n.o 511 (3935) julho 2017 2017 boletim informativo da ... · se assim for, e acredito na ciência...

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ЛИПЕНЬ 2017 N.o 511 (3935) JULHO 2017 BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL Інформативний бюлетень Українського Товариства Бразилії Al. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: [email protected]

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Page 1: N.o 511 (3935) JULHO 2017 2017 BOLETIM INFORMATIVO DA ... · Se assim for, e acredito na ciência da astronomia e seus conceitos, ... UCRANIANA DO BRASIL, ou FOLCLORE UCRANIANO BARVINOK

ЛИПЕНЬ 2017N.o 511 (3935) JULHO 2017BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL

Інформативний бюлетень Українського Товариства БразиліїAl. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: [email protected]

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ONU apoia reforma na Ucrânia e não esquece conflito no leste do país

O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, manifestou hoje(09) o seu apoio à reforma a ser realizada pelo Governo da Ucrânia e assegurou que o conflito no Leste deste país não foi esquecido pela ONU. "Confirmo o nosso interesse em apoiar completamente o processo de reforma do Governo. Segui com muito interesse e atenção a Conferência de Londres e os importantes compromissos que foram alcançados", afirmou Guterres, depois de se reunir com o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, segundo um comunicado. A ONU junta-se assim a 30 países e várias instituições financeiras internacionais que esta semana expressaram o seu apoio à Ucrânia, numa conferência celebrada em Londres para promover as reformas internas neste país. Os ucranianos "têm direito a viver em paz e prosperidade e com um respeito completo pela sua independência, soberania e integridade territorial", defendeu o líder das Nações Unidas, que considerou fundamental o respeito pelos Acordos de Minsk, sobre o cessar-fogo. Guterres sublinhou que a ONU "estará acompanhando e pronta a apoiar todos os esforços, tanto dos Quatro da Normandia (França, Alemanha, Rússia e Ucrânia), como do grupo de contato trilateral e da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE)". As Nações Unidas, assegurou, fará "tudo o que é possível para resolver esta crise que se prolonga há muito tempo". "Podem estar seguros de que é algo que mantemos na agenda. Não é uma situação esquecida", disse o secretário-geral da ONU. Neste sentido, o diplomata assinalou que

o organismo internacional está preparado para "melhorar" a sua cooperação e presença, com o objetivo de apoiar o Governo ucraniano nas reformas que leve a cabo. "Não estou aqui para dizer à Ucrânia quais as reformas que a Ucrânia deveria fazer", indicou Guterres, mas para "estar à disposição" do seu executivo no processo de paz. A Ucrânia é palco desde 2014 de um conflito armado entre separatistas pró-russos do leste do país e o exército ucraniano, que já fez mais de 10.000 mortos. A negociação política do conflito encontra-se bloqueada há meses devido em grande parte a contínuas e reciprocas acusações de violações ao cessar-fogo. Os Acordos de Minsk, assinados em fevereiro de 2015, contemplam uma trégua estável com a retirada do armamento pesado e a introdução de reformas políticas para possibilitar eleições regionais nas zonas controladas pelos rebeldes pró-russos. Kiev sustenta que não é possível alcançar progressos nos aspetos políticos do plano de paz enquanto a Ucrânia não assumir o controlo da parte fronteiriça com a Rússia, atualmente nas mãos das milícias pró-russas.

(fonte: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/onu-apoia-reforma-na-ucrania-e-nao-esquece-conflito-no-leste-do-pais_n1013633)

Cardeal Sandri leva abraço do Papa aos deslocados da Ucrânia

Kiev (RV) - Prossegue a visita à Ucrânia do Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri. O purpurado

EDITORIAL

O que faz uma estrela ser vista como de primeira grandeza, ou de alta magnitude, como se diz nos estudos mais modernos? Pelo que li, não é seu tamanho físico, mas seu brilho absoluto que, segundo os estudiosos é a luminosidade aparente do objeto vista de uma certa distância. Dizem os cientistas que, em função destes conceitos, o Sol é uma estrela de 5° magnitude, apesar de seu tamanho, havendo estrelas menores com brilho mais intenso. Se assim for, e acredito na ciência da astronomia e seus conceitos, permito-me transferir e me apoderar deles para dizer que, apesar de fisicamente pequena, a nossa Sociedade Ucraniana do Brasil é de magnitude máxima pois, brilha intensamente há 95 anos, a olhos vistos, diuturnamente. Neste Agosto que se inicia, a Sociedade Ucraniana do Brasil completa 95 anos de fundação. Para os mais jovens, importante que saibam que ela não foi constituída em Curitiba, mas sim em Dorizon-PR, transferiu-se para União da Vitória e de lá teve sua sede transferida para a capital do Estado. As razões são lógicas. Naquela região estava concentrado elevado número de imigrantes ucranianos que viram a necessidade de se organizarem social e juridicamente. Pelos registros históricos, a Sociedade Ucraniana do Brasil além de centro cultural e social da comunidade ucraniana, teve relevante papel no suporte aos imigrantes agricultores, quer seja para aquisição de sementes e implementos, viabilização de cursos de capacitação, concessão de auxílio-doença e até apoio funeral a imigrantes sem família. Sem o apoio governamental para a concessão de crédito, viu-se restrita às atividades sociais e assistenciais aos imigrantes colonos mais necessitados. Na busca de melhores condições para estes, a proximidade com os poderes constituídos trouxe a então União Agrícola Instrutiva para a Capital Curitiba, mantendo entretanto, filiais pelo Estado de Santa Catarina e Paraná em localidades como a própria União da Vitória, Maringá, Mallet, Irati, Gonçalves Junior, dentre outras cidades onde se mostrava grande o número de imigrantes ucranianos. Na sede ou em suas filiais se deu a assistência às famílias que imigravam para o Paraná e nelas teve início a manutenção da cultura ucraniana, pois foi na União Agrícola Instrutiva que as primeiras manifestações folclóricas ocorreram dentre os imigrantes. Daí nasceu o Folclore Ucraniano Barvínok que comemora neste mesmo mês de Agosto 87 anos de existência e que, neste período, inspirou o nascimento de iguais manifestações de imigrantes nas cidades que acima indicamos. Atualmente são todos grupos irmãos que preservam nossa Cultura, juntos com

outros mais jovens e não menos atuantes. Nestes anos o Barvínok mostrou nossa cultura pelo Brasil, dançando e cantando em vários Estados, representou a comunidade brasileira no Canadá e Estados Unidos quando do Milênio da Cristianização da Ucrânia, em 1988, tendo se apresentado em dezesseis cidades daqueles países. Apresentou-se em cidades do Paraguai, Argentina. Enfim, brilhou e brilha atualmente com aproximadamente 130 pessoas, entre cantores e dançarinos. Fez tanto nestes anos, que é o único da América Latina a ter recebido do Governo da Ucrânia relevante honraria, que só Companhias de Dança e Canto da própria Ucrânia e outras pouquíssimas do Canadá e Estados Unidos já receberam. Em decorrência daquele trabalho de assistência inicial aos imigrantes, nasceu a Organização Feminina que neste Agosto completa 93 anos de fundação. Este departamento da Sociedade Ucraniana nasceu para ajudar famílias que precisavam de atenção social mais próxima, mas não se limitou apenas a isto. No decorrer de suas atividades, com o intuito de resgatar e divulgar a história da imigração ucraniana no Brasil, especialmente no Paraná, criou em 1972 o primeiro Museu Ucraniano no Brasil que conta com um conjunto de bens culturais materiais, doados por imigrantes e descendentes de cerca de 2000 peças. São instrumentos musicais, documentos, fotos, indumentárias, utensílios, livros além de outros. Embora já acontecesse o ensino de língua ucraniana há alguns anos, em 1970 a Subotna Chkola, Escola dos Sábados Lessia Ukrainka passou a ser atendida pela Organização Feminina onde muitas crianças iniciam sua futura trajetória na vida da sociedade ucraniana. Atualmente lá estão aproximadamente 70 crianças. Não é pouca coisa que se fez e que se faz. Em uma página se escreve muito, mas não se consegue contar 95 anos de história. Não foram poucos os imigrantes e seus descendentes que geraram os nomes SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL, ou FOLCLORE UCRANIANO BARVINOK ou ainda ORGANIZAÇÃO FEMININA. A labuta daqueles que antecederam os que hoje aqui trabalham não foi em vão. Lembrar e cuidar bem do passado e manter tudo para o futuro é nosso dever. Assim o faremos. A eterna gratidão aos que muito fizeram e Mnohaya Lita aos que ainda fazem para a longa existência da Sociedade Ucraniana do Brasil.

SLAVA UKRAINI !HEROYAM SLAVA !

ROBERTO ANDRÉ ORESTENMIRNA SLAVA KIRYLOWICZ VOLOCHEN

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se encontra no leste do país, onde se reuniu com os deslocados aos quais levou a bênção do Papa Francisco. O Cardeal Sandri exortou a não aceitar o silêncio em relação ao sofrimento de milhares de pessoas, causado pelo conflito. Entrevistado pela nossa emissora, eis o que disse a propósito do encontro com os deslocados. Cardeal Sandri: “Foi um momento muito emocionante, em que eu pude dar uma palavra de consolo a todas as pessoas e dizer-lhes que todos os católicos do mundo, começando pelo Papa, estão próximos a elas não somente com as orações, mas também de modo concreto, para ajudá-las a sair dessa situação. Para nós foi muito bonito ver crianças, mulheres, idosos e muitos, muitos jovens e adolescentes, que não obstante as dificuldades estão seguindo a vida da Igreja, aprofundando a sua vida cristã, dando exemplo de vida apostólica numa região onde existem tantos problemas.” O senhor ouviu palavras fortes sobre a guerra, sobre a crise em andamento na Ucrânia... Cardeal Sandri: “Todos nós, todos os católicos, todos os cristãos acreditamos que a solução dos problemas não seja a guerra. Os instrumentos que precisamos para a paz não são as armas. As armas são para outra finalidade. Para a paz é preciso utilizar os instrumentos do diálogo, da reconciliação, do saber entender e conhecer o que os outros pensam, saber entender também os próprios limites e encontrar juntos uma solução. Portanto, não às armas e sim à paz. Este é o grito que surge por todo lado e se vê que as pessoas estão cansadas de sofrer as consequências da guerra, como os deslocados, os que precisam deixar suas casas, os feridos ou pessoas que sofrem também psicologicamente essa situação.” Que Igreja o senhor encontrou na Ucrânia? Cardeal Sandri: “Estive sobretudo com os greco-católicos e encontrei também uma grande colaboração entre greco-católicos e latinos. Em todos os lugares onde estive havia sempre o bispo latino e isso para mim foi um grande consolo e estou certo de que seja também para o Santo Padre: ver que essas duas presenças nossas aqui, na Ucrânia, os greco-católicos e latinos, vivem com grande participação a sua fraternidade, a fraternidade do Evangelho.

Depois, pude ver também que alguns fiéis não católicos se aproximaram de nossas igrejas para participar da oração e da Divina Liturgia. Portanto, vi uma Igreja viva, uma Igreja pequena, uma Igreja humilde, uma Igreja que há poucos recursos, mas que leva adiante a sua tarefa de anunciar Jesus, a alegria do Evangelho e todas as outras atividades no campo da educação, saúde e promoção social.”

Cardeal Sandri: “Ucrânia, espero um futuro de paz”. O purpurado retorna à Roma nesta terça-feira (18/07). Na última segunda-feira (17/07), por ocasião da peregrinação mariana nacional, o Cardeal Sandri concelebrou a Divina Liturgia no Santuário de Nossa Senhora de Zarvanytsia, presidida pelo Arcebispo de Kyiv-Halyč, Dom Sviatoslav Shevchuk, responsável pela Igreja greco-católica ucraniana. Na ocasião, o purpurado elevou novamente a sua oração pela paz, invocando o fim dos sofrimentos de muitas pessoas, levando a proximidade e a bênção do Papa Francisco. A propósito desse evento, eis o que disse o Cardeal Sandri. Cardeal Sandri: “Para mim foi o momento culminante da minha viagem à Ucrânia, porque pensando nos encontros que tive antes nas regiões onde visitei, foi como recolher os sofrimentos dos deslocados num cesto espiritual de ofertas a Nossa Senhora e colocar toda essa realidade aos seus pés. Isso eu fiz pessoalmente, pensando na generosidade e na oferta do Santo Padre para a Ucrânia. Mas o fizeram também os ucranianos: uma maravilha! Grande participação na peregrinação, sobretudo de jovens, e na vigília à noite de todas as confissões. Depois, na Divina Liturgia de ontem participaram também várias pessoas. As orações, as confissões, o buscar, como se diz sempre, ‘através de Maria chegar a Cristo’. Para mim, o estar aos pés de Nossa Senhora com toda a Igreja greco-católica e com todos os fiéis que participaram pessoalmente ou através do rádio e da televisão, foi a conclusão mais bonita dessa viagem. Ter colocado nas mãos de Maria todo o futuro, que esperamos seja um futuro de paz e concórdia para esse amado país.” O senhor pode fazer um balanço dessa importante viagem à Ucrânia? Cardeal Sandri: “Para mim é um balanço

positivo, mesmo porque fui acompanhado pelo arcebispo greco-católico e depois pelo núncio apostólico a todos os lugares. Foi para mim uma segurança nesse país onde existe muitas denominações. Portanto, é preciso sempre agir quase remando acima das ondas para ficar sempre à tona. Para mim foi uma grande ajuda ter sido acompanhado por eles. Encontrei um clima de esperança: ver esse país, a Ucrânia, viver em paz, em segurança, e aspirar um país de prosperidade e concórdia para todos. Devemos, sobretudo, destacar a presença dos bispos latinos em todas as cerimônias. Ontem, eles não estiveram presentes na missa, porque foi a festa de sua Padroeira, Nossa Senhora, e o Cardeal Grocholewski estava com eles, mas alguns participaram da vigília. Tudo isso me leva a pensar: quanta diversidade e, portanto, quanta necessidade há de comunhão e testemunho que são as duas palavras, recordo-me, do Sínodo para o Oriente Médio. Comunhão e testemunho, como na América Latina, em Aparecida, que quis dizer, primeiramente discípulos e depois missionários. Penso e espero que essa viagem tenha servido para aumentar a comunhão com Deus, entre os fiéis e todas as Igrejas, e testemunhar o Evangelho, a graça e a santificação de Cristo.”

(fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017)

Ucrânia dá novo passo no seu plano de adesão à NATO

Poroshenko (esq.) recebeu Stoltenberg na capital ucraniana | NATO

Secretário-geral da Aliança elogiou progressos de Kiev. Rússia disse estar preocupada com aproximação entre as duas

partes. A Ucrânia vai começar a negociar com a NATO um plano de adesão à Aliança, ao mesmo tempo que trabalhará até 2020 nas reformas necessárias para cumprir os critérios para se tornar membro, garantiu ontem o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, durante uma visita a Kiev do secretário--geral da organização, Jens Stoltenberg. "A Ucrânia definiu claramente o seu futuro político e o seu futuro em termos de segurança", afirmou o líder ucraniano. "Hoje(11), afirmamos claramente que iremos dar início a um plano de ação para a adesão e as nossas propostas para tal discussão foram bem aceites." Os líderes dos então 28 países da NATO (Montenegro tornou-se o 29.º Estado membro neste ano) acordaram numa cimeira em 2008 que a Ucrânia tornar-se-ia, um dia, membro da Aliança. Mas, na altura, havia pouco apoio popular para este alargamento e nunca foi um tema do agrado do então presidente ucraniano, o pró-russo Viktor Yanukovich. Mas a situação mudou desde que a Rússia anexou a Crimeia em março de 2014, um mês depois da queda de Yanukovich, e o eclodir da guerra civil no Leste da Ucrânia entre as tropas fiéis a Kiev e os separatistas pró-russos. Uma sondagem feita em junho mostra que 69% dos ucranianos querem que o país se torne membro da NATO, um valor bem acima dos 28% registados em 2012, quando Yanukovich ainda estava no poder. Ontem, o secretário-geral da NATO congratulou-se com o facto de a Ucrânia estar a caminhar em direção aos padrões da Aliança, independentemente de ser um estado membro ou não. "A NATO vai continuar a apoiar a Ucrânia no caminho para uma relação mais próxima com a NATO, a implementar reformas e a cumprir os padrões da NATO. A mensagem é que a Ucrânia tornar-se ou não membro da NATO é uma decisão que cabe à Ucrânia e aos aliados, mais ninguém tem o direito de tentar vetar tal processo", afirmou Jens Stoltenberg. O norueguês pediu ainda a Moscovo para que retire os milhares de soldados que tem estacionados na Ucrânia - facto que a Rússia nega - e mostrou-se preocupado com a crescente falta de segurança entre as equipas internacionais que monitorizam o conflito. A Rússia não tardou em manifestar-se

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sobre este encontro, afirmando que Moscovo está preocupado com os planos da Ucrânia em aderir à NATO. "No que diz respeito à Ucrânia e à NATO, o assunto não diz diretamente respeito à Rússia, mas mesmo assim preocupa grandemente a Rússia", declarou o porta--voz do Kremlin. Dmitry Peskov sublinhou que, "durante muitos anos, a Rússia tem mostrado a sua preocupação por a NATO estar mudando as suas infraestruturas para mais perto das nossas fronteiras". "Se a adesão da Ucrânia for outro passo nesta direção, não irá ajudar à estabilidade e segurança na Europa", prosseguiu o porta--voz de Vladimir Putin. Respondendo à declaração do secretário-geral da NATO, que falou na necessidade de a Rússia retirar os seus homens do território ucraniano, Peskov garantiu que "a Rússia nunca teve e não tem homens na Ucrânia". Amanhã(12) e quinta-feira(13) Kiev vai ser também palco da 19.ª Cimeira União Europeia-Ucrânia, que contará coma participação do presidente Petro Poroshenko e dos líderes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk. Em cima da mesa estará a implementação do Acordo de Associação Ucrânia-UE (aplicado provisoriamente desde janeiro de 2016), a agenda de reformas levadas a cabo por Kiev, a situação no Leste do país, a relação com a Rússia e a aplicação do Acordo de Minsk.

(fonte: http://www.dn.pt/mundo/interior/ucrania-da-novo-passo-no-seu-plano-de-adesao-a-nato-8626872.html)

Ucrânia e UE mais próximas a partir de setembro

Ativistas pedem a demissão de deputados suspeitos de corrupção, um dos problemas da Ucrânia | REUTERS/

VALENTYN OGIRENKO PUB

Um novo e mais alargado acordo comercial entre a União Europeia e a Ucrânia vai entrar em vigor em setembro, anunciou o Conselho Europeu no âmbito da cimeira bilateral que termina hoje(13) em Kiev. "Este é o último passo do processo de ratificação através do qual a UE e a Ucrânia se comprometem a ter um relacionamento próximo e de longo prazo em todas as principais áreas políticas", refere um comunicado de Bruxelas.

Muitas disposições deste acordo já estão na verdade funcionando numa base provisória, refere o mesmo documento, que sublinha que a sua conclusão irá dar "um novo impulso à cooperação" entre as duas partes. Uma fonte de Bruxelas adiantou ontem que esta implementação provisória já causou um aumento de 17% das trocas comerciais no primeiro trimestre deste ano quando comparado com o período anterior. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o líder da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, tinham ontem planeado um jantar de trabalho com o chefe de Estado ucraniano, Petro Poroshenko, e que marcava o início da cimeira UE-Ucrânia. Na terça-feira(11), um dia após um encontro em Kiev com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, Poroshenko mostrou-se confiante de que a Ucrânia está mais perto de se tornar membro da UE e da Aliança, apesar de nenhuma destas instituições mostre sinais de que isso possa acontecer nos próximos anos. "Estou confiante de que iremos vencer. A Ucrânia vai fazer parte da família dos países da Europa, tanto na União Europeia, como na NATO", afirmou o presidente ucraniano. Uma fonte de Bruxelas disse ontem aos jornalistas que a cimeira bilateral que termina hoje iria ter um tom otimista. "Este é um momento muito positivo na nossa relação", afirmou, sublinhando o muito desejado por Kiev acesso dos ucranianos ao território da UE sem visto tornou-se uma realidade em junho para quem possui passaporte com dados biométricos. No entanto, referiu a mesma fonte, a Ucrânia tem ainda muito a fazer no que diz respeito à reforma da administração e de infraestruturas, de forma a ter padrões semelhantes aos comunitários, mas também no combate à corrupção. Estes são alguns dos temas que serão discutidos por Tusk, Juncker e Poroshenko, a par da segurança, nomeadamente o processo de paz com a Rússia sobre a guerra no leste do país. Negociar com a Ryanair A Ucrânia quer retomar as negociações com a Ryanair, garantiu na terça-feira(11) o primeiro-ministro Volodymyr Groysman, depois da companhia aérea low-cost irlandesa ter cancelado os seus planos de começar a voar para Kiev este ano. Após longas negociações

Famílias fazem homenagem às vítimas do voo MH17, derrubado na

Ucrânia em 2014Familiares e amigos plantaram 298 árvores em memória aos passageiros do avião atingido por um míssil no leste

ucraniano, há três anos Três anos depois que o voo MH17 foi derrubado na Ucrânia, cerca de 2 mil familiares homenagearam, nesta segunda-feira (17), na Holanda, as 298 vítimas da tragédia com a inauguração de um "bosque de memórias". Formando um "laço verde", 298 árvores foram plantadas em homenagem a cada uma das vítimas, incluindo 196 holandeses, que morreram depois que o Boeing 777 da Malaysia Airlines foi atingido por um míssil no leste da Ucrânia em guerra. O rei Willem-Alexander e a rainha Máxima da Holanda inauguraram às 14h (9h pelo horário de Brasília) o monumento no parque Vijfhuizen, perto do aeroporto de Amsterdã-Schiphol, de onde decolou em 17 de julho de 2014 o avião com destino a Kuala Lumpur. Os nomes dos passageiros e membros da tripulação foram lidos por parentes e amigos,

Відбулась зустріч Секретаря РНБО України О.Турчинова з послом Японії в Україні Шігекі Сумі

12 липня 2017 Відбулась зустріч Секретаря РНБО України Олександра Турчинова з Надзвичайним та Повноважним Послом Японії в Україні Шігекі Сумі. Під час зустрічі співрозмовники обговорили питання поглиблення

співробітництва між нашими країнами в сфері безпеки і оборони. "Ми цінуємо допомогу, яку надає Японія в реформуванні системи безпеки і оборони України", - сказав О. Турчинов. Окрему увагу сторони приділили питанню обговорення ситуації на сході України, яка склалась внаслідок гібридної агресії РФ проти України, та законопроекту

«Про особливості державної політики з відновлення державного суверенітету України над тимчасово окупованою територією Донецької та Луганської областей». "Наше завдання - забезпечити ефективний захист нашої країни", - наголосив О. Турчинов, додавши, що головна мета цього закону - це посилення формату протидії гібридній агресії, захист громадян, які перебувають під окупацією та звільнення окупованих територій. Своєю чергою Ш. Сумі наголосив на тому, що Японія зацікавлена в поглибленні партнерства між нашими країнами. "Україна - для нас важливий партнер, і ми зацікавлені розвивати співпрацю на всіх рівнях", - наголосив Посол Японії.

(fonte: http://turchynov.com/news/details/oleksandr-turchinov-zustrivsya-z-delegaciyeyu-svitovogo-kongresu-ukrayinciv)

com o aeroporto Boryspil, na capital ucraniana, a Ryanair declarou na segunda-feira ter suspendido os seus planos de voar para Kiev e Lviv, acusando o aeroporto de tentar proteger as companhias aéreas tradicionais. Questionado sobre se a Ryanair poderá mudar de ideias sobre abandonar a operação na Ucrânia, um porta-voz da empresa afirmou: "Apenas reconsideraremos voar de e para a Ucrânia se os nossos acordos forem honrados".

http://www.dn.pt/mundo/interior/ucrania-e-ue-mais-proximas-a-partir-de-setembro-8632555.html

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fornecidos a partir do território russo", ressaltou Poroshenko em sua conta do Facebook. As autoridades separatistas e o governo russo, no entanto, negam qualquer responsabilidade e acusam o Exército ucraniano. Algumas famílias também criticam a Rússia de criar obstáculos à investigação, de acordo com a imprensa holandesa. — Não se trata apenas de tristeza, luto e lembrança. Nós também queremos justiça — declarou Sander van Luik, que perdeu seu irmão na tragédia, citado pelo jornal De Telegraaf. Cada árvore do monumento nacional MH17 de Vijfhuizen leva o nome de uma vítima. Uma macieira em flor será dedicada a Gary, um adolescente de dezesseis anos de Roterdã, cujo corpo ainda não foi identificado. — “É bom ter uma árvore para ele, porque não recebemos seu corpo” — admitiu seu pai, Jan Slok, ao jornal AD. A parede de aço em forma de olho de dezesseis metros de comprimento e quatro metros de altura que rodeia o monumento, representa "o peso da perda", de acordo com o jornal Trouw. A parede de aço deve, ao longo do tempo, oxidar-se, símbolo da lenta evolução da dor. Já os nomes das vítimas foram gravados no centro, em aço inoxidável. — “Se olhar do interior, verá a si mesmo e o nome de seu ente querido” — explica o artista Ronald A. Westerhuis, citado por Trouw. — “Este aço foi polido de maneira a refletir a luz do sol sobre a parede em sombra”— explica.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/mundo/noticia/2017/07/)

enquanto o casal real, acompanhado por 17 crianças de Vijfhuizen, depositou as primeiras flores no monumento. Foram seguidos pelas famílias que vieram de várias partes da Holanda, bem como da Austrália, Malásia, Reino Unido, Alemanha e Indonésia, para homenagear as vítimas de 17 nacionalidades diferentes. Estas "298 árvores irão manter viva a memória das vítimas", indicou a fundação das famílias das vítimas em um comunicado. Este "laço verde (...) une e serve como um oásis de reflexão, conforto e esperança". O projeto, financiado por doações e concebido pelo artista Ronald A. Westerhuis e pelo arquiteto paisagista Robbert de Koning, foi selecionado em novembro de 2015 por 60% das famílias entre três propostas.

"Sem esquecer"

Rei holandês Willem-Alexander (centro) e a rainha Máxima (à esquerda) chegam para a inauguração de monumento em homenagem às vítimas. Foto: Robin van Lonkhuijsen / ANP

Após três anos, os supostos autores não foram presos, mas as autoridades holandesas anunciaram, no início de julho, que os suspeitos serão julgados na Holanda. A equipe de investigação conjunta (EIC) concluiu que o avião foi atingido por um míssil tipo BUK fabricado na Rússia e lançado a partir de uma zona de combate controlada pelos rebeldes pró-russos. Uma centena de pessoas que "desempenharam um papel ativo na tragédia" foram identificadas. Em Kiev, o presidente ucraniano Petro Poroshenko declarou, nesta segunda-feira, que a Rússia deveria responder pela destruição do avião. "Foi um crime flagrante que poderia ter sido evitado se não tivesse havido uma agressão russa, equipamento russo e mísseis russos

Президент СКУ виступив перед Консультативно-дорадчою радою

Конґресу Українців Канади та Президентським колом у Торонто

17 липня 2017 р. Президент Світового Конґресу Українців (СКУ) Евген Чолій мав виступ перед Консультативно-дорадчою радою Конґресу Українців Канади та Президентським колом у Торонто, Канада, під час якого представив досягнення та пріоритети СКУ.

Geórgia e Ucrânia criam frente comum contra expansionismo russo

Ao anunciar a criação do conselho, o presidente da Ucrânia qualificou os povos ucraniano e georgiano como

"vítimas da agressão da Rússia"

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, em aperto de mãos com o presidente da Geórgia, Georgy Margvelashvili

Tbilisi – O presidente da Geórgia, Giorgi Margvelashvili, e seu homólogo da Ucrânia, Petro Poroshenko, criaram nesta terça-feira(18) um Alto Conselho Bilateral que se propõe como objetivo principal “a liberdade dos territórios ocupados” pela Rússia e “a integração total na OTAN e na União Europeia”. “Ucrânia e Geórgia têm diante de si os mesmos desafios. Não deixaremos que ninguém nos diga que futuro devemos construir”, disse Poroshenko durante sua primeira visita à Geórgia, que também qualificou os povos ucraniano e georgiano como “vítimas da agressão da Rússia”. O governante ucraniano também expressou seu agradecimento aos voluntários georgianos que combatem contra os separatistas

Президент СКУ зосередився на зусиллях, спрямованих на захист територіальної цілісності України, підтримку процесів її європейської та євроатлантичної інтеграції, просування реформ в Україні та протидію російської дезінформації. Евген Чолій відзначив значну моральну та фінансову підтримку для СКУ з боку Костя і Луїз Темертей та Ігоря Ігнатовича і д-рa Марти Вітер. Він також привітав Джорджа Мигаля з недавнім удостоєнням oрдена Канади. “Світовий Конґрес Українців дякує Конґресу Українців Канади на чолі з його Президентом Павлом Ґродом за популяризацію СКУ під час відзначення його 50-річного ювілею та за тісну співпрацю над важливими українськими питаннями,” - заявив Президент СКУ Евген Чолій.

(fonte: Ukrainian World Congress <[email protected]>)

O Presidente do Congresso Mundial dos Ucranianos encontrou-se com o Conselho Consultivo do Congresso

dos Ucranianos no Canadá

No dia 17 de julho de 2017, o presidente do Congresso Mundial dos Ucranianos (UWC) Eugene Czolij dirigiu-se ao Conselho Consultivo do Congresso dos Ucranianos no Canadá e ao Círculo do Presidente em Toronto, apresentando as realizações e as prioridades da UWC. O presidente da UWC centrou-se nos esforços relacionados com a defesa da integridade territorial da Ucrânia, apoiando os processos de integração européia e euroatlântica, promovendo as reformas na Ucrânia e a desinformação russa. Eugene Czolij reconheceu o significativo apoio moral e financeiro para o Congresso Mundial dos Ucranianos por parte de Kostya e Louise Temerty, e Ihor Ihnatowycz e Dra. Marta Witer. Ele também felicitou George Myhal’ por

sua recente nomeação como Membro da Ordem do Canadá. "O Congresso Mundial da Ucrânia agradece ao Congresso dos Ucranianos no Canadá e ao seu Presidente Paul Grod por promover a UWC durante o seu 50º aniversário e pela estreita cooperação em importantes questões ucranianas", afirmou o presidente da UWC, Eugene Czolij.

(fonte: Ukrainian World Congress <[email protected]>)

Tradução: Mirna Slava K. Volochen

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pró-Rússia no leste da Ucrânia. “Os ucranianos inclinam a cabeça perante os georgianos que defendem a soberania da Ucrânia pelo convencimento que dessa forma também lutam pela Geórgia”, declarou Poroshenko na coletiva de imprensa conjunta com Margvelashvili. “A política da Rússia consiste em defender seus interesses privilegiados, o que traz instabilidade, tragédias humanas e divide os povos”, afirmou o presidente georgiano, em um tom mais conciliador com Moscou, com quem seu governo procura estender pontes. “Apesar de termos duas regiões ocupadas (pela Rússia), estamos orientados para a cooperação e a amizade”, acrescentou Margvelashvili em referência às autoproclamadas Abecásia e Ossétia do Sul, reconhecidas como Estados independentes pelo Kremlin após a guerra russo-georgiana em agosto de 2018. Margvelashvili qualificou de “histórica” a visita de Poroshenko, que amanhã se deslocará à chamada “linha de ocupação”, a fronteira entre a separatista Ossétia do Sul e o resto da Geórgia.

(fonte: exame.abril.com.br/)

Combates no leste da Ucrânia deixam pelo menos 9 militares mortos

Pelo menos nove militares ucranianos morreram e outros cinco ficaram feridos nas últimas 24 horas em combates com as milícias pró-Rússia no leste do país, informou nesta quinta-feira(20) o Ministério de Defesa da Ucrânia. Segundo o porta-voz dessa pasta, Andrei Lisenko, os separatistas dispararam contra tropas ucranianas com morteiros, artilharia de 122 milímetros de calibre, tanques e sistemas de mísseis Grad. Lisenko acrescentou que as milícias “tentaram lançar uma ofensiva” que foi freada por fogo ucraniano. ... Segundo dados da ONU, nos três anos de conflito, nas regiões orientais ucranianas, morreram mais de 10.000 pessoas, entre combatentes e civis.

(fonte: noticias.uol.com.br)

Desmembramento da UcrâniaMoscou não cede em sua estratégia

de manter sua área de influência a qualquer preço

O líder separatista de Donetsk, Alexander Zakharchenko.

O anúncio da futura proclamação unilateral de independência da região ucraniana de Donetsk, sob o controle de rebeldes pró-Rússia, é a demonstração de que Moscou não parou sua tática de desmembramento da Ucrânia. Ela começou quando, no começo da década, Kiev decidiu, no exercício de sua soberania, se aproximar da União Europeia e negociar um Acordo de Associação e o Acordo de Livre Comércio com Bruxelas. O fato do líder dos separatistas pró-Rússia, Alexander Zakharchenko, ter buscado no armário da história o nome de Malaia Rossia (Pequena Rússia) – com fronteiras que, além disso, não são as mesmas da atual Ucrânia – demonstra uma vontade clara de destruir o Estado ucraniano tal e como é reconhecido pela comunidade internacional desde sua independência em dezembro de 1991. A Ucrânia é um país europeu que viu como um território seu, a Crimeia, foi invadido militarmente e anexado ilegalmente mediante um referendo ilegal e não reconhecido. E tem também outra importante porcentagem de seu território sob o controle de diversas milícias pró-Rússia sustentadas financeira e militarmente por Moscou e que são responsáveis pela queda de um avião civil de passageiros que provocou 298 mortes. É, portanto, um país que sofre uma agressão militar direta de uma potência, a Rússia, que quer reinstaurar sua área de influência pela força e que não hesita em limitar a soberania e amputar o território dos que se opõem aos seus desígnios. E, entretanto, Kiev está respeitando escrupulosamente o chamado processo de Minsk, em que a França, a Alemanha e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) organizam uma solução dialogada para reintegrar a soberania ucraniana nos territórios sublevados de Donetsk e Lugansk. Mas a evidência mostra que Moscou

– que não quer nem falar em devolver a Crimeia – não quer colaborar. A Europa já impôs duras e efetivas sanções a Moscou pela Ucrânia. Pode aumentá-las.

(fonte: brasil.elpais.com/brasil/2017/07/21/opinion/1500656604_785557.html)

Uma fábrica de carvão encurralada pela guerra na Ucrânia

Avdiivka, onde os cidadãos ficaram presos entre as tropas legalistas e as separatistas

A fábrica, sobre a qual explodiram centenas de projéteis, pertence ao grupo Metinvest, controlado pelo oligarca Rinat Akhmetov, e fica no norte de Avdiivka. No sul da cidade, que em 2013 tinha cerca de 35.000 habitantes, fica a chamada promzona (zona industrial), território-chave para controlar uma estrada estratégica na direção da cidade de Donetsk, localizada a cerca de trinta quilômetros ao sul. A 72ª brigada das Forças Armadas da Ucrânia, estacionada em Avdiivka, contém por enquanto as milícias separatistas.

Trabalhador da fábrica de coque(combustível obtido pela calciação ou destilação seca de carvão) de Avdiivka

OLEKSANDR KLYMENKO Entre a frente — na promzona — e a fábrica existem 12 quilômetros de distância, mas mesmo assim os projéteis disparados do “outro lado” aterrissam nesta área gigantesca (339 hectares), que foi inaugurada em 1963 na URSS, na época de Nikita Khrushchev, e é parte do império de Rinat Akhmetov na Ucrânia pós-soviética. Em Avdiivka e em sua fábrica de carvão, pessoas e máquinas sofrem com os disparos

e também com as constantes interrupções no fornecimento de eletricidade e no abastecimento de água. Pessoas e máquinas dão a impressão de estarem esgotadas pela tensão e pelo esforço. A fábrica recebia matéria-prima de empresas na zona dominada pelos insurgentes, até que, em janeiro, veteranos dos combates e ativistas ucranianos bloquearam o tráfego de mercadorias vindas das chamadas “repúblicas populares” de Donetsk e Lugansk. O bloqueio prejudicou tanto a rede de abastecimento quanto a rede de vendas da fábrica. “O carvão das áreas não controladas (por Kiev) significava entre 15% e 20% das nossas necessidades, e foi parcialmente substituído pelo carvão proveniente de outras regiões da Ucrânia e pelo carvão que chega por mar dos EUA e da Austrália”, diz Gregori Kleshnia, um dos diretores da fábrica. “Por enquanto não temos problema de abastecimento porque estamos produzindo menos”, diz o executivo. A empresa fabricou três milhões de toneladas de coque(combustível obtido pela calcinação ou destilação seca de carvão; É composto por carbono e tem um poder calorífico elevado) siderúrgico por ano em 2013. Em relação ao início da guerra, opera agora com 60% da capacidade, afirma Kleshnia.

Operário da fábrica de coque de Avdiivka

Em março deste ano, em resposta ao bloqueio, as chamadas repúblicas confiscaram as empresas do grupo Metinvest no território sob seu controle. Os diretores que se recusaram a se submeter aos insurgentes abandonaram as empresas confiscadas e foram encaminhados pelo Metinvest a outras empresas do grupo. Os técnicos e executivos que hoje “optam pela Ucrânia” não têm interesse em trabalhar

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em Avdiivka, diz Kleshnia, um dos diretores da fábrica, que teve de deixar sua casa, vulnerável aos tiroteios. Agora ele vive 25 quilômetros ao norte, em uma casa cedida por um empresário que fechou seu negócio e procurou refúgio em Kiev. “Esse empresário não voltará. A região perdeu um florescente negócio agrícola com um volume de comércio de mais de 1,5 milhão de euros (cerca de 5 milhões de reais) por ano e mais de uma dezena de postos de trabalho”, afirma. A saída do empresário é mais um indício do processo de degradação econômica e social no leste da Ucrânia, com a guerra como pano de fundo. Para viver em Avdiivka é preciso amar muito essa terra, estar amarrado a ela por laços de peso (parentes idosos ou doentes) ou não ter alternativas. As condições de trabalho na fábrica, invejadas no passado, são duras. Os salários foram corroídos pela inflação, pelo desaparecimento de benefícios sociais e pelo aumento das tarifas. Em Avdiivka, e na Ucrânia em geral, os cidadãos comuns são sujeitos a sucessivos aumentos do preço da eletricidade e dos impostos locais, fora do alcance de muitos. Uma visita à fábrica de coque é como uma viagem por um mundo fantasmagórico. Entre chamas, gases e fumaça, os trabalhadores colocam o carvão nos fornos de coque, que operam a temperaturas de 1.500 graus, transformando-o para uso siderúrgico. O processo, que dura cerca de 22 horas, é prejudicado muitas vezes pelos cortes de energia, que afetam a qualidade do produto. A empresa tem seu próprio gerador de energia elétrica, mas a capacidade deste é limitada. Kleshnia espera que logo esteja pronta a linha de alta tensão que fornecerá eletricidade a partir do território controlado pela Ucrânia. A linha, atualmente em construção, permitirá que a planta deixe de depender dos separatistas, com os quais precisa fazer acordos para consertar a linha sempre que esta é atingida por um projétil. “Eles não têm pressa para facilitar os reparos e, quando estes são feitos, correm para disparar novamente nos cabos”, afirma Kleshnia. Um engenheiro que prefere não dar o nome diz ganhar algo equivalente a 500 euros, o que hoje é um salário privilegiado. Sua esposa, que também trabalha na fábrica, recebe pouco mais de 100 euros. Ambos ainda recebem

o adicional de insalubridade. A oficina de conserto de máquinas da fábrica foi fechada e a substituição dos equipamentos por máquinas alemãs e polonesas, prevista para 2015, foi adiada para uma data não fixada até hoje. Para não sobrecarregar o gerador, os trabalhadores economizam energia como podem: desligam os elevadores do edifício administrativo e trituram menos carvão do que o que o habitual. Em Avdiivka, no meio da tarde, as ruas estão vazias e exceto algum latido de cachorro ou o ranger de uma bicicleta, o que se ouve são as explosões da frente de batalha. “Todos os que puderam foram embora”, diz Tania, que trabalha em um jardim da infância. “É muito difícil cuidar de crianças sem luz e água”, diz a mulher, que junto com outros habitantes de Avdiivka, retorna no fim do dia de bonde da cidade vizinha de Ocheretino, menos afetada pela guerra. Nos 20 minutos que durou a viagem pela paisagem desolada, ouvimos críticas e opiniões, segundo as quais “do outro lado” (nas áreas controladas pelos separatistas) até pode-se “vive melhor”, porque “não subiram as tarifas deles”.

Viajando em um ônibus em Avdiivka. OLEKSANDR KLYMENKO

Todos os nossos interlocutores em Avdiivka foram unânimes: querem o fim da guerra. Estão cansados das dificuldades e de ter que passar infinitas horas — e até mesmo dias — em filas e desvios para percorrer distâncias (agora na linha da frente) que antes cobriam em poucos minutos. Estão cansados de ter que fugir de uma localidade, onde ficaram sem-teto, para se estabelecer em outra, não muito melhor. Estão cansados de lutar com a burocracia pelos documentos, pelo pagamento das pensões,

pelos serviços médicos, pela assistência social. Estão cansados de sair em busca de trabalho onde não existe nenhum e das noites pontilhadas por explosões. Só querem a paz e não lhes importa quem a trouxer.

(fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/)

Para emissário americano, Moscou é responsável por conflito na Ucrânia

O novo representante especial de Washington para as negociações sobre a Ucrânia, Kurt Volker,

acusou Moscou de ser o responsável pela "guerra acalorada" no leste desse país.

O novo representante especial de Washington para as negociações sobre a Ucrânia, Kurt Volker, acusou Moscou, neste domingo(23), de ser o responsável pela “guerra acalorada” no leste desse país, durante uma visita. “Esse não é um conflito congelado, é uma guerra acalorada e uma crise imediata que devemos enfrentar o mais rápido possível”, declarou o diplomata americano a jornalistas.Suas declarações foram feitas na véspera de uma conversa telefônica sobre a Ucrânia entre os dirigentes russo, ucraniano, francês e alemão, da qual ele participará. Em uma visita de três dias à Ucrânia, Kurt Wolker foi a Kramatorsk, cidade do leste ucraniano localizada em uma zona controlada por Kiev, “para ver com meus próprios olhos a situação perto da linha de frente”, a 50km do local.“Compreendemos a maneira como o conflito começou, compreendemos a maneira como está sendo administrado atualmente e é por isso que é importante que os Estados Unidos se comprometam ainda mais”, declarou, considerando que a Rússia é a causa do conflito ucraniano.

Designado no começo de julho como emissário especial de Washington para as negociações sobre a Ucrânia, Volker foi embaixador dos Estados Unidos na Otan. Depois de sua visita à Ucrânia, viajará a Paris para se encontrar com “responsáveis franceses e alemães e discutir sobre o processo de Minsk e o formato Normandia”, segundo a diplomacia americana. Os acordos de Minsk, assinados em fevereiro de 2015, têm como objetivo instaurar uma trégua dos combates e o começo de um diálogo político entre os rebeldes separatistas pró-Rússia e o governo de Kiev, mas encontram sérias dificuldades para serem aplicados.Nesse contexto, um novo surto de violência provocou desde quarta-feira a morte de 11 soldados ucranianos nas regiões orientais do país. A Ucrânia está há mais de três anos afundada em um conflito que opõe no leste os separatistas pró-Rússia e as forças de Kiev, deixando até agora mais de 10.000 mortos. Ucrânia e os ocidentais acusam a Rússia de apoiar financeira e militarmente os rebeldes, o que Moscou nega.

(fonte: http://istoe.com.br)

Estados Unidos “podem enviar armas” ao Exército da Ucrânia

Novo representante especial da administração Trump para o país, diz à BBC que armar as forças de Kiev pode

forçar a Rússia a alterar a sua estratégia na região

25/Julho/2017

GENYA SAVILOV / AFP / GETTY IMAGES

O novo representante especial dos EUA para a Ucrânia diz que Washington está a ponderar a possibilidade de enviar armas às forças de Kiev

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que estão combatendo os rebeldes pró-Rússia no leste do país, sob o argumento de que armar as forças do governo pode forçar Moscovo a alterar a sua estratégia na região. Numa entrevista à BBC, uma semana depois de o Departamento de Estado norte-americano ter voltado a pedir aos dois lados que cumpram o frágil cessar-fogo declarado há dois anos, Kurt Volker garantiu que fornecer armas aos ucranianos não será uma provocação aos olhos da Rússia. “Na verdade, [enviar] armas defensivas, daquelas que permitiriam à Ucrânia defender-se, e veículos de combate, por exemplo, ajudaria a amainar o conflito”, argumenta o enviado especial. “Não estou antevendo o que vamos fazer, isso é uma questão a ser discutida e decidida, mas penso que esse argumento de que seria uma provocação à Rússia ou um reforço da Ucrânia é ver as coisas ao contrário.” Para Volker, ex-representante permanente dos EUA na NATO que a administração Trump nomeou seu representante para a Ucrânia no início deste mês, garantir a paz e a estabilidade no leste da Ucrânia tem de envolver o que ele classifica como “uma nova estratégia de diálogo” com a Rússia, numa aparente sugestão de que a aplicação de sanções ao país não está funcionando. A ONU diz que mais de 10 mil pessoas já morreram desde o início do conflito no leste do país em abril de 2014, pouco depois de Moscovo ter anexado a península da Crimeia, uma guerra que já se saldou também em mais de 1,6 milhões de deslocados. A trégua negociada e aprovada em Minsk que entrou em vigor em fevereiro de 2015 continua a ser violada de parte a parte. Na semana passada, o Exército ucraniano confirmou que cinco soldados seus morreram em intensos bombardeamentos a norte de Donetsk, uma das províncias controladas pelos rebeldes apoiados pela Rússia, horas depois de outros três terem sido colhidos por minas antipessoal. O Departamento de Estado norte-americano classificou esse dia como “o mais mortífero de 2017” naquele conflito e, num comunicado em vídeo, atribuiu responsabilidades aos rebeldes “liderados pela Rússia”.

(Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-07-25-Estados-Unidos-podem-vir-a-enviar-armas-ao-Exercito-da-

Ucrania)

Чи українці врешті вповні усвідомлять 4-ту Заповідь Божу?

Шануй свого батька та матір свою, щоб довгі були твої дні на землі, яку Господь, Бог твій,

дає тобі! [Вих. 20:12]

«Шануй батька та матір…» – одна з ключових біблійних Заповідей, яка, здається, кожному українцеві ще з дитячих років є знаною та зрозумілою. Апостол Павло, розмірковуючи над нею в [Еф. 6:2-3], додає: «Шануй свого батька та матір (…), щоб добре велося тобі (…)». Цій істині вторує також наша народна мудрість «шануй батька і неньку, то буде тобі скрізь гладенько». Але як часто, читаючи Святе Письмо, забуваємо ми, що Біблія – це книга глибинна, яка пронизує різні виміри життя людини на землі. Адже за питомими на перший погляд сімейними (родинними) стосунками Заповідь ця в однаковій мірі стосується також суспільного життя кожної нації. Застановімося чи народ, який нехтує власну історію, не шанує видатних національних особистостей минулих поколінь, гідний достойного та заможного життя? чи поблагословить його Господь миром та добробутом? Запитання здається риторичне – і відповідь, мабуть, довго обґрунтовувати буде зайвим. Про Андрея Шептицького лаконічно можна висловитись так: якби окремі нації, особистостями подібного рівня Господь обдаровував бодай раз на декілька сотень

літ, то вони вважали би це за величезне благословення з Небес. На зламі століть Творець, щоби врешті струснути українців з летаргічного забуття, посилає Тараса Шевченка, Івана Франка, Лесю Українку, Андрея Шептицького… Якщо перших три наріжники українства нація – крізь марево чужинецьких перекручень – ще вряди-годи усвідомлювала, то четвертий (в часи совєтської окупації) був спритно усунений із свідомості переважної більшості українців – і майже два десятиліття, причому в уже незалежній Україні, до цієї постаті наші громадяни (і то хіба з інтелектуального середовища) прибігали лише зрідка. Злам у суспільній зацікавленості Шептицьким стався у 2015 році, коли в королівському Львові раптом невідь-звідки вибухнула правдива ідеологічна війна навколо спорудження пам’ятника великому святцеві і князеві Церкви та народу. Від того часу українська інтеліґенція Галичини згуртувалась у Громадську раду «Святий Юр», яка одним з найвагоміших своїх завдань вважає відкриття цієї особистості українському загалові, і в першу чергу – молоді. Саме це є лейтмотивом організації та проведення акцій української молоді під патронатом праведного Андрея в містах, містечках та селах краю. 8 липня 2017 року в Національному університеті «Львівська політехніка» відбувся 4-й етап Свята української молоді із Митрополитом Андреєм Шептицьким, на яке прибуло чимало молодих людей Галичини, Волині та Закарпаття. Свято розпочалося молитвою у крипті, де похований праведний Андрей, потім молебнем у соборі святого Юра і традиційно складалось з виставки творчих робіт «Таланти Твої, Русь-Україно», науково-практичної конференції «Андрей Шептицький – це Україна: будівничий, князь, лідер» та фестивалю української

пісні «Голос Руси-України». З одного боку, Свято у Львові відбулось, як підсумок великої піврічної праці у навчальних закладах Західної України (про що часами з'являлись відповідні репортажі), а з іншого – як ґенеральна репетиція перед Святом молоді, котре, як і минулого року, передбачається провести 29 липня у Львові: в день народження Андрея Шептицького. Святкування в «Львівській політехніці» відбулися направду велично. У восьми секціях було заслухано 61 доповідь. Членами журі виступили відомі громадські, наукові та політичні діячі України. Оскільки це був уже 4-й етап конференції, мабуть, зайвим буде говорити про високий рівень підготовлених робіт, що часами ставило членів журі перед важким рішенням: кому віддати пальму першості і як об’єктивно оцінити вислухані напрацювання. Не менш захоплюючою та щирою була й концертна програма, учасники якої репрезентували увесь величезний західний регіон і вкотре підтвердили, що Україна є винятково багатою на талановиту молодь. Розмірковуючи над прожитим упродовж двох років, раптом розумієш, як мало ще зроблено для відкриття, усвідомлення та прослави Слуги Божого Андрея – цієї наріжної постаті української духовності і державності. Але разом з тим як в організаторів цих дійств (Громадська рада «Святий Юр», окремі працівники сфери освіти та окремі державні посадовці різних рівнів), так і в молодих учасників постійно виникає одне ключове запитання: а де решта українських урядовців та посадовців? чим заклопотані їхні мізки? Може, дбають вони про піднесення з упадку України чи, може, про рахунки, банки (як фінансові, так і скляні) та як не втрапити в черговий корупційний скандал? Де держані службовці відповідних відділів і департаментів, які, згідно з посадовими обов’язками, повинні займатися

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культурою, духовністю, просвітництвом і які за це без докорів сумління щомісяця беруть платню з наших податків? Чому на акції, які збирають десяток-другий роззяв, знаходяться ресурси, час та енергія, а до Андрея Шептицького, його духовних та моральних засад будівництва «Української Хати» (тобто Держави) «не доходять руки»? А чи не тому, що ці «духовні й моральні засади» приватного життя, підприємництва, політичної діяльності попросту не дають можливості «спокійно» і задля власної вигоди використовувати високі посади? Нація врешті повинна зрозуміти, що коли на усіх рівнях – від робітника та селянина і до президента та найвищого рангу посадовців – не знатиме й не шануватиме своїх визначних діячів і провідників, то не матиме вона гідного життя ні тепер, ні в майбутті. Як би хто не хотів чи заперечував, але Четверта Заповідь є визначальною у долі як окремих осіб, так і цілих націй. Шануй батька і матір свою, пам’ятай і шануй національних провідників і пророків і живи за їх прикладом та заповідями, то й добре буде тобі і твоїй нації.

(fonte: http://ukrpohliad.org/author/zb_lviv)

Estado Ilusório

A tragédia da guerra da Rússia sobre a Ucrânia em Donbas, tem sido misturada com absurdos: há negações absurdas do Kremlin de que não envia tropas para guerrear na Ucrânia; há acusações absurdas de representantes russos de que esquadrões de atiradores poloneses, ou super soldados ucranianos drogados , ou mercenários afro-americanos estão sendo postos em batalha contra eles; e há contínuas mentiras descabidas do Kremlin e de representantes separatistas de Donbas, de que a Ucrânia foi tomada por neonazistas através de golpe.

Esta absurda lista foi aumentada, quando em 18 de julho Oleksander Zakharchenko, líder das forças de ocupação russas em Donetsk, proclamou a existência de um novo país chamado “Pequenarússia”. Segundo ele, este “novo Estado”, teria sua capital em Donetsk, enquanto Kiev se tornaria um “centro cultural”. Este “Estado” iria substituir a Ucrânia ( que ele absurdamente descreveu como um estado em ponto de colapso econômico), e incluiria todo o território da atual Ucrânia, além do território ucraniano da Criméia, ocupado pela Rússia. E os “pequenorussos”, obviamente, herdariam os direitos dos ucranianos de isenção de vistos sobre a região de Schengen. A proclamação de Zakharchenko soa ainda mais ridícula àqueles que conhecem um pouco da história da Ucrânia. “Malorossiya” ou “Pequenarússia” é um termo antigo usado por russos nacionalistas e imperialistas para solapar a ideia de identidade do Estado ucraniano. E ainda mais, é uma ofensa à maioria dos ucranianos modernos. A ideia não tem chance alguma de sucesso. Assim que Zakharchenko fez sua proclamação, observadores da Ucrânia e Rússia começaram a especular sobre as implicações desse desenvolvimento e sobre a origem desta fútil e ingênua idéia. Seria outro esquema sombrio de Moscou, tramado pelo sinistro alto funcionário do Kremlin Vladislau Surkov, para desrespeitar o acordo de paz de Minsk? Ou pior: seria o presságio de outra incursão militar na Ucrânia pelas forças da Rússia? Bem, não. A outra representação do Kremlin, centrada na cidade ocupada pela Rússia de Luhansk e no controle de cerca de um terço do território de Luhansk da Ucrânia, disse que não sabia nada da tentativa de Zakharchenko de proclamar a existência da "Malorossiya". Eles até disseram que iriam aderir à resolução de Minsk e refutaram a afirmação de Zakharchenko de que uma delegação de Luhansk estava na reunião em Donetsk para convocar das profundezas um estado morto. Teria a "Malorossiya" (como seu antecessor "Novorossiya") sido um projeto do Kremlin, os russos teriam dito a seus representantes na Ucrânia sobre isso? O

estabelecimento em Luhansk, foi afinal, supostamente parte disso. Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, recusou-se a comentar o anúncio, dizendo que era preciso mais tempo para analizar, acrescentando que o Kremlin continua com o compromisso ao processo de paz de Minsk, o que o novo estado de Zakharchenko categoricamente contradiz. Além disso, poucas horas depois do anúncio de Zakharchenko, a provável origem desse absurdo veio à tona. Aric Toler, do site aberto de inteligência Bellingcat, descobriu uma entrevista publicada nesse dia por Komsomolskaya Pravda com Zakhar Prilepin, um escritor e nacionalista russo que lidera um batalhão de combatentes russos em Donetsk. Na entrevista, Prilepin disse que ele e companheiros anônimos surgiram com idéia da "Malorossiya" com o intuito de "surpreender" Moscou, Washington e Kiev. Ele disse então, falsamente, que sua idéia está de acordo com o processo de Minsk - algo que outros políticos nacionalistas russos em Moscou nem sequer sustentam. E na entrevista, Prilepin esboça outras idéias tolas que Zakharchenko incluiu em sua proclamação. Toler concluiu, e nós concordamos, que Prilepin, e não o Kremlin, foi o único que pensou neste esquema leviano.

Este episódio tolo ilustra claramente uma coisa. Ao mesmo tempo que Zakharchenko e seu homólogo em Luhansk, Ihor Polnitsky, foram investidos pelo Kremlin, eles não são, como diz o presidente ucraniano Petro Poroshenko, meros fantoches do regime de Putin. Eles são perfeitamente capazes de, por conta própria, surpreender com iniciativas políticas tolas. Zakharchenko também parece delirante sobre o verdadeiro estado das coisas na Ucrânia. Além disso, a brecha entre as declarações do representante de Donetsk e Luhansk é óbvia. Estas são fraquezas que Kyiv poderia, com uma diplomacia inteligente, explorar.

(fonte: www.kyivpost.com/article/opinion/editorial/state-of-delusion)

tradução: Mirna Voloschen

Um raio de sol sobre as crianças de Chernobyl

Trinta e sete crianças que vivem na zona acidentada vão anualmente passar férias em Portugal. O

Diário de Notícias acompanhou duas.

Illia domina a bola, finta um dos cães da casa e contorna a piscina, chuta e acerta na copa de uma das árvores. Aproveita

a manhã soalheira para brincar no jardim, intervalando o futebol com uns golpes de luta, que pratica mais a sério no seu país.

Na afobação antes da hora do almoço, não diz uma palavra em português, ainda, mas sorri muito. No quintal da moradia em Ovar, a Lígia sorri com ele, enquanto o marido Vítor Martins constata com espanto: "Ele adora jogar bola, mas é a primeira vez que conheço alguém que não sabe quem é o Cristiano Ronaldo. Uma das coisas que temos previstas para fazer é levá-lo para ver o jogo de apresentação do FC Porto." Este seria um habitual dia de férias para um menino de 10 anos, caso não fosse a primeira semana da vida de Illia longe de Ivankiv, na Ucrânia. A população mais próxima da zona interditada ao redor de Chernobyl fica a cerca de 50 km da central desativada, onde em 1986 aconteceu o maior acidente nuclear da história, que libertou uma radiação 100 vezes superior às bombas atômicas que caíram em Hiroxima e Nagasaki. Ivankiv é um lugar inóspito: na cidade de 11 mil habitantes e nas aldeias vizinhas a contaminação radioativa vai se sentir durante os próximos séculos e fará multiplicar entre a população que vive na região casos de cancro, doenças cardíacas e outros problemas de saúde. Illia é uma das 37 crianças que este ano integram o “Verão Azul”, projeto lançado em 2009 pela companhia de seguros Liberty, que proporciona à crianças dos 6 aos 16 anos, da região de Chernobyl, cinco semanas de férias com famílias de acolhimento em Portugal. Para Lígia e Vítor Martins, corretores de seguros em Ovar, esta é uma experiência

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ficou duro porque a bagagem perdeu-se na chegada a Lisboa. Nastya tem uma intimidade notória com Rita, de 17 anos, e Clara, de 13, as filhas do casal que se tornaram amigas. "Ela percebe tudo, mas não diz muitas palavras em português", dizem. A resposta não tardou: "Otorrinolaringologista", graceja Nastya, para mostrar que palavras difíceis já aprendeu. A comunicação não é fluida, mas a jovem já se faz entender em português: "Gosto da praia, que aqui é muito diferente. Do sol. De comer bananas, pastéis de nata..." "Lá tinha alguns problemas de estômago. Aqui nada lhe fez mal. Mesmo quando comia às cinco natas por dia", começa por dizer Rosário, que há dois anos se candidatou para acolher uma menina com uma idade não muito diferente da das suas filhas e ao fim de um par de meses estava a visitar as aldeias ao redor de Ivankiv. Conheceu a família de Nastya, em particular a mãe, Tatyana, "que é professora, mas recebe 60 euros por semana". Não é por acaso que, quando lhe perguntam sobre o futuro, Nastya fale em Portugal. "Gostaria de vir para cá um dia trabalhar: ser massagista ou fisioterapeuta", diz Nastya, cuja irmã, Anya, de 16 anos, é uma das pioneiras do projeto e voltou este ano já como monitora. "Aqui passam um mês no paraíso" Anabela Pereira, técnica de tráfego aéreo no Aeroporto de Lisboa, recebe há três anos Bogdan, um rapaz de 10 anos que se tornou amigo do seu filho, Jonas, de 13. "Vir a Portugal é uma espécie de termas para uma criança que está exposta à radiação ao longo do ano inteiro. Até ver, ele não apresenta problemas de saúde, exceto umas cáries (decorrentes de alguma descalcificação dentária). Mas vai ao dentista na próxima semana. Aqui passam um mês no paraíso. Damos-lhe o melhor. Lá não têm coisas tão essenciais como o sol ou um tablet para brincar", diz. Fernando Pinho, que além de responsável pelo projeto, que todos os anos viaja para a Ucrânia e coordena a distribuição das crianças famílias, é também membro de uma família de acolhimento. Foi um dos pioneiros e desde 2009 recebe em sua casa a jovem Kateryne Panamarenko, uma jovem que canta e toca piano e até já participou num concurso de talentos na Ucrânia. Acompanhou o seu crescimento desde os seis anos, na altura em que foi abandonada pela mãe, e agora considera que Kateryne já "faz parte da família". Este comercial de seguros salienta a importância de um mês por ano ajudar a fazer raiar o sol sobre uma vida cinzenta dos meninos de Chernobyl e "abrir-lhes horizontes" para um futuro melhor e sintetiza numa só frase o que o move: "Recebo mais do que o que dou. No fim, é isso que conta."

(fonte: www.dn.pt/sociedade/ PORTUGAL)

completamente nova para eles e para os três filhos: Inês, de 24 anos, Patrícia, de 21, e Alexandre, de 13 anos, que chegou a ser notícia pelo seu caso de sucesso após um transplante hepático aos seis meses de vida. "Vi neste projeto uma possibilidade de retribuição. Em novembro do ano passado, fui à Ucrânia e visitei algumas aldeias em Ivankiv, aglomerados de quatro ou cinco casas muito pobres. Estão a 70 km de Kiev, mas longe de tudo. Conheci a família do Illia: a mãe e os irmãos - com 3 meses, 3 anos, 7 anos; o pai está na guerra, na frente de combate aos russos no leste da Ucrânia", recorda Lígia. Na véspera de fazer 10 anos (faria no dia seguinte ao receber a reportagem do DN), o jovem ucraniano ainda não sabia que lhe estavam preparando uma festa de aniversário. Os primeiros dias em Portugal tiveram muita agitação, desde que há oito dias chegou ao aeroporto de Lisboa com a restante comitiva.Logo no primeiro dia, Illia viu o mar pela primeira vez. O iodo da praia do Furadouro traz-lhe grandes benefícios à saúde. "Quis ir logo à água, que é gelada, mas ele achava que estava ótima", recorda Lígia. "Ele tem sido um poço de surpresas", diz Vítor Martins, detalhando: "Toca guitarra, pratica luta, soubemos entretanto que fala um bocadinho de inglês, gosta de desenhar, tem bons hábitos de higiene. Nota-se que teve acesso a uma boa educação." A bagagem que Illia trouxe para cinco semanas é parca: dois pares de cuecas, dois pares de meias, um fato de treino, uma t-shirt... Além de um dicionário de ucraniano-português, um livro de histórias e outro religioso. Não faltam, porém, presentes para a sua família das férias: "A primeira preocupação dele foi abrir a mala. Vinha muito leve, mas cheia de coisas para nós. Artesanato em madeira, por exemplo.""Futuro? Trabalhar em Portugal"

Anastasiya Kot é uma criança da Ucrânia

que está de férias em Portugal. No meio de Clara e Rita, filhas de Luís Ruas e Rosário

Barbosa | Artur Machado / Global

Imagens

Nastya Kot também traz na bagagem alguns presentes para Rosário Barbosa e para o marido, Luís Ruas. Este casal, ambos técnicos de tráfego aéreo no Aeroporto do Porto, que vive em Árvore, Vila do Conde, é desde 2015 a família de acolhimento da jovem de 12 anos, que trouxe na mala coisas tão simples e com tanto significado como uma garrafa de plástico com uma vodka caseira feita pelo avô, um pin para o frigorífico, um pão típico ucraniano que

HERÓIS NÃO MORREM

Prefácio

Palavras e ações – são duas motrizes que provocam mudanças, intencionais ou não, numa sociedade. Se feitas para o bem, com sacrifícios e abnegação, são próprias de heróis. O mundo teve e tem seus heróis. Os povos, as nações, os países têm seus heróis. As comunidades, os grupos, as famílias têm seus heróis. O heroísmo deles se mede pelos sacrifícios e pela abnegação, nas palavras e nas ações. A comunidade étnica ucraniana no Brasil também contou e conta com heróis que merecem ser glorificados por ela. Seus nomes aparecem esparsos em páginas impressas ou nas memórias avulsas dos que os conheceram. Em ambos os casos estão sujeitos a se apagarem no transcorrer dos tempos, sem mais aquela expressão tão profunda e tão apropriada – nossa eterna recordação - quando eles se vão para o além, nos pómenke1, nos cantos fúnebres, nos túmulos, nas coroas de flores, nos monumentos, nas fitas de lapela, nas vestes pretas de luto.

1 Almoço com rituais e orações, em memória de falecido, depois do sepultamento ou no aniversário de sua morte, com pratos trazidos pelos participantes. Compulsando a minha biblioteca, embora

Prefácio e posfácio da obra da EMÍLIO GAUDEDAvasta, mas não tão completa, pouca coisa achei registrada na forma fácil ou viável de oferecer aos membros da comunidade ucraniana conhecimento devido sobre os seus heróis no Brasil. Exceção à parte constituem os membros do clero das igrejas ucranianas no Brasil. Aparecem venerados em páginas a propósito publicadas, senão em obras específicas, como por exemplo, “Uma Centelha de Luz”, do padre Valdomiro Haneiko, têm suas páginas nos jornais da comunidade – Prácia ou O Lavrador, em especial nos seus calendários almanaques. Para quem não vive a comunidade, até parece que a etnia ucraniana é um gueto formado de padres liderando massas amorfas, dóceis e inexpressivas. Isso falaram e continuam falando não só alguns políticos que em campanhas eleitorais antes de se propagarem na comunidade, vão pedir beneplácitos à autoridade religiosa, mas também o poder público quando tem necessidade de tratar de questões específicas relativas a essa comunidade. Parecemos viver num regime de verdadeira clerocracia, por falta de pôr a público que não é bem assim, ainda que seja verdade que as instituições civis culturais e recreativas tivessem se reduzido e enfraquecido muito através dos tempos. Ao percorrermos páginas de livros que de alguma forma tratam de conteúdos ou aspectos da comunidade ucraniana no Brasil, em especial nos dias de hoje, as teses, as

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dissertações de pós-graduação, bem como as obras de conclusão de curso, nas áreas de história, sociologia, antropologia, folclore, costumes, tradições ou afins, não se fala nem se faz referências a personalidades civis, como se não tivessem existido, ou quando se faz, são por demais lacônicas. E não só com referência a público brasileiro em geral. Existe internamente na própria comunidade um desconhecimento ou desdém entre essas instituições. Certa feita, num encontro recente de lideranças locais, isto é, da mesma cidade, no pronunciamento de uma líder, ela foi interpelada abruptamente por um líder de outra instituição, no caso, religiosa, por ela representar uma instituição desconhecida, (só por ele): - Quem são vocês? – O que fazem? – obrigando-a a informá-lo de que falava em nome de uma das maiores, das mais antigas e das mais atuantes instituições ucranianas civis do Brasil, que lamentavelmente o interpelador, mesmo com certa liderança, simplesmente ignorava. Esses foram alguns dos motivos que levaram a expor neste livro a vida e a obra de alguns heróis civis da comunidade ucraniana no Brasil, motivos que eclodiram de forma fatal durante o pronunciamento do Presidente da Central Ucraniano-Brasileira, senhor Vitório Sorotiuk, na despedida de Volodimir Galat no cemitério. Depois de tecer-lhe loas pelo abnegado trabalho dele em prol da comunidade, diante de um público numeroso, da guarda de honra dos cossacos, da bandeira da Ucrânia, ele bradou por entre soluços incontidos: - Ele também foi um herói! Glória aos heróis! Todos somos heróis. Todos nos abnegamos em prol de alguém. Até aqueles que simplesmente se fazem presentes num evento demonstram certo heroísmo, abnegação, prestigiando e valorizando os heróis atuantes no evento: organizadores, oradores, artistas, músicos, cantores, dançarinos, etc.

Emílio Gaudeda

Do Posfácio: O grande escritor ucraniano Bohdan Lépkei disse numa de suas correspondências: “Dos grandes homens como dos grandes monumentos, é preciso se afastar para enxergar

toda a sua grandiosidade”. Assim aqui, na distância do tempo, tentamos ver a amplitude dos feitos dos grandes vultos da comunidade ucraniana no Brasil.

BARVINOK em Julho

No último dia 08 de julho o Folclore Ucraniano Barvinok apresentou-se no Teatro Guaíra em mais uma edição do Festival Folclórico de Etnias do Paraná, evento que ocorre desde 1959 e que teve o Barvínok como um dos fundadores, se apresentando em todas as suas edições. Neste ano, o Barvinok dedicou todo o espetáculo para homenagear as mães dos tantos jovens ucranianos que padeceram e padecem em defesa da soberania do território, da política, da língua e da cultura ucraniana, tão invadidos, ultrajados, vilipendiados em sua história. Tendo saudado o público com Pão e Sal, executou posteriormente a notável canção “Stepom Stepom”, com solo de Sônia Sysak, sendo aí o ponto alto da homenagem. O espetáculo, mais uma vez passeou pelas regiões da Ucrânia e por suas tantas tradições, como a vida dos carregadores de sal, os Tchumaquês, a festas dos acampamentos cossacos, históricos defensores do território ucraniano, além das tradições do Natal e Ano Novo. Foi, sem dúvida, uma bela apresentação. Você não foi? Pena que não esteve dentre as mil oitocentas e sessenta e cinco pessoas que nos prestigiaram. Mas ano que vem lá estaremos novamente. Acompanhe-nos pelo nosso Jornal e pelo Facebook e saberá nossa programação. Veja algumas fotos da apresentação.

Mais fotos em: https://www.facebook.com/festivalfolcloricodoparana/

photos/a.712522042271412.1073741838.534560446734240/712523652271251/?type=3&theater

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CENTRO DE LÍNGUAS E INTERCULTURALIDADEUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

UCRANIANAOFERTAS PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017Língua Ucraniana 12as/4as – 16h30 / 18h10 Profª Mirna Voloschen

Língua Ucraniana 12as/4as – 18h30 / 20h10 Profª Mirna Voloschen

Língua Ucraniana 32as/4as – 18h30 / 20h10Profª Olga Nadia Kalko

Língua Ucraniana 52as/4as – 20h30 / 22h10Profª Olga Nadia Kalko

O curso é ofertado à comunidade em geral. Os interessados que já tiverem algum conhecimento do idioma poderão ingressar nas turmas acima bastando fazer um teste de nivelamento a ser agendado com antecedência.

Os alunos antigos que queiram retornar para fazer um reforço deverão entrar em contato com a Profª Olga: 3335-7963 ou por e-mail: [email protected]

Para obter outras informações acesse o site: www.celin.ufpr.br

INÍCIO13 DE MARÇO

C U R S O D E L Í N G U A

CELINCENTRO DE LÍNGUAS E INTERCULTURALIDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

C U R S O D E L Í N G U A

UCRANIANA

OFERTAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2017

INÍCIO

14 DE AGOSTO

Língua Ucraniana 1 2as/4as – 18h30 / 20h10 Profª Mirna VoloschenLíngua Ucraniana 2 3as/5as – 18h30 / 20h10 Profª Mirna VoloschenLíngua Ucraniana 4 2as/4as – 18h30 / 20h10 Profª Olga Nadia KalkoLíngua Ucraniana 6 2as/4as – 20h30 / 22h10 Profª Olga Nadia Kalko

O curso é ofertado à comunidade em geral. Os interessados que já tiverem algum conhecimento do idioma poderão ingressar nas turmas mais adiantadas bastando fazer um teste de nivelamento a ser agendado com antecedência.

Os alunos antigos que queiram retornar para fazer um reforço deverão entrar em contato com a Profa. Olga: 3335-7963 ou por e-mail: [email protected]

Para obter outras informações acesse o site: www.celin.ufpr.br

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