noções gerais sobre a pele e sua integridade

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  • Formadora: Liliana Grade*Programa: Programa Operacional do Potencial HumanoEixo Prioritrio: 2 Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da VidaTipologia de Interveno: 2.3- Formaes Modulares CertificadasEntidade Beneficiria: Fundao So BarnabEntidade Formadora: SOPROFOR Sociedade Promotora de Formao, Lda.UFCD: 6569 Noes gerais sobre a pele e sua integridaderea de Formao: 729 - sadeCarga Horria: 25hCdigo Referencial de Formao: 729281 Tcnico/a Auxiliar de SadeNvel de Formao: 4Noes Gerais sobre a Pele e sua Integridade

  • A Pele

  • A PelePELE epiderme derme

    GLNDULAS sudorparas sebceas mamrias

    PLOS

    UNHAS

  • A Pele

    rgo externo que reveste e delimita o organismo, protegendo-o atravs das inmeras funes de relao com o exterior Maior rgo do corpo (2 m2 no adulto) 15% do peso corporal

  • A PeleFUNES:

    Barreira fsica Termorregulao Funes imunitrias Funes metablicas rgo dos sentidos Proteco da desidratao

  • A Pele

    HISTOLOGIA DA PELE:

    Epiderme

    Derme

    Hipoderme

  • A Pele

    CAMADAS DA PELE: EPIDERME

  • A Pele

    CAMADAS DA PELE: DERME

  • A Pele

    CAMADAS DA PELE: HIPODERME

  • A PeleClulas da PeleQueratincitosMelancitosLangerhansMerkel

  • A PeleClulas de Merkel:

    Localizadas na camada mais profunda da epiderme da pele glabra Importante papel sensorial - mecanorreceptores Cerca de 3% do conjunto de clulas da pele Fazem parte do sistema neuro-endcrino (APUD).

  • A Pele

    Melancitos:

    Ficam junto membrana basal e emitem prolongamentos que lhes permitem depositar a melanina dentro das clulas da camada basal e espinhosa

    Melanina pigmento castanho escuro

    Proteco contra a radiao ultravioleta

  • COR DA PELE:

    Influenciada por muitos factores: quantidade de melanina e caroteno, quantidade de capilares e cor do sangue que os percorre

    Varia entre os indivduos e de acordo com a parte do corpo

    N de melancitos igual em pessoas de pele clara ou morena; o que determina esta diferena na cor da pele relaciona-se a quantidade de melanina produzida e sua distribuio na epiderme

    Factor gentico imperativo, mas pode-se estimular a produo de melanina pela pele atravs dos raios solares.

    A Pele

  • COR DA PELE:

    Albinismo a incapacidade hereditria de um individuo em produzir melanina (pele, plos, olhos)

    A melanina tende a formar-se em manchas as sardas.

    Na exposio repetida ao sol aumenta o nmero e a intensidade da melanina.

    O excesso leva a cancro de pele que envolve as clulas basais e escamosas

    O pigmento caroteno encontrado no estrato crneo e nas reas gordurosas da derme A Pele

  • Clulas de Langerhans:

    Arredondadas, citoplasma claro, encontradas na periferia do estrato espinhoso. Semelhantes aos melancitos, porm so mais constantes (os melancitos esto sujeitos a diferenas regionais) Derivam da medula ssea Possuem receptores na superfcie para as respostas imunolgicas semelhantes aos que caracterizam as superfcies dos macrfagos. Facilitam ou colaboram com os linfcitos T nas respostas de rejeio a enxertos e so facilmente lesados pela radiao UV

    A Pele

  • PLOS:

    Finos bastes de queratina

    Origem no folculo piloso

    Msculo erector e glndula sebcea na base

    Isolamento, proteco, recepo sensorial A Pele - Anexos

  • GLNDULAS SUDORPARAS:

    Glndulas epiteliais dispersas na pele

    crinas respondem ao aumento da temperatura corporal (suor)

    Aapcrinas tornam-se activas na puberdade (odor corporal)

    Podem responder dor, medo, emoes

    Glndulas sudorparas modificadas: Ceruminosas cera no ouvido Mamrias leite A Pele - Anexos

  • GLNDULAS SEBCEAS:

    Glndulas holcrinas associadas aos folculos pilosos Sebo mistura de material gorduroso e restos celulares Sebo mantm a pele e os plos macios e impermeveis Acne excesso de secreo de sebo

    A Pele - Anexos

  • UNHAS:

    Proteco Estabilidade Manipulao de objectos Origem no leito ungueal Lunula a zona de crescimento mais activo Clulas epiteliais dividem-se e tornam-se queratinizadas Em toda a vida a unha pode crescer 42 metros A Pele - Anexos

  • A Pele Alteraes Dermatolgicas decorrentes do envelhecimento

    Envelhecemos como Vivemos

    Dra Dolores Gonzalez Fabra

  • A Pele Alteraes Dermatolgicas decorrentes do envelhecimento

    Escolhemos diariamente como queremos envelhecer !

    Escolhemos se queremos :

    - Abusar do sol ou NO - Fumar ou NO - Ser sedentrio ou NO - Alimentos gordurosos ou NO - Abusar de bebidas alcolicas ou NO - Previnir ou ter controle de doenas sistmicas como diabetes , hipotiroidismo , etc...

  • A Pele Alteraes Dermatolgicas decorrentes do envelhecimento

    Envelhecimento da Pele igual :

    Envelhecimento cronolgico + fotoenvelhecimento + envelhecimento devido diminuio hormonal + envelhecimento por doenas no controladas + envelhecimento por maus hbitos.

  • A Pele Alteraes Dermatolgicas decorrentes do envelhecimento

    Portanto as alteraes do envelhecimento so decorrentes das:

    Alteraes gerais do Envelhecimento do organismo

    II. Alteraes Dermatolgicas do Envelhecimento

  • A Pele Alteraes Dermatolgicas decorrentes do envelhecimento

    Alteraes gerais do Envelhecimento do organismo

    Na pele senil ocorrem dois componentes distintos que alteram sua aparncia e textura:

    Envelhecimento Intrnseco

    Fotoenvelhecimento

  • A Pele Alteraes Dermatolgicas decorrentes do envelhecimento

    II. As alteraes dermatolgicas do Envelhecimento so decorrentes principalmente de :

    1. Fatores hormonais (diminuio dos nveis de estrgeno e progesterona)

    2. Fatores genticos (envelhecimento cronolgico- devido idade)

    3. Fatores ambientais (sol fotoenvelhecimento)

    4. Hbitos da paciente (fumo, abuso do lcool ,atividade fsica, alimentao)

    5. Condies Gerais dos outros rgos ( hepatite, aterosclerose)

    6. Doenas cutneas ou sistmicos associados (Diabetes , ou hipotiroidismo , Melanoma , carcinoma espinocelular , carcinoma basocelular).

  • Cuidados a ter para manuteno da integridade cutneaHigiene e Hidratao da Pele

    Cuidados a ter no tratamento da pele envelhecidaUsar cosmticos contendo extractos de plantas contendo inibidores de radicais livres.Empregar cosmticos com protenas vegetais e com extractos ricos em isoflavonas (molculas com aco estrognica).Usar cosmticos contendo extractos vegetais com teores elevados + em cidos gordos essenciais capazes de restaurarem a barreira epidrmica.Empregar cosmticos contendo extractos cujos constituintes sejam estimulantes celulares e que activem a microcirculao.Usar cosmticos com protectores solares, de preferncia naturais.

  • Cuidados a ter para manuteno da integridade cutneaVesturio

    Roupa inapropriada (ex: apertada); Lenis enrugados; Frico de sapatos contra a pele;Deve-se ter em ateno: Exposio prolongada humidade (sudao frequente, urina ou fezes).

  • Cuidados a ter para manuteno da integridade cutneaAlimentao e Hidratao

    As Protenas so fundamentais para a regenerao tecidular e estimulam a funo imunitria. A Arginina aumenta a irrigao na rea da ferida e facilita a regenerao do tecido. As vitaminas, principalmente a Vitamina C, ajudam na anulao dos radicais livres obtendo-se uma melhor sntese de colagnos. O Zinco facilita a mitose, com consequente acelerao do processo cicatricial.

  • Cuidados a ter para manuteno da integridade cutneaMobilidade e alternncia de decbitos

    Tcnicas de posicionamento dos doentes: Evitar arrastar o doente levantar! Distribuir o peso do doente no colcho, evitando zonas de presso. Colocar o doente em posies naturais. (respeitando o alinhamento corporal). No elevar a parte superior da cama mais que 30-35 quando o doente estiver em posio lateral, de modo a evitar presso de deslizamento. O tempo que um doente pode permanecer em qualquer posio, depende dos meios e materiais usados, posio e estado geral.

  • Cuidados a ter para manuteno da integridade cutneaManuteno de um ambiente seguro

    Evitar barreiras arquitectnicasRealizar adaptaes tcnicasDispor de espaos fsicos especficosManter o nvel sensorial

  • Ferida Aguda Vs Ferida CrnicaFerida Aguda

    Tempo

    Ferida Cronica

  • Ferida Aguda Vs Ferida CrnicaFERIDA AGUDA

    Disrupo da integridade da pele e tecidos subjacentes que progride segundo um processo de cicatrizao(Bates Jensen & Wethe 1998)

    So classificadas de acordo com o tipo de leso, exemplo: cirrgica, traumticaFERIDA CRNICA

    O processo normal da cicatrizao est alterado num ou mais pontos das fases de cicatrizao(Price & Enoch 2004)

    So classificadas de acordo com a patologia de base, exemplo: lceras venosas, lceras de presso

  • PROCESSO DE CICATRIZAOFerida Aguda

    HemostaseInflamaoProliferaoMigraoRemodelaoFerida no CicratizanteRemodelaoInflamaoProliferaoMigraoHemostase

  • A cicatrizao um processo sequencial de fases sobrepostas em cascata que conduzem reparao dos tecidos lesados.PROCESSO DE CICATRIZAO

  • A cicatrizao um processo sequencial de fases sobrepostas em cascata que conduzem reparao dos tecidos lesados.PROCESSO DE CICATRIZAO

  • PROCESSO DE CICATRIZAO

  • O processo de cicatrizao est poderosamente programado e muito difcil de obstruir, mas tem os seus inimigos.

    Majno G, Joris I. 2004PROCESSO DE CICATRIZAO

  • Cicatrizao da lcera aguda Cicatrizao da lcera crnicaTipo de clulas envolvidas

    Hemostase

    Inflamao

    Proliferao

    Remodelao

    Horas Dias Semanas Dias Semanas Anos PROCESSO DE CICATRIZAOPlaquetasPlaquetasMacrofagosNeutrofilos MacrofagosLinfocitosFibroblastosClulasepiteliaisFibroblastos

  • Cicatrizao da lcera aguda Cicatrizao da lcera crnicaTipo de clulas envolvidas

    Hemostase

    Inflamao

    Proliferao

    Remodelao

    Horas Dias Semanas Dias Semanas Anos PROCESSO DE CICATRIZAOPlaquetasPlaquetasMacrofagosNeutrofilos MacrofagosLinfocitosFibroblastosClulasepiteliaisFibroblastos Estmuloinflamatrio persistente

  • Cicatrizao da lcera crnica Tipo de clulas envolvidas

    Hemostase

    Inflamao

    Proliferao

    Remodelao

    Dias Semanas Anos PROCESSO DE CICATRIZAOPlaquetasPlaquetasMacrofagosNeutrofilos MacrofagosLinfocitosFibroblastosClulasepiteliaisFibroblastos Cicatrizao Estmuloinflamatrio persistenteTrauma Isquemia Infeco

  • A ferida crnica fixar-se num persistente estado de inflamao crnica, causado por elevados nveis de citocinas pr-inflamatrias e diminuio da actividade dos factores de crescimento:

    Aumento dos neutrfilos Elevada produo de citocinas pr-inflamatrias Os macrfagos chegam tarde, fagocitose prejudicada Liberao de proteases, causam destruio da MECPROCESSO DE CICATRIZAO

  • Caractersticas das feridas na fase inflamatria

    Vermelhido, dor, calor e inchao Dura cerca de 4 a 5 diasInicia o processo de cicatrizao pela estabilizao da ferida atravs da atividade das plaquetas que pram a hemorragia e desencadeiam a resposta imune.PROCESSO DE CICATRIZAO

  • OXIGNIO Os fibroblastos so sensveis ao oxignio PO2
  • EDEMA Aumento da Presso no tecido Compromisso da perfuso A morte celular e ulcerao do tecido

    INFEO Diminuio da PO2 nos tecidos prolongamento da faseinflamatriaAngiognese e epitelizao prejudicadasAtividade da colagenase aumentadaPROCESSO DE CICATRIZAO

  • TEMPERATURA

    A cicatrizao das feridas acelerada a temperaturas ambientais de 30 C A Resistncia trao diminui em 20% num (12 C) ambiente de ferida frioPROCESSO DE CICATRIZAO

  • CICATRIZAO ANORMAL FERIDAS CRNICAS SENESCNCIA CELULAR

    Clulas velhas capacidade proliferativa reduzida (as clulas esto programadas com um n limite de divises) Clulas maiores, com > expresso de protenas da matriz e < resposta aos factores de crescimento Fibroblastos envelhecem precocemente

    1.clulas dividem-se futilmente e capacidade proliferativa 2.microambiente da ferida conduz senescncia

  • LESO TECIDULAR

    Radicais livres Proteases Edema Isqumia Diminuio do aporte nutrientes

    CICATRIZAO ANORMAL FERIDAS CRNICAS

  • LEITO DA FERIDA FIBRTICO, COM TECIDOS NECROSADOS

    Importncia do desbridamento; enxertos de pele !!!

    CICATRIZAO ANORMAL FERIDAS CRNICAS

  • FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO SISTMICOS

    Idade Nutrio Vit. C e A; zinco, ferro Trauma Doenas metablicas Diabetes mellitus Patologia da tiride Imunossupresso Doenas do tecido conjuntivo Tabaco Medicao Corticides, doxorrubicina LOCAIS

    Leso mecnica Infeco Edema Isqumia/necrose Agentes tpicos Radiao ionizante Diminuio tenso de O2 Corpos estranhos

  • IDADE

    Cicatrizao mais difcil nos idosos Alteraes quantitativas e qualitativas do colagnio Perturbao da angiognese Diminuio dos nveis de mltiplos factores de crescimento Perturbao da actividade inicial dos macrfagos Maior actividade das metaloproteases Menor resposta hipxia

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • HIPXIA

    O2 essencial para os processo de inflamao, angiognese, epitelizao e deposio matricial Deposio de colagnio directamente proporcional PO2 Anemia, em contexto de normovolmia, s afecta significativamente a sntese de colagnio se Ht

  • MALNUTRIO

    Perda de peso e depleo proteica conduzem a cicatrizao arrastada Albumina < 2.0 g/dL Carncias de vitaminas C, A, K Carncia de zinco e ferro

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • MEDICAO

    Doxorrubicina Ciclofosfamida Metotrexato Tamoxifeno (anti-estrognio) Diminuio da produo de TGF- Corticides Diminio proliferao de fibroblastos e a sntese de colagnio; inibem a epitelizao e a contraco das feridas; estabilizam as membranas dos lisosomas (reverso pela vitamina A) Altas doses de AINE

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • RADIAO IONIZANTE

    Leso celular endotelial endarterite Atrofia, fibrose e atraso na reparao tecidular No se inicia a angiognese Clulas em diviso rpida (ex. queratincitos e fibroblastos durante a cicatrizao de feridas) so mais afectadas Diminuio formao de tecido de granulao e epitelizao

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • INFECO

    CONTAMINAO bactrias presentes no se multiplicam COLONIZAO replicao bacteriana sem resposta do hospedeiro INFECO proliferao bacteriana com resposta do hospedeiro Endotoxinas, aumento das metaloproteases Infeco da ferida um diagnstico clnico Antibioterapia

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • DIABETES E OBESIDADE

    Infeco associada frequente m funo dos leuccitos Hiperglicmia diminuio da inflamao, da angiognese e da sntese do colagnio Alteraes das plaquetas, da formao de capilares e da proliferao dos fibroblastos Aterosclerose Neuropatia

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • DOENAS HEREDITRIAS

    Sndrome de Marfan (1) Sndrome de Ehler-Danlos (2) Osteognese Imperfeita Epidermlise Bolhosa

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • Hidratao da PeleEm relao higiene e conforto, importante que esta no seja descurada. A aplicao de um creme hidratante fundamental para evitar o aparecimento de feridas e evitar que a pele fique seca. Recomenda-se a utilizao de o sabonete neutro, uma vez que outros tipos de sabonetes, em excesso, diminuem as protees naturais da pele.

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • Alimentao

    Na alimentao, o aporte diettico inadequado e o estado nutricional alterado pode atrasar o processo de cicatrizao pela supresso de oxidao e por no por existir formao de novos tecidos, aumentando o tempo de durao da ferida.

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • Mobilizao

    No que respeita mobilizao, esta necessria para promover a circulao sangunea e assegurar um aporte correto de oxignio a todas as clulas e tecidos do corpo, diminuindo o risco do aparecimento de feridas

    FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO

  • FACTORES QUE PERTURBAM A CICATRIZAO Importncia da manuteno da integridade dos pensos

    Penso Tcnica de cuidados locais, exigidos pelo estado ou evoluo de uma ferida, que visa: a preveno da infeco, cicatrizao de feridas e a minimizao de leses cutneas

    Objectivos .

    Prevenir a infeco; Promovera cicatrizao; Minimizar leses cutneas; Prevenir hemorragia; Prevenir a lacerao da pele circundante; Promover o conforto fsico e psquico; Impedir o contacto da ferida com o exterior; Favorecer a absoro de exsudado.

  • FISIOPATOLOGIA DAS LCERAS DE PRESSO lceras surgem nas zonas de compresso dos tecidos moles entre as proeminncias sseas e uma superfcie externa ou noutras zonas sujeitas a presso contnua

    PRESSO LOCAL Intensidade (30 mmHg) Durao (2h)

  • OUTROS FACTORES:

    Foras de traco e frico Humidade excessiva Substncias irritantes Estado geral e de nutrio

    FISIOPATOLOGIA DAS LCERAS DE PRESSO

  • Zonas mais susceptveis de lceras de presso

  • PosicionamentosUm posicionamento para ser eficaz, deve:

    Promover conforto = deve-se adaptar o posicionamento s necessidades do utente, este posicionamento sempre que possvel deve ser uma opo conjunta entre o profissional de sade e o utente;

    Prevenir alteraes da fora muscular, movimento e amplitudes um posicionamento para ser eficaz, deve: articulares = o posicionamento escolhido deve facilitar a mobilidade e mobilizao do utente;

    Prevenir ZONAS DE PRESSO.

  • PosicionamentosA mudana frequente de decbitos contribui como estimulo circulatrio (movimento), induzindo o alivio constante das zonas de presso.

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Dorsal (Barriga para cima)

    SEMI-DEPENDENTE

    Membros superiores ligeiramente abduzidos (afastados);

    Cotovelos semi-flectidos, dedos ligeiramente abertos e semiflectidos;

    Tibio-trsica em posio neutra (evitar o peso da roupa).

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Dorsal (Barriga para cima)

    TOTALMENTE DEPENDENTE

    Colocao em posio neutra da cabea, tronco e membros;

    1 almofada na cabea e ombros;

    1 almofada em cada membro superior e membro inferior com ligeira abduo;

    Evitar o contacto dos calcneos.

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Lateral (Deitado de lado)

    SEMI-DEPENDENTE

    Posicionamento funcional da mo;

    Membro inferior em apoio - anca em extenso, tibio-trsica bem posicionada/suportada (ateno ao malolo externo).

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Dorsal (Barriga para cima)

    TOTALMENTE DEPENDENTE

    Colocao em posio neutra da cabea, tronco e membros;

    1 almofada na cabea e ombros;

    1 almofada em cada membro superior e membro inferior com ligeira abduo;

    Evitar o contacto dos calcneos.

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Dorsal (Barriga para cima)

    TOTALMENTE DEPENDENTE

    Ter em ateno:

    Curvaturas fisiolgicas;Descarga das zonas de presso;Alvio total das zonas de presso quando existir o mnimo sinal de alarme;

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Lateral (Deitado de lado)

    SEMI-DEPENDENTE

    Posicionamento funcional da mo;

    Membro inferior em apoio - anca em extenso, tibio-trsica bem posicionada/suportada (ateno ao malolo externo).

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Lateral (Deitado de lado)

    TOTALMENTE DEPENDENTE

    Almofada entre as costas e a cama;Manter o ombro infra-lateral ligeiramente anteriorizado;Suportar a mo infra-lateral na almofada da cabea;Manter o membro supra-lateral ao nvel do ombro;Manter os joelhos em flexo com uma almofada entre os dois.

  • PosicionamentosPosicionamento em Decbito Dorsal (Barriga para cima)

    TOTALMENTE DEPENDENTE

    Ter em ateno:

    Cabea/segmento cervical suportado; Membro superior em apoio; Membro superior contra lateral semi-flectido sobre o tronco ou apoiado numa almofada;

  • TRANSFERNCIASProcedimento Padro para executar uma Transferncia

    1- AVALIAO DO UTENTE

    Tipo de patologia; Grau de dependncia; Condies em que est acamado.2 - SELECO DA TRANSFERNCIA

    Tipo de transferncia; Nmero de transportadores; Trajecto; Saber se o utente j fez alguma transferncia - como correu;

  • TRANSFERNCIASProcedimento Padro para executar uma Transferncia

    3 - POSIO DO EQUIPAMENTO Preparar o espao; Posio da cama, cadeira, C.R., etc ( + curto + fcil + seguro + funcional); Verificar onde esto os auxiliares de marcha;Verificar a altura das superfcies implicadas na transferncia.

    4 - INFORMAR O UTENTE E POSICION-LO Informar:Melhora a colaborao do utente;Reduz a ansiedade/medo;Maior sintonia; Posicionar:Melhora a colaborao;Diminui o risco de queda;Diminui o risco de magoar certas zonas do corpo.

  • TRANSFERNCIASProcedimento Padro para executar uma Transferncia

    5 - INSTRUES POSICIONAMENTO DOS AJUDANTES/COMANDOS S um comanda; Palavras, nmeros; Exemplo:Esto prontos?SuportarPuxarlevantar2 passos para trsPararProcedimento Padro para executar uma TransfernciaBaixar o utente.

    6- CONTACTOS MANUAIS

    Posio da mo/dedos; Suportar, no agarrar; Mos suadas !!!! No; Fazer presso contra o colcho.

  • TRANSFERNCIASRegras

    As mos servem de suporte e no devem agarrar os membros por cima (instabilidade e insegurana); Evitar presso com as extremidades dos dedos, magoar e transmitir medo e insegurana;Durante a elevao do utente, devem ser evitados movimentos de maior amplitude.

  • TRANSFERNCIASTipo de pegas

  • TRANSFERNCIASRecomendaes

    As transferncias devem ser feitas em grupo, quando possvel; Estabelecer quem comanda a transferncia aps definida a estratgia; Depois de toda a equipa informada, as ordens devem ser explicitas identificando bem a situao; A comunicao fundamental, no sentido de explicar de modo claro e simples a manobra ao utente; Proporcionar uma atitude de segurana/confiana; Explicao dos comandos equipa, simples e adaptada situao; Suporte, transmitir conforto e segurana pelo contacto manual.

  • TRANSFERNCIASCausas de Acidentes durante uma Transferncia

    Falha na avaliao do peso e tipo de utente a transferir e n de pessoas requeridas;

    Utente muito pesado para o n de transportadores;

    Segurar demasiado tempo o utente;

    Acessibilidade dificultada pelo meio circundante ou moblia;

    Estar muito distante do utente;

  • TRANSFERNCIASCausas de Acidentes durante uma Transferncia

    No haver comunicao com os transportadores ou com o utente; O utente falha na cooperao esperada;

    Os transportadores no usam roupa adequada tarefa;

    Transportadores com alturas muito diferentes;

    Problemas do transportador (costas, pescoo, ombros).

  • TRANSFERNCIASFactores de Influncia das Leses Msculo-Esquelticas

    A sade apresenta uma elevada taxa de Incidncia de Leses Msculo-esquelticas relacionadas com o trabalho (Doenas profissionais), nomeadamente ao nvel das leses nas costas.

    Os auxiliares de aco mdica so uma das populaes em risco de contrair este tipo de patologia.

  • TRANSFERNCIASFactores de Influncia das Leses Msculo-Esquelticas

    Frequncia, fora e posturas associadas transferncia e posicionamento dos utentes; Caractersticas dos utentes, em particular, as suas limitaes e o seu grau de dependncia; Conhecimento e aplicao correcta de tcnicas para transferncia e existncia e uso apropriado dos equipamento de apoio para transferncia e mobilizao de utentes; Organizao do trabalho; Crena de que as leses msculo-esquelticas relacionadas com o trabalho fazem parte do trabalho.

  • FIM

    *A Epiderme no possui vasos , tem aproximadamente 2mm, variando sua espessura, dependendo da regio do corpo com maior ou menor atrito. Por exemplo a finura da espessura da pele da plpebra e a espessura da pele do calcanhar. coberta por uma camada de clulas mortas queratina espessada nas rea de maior atrito sola dos ps , joelho e cotovelo

    A Epiderme no possui vasos , tem aproximadamente 2mm, variando sua espessura, dependendo da regio do corpo com maior ou menor atrito. Por exemplo a finura da espessura da pele da plpebra e a espessura da pele do calcanhar. coberta por uma camada de clulas mortas queratina espessada nas rea de maior atrito sola dos ps , joelho e cotovelo

    A Derme est em contato com a epiderme no de forma plana, na forma de papilas que aumentam a rea de adeso para maior possibilidade de trocas e maior resistncia ao atrito. na Derme que se localizam os vasos sanguneos e linfticos que alimentam a epiderme como tambm os elementos sensoriais ligados aos nervos e dai ao Sistema nervoso central , alm dos folculos pilosos ( de onde nascem os plos ) e as glndulas Sudorparas responsveis pela fabricao e eliminao do suor. Assim as estruturas existentes na Derme esto divididas da seguinte maneira:

    A Hipoderme a regio onde esto os depsitos de gordura, em clulas chamadas adipcitos A gordura tem a funo de proteo contra o frio, amortece traumas ,serve para reserva de energia e como isolante trmico para o organismo, ajudando a manter a temperatura corporal

    So as escolhas que fazemos na vida , durante nosso dia a dia, que determinam nosso padro de envelhecimento.

    Essas escolhas repercutem diretamente nos hbitos que adquirimos ao longo de nossa existncia e conseqentemente na qualidade de vida e no aspecto que vamos ter.

    Um envelhecimento saudvel , com boa sade e aparncia fsica diretamente proporcional ao controle de todas essas variantes. . Envelhecimento Intrnseco : o nicio deste processo incerto, talvez seja desencadeado no momento do nascimento, ou aos 20 anos ou at aps dcadas de vida. Manifesta-se atravs de alteraes na estrutura qumica das protenas , proteoglicanas e cido hialurnico drmicos.No decorrer dos anos o colgeno tipo III vai sendo substitudo por colgeno tipo I , levando a uma perda progressiva da espessura aumentando a fragilidade cutnea.Ao mesmo tempo diminuem as quantidades de proteoglicanos e cidos hialurnico. 2. Fotoenvelhecimento: Resultado do acmulo de exposio aos raios ultravioleta.Clinicamente a pele apresenta uma superfcie irregular com muitos sulcos e rugas, de textura espessa, com manchas e de colorao amarelada, Nos casos mais avanados apresenta grandes sulcos com disposio geomtricas estendendo-se at a nuca. Pode vir acompanhada de outras patologias como xerose, roscea, queratose seborrica , telangiectasias, nevos rubis , flacidez cutnea e muscular. Leses pr-neoplsicas (queratose actnica) ou neoplsicas (carcinoma baso ou espinocelulares) tambm podem estar presentes. Do livro Esttica Clnica e Cirrgica - Edith Kawano Horibe

    O aporte dos nutrientes necessrios dever ser, tanto quanto possvel, garantido atravs de produtos naturais e uma alimentao com confeco e apresentao normais, devendo o recurso a produtos farmacuticos (suplementos alimentares) ser restrito aos casos em que existe indicao estrita para tal.

    Nunca demais repetir que a mobilizao e alternncia de decbitos do doente so fundamentais para a preveno das lceras de presso. Para tal so fundamentais os recursos humanos, quer em nmero, quer em competncias

    ****