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R E S E R V A D O R E S E R V A D O Exemplar nº ______ de ______ cópias SÃO PAULO - SP 011011AGO06 NORMAS PARA O SISTEMA OPERACIONAL DE POLICIAMENTO PM (NORSOP) DIRETRIZ Nº PM3-008/02/06 1. REFERÊNCIAS 1.1. I-28-PM Instruções para a Distribuição e o Completamento do Efetivo Policial-Militar Territorial (publicadas no Bol G PM nº 075, de 22ABR03); 1.2. Portaria do Cmt G nº PM3-008/01/03, de 05JAN04 Matrizes Organizacionais e Distribuição das Organizações Policiais-Militares no Território. 2. FINALIDADE Definir e normalizar as atividades dos Órgãos de Execução (territoriais) e, supletivamente, dos Especiais de Execução da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), estabelecendo os conceitos básicos para disciplinar o funcionamento e operação das Unidades territoriais e das especializadas, inserindo-as num Sistema Operacional Único. 3. SITUAÇÃO 3.1. as inovações que se processam na PMESP ao longo do tempo e a evolução natural que se opera no ambiente social em que atua tornam necessária a atualização periódica das NORSOP; 3.2. a característica de norma geral e ampla que qualifica esta Diretriz deve potencializá-la como fonte doutrinária e balizadora, principalmente para as atividades das OPM dos Órgãos de Execução e, supletivamente, para os Órgãos Especiais de Execução. 4. OBJETIVOS 4.1. integrar todas as estruturas dos Órgãos de Execução e Especiais de Execução, de forma a obter o funcionamento harmônico e eficiente dos sistemas de policiamento; www.polmil.sp.gov.br

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Exemplar nº ______ de ______ cópias

SÃO PAULO - SP

011011AGO06

NORMAS PARA O SISTEMA OPERACIONAL DE

POLICIAMENTO PM (NORSOP)

DIRETRIZ Nº PM3-008/02/06

1. REFERÊNCIAS

1.1. I-28-PM – Instruções para a Distribuição e o Completamento do Efetivo Policial-Militar

Territorial (publicadas no Bol G PM nº 075, de 22ABR03);

1.2. Portaria do Cmt G nº PM3-008/01/03, de 05JAN04 – Matrizes Organizacionais e

Distribuição das Organizações Policiais-Militares no Território.

2. FINALIDADE

Definir e normalizar as atividades dos Órgãos de Execução (territoriais) e, supletivamente,

dos Especiais de Execução da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP),

estabelecendo os conceitos básicos para disciplinar o funcionamento e operação das Unidades

territoriais e das especializadas, inserindo-as num Sistema Operacional Único.

3. SITUAÇÃO

3.1. as inovações que se processam na PMESP ao longo do tempo e a evolução natural que se

opera no ambiente social em que atua tornam necessária a atualização periódica das

NORSOP;

3.2. a característica de norma geral e ampla que qualifica esta Diretriz deve potencializá-la como

fonte doutrinária e balizadora, principalmente para as atividades das OPM dos Órgãos de

Execução e, supletivamente, para os Órgãos Especiais de Execução.

4. OBJETIVOS

4.1. integrar todas as estruturas dos Órgãos de Execução e Especiais de Execução, de forma a

obter o funcionamento harmônico e eficiente dos sistemas de policiamento;

www.polmil.sp.gov.br

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4.2. permitir às OPM envolvidas acompanhar suas atividades de policiamento, pelo

estabelecimento de padrões;

4.3. facilitar e harmonizar o planejamento em todos os escalões dos Órgãos de Execução (de

policiamento) e Especiais de Execução;

4.4. sedimentar a doutrina de atuação da PMESP na execução do policiamento, harmonizando

conceitos.

5. MISSÃO

As OPM de policiamento deverão adotar as Normas para o Sistema Operacional de

Policiamento PM (NORSOP), uniformizando, integrando e harmonizando seus serviços em

todo o Estado de São Paulo.

6. EXECUÇÃO

6.1. Filosofia Básica do Sistema:

6.1.1. Polícia Comunitária

A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é um sistema

que tende a ser mais eficiente quando, além de contar com maior interação de todos os

órgãos que o integram, passa a dispor também da efetiva colaboração da sociedade, que

deve ser estimulada a participar do processo de formação de idéias e propostas que

busquem propiciar mecanismos voltados ao controle e/ou redução dos indicadores de

ilegalidade, diminuindo a violência e a perda de vidas e bens, melhorando os níveis de

preservação da ordem pública e, conseqüentemente, melhorando a qualidade de vida. Esta

interação é característica marcante da Polícia Comunitária, que é uma filosofia e uma

estratégia institucional. Enquanto filosofia deve permear todos os níveis e ser absorvida

por todos os membros da Instituição Policial-Militar. Enquanto estratégia deve direcionar

todos os esforços, medidas e programas institucionais, nos diversos níveis gerenciais, no

sentido de criar condições para que a Instituição aproxime-se de seu público externo,

manifesto pelas diversas comunidades, dele obtendo respaldo, cooperação, parceria,

participação e informações que contribuam para a preservação da ordem pública, para a

obtenção do grau de segurança pública desejado e aceitável e para a melhoria da

qualidade de vida do ambiente.

6.1.2. compromisso de atuação profissional

Na execução das diversas missões de polícia ostensiva e de preservação da ordem

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pública, cada policial militar deve agir estritamente dentro dos parâmetros ditados pela

lei, consciente de que é um profissional a serviço da sociedade e, como tal, deve atuar

sempre de forma imparcial, evitando qualquer tipo de preconceito ou discriminação. Estes

preceitos embasam o compromisso de atuação profissional da Polícia Militar, qual seja o

de que “Nós, Policiais Militares, estamos compromissados com a Defesa da Vida, da

Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”

6.1.3. ênfase à Ação Preventiva

Embora na ação de presença resida o fundamento mais visível do efeito preventivo do

sistema de policiamento da PMESP, não se pode ignorar que há outros componentes

voltados a esse objetivo, cujos limites são restringidos apenas pelo sistema legal vigente e

pela criatividade dos Comandantes. A utilização de métodos de prevenção primária, cujo

custo é menor, mas que, por seus efeitos mais duradouros, apresentam maior

produtividade, deve ser incentivada. A prevenção primária pode ser definida como o

conjunto de ações destinadas a evitar ou reduzir a ocorrência e a intensidade de infrações

penais e perturbações da ordem, por meio da identificação, avaliação, remoção ou

redução das condições propícias ou fatores precursores, visando minimizar o dano à vida

e à integridade física da pessoa humana, à propriedade e ao ambiente (Adaptação do

conceito de “Prevenção de Desastre” do “Glossário de Defesa Civil, Estudos de

Riscos e Medicina de Desastres”, de Castro, Antonio L. C.; 2ª edição, 1998; Ministério

do Planejamento e Orçamento). São exemplos bem-sucedidos o Programa Educacional

de Resistência às Drogas e Violência (PROERD), o Programa Jovens Construindo a

Cidadania (JCC), e outros, ainda que não sejam diretamente patrocinados pela Polícia

Militar, tais como o Programa Escola da Família, os programas de remoção de ambientes

favoráveis à ação criminosa, de co-participação da comunidade em ações comunitárias

para elevação da qualidade de vida etc. Nesse contexto da prevenção primária – e também

extraído do estudo da Defesa Civil – é importante a menção ao conceito de Grau de

Percepção de Risco. Está bem estabelecido nessa área, que a intensidade dos desastres

depende muito mais do grau de vulnerabilidade dos cenários dos desastres e das

comunidades afetadas do que da magnitude dos eventos adversos. [...] A partir da

constatação de que os desastres podem e devem ser minimizados, cresce a importância

da mudança cultural relacionada com o senso de percepção de risco. (Segurança Global

da População, p. 4, extraído de www.defesacivil.gov.br/publicacoes/publicacoes.asp, em

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20FEV06). Fazendo-se a devida extrapolação, tal como os desastres, o evento criminoso

está, igualmente, ligado a um fator de possibilidade de ocorrência, ou seja, o delito

acontece onde há maiores chances de sucesso para o perpetrador, ou por condições

ambientais ou por despreparo da comunidade. Diminuir essa chance depende de perceber

os fatores que a produzem. Assim, a prevenção primária eficaz está diretamente ligada à

capacidade e esforço em reconhecer os ambientes ou situações que podem vir a gerar um

fato ilícito e é o policial militar o que melhor está preparado para esse exercício. Deve

haver avaliação constante das características físicas, sociais e comportamentais da

comunidade para detecção desses fatores e planejamento das medidas de prevenção

primária tendentes à evitação da ocorrência de infrações penais.

6.1.4. busca da gestão pela qualidade

Todas as ações de polícia ostensiva devem pautar-se pelo emprego técnico dos meios e

pelos procedimentos operacionais direcionados para a excelência na prestação dos

serviços, procurando aferir possíveis pontos causadores de eventual diminuição da

qualidade para a imediata intervenção, com conseqüente restauração dos níveis

satisfatórios ao usuário.

6.2. Diretrizes Básicas:

6.2.1. a PMESP é um sistema global

Todas as análises e trabalhos de planejamento que se desenvolverem sobre subsistemas

administrativos ou operacionais da Polícia Militar devem levar em conta os objetivos

globais da organização, pois somente a consideração do todo, na análise de suas partes,

pode conduzir à maior eficiência operacional, com o máximo aproveitamento da

estrutura, levando ao aumento da eficácia. Cada setor da Organização deve ajustar, então,

suas metas particulares de maneira a adequá-las aos objetivos organizacionais e aos

Planos Estratégicos de Comando.

6.2.2. proximidade da Administração ao Usuário

O administrador policial (Comandante) deve estar próximo e participar ativamente da

comunidade a que serve, dialogando com as lideranças locais, promovendo consultas e

pesquisas de opinião, conhecendo as demais autoridades e as necessidades específicas de

sua área de atribuição. Deve, também, incentivar seus subordinados a que façam o mesmo

em seus locais de trabalho, buscando congregar a comunidade e sua liderança em torno

dos objetivos comunitários de segurança pública.

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6.2.3. multi-atendimentos secundários

6.2.3.1. um dos princípios básicos da polícia ostensiva é a universalidade. O policial militar

deve estar em condições de tomar providências, ainda que preliminares, em qualquer

ocorrência que deva atender;

6.2.3.2. o sistema de radiopatrulhamento tem características que viabilizam seu aproveitamento

em atividades diversificadas, como complemento de sua destinação principal. Entre

outras, são atividades de radiopatrulhamento:

6.2.3.2.1. verificação localizada de pessoas e/ou instalações;

6.2.3.2.2. averiguação de denúncias;

6.2.3.2.3. pronto-socorrismo;

6.2.3.2.4. fiscalização das normas de trânsito;

6.2.3.2.5. colaboração no fluxo de trânsito local;

6.2.3.2.6. atendimento de acidentes de trânsito;

6.2.3.2.7. policiamento escolar;

6.2.3.2.8. prevenção de tumultos;

6.2.3.2.9. preservação de local de crime;

6.2.3.2.10. prestação de orientações gerais às pessoas;

6.2.3.2.11. atendimento das solicitações feitas pelo telefone “190” - emergência.

6.2.4. organização sistêmica da polícia ostensiva

O policiamento ostensivo deve ser organizado de maneira sistêmica e integrada, de modo

que todos os tipos, processos e modalidades de policiamento ostensivo estejam

interligados por radiocomunicação e dispostos no terreno de forma a assegurar o apoio

efetivo (permanente) e eficaz (que apresente o resultado desejado) a cada integrante

do sistema. Assim, cada Batalhão de Polícia Militar deve compor um sistema de

policiamento ostensivo e, quando aeronave ou viatura de outra OPM puder ser nele

integrada, por meio da unificação de freqüência ou por intermediação de um

CAD/COPOM, esta fará parte do sistema, bem como, havendo interligação por

radiocomunicação entre duas ou mais OPM, estas também comporão um sistema de

policiamento ostensivo.

6.2.5. acessibilidade

O público deve ter facilidade de acesso ao sistema policial. Essa facilidade é

representada, no sistema de polícia ostensiva, pelo contato telefônico e pelo

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conhecimento público dos locais onde a polícia pode ser encontrada - pontos de

estacionamento das patrulhas e das Bases Comunitárias Móveis (BCM), existência de

Postos Policiais-Militares (PPM), de Bases Comunitárias de Segurança (BCS), de Bases

Comunitárias de Segurança Distritais (BCSD), de Bases Operacionais (B Op), de sedes de

OPM etc. Devem, também, ser amplamente divulgados os endereços desses locais, bem

como os serviços oferecidos a quem se dirigir em caso de necessidade de informações.

6.2.6. responsividade

O tempo de resposta de um sistema policial tem grande importância sobre sua eficácia. A

maior rapidez da Polícia para estar presente num local de crime amplia a probabilidade de

detenção do agressor da sociedade. Por outro lado, a pronta resposta aumenta no público

a confiança e a certeza no atendimento da Polícia, proporcionando as condições de

colaboração que se almeja. O radiopatrulhamento combinado, ou seja, integrando os

PPM, BCS, BCSD, B Op, BCM, viaturas de quatro rodas, policiamento a pé, a cavalo,

aéreo, embarcado, com bicicletas, motos etc., em sistemas bem dimensionados,

proporcionam melhores condições para redução do tempo de resposta.

6.2.7. economia de meios

A necessidade de otimização de recursos, particularmente humanos, que constituem o

componente de maior peso econômico e mais escasso da organização, deve estar sempre

presente para o Comandante, tanto ao dispor em relação ao sistema operacional, quanto

aos sistemas administrativos.

6.2.8. eqüidade

Os recursos da PMESP devem ser distribuídos por todas as localidades do Estado na

conformidade da demanda de serviços de polícia ostensiva de cada área e de acordo com

a utilização dos critérios técnicos baixados pelo Comando Geral (Cmdo G), de forma a

proporcionar à população o nível de prestação de serviços adequado, evitando os

desequilíbrios decorrentes da ausência ou deficiência de planejamento. Para tanto, a

distribuição e o completamento do efetivo policial-militar foram estabelecidos com base

em critérios técnicos, de forma a manter a eficiência administrativa e otimizar os meios

para a atividade-fim. Assim, é imperioso que sejam seguidas fielmente as normas de

distribuição equânime do efetivo da Polícia Militar (I-28-PM) e as Matrizes

Organizacionais, visando atingir, de forma racional, a melhor relação possível PM/

habitante em todos os municípios do Estado.

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6.2.9. flexibilidade

O sistema de polícia ostensiva não deve ser organizado de forma rígida e imutável. As

adaptações para o enfrentamento de situações contingenciais, sazonais ou emergenciais

devem ser previstas de forma a conduzir a soluções que atendam aos diversos cenários,

nos momentos em que se tornem necessárias, evitando-se a ocorrência de improvisações.

A Polícia Militar deve estar presente onde e quando preciso, alocando e buscando os

recursos humanos e materiais necessários.

6.2.10. independência do Sistema Operacional

O sistema operacional tem a característica de funcionar 24 (vinte e quatro) horas por dia,

o ano todo, portanto, aos detentores de funções de comando e supervisão do Sistema

Operacional de policiamento cabe decidir, dentro dos limites previstos pelas normas e

legislações pertinentes e em vigor, sem a necessidade de acionar sistemas

administrativos.

6.2.11. informação é insumo essencial

A operação do sistema é dependente não apenas de informações de natureza

administrativa, mas, sobretudo, de natureza policial. Não é possível à Polícia trabalhar

sem um planejamento que lhe permita colocar suas forças onde e quando necessárias.

Sem informações sobre o ambiente, particularmente sobre os fenômenos criminais que

nele ocorrem, não é possível elaborar esse planejamento. Por isso, o sistema de polícia

ostensiva deverá assentar-se sobre informação policial técnica e adequadamente

dimensionada. O trabalho de prevenção deve ser baseado em informações e pesquisas

estatísticas dentro de séries temporais confiáveis para que possa responder efetiva e

adequadamente à demanda do momento, utilizando-se das ferramentas administrativas

e, em especial, as disponibilizadas pela informática, tais como os Sistemas Inteligentes

(COPOM ON-LINE, FOTOCRIM e INFOCRIM).

6.2.12. unicidade de Comando

A eficácia do emprego operacional pressupõe a integração dos diversos tipos e

processos de policiamento sob comando único. Assim, na execução das atividades de

polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, todas as variáveis devem ter seu

emprego integrado e coordenado sob um comando único, visando proporcionar a

alocação racional e dirigida dos recursos humanos e materiais, que conduza ao sucesso

do emprego operacional.

6.2.13. divisão da área em subsetores

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O território a ser atendido deve estar dividido em frações que servirão de referência para

a correta administração das ações de polícia ostensiva. A divisão das áreas das OPM em

subsetores obedece a critérios técnicos definidos pelo Cmdo G.

6.2.14. integração com outros órgãos

As ações de polícia ostensiva, manifestas no exercício do Policiamento Comunitário,

devem contar também com o envolvimento dos demais órgãos públicos, ainda que não

diretamente relacionados à segurança pública, que possuem reflexos profundos no

ambiente social, podendo torná-lo mais ou menos propício à ocorrência de ações que

possam afetar a preservação da ordem pública. A participação dos segmentos da

sociedade deve ser buscada incessantemente pelos Comandantes, seja por atitudes no

exercício do comando ou por indicação e convencimento das forças vivas da

comunidade para que exerçam sua capacidade de mobilização democrática, buscando

obter ações solucionadoras por parte de outros órgãos.

6.3. Estrutura Fundamental:

6.3.1. de polícia

Trata-se de distinguir polícia ostensiva de polícia de preservação da ordem pública,

vez que o legislador não pretendeu ser apenas enfático ao atribuir as missões

constitucionais da Polícia Militar. Entendendo-se, pois, que ao estender a atuação da

Polícia Militar, definida na lei federal nº 667/69, do policiamento ostensivo (que vem a

ser a fiscalização de polícia) para polícia ostensiva (o exercício do poder de polícia lato

sensu na modalidade ostensiva, isto é, preventiva), pretendeu o legislador referir-se à

atuação preventiva, em todo seu espectro. Por outro lado, baseado no fato de que, em

princípio, teleológicamente, o legislador não promoveu redundância de terminologias,

então, a preservação da ordem deve significar, como normalmente se entende, a

restauração da ordem, ou seja, o poder-dever de intervir imediatamente no fato que causa

quebra da ordem e restaurá-la pela sua cessação.

6.3.1.1. polícia ostensiva

Conceito abrangente, que envolve atividades de prevenção primária e secundária, as quais

são executadas para consecução da segurança pública, tais como policiamento

comunitário, radiopatrulhamento e todas as demais que são levadas a efeito pela Polícia

Militar a fim de prevenir o cometimento de ilícitos penais ou de infrações administrativas

sujeitas ao controle da Instituição.

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6.3.1.2. polícia de preservação da ordem pública

É a atividade cometida à Polícia Militar de restauração da ordem pública, envolvendo a

repressão imediata às infrações penais e administrativas e a aplicação da lei.

6.3.2. policiamento ostensivo

Compõe-se das ações de fiscalização de polícia, sobre matéria de segurança pública, em

cujo emprego o policial militar ou a fração de tropa é identificado de relance, quer pela

farda, quer pelo equipamento, armamento ou viatura. É modo de atuar do Poder de

Polícia. Divide-se em tipos, que são:

6.3.2.1. Policiamento Ostensivo Geral (Urbano e Rural)

Policiamento ostensivo executado pelas OPM Territoriais, objetivando satisfazer as

necessidades básicas de segurança pública inerentes a qualquer comunidade ou a

qualquer cidadão.

6.3.2.2. Policiamento Ostensivo de Trânsito (Urbano ou Rodoviário)

Policiamento ostensivo executado em vias terrestres abertas à livre circulação, com o

objetivo de prevenir e reprimir atos contrários à segurança pública e de garantir

obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e

evitando acidentes.

6.3.2.3. Policiamento Ostensivo Ambiental

Policiamento Ostensivo executado para a preservação da ordem pública em ações de

policiamento relacionadas com a salvaguarda dos recursos naturais do Estado e pela

prevenção e repressão das infrações cometidas contra o meio ambiente.

6.3.2.4. Policiamento Ostensivo de Choque

Policiamento ostensivo executado por força reserva do Comando Geral para emprego

em missões extraordinárias de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública no

território estadual.

6.3.3. Policiamento Velado

Forma de atuação do policiamento, complementar e em apoio ao policiamento ostensivo,

com o emprego de policiais militares em trajes civis, possuindo características, princípios

e variantes próprias.

6.3.4. Policiamento Comunitário

Conjunto de todas as ações e medidas táticas ou operacionais voltadas à consecução dos

objetivos estratégicos delineados pela Instituição Policial-Militar, no sentido de preservar

a ordem pública, obter o nível de segurança pública desejado e aceitável, bem como

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proporcionar a melhoria da qualidade de vida, levadas a efeito em conjunto com as

comunidades em que se desenvolve, por meio do respaldo, cooperação, parceria,

participação e informações nelas angariados.

6.3.5. Matriz Operacional

É o conjunto de Programas de Policiamento empregados pela Polícia Militar visando à

eficácia das ações de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública.

6.3.6. Programas de Policiamento

São subdivisões dos tipos de policiamento ostensivo voltados para determinados

objetivos, constituídos por conjuntos de diretrizes e projetos de implantação duradoura,

ajustáveis ao longo do tempo, que traduzem a estratégia operacional da Instituição. A

organização do policiamento em Programas define melhor os padrões de execução e

facilita o planejamento orçamentário para sua manutenção. O êxito dos Programas

depende da combinação das diretrizes, da logística e do empenho dos Comandantes (em

todos os escalões) em cumpri-los. São eles:

6.3.6.1. Programa de Policiamento Escolar

Programa de policiamento cuja atividade policial ostensiva está voltada à segurança dos

estabelecimentos de ensino, visando cumprir o estabelecido no Programa de Segurança

Escolar, de modo a satisfazer as necessidades de segurança da comunidade escolar. É

realizado por meio da Ronda Escolar.

6.3.6.2. Programa de Policiamento Integrado

Programa de policiamento em que há um policial militar em uma viatura, inserido em

um sistema de policiamento ostensivo capaz de assegurar-lhe condições mínimas de

segurança, que atua, básica e eminentemente, de forma preventiva, em pontos de

estacionamento determinados em um subsetor de baixa expectativa de ocorrências e

numa faixa de horário considerada adequada para sua finalidade preventiva e que

permita ser visto e ser encontrado facilmente pelo cidadão, atingindo o objetivo

organizacional de acessibilidade e visibilidade.

6.3.6.3. Programa de Forças Táticas

Programa de policiamento cujo efetivo é fixado em QPO em razão de certas

peculiaridades da região onde atua e do índice de criminalidade, considerados os

homicídios e os roubos.

Força Tática, por sua vez, é a denominação que recebe a fração da F Ptr reforçada,

treinada para ações táticas de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, tais

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como: a prevenção setorizada, com intensificação ou saturação localizada de

policiamento, repressão ao crime organizado ou em locais com alto índice de crimes

violentos, ocorrências de vulto, eventos de importância, controle de tumultos e ações

para restauração da ordem pública de maior magnitude. Realiza o patrulhamento tático

motorizado, executado com viatura de maior porte e com reforço de armamento e

equipamento, empregado segundo as normas em vigor, isoladamente ou em conjunto, e

coordenado com os demais programas do policiamento ostensivo.

6.3.6.4. Programa de Policiamento Comunitário

Programa que tem por objetivo organizar o policiamento realizado mediante o uso de

BCS, PPM, BCSD, B Op e BCM, considerando ainda as viaturas de apoio a este

Programa (destinadas às BCS e às BCSD).

6.3.6.5. Programa de Radiopatrulha – Atendimento “190”

Programa de policiamento que tem por finalidade realizar patrulhamento nos subsetores

determinados e dar atendimento à demanda do telefone 190.

6.3.6.6. Programa Policiamento com Motocicletas no Estado de São Paulo – Programa ROCAM

Programa de policiamento voltado ao aprimoramento do emprego desse processo de

policiamento na prevenção de ilícitos penais, principalmente nos grandes corredores de

trânsito dos municípios mais populosos, bem como nas Áreas de Interesse de Segurança

Pública dos municípios do Estado, segundo a análise e estudo das variáveis indicadoras

de criminalidade (INFOCRIM, FOTOCRIM, COPOM ON-LINE e outras, como

reportagens vinculadas na imprensa, informações obtidas junto à comunidade etc.), de

forma a permitir o acompanhamento e mensuração da sua eficácia em períodos pré-

estabelecidos.

6.3.7. conceitos

6.3.7.1. de divisão geográfica

Para efeito de escalonamento e desdobramento das OPM, identificando esferas de

responsabilidade, define-se:

6.3.7.1.1. Área de Interesse de Segurança Pública (AISP)

Região, município, distrito, bairro ou secção menor de área, abrangida por uma ou

mais OPM territoriais, que possui características que a tornam foco de ação criminosa,

gerando intranqüilidade pública e/ou riscos à integridade física e à vida e/ou prejuízo

patrimonial. Sua identificação pode decorrer de análises de dados de origem estatística

(INFOCRIM, SIOPM, COPOM ON-LINE, CAP/SSP e outros) ou de outras fontes

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(policiamento comunitário, comunidade, mídia local e/ou regional etc.).

6.3.7.1.2. Região

Espaço físico atribuído à responsabilidade de um comando regional, denominado

Comando de Policiamento do Interior (CPI) ou Comando de Policiamento de Área (CPA).

6.3.7.1.3. Área

Espaço físico atribuído à responsabilidade de uma OPM de escalão Batalhão de Polícia

Militar (BPM).

6.3.7.1.4. Subárea

É o espaço físico atribuído à responsabilidade de uma OPM de escalão Companhia PM

(Cia PM).

6.3.7.1.5. Setor

É a fração de espaço físico da subárea atribuída à responsabilidade de um Grupo de

Patrulhas, revezando em turnos.

6.3.7.1.6. Subsetor

É a menor fração de espaço físico na qual se subdividem os setores, atribuída no tempo

a uma patrulha policial-militar (Ptr PM), em que se presume seja capaz de cumprir

suas missões dentro do padrão ideal.

6.3.7.2. operacionais

6.3.7.2.1. Patrulha

É a fração elementar de efetivo que executa as ações de polícia ostensiva e de

preservação de ordem pública num determinado espaço físico, normalmente um

subsetor.

6.3.7.2.2. Grupo de Patrulhas

É o conjunto de patrulhas que executa as ações num setor.

6.3.7.2.3. Força de Patrulha de Área (F Ptr A)

É o conjunto de forças policiais-militares de uma determinada Área. É dividida pelas

Subáreas, onde executa as missões de polícia ostensiva e de preservação da ordem

pública nos seus vários processos e modalidades, normalmente sob comando do Cmt

F Ptr.

6.3.7.2.4. Patrulhamento

Ação de fiscalização de polícia ostensiva executada rotineiramente por uma patrulha

por meio da observação atenta em relação ao ambiente patrulhado, visando,

primordialmente, pela simples presença, interferir positivamente para a prevenção de

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ilícitos penais e infrações administrativas. 6.3.7.2.5. Ação Integrada

6.3.7.2.5.1. a Constituição Federal, ao atribuir a responsabilidade pela segurança pública a várias

polícias, deixou ao legislador ordinário a possibilidade de prever o funcionamento

integrado daquelas instituições, de maneira que formem uma Organização

Integrativa, baseada no Princípio de Coordenação (Neto, D. F. M. Palestra sobre a

regulamentação do parágrafo sétimo da Constituição Federal e a implantação do

Sistema de Segurança Pública, in A Força Policial. V. Trimestral nº 26/2000. São

Paulo: PMESP, abril/junho de 2000, p. 21 - 33). Desta forma, tem-se que a atuação

integrada pode ocorrer de duas formas:

6.3.7.2.5.1.1. Ação Coordenada por Cooperação

É a que se dá entre órgãos públicos que têm competência para atuar no setor.

Exemplo: a formação de uma Força-Tarefa, envolvendo a Polícia Militar, a Polícia

Civil e/ou a Polícia Rodoviária Federal, para execução combinada de uma

operação especial voltada à repressão ao tráfico de entorpecentes etc.

6.3.7.2.5.1.2. Ação Coordenada por Colaboração

É a que se dá entre órgãos públicos e órgãos privados de qualquer natureza, que

atuem ou pretendam auxiliar, contribuindo espontaneamente para o desempenho

da atividade-fim do órgão que tenha a obrigação constitucional de atuar no setor,

no caso, a Polícia Militar. Exemplo desse tipo de ação é a colaboração que

particulares prestam para a construção de BCS ou PPM, ou, ainda, do apoio

material ou humano a operações específicas, tais como fornecimento de víveres,

alojamento, transporte ou apoio de profissionais especializados, como médicos,

assistentes sociais etc. A maioria das ações dessa natureza concentra-se na

colaboração com o policiamento comunitário. Estas ações devem ser incentivadas,

porém, há necessidade de que os Comandos avaliem criteriosamente os objetivos

da participação privada, visando evitar privilégios a essas organizações ou

prejuízos à imagem da Polícia Militar.

6.3.7.2.5.2. há que se esclarecer que o Princípio de Coordenação em que se baseiam as duas

formas de cooperação não implica qualquer forma de subordinação entre os órgãos

envolvidos, de maneira que um fique dependente da orientação do outro. A

coordenação, neste contexto, não significa supervisão e não tem o sentido usualmente

empregado na gestão ou gerenciamento policial-militar, representando, em verdade,

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uma combinação, conjugação ou articulação de esforços dos órgãos partícipes, cada

qual no âmbito de sua competência.

6.3.7.2.6. Ponto de Estacionamento (PE)

É o local de estacionamento da viatura com a respectiva guarnição, dentro do subsetor,

podendo ser principal ou secundário:

6.3.7.2.6.1. Ponto de Estacionamento Principal (PEP)

É o ponto de estacionamento estabelecido segundo os critérios de necessidade de

policiamento preventivo de caráter mais permanente, acessibilidade e visibilidade ao

público e fluidez de trânsito. Nele a Ptr PM não é, em princípio, estacionada “com

prejuízo”. Deve ser comunicado ao Centro de Atendimento e Despacho (CAD) ou

Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM).

6.3.7.2.6.2. Ponto de Estacionamento Secundário (PES)

É o ponto de estacionamento estabelecido segundo critérios mais flexíveis,

constituindo instrumento para que o Cmt Cia PM possa, de modo mais dinâmico,

atender às demandas ocasionais e/ou extraordinárias de policiamento preventivo.

Tem caráter transitório e não necessita, obrigatoriamente, ser comunicado ao

CAD/COPOM com antecedência, permitindo ao Cmt operacional adaptar-se às

circunstâncias imediatas e mediatas de sua subárea. No PES, a viatura, com a

respectiva guarnição, pode ser estacionada “com prejuízo”, se a situação assim o

exigir.

6.3.7.2.7. Posto Policial-Militar (PPM)

Edificação policial-militar fixa e simples, instalada em local de grande movimento de

pessoas, segundo os critérios de acessibilidade e visibilidade, visando atender ao

público que a ela se dirige, inclusive lavrando BO/PM-TC.

6.3.7.2.8. Base Comunitária de Segurança (BCS)

Edificação policial-militar fixa, instalada segundo os critérios de acessibilidade,

visibilidade e existência de comunidade que necessite de atendimento diuturno,

servindo como ícone de referência da Polícia Militar para prestação do policiamento

comunitário.

6.3.7.2.9. Base Comunitária de Segurança Distrital (BCSD)

Variante de BCS aplicável aos Distritos Municipais, constituindo em 01 (um) PM

que reside no local e presta atendimento ao público, a partir de sua residência.

6.3.7.2.10. Base Comunitária Móvel (BCM)

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Constitui-se em um trailer ou Vtr tipo perua “VAN”, com adaptação para emprego

no policiamento comunitário, visando fazer frente a circunstâncias que necessitem de

presença policial não permanente, sendo empregada, após criteriosa avaliação do

Comando da OPM, onde haja necessidade ocasional ou transitória, ainda que

periódica (ex.: dias de pagamento, espetáculos públicos, competições desportivas,

festas religiosas ou típicas, movimento comercial etc.), com guarnição básica de 03

(três) PM, que pode ser reforçada em casos de cobertura de eventos.

6.3.7.2.11. Base Operacional (B Op)

Instalação policial-militar fixa, típica das OPM subordinadas ao CPRv ou ao

CPAmb, cujas características de funcionamento atendam, respectivamente, às

peculiaridades do policiamento ostensivo rodoviário ou ambiental.

6.3.7.2.12. a organização, o efetivo e os procedimentos relativos aos PPM, BCS, BCSD, B Op e

BCM estão previstos na Diretriz que regula o Programa de Policiamento

Comunitário, disponível na Home Page da 3ª EM/PM.

6.3.7.2.13. Escolta Armada e Escolta de Presos

Atividades excepcionalmente executadas pela Polícia Militar e voltadas à proteção

do agente público responsável pela vigilância e transporte de pessoa à disposição da

Justiça ou à vigilância e transporte dessa pessoa em viatura da Polícia Militar,

respectivamente.

6.3.9.2.14. Policiamento com Motocicletas

Processo de policiamento ostensivo motorizado que emprega viaturas de duas rodas,

em apoio aos demais processos de policiamento ostensivo.

6.3.7.2.15. Policiamento com Bicicletas ou Quadriciclos

Processo de policiamento ostensivo que emprega bicicletas ou quadriciclos

motorizados, a fim de aumentar a cobertura territorial e mobilidade do policiamento

ostensivo a pé, empregado em subsetores cujas peculiaridades o permitam, em razão

do tipo de público ou terreno.

6.3.7.2.16. Policiamento Hidroviário

Processo de policiamento com emprego de embarcações em braços de mar, enseadas,

rios, canais, diques, represas, reservatórios, estuários e demais coleções de água que

concentrem atividades pesqueiras, de lazer, turísticas e de transportes, em razão de

instalações portuárias, marinas e terminais intermodais, visando prover essas áreas de

policiamento ostensivo (preventivo e repressivo imediato), dentro da competência do

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Estado.

6.3.7.2.17. Forças de Patrulha Especializadas

São aquelas que, possuindo circunscrição superposta às das F Ptr A, têm competência

diferenciada, em virtude de missões específicas a elas atribuídas, pertencendo às

seguintes OPM:

6.3.7.2.17.1. ao Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv) e Unidades subordinadas, que

executam:

6.3.7.2.17.1.1. de maneira complementar às atividades das F Ptr A, a prevenção e repressão

imediata dos delitos praticados nas rodovias e estradas estaduais;

6.3.7.2.17.1.2. o policiamento tático denominado Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), que

consiste em efetivo com treinamento específico e reforço de armamento e

equipamento, voltado principalmente para a prevenção de delitos de maior

potencial ofensivo nas rodovias estaduais, estrategicamente distribuído pelas

áreas onde estes delitos são mais prováveis de ocorrer, abrangendo as Regiões

Metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista e São José dos

Campos e outras micro-regiões do Estado.

6.3.7.2.17.2. ao Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb) e Unidades subordinadas, que

executam:

6.3.7.2.17.2.1. policiamento ostensivo voltado à proteção do Meio Ambiente;

6.3.7.2.17.2.2. de maneira complementar às atividades das F Ptr A, o Patrulhamento Rural, tanto

na prevenção como na repressão imediata dos delitos praticados na zona rural,

com especial ênfase para a proteção da vida, da integridade física e da dignidade

das pessoas residentes nessas áreas.

6.3.7.2.18. Forças de Patrulha Táticas

São F Ptr cujos efetivos possuem treinamento específico, além de equipamentos

especiais, sendo empregadas em missões táticas de maior amplitude, isoladas ou em

apoio às F Ptr A. Por suas características de emprego tático específico, possuem base

territorial mais ampla e executam:

6.3.7.2.18.1. Policiamento Ostensivo de Choque

Missões extraordinárias de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública no

território estadual.

6.3.7.2.18.2. Patrulhamento Tático

Ações táticas de policiamento ostensivo que possuem características peculiares de

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planejamento e emprego e objetivos específicos, realizadas por meio de

patrulhamento motorizado, empregando viatura de maior porte e possuindo reforço

de armamento e equipamento.

6.3.7.2.18.3. Operações Táticas Especiais

Operações realizadas em zonas rurais, montanhosas ou de difícil acesso, para

salvamentos, buscas e capturas.

6.3.7.2.18.4. Ações Táticas Especiais

Ações específicas de polícia, relacionadas a seqüestros, ameaças com explosivos,

resgates de reféns e similares.

6.3.7.2.18.5. Policiamento em Praças Desportivas e em Eventos

Operações desenvolvidas em locais de eventos desportivos, culturais, artísticos e

outros, em que a F Ptr A não tenha condições técnicas de execução, pelas

proporções ou grau de risco envolvido. Na Capital, a competência é regulada pelo

local do evento e a F Ptr A deve esgotar, hierarquicamente, a necessidade.

6.3.7.2.18.6. Policiamento com Cães

Ações táticas e de policiamento ostensivo em que são utilizados cães regularmente

adestrados para missões típicas ou para emprego em operações específicas, como

busca e captura de criminosos, localização de entorpecentes etc.

6.3.7.2.18.7. Policiamento montado

Ações táticas e de policiamento ostensivo com o uso de solípedes.

6.3.7.2.18.8. Patrulhamento Aéreo

Modalidade de policiamento ostensivo empregado em ações táticas que demandem

o uso de aeronave ou naquelas em que sua utilização torna mais eficiente o

desenvolvimento das operações de polícia ostensiva, de preservação da ordem

pública, defesa civil e às missões de misericórdia (remoções hospitalares e

transporte de órgãos humanos para transplante).

6.3.7.2.19. Operações Policiais-Militares

6.3.7.2.19.1. Ação policial-militar

É o desempenho de fração simples (uma guarnição ou patrulha) ou composta (mais

de uma guarnição ou patrulha) ao realizar missão rotineira, dependente apenas do

preparo policial-militar recebido para o exercício da atividade-fim. As

características da ação policial-militar são a rotina e a independência de

planejamento específico elaborado, sendo exemplos o radiopatrulhamento

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preventivo, o atendimento de ocorrências, abordagens e similares.

6.3.7.2.19.2. Operação

6.3.7.2.19.2.1. Operação policial-militar

É a conjugação articulada de ações policiais-militares, dependente de

planejamento prévio e com objetivo específico, contando geralmente com maior

número de policiais militares e meios utilizados. A operação policial-militar tem

como características a necessidade de planejamento, de caráter mais complexo e

normalmente exposto em documento de Estado-Maior, voltado para a consecução

de um fim determinado, indicado, em geral, por levantamentos estatísticos,

necessidades especiais de uma comunidade ou local ou, ainda, em razão de uma

crise que se deve conter e resolver.

6.3.7.2.19.2.2. Operação combinada

E a realização de operação policial-militar no território de uma OPM em que

participa uma ou mais OPM, especializada, de apoio de ensino ou administrativa,

mediante planejamento conjunto, para evitar superposição de esforços, mantidos

os comandos próprios, para execução de ações rotineiras de polícia ostensiva

territorial.

6.3.7.2.19.3. Reforço

É quando efetivo de uma OPM (“A”) é disponibilizado para ser empregado na área

de outra OPM (“B”), ficando, para todos os efeitos, sob comando desta última

(“B”).

6.3.7.2.19.4. Apoio

Quando OPM especializada atua na área de OPM territorial, complementarmente à

execução das missões daquela (territorial), mantendo comando próprio, mas

executando as atividades características de sua especialidade, mediante

planejamento prévio e conjunto com a OPM territorial. O apoio difere da Operação

combinada em razão da finalidade. Naquele, a OPM especializada executa sua

atividade característica. Nesta, a OPM realiza ações de polícia ostensiva territorial.

6.3.7.2.19.5. Classificação das operações policiais-militares:

6.3.7.2.19.5.1. quanto ao gênero:

6.3.7.2.19.5.1.1. Operações de Presença

São aquelas operações cujo fator preponderante é a presença física

(ostensividade) do policial militar ocupando espaços em determinada área em

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atitude de dissuasão para prevenir infrações, inibindo a prática delituosa e

desestimulando atividades que propiciem o cometimento de atos anti-sociais. É

a prevenção secundária por excelência. Exemplo típico são as operações de

saturação.

6.3.7.2.19.5.1.2. Operações de Fiscalização

São aquelas que extrapolam a simples presença física do policial militar e

envolvem algum tipo de atitude pró-ativa, tal como a abordagem de veículos e

pessoas para constatação de possíveis irregularidades, as revistas em ônibus e

outras de caráter semelhante. Exemplos típicos são as operações bloqueio e

vistoria.

6.3.7.2.19.5.1.3. Operações de Restabelecimento da Ordem

São aquelas que desencadeiam ações voltadas à restauração da ordem pública,

com prevalência da atitude de contenção. Caracteristicamente, são diretamente

ligadas à origem da polícia de preservação da ordem pública, mercê do caráter

de força legal que a Polícia Militar representa no Estado. Assim, são seus

exemplos típicos: as operações de reintegrações de posse, de controle de

distúrbios civis e outras similares, bem como aquelas voltadas ao apoio aos

órgãos e poderes do Estado nas esferas federal, estadual e municipal.

6.3.7.2.19.5.2. quanto à espécie

6.3.7.2.19.5.2.1. esses gêneros de operação desdobram-se em diversas espécies, tais como Op de

Saturação, Bloqueio, Vistoria, Reintegração de Posse, Cerco, Bloqueio de Vias

de Fuga, Bloqueio de Área, Combinada de Presença, podendo haver outras, a

serem detalhadas em planejamentos específicos segundo seus objetivos;

6.3.7.2.19.5.2.2. documento de Estado-Maior especificando as operações policiais-militares

encontra-se disponível na home page da 3ª EM/PM.

6.3.8. mecanismos de controle operacional

A atividade operacional depende da distribuição dos meios no território, de maneira a

propiciar o mais alto grau de eficiência e eficácia possível na execução dos Programas de

Policiamento e prestação de serviços à população. Esse objetivo, por sua vez, é atingido,

basicamente, mediante dois mecanismos de controle, que são:

6.3.8.1. Plano de Policiamento Inteligente

É confeccionado semanalmente pelo Estado-Maior do Batalhão, em conjunto com o

Coord Op Btl e os Cmt Cia PM, com base nas informações obtidas nos Sistemas

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Inteligentes (COPOM ON-LINE, INFOCRIM e FOTOCRIM) e outras fontes peculiares

da área, composto pelo conjunto dos Cartões de Prioridade de Patrulhamento (CPP) e

das operações policiais a serem desenvolvidas pelos Cmt F Ptr ou Cmt Pel PM, visando

ajustar (obter) a melhor distribuição das Ptr no território e proporcionar (atingir) maior

eficácia e eficiência dos Programas de Policiamento;

6.3.8.2. Cartão de Prioridade de Patrulhamento

É a representação gráfica ou descrição dos subsetores, com seus limites, indicação

legendada dos vários itinerários designados para as patrulhas, horários de

estacionamento, indicação dos PEP e PES e orientações sobre as atividades a serem

desenvolvidas.

6.4. Normas Gerais de Ação para os Níveis de Comando

6.4.1. responsabilidades gerais:

6.4.1.1. manter controle dos fenômenos criminais ocorridos em seu território e agir com

iniciativa na redução dos seus índices criminais. Atentar também para a análise dos

pontos de maior incidência de infrações de trânsito e as suas causas, visando preveni-

las;

6.4.1.2. adotar princípios de gerência participativa, com o objetivo de obter a colaboração

consciente e aumentar a motivação de seus comandados, buscando o comprometimento

de todos com o resultado do trabalho e as metas globais da Organização;

6.4.1.3. abster-se, sempre que possível, de interferir na esfera de atribuições de seus

subordinados, só o fazendo quando necessário para reorientação de procedimentos ou

correção de erros;

6.4.1.4. assumir o comando ou supervisionar as ações em seu território e zelar pela instrução e

treinamento da força sob seu comando;

6.4.1.5. avaliar, no seu planejamento, o grau de incômodo que suas decisões possam causar para

a comunidade, adotando sempre medidas que permitam minimizá-lo, bem como buscar,

sempre, tornar as ações o mais produtivas possível, isto é, que apresentem o maior

retorno por unidade de investimento;

6.4.1.6. preocupar-se com a produtividade e eficiência de todos os policiais militares e com a

qualidade dos serviços prestados, orientando aqueles que não estiverem dentro dos

padrões desejados ou recolocando aqueles que não se adaptem a eles para serviços em

que possam melhor produzir.

6.4.2. Coordenador Operacional da Polícia Militar (Coord Op PM)

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6.4.2.1. as atribuições do Coord Op PM estão previstas em documento de Estado-Maior

específico, disponível na home page da 3ª EM/PM;

6.4.2.2. além do contido no documento referenciado no subitem anterior, compete ainda ao

Coord Op PM:

6.4.2.2.1. auxiliar o Subcmt PM na coordenação do emprego operacional da Polícia Militar

como um todo e, particularmente, dos Órgãos de Execução e Especiais de Execução;

6.4.2.2.2. supervisionar a execução dos Programas de Policiamento;

6.4.2.2.3. verificar, diariamente, os indicadores criminais e operacionais, determinando

providências a respeito, se for o caso;

6.4.2.2.4. analisar, diariamente, a proporção de efetivo, viaturas e outros meios em operação;

6.4.2.2.5. acompanhar o emprego de aeronaves da Polícia Militar, deliberando sobre sua

utilização em eventos operacionais programáveis com antecedência, nos termos da

norma específica;

6.4.2.2.6. manter o Subcmt PM informado acerca de ocorrências graves e/ou passíveis de

repercussão atendidas ou em andamento no âmbito da Polícia Militar (vide subitem

“6.6.7.”);

6.4.2.2.7. exercer outros encargos que lhe forem atribuídos pelo Subcmt PM.

6.4.3. Comandante de Policiamento da Capital (Cmt Pol Cap), Comandante de Policiamento

Metropolitano (Cmt Pol Metropol), Comandantes de Policiamento do Interior (Cmt Pol

Int) e Comandantes de Policiamento de Área (Cmt Pol A)

6.4.3.1. são missões dessas autoridades policiais-militares, além de outras previstas em

legislação específica:

6.4.3.1.1. zelar para que as Unidades Operacionais (UOp) sob seu comando observem fielmente

todas as disposições regulamentares, visando a coesão e uniformidade, de modo a ser

mantida a eficácia relativa ao treinamento, administração, disciplina, manutenção do

material e emprego operacional;

6.4.3.1.2. cumprir e fazer cumprir as Diretrizes, Planos, Ordens e Normas do Escalão superior;

6.4.3.1.3. planejar, coordenar e fiscalizar as ações operacionais das unidades subordinadas,

quando envolvidas em operações conjuntas, designando comando único;

6.4.3.1.4. estar em condições de informar ao escalão superior sobre as ocorrências graves e/ou

passíveis de repercussão atendidas ou em andamento no âmbito de seu Comando (vide

subitem “6.6.7.”);

6.4.3.1.5. fiscalizar e controlar o treinamento de pessoal das Unidades subordinadas;

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6.4.3.1.6. proceder a visitas de controle e de apoio técnico, orientando as atividades, avaliando a

eficiência operacional, o grau de disciplina, o adestramento dos comandados, bem

como a manutenção do material das UOp subordinadas;

6.4.3.1.7. acompanhar e propor medidas operacionais complementares em relação às AISP das

OPM subordinadas;

6.4.3.1.8. gerenciar a execução dos Programas de Policiamento.

6.4.4. Comandante de Batalhão (Cmt Btl)

6.4.4.1. são missões do Cmt Btl, além de outras eventualmente previstas em legislação

específica:

6.4.4.1.1. coordenar, fiscalizar e supervisionar o efetivo sob seu comando;

6.4.4.1.2. promover ações de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública (inclusive a de

trânsito) na área de seu território, orientando a confecção do Plano de Policiamento

Inteligente – PPI (vide subitem “6.3.8.1.”) e cumprindo e fazendo cumprir os Planos,

Normas e Ordens emanadas do escalão superior;

6.4.4.1.3. estabelecer em sua área de responsabilidade, em conjunto com seus Cmt de

subunidades, as AISP e suas prioridades, submetendo-as ao escalão superior, para

acompanhamento;

6.4.4.1.4. exercer a fiscalização do material, zelando pela manutenção das dotações das

Subunidades e pela sua conservação;

6.4.4.1.5. zelar pela unidade e uniformidade de treinamento e administração nas suas

Subunidades;

6.4.4.1.6. planejar e operar as suas comunicações de acordo com as normas estabelecidas;

6.4.4.1.7. elaborar os documentos necessários à avaliação das atividades operacionais da

Unidade, conforme as normas estabelecidas pelo escalão superior;

6.4.4.1.8. proceder a visitas de controle e de apoio técnico, orientando as atividades, avaliando a

eficiência operacional, o grau de disciplina, o adestramento dos comandados, bem

como a manutenção do material de sua Unidade;

6.4.4.1.9. manter contato com os órgãos públicos, autoridades militares, civis e policiais civis de

sua área para assuntos relativos à execução de suas missões;

6.4.4.1.10. comandar diretamente ou supervisionar as operações cuja importância, gravidade ou

complexidade o exijam, em razão do efetivo a ser empregado, da possibilidade de

repercussão ou da gravidade;

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6.4.4.1.11. estar atento ao acompanhamento dos fatos e situações sazonais ligados à Segurança

Pública que surjam nas subáreas, efetuando os planejamentos e empregos

necessários, mesmo que mediante realocação de meios;

6.4.4.1.12. estabelecer normas para o horário de trabalho dos Cmt Cia PM, de forma que estes

possam comparecer, escalonada e periodicamente, à rendição de serviço nos diversos

turnos, e fiscalizar seu cumprimento;

6.4.4.1.13. incentivar os Cmt Cia PM à troca de informações, planejamento e execução do

policiamento de modo integrado com os Oficiais P/2 e P/3 da OPM;

6.4.4.1.14. buscar, incessantemente, a aproximação com a comunidade, por meio de contatos

com o cidadão, lideranças comunitárias e de entidades/organizações nela inseridas,

bem como estimular seus Cmt Cia PM a fazerem o mesmo em suas subáreas;

6.4.4.1.15. incrementar e incentivar a ampliação do Policiamento Comunitário;

6.4.4.1.16. supervisionar a execução dos Programas de Policiamento, mantendo-os em operação

nos níveis de efetivo e viaturas planejados;

6.4.4.1.17. estar em condições de informar ao escalão superior sobre as ocorrências graves e/ou

passíveis de repercussão atendidas ou em andamento no âmbito de seu Comando

(vide subitem “6.6.7.”).

6.4.5. Coordenador Operacional de Batalhão (Coord Op Btl)

6.4.5.1. as atribuições e particularidades relativas ao Coord Op Btl estão previstas em

documento de Estado-Maior específico, disponível na home page da 3ª EM/PM;

6.4.5.2. além do contido no documento referenciado no subitem anterior, compete ainda ao

Coord Op Btl:

6.4.5.2.1. verificar diariamente os indicadores criminais e operacionais;

6.4.5.2.2. participar da confecção do Plano de Policiamento Inteligente (PPI) e supervisionar

sua execução (vide subitem “6.3.8.1.”);

6.4.5.2.3. verificar diariamente o mapa-força de viaturas e de efetivo de sua UOp para o devido

acompanhamento e assessoramento operacional ao Cmt da OPM;

6.4.5.2.4. supervisionar a execução dos Programas de Policiamento determinados pelo Cmdo G;

6.4.5.2.5. estar em condições de informar ao escalão superior sobre as ocorrências graves e/ou

passíveis de repercussão atendidas ou em andamento no âmbito de sua Unidade (vide

subitem “6.6.7.”);

6.4.5.2.6. exercer outros encargos operacionais que lhe forem atribuídos pelo Cmt Btl.

6.4.6. Comandante de Companhia Policial-Militar (Cmt Cia PM)

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6.4.6.1. são missões do Cmt Cia PM, além das contidas no M-4-PM (Manual do Comandante de

Companhia), e outras, eventualmente previstas em legislação específica:

6.4.6.1.1. cumprir e fazer cumprir os planos, ordens e diretrizes do escalão superior;

6.4.6.1.2. acompanhar os índices criminais de sua Subunidade, para prevenção e diminuição da

ocorrência de ilícitos, valendo-se dos Sistemas Inteligentes (COPOM ON-LINE,

INFOCRIM, FOTOCRIM) e outras fontes de informação;

6.4.6.1.3. distribuir seu efetivo territorial de acordo com as necessidades de prevenção

constatadas, atentando para as diretrizes dos Programas de Policiamento;

6.4.6.1.4. zelar pela disciplina, boa apresentação e pela qualidade do serviço de seus

comandados;

6.4.6.1.5. zelar pela instrução do efetivo sob seu comando, mormente quanto aos Procedimentos

Operacionais Padrão (POP) e, pessoalmente, ministrar os assuntos de maior relevância

sobre tais procedimentos e outros de interesse;

6.4.6.1.6. comparecer, quando de ocorrências graves ou passíveis de repercussão, nos locais de

ocorrências que envolvam seus comandados, ou outros PM, na sua Subunidade, e, no

seu impedimento, determinar providências que deverão ser adotadas até sua chegada

ou a do Supervisor Regional, assumindo o comando ou prestando colaboração a quem

precisar, procurando solucionar as ocorrências, adotando as medidas judiciárias

policiais-militares que couberem e mantendo o Coord Op Btl e/ou seu Cmt OPM

informado;

6.4.6.1.7. participar da elaboração do PPI, bem como adotar as medidas de sua competência na

implementação do Plano (vide subitem “6.3.8.1.”);

6.4.6.1.8. promover e incentivar o policiamento comunitário no território sob sua

responsabilidade;

6.4.6.1.9. cumprir, no âmbito de sua subárea, as metas estabelecidas pelo escalão superior.

6.5. Normas Gerais para os Escalões de Supervisão

6.5.1. responsabilidades gerais:

6.5.1.1. supervisionar o policiamento em seu nível de atribuições, coordenando todas as

modalidades em execução, atendendo ao princípio da organização sistêmica da polícia

ostensiva;

6.5.1.2. assistir às Ptr nas ocorrências de maior gravidade ou de solução mais complexa,

orientando-as quanto às providências a serem adotadas e seu encaminhamento;

6.5.1.3. assumir o comando das operações determinadas pelo escalão superior, no local de seu

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fl. 25

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desenvolvimento;

6.5.1.4. exercer a fiscalização disciplinar sobre os policiais militares de serviço e de folga, não

importando a OPM a que pertença.

6.5.2. Oficial Superior de Sobreaviso

6.5.2.1. fora do horário de expediente administrativo, os Grandes Comandos deverão manter

escala de Oficial Superior de Sobreaviso, à qual concorrerão os Oficiais Superiores e

Intermediários com CAO (Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais) pertencentes ao

respectivo Comando;

6.5.2.2. no âmbito do CPC e CPM, a escala será elaborada no CPA;

6.5.2.3. no âmbito dos CPI, o Comandante poderá escalar mais de um Oficial Superior de

Sobreaviso, se assim entender necessário, mormente devido às particularidades da

Região sob seu comando;

6.5.2.4. os Comandos citados no subitem “6.5.2.1.” baixarão normas peculiares para disciplinar

e padronizar os procedimentos relativos a esse serviço;

6.5.2.5. o Oficial Superior de Sobreaviso, dentre outras missões que lhe incumbirem, deverá

permanecer em condições de atender prontamente os chamados para supervisão,

coordenação e emprego do efetivo de seu Comando em ocorrências graves e/ou

naquelas passíveis de repercussão (vide subitem “6.6.7.”) que extrapolem os níveis de

atribuição e competência dos comandos subordinados, mantendo o escalão superior

informado a respeito.

6.5.3. Supervisor Regional (Sup Reg)

6.5.3.1. responsabilizar-se pela região, fora do horário de expediente administrativo, quanto à

supervisão, coordenação e emprego dos efetivos do CPI/A, bem como pelo

acompanhamento, coordenação ou colaboração, no que couber, de ocorrências graves

e/ou naquelas passíveis de repercussão (vide subitem “6.6.7.”), adotando as medidas

pertinentes, mantendo o escalão superior devidamente informado;

6.5.3.2. a escala de Supervisor Regional, em princípio, é cumprida pelos Cap PM do efetivo do

CPI/A e OPM subordinadas, podendo o Cmt Pol Int/A determinar que Oficiais

Subalternos a cumpram;

6.5.3.3. o Cmt Pol Int/A baixará normas peculiares para essa escala, desde que não contrariem

outras pré-existentes emanadas pelo Escalão superior;

6.5.3.4. deverá realizar a triagem das ocorrências, quando do impedimento do Cmt F Ptr, que

serão encaminhadas aos Juizados Especiais, quando for o caso, e aos Distritos Policiais

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pelos policiais militares de serviço;

6.5.3.5. nas OPM do Interior, em virtude das distâncias maiores, poderá ser escalado mais de 01

(um) Oficial para o serviço de Sup Reg.

6.5.4. Comandante de Pelotão de Policiamento (Comandante de Força Patrulha - Cmt F Ptr) -

Ten QOPM/QOPF

6.5.4.1. cumprir o determinado no Plano de Policiamento Inteligente - PPI (vide subitem

“6.3.8.1.”) e exercer as demais missões de polícia ostensiva e de preservação da ordem

pública dentro dos limites estabelecidos pelo Cmt Btl, mantendo informado o Cmt Cia

PM ou o Supervisor Regional, na ausência daquele;

6.5.4.2. no âmbito de sua competência, promover a operação do maior número possível de

viaturas no seu turno de serviço, transmitindo as novidades ao seu Cmt Cia PM ou, fora

do horário de expediente administrativo, ao Sup Reg;

6.5.4.3. controlar as viaturas sob seu comando quanto à transmissão de dados e mudança de

“status” ao CAD/COPOM;

6.5.4.4. supervisionar a distribuição das viaturas nos subsetores, conforme escala, posicionando-

as no terreno da maneira mais visível ao maior número de pessoas, a fim de otimizar

esta característica do policiamento, mantendo controle atualizado da situação;

6.5.4.5. manter escrituração atualizada constante das viaturas em patrulhamento e em

atendimento, controlando os tempos de início e término, não permitindo aglomeração de

viaturas ou guarnições durante o patrulhamento ou em atendimento de ocorrência,

mantendo, neste caso, apenas as viaturas e guarnições necessárias a este feito no local;

6.5.4.6. fiscalizar, por amostragem, o atendimento de ocorrências, verificando a qualidade do

serviço prestado pelos patrulheiros, orientando-os oportunamente;

6.5.4.7. zelar pela postura dos policiais militares em público, não permitindo:

6.5.4.7.1. reuniões ou ajuntamentos para conversas fúteis;

6.5.4.7.2. encostarem-se a muros, viaturas ou outros anteparos;

6.5.4.7.3. fumar durante o atendimento ao cidadão ou de ocorrência;

6.5.4.7.4. posturas não ostensivas, tais como se posicionar detrás de quaisquer obstáculos que

dificultem a visão e identificação do policial, exceto se necessário para garantir a

própria segurança durante ocorrência ou emergência.

6.5.4.8. providenciar de imediato o deslocamento de viatura para atendimento de ocorrências

pelo CAD/COPOM, quando da inexistência de viaturas no “status” DISPONÍVEL,

utilizando outras de qualquer “status” ou solicitando de outra subárea;

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6.5.4.9. ministrar a instrução do efetivo sob seu comando, ou supervisioná-la, quando

determinado ou na ausência do Cmt Cia PM;

6.5.4.10. comparecer às revistas de rendição do turno, presidindo-as;

6.5.4.11. fiscalizar as condições das viaturas, mormente quando as guarnições solicitem baixa

para reparo;

6.5.4.12. intervir, de imediato, nas ocorrências graves e/ou passíveis de repercussão (vide subitem

“6.6.7.”), acionando os apoios necessários, coordenando a realização de cercos, bem

como adotando as demais medidas previstas no subitem “6.6.” desta Norma, mantendo

seu Cmt Cia PM ou o Supervisor Regional, se fora do horário de expediente

administrativo, informado do desenrolar dos acontecimentos ou, ainda, solicitar sua

presença, se for o caso;

6.5.4.13. manter-se em contato permanente com o CAD/COPOM, passando e solicitando

informações operacionais, determinando os deslocamentos necessários e controlando a

disciplina da rede por parte de seus comandados, podendo definir a prioridade de

atendimento das ocorrências;

6.5.4.14. zelar pela divulgação das Ordens, Normas e Diretrizes emanadas do Comando e

também pelo seu fiel cumprimento;

6.5.4.15. manter contato com o Supervisor Regional, fora do horário de expediente

administrativo, informando-o das novidades surgidas ou acionando-o quando o

problema extrapolar suas atribuições;

6.5.4.16. remanejar, se necessário, postos e pessoal de serviço, dando ciência ao Cmt Cia PM e

anotando as alterações em escala;

6.5.4.17. realizar a triagem das ocorrências atendidas que serão encaminhadas aos Juizados

Especiais, quando for o caso, e aos Distritos Policiais, verificando a elaboração do

BO/PM-TC, bem como os corrigindo quando necessário;

6.5.4.18. comparecer aos locais de crime, acompanhando o encaminhamento das prisões em

flagrante;

6.5.4.19. estabelecer os primeiros contatos com as autoridades de outros órgãos, quando o caso

assim o exigir, na defesa do interesse do serviço e da Polícia Militar, adotando as

medidas preliminares necessárias até a chegada do apoio solicitado;

6.5.4.20. comparecer nos locais de acidente com viatura, adotando as medidas necessárias para

reunião de dados que possibilitem informar o devido processo administrativo;

6.5.4.21. promover a aproximação com a comunidade e exigir o mesmo de seus comandados,

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estimulando-os a adotarem resoluções discricionárias e criativas de problemas, visando

ao bem da comunidade, conforme prevê a filosofia de Polícia Comunitária;

6.5.4.22. excepcionalmente, quando todas as patrulhas sob seu comando estiverem empenhadas,

dar o primeiro atendimento às ocorrências, buscando evitar pendências;

6.5.4.23. com relação às trocas de turnos, observar atentamente e cumprir o disposto no subitem

“6.11.1.6.” desta Diretriz;

6.5.4.24. supervisionar os Programas de Policiamento Escolar, Comunitário e Integrado quando

da falta do Oficial Supervisor de Programas de Policiamento (SPP);

6.5.4.25. em situações normais, o Cmt F Ptr opera com guarnição composta por motorista

(Cb/Sd) e auxiliar (Cb/Sd), podendo, extraordinariamente, contar com um segurança.

6.5.5. Comandante de Pelotão Territorial (Cmt Pel Terr) - Ten QOPM/QOPF

6.5.5.1. no âmbito do CPC, CPM e CPI:

6.5.5.1.1. são missões do Cmt Pel Terr, além daquelas referentes ao Cmt F Ptr e de outras

determinadas por seu escalão superior ou previstas em normas específicas:

6.5.5.1.1.1. comandar o efetivo sob sua responsabilidade, fazendo cumprir os Planos, Normas e

Ordens emanadas de seu escalão superior;

6.5.5.1.1.2. conhecer seus subordinados, mantendo acompanhamento individual, de forma a

estabelecer o desempenho profissional deles e poder orientar os que necessitem, de

acordo com as normas em vigor para Avaliação de Desempenho;

6.5.5.1.1.3. praticar e fomentar ao efetivo sob seu Comando, de acordo com as diretrizes

baixadas pelo Cmdo G, o espírito de harmonia e integração junto aos integrantes da

Polícia Civil, Guardas Municipais e outras Instituições públicas situadas no território

sob sua responsabilidade;

6.5.5.1.1.4. promover, no âmbito de seu Comando, a aproximação com a comunidade e exigir o

mesmo de seus comandados, buscando o contato com o cidadão, líderes comunitários

e demais integrantes de entidades/organizações situadas no território sob sua

responsabilidade, conforme prevê a filosofia de Polícia Comunitária.

6.5.5.2. no âmbito do CPChq, CPRv e CPAmb

Cada Comando deverá disciplinar as missões do Cmt Pel, baixando as diretrizes

respectivas e submetendo-as ao Cmdo G para avaliação e aprovação, no prazo máximo

de três meses da edição destas NORSOP.

6.5.6. Oficial Supervisor de Programas de Policiamento (SPP)

6.5.6.1. Oficial subalterno designado para supervisionar os Programas de Policiamento Escolar,

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Integrado e Comunitário;

6.5.6.2. subordina-se administrativamente ao Subcmt Btl e operacionalmente ao Coord Op Btl;

6.5.6.3. cumpre o regime de 12X36h (doze horas trabalhadas por trinta e seis de descanso) ou de

5X2 (cinco dias trabalhados por dois de descanso), somente no período diurno;

6.5.6.4. dentre outras missões que lhe forem determinadas por seu escalão superior, o SPP deve:

6.5.6.4.1. conhecer o teor das Diretrizes que regulam os Programas de Policiamento sob sua

responsabilidade;

6.5.6.4.2. fiscalizar os Programas, orientando seus efetivos, corrigindo eventuais erros, bem

como adotando as demais providências necessárias para manter a eficácia de sua

operação, acionando o escalão superior quando houver problemas que fujam de sua

esfera de competência;

6.5.6.4.3. preocupar-se em detectar e dar encaminhamento às necessidades relativas aos recursos

materiais que sejam importantes à otimização dos Programas;

6.5.6.4.4. estar em condições de informar ao escalão superior acerca do desenvolvimento dos

Programas, conhecendo seus problemas, soluções em andamento, necessidades etc.;

6.5.6.4.5. mediante estudo, propor medidas julgadas importantes ao aperfeiçoamento da atuação

do efetivo na busca pela excelência na prestação dos serviços oferecidos pelos

Programas;

6.5.6.4.6. difundir, de forma permanente, a filosofia de Polícia Comunitária ao efetivo atuante

nos Programas, enaltecendo a importância da participação de cada policial militar na

busca pela efetiva parceria entre a Instituição Policial-Militar e as diversas

comunidades, fator relevante para o planejamento de ações que objetivem a melhoria

da qualidade de vida de todos, o que contribui para a segurança pública;

6.5.6.4.7. inteirar-se das informações e estatísticas criminais relacionadas aos Programas, de

modo a orientar a atuação de seus efetivos;

6.5.6.4.8. preocupar-se com a disciplina e a boa apresentação pessoal dos efetivos que atuam nos

Programas;

6.5.6.4.9. contatar os representantes e autoridades das comunidades atendidas pelos Programas,

de modo a obter o feed back relativo à atuação da Polícia Militar, bem como

detectando e encaminhando as reivindicações que possam contribuir para o

aperfeiçoamento da prestação de serviços da Instituição;

6.5.6.4.10. comparecer aos locais de ocorrências que envolvam os efetivos dos Programas,

apoiando, orientando e adotando as demais providências de sua competência para

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solução dos casos;

6.5.6.4.11. manter-se atualizado quanto às normas, ordens, procedimentos operacionais e

administrativos relacionados aos Programas, difundindo-os a seus efetivos.

6.5.6.5. no seu impedimento, suas funções serão exercidas pelo Cmt F Ptr;

6.5.6.6. em situação normal, o SPP opera com guarnição idêntica à do Cmt F Ptr.

6.5.7. Comandante de Grupo de Patrulha (CGP) - Subten/Sgt PM

6.5.7.1. fiscalizar a operação do número de viaturas exigido, verificando o início e término de

operação, a transmissão de dados e informações sobre o “status” ao CAD/COPOM;

6.5.7.2. distribuir as viaturas em operações no “status” DISPONÍVEL pelo subsetores, de acordo

com as determinações do Cmt Cia PM e Cmt F Ptr e fiscalizar a transmissão dessas

informações ao CAD/COPOM;

6.5.7.3. distribuir para as guarnições os roteiros para patrulhamento, de acordo com os CPP

determinados para cada subsetor e fiscalizar seu cumprimento;

6.5.7.4. apoiar as guarnições de seu setor, orientando-as para o correto atendimento e

encaminhamento das ocorrências;

6.5.7.5. fiscalizar a boa apresentação de seus comandados e de suas respectivas viaturas, bem

como cumprir o previsto no subitem “6.5.4.12.”, concomitantemente com o Cmt F Ptr;

6.5.7.6. substituir o Cmt F Ptr nos seus impedimentos, até a sua chegada;

6.5.7.7. manter o Cmt F Ptr ciente das eventuais alterações ocorridas com as guarnições ou com

viaturas de seu setor;

6.5.7.8. promover a aproximação com a comunidade e exigir o mesmo de seus comandados;

6.5.7.9. acompanhar o atendimento de ocorrências pelas guarnições;

6.5.7.10. zelar para que as normas e diretrizes do Cmdo sejam fielmente cumpridas, bem como as

determinações do Cmt F Ptr;

6.5.7.11. presidir as revistas, no impedimento do Cmt F Ptr, responsabilizando-se pelas

atribuições dele nesse mister;

6.5.7.12. promover a coesão de seus comandados entre si e com o Cmdo superior, mantendo a

harmonia para o serviço;

6.5.7.13. promover a solução criativa dos problemas, dentro do critério da discricionariedade, por

seus comandados, conforme prevê a filosofia de Polícia Comunitária;

6.5.7.14. fiscalizar o armamento, bem como a documentação de todo efetivo sob seu comando;

6.5.7.15. quando todas patrulhas estiverem empenhadas, dar o primeiro atendimento às

ocorrências, buscando evitar pendências, mantendo o Cmt F Ptr informado desta

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situação;

6.5.7.16. com relação às trocas de turnos, observar atentamente e cumprir o disposto no subitem

“6.11.1.6.” desta Diretriz;

6.5.7.17. em situação normal, o CGP opera somente com o motorista (Cb/Sd).

6.5.8. Comandante de Grupo Policial-Militar Territorial (Cmt Gp PM Terr)

Com as devidas adaptações necessárias, são missões do Cmt Gp PM Terr aquelas

previstas para o Cmt Pel Terr, bem como outras determinadas por seu escalão superior

e/ou previstas em normas específicas.

6.6. Procedimentos Gerais de Comando ou Supervisão em Ocorrências Graves, nas que

exijam Emprego Conjugado de Meios e Efetivos ou nas Passíveis de Repercussão

6.6.1. tanto nas ocorrências em que haja emprego conjugado de meios e efetivos como nas

graves e nas passíveis de repercussão, deverá sempre haver um Oficial no local para a

coordenação das medidas a serem adotadas. Essa coordenação pode ser de caráter

emergencial ou efetivo;

6.6.2. na coordenação emergencial, o primeiro Oficial que chegar ao local deve avaliar a

situação e informar ao escalão superior, adotando as medidas preliminares para minimizar

ou prevenir conseqüências mais graves até que a coordenação efetiva assuma;

6.6.3. a coordenação efetiva ocorre após análise pelo escalão superior, considerados dois fatores

principais:

6.6.3.1. a preponderância da ação a ser desenvolvida (especializada ou territorial) deve

determinar o órgão responsável;

6.6.3.2. a missão a ser executada e a quantidade de efetivo a ser empregada deve definir o nível

hierárquico a ser estabelecido pelo órgão responsável.

6.6.4. o conflito positivo ou negativo de atribuições no processo de escolha da coordenação

deve ser suscitado de pronto e resolvido pelo Cmdo superior às frações empregadas;

6.6.5. a coordenação determina missões sem, no entanto, interferir no emprego dos meios

técnicos ou nas ações típicas das OPM especializadas;

6.6.6. os Cmt Pol Int/Área deverão acompanhar e, se necessário for, coordenar pessoalmente as

ações quando:

6.6.6.1. a gravidade e/ou a repercussão da ocorrência assim o exigir;

6.6.6.2. nos casos de operação em que houver participação de mais de uma OPM sob seu

Comando ou envolver efetivo de reforço/apoio de outras OPM, desde que os efetivos

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envolvidos sejam de valor maior que Batalhão;

6.6.6.3. houver determinação do escalão superior.

6.6.7. são exemplos de ocorrências graves ou que podem exigir emprego conjugado de meios e

efetivos ou, ainda, que podem trazer repercussão:

6.6.7.1. morte ou ferimento grave de policial militar em serviço e homicídio de policial militar

em horário de folga;

6.6.7.2. resistência seguida de morte de infratores;

6.6.7.3. acidentes que resultem elevado número de mortos e/ou de feridos (grandes

desabamentos, incêndios, calamidades públicas, desastres com meios de transportes

coletivos etc.);

6.6.7.4. incidentes que causem grandes transtornos à ordem pública (grandes inundações,

interrupções prolongadas de vias importantes etc.);

6.6.7.5. rebeliões em estabelecimentos penais com reféns e/ou com mortos;

6.6.7.6. grandes concentrações e/ou manifestações populares que possam afetar a ordem pública;

6.6.7.7. ocorrências com reféns, envolvendo artefatos explosivos, ações terroristas e similares;

6.6.7.8. ocorrências envolvendo autoridades;

6.6.7.9. acidentes de viatura com danos de grande monta;

6.6.7.10. outras ocorrências que provoquem grande repercussão na imprensa.

6.6.8. no atendimento das ocorrências, deve ser observado, no que couber, o disposto em

documento de Estado-Maior, disponível na home page da 3ª EM/PM, que regula o

planejamento para atuação em OCORRÊNCIAS DE GRANDE VULTO E/OU COM

REFÉNS.

6.7. Comunicações - Centro de Atendimento e Despacho (CAD) e Centro de Operações da

Polícia Militar (COPOM)

6.7.1. CAD é a designação de repartição de OPM responsável pelo atendimento e despacho

locais;

6.7.2. quando regionalizado e racionalizado, com abrangência de outros municípios e no caso da

Capital, denominar-se-á COPOM;

6.7.3. Compete aos CAD/COPOM:

6.7.3.1. divulgar ordens do Comando;

6.7.3.2. fiscalizar a exploração das comunicações;

6.7.3.3. acompanhar as viaturas por meio dos programas e aplicativos próprios;

6.7.3.4. integrar o policiamento de modo que ele se realize de maneira sistêmica, seguindo as

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determinações do Comando;

6.7.3.5. permitir ao Comando o acompanhamento da execução do policiamento e das

ocorrências graves e/ou passíveis de repercussão (vide subitem “6.6.7.”);

6.7.3.6. acionar os apoios necessários, quando solicitados, mediante consulta ao Cmt F Ptr ou

autoridade superior;

6.7.3.7. orientar os patrulheiros no atendimento ao público e/ou ocorrências;

6.7.3.8. manter o Cmt F Ptr informado da situação das viaturas e ocorrências;

6.7.3.9. controlar o “status” das viaturas;

6.7.3.10. divulgar as ocorrências de caráter geral.

6.7.4. os CAD/COPOM devem ser dotados de toda infra-estrutura de telemática necessária para

o cumprimento de suas missões;

6.7.5. todo o efetivo do CAD/COPOM deve ser treinado e orientado para que se possa obter o

melhor desempenho das viaturas, principalmente com relação à diminuição do tempo de

resposta ao solicitante;

6.7.6. para prestar orientações ao solicitante, principalmente nos casos de absoluta

impossibilidade de comparecimento imediato da guarnição ao local, os atendentes 190,

com apoio do Supervisor, devem encaminhar a solução de ocorrências por telefone,

quando isso for possível, orientando sobre os procedimentos a serem adotados pelos

usuários, observando-se o seguinte:

6.7.6.1. as ocorrências passíveis de serem resolvidas pelo telefone devem constar de um rol para

orientação às equipes do CAD/COPOM;

6.7.6.2. se o cidadão insistir, a ligação telefônica deve ser encaminhada à Chefia do

CAD/COPOM, que deliberará a respeito;

6.7.6.3. nos casos de solicitação, porém, em que a Polícia Militar, pelas circunstâncias do fato,

não tenha competência para atuar ou não seja razoável o pedido, o atendimento da

ocorrência só se dará após ciência do escalão de comando envolvido e com competência

para decidir;

6.7.6.4. nos casos resolvidos pelos próprios atendentes e/ou Supervisores, devem ser registradas

todas as informações julgadas necessárias para o controle, planejamento e estatística da

Polícia Militar;

6.7.6.5. os locais de crime devem ser preservados, sendo que o não comparecimento da patrulha

ao referido local, quando solicitado, poderá ensejar responsabilidade administrativa e até

penal.

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6.7.7. nas situações de emergência, devem ser observados os seguintes procedimentos básicos:

6.7.7.1. a rede deve permanecer em silêncio, permitindo a comunicação entre a viatura em

situação emergencial e o CAD/COPOM;

6.7.7.2. as comunicações devem ser feitas da maneira mais calma e clara possível, informando-

se todos os dados pertinentes relativos ao fato;

6.7.7.3. para fins de orientação ou determinação de providências mais detalhadas, as autoridades

em nível de supervisão ou comando deverão utilizar-se do contato via fone com o

CAD/COPOM;

6.7.7.4. o CAD/COPOM deve transmitir todas as determinações já existentes sobre tais

situações, bem como aquelas recebidas do Comando da área para a situação específica.

6.7.8. nas ocorrências em que houver dúvida sobre a competência para atendimento, prevalecerá

a configuração do SIOPM para determinação da OPM responsável.

6.8. Boletim de Ocorrência Policial-Militar - Termo Circunstanciado (BO/PM-TC)

6.8.1. o BO/PM-TC é o formulário destinado ao registro de dados acerca de ocorrência atendida

pela Polícia Militar;

6.8.2. nos casos de infrações penais de menor potencial ofensivo, o BO/PM-TC atende a todos

os requisitos para consubstanciá-lo como Termo Circunstanciado (TC), à luz da

legislação específica vigente. Nesta situação, as normas editadas pela 3ª EM/PM,

disponíveis na sua home page, contêm todas as orientações para elaboração do TC nos

termos da Lei Federal nº 9.099/95, devendo ser consideradas outras eventuais alterações

posteriores sobre a matéria;

6.8.3. é o documento que serve de fonte para estudos técnicos e estatísticos, controle,

planejamento operacional e registro público imediato das circunstâncias, causas e

conseqüências das ocorrências, podendo ser utilizado como instrumento para

determinação da responsabilidade administrativa, penal ou civil e, portanto, seu

preenchimento deve possuir a maior correção e isenção possíveis;

6.8.4. deve ser alvo de registro em BO/PM-TC todo e qualquer atendimento de ocorrência

envolvendo infração penal ou dano patrimonial, ou, ainda, aquelas que envolvam

constatação para preservação de direitos;

6.8.5. é dispensável a elaboração do BO/PM-TC (exceto nas ocorrências de trânsito e de

preservação de direitos), quando a ocorrência tiver os seguintes resultados:

6.8.5.1. Ocorrência sem infração penal: é a ocorrência em que não há indícios de infração

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penal e os patrulheiros, com sua atuação, foram capazes de solucionar satisfatoriamente

o caso;

6.8.5.2. Sem intervenção: a guarnição, após chegar ao local, não atua por ser desnecessária sua

intervenção. Neste caso incluem-se os resultados “NADA MAIS HAVIA” e “NADA

CONSTATADO”;

6.8.5.3. Duplicidade de Chamada: quando constatado o duplo despacho de viatura para uma

mesma ocorrência e é cancelado um deles;

6.8.5.4. Endereço Inexistente: quando a guarnição não localiza o endereço fornecido pelo

solicitante, nem a este;

6.8.5.5. Trote com Despacho: chegando ao local dos fatos, a guarnição verifica que ninguém

solicitou a Polícia Militar e o fato noticiado não existe. Nestes casos o CAD/COPOM

deve empenhar-se em tentar localizar o solicitante, confirmando-se o trote ou não;

6.8.5.6. Encaminhamento de Pessoas ou Dados: quando a guarnição apenas encaminhou

dados ao DP, em não havendo infração penal;

6.8.5.7. Condução a PS ou Hospital: quando, não havendo indício de infração penal, a

guarnição somente efetuou auxílio ao público;

6.8.5.8. Condução a outros órgãos públicos: quando, não havendo indício de infração penal, a

guarnição apenas encaminha pessoas a outros órgãos públicos (Polícia Federal,

Juizados, Órgãos Assistenciais etc.).

6.8.6. em todos os casos relacionados no subitem “6.8.5.” acima e em suas divisões, o devido

registro deve ser feito no Relatório de Serviço Operacional (RSO);

6.8.7. para o registro das ocorrências no BO/PM-TC deve ser observado o preceituado no

Manual de Codificação de Ocorrência da Polícia Militar (M-16-PM) e no Manual de

Preenchimento do BO/PM-TC;

6.8.8. a confecção de BO/PM-TC de preservação de direitos deve restringir-se ao relato do fato

que pode ser verificado pelo policial militar, constando-se sempre, no histórico, a

expressão inicial “Para fins de preservação de direitos”.

6.9. Relatório de Serviço Operacional (RSO)

6.9.1. o RSO é destinado ao registro dos dados que não constarem dos demais documentos

oficiais ou forem coletados eletronicamente;

6.9.2. é aplicável a todos os tipos de policiamento, seja motorizado ou a pé;

6.9.3. deve ser preenchido por turno de serviço, pelo encarregado ou superior, quando em ação

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policial em grupo, ou pelo policial militar que tenha atuado isoladamente;

6.9.4. orientações quanto à elaboração e preenchimento do RSO estão previstas nas Instruções

para o Subsistema de Informações Quantitativas da Polícia Militar – SIQUANT (I-8-PM).

6.10. Patrulhamento:

6.10.1. a condição operacional da Vtr é controlada pelos códigos de “status” definidos no M-16-

PM;

6.10.2. toda viatura (Vtr) operacional deve estar sempre enquadrada em um “status”;

6.10.3. o encarregado da guarnição deve anotar no Relatório de Serviço Operacional (RSO) o

“status”, horário e km da Vtr, fornecendo-os ao CAD/COPOM;

6.10.4. o “status” da Vtr, no início do serviço, é aquele determinado pelo Cmt Cia PM na escala

ou pelo Cmt F Ptr, caso seja necessária alteração;

6.10.5. a distribuição da Vtr por “status” deve ser equilibrada, considerando-se as características

da subárea e suas demandas de policiamento, mas o Cmt Cia PM deve procurar manter

o maior número possível de viatura no “status” DISPONÍVEL;

6.10.6. se não for possível manter número de viaturas que atenda à demanda de ocorrências da

subárea, deverão ser adotadas as seguintes medidas:

6.10.6.1. remanejamento temporário de viaturas que estejam operando no “status”

SUPERVISÃO;

6.10.6.2. realocação momentânea de Vtr que estejam na reserva em outras Cia PM, quando

possível.

6.10.7. nos finais de semana ou feriados, a quantidade de Vtr no “status” DISPONÍVEL deverá

ser condizente com a necessidade real de cada localidade, mantendo, dentro do possível,

o mesmo padrão dos dias úteis;

6.10.8. o abastecimento e limpeza das Vtr, bem como a parada para alimentação da guarnição,

devem ser sempre escalonados, buscando-se não reduzir a menos de dois terços o

número de Vtr em operação no mesmo horário, considerando-se o seguinte:

6.10.8.1. a limpeza da viatura deve ser feita preferencialmente antes da passagem do serviço,

pela guarnição do turno a ser substituído;

6.10.8.2. tanto a parada para limpeza como a para alimentação da guarnição devem ser

comunicadas ao CAD/COPOM, para fins de registro, informando-se também o local

onde ocorrerão;

6.10.8.3. da mesma forma, nem uma nem outra alteram o “status” DISPONÍVEL da viatura, que

pode ser acionada a qualquer tempo para atendimento de ocorrência.

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6.10.9. deslocamento de Vtr de uma subárea para outra ou para área de outra OPM territorial:

6.10.9.1. somente quando houver necessidade que o justifique;

6.10.9.2. deve ser precedido de autorização do Cmt F Ptr;

6.10.9.3. a guarnição deverá manter contato com o CAD/COPOM, a fim de dar ciência do

deslocamento (motivo e destino) e solicitar que seja dado conhecimento à outra

subárea ou OPM territorial;

6.10.9.4. quando do retorno, a guarnição deverá cientificar novamente o CAD/COPOM, para

fins de controle e ciência.

6.10.10. são procedimentos gerais no patrulhamento:

6.10.10.1. sempre que houver notícias, indícios ou infrações penais já confirmadas, ou, ainda,

solicitação de prestação de auxílio, a Patrulha deve comparecer no local;

6.10.10.2. os fatos havidos, de conhecimento do patrulheiro, referentes a crimes de ação

pública, devem ser comunicados ao Distrito Policial (DP), independentemente da

vítima acompanhá-lo. Nas ocorrências envolvendo infrações penais de menor

potencial ofensivo, devem ser adotados os procedimentos de acordo com as normas

pertinentes (vide subitem “6.8.2.” desta Diretriz);

6.10.10.3. o simples comparecimento no local da ocorrência não equivale ao atendimento dela.

É obrigação funcional do policial militar procurar atender à vítima, deter os autores

do fato, se possível, arrolar testemunhas, preservar provas e local de crime e adotar

todas as providências necessárias ao bom término da ocorrência;

6.10.10.4. a guarnição, ao chegar ao local da ocorrência, deve buscar certificar-se da sua

existência, evitando procurar, de início, o solicitante, de vez que este pode se ver em

situação de risco em razão da sua identificação pelo acusado ou suspeito;

6.10.10.5. a guarnição, confirmada a ocorrência, deve avaliar a necessidade de identificação do

solicitante (ex.: única testemunha ou vítima) e de condução ao DP, se não for o caso

de elaboração de BO/PM-TC nos termos do previsto no subitem “6.8.2.” desta

Diretriz;

6.10.10.6. em havendo necessidade, as providências são adotadas, com a presença do

solicitante, inclusive com sua condução ao DP, se preciso for;

6.10.10.7. caso não haja necessidade, a guarnição deve dar prosseguimento ao atendimento da

ocorrência, adotando todas as medidas cabíveis, sem a identificação do solicitante;

6.10.10.8. a fiscalização de polícia, ou patrulhamento, é mais produtiva quando não rotineira.

Assim, o planejamento deve ser realizado de maneira a levar em consideração os

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aspectos criminógenos, geográficos e demográficos da área ou subárea, buscando-se

sempre a adequação da força às necessidades verificadas nas Áreas de Interesse de

Segurança Pública e um dimensionamento coerente com a manutenção sistêmica do

policiamento integrado entre todas as variáveis;

6.10.10.9. quando em estacionamento, a guarnição deve permanecer fora da Vtr, estando

sempre alerta, atenta ao rádio e ao seu redor, identificando ações suspeitas e em

atitude que desestimule a prática de delitos;

6.10.10.10. nesta situação, o trato com cidadãos deve ser o mais polido e atencioso possível,

evitando, no entanto, intimidades ou liberdades;

6.10.10.11. em qualquer circunstância, o atendimento às pessoas deve ser feito sempre com o

PM fora da Vtr, evitando-se que o cidadão tenha que se debruçar ao lado da viatura

e garantindo uma posição alerta e vigilante, que desestimule ataques ao PM;

6.10.10.12. em princípio, devem ser mantidos fixos os PM aos subsetores e à Vtr;

6.10.10.13. o atendimento da ocorrência deve ser sempre finalizado pela guarnição que a

iniciou, incluindo-se, neste caso, aquelas ocorrências não geradas pelo telefone 190

(solicitações em via pública), excetuando-se aquelas que demandem unicamente

preservação de local de crime. Para o atendimento da ocorrência deve ser levado em

conta o “princípio da universalidade” da prestação do serviço policial, ou seja, nos

casos em que a competência para a solução da ocorrência seja de outra OPM (ou

Programa de Policiamento), esta deverá ser acionada após o atendimento

preliminar;

6.10.10.14. na hipótese de flagrante ou outras que demandem longo tempo de imobilização da

Vtr, deve ser verificada a possibilidade de substituição da guarnição para liberação

da Vtr;

6.10.10.15. as Vtr operacionais não podem ser utilizadas para serviços administrativos ou

condução de pessoas que não estejam envolvidas em ocorrências, exceto em

situações emergenciais e com autorização do Cmt Cia PM;

6.10.10.16. nas ocorrências de caráter geral, em especial naquelas de maior gravidade, tais

como seqüestros, roubos a residências ou estabelecimentos comerciais ou

bancários, homicídio, desastres ou catástrofes, a primeira guarnição que chegar ao

local deve:

6.10.10.16.1. informar imediatamente ao CAD/COPOM se os infratores se encontram pelo local

e, ainda, quais as condições da ocorrência, bem como se há necessidade de

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reforço;

6.10.10.16.2. se os infratores ainda se encontrarem pelo local, após o acionamento de reforço,

adotar as providências para obstar suas fugas, conforme orientações contidas em

documento de Estado-Maior, disponível na home page da 3ª EM/PM, que regula o

planejamento para bloqueio de vias de fuga;

6.10.10.16.3. em havendo vítimas, providenciar o necessário socorro, com prioridade;

6.10.10.16.4. se os infratores já se evadiram, colher todos os dados hábeis para possibilitar sua

captura, transmitindo-os ao CAD/COPOM (número de indivíduos, características,

veículo utilizado, rota de fuga, existência de armamento e tipo, há quanto tempo

ocorreu a fuga, presença de reféns, outros);

6.10.10.16.5. o Cmt F Ptr, chegando ao local, avaliará a necessidade de mais reforço ou de

dispensar o existente, e, neste caso, determinará somente uma guarnição para a

confecção da ocorrência.

6.10.10.17. os deslocamentos das Vtr, em todas as situações, tanto em patrulhamento como no

atendimento de ocorrências emergenciais, devem observar o previsto no Código de

Trânsito Brasileiro (CTB), particularmente o contido nos artigos 61 (velocidade

máxima nas vias) e 62 (velocidade mínima equivalente à metade da velocidade

máxima da via);

6.10.10.18. são missões do encarregado de Vtr, além daquelas determinadas pelo seu Cmt, as

seguintes:

6.10.10.18.1. efetuar o atendimento das ocorrências, observando as normas de segurança própria

da guarnição e de outros, em atitude profissional, zelosa, educada e urbana;

6.10.10.18.2. manter o CGP sempre informado do desenrolar da ocorrência que estiver

atendendo, bem como de qualquer evento que afaste a guarnição de seu itinerário

normal;

6.10.10.18.3. ao atender ocorrência, transmitir ao CAD/COPOM todas as informações acerca do

fato, principalmente as referentes a nomes das partes, seus endereços, números de

seus documentos, do Boletim de Ocorrência, sua natureza, da apreensão de

objetos, armas, tóxicos, das providências adotadas pelo Delegado de Plantão, seu

nome e outros;

6.10.10.18.4. preencher corretamente o BO/PM-TC e o formulário para presos, armas,

entorpecentes e objetos;

6.10.10.18.5. zelar para que os deslocamentos da viatura sejam realizados dentro das normas de

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trânsito e, mesmo nos casos emergenciais, sempre obedecendo às normas de

segurança própria e de terceiros;

6.10.10.18.6. consultar, obrigatoriamente, o CAD/COPOM acerca de veículos e pessoas que se

encontrem em atitudes suspeitas ou envolvidas em ocorrências;

6.10.10.18.7. acionar o CGP para dirimir dúvidas quanto ao atendimento de ocorrências, bem

como lhe dar ciência de eventuais problemas encontrados;

6.10.10.18.8. permanecer alerta quanto aos eventos e ocorrências de sua Subárea e também ao

rádio e, no seu impedimento, determinar que o motorista o faça;

6.10.10.18.9. preencher o RSO com os dados sobre ocorrências atendidas;

6.10.10.18.10. buscar sempre a aproximação com o cidadão, atendendo-o dentro dos preceitos

da Polícia Comunitária;

6.10.10.18.11. transmitir ao CGP todas as notícias de que tiver conhecimento que possam

perturbar o bom relacionamento da Polícia Militar com a comunidade ou, ainda,

que possam trazer danos à comunidade, no que respeita à preservação da ordem.

6.10.10.19. são missões do motorista de Vtr, além de outras determinadas pelo seu Cmt, as

seguintes:

6.10.10.19.1. realizar a manutenção de primeiro escalão da Vtr e mantê-la sempre em condições

adequadas de limpeza;

6.10.10.19.2. nos deslocamentos da Vtr, manter fiel cumprimento às normas previstas no CTB e

às normas da Polícia Militar quanto ao uso de dispositivos luminosos e/ou

sonoros, buscando assegurar-se de sua segurança e da de outros;

6.10.10.19.3. manter a Vtr em velocidade compatível com a da via, evitando tumultuar o

trânsito;

6.10.10.19.4. nos estacionamentos da Vtr, zelar para que sejam feitos de acordo com as normas

de trânsito, lembrando que o policial militar deve servir de exemplo aos usuários

das vias;

6.10.10.19.5. apresentar ao encarregado os defeitos da Vtr que exijam sua baixa e procurar

resolver os pequenos problemas sem necessidade de baixa;

6.10.10.19.6. manter-se alerta ao rádio da Vtr, principalmente quando só ou no Policiamento

Integrado, caso em que assumirá as obrigações de encarregado de Vtr.

6.11. Assunção do Serviço Operacional Motorizado

6.11.1. para padronização de procedimentos, de maneira a permitir a plotagem no COPOM ON-

LINE, mediante uniformidade e controle dos dados, a assunção do serviço operacional

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motorizado deverá seguir as seguintes orientações:

6.11.1.1. no início dos turnos, cada guarnição, individualmente, pelo seu encarregado,

comunicará ao CAD/COPOM, via rádio, o prefixo, os subsetores designados, o

“status” da viatura, tipo de patrulha, Programa de Policiamento (Força Tática,

Policiamento Integrado, BCM etc.) e função (Cmt F Ptr, CGP etc.);

6.11.1.2. se a OPM tiver acesso ao SIOPM, essas informações deverão ser inseridas diretamente

no sistema, até 15 (quinze) minutos após o horário de troca, para fins de inserção no

COPOM ON-LINE, mediante ciência ao CAD/COPOM, para controle do

despachador;

6.11.1.3. toda alteração de “status” que houver após a troca de serviço também deverá ser

comunicada pela guarnição, de imediato, ao CAD/COPOM, devendo constar no RSO,

juntamente com as demais informações dele obrigatórias;

6.11.1.4. as trocas de serviço devem ser supervisionadas pelos Cmt F Ptr, auxiliados pelos CGP,

de maneira a manter-se a disciplina de rádio e respeitar os horários de troca;

6.11.1.5. os CAD/COPOM deverão:

6.11.1.5.1. cadastrar as viaturas no sistema, de imediato, de acordo com os “status”, tipos de

patrulha e Programas de Policiamento informados, via rádio, pelos encarregados das

Vtr, na forma prevista no subitem “6.11.1.1”;

6.11.1.5.2. manter o Cmt F Ptr informado quanto ao andamento da troca de turno,

principalmente quanto ao seu horário.

6.11.1.6. trocas de turnos:

6.11.1.6.1. as trocas de turnos devem ser planejadas de forma a evitar que a subárea, durante

esse período, fique desguarnecida, bem como que haja pendência de ocorrências a

serem atendidas;

6.11.1.6.2. para tanto, o Cmt Cia PM deverá adotar as seguintes providências:

6.11.1.6.2.1. para o Programa de Radiopatrulha, nos municípios com frota de RP acima de 05

(cinco) viaturas, programar pelo menos dois horários distintos para as trocas de

turnos, com intervalo mínimo de 03 (três) horas entre um e outro;

6.11.1.6.2.2. fazer com que as trocas de turnos sejam presididas pelo Cmt F Ptr e/ou pelo CGP.

6.12. Regime e Horário de Serviço

6.12.1. as escalas do efetivo operacional e do expediente administrativo deverão seguir o

prescrito nas normas específicas da Polícia Militar (atualmente contidas na Portaria

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PM1-2-2-95, publicada no Bol G nº 202, de 20OUT95);

6.12.2. as normas que regularem os Programas de Policiamento definirão, em razão das

demandas diferenciadas, os períodos diários de maior e menor esforço, caracterizado

pela quantidade de viaturas operando e controlado pelo Mapa-força e pelo Quadro de

Controle de Viaturas em Operação;

6.12.3. para o policiamento a pé o efetivo poderá ter regime diferenciado, em função das

peculiaridades da subárea, porém seguindo o prescrito no subitem “6.12.1”;

6.12.4. regimes de serviço outros só poderão ser implantados mediante autorização do Cmdo G,

após análise de proposta fundamentada, caso não se enquadrem nos padrões em vigor na

Polícia Militar.

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

7.1. estas Normas devem ser amplamente divulgadas em todos os escalões operacionais e os

Cmt, em todos os níveis, devem zelar para que sejam cumpridas fielmente;

7.2. a 3ª EM/PM disponibilizará esta Diretriz na Intranet da Corporação, em sua home page;

7.3. todos os Oficiais e Praças, principalmente quando em função de Comando e Supervisão,

devem cumprir estas normas e fiscalizar seu cumprimento;

7.4. as OPM que receberem esta Diretriz deverão redistribuí-la a suas Unidades subordinadas;

7.5. ficam revogadas as normas, denominações e disposições que contrariem o estabelecido nesta

Diretriz, em especial a Dtz nº PM3-001/02/05, de 09MAI05.

ELIZEU ECLAIR TEIXEIRA BORGES

Cel PM Comandante Geral

ANEXO: Índice Remissivo.

DISTRIBUIÇÃO:

Gab Cmt G, Subcmt PM, Subch EM/PM e Correg PM (para conhecimento) .................................. 01

Seções do EM/PM e Diretorias (para conhecimento) ........................................................................ 01

Coord Op PM, CPC, CPM, CPI-1 a 9, CPChq, CPRv, CPAmb e GRPAe (cada) ............................ 01

CCB, DSA/CG e C Mus (para conhecimento) .................................................................................. 01

Total ................................................................................................................................................... 35

“Nós, Policiais Militares, estamos compromissados com a Defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”