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Informativo da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro • Edição N o 78 • Julho de 2011 “Lutar por esse ideal é uma dívida da Magistratura com a juíza Patrícia Acioli” Leia a seguir o artigo “Assassinato de Patrícia Acioli não intimidará a magistratura”, do presidente Antonio Cesar Siqueira*, enviado para toda a imprensa na sexta-feira 12/08 O covarde assassinato da juíza Patrícia Acioli, um verdadeiro desacato às instituições e ao Estado de Direito, não intimi- dará a Magistratura brasileira e fluminen- se. A inquietação nacional quanto à sua segurança não interferirá no seu traba- lho, fundamental para a sociedade e para que tenhamos um país com menos crimi- nalidade e violência. É lamentável observar que, a cada dia, há mais juízes de direito ameaçados pelo crime organizado. A grave situa- ção preocupa muito e tem sido obje- to de atenção da Associação dos Ma- gistrados Brasileiros (AMB) e do próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Garantir a sua segurança é uma prioridade, pois sua atuação so- berana é essencial para a prevalência da justiça como parâmetro de uma sociedade livre e harmoniosa. A estrutura de segurança do Tri- bunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro tem elevado padrão de quali- dade. Tanto assim, que é considerada modelo para todos os tribunais brasileiros. Infelizmente, o crime organizado parece cada vez mais ousado e disposto a romper todos os limites para ameaçar o Estado de Direito e a tudo e todos que se opõem à sua deletéria e desprezível atuação. Toda essa afronta, contudo, será em vão! Embora chocada, triste e em luto pelo cruel assassinato da juíza Patrícia Acioli, a Magistratura fluminense não irá intimidar- se e tampouco recuará. Ao contrário, intensificará sua ação no sentido de colocar a Justiça, com força cada vez maior, como ferrenha combatente do crime organizado. Exemplo dessa inabalável posição verificou-se esta semana, quando o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, determinou a transferência de traficantes presos na capital, para estabelecimentos carcerários de outras unidades federativas. Posicionamentos firmes e determinados, de modo que a lei seja respeitada e atenda aos interesses maiores da população brasileira, serão sempre a marca da atuação dos juízes de direito. O absurdo assassinato da juíza Patrícia Acioli foi um claro e inaceitável atentado contra a democracia. Os projéteis que tiraram sua vida atingiram, também, a dignidade de todos os brasileiros. Feriram os direitos mais profundos inerentes à cidadania e afrontaram as instituições. A Magistratura, porém, mantém-se íntegra, forte e consciente sobre a missão a ser cumprida para que o crime organizado seja combatido com crescente eficácia e cerceado em suas ações contra os brasileiros e a Nação. Mais do que nunca, a Magistratura precisa do apoio da sociedade para cumprir sua tarefa como guardiã da Justiça, em defesa do Estado de Direito e em favor de um país mais seguro, menos violento e capaz de garantir ao seu povo um dos mais essenciais direitos, que é o de ir e vir. Precisamos ter absoluta consciência de que é possível transformar nossa pátria numa terra onde nenhuma pessoa tenha sua vida ameaçada simplesmente por realizar o seu trabalho com eficiência, compromisso e responsabilidade. Lutar por esse ideal é uma dívida da Magistratura com a juíza Patrícia Acioli. Presidente da Amaerj fala à imprensa na sexta 12. No detalhe, a juíza Patrícia Acioli

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Informativo da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro • Edição No 78 • Julho de 2011

NOTÍCIASNOTíCIA“Lutar por esse ideal é uma dívida da Magistratura com a juíza Patrícia Acioli”Leia a seguir o artigo “Assassinato de Patrícia Acioli não intimidará a magistratura”, do presidente Antonio Cesar Siqueira*, enviado para toda a imprensa na sexta-feira 12/08

O covarde assassinato da juíza Patrícia Acioli, um verdadeiro desacato às instituições e ao Estado de Direito, não intimi-

dará a Magistratura brasileira e fl uminen-se. A inquietação nacional quanto à sua segurança não interferirá no seu traba-lho, fundamental para a sociedade e para que tenhamos um país com menos crimi-nalidade e violência.

É lamentável observar que, a cada dia, há mais juízes de direito ameaçados pelo crime organizado. A grave situa-ção preocupa muito e tem sido obje-to de atenção da Associação dos Ma-gistrados Brasileiros (AMB) e do próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Garantir a sua segurança é uma prioridade, pois sua atuação so-berana é essencial para a prevalência da justiça como parâmetro de uma sociedade livre e harmoniosa.

A estrutura de segurança do Tri-bunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro tem elevado padrão de quali-dade. Tanto assim, que é considerada modelo para todos os tribunais brasileiros. Infelizmente, o crime organizado parece cada vez mais ousado e disposto a romper todos os limites para ameaçar o Estado de Direito e a tudo e todos que se opõem à sua deletéria e desprezível atuação.

Toda essa afronta, contudo, será em vão! Embora chocada, triste e em luto pelo cruel assassinato da juíza Patrícia Acioli, a Magistratura fl uminense não irá intimidar-se e tampouco recuará. Ao contrário, intensifi cará sua ação no sentido de colocar a Justiça, com força cada vez maior, como ferrenha combatente do crime organizado.

Exemplo dessa inabalável posição verifi cou-se esta semana, quando o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, determinou a transferência de trafi cantes presos na capital, para estabelecimentos carcerários de outras unidades federativas. Posicionamentos fi rmes e determinados, de modo que a lei seja respeitada e atenda aos interesses maiores da população brasileira, serão sempre a marca da atuação dos juízes de direito.

O absurdo assassinato da juíza Patrícia Acioli foi um claro e inaceitável atentado contra a democracia. Os projéteis que tiraram sua vida atingiram, também, a dignidade de todos os brasileiros. Feriram os direitos mais profundos inerentes à cidadania e afrontaram as instituições. A Magistratura, porém, mantém-se íntegra, forte e consciente sobre a missão a ser cumprida para que o crime organizado seja combatido com crescente efi cácia e cerceado em suas ações contra os brasileiros e a Nação.

Mais do que nunca, a Magistratura precisa do apoio da sociedade para cumprir sua tarefa como guardiã da Justiça, em defesa do Estado de Direito e em favor de um país mais seguro, menos violento e capaz de garantir ao seu povo um dos mais essenciais direitos, que é o de ir e vir. Precisamos ter absoluta consciência de que é possível transformar nossa pátria numa terra onde nenhuma pessoa tenha sua vida ameaçada simplesmente por realizar o seu trabalho com efi ciência, compromisso e responsabilidade. Lutar por esse ideal é uma dívida da Magistratura com a juíza Patrícia Acioli.

Presidente da Amaerj fala à imprensa na sexta 12. No detalhe, a juíza Patrícia Acioli

2 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

Programa de Interiorização da Gestão Participativa visita 4 municípiosJornada da Amaerj já mostra resultados efetivos com apresentação de três requerimentos

Foto

: Am

aerj

A jornada do Programa de Interiorização da Gestão Participativa da Amaerj, que teve início em 13 de julho, visitou os municípios de Campos dos Goytacazes, Volta Redonda, Nova

Friburgo e Teresópolis. O Programa, coordenado pelos juízes Richard Robert Fairclough, da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, e Ricardo Starling, da 13ª Vara da Fazenda Pública, tem como objetivo levantar as prioridades a serem adotadas pela Amaerj durante o último semestre da atual gestão.

Em menos de um mês, os encontros com juízes do interior já produziram três requerimentos da Amaerj, pleiteando ao Tribunal de Justiça do Rio a elevação das comarcas de Macaé e Barra Mansa à entrância especial e a adoção da “residência jurídica”. O presidente da Amaerj, desembargador Antonio Cesar Siqueira, destaca que o Programa de Interiorização está em sintonia com a Campanha de Interiorização da AMB, lançada em 2005.

Cópias dos requerimentos também foram enviadas à Secretaria de Interiorização da AMB, dirigida pelo juiz Flávio Fenóglio Guimarães (SP). “Ainda restam sete meses de nossa administração e muito ainda está por vir, pois exercerei meu compromisso com a classe até o último dia do meu mandato”, afi rma o presidente da Amaerj.

Para possibilitar a participação efetiva dos juízes que atuam em municípios mais distantes da capital foram nomeados seis coordenadores regionais. Os juízes escolhidos foram Felipe Carvalho Gonçalves, titular na 2ª Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Macaé, Antonio Augusto Balieiro Diniz, da 2ª Vara Cível de Volta Redonda, Fernando Luis Gonçalves de Moraes, titular da 2ª Vara Cível de Nova Friburgo, Rubens Soares Sá Viana Júnior, que atua na Vara Criminal de Teresópolis, Ivan Pereira Júnior, titular da 2ª Vara Cível de Angra dos Reis, e Maurílio Teixeira de Mello Júnior, titular da 2ª Vara Criminal de Barra do Piraí.

Elevação da comarca de Macaé à entrância especial Em requerimento (2011-0154143) encaminhado pela

Amaerj à presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no dia 20 de julho, o presidente da Associação, desembargador Antonio Cesar Siqueira, pleiteia o deferimento do pedido de elevação da comarca de Macaé à entrância especial.

O requerimento enfatiza o “extraordinário crescimento e desenvolvimento nos últimos anos” da comarca, além de trazer em anexo dados estatísticos do próprio TJ-RJ, defendendo a adoção dessa medida administrativa.

Elevação da comarca de Barra Mansa à entrância especial A Amaerj encaminhou um requerimento (2011-0157261)

à presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no dia 25 de julho, em que pleiteia o deferimento do pedido de elevação da comarca de Barra Mansa à entrância especial.

Segundo o requerimento, “a Comarca de Barra Mansa hoje tem no cenário estadual envergadura para ombrear outras como Campos, Volta Redonda, Petró-polis, Nova Iguaçu, Caxias, Teresópolis, entre outras”.

Residência jurídica De acordo com o requerimento da Amaerj enviado no

dia 29 de julho e que está sob exame do juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça do Rio, Sandro Pitthan Espíndola, “é fato notório que, por defi ciência de pessoal do quadro, até hoje não foi possível a real estruturação do gabinete de juiz de primeiro grau, o que retirou da referida lei (do gabinete do juiz, aprovada pela Alerj e sancionada pelo governador no ano passado) seu nobre objetivo de contribuir para a efetividade da prestação jurisdicional. Também sabemos que não é possível a contratação de pessoal sem concurso para realizar as tarefas típicas do Poder Judiciário”.

Encaminhando em anexo uma resolução da Procura-doria Geral do Estado que cria a residência jurídica, o texto defende que “a ideia, sendo adaptada à nossa rea-lidade, com concursos regionais para atender os Juízes do interior e cursos ministrados pela ESAJ e Emerj, pode signifi car grande avanço na busca do aperfeiçoamento do Judiciário.”

Requerimentos que resultaram do Programa

Associação dos Magistrados do Estado do Rio de JaneiroRua D. Manuel, 29/1º andar. Centro - Rio de Janeiro

Cep: 20020-000

Tel.: (21) 3133-2636 / 3133-2647

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Expediente

AMAERJ NOTÍCIAS é um informativo mensal da Asso ciação

dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, integralmente

patrocinado pela Petrobras. É permitida a reprodução parcial

ou total das matérias, desde que citada a fonte.

Diretora do Departamento de Comunicação: Juíza Kátia Torres

Editor: Marcelo Pinto (MTB 19936)

Redação: Marcelo Pinto, Sarita Yara e

Diego Carvalho (estagiário).

Conteúdo e responsabilidade editorial: Ricardo Viveiros &

Associados – Oficina de Comunicação, empresa filiada à Aberj

(Associação Brasileira de Comunicação Empresarial)

Editora J&CTelefax: (21) 2240-0429 - [email protected]

CTP, impressão e acabamento: Zit Gráfica e Editora Ltda.

3Amaerj Notícias • Julho de 2011

Balanço positivo para a magistratura fluminense Amaerj obtém êxito em nove requerimentos administrativos para a classe desde 2010

Com o objetivo de atender aos anseios da classe e a reivindicações dos seus associados, a Amaerj obteve nove requeri-mentos deferidos desde 2010, quando assumiu o presidente Antonio Cesar Siqueira. Outros sete estão em andamento.

Requerimentos deferidos

1- Adicional por tempo de serviço (2009-172350)Recebimento de adicional por tempo de serviço devido

no período compreendido entre agosto de 2005 e maio de 2006, desvinculado do teto remuneratório do STF.

2- Abono variável (2009-283332)Direito dos magistrados de receberem a correção

monetária pelo INPC e os juros moratórios incidentes, a partir da 25ª parcela, sobre o abono variável pago de forma diferida, no período compreendido entre novembro de 2002 e outubro de 2006.

3- Acumulação e auxílio (2010-165801)Pagamento de diferenças remuneratórias para os

magistrados que, entre agosto de 2005 e setembro de 2009, receberam a verba de acumulação ou auxílio calculada sobre o percentual de 59,16% do subsídio e não com base na totalidade deste.

4- Auxílio alimentação (2010-183683 e 2010-193510)Implementação do auxílio-alimentação, de R$ 710,00,

sendo atualizado anualmente.

5- IR e férias (2009-044325)Compensação do imposto de renda retido na fonte

incidente sobre férias renunciadas e respectivo terço

constitucional, entre os anos de 2005 e 2008, cujo valor a compensar é atualizado pela taxa SELIC.

6- Acumulação (turma recursal) (2010-192390)Pagamento da verba de acumulação em benefício dos

juízes que atuaram perante as Turmas Recursais Criminais - sem prejuízo das suas atribuições nas Varas e Juizados Especiais Criminais.

7- Defesa de inativos e pensionistas (2010-0257698)

Pagamento de licenças e períodos de férias que não foram gozadas na ativa aos associados que estão na condição de aposentados ou pensionistas.

8- Férias (2011-0009114)

Reconhecido aos magistrados fl uminenses que tenham renunciado a férias, no período compreendido entre janeiro de 2006 e outubro de 2009, o direito a averbação, para gozo oportuno de 20 dias de férias, para cada 30 dias que foram objeto de renúncia.

9- IR sobre salários atrasados (2011-035376)

O TJ-RJ atendeu ao requerimento da Amaerj que questiona a retenção de imposto de renda na fonte, no percentual máximo, sobre os valores pagos aos magistrados e pensionistas, em 2010, relativos aos salários atrasados.

Sete requerimentos protocolados entre 2010 e 2011 se-guem na fi la – veja os mais recentes requerimentos da Ama-erj na matéria sobre o Programa de Interiorização da Gestão Participativa

1- Serventia extrajudicial (2010-132674) Solicitado pagamento da verba de acumulação pelo

exercício da função do magistrado em serventias extrajudiciais (especialmente CPN´s), na forma do artigo 31 da Lei 5535/09, sem a limitação do teto constitucional e sem a incidência de imposto de renda e contribuição previdenciária diante do seu caráter indenizatório.

2- Pelos juízes da VEP e das Varas de Infância e Juventude (2010-166144)

Direito de compensação dos dias trabalhados dos juízes titulares e substitutos das Varas de Infância e Juventude da comarca da capital e da Vara de Execuções Penais (VEP), em plantão diferenciado durante o recesso forense. O objetivo é atender a um princípio igualitário quanto ao gozo do direito de compensação dos dias trabalhados em plantão.

3- Diárias (2010-185087)Requerimento administrativo visando o pagamento de diá-

rias “juntamente e independentemente do pagamento das ver-

bas de acumulação e auxílio”. A Associação também requereu o pagamento de eventuais diferenças remuneratórias pretéritas, devidamente corrigidas para os casos em que a diária não tenha sido observada nas hipóteses de acumulação e auxílio, que im-plicassem em deslocamento da residência do magistrado.

4- Precatórios (2010-194630)Solicitação reiterando o deferimento do requerimento

administrativo apresentado em 2009, pelo qual se pleiteou a compensação dos créditos devidos através de precatórios, pelo estado do Rio de Janeiro e o Rio Previdência, com os respectivos valores, a pagar a título de imposto de renda e contribuição previdenciária mensais.

5- Base de cálculo da acumulação (2010-243240)Novo requerimento sobre o caráter indenizatório das di-

ferenças remuneratórias pagas no mês de agosto de 2010. Dessa vez, pleiteando pela observância do valor integral do subsídio como base de cálculo das diferenças remunerató-rias pagas a título de acumulação e auxílio, no fi nal de agos-to. Esses valores deveriam ter sido pagos sem a incidência de imposto de renda e sem o “corte” do teto constitucio-nal, ante o caráter declaratório da lei estadual dos fatos fun-cionais de 2009 que apenas declarou a natureza indenizató-ria destas verbas.

Requerimentos que aguardam deferimento

4 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

6- Tempo de estágio (2010-0247134)Requerimento pleiteando que seja reconhecido o

direito adquirido dos magistrados que ingressaram na carreira no período compreendido entre a entrada em vigor da EC nº 20/98 (dezembro de 1998) e da EC nº 41/2003 (dezembro de 2003) e não conseguiram averbar o tempo de serviço de estágio reconhecido pela OAB, independentemente da comprovação dos recolhimentos previdenciários.

7- Benefícios a juízes de entrância comum que atuam em entrância especial (2011-0068172)

O objetivo do pleito é que os magistrados nesta condição recebam todos os benefícios remuneratórios e indenizatórios, considerando como base de cálculo o subsídio do juiz de entrân-cia comum “subst. Cargo efetivo” ou “diferenças de entrân-cia”. A Amaerj também almeja que sejam calculadas as diferen-ças remuneratórias e/ou indenizatórias desses magistrados, decorrentes da não observância da correta base de cálculo, em virtude de desconsideração ilegal das respectivas verbas.(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj)

Em requerimento encaminhado pela Amaerj à pre-sidência do TJ-RJ no dia 22/7, o presidente da As-sociação, desembargador Antonio Cesar Siqueira, pleiteia que os juízes auxiliares das 11ª e 12ª

Varas de Fazenda Pública da capital, da 1ª Vara de Infân-cia, Juventude e Idoso e da Vara de Execuções Penais recebam verbas de acumulação.

“Importa ressaltar que os Juízes em auxílio acabam por apresentar os mesmos números estatísticos de conclusões,

A Amaerj foi aceita como amicus curiae na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4393, da Lei de Fatos Funcionais. A decisão, proferida em 1º de abril, é do relator do

processo, ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro Ayres Britto, em seu despacho, menciona a importância da Amaerj no cenário jurídico. “Ante a relevância da matéria e a representatividade da Asso-ciação dos Magistrados do Rio de Janeiro (AMAERJ), defi ro a sua inclusão no processo, na qualidade de ami-cus curiae”, destaca o magistrado.

O processo envolve o procurador-geral da República, o governador do Estado do Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

A ADI 4393, ajuizada pelo procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel, é contrária à Lei

Amaerj requer pagamento de 1/3, no caso de acumulação, para juízes auxiliares permanentes

Amaerj é aceita como amicus curiaena ADI da Lei de Fatos Funcionais

sentenças e despachos dos Juízes titulares. Desta forma, conclui-se que se trata apenas formalmente de um auxílio, porém, na realidade representa o exercício equivalente de uma verdadeira titularidade, em razão do acúmulo de serviço que lhes é exigido mensalmente”, diz o requerimento.

Ainda segundo o requerimento “os Juízes deveriam receber a verba de ACUMULAÇÃO e não a verba de auxílio, dado o acúmulo de serviço jurisdicional”.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

estadual 5.535/09, sancionada pelo governador Sergio Cabral, em novembro de 2009. A Lei detalha questões funcionais dos magistrados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e dispõe sobre promoções, remoções e permutas de juízes, posse, remuneração, férias e licenças.

Gurgel entende que a lei estadual tem vício de inconstitucionalidade por usurpar a competência do Supremo Tribunal Federal de estabelecer as normas a serem seguidas por toda a magistratura, seja federal ou estadual, em todo o País.

Entre outros assuntos, a lei do Rio de Janeiro fala sobre o provimento inicial da carreira dos juízes, sobre os requisitos para ingresso na magistratura, o quinto constitucional, as promoções, remoções e permutas dos juízes, da investidura no cargo, dos auxílios aos ministros, licença, férias e afastamento.Com informações do STF e da Alerj

Enviado no dia 22/7 ao TJ-RJ, texto pleiteia verbas de acumulação para juízes auxiliares das 11ª e 12ª Varas de Fazenda da capital e da 1ª Vara de Infância, Juventude e Idoso e da VEP

Decisão é do relator do processo, o ministro Ayres Britto, do STF

5Amaerj Notícias • Julho de 2011

Em razão do requerimento da Amaerj, a AMB decidiu entrar com uma Adin contra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para impedir a aplicação da resolução 135/2011, como noticiou semana

passada O Globo Online.A Amaerj requereu à AMB, no dia 28/7, um estudo

sobre a viabilidade de propor uma Adin contra o CNJ. Essa resolução do CNJ uniformiza as normas relativas ao procedimento administrativo disciplinar e penas aplicáveis aos magistrados. Segundo o presidente da Amaerj , desembargador Antonio Cesar Siqueira, o Conselho está

atuando fora de sua competência e “abre um precedente nefasto” por desrespeitar a Constituição e não seguir o que determina a Lei Orgânica da Magistratura.

“Como em diversas outras oportunidades, o Conselho desbordou de muito de sua estrita competência constitucio-nal, afrontando matérias reservadas à constituição ou à lei complementar”, diz Siqueira, acrescentando que o CNJ não vem observando os princípios da ampla defesa e do devido processo legal na apuração dos fatos e das responsabilidades de magistrados envolvidos em processo disciplinar.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Após requerimento da Amaerj, AMB vai ao STF contra a resolução CNJ

Conforme noticiado no Globo Online e outros veículos, Amaerj requereu à AMB, no dia 28/7, estudo sobre viabilidade de propor uma Adin contra o Conselho

Em 14 de julho foi a vez dos estudantes da Escola Municipal Fernando Barata Ribeiro, do bairro de Santíssimo, participarem do programa Juristur/Conhecendo o Judiciário, da Amaerj. Os 38 alu-

nos do 9º ano foram recebidos pelo juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta, titular do 7º Juizado Especial Cível e coordenador das Turmas Recursais do TJ-RJ. Em seguida, acompanhados pelo coordenador do Juristur, o juiz Joel Pereira dos Santos, os estudantes conheceram as instala-ções do prédio do antigo Palácio da Justiça. Os alunos fo-ram conduzidos pelo ator do Centro Cultural do Poder Judiciário (CCPJ) Eduardo Diaz, que interpretou o jurista Ruy Barbosa, pelo programa “Por Dentro do Palácio”, em parceria com a Amaerj. Depois a turma foi até a Biblioteca do Tribunal de Justiça do Rio e realizou um Júri Simulado no 2º Tribunal do Júri. A professora Julimar Tenório da Silva considerou o programa muito importante para os alunos. “Eles estão saindo de uma realidade pequena e conhecendo algo grandioso e fundamental para a socie-

No fi nal de junho, o casal formado pelo chefe de cozinha Leandro Santoni Miguel e o operador de máquinas Miguel Santana Neto, comemorou a decisão que os permitirá manter, em

defi nitivo, a guarda de cinco irmãos, que vivem com eles há dois anos. A sentença foi assinada pelo juiz Josimar de Miranda, titular do Cartório da Vara Única da Comarca de Sumidouro, no Rio, e diretor do Departamento de Motociclismo da Amaerj. As crianças, com idades de 4 a 10

Alunos de Santíssimo participam do Juristur

Juiz do Rio concede guarda definitiva de cinco irmãos para casal gay

dade”. A estudante Luiza Silva, de 14 anos, aprovou a vi-sita. “Estou adorando, o Ruy Barbosa e os juízes são muito legais. Achei tudo muito diferente do que eu imaginava, vi que é uma área que posso seguir”.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

anos, que viviam em um abrigo público municipal na cidade de Sumidouro, ganharam uma família de “dois pais”, já que Leandro e Miguel vivem em união estável desde 2009. O juiz Josimar de Miranda declarou em entrevista ao Jornal Hoje da TV Globo (31 de junho): “Acertei? Não sei. Cumpri meu dever com a consciência tranquila. Confesso que hoje eu durmo sossegado porque decidi dentro dos parâmetros para os quais eu fui preparado”. Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj/O Expresso

Estudantes tiveram acesso a uma nova realidade, na opinião da professora Julimar Silva

Josimar de Miranda declara que cumpriu seu dever e decidiu dentro dos parâmetros da Justiça

Juiz Paulo Jangutta, ao lado do juiz Joel Pereira, fala aos alunos

6 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

Primeira etapa do Programa de Interiorização da Gestão Participativa da Amaerj já apresenta resultados

Campos dos Goytacazes

A primeira reunião foi realizada no município de Campos dos Goytacazes, em 13 de julho, e reuniu cerca de 20 juízes. A elevação da comarca de Macaé à entrância especial foi defi nida pelos

juízes da região como meta prioritária. O juiz Felipe Carvalho justifi ca o pleito afi rmando que em

10 anos a população de Macaé cresceu cerca da 50%. “Eram 132 mil habitantes e agora são 206 mil. A comarca de Macaé possui sete varas, sendo que as duas últimas são de 2002. Com o pré-sal a cidade crescerá ainda mais e certamente a demanda jurisdicional aumentará também. Com isso o tribunal precisa

se preparar. Junto com o crescimento populacional chegam problemas como a criminalidade. Há quatro anos não tínha-mos notícias de armamento pesado por aqui, hoje já existem armas pesadas sen-do apreendidas. Com a ocupação dos morros cariocas, Macaé está recebendo criminosos, assim como outras partes do estado. Além disso, a exploração de pe-tróleo traz uma demanda absurda da prestação do judiciário”, argumenta o magistrado.

Os juízes de Macaé Felipe Carvalho, titular da 2ª Vara da Família, Infância, Juventude e Idoso, Rodrigo Moreira Al-ves, titular da Vara Criminal, e Sandro Lontra, titular da 3ª Vara Cível, coorde-nam a comissão criada para elaborar o primeiro requerimento, já apresentado pela Amaerj ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Volta RedondaO município de Volta Redonda re-

cebeu, em 20 de julho, a reunião do Programa, que contou com a partici-pação de mais de 10 juízes da região. Além da elevação da comarca de Barra Mansa à entrância especial, os juízes da região defendem a nomeação de um juiz auxiliar para as três Varas de Família de Volta Redonda.

De acordo com o juiz da 2ª Vara Cível do município e coordenador re-gional do Programa de Interiorização da Gestão Participativa da Amaerj, Antônio Augusto Baleeiro Diniz, as Varas de Família de Volta Redonda

recebem atualmente 170 processos por mês, acima da média de suas similares na Capital. Para o magistrado, a reunião realizada pela Amaerj “é um justo reconheci-mento da importância das peculiaridades das comarcas do interior”.

Durante o encontro, foi formada uma comissão para apresentar à presidência do Tribunal de Justiça requerimen-tos pleiteando a contratação de residentes jurídicos para os gabinetes de juízes – na forma já adotada pela Procuradoria Geral do Estado – e a nomeação de juízes leigos para atua-rem na região. A comissão é composta pela juíza Daniela Bandeira de Freitas, titular da 2ª Vara Cível de São João de

Amaerj já encaminhou três requerimentos ao Tribunal de Justiça. Em setembro, programa visitará as comarcas da Costa Verde (Itaguaí) e da Costa Azul (Cabo Frio)

1) Juiz Felipe Carvalho, Macaé: “Com o pré-sal a cidade crescerá ainda mais e a demanda jurisdicional aumentará. O TJ precisa estar preparado. Com o crescimento populacional chegam problemas como a criminalidade”

2) Juiz Antônio Augusto Baleeiro Diniz, Volta Redonda: “As Varas de Família da cidade recebem atualmente 170 processos por mês, acima da média de suas similares na Capital”

4) Juiz Fernando Luis Gonçalves de Moraes, Nova Friburgo: “Seria justo que fosse adotada a mesma medida (que as matérias referentes a Órfãos e Sucessões sejam julgadas pelas varas de Família) surgiu após o próprio TJ adotar essa medida para os fóruns regionais. Isso diminuiria a quantidade de demanda das varas cíveis”

3) Juiz Rubens Soares Sá Viana, Teresópolis: “Temos uma população de 170 mil habitantes para apenas uma Vara Criminal. Cidades similares como Magé, Resende e Barra Mansa já contam com mais. Com a 2ª Vara poderemos dar mais atenção à população e reduzir o número de audiências”

7Amaerj Notícias • Julho de 2011

Meriti e 2ª Secretária da Amaerj, e pelos juízes Antônio Au-gusto Diniz, Felipe Carvalho Gonçalves, titular na 2ª Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Macaé, e Richard Robert Fairclough, da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti e coordenador do Programa de Interiorização da Gestão Participativa da Amaerj.

TeresópolisNa reunião realizada em Teresópolis, em 27 de julho,

foram defi nidos cinco pleitos, a serem encaminhados pela Amaerj, na forma de requerimento: 1) Construção do novo Fórum de Teresópolis; 2) Criação do 2º Juizado Especial Cível; 3) Criação da 2ª Vara Criminal; 4) Restabelecimento dos cursos on-line da Emerj; 5) Contratação de novos servidores – solução possível: criação do cargo de Residente Jurídico, com a realização de concursos regionalizados e a nomeação de mais juízes leigos para o interior.

A criação da 2ª Vara Criminal é defendida pelo titular da Vara Criminal de Teresópolis, Rubens Soares Sá Viana. “A cidade tem uma população de aproximadamente 170 mil habitantes para apenas uma Vara. Cidades similares como Magé, Resende e Barra Mansa já contam com mais. Com a 2ª Vara poderemos dar mais atenção à população e reduzir, assim, o número de audiências”, justifi ca.

Nova FriburgoReunidos no dia 4 de agosto, em Nova Friburgo, os juízes

da cidade serrana defi niram os pleitos a serem encaminhados ao Tribunal de Justiça. No total, são oito itens, que deverão se transformar em requerimentos da Amaerj.

As prioridades apontadas foram: 1) Criação de uma força para ajudar juízes das varas cíveis da cidade, nesse momento em que as demandas de urgência aumentaram por conta da tragédia das chuvas; 2) Desmembramento das 1a Vara de Família para criar uma vara especializada em

Infância e Juventude; 3) Que as matérias relacionadas a Órfãos e Sucessões passem a ser julgadas pelas varas de Família; 4) Mais segurança para o Fórum local; 5) Criação de um grupo de apoio aos juízes do interior, a exemplo do GAP (Grupo de Apoio aos Promotores) do Ministério Público, que funcionaria em cada NUR (Núcleo Regional); 6) Que os cursos de aperfeiçoamento dos magistrados sejam ministrados também no interior, ou por videoconferência; 7) Maior participação dos juízes na gestão dos recursos fi nanceiros do TJ; 8) Intervenção da Amaerj junto ao MP a fi m de solucionar a questão envolvendo o risco de desabamento de um morro próximo ao centro da cidade, que vai da praça do Teleférico até o colégio Anchieta. Já existe um laudo do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) provando a existência de risco iminente de desabamento.

Segundo o juiz Fernando Luis Gonçalves de Moraes, da 2ª Vara Cível de Nova Friburgo, a ideia de garantir que as matérias sobre Órfãos e Sucessões sejam julgadas pelas varas de Família surgiu após o próprio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ter adotado essa medida para os fóruns regionais. “Seria justo também que fosse adotada a mesma medida no interior. Isso ajudaria a diminuir a grande quantidade de demanda das varas cíveis”, defende.

O coordenador do programa da Amaerj, Ricardo Star-ling, destacou que os juízes estão “muito preocupados com o risco de desabamento numa região próximo ao Centro, que pode atingir escolas e comércio”. Segundo ele, “a ação civil pública proposta pelo MP não traz o requerimento de uma solução efetiva para o caso”. Por essa razão, lembra o magistrado, foi agendada uma reunião com o promotor de Justiça Murilo Bustamante, responsável pelas tutelas coleti-vas relacionadas ao Meio Ambiente do Ministério Público.

Em setembro, o Programa da Amaerj visitará as comarcas da Costa Verde (Itaguaí) e da Costa Azul (Cabo Frio).Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Campos dos Goytacazes• Criação de mais um Juizado Especial Cível (atualmente

só há um) e mais uma Vara Criminal• Contratação e remuneração de estagiários, pela

prefeitura de Macaé, para atuar nas varas; • Prospecção de juízes leigos para a região, admitindo a

participação no concurso de candidatos que não sejam da Emerj (Escola da Magistratura do Rio de Janeiro), mas que moram no entorno;

• Realização de estudos para verifi car a viabilidade de contratação de “residentes jurídicos” para compor os gabinetes de juízes, com verba do Fundo Especial do TJ-RJ;

• Solicitação para que a presidência do Tribunal de Justiça e a Amaerj intercedam junto às prefeituras para acordar um valor mínimo para execução fi scal e, assim, viabilizar uma melhor administração das varas que têm essa competência;

• Na abertura de vaga na Justiça Eleitoral, por motivos de férias ou licença, pleitear que sejam indicados para a função um juiz que ainda não esteja nos quadros do eleitoral, a fi m de recebam a devida remuneração.

Volta Redonda • Nomeação de um juiz auxiliar para as três Varas de

Família de Volta Redonda

Teresópolis • Construção do novo Fórum de Teresópolis

• Criação do 2º Juizado Especial Cível • Criação da 2ª Vara Criminal • Restabelecimento dos cursos on-line da Emerj • Contratação de novos servidores – solução possível:

criação do cargo de Residente Jurídico, com a realização de concursos regionalizados e a nomeação de mais juízes leigos para o interior.

Nova Friburgo• Criação de uma força para ajudar juízes das varas cíveis

da cidade• Desmembramento da 1ª Vara de Família para criar uma

vara especializada em Infância e Juventude• Que as matérias relacionadas a Órfãos e Sucessões

passem a ser julgadas pelas varas de Família• Mais segurança para o Fórum local• Criação de um grupo de apoio aos juízes do interior,

a exemplo do GAP (Grupo de Apoio aos Promotores) do Ministério Público, que funcionaria em cada NUR (Núcleo Regional)

• Que os cursos de aperfeiçoamento dos magistrados sejam ministrados também no interior, ou por videoconferência

• Maior participação dos juízes na gestão dos recursos fi nanceiros do TJ

• Intervenção da Amaerj junto ao MP a fi m de solucionar a questão envolvendo o risco de desabamento de um morro próximo ao centro da cidade.

Pleitos

8 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

O desembargador Antonio José Carvalho assu-miu a Presidência da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio nesta quarta-feira, dia 27. O magistrado ocupará a vaga decor-

rente da aposentadoria do desembargador José Carlos Schmidt Murta Ribeiro.

Também integram a 2ª Câmara Criminal os desembar-gadores Katia Maria Amaral Jangutta, José Augusto de Araújo Neto, Leony Maria Grivet Pinho e Jose Muiños Pi-neiro Filho.Fonte: TJ-RJ

A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janei-ro defi niu, em sessão do dia 5/8 a lista sêxtupla para a vaga do quinto constitucional do Tribunal de Justiça do estado, aberta com a aposentadoria

de Gilberto Pereira Rêgo. Os componentes são Flávia Roma-no de Rezende (64 votos), João ALberto Romeiro (57), Luiz Octávio Rocha Miranda Costa Neves (51), Carlos Eduardo Pontes Lopes Cardoso (42), Petrúcio Malafaia Vicente (64) e Fernando Setembrino Márquez de Almeida (46).

A seccional tinha recebido 35 nomes para formar a lista, que seguirá para o TJ-RJ selecionar três nomes e submetê-los ao governador Sergio Cabral.

Em março os concorrentes Carlos Eduardo Pontes Lopes Cardoso, João Alberto Romeiro e Luiz Octávio Rocha Miranda Costa Neves já tinham disputado as vagas deixadas pelos desembargadores Ismênio Pereira de Castro, que morreu em setembro, e Galdino Siqueira Neto e Francisco de Assis Pessanha, que se aposentaram. Mas perderam os cargos para Patrícia Ribeiro Serra Vieira,

O TJ-RJ emitiu, em 14 de julho, decisão contrá-ria à exigência de tempo mínimo no cargo de desembargador para efeito de recebimento de aposentadoria, em processo originário do

Tribunal de Contas do Estado. O Tribunal questiona a apli-cabilidade da regra prevista no inciso III, do § 1º, do artigo 40 da Constituição Federal, que exige pelo menos cinco anos de atuação em um cargo efetivo para garantir os vencimentos relativos à aposentadoria. Para o TJ-RJ, a re-gra se aplica à carreira da magistratura desde o momento

Luciano Sabóia Rinaldi de Carvalho e Cláudio Tavares de Oliveira Junior, escolhidos pelo governador Sérgio Cabral e empossados em abril.

Advogado há 35 anos, Fernando Almeida foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de 1987 a 1993, e de 1999 a 2001, além de presidente do Conselho Penitenciário do estado em 1995.

Petrúcio Vicente é defensor público desde 1994, hoje coordenador-geral regional da Defensoria estadual. Tributarista, é professor na FGV-RJ, na Escola da Magistratura do Rio, no Curso Praetorium, na Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes, na Universidade Estácio de Sá e na Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Rio. Tem pelo menos sete livros publicados.

Flávia Romano de Rezende foi professora de Pós-Graduação em Propriedade Industrial na Universidade Estadual do Rio de Janeiro e na PUC-RJ e diretora jurídica da Coca-Cola.Fonte: Conjur

que o magistrado ingressa no Tribunal, e não ao cargo.“A eventual promoção de magistrado ao cargo de

desembargador não caracteriza a assunção em nova carreira, ou novo cargo, mas sim a continuidade do seu desenvolvimento ao longo da carreira da magistratura, em nível mais elevado (mudança de classe)”, conclui o parecer do juiz auxiliar da presidência Carlos Augusto Borges, no qual o TJ-RJ baseou sua decisão. O parecer se refere ao Processo Administrativo no 2011.155177.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Desembargador Antonio José Carvalho assume a Presidência da 2ª Câmara Criminal

OAB-RJ define lista sêxtupla para vaga do quinto

TJ-RJ é contra tempo mínimo no cargo para desembargador receber aposentadoria

Magistrado assume presidência em decorrência da aposentadoria do desembargador Murta Ribeiro

Lista, definida no dia 5/8, é para a vaga aberta com a aposentadoria de Gilberto Pereira Rêgo

Para Tribunal, a aposentadoria deve estar vinculada à carreira da magistratura e não a um cargo

Desembargador Antonio José Carvalho

9Amaerj Notícias • Julho de 2011

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, de-sembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, e a diretora-geral da Escola da Magis-tratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj),

desembargadora Leila Maria Carrilo Cavalcante Ribeiro Mariano, se reuniram com os alunos da Emerj para anun-ciar o retorno da escola para as proximidades do Fórum Central já no segundo semestre de 2011.

“Fiz questão de trazer esta informação para vocês”, adiantou o presidente TJ-RJ, lembrando que o apoio do governador Sérgio Cabral foi decisivo para a mudança. “Independentemente da importância histórica do bairro e da promessa de integrar um sedutor processo de revitalização da região do Cais do Porto, a verdade é que a Emerj perdeu muito com a mudança”, contou.

De acordo com o desembargador Manoel Alberto, um grande número de professores deixou a escola, a média de alunos matriculados caiu de 780/800 para 660 neste semestre e, destes, 121 trancaram a matrícula. No curso de atualização para ex-alunos, foram realizadas 200 pré-inscrições e apenas 87 confi rmações, havendo ainda 45 cancelamentos. “Hoje, como presidente do Tribunal de Justiça, tenho o privilégio de fazer retornar ao Complexo Judiciário essa escola que é sinônimo de excelência, sendo reconhecida por todos como a melhor instituição de ensino da magistratura no Brasil”, declarou.

Provisoriamente, até o fi m deste ano, a Emerj funcionará nas instalações da Escola de Administração Judiciária (Esaj), localizada na Rua Dom Manuel, 29. Através de uma parceria do TJ-RJ com o Governo do Estado e a Secretaria de Estado de Educação, a partir de 2012, a escola passará a ocupar o prédio onde funcionava a Procuradoria Geral do Estado, ao lado do Antigo Palácio da Justiça.

A diretora-geral da Emerj destacou que a manifestação de todos tem sido favorável a essa volta. “Eu quero aqui dar meu testemunho do empenho e da dedicação do presidente Manoel Alberto”, afi rmou a desembargadora Leila Mariano. Ela contou ainda que o prédio do Santo Cristo será entregue à Secretaria de Estado de Educação e parte do mobiliário de carteiras, armários e cadeiras aproveitado nas escolas públicas.

“Com esse passo, a Emerj certamente retomará o seu caminho natural, de modo a continuar ocupando um espe-cialíssimo lugar no cenário jurídico, seja preparando alunos para a magistratura e outros segmentos ligados ao Direito, seja mantendo o excelente nível de capacitação e atualização dos magistrados fl uminenses”, fi nalizou o presidente do TJ-RJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos.

Também participaram da reunião os desembargadores Edson Aguiar de Vasconcelos, vice-diretor da Emerj, e Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, presidente da Comissão Acadêmica.

O desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, membro da 16ª Câmara Cível e diretor cultural da Amaerj, receberá a Medalha de

Mérito Pedro Ernesto, na próxima quinta-feira (4/8), às 18h30. A solenidade de entrega acontecerá no Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo Carioca, na praça Floriano, s/nº, na Cinelândia.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Presidente do TJ-RJ anuncia retorno da Emerj ao Complexo Judiciário

Desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo recebe Medalha de Mérito Pedro Ernesto

Até o fim do ano, Escola funcionará nas instalações da Esaj. A partir de 2012, ocupará o prédio onde funcionava a Procuradoria Geral do Estado, na mesma rua Dom Manuel

Homenagem ocorreu no dia 4 de agosto

Desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo

10 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

Em 1º de julho, os juízes da primeira instância do Tribunal de Justiça do Rio participaram de uma reunião para conhecerem o projeto piloto Rede Nacional de Cooperação Judiciária, desenvolvido

pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com o conselheiro Nelson Tomaz Braga, a proposta do proje-to é, em linhas gerais, conhecer, compilar e reproduzir as boas práticas, com o intuito de promover a integração entre todos os tribunais e demais instituições da Justiça em todo o País. O juiz auxiliar do CNJ, José Eduardo de Resende Chaves, acrescentou que o projeto teve inspira-ção no modelo adotado pela União Europeia para viabi-lizar uma cooperação judicial no espaço comunitário. Ele lembrou ainda que o Brasil tem cerca de 90 tribunais dis-tribuídos pelo seu território que não se comunicam. “A proposta, inicialmente, é de integração e de harmoniza-

ção entre esses tribunais”, destacou. Mas a meta do pro-jeto é clara: promover a união entre os diversos órgãos do Poder Judiciário do país para uma melhor prestação jurisdicional, fortalecendo o diálogo, a comunicação e a troca de experiências para uma atuação conjunta e, por isso mesmo, mais fortalecida.

Por isso mesmo a importância de reuniões como esta que ocorreu no TJ-RJ. Para seu presidente, o desembarga-dor Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, entre as boas prá-ticas que podem integrar o projeto do CNJ está uma mui-to simples: a prática do diálogo, que, segundo ele, pode contribuir para resolver mais facilmente muitas situações nas instituições. “Procuro ouvir e atender sempre as de-mandas dos juízes. Nenhuma sugestão deixa de ser levada em consideração”, declarou.Fonte: Assessoria de Imprensa do TJ-RJ

Defi nidas em reunião realizada no gabinete da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), em 30 de junho, as propostas que compõem o III Pacto Republicano serão encaminhadas para

o Congresso Nacional pelos chefes dos Três Poderes na reabertura dos trabalhos legislativos, em agosto. O objeti-vo do Pacto, proposto pelo presidente do STF, ministro Cezar Peluso, em fevereiro de 2011, é assegurar um siste-ma de justiça mais ágil, acessível e efetivo. Dentre as pro-postas sobressai a chamada PEC dos recursos, idealizada pelo ministro Peluso, que tem o propósito de acabar com os recursos protelatórios, assegurando a execução das sentenças com decisão em segunda instância. O projeto tem como base três pilares: proteção dos direitos huma-

nos e fundamentais, agilidade e efetividade da prestação jurisdicional e acesso universal à Justiça.

Consenso – conjunto de medidas legais adotadas por consenso pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário – visando à aprovação rápida no Parlamento de mudanças na legislação, inclusive quanto à forma de atuar da Justiça e das polícias – o I Pacto Republicano é de 2004, e resultou na aprovação da Emenda Constitucional nº 45. O II Pacto, de 2009, teve a preocupação de assegurar a uniformização da jurisprudência no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis quando houver divergência entre as decisões proferidas pelas Turmas Recursais, para evitar decisões divergentes em ações que envolvam situações idênticas. Fonte: STF

CNJ apresenta aos juízes do TJ-RJ projeto de cooperação entre os tribunais

III Pacto Republicano será firmado em agosto

Proposta busca fortalecer o diálogo e a atuação harmônica nos diferentes segmentos da Justiça

Dentre os termos definidos sobressai a chamada PEC dos recursos, idealizada pelo ministro Cezar Peluso.

O juiz Luiz Márcio Pereira, membro do Departamento de Comunicação Social da Amaerj, é um dos cinco magistrados nomeados pelo presiden-te da AMB, desembargador Nelson Calandra, em 28 de junho, para cargos na Escola Nacional da Magistratura (ENM). Eles atuarão como

auxiliares do diretor-presidente, Roberto Bacellar. Além do juiz Luiz Márcio, que tam-bém fi cará responsável pela área da Justiça Eleitoral, foram nomeados o juiz Raul Mariano, diretor-adjunto da Justiça Federal; a juíza Patrícia Cerqueira, diretora-ad-junta da Justiça Estadual; o juiz Roberto Fragale, diretor-adjunto da Justiça do Traba-lho; e o juiz Alexandre Augusto Quintas, diretor-adjunto da Justiça Militar. Fonte: Com informações da AMB

Juiz Luiz Márcio é nomeado diretor-adjunto da ENMMembro da Amaerj, ele será responsável pela área da Justiça Eleitoral

Juiz Luiz Márcio Pereira

11Amaerj Notícias • Julho de 2011

O desembargador Marco Aurélio Bellizze Oli-veira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janei-ro, foi nomeado pela presidenta Dilma Rous-seff para o Superior Tribunal de Justiça (STJ),

no dia 15 de agosto. Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, ma-gistrado de Santa Catarina, também será ministro do STJ. Os dois novos ministros foram escolhidos para ocu-parem as vagas dos ministros aposentados Luiz Fux e Paulo Medina, respectivamente.

No dia 9 de agosto, realizou-se a sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O Plenário aprovou no mesmo dia o nome dos indicados.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 15 de agosto, Seção 2, páginas 1 e 2. A posse será no dia 5 de setembro, às 16h, na sede do STJ, em Brasília.

O presidente da Amaerj, desembargador Antonio Si-queira, esteve em Brasília para acompanhar. Segundo o magistrado, o desembargador Bellizze respondeu todas as perguntas com segurança, demonstrando profundo conhecimento dos temas apresentados na sabatina. “A Amaerj está honrada pela excelente exposição do de-sembargador Bellizze. É um orgulho para magistratura fluminense ser representada no STJ por um magistrado tão capacitado”, afirmou.

Bellizze defende racionalização de processosO desembargador Marco Aurélio Bellizze Oliveira,

que foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para as-sumir a vaga do ministro Luiz Fux (que foi para o STF), defendeu a racionalização do processo judicial e a busca de medidas alternativas à judicialização.

Marco Aurélio Bellizze Oliveira afirmou que todos os tribunais superiores deveriam possuir instrumentos para conter o ingresso de recursos. Desde a reforma do Judi-ciário, os recursos extraordinários devem ter repercussão geral para serem admitidos no Supremo Tribunal Federal (STF). O tribunal também pode definir súmulas de caráter vinculante para os demais tribunais e para a administra-ção pública.

Em matérias de direitos disponíveis, o desembargador defendeu a busca da conciliação. Ele disse que outras medidas de racionalização do processo e da administra-ção judiciária deveriam ser buscadas antes da reestrutu-ração do quadro de ministros, que é uma solução mais cara e definitiva.

Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janei-ro (TJ-RJ) desde 2004 e magistrado desde 1990, Bellizze afirmou ainda que o excesso de rotatividade de servidores afeta os trabalhos das instituições de todos os Poderes da República, que não se justifica a necessidade de licença das assembleias estaduais para processamento de gover-nadores perante o STJ e que a atuação do Conselho Na-cional de Justiça (CNJ) é fundamental. Quanto ao órgão,

ele ponderou que eventuais excessos devem ser controla-dos por meio do sistema de contrapesos disponível, como ocorre com todas as instituições brasileiras.

Bellizze defendeu ainda a ampliação dos legitimados para pedir a federalização de processos, o chamado inci-dente de deslocamento de competência (IDC). Ele con-cordou com a possibilidade de estender a apresentação de IDC ao STJ a todos os legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo.

“Uma preocupação comum dos parlamentares foi a morosidade do Judiciário e as novas leis penais. Pretendo trazer minha experiência de policial, de advogado públi-co e privado e de juiz de execução penal para esse celeiro de boas decisões que é o STJ”, afirmou em entrevista.

CurrículoMarco Bellizze é especialista em Execução Penal e Di-

reito Eleitoral, e mestre em Direito pela Universidade Es-tácio de Sá. Responsável pelo projeto e-VEP, de implan-tação da vara de execuções penais virtual no tribunal, Bellizze presidiu a Comissão da Amaerj que elaborou su-gestões para o novo Código de Processo Penal. Antes de ingressar na magistratura, foi detetive e promotor.Fonte: STJ e Assessoria de Imprensa da Amaerj

Marco Bellizze é nomeadoministro do STJMagistrado assumirá vaga que estava disponível desde a saída do ministro Fux para o STF. A posse será no dia 5 de setembro, às 16h, na sede do STJ, em Brasília.

Desembargador Marco Aurélio Bellizze Oliveira

12 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

A mudança no Código de Processo penal foi o tema do programa Atualidades, da Rádio MEC, em 12 de julho, com apresentação do radialista Cadu Freitas. Entre os participantes da mesa, destaca-se o juiz Rubens Casara, titular da 43ª Vara Criminal, que debateu o as-

sunto com o padre André Hombrados, coordenador da Pastoral Carcerária da Região Sudeste, e o advogado André Perecmanis, da Comissão de Segurança Pública da OAB-RJ. O programa pode ser ouvido on-line no site http://radio-mec.com.br/online/index.php, de segunda a sexta-feira, a partir das 11h. Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Em sua participação, magistrado sobre o novo Código de Processo Penal

Juiz Rubens Casara participa de debate na Rádio MEC

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Paulista de Magistrados (APAMA-GIS) promovem o XVI Campeonato Nacional de Tênis dos Magistrados Brasileiros, de 13 a 16 de

outubro. O torneio será realizado na Vertical Academia de Tênis, na rua Gomes de Carvalho, 127, Vila Olímpia, em São Paulo. O local conta com três quadras de saibro e três

quadras rápidas, todas cobertas.As inscrições deverão ser feitas pelo e-mail

[email protected]. O inscrito deverá informar a data do seu nascimento e a categoria que deseja competir. Se não desejar competir na categoria pertinente à sua faixa etária, o jogador poderá inscrever-se em categoria de faixa etária mais baixa.

AMB e APAMAGIS promovem em outubro Campeonato Nacional de TênisA Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Paulista de Magistrados (APAMAGIS) realizam o o XVI Campeonato Nacional de Tênis dos Magistrados Brasileiros

O fi nanciamento ilícito das campanhas eleito-rais é o tema tratado pelo juiz Luiz Márcio Victor Alves Pereira no artigo “A praga elei-toral do caixa 2”, publicado em 19 de julho

pelo jornal O Globo. O magistrado, que foi corregedor do TRE-RJ e é membro do Departamento de Comunica-ção Social da Amaerj, questiona a ideia de que o “caixa 2” seria eliminado com a possibilidade de fi nanciamen-to público das campanhas. Além deste, que é um dos principais jornais fl uminenses, o artigo foi publicado nos sites Jus Brasil e Monitor Mercantil e na revista Voto. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj). Veja abaixo a íntegra do artigo:

A PRAGA ELEITORAL DO CAIXA 2 * Luiz Márcio Victor Alves Pereira

É uma vã expectativa a ideia de que o desprezível caixa 2 seria eliminado pelo fi nanciamento público das campanhas eleitorais, previsto no projeto de reforma política em moroso trâmite no Congresso Nacional.

Texto sobre “caixa 2” teve repercussão em outros veículos

Afi nal, boa parte dos políticos brasileiros, mesmo que não externe publicamente, parece compactuar com a opinião ex-pressa pelo ex-ministro José Dirceu em matéria publicada pelo GLOBO, em 21 de fevereiro de 2010: “Mensalão para mim não é corrupção; é fi nanciamento de campanha com caixa 2”.

Para se entender melhor a questão, também é importante lembrar que o sistema eleitoral vigente prevê o fi nanciamento misto das campanhas: doações de pessoas físicas e jurídicas; e recursos próprios dos postulantes, incluindo eventos para arrecadação de fundos.

Ademais, as legendas e candidatos já contam com fi -nanciamento público, por intermédio do Fundo Partidário, cujos recursos são constituídos por lei e dotação específi ca no orçamento anual da União. Além disso, existe a propa-ganda gratuita no rádio e na TV, mediante compensação fi scal ao tempo utilizado pela Justiça Eleitoral. A reforma em curso no Legislativo objetiva a exclusão total de recur-sos de origem privada. O texto apresentado pela Comis-são de Reforma Política trabalha com o valor de R$7 por eleitor. Considerando o total de 135 milhões de brasileiros

O Globo publica artigo dojuiz Luiz Márcio Victor Alves

Juiz Rubens Casara

13Amaerj Notícias • Julho de 2011

Intitulado “Pirataria mata”, texto foi publicado originalmente no jornal O Globo, no dia 26/7

Artigo da juíza Márcia Cunha repercute nacionalmente

A juíza Márcia Cunha, secretária geral da Amaerj e titular da 2ª Vara Empresarial do TJ-RJ, teve seu artigo publicado, ontem (28), no Portal Fator Bra-sil. O artigo “Pirataria mata” também foi publica-

do, na última quarta-feira (27), nos sites Estadão, Direito Le-gal, Notícias e Negócios, Paraná Online, Plena Mulher, Mundo Lusíada, Revista Espaço Up e TV Garanhuns. Origi-nalmente o artigo foi publicado no jornal O Globo, no dia 26.

A magistrada afi rma que um dos principais estímulos à pirataria é o baixo custo. “Produzir um produto pirata custa menos da metade da produção do produto original, pois simplesmente se copia o que outros levaram anos para desenvolver”, afi rma.

Confi ra a íntegra do artigo:A pirataria é um dos maiores problemas socioeconômi-

cos e está presente em 95% dos países. É crime praticado por grandes organizações criminosas e está relacionado ao tráfi co de armas e de entorpecentes, à corrupção, à sone-gação fi scal e à lavagem de dinheiro.

A escala em que está sendo praticada a pirataria, que é responsável por 10% do comércio mundial e não para de crescer, não pode deixar de preocupar e levar à refl exão. Ao lado da forte demanda por produtos pirateados, há outros atrativos para o crime.

• Primeiro, piratear é barato. Produzir um produto pirata custa menos da metade da produção do produto original, pois simplesmente se copia o que outros levaram anos para desenvolver. Além disso, a matéria-prima usada tem origem criminosa, muitas vezes roubada ou contrabandeada;

• O segundo atrativo é a lucratividade. Com demanda altamente aquecida e baixo custo, o lucro é elevado, sendo 60% maior do que o obtido com o tráfi co de drogas;

• O terceiro atrativo é a impunidade, pois a PIRATA-RIA conta, se não com a aprovação, com a leniência da sociedade. Em 66% das aquisições de produtos piratas, o consumidor sabe exatamente o que está comprando. Geralmente, em 44% das operações em que é vítima, os produtos são medicamentosos, alimentares e de hi-giene, porque o consumidor associa o consumo desse tipo de produto pirata a riscos para a sua saúde e da sua família.

Numa sociedade em que o maior valor não é ser, mas sim ter, o que fazer, quando não se pode ter? Aparentar ter! Mas não é apenas aquele que não pode adquirir um produto original, em razão do elevado preço, que consome PIRATARIA. Recentemente, um jornal publicou que um ex-ministro de Estado foi visto comprando um DVD pirata. É evidente que o tal ex-ministro não fez a compra por necessidade econômica. Inúmeras são as razões que podem tê-lo levado a comprar o DVD pirata, mas pesa muito a aprovação social desse crime.

A pirataria já representa movimentação de US$1,1 trilhão e estima-se que até 2015 atinja US$1,7 trilhão, impedindo a geração de 20 milhões de empregos por ano, nos vinte países mais ricos do mundo. Mas, além das campanhas de esclarecimento, são necessárias ações legislativas, com o recrudescimento das penas e dos procedimentos penais, bem como ações policiais, especialmente de controle de fronteiras, portos e aeroportos que possibilitam grandes apreensões, e o combate diuturno nos pontos mais que conhecidos nas grandes cidades, onde se vendem produtos piratas. Sem essas medidas de educação, prevenção e repressão, perenes, não vamos alcançar qualquer vitória contra esse crime, e as consequências serão avassaladoras.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

hoje aptos ao voto, a verba pública para o fi nanciamento das campanhas alcançaria R$945 milhões.

O montante seria distribuído entre os partidos proporcionalmente à sua representatividade na Câmara dos Deputados, sendo, ainda, uma pequena parte alocada igualitariamente entre todas as agremiações. Contudo, é inusitado, para não dizer irônico, que o projeto de lei seja absolutamente omisso quanto à melhoria da estrutura para que a Justiça Eleitoral pudesse fi scalizar de modo mais efi caz o emprego do dinheiro. Refi ro-me, por exemplo, a quadro qualifi cado de contadores, economistas e advogados.

Não se pode continuar improvisando a cada eleição, quando juízes e tribunais eleitorais são obrigados a requisitar servidores e veículos de outros órgãos. Além disso, a compulsória prestação de contas de campanha não intimida partidos e políticos e é vista como algo que não impede irregularidades.

Isso ocorre porque, com a Lei 12.034/09, que mitigou a rigidez com a qual o TSE tratava a matéria, somente o

candidato que deixar de prestar contas estará impedido de obter a quitação eleitoral, necessária para candidaturas futuras. Os que fi zerem isso e tiverem a contabilidade rejeitada não perdem automaticamente o cargo ou o direito à disputa de novas eleições. Para isso, seriam necessárias ações, via Ministério Público Eleitoral. Entretanto, os prazos para seu ajuizamento são muito exíguos.

Nesse cenário, é oportuno lembrar editorial de O Globo, em 12 de maio último, criticando o fato de, no fi m da legis-latura passada, as agremiações com representatividade no Congresso Nacional terem aprovado repasse adicional de R$100 milhões ao Fundo Partidário, para saldar dívidas da campanha de 2010. Como se vê, o problema não está na origem dos recursos.

Impõem-se, sim, melhor fi scalização e a automática punição dos transgressores. Sem isso, com ou sem fi nanciamento público, não será extinta essa lamentável praga chamada caixa 2.

14 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

O covarde assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, titular da 4ª Vara Criminal de São Gon-çalo, na noite de quinta-feira 11 de agosto, mobilizou a magistratura e toda a classe jurí-

dica para o rápido esclarecimento do crime. Já nas primei-ras horas de sexta-feira, o presidente da Amaerj, desem-bargador Antonio Cesar Siqueira, foi recebido pelo governador Sérgio Cabral que, ao lado do secretário de Segurança, José Beltrame, determinou todo o empenho para esclarecer a execução.

Ainda na sexta, a Amaerj divulgou à imprensa uma nota conjunta com a AMB, afi rmando que “os magistrados brasileiros nunca se curvaram e nem se curvarão a qualquer tipo de ameaça a sua atuação profi ssional”.

No sábado, os presidentes da Amaerj e da AMB, desembargador Nelson Calandra, se reuniram com a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, e o titular da Divisão de Homicídios, delegado Felipe Ettore, para saber mais detalhes sobre a investigação.

Martha Rocha afi rmou que o caso está sendo apurado

Horas após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, Associação cobra de Cabral rigor na investigação, e adota ações em conjunto com a AMB

Amaerj cobra ação rápida do Estado e mobiliza magistratura

Des. Antonio Siqueira com Cabral e Beltrame

A juíza Patrícia Lourival Acioli, de 47 anos, foi assassinada quando chegava em casa, na madrugada do dia 12 de agosto, na Região Oceânica de Niterói. De acordo com testemunhas, a magistrada estava em seu carro quando foi abordada por dois carros e duas motos. Segundo o delegado titular da Divisão de Homicídio, Felipe Ettore, Patrícia Acioli foi alvejada por 21 tiros, de calibres .40, usada pelas polícias civil, e .45, de uso exclusivo das Forças Armadas. Desde o dia do crime, pelo menos vinte pessoas prestaram depoimento. Ao longo de sua carreira, a juíza mandou para a prisão cerca de 60 agentes de segurança envolvidos com crimes. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999, ela era a única que julgava processos de homicídio e crimes correlatos na cidade. Patrícia era conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus.

Um crime à espera de solução

15Amaerj Notícias • Julho de 2011

com todo o empenho necessário. Para ela, o assassinato da juíza também representa uma afronta às autoridades e ao Estado de Direito. “Esse caso é uma ofensa ao Estado Democrático de Direito e aos Poderes constituídos”, denunciou a delegada. Já Felipe Ettore, responsável pela investigação, agradeceu a iniciativa da Amaerj e da AMB e disse que a ajuda dos magistrados será muito importante para elucidar o crime. “Estamos todos juntos e empenhados nessa força-tarefa”, ressaltou.

Durante a reunião, Calandra e Siqueira também reafi rmaram que confi am na qualidade do trabalho de investigação da Polícia do Rio. “Colocamo-nos, inclusive, à disposição de todas as autoridades para ajudar na apuração do crime”, disse o presidente da Amaerj.

Na segunda-feira 15, Siqueira concedeu entrevista à TV Globo, exibida no Bom Dia Brasil e na Globonews. Nela, respondeu sobre a segurança dos juízes. “Sempre existiu esse perigo, que é inerente à profi ssão do juiz, mas nos últimos tempos ele tem sido incrementado pela ação do crime organizado e, ao mesmo tempo, pelo combate aos criminosos por parte do Judiciário”, pontuou.

Na quinta-feira 18, a Amaerj e a AMB realizaram uma grande mobilização em homenagem à juíza Patrícia Acioli, em frente ao Tribunal de Justiça, com a participação maciça da magistratura fl uminense. A mobilização alcançou uma amplitude nacional e ultrapassou as fronteiras da magistratura. Na capital e no interior do estado do Rio, e em diversos estados do Brasil, magistrados e demais operadores do Direito, além de representantes do Executivo e Legislativo, fi zeram um minuto de silêncio, usando fi tas pretas, em sinal de luto, até que os autores do crime sejam descobertos. O evento foi encerrado com a missa de 7º dia da juíza Patrícia Lourival Acioli.

Pres. Amaerj concede entrevista ao repórter Edney Silvestre (TV Globo)

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, em reunião realizada com magistrados e procuradores de Justiça da área criminal, aprovou a comissão de juízes que vai atuar na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo: Fabio Uchoa Pinto de Miranda Montenegro, Alexandre Oliveira Camacho de França e Claudia Marcia Vidal. Os magistrados irão agilizar os processos de repercussão e os que envolvem grupos de extermínio e milícias na comarca. O desembargador Antonio Siqueira, presidente da Amaerj, e o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, também estiveram na reunião.

Em relação à segurança dos magistrados, o presidente do TJ-RJ declarou que há um mês determinou a compra de seis carros blindados para o Tribunal e, após a morte da juíza Patrícia Acioli, irá alugar mais cinco para atender os magistrados que se sentirem ameaçados.

Comissão CNJ Uma comissão de juízes designados pelo Conselho

Nacional de Justiça (CNJ) acompanha a investigação da morte da juíza Patrícia Acioli. A comissão do CNJ, que chegou ao Rio no dia 16, é presidida pelo secretário-geral do CNJ, o juiz Fernando Florido Marcondes. Também integram o grupo os juízes auxiliares da presidência do CNJ Tatiana Cardoso de Freitas e Márcio André Keppler Fraga.

TJ do Rio define a força tarefa que atuará na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo

16 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

Em 30 de junho, a AMB, a Associação dos Ma-gistrados da Justiça Militar da União (Amajum) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) ingressaram

com um mandado de injunção no Supremo Tribunal Fe-deral (STF). O instrumento sugere um prazo de 30 dias para que o Congresso Nacional conclua a votação dos projetos de lei que preveem a reposição de subsídios da magistratura nacional.

A revisão anual dos subsídios é garantida pelo artigo 37, inciso X, da Constituição Federal. Entretanto, a não aprovação do Projeto de Lei 7.749/10, que fi xa os subsídios mensais da magistratura, confi gura ausência de norma reguladora, o que justifi ca o mandado de injunção. Em tramitação desde agosto de 2010, e entregue à Câmara dos Deputados, o PL estabelece a reposição dos subsídios com base nas perdas infl acionárias dos últimos cinco anos, no percentual de

14,79% retroativo a janeiro deste ano. Também as entidades que integram uma frente da

magistratura e do Ministério Público impetraram um pedido de idêntico propósito no Supremo, na mesma data.

Reuniões – em 6 de julho, uma representação da AMB foi recebida pelo novo líder do Governo no Congresso Nacional, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), que assumiu o cargo dois dias antes. O vice-presidente de Assuntos Legislativos da Associação, Diógenes Ribeiro, pediu apoio ao Projeto de Lei 7.749/10, entregando a ele um ofício, também assinado pelo presidente em exercício da AMB, Marcos Daros, que pede rapidez na apreciação do projeto.

Na semana anterior, o presidente da Associação, Nelson Calandra, havia se reunido com o vice-presidente da República, Michel Temer, para também tratar do tema da recomposição dos subsídios. Fonte: AMB

AMB ingressa com mandado de injunção no STF pelo reajuste dos subsídiosPara o presidente da AMB, Nelson Calandra, o mandado de injunção é uma nova via de debate político e jurídico.

O Tribunal de Justiça do Rio recebeu no pri-meiro semestre deste ano 923.490 novos processos, julgando 834.363 no período. A demanda teve um aumento em relação

ao ano passado, quando foram distribuídas 857.481 e julgadas 724.491 ações. Ao todo, 8.010.691 ações

tramitam no TJ-RJ atualmente. O Tribunal de Justiça do Rio possui 179 desembargadores, 656 juízes, 81 comarcas instaladas e 123 Juizados Especiais Cíveis. Circulam diariamente no Fórum Central cerca de 50 mil pessoas. Fonte: Assessoria de Imprensa do TJ-RJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu posse, no dia 8 de agosto, a seis novos conselheiros: Bruno Dantas, Ney José de Freitas, Fernando da Costa Tourinho Neto, Silvio Luis Ferreira da

Rocha, José Guilherme Vasi Werner e Gilberto Valente Martins.

Os conselheiros assumiram antecipadamente os cargos para completar o quórum necessário para a realização da primeira sessão ordinária, realizada no dia 9. A solenidade ofi cial, no entanto, aconteceu em 15 de agosto.

Sem a antecipação, não haveria quórum para realizar a primeira sessão do semestre porque apenas três conselheiros permaneceram no cargo: o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, a presidente do STJ, ministra Eliana Calmon, e o advogado Marcelo Nobre. Na pauta da primeira sessão do segundo semestre estão dois pedidos de providências referentes a processos administrativos disciplinares do Tribunal de Justiça do Paraíba (TJ-PB), além da proposta orçamentária do CNJ.Fonte: Valor Econômico

TJ-RJ tem aumento de demanda em relação ao primeiro semestre do ano passado

Seis conselheiros são empossados no CNJ

Somente no primeiro semestre de 2011, mais de 923 mil novos processos foram recebidos

Conselheiros assumem cargo antecipadamente para completar quórum

17Amaerj Notícias • Julho de 2011

A juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 1ª Vara de Família do Rio de Janeiro, lançou em 20 de julho o livro “Racionalização do gasto público”, em tarde de autógrafos realizada na Sala dos Magistra-dos da Biblioteca do Tribunal de Justiça do Rio. De acordo com a

autora, a obra apresenta um estudo que visa demonstrar que a ordem jurí-dica nacional pode conceber ao Estado brasileiro também o papel de agente normativo e regulador da atividade social, nos mesmos moldes que já o faz em relação à atividade econômica. Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Racionalização do gasto público é tema do estudo publicado

Juíza Maria Cristina de Brito Lima lança livro no TJ-RJ

M ais de 200 pessoas, entre magistrados, ami-gos e familiares lotaram a sede da Amaerj de Vargem Grande, neste sábado 30 de julho, para homenagear o desembargador José

Carlos Schmidt Murta Ribeiro. O evento teve um duplo signifi cado: marcar a aposentadoria do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e seu aniversário, comemorado no domingo 31.

“O desembargador Murta Ribeiro teve a sensibilidade de ver que para o magistrado, o momento em que ele fi ca mais fragilizado é quando tem um ente querido doente. Ele, percebendo isso, criou o TJ-MED, que hoje fi nancia 80% do nosso plano de saúde. Temos uma dívida de gratidão com esse homem que marcou sua história no Judiciário com uma presidência absolutamente lisa, democrática”, destacou o presidente da Amaerj, desembargador Antonio Cesar Siqueira, em seu rápido discurso de homenagem, ao lado do presidente do TJ-RJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, e do presidente da Mútua dos Magistrados, desembargador Henrique Filgueiras.

Confi rmando as qualidades destacadas por todos os magistrados ouvidos durante o almoço, entre elas a afabilidade e a simplicidade, o desembargador Murta Ribeiro fez um discurso tão breve quanto emocionante. “Vocês sabem que eu não tenho o dom da oratória”, começou, atribuindo essa característica ao seu pai, a quem chamava carinhosamente de “O velho Murta”, e que também presidiu o TJ-RJ. “Posso dizer que sou um fi lho direto do Tribunal. E hoje, ao olhar para a minha carreira, vejo que eu não fi z nada mais que cumprir o meu dever”, disse. Mas além de cumprir o dever, o desembargador revelou que uma de suas maiores alegrias é e continuará sendo “ter amigos”. “Aqui estão meus amigos. É muito bom ter chegado ao fi m da minha carreira na vida pública

Almoço promovido pela Amaerj na sede de Vargem Grande reúne mais de 200 pessoas para homenagear o ex-presidente do Tribunal e criador do TJ-MED

tendo a certeza do dever cumprido e de ter amigos. Me despeço com um ´até logo`. Vou continuar na vida do Direito ainda por algum tempo. Agradeço o carinho recebido pelo nosso presidente do TJ, Manoel Alberto, nosso desembargador Antonio Siqueira - o nosso Tunico - e o nosso querido Henrique Filgueiras. Muito, muito obrigado a todos vocês”, concluiu, arrancando aplausos, logo seguidos de abraços.

Além de diversos amigos e parentes, destacavam-se também entre os presentes os desembargadores aposentados Humberto Manes e Marcus Faver, ex-presidentes do TJ-RJ.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Desembargador Murta Ribeiro emociona em evento em sua homenagem

Pres. TJ-RJ, Manoel Alberto, da Amaerj, Antonio Siqueira, e o ex-pres. TJ-RJ, Murta Ribeiro

18 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

O SPA do Espaço Botani completou, no último domingo (24), o primeiro mês de atendimento. Durante as últimas quatro semanas 30 pessoas já desfrutaram dos serviços oferecidos.

O SPA conta com um programa que engloba aceleração metabólica, relaxamento, condicionamento físico, emagrecimento e desintoxicação. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos spasianos, inserindo hábitos saudáveis na rotina de cada um. Com este intuito, ao longo da semana o programa do Espaço Botani apresenta palestras que abordam temas referentes à alimentação, culinária, atividades físicas e psicologia. O programa começa com uma avaliação nutricional aos domingos. Antes de começar as atividades físicas, na segunda-feira, é verificada a pressão arterial, a taxa de glicose e é feita uma avaliação funcional.

Contato com a natureza - As atividades físicas são divididas em dois momentos do dia. O treinamento começa com uma caminhada, com início às 8h, e explora diferentes trilhas da região. A segunda atividade é a ginástica localizada, realizada ao ar livre, utilizando theraband, bastão, caneleira, bola suíça e alteres para realização dos exercícios.

Ao longo da semana os exercícios trabalham resistência física, alongamento, relaxamento, força muscular e enrijeci-mento abdominal. Todas as atividades são acompanhadas pelo professor de educação física Fábio Coelho e pela téc-nica em enfermagem Sandra Pimentel.

O trabalho físico é complementado diariamente com oficinas e terapias corporais. As oficinas abrangem atividades físicas, lúdicas e palestras. Estão disponíveis também aulas de yoga, dança e canto. As palestras tratam de saúde, bem estar, alimentação, males do sedentarismo e comportamento.

Terapias para relaxar, estimular e afinar- As terapias corporais são um dos pontos fortes do Espaço Botani, que oferece tratamentos relaxantes e estéticos. Está incluso no pacote de cada paciente duas horas de terapia diária. Tui-na, shiatsu, massagem relaxante, drenagem linfática, bambuterapia e reflexologia podal estão entre as opções

Espaço Botani fecha primeiro mês com média de uma pessoa atendida por dia

disponíveis. A escolha fica a critério da spasiano, que pode pedir orientação profissional para definir os tratamentos mais eficazes para alcançar o objetivo desejado.

Cuidados específicos e prevenção- A fim de atender de forma eficaz todos os clientes, o Espaço Botani oferece um programa que foca em dois perfis distintos de pacientes: os casos com indicação médica (hipertensão, diabetes, obesidade, estresse) e os pacientes que buscam relaxamento e cuidados estéticos.

O primeiro grupo – pacientes com problemas de saúde – recebe tratamento focado para cada tipo de doença. Seguindo indicação médica, o SPA oferece dieta personalizada, terapias focadas e atendimento psicológico.

Os pacientes do segundo grupo, que tem como prioridade o relaxamento e os cuidados com corpo, também recebem atenção diferenciada. O foco do tratamento neste grupo é a intervenção preventiva. O objetivo é estimular hábitos alimentares e físicos mais saudáveis para evitar as doenças causadas pelo estresse, má alimentação e ausência de atividades física ao longo da vida.

Comida que animaO programa alimentar do SPA é dividido em seis

refeições diárias e visa acelerar o metabolismo. Para a nutricionista Jacqueline Oliveira, responsável pelo cardápio do Espaço Botani, a preocupação vai além da nutrição. “Nossa preocupação é despertar uma nova emoção em cada refeição oferecida, promover uma revolução interna”, afirma a profissional especializada em alimentação natural e desintoxicação.

O cardápio traz suco verde, drink termogênico, almoço, lanche e jantar - com variadas opções de salada, molhos, sopas e massa -, sorvete de frutas, sucos e chás. As refeições são distribuídas para garantir energia e disposição para realização das atividades propostas ao longo do dia.Assessoria de Imprensa da Amaerj

SPA da Amaerj completa um mês

19Amaerj Notícias • Julho de 2011

Com direito a tudo que se espera de uma autêntica festa de São João, os magistrados do estado do Rio aproveitaram a tarde deste domingo 31 para levar seus fi lhos para a Festa Julina promovida pela Amaerj em sua sede de Vargem Gran-

de. Pula-pula, Boca do Palhaço, Pescaria, Touro mecânico, grupo de Forró, além de doces e salgados típicos deram vida ao cenário de Arraiá.

A juíza Cláudia Márcia Gonçalves Vidal, mãe do João Pedro, de 2 anos, que corria de uma brincadeira para outra com uma alegria contagiante, destacou a importância de os magistrados terem um espaço como este para levarem suas crianças. “É muito importante essa integração com a natureza, para as crianças é maravilhoso. A natureza integra”, resumiu a magistrada, titular do V Juizado Especial Criminal, que visitava a sede pela primeira vez após a reforma.(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj)

O evento acontece no dia 27 de agosto (sába-do), a partir das 17 horas. Ingressos na se-cretaria da Amaerj, com Kátia Cavalcanti. Telefone para contato: (21) 3133-4167.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj).Menu Sugestão é a novidade da cozinha do Espaço

Botani Chef Guilherme Drummond responde pelo restau-rante do spa exclusivo dos associados Amaerj

Com assinatura do renomado chef Guilherme Drummond, o restaurante do Espaço Botani oferece agora o Menu Sugestão, com um prato diferente a cada fi nal de semana. Entre as sugestões está a Salada Caprese (tomates frescos, mussarela de búfala e crouton) como entrada, Risoto Mare (risoto com frutos do mar) como prato principal e Brownie de chocolate como sobremesa. Tudo por R$ 35,00.

Outra opção é o menu fi xo, que tem diferentes opções de pratos principais, como peixe do dia, carne e frango

grelhado, acompanhados de molhos, como o de mostarda e gorgonzola, que são escolhidos na hora. No preparo das saladas são privilegiadas verduras e legumes da região, para manter a qualidade dos alimentos. O cardápio também oferece variados tipos de quiche entre as guarnições. Para a sobremesa, todas feitas na casa, fi ca a sugestão da mousse duo de chocolate ao leite e meio amargo.

A cozinha, que está disponível a partir de 10h, oferece petiscos para acompanhar drinks no Bar do Restaurante e no Bar da Piscina. O almoço é servido entre 12h e 17h. O Espaço Botani funciona entre 9h e 17h, durante os fi nais de semana, com cozinha aberta e serviço de bar. O serviço de recreação está disponível entre 10h e 14h. A Sede Campestre está localizada na Estrada Mucuíba, 1416, Vargem Grande (próximo ao Rio Water Planet), tel.: (21) 2428-3993 ou 3511-6885. Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj

Com comida e música típicas e diversas brincadeiras, crianças entraram no clima caipira

Evento da Amaerj vai até 27 de agosto

Festa Julina reúne magistrados e seus familiares em Vargem Grande

Festival de Queijos e Vinhos em São Pedro D´Aldeia

Em cartaz até dezembro, no Museu da Justiça, a mostra “Projeto Memória do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro” tem a proposta de de-mocratizar o formato de exposições: o público

pode até mesmo tocar em objetos históricos exibidos. São cerca de 50 peças do acervo, entre documentos, ob-jetos, medalhas e indumentárias, dispostas em dois am-bientes do antigo Palácio da Justiça. Dentre os documen-tos está a cópia do processo do “Crime da Tonelero”,

Entre as peças exibidas está o primeiro Registro Civil do Brasil, de 1907

atentado ao jornalista Carlos Lacerda que resultou na morte do seu segurança, o major da Aeronáutica Rubens Vaz, em 1954. Destacam-se, ainda, o Registro Civil nº 1 do Brasil, de 1907, e cópias para leitura e manuseio dos inventários do jurista Ruy Barbosa e do escritor e poeta Casimiro de Abreu. O horário de visitação é de segunda a sexta, das 11h às 17h, na Rua Dom Manuel 29, no Centro. A entrada é franca. Fonte: O Globo

Museu da Justiça abre exposição de documentos históricos

As crianças entraram no clima caipira

20 Julho de 2011 • Amaerj Notícias

Instituto Patrocínio

Fluxo Financeiro da AMAERJ - Demonstrativo de Acompanhamento Mensal - Ano 2011

Demonstrativo da AMAERJ Abril Maio Junho

Saldo Abertura ( C/C + Aplicações ) 1.273.364,35 933.891,04 823.822,72

Receitas da AMAERJMensalidades de Associados / Dependentes 268.802,70 269.010,80 268.605,40 Taxa Administrativa Golden Cross 18.403,72 24.380,28 14.454,28 Taxa Administrativa de Seguros / Empréstimos 8.808,43 9.313,47 6.704,81 Subvenções Diversas 620,00 414.000,00 2.130,00 Reserva Colônia / Campestre 8.609,29 3.966,70 3.134,77 Receitas Financeiras / Rendimentos 847,12 1.002,81 785,78 Recebimento do Seguro de Vida 74.776,22 74.540,85 79.440,74 Recebimento de Empréstimos dos Associados 199.505,26 196.245,37 196.518,39 Receb. Do Plano 3G VIVO 10.756,53 10.184,53 10.403,30 Venda de Patrimônio 7.000,00 8.000,00 7.000,00 Conta de terceiros 6.479,46 6.460,29 67.516,29 Total de Receitas 604.608,73 1.017.105,10 656.693,76

Despesas da AMAERJSalários 50.447,21 54.785,61 64.251,08 Benefícios (Ass médica, alimentação, Transp) 18.755,75 18.049,97 17.711,56 Encargos (inss, fgts, pis ) 24.885,21 29.236,56 30.117,24 Tarifas (água, luz, telefone, condomínio) 12.447,10 18.985,24 11.310,24 Consultorias/Serviços Prestados - PF / PJ 51.811,79 39.328,76 41.683,34 Despesas Veículos (IPVA, seguro, Comb, etc) - - - Eventos / Encontros / Confraternizações 21.739,17 11.171,05 6.373,86 Boletins, Jornais, Revista e Correios 2.202,49 2.405,18 6.533,13 Material de Escritório / Uso e Consumo 5.524,22 474,81 4.987,06 Manutenção e Conservação Bens - - - Despesas Bancárias 203,50 289,67 124,10 Despesas com Regionais e Subseções 5.554,43 6.460,00 8.183,80 Despesas Extraordinárias 2.445,57 25.724,12 79.689,17 Investimentos / Imobilizações 443.272,18 626.476,73 205.130,59 Impostos Diversos 3.029,50 1.398,52 841,51 Plano 3G VIVO 10.683,16 11.221,22 11.561,88 Repasse Seguro de Vida Magistrados 76.128,11 75.363,43 74.547,89 Repasse dos Empréstimos dos Associados 202.298,53 199.665,27 196.400,43 Repasse para conta de terceiros 12.654,12 6.137,28 6.137,28 Total de Despesas 944.082,04 1.127.173,42 765.584,16

Saldo Final ( C/C + Aplicações ) 933.891,04 823.822,72 714.932,32Valores em Depósito para Repasse a terceiros 497.634,90 493.548,47 551.376,29Saldo em Conta Corrente da AMAERJ 436.256,14 330.274,25 163.556,03

Demonstrativo do FAIM

Saldo Abertura ( Aplicações ) 397.775,07 413.392,86 422.538,50Mensalidades "FAIM" 12.654,12 6.137,28 6.137,28 Despesas / Consultoria - - - Receitas Financeiras / Rendimentos 2.963,67 3.008,36 3.428,42

Saldo Final ( Aplicações ) 413.392,86 422.538,50 432.104,20

Demonstrativo do Fundo de Desportos

Saldo Abertura ( C/C ) 17.389,60 17.637,19 17.874,28Mensalidades Desportos 247,59 247,59 247,59 Despesa Bancária - 10,50 -

Saldo Final ( C/C ) 17.637,19 17.874,28 18.121,87

Demonstrativo da AMAERJ - Doações

Saldo Abertura ( C/C ) 28.177,00 28.162,00 28.147,00Doações Recebidas - - - Despesa Bancária 15,00 15,00 -

Saldo Final ( C/C ) 28.162,00 28.147,00 28.147,00

Prestação de Contas