesus Novena Salve, Rainha, Me de Misericrdia Novena Santa Brbara Novena Santa Clara Novena Santa Edwiges Novena Santa Luzia Novena Santa Teresinha do Menino Jesus Novena Santo Antnio de Categer Novena Santo Expedito Novena So Benedito Novena So Bento Novena So Brs Novena So Cristvo Novena So Francisco de Assis Novena So Joo Maria Vianney Novena So Jorge Novena So Judas Tadeu Novena So Sebastio Novena So Tarcsio Ofcio de Nossa Senhora Oraes ao Esprito Santo Oraes do Cristo Portugus-Latim Rezando com Santa Paulina Rosrio das sete dores de Nossa Senhora Santa Rita de Cssia: novena e trduo Santo rosrio (O): tero Santo rosrio de Nossa Senhora (O)

Nossa seNhorado PerPtuo socorro,

me acoLhedora

Jos Grzywacz

Paulus 2016

Rua Francisco Cruz, 229 04117-091 So Paulo (Brasil)Tel.: (11) 5087-3700 Fax: (11) 5579-3627paulus.com.br [email protected]

ISBN 978-85-349-4316-1

Coordenao de reviso: Tiago Jos Risi Leme Reviso: Caio Pereira Tiago Jos Risi Leme Jennifer Almeidadiagramao: Dirlene Frana Nobre da Silvacapa: Anderson Daniel de OliveiraImpresso e acabamento: PAULUS

1 edio, 2016

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aPreseNtao

Conforme as referncias histricas, a Novena Perptua ao cone (quadro) de Nossa Senhora do Perptuo Socorro nas-ceu por volta do ano de 1922, numa igre-ja dos Estados Unidos. A partir de ento, a devoo tornou-se apreciada pelos fi-is que acorrem a muitas igrejas e santu-rios para celebr-la semanalmente.

Essa devoo, entretanto, remon-ta ao fim do sculo XV, iIha de Cre-ta, de onde foi raptada, e seu culto foi, posteriormente, implantado em Roma. Contudo, entre devoo, petio e gra-as, a guerra napolenica destronou a devoo, sendo ela resgatada h 150 anos, em 1866, pelos Missionrios Re-dentoristas, os quais assumiram a in-cumbncia de faz-la conhecida no mundo todo.

Devocionalmente falando, nada to interessante como sentir-se protegido

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no colo da me, amparado por sua mo e acompanhado por seu olhar abeno-ante. Essa uma das preciosidades da contemplao do cone bizantino.

O Pe. Jos Grzywacz, Missionrio Re-dentorista, pesquisador incondicional dessa devoo mariana conhecida como Nossa Senhora do Perptuo Socorro. E o livro de sua autoria, que ora apresento, uma coletnea das dimenses teolgi-cas, histricas, artsticas, msticas e devo-cionais que esto centradas na teologia virtual desse cone, quando contempla-do com o olhar de f e admirao e de-voo mariana.

Pe. Roque Silva Alves, CSsRSuperior vice-provincial

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BreVe hIstrIco

Faam-na conhecida no mundo in-teiro. Com estas palavras, o papa Pio IX, em 1866, entregou o cone do Perp-tuo Socorro aos Missionrios Redento-ristas. Desde ento, o culto e a devoo a Nossa Senhora do Perptuo Socorro espalharam-se por todos os continentes. No Brasil, a expresso mais importante da devoo mariana a celebrao da Novena Perptua, em estados, par-quias e comunidades.

um jeito bonito e comunitrio da celebrao com a Palavra de Deus, as preces e os agradecimentos, a cateque-se mariana, a bno da sade e dos objetos religiosos, e a bno com a im-posio das mos.

Os centros maiores da Novena Per-ptua, no Brasil, esto em Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Belm (PA), Ma-naus (AM), Jaguaquara (SP), Teresina (PI).

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Na Bahia, temos a Novena Perptua em Bom Jesus da Lapa, Arraial dAjuda, Ita-buna, Salvador e em vrias outras par-quias e comunidades.

Os Redentoristas da Bahia, filhos es-pirituais de Santo Afonso, preocupados com o aspecto mariano e devocional, ao pregarem as Santas Misses Populares, tentam implantar a Novena Perptua nas parquias missionadas.

E, para ajudar na celebrao da No-vena Perptua, para as reflexes cate-quticas, preparamos esta coleo de quatro novenas em louvor a Nossa Se-nhora do Perptuo Socorro.

Ao venerarmos o cone do Perptuo Socorro, podemos dirigir a ele os quatro olhares: histrico, artstico, teolgico e mstico.

Me do Perptuo Socorro, cone do Amor o tema do Ano Jubilar, quando, ao olhar para trs, temos gratido pelos favores que Deus derramou aos devotos da Me de Jesus; fazemos o esforo, no presente, para reavivar a celebrao da Novena Perptua, e lanamos o nosso

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olhar, cheio de esperana, para o futu-ro. Todas as geraes me chamaro de bem-aventurada (Lc 1,48), profetizou Maria no seu canto Magnificat. Agora a nossa vez de sermos discpulos missio-nrios do Senhor, atendendo ao conse-lho da sua Me: Faam tudo o que ele vos disser (Jo 2,5).

o que o cone?

A palavra cone deriva do termo grego eikn, que significa generica-mente imagem. Todavia, na histria da arte e tambm na linguagem comum, a palavra cone reservada a uma pintu-ra, geralmente porttil, de gnero sagra-do, executada sobre madeira, com uma tcnica particular e segundo uma tradi-o transmitida pelos sculos. A ptria do cone o Oriente bizantino.

Existem duas tradies importan-tes referentes ao incio da iconografia que remontam era dos apstolos: a que mostra o Caminho (uma imagem da Me de Deus com Jesus Cristo nos

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braos, atribuda s mos do evangelista So Lucas); e a do cone no feito por mos humanas (cone da face de Nosso Senhor Jesus Cristo, Mandyllion).

Esses dois cones prototpicos do tes-temunho da Encarnao do Filho de Deus na pessoa de Jesus Cristo e tambm da deificao da humanidade na pessoa da Me de Deus. Diz a lenda que o primei-ro cone de Nossa Senhora do Perptuo Socorro foi pintado em madeira por So Lucas, no sculo I, na poca em que a Vir-gem Maria morava em Jerusalm. Revela a tradio que ela viu a pintura com o Me-nino Jesus aos braos e apreciou muito, abenoando o artista e o seu trabalho. Conforme a lenda, quando Lucas com-pletou o cone, deu-o de presente ao seu amigo e patrono Tefilo, e viajou em com-panhia de So Paulo no prosseguimento do trabalho de evangelizao.

Criados sua semelhana, os seres humanos so cones de Deus, atravs da virtude, ou seja, no fisicamente, mas atravs de nossa liberdade, nossa razo, nosso senso de responsabilidade moral e social.

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O cone mais perfeito: a pessoa de Cristo.

O cone verbal de Cristo: o livro das Sagradas Escrituras.

Um cone de Deus na Criao: a pes-soa humana.

Os cones representam Jesus Cristo, a Me de Deus, os anjos, os santos e ou-tros temas religiosos, mas o cone mui-to mais do que uma simples figurao; somente o acontecimento da encarna-o de Nosso Senhor o tornou poss-vel. O cone uma janela aberta para a transcendncia.

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NoVeNa PerPtua

a celebrao da Novena Perptua comeou no dia 11 de julho de 1922, quarta-feira, na igreja de Santo Afonso, de Saint Louis, nos Estados Unidos, pelo redentorista Pe. Andr Brown. A Novena Perptua um espao de evangelizao em que nossa principal colaboradora aquela que ns denominamos a estre-la da nova evangelizao. Como diz o papa Francisco: H um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja. Porque, sempre que olhamos para Ma-ria, voltamos a acreditar na fora revolu-cionria da ternura e do afeto.

um modo de rezar, contnua e co-munitariamente, a Nossa Senhora em unio com o mundo inteiro, pois cada regio escolhe o seu dia da semana, e a cada hora, em alguma parte do mundo, haver sempre uma igreja ou capela na qual se celebra essa novena. um meio

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de voc viver, em sua parquia, uma vida de comunidade e de Igreja, junto com os irmos e irms, como discpulo mis-sionrio do Senhor.

uma boa oportunidade tambm para voc, imitando a Virgem Maria, ou-vir a Palavra de Deus, que ilumina, instrui e alimenta a sua f.

, ainda, ocasio para voc pedir e agradecer, por intermdio daquela que a Me de Deus e nossa Me do Perp-tuo Socorro.

Ao fazer a sua novena, no pense s em voc, mas recomende a Nossa Se-nhora as necessidades de todos os que precisam da sua ajuda e socorro.

objetivo

o objetivo destes quatro livretos, cada um com seu olhar, ajudar nas celebraes da Novena Perptua e di-vulgar a devoo Me do Perptuo Socorro, pois a Igreja, atravs do papa Pio IX, confiou aos Redentoristas: Fa-am-na conhecida no mundo inteiro. O culto Me do Perptuo Socorro

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uma devoo objetiva, baseia-se numa verdade histrica, e uma devoo s-ria, porque transmite as verdades evan-glicas e teolgicas.

Conforme o ensinamento da Igreja, queremos ajudar a iluminar com a Pala-vra de Deus a devoo e a piedade ma-riana.

1. Sob o olhar histrico, apresentar a histria do cone em relao com a histria da nossa vida.

2. Sob o olhar artstico, explicar me-lhor a mensagem que nos transmi-te o cone.

3. Sob o olhar teolgico, ajudar a enxergar, no cone, as verdades evanglicas que ele apresenta.

4. Sob o olhar mstico, facilitar o con-tato espiritual com o divino, numa contemplao crist, atravs da escuta e da atitude de silenciar-se perante um cone.

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roteIro da ceLeBraoda NoVeNa PerPtua

1. Ritos iniciais

1.1. Hino de Nossa Senhora do Perptuo Socorro

1.2. Saudao inicial1.3. Motivao do tema do dia1.4. Ato penitencial1.5. Oferecimento e intenes1.6. orao a Nossa senhora

do Perptuo Socorro

2. Tema do dia

2.1. Proclamao do Evangelho2.2. Leitura do dia Um olhar2.3. Conversando partilha 2.4. Agradecimentos e pedidos2.5. Mistrio do tero2.6. Ladainha2.7. Orao de Santo Afonso a Maria

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3. Bnos

3.1. Bno da sade3.2. Bno da gua3.3. Bno dos objetos religiosos3.4. Consagrao a Nossa Senhora

do Perptuo Socorro3.5. Bno final 3.6. Imposio das mos

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INtroduo

Objetivo geral

O objetivo geral deste livrinho aju-dar nas celebra es da Novena Perp-tua e divulgar a devoo Me do Per-ptuo Socorro, como o papa Pio IX reco-mendou aos Redentoristas: Faam-na conhecida no mundo inteiro.

Objetivos especficos

So objetivos concretos:

Iluminar, com a Palavra de Deus, a nossa devoo e piedade mariana.

Sob o olhar histrico, conhecer a his-tria do cone, em relao com a his-tria da nossa vida.

Sob o olhar artstico, explicar melhor a mensagem que nos transmite o nosso cone.

Sob o olhar teolgico, aprender a enxergar, em qua dros e imagens, as verdades evanglicas e bblicas que eles contm.

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Sob o olhar mstico, facilitar o conta-to espiritual com o divino, numa con-templao crist, atravs da es cuta e da atitude de silenciar-se perante um cone.

Esquema a ser usado a cada dia da novena

Orao inicial Tema do dia Ato penitencial Oferecimento e intenes orao a Nossa senhora

do Perptuo Socorro

Leitura da Palavra de Deus

Leitura do dia Partilha ou pregao Ladainha

Orao final

Agradecimentos e splicas Bno da sade e da gua Bno dos objetos religiosos consagrao a Nossa senhora

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Exposio do Santssimo Sacramento

Orao de Santo Afonso a Jesus Sacramentado

Orao ao Santssimo Sacramento Bno final

orao INIcIaL

Dirigente: Em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo. Amm. Minhas irms e meus irmos, estamos aqui reuni dos com a Me de Jesus. Com a Virgem Maria, tudo se refe re a Cristo e tudo depende dele.

apresentao do tema do dia: Motivao

ato penitencial

Dirigente: Do egosmo que nos faz es-quecer os nossos ir mos...

Todos: Vinde libertar-nos, Senhor!Dirigente: Da indiferena em participar da vida da Igreja e da nossa comunidade...

Todos: Vinde libertar-nos, Senhor!Dirigente: Do orgulho que nos impede de servir aos necessi tados...

Todos: Vinde libertar-nos, Senhor!

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Dirigente: De todos os pecados pe-los quais vos negamos amor em nossa vida...

Todos: Vinde libertar-nos, Senhor!

(Momento de silncio para pensar nas prprias falhas e pedir o perdo)

Dirigente: Se confessarmos os nossos pecados, Deus fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a mal-dade. Que Deus Todo-poderoso tenha compaixo de ns; que ele perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.

oferecimento e intenes

Dirigente: Me do Perptuo Socorro, ns nos reunimos nesta novena para vos louvar, bendizer e agradecer todas as graas que, por vossa intercesso, temos recebido.

Dirigente: Queremos tambm pedir por toda a Igreja.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

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Dirigente: Pelos missionrios, apstolos leigos e nossos lderes.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

Dirigente: Pelas vocaes sacerdotais e religiosas, pelas famlias.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

Dirigente: Pela paz no mundo.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

Dirigente: Pelos pobres e abandonados, pelos injustiados e excludos.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

Dirigente: Pelos doentes e aflitos.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

Dirigente: Pelos agonizantes e as almas do purgatrio.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

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Dirigente: Pelas nossas intenes parti-culares.

Todos: Intercedei por ns, Me do Perptuo Socorro!

(Cada um pode acrescentar outras intenes e pedidos comunitrios. hora de fazer o seu pe-dido pessoal, em silncio.)

orao a Nossa senhora do Perptuo socorro

Me do Perptuo Socorro, / com maior confiana venho hoje diante da vossa santa imagem / para suplicar o vosso socorro. / No confio nos meus merecimentos / nem nas minhas boas obras, / mas nos infinitos merecimentos do Senhor Bom Jesus, / e no vosso in-comparvel amor materno. / Vs olhas-tes, Me, / as chagas do Redentor / e o sangue dele derramado na cruz / pela nossa salvao. / Esse vosso Filho, morrendo, / deu-nos a vs por Me. / Ser que no sereis para ns, / como declara o vosso doce nome, / Perptuo So corro? / A vs, pois, Me do Per-ptuo Socorro, / pela doloro sa Paixo

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e Morte do vosso Divino Filho, / pelos incontveis sofrimentos do vosso cora-o, Corredentora, / suplico com mui-ta confiana / que alcanceis junto ao vos-so Filho esta gra a, / a qual tanto desejo / e da qual tanto preciso /...

(pedir a graa)

Vs sabeis, Me bendita, / como o nosso Redentor desejou ardentemente / dar-nos todas as graas da Reden o. / Vs sabeis que esses tesouros / foram depositados em vossas mos / para que os distribuais entre ns. / Alcanai, pois, / minha Me do Sagrado Corao de Jesus, / essa gra a que nesta novena suplico com humildade, / e eu, com ale-gria, vou proclamar a vossa misericrdia / por toda a eterni dade. Amm.

LeItura da PaLaVra de deus

oLhar teoLGIco

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PrImeIro dIa da NoVeNa

tema: O cone como catequese

deus nos fala (Jo 14,1-6)Jesus, Caminho que conduz ao Pai.

No se perturbe o vosso corao! Crede em Deus, crede tambm em mim. H muitos lugares na casa do meu Pai. Se no fosse assim, eu vos teria dito, porque vou prepa rar um lugar para vs. E depois que eu me for e vos tiver prepa-rado um lugar, voltarei e vos levarei co-migo. Sabeis o caminho do lugar aonde vou. Tom lhe disse: Senhor, no sabe-mos para onde vais. Como poderamos, ento, conhe cer o caminho?. Jesus res-pondeu: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ningum vai ao Pai seno por mim.

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meditando: Uma catequese mariana.

O cone do Perptuo Socorro mais, muito mais que uma arte; , antes de tudo, uma mensagem. Diante de um co-ne, necessria uma atitude de f. Nossa cultura est caracterizada por imagens: a TV, o cinema, a propaganda. Um dito popular diz: uma imagem vale mais que mil pala vras. Nosso cone nasceu como um meio de catequese mariana. A fora pedaggica no s recorda os persona-gens e os mistrios, mas os presencia. Esse cone uma teologia em imagem e uma catequese teolgica. A evangeliza-o, durante vrios sculos, foi feita prin-cipalmente atravs das imagens.

O quadro do Perptuo Socorro um cone e, por isso, uma catequese. Quem contempla o cone v Maria, a nica fi-gura que aparece como a Me de Deus. Jesus a pessoa principal do cristianis-mo, Deus feito homem, o Mes tre a quem seguem os cristos, como discpulos. Cristo, como Redentor, aparece como menino nos braos de sua Me. Ela a Me do Cristo redentor e do homem, a Me de toda a Igreja. O nosso cone

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uma mensagem crist mariana. Atra vs dele, a f se esclarece, consolida-se a es-perana e alimenta-se o amor.

refletindo: O que a catequese ma-riana? Qual o lugar de Maria nos cami-nhos de evangelizao e na nossa comu-nidade, em nossa vida? Como entender que no h Maria sem Jesus, nem Jesus sem maria?

mistrio do tero: Anunciao.

O anjo Gabriel foi envi ado por Deus a uma ci dade da Galileia (Lc 1,26).

orao de santo afonso a Nossa senhora

Maria a estrela real do Redentor, cami-nho seguro para achar o Salvador e a salva-o. Ela o carro que conduz nossas almas a Deus. Me querida, levai-me a Deus e, se eu resistir, levai-me fora, usai o vosso po-der, obrigai a minha vontade rebelde a re-nunciar s criaturas e a buscar s a Deus e a sua santa vontade. Maria, podeis fazer que eu seja santo; de vs espero essa graa.

ritos finais (cf. p. 57)