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Ogoverno de São Paulo, a EY, a WeWork e o Allianz Parque assinaram um memorando de entendimentos para a construção do maior projeto de empreendedorismo e inovação no esporte já feito no país. A Arena

Hub, como o local foi batizado, funcionará no Allianz Parque, em área que será erguida nos próximos meses e tem previsão de conclusão até março de 2020.

O projeto prevê a construção de dois andares de um prédio de escritórios que será gerenciado pela WeWork, a exemplo do que é feito no Cubo, projeto capita-neado pelo banco Itaú. A Arena Hub tem como meta abrigar cerca de mil profissio-nais da indústria do esporte, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento de startups para ampliar o uso da tecnologia para oferecer soluções ao mercado.

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR ERICH BETING

Allianz Parque vai abrigar hub do esporte

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1329 - QUARTA-FEIRA, 11 / SETEMBRO / 2019

de euros por ano a Jeep pode pagar para renovar o acordo com a Juventus; antes de Cristiano Ronaldo chegar, o valor era de € 16 mi50mi

"No começo do ano, o governador nos procurou pedindo um projeto inovador de esporte como plataforma de transformação social. Fomos atrás e estudamos o que é feito em Madri com o GSCI e em Paris com o Station F e vimos que não havia nada desse gênero por aqui", diz Pedro Daniel, líder da indústria do esporte na EY.

De acordo com o executivo, o projeto é o maior do mundo envolvendo a indús-tria do esporte e do entretenimento. A base para a criação do modelo da Arena Hub são os projetos do Global Sports Inovation Center, bancado pela Microsoft em Madri, e do Station F, que tem a Adidas como mantenedora, em Paris.

No Brasil, o projeto da Arena Hub está em busca de patrocinadores. Os valores das cotas vão de R$ 50 a R$ 600 mil mensais, segundo apresentação obtida pela reportagem da Máquina do Esporte. A ideia é que as empresas possam ter expo-sição de marca e, também, se aproveitar o ecossistema de inovação criado.

De acordo com Pedro Daniel, o projeto terá como base três pilares: capacita-ção, e-Sports e engajamento de torcedores. O projeto de capacitação consiste em realizar o maior número de eventos para a profissionalização da indústria. Já os e-Sports trazem o conceito de inovação dentro do esporte, enquanto a área para engajamento de fãs tem como princípio trazer soluções de relacionamento com o consumidor do mercado para a indústria esportiva brasileira.

"Temos esses três princípios básicos, mas ao todo são nove áreas de atuação, com diferentes focos. O propósito é desenvolver a indústria esportiva no Brasil, com um projeto que é o maior do mundo no esporte e entretenimento, afinal pre-tendemos reunir cerca de mil pessoas dentro da Arena Hub", finaliza Pedro Daniel.

O C TA G O N R E A L I Z A AT I VA Ç Õ E S C O M A

O I N O S K AT E

R O N A L D I N H O G A Ú C H O V I R A R Ó T U L O D E V I N H O

O Mundial de Skate Park, que teve início em São Paulo na segunda-feira, marca mais uma parceria entre a agên-cia Octagon e a operadora Oi.

A agência é responsável pelas ações de ativação de patrocínio feitas pela Oi dentro da competição, que conta pon-tos para o ranking que definirá os atle-tas que disputarão os Jogos de Tóquio.

“É muito importante para a Octa-gon Brasil estar ao lado da Oi a longo prazo e em eventos específicos como esse. Para nós será um prazer reeditar a parceria que deu tão certo na Copa das Confederações em 2013 e na Copa do Mundo em 2014”, celebrou Eduardo Baraldi, CEO da Octagon Brasil.

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho fechou parceria com a vinícola Fábio Cordella para emprestar sua ima-gem ao rótulo de um vinho Brunello di Montalcino. O vinho, que tem o nome R One, está disponível para ven-da na plataforma on-line Evino, ao custo de R$ 399,90.

"É uma grande satisfação trazer essa novidade. Temos vinhos de todas as partes do mundo, e o R-One, mesmo nascido em Salento, tem personalidade brasileira em suas notas", diz Ari Gorenstein, fundador e CEO da Evino.

O P I N I Ã O

Preço gera dúvida até na Inglaterra

A Inglaterra celebrou no último fim de semana o bom público apresenta-do na primeira rodada da WSL, a liga de futebol feminino do país. Com quase 63 mil pessoas em seis partidas, a disputa multiplicou em 12 o nú-

mero de fãs nas arquibancadas em relação à temporada anterior. Mas isso não significa que o torneio está em um caminho definido. Assim como acontece em produtos es-portivos no Brasil, no velho continente a precificação de ingresso tem gerado debate.

A discussão, que ganhou destaque no jornal "The Guardian", está em cima da diferença de público de Manchester City e Chelsea. O City resolveu cobrar 7 libras, cerca de R$ 35, pelo ingresso. Com direito a entrada gratuita para crianças, a equipe reuniu 31 mil torcedores. Já o time londrino liberou os ingressos de graça, esgotou as entradas, mas, na hora do jogo, teve apenas 24 mil presentes na arena do clube.

Uma das hipóteses é que, ao se com-prometer financeiramente, a tendência é que o torcedor não deixe de compare-cer. Isso mesmo com uma quantia consi-derada baixa. Afinal, o tíquete médio da Premier League é de 31 libras, valor que cresce quando a partida é do Manchester City. O valor cobrado, portanto, pode ser considerado acessível na Inglaterra.

Outra questão, também básica, está no peso da precificação na compreensão de valor no produto, um dos pilares do

marketing. O jogo do City pode ter sido entendido como mais valioso em relação ao evento realizado pelo Chelsea. Distribuir ingresso não costuma valorizar o evento.

As direções do clube admitem que esse é um período de teste, realizado em um momento em que o futebol feminino tem ganhado um status completamente dife-rente do que tinha no passado. Na partida do Chelsea em Londres, por exemplo, o ingresso só podia ser retirado mediante um cadastro do torcedor. O plano, claro, era ter o perfil de quem estava interessado em uma partida entre as mulheres.

Os clubes também terão que decidir se vale a pena colocar as partidas do futebol feminino como abertura dos times masculinos, uma possibilidade discutida, mas que parece ir na contramão do desenvolvimento sustentável da modalidade.

De qualquer maneira, vale ficar atento às dúvidas dos ingleses. A precificação de ingressos é uma dificuldade antiga do mercado brasileiro, seja com tíquetes de valores abusivos no futebol, com estádios vazios, ou na decisão de eventos gratuitos, como acontece em modalidades populares do país, caso do basquete e do vôlei.

Mercado inglês ainda estuda qual a

melhor maneira de precificar o futebol

feminino, que cresceu neste ano

POR DUDA LOPES

diretor de novos negócios da Máquina do Esporte

Nike cria time de mulheres para

ativar Maratona

O Chelsea e o Liverpool tam-bém decidiram encerrar suas par-cerias com o site de apostas russo 1xBet. Diferentemente do Totten-ham, que já era parceiro da empresa desde agosto do ano passado para o continente africano, os acordos dos Blues e dos Reds haviam sido assi-nados em julho, há dois meses.

A decisão dos três grandes clubes ingleses foi tomada após o "Sunday Times" ter revelado que a empresa cometeu várias violações, como apostas em esportes infantis, publi-cidade em sites ilegais, transmissões de brigas de galo e promoção de um cassino com crupiês de topless.

Na Espanha, o Barcelona tam-bém tem acordo com o 1xBet.

G I G A N T E S D A I N G L AT E R R A R O M P E M C O M PAT R O C I N A D O R

Duas empresas de investimento se uniram para oferecer serviços de edu-

cação financeira a atletas no Brasil.A Redoma Capital e a XP Investi-

mentos, comprada pelo Itaú recente-mente, passarão a oferecer o serviço

Redoma Invest, que trabalha com educação financeira para atletas e os

auxilia a realizar investimentos. A ide-ia é atuar num segmento que ainda é

pouco explorado no mercado. Segun-do a Redoma 60% dos funcionários

fazem assessoria de investimentos.

EMPRESAS SE JUNTAM PARA

CONTROLAR OS INVESTIMENTOS

DE JOGADORES

POR REDAÇÃO

A Nike encontrou uma forma de reforçar o foco nas mulhe-res para as ações da marca com a ativação do patrocínio à Maratona de Chicago. A empresa fechou um acordo no Bra-sil para montar um time de atletas mulheres que representa-rão a marca durante a prova no próximo dia 13 de outubro.

O Zoom Squad, time de atletas amadores apoiados pela marca, pela primeira vez será formado apenas por mulheres. A ideia é fazer com que elas sejam embaixadoras do projeto.

“O diferencial desse Zoom Squad 100% feminino é a diver-sidade de histórias com a corrida, a vontade de se desafiar e de dar o melhor durante toda a jornada de treinos e também no dia da prova. A competição é em busca da melhor marca pessoal, e não entre o time de atletas. Essa sororidade ajuda a enfraquecer estereótipos preconceituosos, abre portas pro diálogo e é uma fonte de inspiração verdadeira e genuína para muitas outras mulheres”, afirma Renata Romanholi, ge-rente de marca para corrida da Nike do Brasil.

A equipe é formada pelas corredoras Alice Yuri, Joice dos Santos, Paula Narvaez, Rafaela Bueno e Sabrina Gusson que vão buscar seus recordes pessoais em Chicago. Além disso, o Zoom Squad tem como madrinha a atual atleta de elite e líder do ranking brasileiro da CBAt, Tatiele Carvalho.

Para incentivar as atletas, a marca as levará para um treino em alta altitude num running camp em Boulder, nos Estados Unidos. Elas também têm tido suporte de uma equipe de profissionais da marca para melhorar suas marcas na corrida.

Gestora comercial da Copa Continental do Brasil, a agência Klefer fechou um acordo de exclusividade com o Facebook para fazer a ativação #Go-Live dentro da plataforma. Nesta quarta-feira (11), quando Athletico e

Internacional começam a decidir o título da competição, o Facebook será o único local onde acontecerá o encontro envolvendo influenciadores digitais.

O programa de segunda tela lverá além de influenciadores torcedores renoma-dos de cada clube e terá uma narração exclusiva pensada no jovem. Durante o jogo, os convidados assistirão ao jogo num ambiente que lembra a cozinha de uma casa. Já no dia 18, a atração será numa casa com piscina, churrasqueira e telão. No ano passado e até a fase semifinal, a #GoLive foi exibida também no Twitch e no YouTube. Agora, porém, o Facebook terá exclusividade para exploração comercial.

“Estamos chamando essa finalíssima de ‘Casa #GoLive Experience’, porque mis-tura um pouco de festa com a transmissão ao vivo e um ambiente propício para ativações de patrocínio. Nas semifinais, os três episódios alcançaram mais de 750 mil visualizações e agora estamos animados com a final. Por se tratar da plataforma onde a competição atinge seus maiores índices de engajamento e pelo conteúdo premium que nossa competição oferece para os torcedores, o Facebook acaba se tornando o parceiro ideal“, crê Gustavo Andrade, gerente de marketing da Klefer.

O acordo exclusivo faz parte de uma parceria entre a Copa do Brasil e o Face-book, que já conta com outros conteúdos na plataforma, como o Contos do Povo da Bola, documentário com histórias do torneio, e também a eleição do Bola de Ouro e do Luva de Ouro, prêmios oficiais entregues na cerimônia da final.

Copa do Brasil fecha finais com Facebook

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POR REDAÇÃO