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Império do Brasil A família Imperial Brasileira DINASTIA BRAGANÇA, são parentes das dinastias: Saxe-Coburgo-Gota – (reis alemães) Orléans – (reis franceses) conde d’Eu, marido da Princesa Isabel, filho do rei Luís Filipe I de França INGLESES – pela Aliança Luso-Britânica (1373), em que João de Gante , duque de Lancastre, filho de Eduardo III da Inglaterra, deu a mão de sua filha, Filipa de Lencastre, a D. João I, o ato que selou a aliança política. Essa aliança ainda vigora. BOURBON – Casa de Bourbon - reis na Itália, Espanha, França (a Espanha é atualmente uma monarquia governada pelos Bourbons) D. PEDRO I do Brasil casou-se Maria Leopoldina, a filha de Francisco II ou Francisco I da Áustria, último imperador do Sacro Império Romano Germânico, extindo em 1806 pelas guerras napoleônicas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_II_do_Sacro_Imp%C3%A9rio Esse último era da dinastia HASBURGO DINASTIA BRAGANÇA – família real luso-brasileira – foi a dinastia que dominou Portugal após a queda da DINASTIA HASBURGO (ver Casa de Hasburgo) Foi também a dinastia que reinou no Império do Brasil entre 1822 e 1889. SÃO PARENTES DA DINASTIA ALEMÃ Casa de Saxe-Coburgo-Gota (ver: Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota , foi um germânico-português) SÃO PARENTES DOS FRANCESES através do casamento da princesa Isabel de Bragança e Bourbon, com o conde d’Eu, Luiz Filipe Gastão de Órlean, neto do rei Luís Filipe I da França. SÃO PARENTES DE TODAS AS FAMÍLIAS REAIS DA EUROPA (ver título DUQUE DE BRAGANÇA , neste documento) O Império do Brasil foi o Estado brasileiro existente entre 1822 e1889, que precedeu a atual República Federativa do Brasil e teve a monarquia parlamentar constitucional como seu sistema político. O Império do Brasil foi governado por um dos ramos da Casa de Bragança, conhecido comofamília imperial brasileira e constituiu o 11º maior império da história da humanidade [3] . Teve seu início após a declaração da Independência em relação ao reino de Portugal, em 7 de setembro de 1822, e seu fim após o golpe de Estado militar que instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembrode 1889. Foi dividido em dois períodos: o Primeiro Reinado,

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Império do Brasil

A família Imperial Brasileira DINASTIA BRAGANÇA, são parentes das dinastias:

Saxe-Coburgo-Gota – (reis alemães)

Orléans – (reis franceses) conde d’Eu, marido da Princesa Isabel, filho do rei Luís Filipe I de França

INGLESES – pela Aliança Luso-Britânica (1373), em que João de Gante, duque de Lancastre, filho de Eduardo III da Inglaterra, deu a mão de sua filha, Filipa de Lencastre, a D. João I, o ato que selou a aliança política. Essa aliança ainda vigora.

BOURBON – Casa de Bourbon - reis na Itália, Espanha, França (a Espanha é atualmente uma monarquia governada pelos Bourbons)

D. PEDRO I do Brasil casou-se Maria Leopoldina, a filha de Francisco II ou Francisco I da Áustria, último imperador do Sacro Império Romano Germânico, extindo em 1806 pelas guerras napoleônicas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_II_do_Sacro_Imp%C3%A9rio Esse último era da dinastia HASBURGO

DINASTIA BRAGANÇA – família real luso-brasileira – foi a dinastia que dominou Portugal após a queda da DINASTIA HASBURGO (ver Casa de Hasburgo)

Foi também a dinastia que reinou no Império do Brasil entre 1822 e 1889.

SÃO PARENTES DA DINASTIA ALEMÃ Casa de Saxe-Coburgo-Gota (ver: Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota, foi um germânico-português)

SÃO PARENTES DOS FRANCESES através do casamento da princesa Isabel de Bragança e Bourbon, com o conde d’Eu, Luiz Filipe Gastão de Órlean, neto do rei Luís Filipe I da França.

SÃO PARENTES DE TODAS AS FAMÍLIAS REAIS DA EUROPA (ver título DUQUE DE BRAGANÇA, neste documento)

O Império do Brasil foi o Estado brasileiro  existente entre 1822 e1889, que precedeu a atual República Federativa do Brasil e teve a monarquia parlamentar constitucional como seu sistema político. O Império do Brasil foi governado por um dos ramos da Casa de Bragança, conhecido comofamília imperial brasileira e constituiu o 11º maior império da história da humanidade[3]. Teve seu início após a declaração da Independência em relação ao reino de Portugal, em 7 de setembro de 1822, e seu fim após o golpe de Estado militar que instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembrode 1889. Foi dividido em dois períodos: o Primeiro Reinado, que se iniciou em 7 de setembro de 1822 e teve por fim quando D. Pedro Iabdicou em 7 de abril de 1831, e oSegundo Reinado, que foi iniciado na mesma data com a aclamação deD. Pedro II e perdurado até a proclamação da República. Este período da História do Brasil é denominado, tradicionalmente pela historiografia, como

"Brasil Império", "Brasil Imperial" e "Brasil Monárquico".

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Casa de Bragança

A Casa de Bragança é uma família nobre de Portugal, que teve muita influência e importância na Europa até ao início do século XX, tendo sido a dinastia soberana e portanto,Família Real, do país e do seu império ultramarino, por quase três séculos, embora também tenha ascendentes nas dinastias anteriores. Indiretamente, a Casa também foi a soberana do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e do Império do Brasil.

As suas origens remontam à tradicional e alta nobreza portuguesa e espanhola, e inicialmente a família detinha o título de rico-homem, então o único título nobiliárquico danobreza de Portugal. Com a implantação dos títulos nobiliárquicos variados no final do século XIII, a Casa passou a ser ducal, mas também detinha outros títulos, e viria a reinar em Portugal, após a restauração da independência, em 1 de Dezembro de 1640, até 5 de Outubro de 1910. O período em que se tornou Casa reinante corresponde à Dinastia de Bragança. Com a implantação da República em Portugal, em 1910, a CasaReal e Ducal de Bragança foi decretada extinta e praticamente todos os seus membros foram obrigados a deixar o país.

Ainda no século XX, pela lei 2040 de 20 de Maio de 1950, os membros da família real foram autorizados a regressar a Portugal. Os seus titulares, que na época residiam emBerna, estabeleceram-se em Portugal nesse mesmo ano. Quanto a outros membros da família desprovidos de direitos sucessórios relativamente à chefia da Casa Real ou sem laços de consaguinidade muito próximos com os titulares, alguns regressaram a Portugal enquanto outros se estabeleceram noutros países, onde residem actualmente.

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Dinastia de Bragança

A Dinastia de Bragança (ou Brigantina), também conhecida como Sereníssima Casa de Bragança, foi a Quarta Dinastiade reis portugueses, que reinou em Portugal entre 1640 e 1910, tendo sido também a soberana, por trezentos anos, do Império ultramarino de Portugal. Deve o seu nome ao facto de os seus chefes familiares deterem, como título nobiliárquico principal, o de duque de Bragança. Foi também a dinastia que reinou no Império do Brasil entre 1822 e 1889.

Em Portugal, a Casa de Bragança foi elevada à coroa através de D. João II de Bragança, 8.º Duque de Bragança, que se torna rei com o nome de D. João IV depois da restauração da Independênciaem 1 de Dezembro de 1640, pois desde 1580 o reino de Portugal encontrava-se sob o domínio da Casa de Habsburgo (família imperial estrangeira). A partir do reinado de D. João VI e das lutas entre liberais e absolutistas que seguiram, a Casa de Bragança ficou dividida em três ramos:

Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota Descendência do rei D. Pedro IV, que estabeleceu residência em Portugal e que reinou neste país até ao fim da monarquia em 1910. O último rei, D. Manuel II, faleceu em 1932, sem deixar filhos. Dá-se o nome de "Bragança-Saxe-Coburgo e Gota" a este ramo devido ao facto dos seus membros descenderem do casamento da rainha D. Maria II, da Casa de Bragança, com o príncipe D. Fernando II, da Casa de Saxe-Coburgo-Gota.

Ramo MiguelistaDescendência do rei D. Miguel I de Bragança, que, após ter sido derrotado na Guerra Civil, seguiu para o exílio, não reconhecendo a realeza da sua sobrinha, D. Maria II, continuando a reclamar para si e seus descendentes os seus direitos à coroa portuguesa. D. Miguel I era também irmão de Dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal. O seu neto, D. Duarte Nuno, acabou por vir a ser reconhecido como herdeiro do trono, pela maioria dos monárquicos, após a morte, pois o rei D. Manuel II não tinha herdeiros directos. A chefia da Casa de Bragança, em Portugal, pertence actualmente ao representante deste ramo, D. Duarte Pio de Bragança, embora exista alguma contestação por parte dos outros ramos da Casa de Bragança.

Ramo Brasileiro (depois chamado de Família Imperial Brasileira)Descendência brasileira do Imperador D. Pedro I(Rei D. Pedro IV de Portugal). Este ramo reinou no Brasil até 1889, quando foi deposto o último imperador, Dom Pedro II. A herdeira do trono deste, a princesa Isabel de Bragança e Bourbon, casou-se com o nobre francês conde d'Eu, Luís Filipe Gastão de Orléans, neto do rei Luís Filipe I de França, assim ocorreu a junção dos nomes, e os descendentes deste casamento passaram a usar o nome Orleães e Bragança ou Orléans e Bragança. Como a princesa Isabel herdaria o trono quando seu pai falecese, os seus descendentes, ou seja, os Orléans e Bragança, disputam o extinto trono imperial brasileiro. Existem dois ramos nessa disputa, o ramo de Petrópolis e o ramo de Vassouras, remetendo a duas cidades do estado do Rio de Janeiro.A Casa de Bragança deixou de reinar em Portugal, com o golpe republicano de 5 de Outubro de 1910.

No Brasil, foi afastada do trono, também por umgolpe militar republicano, ocorrido em 15 de Novembro de 1889.

Os representantes actuais da Casa, em Portugal, são o duque e duquesa de Bragança. O actual chefe da Casa, D. Duarte Pio de Bragança, reúne dois dos ramos existentes (em virtude de ser fruto primogênito do casamento entre o chefe do ramo Miguelista, D. Duarte Nuno, e uma princesa da família imperial brasileira,Maria Francisca de Orléans e Bragança, bisneta do Imperador D. Pedro II do Brasil).

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Gastão de Orléans, Conde d'Eu

Pai Luís Carlos Filipe Rafael d'Orléans (rei da França)

Mãe Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry

Dom Luís Filipe Maria Fernando Gastão d'Orleães, conde d'Eu(nascido na França: Louis Phillipe Marie Ferdinand Gaston d'Orléans et Saxe-Cobourg et Gotha; Neuilly-sur-Seine, 28 de abril de 1842 – Oceano Atlântico, 28 de agosto de 1922), foi um nobre francês, conde d'Eu epríncipe de Orléans.

Tornou-se príncipe imperial consorte do Brasil por seu casamento com aprincesa Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, filha do último imperador do Brasil Dom Pedro II. Era neto de um rei de França. Faleceu quando voltava ao Brasil para celebrar o centenário daIndependência brasileira.

Infância e juventude

Luís Filipe Maria Fernando Gastão nasceu em 28 de abril de 1842, em Neuilly, França, sendo filho de Luís Carlos Filipe Rafael d'Orléans, duque de Némours, e de Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry. Seus avós paternos eram Luís Filipe I, rei dos franceses, e Maria Amélia de Bourbon-Sicílias, e seus avós maternos eram Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, príncipe de Koháry, e Maria Antônia de Koháry.[1] Como membro da Casa Real da França, Gastão fazia parte da Casa de Orléans, ramo cadete dos Bourbon que por sua vez descendia da dinastia Capetíngea. Príncipe francês de nascimento, recebeu o título de conde d´Eu.[2] O príncipe recebe uma educação refinada graças aos seus mestres Júlio Gauthier e o historiadorAuguste Trognon, vindo a aprender diversas línguas, como o latim, inglês, alemão, português e o francês, esta como língua materna.[1]

O seu avô foi destronado graças à Revolução de 1848, e com apenas cinco anos de idade, Gastão partiu para o exílio na Grã-Bretanha, vindo a retornar a sua terra natal somente em 1878. Sua família logo se estabeleceu num antigo casarão chamado Claremont, na região sul da Inglaterra, onde viveriam por vários anos.[3] Aos treze anos de idade, em 1855, iniciou a sua carreira militar seguindo o curso deartilharia, o qual concluiria na Escola Militar de Segóvia, Espanha, onde obteve a patente de capitão.[2] A razão pelo qual se mudou para a Espanha foi a orientação de seu tio,Antônio, duque de Montpensier, que lá vivia após ter-se casado com a infanta Luísa Fernanda, irmã de dona Isabel II, rainha da Espanha.[1] Em 1857, perdeu precocemente a mãe, Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry, pertencente à dinastia de Wettin, prima de Vitória do Reino Unido e irmã de Fernando II, rei-consorte de Portugal, casado com D. Maria II, irmã mais velha do imperador brasileiro dom Pedro II.[3]

Vida adulta

Após longos anos sofrendo problemas na fronteira com o Marrocos, devido aos constantes ataques às cidades espanholas na costa da África por parte de bandoleiros marroquinos, a Espanha decidiu declarar guerra ao país vizinho em 1859.[1] O jovem Gastão foi enviado como oficial subalterno para participar do conflito ao lado das forças espanholas, que consistiam em mais de 40 mil soldados, contra as tropas marroquinas, que por sua vez possuíam cerca de 140 mil homens. O conde d'Eu participou das batalhas e após o término da Guerra do Marrocos, em 1860, retornou à Espanha com renome militar.[2][4] Anos depois, foi contatado pelo tio, D. Fernando II de Portugal, que o incentivou a averiguar a possibilidade de casamento com uma das duas filhas de D. Pedro II. Aceitou a proposta, contanto que pudesse conhecê-las antes de tomar qualquer decisão.[3] A irmã de D. Pedro II, a princesa D. Francisca, casada com Francisco d'Orléans, príncipe de Joinville e, portanto, tio de Gastão, assim o descreveu em carta ao imperador brasileiro: "Se pudesse agarrar este para uma das tuas filhas, seria excelente. Ele é robusto, alto, boa figura, boa índole, muito amável, muito instruído, estudioso, e, além do mais, possui desde agora uma pequena fama militar".[4]

Desembarcou no Rio de Janeiro em 2 de setembrode 1864 na companhia do primo, Luís Augusto, duque de Saxe.[1] Logo em seguida os dois primos se dirigiram ao Palácio de São Cristóvão para conhecer a família imperial do Brasil. No entanto, Gastão não se entusiasmou

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em relação às duas princesas, pois as considerou "feias". De início, o jovem conde d'Eu estava prometido a D. Leopoldina e seu primo a D. Isabel, mas após tê-los conhecido melhor, o imperador D. Pedro II resolveu inverter os pares.[3] Gastão foi agraciado com a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiropouco tempo após chegar ao Brasil e foi, dias depois, proposto como presidente honorário doInstituto Histórico e Geográfico Brasileiro.[1] O casamento com a princesa herdeira do trono ocorreu em 15 de outubro de 1864.[3] Décadas mais tarde, em 1892, Alfredo d'Escragnolle,visconde de Taunay, relembraria a sua opinião a respeito dos dois primos, relatando que o duque de Saxe "só mostrava gosto e vocação para passar a vida folgada e divertida, muito amante de caçadas, apreciador acérrimo da Europa e dos muitos gozos que lá se podem desfrutar à farta, ao passo que o conde d'Eu, com todos os defeitos que lhe possam apontar, estremecia viva e sinceramente o Brasil e, acredito bem, ainda hoje o ame com intensidade e desinteresse".[4]

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Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry

Mãe do conde d’Eu (marido da princisa Isabel do Brasil)

Vitória Francisca Antônia Juliana Luísa de Saxe-Coburgo-Koháry (em alemão: Viktoria Franziska Antonia Juliane Luise von Sachsen-Coburg un Gotha) (Viena, 14 de fevereiro de 1822— Claremont, 10 de novembro de1857) foi uma princesa de Saxe-Coburgo-Gotha (pertencente à linhagem católica Koháry) e duquesa de Nemours pelo casamento.

Biografia

Victoria era a única filha do príncipeFernando de Saxe-Coburgo-Gotha(1785 -1851) e sua esposa, Maria

Antonia de koháry (1797 - 1862), Princesa Hereditária de Hungria. Seus avós paternos foram o duqueFrancisco de Saxe-Coburgo-Saalfeld e sua segunda esposa, a condessaAugusta de Reuss-Ebersdorf. Ela era a irmã do Rei Fernando II de Portugal(1816 - 1885) e de Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha (1818 - 1881) que se casou com sua cunhada, a princesaClementina de Orléans (1817 - 1907).

Em 27 de abril de 1840, em Saint-Cloud, França, ela desposou Luís Carlos Filipe Rafael d'Orléans, o duque de Nemours, o segundo filho deLuís Filipe I da França.

Em 1848, durante a Revolução de Fevereiro, a família real francesa foi para o exílio na Inglaterra, onde Vitória se reencontrou com sua prima e amiga de infância, a Rainha Vitória .As primas tinham uma relação muito estreita e a duquesa de Nemours passou longos períodos com a Rainha da Inglaterra enquanto foi sua hóspede emOsborne House

Vitória morreu em 10 de novembro de 1857, apenas dez dias após o nascimento de seu quarto filho, como resultado da febre puerperal . Ela foi enterrada na capela de Weybridge . O renomado escultor Henri Chapu concebeu, através de imagens e da máscara mortuária da princesa, o túmulo dos duques de Nemours. Seu corpo foi trasladado em 1979 para a capela real da família Orleans, em Dreux, na Normandia.

Descendência

Os Duques de Nemours tiveram quatro filhos:

Gastão de Orléans, Conde d'Eu (1842-1922), casou-se com a Princesa Imperial do Brasil Isabel de Bragança ;

Fernando Filipe Maria, Duque d'Alençon(1844-1910], casou-se com Sofia Carlota da Baviera;

Margarida (1846-1893), casou-se com o príncipe Ladislau Czartoryski;

Branca (1857-1932), não se casou.

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Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld (rainha Vitória da Inglaterra)Maria Vitória Luísa de Saxe-Coburgo-Saalfeld (Coburgo, 17 de agosto de 1786 — Frogmore House,16 de março de 1861), mais tarde SARDuquesa de Kent, foi a mãe da rainha Vitória do Reino Unido.

Família

Vitória era a quarta filha do duqueFrancisco Frederico Antônio de Saxe-Coburgo-Saalfeld, e de sua esposa, a condessa Augusta Reuss de Ebersdorf e Lebestein. Entre seus irmãos, estava o futuro rei Leopoldo I da Bélgica.

Casamentos e filhos

Em 21 de dezembro de 1803, em Coburgo, Vitória desposou Carlos, Príncipe de Leiningen (1763–1814), cuja primeira esposa, Henriqueta Reuss de Ebersdorf, tinha sido a tia materna de Vitória. Eles tiveram dois filhos:

Carlos Frederico Guilherme Emich, nascido em 12 de setembro de1804.

Ana Feodora Augusta Carlota Guilhermina, nascida em 7 de dezembro de 1807.

Em 29 de maio de 1818, em Coburgo (e novamente em 11 de julho de 1818, no Palácio de Kew), Vitória casou-se com o príncipe Eduardo Augusto, duque de Kent e Strathearn, quarto filho do rei Jorge III. O duque e a duquesa de Kent tiveram uma filha:

Alexandrina Vitória, nascida em 24 de maio de 1819. Futura rainha Vitória do Reino Unido.

Morte do duque de Kent

Depois da morte de seu segundo marido, a viúvaduquesa de Kent tinha poucos motivos para permanecer na Inglaterra, pois falava dificilmente oinglês e tinha um palácio em Coburgo, onde poderia viver a bom preço com os rendimentos de seu primeiro marido, o falecido príncipe de Leiningen.

Entretanto, na época, a sucessão britânica estava longe de ser assegurada: dos três irmãos mais velhos do duque de Kent, dois estavam separados de suas esposas e um não conseguia gerar nenhum filho sobrevivente em seu casamento. A duquesa então decidiu que seria melhor apostar na acessão de sua filha, ao invés de mudar-se para viver sossegadamente em Coburgo. Ela procurou ajuda do governo britânico, tendo herdado os débitos de seu segundo marido. Na época, a jovem princesa Vitória era a quarta na linha de sucessão ao trono, e o parlamento não estava apto para sustentar outro membro da realeza empobrecido. A duquesa teve direito a uma suíte no dilapidadoPalácio de Kensington, bem como outros nobres empobrecidos. Lá, ela criou sua filha Vitória, que se tornaria rainha da Grã-Bretanha e Irlanda e Imperatriz da Índia.

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Duque de Bragançahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Duque_de_Bragan%C3%A7a

O título de duque de Bragança foi um dos mais importantes do reino de Portugal. Desde a ascensão ao trono da Dinastia de Bragança, em 1640, até à implantação da República, em 1910, o herdeiro da Coroa Portuguesa usou, simultaneamente, o título nobiliárquico de duque de Bragança. De notar que, por tradição e pela importância da Casa de Bragança, os duques têm os seus nomes numerados tal como os reis (ex. D. Teodósio I e D. Teodósio II), mesmo quando a família ainda não era a Casa Real portuguesa.

História

A Casa de Bragança foi fundada pelo rei D. João I e pelo Condestável D. Nuno Álvares Pereira, concorrendo ambos para o seu estabelecimento pelos dotes que o primeiro fez ao seu filho bastardo, que teve de Inês Pires. D. Afonso, o primeiro duque de Bragança, e o segundo à sua filha D.Beatriz Pereira Alvim, pelo casamento de ambos realizado em Frielas, no dia 1 de Novembro de 1401 (era de 1439).[1]

O dote atribuído pelo rei D. João I consta da carta de doação, datada em Lisboa no dia 8 de Novembro de 1401(1439): terras e julgados de Neiva, Danque, Parelhal, Faria, Rates, Vermoim, com todos os seus bens e coutos. O dote feito por D. Nuno Álvares Pereira, consistia na vila e castelo de Chaves, com seus termos, terras e julgado de Monte Negro; no castelo e fortaleza de Monte Alegre; terras do Barroso e Baltar; Paços e Barcelos; quintas de Carvalhosa, Covas, Canedos, Seraes, Godinhaes, Sanfims, Temporam, Moreira e Piusada; e nos casais de Bustelo.

O rei D. João I, conjuntamente com a rainha Dona Filipa, e com o infante D. Duarte, verificou a doacção, e acrescentou terras em Penafiel, Bastos e Coutos das Vargeas.

Também D. Nuno Álvares Pereira acrescentou, por carta de 4 de Abril de 1460 (confirmada pelo rei D. Duarte), o condado e Vila de Arraiolos, rendas e direitos de Montemor, Évora Monte, Estremoz, Souzel, Alter do Chão, Fermosa, Chancelaria, Assumar, Lagomel, Vila Viçosa, Borba, Monsaraz, Portel, Vidigueira, Frades, Vilalva, Ruivas, Beja, Campo de Ourique, e padroados de S. Salvador de Elvas e Vila Nova de Anços.

O 2º duque, D. Fernando I era filho segundo do 1º duque, sucedendo no ducado por morte do seu irmão. Depois da referida doação de D. Nuno Álvares Pereira, por virtude de escambo realizado em 10 de Novembro de 1424, entre o duque D. Fernando I e sua irmã D. Isabel, e seus descendentes, foram acrescentadas as terras de Paiva, Tendais e Lousada, confirmado em 9 de Dezembro desse ano pelo rei D. Duarte.[2]

Assim se formou a Sereníssima Casa de Bragança. Era então a mais rica de Portugal.

O duque D. Fernando I tomou parte na expedição de Tânger, onde foi condestável, sendo depois governador de Ceuta. O rei D. Afonso V lhe fez a graça de elevar Bragança à categoria de cidade.

O poder da Casa de Bragança veio a ser depois suprimido por D. João II. O Rei D. João IIfoi um homem cioso do seu poder e firme na convicção de o conservar. D. João II prendeu, julgou, num processo judicial muito mal explicado, e executou por degolação na Praça do Giraldo em Évora, D. Fernando II, o terceiro duque, sob acusações de traição e correspondência gravosa com o rei de Castela. Em consequência, as terras dos Duques foram anexadas aos bens da Coroa e o herdeiro da Casa Ducal, D. Jaime, de apenas 4 anos, foi desterrado para Castela.

O Rei D. Manuel I, sucessor de D. João II, era tio de D. Jaime de Bragança e, em 1500, convida-o a regressar à Corte, devolvendo-lhe os títulos e terras do ducado que o anterior rei retirara. D. Jaime ordenou a construção do Palácio Ducal de Vila Viçosa, que havia de se tornar numa das residências reais no século XVII. Mas este Duque não se limitou a levantar o Paço de Vila Viçosa. Remodelou diversas outras residências ducais - como é o caso dos castelos de Ourém e Porto de Mós, que foram restaurados por sua ordem e adaptados das suas funções militares a residências castelares.

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D. João I, o sexto duque, casou com a princesa D. Catarina de Portugal e foi o pai do corajoso D. Teodósio II, que lutou na batalha de Alcácer-Quibir (1578) com apenas 10 anos. Entretanto, a Dinastia de Aviz entrava numa crise. Com o desaparecimento do Rei D. Sebastião nesse ano, o trono fora herdado pelo Cardeal D. Henrique, um homem idoso e sem descendência, devido ao seu voto de celibato. Ainda tentou pedir ao Papa que o dispensasse dos votos para poder casar e dar um herdeiro à Coroa, mas morreu antes de uma resposta. Quando D. Henrique morreu, o Rei Filipe II de Espanha tornou-se rei de Portugal como Filipe I, e o país perdeu a independência. Seguir-se-iam 60 anos de domínio espanhol, com três reis espanhóis - Filipe I, Filipe II e Filipe III.

Em 1640, as políticas astutas de Filipe III, no que toca a Portugal, tinham terminado. O país tinha impostos demasiado altos e o rei espanhol já não tinha a confiança dos nobres portugueses. Filipe III de Portugal era odiado em especial pelos mercadores e pequenos comerciantes, que se sentiam asfixiados pelos pesados impostos. Portugal encontrava-se à beira de uma revolução e novo rei tinha que ser encontrado. Logo se reuniu uma conjura de nobres que queriam a separação das coroas portuguesa e espanhola. Tinham de escolher, no rol de parentes afastados dos últimos reis de Portugal, um candidato que se adequasse aos seus requisitos. A escolha recaiu sobre D. João II, Duque de Bragança. O Duque de Bragança aceitou a chefia da rebelião e tornou-se Rei de Portugal a 1 de Dezembro de 1640, iniciando assim a quarta dinastia, ou dinastia de Bragança.

Depois da ascensão dos Duques de Bragança à coroa, o título de Duque de Bragança passou a ser atribuído ao herdeiro Presuntivo da coroa. Note-se que alguns príncipes, filhos secundogénitos, que ascenderam ao trono, como foi o caso de D. Pedro II, D. Miguel I, D. Luís I, ou D. Manuel II, não usaram o título.

Os bens da Casa de Bragança estiveram sempre separados dos da Casa Real, o próprio Rei D. João IV, por Carta de Lei, impôs a separação completa das duas administrações (a dos bens da Coroa e a dos bens da Casa de Bragança, que continuava a ser um património familiar, posto à disposição do herdeiro do Trono). Após o triunfo do liberalismo, em 1834, que aboliu os morgadios em Portugal, foi feita uma lei que criou um regime de excepção para a Casa de Bragança. Deste modo, a administração dos bens que constituíam o vínculo da Casa de Bragança transitava para o Príncipe Real quando este completava 21 anos, uma vez que o Príncipe que estivesse na situação de herdeiro da coroa, ostentava o título de Duque de Bragança.

Em 1 de Fevereiro de 1908, D. Carlos I foi assassinado juntamente com o seu herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe, o 21.° Duque de Bragança. Foi sucedido por D. Manuel II até à implantação da República em 5 de Outubro de 1910, tendo embarcado na Ericeira para o exílio no Reino Unido dias depois.

Após a revolução de 1910, os bens da Casa de Bragança não transitaram para o Estado, considerando a República que esses bens seriam bens particulares da família Bragança, cuja administração pertencia a D. Manuel de Bragança, o rei exilado. No entanto, argumentando a velha questão dos adiantamentos feitos pelo Estado à Coroa (no reinado de D.Carlos), a República julgou que deveria ser a Casa de Bragança a liquidar esses valores. Pressionado porém pelo Governo Inglês, em 1915, o governo da República atribuiu a D. Manuel a livre administração de todo o património familiar.

Em 1915, D. Manuel II, no seu testamento, manifestou vontade de os seus bens particulares em Portugal ficarem à disposição do país. D. Manuel II não dispôs naturalmente dos bens da Casa de Bragança, destinados ao herdeiro do trono de Portugal e, como tal, não susceptíveis de disposição em testamento. Após a morte de D. Manuel, em1932, as suas únicas herdeiras (a viúva, D. Augusta Vitória e a mãe, Rainha D. Amélia) renunciaram às suas heranças. O Estado Português, porém, considerando que D. Manuel II morrera "sem descendente, nem sucessor" no trono de Portugal, apropriou-se dos bens da Casa de Bragança constituído com esse património, e com o património privado do falecido monarca, a Fundação da Casa de Bragança.

Em 1950, a linhagem miguelista da família Bragança, até então banida, foi autorizada a regressar a Portugal.

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O Panteão dos Duques de Bragança, em Vila Viçosa, abriga os restos mortais de diversos membros desta família; a maior parte dos monarcas desta dinastia foram sepultados noPanteão dos Braganças, numa das alas do Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.

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Reconhecimento

Em 2006, o Departamento de Assuntos Jurídicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) fundamenta o reconhecimento de D. Duarte Pio de Bragança como legítimo herdeiro da Casa Real Portuguesa pelo "reconhecimento histórico e da tradição do Povo Português"; pelas "regras consuetudinárias da sucessão dinástica"; e pelo "reconhecimento tácito das restantes casas reais da Europa e do Mundo com as quais a legítima Casa de Bragança partilha laços de consanguinidade".

Nesse mesmo documento, o Estado Português confere a D. Duarte Pio representatividade política, histórica e diplomática, e que os duques de Bragança "são várias vezes enviados a representar o Povo Português em eventos de natureza cultural, humanitária ou religiosa no estrangeiro, altura em que lhes é conferido o passaporte diplomático". O documento nega que o Estado esteja a pagar qualquer remuneração a D. Duarte Pio, mas nada diz quanto ao suporte financeiro para financiar os serviços prestados em nome de Portugal.Este reconhecimento do Estado Português gerou algum mal-estar junto dos defensores do duque de Loulé, D. Pedro Folque de Mendonça, que o consideram herdeiro legítimo do trono.Quanto à questão de Rosario Poidimani, e respectivas pretensões à representação da Casa Real de Portugal, o Governo decidiu agir contra ele por querer salvaguardar os interesses portugueses no estrangeiro. Segundo consta, Rosario Poidimani tem atribuído títulos de nobreza e condecorações das ordens honoríficas portuguesas sem estar mandatado para isso, lesando os interesses do Estado Português. [4]

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Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota

O Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota[1][2] (também chamada Ramo de Bragança-Coburgo[3]) foi um ramo dinástico germânico-português que teve a sua origem na união matrimonial da Rainha D. Maria II de Portugal, da Casa de Bragança, com o Príncipe D. Fernando de Saxe-

Coburgo-Gota e Koháry, da Casa de Saxe-Coburgo-Gota– dinastia Wettin.

A consideração do Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota como um ramo separado da original Casa de Bragança foi adoptada, recentemente, por historiadores que seguem as doutrinas de países estrangeiros onde se aplicava a Lei Sálica, que impedia as mulheres de ser herdeiras de casas dinásticas e de ascender, por si próprias, ao trono. Segundo essa teoria, a Casa de Bragança teria sido interrompida em D. Maria II, por esta ser mulher. Os filhos de D. Maria II seriam apenas herdeiros da dinastia do marido, a Casa de Saxe-Coburgo-Gota (da dinastia

Wettin).

No entanto, em Portugal, as mulheres sempre puderam ser herdeiras e ascender ao trono. Seguindo as leis hereditárias tradicionais portuguesas considera-se que a legitimidade dinástica dos Bragança passou para D. Maria II e para os seus herdeiros, continuando a existir a original Casa de Bragança e não um ramo dinástico separado. Sendo assim, a maioria dos historiadores portugueses não reconhece a existência de uma Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota, embora aos últimos Reis de Portugal, sucessores de D. Maria II, fosse recorrentemente dado o nome de Braganças-Coburgo.

Considerando-se a existência do ramo Bragança-Saxe-Coburgo e Gota, este teria ocupado o trono português desde a ascensão do Rei D. Pedro V, em 1853, até ao exílio do Rei D. Manuel II, devido à implantação da República a 5 de Outubro de 1910. O ramo principal desta Casa Real extinguiu-se em 1932 devido à morte de D. Manuel II e ao facto do rei não ter deixado descendência directa.

Ramo principal

D. Maria II e D. Fernando II

D. Maria II (1819-1853), reinou em Portugal entre 1826-1828, sucedendo ao seu pai D. Pedro IV, e entre 1834-1853, sucedendo ao seu tio D. Miguel I. Casou em primeiras núpcias com D. Augusto de

Beauharnais, em 1835, tendo este falecido pouco depois de se ter casado e sem deixar descendência. Tornou a casar em segundas núpcias, com D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota e Koháry (II

de Portugal), em 1836. D. Fernando II e D. Maria II tiveram onze filhos:

D. Pedro V, Rei de Portugal

D. Luís I, Rei de Portugal

D. Maria de Bragança (morta à nascença, 4-10-1840), Infanta de Portugal

D. João de Bragança, Duque de Beja

D. Maria Ana de Bragança, Princesa da Saxónia

D. Antónia de Bragança, Infanta de Portugal e Princesa de Hohenzollern-Sigmaringen

D. Fernando Maria Luís de Bragança, Infante de Portugal

D. Augusto de Bragança, Duque de Coimbra

D. Leopoldo de Bragança (morto à nascença, 7-5-1849), Infante de Portugal

D. Maria de Bragança (morta à nascença, 3-2-1851), Infanta de Portugal

D. Leopoldo de Bragança (morto à nascença, 15-11-1853), Infante de Portugal

D. Pedro V

D. Pedro V (1837-1861), reinou em Portugal entre 1853-1861, sucedendo à sua mãe, D. Maria II. Casou com D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, em 1858, tendo esta falecido cerca de um ano depois. D. Pedro V não teve filhos, sucedendo-lhe o irmão, D. Luís I.

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D. Luís I

D. Luís I (1838-1889), reinou em Portugal entre 1861-1889, sucedendo ao seu irmão, D. Pedro V. Casou com D. Maria Pia de Sabóia, em 1862, com a qual teve dois filhos:

D. Carlos I, Rei de Portugal

D. Afonso de Bragança, Duque do Porto

D. Carlos I

D. Carlos I (1863-1908), reinou em Portugal entre 1889-1908, sucedendo ao seu pai D. Luís I. Casou com D. Amélia de Orleães, em 1886, com a qual teve três filhos:

D. Luís Felipe, Príncipe da Beira e Príncipe Real de Portugal

D. Maria Ana de Bragança, Infanta de Portugal

D. Manuel II, Rei de Portugal

D. Manuel II

D. Manuel II (1889-1932), reinou em Portugal entre 1908-1910, sucedendo ao seu pai D. Carlos I. O seu reinado acabou em 5 de Outubro de 1910, com a implantação da República, tendo este e a restante família real, partido para o exílio na Inglaterra. Casou, já no exílio, com D. Augusta Vitória de

Hohenzollern-Sigmaringen, em 1913. D. Manuel II não teve filhos, extinguindo-se assim este ramo da Casa Real.

Reivindicações pós-Monarquia

Ver artigo principal: Questão dinástica portuguesa

Após a morte do último rei de Portugal, uma alegada filha natural de D. Carlos I [4]  e, portanto, alegadamente, meia-irmã de D. Manuel II, conhecida como Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança de

Laredo [5] , sustentando-se no texto das Cortes de Lamego que definiam que «se el Rey falecer sem filhos, em caso que tenha irmão, possuirá o Reyno em sua vida», reclamou a chefia da Casa de

Bragança e defendeu ser a legítima Rainha de Portugal [6] .

Por sua vez, por meio do Pacto de Dover, D. Duarte Nuno de Bragança e, posteriormente, seu filho D. Duarte Pio de Bragança, pertencentes ao ramo principal da Casa de Bragançapor serem descendentes diretos de D. Miguel I de Portugal, passaram a reivindicar a sucessão dinástica do Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota, uma vez que esta se teria exinto com D. Manuel II.

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Família imperial brasileiraA família imperial brasileira teve sua origem na família real portuguesa, descendendo diretamente da Casa de Bragança, em comunhão com as casas de Habsburgo e Bourbon. Foi a soberana do Império do Brasil desde a sua fundação em 1822 até 1889 quando foiproclamada a república brasileira.

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Casa de BourbonA Casa de Bourbon ou Burbom [carece de fontes] (Borbón em castelhano e Borbone em italiano) é uma família nobre e importante casa real européia . Durante o século XVI, os reis Bourbon governaram Navarra e França. Já no século XVIII, membros da dinastia Bourbon detiveram tronos na Espanha e no sul da Itália. Outros Bourbon detiveram importantes ducados. A Espanha é atualmente uma monarquia governada pelos Bourbon.

Os monarcas Bourbon começaram a governar Navarra em 1555. Na França, por sua vez, a dinastia Bourbon inicia-se em 1589 com Henrique IV e estende-se até 1792, quando a monarquia é derrubada durante a Revolução Francesa, com a prisão de Luís XVI e o estabelecimento da primeira República. Restaurada brevemente em 1814 e definitivamente em 1815 após a queda do primeiro Império Francês, a dinastia Bourbon é finalmente derrubada na França durante a Revolução de Julho de 1830. Uma ramificação da Casa de Bourbon, a Casa de Bourbon-Orléans, governou a França por 18 anos.

Filipe V de Espanha foi o primeiro da dinastia Bourbon a governar a Espanha, iniciando o seu reinado em 1700. A dinastia Bourbon na Espanha foi derrubada e restaurada inúmeras vezes, reinando de 1700 a 1808, de 1813 a 1868, de 1875 a 1931, e de 1975 até o presente. Da linha de sucessão espanhola originaram-se a linha do reino das Duas Sicílias (1734-1806 e1815-1860, e na Sicília apenas no período de 1806-1816), a família Bourbon da Sicília e os governantes Bourbon do ducado de Parma. Em 1919, a Grã-Duquesa Charlotte de Luxemburgo casou-se com o caçula da ramificação Bourbon Parma, e assim, consequentemente, os seus sucessores, que governaram em Luxemburgo desde a sua abdicação em 1964, pertenceram, indiretamente, à Casa de Bourbon.

Origem da Casa de Bourbon

A nobreza da família dos Bourbon data, pelo menos, do início doséculo XIII, quando o patrimônio dos Bourbon foi assumido por um lorde que era vassalo do rei da França. Em 1268, Roberto, conde de Clermont, sexto filho do Luís IX de França, casou-se com Beatriz da Borgonha, herdeira do senhorio de Bourbon. Seu filho, Luís, tornou-se duque de Bourbon em 1327. A linhagem de seus herdeiros foi desapossada do ducado em 1523 em função da traição do duque Charles III, mas a linhagem de La Marche-Vendôme adquiriu o ducado de Vendôme. A ramificaçãoBourbon-Vendôme tornou-se a casa real governante primeiro do reino de Navarra em 1555 e da França em 1589, quandoHenrique III de Navarra tornou-se Henrique IV, rei da França.

Lista de governantes Bourbon

Observação: As datas indicam reinados, e não datas de nascimento e morte.

Monarcas da França

Henrique IV, o Grande (1589–1610);Luís XIII, o Justo (1610–1643);Luís XIV, o Rei Sol (1643–1715);Filipe de Orléans(Regente) (1715–1723);Luís XV, o Bem-Amado (1715–1774);Luís XVI(1774–1793);Luís XVII(1793–1795) (não reinou de fato);Luís XVIII (1814–1824);Carlos X (1824–1830);Luís XIX (1830) (não reinou de fato);Henrique V (1830) (não reinou de fato).

Monarcas da Espanha

Felipe V, 1700–1724 e 1724–1746 (neto do Rei Luís XIV de França)Luis I, 1724 (reinou em menos de um ano)Fernando VI, 1746–1759Carlos III, 1759–1788Carlos IV, 1788–1808Fernando VII, El Deseado 1813–1833Isabel II, La Chata 1833–1868

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Tratado de Windsor (1386)

TRATADOS SECULARES DE FAMÍLAIS REAIS, SELADOS POR CASAMENTOS, QUE AINDA ESTÃO EM VIGOR

PARENTESCO DA FAMÍLIA DE BRAGANÇA (família real luso-brasileira) COM OS INGLESES

O Tratado de Windsor stabelecido entre Portugal e a Inglaterra, sendo a mais antiga aliança diplomática do mundo ainda em vigor. Foi assinado em Maio de 1386 após os ingleses lutarem ao lado da Casa de Avis na batalha de Aljubarrota e com o sentido de renovar a Aliança Anglo-Portuguesa estabelecida pelos dois países em 1373.

História

A Inglaterra e Portugal estabelecem um Tratado de Aliança em 1373 [Tratado Anglo-Português ou Aliança Luso-

Britânica] tendo os ingleses lutado juntamente com a Casa de Avis na batalha de Aljubarrota contra o Reino de Castelaem 1385.

Com a vitória na batalha de Aljubarrota, o exército castelhano fora derrotado com perdas de tal forma graves que impediram João I de Castela de tentar nova invasão nos anos seguintes. D. João I foi reconhecido como rei de Portugal, pondo um fim à crise de sucessão de 1383-1385 e à anarquia que grassava no território português. O reconhecimento pelo reino de Castela dar-se-ia apenas em 1411, com a assinatura doTratado de Ayton-Segovia.

A aliança Luso-Inglesa foi renovada em Maio de 1386. Portugal e a Inglaterra assinaram o Tratado de Windsor, confirmando formalmente a aliança que haveria de servir de alicerce às relações bilaterais entre ambos durante mais de 600 anos. O último acto a firmar esta aliança foi o casamento real entre Filipa de Lencastre, filha de João de Gante, duque de Lencastre, e D. João I, realizado em 1387. O comércio bilateral floresceu através dos armazéns ingleses no Porto: bacalhau e tecidos eram trocados por vinho, cortiça, sal eazeite. O filho mais novo do casal, Henrique (Príncipe Henrique, o Navegador), liderou a Época Áurea de Portugal através das suas viagens de descobertas marítimas.

Invocações do Tratado de Windsor – AINDA EM VIGOR

O tratado de Windsor, ainda válido, estabelece um pacto de apoio mútuo entre Portugal e Inglaterra (hoje o Reino Unido).

Durante a dinastia Filipina, de 1580 a 1 de Dezembro de 1640, dada a união ibérica e a guerra entre Espanha e Inglaterra, o tratado foi suspenso, permitindo confrontos como o saque da Nau portuguesa Madre de Deus em 1592.

O Reino de Portugal usou-o em 1640, para expulsar os reis de Espanha (da casa dosHabsburgos).

No século XIX o governo britânico contornou o tratado ao responder com um ultimato a Portugal quando este, por ocasião da Conferência de Berlim, apresentou um projecto —Mapa Cor-de-Rosa — em que reivindicava o território entre Angola e Moçambique.

Já no século XX, o Reino Unido invocou-o por ocasião da Primeira Guerra Mundial, em Maio de 1916, pedindo o apresamento de todos os navios germânicos na costa lusitana. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra de Portugal em relação à Alemanha e seus aliados, a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914).

Voltou novamente a ser invocado na Segunda Guerra Mundial e, apesar da simpatia do regime de então pelas potências do Eixo, permitiu o uso da Base das Lajes pelosAliados.

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Aliança Luso-Britânica (1373)http://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Luso-Brit%C3%A2nica

A Aliança Luso-Britânica, em Portugal conhecida vulgarmente como Aliança Inglesa, entre Inglaterra (sucedida pelo Reino Unido) e Portugal é a mais antiga aliança diplomática do mundo ainda em vigor. Foi assinada em 1373 - em plena Idade Média, portanto.

Os portugueses, em geral, queixam-se de que tal aliança foi sempre mais proveitosa para os ingleses, enquanto potência internacional de maior força económica e política. Contudo, há que não esquecer o período, após os Descobrimentos, em que Portugal era assumidamente uma potência internacional de maior influência. Hoje em dia, a aliança já não é, praticamente, invocada, ainda que se mantenha.

Ao longo da história de Portugal, contudo, teve importantes consequências, ao colocar o país frente às tropas napoleónicas, devido à rejeição lusa do Bloqueio Continental, incompatível com os termos desta aliança. No período pós-guerra, a Inglaterra manteve um largo contingente militar e determinados privilégios em território português.

História

Idade Média

A ajuda inglesa à Casa de Avis foi o primeiro patamar de um conjunto de ações de cooperação com Inglaterra que viriam a ser de extrema importância na política externa portuguesa por mais de 500 anos. Em 9 de Maio de 1386, o Tratado de Windsor afirmava uma aliança que já tivera o seu gérmen em 1294, e que fora confirmada em Aljubarrota com um pacto de amizade perpétua entre os dois países. 

João de Gant duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra, e teve o apoio português nas suas tentativas de ascender ao trono de Castela, apesar de D. Fernando I também o reclamar para si. Pelo Tratado de Tagilde de 10 de Julho de 1372, os dois pretendentes decidem unir esforços contra o mesmo rival, deixando para depois qualquer decisão quanto às pretensões ao trono.

Contudo, desta união resultou apenas uma derrota, que se viria a repetir em 1385, com compensação financeira para João de Gante por parte do seu rival, Henrique da Trastâmara. Portugal tinha reafirmado a aliança pelo Tratado de Londres de 16 de Junho de 1373, considerado por alguns autores como o seu fundamento jurídico, mas ratificado em Windsor.

João de Gante deu, entretanto, a mão de sua filha, Filipa de Lencastre, a D. João I - ato que selou a aliança política. A influência de Filipa de Lencastre foi notável, tanto no ponto de vista da sua descendência (a Ínclita Geração) bem como pela sua intervenção no que diz respeito às relações comerciais entre Portugal e Inglaterra, incentivando as importações de bacalhau e vestuário de Inglaterra e a exportação de cortiça, sal, vinho e azeite, a partir dos armazéns do Porto.

Do século XVII ao século XIX

Após a Restauração, o tratado de 1642 reafirmou a amizade recíproca entre os dois reinos, e concedeu liberdade de comércio aos ingleses nos domínios de Portugal. Em 1661, foi assinado o tratado de Paz e Aliança entre Portugal e a Grã-Bretanha, marcando o início da predominância económica inglesa sobre Portugal e suas colônias. Ficou acordado o casamento de Carlos II de

Inglaterra com D. Catarina de Bragança, entregando-se aos ingleses as cidades de Tânger em Marrocos e Bombaim e Colombo na Índia.

O Tratado de Methuen, em 1703, deu livre entrada aos lanifícios ingleses em Portugal e redução das tarifas impostas à importação de vinhos portugueses em Inglaterra.

Outros episódios que marcaram a aliança foram, por exemplo, a Guerra da Sucessão Espanhola em que Portugal começou por tomar parte pela França, em conjunto com o Duque de Saboia, mas voltando a reunir-se ao seu aliado depois da Batalha de Blenheim. Para Portugal, contudo, teve maior importância as implicações da aliança para o desencadear das Invasões francesas e para a resposta militar que permitiria recuperar a independência com a ajuda militar inglesa, cuja frota acompanhou a família real para oBrasil.

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Em consequência da divisão de África pelas potências europeias, as relações entre Portugal e o Reino Unido entraram em crise, agravada pelo Ultimato, que gerou uma forte reação patriótica contra os Britânicos.

Século XX

Durante o século XX, o tratado voltou a ser invocado por diversas vezes:

As tropas portuguesas participaram na Campanha de França, na Primeira Guerra Mundial, depois da solicitação, por parte da Grã-Bretanha, da requisição de todos os navios alemães em portos portugueses - o que motivou a declaração de Guerra da Alemanha a Portugal em  9 de

Março de 1916.

Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da neutralidade portuguesa, a aliança foi invocada para o estabelecimento de bases militares nos Açores.

Em 1961, durante a ocupação da Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu) pela União Indiana, o Reino Unido limitou-se a mediar o conflito, o que levou Salazar a considerar a aliança numa crise insanável.

Em 1982, durante a Guerra das Malvinas as bases militares nos Açores estiveram de novo à disposição da Marinha Real Britânica.

Importância na atualidade

Hoje em dia, como os dois países são membros da União Europeia e da NATO, as suas relações são coordenadas mais por tais instituições que pelos pontos previstos nos diversos tratados que formam a totalidade da Aliança.

Ver também

Tratado Anglo-Português de 1373

Tratado de Windsor (1386)

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Tratado Anglo-Português de 1373 – EM VIGORO Tratado Anglo-Português de 1373 foi assinado entre Eduardo III da Inglaterra eFernando I e Leonor de Portugal. Estabeleceu um tratado de "perpétua amizade, sindicato [e] aliança" entre as duas nações marítimas. É o mais antigo tratado activo no mundo.

História

Foi reforçado ao longo da História, inclusive em 1386, 1643, 1654, 1660, 1661, 1703, 1815e por uma declaração secreta em 1899. Reconheceu-se nos Tratados de Arbitragem, no século XX entre Inglaterra e Portugal em 1904 e 1914.

Foi activado novamente durante a Segunda Guerra Mundial, sendo que Portugal permaneceu neutro, em acordo com a Grã-Bretanha, que não quis trazer a guerra para aPenínsula Ibérica, até 1943, quando foi totalmente reactivada pelo Governo Nacional deWinston Churchill e em Portugal. A Grã-Bretanha, após 3 meses de negociações, utilizou o aeródromo e os meios náuticos portugueses estabelecidos nos Açores para ajudar a combater a ameaça U-boat.

Apesar do facto de que o tratado esteja, tecnicamente, em vigor há quase 650 anos, não quer dizer que tenha sido sempre posto em prática. Raramente, os dois países se encontraram em guerra, mas isso não quer dizer que nunca se encontraram. Na Guerra Luso-Neerlandesa, os britânicos (e em menor medida, os franceses), que visavam cercear o poder dos Habsburgos, auxiliaram abertamente os holandeses na sua guerra contra Portugal, que estava incorporado em Espanha. Houve também um desarmamento forçado dos militares portugueses nos territórios de Angola, Moçambique, e várias ilhas do Atlânticopelos Aliados ocidentais, devido a temores das alianças de Portugal (então sob o regime doEstado Novo de Salazar), em este se associar ao Eixo e combater ao lado da Alemanha. Foi essencialmente pacífico, apesar de alguns casos de combates eclodirem, embora a resistência portuguesa fosse esmagada quando o fez. Apesar de um protesto formal a partir de Lisboa, Portugal permaneceu neutro, e ao mesmo tempo, muitos cidadãos portugueses auxiliaram os Aliados na resistência ao Eixo no Pacífico, em locais como Timor-Leste eMacau.