nº1 ano vi 0,50 mochos dezembro 2007 gtes propõe … · para alunos portugueses fotos de família...

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Nº1 Ano VI 0,50 Mochos Dezembro 2007 GTES propõe programa mínimo de sexualidade nas escolas O GTES (grupo de traba- lho de educação sexual/ saúde), coordenado pelo médico/ psi - quiatra professor Daniel Sam- paio, entregou o Relatório Final em que propõe um programa mínimo de Educação Sexual consoante os diferentes ciclos de estudo. ___________________________ P. 3 PISA 2006 pouco abonatório para alunos portugueses Fotos de Família I As nossas equipas. __PP. 8/9 Jornal do Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Quem quer a vida pou- par maior atenção aos sinais de trânsito deve dar. ______________P. 11 Escola Sede perde du- zentos alunos em dez anos, mas mais peque- nos e EFA deverão tra- var a tendência. ___P. 6 O desempe- nho dos alunos portugueses na língua materna, na matemática e nas ciências pouco evoluiu; continuamos a ocupar os luga- res mais baixos do ranking da OCDE. __________ P. 2

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Nº1 Ano VI 0,50 Mochos Dezembro 2007

GTES propõe programa mínimode sexualidade nas escolas

O GTES (grupo de traba-lho de educação sexual/ saúde),coordenado pelo médico/ psi -quiatra professor Daniel Sam-paio, entregou o Relatório Finalem que propõe um programamínimo de Educação Sexualconsoante os diferentes ciclosde estudo.

___________________________ P. 3

PISA 2006 pouco abonatóriopara alunos portugueses Fotos de Família I

As nossas equipas. __PP. 8/9

Jornal do Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

Quem quer a vida pou-par maior atenção aossinais de trânsito devedar. ______________P. 11

Escola Sede perde du-zentos alunos em dezanos, mas mais peque-nos e EFA deverão tra-var a tendência. ___P. 6

O desempe-nho dos alunosportugueses nalíngua materna,na matemática enas ciênciaspouco evoluiu;continuamos aocupar os luga-res mais baixosdo ranking daOCDE.__________ P. 2

O MOCHO Dezembro 2007

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Exames 2007/2008 do12ºano mais fáceis

As disciplinas trienais vão ser avaliadas sobre os conteúdos do 12º ano, enão pelos 3 anos do secundário.

Os alunos do 12º vãoter a tarefa facilitada nosexames nacionais. Segundonoticia o Semanário SOL, oMinistério da Educaçãodetermina que as provas deconclusão das disciplinastrienais, como as de Portu-guês, Matemática A, HistóriaA, Língua Estrangeira eDesenho A incidam apenassobre a matéria dada no12ºano. De fora ficam muitosconteúdos leccionados no 10ºe 11º ano – e no caso do

Português, autores como GilVicente, Eça de Queiroz,Almeida Garrett, CesárioVerde e Padre António Vie i-ra.

Os alunos passam aestudar apenas Memorial doConvento de José Saramago,Os Lusíadas de Camões, AMensagem de Fernando Pes-soa e Felizmente Há Luar!De Luís de Stau Monteiro.

Aos vossos livros ebom estudo!!!

David Pereira

Não Saímos da cepa tortaOs dados recentemente

divulgados do PISA 2006 mos-tram que alguns países obtiverammelhorias significativas nos seusresultados educativos. São apon-tados os exemplos da Coreia eda Polónia na capacidade de le i-tura, da Grécia e do México nascompetências matemáticas. Glo-balmente, o «ranking» continua aser liderado pela Finlândia,seguida de Hong Kong (China),Canadá, Taipé (China), Estónia,Japão e Nova Zelândia. Pelo con-trário, Portugal teima em situar -se

nos níveis mais baixos da tabela.Enquanto apenas um em cadavinte alunos portugueses alcan-çou os níveis mais altos dedesempenho científico – cifra sócomparável à de países como aGrécia, a Itália ou o México –, oratio de australianos, canadianosou japoneses é de um para sete.Na compreensão escrita e namatemática também não estamosmelhor, continuando a situarmo-nos nos níveis mais baixos dedesempenho, pelo menos noconjunto dos países da OCDE.

Pouca apetência paraa carreira científica

Curiosamente, o estudotambém mostra que, apesar de72% dos estudantes terem afir -mado que para eles era importan-te entender bem a ciência, ape-nas 37% se mostraram disponí-veis para seguir uma carreiracientífica e 21% referiram quegostariam de passar a vida a pra-ticar ciência avançada.

Posição de Portugal no conjunto dos pa íses da OCDE (score médio)

António Jorge Figueiredo

Compreensão escrita Cultura matemática Cultura científica1º Coreia 556 1º Finlândia 548 1º Finlândia 5632º Finlândia 447 2º Holanda 531 2º Canadá 5343º Canadá 527 3º Suíça 530 3º Japão 5314º Irlanda 517 4º Canadá 527 4º N. Zelândia 5305º Austrália 514 5º Japão 523 5º Austrália 52724º Portugal 472 26º Portugal 466 27º Portugal 474

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Educação para a saúde

GTES propõeprograma mínimode sexualidadenas escolas

O GTES (grupo de trabalho de educaçãosexual/ saúde), coordenado pelo mé-dico/ psi-quiatra professor Daniel Sampaio, entregou oRelatório Final em que propõe um programamínimo de Edu-cação Sexual consoante os dife -rentes ciclos de estudo. São os itens desse cu r-rículo que te damos agora a conhecer.

Primeiro ciclo (1º ao 4º ano)

- Noção de corpo;- O corpo em harmonia com a Natureza;- Noção de família;- Diferenças entre rapazes e raparigas;- Protecção do corpo e noção dos limites, dizen -do não às aproximações abusivas, e disso dandoconhecimento à família e/ou professor(a).

Segundo ciclo (5º e 6º anos)

- Puberdade: aspectos biológicos e emocionais;- O corpo em transformação;- Caracteres sexuais secundários;- Normalidade, importância e frequência das suas variantes bio-psicológicas (heterocronia);- Diversidade, tolerância;- Sexualidade e género;- Reprodução humana e crescimento;- Contracepção e planeamento familiar.

Terceiro ciclo (7º ao 9º anos)

- Compreender a fisiologia geral da reproduç ão humana;- Compreender o ciclo menstrual e ovulatório;- Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa hu -mana, nocontexto de um pro-jecto que integre valores e uma dimensão ética;- Compreender a prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e os seus efeitossecundários;- Compreender a epidemiologia das principais infecções sexual -mente transmissíveis, as suas cons e-quências, bem como os métodos de pre venção;- Saber como se protege o seu próprio c orpo, prevenindo a violência e o abuso sexual e físico;- Conhecer as taxas e tendências nacionais da maternidade em geral e da adolescência em particulare compreender o respectivo significado;- Conhecer as taxas e tendências das interrupções vo-luntárias da gravidez e as suas sequelas.

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Ensino secundário

Devem ser abordados temas como o género, família, paren -talidade, interacção no namoro, respe i-to/violência, dizer “não” a pressões emo cionais e sexuais, interacção inter pares, compor -tamentossexuais virtuais vei-culados pela Internet, maus-tratos, sexualidade e projecto de vida;- Conteúdos que abordem, nas e nos adolescentes portu gueses, tendências na idade de inicio dasrelações sexuais, métodos contraceptivos disponíveis e utilizados, razões do seu falhanço e não uso,evolução e consequências nas taxas de gravidez e aborto, aspec tos relacionados com a incidência esequelas das IST (infecções sexualmente transmissíveis);- Compreensão do ciclo menstrual em geral, dando maior atenção à identificação do período ovulató-rio.O GTES recomenda ainda: - a criação de um Gabinete de Apoio aos alunos sem pre com a intervençãoda área de Educação Física; - a utilização da Área de Projecto do 12ºano para a dinamização de pro-jectos de Educação para a Saúde, bem como a revitalização dos currículos das diversas disciplinas(Biologia, Português, Inglês, Filosofia, Sociologia, etc…).

Cristina Ferreira

Declaração de Paris em prol da Filosofia

Nós, participantes nasJornadas Internacionais de Estu-do «Filosofia e Democracia»,organizadas pela UNESCO, quetiveram lugar em Paris, nos dias15 e 16 de Fevereiro de 1995,constatamos que os problemasde que trata a filosofia são osproblemas da vida e da existên-cia dos homens consideradosuniversalmente.

Entendemos que a refle-xão filosófica pode e deve contri -buir para a compreensão e aorientação das preocupaçõeshumanas; consideramos que aactividade filosófica, que não ret i-ra nenhuma ideia à livre dis -cussão, que se esforça por preci-sar as definições exactas dasnoções utilizadas, verificar a vali -dade dos raciocínios, examinarcom atenção os argumentos dosoutros, permite a cada um apren-der a pensar por si mesmo; subli -nhamos que o ensino filosóficofavorece a abertura de espírito, aresponsabilidade cívica, a com-preensão e a tolerância entre osindivíduos e entre os grupos.Reafirmamos que a educaçãofilosófica, formando espí ritoslivres e reflexivos, capazes deresistir às diversas formas depropaganda, de fanatismo, deexclusão e de intolerância, con-tribui para a paz e prepara cadaum para assumir as suas respon-sabilidades perante as grandesinterrogações contemporâneas,

designadamente no domínio daética, julgamos que o desenvol -vimento da reflexão filosófica, noensino em vida cultural, contribuide forma importante para a for-mação de cidadãos, exercendo asua capacidade de julgamento,elemento fundamental de toda ademocracia.

Por estas razões, com-prometendo-nos a fazer tudo oque estiver em nosso poder, nasnossas instituições e nos nossospaíses respectivos, para realizarestes objectivos.Declaramos: Uma actividade filo-sófica livre deve ser garantida atodos os indivíduos, em toda aparte, sob todas as formas e emtodos os lugares onde se possaexercer.

O ensino filosófico livredeve ser preservado ou alargadoonde já existe, deve ser criadoonde ainda não existe, e deve sernomeado explicitamente «filoso-fia».

O ensino filosófico deveser assegurado por professorescompetentes, especialmente fo r-mados para o efeito, e não podeser subordinado a nenhum impe-rativo económico, técnico, reli-gioso, político ou ideológico.Permanecendo autónomo, oensino filosófico deve ser, emtoda a parte onde for possível,efectivamente associado, e nãosimplesmente justaposto, às for-mações universitárias ou profis-

sionais, em todos os domínios.A difusão de livros acessíveis aum grande público, tanto pela sualinguagem como pelo seu preçode venda, a criação de emissõesde rádio e de televisão, de cas-setes áudio ou vídeo, a utilizaçãopedagógica de todos os meiosaudiovisuais e informáticos, acriação de múltiplos lugares dedebates livres, e todas as iniciati -vas susceptíveis de fazer acedero maior número a uma primeiracompreensão das questões e dosmétodos filosóficos devem serencorajados, para constituir umaeducação filosófica dos adultos.O conhecimento das reflexõesfilosóficas das diferentes culturas,a comparação dos seus contri -butos respectivos, a análise doque as aproxima e do que asopõe devem ser perseguidos eapoiados pelas institu ições deinvestigação e de ensino.

A actividade filosófica,como prática livre da reflexão,não pode considerar nenhumaverdade como definitivamenteadquirida e incita a respeitar asconvicções de cada um, mas nãodeve em caso algum, sob penade se negar a ela mesma, aceitardoutrinas que neguem a liber -dade de outrem, achincalhando adignidade humana e originando abarbárie.

Todos os anos, emNovembro, a UNESCO dedicaum dia à Filosofia.

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Desafios de lógicaNuma ilha existem duas tribos, os Verks que

dizem sempre a verdade, e os Falks que mentemsempre. Fora isto, nada os distingue. Andamos apassear pela ilha e, a certa altura, o caminho poronde seguimos divide-se em dois. Sabemos queum deles vai ter ao rio e outro à aldeia que qu e-remos visitar. Ali perto está um pastor. Como,fazendo-lhe apenas uma pergunta, poderemoster a certeza absoluta de qual o caminho aseguir para a aldeia?

In Público Magazine

Numa escola secundária realizou-se um concurso de lógica por eliminatórias.À saída da última prova, os cinco fina listas, João, Paulo, Daniela, Marta e Sofiaforam entrevistados por Joana, redactora do jornal da escola. Resolveram trans -formar a entrevista num problema de lógica, e começaram por declarar que cadaum deles iria fazer uma afirmação verdadeira e outra falsa e desafiavam os leito -res a descobrir, a partir daí, qual tinha sido a classificação final. Depois diss eram:João: - Marta ficou em segundo lugar. Eu em quarto lugar.Paulo: - Fiquei em terceiro lugar. Sofia em último lugar.Daniela: - A Marta ganhou. Eu fiquei em segundo.Marta: - O Paulo é que ganhou. Eu fiquei em últ imo lugar.Sofia: - Quem ficou em segundo lugar fui eu. A Marta obtev e o terceiro lugar.Afinal quem ganhou o concurso? E em que lugares ficaram os outros finali stas?

In Público Magazine

A propósito do Dia Mundial da Filosofia…

O valor formativo da FilosofiaEfectivamente, a filosofia,

dada a sua natureza especí fica,possui um valor formativo inegá-vel. Além de contribuírem para odesenvolvimento da cultura geral– através do contacto com umalonga e muito rica tradição histó-rica de autores e de obras –, oestudo e a prática da filosofiadesenvolvem capacidades argu-mentativas e de pensamento crí-tico que assumem grande impor-tância num leque variado desituações, entre as quais se devedestacar o exercício de umacidadania mais livre, mais cons-ciente e responsável. Mas mes-mo a consideração destes resu l-tados positivos do seu estudo

não deve nunca fazer-nos perderde vista que a filosofia tem acimade tudo um valor intrínseco. Querdizer, ela vale principalmente porsi mesma, enquanto procura deuma melhor compreensão da rea-lidade, nos seus diversos aspec-tos. São as questões, os proble-mas fundamentais, a que os filó-sofos dedicam grande parte doseu pensamento, na procura deuma resposta satisfatória e ver-dadeiramente iluminadora, queem primeiro lugar justificam arelevância e o valor da filosofia.Algumas dessas questões sãosusceptíveis de interessar a umleque mais vasto de pessoas –por exemplo, problemas como os

do sentido da vida, da liberdadehumana ou da relação entre amente e o corpo –, enquantooutras correspondem a per-plexidades menos vulgares, maisdistantes do senso comum –como, por exemplo, o problemada natureza dos números, ou ode saber o que é a verdade. Mas,quer num caso quer noutro, o quemove a reflexão filosófica é omesmo desejo de compreender –que, já dizia Aristóteles, é natu ralem todos os homens.

Ricardo SantosProfessor da Universidade de Évora

Presidente da Sociedade Portuguesa de Filosofia

Prémios e premiados no concurso «QUEM DISSE OQUÊ?», comemorativo do DIA MUNDIAL DA FIL OSOFIA

O filósofo espanhol Fernando Savat er conversa com o seu filho de 15 anossobre os principais problemas éticos. A linguagem é simples e clara, pr ópria deuma conversa, uma conversa sobre responsabilidade e liberdade ou como opróprio autor diz sobre a «arte de bem viver» explicada a um ad olescente, por-que é a adolescência a idade ideal para receber a mens agem ética.

Premiado: Jacinto Ávila, 11ºA

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«Que quer dizer tudo isto?» é como o próprio autor diz no capítulo deabertura “uma breve introdução à filosofia para quem não sabe na da acerca doassunto”. Estão lá problemat izados, de forma apelat ivamente simples, algumasdas principais questões que ocuparam o pensamento ocidental ao longo dosúltimos dois milénios e meio: Qual o sentido da vida? Quais os fundamentos daética? Seremos realmente livres? Como sabemos seja o que for ?, entre outras.

Premiado: André Silva, 10º A

«Kant para principiantes» junta a brevidade, rigor e simplicidade dotexto ao esclarecimento adicional das ilustrações para viajar pelas três críticasescritas por aquele pensador alemão do século XVIII: a Crítica da Razão Pura(aborda as questões do conhecimento), a Cr ítica da Razão Prática (aborda oproblema da moral) e a Crítica da Faculdade do Juízo (probl ematiza a naturezado juízo de gosto).

Premiada: Sara, 10º A

ESCOLA SEDE PERDE DUZENTOS ALUNOS EM DEZANOS, MAS MAIS PEQUENOS DEVERÃO TRAVAR ATENDÊNCIA

Não fosse a recuperaçãoregistada no Pré-escolar eno 1º Ciclo, podia dizer-seque o Agrupamento deEscolas de Canas registavauma tendência global paraa redução da sua popula-ção escolar. O fenómeno énacional e Canas não ficafora da Nação. Porém, cos-tuma dizer-se que os maispequenos são o futuro, esão eles – os do pré-escolar e do 1º ciclo – quereavivam a esperança de oAgrupamento vir a repor oseu efectivo populacional(ver gráfico).

Já na Escola Sede,é significativo que nos últ i-mos dez anos a tendênciaverificada seja claramentedecrescente (menos duzen-tos alunos inscritos de98/99 para 2007/08). Nomesmo período, o 3º Ciclo eo Secundário perderammais de metade da suapopulação! Nem a “repes-cagem” de alunos para os

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População Escolar regime Diurno

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CEF´s e para o profissional chegou para alterar a tendência. Como pode verificar-sepelo gráfico ao lado, a partir de 2004/05 nota -se, no entanto, uma tendência para aestabilização.

Por último, o fim dosSERUC (ensino por UnidadesCapitalizáveis) viria a dizimar pra-ticamente a população escolar doNocturno não fosse a compensa-ção trazida pelos EFA´s (Cursosde Educação e Formação deAdultos) – já perfazem quaseoitenta e cinco por cento do totalde alunos inscritos. É caso paradizer que o futuro do Nocturno noAgrupamento passa (exclusiva-mente?) pela aposta nos cursosEFA: quatro são já as turmas afuncionar e pensa-se arrancarcom o EFA de nível Secundário.

Daniela Costa

Transição pouco dolorosa para os alunos do 5º ano

Pelo menos é o que revelam os resultados de um inquérito de O Mocho aos alunos que transitaram do 1ºpara o 2º CEB

Ao inquérito responderam 49 alunos das 3 turmas.Desses 49 alunos, 3 eram repete ntes.

Segundo o inquérito, os alunos não sentiram nenhu-mas dificuldades na relação com os professores e com os col e-gas, sobretudo na dimensão da turma (64% e 62% respectiva-mente). Os alunos não sentiram dificuldades na ocupação dostempos livres e na dimensão da escola, ambas com 52%.

74% dos alunos responderam que tiveram poucasdificuldades nas matérias leccionadas e 52 % tiveram poucasdificuldades na adaptação ao funcionamento da escola (cartões,secretaria, refeitório, etc.)

As maiores dificuldades dizem respeito ao número dedisciplinas, onde 26% dos inquiridos responderam que tinhammuitas dificuldades e outros 26% tinham poucas.

A segunda dificuldade foi a distância à escola com22% e a terceira maior dificuldade são os hábitos de estudo,com 20%.

O inquérito também quis saber a opinião dos alunossobre a diferença de “qualidade” entre a antiga escola primáriae a nova escola secundária e qual era a sua opinião em relaçãoaos alunos mais velhos.

80% pensam que a nova escola é muito melhor (28%pensam que é melhor porque é maior e 26% dizem que temmelhores instalações), 14% pensam que é melhor porque têmmelhores instalações e 6% responderam que era pior porque osistema de aquecimento não era melhor.

Quanto ao nível do relacionamento com os alun osmais velhos, 70% dos alunos são indiferentes em relacionar -sediariamente com eles , 16% pensam que é mau porque tê m medoe porque não os conhecem e “só” 14% pensam que é bom po r-que podem conhecer novas pessoas e poder em ser defendidospor elas.

David Pereira

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População Escolar regime nocturno

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GDR em grande

Começou mais uma época desportiva em Canas deSenhorim e na nossa escola.

Os atletas do GDR desta escola repartidos pelos dif e-

rentes escalões de formação (escolas,infantis, iniciados e juniores) começaram mais um a época des-portiva tendo obtido bons resultados, com maior destaque paraa equipa de juniores que está no segundo lugar do seu campeo-nato a 3 pontos do líder Mangualde e (já) com 6 pontos de avan-ço sobre os quartos classificados, Tondela e Molelos (e sócomeçou agora a segunda volta!) Esta equipa aposta no título detítulo de campeã distrital.

Desporto Escolar a doer em Dezembro

A nível escolar, estão agendadas 4 actividades des-portivas: o corta mato escolar, a 12 de Dezembro e as taças“Mega Sprint” e “Mega Salto” e um Torneio de Andebol , ambos

no dia 14 deDezembro.O Desporto

Escolar2007/08

entrou comuma equipajuvenil de

futsalfeminino,

com ténisde mesa e com o atletismo. Os treinos estão agendados, con-soante as modalidades, às terças, quartas e quintas -feiras. Porenquanto, os atletas estão em período de treino, para pod eremrepresentar dignamente a nossa escola nas diversas co mpeti-ções agendadas.Votos de maior empenho e felicidade a todos os atletas!

David Pereira

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FOTOSAna Costa

Bruna Neto12º B

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BBooaa mmaassssaa!!

No dia 25 de Outubro o grupo de Bi o-logia e Geologia organizou uma exposiçãocomemorativa do dia Mundial das Massas.O objectivo era fazer a divulgação das ma s-sas enquanto alimento versátil e saud ável.

Acompanhadas dos alimentos reco -mendados na pirâmide alimentar (ver figura), asmassas são uma excelente fonte de hidr atos decarbono, proteínas de origem vege tal, ácidos amina-dos, lisina e principalmente vitaminas do grupo B,indispensáveis ao equilíbrio digestivo, tecidular enervoso.

Muitas razões justificam a preferênciaspelas massas; são um alimento:

- apreciado por pessoas de diferentes ida-des e gostos;

- rápido, prático e fácil de preparar ;- versátil. Permite confeccionar os mais

variados pratos principais, sopas, entr adas esobremesas;

- actual. É um produto que vai de encontroàs tendências alimentares modernas. Agrada atodos e tem boas qualidades gastronómicas.

As massas estão na base… Sabias que…

Os maiores produtores de massassão os Estados Unidos daAmérica, seguidos da Itália e doBrasil.

Os maiores consumidores são aItália (28kl por pessoa), a Vene-zuela (12kl) e os EUA (9kl

Foi Marco Pólo que depois de umaviagem à China trouxe o macarrãopara a Itália.

No Século XIX, os Napolitanosderam um contributo decisivo paraa influência das massas nadesenvolveram a sua produção in--dustrial.

Modos de servir as massas

A forma mais simples de servir as massas é cozidas eacompanhadas com diferentes molhos. Como prato principal, omolho pode conter carne, peixe ou mariscos ou vários tipos devegetais. Outra forma simples de servir as massas é nas sopas.Existem ainda os pratos de massa assados no forno, como lasanhana forma de empadão. As massas podem ainda fazer parte dasobremesa, como por exemplo, a aletria.

Bruna Neto

Massas alimentícias, cereais e arroz

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Quem quer a vida poupar maior atenção aossinais de trânsito deve dar!

Num ano em que estamos prestes a atingir os 900 mortos nas estradas – morre-se mais nasestradas portugueses do que no Afeganistão! – deixamos aqui dois diálogos entre dois dos sinaismais importantes e ao mesmo tempo dos mais desrespeitados: o “STOP” e o “PASSAGEM DEPEÕES”.

O sinal P.P sentia-se muitotriste porque nunca podia ir passear.Um dia, decidiu ir dar uma volta pelasredondezas e encontrou pelo cam i-nho um outro sinal.- Olá, como é que te chamas? –perguntou o P.P

- Eu sou o STOP – respondeu o outro.- Eu chamo-me P.P.- Onde é que moras?- Moro numa rua, ali adiante! Queres v ir conhecer a minharua? - perguntou o P.P.- Gostava muito! - respondeu o STOP, mas não possosair daqui.- Ora essa, porquê? - perguntou o P.P.

- Não posso, porque eu sou um sinal que indico aos co n-dutores que são obrigados a parar antes de transitaremna via em que vão entrar e que devem ceder a passagema todos os veículos que transitam na outra via – respon-deu o STOP.- Anda lá, só um bocadinho, tornou a dizer o P.P.E o STOP disse-lhe:- Já imaginaste que se eu saísse daqui, poderia havermuitos acidentes?- Pois é, disse o P.P. Eu vou voltar para o meu lugar po r-que também sou muito importante. Eu indico a aproxim a-ção de uma passagem para peões e não quero que ni n-guém seja atropelado só porque eu fui imprudente.- Adeus STOP, até qualquer dia!

Todas as manhãs vejo o sinalde Stop e digo-lhe:

- Bom dia! Como te sentesesta manhã?- Sinto-me muito feliz pois evito muitosacidentes, facilito a vida às pessoas etorno a circulação mais fácil. Muitasvezes não me respeitam e eu fico um

pouco triste e ouve com atenção: já vi aqui alguns acide n-tes graves! Sempre que vires um sinal de Stop avisa osadultos para pararem o carro. Ajuda -me a salvar vidas.

Ana Fernandes, 5º B

Sigo o meu caminho e encontro um sinal de pa s-sagem de peões. Fico a olhar e te nto saber se se achaimportante: - Como está esta manhã? – pergunto – Sente-se importante?- Eu estou bem, obrigado e penso ser muito importantepois ajudo os peões e os automobilistas, para que ambosse respeitem na estrada. Os peões devem sempre passarna passadeira!

Os sinais de que falei ajudam -nos a viver notrânsito. Cautela e respeito quando os virem!

Margarida Rodrigues, 5º B

15 Mandamentos da Cortesia ao Volante

. Não utilizarás o veículo como instrumento de ameaça ou de agressão.

. Se conduzires, não consumirás bebidas alcoólicas ou produtos que alterem o teu estado normal de consciência.

. Darás sempre prioridade aos peões, mesmo fora das passadeiras ou antes de nelas entrarem.

. Zelarás pelo transporte seguro dos ocupantes do teu veículo, em especial das crianças.

. Aceitarás o ritmo de condução dos outros condutores e respeitarás os limites de velocidade legais.

. Não utilizarás o telemóvel durante a condução.

. Não estacionarás onde prejudicares a passagem e visibilidade dos peões, em especial crianças, idosos e deficientes.

. Vigiarás o estado do veículo de modo a contribuir para a segurança e respeito de todos os utentes das estradas.

. Não perderás a paciência quando a via se encontrar obstruída e não impedirás a ultrapassagem por outro veículo.

. Pararás sempre nos sinais de Stop e abrandarás com o aparecimento da luz laranja.

. Não estacionarás nas passadeiras de peões, faixas BUS, lugares de deficientes, e saídas de emergência.

. Manterás a calma quando circulares atrás de um veículo de instrução.

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. Reduzirás a velocidade em locais de trânsito de peões.

. Em auto-estrada ou via rápida, não conduzirás encostado à traseira do carro que circula à tua frente.

. Adequarás a tua condução às condiçõe s atmosféricas e condições da via.

Fonte: ACA-M – Associação de Condutores Auto -Mobilizados (in www.aca-m.org)

Para haver saúde e bem-estar, tenta preservar este nosso lugar!

A construção desenfreada,sem respeitar os espaços verdesnecessários ou a harmonia com aNatureza, deve levar os intervenie ntesa repensar e a planear as gra ndesáreas habitacionais, respeitando assimas cotas mínimas de vegetação!

Hoje em dia, os interesseseconómicos continuam a ignorar a co n-servação da Natureza.

As indústrias produzem gra n-de quantidade de resíduos (sólidos elíquidos) e não os tratam; mandam -nospara a terra sem sofrerem os devidostratamentos. Assim temos a contam i-nação agrícola.

Também a agropecuáriavem de uma prática muitas vezesintensiva nos campos, enviandograndes quantidades de substânciaspoluentes com descargas constan-tes. O exagero de produtos químicos(adubos e pesticidas) acaba igual-mente nos rios, contaminando dessemodo a água, os restantes seresque nela residem e que dela usu-fruem.

Todas as indústrias devemsofrer fiscalização, a fim de se com -bater esta poluição ambiental a quetodos nós estamos sujeito!!!

Formandos EFA B3, Turma B

Terra cinzenta!

Árvore no deserto,Sem alegria, sem vida,É a natureza do além.Que tristeza tem.

O cinzento do deserto,Não tem alegria, não tem vida,É a natureza sem flor,É uma parede de cimento erguida.

O colorido da rosa,Distingue a natureza,Dá vida e saúde,É a flor que embeleza.

Celeste Bernardino

Desenho de Alda Gonçalves

Receita para um ambiente melhor:

Junte os produtos no ecoponto em contentores separados:Os frascos, as latas, o plástico, o papel para que finalmente vá tudo a reciclar.

Filtre as descargas das fábricas pois vamos ter nos rios uma grandequantidade de peixes fresquinhos para comer.

Nas florestas, não faça fogueiras.Assim podemos juntar o ar puro, o oxigénio e a paz dos seres vivos para

termos um Mundo melhor e feliz sem poluição.Celeste Bernardino

O MOCHO Dezembro 2007

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«SEM NÓS A TERRASOBREVIVERIA; SEM ELA, NOENTANTO, NÃO PODERÍA-MOS, SEQUER, EXISTIR.»

ALANWEISMAN

Viseu entre as melho-

res cidades para viverSerá que a tua cidade te proporciona boa qual i-

dade de vida? Quais são os crité-

rios que consideras como

importantes para a vida numa

cidade?

Afim de responder a essas

questões, a DECO (Defesa do con-

sumidor) fez um estudo em que

pediu a mais de dois mil portugue-

ses, oriundos dos 18 di stritos

nacionais, a sua opinião sobre

diferentes aspectos relacionados com as cidades onde

vivem: emprego, segurança, acesso a cuidados de saúde,

habitação, ambiente e poluição, entre outros.

Regra geral, é difícil encontrar emprego nas cap i-

tais de distrito. Portalegre foi apontada como a pior neste

aspecto com a nota de 2.5 em 10. A “melhor” nota foi

atribuída a Leiria com 5.2. Bragança e Viseu foram con-

siderados as cidades mais seguras do país. Os

lisboetas são os que se sentem mais ins eguros,

seguidos de perto por Setúbal e Porto.

Bragança continua a mais pontuada ao nível da

habitação e da fluidez do trânsito. Pelo contr ário

Lisboa é quem tem piores habitações e mais trânsito.

Coimbra é quem tem melhores condições de sa úde e Cas-

telo Branco quem tem melhor serviço a ju stiça. Bragança

é quem tem piores acessos a saúde e Setúbal é quem tem

pior justiça. Surpreendentemente, as 5 melhores cidades

foram: 1ºViseu,2º Castelo Branco, 3ºAveiro, 4º Bragança,

5º Viana do Castelo, 6ºBraga.

Como podemos constatar as seis primeiras cid a-

des estão situadas no Norte. A tabela que segue res ume os

resultados do inquérito. As notas são de 1 à 10. Para mais

informação consulte: www.deco.proteste.pt, no atalho

directo pt282cidades

David Pereira

As três melhores cidades em comparação com Lisboa e Porto

Emprego Segurança Saúde Habitação Justiça Trânsito

Viseu 4.1 6.8 6.3 7.4 5.8 6.6

Castelo Branco 4 6.5 5.8 7.5 6.1 6.4

Aveiro 4.4 5.9 6.6 7.4 5 6.4

Lisboa 3.7 4.7 6.1 6.7 4 4.2

Porto 3.2 4.9 6.7 6.8 4.4 4.7

O Mocho Dezembro 2007

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Aproveita as vantagens que o cartão jovem te dá!

Cartão Jovem Clássico

O Cartão Jovem existe desde 1986. Para o obteres tensde ter entre 12 e 25 anos. Podes beneficiar de descontos,reduções, isenções ou serviços exclusivos, prestados porempresas privadas ou públicas, auta rquias, associações, entreoutros.

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É preciso entregar:

- Uma Fotografia, preencher um Guia de emissão com dados pessoais e apresentar Bilhete de Identidade.

Mega Cartão Jovem

Para obteres o Mega Car-tão Jovem tens de ter entre os 12 eos 25 anos, este cartão é a melhoropção para um cartão bancáriocom descontos. Tem funções Mul-tibanco, podes utilizá-lo por toda aEuropa em viagens, espectáculos,

compras e serviços. Para fazeres oMega Cartão Jovem basta dirigi-res-te a um balcão da Caixa Geralde Depósitos (CGD) e levares o teuBilhete de Identidade e Cartão deContribuinte. O custo do teu MegaCartão Jovem é de €16 e tem a

validade de dois anos. Podes util i-zá-lo para levantamentos em qual-quer ATM, em Portugal ou na redeCirrus/Maestro, em qualquer partedo Mundo.

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30% de desconto nos comboios Inter-Regionais/Regional Expresso e Regionais;

20% de desconto nos comboios Intercida-des.

Bruna Neto

O Mocho Dezembro 2007

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PASSA O TEMPO E APRENDE…

Sudoku

Assinala ocaminho que oPai Natal devepercorrer

Descobre osnomes dos filó-sofos na sopa deletrasAristótelesDescartesHegelHobbesKantLockeNietzshePlatãoSartreSócrates

Descobre as 8 diferenças.

Ana Costa

5 1 4

1 4 3 5

6 1

2 5

3 4 1

H O B B E S F N S V

E N Y K V E C G A K

G I O A R L S T R A

E E B N B E P J T S

L T D T E T M Ç R O

L Z N P L O C K E C

C S C L A T F E P R

A H A T C S U Q S A

P E A T P I X R F T

B L M C B R Z W T E

P D E S C A R T E S

1 4 5

6 3

4

3 1 2

1 2 3

3 2

1 4

2 4

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

O Mocho Dezembro 2007

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Ao menino Jesus

Hoje é dia de NatalMas o menino JesusNem sequer tem uma cama,Dorme na palha onde o pus.

Recebi cinco brinquedosMais um casaco comprido.Pobre menino Jesus,Faz anos e está despido.

Comi bacalhau e bolos,Peru, pinhões e pudim.Só ele não comeu nadaDo que me deram a mim.

Os reis de longe trazemTesouros, incenso e mirra.Se me dessem tais presentes,Eu cá fazia uma birra.

Às escondidas de todosVou pegar-lhe pela mãoE sentá-la no meu coloPara ver televisão.

Luísa Ducla Soares

A equipa redacto-rial do Jornal O Mochodeseja a toda comuni-dade escolar votos sin-ceros de um Feliz Natale de um PrósperoAno Novo!!!

Habilita-te a um cabazde Natal!!!Por apenas 50 cênti-mos, podes ser o(a)sortudo(a) e ganhar ocabaz que está a sersorteado pelos finalis-tas.

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