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No ponto de vista histórico, podemos dizer que a indústria surgiu na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII.

Profundas transformações ocorreram nesse país, uma verdadeira revolução no modo de produzir. Daí a expressão consagrada pelos historiadores: Revolução Industrial.

Para muitos historiadores, a Revolução Industrial desempenhou um papel vital no desenvolvimento capitalista.

Imagem: Rodolfo E. Aristimuño / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported

Absoluta Relativa

Antes houve a longa fase do artesanato e manufatura, que se estendeu desde a antiguidade até a Revolução Industrial. A produção era feita de forma manual.

Imagem: Eckhard Pecher / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic.

A Primeira Revolução Industrial teve início no fim do século

XVIII início do século XIX. A partir desse período muita coisa mudou: as tecnologias, as relações de trabalho, o modo de produzir, entre outros .

Imagem: Herman Heyenbrock / United States public domain.

O Fordismo recebeu este nome em homenagem ao seu criador, Henry Ford. Este instalou a primeira linha de produção semi automatizada de automóveis no ano de 1914. Este se tornaria o modelo de gestão da Segunda Revolução Industrial e perduraria até meados da década de 1980. Este sistema de produção em massa, denominado linha de produção, constituía-se em linhas de montagem semiautomáticas, possibilitadas pelos pesados investimentos para o desenvolvimento de maquinários e instalações industriais.

O termo Taylorismo faz referência ao engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado um dos fundadores da Administração Científica.

Com efeito, Taylor foi pioneiro ao desenvolver um modelo de administração no qual a empresa é considerada sob olhar científico.

Taylor se interessou por este tipo de gestão quando ainda era operador de máquina na "Midvale Steel", na Filadélfia, onde iniciou suas pesquisas.

Baseando-se na observação dos métodos de trabalho dos operários, descobriu que, sob um ritmo de trabalho controlado, os operários eram muito mais produtivos.

O taylorismo emprega basicamente cinco princípios, a saber: substituição de métodos baseados na experiência por

metodologias cientificamente testadas; Seleção e treinamento rigoroso dos trabalhadores, de modo

a descobrir suas melhores competências, as quais devem ser continuamente aperfeiçoadas;

Supervisão contínua do trabalho;

Execução disciplinada das tarefas, de modo a evitar desperdícios;

Fracionamento do trabalho na linha de montagem para singularizar as funções produtivas de cada trabalhador, diminuindo assim sua autonomia.

O estudo de metodologias para evitar a fadiga do trabalhador;

O estímulo salarial proporcional a produtividade, com premiações por desempenho;

a hierarquização da cadeia produtiva, a qual afasta O trabalho manual do trabalho intelectual e garante à gerência, detentora do conhecimento geral da produção, o controle sobre os trabalhadores;

As ideias de Taylor inspiraram empresários como Henry Ford para criar um método de linha de montagem que seria denominado Fordismo .

O Toyotismo é um sistema (ou modelo) nipônico de produção de mercadorias, com vista à flexibilização na fabricação de produtos.

Vai substituir o Fordismo enquanto modelo industrial vigente a partir da década de 1970.

Esse modelo produtivo foi idealizado pelos engenheiros Taiichi Ohno (1912-1990), Shingeo Shingo (1909-1990) e Eiji Toyoda (1913-2013).

Posteriormente, foi desenvolvido entre 1948 e 1975 nas fábricas da montadora japonesa de automóveis Toyota, da qual herdou o nome.

O método foi desenvolvido para recuperar as indústrias japonesas no período pós-guerra. Com o país destruído, um mercado pequeno e dificuldade em importar matéria-prima, o Japão necessitava fabricar com o menor custo possível.

Atribui-se ao toyotismo inovações que permitiram a: Produção adequada à demanda. Redução dos estoques. Diversificação dos produtos fabricados. Automatização de etapas da produção. Mão de obra é muito mais qualificada e

multifuncional.

O capitalismo não criou a cidade, mas ele criou a metrópole, em sua fase industrial, e recentemente a megalópole, em sua fase financeira.

Imagem: Dirk Ingo Franke / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic.

A determinação do local ideal para a instalação de uma indústria é fundamental para o sucesso do empreendimento.

A análise de alguns fatores que influenciam nos processos empresariais, como mercado consumidor, fornecedores e mão de obra.

Imagem: Abhisek Sarda / Creative Commons Attribution 2.0 Generic.

São observados diversos fatores para a criação e implantação de uma indústria, dentre os principais

estão:

Capitais: não é possível instalar e colocar em funcionamento uma indústria sem recursos financeiros, pois são esses que dão subsídios para a construção da edificação, para obter a área, aquisição de equipamentos e máquinas e todos os recursos necessários para o início da

produção.

Imagem: Anonymoususer / public domain

Energia: para a execução da prática industrial, é indispensável a utilização de energia para mover as máquinas e equipamentos. Ao escolher um local para instalação de um empreendimento é preciso verificar qual fonte energética está disponível e a quantidade oferecida, uma vez que essa tem que ter um número abundante, pois o custo de instalação é muito elevado e não pode haver falta de tal recurso no processo produtivo.

Imagem: Trygvetv / GNU Free Documentation License.

Mão de obra: além dos itens citados, outro elemento que é de extrema importância nesse processo é a mão de obra, pessoas que vendem sua força de trabalho em troca de um salário que deve garantir a manutenção do trabalhador e de sua família, devido a essa dependência humana as indústrias geralmente se encontram estabelecidas em grandes centros urbanos .

Imagem: Ricardo Stuckert/PR / Creative Commons Attribution 3.0 Brazil.

Matéria-prima: esse item ocupa um lugar de destaque no processo produtivo, pois é a partir da matéria-prima que será agregado um valor correspondente ao resultado do trabalho e automaticamente o lucro da produção.

Imagem: Congvang999 / public domain

Mercado consumidor: a escolha em estabelecer-se próximo aos núcleos urbanos é proveniente da proximidade entre a indústria e os possíveis consumidores em potencial, desse modo evitam grandes gastos com transporte, além de dinamizar o seu fluxo até os centros de distribuição.

Imagem: Jfaneves / public domain

Meios de transportes: um sistema de transportes é de extrema valia para a produção e distribuição industrial. Nesse caso, é preciso que haja uma boa infraestrutura que possibilite uma logística dinâmica e que atenda à demanda de fluxo de matéria-prima até as indústrias e dessas até o consumidor .

Imagem: Autor desconhecido / Public domain

Com a superconcentração do capital nas metrópoles, ocorrem também:

A aceleração dos preços dos imóveis;

O congestionamento nas redes de transportes e comunicações;

O esgotamento das reservas de matéria-prima e energia;

A elevação do custo da mão de obra.

Indústria de bens de produção ou de base (pesada): transforma matérias-primas ou energia em produtos que vão ser usados pelas indústrias de bens de capital ou de consumo. Ex.: as siderúrgicas, as metalúrgicas e as petroquímicas.

Imagem: Rascamelo / public domain Imagem: Baytownbert / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported

Indústria de bens de capital: esse tipo de indústria produz máquinas e equipamentos que serão utilizados pelas indústrias leves ou pesadas. Essas indústrias se localizam principalmente perto de seus consumidores, nos centros industriais.

Imagem: SENAComunica / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.

Indústria de bens de consumo (leves) - Produzem produtos:

Duráveis (móveis, eletrodomésticos, automóveis, etc);

Não duráveis (alimentos, bebidas, etc).

Essas indústrias abrigam a maior parte dos trabalhadores e atinge um amplo mercado consumidor.

Imagem: Alex Rio Brazil / GNU Free Documentation License Imagem: HVL / Creative

Commons Attribution 3.0 Unported.

A expansão das indústrias está diretamente relacionada ao processo de urbanização e crescimento demográfico nas cidades, pois esse fenômeno exerce grande poder de atração para a população rural, fato que desencadeia os fluxos migratórios para as cidades.

Industrialização Clássica - É aquela que se vincula à Revolução Industrial pelo critério tecnológico, cujo país pioneiro foi a Inglaterra, no período 1750 – 1850.

Imagem: Morwen / GNU Free Documentation License