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Nomes do bolsista
Orientador
Curso
Universidade
Nomes do bolsista
Orientador
Curso
Universidade
Acadêmicos: Adrielle Camila Oliveira de Rezende e Mariele SchosslerOrientadora Profª Drª Cristina Rolim WolffenbüttelCurso de Graduação em Música: LicenciaturaUniversidade Estadual do Rio Grande do SulUnidade Universitária em Montenegro
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Esta pesquisa, em fase inicial, originou-se de nossa
curiosidade em relação as preferências musicais dos
estudantes de uma escola pública municipal em
Montenegro/RS, vinculada ao PIBID/Música/Uergs, no qual
atuamos como bolsistas. Para tanto, direcionamos a
investigação sobre fatores influentes na constituição dos gostos
musicais a alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Quais são os gostos musicais dos estudantes do
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental?
Quais fatores contribuem na formação dessas
preferências?
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Investigar a preferência musical dos
estudantes do Ensino Fundamental, bem como
os fatores contributivos dessa influência em
relação ao ambiente em que os mesmos estão
inseridos.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Abordagem: Abordagem Qualitativa (KAPLAN;
DUCHON, 1988). Técnica de Coleta dos Dados:
• Entrevista Semiestruturada (LÜDKE, ANDRÉ, 1986; FONTANA, FREY, 1994; PACHECO, 1995; BRESLER, 2000; YIN, 2005)
• Observação (MARCONI; LAKATOS, 1990)
Técnica de Análise dos Dados: Análise de Conteúdo
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Você gosta de música? Por quê? Qual é a sua preferência musical? Por que você ouve este gênero? Em quais lugares você ouve música? Qual a importância da música para você? Se você fosse professor de música, o que
você ensinaria?
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Temos por base um referencial teórico constituído por conceitos de educação e educação musical.
Pérez Gómez (2001) trata da educação pelos conceitos de cultura experiencial.
Jusamara Souza (2008) teoriza a importância do uso da música no cotidiano na sala de aula e da valorização do conhecimento individual do aluno.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
PÉREZ GÓMEZ, A. J. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: ARTMED, 2001.SOUZA, Jusamara et. al. Aprender e ensinar música no cotidiano. 1ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2008.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Gêneros musicais presentes nas preferências dos estudantes:
Fatores contributivos na formação da preferência musical:
• Família; • Instituições Culturais municipais;
• Escola; • Meios de Comunicação;
• Amigos;
• Funk • Sertanejo • Rap
• Reggae • Rock • Hip Hop
• Gospel • Pagode • Pop
• Erudita • Eletrônica • Tradicional Gaúcha
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Pergunta: Por que você ouve este gênero?
Estudante R (6º ano 1): Porque a minha família é
acostumada a ouvir todo esse tipo de música.
Pergunta: Você gosta de música? Por quê?
Estudante G (6º ano 2): Sim, porque sou aluno da
Fundarte e toco violão.
Pergunta: Qual sua preferência musical?
Estudante P (6º ano 2): [...] música de novela ou
música de criança como nas Chiquititas.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Pergunta: Por que você ouve este gênero?
Estudante E (6 ano 2): Porque gosto de música
animada e funk é mais por causa da escola.
Pergunta: Em quais lugares você ouve música?
Estudante B (7º ano 2): Quando saio de carro com
os amigos [...].
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Pergunta: Você gosta de música? Por quê?Estudante M (6º ano 1): Sim, porque me sinto melhor cantando na frente do espelho.
Pergunta: Você gosta de música? Por quê?Estudante R (6º ano 1): Sim, porque eu costumo dançar toda hora. Em todo lugar que eu vou, tem música.
A maioria dos jovens necessita da música não apenas como fundo musical, mas como elemento do cotidiano vivido, do qual ela não pode ser separada. Temas escolares, e também as diversões, tornam-se difíceis e quase impossíveis de serem realizadas sem fundo musical (SOUZA, 2008, p. 9-10).
SOUZA, Jusamara et. al. Aprender e ensinar música no cotidiano. 1ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2008.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Pergunta: Por que você ouve este gênero?
Estudante L (6º ano 2): Porque gosto, sei lá, é legal e é
onde me adapto. (Preferência musical: Reggae)
A música ajuda no reconhecimento de culturas juvenis que se destacam de outras através de determinadas preferências musicais (SOUZA, 2008, p. 9).
SOUZA, Jusamara et. al. Aprender e ensinar música no cotidiano. 1ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2008.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
A partir dos dados coletados até aqui, foi possível
identificar que a maioria possui preferências musicais
semelhantes, sendo que os meios de comunicação têm
forte atuação nesse sentido, ocasionando, muitas vezes,
uma espécie de homogeneização dos gostos musicais.
Apesar de existirem todas essas influências, elas não
necessariamente determinam a preferência musical das
crianças, uma vez que do ponto de vista musical, nem
sempre há uma conformidade entre esses ambientes.
BRESLER, L. Metodologias qualitativas de investigação em Educação Musical. Revista Música, Psicologia e Educação. Porto, n.2, p. 5-30, set. 2000.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. 3ª edição revisada por Luce Giard. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
FONTANA, A.; FREY, J. H. Interviewing: the art of science. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Handbook of qualitative research. London: Sage, 1994, p. 361-376.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
KAPLAN, B., DUCHON, D. Combining qualitative and quantitative methods in information systems research: a case study. MIS Quaterly. V.12, n.4, December, p.571-586, 1988.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. (Temas Básicos de Educação e Ensino).
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1990.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
PACHECO, J. A. O pensamento e a ação do professor. Porto: Porto Editora, 1995.
PÉREZ GÓMEZ, A. J. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente contra o desperdício da
experiência . São Paulo: Cortez, 2000.
SILVA, Fabiany de Cássia Tavares. Cultura escolar: quadro conceitual e possibilidades de pesquisa. Educar, Curitiba: Editora UFPR, n. 28, p. 201-216, 2006.
SOUZA, Jusamara et. al. Aprender e ensinar música no cotidiano. 1ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2008.
VIÑAO FRAGO, Antonio. Tiempos escolares, tiempos sociales. Barcelona: Editorial Ariel Practicum, 1998.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman. Tradução de Daniel Grassi, 3ª ed., 2005.
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”
Grupo de Pesquisa “Educação Musical: diferentes tempos e espaços”