noções de adminsitração pública - parte ii

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  • 8/19/2019 Noções de Adminsitração Pública - Parte II

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    NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAPARTE II

    TJGO

    Prof. Wagre

    ACCOUNTABILITY

    O conceito de accountability não possui tradução para o português.

    Podemos dizer que o conceito de accountability abrange pelo menos3 aspectos:

    1 - Obrigação em prestar contas2 - esponsabilização pelos atos e resultados3 ! esponsi"idade

    O termo accountability abrange a relação entre o administrador p#blico$encarregado da gerência dos bens da coleti"idade$ e a sociedade ci"il.

    %omo ele administra bens de terceiros$ de"e re!"ar #o$"a! desta administração.

    O segundo aspecto & a re!o$!a%&'&(a)*o do administrador p#blico pelos seusatos e resultados alcançados. Portanto$ o administrador p#blico de"e responder não s' em termos de legalidade$ impessoalidade$ moralidade$ publicidade$ mastamb&m em termos de e(iciência.

     ) re!o$!&+&,a,e  re(ere-se * sensibilidade dos representantes * "ontade dos

    representados+ ou$ dito de outra (orma$ * disposição dos go"ernos de adotarem aspol,ticas pre(eridas por seus go"ernados. Podemos dizer$ então$ que aaccountability engloba a responsi"idade.

    C'a!!&fa)*o ,o a##o-$"a%&'&"/

    Podemos di"idir o accountability em "ertical$ orizontal e social.

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     ) a##o-$"a%&'&" 0or&(o$"a'  & a eistência de agências estatais que estãolegalmente capacitadas e autorizadas$ e realmente dispostas e aptas$ a tomar aç/es que ultrapassem da "igil0ncia rotineira a sanção criminal ou impedimentoem relação *s aç/es ou omiss/es por outros agentes ou agências do estado quepodem ser quali(icadas como ilegais... pois este tipo de accountability para ser e(eti"o precisa ter agências que são autorizadas e dispostas a "igiar$ controlar$corrigir eou punir aç/es ilegais de outras agências estatais.

     ) a##o-$"a%&'&" +er"a' pressup/e uma ação entre desiguais$ sea sob a (ormado mecanismo do "oto controle de baio para cima4 ou sob a (orma do controleburocr5tico de cima para baio4. ) accountability "ertical &$ principalmente$embora de (orma não eclusi"a$ a dimensão eleitoral$ o que signi(ica premiar oupunir um go"ernante nas eleiç/es. 6o entanto$ ela abrange tamb&m o controleeercido por instituiç/es de ierarquia superior.

     ) a##o-$"a%&'&" !o#&e"a' pode ser de(inida como um mecanismo de controle nãoeleitoral$ que emprega (erramentas institucionais e não institucionais que sebaseia na ação de m#ltiplas associaç/es de cidadãos$ mo"imentos$ ou m,dia$

    obeti"ando epor erros e (alas do go"erno$ trazer no"as quest/es para a agendap#blica ou in(luenciar decis/es pol,ticas a serem implementadas pelos 'rgãosp#blicos.

     ) noção de accountability societal incorpora no"os atores$ tais como associaç/es$O678s$ mo"imentos sociais$ m,dia. 9i(erentemente da accountability orizontal e"ertical$ os agentes da accountability societal apresentam di(erenças quanto aosrecursos que disp/em$ uma "ez que não possuem$ segundo essa de(inição$mandato para sanç/es legais$ mas apenas simb'licas$ ainda que algumas aç/esdessa (orma de controle possam gerar sanç/es legais. Podemos dizer queaccountability societal & controle social.

    Organizando gra(icamente:

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    e"endo o mapa utilizado em nossa ",deo aula:

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    GO1ERNABILIDADE E GO1ERNANÇA

    O Plano 9iretor da e(orma do )parelo do stado (ala em ;e(orma do )parelodo stado< ao in"&s de ;e(orma do stado< não sem moti"o. ) maior parte dosautores associa a re(orma do stado * busca de maior go"ernabilidade e are(orma do aparelo do stado * busca de maior go"ernança. =egundo o pr'prioP9):

    O governo brasileiro não carece de “governabilidade”, ouseja, de poder para governar, dada sua legitimidadedemocrática e o apoio com que conta na sociedade civil.Enfrenta, entretanto, um problema de governança, namedida em que sua capacidade de implementar as políticas

     pblicas ! limitada pela rigide" e inefici#ncia da máquinaadministrativa.

    Portanto$ não a"ia um problema de go"ernabilidade$ mas sim de go"ernança. )principal di(erença entre os dois conceitos reside na dimensão que eles abordam:

     ) go+er$a%&'&,a,e se re(ere a uma ,&2e$!*o o'3"a+

     ) go+er$a$)a a uma ,&2e$!*o ,e ge!"*o.

     $ capacidade política de governar ou governabilidade derivada relação de legitimidade do Estado e do seu governo coma sociedade, enquanto que governança ! a capacidadefinanceira e administrativa em sentido amplo de umaorgani"ação de implementar suas políticas.

    Podemos dizer que a go+er$a%&'&,a,e est5 associada *s condiç/es de eerc,ciodo poder e de 'eg&"&2&,a,e do stado e do seu go"erno deri"adas da sua posturadiante da sociedade ci"il e do mercado. >5 a go"ernança pode ser entendidacapacidade que um determinado go"erno tem para (ormular e implementar assuas pol,ticas$ capacidade esta que pode ser di"idida em (inanceira$ gerencial et&cnica.

    O termo legitimidade & muito importante no conceito de go"ernabilidade. ?mgo"erno s' consegue go"ernar caso as pessoas aceitem sua ordens$ aceitemsuas leis$ somente se ele ti"er legitimidade.

    =egundo Paulo @ona"ides ) legitimidade & a legalidade acrescida de sua"aloração.

    ntende-se a go+er$a$)a como a capacidade que um determinado go"erno tempara (ormular e implementar as suas pol,ticas. sta capacidade pode ser decomposta analiticamente em (inanceira$ gerencial e t&cnica$ todas importantespara a consecução das metas coleti"as de(inidas que comp/em o programa deum determinado go"erno$ legitimado pelas urnas.

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    Outra de(inição importante de go"ernança & a do @anco Aundial$ segundo o qualgo"ernança &:

    O e%ercício da autoridade, controle, administração, poder degoverno. & a maneira pela qual o poder ! e%ercido naadministração dos recursos sociais e econ'micos de um paísvisando o desenvolvimento, implicando a capacidade dos

    governos de planejar, formular e implementar políticas ecumprir funç(es.

    les (alam em poder$ algo que nos remeteria a go"ernabilidade$ mas & o poder nogerenciamento dos recursos sociais e econBmicos$ por isso est5 relacionado *go"ernança.

    %aiu em pro"a:

    =)C%7?2DDE4 9urante a crise do stado dos anos 1FED e 1FFD$ pala"ras eepress/es (oram (oradas para possibilitar o entendimento de suas di(erentes

    dimens/es e propiciar a busca de soluç/es. 6este conteto$ quando um go"ernoest5 preocupado em legitimar decis/es e aç/es se diz que ele est5 buscandomaior ...........

    %omplete a (rase com a opção correta.

    a4 go"ernabilidade.b4 e(eti"idade.c4 go"ernança.d4 accountability.e4 e(iciência.

    O gabarito & a letra ). Pois legitimação & go"ernabilidade.

    e"endo o mapa utilizado em nossa ",deo aula:

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    A4O 5 ADMINISTRAÇÃO 4INANCEIRA E ORÇAMENT6RIA

    C'o or)a2e$"7r&o

    G o processo din0mico e (le,"el que compreende a elaboração$ apro"ação$eecução e controle e a"aliação.

    a4 E'a%ora)*o 

     & a etapa na qual & criado o proeto de leiorçament5ria. G de responsa do poder eecuti"o.

    b4 Aro+a)*o  & o est5gio do ciclo no qual o poder legislati"o"eri(ica a legalidade do proeto de lei orçament5ria. G de responsa dopoder legislati"o

    c4 E8e#-)*o   est5gio do ciclo onde serão arrecadadas aseceitas e realizadas as 9espesas. esponsa do poder eecuti"o.

    d4 Co$"ro'e  est5gio do ciclo q "eri(ica a utilidade dos recursos

    p#blicos. esponsa do legislati"o na personalidade do Hribunal de%ontas.

    PEÇAS ORÇAMENTARIAS

    =egundo o art. 1IJ da %C1FEE: “$rt. )*+. eis de iniciativa do -oder E%ecutivoestabelecerão/ 0 o plano plurianual1// 0 as diretri"es orçamentárias1

    /// 0 os orçamentos anuais”.

    O PPA & o instrumento de planeamento de m&dio prazo do 7o"erno Cederal queestabelece$ de (orma regionalizada$ as diretrizes$ os obeti"os e as metas da

     )dministração P#blica Cederal para as despesas de capital e outras delasdecorrentes e para as relati"as aos programas de duração continuada. etrata$em "isão macro$ as intenç/es do gestor p#blico para um per,odo de K anos$iniciando-se no segundo eerc,cio (inanceiro do mandato do ce(e do eecuti"o eterminando no primeiro eerc,cio (inanceiro do mandato subsequente. Podendoser re"isado a cada ano.

    le de"e ser encaminado do ecuti"o ao Legislati"o at& K meses antes doencerramento do primeiro eerc,cio$ ou sea$ at& 31 de agosto. ) de"olução aoecuti"o de"e ser (eita at& o encerramento do segundo per,odo da sessãolegislati"a 22 de dezembro4 do eerc,cio em que (oi encaminado.

    O PP) $*o se con(unde com o mandato do ce(e do ecuti"o.

    6enum in"estimento cua eecução ultrapasse um eerc,cio (inanceiro poder5ser iniciado sem pr&"ia inclusão no 'a$o '-r&a$-a'$ ou sem lei que autorize ainclusão$ sob pena de crime de responsabilidade.

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    14 %=P - H&cnico de Orçamento - AP? - 2D1D4 6a lei que instituir o PP)constarão despesas de capital e outras delas decorrentes.24 %=P - )nalista de Orçamento - AP? - 2D1D4 O PP) & o instrumento queepressa o planeamento do go"erno (ederal para um per,odo de quatro anos. Por sua compleidade$ o PP) restringe-se * es(era (ederal$ não contemplandodesdobramentos a n,"eis estadual nem municipal.

    34 %=P - H&cnico de Orçamento - AP? - 2D1D4 Os planos e programasnacionais$ regionais e setoriais$ pre"istos na %C$ de"em ser elaborados emconson0ncia com a L9O e apreciados pelo AP?.

    7abaritos: 1 ! % 2 - 3 -

    A LDO surgiu almeando ser o elo entre o planeamento estrat&gico PP)4 e oplaneamento operacional LO)4. =ua rele"0ncia reside no (ato de ter conseguidodiminuir a dist0ncia entre o plano estrat&gico e as LO)s$ as quais di(icilmenteconseguiam incorporar as diretrizes dos planeamentos estrat&gicos eistentes

    antes da %C1FEE. ) lei de diretrizes orçament5rias compreender5 as metas e prioridades daadministração p#blica$ incluindo as despesas de capital para o eerc,cio(inanceiro subsequente$ e:a4 orientar5 a elaboração da lei orçament5ria anual$b4 dispor5 sobre as alteraç/es na legislação tribut5ria$ ec4 estabelecer5 a pol,tica de aplicação das agências (inanceiras o(iciais de(omento

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    K4 %=P - )nalista de Orçamento - AP? - 2D1D4 9e acordo com a%onstituição Cederal de 1FEE %C4$ a L9O dispor5 sobre as alteraç/es nalegislação tribut5ria e orientar5 a elaboração do Plano Plurianual PP)4.

    J4 %=P - H&cnico de Orçamento - AP? - 2D1D4 ) L9O de"e conter aneode metas (iscais e aneo de riscos (iscais.

    7abaritos: K ! J %

    A LOA & o instrumento pelo qual o Poder P#blico pre"ê a arrecadação de receitase (ia a realização de despesas para o per,odo de 1 ano. ) LO) & o orçamentopor ecelência ou o orçamento propriamente dito. la de"e conter apenasmat&rias atinentes * pre"isão das receitas e * (iação das despesas$ sendoliberadas$ em car5ter de eceção$ as autorizaç/es para cr&ditos suplementares eoperaç/es de cr&dito$ inclusi"e por antecipação de receita orçament5ria. Hrata-sedo princ,pio orçament5rio constitucional da eclusi"idade.

     ) LO) & um instrumento que epressa a alocação de recursos p#blicos$ sendooperacionalizada por meio de di"ersas aç/es.

     ) (inalidade da LO) & a concretização dos obeti"os e metas estabelecidos noPP). G o cumprimento ano a ano das etapas do PP)$ em conson0ncia com o que(oi estabelecido na L9O.

    O proeto da Lei Orçament5ria anual de"er5 ser encaminado ao Legislati"o Kmeses antes do t&rmino do eerc,cio (inanceiro 31 de agosto4$ e de"ol"ido aoeecuti"o at& o encerramento da sessão legislati"a 22 de dezembro4 do eerc,ciode sua elaboração.

     ) LO) conter5 o orçamento (iscal$ o orçamento da seguridade social e oorçamento de in"estimento das empresas.

    N*o eiste mais o orçamento monet5rio$ tampouco orçamentos paralelos.

    =egundo o N MQ do art. 1IJ da %C1FEE$ os or)a2e$"o! f&!#a&! e ,e&$+e!"&2e$"o! ,a! e!"a"a&!$ compatibilizados com o plano plurianual$ terão entresuas (unç/es a de reduzir desigualdades inter-regionais$ segundo crit&riopopulacional. 6ote que o Orçamento da Seg-r&,a,e So#&a' $*o tem a (unção dereduzir desigualdades inter-regionais$ segundo crit&rio populacional.

     ) %C1FEE +e,a o in,cio de programas ou proetos não inclu,dos na LO).Hamb&m +e,a a utilização$ !e2 a-"or&(a)*o 'eg&!'a"&+a e!e#3fa$ de recursosdo orçamento (iscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir d&(icit de empresas$ (undaç/es e (undos$ inclusi"e daqueles que comp/em ospr'prios orçamentos (iscal$ de in"estimentos das estatais e da seguridade social.

     )inda$ ro3%e a consignação de cr&dito com (inalidade imprecisa ou com dotaçãoilimitada.

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    I4 %=P - Procurador - P7)L - 2DDF4 Os planos e programas nacionaise regionais pre"istos na %C serão elaborados de acordo com a L9O.M4 %=P ! H&cnico )dministrati"o ! )6L ! 2D1D4 ) lei orçament5riaanual compreende três tipos de orçamento: (iscal$ seguridade social e dein"estimentos.E4 %=P - Procurador - P7)L - 2DDF4 ) L9O compreende as metas eprioridades da administração p#blica$ ecluindo as despesas de capital.

    F4 %=P ! H&cnico )dministrati"o ! )6H)R ! 2DDF4 O plano plurianualrepresenta a mais abrangente peça de planeamento go"ernamental$ com oestabelecimento de prioridades e no direcionamento das aç/es do go"erno$ paraum per,odo de quatro anos.1D4 %=P ! )nalista )dministrati"o ! AP? ! 2D1D4 )pesar de possuir trêspeças S (iscal$ da seguridade social e de in"estimento S$ o orçamento geral da?nião & #nico e "5lido para os três poderes.114 %=P ! %ontador ! Ainist&rio dos sportes - 2DDE4 O per,odo de"igência do PP) coincide integralmente com o do mandato do ce(e do Poder ecuti"o.124 %=P - H&cnico de Orçamento - AP? - 2D1D4 O orçamento p#blico$ que

    mant&m interação com a L9O e o PP)$ pode ser considerado instrumento deplaneamento das aç/es de go"erno.134 %=P ! Procurador de %ontas ! H%= ! 2DDF4 O PP) & institu,do por lei que estabelece nacionalmente diretrizes$ obeti"os e metas da administraçãop#blica para as despesas correntes e outras delas deri"adas.1K4 %=P - )nalista de Orçamento - AP? - 2D1D4 O PP) contempla oplaneamento para quatro anos de go"erno$ iniciando-se no segundo ano demandato presidencial e terminando no primeiro ano de mandato do ce(e doPoder ecuti"o subsequente.1J4 %=P ! Procurador de %ontas ! H%= ! 2DDF4 O PP) de"e dispor sobre as alteraç/es na legislação tribut5ria.

    7abaritos: I ! M - % E - F ! % 1D ! % 11 ! 12 ! % 13 ! 1K ! % 1J -

    CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SER1IÇO PÚBLICO E PPP

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     ) delegação contratual ou simplesmente delegação4 de ser"iços p#blicos$ (eita aparticulares$ pode ocorrer sob a (orma de #o$#e!!*o ou de er2&!!*o de ser"içop#blico. )mbas são (eitas por #o$"ra"o a,2&$&!"ra"&+o$ ap's pr&"ia seleção doparticular por '&"a)*o$ con(orme eige o art. 1MJ da %onstituição.

    6este caso$ o particular tem interesse nos lucros que pode au(erir pela eploração

    do ser"iço$ por meio da cobrança da tari(a do usu5rio e.: a conta de luz ou detele(one que pagamos todos os meses$ o ped5gio nas estradas$ a assinatura daHT a cabo4. Por sua "ez$ o stado se desonera da prestação da ati"idade$ aomesmo tempo em que (iscaliza a eecução do ser"iço$ para garantir a suaqualidade para o usu5rio. Tea assim que o stado não arcar5 com os custos daprestação do ser"iço$ que serão bancados pelo pr'prio usu5rio$ por meio dopagamento de tari(a diretamente * empresa concession5ria ou permission5ria.

    Teamos alguns conceitos trazidos da Lei nQ E.FEMFJ$ que trata do assunto:

    concessão de serviço público a delegação de sua

     prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação,na modalidade de concorr#ncia, 2 pessoa jurídica oucons3rcio de empresas que demonstre capacidade para seudesempen4o, por sua conta e risco e por pra"o determinado1

     permissão de serviço público a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços pblicos, feita pelo poder concedente 2 pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempen4o, por sua conta e risco.

    Ou sea$ em resumo a #o$#e!!*o de ser"iço p#blico & o contrato administrati"oque trans(ere a eecução do ser"iço a e!!oa

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    Ou ainda como "isto em nossa ",deo aula:

    A-"or&(a)*o ,e Ser+&)o P?%'o

    iste ainda uma terceira modalidade de delegação de ser"iço p#blico$ ao lado dapermissão e da concessão: a a-"or&(a)*o ,e !er+&)o ?%'o$ citada no artigo21$ U e U da %onstituição Cederal.

     ) doutrina a de(ine como o a"o a,2&$&!"ra"&+o não & contrato4 unilateral e,&!#r&o$7r&o$ pelo qual o Poder P#blico delega ao particular a eploração de umser"iço p#blico$ no seu pr'prio interesse$ a t,tulo prec5rio. 6este caso$ não se tratade delegação de ser"iço p#blico prestado * coleti"idade$ mas de prestação deser"iço $o &$"ere!!e e8#'-!&+o ,o a-"or&(a"7r&o.

     )tente-se ao (ato de ser a autorização um ato discricion5rio+ enquanto a licença &um ato "inculado. Ou sea$ ainda que se cumpram todos os requisitos pre"istospara a autorização$ poder5 a )dministração neg5-la. Por outro lado$ quando tratar-se de licença$ quando reunidos todos os requisitos impostos$ a )dministração nãopoder5 neg5-la$ pois & ato "inculado.

    Teamos o mapa completo:

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    Par#er&a! P?%'o@Pr&+a,a!

     ) Lei 11.DMF2DDK institui normas gerais para licitação e contratação de ar#er&a

    ?%'o@r&+a,a PPP no 0mbito da )dministração P#blica. Hrata-se de umano"a modalidade de #o$#e!!*o ,e !er+&)o ?%'o$ institu,da para atrair ainiciati"a pri"ada para a prestação de ser"iços p#blicos que$ sob a (orma deconcessão comum$ não atrairiam o interesse das empresas$ sea por serem depouca "iabilidade econBmica$ sea por possu,rem longo prazo de retorno.

    O artigo 2.Q da Lei de(ine a PPP como o contrato administrati"o de concessão$ namodalidade patrocinada ou administrati"a.

    Co$#e!!*o a"ro#&$a,a & a concessão de ser"iços p#blicos ou de obras p#blicasde que trata a Lei E.FEMFJ$ quando en"ol"er$ adicionalmente * tari(a cobrada dos

    usu5rios$ contraprestação pecuni5ria do parceiro p#blico ao parceiro pri"ado.

    >5 #o$#e!!*o a,2&$&!"ra"&+a & o contrato de prestação de ser"iços de que a )dministração P#blica sea a usu5ria direta ou indireta$ ainda que en"ol"aeecução de obra ou (ornecimento e instalação de bens.

    O N 3.Q do artigo 2.Q esclarece ainda que não constitui PPP a #o$#e!!*o #o2-2$assim entendida a concessão de ser"iços p#blicos ou de obras p#blicas de quetrata a Lei E.FEMFJ$ quando não en"ol"er contraprestação pecuni5ria do parceirop#blico ao parceiro pri"ado.

     )ssim$ atualmente$ 5 3 tipos de concessão de ser"iços p#blicos: a #o$#e!!*o#o2-2$ a #o$#e!!*o a"ro#&$a,a e a #o$#e!!*o a,2&$&!"ra"&+a$ sendo essasduas #ltimas esp&cies do gênero PPP.

    Perceba que$ mesmo na concessão administrati"a$ 5 contraprestação pecuni5riado parceiro p#blico ao parceiro pri"ado$ pois este & remunerado pela tari(a pagapela )dministração$ que & a usu5ria do ser"iço.

    O Poder P#blico optou por instituir a PPP$ principalmente na modalidadepatrocinada$ no intuito de que o ser"iço (osse e(eti"amente prestado * população$

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     ulgando ser menos dispendioso para o stado e(etuar a contraprestaçãopecuni5ria ao parceiro pri"ado do que prestar o ser"iço diretamente ou$ o queseria pior$ não prestar o ser"iço$ o que acarretaria tamb&m um alto custo social.

    %omo nos demais casos de concessão$ a pr&"ia licitação para os contratos dePPP de"e ocorrer na modalidade #o$#orr>$#&a$ con(orme pre"isto no artigo 1D daLei 11.DMFDK.

    =egundo o artigo J.Q$ $ da Lei$ o prazo de "igência da PPP não ser5 in(erior a a$o!$ nem superior a a$o!$ incluindo e"entual prorrogação.

    >5 o artigo 2.Q$ N K.Q$ reza que são +e,a,o! contratos de PPP cuo "alor sea&$fer&or a +&$"e 2&'0e! ,e rea&! ou que tenam como o%

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    O ESTADO DO BEM ESTAR E A GESTÃO POR RESULTADOS

    O per,odo do p's-=egunda 7uerra Aundial (oi de prosperidade para o capitalismomundial. Os pa,ses cresciam a taas ele"adas$ (inanciados pela abund0ncia docapital eterno a baio custo.

     ) epressão ;era dourada do capitalismo< (oi usada por ric VobsbaWn paradesignar esse per,odo$ em que não s' os pa,ses capitalistas desen"ol"idos$ mas obloco socialista e parte do Herceiro Aundo alcançaram alt,ssimas taas decrescimento.

     ) principal receita para o cont,nuo sucesso durante trinta anos (oi a eistência deum amplo consenso social a respeito do papel do stado$ o qual procura"agarantir prosperidade econBmica e bem-estar social.

    ssa conuntura permitiu que o stado de @em-star =ocial se desen"ol"esse$disponibilizando recursos para que os go"ernos implementassem amplas pol,ticas

    de assistência social. 6a medida em que o stado amplia"a sua atuação$ tamb&mcresciam as demandas da sociedade por mais ser"iços. O aumento dainter"enção do go"erno a partir da segunda metade do s&culo UU ocorreusimultaneamente a uma perda de sua autoridade do stado$ principalmente nad&cada de ID.

     ) maior escolarização da população$ que tamb&m tina mais acesso aos meios decomunicação de massa$ (ez com que as pessoas adotassem uma posturarei"indicat'ria$ desa(iando as autoridades em todas as instituiç/es e em todos ossetores.

    6a medida em que cresce o stado de @em-estar =ocial$ mais o poder p#blico secompromete em o(erecer uma s&rie de bene(,cios sociais para a população.Hamb&m crescem as eigências da sociedade por mais pol,ticas sociais. )ssim$ ostado se "ê no meio de um n#mero maior de press/es$ e perde autonomia.

    Ola como isso (oi cobrado:

    1. =)CPP774 O crescimento do stado de @em-star le"a a um aumentoda autonomia do stado em relação *s di"ersas (orças pol,ticas e atoressociais internos.

    7abarito: rrado. Pois & ustamente o contr5rio. O stado perde autonomia com ostado de @em-estar =ocial.

     ) ele"ação dos gastos do go"erno norte americano de"ido * 7uerra do Tietnã$associada aos gastos de uma sociedade de consumo (inanciada por d&(icits nabalança de pagamentos$ (ez com que a situação (iscal dos ?) se deteriorassesigni(icati"amente$ tornando insustent5"el a manutenção do padrão ouro-d'lar$que (oi abandonado em 1FM1.

  • 8/19/2019 Noções de Adminsitração Pública - Parte II

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    Os ?) entraram numa crise (iscal e monet5ria. em reação em cadeia$ outrospa,ses adotaram a (lutuação de suas moedas.

    Para piorar$ a d&cada de 1FMD (oi marcada por duas crises do petr'leo. %omoprotesto * auda dos ?) a srael na guerra do Xom Yippur$ em 1FM3$ os pa,ses5rabes produtores de petr'leo$ membros da OPP$ decidiram ele"ar considera"elmente o preço do barril do petr'leo$ que cegou a triplicar em menos

    de três meses.

    ssas crises (izeram com que as taas de uros dos (inanciamentos eternossubissem para a estratos(era$ interrompendo o desen"ol"imento econBmico dospa,ses$ que entraram em crise (iscal.

    9e um lado$ assistimos ao crescimento das demandas da sociedade por maispol,ticas sociais. 9e outro$ reduziam os recursos dispon,"eis para que tais pol,ticas(ossem implementadas. Por isso que muitos autores a crise tem origem numasobrecarga de demandas$ em que o sistema pol,tica não tem condiç/es de suprir *s eigências dos grupos sociais$ resultando numa crise de go"ernabilidade.

    6OL@)L=AO

    O neoliberalismo de(ende a absoluta liberdade de mercado$ um stado A,nimo.=uas principais ideias eram:

    1 9esregulamentação dos mercados de trabalo e de bens e ser"iços+2 Ruestionamento do papel do stado como aparato protetor das economiasnacionais e a pressão de grupos econBmicos dominantes no sentido de diminuir aatuação estatal+3  )bertura econBmica e (inanceira para o eterior+

    K Pri"atização das empresas estatais+J %rença de que os imperati"os de mercado são su(icientes para promo"er odesen"ol"imento econBmico e social.

    O pressuposto neoliberal que permea"a o programa de re(ormas orientadas parao mercado & que$ uma "ez alcançadas a estabilidade e a e(iciência$ o crescimento"iria naturalmente. ?ma "ez desregulamentada e pri"atizada a economia$ criando-se com isso condiç/es para a competição$ os mercados surgirão e seu(uncionamento (ar5 com que os recursos seam realocados entre setores eati"idades.

    A,2&$&!"ra)*o Gere$#&a'

     )s re(ormas da segunda metade do =&culo UU que busca"am implantar aadministração gerencial (icaram conecidas como a 6o"a 7estão P#blica.

     ) 6o"a 7estão P#blica em si não representa um no"o paradigma$ mas um campode discussão pro(issional e de pol,ticas p#blicas de abrangência internacionalsobre assuntos que dizem respeito * gestão p#blica. Portanto$ seu car5ter & maisde an5lise do que prescriti"o$ ou sea$ & mais de estudo do que aconteceu do quea(irmação de como de"eria ser.

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    %aracter,sticas propostas pela 6o"a 7estão P#blica:

     Z %ar5ter estrat&gico ou orientado por resultado do processo decis'rio+ Z 9escentralização+ Z Cleibilidade+ Z 9esempeno crescente e pagamento por desempeno produti"idade+

     Z %ompetiti"idade interna e eterna+ Z 9irecionamento estrat&gico+ Z Hransparência e cobrança de resultados accountability4+ Z Padr/es di(erenciados de delegação e discricionariedade decis'ria+ Z =eparação da pol,tica de sua gestão+ Z 9esen"ol"imento de abilidades gerenciais+ Z Herceirização+ Z Limitação da estabilidade de ser"idores e regimes tempor5rios de emprego+

     Z struturas di(erenciadas.

     ) 6o"a )dministração P#blica e"oluiu por meio de três modelos: o gerencialismo

    puro$ o consumerism e o public ser"ice orientation.=egundo )br#cio o quadro a seguir (az uma pequena comparação quanto aosprincipais obeti"os de cada "isão e quanto a sua relação com a sociedade$ oumelor$ com seu ;p#blico-al"o

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    GESTÃO POR RESULTADOS

    Timos que a administração gerencial & caracterizada pela con(iança limitada epelo controle de resultados a posteriori$ ao contr5rio da administração burocr5ticaque se basea"a na descon(iança total e no controle de processos a priori.

     ) gestão por resultados & um dos grandes a"anços trazidos pela )dministração

    7erencial. la surge em meio *s cr,ticas * administração burocr5tica$ que aomesmo tempo em que não conseguia gerar resultados satis(at'rios$ pois eraine(iciente$ tamb&m não conseguia proteger o patrimBnio p#blico dos interessesparticulares.

     ) ideia da )dministração 7erencial (oi mudar a (orma do controle para permitir uma gestão mais (le,"el$ sem as amarras da burocracia$ para então cobrar resultados do gestor p#blico. O (undamento b5sico da gestão por resultados &que$ de um lado$ a )dministração con(ere autonomia ao gestor p#blico nagestão de recursos (inanceiros$ materiais e umanos$ para$ de outro cobrar resultados.

     ) estrat&gia do controle de resultados (oi desen"ol"ida nos anos 1FJD por Peter 9ru[er$ como um corol5rio da pol,tica de descentralização da autoridade para asunidades de neg'cio das empresas. ) descentralização implica dar maior autonomia de gestão *s unidades descentralizadas. Para isso$ & necess5rio de(inir obeti"os e metas precisos e estabelecer diretrizes claras que orientem osadministradores no atingimento dos obeti"os.

    E4ICINCIA E4IC6CIA E E4ETI1IDADE

    =egundo o APO7:

    Ef&>$#&a: uso otimizado$ com economia e qualidade$ dos bens e recursosempregados na implementação das aç/es.

    Ef#&a: capacidade de alcance das metas pre"istas+

    Efe"&+&,a,e: correspondência entre os resultados da implantação de um programae o alcance dos seus obeti"os$ tendo como re(erência os impactos na sociedade+

     )ssim$ podemos dizer que a ef&>$#&a & a racionalização no uso dos insumos. )e(iciência & alcançada quando os insumos são manipulados de (orma adequadapara atingir os produtos.

     ) ef#&a  consiste no grau de alcance das 2e"a!  programadas em umdeterminado per,odo de tempo$ independentemente dos custos implicados.Ruanto mais alto o grau de realização dos obeti"os e metas$ mais a organização& e(icaz.

     ) efe"&+&,a,e  obser"a se ou"e algum &2a#"o  resultante da açãogo"ernamental. 6ão basta cegar ao produto$ alcançando as metas$ & preciso queele produza alguma alteração na sociedade.

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    GESTÃO POR PROGRAMAS

    =egundo )riel 7arces e >os& Paulo =il"eira$ o no"o modelo de planeamentoinstitu,do pela %CEE baseia-se na integração dos instrumentos de planeamento$orçamento e gestão$ organizados segundo três orizontes de tempo: oito anos+quatro anos e um ano.

    Para os autores$ o primeiro orizonte de planeamento adotado o(erece uma "isãoestrat&gica do desen"ol"imento a longo prazo$ re(erenciado ao territ'rio$ para ospr'imos E a 2D anos. Hrata-se de uma "isão de (uturo orientada tamb&m pararesultados concretos$ por isso se traduz em port('lio de in"estimentos necess5riosao crescimento equilibrado e integrado de todas as regi/es do pa,s para ospr'imos oito anos. %om essa ideia$ cria-se o conceito de planeamento indicati"opara as "5rias es(eras do setor p#blico$ como tamb&m subsidia as decis/esmicroeconBmicas de in"estimento do setor pri"ado$ das agências de(inanciamento e das entidades do terceiro setor.

     ) adoção da gestão por programas (oi uma das principais mudanças ocorridas naadministração p#blica brasileira na #ltima d&cada. Os programas são uma (ormade gestão por resultados$ em que a administração p#blica passa a orientar suasaç/es para os resultados e não para os meios. ) constituição dos programaspressup/e orientar toda a ação do go"erno para a resolução de problemas oudemandas da sociedade$ rompendo com a "isão departamentalizada dasorganizaç/es do setor p#blico.

    O modo tradicional da administração por (unç/es não permite uma orientação"oltada para o alcance de resultados. ) gestão por programas consiste emtrabalar de (orma cooperati"a$ cruzando as (ronteiras ministeriais$ estimulando a

    (ormação de equipes e de redes com um (im comum$ sem ignorar o ambienteorganizacional em que as estruturas "erticais conser"am sua "alidade. )transparência para a sociedade e a capacidade de instrumentar o controle socialsão tamb&m contribuiç/es do modelo$ o que (az do programa o re(erencial idealpara a discussão p#blica das propostas de 7o"erno e a eplicitação doscompromissos assumidos com o cidadão.

    O orçamento-programa (oi di(undido pela Organização das 6aç/es ?nidas O6?4a partir do (inal da d&cada de JD$ inspirado na eperiência do orçamento dedesempeno nos stados ?nidos da )m&rica. Hrata-se de um instrumento deplaneamento que permite identi(icar os programas$ os proetos e as ati"idadesque o go"erno pretende realizar$ al&m de estabelecer os obeti"os$ as metas$ oscustos e os resultados esperados. Para >ames 7iacomoni$ o orçamento-programa& aquele que en(atiza:

    1 Os obeti"os e prop'sitos perseguidos pela instituição e para cua consecuçãosão utilizados os recursos orçament5rios.2  Os programas$ isto &$ os instrumentos de integração dos es(orçosgo"ernamentais$ no sentido de concretização dos obeti"os.

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    3  Os custos dos programas medidos atra"&s da identi(icação dos meios ouinsumos necess5rios * obtenção de resultados. Hal an5lise pode$ inclusi"e$proetar os custos para mais de um eerc,cio (inanceiro.4 Aedidas de desempeno$ com a (inalidade de medir as realizaç/es$ os es(orçosdespendidos na eecução dos programas e a responsabilidade pela eecução.

    O programa & um conunto articulado de aç/es relati"as a in"estimentos$

    despesas correntes e outras aç/es não orçament5rias4$ para o alcance de umobeti"o. sse obeti"o & concretizado em resultados S resultado & a solução deum problema ou o atendimento de demanda da sociedade S mensurados pelae"olução de indicadores no per,odo de eecução do programa$ possibilitando$assim$ a a"aliação obeti"a da atuação do go"erno.

    Hodos os recursos do orçamento são alocados aos programas que estão pre"istosno PP)$ na (orma de aç/es orçament5rias$ * eceção das trans(erênciasconstitucionais de"idas aos stados e munic,pios e do pagamento de d,"idas do7o"erno Cederal. Os programas$ contudo$ são mais amplos e completos eintegram tamb&m outras aç/es$ denominadas de ;aç/es não orçament5rias