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Page 1: NORMA ABNT Proteção Incendio em SE

NORMABRASILEIRAABNT NBR13231Segunda edição29.07.2005Válida a partir de29.08.2005

Proteção contra incêndio em subestaçõeselétricas de geração, transmissão edistribuiçãoFire protection in conventional eletricity substation of transmissionsystemsPalavras-chave: Subestação. Proteção contra incêndio. Geração.Transmissão. Segurança.Descriptors: Fire. Explosions. Transformers. Reactors. Safety. Fireprotection.ICS 13.220.20; 29.240.10Número de referênciaABNT NBR 13231:200520 páginasABNT NBR 13231:2005ii ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados© ABNT 2005Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzidaou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.Sede da ABNTAv.Treze de Maio, 13 - 28º andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected] no BrasilABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iiiSumário PáginaPrefácio ...............................................................................................................................................................ivIntrodução...........................................................................................................................................................iv1 Objetivo ...................................................................................................................................................12 Referências normativas..........................................................................................................................13 Definições, símbolos e abreviaturas.......................................................................................................3

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4 Requisitos gerais ....................................................................................................................................64.1 Elaboração de projetos de implantação de subestações elétricas de geração, transmissão edistribuição..............................................................................................................................................64.2 Sistemas fixos automáticos de CO2 pelo método de inundação total, para proteção detransformadores e reatores de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)........................74.3 Sistemas fixos automáticos de água nebulizada para proteção contra incêndio de transformadorese reatores de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios) ...................................................74.4 Sistemas fixos automáticos de prevenção contra explosões e incêndios por despressurização,drenagem e agitação de óleo, em transformadores e reatores de potência (projeto, instalação,manutenção e ensaios)...........................................................................................................................74.5 Conjunto hidrante e líquido gerador de espuma sintética para proteção contra incêndio emtransformador e reator de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios) ...............................75 Requisitos específicos para a elaboração de projetos de implantação de subestações elétricasconvencionais, atendidas e não atendidas de sistemas de transmissão..............................................75.1 Requisitos das edificações.....................................................................................................................75.1.1 Requisitos gerais ....................................................................................................................................75.1.2 Requisitos específicos da casa de controle ...........................................................................................95.1.3 Requisitos específicos das edificações de apoio operacional ............................................................125.2 Requisitos de equipamentos e instalações de pátio............................................................................135.2.1 Requisitos gerais ..................................................................................................................................135.2.2 Requisitos específicos de equipamentos e instalações ......................................................................135.3 Outras instalações ................................................................................................................................165.4 Sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio ......................................................................165.4.1 Requisitos básicos para edificações ....................................................................................................165.4.2 Casa de controle ...................................................................................................................................165.4.3 Casa de compensadores síncronos......................................................................................................16

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5.4.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio .................................................................................165.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo..............................................................................................195.4.6 Caixa separadora de óleo ......................................................................................................................195.4.7 Sistemas fixos automáticos para proteção contra incêndios..............................................................195.4.8 Sistema de hidrantes .............................................................................................................................195.4.9 Sistema de detecção e alarme de incêndio...........................................................................................195.5 Requisitos para transformação de subestações do tipo atendida para não atendida........................206 Ensaios..................................................................................................................................................20ABNT NBR 13231:2005iv ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

PrefácioA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), sãoelaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).A ABNT NBR 13231 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-24), pelaComissão de Estudo de Proteção contra Incêndio em Instalações de Geração e Transmissão de Energia Elétrica(CE-24.301.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 30.11.2004, com o número deProjeto NBR 13231.Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13231:1994), a qual foi tecnicamenterevisada.

IntroduçãoNos últimos anos, o ABNT/CB-24 recebeu sugestões no sentido de atualizar o conjunto dasABNT NBR 13231:1994, ABNT NBR 8222:1983, ABNT NBR 12232:1992 e ABNT NBR 8674:1984, em particularno que diz respeito aos seguintes aspectos:a) adequar a formatação das normas para que possam ser melhor percebidas como fazendo parte de umconjunto e não como documentos isolados;b) atualizar as informações sobre todas as tecnologias disponíveis;c) colaborar para a consolidação de normas de âmbito internacional (IEC ou ISO) específicas sobre o assunto.Na leitura do conjunto, a ABNT NBR 13231 é considerada a Norma principal, onde estão contemplados:a) os aspectos gerais e específicos da elaboração de projetos de implantação de instalações;b) os aspectos gerais do projeto, instalação, manutenção e ensaios dos sistemas indicados na seção 1.Nas ABNT NBR 8222, ABNT NBR 12232 e ABNT NBR 8674 estão contemplados os aspectos específicos de cadatipo de sistema.NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13231:2005

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©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 1Proteção contra incêndio em subestações elétricas de geração, transmissãoe distribuição1 ObjetivoEsta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para proteção contra incêndios em subestações elétricasconvencionais, atendidas, desassistidas, teleassistidas, de sistemas de geração, transmissão, subtransmissão edistribuição, no que diz respeito a:a) elaboração de projetos de implantação de instalações;b) projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de CO2, por inundação total, comsuprimento de gás em alta pressão, para proteção de transformadores e reatores de potência, por abafamento(ver ABNT NBR 12232);c) projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de água nebulizada para proteçãocontra incêndio de transformadores e reatores de potência (ver ABNT NBR 8674);d) projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de prevenção contra explosões eincêndios em transformadores e reatores de potência por impedimento de sobrepressões decorrentes dearcos elétricos internos (ver ABNT NBR 8222).NOTA Está em estudo a aplicação dos seguintes tipos de sistemas:― sistemas compostos por conjunto formado por hidrante mais dispositivo de geração de espuma sintética comlíquido;― sistemas por inundação utilizando gases diferentes de CO2 .Os requisitos suplementares para as tecnologias particulares, aplicações e condições específicas estão descritosnas ABNT NBR 8222, ABNT NBR 8674 e ABNT NBR 12232.Para melhor entender as características, requisitos e ensaios prescritos para cada um dos sistemas cobertos poreste conjunto de normas, deve-se ter atenção aos propósitos dos sistemas cobertos por esta Norma que podemser: a prevenção de incêndios, a extinção de incêndios, a proteção contra exposição e o controle de propagaçãode incêndio, conforme definidos na seção 3.2 Referências normativasAs normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência dese usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas emvigor em um dado momento.NR 10 – Norma Regulamentadora do MTE – Instalações e serviços em eletricidadeNR 23 – Norma Regulamentadora do MTE – Proteção contra incêndiosABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensãoABNT NBR 13231:20052 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR 5418:1995 – Instalações elétricas em atmosferas explosivasABNT NBR 7821:1983 – Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados – Procedimento

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ABNT NBR 8222:2005 – Execução de sistemas de prevenção contra explosões e incêndios por implemento desobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos em transformadores e reatores de potênciaABNT NBR 8674:2005 – Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio, com águanebulizada para transformadores e reatores de potênciaABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergência em edifícios – ProcedimentoABNT NBR 9441:1998 – Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio – ProcedimentoABNT NBR 9442:1986 – Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de chamapelo método do painel radiante – Método de ensaioABNT NBR 10721:2005 – Extintores de incêndio com carga de póABNT NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergênciaABNT NBR 11711:2003 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos emambientes comerciais e industriaisABNT NBR 12232:2005 – Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico(CO2) em transformadores e reatores de potência contendo óleo isolanteABNT NBR 12693:1993 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio – ProcedimentoABNT NBR 13714:2000 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndioABNT NBR 14039:2005 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kVABNT NBR NM-IEC 60332-3-10:2005 – Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo – Parte 3:Ensaio de propagação vertical da chama de cabos em feixes na posição vertical – Equipamento de ensaioABNT NBR NM-IEC 60332-3-21:2005 – Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –Parte 3-21: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente –Categoria A F/RABNT NBR NM-IEC 60332-3-22:2005 – Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –Parte 3-22: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente –Categoria AABNT NBR NM-IEC 60332-3-23:2005 – Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –Parte 3-23: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente –Categoria BABNT NBR NM-IEC 60332-3-24:2005 – Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –Parte 3-24: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente –Categoria CABNT NBR NM-IEC 60332-3-25:2005 – Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –Parte 3-25: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente –Categoria DIEC 60079-10:2002 – Electrical apparatus for explosive atmospheres – Classification of hazardous areasABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 3IEC 61936:2002 – Power installations exceeding 1 kV AC – Part 1: Common rulesANSI/IEEE 979:1994 – Guide for substation fire protection

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ASTM E136:2004 – Standard test method for behavior of materials in a vertical tube furnace at 750°CNFPA 12:2000 – Standard on carbon dioxide extinguishing systemsNFPA 37:2002 – Standard for installation and use of stationary combustion engines and gas turbinesNFPA 50A:1999 – Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sitesNFPA 90A:1999 – Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systemsUL 555:2001 – Fire dampers3 Definições, símbolos e abreviaturasPara os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.3.1 material incombustível: Material que, na forma em que é aplicado e nas condições estabelecidas, nãoauxilia a combustão nem adiciona calor a um ambiente em caso de sinistro e, quando ensaiado conforme aASTM E136, é considerado não combustível.3.2 vias e acessos para atendimento a emergências: Áreas ou locais definidos para passagem de pessoas,em casos de abandono de emergência, e/ou para transporte de equipamento ou materiais para extinção deincêndios, conforme a ABNT NBR 9077.3.3 edificação de construção superior: Edificação que apresenta as seguintes características:a) estrutura de concreto armado ou de aço protegido com alvenaria ou materiais refratários;b) teto e piso de concreto;c) paredes de alvenaria;d) cobertura de material incombustível;e) instalação elétrica protegida contra o risco de incêndio;f) forros e pisos falsos incombustíveis;g) acabamentos de materiais classe B, definidos na ABNT NBR 9442.3.4 sistema de exaustão: Sistema aplicado com a finalidade de limitar a concentração ou misturas ar/gás deum ambiente. É constituído de ventiladores exaustores ou por aberturas protegidas no local de aplicação.3.5 sinalização de segurança: Instruções que contêm dizeres que orientam, informam ou identificam situaçõesde risco e/ou procedimentos.3.6 subestação atendida: Instalação operada localmente e que dispõe de pessoas permanentes ouestacionadas.3.7 subestação não atendida: Instalação telecontrolada ou operada localmente por pessoas não permanentesou não estacionadas.ABNT NBR 13231:20054 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

3.8 separação de riscos de incêndio: Recursos que visam separar fisicamente edificações ou equipamentos.Podem ser áreas livres, barreiras de proteção, anteparos e/ou paredes de material incombustível, com resistênciamínima à exposição ao fogo de 2h.3.9 barreiras de proteção: Dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ouinstalação para outro vizinho.3.10 bacia de contenção de óleo isolante e caixa separadora de óleo: A bacia de contenção é um dispositivoconstituído de grelha, duto de coleta e dreno, preenchido com pedra britada, com a finalidade de coletarvazamentos de óleo isolante. A caixa separadora de óleo é um dispositivo que tem como objetivo armazenar oóleo e drenar a água proveniente da chuva e do sistema de combate a incêndios.

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3.11 parede tipo corta-fogo: Dispositivo aplicado na separação de riscos, que serve para impedir a propagaçãode incêndios de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de segurança contra explosão, deveser projetado para tal.3.12 sistemas de prevenção contra explosões e incêndios em transformadores e reatores de potência porimpedimento de sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos: Sistemas cujo objetivo é evitar aexplosão e incêndio do equipamento protegido por impedir que a sobrepressão resultante da ocorrência de arcoselétricos internos cause danos à sua integridade.3.13 sistema automático de detecção: Conjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama e fumaça, ea ativar dispositivos de sinalização, alarme e equipamentos de proteção.3.14 sistema de água nebulizada: Sistema de tubulações fixas conectadas à fonte confiável de água, equipadocom bicos de nebulização, válvulas de dilúvio, instrumentos e dispositivos de comando e sinalização, destinado àproteção contra incêndio, por nebulização de água.3.15 anel de distribuição (de sistemas de água nebulizada): Parte da tubulação que circunda o equipamentoprotegido, na qual estão conectados os bicos de nebulização.3.16 área do prisma envolvente (de sistemas de água nebulizada): Área correspondente à soma das áreasdas faces superior e laterais de um prisma retangular que envolve o equipamento, inclusive as bases das buchasde alta e baixa tensões.3.17 bico de nebulização (de sistemas de água nebulizada): Dispositivo de orifício fixo normalmente aberto,para descarga de água sob pressão, destinado a produzir neblina de água com forma geométrica definida.3.18 controle de combustão (de sistemas de água nebulizada): Aplicação de água nebulizada sobre oequipamento ou área onde ocorrer um incêndio, para controlar a combustão e limitar a liberação do calor até que ofogo seja extinto.3.19 descarga não efetiva (de sistemas de água nebulizada): Parte de descarga dos bicos de nebulizaçãoque não tem efeito na superfície a ser protegida, devido a certos fatores como vento ou pressões inadequadas deágua.3.20 distância elétrica: Distância mínima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento epartes metálicas do sistema fixo de proteção.3.21 impingimento (de sistemas de água nebulizada): Colisão de gotículas de água projetadas diretamente deum bico de nebulização sobre uma superfície.3.22 nebulização (de sistemas de água nebulizada): Formação de neblina constituída de finas gotículas deágua não contínuas.3.23 proteção contra exposição (de sistemas de água nebulizada): Aplicação de água nebulizada sobreestrutura ou equipamentos próximos ao equipamento em chamas, para limitar a absorção de calor a um nível queevite danos, falhas e a propagação do incêndio.ABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 53.24 taxa de descarga (de sistemas de água nebulizada): Vazão de água por unidade de área a proteger,

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expressa em metros cúbicos por hora por metro quadrado (m3/h/m2).3.25 válvulas de dilúvio (de sistemas de água nebulizada): Válvula de descarga de água sob pressão deabertura total, normalmente fechada, de acionamento manual ou automático, ativada por um sistema automáticode detecção, destinada a permitir o fluxo de água para os bicos de nebulização.3.26 sistema fixo de inundação total com CO2: Instalação fixa constituída de baterias de cilindros de CO2,tubulação, válvulas, difusores, rede de detecção, sinalização e alarme; painel de comando e acessórios, destinadaa extinguir um incêndio por abafamento, através de descarga de CO2 no interior de um recinto fechado quecontém o equipamento protegido.3.27 inundação total em sistemas com CO2: Descarga de CO2, através de difusores fixos no interior do recintoque contém o equipamento protegido, de modo a permitir uma atmosfera inerte com uma concentraçãodeterminada de gás a ser atingida em tempo determinado.3.28 alarme de incêndio: Dispositivo de acionamento automático e desligamento manual, destinado a alertar aexistência de um incêndio no risco protegido.3.29 bateria de cilindros de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Conjunto de cilindros de CO2

ligados por conexões flexíveis ao coletor de distribuição de gás.3.30 cabeça de descarga operada por pressão (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixoadaptado na válvula do cilindro de CO2, para possibilitar sua abertura e conseqüente descarga ininterrupta do gás.É acionado por pressurização de CO2 proveniente do cilindro-piloto.3.31 cabeça elétrica de comando (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de comandoelétrico destinado a acionar válvulas direcionais e/ou válvulas de descarga dos cilindros-piloto de CO2.3.32 chave de bloqueio (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de acionamento manualdestinado a bloquear temporariamente o disparo automático do sistema fixo de CO2.3.33 cilindro de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Vaso vertical de forma cilíndrica construídaem aço, equipado com válvula de descarga, tubo-sifão, dispositivo de segurança e tampa de proteção para válvulade descarga, destinado a armazenar CO2 em condições de alta-pressão, normalmente com capacidade para 45 kg.3.34 cilindro-piloto de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Cilindro de CO2 integrante dabateria de cilindros, cuja válvula de descarga é acionada por um dispositivo de comando destinado a estabelecer ofluxo inicial de CO2 para abrir por pressão as cabeças de descarga dos demais cilindros da bateria.3.35 comutador de pressão (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de funcionamento sobpressão de CO2, destinado a ativar sistemas e dispositivos de sinalização e alarme e a ligar ou desligar circuitoselétricos de alimentação de equipamentos.3.36 difusor de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de instalação fixa, equipado comespalhador de orifícios calibrados, destinado a proporcionar a descarga de CO2 sem congelamento interno e comespalhamento uniforme.3.37 dispositivo de segurança (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixo de

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funcionamento automático, instalado no coletor de distribuição da bateria de cilindros ou nas válvulas de descargados cilindros, destinado a aliviar sobrepressões.3.38 gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2): Gás não corrosivo, eletricamente não condutivo, incolor einodoro nas condições normais, armazenado na forma liquefeita sob pressão, adequado para extinção do fogo porredução da concentração de oxigênio e/ou da fase gasosa do combustível no ar (abafamento) até o ponto queimpede ou interrompe a combustão. Descarregado na atmosfera, forma uma nuvem branca de partículas degelo-seco e vapor de água no ar.ABNT NBR 13231:20056 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

3.39 listagem confiável (em sistemas com CO2 por inundação total): Listagem de dados e características deprojeto de equipamentos ou dispositivos, publicada pelo fabricante e reconhecida por órgãos regulamentadores ounormativos, aceita pelo proprietário da instalação ou seu proposto legal designado.3.40 ramal de distribuição de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Parte da tubulação contidano recinto protegido, na qual estão conectados os difusores de CO2.3.41 rede de detecção, sinalização e alarme (em sistemas com CO2 por inundação total): Conjunto dedispositivos de atuação automáticos destinados a detectar calor, fumaça ou chama, e a atuar em equipamentos deproteção e dispositivos de sinalização e alarme.3.42 válvula direcional (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixo instalado na tubulação,que permite o direcionamento de CO2 para o risco protegido, sempre que a lateral de cilindros atender a mais deum risco.3.43 válvula de purga (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixo instalado no coletor dedistribuição de gás que purga na atmosfera pequenas quantidades de CO2 que porventura venham a vazar doscilindros para o interior no coletor de distribuição de gás. Seu fechamento é automático para a própria pressão deCO2, quando disparado.3.44 conjunto hidrante e líquido gerador de espuma sintética: Conjunto composto por um hidrante fixo, dotipo horizontal ou tipo coluna, dotado de válvulas-gaveta e adaptadores tipo engate rápido, mangueiras, armáriopara abrigo de mangueiras, sistema de bombeamento para aumentar a pressão de água, e equipamento providode tanque, fabricado em fibra de vidro para armazenar o líquido gerador de espuma sintética.3.45 fluidos resistentes ao fogo: Fluidos dielétricos, para uso em transformadores ou outros equipamentos,que possuem ponto de combustão mínimo de 300ºC.3.46 prevenção de incêndio: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para evitar que oincêndio venha a ocorrer.3.47 extinção de incêndio: Quando aqui empregado, este termo significa apagar um incêndio com o usoapropriado de meios adequadamente dimensionados.3.48 proteção contra exposição: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para minimizar,durante um certo período de tempo, a influencia e danos conseqüentes de um incêndio, de um determinadoequipamento, sobre outros equipamentos e instalações.

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3.49 controle de propagação de incêndio: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios paracontrolar, durante um certo período de tempo, a intensidade do incêndio.3.50 proteção aprimorada: Introdução de proteções adicionais ao projeto do equipamento, de modo que estevenha a possuir maior segurança contra explosão, incêndios ou riscos associados aos arcos elétricos,sobrecorrentes e curto-circuitos.1)

4 Requisitos gerais4.1 Elaboração de projetos de implantação de subestações elétricas de geração, transmissão edistribuição4.1.1 Para casos não cobertos por esta Norma, consultar a ANSI/IEEE 979.____________________________1) Para mais informações sobre aplicações, detalhes construtivos e exemplos de proteção aprimorada, consultar Factory MutualGlobal 3990 – Property loss prevention data sheets – Transformers – Revised may 2003.ABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 74.1.2 Os aspectos técnicos legais recomendados pelas NR 10 e NR 23, bem como os regulamentados peloCorpo de Bombeiro e Códigos de Obras Municipais, devem ser obrigatoriamente observados.2)

A aplicação desta Norma em subestações elétricas convencionais deve ser precedida de uma análise de risco deincêndio da subestação, a fim de se verificar sua adequação.4.1.3 As distâncias elétricas entre as partes do sistema e partes energizadas não devem ser menores que asespecificadas na ABNT NBR 14039 e na IEC 61936.4.2 Sistemas fixos automáticos de CO2 pelo método de inundação total, para proteção detransformadores e reatores de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)Para demais condições e requisitos, ver ABNT NBR 12232.4.3 Sistemas fixos automáticos de água nebulizada para proteção contra incêndio detransformadores e reatores de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)Para demais condições e requisitos, ver ABNT NBR 86744.4 Sistemas fixos automáticos de prevenção contra explosões e incêndios pordespressurização, drenagem e agitação de óleo, em transformadores e reatores de potência(projeto, instalação, manutenção e ensaios)Para demais condições e requisitos, ver ABNT NBR 8222.4.5 Conjunto hidrante e líquido gerador de espuma sintética para proteção contra incêndio emtransformador e reator de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)Em estudo.5 Requisitos específicos para a elaboração de projetos de implantação de subestaçõeselétricas convencionais, atendidas e não atendidas de sistemas de transmissão5.1 Requisitos das edificações5.1.1 Requisitos gerais5.1.1.1 Arranjo físico da subestação

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5.1.1.1.1 Deve ser prevista a separação física entre edificações, entre equipamentos e edificações, e entreequipamentos que apresentem considerável risco de incêndio e explosão.5.1.1.1.2 Todas as edificações de apoio operacional devem ser previstas em áreas especificadas separadasfisicamente da casa de controle e das instalações de pátio.5.1.1.1.3 Devem ser previstas vias livres para acesso de viaturas para combate a incêndio._____________________________2) Quanto à necessidade para a regulamentação de proteção contra incêndio, para efeitos de seguro contra incêndio daedificação, deve ser consultada a Circular SUSEP nº 006/92, constante da Tarifa do Seguro Incêndio do Brasil – TSIB.ABNT NBR 13231:20058 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

5.1.1.2 Requisitos construtivosTodas as edificações devem ser de construção superior, conforme definido na seção 3.5.1.1.3 Instalações elétricas auxiliares de forçaDevem ser de acordo com as ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5418, ABNT NBR 9442, ABNT NBR 14039,ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22,ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25 e NR 10.5.1.1.4 Vias para passagem de cabosAs aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos devem ser fechadas com barreiras de proteçãoincombustível, visando evitar a transferência de gases, calor e chamas de um ambiente para outro. O sistemaempregado deve apresentar resistência mínima ao fogo de 2 h, comprovada através de ensaios de tipo, sercompatível com o meio onde for instalado, ser moldável e de fácil remoção, isolante térmico e dielétrico e nãodeteriorar, quando em contato com material isolante dos cabos elétricos (ver figura 1).a) Abertura para passagem de cabos em feixeb) Abertura para passagem de cabos entre ambientes e locais isoladosABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 9c) Abertura para passagem de cabo individualFigura 1 — Aberturas para passagem de cabos5.1.1.5 AberturasAs portas e janelas de vidro, quando houver, devem ser posicionadas para abrir respectivamente, no sentido desaída e para o exterior.5.1.1.6 Instalação de climatizaçãoAs instalações de ar-condicionado, ventilação, aquecimento e exaustão, sob o ponto de vista de proteção contraincêndios, devem atender aos requisitos das NFPA 90 A e UL 555, quando previstos amortecedores corta-fogo.5.1.2 Requisitos específicos da casa de controle5.1.2.1 GeralSó devem ser empregados móveis e utensílios fabricados com materiais incombustíveis ou no mínimoautoextinguíveis.5.1.2.2 Sala de baterias5.1.2.2.1 A concentração máxima permitida de hidrogênio no ambiente, gerada em decorrência dofuncionamento das baterias, não deve ser maior que 1% do volume do ar ambiente.5.1.2.2.2 Quando houver sistema de exaustão forçada, deve-se prever que o seu funcionamento seja de forma

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ininterrupta e possua intertravamento com o processo de carga e descarga das baterias. Recomenda-se que oacionamento possa ser feito por meio de detector de concentração de hidrogênio no ambiente e alarme daocorrência.5.1.2.2.3 A instalação elétrica, no ambiente da sala de bateria, deve atender aos requisitos da ABNT NBR 5418.5.1.2.3 Salas, galerias, canaletas e túneis de cabos5.1.2.3.1 A instalação de cabos, quanto à propagação de incêndio, deve estar de acordo com o disposto naABNT NBR 5410.ABNT NBR 13231:200510 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

5.1.2.3.2 O pé-direito das salas, galerias e túneis deve ser no mínimo 2 m, considerado entre o piso e o teto.O arranjo físico deve permitir o acesso de um homem equipado com aparelho de respiração autônoma, adesocupação imediata e a extinção de incêndio com a utilização de extintores portáteis.5.1.2.3.3 Deve ser prevista ventilação natural completada por ventilação forçada, de acordo com os requisitosda NFPA 90A.5.1.2.3.4 As salas, galerias e túneis devem possuir sistemas de iluminação de emergência de acordo com osrequisitos da ABNT NBR 10898.5.1.2.3.5 As figuras 2 e 3 mostram exemplos de alternativas para vedação dos cabos contra o risco de incêndioou alastramento das chamas.Figura 2 — Exemplo de vedação de cabos posicionados em bandejas, dentro de salas, galerias ou túneisABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 11a) Com aplicação de caixas de areia em canaletas internasb) Com aplicação de duto vedado, em canaletas externasFigura 3 — Barreiras em canaletas de cabosABNT NBR 13231:200512 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

5.1.2.4 Escritório, almoxarifado, oficina e copa5.1.2.4.1 As paredes limítrofes destes ambientes devem ser de alvenaria, sendo o mobiliário de fabricação emmaterial incombustível e em quantidade mínima necessária.5.1.2.4.2 Os materiais e produtos inflamáveis devem ser mantidos em locais específicos, isolados, protegidos esinalizados com rotulação específica.5.1.2.4.3 A instalação de gás inflamável (GLP) deve prever recipiente de armazenamento em local externo,protegido e ventilado, bem como as tubulações para transportes do gás devem ser de metal e equipadas comdispositivo para isolamento do fornecimento.5.1.3 Requisitos específicos das edificações de apoio operacional5.1.3.1 Casa do grupo gerador de emergência5.1.3.1.1 Os painéis de controle devem ser instalados de forma a constituírem riscos de incêndio independente,conforme 3.8.5.1.3.1.2 Devem ser previstas, próximas ao grupo gerador, canaletas para coleta e drenagem de óleocombustível, que devem encaminhar os resíduos para caixa coletora.5.1.3.1.3 Deve ser prevista ventilação natural, podendo ser completada por ventilação forçada, de acordo comos requisitos da NFPA 90 A, de modo a impedir que a temperatura atinja valores elevados e que haja o acúmulo

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de vapores combustíveis.5.1.3.1.4 A necessidade de classificação de área conforme a IEC 60079-10 ou Norma Brasileira equivalente,nas salas de geradores e nas casas de bombas com motores a diesel, deve ser avaliada levando-se emconsideração as condições do local ( drenagem, ventilação natural ou forçada etc).5.1.3.1.5 A instalação de descarga de gases de motor do gerador deve possuir proteção térmica e a descargade gases deve ser realizada para área externa da edificação.5.1.3.1.6 O banco de baterias do motor do gerador deve ser instalado em local protegido e ventilado, podendoestar situado no próprio compartimento do gerador (ver 3.8).5.1.3.1.7 O tanque de óleo combustível, para alimentação do motor do gerador, deve ser instalado em localexterno da edificação, sinalizado, protegido contra intempéries, provido de drenagem, suspiro, aterramento emeios de coleta de resíduos ou vazamento de acordo com os requisitos da ABNT NBR 7821 e da NFPA 37.5.1.3.2 Casa de bombas5.1.3.2.1 Bombas de incêndio, com motores de combustão interna de características semelhantes a motores degrupos geradores, devem atender aos requisitos de 5.1.3.1.5.1.3.2.2 Os painéis de controle e comando das bombas de incêndio devem ser independentes, situados emlocais ventilados, de fácil acesso (ver 3.8).5.1.3.3 Casa de compensador síncrono5.1.3.3.1 A edificação deve ser à prova de explosão, quando necessário.5.1.3.3.2 Os painéis de controle e comando dos compensadores síncronos, quanto à sua localização, devematender o disposto em 3.8.5.1.3.3.3 O arranjo físico deve prever as possibilidades de entrada de um homem equipado com aparelho derespiração autônoma, a desocupação imediata e a extinção de incêndio com a utilização de extintores portáteis.ABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 135.1.3.3.4 O local de armazenamento de cilindros de hidrogênio deve ser protegido contra intempéries, ventiladoadequadamente e sinalizado, alertando-se sobre o risco de explosão.5.1.3.4 Oficina eletromecânicaO arranjo físico deve prever áreas de circulação, de acesso a equipamentos de extinção de incêndio, locais paramanutenção de equipamentos e de armazenamento de materiais, bem como intercomunicação com outrasinstalações de apoio operacional. Os acessos devem ser protegidos por meio de portas tipo corta-fogo, de acordocom a ABNT NBR 11711.5.2 Requisitos de equipamentos e instalações de pátio5.2.1 Requisitos geraisOs equipamentos que apresentam risco de incêndio em potencial devem atender às condições de separaçãofísica (ver 3.8) e de isolamento (ver 3.9).5.2.2 Requisitos específicos de equipamentos e instalações5.2.2.1 Cubículos5.2.2.1.1 Os cubículos devem atender aos requisitos de segurança contra explosão e incêndio conforme aNR 10. As muflas de cabos devem ser isoladas a seco por fita ou massa para alta-tensão.5.2.2.1.2 O ambiente interno dos cubículos deve ser estanque, ou seja, quando existirem equipamentos

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refrigerados ou isolados a óleo, eventuais vazamentos devem ficar retidos de forma segura. As aberturas parapassagem de cabos podem ser vedadas conforme 5.1.1.4.5.2.2.2 Transformadores e reatores de potênciaAs conseqüências de incêndios e explosões em transformadores e reatores causadas por arcos elétricos internossão freqüentemente severas devido à grande quantidade de energia envolvida e as sobrepressões decorrentes.Deve ser considerada a possibilidade de que óleo em chamas e partes sólidas sejam arremessados a certadistância durante uma explosão. Deve ser dada atenção ao uso de transformadores com proteção aprimorada,conforme definida na seção 3, e ao projeto das obras civis para que o local da eventual evacuação de óleo egases em chamas não esteja localizado de forma tal a realimentar o fogo.Os transformadores e reatores de potência devem ser instalados, de preferência, externamente às edificações,sobre bacias de contenção (ver 5.4.5) e separados fisicamente (ver 3.8), de modo a prevenir que a queima de umtransformador ou reator de potência cause risco de incêndio a outros equipamentos ou objetos.Devem ser consideradas distâncias mínimas entre os transformadores ou reatores de potência e edificações ououtros equipamentos conforme indicado nas tabelas 1 e 2. Caso não seja possível aplicar as distâncias mínimasindicadas nas referidas tabelas, deve ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo, conforme 5.4.4.4.As distâncias horizontais indicadas na tabela 1 são medidas a partir da lateral do transformador nos seguintescasos:― transformadores utilizando fluidos resistentes ao fogo;― transformadores contendo volume de óleo mineral menor que 2 000 L e onde não for necessário declive dosolo ao dique.Para transformadores contendo volume de óleo mineral maior ou igual a 2 000 L, as distâncias horizontaisindicadas na tabela 1 devem ser consideradas a partir da borda do dique ou bacia de contenção (ver figura 4).ABNT NBR 13231:200514 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

Tabela 1 — Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a edificaçõesDistância HorizontalVolume delíquido isolanteEdificaçõesresistentes ao fogopor 2 hEdificações nãocombustíveisEdificaçõescombustíveisDistânciaTipo do líquido isolante verticaldo transformadorL m m m m< 2 000 1,5 4,6 7,6 7,6> 2 000e< 20 000Óleo mineral 4,6 7,6 15,2 15,2

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> 20 000 7,6 15,2 30,5 30,5Fluido resistente ao < 38 000 1,5 1,5 7,6 7,6fogo – Transformadorsem proteçãoaprimorada> 38 000 4,6 4,6 15,2 15,2Fluido resistente aofogo – Transformadorcom proteçãoaprimoradaNão se aplica 0,9 0,9 0,9 1,5Tabela 2 — Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a equipamentosTipo do líquido isolante do transformadorVolume de líquido isolanteLDistânciamÓleo mineral < 2 000 1,5Óleo mineral < 2 000 1,5Óleo mineral entre 2 000 e 20 000 inclusive 7,6Óleo mineral > 20 000 15,2Fluido resistente ao fogo – Transformador semproteção aprimorada < 38 000 1,5Fluido resistente ao fogo – Transformador semproteção aprimorada > 38 000 7,6Fluido resistente ao fogo – Transformador comproteção aprimorada Não se aplica 0,9ABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 15H1H2H1H2Transformador isolado aóleo mineralDiqueConstruçãonão combustívelH1 se aplica a transformadores com volume de óleo mineral menor que 2 000 L e onde não for necessário declive do soloao dique. A distância horizontal é medida do transformador à edificação.H2 se aplica a transformadores com volume de óleo maior ou igual a 2 000 L. A distância horizontal é medida do dique àedificação.Figura 4 — Distâncias mínimas de separação entre transformador isolado a óleo mineral e edificação5.2.2.2.1 A passagem de estruturas sobre transformadores ou reatores de potência deve se restringir àsessenciais.5.2.2.2.2 Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo não devem ser utilizadas como meio de suporte deequipamentos, tais como: barramentos, isoladores, suportes, pára-raios e outros.5.2.2.2.3 Locais ou áreas específicas devem ser previstos para instalação dos dispositivos de comando eacionamento dos sistemas fixos de proteção contra incêndios.ABNT NBR 13231:200516 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

5.2.2.3 Canaletas de cabos5.2.2.3.1 Meios de isolamento devem ser previstos de modo a evitar a penetração de óleo isolante ou detritos

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nas canaletas.5.2.2.3.2 Canaletas distintas devem ser previstas para obrigar cabos e tubulações, sendo utilizados suportes dematerial incombustível. Admite-se a utilização de barreiras de proteção, conforme 3.9 e figura 1-c.5.3 Outras instalaçõesTodas as demais edificações, como oficina eletromecânica, almoxarifado e depósitos, não contempladas em 5.1.3,devem constituir riscos de incêndio e ser isoladas das demais instalações (ver 3.8).5.4 Sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio5.4.1 Requisitos básicos para edificações5.4.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações de apoio operacional devem ser protegidoscontra o risco de incêndio por sistema de extintores de incêndio, nos termos definidos na ABNT NBR 12693 e poriluminação de emergência, de acordo com a ABNT NBR 10898, ou por sistema similar próprio, previsto nainstalação.5.4.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da importância da subestação no sistema de transmissão,esta pode vir a ter sistemas de proteção contra incêndios complementares, para a sua proteção.5.4.2 Casa de controle5.4.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas fixos de proteção contra incêndio da subestaçãodevem estar localizados na sala de controle ou em área de supervisão contínua. A sinalização, luminosa e sonora,de funcionamento dos quadros, deve ser diferente de outras existentes no local.5.4.2.2 Os meios de comunicação entre a sala de controle e o pátio devem ser previstos, bem como outrassubestações próximas, centrais de Corpos de Bombeiros ou outras entidades de atendimento.5.4.2.3 Quando o risco de incêndio existente na instalação orientar para necessidade da utilização de sistemafixo de proteção por gases, este sistema deve ser de acordo com a NFPA 12.5.4.3 Casa de compensadores síncronosQuando os compensadores síncronos forem do tipo resfriados a hidrogênio (H3), os ambientes onde estivereminstalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de tubulações de gás devemser providos de meios para detecção de vazamentos. As instalações devem atender aos requisitos da NFPA 50 A.5.4.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio5.4.4.1 Extintores de incêndio sobre rodasOs extintores devem ser dimensionados conforme a ABNT NBR 12693.5.4.4.1.1 Os conjuntos de transformadores, de reatores de potência e reguladores de tensão, bem comounidades individuais destes equipamentos, devem ser protegidos com extintores de incêndio de pó químico comcapacidade de 50 kg.ABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 175.4.4.1.2 Os extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contraintempéries e identificados.Os extintores devem ser equipados com rodas especiais para o deslocamento sobre superfícies irregulares, porexemplo locais com brita, possuindo diâmetro e largura dimensionados para esta finalidade e carga de pó químicoseco à base de bicarbonato de sódio (faixa II de operação), conforme a ABNT NBR 10721.5.4.4.2 Extintores de incêndio portáteis

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As edificações de uma subestação devem ser protegidas, de preferência, por extintores de incêndio portáteis degás carbônico (CO2) e pó químico seco à base de bicarbonato de sódio (faixa II de operação), de acordo com aABNT NBR 12693.5.4.4.3 Barreiras de proteçãoAs barreiras de proteção devem ser instaladas para separação de riscos de incêndio.5.4.4.4 Parede tipo corta-fogo5.4.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as seguintes dimensões para transformadores e reatores depotência:a) para transformadores, a altura deve ser de 0,40 m acima do topo do tanque conservador de óleo;b) para reatores de potência, a altura deve ser de 0,60 m acima do topo de tanque;c) o comprimento total da parede deve no mínimo ultrapassar o comprimento total do equipamento protegido em0,60 m;d) a distância livre mínima de separação física entre a parede e o equipamento protegido deve ser 0,50 m;e) para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for inferior a 8,0 m, a paredecorta- fogo deve atender aos requisitos da IEC 61936.5.4.4.4.2 Para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for inferior a 8 m,devem ser considerados os seguintes critérios:a) a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, não deve atingir equipamentos,edificações ou vias de trânsito de pessoas;b) a parede não deve permitir a passagem de calor e chamas para locais próximos.5.4.4.4.3 Para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for superior a 15 m,não há necessidade de separá-los, interpondo-se parede tipo corta-fogo.NOTA A forma de aplicação das paredes tipo corta-fogo está exemplificada na figura 5.ABNT NBR 13231:200518 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservadosa) Separação por área física livreb) Separação por parede corta-fogo entre edificação e equipamentoc) Separação por parede corta-fogo entre equipamentosFigura 5 — Tipos de separaçãoABNT NBR 13231:2005©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 195.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência devem ser instalados sobre bacias de contenção(ver 5.2.2.2). A finalidade da bacia de contenção é receber o óleo do equipamento, em eventual vazamento, e aságuas da chuva e do sistema de proteção contra incêndios.5.4.5.2 A bacia de contenção e drenagem de óleo deve ser preenchida com pedra britada número 3 (19 mm a38 mm).5.4.5.3 A bacia deve ter dimensões tais que excedam em 0,5 m a projeção do equipamento e o seu volumedeve ser igual ao volume do óleo contido no respectivo equipamento. O volume útil, após a colocação da pedrabritada, deve ser no mínimo 40% do volume da bacia.5.4.5.4 No seu ponto mais baixo, as bacias devem ter uma caixa de captação que permita a saída da misturaágua + óleo para a tubulação de coleta da caixa separadora de óleo.5.4.5.5 As caixas de captação devem ter em sua parte superior uma grelha que impeça a entrada da pedra

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britada.5.4.5.6 O fluido drenado deve ser encaminhado para sistema coletor específico, que permita separar a água eo óleo isolante.5.4.6 Caixa separadora de óleoA caixa separadora de óleo tem como objetivo armazenar o óleo e possibilitar a drenagem da água, tendo asseguintes características:a) permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;b) permitir a drenagem da água;c) apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo isolante;d) possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção interna;e) apresentar capacidade mínima correspondente à vazão do óleo vertido do maior transformador ou reator depotência do banco.NOTA O separador deve ser previsto em área específica, separado de outras instalações e equipamentos.5.4.7 Sistemas fixos automáticos para proteção contra incêndiosQuando previstos para proteção de transformadores e reatores de potência, devem ser de acordo com esta Normae demais normas indicadas na seção 1.5.4.8 Sistema de hidrantesQuando previsto para proteção de instalações de pátio ou edificações, deve ser de acordo com aABNT NBR 137145.4.9 Sistema de detecção e alarme de incêndioQuando previsto para a proteção de edificações, deve ser de acordo com a ABNT NBR 9441.ABNT NBR 13231:200520 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados