nº 7 julho 2010 valorizar - secil group · em resposta ao desenvolvimento de angola, na altura...

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VALORIZAR Nº 7 _ Julho 2010 Uma Homenagem ao Passado, Fábrica do Outão em 2010 Fábrica do Outão nos anos 70 80 Anos Secil Valorização do Capital Humano Pág. 5 Desempenho Sustentável Pág. 11 Inovação, Tecnologia e Investigação Pág. 15 a Olhar Sobre o Futuro

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VALORIZARNº 7 _ Julho 2010

75 Anos de Responsabilidade

Uma Homenagem ao Passado,

Fábrica do Outão em 2010

Fábrica do Outão nos anos 70

80 Anos Secil

Valorização do Capital HumanoPág. 5

DesempenhoSustentávelPág. 11

Inovação, Tecnologia e InvestigaçãoPág. 15

a Olhar Sobreo Futuro

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editorial

A constituição da Secil – CompanhiaGeral de Cal e Cimento em 18 deJunho de 1930 deu forma jurídica de-finitiva a uma actividade industrial quejá decorria na zona do Outão desdepelo menos 1904. Antes ainda, re-gista-se a exploração no mesmo localde pedreiras de calcário desde mea-dos do Sec. XVIII, com existência decarregamentos marítimos de pedradestinada à reconstrução da BaixaPombalina, para além da utilizada nareconstrução da cidade de Setúbal,que também foi seriamente afectadapelo terramoto de 1755.

A fundação da Empresa, nos ter-mos em que foi efectuada, entre em-presários nacionais e empresasdinamarquesas que então constru-íam o Porto de Setúbal, foi um actode confiança no futuro, uma vez queestes empreendedores anteviram oenorme potencial geológico e logís-tico que aquela localização encerrava,compreendendo a necessidade deprodução nacional de um bem es-sencial ao conforto, segurança e pa-trimónio das populações – o cimentoPortland – cujo consumo era, em1930, de apenas 17 kg por habi-tante e que atingiu o seu máximohistórico de 1101 kg no ano de2001.

Desde essa já longínqua décadade 30 do século passado até hoje, aactividade quotidiana da Secil temsido preparar o futuro dos seus clientes,trabalhadores e da própria Empresa,garantindo a viabilidade da produçãode um bem primário de elevada qua-lidade que perdure no tempo.

A história da Secil, é, assim, umahistória de antecipação e preparaçãodo futuro, investindo regularmente emnovos fornos, formando gerações detrabalhadores, inovando na produçãoe comercialização de cimento e declínquer – o produto de base que dáorigem ao cimento – actuando comacrescida e sistemática responsabili-dade social e estando na vanguardada responsabilidade ambiental.

Esta história é, também, a históriade gerações e gerações de setuba-lenses e demais portugueses, quecontribuíram com o seu engenho e oseu esforço para o crescimento e con-solidação da Empresa, emprestando-lhe o seu rosto e a sua alma, tecendolaços com a cidade e com a região.

A relação da Secil com a Comu-nidade envolvente é longa e frutíferapara ambas as partes, uma vez quea Empresa sempre beneficiou de pazsocial e elevada produtividade e a re-gião angariou vantagens através dedoações da Empresa a instituiçõeshospitalares, aquisição de ambulâncias,construção da adução de água àzona do Hospital do Outão e da Praiada Figueirinha, apoio à construçãodo Estádio do Vitória Futebol Clube epatrocínio à sua equipa principal defutebol; mais recentemente, tem sidouma constante o apoio financeiro ex-pressivo ao movimento associativoSetuba-lense e a iniciativas autárqui-cas de ordem cultural, social e am-biental. Ao longo destas décadas, aSecil contribuiu para centenas de pro-jectos da comunidade Setubalense,

80 Anos SecilHomenagear o Passado com um Olhar Sobreo Futuro

Vista geralda fábrica

Secil Outão

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alguns dos quais são marcas indelé-veis no património do concelho, sejano Museu do Trabalho, em vários mo-numentos dispersos pela cidade, eminstalações de Juntas de Freguesia ouem eventos culturais e desportivos re-gulares.

A envolvente ambiental tem sidoum factor permanente de enquadra-mento global da actividade fabril, so-bretudo a partir da criação doParque Natural da Arrábida em1976. Desde os anos 80, a Secil temlevado a cabo um vasto plano derecuperação paisagística das pedrei-ras, que minimiza o impacto ambien-tal e visual da pedreira da Serra daArrábida, através da reflorestaçãodos patamares explorados em si-multâneo com a exploração de iner-tes, indispensável ao funcionamentoda fábrica, evitando a habitual prá-tica de recuperar as pedreiras ape-nas no final da exploração. Ao fim de30 anos de aplicação desta inova-dora metodologia, são já visíveis naserra os efeitos das acções empre-endidas que levaram à colocaçãode cerca de um milhão de plantas au-tóctones da Arrábida criadas em vi-veiros próprios da Empresa.

Nos últimos anos, a Secil temvindo a colocar em prática um PlanoAmbiental de Recuperação Paisa-gística que engloba não apenas acomponente de recuperação visual,mas também a recomposição detodo o ecossistema, estudando e va-lorizando as componentes flora efauna de forma integrada.

Ambientalmente, tem vindo a serprosseguido um caminho consis-tente de aumento da eficiência ener-gética da fábrica, consumindomenos combustíveis fósseis, incre-mentando o uso de combustíveis al-ternativos como a biomassa animale vegetal, os pneus e CDR – Com-bustível Derivado de Resíduos, aomesmo tempo que o duplo sistemade filtros de mangas e electrofiltropermitiu reduzir a níveis mínimos aemissão de partículas e outros po-luentes nas chaminés.

Em virtude da longa experiênciana operação da maquinaria fabril, doperfeito domínio da tecnologia fabril edos elevados investimentos efectua-dos em sistemas de controlo e medi-ção das emissões, a Secil tem umenorme conhecimento acumuladosobre o processo de fabrico, as emissõesdele resultantes e o impacto dessasemissões no ambiente, uma vez queefectua medições contínuas e pon-tuais de diversos poluentes, assegu-rando que todos eles se encontram

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muito abaixo do limite legal estabele-cido. Além disso, analisa o risco resi-dual dessas baixas emissões, estudaa sua dispersão na região, mantémuma rede de estações de qualidadedo ar e monitoriza os solos e os lique-nes em dioxinas e metais pesa-dos.Tudo isto lhe permite assegurarque os impactos negativos na regiãosão mínimos, não havendo influênciasnegativas da laboração da Fábrica anível ecológico ou humano.

O vasto conhecimento acumulado,em décadas de laboração, o excelentenível de formação dos colaboradorese responsáveis técnicos da Secil, asinúmeras parcerias estabelecidas cominstituições de ensino superior e oselevados montantes investidos em tec-nologia permitem assegurar que o de-sempenho ambiental da Secil se situanão só dentro de todos os parâme-tros legalmente exigíveis como tam-bém melhor classificado do que amédia do sector cimenteiro mundial.

Herdeira desta tradição de conhe-cimento, tecnologia e responsabilidade,a Secil concebeu um caminho de futurobaseado na inovação dos seus pro-cessos produtivos e dos seus produtos,garantindo a sustentabilidade da suaactuação, a formação de capital hu-mano de excelência e promovendouma estreita ligação à comunidade en-volvente às suas Fábricas.

É esta realidade que todos convidamos a conhecer melhor na Semana de PortasAbertas de 2010: homenagear um passadopleno de tradição de bem fazer e descobrirrumos de um futuro promissor e responsável.

Nuno Maia SilvaDirector de Comunicação Institucional Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, SA

Para além da presença da Secil no Outão,a história não ficaria completa sem uma referênciaàs suas fábricas ao longo do tempo.

Em resposta ao desenvolvimentode Angola, na altura território por-tuguês, surgiu, em 1957, a primeiraunidade fabril no exterior, a Com-panhia de Cimento Secil do Ultra-mar. No entanto, na década de 70,quando da nacionalização do sec-tor cimenteiro, a empresa acaba-ria por perder o seu controlo.

Somente nos anos 90 e após aSecil passar a ser uma empresade capital inteiramente privado éque a sua expansão ocorre. Nessaaltura, adquire a CMP – CimentosMaceira e Pataias, S.A., passandoa ser detentora das fábricasMaceira-Liz e Cibra Pataias, ambasna região de Leiria.

OUTRAS FÁBRICAS

Na última década, a Secil reini-cia a sua estratégia de internacio-nalização, possuindo, actualmente,fábricas na Tunísia (Gabés), Angola(Lobito) e Líbano (Beirute).

Vista aéreada fábricaSecil-Ultramar,inauguradaperto deLuanda, no final dosanos 50.

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80 Anos de Crescimento:Valorização do CapitalHumano, Sustentabilidade e InovaçãoUma localizaçãosingular, compossibilidade de expedição por mar e terra,próxima de Setúbal e junto ao rio Sado, e a riqueza do filão de calcários e margas foramargumentos maisque suficientes para que, em 1904,nascesse, na serra da Arrábida, numlocal onde já existiaexploração demateriais desde o século XVIII, umafábrica de cimento.

Do resultado da fusão de duas em-presas que operavam na regiãonasceu, em 1930, a Secil - CompanhiaGeral de Cal e Cimento, que come-mora este ano o seu 80º aniversário.

Ao longo de várias décadas muitasforam as transformações. As inevitáveismudanças tecnológicas, o despertarde uma preocupação ambiental, naqual a Secil foi pioneira, e o investi-mento em responsabilidade social,têm sido as principais apostas destaempresa.

Evolução da Fábrica Secil Outãode 1930 a 2010

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Valorização do Capital

Humano

Aspecto parcial do bairro da fábrica, nos anos 60

Com quarenta e dois anos, o enge-nheiro João Barros, actualmenteresponsável pelo departamento deCombustíveis Alternativos, noCentro Técnico Corporativo (CTEC),representa a quarta geração de umafamília de trabalhadores na fábricaSecil Outão.

Tudo começou quando, no iníciodo século passado, os seus bisavóssaíram do Algarve para fazer umastemporadas na fábrica. Mais tarde,os seus avós, tios e pai seguiramas mesmas pisadas, acabando porficar igualmente na empresa.

Apesar de nunca ter vivido na fá-brica, passou grande parte da suainfância no antigo bairro da Secil,em casa dos seus avós, tendo estu-dado, inclusive, na escola primáriaque havia dentro do complexo fa-bril, a mesma que os seus pais ha-viam frequentado.

Dos tempos de meninice, re-corda o ambiente familiar que exis-tia e o espaço que havia parabrincar, desde os jardins ao campode futebol, passando pelas hortas

Numa fábrica em que jápassaram várias gerações de trabalhadores, quechegou a ter cerca de 200pessoas a viverpermanentemente nas suasinstalações, a preocupaçãocom a sua qualidade de vidahá muito que tem tido lugarna empresa.

até aos eucaliptos, que usava comobaloiços.

Após se ter formado em engenha-ria e trabalhado noutra indústria,João Barros optou por ficar na SecilOutão. Uma das maiores mudançasque identifica na fábrica é a evolu-ção ambiental, salientando a utiliza-ção de combustíveis alternativos eo projecto de recuperação da pe-dreira.

Escolas, jardins, salão de espectá-culos, com sessões semanais de ci-nema, posto médico, campo defutebol, ringue de patinagem, refei-tórios, balneários e até mesmo umaigreja eram algumas das facilidadesque a fábrica colocava ao dispor dosseus trabalhadores.

Ao longo do tempo, outras condi-ções, como a justa remuneração, asegurança, os apoios na reforma esaúde e o desenvolvimento da instru-ção, têm sido proporcionadas.

O pagamento de feriados e do-mingos aos seus trabalhadores, me-dida inovadora no final dos anos 60;salários acima da média na indústria;uma elevada taxa de antiguidade naempresa; e a inserção de mulherescomo força de trabalho, algo muitopouco usual nos anos 70, são algunsexemplos do pioneirismo das acçõessociais que a Secil tem vindo a realizar.

Com a inovação tecnológica, as exi-gências da força de trabalho forammodificadas. Passou a ser necessá-rio trabalhadores com maior qualifica-ção mas em menor número. Estaalteração do perfil dos recursos hu-manos tem sido feita, por exemplo,com o programa Trainees, um dos

FAMÍLIA BARROS QUATRO GERAÇÕES SECIL

João Barros com o pai, José Eleutério Barros

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modos de recrutar e desenvolver jo-vens recém-formados com elevadopotencial que queiram fazer carreirano Grupo Secil.

Actualmente, a fábrica do Outãoé responsável por cerca de 300 em-pregos directos e por mais de 3000empregos indirectos, provenientesde outras empresas de prestaçõesde serviços que auferem o seu salá-rio devido à sua actividade. O pesoda empresa na região não se limitaapenas a emprego, dado que cerca

de 35% do volume do porto deSetúbal advém da actividade da Secil.

O sentimento de segurança, mo-tivo de orgulho de muitos trabalhado-res, deve-se não só à estabilidadedo grupo Secil, mas também aos be-nefícios, regalias e clima organizacio-nal que se verifica no Outão. Odesafio permanente é garantir queestas bases se mantenham no fu-turo, mesmo em situações de crise.

Refeitório da empresa, nos anos 60

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Após 43 anos de trabalho dedi-cados à fábrica do Outão, o actualencarregado de realização mecâ-nica, José Luís Germano Brito, éum dos rostos mais experientesda Secil.

Ao longo deste percurso dequatro décadas assistiu à mu-dança do processo de fabrico devia húmida para via seca, ondeparticipou na montagem domoinho de cru da linha 8, aindacomo serralheiro, e no arranquedo forno 9, já como encarregado.Durante esta alteração teste-munhou a laboração de oito for-nos em simultâneo.

Para além do pai, que traba-lhou no Outão mais de 30 anos,os tios e primos também passa-ram pela fábrica. Nunca chegou aviver no bairro Secil mas frequen-tou a sua escola primária e par-ticipou na vida social da empresa,onde, por exemplo, assistia a ses-sões de cinema.

Com a chegada de novas má-quinas, o trabalho mudou bastan-te, referiu José Brito, tornando-setudo mais automatizado, o queveio facilitar os duros serviços deentão.

A nível ambiental explicou que,embora os cuidados de antiga-mente não se comparem aos dehoje, também existiram algumasacções que tentavam minimizarimpactes, destacando mesmo aexistência de uma equipa que cui-dava dos jardins da Secil, um fun-cionário que varria a zona daestrada nacional para retirar o póe a existência de filtros em al-guns fornos da via húmida.

JOSÉ LUÍS BRITO,O ROSTO DA EXPERIÊNCIA

FormaçãoAo reconhecer que o sucesso da suasustentabilidade está directamente relacionadocom a qualidade de desempenho dos seustrabalhadores, a Secil tem efectuado um grandeinvestimento na formação dos seus recursos humanos.

Assim, através do desenvolvi-mento de programas de formação,da realização de seminários e da pro-moção do enriquecimento acadé-mico, conseguiu-se um aumento dosníveis de desempenho, polivalência,literacia e produtividade.

Como complemento à formaçãointerna, tem sido desenvolvido,desde os anos 80, uma política ac-tiva de criação de emprego de qua-lidade, através do recrutamento deprofissionais por intermédio de está-

A formação interna é umaactividade constante.

gios, programas e cooperação comentidades externas.

A colaboração com o Instituto deEmprego e Formação Profissional deSetúbal tem permitido encontrar co-laboradores, com a vantagem de es-tes já terem tido a oportunidade detrabalhar nos diferentes sectores daempresa. Este é também um investi-mento na componente social externa,já que permite a preparação de pro-fissionais para outras entidades.

Para prestar apoio técnico de ummodo estruturado às diferentesempresas do Grupo, a Secilcriou, em 2007, no Outão, oCentro Técnico Corporativo (CTEC),uma estrutura inter-fábricas quevisa aplicar o que de melhor sefaz nas suas unidades operacio-nais. Este centro possui trêsgrandes áreas de actuação:Investimento, DesenvolvimentoIndustrial e Formação Técnica.

Assim, o CTEC passou a asse-gurar a coordenação técnica eeconómica dos investimentos fa-bris, com um apoio permanentee homogéneo na avaliação deeventuais oportunidades de ne-gócio e na definição de objecti-vos a atingir. Por outro lado,contribui também para a harmo-nização dos procedimentos in-ternos e redução das dupli-cações de serviços.

CTEC - CENTRO TÉCNICOCORPORATIVO

O aumento da capacidade demobilidade e polivalência dos re-cursos humanos da Secil e a promo-ção e partilha do conhecimento sãoos grandes objectivos da formação.

Para além de actuar internamente,mantendo os seus trabalhadores ac-tualizados, o CTEC passou tambéma agir externamente, formando osseus futuros profissionais.

Semináriosobre CombustíveisAlternativos

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Entre as várias medidas implementa-das no Outão, como o Posto Médicoda empresa, que existe praticamentedesde a fundação da Secil, destaca-se a criação, nos anos 60, do Serviçode Prevenção e Segurança doTrabalho. Através deste organismo,que incluía os serviços de medicina eum monitor de segurança, começoua desenvolver-se e a fomentar aHigiene e Segurança do Trabalho, talcomo a conhecemos hoje em dia.

Na mesma década surgem assimcampanhas de informação sobre se-gurança, realizam-se cursos de for-mação para socorristas, examesmédicos para trabalhadores, e pro-cede-se, pela primeira vez, ao registode acidentes e doenças profissionais.

Em 2002 foi criado um Sistema deGestão de Segurança e Saúde noTrabalho (SGSST), cujo objectivo é

Saúde e SegurançaA evolução emtermos médicostambém tem sidonotável. À medidaque a tecnologia ia sendo alterada e as condições de trabalhomelhoradas, as patologias foramdecrescendoe os acidentesdiminuindo.

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eliminar ou minimizar o risco para ostrabalhadores. A fábrica do Outão foia primeira do sector em Portugal aobter a certificação OHSAS 18001/NP4397, já em 2005.

As condições de saúde, higiene e se-gurança no trabalho são uma preocu-pação presente e futura na empresa,preservando assim o seu activo maisimportante, as pessoas.

SECIL E HOSPITALORTOPÉDICO DE SANTIAGODO OUTÃO, UMA PARCERIAQUASE SECULAR

A criação de um estabelecimentohospitalar no antigo Forte do Outão,em 1900, é praticamente contem-porânea do início de funcionamento,em 1904, das primeiras instalaçõesfabris de produção de cimento quevieram a dar lugar, em 1930, à actualSecil-Companhia Geral de Cal eCimento, SA.

Ambas as instituições evoluíramsignificativamente ao longo de todoo século XX e início do século XXI,contribuindo decisivamente, em dis-tintos planos naturalmente, para amelhoria das condições de vida dapopulação da região de Setúbal.

Esta evolução tem sido, em mui-tos aspectos, um caminho singradoconjuntamente, na medida em quepor razões geográficas e históricas,ambas as organizações se têmapoiado mutuamente, nas áreas da

sua especialidade.A Secil tem podido contribuir

para a melhoria das condições defuncionamento do Hospital, através dacontribuição para a aquisição deequipamentos médico-hospitalares,na realização de obras nas instala-ções, no fornecimento de água ouno apoio ao transporte de doentes e

pessoal. O Hospital tem actuado de-cisivamente no apoio técnico-sanitá-rio e na formulação de sugestõespara a melhoria do ambiente e dasaúde pública através da sua pre-sença, desde a primeira hora, naComissão de AcompanhamentoAmbiental da Fábrica Secil Outão.

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Antes da responsabilidade social ser umaprática generalizada, já a Secil se destacavapelos inúmeros contributos à comunidadeenvolvente.

Responsabilidade Social

A aquisição de uma ambulânciapara o Hospital do Outão e a ofertade cimento para as obras de constru-ção do estádio do Vitória FutebolClube na década de 60; a construçãode um pavilhão desportivo emSetúbal nos anos 80 e o patrocínio daequipa de futebol da cidade no iníciodeste novo século foram algumas do-ações marcantes ao longo da históriada empresa.

O apoio anual a cerca de 80 asso-ciações da região, nos últimos oitoanos, através da lei do mecenato,bem como o patrocínio a provas des-portivas, festas locais e concertos,são outras acções praticadas pelaSecil, beneficiando assim milhares desetubalenses. O conjunto de todasestas contribuições tem correspon-dido a mais de 250 mil euros anuais.

Entre as várias iniciativas de aber-tura ao público, encontram-se as vi-sitas de milhares de estudantes àfábrica do Outão, a participação,desde 2006, no projecto de sensibi-lização ambiental Barco Évora e aSemana de Portas Abertas, eventoque a comunidade setubalense temaderido com grande entusiasmo.

Com o intuito de analisar e discutiras diferentes actividades da empresa,informando a sociedade através dosseus representantes, a Secil Outãocriou, em 2003, a Comissão deAcompanhamento Ambiental (CAA).Este organismo, um dos primeirosem Portugal, visa acompanhar a per-formance ambiental e social da fábrica.

A Secil foi uma das primeiras em-presas portuguesas a constituirvoluntariamente uma Comissão deAcompanhamento Ambiental em2003

A realização dos prémios Secil,iniciativa com quase 20 anos, com-plementa as iniciativas relacionadascom a comunidade. O objectivo des-tes galardões é desenvolver a quali-dade do trabalho académico e oreconhecimento público de jovensoriundos das Escolas de Arquitecturae Engenharia Civil portuguesa assimcomo da qualidade de obras feitaspor engenheiros e arquitectos portu-gueses com a utilização do cimento.

Tal como tem acontecido até hoje,pretendemos continuar a aliar o cres-cimento económico com os apoios àcomunidade.

Cerimónia deassinatura deProtocolos deColaboração

entre a Secil eassociações

culturais,desportivas e

de inclusãosocial do

concelho deSetúbal.

VALORIZAR10

Nas próximas páginas encontra-se, representada através de gráficos, a evolução da SECIL ao longo da sua história, nomeadamente em relação à evolução da produção de cimento, das emissões de partículas e dióxidode carbono (CO2), do consumo de energia térmica e da incorporação de clínquer no seu cimento, demonstrando-se a sustentabilidade da sua actuação.

Ao longo de mais de um século, aprodução de cimento tem aumen-tado de uma forma gradual, acom-panhando as evoluções tecnológicase as necessidades do mercado. Noentanto, na última década tem exis-tido um decréscimo devido ao abran-damento económico.

A Secil entende que é possívelmanter um perfeito equilíbrio entreindústria e ambiente

Para além do aumento de produ-ção, a evolução tecnológica tambémpermitiu aumentar o respeito peloambiente, como por exemplo, atravésda redução das emissões atmosféri-cas e da diminuição de consumos.

A fábrica Secil Outão encontra-se inseridana foz do rio Sado e no Parque Natural

da Arrábida.

19041934

19371940

19431946

19491952

19551958

19611964

19671970

19721975

19751978

19811984

19871990

19931996

19992002

20052009

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

(To

nela

das

)

Produção de Cimento

DesempenhoSustentável

VALORIZAR 11

VALORIZAR12

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

20002001

20022003

20042005

20062007

20082009

920

880

840

800

SECIL CSI Média Europa (27)

(Kg

CO

/tcl

inq

uer

)

Média definida para os 27 Estados da União Europeia pelo CSI - Cement Sustainable Initiative - WBCSD

Como pode ser visto pelo gráfico, oconsumo actual de energia térmicano Outão, comparativamente aosanos 70, diminuiu bastante. A princi-pal razão para este decréscimo deve-se à mudança do processo de viahúmida para via seca, como é refe-rido no tema sobre a evolução do fa-brico de cimento. Nas últimas duasdécadas, a energia térmica necessá-ria para fabricar o clinquer (o principal

Redução das Emissões de CO219751977

19791981

19831985

19871989

19911993

19951997

19992001

20032005

20072009

600700800900

1000110012001300

140015001600

SECIL CSI Média Europa (27)

(Kca

l/K

gcl

k)

Redução do Consumo de Energia Térmica

componente do cimento) tem-semantido estavelmente abaixo da mé-dia das cimenteiras da União Europeia.

O facto de, nos últimos anos, oconsumo de energia térmica ter au-mentado ligeiramente deve-se à ulti-lização de combustíveis alternativos.Mas, por outro lado, esta alteraçãopermitiu reduzir as emissões de CO2,tal como pode ser constatado no grá-fico seguinte.

O consurmo de energia térmicadiminuiuconsideravelmentedevido à melhortecnologia utilizada e com a passagemdo processo de fabrico de viahúmida para viaseca.

As emissões actuais de CO2, face aos valores da década de 90, diminuíram devido à aplicação das melhores técnicas disponíveis. A partir de 2005, resultado da utilização de combustíveis alternativos, foi conseguida uma nova redução das emissões de CO2.

O uso decombustíveisalternativos, como a biomassa vegetal,permite reduzir asemissões de CO2.

Através dessa substituição de com-bustíveis já se evitou a emissão decerca de 490.000 toneladas de CO2,como está representado no próximo

300

310

320

330

340

350

360

370

380

390

400

Emissões reais

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

(Kg

CO

/td

k)

Emissões de combustíveis tradicionais

5 kg CO /tdkl

20 kg CO /tdkl

27 kg CO /tdkl

35 kg CO /tdkl

35 kg CO /tdkl

40 kg CO /tdkl

VALORIZAR 13

gráfico. A linha debaixo representaas emissões reais e a de cima, asemissões se não fossem utilizadoscombustíveis alternativos.

Emissões de CO2 Evitadas

19801982

19841986

19881990

19921994

19961998

20002002

20042006

20082010

70

75

80

85

90

95

100

(Per

cent

agem

méd

ia)

SECIL 77% UE 27 (WBCSD)

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

20002001

20022003

20042005

20062007

20082009

150

200

100

50

0

FORNO 8 FORNO 9 LIMITE LEGAL

Ano

Ampliação electrofiltro

Início certificação

Instalação filtro mangas

A ampliação dos electrofiltros; a pre-paração para a certificação para aempresa e a instalação de novos fil-tros nos fornos permitiram uma elimi-nação drástica das emissões departículas no Outão.

A comparação com as médias europeias ao longo dos anos permite concluir que a melhoria obtida não se deve apenas à naturalevolução da tecnologia e dos processos, mastambém a um grande esforço e empenho da fábrica. Só assim é possível obter valoresmelhores que a média europeia, revelando um desempenho de excelência.

A diminuição da percentagem de clínquer (que liberta CO2 durantea sua produção) no cimento é outra medida que permite reduzir a emissão de poluentes.

A incorporação de clínquer na Secil em 2009 foi apenas de 73,4%, abaixo do objectivo de 77% definido em 2010 paraa União Europeia 27 previsto pelo WBCSD.

Redução da Incorporação de Clínquer

Redução da Emissão de Partículas

VALORIZAR14

Ao longo dos anos, a fábrica Secil Outão tem conseguido superar de forma responsável inúmeros desafios,inovandotecnologicamente. Ao pôr em prática as melhores técnicas e metodologias, a empresa garantiu assimum elevado padrão de qualidade em todas as suas acções.

Inovação, Tecnologiae Investigação

VALORIZAR 15

Tal como outros aspectos do funcionamento da fábrica,a evolução do sistema de tranporte de cimento a granel

em auto-cisternas, foi significativa.

PROCESSO DE FABRICO DE CIMENTO

O processo de fabrico de ci-mento é feito através da extrac-ção dos materiais provenientesda pedreira. Em seguida, a pe-dra passa por um britador quea parte, de modo a ficar maispequena e fácil de ser trans-portada.

Após estas etapas é neces-sário moer a pedra para quefique em pó e, se for necessá-rio, corrigir quimicamente omaterial. Este processo cha-ma-se moagem de cru.

Posto isto, o cru (a pedramoída) passa pela etapa da co-zedura, em fornos em que achama atinge os 2 000ºC. Omaterial permanece cerca de10 segundos a altas tempera-turas e atinge cerca de 1 450ºC.Daqui surge uma rocha artifi-cial, chamada clínquer, que,depois de misturada com adi-tivos como o gesso e outrosmateriais, é moída (moagemde cimento), dando assim ori-gem aos diferentes tipos decimento. Por fim vem a emba-lagem e a expedição do ci-mento.

Clínquer incandescente no interior do forno

A estes dois fornos seguiram-se maiscinco até aos anos 70, todos utili-zando o processo de fabrico por viahúmida. Assim foi aumentando su-cessivamente a sua capacidade deprodução, até atingir, em 1973, 1 milhãode toneladas de cimento por ano, oque a tornou, à época, na maior fá-brica de cimento em Portugal.

Na procura da inovação e garan-tia de qualidade, a Secil criou, logonos anos 50, um laboratório que lhepermitiu realizar um estudo aprofun-

A substituição dos dois fornos verticais,instalados em 1904, por dois fornoshorizontais rotativos, nos anos 30 do século passado, foi a primeira grandeinovação tecnológica no processo de fabrico de cimento no Outão, o quepermitiu passar de uma capacidade de produção de 10 000 para 80 000toneladas por ano.

Evolução do Processo de Fabrico

dado sobre o seu produto, comple-mentado, na década de 70, com a in-trodução de sistemas automáticosde controlo do processo de fabrico,que passou a assegurar as condi-ções de exploração durante 24h por dia.

Um dos marcos da empresa noaumento da eco-eficiência do seuprocesso produtivo ocorreu na pas-sagem da produção de cimento devia húmida para via seca (um processoque prescinde da prévia diluição dasmatérias-primas em água).

Esta medida levou a que, com aentrada em funcionamento do pri-meiro forno de via seca, em 1978, ecom o arranque de uma segundalinha de produção da mesma tecno-logia, em 1984, a antiga fábrica de viahúmida fosse desactivada em 1985.Esta alteração conduziu não só auma redução drástica dos consumosde energia eléctrica e térmica mastambém ao aumento da produçãode cimento.

As instalações da antiga fábricaforam alvo de um projecto de requa-lificação visual e paisagística, finali-zado em 2005, através do desman-telamento das estruturas fabris e darecuperação de toda a área.

Todas estas inovações tecnológicascontribuíram para que os cimentosSecil passassem a ser certificados,estando ao nível dos padrões interna-cionais mais exigentes.

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Recuperação Paisagística e Biodiversidade

Uma das novidades deste projectofoi permitir que se procedesse à recu-peração da paisagem durante a ex-ploração e não apenas no final,permitindo a plantação dos patama-res superiores enquanto se explora osinferiores.

As várias dificuldades relaciona-das com a recuperação, quer ao níveldo solo, do declive e da vegetação,têm sido ultrapassados graças à im-plementação de várias técnicas derevegetação, como a hidrossemen-teira, o muro ecológico e o polímero(substância que permite o aumentoda retenção de água). Para além des-tas medidas, foi criado, em 1983, umviveiro próprio com multiplicação aoar livre e em estufas, no interior dasinstalações do Outão.

O Plano Ambiental de Recu-peração Paisagística da FábricaSecil-Outão actualmente emcurso visa reconstituir integra-damente o ecossistema de faunae flora de toda a propriedadeSecil, com mais de 400ha.

Com o passar dos anos, fruto daaprendizagem adquirida, algumas co-rrecções foram feitas, como a redu-

Em 1964, ainda a fábrica principal se situava junto ao cais do Outão,surgem osprimeiros estudoscom vista à recuperação das pedreiras. Mais tarde, em 1982, começou a ser executado o primeiro Projecto de RecuperaçãoPaisagística, cujoprincipal objectivoera recriar ocoberto vegetalexistente no localde exploração.

ção dos degraus da pedreira de 20para 10 metros, o que diminui o seuimpacto.

No entanto, a alteração mais sig-nificativa foi a introdução do conceitode biodiversidade, que procura a re-cuperação de todo o ecossistema,integrando a componente fauna eflora, e não apenas o aspecto visualda paisagem.

Assim, a Secil iniciou um ambi-cioso projecto de estudo e valoriza-ção da biodiversidade, no qual sepretende, numa primeira fase efec-tuar o diagnóstico das espécies exis-

tentes e das condicionantes do seudesenvolvimento e, posteriormente, aelaboração de planos de acção des-tinados à valorização das espéciesidentificadas como mais relevantes.

A periódica monitorização da bio-diversidade (fauna e flora), em toda apropriedade da Secil, com cerca de400 hectares, permite, não só avaliaro trabalho efectuado, mas tambémorientar as acções futuras.

Para o sucesso alcançado muitocontribuíram as colaborações, desde1997, com a Faculdade de Ciênciasda Universidade de Lisboa (FCUL) e,

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Reflorestaçãodas pedreirasprossegue a bom ritmo

a partir de 2007, com a Universidadede Évora, que têm vindo a realizar oacompanhamento científico da reve-getação e da componente fauna, res-pectivamente.

Deste modo, o nosso PlanoAmbiental de Recuperação Paisa-gística (PARP) prevê uma recupera-ção ambiental que supera em muitoo exigido por lei.

O investimento significativo, coma colocação, desde 1982, de cercade um milhão de plantas mediterrâni-cas nas suas pedreiras, fez com quea Secil fosse distinguida por inúmerosprémios e certificações.

Investigação Científica

O trabalho deinvestigação da Secilnão tem a ver com o cumprimento de todas as leis e regulamentações,o que faz de modoclaro e comprovado,mas sim a possibilidade de análisesistemática e controlada detodos os parâmetrosda sua actividade.

Deste modo, nos últimos anos, mui-tas acções têm sido efectuadas. Eisalguns exemplos:

Medição sistemática (muito supe-rior ao exigido por lei) de metais pe-sados e dioxinas e furanos, onde secomparam o uso dos diferentes ti-pos de combustíveis em quantidadee qualidade.

Modelos de dispersão de poluentese análise de risco das emissões para oambiente e saúde pública.

Nova estação de monitorização dequalidade do ar, a juntar às quatro jáexistentes, instalada com base nos va-lores do modelo de dispersão, o quepermite a comparação entre os valoresde ambos.

Avaliação de uma série de bioindica-dores (especialmente líquenes), quesão considerados pela comunidadecientífica óptimos indicadores da qua-lidade do ar, obtendo, deste modo,mais uma fonte de informação.

Avaliação da percepção de risco edo stress da comunidade.

Esta linha de trabalho implica autilização de entidades externas alta-mente especializadas, como labora-tórios e equipas de investigação, queutilizam técnicas avançadas de aná-lise. Isto tem permitido desenvolverum conjunto de publicações e apre-sentações científicas que contribuempara o avanço da ciência e do con-hecimento, como a que ocorreu, em2009, no congresso internacional or-ganizado pela Society for RiskAnalisys – Baltimore Annual Meeting1.

1 Ver http://www.sra.org/events_2009_meeting.php.2 Associação Técnica da Industria do Cimento3 Associação Europeia de Cimento4 Estratégico para o Ambiente e Energia/ AssociaçãoIndustrial Portuguesa5 World Business Council for Sustainable Development6 European Cement Research Academy

Reconstituição do ecossistema de fauna e flora

Para além do mais, o nosso con-hecimento é discutido regularmentecom vários parceiros nacionais e in-ternacionais (ATIC2, CEMBUREAU3,CEPAE/AIP4, WBCSD5 e ECRA6, en-tre outros).

A empresa entende que o contri-buto da ciência e dos melhores téc-nicos, aliada ao cruzamento deconhecimentos, é fundamental paraa tomada de decisões futuras.

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As nossas acções, esforços e preocupações nos mais diversosâmbitos reflectem-se em várias certificações, não só em termosde produto (EN 197-1), mas também em termos de sustentabilidade e de âmbito social, nomeadamente peloSistema de Gestão de Qualidade (ISO 9002), Sistema de GestãoAmbiental (ISO 14001 e EMAS) e Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no trabalho (OHSAS 18001).

De modo a ter uma estrutura deapoio ao cliente e ao desenvolvi-mento de novos produtos cimentí-cios, foi criado, em 2007, o Centrode Desenvolvimento de Aplicaçõesde Cimento (CDAC), que veio darcontinuidade ao antigo Laboratóriode Betões, concebido na fábrica doOutão há 20 anos.

Com o nascimento do CDAC foipossível apostar no estudo e des-envolvimento do cimento enquantomaterial, o que permitiu o lança-mento de novas soluções inovadorase o desenvolvimento de mercadospotenciais.

De modo a receber arquitectos,engenheiros e estudantes univer-sitários, que vêm à procura de so-luções e respostas, o CDAC criou,no ano passado, um showroom

com diversos materiais e produ-tos, de onde se destacam as amos-tras de betão com as mais diversastonalidades, formas, texturas eacabamentos.

Mais recentemente, para promo-ver o intercâmbio entre as nossascompetências técnicas e os conhe-cimentos académicos e científicosexistentes em diversas instituiçõesde ensino superior, visando a inova-ção, foram estabelecidos váriosprotocolos de colaboração, nomea-damente com a Faculdade deEngenharia da Universidade doPorto (FEUP), com a UniversidadeNova de Lisboa (UNL), com oInstituto Superior Técnico (IST) ecom a Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade Nova deLisboa (FCT).

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES DE CIMENTO (CDAC)

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FICHA TÉCNICA

Edição

SECIL-Companhia

Geral de Cal

e Cimento, SA

Fábrica Secil-Outão

2901-864 Setúbal

Tel. 212 198 100

Fax 265 234 629

E-mail

[email protected]

Site

www.secil.pt

Concepção gráfica

DRAFTFCB

Impressão

CPP

Tiragem

45.000 exemplares

Versão digital

disponível em

www.secil.pt

E-mail da Comissão

de Acompanhamento

Ambiental

[email protected]

Amostras de betões coloridose texturados no showroom

do CDAC.