n.º324 / agosto de 2008

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COLECTIVIDADE MAIS ANTIGA DE CASTANHEIRA DE PERA CIRUC COMEMOROU 97º ANIVERSÁRIO 0,60 Euros (IVA INCLUIDO) " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Nº. 324 31 DE AGOSTO 2008 Ano XXXI 2ª. SÉRIE Bimensal PORTE PAGO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXAPAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO DE00552006MPC AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected] CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE COLECTIVIDADE MAIS ANTIGA DE CASTANHEIRA DE PERA CIRUC COMEMOROU 97º ANIVERSÁRIO PREZADO ASSINANTE, NÃO ESQUEÇA DE REGULARIZAR A SUA ASSINATURA (veja como e onde na pág. 2) ANÁLISES CLÍNICAS, das 07H30 às 11H, incluindo Sábados” (Acordo com todos os sistemas de saúde incluindo Seg. Social- Caixa) CENTRO CLÍNICO em frente ao Centro de Saúde Fig. Vinhos ELECTRO-CARDIOGRAMAS c/ Relatório de Cardiologista. (Diariamente) FISIOTERAPIA e ENFERMAGEM, Diariamente na clínica e ao domicilio GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA c/ ou s/ ecografia e Pediatria à Sexta e Sábado. CONSULTAS - TERAPIA DA FALA - ECOGRAFIAS c/ DOPPLER , Etc. VENDA NO LOCAL: Camas Hospitalares, Colchões anti-escara, Cadeiras de Rodas, andarilhos etc. Marcações através dos telef. 236 550080 e/ou 913045606 ou no local. Pág. 10 Pág. 7 OPINIÃO: - As três “vidas” de um “Casulo de Pintura.....................Pag. 15 - O Naturismo e as Glândulas Endócrinas..................................... Pag. 17 - O Grande Bluff Chinês............Pag. 17 FIGUEIRÓ DOS VINHOS JORGE DA CONCEIÇÃO LOPES - Empresário figueiroense radicado no Brasil doa património ao Município Pág. 3 PEDRÓGÃO GRANDE - Autarquia quer alterar PDM para “combater a desertificação”... ... e quer Turismo Rural nas escolas desativadas CASTANHEIRA DE PERA - Verão despede-se... mas animação mantém na Villa Praia Pág. 9 DESPORTO FUTEBOL: A BOLA JÁ ROLA Últimas novidades dos plantéis das Distritais Pág. 13 PAMPILHOSA DA SERRA - Festas do Concelho ao rubro com “regresso a casa” de Toni Carreira Pág. 4

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Page 1: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31

COLECTIVIDADE MAIS ANTIGA DE CASTANHEIRA DE PERACIRUC COMEMOROU 97º ANIVERSÁRIO

0,60 Euros(IVA INCLUIDO)

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Nº. 32431 DE AGOSTO2008Ano XXXI2ª. SÉRIEBimensal

PORTEPAGO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRODE00552006MPC

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar AlvesSEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected]

CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE

COLECTIVIDADE MAIS ANTIGA DE CASTANHEIRA DE PERACIRUC COMEMOROU 97º ANIVERSÁRIO

PREZADO ASSINANTE, NÃO ESQUEÇA DE REGULARIZAR A SUA ASSINATURA(veja como e onde na pág. 2)

ANÁLISESCLÍNICAS,das 07H30 às 11H,incluindoSábados”(Acordo comtodos ossistemas desaúdeincluindoSeg.Social-Caixa)

CENTRO CLÍNICO em frente ao Centro de Saúde Fig. Vinhos

ELECTRO-CARDIOGRAMAS c/ Relatório de Cardiologista. (Diariamente)FISIOTERAPIA e ENFERMAGEM, Diariamente na clínica e ao domicilioGINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA c/ ou s/ ecografia e Pediatria à Sexta e Sábado.CONSULTAS - TERAPIA DA FALA - ECOGRAFIAS c/ DOPPLER , Etc.VENDA NO LOCAL: Camas Hospitalares, Colchões anti-escara, Cadeiras de Rodas,andarilhos etc.

Marcaçõesatravés dos

telef. 236550080 e/ou

913045606 ouno local.

Pág. 10

Pág. 7

OPINIÃO:- As três “vidas” de um“Casulo de Pintura.....................Pag. 15

- O Naturismo e as GlândulasEndócrinas.....................................Pag. 17

- O Grande Bluff Chinês............Pag. 17FIGUEIRÓ DOS VINHOSJORGE DA CONCEIÇÃOLOPES- Empresáriofigueiroense radicadono Brasil doapatrimónio aoMunicípio

Pág. 3

PEDRÓGÃO GRANDE

- Autarquia quer alterar PDMpara “combater a desertificação”...... e quer Turismo Rural nasescolas desativadas

CASTANHEIRA DE PERA- Verão despede-se... masanimação mantém na Villa Praia Pá

g. 9

DESPORTOFUTEBOL: A BOLA JÁ ROLAÚltimas novidades dosplantéis das Distritais Pág. 13

PAMPILHOSA DA SERRA- Festas do Concelho ao rubrocom “regresso a casa” de ToniCarreira Pág. 4

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2008.08.312 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

R ÍZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

COMPOSIÇÕESE ABSTRACÇÕES

Oportunidadesverdadeiros valores da vida, aquelesque realmente enriquecem a humani-dade e que passam por cima de pensa-mentos egoístas, atitudes mesquin-has e aqueles outros valores bem maissuperficiais e vazios de conteúdohumano.

Não deveria ser preciso sentir amorte de perto para lhe dar o seu valorde fim último (?) e, ao mesmo tempo,apreciar a vida nos seus valores maissingelos ou supremos.

Cada minuto deve ser sentido ecompreendido.

Cada contrariedade deve ser enca-rada e ultrapassada.

Cada alegria deve ser saboreada.A vida deverá ser entendida como

uma oportunidade que nos foi dada eque deve ser assumida com dignida-de, humildade e fraternidade.

A chuva? Essa, afinal, também fazparte da vida!

Antes de ser internado, despediu-se de tudo o que tinha constituído oseu dia-a-dia roteiro: casa, escritório,ruas, árvores, etc., pensando que nãoiria ter mais oportunidade de revertudo.

Preparou-se para partir. Mas ficou!Quis Deus que assim fosse: a sua

hora ainda não tinha chegado.Quando retornou à sua vidinha, já

melhorado, sentia-se rejuvenescido.Grato pela nova oportunidade. Os

seus olhos passaram a ver tudodiferente, aceitando a vida tal comoela se impunha, sem ganância nem or-gulho desmedido, conseguindo ultra-passar mais facilmente as contrarieda-des.

O que se passou foi que, à custa deuma fase crítica, em que teve de supor-tar uma dura prova, ele passou ausufruir mais e melhor as pequenascoisas diárias e a interiorizar os

A manhã estava cinzenta. Fui até àjanela e vi a chuva a cair, encharcandoos corpos expostos. Os meus ossosarrefeceram – sentia-me triste. Se, aomenos, o tempo ajudasse… e estasroupas que me embaraçam os movi-mentos… Que saudades do Verão!

Se bem que esta chuva incomoda-tiva é um bem precioso. “A água éfonte da vida” – desta vida que correligeira sem dar espaço para sabore-armos os pequenos grandes porme-nores do dia-a-dia.

No rol destes pensamentos contra-ditórios, recordei uma conversa tidacom um colega e amigo do meu filhoHenrique, durante um jantar. Falou-me de uma época difícil da suaexistência que foi decisiva para alterara sua atitude perante a vida. Contou-me que esteve muito doente, poucoconvencido do processo de cura.Estava amargurado.

A LIÇÃO DA NATUREZAA nossa relação com a Natureza ainda é demasiado madrasta. E em

relação a isso, o que temos feito de melhor, não tem sido o suficiente –aliás, tem sido demasiado ténue. Mas, já quando se fala do pior, temosfeito de quase tudo e depressa, numa vertigem civilizacional que nospode desgraçar a vida – vida madrasta esta! E com tendências parapiorar, com o abuso cego dos erros sucessivos que se vão cometendo.

Continuamos a querer ser os donos, senhores e mandadores daNatureza, fazendo dela o que muito bem nos aprouver e tudo para onosso melhor proveito. E o resto?

É que há resto. Na Natureza, pouca ou nenhuma conta dá resto zero.E na Natureza existe e temos que ter em conta, sempre demasiadasequações e outros tantos quocientes.

De facto, a lição da Natureza continua a ser pragmática e bem real –sábia como sempre - mas, nós nunca mais a aprendemos. Somosmesmo maus alunos, por mais estatuto de repetentes que tenhamos! Eentão a gerir, ainda pior.

NACIONAL 1Teremos porventura a cidade mais comprida do mundo – a Estrada

Nacional nº1 (EN 1).De facto, é impressionante como fomos capazes de “semear” casas

e comércio “de ponta a cordel”. Também assim não nos enganamospara encontrar de tudo ou quase. E também assim, não nos perdemosà procura seja do que for e é extremamente fácil encontrar qualquersítio – ao contrário de todas as outras cidades. Seguindo sempre estradafora, sempre na mesma, sempre em frente.

Neste nosso desordenamento clássico, assim sempre sabemos ondeestamos e vamos.

Somos de facto, um país de brandos costumes, onde quase tudoaceitamos (o que é que ia adiantar?) e de tudo comemos (que remédio!).

Depois claro, vemos coisas de que não gostamos e dizem-nos coisasa que, simplesmente também... não ligamos!

Mas e depois, qual ordenamento? Quais aberrações? Nós, somosmesmo assim – peculiarmente interessantes e particularmentecompreensivos a todas as diferenças. Onde tudo se acata e onde tudose parece encaixar (mal, muitas vezes), mas enfim...

FICAR A PERDERAté pelo Interior mais interior e pelos recantos mais recônditos; até

pelos confins mais esquecidos e pelas terrinhas mais modestas – seestá a perder a cultura rural, no sentido do positivo apego à terra, dosvalores e saberes mais ancestrais, passados de geração em geração;do sentido mais prático do quotidiano e da sua realização, que a vidaem maior contacto com o campo e as culturas propícia.

De facto, até onde menos se esperaria, os novos modelos e as culturasmais urbanas, sobrepõem-se e estão a dominar maciçamente as novasgerações. Até pelo campo fora!

Nada de mal quanto a isso, no que de positivo trazem e de bompromovem e transmitem; mas quando se apodera e ocupa o lugar, doque de mais positivo havia nos valores mais rurais, tradicionais,campestres, puros e sadios – será toda uma cultura, que se está acondenar a uma morte mais que rápida.

É, os problemas vão-se agudizando e as soluções vão falhando.E todo o mundo rural, fica a perder – e muito mais do que possamos

imaginar!E todo o país, obviamente, que fica a perder – e muito mais, do que

qualquer cultura urbana pode compreender!

Na sequência de uma decisão governamen-tal, o porte-pago concedido aos assinantesda imprensa regional tem vindo a ser dimi-nuído desde 2007. No ano corrente foi redu-zido para 50% (desde Março/2008, inclu-sive) e no próximo ano será reduzido para40% (a partir de Janeiro/09, inclusive).

Em face dessa decisão, e depois de anos sem actu-alização, fomos forçados a ajustar o preço das assi-naturas na exacta medida da redução da comparti-cipação do Estado. Assim, e quanto ao presente eao próximo ano, é a seguinte a tabela de preços:

ONDE PAGAR A ASSINATURA

Território nacionalNormal...................................... 14,50 EurosEspecial Reformados................11,50 Euros

EstrangeiroEuropa........................................20,00 EurosResto do Mundo...................... 22,00 Euros

ANO DE 2008

Território nacionalNormal...................................... 15,00 EurosEspecial Reformados................12,00 Euros

EstrangeiroEuropa........................................22,00 EurosResto do Mundo...................... 24,00 Euros

ANO DE 2009

PREZADOASSINANTE,NÃO ESQUEÇADE REGULARIZAR A SUA ASSINATURA*

* e receba grátis um bilhetepara a Praia das Rocas!!!!!

A assinatura pode ser paga atravésde cheque cruzado a remeter para o

Jornal A Comarca, Apartado 25,3260-420 Figueiró dos Vinhos,

ou ainda nos seguintes locais:Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal;- e/ou na Papelaria JardimEm Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal,na SardoalGest - Devesa Em Castanheira de Pera- No Café do Henrique (Café Central);- e/ou no Restaurante Europa

ELECTRODOMÉSTICOSELECTRODOMÉSTICOSELECTRODOMÉSTICOSELECTRODOMÉSTICOSELECTRODOMÉSTICOSPARQUE PRIVATIVO - CLIENTES R. BERNARDIM RIBEIRO, 93 - A 1150 - 070 LISBOA

R. CONDE REDONDO, Nº 62 A/BTel.: 213 561 147 (4 linhas)

1100 - 108 LISBOAFax: 213 150 963

PRAÇA DO AREEIRO, 6 D/E Tel.: 218 483 311 1000 - 159 LISBOA

2loja

1loja

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2008.08.31 3REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Empresário figueiroense radicado no Brasil doa património ao MunicípioJORGE DA CONCEIÇÃO LOPES

Jorge da Conceição Lopes,natural de Figueiró dos Vinhos,Ribeira de S. Pedro, empresáriode grande sucesso em S. Paulo– Brasil, numa atitude degrande altruísmo e humanismoe amor pela sua terra natal, feza doação de dois prédios urba-nos e um prédio rústico com6030 m2, ao Município deFigueiró dos Vinhos.

Jorge da Conceição Lopesfez questão de comprar as par-tes de que eram possuidoresseus irmãos para proceder aesta doação ao Município.

Na escritura de doação, quese realizará no dia 2 de Setem-bro, fica expresso, por acordomútuo; que os prédios urbanos

se destinem a um fim de utili-dade pública que o Municípiojulgar mais conveniente, desi-gnadamente a actividades deapoio social relevante, no prazode cinco anos; que o Municípioproceda regularmente à manu-tenção e limpeza do prédio rús-tico; que seja dado às constru-ções eventualmente neleserigidas, com fim de utilidadepública acima mencionado, onome de “José Lopes e Aldarada Conceição”, em homenagema seus pais; que, pelo contratode doação é transferido para oMunicípio de Figueiró dos Vin-hos todo o direito, posse e usu-fruição que até agora tem tidosobre os prédios doados, a qual

poderá ser objecto de registo afavor do Município de Figueiródos Vinhos e que o direito depropriedade dos prédios acimadescritos doados ao Municí-pio de Figueiró dos Vinhos nãopode ser transmitido a terceirossem o expresso consentimentode Jorge da Conceição Lopes.

O Município de Figueiró dosVinhos, independentemente deoutros reconhecimentos quelevará a efeito em tempo opor-tuno, agradeceu, pública ereconhecidamente a doaçãoefectuada por Jorge da Con-ceição Lopes e esposa MariaMadalena do Carmo Silva Lo-pes, durante a última Reuniãode Câmara.

A “Casa Santa Luzia” e ogerente, Jorge Lopes,foram destaque de “AComarca” na edição 290,de 20 de Dezembro de2006, conforme imagensque destacamos. poroportunidade dos “80Anos” daquelaprestigiada casa.

BREVEHISTORIAL DACASA SANTALUZIA,retirado do seu site, http://www.santaluzia.com.br.“A Casa Santa Luzia abriu suas portas em1926, na esquina das ruas Augusta comOscar Freire. Ainda eram os tempos dolampião de gás em São Paulo e dasdespesas anotadas na caderneta e pagasno fim do mês. Os Jardins apenascomeçavam a despontar como bairro debelas casas e chácaras de famílias da elitepaulistana. Vendo um cenário desofisticação e elegância, Daniel Lopes,português de nascimento, abriu sua casade comércio, a Santa Luzia, trabalhandocom o conceito de variedade e qualidade,oferecendo os melhores alimentosproduzidos no Brasil e no mundo, paraseus clientes. Um empório muito bemmontado e ainda de pequenas proporções,mas que já se diferenciava peloatendimento, que buscava responder atodas as necessidades de seus clientes:desde uma atenção especial durante ascompras, até a importação de produtos.A loja cresceu junto com os Jardins e pararesponder às necessidades de seu públicocada vez maior, em 1981, mudou-se paraum prédio próprio na Alameda Lorena,número 1471.Hoje conta com uma equipe de trabalho de380 funcionários, com instalaçõesmodernas numa área total de 15.000 m2entre escritórios, depósitos, cozinha paracongelados, rotisseria, padaria, confeitaria,entreposto de preparo de queijos euma área de 1.500 m2 para os diferentessetores da loja.Tudo para manter a qualidade e variedadedos produtos com um atendimentodiferenciado. Marcas da Casa desde 1926.”

Daniel Lopes, português efundador da Casa Santa Luzia,chegou ao Brasil, em 1912, vindode Figueiró dos Vinhos.Trabalhou como empalhador decadeiras e mestre de obras e, logo,mudou-se pa-ra Orlândia, ondecomprava cereais e enviava paraSão Paulo. Em 1918,desembarcou com sua família nacapital, quando observou grandesterrenos na região dos Jardins epercebeu que o local, certamen-te, se transformaria em umaregião importante. Montou umpequeno empório de secos emolhados na altura do número400 da Rua Augusta e viu o bairrocrescer. Alguns anos depois, seuestabeleci-mento mudou-se paraa esquina com a Rua Oscar Freiree já se posicionava no mercadocomo uma loja arrojada,oferecendo produtos de primeiraqua-lidade aos exigentes clientes.O Empório Santa Luzia passou ase chamar Casa Santa Luzia econtinuou primando pelaexcelência no atendimento.

O espírito empreendedor deDaniel Lopes foi absorvido portodos à sua volta e o sucesso no

CASA STA. LUZIA:Uma história de valores

mercado teve participação decisiva dos sócios incor-porados, em1952: o filho Álvaro Lopes, o genro João Nunes Pereira e os sobrinhosAntonio Lopes da Silva e Jorge Lopes. Em 1981, a Casa Santa Luziafoi transferida para o número 1.471, da Ala-meda Lorena, ondepermanece. De ares de armazém, ganhou imponência de impériogastronômico, mas soube manter sua característica principal: oatendimento impecável. As instalações permitiram uma nova dinâmicaà Loja com novas seções e disposição de produtos para auto-serviço.No fim da década de 80, a terceira geração da família Lopes chegoupara dar continuidade à tradição admi-nistrativa da Casa Santa Luzia.

O espaço, que era 600 m2 no início das atividades na AlamedaLorena, hoje tem 2.000m2 de área, abrigando 17.000 produtos, metadedeles impor-tados. Reformas e ampliações foram feitas sempre sepensando no melhor para o cliente. Em dezembro de 2004, foiinaugurado o Mezanino, a Rotisseria, o Balcão de Café e a nova seçãode queijos, am-pliando a área de venda em 500m². Nos últimos anos,a Casa implantou novos sistemas, automa-tizou caixas, ampliou asformas de pagamento, criou novas seções e personalizou ainda maisos produtos oferecidos na loja.

Diariamente, 5 mil pessoas em média circulam por seus corredores,vindas de todos os cantos da cidade e do país. A Casa Santa Luzia nãotem filial para poder cuidar de tudo bem de perto, o quê seus dirigentesconsideram fundamental e que faz parte da tradição. Até hoje, a formaúnica de atender cada cliente é mantida como uma importante herançado fundador. Durante quase 40 anos, o estilo de trabalho iniciado edesenvolvido por Daniel Lopes esteve sob sua supervisão pessoal. Otempo, as mudanças econômicas e sociais e as demais dificul-dadesnunca o afastaram de sua idéia de excelência em todos os aspectos.Sua missão foi transmitida aos sócios e funcionários, que sempre sevaleram da mesma dedicação para cuidar da Casa Santa Luzia.

Casa Santa Luzia – Alameda Lorena, 1471 – SP - Tel (11) 3897-

Jorge da Conceição Lopes é umemigrante figueiroense de sucesso,em terras de Vera Cruz.

Em 1952, Jorge da Conceição Lopesé incorporado como sócio da CasaSanta Luzia, constituindo-se como umdos grandes obreiros do crescimentodesta casa de grande prestígio noBrasil

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2008.08.314 REGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

BIBLIOTECA COMEMOROU 9º ANIVERSÁRIODR. FERNANDO NUNES BARATA...

No âmbito das comemoraçõesdos 700 anos de História dePampilhosa da Serra, einserido nas Festas doConcelho 2008, o Municípioapresentou um diversificadoleque de actividades, duranteos dias 12, 13, 14 e 15 deAgosto.

Dia 12 de Agosto, primeiro diadas Festas do Concelho e inseridono Dia Internacional da Juventu-de, realizou-se o II Rally Paper“À Descoberta do Concelho”, quecontou com a participação de 17concorrentes divididos por 5 equi-pas. Esta iniciativa deu aos partici-pantes a oportunidade de conhece-rem o concelho e as suas potenciali-dades, sendo-lhes também ofereci-do um almoço na Barragem de St.ªLuzia por parte da Autarquia. Osparticipantes adoraram esta experi-ência , demonstrando o seu agradopela iniciativa esperando que amesma se repita para o próximoano, fazendo um circuito maior.

Ainda no dia 12 de Agosto, rea-lizaram-se as meias finais do Tor-neio de Futsal Inter-Freguesias,nas quais a equipa do Machio ven-ceu a equipa de Pessegueiro por6-5 após grandes penalidades, en-quanto que no outro jogo a Pampil-hosa da Serra venceu Dornelas doZêzere por 7-2. Seguiam assim pa-ra a final deste I Torneio de FutsalInter-Freguesias as equipas dePampilhosa da Serra e do Machio,ao passo que Pessegueiro e Dor-nelas do Zêzere iriam lutar pelos3º. e 4.º lugares.

Dia 13 de Agosto, o programadas Festas do Concelho propunhaa todos os visitantes uma noite“Made in Pampilhosa”, contandocom as actuações do Grupo Mu-sical Fraternidade Pampilhosense,dos Ranchos Folclóricos de Pam-pilhosa da Serra e Dornelas do Zê-zere e ainda de Tiago Silva e dosCavaleiros do Asfalto. Esta noitemusical foi precedia pela Cerimó-

AO RUBRO COM O “REGRESSO A CASA” DE TONY CARREIRAFESTAS DO CONCELHO

nia Oficial de Inauguração da XIFeira de Artesanato e Gastrono-mia, tendo a Comitiva visitado to-dos os stands e tasquinhas pre-sentes. Pela primeira vez a Feirasuperou todas as expectativasdado o número de artesãos pre-sentes. Contou com a presença de54 stands e 5 tasquinhas, que alémdo Artesanato variado, oriundo dediversas zonas do País, contouainda com a oferta de pratos tradi-cionais todos os dias das Festas.

Dia 14 de Agosto, teve lugar noPavilhão Gimnodesportivo o apu-ramento do 3.º e 4.º classificadosbem como a final do Torneio deFutsal Inter-Freguesias. Saiu ven-cedor deste Torneio a equipa daFreguesia de Pampilhosa da Serra,que bateu na final a equipa doMachio por 4-1, enquanto que aequipa da freguesia de Pessegueiroficou em 3.º lugar batendo a equipade Dornelas do Zêzere por 11-1.À noite, o espectáculo “Made inPortugal Show”, trouxe até à vilade Pampilhosa da Serra, consagra-dos artistas portugueses, sendoeles Ana, Clemente, Eduardo San-tana, José Reza, Manuela Bravoe Mário Gil.

Dia 15 de Agosto, decorreramentre outras actividades, a prova

de saltos para a água no Rio Un-hais pelas17.00 horas. Às 21.00horas decorreu no Pavilhão Gim-nodesportivo a Cerimónia de en-trega dos Troféus do Futsal, doRally Paper, do concurso Vila Flo-rida e ainda do concurso de Saltospara a água, que coube ao Presi-dente da Câmara e Vereadora aentrega dos respectivos troféus ecertificados de participação.

No Torneio de Futsal Inter-Freguesias, a classificação ficouassim ordenada:

1.º classificado – Pampilhosada Serra; 2.º classificado – Machio;3.º classificado – Pessegueiro; 4.ºclassificado – Dornelas do Zêzere;5.º classificado – Portela do Fojo;6.º classificado – Janeiro de Baixo;7.º classificado – Unhais-o-Velho;8.º classificado – Cabril

Quanto ao concurso Vila Flo-rida, que pretendeu embelezar avila durante os meses que antece-deram a Festa, este concurso pau-tou-se pela grande participaçãodos pampilhosenses. Os vence-dores foram:

1.º classificada – Maria Isabelneves Gaspar Dias (500 Euros);2.º classificada – Maria Alice SilvaAlmeida (300 Euros); 3.º classifi-cada – Graciana Damião Pereira

Almeida (200 Euros). Foi aindadistinguida com uma MençãoHonrosa, Aida Fernandes MartinsLemos

No II Rally Paper, a classifica-ção dos vencedores ficou assimordenada:

1.º classificado – Salvadores; 2.ºclassificado – Trilhos; 3.ºclassificado – Pampilhoskas

No concurso de Saltos para aágua no rio Unhais, que consistiunuma prova com recurso a slide,os concorrentes vencedores fo-ram:

1.º classificado – Tiago Barra-das; 2.º classificado – PauloPereira; 3.º classificado – TiagoGaspar

Pelas 22.00 horas e no PavilhãoGimnodesportivo completamente

cheio, actuou a Marcha de Alfama,que contou também com a presen-ça da madrinha das Marchas,Cinha Jardim. A Marcha de Alfa-ma, trouxe até à vila de Pampilho-

sa da Serra um espectáculo extra-ordinário.

Cerca das 23.00 horas iniciou-se o espectáculo por que todosansiavam, com o consagrado artis-ta Tony Carreira, oriundo do con-celho, a proporcionar aos milharesde espectadores uma extraordi-nária noite de animação.

Seguidamente a este concerto,houve um magnifico EspectáculoPiromusical que cativou e agradoua todos os presentes.

Ainda durante as festas do Con-celho 2008 houve muita animaçãocom insufláveis de terra e água,provas radicais, parede de esca-lada, slide, carrinhos de choque.

As festas do Concelho 2008,inseridas também nas comemora-ções dos 700 anos de História daPampilhosa da Serra, constituiramum grande sucesso, que o Mu-nicípio fez questão de agradecerpublicamente “a todos quantosestiveram presentes e que pro-porcionaram o grande sucesso” .

A Biblioteca Municipal Dr. Fer-nando Nunes Barata comemorouno passado dia 20 de Agosto o seu9.º Aniversário com a actividade“Biblioteca Passo a Passo”, tam-bém inserida nas Comemoraçõesdos 700 anos de História daPampilhosa da Serra, das muitasque se irão realizar até ao fim doano de 2008.

Esta actividade contou com apresença das crianças da Ocupaçãodos Tempos Livres do ATL –Cáritas Diocesana de Coimbra eda Ludoteca/Biblioteca “Pam-pilho”.

Foi apresentada às crianças aBiblioteca de uma forma diferente,explicando-se todo o funciona-mento da mesma, bem como todoo processo pelo qual os livros pas-sam desde que chegam ao Depó-sito até às Estantes da Biblioteca.

As crianças mostraram-se inte-

ressadas colocando algumasperguntas sobre o processo declassificação, indexação e cataloga-ção dos livros, um processo quemuitos acharam difícil e muitocomplicado.

No final foi-lhes dado um pe-queno questionário de modo amostrarem o que tinham apren-dido anteriormente, através das

respostas foi visível que estive-ram atentados à explicação.

A Biblioteca Municipal Dr.Fernando Nunes Barata foi inau-gurada a 20 de Agosto de 1999.Desde a sua fundação tem levadoa cabo um vasto conjunto deactividades destinadas a todos osleitores.

Grande parte do seu espólio foi

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2008.08.31 5REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Leiria, 30 de Agosto de 2008 - LucíniaBaptista Azambuja, antiga directora dosemanário REGIÃO DE LEIRIA, faleceu estanoite vítima de doença prolongada. O funeralrealiza-se amanhã, domingo, às 11horas, nocemitério de Leiria.

Lucínia Azambuja dirigiu o REGIÃO DELEIRIA entre Abril de 1990 e Outubro de 1998e foi a última directora da família fundadorado jornal. A actual direcção realça o seucontributo para o desenvolvimento daImprensa Regional em geral e do REGIÃO DELEIRIA em particular.

“Jamais poderemos esquecer a sua coragemenquanto gestora e directora deste jornal”,refere Francisco Rebelo dos Santos, directordo REGIÃO DE LEIRIA, lembrando que a elase deve a adesão às novas tecnologias, atransferência para a impressão em rotativa, aintrodução da cor e o abandono do espíritoamador que caracterizava as redacções daépoca.

Desde cedo, Lucínia Azambuja percebeuque era necessário clarificar as fronteiras

Faleceu Lucínia Baptista Azambuja, antiga directora dosemanário REGIÃO DE LEIRIA

entre informação e opinião e que a qualidadede um jornal se media pela qualidade dos seusjornalistas. Lançou-se à descoberta de novostalentos, apostou na qualificação dosjornalistas e constituiu uma redacçãoprofissional. Na edição em que assumiu adirecção do REGIÃO DE LEIRIA, a 6 de Abrilde 1990, escreveu: “informar sem pretenderinfluenciar com os nossos juízos é respeitar onosso semelhante no seu direito à sagradaliberdade de opinião e de dúvida”. Assumiaainda o compromisso de não evitar esforçosna busca da verdade, porque, acrescentava,“acreditamos sinceramente que isso tornarámelhor o mundo”.

Francisco Rebelo dos Santos reconhece quea região, o concelho e a cidade muito devem àantiga directora do REGIÃO DE LEIRIA.Expressa, em seu nome pessoal e em nome detodos os colaboradores, um profundoreconhecimento pelo trabalho que LucíniaAzambuja desenvolveu e salienta que “este éum nome que ficará para sempre ligado àhistória do jornal”.

SOCIAL-DEMOCRATAS ELOGIAM EXECUTIVO“FIGUEIRÓ ESTÁ A MUDAR PARA MELHOR”

A aprovação na Câmara Mu-nicipal da construção de maisduas vias de comunicação, fo-ram o mote para - em Comuni-cado à Imprensa - a ComissãoPolitica Concelhia do PSD deFigueiró dos Vinhos “saudar odinamismo e a visão estratégi-ca da maioria PSD na CâmaraMunicipal, liderada pelo Presi-dente Engº Rui Silva”.

A Câmara Municipal apro-vou, recentemente, por unani-midade a rectificação e alarga-mento da rua Marçal Pires Tei-xeira ( Sonap - recta do Zereiro)e, realçam os social-democra-tas, “por maioria, com os votoscontra do PS”, a abertura daestrada que vai ligar a AvenidaJosé Malhoa (Cabeço / BairroTeófilo Braga - junto aos trêsnovos blocos habitacionaisque se estão a construir). “Tra-ta-se, como facilmente se per-

cebe, de um conjunto de inter-venções que faz todo o sentido,porque têm como preocupaçãocentral servir as pessoas, criamcondições para o aumento dasua qualidade de vida, estimu-lam o investimento, contribu-em para a requalificação urba-na do Concelho, aumentam afuncionalidade e a qualidadedas condições de mobilidadedos Figueiroenses” - conside-ram os social-democratasfigueiroenses.

Neste Comunicado, aquelaestrutura concelhia lideradapor José Fidalgo, lembra, ain-da, a construção da Av. 24 deJunho (Escola Secundária /Chávelho ) “que constituiu ummarco histórico na vida donosso Concelho”.

“Para um concelho de mai-oria Social Democrata que sepreocupa com a atracção de in-

vestimento como forma de as-segurar a melhoria das con-dições de vida dos Figuei-roenses, a questão das aces-sibilidades é uma matériafundamental” - pode, ainda, ler-se naquele documento quetermina deixando criticas a“alguns, poucos e isolados”,que “ainda não conseguiramcompreender e acompanhar es-ta onda de progresso e desen-volvimento que se respira umpouco por todo o Concelho”mas, reconhecendo que“muitos, uma ampla maioriacompreende, apoia e revê-senestas decisões e concretiza-ções que a pouco e pouco vãotirando Figueiró dos Vinhos domarasmo e da estagnação demuitos anos. E estes certa-mente dirão: Há vinte e cincoanos que não se via nadaassim!” - concluem.

A Biblioteca Municipal de Figueiró dosVinhos, para além da digitalização da imprensalocal, está a colocar on-line alguns documentosque permitirão conhecer melhor a história desteConcelho. Este mês, a Biblioteca Municipal deFigueiró dos Vinhos disponibiliza um númeroespecial da revista «Concelhos de Portugal»datado de 1968 «Figueiró dos Vinhos e o seuconcelho».

Brevemente, os utilizadores da BibliotecaMunicipal de Figueiró dos Vinhos terão tam-bém acesso a partir do seu site (http://

BIBLIOTECA DISPONIBILIZA DOCUMENTOSHISTÓRIA DO CONCELHO ON-LINE

www.bmfigueirodosvinhos.com.pt/) a um dosmais importantes livros que se escreveram sobreFigueiró dos Vinhos. O livro em questão,intitulado «Doze anos de administraçãomunicipal (1930-1942)», foi escrito por ManuelSimões Barreiros, antigo presidente da CâmaraMunicipal. Trata-se de uma obra bastante rara,com diversas fotografias da época e, porconseguinte, uma importante fonte deinformação para todos aqueles que queremconhecer a história deste Concelho que já foichamado de «Sintra do Norte».

Page 6: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31

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6 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

ACIDENTE EMCASTANHEIRADE PERA

Um mortoe cincoferidos- as vitimas sãotodas do concelhode Figueiró dosVinhos

Uma criança faleceu e cincopessoas ficaram feridas nanoite de Domingo paraSegunda-feira (24 e 25 deAgosto), duas das quaiscom gravidade, nasequência de um despiste deuma viatura ligeira depassageiros, em Castanheirade Pera.A criança de nove anos queviria a falecer na Quarta-feira(27 de Agosto), ainda foilevada de helicóptero para oHospital Pediátrico deCoimbra, mas acabaria pornão resistir.A prestar assistência àsvítimas estiveram 31 homens,apoiados por oito viaturas dosBombeiros Voluntários deCastanheira de Pera, umaambulância de Figueiró dosVinhos, e duas do InstitutoNacional de EmergênciaMédica.Segundo José Domingues,comandante dos BombeirosVoluntários de Castanheirade Pera, o acidente ocorreuàs 0h na estrada nacional236 em Carregal Cimeiro,freguesia e concelho deCastanheira de Pera.Ainda segundo a mesmafonte, em declarações àagência Lusa, as restantesvítimas foram transportadaspara o Centro de Saúde deFigueiró dos Vinhos, para oHospital dos Covões,Coimbra, e uma criança, deonze anos, foi tambémlevada para o HospitalPediátrico.

O editor discográfico Manuel Simões, quelançou nomes do fado como AlfredoMarceneiro e Anita Guerreiro, morreu nopassado dia 27 de Agosto, aos 91 anos, emLisboa, anunciou a Associação Portuguesados Amigos do Fado.

Em comunicado, a Associação recorda o“homem que sempre pugnou pelo fado”.

Natural de Pedrógão Grande, Manuel Si-mões tornou-se empresário em 1934, tendoinaugurado a sua própria fábrica de discosna década de 1950, em Vila Franca de Xira.

Francisco José, Maria de Lourdes Resende,Tristão da Silva, Berta Cardoso, Casimiro Ra-mos, Maria José da Guia, maestro Belo Mar-ques, Argentina Santos, Alfredo Marceneiro,Anita Guerreiro, Manuel Fernandes, JoséAntónio, Maria Antonieta e Manuel de Al-meida foram alguns dos artistas que editou.

A partir dos anos 60, Manuel Simões dedi-cou-se praticamente, em exclusivo, ao comér-cio a retalho de discos, na Discoteca do Car-mo, em Lisboa, já desactivada. Era proprietáriode uma loja de discos vocacionada para ofado, na Rua do Ouro, e do calhambeque que

se tornou ícone turístico na Rua do Carmo.À gravação de discos, Manuel Simões

regressou nos anos 90, designadamente comconjuntos de guitarras liderados por Armé-nio de Melo e Paulo Parreira.

O corpo do editor, da Estoril Discos, foivelado quinta-feira na Igreja de S. João deDeus, em Lisboa.

Manuel Simões um dos nomes que maispromoveu a divulgação do fado, em particular,e também a genuína canção portuguesa, emgeral, e cuja célebre loja é um verdadeiro mo-numento cultural em Lisboa que de tantopassarmos por lá, acabamos por esquecer asua importância.

“Homem de antes quebrar que torcer, umaVida inteira dedicada à música portuguesa”,“um senhor de trato sempre agradável, irre-preensível, sempre bem disposto e sempreaguerrido em defender o que por este País secantava e gravava”, “um Senhor com umapermanente visão do futuro” - algumas frasesbem elucidativas de quem com ele privou.

Infelizmente, perdeu-se um homem, masfelizmente ficou o seu legado!

CS com Lusa

AGRADECIMENTO

MARIA MANUELA CONCEIÇÃOQUARESMA DE OLIVEIRA

Marido, Filha, Netas, Genro erestante família deixam um bem-haja

muito reconhecido a todas aspessoas que acompanharam a suaente querida nas últimas horas e à

última morada, ou que por qualqueroutro meio manifestaram o seu pesar.Agradecem, muito especialmente, aoSr. Provedor, Médicos, Enfermeirose todos os restantes Funcionários da

Unidade de Cuidados Continuadosde Figueiró dos Vinhos, toda a

dedicação, competência eprofissionalismo com que trataram a

sua ente querida.A todos o nosso Bem-Haja.

A Família

Nasceu: 23.05.1931 * Faleceu: 25.08.2008

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

RUI JORGE OLIVEIRA4 anos

de saudadeQuando o nosso Rui partiuA luz do sol escureceu:Era dia, fez-se noite,Não mais nos amanheceu.

A mágoa que nos ficouNão tem conta nem medida:É dura coroa de espinhosNo resto da nossa vida

Todavia, na amarguraDa mais densa escuridãoMuito mais ele nos deixou:

Seus valores, suas verdades,São ouro e nosso bordãoNa agonia das saudades.

Lisboa – Maio/2008Ondina de Oliveira

MORREU O PEDROGUENSE MANUEL SIMÕESFAMOSO EDITOR DISCOGRÁFICO NACIONAL

MORREU MÁRIO HENRIQUES DE CAMPOSERVIDEIRENSE ILUSTRE...

Mário Henriques de Campos,faleceu no passado dia 27 de

Agosto. O seu funeral serealizou-se às 16h45 do dia 29

de Agosto, a partir da IgrejaMatriz de Pedrógão Grande,

depois de ter estado em câmaraardente na Capela da Ervideira.

Mário Henriques de Camposcompletaria 91 anos no próximo

dia 28 de Setembro; eraPresidente da Assembleia Geral

da Comissão deMelhoramentos da Ervideira e

era um Homem bom, solidário ehonesto que sempre lutou pelaterra que considerou ser a sua,a Ervideira, e deixa saudade emtodos os que com ele privaram.

Deixa viúva Luci do CarmoAlves da Silva Campos que oacompanhou com desvelo até

ao último sopro de vida.

MárioHenriques deCampos, noseu 90ºaniversário

Page 7: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

A Câmara Municipal dePedrógão Grande pretendetransformar dez escolasdesactivadas em alojamentopara turismo rural, anunciouo presidente da autarquia,João Marques.

A Câmara Municipal dePedrógão Grande pretendetransformar dez escolas de-sactivadas em alojamentopara turismo rural, anunciouo presidente da autarquia,João Marques.

João Marques explicou que“o município dispõe nestemomento de uma dezena deestabelecimentos do primeirociclo do ensino básico desac-tivados e que a solução pas-sa por uma oferta ao nível de

alojamento”. “É possível, emalgumas dessas escolas, criarespaços T1 ou mesmo T2”,adiantou o autarca, lembran-do que “o arquitecto e desen-hador da Câmara já estão atrabalhar nesse sentido”.

Segundo o responsável,este investimento pretende“aumentar a oferta de aloja-mento existente no con-celho”, que se limita a “umaresidencial e a várias unida-des de turismo rural”.

João Marques destacou ofacto dos estabelecimentosde ensino “se situarem emlocais isolados e em espaçosrurais”, e assegurou estarconvicto de que o investi-mento vai “atrair mais turistasao município”. “Temos 800anos de história, um espect-

acular vale do Zêzere com osseus afluentes, praias fluviaise queremos aumentar a ofertaao nível do turismo rural”,referiu o responsável.

João Marques revelou queapenas ficam a salvo destatransformação as três escolasdo primeiro ciclo situadas nasede do concelho.

“Uma delas é a sede de umafilarmónica, noutra vão serinstalados serviços técnicosda autarquia”, esclareceu opresidente da Câmara.

Já a “escola Raul Lino vai,por sua vez, ser museu muni-cipal, com uma componentededicada à escola e uma árealigada aos achados arqueoló-gicos do concelho”, acres-centou o autarca.

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PEDRÓGÃO GRANDE

II Passeio de Cicloturismo aoSantuário de Fátima

O Município de Figueiró dos Vinhos organiza no próximodia 14 de Setembro o II Passeio de Cicloturismo ao Santuáriode Fátima.

A saída será às 06.30h da Praça do Município em direcção aFátima, onde os participantes terão oportunidade de fazer umalmoço pic-nic.

O valor da inscrição (5 Euros) inclui um reforço alimentar e oalmoço pic-nic bem como carros de apoio durante este percursode aproximadamente 72 Km.

Os interessados deverão fazer a sua inscrição até ao dia 12de Setembro pelos contactos: 918 433 924 /236 551 132 podendoobter informações por telefone ou através de [email protected].

Esta iniciativa tem o apoio do Inatel e pretende promover oconvívio entre gerações através do desporto.

INICIATIVA DA AUTARQUIA FIGUEIROENSE

CÂMARA DE PEDRÓGÃO GRANDEQUER ALTERAR O PDM

PARA “COMBATER A DESERTIFICAÇÃO”

Com o objectivo de fixarempresas e combater adesertificação do concelho, aCâmara Municipal dePedrógão Grande quer alteraro Plano Director Municipal(PDM). A decisão foi tomadana última Reunião de Câmaracom os votos favoráveis dosVereadores social-democratase a abstenção do Vereadorsocialista.

A Câmara Municipal de Pe-drógão Grande quer alterar oPlano Director Municipal (PDM)para fixar empresas e combatera desertificação do concelho,anunciou o presidente da autar-quia, João Marques.

O responsável explicou queesta alteração do documento deplaneamento visa a “ampliaçãoda zona industrial instalada nasede do concelho dado que, re-centemente surgiram algumasempresas interessadas em insta-lar-se perto da vila de PedrógãoGrande e que neste momento severifica que a actual Zona In-dustrial da Vila de PedrógãoGrande - situada junto à EstradaNacional 2 e Itinerário Comple-mentar 8 -, se encontra há diver-sos anos totalmente ocupada,não havendo alternativas delocalização, decidiu-se procederà alteração da planta de ordena-mento do Plano Director Muni-cipal na área referenciada nasplantas anexas à presente infor-mação, promovendo a reclassifi-cação como «Zona Industrial»,nos termos das disposições doRegulamento do Plano DirectorMunicipal, tendo em vista a

ampliação da «Zona Industrialde Pedrógão Grande» - afirmouJoão Marques.

O autarca salientou que omunicípio “necessita urgente-mente deste espaço para captaros investidores que apareceramnos últimos anos”.

A zona industrial tem actual-mente “cerca de 20 pequenas emédias empresas que empregam140 trabalhadores”, estimandoa autarquia que o aumento doespaço industrial possa dupli-car o número de empregados nasede do concelho.

“A zona industrial vai crescercerca de nove hectares, o quepossibilita a construção de mais30 lotes”, adiantou João Mar-ques, esclarecendo que o inves-timento municipal nesta infra-estrutura será de cerca de 750mil euros.

Segundo o autarca, a áreaabrangida pela ampliação da zo-na industrial já pertence à Câma-ra Municipal, mas a grande mai-oria está classificada como es-paço florestal, uma situação quea edilidade quer agora mudar.

O presidente da Câmara expli-cou que a opção pela alteraçãodo PDM se deve ao atraso noprocesso de revisão deste ins-trumento de ordenamento doterritório, iniciado em Abril de2002.

Em 11 de Novembro de 1995,foi aprovado o Plano DirectorMunicipal de Pedrógão Grande,que definia as zonas industriaise as zonas industriais propostas.

Há diversos anos que a Câ-mara Municipal de PedrógãoGrande pretende ter mais espa-

ços destinados a industria e ser-viços com o objectivo de atrairinvestidores capazes de criar ouestabelecer empresas no con-celho, aumentando desta formaa capacidade económica do con-celho ao mesmo tempo que secriam mais postos de trabalho.

“O concelho de PedrógãoGrande é um dos concelhos commaior índice de envelhecimentodo país encontrando-se em viasde desertificação, apesar de nasúltimas duas décadas ter umcrescimento muito favorável,está neste momento bloqueadopor falta de espaços industriais,necessitando urgentementedeste espaço para captar os in-vestidores que apareceram nosúltimos 2 anos” - refere oAutarca pedroguense.

O processo de Revisão do Pla-no Director Municipal de Pe-drógão Grande tem-se vindo aarrastar desde o seu inicio, em30 de Abril de 2002, devido àsdificuldades geradas pelo cum-primento do decreto-lei 380/99,de 22 de Setembro e nos últimos2 anos, pela alteração global doregime de elaboração dosPMOT e pelas novas exigênciaslegais.

“A alteração do PDM é umprocesso mais rápido”, recon-heceu João Marques.

Além da ampliação da zonaindustrial de Pedrógão Grande,a edilidade espera concluir atéao final deste ano uma área des-tinada a empresas na freguesiada Graça.

“É também uma obra priori-tária, que terá 15 lotes”, concluiuJoão Marques.

Decorrem até 11 de Setembro de 2008 as candidaturas para os Cursosde Especialização Tecnológica a promover pelo Instituto Politécnico deLeiria, para o período lectivo 2008/2010.Em Figueiró dos Vinhos irão serministrados o Curso de Aplicações Informáticas de Gestão e o Curso dePráticas Administrativas e Relações Públicas, ambos em horário pós-laboral.

As candidaturas aos Cursos de Especialização Tecnológica são feitasexclusivamente on-line em http://candidaturas.ipleiria.pt.

Cursos CETem Figueiródos Vinhos

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2008.08.318 REGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂO

Page 9: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31 9REGIÂO - CASTREGIÂO - CASTREGIÂO - CASTREGIÂO - CASTREGIÂO - CASTANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERA

As férias de Verão estão a chegarao fim. Para trás fica o tempo quente ea praia. O regresso ao trabalho ou àescola é mesmo inevitável e, para quepossamos encarar este retorno àrotina de forma positiva e de almacheia, a Casa do Tempo e o Núcleo deArte do Vouga, representado porManuel Assis e o convidado especialFernando Fena, reservam-lhe umaexposição especial onde a pintura e oartesanato se exaltam em váriasmanifestações que admiravelmentedespertam a nossa atenção.

Pode-se dizer que Manuel Assis eFernando Fena são amigos de longadata e, o gosto pelas artes, levou estesaveirenses a encontrar formas muitopróprias de expressar os seus ideaisartísticos. Por conseguinte, no casode Assis

nota-se desde logo que o azulejo éa base principal da sua expressãoartística e, entre as suas criações, épossível encontrar uma série depainéis que ilustram cenas doreportório paisagístico e etnográfico

Núcleo de Arte do Vouga expõe trabalhos de azulejaria, pinturaem tela e artesanato na Casa do Tempo de 5 a 30 de Setembro.

Os tradicionais barretes verdesdos campinos do Ribatejo, que tam-bém são usados pelos forcados quepegam toiros, são feitos na serra daLousã numa pequena fábrica loca-lizada na zona industrial do Safrujo,em Castanheira de Pêra (distrito deLeiria), mas a concorrência asiáticaestá a quebrar a tradição.

Maria Antónia trabalha há maisde três décadas na Casa dos Bibes,em Santarém. Além de batas, aven-tais e de algumas rendas, vendetambém os tradicionais barretesde campino. Por 10 euros cada.Diz que os vai buscar ao ArmazémJosé Pinto, na cidade escalabitana.Mas é de bem mais longe que eleschegam. Os barretes símbolo doRibatejo, feitos em pura lã de ovel-ha e com o forro em algodão, sãofabricados numa pequena indús-tria têxtil do Parque Industrial doSafrujo, na vila de Castanheira dePêra (distrito de Leiria).

Curiosamente, o barrete verde,debruado a vermelho, que é usadopor forcados e campinos, não ser-ve de ex-libris apenas ao Ribatejo.Castanheira de Pêra também o es-colheu como símbolo. E a câmaramunicipal oferece-o como recor-dação a visitantes ilustres, comoaconteceu, por exemplo, comJorge Sampaio e Ramalho Eanes.

“Hoje vendemos os barretes deNorte a Sul do país, mas com oscampinos em vias de extinção, sãosobretudo as lojas de artigos tradi-cionais que nos fazem as encomen-das”, afirma o actual proprietárioda Fiortêxtil, José Tavares, maisconhecido, em Castanheira dePêra, por Zé dos Barretes.

A FiôrTêxtil é a única fábricano país, que se conhece, a produzirestes adornos do tradicional traje

ribatejano. No entanto, a poucaprocura por parte dos campinos edos forcados e a concorrência es-trangeira (muito particularmentea asiática), já começaram a afectaro negócio. “Como qualquer fabri-cante, tenho muito receio dos asiá-ticos. Para ter uma ideia temos ca-pacidade para fazer 500 barretespor dia, mas hoje já ninguém nosencomenda isso”, comenta JoséTavares.

Em Junho passado, foram 18.000os barretes de campino que aFábrica Licor Beirão encomendoua uma indústria no Bangladesh,para oferecer aos apoiantes daselecção portuguesa de futebol du-rante o Euro2008. Em Porto Alto(Benavente) O MIRANTE encon-trou um armazém asiático quecomercializa barretes verdes evermelhos por três euros. Vêm daChina e são feitos em algodão.

A centenária fábrica do Sabrujopassou por vários donos, mas afeitura dos barretes tenta mantera tradição. Depois de fabricada amalha é devidamente tratada,recortada e colocada em formas desol, onde se obtém o seu formatoe ao fim de algumas horas desecagem, o restante acabamento étotalmente artesanal, mantendoassim a tradição na sua produção.

No início do século passado,existiam em Castanheira de Pêramais sete fabricantes de barretes.Não se sabe ao certo, quando éque a primeira fábrica de barretesfoi fundada. O certo é que hoje, sóa centenária Fiortêxtil, resiste àeconomia global. E, resistindo vaifabricando para além dos barretes,peúgas de homem e senhora. Restasaber até quando.

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português. Por sua vez, Fernando Fenaprefere expandir o seu talento sobreoutros tipos de suporte e, a sua facetaartística, acaba por se afirmar não só pela

naturalidade da pintura que tem vindo adesenvolver sobre tela como também pelahabilidade revelada para construir violas.

E, enquanto nos vamos deslumbrandocom a azulejaria de Manuel Assis e as violasde Fernando Fena, o Núcleo de Arte doVouga acrescenta ainda mais algumassurpresas a esta exposição e faz-se notartambém no espaço com a colecção «LaraIsabel», colecção esta que procura reunirobras de diferentes artistas e artesãos e naqual se realça já, entre outros exemplos, osencantos da arte da tanoaria, a perfeição dacestaria feita em medula de palmeira, opormenor dos pequenos espigueiros ecarrocinhas, a beleza dos relógios feitos demadeira de oliveira e a delicadeza do crochete do tricot.

Assim sendo e, perante uma exposiçãotão rica e variada, resta-nos apenas reiteraro convite para que, de 5 a 30 de Setembro,visite a Casa do Tempo, sendo que no dia 5terá oportunidade de conhecer ManuelAssis e de ver ao vivo o modo como esteartista coloca em prática os conhecimentose técnicas da arte de pintar em azulejo.

Casa do Tempo / Sónia Tomás

ANIMAÇÃO MANTÉM-SE NA VILLA PRAIAVERÃO DESPEDE-SE, MAS...

O Verão despede-se mas a Villa Praiacontinua a ter música.Dia 5 e 6 com prata da casa a músicareserva-nos noites diferentes.Desta vez blues e rock pop vão animaraquele espaço a partir das 23.00 horas.

Depois de ter apresentado no dia 2 deAgosto o jovem acordeonista castanheirenseJosé Cláudio, a Prazilândia volta a apostarem músicos locais para a animação do fim-de-semana de 5 a 7 de Setembro.

No palco da Villa Praia vai estar na sexta-fei-ra, 5 de Setembro a Banda d’ Além Blues Band,constituída por Fernando Fernandes “Faísca”na guitarra e harmónicas, e o alemão, há váriosanos radicado no concelho, Lenny, no baixo.

No sábado, dia 6, entra no mesmo palco abanda Desalojados, com Paulo Martins “Pi-poca” na guitarra, Flávio Pires no baixo, Car-los Fonseca “Pintas” na bateria e AntónioCunha na guitarra solo.

Os dois concertos terão início às 23h00,no palco dos telheiros da Villa Praia.

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2008.08.3110 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

CIRUC COMEMOROU 97º ANIVERSÁRIO ENTRE AMIGOSCOLECTIVIDADE MAIS ANTIGA DO CONCELHO DE CASTANHEIRA DE PERA

No pretérito dia 30 deAgosto, o Centro de Instruçãoe Recreio União Coentralense(CIRUC) comemorou a seu 97ºaniversário, o que faz destacolectividade a mais antiga doconcelho de Castanheira dePera, em actividade.

Aproveitando o momentoem que os Coentrais estão re-pletos dos seus filhos e amigos,esta data foi mais uma vezcomemorada com a realizaçãode um animado lanche conví-vio realizado na sede do CIRU-C, onde marcaram presença aPresidente da Assembleia Mu-nicipal de Castanheira de Pera,Profª. Conceição Soares; oPresidente da Autarquia, Prof.Fernando Lopes, o Presidenteda Junta do Coentral, PedroGraça, o Presidente da Direc-ção e o Comandante dos Bom-beiros Voluntários de Castan-heira de Pera, respectivamente,Carlos Tomaz e José Domin-gues, entre outros.

Este momento de convívioabriu da melhor maneira, com aactuação do recém-formadoGrupo de Cavaquinhos do Co-entral que fez a sua segundaactuação em grupo, ambas noCoentral. Foram momentos degrande alegria e animação, on-de ficou bem patente a dinâ-mica e bairrismo dos coentra-lenses, ainda que a residiremnoutras paragens.

Na oportunidade, AméricoBarata, Presidente da Direcçãodo CIRUC, usou da palavra

para agradecer as presenças ea todos quantos colaboraramna realização daquele evento,bem como das actividades re-alizadas ao longo do ano, des-tacando a actuação do referidoGrupo de Cavaquinhos, dei-xando uma referência especialà sua “Maestrina”, IsauraBaeta, “a grande impulsiona-dora do grupo”.

Falando das realizações eobjectivos traçados para ocorrente ano, Américo Baratalamentou o atraso nas dese-jadas obras na sede, mostran-do de seguida uma firme edeterminada intenção do seu

avanço o mais rapidamentepossível.

No entanto, como a históriade uma colectividade não éfeita apenas de “alegria”, tam-bém de “tristeza” falouAmérico Barata, para lembraro recente falecimento do sócionº, 1 Armando Caetano Si-mões, por quem foi guardadoum minuto de silêncio.

Com o falecimento destesócio, Diamantino Fernandes,de 91 anos, passa a ser o sócionº 1, tendo recebido umacalorosa salva de palmas, poresse facto.

O CIRUC teve como nome

Centro Escolar DemocráticoUnião Coentralense, desde odia da sua inauguração, 31 deAgosto de 1911, até 1926. Maistarde foi obrigada a mudar parao actual Centro de Instrução eRecreio União Coentralense.

Carlos Santos

Em cima, Américo Barata, Presidente daDirecção do CIRUC, no uso da palavra.À direita, o actual sócio nº 1, DiamantinoFernandes, “mimado” por sócios eamigos...

Fotos ao cimo da página: foto grande - Grupo de Cavaquinhos do Coentral, durante a suaanimada actuação; à direita, em cima - pormenor da “mesa de honra” onde se pode ver (daesquerda para a direita) o Presidente da Junta do Coentral, Pedro Graça; a Presidente daAssembleia Municipal de Castanheira de Pera, Profª. Conceição Soares; o Presidente da Autarquia,Prof. Fernando Lopes e Américo Barata; à direita, em baixo, pormenor da assitência, durante aactuação do Grupo de Cavaquinhos do Coentral.

Page 11: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31 11REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

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No intuito de dotar a popu-lação de competências, nomea-damente, capitalizando conhe-cimento e alcançando o Certifi-cado de Aptidão profissional(CAP); certificando competên-cias, ao obter equivalência ao9º e 12º ano de escolaridade ecumprindo as obrigações le-gais, como as do Código deTrabalho, a Associação Em-presarial do Pinhal Interior(AEPIN) Empresarial promovediversos cursos, integrados noProjecto_C, com o apoio técni-co-pedagógico da Profiforma.

Estes cursos têm acessogratuito e destinam-se a todasas pessoas activas emprega-das e/ou desempregadas commais de 18 anos e sem o 12ºano de escolaridade, funcio-nando através de unidades deformação de curta duração, ca-pitalizáveis, em horários à me-dida das necessidades (25 ou50 horas) na área pretendida.

Projecto_C é a nova apostapara a formação da AEPIN.“Acrescente valor à sua experi-ência” é o lema deste projecto queisa a responder aos objectivosdo governo/QREN-POPH.

Para a obtenção de uma oumais qualificações presentesno Catálogo Nacional de Qua-lificações, os formandos terãode frequentar formações mo-dulares capitalizáveis. A dura-ção pode variar entre as 25 eas 600 horas, numa estruturamodular composta por acçõesde 25 ou 50 horas cada.

O objectivo é a elevação dosníveis de qualificação dos acti-vos empregados, sócios oufuncionários de empresasassociadas da AEPIN. Visa col-matar algumas necessidadesverificadas pelos candidatos eaumentar o grau escolar.

Um certificado de qualifica-ções será emitido no final da

FORMAÇAO E EQUIVALÊNCIA AO 9º E 12º ANOAEPIN PROMOVE CURSOS

formação.A Certificação Profissional

visa contribuir para a melhoriacontínua das qualificações dostrabalhadores, reconhecendoe certificando as competênciasprofissionais que detêm e iden-tificando as que lhes faltam, demodo a tornarem-se mais com-petitivos no mercado de tra-balho, aproximando-se das rea-is necessidades do tecido pro-dutivo.

Assim, a Certificação Profi-ssional permite assegurar queum profissional detém as com-petências necessárias ao exer-cício de uma profissão, porreferência a um descritivo deactividades – Perfil Profissio-nal – fixado no âmbito do Ser-viço Nacional de CertificaçãoProfissional.

A Certificação Profissionaltraduz-se na emissão de um

Certificado de Aptidão Profis-sional e pode ser obtida, cum-prido que seja o requisito dashabilitações literárias exigidas,com base em frequência de umcurso de formação profissional,devidamente homologado pelaEntidade Certificadora; combase na experiência profissio-nal devidamente comprovada;com base no reconhecimento/equiparação de títulos profis-sionais ou de formação emiti-dos noutros países comunitá-rios ou, nos casos em que exis-tam acordos de reciprocidadede reconhecimento de títulos,em países terceiros.

O Certificado de AptidãoProfissional é um documentoque comprova que um indiví-duo detém as competênciasprofissionais necessárias paraexercer, com qualidade, umadeterminada profissão.

Os “Lafureus” promovem no próximodia 13 de Setembro o “2º Passeio deCiclomotores”, no seguimento do grandesucesso que constituiu a primeira inicia-tiva, realizada no ano passado.

Este passeio assume-se como mais umpretexto para uma agradável jornada deconvívio que começará com aconcentração no Fontão Fundeiro - Cam-pelo, logo pelas 9 da manhã, seguindo-seum passeio por Figueiró dos Vinhos,

“LAFUREUS” PROMOVEM PASSEIO CICLOMOTOR

GRUPO DE AMIGOS DO FONTÃO FUNDEIROS DÃO NOVOEXEMPLO DE BAIRRISMO

Arega, Foz de Alge (onde será servido opequeno-almoço) e regresso ao FontãoFundeiro onde terá lugar o almoço ondenão faltarão surpresas e onde haveráoportunidade para os tradicionaiscomentários e estórias do passeio.

Para feito de inscrições ou qualquer outraindicação. o contacto disponível é o 917743 479, de um dos organizadores destainicativa.

CS

SÁNIA E MICHEL NEVES GRAVAM PRIMEIRO CDJOVENS PEDROGUENSES

Sónia e Michel, assim sechamam os dois jovensirmãos pedroguenses queacabam de gravar o seuprimeiro CD, intitulado“Malhão do Povo”.

A gravação deste CD foiinteiramente suportada pelopai, Augusto Neves, tambémele um apaixonado pelosacordeões e possuidor de umacolecção de largas centenasdaqueles instrumentos.

A ideia de gravar o “Malhãodo Povo” surgiu das muitassolicitações que recebem daspessoas que assistem aos seusespectáculos, da opinião doseu Professor, José Cláudio, eda grande receptividade quetiveram da parte da editora,quando foram fazer o tradicio-nal teste para o primeiro CD,exigência da editora para man-ter a qualidade das publica-ções e o prestígio da editora.

O “Malhão do Povo” foigravado da Discotoni, uma edi-tora que tem os seus estúdiosem Vila Cã - Pombal, e contém12 temas populares, sendo queum, intitulado “Fado”, temarranjos dos jovens intérpre-tes.

A Sónia tem 17 anos, é es-tudante do 12º ano na EscolaSecundária de Figueiró dosVinhos e quer seguir Terapiada Fala, ou Psicologia; o Mi-chel, tem 13 anos, é estudantedo 8º Ano na Escola EB 2.3Miguel Leitão de Andrada, emPedrógão Grande e pretendetirar um curso em Itália de“arranjador” de acordeão eoutros instrumentos para,paralelamente à actividadecomo intérprete, se manterligado e intensificar ainda maisa sua relação com esta arte.

O Michel começou a tocaracordeão com apenas 5 anos,ainda na Suiça, onde os seuspais estavam emigrados. Noentanto, apenas aos 9 anos, jáem Portugal, levou mais a sérioesta sua vocação e, juntamentecom a irmã, começou a ter aulascom aquele que ainda hoje é oseu professor, José Cláudio, ecom quem foi refinando osseus conhecimentos.

Percurso idêntico teve a irmãSónia mas, claro, com mais 4anos.

Há cerca de 1 ano atrás, osdois irmãos concorreram às -apenas - 4 vagas existentes noConservatório de Coimbra,perante uma fortíssima concor-rência de 96 candidatos.Curiosamente, acabariam porentrar os dois, classificando-se na 1ª e 2ª posição, nos res-pectivos testes de acesso. Nofinal do primeiro ano, em quefrequentam o Curso duas ve-zes por semana, o percurso

manteve-se idêntico com am-bos a finalizarem com média de16 valores, numa escala de 0 a20.

Embora tendo entrado am-bos para o Conservatório, talnão os impediu de acumularemcom as aulas do Mestre JoséCláudio.

Muito jovens, os irmãos Ne-ves contam já com inúmerasactuações de norte a sul dopaís embora, logicamente, compreponderância para a nossaregião.

Entretanto, o jovem MichelNeves é também um grandeapaixonado pela Concertina,encontrando-se, actualmente,a gravar na mesma editora (atéporque ao que sabemos o pri-meiro CD está a ter grande soli-citação) o seu primeiro CD comaquele instrumento e a solo.

Para qualquer eventua-lidade, deixamos o contacto autilizar para uma qualqueractuação: 963465526.

Sónia e Michel gravaram o seu primeiro CD: “Malhão do Povo”

Page 12: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.3112 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Esplanada eParque de

Estacionamento

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Acreditar…

Quereis conhecer umpouco do ambiente sócio-económico em que viveu S.Vicente de Paulo, oApóstolo da Caridade?Gostaríeis de saber aforma como orientou a suavida?Vinde ter connosco no dia14 de Setembro de 2008,pelas 15h e 30m ao ClubeFigueiroense – Casa daCultura, em Figueiró dosVinhos, porque, nós, asVicentinas desta Vila,estaremos aí à vossaespera, para em ambienteacolhedor, simples ehumilde e em forma denarração poesia e cantovo-lo dizer.Contamos com a vossapresença.E com as cordiaissaudações vicentinas, umabraço amigo para vós.

14 DESETEMBRO,ÀS 15H30Vicentinas deFigueiró dosVinhos“contam” vida S.Vicente de Pauloem forma denarração poesiae canto

Os preços mais baratos es-tão no Norte e Centro do Paíse o Intermarché é a cadeia ondepodem fazer-se os melhoresnegócios, refere a PRO TESTEno estudo que, anualmente,realiza junto dos supermerca-dos.

> A revista de consumidoresrecolheu 53 452 preços em 570lojas de 114 cidades.

Pela primeira vez, incluiulocalidades espanholas, comoAyamonte, Badajoz, Ciudad Ro-drigo, Tui e Verin, e concluiuque raramente compensam. Seos habitantes das Beiras e Estre-madura seguirem os conselhosda PRO TESTE, poupam cen-

HABITAÇÃOCandidaturas

paraarrendamento

jovem começama 1 de Setembro

A terceira fase do programade apoio ao arrendamento

jovem Porta65 arrancam dia1 de Setembro, depois das

novas regras terempermitido quase triplicar nasegunda fase o número de

candidaturas apoiadas.Depois de críticas eprotestos de toda a

oposição, o Governoacabou por aumentar os

tectos máximos das rendasa apoiar, que nalguns casos

subiram mais de 80 porcento, e a taxa de esforço

(peso da renda norendimento mensal).

Na segunda fase, quedecorreu entre 23 de Abril e

23 de Maio, foramaprovadas 4.156

candidaturas, quase o triplodas apoiadas na primeira

fase (1.544), que aindadecorreu com as antigas

regras.Mais de metade dosjovens (2.206) apoiados na

segunda fase recebiaanteriormente apoio através

do Incentivo aoArrendamento Jovem (IAJ),

sistema substituído o anopassado pelo programa

Porta 65.As mudança feitas pelo

Executivo na segunda fasedo Porta 65 deixaram de

lado duas dasreivindicações feitas pela

Plataforma Artigo 65 e peloMovimento Porta 65

Fechada: a percentagem darenda comparticipada, que

no máximo é metade(quando com o anterior

Incentivo ao ArrendamentoJovem podia chegar aos 75

por cento) e a duração doapoio, que é actualmente de

três anos (menos dois doque no anterior sistema de

apoio).A terceira fase de

candidaturas prolonga-seaté dia 15 de Setembro.

Está ainda prevista maisuma fase de candidaturas

em Dezembro.Lusa

INTERMARCHÉ É A CADEIA COM MELHORES PREÇOS“NO POUPAR ESTÁ O GANHO”...

- Segundo um estudo que a PRO TESTE realiza junto dos supermercados os preçosmais baratos estão no Norte e Centro do País e no Intermarché

tenas de euros por ano.> Como os padrões de con-

sumo são diferentes, foram definidos dois cabazes.

O primeiro representa o con-sumo médio de uma famíliatípica que escolhe pela marca.Inclui 100 produtos de váriascategorias. Já o segundo reflecte quem prefere a marca maisbarata e abrange 81 produtos.Face ao primeiro, exclui carne,peixe, fruta e legumes.

> Em Coimbra, o supermercadomais barato para encher o cabaz1 é o Jumbo do Centro Comer-cial Dolce Vita. Se considerar-mos uma despesa mensal de250 Euros, é possível poupar

336 Euros por ano ao escolheresta loja em detrimento do Ul-mar da Av. Afonso Henriques.Mas, em Aveiro, as economiassão ainda mais avultadas, po-dendo atingir os 561Euros porano. Basta optar pelo PingoDoce do Fórum Aveiro, deixan-do de lado o Desconto de Ourodo Largo Luís de Camões.

> Quanto aos produtos demercearia e drogaria, os habi-tantes da cidade do Mondegopodem comprá-los mais emconta no Continente do Coim-bra Shopping.

Por sua vez, os aveirensestêm interesse em deslocar-seao Jumbo do Centro Comercial

Glicínias. De um modo geral,os frescos são caros emCoimbra.

Os melhores preços estão,mesmo assim, no Jumbo doCentro Comercial Dolce Vita.Em Aveiro, o Cortiço Dourado,na Av. Dr. Lourenço Peixinho,é a opção mais vantajosa.

> Os extensos quadros publi-cados pela PRO TESTE estãodisponíveis na Internet (www.deco.proteste.pt) e contêm mui-ta informação que, bem explo-rada, pode render avultadaspoupanças, permitindo tirarpartido do orçamento familiar.

PRO TESTE 294, Setembro de 2008www.deco.proteste.pt

A Câmara Municipal deAlvaiázere promove, entre osdias 6 e 14 de Setembro,mais uma edição da Semanada Juventude e dosDesportos Radicais, com umconjunto de actividades queprometem grande animação,sobretudo, junto dos maisnovos.Assim, quem decidir visitara vila entre estes dias, terá àsua disposição uma série deiniciativas de cariz bastantediversificado, que vão desde opaintball, passando pelostorneios de voleibol ebasquetebol, até às provas deFreestyle e ao II DesafioTrial Aventura, a realizar nodia 6.Presença mais do queobrigatória na Semana daJuventude e dos DesportosRadicais têm osespectáculos de música aovivo que, à semelhança deoutros anos, decorrerão noparque multiusos da vila.Para além dos torneios debasquetebol e voleibol, dospasseios pedestres e dosconcursos de karaoke, aSemana da Juventude e dosDesportos Radicais trará,ainda, a Alvaiázere o TroféuNacional de Perícia e asJornadas Mágicas de Sicóque contam com aparticipação de seis figurasconceituadas da magiamundial.

Semana da Juventude e dos Desportos RadicaisEM ALVAIÁZERENovo Director

Regional dasFlorestas

A Região Centro tem, a partirdo dia 1 de Setembro, um novoDirector Regional de Florestas.A escolha do Governo recaiusobre o Eng. Viriato Garcez, queocupava actualmente funçõesna estrutura de comando da Au-toridade Nacional de Protec-ção Civil.

Viriato Garcez é licenciadoem Engenharia Florestal e é té-cnico superior da DRAPC. Com40 anos de idade vai assumiras novas responsabilidade naestrutura da recém criada Au-toridade Florestal Nacional. Asede a Direcção Regional seráem Viseu correspondendo àproposta de reorganização im-posta pelo Programa de Refor-ma da Administração Pública.

O objectivo é transformar anova AFN numa estruturapresente, onde tem que estar– na floresta, na gestão flo-restal, na promoção do produ-to florestal.

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2008.08.31 13DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

LUÍS SIMÕES NO POUSAFLORESOs reforços podem não ficar por aqui

O defesa Luís Simões é o mais recente reforçodo Pousaflores, ao que conseguimos apurar. Ojogador representou na última época o Alvaiázeree tudo parecia indicar que iria permanecer noclube alvaiazerense. Trata-se de mais uma boacontratação da equipa de Jorge Tomás, quepretende realizar um campeonato ainda maispositivo do que o efectuado na última época.

U.MATAMOURISQUENSE QUERCAMPEONATO POSITIVOPré-época em flandes e Almagreira

O U.Matamourisquense já trabalha, tendocomo objectivo um campeonato positivo. A pré-época vai ser feita em Flandes e Almagreira,devido ao atraso das obras para a instalação dosintético. A direcção do clube mourisquenseespera que o sintético esteja pronto no início docampeonato.

Em relação ao novo plantel, entram seis carasnovas, para um conjunto que espera dar sequên-cia ao bom campeonato realizado na época pas-sada. São reforços, Gabriel (ex-Alemanha), HugoNeves (ex-Cova Gala), Ricardo Jordão (ex-Al-queidão), Tino (regresso), Jair (inactivo) e Diogo“ Cão” (ex-Pelariga). Quanto a saídas registam-se as de Rodolfo (Guiense), Sandro, Adriano(Bidoeirense) e Joni e Tiago Domingues (motivosprofissionais). Em dúvida está a continuidadede Rui Maia e o regresso de Miguel Marques.

Em termos de jogos de preparação, a U. Mata-mourisquense realiza o primeiro teste no dia 28de Agosto diante da llha e no dia 3 de Setembrodesloca-se ao reduto do Vieirense. No dia 6 aformação de Henrique Rato desloca-se à CovaGala, para o jogo de apresentação da formaçãoda Figueira da Foz e no dia 10 desloca-se ao redu-to do Santo Amaro. Nos dias 13 e 14 de Setembrorealiza-se mais uma edição do torneio da U. Ma-taourisquense. A edição deste ano conta com asparticipações do Cova Gala, Guiense, Penelensee Guiense. Caso o sintético ainda não esteja pron-to, o torneio vai ter lugar no campo do Guiense.A terminar a pré-época a equipa da Mata Mou-risca recebe a Praia da Leirosa no dia 18

FUTEBOLMOVIMENTAÇÕES NA 1ª DIVISÃO

RANHA QUER REALIZARCAMPEONATO POSITIVOFred permanece no Ramalhais

A Ranha apresentou-se na segunda-feira(18 de Agosto) para mais uma épocadesportiva. Os objectivos pasam por realizarum campeonato positivo, embora osresponsáveis da formação do concelho dePombal tenham a noção das dificuldadesque vão encontrar neste campeonato,devido ao elevado número de equipas quedesceram.

Ao que apuramos o avançado Fred vaipermanecer no Ramalhais, devido à sua vidaprofissional. Encontram-se à experiênciaalguns jogadores e o primeiro jogo de treinorealiza-se na próxima quarta-feira, no Campodas Cabecinhas, diante do Guiense.

A Ranha é um dos participantes noTorneio do Derbie, que vai decorrer nos dias13 e 14 de Setembro, no campo de jogosdesta formação.

UNIDOS QUER MANTER-SE NASENDA DOS BONS RESULTADOSAlgumas caras novas no plantel

Também a equipa do GDCR Unidos,regressou segunda-feira (18 de Agosto) aotrabalho.

Mantendo grande parte da estrutura daépoca passada, inclusivé o técnico CarlosAlberto, a equipa de Casal dos Claros reforç-ou-se com Pedro Franco , Guedes e Filipe(ex-Pilado) , André (ex-Futsal ADR Barreiros). João Feliciano , Cristiano (ex-Santo Amaro)Caça (ex-Vidreiros e Ângelo (regresso).

Quanto a saídas destaca-se a de TiagoBom, que por motivos profissionais não vaipuder dar o seu contributo a equipa.

Relativamente aos objectivos, o técnicoda equipa,Carlos Alberto, disse ao nossosite “que passam por fazer com que o clubeseja respeitado”.

O Unidos é um dos participantes noTorneio do Derbie no dias 13 e 14 de Setem-bro.

MARRAZES JÁ TRABALHA NA“ALDEIA DO DESPORTO”

A equipa sénior do SCL Marrazes deu inicio ánova época estreando assim o novo camposintético que vai estar ao dispor do clube.

Este primeiro treino ficou marcado pela pre-sença de algumas caras novas que ficaramencantados com as condições do novo relvado.

Realce, também, para a presença no treino daPresidente da Junta de Freguesia que financiouas novas instalações.

Este vai ser um campeonato bastante compe-titivo em que o SCL Marrazes se propõe a fazeruma prova tranquila evitando os sobressaltosda época passada, em que apenas foi possívelassegurar a manutenção no ultimo jogo.

Para atingir os objectivos , a manutenção, omais rapidamente possível o Marrazes conta comos seguintes jogadores:Guarda-Redes - BrunoClemente, “Cacola”, Gonçalo Dinis e Fernando(ex- Matas); Defesas - Ruben, Parreira, “Por-tugal”, João Carlos, Mário Wilson (ex- Ouriense),João André (ex -Motor Clube),Pedro Amado(ex-Júnior) e Nuno Sousa; Médios - Sandro , Fernan-do, Marco, André Gameiro (ex- Caranguejeira),Tiago Clemente (ex- júnior) e Miguel; Avançados- Diogo Jorge, Seco, Alberto, “Bocas”, DiogoBernardes (ex-junior), Rocha (ex-júnior) e Telinho(ex-júnior) .

TININHA NO VIEIRENSEo jogador não continua na Caranguejeira

Depois de 2 semanas de treinos com algumasintermitências, o jogador chegou a acordo com adirecção para desfazer o vínculo assumido. Nabase da decisão estão, segundo o jogador,questões profissionais. O facto de trabalhar naPraia da Vieira, levou Tininha a aceitar o convitedo ID Vieirense, equipa que disputa tambem aDivisao de Honra.

A saída de Tininha, ainda antes do início docampeonato, abre assim uma vaga no ataque daUDC, que devera ja estar preenchida por um dosjogadores que se encontravam a experiencia.

Em breve seram anunciados novos nomes.Carlos Dinis, jogador proveniente do Seiça,

que se encontrava a gozar um periodo de ferias,devera regressar durante esta semana.

SEIS CARAS NOVAS NO GAEIRENSEO Gaeirense iniciou a sua época desportiva

2008/09, no dia 15 de Agosto. O novo plantelapresenta 6 caras novas e a manutenção de 4 ex-juniores. Fábio ( ex Bombarralense), Marco ( exMarin-hense) são os novos guarda-redes, paraa defesa veio Rui Henriques ( ex Futsal OlhoMarinho), para o ataque chegaram Bruno Basílio( ex Caldas S. C.), João Silva ( ex Beneditense) eDavid Silva ( ex Abitureiras).

Com 20 jogadores no plantel, Eduardo Silvaainda espera mais alguns reforços, para que sejauma época estável e onde numa divisão muitocompetitiva, o clube se possa manter nessadivisão.

FUTEBOLMOVIMENTAÇÕES NA DIVISÃO DE HONRA

NAZARENOS APONTABATERIAS PARA A SUBIDA

O Grupo Desportivo “Os Nazarenos”apresentou-se numa festa popular quecontou com actuação do rancho infantil TáMar. O clube comandado por José Carlosnão se atemoriza com a concorrência forte eaponta baterias ao título e respectiva subidaà III Divisão.“Vamos enfrentar um campeo-nato extremamente competitivo, mas o Naza-renos tem um estatuto e uma ambição dife-rente, preparámos bem a equipa e vamos tra-balhá-la para dar resposta domingo a domin-go e estou plenamente convicto que a maté-ria humana que temos nos permite fazer umbom campeonato”, diz José Carlos, treinadorda equipa, reforçando que “não nos vamosesconder atrás de ninguém, sabemos bem oque queremos e o que queremos é ganhar”.

Sintonia perfeita com o presidente,António Absalão, “este campeonato faz-nos lembrar a III Divisão, mas o Nazarenos,como é seu apanágio, vai lutar por subir dedivisão, no ano passado fizemos segundo,este ano vamos querer ser primeiros”.

A equipa mantém a estrutura da épocapassada, o que é um dado positivo em ter-mos de consolidação do grupo, o Nazare-nos tem ainda outro trunfo, “95% dos joga-dores foram formados nas camadas jovensdo Nazarenos, são jovens da Nazaré quesentem o clube de uma forma diferente e is-so pode ajudar-nos”, sustenta o presidente.

(www.oderbie.com)

CHIBITO E DIGO CONTINUAMNA CARANGUEJEIRAO guarda-redes treinou no Sp.PombalChibito afinal vai continuar ao serviço daCaranguejeira. O atleta estave à experiênciadesde Julho no Sp.Pombal, no entanto, aproposta apresentada não satisfez o atletaque, assim optou por continuar ao serviçoda UDC. Apesar de não esconder o seu de-sejo de continuar a disputar os campeonatosnacionais, o atleta reconheceu a grandecompetitividade da Divisão de Honra 2008/2009 e junta-se a Joel na luta por um lugarna baliza. Quim Silva tem por isso motivospara sorrir pois garantiu assim 2 excelentesguarda-redes no seu plantel. O atleta játreinou esta terça-feira. Joel que ainda seencontra a cumprir um periodo de ferias edeverá apresentar-se na próxima semana.O jogador (Digo) não vai para o VilarensePonto final na novela Digo! O atleta vaimesmo permanecer no clube embora tenhasido assediado por outros clubes. O defesaadmite que estudou as propostas, tendo emconta a sua vida familiar e profissional, noentanto, chegou a um entendimento com adirecção que manifestou muito interesse emque continuasse.

Fonte: www.oderbie.com

JOGO DE PREPARAÇÃOFig.Vinhos estreia-se a vencerF.Vinhos 1-C.Pera 0

O Fig.Vinhos venceu no passado dia 28 de Agosto (Quinta-feira) a Castanheira de Pera por 1-0 no primeiro jogo de preparação de ambas as equipas.

A formação de Fernando Silva venceu por 1-0 com um golo de Luís Silveiro. As duas equipasjogaram a um ritmo lento o que é normal neste principio de época e aproveitaram para fazer muitasexperiências. O encontro foi dividido em duas partes de 35 minutos e o golo de Luís Silveirosurgiu na segunda metade do encontro.

O Fig.Vinhos demonstrou ter um bom conjunto, mas nota-se a ausência de um homem golo,agravada neste treino pela ausência de Futre, enquanto a Castanheira deixou boas indicações,com os jogadores muito motivados por António Marques (Tonicão), parecendo-nos ser umaequipa com condições para se intrometer na luta pela subida.

Page 14: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.3114 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIA

JOSÉ MANUEL SILVASOLICITADOR

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SUDOKU Soluções da página 16

Méd

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ifíci

l

EDITALRicardo Pereira Alves, Eng.º, Presidente da CâmaraMunicipal de Arganil, torna público, nos termos da alínea d)do n.º 1 do artigo 70º do Código do ProcedimentoAdministrativo, e para os efeitos do disposto no n.º 1 doartigo 235º do DL 59/99, de 02 de Março e ulterioresalterações, que por despacho do ora signatário datado de24 de Julho p.p., procedi à rescisão do contrato daempreitada da obra de “Beneficiação de Acessibilidadesao Piódão – Parte I”, celebrado com a firma Terserra –Terraplanagens da Serra, Lda, que tem como última sedeconhecida a Zona Industrial do Safrujo, lote 5, Castanheirade Pêra, por aquela firma não ter dado cumprimento aonovo plano de trabalhos apresentado pelo dono de obra edevidamente notificado à entidade adjudicatária, nos termosdo disposto no n.º 8 do artigo 161º do DL 59/99, de 02 deMarço e ulteriores alterações.Mais se torna público que dispõe a referida firma do prazode 5 dias úteis para contestar as razões apresentadas, nostermos do disposto na parte final do n.º 1 do artigo 235º docitado diploma legal.Para constar e devidos efeitos se lavrou o presente Editalque vais ser publicado em 2 Jornais mais lidos dalocalidade sede da notificanda.

Arganil, 25 de Agosto de 2008,

O Presidente da Câmara,

Ricardo Pereira Alves, Eng.º

MUNICÍPIO DE ARGANILCÂMARA MUNICIPAL

Nº 324 de 2008.08.31

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de vinte e oito de Agosto de dois mil e oito, no Cartório

Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e deza folhas cento e onze, do livro de notas para escrituras diversas número sessenta – F,compareceu:

MÁRIO FARINHA DUARTE, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho daSertã habitualmente residente na Rua Padre Alberto Moura, número 4, freguesia deCasais, concelho de Tomar, E DECLAROU:

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sitoem Barreirões, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de pinhal e mato,com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com ManuelAscenso Alves, nascente com Albufeira da Barragem, sul com José Antunes Januárioe poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 12249, não descrito naConservatória do Registo Predial.

Que ele justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil novecentose oitenta e cinco, por compra a João Antão Ascenso, casado com Patrocínia dos PrazeresTomé, residentes que foram no lugar de Cortes, freguesia de Alvares, concelho de Góis,cujo título não dispõem.

Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 28 de Agosto de 2008.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Rosa Filipe Cristóvão Santos

Nº 324 de 2008.08.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

---CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 29 de Agosto de 2008, no livro denotas para escrituras diversas número um, deste Cartório, a folhas trinta e seguintes,foi lavrada uma escritura de justificação na qual MANUEL ALVES JÚNIOR, NIF110.204.395 casado com Irene Machado Alves, no regime da separação de bens, naturalda freguesia e concelho de Castanheira de Pêra, onde reside no lugar de Feteira, declarouser, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte prédio, situadono lugar de Feteira, freguesia e concelho de Castanheira de Pêra:------------------------- RÚSTICO, composto de pastagem e três carvalhos, com área de duzentos e trintametros quadrados,---------------------------------------------------------------------------------- a confrontar do norte com Álvaro Alves Tomás, do sul e poente com o José Franciscoe do nascente com Emídio Fernandes,--- inscrito na matriz respectiva sob o artigo 9.337, com o valor patrimonial tributáriode 31,47 Euros, igual ao atribuído,--- omisso na Conservatória do Registo Predial de Castanheira de Pêra.--- Que o citado prédio veio à sua posse, por compra verbal feita por volta do ano demil novecentos e oitenta e seis, a José Maria Rodrigues e mulher, Maria ArmindaRodrigues, residentes que foram no referido lugar de Feteira, sem que, todavia, dessefacto, tenha ficado a dispor de título válido para o seu registo, tendo de imediatoentrado de imediato na posse do mesmo.--- A verdade, porém, é que a partir daquela data possui, assim, aquele prédio, em nomepróprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quemquer que seja desde o seu início, cultivando-o, avivando estremas, retirando deletodas as utilidades possíveis, pagando as respectivas contribuições e impostos –posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento dageneralidade das pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas –traduzida pois, em actos materiais de fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica,porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desde o seu início,pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porqueignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem – pelo que verificadosos elementos integradores – o decurso do tempo e uma especial situação jurídica –posse – adquiriu o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo deaquisição, documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeitapelos meios extrajudiciais normais.--- Está conforme.---Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 29 de Agosto de 2008.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 324 de 2008.08.31

Nº 324 de 2008.08.31

AVISO

CONTRATO DE TRABALHO A TERMO RESOLUTIVO CERTOAlínea h) do artigo 09º da Lei 23/2004

De 22 de Junho

Torna-se público que por meu despacho, datado de 29 deAgosto 2008, encontra-se aberto até ao quinto dia útil a con-tar da data da publicação deste Aviso no Jornal “A Comarca”e no site do Município www.cm-pedrogaogrande.pt, concursopara Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo Certo, paraos possíveis interessados em desempenhar as seguintesfunções:

Os candidatos deverão possuir o seguinte:Perfil dos Professores de ensino de música:1- Os professores de ensino de música no âmbito dopresente programa devem possuir habilitaçõesprofissionais ou próprias para a docência da disciplina deEducação Musical ou Musica no ensino básico ousecundário.2- Os professores de ensino de música podem ainda deteras seguintes habilitações:a) Diplomados com um curso profissional na área da músicacom equivalência ao 12º ano;b)Detentores do 8º grau do curso complementar de Musica3) Local de Trabalho será a área do Município de PedrógãoGrande.

Para mais esclarecimentos contactar a Secção de Pessoalda Câmara Municipal de Pedrógão Grande, nas horasnormais de expediente (09H00 ás 12H 30 e das 14H0 ás17H 30) ———————

Paços do Município de Pedrógão Grande 29 de Agosto de2008.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

Dr. João Manuel Gomes Marques

CÂMARA MUNICIPALDE PEDRÓGÃO GRANDE

Con-curso Lugares

1º um

Actividade -Ensino de MusicaEnsino de Música

Indíce

222

Vencimento

740,61 Euros

Duração

10 meses

Nº 324 de 2008.08.31

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de vinte e dois de Agosto de dois mil e oito, no Cartório

Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas vinte e novea folhas trinta verso, do livro de notas para escrituras diversas número sessenta – F,compareceram:

JOÃO DA SILVA ALVES e mulher MARIA DO CÉU HENRIQUES MOREIRABARATA ALVES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele dafreguesia de Castelo, concelho da Sertã e ela da freguesia e concelho de PedrógãoGrande, onde residem habitualmente no lugar de Tojeira, E DECLARARAM:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintesprédios: UM – Rústico, sito em Maranhoa, freguesia e concelho de Pedrógão Grande,composto de terra de cultura com oliveiras, fruteira e pinhal, com a área de dois mil ecem metros quadrados, a confrontar do norte com José Henriques Barata, nascente comRaul David, sul com Belmira Engrácia Moreira e poente com José Henriques, inscritona matriz sob o artigo 17087, omisso na Conservatória do Registo Predial.

DOIS – Rústico, sito em Maranhoa, freguesia e concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveiras, videiras, dez metros de latada e pinhal,com a área de mil setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte comPrazeres Engrácia Moreira, sul com Laurinda Engrácia Moreira, nascente com RaulDavid e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 17088, omisso naConservatória do Registo Predial.

TRÊS – Rústico, sito em Maranhoa, freguesia e concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno com oliveiras, videiras e pinhal, com a área de dois mil e cemmetros quadrados, a confrontar do norte com Maria Joaquim Estêvão, sul e poente comAugusto Simões Moreira e nascente com Raul David, inscrito na matriz sob o artigo17093, omisso na Conservatória do Registo Predial.

Que eles justificantes possuem em nome próprio os prédios referidos sob os númerosum e dois, desde mil novecentos e oitenta e três, por compra a Augusto MoreiraHenriques Barata e mulher Júlia de Matos, residentes que foram em São João da Madeira,cujo título não dispõem.

Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob o númerotrês, desde mil novecentos e oitenta e quatro, por compra a António Moreira e mulherAssunção Simões Moreira, residentes que foram no lugar de Pesos Fundeiros, freguesiae concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.

Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 22 de Agosto de 2008.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Maria Helena Teixeira Marques Xavier

Nº 324 de 2008.08.31

NOME_______________________________________________________________________

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RUA/AV/PRAÇA:_____________________________________________________

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LOCALIDADE________________________________________________________________

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2008.08.31 15OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

porTÓ-ZÉ Silva, Dr.

Segundo a minha perspectiva,o “Casulo” de Mestre Malhoateve um percurso que se poderepartir em três fasesdistintas, a que eu chamo de“vidas”: a primeira entre 1895e 1933; a segunda, entre 1933e 1982; e a terceira entre 1982até (Maio) de 2008. Uma novavida (a quarta) está a iniciar-se, e que será a justa emerecida reconciliação entre aalma desse edificio e a fortunapatrimonial que eleverdadeiramenterepresenta para a região, cujovalor merece serrecompensado e plenamentevingado. Desta forma,proponho-me explicar em trêsartigos a saga existencial desteedificio peculiar, que passou asúltimas sete décadas arredadonum canto, esquecido esubstimado nas suaspotencialidades genuínas.

Capitulo I – Primeira vida do“Casulo” (1895 – 1933):Posso afirmar com toda a seguran-

ça que foi em Figueiró dos Vinhosque José Vital Branco Malhoa come-çou a sua “odisseia rústica nacio-nal”.

Sem ser um pintor ruralista dá-lhe para pintar as gentes do campo,como os cavadores, os malhadores,os semeadores, as ceifeiras, as apan-hadeiras e vindimeiras, e que ceno-grafam todo um mundo diferente,longe, burlesco e desconhecido, dossalões mundanos lisboetas. As suasretinas copiam o povo tal e qual co-mo ele existe, desfiando um reportó-rio de personagens reais e concretas,que emergem das cores e da luz quemagistralmente mistura na paletapara a tela. Fá-lo-à neste canto daprovíncia, onde entre 1883 e 1933,veio a viver grande parte da suavida criativa mas tambem intíma.

O “Casulo” era a base deste “ca-çador”, que calcorreava esta regiãoà caça de motivos, do rústico, daalma gentia, ginasticando na paletaas aflorações da luz, do tempo eda natureza beirãs. Em dias de sol,Malhoa deixava o seu “Casulo” mui-to cedo: “Levanto-me às quatro emeia, arranjo-me, e às cinco e meiaestou na rua com minha mulher:vamos para um grande maciçode carvalhos ver romper o dia,pinto, gozo, troco impressões comminha mulher. Venho almoçar, edepois pinto à sombra, na minhahorta das dez à uma. Janto às du-as, vou pintar até ao pôr-do-sol, edepois um grande passeio, conver-sar com os pastorzitos, entramosàs oito e meia, e às nove…cama”(carta a Manuel Sousa Pinto em1913). Ia por ali adiante, pelas en-costas floridas e os vales profun-dos, em busca de motivos para

instalar o cavalete, esquecendo-sedas horas que passavam. Tinha osol como relógio, tal como na fainados campos, e regressava muitas ve-zes acompanhado pelos seus mode-los campestres, já o sol se escondiapara lá dos montes, para o “afagoborralheiro do Casulo”.

Para dentro do “Casulo”, trazia osesboços e os apontamentos da for-ça e da simplicidade das gentes docampo, com as suas alegrias, virilida-des e sentimentos, que aprimoravanas telas, como companheiros doseu idílio provinciano e que pinta-va com a alma e com os olhos, co-mo extensões das suas mãos.

Francisco Gabriel, modelo de Mal-hoa, natural da Lavandeira, dizia:“Quando vinha da escola, encon-trava-o muitas vezes a pintar. Eparava para estar ali a vê-lo, co-mo faziam muitos rapazes e rapa-rigas”.

A memória do pintor construiu-se assim, numa longa rotina aolongo de cerca de cinquenta anos,entre a sua constante presença huma-na e uma casa de fisionomia curiosade cor de tijolo, numa dupla ligaçãoque passou através das gerações, ecujo testemunho material mantevesempre vivo esse fio comunicadore cuja memória devolve o homem quea habitou, continuando a irradiar de-la todos os discursos e símbolos quealbergou, sobretudo quando se falano pintor das gentes portuguesas.

A casa nomeia José Malhoa, deli-mita-o, combina-se com ele e articula-se no artista. Um e outro, mundo na-tural e ser humano excepcional,alimentaram-se mutuamente den-tro daquele espaço edificado.

O “Casulo” de Malhoa, é um bra-são patrimonial dos figueiroenses,cujo retorno ao seu convívio temsido feito num percurso atribuladonos últimos setenta e cinco anos dasua vida, mas que se reergue sem-pre, teimando em repor tanto a me-mória, como o lugar real do pintor,da sua paleta e das superfícies dastelas que ali fecundou.

O “Casulo”, foi o laboratórioonde registou a história social doscampos, o traço típico do portu-guês anónimo mas genuíno, onde“reuniu” o povo Figueiroense eas paisagens desta região.

Perto das férias, em 1883, “Su-bia eu o Chiado e ao voltar paraa então Rua de S. Francisco, hoje

Rua Ivens, parei para acender umcigarro e esbarro com o colega Hen-rique Pinto que vinha da Academiade Belas-Artes. Expansões efusi-vas de camaradas, e o Pinto desafia-me a ir até Figueiró dos Vinhos, ter-ra do nosso Mestre de desenho Si-mões D’Almeida (Tio), por quemfôramos várias vezes convidados.O Pintor descreveu-me a paisa-gem. Entusiasmado, combineipartir na companhia do amigo ecolega. E…Figueiró cativou-mepara o resto da vida” (Carta deMalhoa a Manuel Sousa Pinto,datada de 1913).

Em 1883 tornou-se Figueiroensede alma e coração e pintará com fre-quência nos seus quadros a paisa-gem local. Mal despontava a Pri-mavera, entre esse ano de 1883 eo ano em que faleceu, em 1933,partia para Figueiró dos Vinhosonde se demorava até finais de Ou-tubro, regressando a Lisboa pelaépoca das “merendeiras”, que eletanto apreciava. Em carta de 1913dizia a um amigo: “Isto tudo querdizer, que hoje faço quanto possopara estar longe dos homens…edas mulheres tambem! Trato deme afastar quanto posso da socie-dade porque a conheço a fundo esinto amargamente não poder fa-zer no resto dos meus dias o mes-mo que agora aqui estou fazendo(em Figueiró), isto é, passar a vi-da entre minha mulher, a minhaquerida Arte, e a natureza, e…estaainda às vezes me rala, porquequando necessito sol…chove!”.

Neste rincão provinciano passa-ria largas temporadas e que, nasepistolas aos amigos, confirmavaserem os períodos mais felizes detoda a sua vida.

Inicialmente, guardava os seusapetrechos de pintura dentro de umabarraca de horta que pertencia aofarmacêutico da vila - Lopes Serra- e onde este recolhia os utensíliospara a lavoura. Porém, Lopes Ser-ra, homem sensível e dado às ar-tes, pressentindo a grande fortunamemorial e o enorme prestigio quea presença do pintor podia trazerà terra, desafia-o a construir algosólido e convidativo a permanênci-as mais demoradas, inclusivamen-te, na companhia da esposa e fa-mília. Manuel Quaresma aliou-seao gesto do conterrâneo e prestou-se a oferecer todas as madeiras ne-

cessárias para a construção da ca-sa. José Malhoa não hesitou, e en-tusiasmado aceita o desafio, ini-ciando as obras em 1895.

Começa por construir, simples-mente, um atelier melhorado, numedifício com apenas 30.00m2 masrodeado de luz e à volta do qualmandou plantar um grande númerode hortenses (ainda existentes),que acentuavam a beleza e ocolorido do local.

A “moradia” resumia-se, assim,a uma pequeníssima casa rectan-gular apenas com uma divisão, on-de instalou uma minúscula cozin-ha, dividindo a sala com dois bi-ombos, criando dois espaços e queserviam de sala de jantar/estar equartos para ele e a sua irmã. Detão pequeno que aquilo era, o pin-tor baptizou-o com o nome de“Casulo”, porque aquele espaçorepresentava o isolamento que eletanto apreciava para o trabalhomais apurado, tal como o casulo épara o laborioso bicho-da-seda, edaí a razão do nome que deu aoseu atelier renovado.

Passados três anos, em 1898,decidiu ampliá-lo segundo umprojecto que o arquitecto, e seugrande amigo, Ernesto Reynaudlhe propusera. Este encontrava-se em Figueiró dos Vinhos a dirigiras obras de reconstrução da IgrejaMatriz. Malhoa, decide acrescen-tar ao atelier (o “Casulo” propria-mente dito) mais um corpo comdois pisos. Sob a direcção doreferido arquitecto, contrataram-se dois especialistas em cons-trução: Júlio Soares Pinto, para aparte das alvenarias e cantarias, eManuel Granada, perito em car-pintarias. Assim, no corpo locali-zado a Sul ficaria o atelier, que sedestinava sobretudo ao trabalhoem dias chuvosos, provido comuma grande clarabóia de vidro eamplas portadas de ambos os la-dos que complementavam a entra-da de luz natural. As paredes dasua nova sala de estar, revestiu-asa couro lavrado, com o seu própriopunho, e a ladear o tecto, colocoupequenos quadros, que incrustouem pequenos nichos, e cujosoriginais foram elaborados poralunos da Academia de Belas-Ar-tes, num total de vinte e quatropequenas telas. Esta sala era ser-vida por uma bonita varanda al-

pendrada totalmente em madeira,sobranceira ao jardim onde seencontram as árvores, o lago, assombras e as flores e, ainda, o“caramanchão das saborosashoras de repouso e lazer”. O seuquarto, no piso superior, eraamplamente iluminado por trêsjanelas, que lhe proporcionavamum panorama paisagísticoincomparável: “Quando o Mestresubia ao seu quarto no 1º andar,demorava-se muitas vezes a olharos montes, para além do Zêzere;o Cabril, a Bouçã; Cernache doBonjardim, Lavandeira e Senhorada Confiança e a sua capelinha”(novamente o testemunho deFrancisco Gabriel). No exterior doedifício, cujas paredes sãorebocadas a imitar tijolo de burro,incrustaram-se valiosos painéis deazulejos de Rafael BordaloPinheiro, que o artista trouxe dasua terra natal. Os azulejos têmmotivos curiosos estando igual-mente colocados no edifíciosegundo um esquema temático: arodear a área de trabalho, os mo-tivos são geométricos, com burispolicromados a formarem ilusõesflorais interligadas; no rés-do-chãoda área habitacional, os motivossão gatos pretos, talvez em alusãoà noite e aos serõesacesos repartidoscom os amigos; aonível do piso superi-or, os motivos sãorãs sob nenúfares.No sótão, cujo polí-gono estrutural so-bressai da coberturacomo uma torre, osmotivos são flores delótus e estrelas (afazer lembrar o sím-bolo da energia).

Quando o “Casu-lo” foi inaugurado,por volta de 1901,houve “festa rija” efoi acontecimentoque se prolongoudurante um dia in-teiro. Tal aconteci-mento serviu ao ins-pirado maestro daFilarmónica Figueiroense, queaqui vivia, a composição de umapeça musical em homenagem aesse evento – “O Casulo” – e queexiste nos arquivos da nossa

Filarmónica Figueiroense.Malhoa celebrará sempre a sua

ligação afectiva a Figueiró, assi-nando os frequentes estudos, nãosó com a data, mas com a identi-ficação do Local – “Fig. Vinhos” –e tambem com apontamentos nasfolhas dos pequenos álbuns de de-senho que sempre trazia no bolso,transportando o nome da vila, asua paisagem, os costumes e tra-dições para além dos seus limitesgeográficos.

Desde o longínquo primeiroquadro pintado em Figueiró em1883 – “O Perrecho” – que a pro-dução artística aumentara emobras telúricas figueiroenses e queviriam a granjear-lhe a fama e oreconhecimento nacional da suaobra, tais como: “Viático ao Ter-mo”, “As Papas”, “A volta da ro-maria”, “As Padeiras – Mercadoem Figueiró”, “Os Bêbados – Fes-tejando o S. Martinho”, “Varandados Rouxinóis”, “o Imigrante”,“Ai Credo”, “Vou ser mãe”, “AsPromessas”, “Conversa com ovizinho” e muitos outros.

Em 26 de Outubro de 1933,José Malhoa falece no quarto doseu “Casulo”, vitimado por umapneumonia. No seu atelier, sob ocavalete, permanecia uma tela queia tomando forma. Vislumbrava-se um rosto grosseiro de uma velhacamponesa, mulher do Ventura,que reflectia um rosto impregnadode sentimento humano, em que ador e a saudade se misturam e con-centram, com os olhos cansados,nariz afilado e boca descaída.Malhoa, para a pintar, contava-lhe histórias que a faziam chorar,a fim de captar as essências da suaalma, que expressassem “odesabar de uma vida que já nãomerecia ser vivida”. Julgo, que opróprio Malhoa, de setenta e oitoanos, se revia neste retrato, de umhomem que já fora um folgazão ealegre conversador, que receberado mundo a glória, mas que no fimda etapa se encontrava isolado,solitário, “esperando da vida quea morte lhe estendesse a mão” (oseu grande amigo Henrique Pintofalecera em 1912, o irmão em 1917e a esposa em 1919, facto que omergulharia numa grande depres-são de que só recuperaria plena-mente a partir de 1926). Essa obra(a última da sua vida) ficaria parasempre inacabada e com ela termi-nava tambem a primeira “vida” do“Casulo”, que iniciaria um longointerregno patrimonial e que iriadurar décadas.

Contarei a segunda vida do“Casulo” - e que se inscreve entre1933 e 1982 - no próximo númerodeste Jornal.

As três “vidas”de um “Casulo”

de pinturaCapitulo I

Casulo - com a clarabóia do atelier - inicio séc.XXCasulo - alçado nascente - inicio séc.XX

“Desalento”

Page 16: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31

BIMENSÁRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE CASTANHEIRA DEPERA, FIGUEIRÓ DOS VINHOS, PEDRÓGÃOGRANDE, SERTÃ E PAMPILHOSA DA SERRA

FICHA TÉCNICA

Contribuinte nº. 153 488 255Depósito Legal nº. 45.272/91 - Nº. de Registo 123.189 no ICS

TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos Santos(redactores principais), Elvira Pires-Teixeira,Margarida Pires-Teixeira, Valdemar Ricardo, TâniaPires-Teixeira, Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

AGENTES: Concelho de Castanheira de Pera: Vila:Café Central; Moredos: Café-Restaurante Europa;

Coentral Grande: Joaquim Barata * Concelho deFigueiró dos Vinhos: Papelaria Jardim; Concelhode Pedrógão Grande: SardoalGest.

CONVIDADOS ESPECIAIS: Kalidás Barreto, Eng.José M. Simões, Eng. José Pais, Dr. Tózé Silva,Antonino Salgueiro, Zilda Candeias, Engº. José A.Pais, Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.Pedro Maia, Cecília Tojal, Isaura Baeta, Isolina AlvesSantos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha Gouveia,Eduardo Gageiro (Fotografia).

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692

E-MAIL:[email protected]

DELEGAÇÃO EM LISBOAAvenida Duque de Loulé, 1 - 2º.-E -

1050-085 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EM PEDRÓGÃO GRANDESardoalGest Tel.: 236 486 084

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COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simões.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

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FUNDADORMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

CHEFE DE REDACÇÃO: Carlos Santos

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube CentroAventura

(Figueiró dos Vinhos); Centro Hípico de Figueiró dos Vinhos eComité Internacional de Solidariedade para com Timor

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Page 17: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31 17COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES

DELMARDE CARVALHO

VEGETERIANISMOXV

O NATURISMOE AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

Continuando sobre estes elixi-res da vida que são as hormonassegregadas por estas glândulas,e num trabalho muito resumido, eisa hipófise ou glândula pituitária.

Está muito próxima da epífise.Vamos sintetizar ainda mais.A hipófise produz hormonas de

grande valor para o equilíbrio dos açú-cares, para a lactação, para o parto,como comanda todas as restantes.

Ela é regida por Urano, o planetado altruísmo, da liberdade unida àresponsabilidade, da inovação e dacriação. Portanto o egoísmo, o mate-rialismo em que vivemos o queocasionará?

Cada qual responda.Senhores dos poderes efémeros

cuidado com o seu uso; lembra quemno passado os não soube usar e a-gora temos sofrido muitas injusti-

ças, algumas perseguições, comotemos tido muitos amigos da onça,alvo de exploração, etc, etc, comoproblemas de saúde, especial-mente quando jovem e seguíamoso regímen omnívoro que nada tema ver com o nosso organismo des-de não termos dentes sectóriosaté ao aparelho digestivo.

Ora Urano é a oitava de Vénus,esta ligada às emoções, ao sexo,às artes, à pureza, neste caso oregímen vegetariano purifica, pe-lo que as artes são benéficas, mui-to especialmente a música, para ofuncionamento desta glândula.Uma vida harmónica é salutar,estar em harmonia consigo mesmoe com tudo o que nos rodeia.

Para melhorar esta glândula oregímen naturista é altamentebenéfico, como o são os nossos

pensamentos e emoções.Por isso esta glândula necessita

de boas emoções, saber perdoar,saber amar, saber criar, sabertrabalhar. É altamente beneficiadapor uma dieta vegetariana purifi-cadora e vitalizadora.

No centro da nossa cruz que é ocorpo humano estão as tiróides eas paratiróides com funções muitoúteis desde a regulação do cálcioe do fósforo como do iodo, etc.

Regidas por Mercúrio eis mais li-ções a aprender. Ou comunicamos averdade, com humildade, ou usamoso nosso pensamento, fósforo, parafins altruístas, para bem de toda a cri-ação e para glória de Deus ou temosmais cedo ou mais tarde sérios pro-blemas com elas e depois não adi-antará tomar fósforo etc, que nãodará, enquanto não aprendermos

a servir com amor e humildade, a co-municar a verdade, livre e libertado-ra, sem fanatismos, sem teorias esco-lásticas ou dogmas, ou convençõescaducas, sem jamais manipularmosa informação, sem que ela seja umfeudo de uns tantos, dos compa-dres e das comadres, etc.

Agora, vejamos como vai estemundo, como vai esta civilizaçãoque criámos e em que vivemos?

Que esperar? Semeamos ven-tos, colhemos tempestades e nocaso, nesta vida ou nas futurasvidas de cretino ou pior…Não setrata de vinganças, mas de recebero que colhemos. Uma vez apren-didas as lições, tudo melhora, háo equilíbrio entre o débito e cré-dito no Banco Celestial e aí está aremissão dos pecados.

(continua)

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por Dr. Beja Santos

O GRANDE BLUFF CHINÊSUm livro contra a corrente de louvores sobre a China

OPINIÃOOPINIÃO

A China tornou-se num acontecimento decomunicação global, abarcando, empermanência, as dimensões política, financeirae social, por razões compreensíveis os medianunca a retiram das luzes da ribalta. Se sobemos preços dos combustíveis, a economiachinesa é uma das razões; se há desemprego eencerramento das fábricas de têxteis na Europa,a culpa é da China; todas as previsões apontampara uma mudança radical a favor da China nospróximos 20 anos, que se tornará, vaticina-se,na fábrica mundial e se constituirá comosuperpotência. São louvores, assombros,temores, oriundos de todos os continentes.

A China é também um acontecimento edito-rial, toda a gente parece interessada em escreverpara interpretar o fenómeno chinês, vai-se auma livraria e há sempre cinco, seis títulosdisponíveis a analisar os porquês do seu“milagre económico” e a revolução queproduzirá à escala mundial. Um desses títulos,“O Grande Bluff Chinês, como Pequim nosvende a sua revolução capitalista” atraiu-me

imediatamente pela provocação que encerra. Oseu autor, Thierry Wolton, contrariando a voxpopuli diz mesmo que o futuro do mundo nãoestá nas mãos da China,ela é um dragão de papel,mil famílias comunistascontinuam a governar opaís, as liberdades sãoinexistentes, o “milagreeconómico” assenta napirataria, na contrafacçãoe no made in China depacotilha, e quanto àprosperidade as exclusõesserão ainda mais gritantesque as das sociedadescapitalistas. Fui logo ler. Ésobre esta perspectivainsolente que vos venhodar conta (“O GrandeBluff Chinês”, de Thierry Wolton, EditorialBizâncio, 2008).

Thierry Wolton escreve logo na introdução:

“De todas as formas de abordar a China, a maiscomum, nos últimos tempos, é a atitude deadmiração. Este livro propõe-se procurar, para

lá dos discursos oficiais,das curvas decrescimento lisonjeiras edas estupefacçõesvariadas, uma outrarealidade chinesa, quenão é a geralmentedescrita. Para oconseguir, dois métodoseram viáveis: a viagem deestudo, com o risco denão ser possível ver nemmais nem melhor do queos milhões de visitantesque ali se deslocam, ou aimersão numa literaturaabundante, para dela

extrair todas as linhas de força, como umascontradições. Esta segunda opção foi aadoptada”. E, de facto, o autor cita

abundantemente, bibliografia é o que não lhefalta. Enquadrando a questão da notoriedadechinesa, Wolton recorda que o Império do Meiotem uma longa história em saber apresentar-se,sabe provocar uma admiração devota e atrelartodos aqueles que se fascinam por umacivilização, uma cultura e um passado diferentesdo nosso: “Pertencer a uma civilização cincovezes milenar confere-lhe uma espécie deconfiança, o sentimento de existir à parte... Osideogramas que representam ideias, mais do queos sons, são os mesmos desde sempre, e mantêmpor isso uma ligação viva com a História. Aausência de tempos gramaticais, com verbos queexprimem indiferentemente o passado, o presenteou o futuro, alimenta a fusão entre ontem, hoje eamanhã, o que pode dar aos chineses uma ilusãode eternidade”.

ContinuaA seguir:“Como estamos condicionados acerca do

milagre chinês”

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Rua Luis Quaresma Vale do Rio, 8 - 1º3260 - 422 Figueiró dos Vinhos

Marco Reis e MouraSolicitador

Page 18: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.3118 SOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDADEADEADEADEADE

A Dª. Conceição Maria Dinis come-morou no último dia 21 de Agosto oseu 100º aniversário no Lar de Ido-sos, Centro de Dia e Apoio Domici-liário de Arega, concelho de Figueiródos Vinhos, em companhia de fami-liares (alguns sobrinhos e afilhado),companheiros de Lar e muitos ami-gos. De realçar, ainda, a presença doPresidente da Autarquia figueiro-ense, Engº. Rui Silva e do Presidenteda Junta de Arega, Almiro Simões.

Ultrapassadas as 100 primaveras,a nova centenária ainda hoje conse-gue estabelecer um diálogo, emboraapenas com pessoas com quem temconfiança, principalmente com o seuAfilhado, Guilhermino Simões Brás,até porque já ouve e vê mal. A lo-comoção é feita pelo seu pé, a higienepessoal é que tem que ser feita pelopessoal do Lar. Nunca teve uma do-ença grave, ou crónica.

Conceição Dinis nasceu a 21 deAgosto de 1908, no princípio do sé-culo XX, ainda conheceu a monar-quia, viveu a ditadura e chegou até àRepública, conheceu reis, ditadores,presidentes e ministros. Presencioutempos de invenções, convulsões,de muitas mudanças sociais, cul-turais e económicas, sempre na aldeiado Brunhal, na freguesia de Arega -concelho de Figueiró dos Vinhos,onde residiu até há 3 anos a estaparte, altura em que se mudou para oLar de Arega.

Toda a sua vida foi dedicada à agri-cultura e à lide doméstica. Conceição

A Dª. CONCEIÇÃO DINIS COMPLETOU 100 ANOS... COM “PÉ DE DANÇA”MAIS UMA CENTENÁRIA NA FREGUESIA DE AREGA - CONCELHO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Dinis era uma de 5 irmãs, ainda quefosse a mais velha, actualmente é aúnica ainda viva. Casada, enviuvouhá 15 anos, nunca tendo tido filhos.

No dia do seu 100º aniversário oseu sobrinho e afilhado fez questãode oferecer um fausto lanche, “comose fosse um copo-de-água” - reforçouGuilhermino Brás, servido nasinstalações do Lar, com as presençasjá referidas. Cantaram-se os parabénsà Dª. Conceição em ambiente de muitaternura, comeu-se o tradicional bolode aniversário e... fizeram-se votospara que no próximo ano a festa serepita.

Houve festa da rija, onde nãofaltaram dois acordeonistas, um de-les, sobrinho por afinidade. Com tantamúsica não podia faltar o tradicional

baile. A Dª. Conceição com o seusorriso malandro, de uma doce ternuradifícil de adjectivar, não resistiu etambém foi dar um “pé de dança” com

o seu afilhado...Pela nossa parte: Parabéns Dª.

Conceição!A terminar, uma mensagem deixada

pelo Afilhado, Guilhermino Brás, quefaz questão de agradecer, publica-mente, tudo o que têm feito por ela.

Carlos Santos

A CardGest mudou de instalações. A empresade contabilidade de Figueiró dos Vinhos, lideradapor João Cardoso e Arlindo Dinis, instalou-se naRua dos Bombeiros Voluntários, nº 30, nummoderno edifício a poucos metros dos BombeirosVoluntários, Centro de Saúde, Biblioteca Municipale Notário Privado, entre outras novas valênciasque estão a surgir nesta área.

As novas instalações oferecem muito mais con-forto e comodidade, ocupando uma área total de175 metros quadrados. os recursos humanos.

Em paralelo com a mudança, a CardGest optou poruma actualização do equipamento, meios informá-ticos e de comunicação, que permitem melhorar aqualidade dos serviços prestados aos clientes.

Quanto às razões da mudança, os sócios apon-tam uma evolução em continuidade que já estevena origem da constituição em firma há 4 anos e aprocura de um novo espaço já nessa altura, dado ocrescimento do volume de clientes, o que se voltoua verificar nesta altura, provocando nova mudança.

Desta feita - além do crescimento ao nível dosclientes - trata-se, igualmente, de implementarnovos serviços (além da Contabilidade e Fiscalida-de, a CardGest também passa a ter serviços naárea dos Seguros, da promoção de Crédito, Tele-comunicações e outros serviços necessários aonormal funcionamento de uma empresa) e mantera qualidade dos até agora disponibilizados.

A CardGest foi constituída em Janeiro de 2004,

tendo como sócios João Cardoso Araújo e ArlindoDinis. No entanto, a relação com os clientes na áreada Contabilidade, em Figueiró dos Vinhos, é bemmais antiga, pois João Cardoso desenvolve aqui osseus serviços há mais de 16 anos.

Quanto aos recursos humanos, a CardGest tem4 postos de trabalho a tempo inteiro, “reforçados” pormais 2 a 3 estagiários que durante o ano ali fazemo seu estágio, fruto dos protocolos que a CardGesttem com escolas do ensino Secundário e Superior.

CARDGEST MUDA DE INSTALAÇÕESPARA MELHORAR QUALIDADE E AUMENTAR SERVIÇOS PRESTADOS AOS CLIENTES

Page 19: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.31 19CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA

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IA Meu País meu Portugal o maislindo, cada vez mais esperançaoutrora nos descobrimentos e anavegar foste maior que a França

Por seres o maior e conhecer os teusfeitos heróicos, eu sou desta terrae também sei que os nossos marinheirosforam abrir o caminho à Inglaterra

Tudo quanto se fala dos nossosarrojados marinheiros Portuguesesé pouco, muito pouco deve ser repetidocentenas de milhares de vezes

a propósito, sempre ouvi dizeraos velhos que nós Portuguesesfomos sempre enganadospelos mafiosos ingleses

mas não foi por causa, destas traiçõesque deixamos de ser Paísagora até à quem diga queLisboa já gémea com Paris

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- António Conceição Francisco- Aldeia A. Aviz - 28.08.2008

2/07/2008- Adelino Fernandes

por Alcides Martins

POR

TU

GA

L Portugal és meu País?Foste meu berço e camaPelos campos do RibatejoNo chão fiz a minha cama

A partir dos meus treze anosPor Benavente e AlmeirimTive a fome como amigaE uma enxada como trampolim

Também na Granja do MarquêsJunto da base aérea de SintraCeifei trigo e cortei fenoJá não queria (ser pelintra)

E na Quinta da CardigaEntre Golegã e EntroncamentoMuita azeitona apanhei!Mas já pensava em casamento

Esta faina terminouCom a minha ida para a tropaFim do tempo regresseiMas já tinha uma cachopa

Juventude nesse tempoEra mais disciplinadaNamorava-mos à distânciaPara a fita não ficar colada

Foi a primeira lição da vidaJá mais a irei esquecerTive mestres sem mestradoCom quem tinha que aprender

TRIBUTO A

FERNANDO PESSOANOS

120 ANOS DO SEUNASCIMENTO

Ao Pessoa imortal,Em sua poesia hermética,Grandiosa e universal,Exotérica e esotérica.

Incompreendido no Amor,Sofreste com Portugal;E, na alquimia da dor,A inspiração do Graal.

Difundistes por toda a parteA Cultura da Lusofonia,Com Sabedoria e ArteLutaste contra a tirania.

Derramastes em SimbolismosEntre eles o da Rosacruz,Diferentes Universalismos,Colocastes o Sal na Luz.

Nas angústias do teu mar profundoNum dilacerado e dividido coração;Compreendestes um dos mistérios do Mundo:Na Rosa que é o Cristo está a Libertação.

“Reclama o teu poder eos teus direitosDa Justiça

despótica extorquidos.”Bocage

Manuel Maria Barbosa duBocage nasceu em Setúbal, nodia 15 de Setembro de 1765, filhodo jurista José Luís Barbosa eMariana Lestoff du Bocage,cedo mostrou a sua sensibili-dade literária, que um ambientefamiliar propício incentivou.Aos 16 anos foi para a infantariade Setúbal, mais tarde alistou-se na Marinha, embarcando paraa Índia na qualidade de oficial,estadia que se caracterizou poruma profunda desadaptação,entretanto voltou a partir paraDamão na qualidade desegundo Tenente, regressandoa Portugal em 1790.

Já na capital, o poeta,vivenciou a vida boémia,frequentou cafés que alimen-tavam os ideais da revoluçãoFrancesa, criticou a sociedade portuguesa.Em 1797 é preso por lhe terem encontrado emcasa panfletos apologistas da RevoluçãoFrancesa e um poema erótico e político,mesmo encarcerado não deixou de moverinfluências e é então entregue á Inquisição,instituição já não tinha o poder de outrora,sendo entregue mais tarde ao Hospício dasNecessidades para ser “reeducado”.

Bocage foi alvo de várias influências

passando por várias fases, nada melhor quea sua produção literária para caracterizar estasfases, o escritor passou por um lirismo comduas vertentes principais, uma luminosa, emque o poeta se entrega à evocação da belezadas suas amadas, outra nocturna, pessimista,depressiva.

Arguto observador da sociedade, Bocagefoi a consciência crítica de uma ordem socialque se encontrava em profunda mutação, não

Bocage o Poeta da Liberdade

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TAS Com estes simples versos

Faço a minha despedidaEspero tornar a voltarSe Deus me der saúde e vida

Entramos e à esquerdaFica a secretariaCom a menina LilianaMas que doce simpatia

Vou terminar esta sérieNo dia de São JoãoA todas muito obrigadaDo fundo do coração

Muito obrigada à DoritaQue me deu tanto carinhoPara todas em geralVos deixo um grande beijinho

Nossa Senhora da GuiaVá melhorar toda a genteNos dê melhoras no corpoE força na nossa mente

Também para quem me transportaVai a minha gratidãoQuando a Céu não está presenteEstá a Sr.ª JoãoE obrigado ao Sr. DoutorSempre com boa disposição

Carolina Neves24-06-08

Tu, mendigo que pedes esmola,Na rua enfeitiçada,Com pedras brancas e azuis,Aceita a minha moeda,Como um tesouro de piratas,Vindo dos náufragos do Atlântico,E faz um cruzeiro no pacífico.

Aceita a minha ultima moeda,Como o último suspiro de uma alma,Branca, enfeitiçada, pelos anjos,Que sobrenaturais, querem queEu seja também mendigo.

Mendigo de luz, mendigoDe pão sobrenatural, ou de umQualquer maná que Deus meEnvia para me saciar, apósTe dar minha última moeda.

Mendigo… mendigo… mendigo!...Tenho um Primeiro Ministro,Que governa um País de mendigos!É a crise, mendigo! É a crise!

Bombarral, 23 de Agostode 2008

Delmar Domingos deCarvalho

Um neófito na poesia emque tu, Pessoa, foste e és

um dos Mestres.

surpreende então que tenhacultivado a sátira, género queestava em sintonia com a suapersonalidade.

Manuel Maria Barbosa duBocage passou pela fase daliberdade, foi então consideradoo poeta da Liberdade, quandoregressou do Oriente aRevolução Francesa encon-trava-se no auge e foi apoiantedos princípios dessa mesmarevolução, igualdade, frater-nidade e liberdade. Com basenestes princípios desencadeoumuitos debates na noiteLisboeta, tal prática esteve naorigem do seu encarceramento.

O erotismo foi cultivado naobra do poeta, muitas dascomposições continuam a fazerparte do corpo da edição dasPoesias Eróticas, Burlescas eSatíricas que se publicam nostempos de hoje.

O poeta sempre teve umasaúde muito frágil, ficou cada vezmais debilitada, em 1805, comapenas 40 anos, faleceu, perante

a comoção da população em geral.ALiteratura Portuguesa perdeu, então, um dosseus mais importantes poetas com umapersonalidade plural, que para muitasgerações encarnou o símbolo da irreverência,da luta e de um humanismo integral.

.Nuno Caeiro

- B.I.R.

Page 20: N.º324 / Agosto de 2008

2008.08.3131 AGOSTO 2008

SEMENTES DE CONFUSÃONão sou desconfiado mas não sou do grupo dos que criticam só porque ouvem dizer,alimentando a onda de insegurança e pessimismo que envolve o povo português.

Há porém qualquer coisa de estranho que se está a passar no nosso país e preocupaqualquer cidadão.

É a falta de emprego;

É a falta de escrúpulo de entidades públicas ou privadas que não pagam atempadamente aquem forneceu serviços ou venderam, provocando assim uma cadeia de consequênciassociais, económicas e financeiras em que, os mais frágeis (os assalariados) mais sofrem;

É o despudorado aumento dos juros bancários sobretudo nos empréstimos para habitação,engodo em que uma grande percentagem de jovens casais caiu e agora sofrem asconsequências e as angústias financeiras;

São os problemas na saúde que se complicam;

É a lentidão da justiça;

É a sensação de que a criminalidade é compensada enquanto os agentes do crime sãolibertados e assim ajudam estatísticas positivas dos estabelecimentos prisionais, os agentesda segurança são punidos;

É a corrupção que passeia à vontade com direito a paraísos;

São os partidos onde entre os seus próprios filiados campeia a confusão pública expressase sobrepõe à discussão interna;

É a ideia que as notícias vão semeando que o Governo nada fez de positivo, ainda quemanifestamente seja uma apreciação injusta;

São as autarquias bloqueadas com falta de verbas;

São os boatos indicando o fim de alguns concelhos, precedido de serviço públicos, finanças,escolas, notários, correios a tribunais encerrados e transferidos para concentrações;

É a diminuição dos efectivos da GNR que são os agentes locais da segurança dos cidadãos;

É a consciência de que há cada vez menos soberania nacional, que a economia e as grandesdecisões estão cada vez mais nas mãos de poderes internacionais;

É a insegurança ante os noticiários que dão a ideia de um país de assaltos e de mão armada,onde as pistolas já fazem parte do equipamento de qualquer cidadão. O armamento e adroga circulam impunemente: uma república das bananas ou um Texas dos filmes decowboys!

Digo a princípio que não sou desconfiado nem acredito muito que sejam as bruxas asculpadas de todo este catastrófico noticiário que atordoa os cidadãos; mas há qualquercoisa que faz provocar esta onda de loucura largamente noticiada e que poderá servirocultos objectivos;

Claro que há liberdade de imprensa e seria a última pessoa a desejar a censura, mas,francamente, exige-se sentido de responsabilidade!

É que o resultado desta explosão de notícias verdadeiras ou não, é que faz levantar vozesimplorando, inconscientemente, regressos ao passado; é que a iletracia de alguns sãocampo fértil aos “letrados” saudosistas, que ardilosamente manobram na sombra.

E quando o povo sofre na pele, a demagogia é lei!

A Democracia e a Liberdade custou a vida a muita gente e não foi fácil; mais fácil seráperdê-las se a memória for fraca e imprudente.

última página

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Penedo do Granada em colabora-ção com o Município de Pedró-gão Grande, vão realizar nos dias10, 11 e 12 de Outubro a 1ª Feirade Saldos

Este projecto insere-se no âm-bito do Projecto Modcom – Mo-dernização do Comércio, ondecontará com o apoio do Ministé-rio da Economia e da Inovação,da Escola Tecnológica e Profissi-onal da Zona do Pinhal, da Juntade Freguesia e do Jornal “A Co-marca”.

Este evento que se espera queseja um enorme sucesso, será noantigo pavilhão Gimnodespor-tivo, como já acontece com outroseventos, e irá contar com cercade 32 expositores, nas diferentesáreas de comércio, não só do con-celho de Pedrógão Grande, mastambém de diversos concelhosda região centro. Durante o even-to, vai existir animação musical eum conjunto de actividades.

A inauguração da Feira estáprevista para dia 10 às 15:00, ondecontará a presença dos represen-tantes da organização e entida-des oficias.

As inscrições podem ser feitasaté ao dia 26 de Setembro, atravésdo telefone 236488041/2, fax: 236488 043 ou através do email:[email protected]

Nª SENHORA DA CONFIANÇAPEDRÓGÃO PEQUENO