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1 NÓS, OS NASCIDOS NA IGREJA Mirelli Turossi Somos os que aceitaram a Cristo com o coração sem muitas marcas da vida, ajoelhados com a mãe após um culto doméstico, ou na classe de Escola bíblica com uma tia. As pequenas mãos juntas, a oração e uma vontade absurda desse que nos falaram ser Jesus. Somos os que desde a infância, conhecem o ambiente eclesiástico, os que levantaram cedo no domingo reclamando em ter que ir à igreja por anos, mas que não viam a hora de dividir as classes da EBD. Somos os que conheceram os flanelógrafos, os personagens das mais diversas histórias bíblicas, que cantaram os corinhos com cartazes em cartolina caprichados das nossas professoras, que às vezes era nossa própria mãe. Os que frequentaram escola bíblica de férias e hoje vê muita gente adulta no bairro, que estava lá também, ganhando bolo, suco e uma coroa de cartolina – talvez a única “coroa” que muitos de nós recebemos até hoje: tinha nosso nome escrito, a gente tinha nome na multidão de reis e rainhas, e nos emocionamos quando um amigo aceitou Jesus também. Somos quem correu nos corredores e escadas, brincou de esconde-esconde enquanto os adultos faziam assembléia extraordinária. Participamos dos churrascos no pátio de igreja, somos testemunhas oculares das paredes que levantaram e hoje são prédios que guardam parte do que fomos, do que somos . Éramos batizados com dez anos, porque aos sete era “cedo demais”. Nosso testemunho de vida perante a igreja, era inocente mais não menos coerente comparado ao de muita gente adulta, e quando o pastor nos jogou na água, sentimos algo de heróico: essurgir das águas era sair mais forte. Tivemos as mais variadas formas de decorar versículos, faziam-se concursos: espada ao ar, lembra? Fizemos parte do coral infantil, do grupo de louvor, do teatro, fomos fieis aos mais diversos ministérios de nossas igrejas-casa . Frequentamos o colégio, passamos a adolescência e seus jogos de modinhas tentando conservar nossa identidade que antes parecia tão segura, mas na adolescência ela pareceu tão atacada… Continuamos: foram muitos eventos, inúmeros acampamentos, criamos amigos que nos são irmãos até hoje, mesmo que o tempo nos tenha afastado. Criamos um evangelho mais moderno, tentamos alcançar gente “jovem como a gente”, em determinado ápice, fomos consumidos pela fogueira de um acampamento, e a vontade de ir pra algum lugar distante fazer missão era certeza. Viramos a contra mão do nosso contexto, criamos guetos como um tipo de proteção. Nossa igreja-casa agora era um tipo de Jerusalém, cujo muro nos lembrou de que precisávamos ir além dele, talvez até colocar abaixo para que todos pudessem invadir nossa Jerusalém. Continuamos no grupo de louvor, nos aconselhamentos, fizemos discipulado de forma apaixonada com outras pessoas, mas também barganhamos nossa boa fama com Deus, e muitas santidades que achamos ter, nos foram buracos cavados, nos quais nosso orgulho posteriormente nos faria cair. Sim, fomos bons, fizemos o melhor possível, a sinceridade permeou boa parte de nossa vida cristã, mas não tínhamos maturidade para saber que ela pediria mais de nós, tão mais. A juventude nos pôs a prova, nos fez duvidar, nos brilhou reluzente e nos diferentes ambientes seculares que fomos obrigados a entrar, abrimos mão de algumas coisas, mudamos de opinião, ou não, resolvemos abandonar “tudo isso de crente”, ou não. Perdemos e choramos por muitos dos que resolveram separar a igreja de casa, da vida, da mente, de si. Sim, nós os De 12 a 18 de Março de 2017 | Ano 46 | Número 228

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NNÓÓSS,, OOSS NNAASSCCIIDDOOSS NNAA IIGGRREEJJAA Mirelli Turossi

Somos os que aceitaram a Cristo com o coração sem muitas marcas da vida, ajoelhados com a mãe após um culto doméstico, ou na classe de Escola bíblica com uma tia. As pequenas mãos juntas, a oração e uma vontade absurda desse que nos falaram ser Jesus. Somos os que desde a infância, conhecem o ambiente eclesiástico, os que levantaram cedo no domingo reclamando em ter que ir à igreja por anos, mas que não viam a hora de dividir as classes da EBD. Somos os que conheceram os flanelógrafos, os personagens das mais diversas histórias bíblicas, que cantaram os corinhos com cartazes em cartolina caprichados das nossas professoras, que às vezes era nossa própria mãe. Os que frequentaram escola bíblica de férias e hoje vê muita gente adulta no bairro, que estava lá também, ganhando bolo, suco e uma coroa de cartolina – talvez a única “coroa” que muitos de nós recebemos até hoje: tinha nosso nome escrito, a gente tinha nome na multidão de reis e rainhas, e nos emocionamos quando um amigo aceitou Jesus também. Somos quem correu nos corredores e escadas, brincou de esconde-esconde enquanto os adultos faziam assembléia extraordinária. Participamos dos churrascos no pátio de igreja, somos testemunhas oculares das paredes que levantaram e hoje são prédios que guardam parte do que fomos, do que somos . Éramos batizados com dez anos, porque aos sete era “cedo demais”. Nosso testemunho de vida perante a igreja, era inocente mais não menos coerente comparado ao de muita gente adulta, e quando o pastor nos jogou na água, sentimos algo de heróico: essurgir das águas era sair mais forte. Tivemos as mais variadas formas de decorar versículos, faziam-se concursos: espada ao ar, lembra? Fizemos parte do coral infantil, do

grupo de louvor, do teatro, fomos fieis aos mais diversos ministérios de nossas igrejas-casa . Frequentamos o colégio, passamos a adolescência e seus jogos de modinhas tentando conservar nossa identidade que antes parecia tão segura, mas na adolescência ela pareceu tão atacada… Continuamos: foram muitos eventos, inúmeros acampamentos, criamos amigos que nos são irmãos até hoje, mesmo que o tempo nos tenha afastado. Criamos um evangelho mais moderno, tentamos alcançar gente “jovem como a gente”, em determinado ápice, fomos consumidos pela fogueira de um acampamento, e a vontade de ir pra algum lugar distante fazer missão era certeza. Viramos a contra mão do nosso contexto, criamos guetos como um tipo de proteção. Nossa igreja-casa agora era um tipo de Jerusalém, cujo muro nos lembrou de que precisávamos ir além dele, talvez até colocar abaixo para que todos pudessem invadir nossa Jerusalém. Continuamos no grupo de louvor, nos aconselhamentos, fizemos discipulado de forma apaixonada com outras pessoas, mas também barganhamos nossa boa fama com Deus, e muitas santidades que achamos ter, nos foram buracos cavados, nos quais nosso orgulho posteriormente nos faria cair. Sim, fomos bons, fizemos o melhor possível, a sinceridade permeou boa parte de nossa vida cristã, mas não tínhamos maturidade para saber que ela pediria mais de nós, tão mais. A juventude nos pôs a prova, nos fez duvidar, nos brilhou reluzente e nos diferentes ambientes seculares que fomos obrigados a entrar, abrimos mão de algumas coisas, mudamos de opinião, ou não, resolvemos abandonar “tudo isso de crente”, ou não. Perdemos e choramos por muitos dos que resolveram separar a igreja de casa, da vida, da mente, de si. Sim, nós os

De 12 a 18 de Março de 2017 | Ano 46 | Número 228

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remanescentes os julgamos, até diria que invejamos seus desapegos e os denominamos “desviados”, mas nós os amamos também, tentamos chamá-los novamente – alguns foram golpes duros que permanecem em nossa garganta, sem que nada nos faça engolir. Infelizmente, usamos a igreja e fomos usados por ela, nossa doce casa, na vida adulta virou um lugar de pertencimento, sem romantismos, mas não menos nossa. Nossos testemunhos tendem a ser meio sem graça, nenhuma grande mudança da água para o vinho? Depende do que entendemos como amadurecer, criar convicções, escolher permanecer na fé da infância, mesmo que ela seja de certa forma diferente. Temos muitas histórias, conhecemos muito da igreja, sabemos que chega uma hora em que ou fechamos os olhos e fingimos ser bonecos de plástico criados por alguma denominação, ou escolhemos crescer, bater de frente, deixar de beber o leite ou tentar fugir para o leite de outra espiritualidade nova, contextual, pós-moderna sei lá. O fato é que nossa história de nascidos na igreja exige de nós um legado. Um legado específico de quem teve oportunidade de conhecer o reino cedo, mesmo que a realidade o tenha transformado em algo que exige de nós coragem, renuncia, mas é o nosso reino e o representando bem ou mal, temos a marca dele em nós. Nosso sangue possui as farpas de uma cruz, melhores de carregar que qualquer farpa que o mundo que nos rodeia venha a nos deixar. Nossas cicatrizes são doloridas também, sim, a vida também machucou muitos de nós com problemas familiares, financeiros, lutos, mentiras, intrigas e como boa família que somos, temos nossos cortes reservados apenas àqueles que se decepcionaram com a igreja-casa. Nossa história é quase o retrato do povo escolhido, Israel, que tendo tudo, se deleita em algum momento com o deus alheio, e abandona o amor do que nos é íntimo desde sempre. Entendo os que desistiram, lamento, mas entendo: a gente acostuma com a graça, o sacrifício foi falado tantas vezes que cruz é só um símbolo, não temos nenhuma vida lixo da qual fugir, e por isso, ficamos definitivamente como “pinto no lixo” com as coisas que nos impediram de experimentar. Confesso, não fui também por uma virtude de covardia, tive medo da vida sem Deus, ainda tenho.

Mas o lado bom disso tudo é que nós podemos aprender a não nos julgar melhores. Porque afinal de contas, não somos o novo povo escolhido, somos mais um no meio de um grande povo que cresce todo dia com novos nascidos na fé, desde criança ou de vidas que nos ensinam o quanto a vida antiga foi ruim. Novas criaturas que resplandece em histórias de vida absurdas que nos fazem respirar fundo e repetir o quanto Deus é grande. Sou grata a Deus pelos meus muitos anos de cristianismo, mas sempre me vejo constrangida por algum relato lindo de alguém que se deixou levar por esse amor absurdo, mesmo depois de uma vida sem o conhecimento dele. Os julgo corajosos, sei de mim, mas não sei se no lugar deles eu teria me rendido. Eles me levam a uma alegria estranha, um choro de maravi-lhamento junto ao sentimento de:” lamento, eu não faço ideia do quanto foi difícil para você”. Mas a paz define o encontro de súditos desse mesmo reino maravilhoso, que se constrói nos séculos com histórias tão diferentes num mesmo ideal, numa mesma fé que muda vidas de formas tão diferentes. Talvez nós, os nascidos na igreja, tenhamos de aprender a desacostumar do cristianismo. Preciso diariamente com coragem e convicção escolher permanecer nessa fé, não porque meus pais me ensinaram, mas porque cresci e crescendo eu a tornei minha fé, minha experiência pessoal de vida, sou alma e corpo de um legado que outros me deixaram. Escolho a fé porque mesmo muitas vezes acostumando, desdenhando do seu potencial, ou questionan-do o quanto sentido ela faz, ela foi a única coisa que nunca me decepcionou. Essa fé me arrancou as lágrimas mais amargas da minha vida, me rasgou em gritos de socorro diante das respostas que não tive e ainda assim ela é a única cura, a única paz, a única certeza que eu continuo a ter. Meu Jesus é o mesmo doce amigo de sorriso grande, olhar pacifico e mão com marcas doídas da minha infância, porque eu mudei, mas Ele não. A fé cristã continua sendo uma linda bolha, só que eu a vi com portas abertas para quem quiser entrar, e por ter portas abertas, sempre lá dentro entrará respingos de uma realidade cruel e triste do mundo a qual ela resolveu se instalar, mas ela não estoura, ela só cresce, ela quica leve sobre as opressões de um contexto duro. Aos que foram, voltem. Não porque eu ou outro acha, porque algo ruim vai acontecer, essas coisas de gente que ainda toma leite, mas porque é seu lugar de pertencimento. Eu os

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vejo através de um grande vidro que tentei quebrar e os salvar a força, mas fui convidada a parar e olhar com calma: já não há escândalo da minha parte, porque agora eu vejo suas veias cheias desse sangue de farpas, ele continua lá… A maior certeza dessa minha vida

é a de que o sangue do madeiro sempre ganha, é uma questão de dias para que vocês também ressurjam e juntos, sejamos os que mastigam os alimentos mais sólidos dessa fé que nos achou.

NNAASSCCIIMMEENNTTOO

05/03 Violante Spca Laurentini 07/03 Darcio Jose de Paula 08/03 Priscila Ribeiro de Barros 10/03 Patrícia dos Santos G. Verderame 11/03 Marta Simone Oliveira de Paula 19/03 Jeronima Bronzin

24/03 Cristiano Marcos Rodrigues 26/03 Neide Dias de Almeida Santos

CCAASSAAMMEENNTTOO

11/03 Valtencir Costa Vila Nova e Solange Carvalho Santos Vila Nova

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MMOOTTIIVVAAÇÇÃÃOO BBÍÍBBLLIICCAA Pr Oswaldo Jacob

Ser motivado biblicamente significa experimentar o encorajamento e o mover do Senhor a cada dia. O desejo de Deus é que Sua Palavra seja um instrumento de motivação e ampliação da visão do Seu Reino. Na verdade, a Bíblia é um manual de motivação muito eficaz na vida dos que dilatam o coração para a sua influência. Podemos ficar motivados para o aperfeiçoamento da vida pessoal, familiar e eclesiástica. Não devemos nos esquecer, porém, das outras áreas da vida. É sempre bom ressaltarmos que a nossa motivação vem de cima, do alto, onde Cristo está assentado à destra do Pai (Cl 3.1-4). Não é meramente uma motivação centrada no homem, mas em Deus que nos criou à Sua imagem e conforme a Sua semelhança (Gn 1.26). Motivação significa “ato ou efeito de motivar-se, espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano”. É o despertamento de interesses nobres em sintonia com o Senhor. Do ponto de vista bíblico, é o meio que Deus usa para cumprir o Seu propósito em Cristo Jesus na vida do homem. O salvo é sempre motivado pela obra de Cristo Jesus na cruz e na ressurreição. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são os fundamentos da motivação bíblica. A Trindade utiliza a Revelação para motivar os cristãos genuínos a se engajarem em trabalhos nobres, agindo de forma solidária,

constituindo-se num exército de boas obras (Ef 2.8-10). A motivação bíblica nos oferece alguns traços bem distintos. São eles: amor genuíno, iniciativa, dedicação, excelência, pureza, dinamismo, compromisso, produtividade, perseverança, mobilização e criatividade. Esses traços estão presentes no trabalho de motivação na perspectiva bíblica. A Palavra de Deus está repleta de pessoas que foram encorajadas ou motivadas pelo Senhor. Que seguiram a ética do Reino de Deus. Há alguns resultados produzidos pela motivação das Escrituras igualmente nobres: exalta o Senhor; tem prazer em servir o próximo; persegue dia a dia o aperfeiçoamento; promove a saúde para o corpo, pois o mantém em constante atividade (1 Co 6.19,20); renova a mente (Rm 12.1,2); e desenvolve praticas construtivas e avaliações constantes. O nosso exercício profissional deve acontecer a partir de uma consciência cristã amadurecida. As Escrituras são utilíssimas para a construção de uma vida profissional bem-sucedida, ou seja, vivida do ponto de vista de Deus. Motivados biblicamente, como podemos desafiar as pessoas nessa mesma perspectiva? Implementando um ministério pessoal de oração; buscar pessoas comprometidas com o Senhor; compartilhar com elas a nossa própria

experiência; promover leitura de literatura especifica e criar um grupo de constante aprendizado ou educação continuada. Devemos aglutinar um exército de motivados para poder motivar outros. Esse exército tem a sua vestimenta definida por Paulo em Efésios 6.10-20. A batalha é espiritual. Ela demanda preparo e um vigiar constantes. A nossa intimidade com Deus é o segredo de uma motivação bíblica prazerosa e produtiva. No Senhor encontramos a verdadeira motivação que é renovada e eficaz. Líderes como José do Egito, Josué e Neemias são exemplos magníficos de motivação do alto, do céu. Esses homens amavam o povo e se afadigavam por ele. Os que exercem a motivação bíblica amam mais o Senhor do que as suas próprias vidas. Paulo motivou os pastores de Éfeso com base em seu compromisso com Cristo de vida e de morte (At 20.24). Sejamos, então, motivadores bíblicos. Planejemos e administremos muito bem o tempo para que o exercício da motivação seja altamente eficaz (Ef 5.16). Há uma agenda do líder motivacio-nal que precisa ser muito bem focada. Utilizemos as Escrituras para motivarmos as pessoas dentro e fora da igreja de Jesus. Usemos a Bíblia como Manual de motivação que honra a Deus, o Seu autor, e serve o próximo. Sejamos motiva-dores bíblicos para a glória de Deus, nosso amoroso Pai!

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Inveja é o lado inverso da moeda chamada vaidade. John Stott

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VVIIVVEERR ÉÉ IIMMPPRREEVVIISSÍÍVVEELL Israel Belo de Azevedo

"Sim, a vida pode ser rica aqui embaixo. Mas nunca esqueça que a vida mais rica ainda está por vir". Phil Callaway

Num dia, um homem é esperado para proferir sentenças e receber aplausos por sua inteligência e retidão. No outro, suas qualidades são exaltadas em público, mas ele não escuta nenhuma oração, porque seus ouvidos foram blindados por um caixão. Num dia, a professora brilha na sala de aula, alternada com salões de concerto que se extasiam com a beleza que a sua genialidade colhe. No outro, todo o seu corpo de recolhe, sob o comando do cérebro que uma doença degenerativa encolhe. Num dia, o atleta dá saltos que o projetam ao estrelato em pistas que parecem feitas de glórias eternas. No outro, numa

estrada um motorista bêbado decepa-lhe a carreira e as pernas. Num dia, um time vibra com uma inédita conquista e parte para outra que promete ser ainda maior. No outro, o avião em que busca o troféu imerge nas trevas, fazendo mergulhar uma nação inteira na dor. Num dia, nosso corpo parece estar bem em geral. No outro, estamos numa unidade intensiva de um hospital. Como nem tudo na vida é previsível e como nem sempre colhemos o que nós mesmos plantamos, importa viver intensamente cada momento das vidas que amamos. Para uns, viver intensamente é viver dissolutamente, sem cuidar do corpo e da mente, absortos tão somente no prazer, como que a antecipar a morte irresponsavelmente. "Comamos e bebamos porque amanhã morreremos" (Isaías 22.13) - eis o ditado que repetem incansavelmente. Para outros, viver intensamente é seguir pela vida no compasso da graça de Deus, sentindo-se amados por ele plenamente, desejando amar o próximo verdadeiramente, unidos por laços de amor e sangue, irmanados por cordas de afeto e misericórdia permanentes. Podemos escolher a intensidade com que queremos viver.

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NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,, PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

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DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.

EESSCCAALLAA DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO IINNFFAANNTTIILL -- 0033 AA 0077 AANNOOSS Data Horário Professor Tema

05/03/2017 Manhã Tâmara 05/03/2017 Noite Marta 12/03/2017 Manhã Andrea 12/03/2017 Noite Priscila 19/03/2017 Manhã Bete 19/03/2017 Noite Vanessa 26/03/2017 Manhã Marta 26/03/2017 Noite Marta