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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ Adivinhe quem é? PÁG. 3 Nº 4 - OUTUBRO / 2011 COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ Fiocruz recebe 400 concursados até dezembro Um novo sistema para o planejamento Livro identifica 43 espécies de aves no campus de Manguinhos PÁG. 6 PÁG. 8 1 2 PÁG. 5 Obras do PAC alteram rotina na Fundação PÁG. 7 25 anos de vocação científica 3 4 8 7 6 5

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Adivinhe quem é?

PÁG. 3

Nº 4 - OUTUBRO / 2011 COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

Fiocruz recebe 400 concursados até dezembro

Um novosistema para oplanejamento

Livro identifica 43espécies de aves nocampus de Manguinhos

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Obras do PACalteram rotinana Fundação

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25 anosde vocaçãocientífica

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZJORNAL LINHA DIRETA Nº 4 - OUTUBRO/2011Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)

Coordenação - Wagner de OliveiraEdição - Claudia Lima e Wagner de Oliveira

Redação e reportagem - Carla Procópio, Claudia Lima,Fernanda Bello, Glauber Queiroz, Gustavo Mendelsohn

de Carvalho, Leonardo Azevedo, Mara Figueira,Marcelo Ennes e Talita Barroco

Revisão - Ricardo ValverdeProjeto gráfico e edição de arte - Guto Mesquita

Fotografia - Peter Ilicciev e Arquivo CCSSugestões de matéria: [email protected]

Fundação àfrente de missãono Timor Leste

Tendo como objetivo acooperação estruturanteem saúde, uma comissãointegrada pelo secretárioda Rede de Institutos Na-cionais de Saúde Públicada Comunidade de Paísesde Língua Portuguesa(CPLP), Felix Rosenberg;pela secretária da Rede deEscolas Técnicas de Saúdeda CPLP, Anamaria Corbo,ambos da Fiocruz; e pelodiretor do Instituto de Hi-giene e Medicina Tropicalda Universidade Nova Lis-boa de Portugal, Paulo Fer-rinnho, participaram devisita ao Timor Leste, nosudoeste asiático.

A missão faz parte doplano de cooperação esta-belecido pela CPLP, quepretende apoiar a criaçãode institutos nacionais desaúde pública nos paísesmembros da comunidadeque ainda carecem dessetipo de instituição, caso doTimor Leste. O grupo seencontrou com autoridadeslocais e representações di-plomáticas de Brasil e Por-tugal no país. Uma série dealternativas organizacio-nais para a integração dasfunções estratégicas de ci-ência e tecnologia na saú-de foi encaminhada àsautoridades locais.

A educação formal che-gou ao Instituto Fernandes Fi-gueira (IFF), resultado daparceria com a Prefeitura doRio de Janeiro. O acordo per-mite que crianças e adolescen-tes internados na unidadecontinuem sua formação es-colar. As aulas são diárias eindividuais, devido à necessi-dade de precaução do conta-to entre os pacientes. Emmédia, nove crianças sãoatendidas por dia.

O conteúdo programáticoministrado para os pacientes éo mesmo da escola em que

A convite do Ministério doPlanejamento, Orçamento eGestão, o gestor da área deOperações Comerciais daDiretoria de Administração,Jorge Pessanha, participou doWorkshop Sub-Regional doCone Sul e da ComunidadeAndina, evento realizado ecusteado pela Rede Interame-ricana de Compras PúblicasGovernamentais, realizadonos dias 4 e 5 de agosto, emQuito, Equador. A rede é for-mada por instituições governa-mentais e atua na regulação,gestão e modernização doscontratos públicos.

O evento tratou de temascomo corrupção; transparênciae sustentabilidade; sistema deavaliação diagnóstica; mode-

NascerAté 17 de dezembro esta-

rá aberta ao público a exposi-ção Nascer, na sala 307 doCastelo Mourisco, em Man-guinhos. Coordenada peloMuseu da Vida, a mostra reú-ne objetos, textos e imagenspara destacar a diversidadecultural em torno do nascimen-to. A exposição está organi-zada em três módulos – Aconcepção, Nascimento eApresentação da criança à so-ciedade – subdivididos em 20painéis temáticos, que abor-

dam o nascimento sob diferen-tes pontos de vista, oferecen-do uma perspectiva lúdica, semfugir do fundamento científico.

A mostra é uma parceriada Fiocruz, por meio da Casade Oswaldo Cruz (Museu daVida/COC), com os ministériosda Saúde e da Ciência, Tecno-logia e Inovação; Secretaria deCiência, Tecnologia e Inovaçãodo Estado do Rio de Janeiro(Fundação Cecierj); InstitutoFernandes Figueira (IFF); InstitutoNacional de Tecnologia (INT);e Museu Nacional/UFRJ (Depar-tamento de Antropologia).

estão matriculados. Assim,após o término do tratamento,a criança pode se reintegrar àsua turma, sem prejuízo devi-do ao afastamento temporário.Na unidade, a mediação é fei-ta pelo Projeto Biblioteca Vivaem Hospitais. As atividadesescolares são desenvolvidasdiariamente pela professoraKarla Bastos nos leitos das en-fermarias de Pediatria Geral, deDoenças Infecciosas Pediátri-cas (DIPe), Cirurgia Pediátricae, quando necessário, nas uni-dades Intermediária (UI) e dePacientes Graves (UPG).

Classe hospitalar no Fernandes Figueira

los institucionais e gerenciais decompras; inovações e contra-tos públicos e sua relação como sistema financeiro. Pessanhafalou sobre o procedimento deregistro de preços, em que acontratação não é imediata,sem necessidade de dispor derecursos orçamentários e finan-ceiros no momento para reali-zação de pregão. “Foi bomatestar que as práticas de ges-tão e as legislações brasileirasfiguram no topo do rankingentre os países integrantes”,afirmou Pessanha. “Os debatesproporcionaram uma nova visãode dificuldades e resultados,que muito ajudará nos projetosde qualidade e inovação da ges-tão em que participarei na Fio-cruz”, concluiu Pessanha.

Fiocruz participa de workshop no Equador

Dois dias depois de o presidente Paulo Gadelha falar em audiênciapública na Câmara dos Deputados sobre o trabalho da Fiocruz, umgrupo de parlamentares visitou o campus de Manguinhos. Os de-putados visitaram o Castelo, o Museu da Vida e acompanharam aprodução de fármacos em Biomanguinhos. A visita foi promovidapela Assessoria Parlamentar de Brasília, em 22 de agosto.

VISITAÇÃO:

Local: sala 307 doCastelo da Fiocruz

De terça a sexta-feira –de 9h às 16h30

No sábado, de 10hàs 16 h

Entrada gratuita

Até 17 de dezembro

Agendamento:(21) 2590-6747

Endereço:Av. Brasil, 4.365 - Man-guinhos, Rio de Janeiro

LINHA DIRETA | 3

UGustavo Mendelsohnde Carvalho

m novo sistema deplanejamento, de-senvolvido pela pró-

pria instituição, está sendoutilizado pelas unidades naelaboração do próximo PlanoAnual da Fiocruz (PA 2012).O Sistema de Apoio à GestãoEstratégica (Sage), além demais amigável que o sistemaanterior, é mais adequado àsnecessidades atuais do plane-jamento da Fiocruz. O Sagepermite que os projetos e ati-vidades da programação anu-al das unidades sejamalinhados tanto ao Plano Plu-rianual do governo federal(PPA 2012/2015) quanto aoPlano Quadrienal da Fiocruz(PQ 2011/2014).

O sistema está entrandoagora em funcionamento e éresultado da parceria entre Di-plan e Escola Politécnica que,desde o início de 2010, traba-lham no seu desenvolvimento.Como descreve a diretora dePlanejamento da Fiocruz, Ro-seli Monteiro, é também fruto

Um sistema de planejamento inteligente

do esforço coletivo dos núcle-os de planejamento das unida-des e do apoio da VPGDI e dediversos órgãos assessores daPresidência da Fiocruz. “O sis-tema vai possibilitar a consti-tuição de um banco central dedados, com o cadastro de tudoque a instituição faz ou querfazer”, explica

A iniciativa de construirum sistema que integrasse oplanejamento corporativo daFiocruz ganhou impulso em2004, quando Félix Rosenbergocupou a direção da Diplan.Isso se concretizou com a con-tratação do Sistema Integra-do de Informações Gerenciais(Siig), um sistema proprietáriode uma empresa privada(Zeus). O contrato foi mantidoaté 2010. “A proposta de re-novação não estava de acor-do com a política para TI”,conta a coordenadora de Es-tudos e Projetos Estratégicos,Cláudia Martins, responsávelna Diplan pelo desenvolvimen-to do Sage.

Ainda diretor de Planeja-mento, Félix apostou na cria-ção de um sistema próprio e

identificou a possibilidade deparceria com a equipe quedesenvolveu o sistema de pla-nejamento da Escola Politéc-nica Joaquim Venâncio(EPSJV). As diretrizes iniciaisincluíam o total controle insti-tucional do desenvolvimento,aprimoramento e implemen-tação do sistema, redução decusto e adequação às políti-cas governo federal, como ade software livre. “O primeiropasso foi usar as informaçõesque o Siig fornecia para o mo-nitoramento e controle da pro-gramação e execução física eorçamentária no PA das uni-dades”, conta a analista daDiplan Cláudia Meneses, quetrabalhou diretamente com aequipe do Poli.

Desenvolvimentoem módulos

Com a chegada de Wag-ner Martins, diretor da Diplande maio de 2010 a junho de2011, o Sage ganhou o nomee um caráter estratégico, ba-seado no Plano Quadrienal e

Processoparticipativona construçãoda ferramenta

A equipe de analistas desistemas responsável pelodesenvolvimento do Sageusou como ponto de partidao sistema de planejamentodesenvolvido para a EPSJV.“A experiência adquirida naunidade possibilitou um sal-to na construção do Sage”,afirma o coordenador de TIda Escola, Luís Américo.“Por sermos de uma unida-de, conhecemos as necessi-dades e processos daFiocruz”, diz Rodrigo Souto,outro integrante da equipe.Mesmo assim, foi fundamen-tal um trabalho de imersãopara compreender melhor oprocesso de planejamentoinstituição.

“Desenvolver um produ-to que atenda ao conjuntode especificidades da Funda-ção em suas diversas unida-des é um grande desafio”,reconhece Luís Américo. Osanalistas tiveram que lidarcom várias mudanças nomodelo de planejamento ins-titucional. Leonardo Mague-lla, também da equipe,ressalta o caráter participati-vo do projeto. “O desenvol-vimento só foi possível graçasà agenda de reuniões aber-tas aos núcleos de planeja-mento da Fiocruz”, conta.

Para os usuários, um dospontos fortes do Sage são osrelatórios personalizados. Apartir dos dados cadastrados,pode-se montar o relatóriocom os itens desejados e ex-portá-lo para diversos forma-tos, facilitando a consulta àsinformações. A facilidade nouso orientou a escolha tec-nológica, que garante agili-dade no acesso, via web. Emlinguagem de programaçãolivre, o Sage ficará disponí-vel no portal de softwarepúblico do governo federal.

Fernanda Bello

no Plano de Longo Prazo daFiocruz. Houve avanços nasreflexões sobre web gestão ena inclusão de mecanismos decomunicação mais interativos.“Estas questões não foramconcretizadas neste primeiromomento, sobretudo pela ur-gência de viabilizarmos a pro-gramação do PA 2012”, dizCláudia Meneses. A propostaé que o Sage seja constituídode cinco módulos.

O primeiro é o de progra-mação, que já está disponibi-lizado. Na sequência virão osde orçamento e execução - noinício de 2012 -, o de monito-ramento/avaliação e o de co-operação. “Trabalhamos como conceito de sistemas inteli-gentes, que evoluem na me-dida em que são utilizados”,afirma a coordenadora Cláu-dia Martins “Isso é uma ino-vação na Fiocruz”, garante.Ela ressalta ainda a preocupa-ção com a interoperabilidade.“O Sage tem que garantir aconversação plena entre ossistemas de planejamento uti-lizados nas unidades da Fio-cruz e pelo governo federal”.

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ustentabilidade é pala-vra que não se explicasozinha. O conceito tra-

duz a forma como as pesso-as, os grupos e as empresasexercem suas atividades emequilíbrio com o meio ambi-ente. Na prática, inclui inicia-tivas individuais e coletivasque provoquem o menor im-pacto negativo possível e esti-mulem a preservação. Apagaras luzes dos cômodos vaziospara economizar energia oupromover compras de materi-ais produzidos de forma nãopoluente são exemplos deações que, somadas, expres-sam esse conceito.

O governo pode ter umpapel decisivo na construçãode uma sociedade sustentável.Segundo dados do Ministériodo Planejamento, Orçamen-to e Gestão (MPOG), o setorpúblico é um dos grandesconsumidores do mercado,responsável pelo gasto de10% a 15% do Produto Inter-no Bruto (PIB) – de R$ 190 aR$ 285 bilhões. De acordo comJorge Pessanha, gestor da áreade Operações Comerciais daDiretoria de Administração (Di-rad), valores tão expressivospodem funcionar como indu-tores do mercado.

Com a inclusão de critéri-os ambientais, o MPOG vemfomentando a prática de com-pras públicas sustentáveis, quelevam em conta o prazo deretorno do investimento daaquisição de produtos de me-nor impacto. Os materiais nãosustentáveis, em geral commenor preço, geram maior cus-to indireto com saúde públicae saneamento, com a recupe-ração dos agentes poluentes ede danos ambientais.

Atenta às recomendaçõesdo governo federal, a Fiocruzjá realiza aquisições dessesmateriais e participou do pri-meiro pregão compartilhadocom oito órgãos do ExecutivoFederal instalados no Rio deJaneiro, organizado pelo JardimBotânico. O Instituto Nacional

Compras públicas sustentáveisda Propriedade Industrial (INPI),os ministérios da Fazenda,Educação e Agricultura, en-tre outros. Atualmente o Ser-viço de Administração deMateriais do Departamentode Operações Comerciais daDirad está preparando umanova grade de itens, que serácompartilhada com as demaisunidades da Fiocruz e poderátambém ser estendida a ou-tros órgãos federais.

O compromisso socioambi-ental, com a utilização de me-canismos efetivos de controlede suas ações e permanentedesenvolvimento organiza-cional, é parte integrante dasestratégias da Fiocruz para2022, definidas no VI Congres-so Interno. Ciente desta de-manda, a Dirad incluiu adiscussão sobre as aquisiçõessustentáveis na pauta do Fó-rum de Compras 2011. Oevento contou com a presen-ça de servidores e colabora-dores da Fiocruz no primeirodia, e no segundo incluiu osfornecedores.

A Dirad também criou aComissão de Ações e Critéri-os de Sustentabilidade da Fio-cruz, com o objetivo depadronizar as ações que já sãorealizadas de forma pulveri-zada na instituição. Alguns al-moxarifados da Fundação jácontam com itens sustentá-veis – tais como papel A4 epastas de papelão reciclado,luminárias eficientes, lápisfeitos com jornais e camisasconfeccionadas em garrafaspet, dentre outros itens.

“Além da Dirac, Dirad eEnsp, Instituto Nacional de Con-trole de Qualidade em Saúde(INCQS) também aderiu à inici-ativa”, afirma Jorge Pessanha,convidado a participar de reu-niões com o Ministério do Pla-nejamento, o Jardim Botânicoe Instituto Nacional de Metro-logia, Qualidade e Tecnologia(Inmetro) para evolução e incre-mentos de politicas unificadasde compras de sustentáveis dogoverno federal.

Almoxarifados já têm papel reciclado e outros itens ecológicos

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TPor Mara Figueira

enho muito medo deatravessar aqui”. Afrase, da professora

e pesquisadora da Escola Po-litécnica de Saúde JoaquimVenâncio Flávia Ribeiro, resu-me o sentimento de muitosprofissionais, alunos e pacien-tes da Fiocruz que precisamcruzar a Avenida LeopoldoBulhões para chegar ou sairda Fundação. Há mais de doisanos em obras por conta doPrograma de Aceleração doCrescimento (PAC), a via, des-de então, é palco de longosengarrafamentos, muita poei-ra, mudanças de percurso eestreitamentos de pista, quetêm impacto no dia a dia dainstituição. Nenhum proble-ma, porém, é mais citado pe-los pedestres do que a dificul-dade em cruzá-la.

“Constantemente há atro-pelamento. As vítimas sãoprincipalmente pessoas ido-sas, que vêm à Fundaçãopara tratamento de saúde”,conta Ronaldo Gomes, che-fe da segurança da Funda-ção. “Sem obra já era difícilatravessar”, recorda ClaudiaAparecida de Jesus, profissi-

Obra de impacto

Opiniões sobre osefeitos do PACManguinhos no dia adia da Fundação sedividem, mas risco datravessia na LeopoldoBulhões é unanimidade

onal de limpeza que traba-lha no Pavilhão Cardoso Fon-tes. “Hoje está pior, porquenão há sinal nem passarela”.

Procurada pela equipe doLinha Direta, a Empresa deObras Públicas do Estado doRio de Janeiro, vinculada àSecretaria de Obras e respon-sável pela condução dos tra-balhos do PAC Manguinhos,disse que iria providenciaroperadores de tráfego paraordenar a travessia em fren-te à portaria da Fiocruz na Le-opoldo Bulhões, pela qualpassam cerca de 600 visitan-tes externos por dia em mé-dia, além de numerosos fun-cionários da instituição. Ocontato foi feito em 22 deagosto e, uma semana de-pois, um funcionário da obrafoi colocado para cuidar datravessia, o que, no entanto,não a tornou mais eficiente.

“O pessoal não me res-peita muito quando eu man-do parar. Eu até pedi umabandeira ao encarregado paraver se isso muda (sic)”, disseLailson Silva Santos, que dei-xou de auxiliar uma idosa natravessia porque estava falan-do ao celular. Somente a pe-dido da reportagem, o funci-

onário parou o tráfego paraque uma mulher com bebêpassasse. Questionado sobresua conduta, Lailson pronta-mente reconheceu os erros eprometeu ser mais ativo emseu trabalho.

Opiniõesdivididas

Os impactos das obras doPAC no dia a dia da Funda-ção dividem opiniões no cam-pus de Manguinhos. A funci-onária da assessoria jurídicada direção de FarmanguinhosHelena Pontes se queixa. “AFiocruz tinha que propor umesquema organizado de tra-vessia e de acesso à estaçãode trem de Manguinhos.Cabe à Fundação essa pres-são”, diz Helena, que vem detrem para o trabalho e defi-ne a estação de Manguinhoscomo um caos. Nelithon daSilva Rangel, morador da re-gião, que trabalha no supor-te de informação e informá-tica do CMS-Manguinhos, re-leva. “As obras atrapalhamum pouco, mas são para me-lhorar a vida de quem morana comunidade. Quem já fez

obra em casa sabe que é as-sim mesmo”, diz.

A Diretoria de Adminis-tração do Campus (Dirac) in-formou que mantém conta-to com a Secretaria de Obrase já solicitou à organizaçãono entorno da Portaria Leo-poldo Bulhões, além do pro-jeto final do PAC Mangui-nhos devido à elevação darua e das últimas mudançasrealizadas. “Intensificaremosa cobrança de operadores detráfego para oferecer confor-to e segurança aos usuários”,ressalta a diretora da Dirac,Therezinha Rodrigues, .

Os funcionários que vêmpara a Fundação de carro ouônibus reclamam dos engar-rafamentos. Trabalhador daFundação há 18 anos, o mo-torista de ônibus Nilson Fer-reira conta que as obras doPAC também alteraram aduração da viagem e o traje-to dos veículos que fazem otransporte interno de funcio-nários na Fundação. “O PACcomplicou um pouco o trân-sito para a gente. Um trajetoque, antes do início da obra,levava quatro ou cinco minu-tos, hoje é feito, no mínimo,em 25 minutos”, explica.

O tempo de duração dostrabalhos também rende co-mentários díspares. Há quemconcorde com a Empresa deObras Públicas do Estado doRio de Janeiro, que considerao ritmo atual satisfatório, en-quanto outros se queixam dedemora. De acordo com o pri-meiro balanço do eixo CidadeMelhor do Programa de Ace-leração do Crescimento 2 –em que estão incluídas asobras do Complexo de Man-guinhos –, a meta das obras ébeneficiar mais de 12 mil fa-mílias. Entre 2007 e 2010, pou-co mais de R$ 357 milhõesforam investidos e o previstopara o período de 2011 e2014 é de R$ 314 milhões.

Para a Empresa de ObrasPúblicas do Estado do Rio deJaneiro, enquanto a obra esti-ver em andamento, os transtor-nos nos horários de pico serãoinevitáveis, já que a LeopoldoBulhões está apenas com umafaixa de rolamento em cadasentido. Com o fim das obras,previsto para abril de 2012, aexpectativa é que o trânsito fluabem melhor, já que o novo sis-tema viário prevê três faixas derolamento no sentido Benfica eno sentido Bonsucesso.

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quadro de servidoresda Fiocruz terá umacréscimo de cerca

de 10%. Isso porque, no fimde julho, o Governo Federalautorizou a nomeação de447 dos 850 servidores apro-vados no concurso de 2010.Esta divisão em blocos deadmissão ocorreu por deter-minação do Ministério doPlanejamento, Orçamento eGestão (MPOG). As demaisvagas restantes serão ocupa-das até o fim do primeiro se-mestre de 2012. A fase deexames médicos admissio-nais foi iniciada no dia 29 deagosto e deve ser concluídaaté meados de outubro. Ocronograma estabelecidopela Diretoria de RecursosHumanos (Direh) prevê quetodas as vagas autorizadaspelo MPOG sejam preenchi-das ainda em 2011.

No Rio de Janeiro, os exa-mes admissionais vêm sendorealizados na sede do Núcleode Saúde do Trabalhador(Nust/CST) da Direh e no Nustde Biomanguinhos, ambos nocampus de Manguinhos.Além desses postos, o Insti-tuto Fernandes Figueiras (IFF),no Flamengo, e Farmangui-nhos, em Jacarepaguá, estãorealizando o procedimento.Nas unidades regionais osexames serão realizados nasrespectivas sedes da Funda-ção, enquanto em locais cujaimplantação ainda vem ocor-rendo os postos estão sendoviabilizados. As regionais tam-bém realizarão a posse deseus aprovados.

Nesta primeira etapa doescalonamento serão nome-ados todos os candidatosaprovados para os cargos denível intermediário, sendo 63

para assistente técnico degestão em saúde e 149 téc-nicos em saúde pública. Paraos demais cargos, foi estabe-lecida a divisão da seguinteforma: os analistas ocuparão120 vagas das 257 abertas,os tecnologistas preencherão110 de 266 e serão chama-dos cinco pesquisadores dos96 aprovados.

As 447 vagas que vêmsendo preenchidas nestemomento fazem parte domontante das 700 destina-das à substituição de tercei-rizados. Os outros 150 postossuprirão novas demandas es-tratégicas da instituição enão terão necessidade desubstituição. A Fiocruz segueem negociação pela libera-ção de pelo menos partedessas vagas a inda em2011, especialmente as 19do cargo de especialista.

Para a condução do processoseletivo, a Direh formou umacomissão de concurso, coorde-nada pelo diretor Juliano Lima,que se reúne frequentementepara operacionalização de to-das as fases.

Os Departamentos deAdministração e Desenvolvi-mento de RH e a Coordena-ção de Saúde do Trabalhadorestão diretamente envolvidosno ingresso dos novos servi-dores e contarão com a aju-da de alguns Serviços deRecursos Humanos (SRHs) deoutras unidades no ato daposse. Já a Creche Fiocruzprepara um levantamento deaumento da demanda com achegada dos concursados, vi-sando a adequação necessá-ria. Atividades de integraçãotambém estão sendo articu-ladas entre a Direh e os SRHs.Além de ações corporativas,

com eventos destinados a to-dos os concursados, haveráprogramações específicas emcada unidade.

Uma importante iniciati-va para orientação dos can-didatos aprovados foi areedição do Guia de Admis-são e Integração do Servidor(Gais), criado em função doconcurso público de 2006. Anova versão do Gais traz in-formações gerais acerca doprocesso seletivo e da insti-tuição. Há também umaárea restrita aos candidatosaprovados dentro do núme-ro de vagas autorizadas, emque cada um deve atuali-zar seus dados, preenchercurrículo e acompanhar asdemais etapas até a nome-ação. Em caso de dúvidas,o guia eletrônico poderá serconsultado pelo endereço:www.direh.fiocruz.br/gais.

Fiocruz receberá mais de 400servidores concursados em 2011

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rimeira proposta formale abrangente de inici-ação científica na edu-

cação básica no Brasil, oPrograma de Vocação Cientí-fica (Provoc) completou em2011 os seus 25 anos. Criadoem 1986, na Escola Politécni-ca de Saúde Joaquim Venân-cio (EPSJV), a iniciativa jáatendeu mais de 2 mil alunose tem o objetivo de receberjovens estudantes nos labora-tórios de pesquisa da Fiocruz,visando incentivá-los a seguircarreiras científicas.

Impulsionada pelo interes-se em fazer estudos na áreabiomédica, a médica oftalmo-logista Risla de Oliveira Gomes

Provoc completa 25 anosMais de 2 mil alunos do Ensino Médio já passaram pelo Programa

P ingressou no Provoc quandoera aluna do Colégio de Apli-cação da Universidade do Es-tado do Rio de Janeiro (Uerj).Na Fiocruz, Risla atuou no La-boratório de Protozoologia, noInstituto Oswaldo Cruz (IOC).“Lembro bem que aprendi ausar os equipamentos do labo-ratório e me apaixonei pelaspipetas. Foi uma experiênciamuito enriquecedora e que meabriu uma porta para novos co-nhecimentos”, conta.

Já para o pesquisador daFiocruz Marcelo Pelajo, a en-trada no Programa foi motiva-da por uma visita à Fundaçãoe também pela dúvida na es-colha profissional, entre me-

dicina e engenharia. “Paramim, era clara a ideia de quea medicina não era só lidarcom pessoas, mas que o de-senvolvimento científico erafundamental por trás da car-reira médica. Visitar a Fiocruzfoi uma oportunidade de co-nhecer a questão do desenvol-vimento científico por trás dacarreira biomédica”, afirma.

Para o presidente da Fio-cruz, Paulo Gadelha, o Progra-ma está em sintonia cm osobjetivos da instituição. “Mui-to da força de pensar, da ma-neira de trabalhar com os novoscientistas, de pensar a transmis-são, o compartilhamento e acoprodução do Provoc já esta-vam presentes desde a criaçãoda Fundação”.

Vivênciaem pesquisa

A cada ano, ingressam noprograma 190 novos alunosdo Ensino Médio de escolaspúblicas e privadas, incluindoas unidades do Colégio Pedro

II, São Vicente de Paulo e osde aplicação da Uerj e daUFRJ, além do Instituto Me-todista Bennett e o CentroEducacional Anísio Teixeira. Oêxito da experiência iniciadano campus de Manguinhospossibilitou, a partir de 1996,a ampliação para o Centrode Pesquisa Gonçalo Moniz(CPqGM), em Salvador; Cen-tro de Pesquisa René Rachou(CPqRR), em Belo Horizonte;e o Centro de PesquisaAggeu Magalhães (CPqAM),em Recife.

Para atender aos jovensdas comunidades do entornodo campus de Manguinhos,desde 1999 moradores doComplexo da Maré são sele-cionados pelo Centro de Estu-dos e Ações Solidárias daMaré (Ceasm) e pela Rede deDesenvolvimento da Maré (Re-des). Os moradores de Man-guinhos foram contempladosa partir de 2004 com o Pro-voc-Dlis (Desenvolvimento Lo-cal, Integrado e Sustentável)e, desde 2008, com o Provoc-Somar (Comissão de Respon-

sabilidade Socioambiental deBiomanguinhos).

A diretora da EPSJV, Isa-bel Brasil, acredita que a inici-ação científica não é umaação voltada apenas para apesquisa, mas também paraformação. “Não basta belasexperiências que fiquem emguetos. É preciso mostrar quequalidade é avançar no ensi-no público, é avançar no aces-so”, afirmou.

Já a coordenadora do Pro-voc, Cristina Araripe, enfatizaa colaboração do programa naescolha profissional conscien-te dos jovens. “Precisamosdemocratizar o campo da ci-ência e tecnologia, alinhadoscom a política educacional dopaís e dentro dos objetivos daFundação”, defende.

Atualmente a experiên-cia do Programa abrange ou-tras instituições, como oCentro de Pesquisa e Desen-volvimento Leopoldo Miguezde Mello (Cenpes/Petrobras)e o Instituto de MatemáticaPura e Aplicada (Impa/MCT).O Programa serviu ainda demodelo para a criação de pro-jetos, como o Jovens Talen-tos para a Ciência, no Rio deJaneiro, e o Jovem CientistaAmazônida, no Amazonas.Em 2003, o Conselho Nacio-nal de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (CNPq),criou o Programa de IniciaçãoCientífica Júnior, o que possi-bilitou a expansão da iniciati-va pelo o país.

De acordo com dados doMinistério da Ciência e Tec-nologia, 2,6% da populaçãoocupada (240,5 mil pessoas)no Brasil atua na área de pes-quisa e desenvolvimento. Des-se total, só 133,3 mil sãopesquisadores de fato.

Rodrigo Teixeira Amâncio

Médico da enfermaria do Instituto

de Pesquisa Clínica Evandro Chagas

(Ipec/Fiocruz)

O Provoc é uma experiência muito

importante, pois nós começamos a

freqüentar um laboratório muito novo

e ainda numa fase que é muito difícil

escolher em que área atuar.

“”

Marcelo PelajoPesquisador do Laboratório de Patologia doInsituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)Durante o Provoc, decidi que o que eu queriaprofissionalmente era seguir na carreirabiomédica e fazer medicina.

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Por Mara Figueira

sabiá-laranjeira já co-meçou a cantar. Pu-dera: com o início da

primavera, está aberta a épo-ca de reprodução. Para asaves, é hora de encontrar seupar. Para quem gosta de ob-servá-las, é tempo de aprovei-tar o melhor período do anopara avistar espécies, que es-tão por aí a cantarolar e a fa-zer a corte. Uma temporadaque pode render belos acha-dos para quem percorre o cam-pus de Manguinhos, comomostra o livro Voo pela Fiocruz.

Lançado em maio e dispo-nível na internet no endereçowww.museudavida.fiocruz.br/media/guia-aves.pdf, a obra éum guia de observação deaves encontradas na área daFundação. Estão lá beija-flores,periquitos, gaviões, andorinhase o próprio sabiá-laranjeira, avesímbolo do Brasil, entre muitasoutras. Todas acompanhadaspor informações como o nomecientífico, o popular (em por-tuguês e inglês), dados sobrea família, características físicas,habitat, alimentação, localiza-ção no Brasil e na Fundação.

Elaborado pelo zoólogo daEscola Nacional de Saúde Pú-blica Sergio Arouca SalvatoreSiciliano e seu ex-aluno de ini-

Olha o passarinho!ciação científica Davi CastroTavares, com o apoio da equi-pe do Museu da Vida, Voopela Fiocruz foi feito com baseem um levantamento não sis-temático realizado entre 2002e 2010 que identificou mais de70 espécies de aves circulan-do pela Fundação, além deobservações mais detalhadasrealizadas por duas semanasespecialmente para a publica-ção do guia.

“Para o livro, seleciona-mos 43 espécies que têm maischances de serem vistas pelocampus”, conta Salvatore Si-ciliano. É o caso do beija-flor-tesoura, um dos maioresbeija-flores que existem. Estaespécie, que tem quase 20centímetros de comprimento,pode ser encontrada por todoo campus, exceto no rio Jaca-ré. “É interessante ver comoa Fiocruz virou uma ilha ver-de no meio da Avenida Bra-sil, em meio à ocupaçãourbana. É impressionantecomo atrai toda uma avifau-na, bastante diversificadaaté”, comenta Siciliano.

Para o zoólogo, o destaquefica por conta dos papagaios eperiquitos, que podem ser vis-tos pelo campus de Mangui-nhos. Um deles é o periquito-rei,encontrado, entre vários outroslocais, nas palmeiras que exis-

Para ficar de olhoDicas de observação de avesMadrugue (ou aproveite o final do dia)O melhor horário para observar as aves é nas primeiras horasdo dia, do nascer do sol até cerca de 10h, ou no final datarde, até o pôr do sol.

Tente ficar invisívelEvite movimentos bruscos assim como falar ou sussurrar pró-ximo a aves. Use roupas de cores discretas e evite materiaisque fazem barulho quando você se mexe.

Anote suas observações e descobertasNo livro Voo pela Fiocruz, há espaço para você registrar as espé-cies que avistou e até colar as fotos que conseguir tirar delas.

Equipamentos podem ajudarSuas primeiras observações podem ser feitas a olho nu. Sequiser usar um binóculo, que ajuda a identificar determina-das espécies, os modelos 8X25 ou 10X25 podem ser bonspara começar.

Ouça e aprenda o cantoe outros sons das avesPor vezes, é mais frequente ouvir as aves do que vê-las. NoWikiaves (www.wikiaves.com.br), você pode escutar grava-ções de sons de aves.

tem em torno do Castelo daFundação, na época em que osfrutos estão nascendo. “Essaespécie é originária do centro-oeste e foi introduzida no Rio deJaneiro não se sabe ao certocomo”, conta.

Mas há atrações para to-dos os gostos pela Fundação.“Há aves associadas a ambi-entes aquáticos, como garçase gaivotas, e aves de matas,como o arapaçu-de-cerrado”,explica Siciliano. Os popularesjoão-de-barro e bem-te-vi di-videm espaço com aves nemtão conhecidas como a guara-cava-de-barriga-amarela, quechama atenção pelo seu esti-loso topete.

Para observar espéciescomo essas, a dica é ler o guiae percorrer o campus comolhos atentos. Segundo a che-fe do circuito de visitação doMuseu da Vida, Rosicler Ne-ves, no primeiro semestre de2012 uma atividade totalmentevoltada para observação deaves passará a ser oferecida aopúblico. Até lá a trilha históri-co-ecológica pode ser um bomprograma. Nesta caminhadapelo campus de Manguinhos,os visitantes passeiam por edi-fícios antigos, conhecem a flo-ra local e também podemobservar pássaros, já que re-cebem binóculos.

Um levantamento de fau-na, feito a pedido do Depar-tamento de Meio Ambienteda Diretoria de Administraçãodo Campus (Dirac) em Man-guinhos, listou 46 espécies deaves na área da Fundação,assim como espécies de calan-gos, teiús, morcegos, gambáse saguis. Suiriri, lavadeira-mas-carada, rolinha-caldo-de-fei-jão, bico-de-lacre e carrapateiroforam algumas das espécies

encontradas na análise, feitaem associação a um inventá-rio das plantas existentes naárea da Fundação. “O inven-tário arbóreo serve para quepossamos ver quais espéciesde plantas existem na áreada Fiocruz. A partir dele, ela-bora-se um projeto paisagís-tico, que especifica as plantasa serem usadas, uma esco-lha que pode facilitar a vidada fauna e até ampliá-la”,

explica a coordenadora daárea de projetos paisagísticosdo Departamento de MeioAmbiente da Dirac, a arqui-teta e urbanista Guta Cabral.Pode-se, por exemplo, inves-tir em árvores frutíferas, queatraem aves. No campus, atu-almente, existem jaqueiras,amendoeiras, pitangueiras,entre muitas outras espéciesque têm a característica deatrair pássaros.

Voo pela FiocruzCom tiragem de mil exemplares, o livro é distribuído principalmente em

atividades do Museu da Vida que exploram o seu conteúdo – como a trilhahistórico-ecológica –, além de escolas. Mas os funcionários da Fiocruz podempedir seu exemplar na secretaria do Museu da Vida (3865-2161). “Procura-mos sempre dar uma atenção especial a pedidos internos, dentro das possibi-

lidades”, diz a chefe do Circuito de Visitação do Museu da Vida, Rosicler Neves,que adianta que um novo livro sobre biodiversidade da Fiocruz já começa a ser elaborado. Destavez, o tema será insetos e a obra será feita em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz.

Dirac também de olho nas aves

RESPOSTAS DO ‘ADIVINHE QUEM É’: 1. Lavadeira-mascarada; 2. Mariquita; 3. Guaracava-de-barriga-amarela; 4.Gavião-carijó; 5. Choca-listrada; 6. Bico-de-lacre; 7. Beija-flor-tesoura; 8. Sabiá-laranjeira; 9. Periquito-de-encontro-amarelo

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