nº 179 agosto 2017 jornal do sintufes · visão (cis) da ufes e o sintufes alertam à categoria...

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Jornal do Filiado à Fasubra SINTUFES Informativo do Sindicato dos Trabalhadores na Ufes 179 Agosto 2017 #Ceunes Conheça a Fazenda Experimental Jornal do Sintufes traz informações sobre este importante setor do Centro Universitário do Norte do Estado, em São Mateus #BastadeRacismo Participe do GT Antirracista Sintufes fortalece a luta da população negra e contra o racismo presente na sociedade, inclusive na universidade #Sintufes25anos #ForaTemer também integra a história do sindicato Presidente segue no poder mesmo com graves denúncias de corrupção Pág. 03 Pág. 07 Pág. 08 É preciso lutar contra a privatização das Ifes e para não perdermos direitos conquistados. Educação não é mercadoria! Págs. 04 e 05 EDUCAÇÃO É ‘GUERRA’ PELA Lucro! Lucro! Lucro!

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Jornal do

Filiado à FasubraSINTUFES

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores na Ufes

Nº 179 • Agosto 2017

#CeunesConheça a Fazenda Experimental Jornal do Sintufes traz informações sobre este importante setor do Centro Universitário do Norte do Estado, em São Mateus

#BastadeRacismoParticipe do GT Antirracista Sintufes fortalece a luta da população negra e contra o racismo presente na sociedade, inclusive na universidade

#Sintufes25anos#ForaTemer também integra a história do sindicatoPresidente segue no poder mesmo com graves denúncias de corrupção

Pág. 03 Pág. 07 Pág. 08

É preciso lutar contra a privatização das Ifes e para não perdermos direitos conquistados. Educação não é mercadoria!

Págs. 04 e 05

EDUCAÇÃOÉ ‘GUERRA’ PELA

Lucro! Lucro!Lucro!

2 | J o r n a l d o S i n t u f e S

#Faladiretoria

#Jurídico

#AcontecenaUfes

A situação da nossa amiga está lasti-mável. O diagnóstico do governo é letal: nossa amiga está com metás-

tase. E o governo, que não é bonzinho nem quando está dormindo, faz de tudo para que ela evolua a óbito.

Mas, há 25 anos, o Sintufes trata a nos-sa amiga com toda lealdade. É um defensor ferrenho dela. Sempre defendeu que ela re-cebesse mais investimentos a fim de que ela pudesse executar suas tarefas de forma pú-blica, laica e com qualidade.

Essa amiga é um tanto sistemática. Ela entra no sistema de ensino básico, médio e superior. Neste terceiro, ela se traduz em universidades públicas, que também são fatalmente atingi-das pelo descaso governamental.

As universidades estão passando necessi-dades. Cortaram os repasses que elas recebiam da nossa amiga. Atacam os direitos dos traba-lhadores, reduzem vagas dos estudantes. Mal-tratam sua estrutura. E vendem a parte delas focada na saúde: os hospitais universitários.

O governo reduz investimentos, precariza as relações de trabalho, sucateia as universi-dades e demais ramos da nossa amiga. Ela sofre por conta da gestão propositalmente péssima do governo.

E o que ele faz? Encontra a panaceia para o câncer avançado: a privatização. Privatizar vira a solução para resolver o problema que o governo mesmo criou.

Sabe por que ele faz isso? Porque o que nossa amiga produz tem um valor inestimá-vel: o conhecimento, a pesquisa, o ensino, a extensão, o hospital escola, a formação de seres humanos não apenas voltados para o mercado de trabalho, mas sim para uma per-cepção mais ampla e social.

O governo quer é mercantilizar a nossa amiga. Mas somos fiéis a ela. Vamos lutar até o fim contra essa doença, pois embora não pareça, existe cura! Vamos até a vitória em de-fesa dela: a educação pública e de qualidade.

Diretoria Colegiada

VAMOS LUTAR sempre por nossa amiga!

DESVIO DE FUNÇÃO: SINTUFES ARRANCA CONQUISTAS

O setor Jurídico do Sintufes informa que o sindicato está tendo conquistas para trabalhadores em processos de desvio de função. “Temos alcançado êxito nos casos que envolvem trabalhadores que realizavam atendimento a pacientes em estado grave”, informa a coordenadora da pasta, Joanicy Pereira. “Nos processos em que fizemos

essa comprovação na Justiça, já há condenações para que a Ufes faça o pagamento das diferenças salariais entre o cargo ocupado e o que o ser-vidor de fato exercia: por exemplo, auxiliar de enfermagem e técnico de enfermagem”, exemplifica a diretora.

Segundo ela, quando o processo chega ao fim, o Sintufes convoca os trabalhadores envolvidos para a fase de elaboração de cálculos, valores a serem pagos para a contratação de contador etc.

ESTATUTO E REGIMENTO A Comissão Especial dos conselhos Universitário e

de Ensino, Pesquisa e Extensão está avaliando as consi-derações apontadas pela Comissão de Análise da nova proposta de Estatuto e Regimento da Ufes. O parecer da Comissão Especial deve sair em setembro. Mas a ca-tegoria ainda pode contribuir com críticas e sugestões até 31 de agosto pelo site: estatutoeregimento.ufes.br.

ESTÁ DE VOLTA! A Sexta-Cultural do Sintufes está

de volta! No dia 4 de agosto, ela foi voltou a acontecer, tendo como tema o “Arraiá do Sintufes – Não Vamos Te-mer Essa Quadrilha”. A próxima está prevista para o dia 15 de setembro. Elas são realizadas, geralmente, nas primeiras sextas-feiras de cada mês (exceto feriados), sendo organizada pela Comissão de Cultura e Esportes (Alcimar e Carioca).

ELEIÇÕES HUCAM Após um longo processo de ava-

liação do novo regimento do Hucam, aprovado pelo Conselho Universi-tário, em junho, a escolha do pró-ximo superintendente do hospital será feita por eleição direta. A vo-tação está prevista para os dias 4 e 5 de outubro. Lamentamos, porém, o fato de o regimento não permitir que técnicos da área da saúde pos-sam disputar o cargo.

SEXTA-CULTURAL

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A Comissão Interna de Super-visão (CIS) da Ufes e o Sintufes alertam à categoria para a reali-zação do Programa de Avaliação de Desempenho (PAD) de 2017, re-ferente ao período de 1º de agos-to de 2016 a 31 de julho de 2017.

Coordenada pela Progep, a avaliação deve ser feita por to-dos os trabalhadores técnicos até o dia 6 de setembro. Quem é servidor em exercício provisório, em colaboração técnica, afastado para pós-graduação, em licença para tratamento de saúde, em li-cença gestante ou cedidos para outro órgão, por mais de 180 dias, além de removido na me-tade do período avaliativo, fará

a avaliação por meio especial. A Progep entrará em contato com as pessoas nessas situações a fim de orientar sobre os procedimen-tos a serem realizados.

A avaliação é requisito para ob-tenção da progressão por mérito na carreira, desde que o servidor apresente média igual ou superior a 3,0, sendo que a máxima é 5,0.

Havendo a necessidade de re-cursos, após o processo de ava-liação, uma comissão composta por membros da Progep, da CIS e do SINTUFES farão análise e enca-minhamento do trâmite recursal.

A avaliação deve ser feita pela página da Progep. Veja os detalhes no site do Sintufes.

#GTAntirracista

Grupo de trabalho do sindicato é aberto a todos que militam em favor da população negra

Para fortalecer a luta contra o racismo, enraizado na so-ciedade brasileira, o Sintu-

fes criou o grupo de trabalho (GT) Antirracista, como forma de con-tribuir com as entidades capixabas que fazem enfrentamento das prá-ticas racistas.

“A luta política e sindical precisa estar entrelaçada à questão racial. O GT foi criado, há menos de dois meses, mas já promoveu discussões impor-tantes. E a direção do sindicato resol-veu fazer o GT aberto à comunidade acadêmica e também a pessoas que militam na área”, explica o coorde-nador do GT e colaborador da dire-toria colegiada do Sintufes, Adalbério

Sintufes na luta contra o racismo

Atenção para o Programa de Avaliação de Desempenho

#InformesdaCIS

Souza Lima, o Soli. Segundo ele, a criação do GT rea-

firma o engajamento do Sintufes na luta contra o preconceito racial. “É um dos sindicatos mais combati-vos do nosso Estado, fundado há 25 anos, lutando pelas trabalhadoras e trabalhadores da Ufes, onde o racis-mo também se faz presente como naquele caso do professor de Eco-nomia. Por isso, precisamos lutar de forma ampla na questão racial para enfrentarmos o racismo e acabarmos com a ‘política’ de extermínio da po-pulação negra”, argumenta.

Participe! O GT se reúne às quin-tas-feiras na sede do Sintufes, em Goia-beiras. Entre em contato com as sedes

do sindicato e confirme sua presença para ajudar a fortalecer o GT. Goiabeiras: (27) 3325-6450. Hucam: (27) 3335-7262.

A cada 100 pessoas assassinadas no País, 71 são negras

‘Política’ do extermínio negro • A cada 100 pessoas assassinadas

no Brasil, 71 são negras;• Taxa de homicídios: de negros

subiu 18,2% (de 2005-2015). De não negros reduziu em 12,2% no mesmo período;

• Taxa de homicídios de negros: superou 2,5 vezes da população não negra;

• No ES: homicídios de negros é três vezes maior que de não negros.

*Dados do Atlas da Violência do Ipea.

Comissão de Planejamento

A CIS/Ufes e o Sintufes convo-cam a categoria a acompanhar os trabalhos que vão definir os repre-sentantes dos TAEs, na Comissão de Planejamento de Capacitação de Servidores (CPCS).

A eleição foi no dia 16 de agosto. A Comissão Eleitoral vai divulgar o re-sultado final no dia 24 do mesmo mês.

“A CPSCS vai enviar o seu plane-jamento ao DDP (Departamento de Desenvolvimento de Pessoas) com detalhes sobre licenças, critérios para afastamento, lista de servidores etc. E todo esse trabalho vai impactar na capacitação da nossa categoria. Por isso é importante que todos deem atenção a essa questão”, afirma a di-retoria colegiada do Sintufes.

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#Capa

É também preciso lutar contra a privatização da educação, pois esta é a política de Temer e seus ‘comparsas’

“Venho convocar vo-cês para a ‘guerra’ para lutarmos e não

perdermos o que temos”, cravou o coordenador-geral da Fasubra, Gi-bran Jordão, em palestra organiza-da pelo Sintufes, na Reitoria da Ufes, em Goiabeiras, em 2 de agosto, no Dia Nacional de Lutas e Paralisações.

Para ele, a categoria precisa lu-tar para não perder, por exemplo, o auxílio-alimentação. E não ser ainda mais penalizada com projetos de leis que visam retirar direitos garantidos. Além disso, a ‘guerra’ visa o enfrenta-mento da mercantiliza-ção e da privatização da educação públi-ca. Afinal, o gover-no quer vender a educação para au-mentar o lucro de grandes e futuros em-presários do ramo.

O desmonte da edu-cação pública ganha for-ça com o governo cor-rupto de Michel Temer, amparado por seus ‘comparsas’ congressistas do Parlamento e por um Judiciário seletivo. A terceiriza-ção sem limites, o corte de verbas, o plano de demissão voluntária (PDV), a reforma trabalhista e a previsão de obrigar o trabalhador a aumen-tar seu tempo de contribuição pre-vidênciária são ações que vão abrir

caminho para que a educação pú-blica seja cada vez mais terceirizada e privatizada.

É verdade que as privatizações e as terceirizações permeiam as insti-tuições federais de ensino superior (Ifes) desde os anos 1990, com FHC. Os governos petistas até ampliaram o número de Ifes, instituíram cotas. Mas não romperam com o proces-so de entrega e de sucateamento da educação pública.

É ‘guerra’ contra o desmonte

O governo federal cortou R$ 42,1 bilhões do Orçamen-to de 2017, sendo R$ 4,6 bilhões da edu-cação. Para 2018, se

não houver mais cor-te, não haverá reajuste. Ou

seja, o total de verba do MEC – que foi de R$ 139 bilhões para todo o setor educacio-

nal, vai continuar nesse va-lor, em função da Emenda Constitucional nº 95 (resul-

tado da aprovação da PEC do Fim do Mundo), que prevê congelamento de 20 anos dos investimentos públi-cos. Vale lembrar que a Ufes sofreu corte de R$ 12 milhões, recebendo R$ 79 milhões.

Corte alto que altera o plane-jamento da instituição. Segundo o pró-reitor de Planejamento da

Universidade, Anilton Salles, ele gos-taria “de planejar para os próximos 10 anos, mas atualmente está pla-nejando para os próximos dois dias”. Salles, no debate de 2 de agosto, in-formou que solicita aos centros da Ufes que façam de tudo para eco-nomizar energia, papeis etc.

“O ataque à educação pública é violento. A privatização vai ser a jus-tificativa diante do desmonte que o governo promove. Temos mesmo que fazer uma ‘guerra’ contra isso”, alerta a coordenadora de Comu-nicação do Sintufes, Luar Santana.

Reitor. O reitor aceitou o convite e também participou do debate no dia 2. E trouxe algumas explicações e informou que deve realizar uma au-diência pública, até o final de agos-to, para debater a questão da crise. Veja mais sobre a participação dele na página ao lado.

FIQUE DE OLHO: A próxima edição do Jornal do Sintufes vai continuar falando sobre o processo de mercantilização da educação, abordando mais ataques contra esse serviço público.

CRISE NAS IFES: “É ‘guerra’ para não perder o que temos”

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#Capa

A Universidade que queremos

Em 2005, a Fasubra editou o seu projeto de “Universidade Cidadã para os Trabalhadores”. A publi-cação foi apresentada ao gover-no federal, em 2013, na reunião do grupo de trabalho (GT) de Demo-cratização das Ifes, criado como demanda da greve de 2012.

Com a mudança de governo, os trabalhos do GT foram enterrados pela Presidência da República. Mas o projeto da Federação é, ainda, o mais próximo do ideal a fim da construção de uma universidade pública, laica e autônoma.

“O texto foi construído na pers-pectiva de inclusão de todos os atores envolvidos no processo de educação, que garanta inclu-são, relevância social, para o es-tabelecimento de uma educação libertadora. Portanto, não se trata de uma proposta corporativa. Pois, ela vai municiar a educação supe-rior para que tenha um caráter de fato democrático em todos senti-dos, dando voz aos excluídos. E a partir dessa premissa, resgatando e reescrevendo a história de nosso país, ouvindo todos os sujeitos, ra-ças e etnias que construíram esta nação”, assinala a diretoria cole-giada do Sintufes.

Plano Nacional de Carreira

O sindicato considera que o proje-to “Universidade Cidadã para os Tra-balhadores” beneficiaria toda a clas-se trabalhadora da educação pública.

Um dos motivos é que o projeto estabelece o Plano de Nacional de Carreira Único para os Trabalhadores da Universidades Públicas Autônomas.

O plano prevê uma estrutura dos cargos com garantia de malha salarial única definidora da hie-rarquia profissional, piso nacional

isonômico de vencimentos, inde-pendente do sistema a que per-tença a Universidade.

Acesse a página do sindicato e con-fira a íntegra da proposta da Fasubra.

Educação sempre na luta

O projeto de “Universidade Ci-dadã para os Trabalhadores” seria o mundo ideal para as universidades públicas e para a classe trabalhadora da educação que nunca foge à luta. E para as demais categorias que te-riam melhor acesso aos serviços das universidades.

Porém, é preciso fazer a luta. Pois, além do projeto ideal de Universi-dade não está na ordem do dia, os ataques às Ifes são cada vez maio-res. E a união dos servidores públi-cos federais – por pautas gerais, não é forte como deveria.

As greves realizadas por direitos sociais, salariais e trabalhistas têm sido mais travadas pela educação. A Fasubra tem protagonizado os últimos movimentos paredistas, mostrando a indignação da classe trabalhadora da educação pública diante dos ataques às Ifes.

Ou seja, quem está mais apanhando

é quem está mais lutando. Porém, é sempre importante lembrar que a luta pela educação não é exclusiva dos TAEs. Afinal, filhos de desembar-gadores, de empresários, de traba-lhadores da construção civil, de de-sempregados, todos eles procuram as universidades, os institutos fede-rais para estudarem.

Se não houver o alerta ligado e a união na luta, isso vai acabar.

A Universidade Cidadã para os Trabalhadores visa a inclusão de todos para o

estabelecimento de uma

educação libertadora

REITOR ACERTA, MAS NÃO LEMBRA QUE ERROU

No debate realizado pelo Sintufes, no dia 2 de agosto, o reitor da Ufes fez uma questionamento pertinente. Ele questionou: “como as pessoas não estão todas indignadas com isso tudo que está aconte-cendo? Não consigo entender”.

No entanto, o reitor já deu sua contribuição para o desmonte do serviço público, quando entregou o Hucam à Ebserh, em 2013, sem diálogo. Sem ouvir as considerações contrárias do Sintufes, Adufes e estudantes e demais organizações de luta em favor dos HUs.

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#Aposentadas/os

Corte no orçamento atinge Ceunes e setores como a Fazenda Experimental

A realidade dos trabalhadores da Ufes é bem distante do que o que a mídia vende,

dizendo que funcionários públicos ganham bem e não trabalham. O que se vê, na verdade, é o contrário disso. São trabalhadores, sem con-dições ideais de atuação, e com as mais variadas ameaças, vindas do Planalto, fazendo os campi funciona-rem a serviço da sociedade capixaba.

É o que acontece no Centro Uni-versitário do Norte do Estado (Ceu-nes) mais precisamente na Fazenda Experimental daquele campus.

“Esses cortes têm impactado na Fazenda, que é um órgão recente do Ceunes, com várias demandas de am-pliação de infraestrutura e mão de obra. Contudo, o empenho de quem está aqui é grande e nós atendemos as demandas do setor de acordo com nossas possibilidades/limitações”, ressalta o técnico em Agropecuária do setor, Gleison Oliosi.

Fique por dentro da Fazenda

Órgão complementar do Ceunes, a Fazenda Experimental possui área física de 196,37 hectares, com sede no município de São Mateus, ES. Têm por finalidades, apoiar e colaborar com os cursos da área de Ciências Agrárias, bem como os demais cur-sos no ensino, pesquisa e extensão. Além disso, também atua como base para reciclagem de conhecimentos de profissionais por meio de cursos,

#Ceunes

Trabalhadores atuam mesmo SEM AS DEVIDAS CONDIÇÕES

Sintufes estimula as habilidades das/os aposentadas/os

No dia 18 de agosto, a Coordenação de Aposentados do Sintufes promoveu mais um encontro das aposentadas, dos aposentados e pensionistas da categoria, na sede do Sintufes, em Goiabeiras.

“Estamos dando sequência aos trabalhos de trazer à tona as ha-bilidades que as nossas aposentadas e os nossos aposentados têm ou mesmo que, por ventura, possam vir a desenvolver, como for-ma de socialização. Isso melhora a interação e o conhecimento de cada um em favor do coletivo”, explica a coordenadora da pasta, Marly Balduíno.

Outras questões a serem tratadas pela Coordenação são: a discus-são sobre o “SER” idoso e a Cidadania; e a exposição “Avós e Fotografia”.

Para mais detalhes sobre essas atividades, participe dos próxi-mos encontros das/os aposentadas/os, que estão previstos para os dias: 15 de setembro; 20 de outubro; e 24 de novembro. Sempre às 10h30, na sede de Goiabeiras.

estágios, seminários e visitas.Na Fazenda são realizados vários

experimentos de pesquisa e unidades demonstrativas de ensino que aten-dem o curso de graduação em Agro-nomia e mestrado em Agricultura Tropical, bem como os demais cursos do campus. Dentre os experimentos realizados na Fazenda, destacam-se as culturas, como: café, pimenta do reino, mamão, milho, uva, banana, abacaxi, tomate, feijão e mandioca.

Fazenda sofre os impactos da crise, mas conta com o empenho da categoria

para tocar as demandas do setor

SOLIDARIEDADE AOS COLEGAS DEMITIDOS DA UNIRIO

A direção do Sintufes se une à da Fasubra manifes-tando apoio e solidariedade aos técnico-administra-tivos em educação, Marcelo Silva, Bruno Luiz Santiago Cruz e Rafael de Souza e Mello, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), exonerados do serviço público, sem direito de contestar a decisão. A FASUBRA disponibilizou uma conta bancária para que entidades e apoiadores possam contribuir para que os companheiros da Unirio tenham condições de seguir na campanha por sua reintegração.

Caixa Econômica FederalAgência - 0004Operação 013Conta Poupança - 18709-0CNPJ: 08.485.179/0001-26Acesse o site do Sintufes e veja que a demissão

foi fruto de perseguição das atividades sindicais dos colegas. Essa luta conta com o esforço de todos nós!

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Pesquisa revela que 99% dos usuários indicariam o hospital a familiares

A Empresa Brasileira de Ser-viços Hospitalares (Ebserh) divulgou, em seu site, uma

pesquisa que revela: “99% dos usuá-rios entrevistados em 2017 indica-riam o Hucam para um parente”.

O dado é utilizado para tentar justificar que a satisfação dos usuá-rios do Hospital Universitário au-mentou com a chegada da Empresa ao hospital. Porém, a pesquisa avalia aspectos relacionados à estrutura, ao atendimento e à avaliação geral do hospital.

Para o Sintufes, o resultado é muito mais consequência das/os trabalhado-ras/es do hospital (incluindo o corpo de funcionários da Ebserh, terceiriza-dos, cedidos pelo Estado e prefeituras) do que em função dos quatro anos de gestão por parte da empresa. Prova disso é que o índice de satisfação em relação ao “atendimento da equipe de saúde – gentiliza e tratamento de saúde recebido” é de 95,53%.

Ou seja, as pessoas indicariam o Hucam pelo histórico do hospital em favor da sociedade capixaba.

Pela luta constante de quem sempre ‘abraçou’ e defendeu o hospital, so-bretudo por parte da classe trabalha-dora que enfrenta assédio moral, má condições de trabalho, mas mesmo assim ainda presta um atendimento digno ao povo. E não porque o Hu-cam é gerido pela Ebserh.

Ah, mas a Empresa melhorou a gestão do hospital? Se isso fosse uma verdade, o Sintufes não rei-vindicaria diversas questões junto ao superintendente. Sem falar que, nacionalmente, os contratos da Eb-serh com os HUs serão fiscalizados. E a Fasubra vai montar uma comis-são especial para tratar da Empresa.

Mercadoria. Agora, imagina se o usuário soubesse que a Ebserh trata a saúde como mercadoria. Pior ainda, se o usuário soubesse que o supe-rintendente do hospital usa o con-ceito de benchmarking (processo de comparação de produtos e ser-viços) para se referir a pacientes do Hucam. O usuário não iria procurar e nem indicaria o hospital nem para o seu maior inimigo.

#HospitalUniversitário #EuTrabalhoAqui

Hucam sim, EBSERH NUNCA!

População indica o hospital em função das/os trabalhadoras/es que lutam e ‘abraçam’ o Hucam para ele seguir como referência

Dia do Psicólogo: conheça o trabalho da equipe do DAS

Em lembrança ao Dia do Psicólogo, 27 de agos-to, a coluna ‘Eu Trabalho Aqui’ do Jornal do Sintu-fes traz entrevista com profissionais do serviço psicológico do Departa-mento de Atenção à Saúde (DAS) da Ufes, que teve início em 2006. Conheça um pouco desse importante trabalho.

Como é o trabalho da psicóloga no DAS?

Atuamos de acordo com a diretriz para saúde mental do Serviço Público Federal, sendo prio-ritariamente direcionada para ações de promo-ção da saúde e prevenção de doença.

Quais motivos levam os trabalhadores a procurarem o serviço? A atual conjuntura política tem impactado nessa questão?

Os motivos são conflitos no setor de traba-lho, estresse, depressão dentre outros. As pers-pectivas de mudanças nas regras da Previdência têm sido citadas nos atendimentos psicossociais com mais frequência em 2017, sendo um fator de desgaste, que causa desconforto e instabi-lidade aos servidores.

As condições de trabalho do setor são ideais?

O DAS tem hoje uma equipe estruturada com quatro psicólogas e duas assistentes sociais. Po-rém, esse número de profissionais limita a im-plementação de projetos novos ou ampliação dos atuais. Ressaltamos que os servidores tam-bém contam com profissionais da Psicologia em todos os campi. Nossas condições de trabalho são satisfatórias, mas não ideais, que exigiriam mais investimentos do Governo Federal na es-fera da promoção de saúde, além de melhorias no local de trabalho.

Quem são as profissionais da Psicologia do DAS?

São as psicólogas: Cynthia Perovano Camargo Baumel, Solange Vianna Dall’Orto Marques, Mi-lena Fiorim de Lima Lemos e Roberta Alvarenga de Almeida Vargas.

PARABÉNS A TODAS/OS PSICÓLOGAS/OS PELO SEU DIA!

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TEMER: o maior desgoverno de todos os tempos

Filiado à Fasubra

EXPEDIENTE

Sindicato dos Trabalhadores na Ufes

Luta contra as reformas temerárias faz parte do histórico combativo do sindicato como aconteceu na greve de 2016

Nunca antes nos 25 anos do sindicato, convivemos com um presidente tão corrupto e com uma sociedade tão imóvel

Em 31 de julho de 2017, o Sin-tufes completou 25 anos e lançou uma edição especial

do jornal da entidade lembrando essa história combativa. Ao longo deste ano, as demais edições vão lembrar esse um quarto de século. E começamos essa lembrança com uma triste realidade – talvez a pior ao longo dessas duas décadas e meia: Michel Temer no Planalto, zomban-do descaradamente do povo brasi-leiro, escancarando a subserviência mercenária do Senado e da Câmara e a seletividade imoral da Suprema Corte e de grande parte do Judi-ciário, promovendo um verdadeiro desgoverno do setor público federal.

“Nunca antes na história desse País”, tivemos um presidente, de-nunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro se mantendo

#Sintufes25anos

no poder. Sem panelas, que bateram ininterruptamente para queda de Dilma, que deu ‘pedaladas fiscais’.

Fazendo reuniões fora da agenda, na calada da noite, Temer preten-de elevar as metas fiscais de 2017 e 2018 para R$ 159 bilhões, em cada ano, aumentando o rombo nas con-tas públicas. Com isso, reajustes sa-lariais de funcionários públicos civis do Executivo vão ser suspensos. Já dos militares e dos servidores do Judiciário e Legislativo, não.

A privatização dos aeroportos e até da Petrobras estão na cartilha temerária. As aprovações da tercei-rização, da PEC do Fim do Mundo, da reforma trabalhista mostram a força de Temer, baseada na distri-buição de emendas parlamentares e chantagens políticas. A Reforma da Previdência está em pauta para fazer

o trabalhador contribuir mais. Mas Temer não pretende taxar as grandes fortunas e cobrar as dívidas previ-denciárias de grandes empresários.

O pacote de maldades é de dar inveja em Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma – só para constar os presi-dentes que perpassaram os 25 anos do Sintufes. Não temos 25 anos para retirar ele de lá. O problema é que pelo andar da carruagem e pela inércia da população, ele deve terminar o mandato.

“Mas nós não vamos nos curvar. Não o fizemos nesses 25 anos, não vai ser por este governo que vamos fazer isso, pois já lutamos contra ele, como ocorreu na greve de 2016. Va-mos seguir combatendo esse absur-do em forma de presidente e todo o seu desgoverno”, ressalta a diretoria colegiada do Sintufes.

Diga não ao PDV! O Plano de Demissão Voluntária (PDV), mais uma tática de ataque de Temer, deve ser evitado. Quem fez se arrependeu. E o PDV não deve ser feito sob hipótese alguma. A não ser que o trabalhador tenha outros objetivos que valem abrir mão da carreira.

Pensem na UerjA Uerj não tem previsão de retomar suas atividades. Trabalhadores devem receber salários atrasados agora em agosto. Mas o 13º de 2016 ainda não foi pago. E os salários, desde outubro passado, são parcelados em até cinco vezes. E as parcelas são atrasadas. A grave crise, cujo principal culpado está atrás das grades em Bangu, repleto de regalias, é um exemplo do que pode ocorrer com as instituições federais. Pensem na Uerj. E lutem pela Ufes!

SINTUFES - Avenida Fernando Ferrari, s/nº, Campus Universitário, Vitória, ES - Tel: (27) 3325-6450. Fax: (27) 3227-4000.Subsede - Avenida Marechal Campos, s/nº , Campus de Maruípe, Vitória, ES - Tel: (27) 3335-7262. Fax(27) 3315-3444.www.sintufes.org.br - [email protected] | Projeto gráfico: Link editoração | Diagramação: NovaPauta Comunicação - Jornalista: Luciano Coelho MTB-ES/1743. | Tiragem: 1,5 mil exemplares.Os textos publicados neste jornal são de inteira responsabilidade da Diretoria Colegiada do Sintufes.