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DESABAFO São Paulo GORA A Para publicar sua reclamação mande um email para 3224-3505 ou ligue para [email protected] DESABAFO: ESCREVA PARA NÓS Nosso endereço é: Agora São Paulo, al. Barão de Limeira, 425, 5º andar, CEP 01202-900, SP Nome Endereço Bairro Um telefone de contato Endereço eletrônico (e-mail): [email protected] Os textos devem ser curtos. A Redação se reserva o direito de editá- los e não se responsabiliza pelas opiniões publicadas Para serem publicadas, as cartas precisam ter: Bancários O que as autoridades estão fazendo contra essa greve que tanto prejudica a popu- lação mais humilde do país? O direito de greve é garanti- do por lei, mas é preciso ha- ver limites. Presenciei alguns grevistas intimando os ge- rentes da agência na qual tenho conta. A Polícia Militar teve que intervir para resol- ver a situação. Advaldo Alves da Silva Vila Buarque - São Paulo - SP Bancários 2 Muitos estudam durante anos para se formar e traba- lhar nas mais diversas áreas. Acho que é uma perda de tempo. Essas pessoas deve- riam ser bancárias. Esses profissionais ganham bem e só vivem em greve. É im- pressionante: são quase três greves anuais. Geraldo Lima Itaquera - São Paulo - SP Educação O processo eleitoral brasileiro é uma piada. Enquanto os cidadãos normais precisam preencher um formulário, fazer uma redação e realizar testes psicológicos só para se candidatar a uma vaga de emprego, um candidato a deputado pode se registrar sem nem sequer comprovar sua escolaridade. Não adianta chorar agora. Temos que administrar o resultado. Ademar Dias de Oliveira República - São Paulo - SP Transporte O metrô de São Paulo está saturado em todos sentidos. A cada dia vemos problemas diferentes nas estações e nos trens. Já passou da hora de as autoridades investirem mais nesse transporte. O meio ambiente agradeceria e a população paulistana fi- caria contente se conseguis- se chegar no horário certo em seus compromissos. Renato Rodrigues Batista Itaim Paulista - São Paulo - SP Promessas Será que os políticos não en- tendem que o povo já não aceita mais as mentiras es- farrapadas e as tentativas de suborno político? Queremos soluções reais para os pro- blemas do país. Chega de tanta promessa. Amaury Reis Jardim da Saúde - São Paulo - SP Combustível Por mais que tentem me ex- plicar, não consigo entender por que o preço do etanol sobe a cada dia. Não há jus- tificativa para tanto reajuste. Valkiria Santos Guarulhos - SP Agradecimento Gostaria de agradecer ao Agora. Graças à ajuda do De- fesa do Cidadão, eu recebi os produtos que havia compra- do, mas a empresa não en- tregava. Muito obrigada. Maria de Lourdes Vargas Ferreira Butantã - São Paulo - SP APOSENTADO DEFESA DO Agora Segunda-feira, 11/10/2010 B-5 TIRE SUAS DÚVIDAS Inválido tem direito à revisão do teto teto teto EM JULHO DE 1994, UMA MULHER TINHA 7 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO. DEPOIS NÃO PAGOU MAIS. ELA TEM DIREITO A SE APOSENTAR? Milton Carlos Coppi, por e-mail R A aposentadoria por idade do INSS exige que uma se- gurada mulher tenha, no mínimo, 60 anos de idade e 15 anos de contribuição previdenciária. No caso dos homens, são exigidos 65 anos de idade e 15 anos de pagamento à Previdência Social. Dessa forma, a leitora so- mente terá direito a se apo- sentar por idade se com- pletar os 15 anos mínimos exigidos de contribuição. Esse tempo poderá ser infe- rior a 15 anos, dependendo de quando ela completou a idade mínima (no caso das mulheres, 60 anos). Por exemplo, se a leitora completou 60 anos de ida- de em 2003, o INSS exigirá o mínimo de 11 anos de con- tribuição previdenciária para conceder a aposenta- doria por idade. Atualmente, para calcular a média salarial, o INSS usa 80% das maiores contri- buições a partir de julho de 1994. Quem completou a idade e o tempo mínimos exigidos antes dessa data terá direito a se aposentar. No entanto, o valor do be- nefício será de um salário mínimo, já que não há contribuições após 1994. APOSENTADO APÓS 2003 PODE CONSEGUIR AUMENTO Folhapress O segurado Roberto Ramos de Oliveira, 53 anos, afirma que começou a receber a apo- sentadoria por invalidez do INSS (Instituto Nacional do Se- guro Social) em abril de 2005. Antes de se aposentar por in- validez, Oliveira recebia o au- xílio-doença do INSS, conce- dido em janeiro de 2003. “Quando concederam o au- xílio-doença, me mandaram uma memória de cálculo, on- de estava escrito ‘limitado ao teto’”, comenta o aposenta- do, destacando que sempre contribuiu sobre o valor máxi- mo da Previdência Social. Ele quer saber se tem direito à revisão do teto, reconhecida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 8 de setembro, e que será concedida de ma- neira administrativa pelo INSS. De acordo com o advogado previdenciário Daisson Porta- nova, do escritório Gueller e Portanova Sociedade de Ad- vogados, o leitor pode ter di- reito ao aumento, já que a sua aposentadoria por invali- dez foi precedida de um auxí- lio-doença concedido antes de dezembro de 2003. É pre- ciso ter certeza, porém, que foi a sua média salarial que ficou limitada ao teto, e não o salário de contribuição de al- gum mês de recolhimento. Para ter direito, a expressão deve estar no final da carta de concessão, e não nas observa- ções da memória de cálculo. A carta pode ser obtida no site www.previdencia.gov.br. A correção do teto é devida a quem se aposentou entre 1988 e 2003 e teve a média salarial limitada ao valor má- ximo pago pelo INSS. Entre- tanto, quem começou a rece- ber pensão por morte ou apo- sentadoria por invalidez de- pois de 2003 pode ter direito ao aumento, desde que esses benefícios tenham sido prece- didos por outros, concedidos dentro do período da revisão. O INSS já divulgou que con- cederá o aumento de maneira administrativa, mas não in- formou quando a diferença será paga. (AnM) 11AE8601 3.0 32.0 PEDI A MINHA APOSENTADORIA EM 2008. A MAIORIA DAS MINHAS CONTRIBUIÇÕES FOI PELO TETO. TENHO DIREITO A REVISÃO? José Roberto Felício, por e-mail R O leitor José Rober- to Felício quer sa- ber se tem direito à revisão do teto, reconheci- da no dia 8 de setembro pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e que será conce- dida de maneira adminis- trativa pelo INSS. O aumento é devido a quem se aposentou entre 1988 e 2003 e teve a média salarial limitada ao teto. Como o leitor se aposentou em 2008, ele não será con- templado com a correção. Em 1998 e em 2003, o governo concedeu um au- mento superior à inflação para o teto previdenciário (valor máximo pago pelo INSS). Esse aumento, po- rém, não foi repassado a quem já estava aposentado e contribuía sobre o teto. No entendimento do Su- premo, quem já estava aposentado foi prejudicado com o aumento e, por isso, tem direito a uma revisão. Segundo advogados, para ter certeza se será contem- plado com a vantagem, é necessário contratar um es- pecialista. Isso ocorre por- que nem todos os aposen- tados que tiveram a média salarial limitada ao teto, no período da revisão, têm di- reito ao aumento. Roberto Oliveira teve a sua média salarial limitada ao valor máximo pago pelo INSS PEDI A MINHA APOSENTADORIA EM JUNHO DE 1995. A MINHA CARTA DIZ “LIMITADO AO TETO”. TENHO DIREITO À REVISÃO? João Antônio Quirino, por e-mail R De acordo com contas feitas pelo advogado previ- denciário Daisson Portano- va, do escritório Gueller e Portanova Sociedade de Advogados, nem todos os aposentados entre 1988 e 2003 que tiveram o bene- fício limitado ao teto têm direito à revisão. Portanova afirma que quem se aposentou entre abril e maio de 1991, entre março de 1994 e abril de 1996 e entre 2000 e 2003 tem direito ao aumento, que será concedido pelo INSS sem a necessidade de o aposentado ir à Justiça. Como se aposentou em junho de 1995 e teve a li- mitação ao teto, o leitor te- rá direito à correção, que pode chegar a 3,41%. Os atrasados (diferenças não pagas pelo INSS nos últimos cinco anos) serão, nesse caso, de até R$ 6.000. A revisão para quem se aposentou entre 1988 e 1991 ainda não é certa, pois depende da publica- ção da decisão do STF (Su- premo Tribunal Federal) que, no dia 8 de setembro, reconheceu o direito ao aumento. O INSS deve con- vocar por carta os aposen- tados que têm direito. SEGURADO QUER AUMENTAR APOSENTADORIA Troca de benefício não é certa na Justiça APOSENTADO QUE AINDA TRABALHA QUER SABER SE PODE RECEBER MAIS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL O leitor Luiz Ferreira afir- ma que se aposentou em 1992 de maneira proporcio- nal, com 31,2 anos de con- tribuição ao INSS. Ele conti- nuou trabalhando e contri- buindo à Previdência Social durante 12 anos. Ferreira está pensando em entrar com uma ação de desapo- sentação na Justiça. “Gosta- ria de saber se é seguro en- trar com esse processo”, questiona o segurado. O aposentado que conti- nua trabalhando e contri- buindo para a Previdência Social pode conseguir, na Justiça, um novo benefício que incorpore as últimas contribuições. No entanto, nem todos os juízes conce- dem essa vantagem. No Estado de São Paulo, por exemplo, a maior parte dos magistrados não aceita a troca de benefícios. ainda alguns que concedem a vantagem, mas mandam o segurado devolver ao INSS tudo o que já recebeu. Em geral, essa devolução é parcelada e descontada do futuro benefício do segura- do, não podendo superar 30% do pagamento. Por outro lado, o STJ (Su- perior Tribunal de Justiça) costuma conceder a troca de benefícios sem a necessida- de de devolução dos valores recebidos. Assim, se perder nas primeiras instâncias da Justiça, o aposentado pode- rá recorrer ao STJ. O assunto, também co- nhecido como desaposenta- ção, já chegou ao STF (Su- premo Tribunal Federal), a mais alta instância jurídica, que deverá julgar o caso nos próximos meses. O entendi- mento do Supremo deverá ser seguido pelos juízes de instâncias inferiores. (AnM) FALE COM O AGORA Central de Promoções: (11) 3224-3090 e 0800-7758080 das 9h às 18h Gerente de Venda Avulsa: Letícia Carvalho [email protected] Assinaturas: 0800-0158000 Gerente de Publicidade: Hiram Baroli [email protected] (11) 3224-7909/ 3220/ 3524/ 3658 Classificados por telefone: (11) 3224-4001 Exemplares atrasados: (11) 3224-7770 Atendimento ao leitor: (11) 3224-3090 e 0800-7758080 Redação, administração e publicidade: Alameda Barão de Limeira, 425 -5º andar CEP 01202-900-São Paulo, Fax da Redação - (11) 3224-3699 Endereço na internet: www.agora.com.br E-mail da redação: [email protected] Propriedade da Empresa Folha da Manhã S.A. Jornal filiado ao IVC São Paulo GORA A www.agora.com.br Editor Responsável Nilson Camargo - [email protected] Editor-geral Luiz Carlos Duarte - [email protected] Secretário de Redação Antonio Rocha Filho [email protected] Chefe de Reportagem: Cesar Camasão - 3224-3849 [email protected] Primeira Página: Vanessa Pessoa - 3224-2268 [email protected] São Paulo/Polícia: Giovanna Balogh - 3224-3166 [email protected] Grana e Trabalho: Carolina Rangel - 3224-4744 [email protected] Dicas/Defesa do Cidadão: Fábio Massa 3224-3206 - [email protected] Brasil/Mundo: Adriana Mompean - 3224-3241 [email protected] Vencer: Adriano Pessini - 3224-3841 [email protected] Show/Revista da Hora: Débora Miranda 3224-3742 [email protected] Máquina: Eduardo Hiroshi - 3224-2133 [email protected] Fotografia: Sergio Carvalho - 3224-3441 [email protected] Arte: Samuel Cabral [email protected] Diagramação: Hercules Boccatto [email protected]

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Page 1: Nome Endereço Bairro Um telefone de contato A … Social) em abril de 2005. Antes de se aposentar por in-validez, Oliveira recebia o au-xílio-doença do INSS, conce-didoemjaneirode2003

DESABAFO

São Paulo

GORAA

Para publicar sua reclamação mande um email para

3224-3505ou ligue para

[email protected]

DESABAFO: ESCREVA PARA NÓSNosso endereço é: Agora São Paulo, al. Barão de Limeira,425, 5º andar, CEP 01202-900, SP

Nome Endereço Bairro Um telefone de contato

Endereço eletrônico (e-mail):[email protected]

Os textos devem ser curtos. A Redação se reserva o direito de editá-los e não se responsabiliza pelas opiniões publicadas

Para serem publicadas, as cartas precisam ter:

BancáriosO que as autoridades estãofazendo contra essa greveque tanto prejudica a popu-lação mais humilde do país?O direito de greve é garanti-do por lei, mas é preciso ha-ver limites. Presenciei algunsgrevistas intimando os ge-rentes da agência na qualtenho conta. A Polícia Militarteve que intervir para resol-ver a situação.Advaldo Alves da SilvaVila Buarque - São Paulo - SP

Bancários 2Muitos estudam duranteanos para se formar e traba-lhar nas mais diversas áreas.Acho que é uma perda detempo. Essas pessoas deve-riam ser bancárias. Esses

profissionais ganham bem esó vivem em greve. É im-pressionante: são quase trêsgreves anuais.Geraldo LimaItaquera - São Paulo - SP

EducaçãoO processo eleitoral brasileiroé uma piada. Enquanto oscidadãos normais precisampreencher um formulário,fazer uma redação e realizartestes psicológicos só para secandidatar a uma vaga deemprego, um candidato adeputado pode se registrarsem nem sequer comprovarsua escolaridade. Nãoadianta chorar agora. Temosque administrar o resultado.Ademar Dias de OliveiraRepública - São Paulo - SP

TransporteO metrô de São Paulo estásaturado em todos sentidos.A cada dia vemos problemasdiferentes nas estações e nostrens. Já passou da hora deas autoridades investiremmais nesse transporte. Omeio ambiente agradeceriae a população paulistana fi-caria contente se conseguis-se chegar no horário certoem seus compromissos.Renato Rodrigues BatistaItaim Paulista - São Paulo - SP

PromessasSerá que os políticos não en-tendem que o povo já nãoaceita mais as mentiras es-farrapadas e as tentativas desuborno político? Queremossoluções reais para os pro-

blemas do país. Chega detanta promessa.Amaury ReisJardim da Saúde - São Paulo - SP

CombustívelPor mais que tentem me ex-plicar, não consigo entenderpor que o preço do etanolsobe a cada dia. Não há jus-tificativa para tanto reajuste.Valkiria SantosGuarulhos - SP

AgradecimentoGostaria de agradecer aoAgora. Graças à ajuda do De-fesa do Cidadão, eu recebi osprodutos que havia compra-do, mas a empresa não en-tregava.Muitoobrigada.Maria de Lourdes Vargas FerreiraButantã - São Paulo - SP APOSENTADO

DEFESA DO

Agora

Segunda-feira, 11/10/2010 B-5

TIRE SUAS DÚVIDAS

Inválidotemdireito

à revisãodo tetotetotetoEM JULHO DE 1994, UMA MULHER TINHA 7ANOS DE CONTRIBUIÇÃO. DEPOIS NÃO PAGOUMAIS. ELA TEM DIREITO A SE APOSENTAR?Milton Carlos Coppi, por e-mail

R A aposentadoriapor idade do INSSexige que uma se-

gurada mulher tenha, nomínimo, 60 anos de idade e15 anos de contribuiçãoprevidenciária. No caso doshomens, são exigidos 65anos de idade e 15 anos depagamento à PrevidênciaSocial.

Dessa forma, a leitora so-mente terá direito a se apo-sentar por idade se com-pletar os 15 anos mínimosexigidos de contribuição.Esse tempo poderá ser infe-rior a 15 anos, dependendode quando ela completou aidade mínima (no caso das

mulheres, 60 anos).Por exemplo, se a leitora

completou 60 anos de ida-de em 2003, o INSS exigirá omínimo de 11 anos de con-tribuição previdenciáriapara conceder a aposenta-doria por idade.

Atualmente, para calculara média salarial, o INSS usa80% das maiores contri-buições a partir de julho de1994. Quem completou aidade e o tempo mínimosexigidos antes dessa dataterá direito a se aposentar.No entanto, o valor do be-nefício será de um saláriomínimo, já que não hácontribuições após 1994.

APOSENTADO APÓS 2003 PODE CONSEGUIR AUMENTOFolhapress

O segurado Roberto Ramosde Oliveira, 53 anos, afirmaque começou a receber a apo-sentadoria por invalidez doINSS (Instituto Nacional do Se-guro Social) em abril de 2005.Antes de se aposentar por in-validez, Oliveira recebia o au-xílio-doença do INSS, conce-dido em janeiro de 2003.

“Quando concederam o au-xílio-doença, me mandaramuma memória de cálculo, on-de estava escrito ‘limitado aoteto’”, comenta o aposenta-do, destacando que semprecontribuiu sobre o valor máxi-mo da Previdência Social.

Ele quer saber se tem direitoà revisão do teto, reconhecidapelo STF (Supremo TribunalFederal) no dia 8 de setembro,e que será concedida de ma-neira administrativa pelo INSS.

De acordo com o advogadoprevidenciário Daisson Porta-nova, do escritório Gueller ePortanova Sociedade de Ad-vogados, o leitor pode ter di-reito ao aumento, já que asua aposentadoria por invali-dez foi precedida de um auxí-lio-doença concedido antesde dezembro de 2003. É pre-ciso ter certeza, porém, quefoi a sua média salarial queficou limitada ao teto, e não osalário de contribuição de al-gum mês de recolhimento.

Para ter direito, a expressãodeve estar no final da carta deconcessão, e não nas observa-

ções da memória de cálculo. Acarta pode ser obtida no sitewww.previdencia.gov.br.

A correção do teto é devidaa quem se aposentou entre1988 e 2003 e teve a médiasalarial limitada ao valor má-

ximo pago pelo INSS. Entre-tanto, quem começou a rece-ber pensão por morte ou apo-sentadoria por invalidez de-pois de 2003 pode ter direitoao aumento, desde que essesbenefícios tenham sido prece-

didos por outros, concedidosdentro do período da revisão.

O INSS já divulgou que con-cederá o aumento de maneiraadministrativa, mas não in-formou quando a diferençaserá paga. (AnM)

11AE86013.032.0

PEDI A MINHA APOSENTADORIA EM 2008.A MAIORIA DAS MINHAS CONTRIBUIÇÕESFOI PELO TETO. TENHO DIREITO A REVISÃO?José Roberto Felício, por e-mail

R O leitor José Rober-to Felício quer sa-ber se tem direito à

revisão do teto, reconheci-da no dia 8 de setembropelo STF (Supremo TribunalFederal) e que será conce-dida de maneira adminis-trativa pelo INSS.

O aumento é devido aquem se aposentou entre1988 e 2003 e teve a médiasalarial limitada ao teto.Como o leitor se aposentouem 2008, ele não será con-templado com a correção.

Em 1998 e em 2003, ogoverno concedeu um au-mento superior à inflaçãopara o teto previdenciário

(valor máximo pago peloINSS). Esse aumento, po-rém, não foi repassado aquem já estava aposentadoe contribuía sobre o teto.No entendimento do Su-premo, quem já estavaaposentado foi prejudicadocom o aumento e, por isso,tem direito a uma revisão.

Segundo advogados, parater certeza se será contem-plado com a vantagem, énecessário contratar um es-pecialista. Isso ocorre por-que nem todos os aposen-tados que tiveram a médiasalarial limitada ao teto, noperíodo da revisão, têm di-reito ao aumento.

Roberto Oliveira teve a sua média salarial limitada ao valor máximo pago pelo INSS

PEDI A MINHA APOSENTADORIA EM JUNHODE 1995. A MINHA CARTA DIZ “LIMITADOAO TETO”. TENHO DIREITO À REVISÃO?João Antônio Quirino, por e-mail

R De acordo comcontas feitas peloadvogado previ-

denciário Daisson Portano-va, do escritório Gueller ePortanova Sociedade deAdvogados, nem todos osaposentados entre 1988 e2003 que tiveram o bene-fício limitado ao teto têmdireito à revisão.

Portanova afirma quequem se aposentou entreabril e maio de 1991, entremarço de 1994 e abril de1996 e entre 2000 e 2003tem direito ao aumento,que será concedido peloINSS sem a necessidade deo aposentado ir à Justiça.

Como se aposentou emjunho de 1995 e teve a li-mitação ao teto, o leitor te-rá direito à correção, quepode chegar a 3,41%. Osatrasados (diferenças nãopagas pelo INSS nos últimoscinco anos) serão, nessecaso, de até R$ 6.000.

A revisão para quem seaposentou entre 1988 e1991 ainda não é certa,pois depende da publica-ção da decisão do STF (Su-premo Tribunal Federal)que, no dia 8 de setembro,reconheceu o direito aoaumento. O INSS deve con-vocar por carta os aposen-tados que têm direito.

S E G U R A D O Q U E R A U M E N T A R A P O S E N T A D O R I A

Troca de benefício não é certa na JustiçaAPOSENTADO QUE AINDATRABALHA QUER SABER SEPODE RECEBER MAIS DAPREVIDÊNCIA SOCIAL

O leitor Luiz Ferreira afir-ma que se aposentou em1992 de maneira proporcio-nal, com 31,2 anos de con-tribuição ao INSS. Ele conti-nuou trabalhando e contri-buindo à Previdência Socialdurante 12 anos. Ferreiraestá pensando em entrarcom uma ação de desapo-

sentação na Justiça. “Gosta-ria de saber se é seguro en-trar com esse processo”,questiona o segurado.

O aposentado que conti-nua trabalhando e contri-buindo para a PrevidênciaSocial pode conseguir, naJustiça, um novo benefícioque incorpore as últimascontribuições. No entanto,nem todos os juízes conce-dem essa vantagem.

No Estado de São Paulo,por exemplo, a maior parte

dos magistrados não aceitaa troca de benefícios. Háainda alguns que concedema vantagem, mas mandam osegurado devolver ao INSStudo o que já recebeu.

Em geral, essa devolução éparcelada e descontada dofuturo benefício do segura-do, não podendo superar30% do pagamento.

Por outro lado, o STJ (Su-perior Tribunal de Justiça)costuma conceder a troca debenefícios sem a necessida-

de de devolução dos valoresrecebidos. Assim, se perdernas primeiras instâncias daJustiça, o aposentado pode-rá recorrer ao STJ.

O assunto, também co-nhecido como desaposenta-ção, já chegou ao STF (Su-premo Tribunal Federal), amais alta instância jurídica,que deverá julgar o caso nospróximos meses. O entendi-mento do Supremo deveráser seguido pelos juízes deinstâncias inferiores. (AnM)

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