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A dança das cadeiras dos fornecedores de material esportivo ganhará um novo episódio no próximo ano. O Internacional anunciou acerto com a Adidas, que substituirá a Nike a partir de 1° de janeiro de 2020. A parce- ria foi apresentada num evento fechado para clientes da fornecedora. A troca representa a volta da Adidas ao Inter, clube com quem teve parceria durante o final da década de 90. A fabricante alemã volta a ampliar o leque de clubes no mercado nacional. Atualmente, o Flamengo é o carro-chefe da marca, que também patrocina o São Paulo. Com o Inter, volta a existir um movimento de expansão, mas bem menor do que o visto em 2014, quando a Adidas chegou a vestir seis times às vésperas da Copa do Mundo realizada no Brasil. "Estamos muito honrados com o retorno das três listras ao uniforme colorado, O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR REDAÇÃO Inter anuncia troca de Nike pela Adidas 1 NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1239 - TERÇA-FEIRA, 7 / MAIO / 2019 De libras, mais de R$ 15 bilhões, os clubes que jogam a Premier League, da Inglaterra, pagam em impostos em uma temporada 3,3 bi O FE R E C I M E N T O

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Page 1: NÚMERO DO DIA 3,3 League, da Inglaterra, pagam em …3,3 League, da Inglaterra, pagam em impostos em uma temporada bi O F E R E C I M E N T O. campeão mundial. O Inter é um dos

Adança das cadeiras dos fornecedores de material esportivo ganhará um novo episódio no próximo ano. O Internacional anunciou acerto com a Adidas, que substituirá a Nike a partir de 1° de janeiro de 2020. A parce-

ria foi apresentada num evento fechado para clientes da fornecedora.A troca representa a volta da Adidas ao Inter, clube com quem teve parceria

durante o final da década de 90. A fabricante alemã volta a ampliar o leque de clubes no mercado nacional. Atualmente, o Flamengo é o carro-chefe da marca, que também patrocina o São Paulo. Com o Inter, volta a existir um movimento de expansão, mas bem menor do que o visto em 2014, quando a Adidas chegou a vestir seis times às vésperas da Copa do Mundo realizada no Brasil.

"Estamos muito honrados com o retorno das três listras ao uniforme colorado,

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Inter anuncia troca de Nike pela Adidas

1

N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1239 - TERÇA-FEIRA, 7 / MAIO / 2019

De libras, mais de R$ 15 bilhões, os clubes que jogam a Premier League, da Inglaterra, pagam em impostos em uma temporada3,3bi

O

F E R E C I M E N

TO

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campeão mundial. O Inter é um dos maiores times do país e sua torcida é apaixo-nada como poucas”, diz a diretora sênior de marketing da Adidas, Daniela Valsani.

O acerto entre clube e fabricante tenta colocar um fim à insatisfação dos torce-dores com a Nike, atual fornecedora do Inter. A empresa de origem americana só tem colocado à venda no mercado as roupas de jogo do clube. O torcedor pede que haja uma maior variedade de produtos à disposição. No comunicado distri-buído à imprensa, a Adidas informou que será responsável pelas linhas masculino, feminino e infantil, sem especificar, porém, se uma linha casual será lançada.

“Realizamos reuniões com diversos fornecedores de material esportivo, e a Adi-das, parceira histórica do Inter, foi a que mais agradou. Além disso, temos uma relação de proximidade com a torcida e conhecemos seus anseios. Pesaram muito na escolha as opiniões da torcida", afirma Marcelo Medeiros, presidente do Inter.

Com o fim da parceria entre Nike e Inter, a fabricante americana reforça o novo posicionamento no futebol brasileiro, muito mais "modesto". Após o salto que deu no mercado pré-Copa de 2014, chegando a patrocinar cinco clubes, a fabri-cante americana restringirá a atuação no Brasil ao Corinthians e à seleção brasi-leira. A marca também apoia o Bragantino, patrocínio herdado graças ao acordo global que existe entre a fabricante americana e a Red Bull.

Desde o final do Mundial no Brasil que o mercado vem sofrendo várias transfor-mações. Adidas e Nike, que chegaram a dominar as maiores torcidas, foram dei-xando o terreno para outras marcas. Nesse cenário, a Umbro, representada pelo Grupo Dass, cresceu bastante pós-2014. Outra novidade que ocorrerá em breve será a apresentação da Le Coq Sportif como marca do Atlético-MG neste mês.

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O P I N I Ã O

Bragantino pode mudar rotina no país

O encontro da Red Bull com o torcedor finalmente aconteceu. Após uma década de início do Red Bull Brasil, a marca de energético que se tor-nou mundialmente famosa pelo estilo arrojado de investir em esporte

e falar com o público finalmente tem um clube com apelo de torcida para "brincar". Na noite de segunda-feira, quase nove mil pessoas foram assistir a Bragantino x

Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Foi a primeira vez em quase 30 anos que o Braga conseguiu lotar seu estádio para um jogo que não contra um dos quatro grandes times de São Paulo. Teve até mesmo quem ficou sem ingresso, fora do campo.

O motivo para tanta euforia é a chegada da Red Bull ao clube. A cidade abraçou a marca, vendo na chegada do investidor privado a tábua de salvação para ter um clube para chamar de seu dentro da própria casa. O sucesso do primeiro jogo no

estádio Nabi Abi Chedid foi o indício de que muita coisa pode mudar para a frente.

Desejo para consumir futebol por parte do torcedor existe. O que falta, mui-tas vezes, é o interesse do futebol em fazer com que esse torcedor queira consumir.

Acostumamo-nos, ao longo dos anos, a ter uma relação de amor e ódio entre clu-be e torcida. Os dirigentes, muitas vezes, creem que a relação entre ambos é baseada no amor incondicional, que deve ser tra-duzido em geração de receita ao clube in-

dependentemente do tratamento que ele dispensa para o torcedor. Um ótimo exem-plo disso é o discurso para a venda de produtos como sócio-torcedor. Quase sempre o clube diz para a torcida ajudar o time. O que é oferecido em troca nessa relação?

Durante uma década, a Red Bull tinha todo o potencial para mudar esse con-ceito dentro do futebol. Mas, com a necessidade de investir na formação de um time competitivo, a marca deixou de lado o marketing com o público para primeiro ter um produto a ser ofertado, que era o clube forte. Agora, com a compra do Bragantino, a empresa conseguiu ter o produto que faltava. Em menos de um mês, provocou uma revolução na relação de uma cidade com o futebol apenas pelo fato de dar à torcida esperança em ver o time local voltar a ter protagonismo nacional.

Com um mínimo de esforço, a Red Bull pode mostrar que é preciso rever a forma como trabalhamos a relação com quem é fundamental na indústria: o consu-midor. Ainda é cedo para dizer que o projeto vai dar certo, mas a primeira impressão é de que, dando atenção à torcida, o retorno é inevitável. E isso vale para qualquer time.

O futebol se acostumou a exigir do

torcedor um amor incondicional, mas

ele precisa ter motivos para consumir

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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Máquina lança estudo sobre as

fintechs no futebol

A CBF anunciou acordo com a plataforma de streaming MyCu-joo para a transmissão de oito tor-neios organizados pela entidade. A lista inclui a Série D do Brasileiro, o Brasileirão Feminino das séries A1 e A2, além do Sub-18, e ainda quatro torneios de base masculinos: Brasileiro de Aspirantes, Sub-17, Copas do Brasil Sub-17 e Sub-20.

O negócio permitirá que todos os jogos do Brasileirão feminino se-jam exibidos ao vivo, além das Co-pas do Brasil de base. Band e Twit-ter exibem o Brasileirão feminino.

Com o acerto, o streaming será a única alternativa para ver as Séries C e D do Brasileirão. A Terceira Di-visão é exibida só pelo DAZN.

C B F E M Y C U J O O S E U N E M PA R A E X I B I R S É R I E D N O S T R E A M I N G

Bicampeão olímpico, o líbero Serginho inaugurou o Instituto

Serginho 10, que tem como obje-tivo usar o vôlei como ferramenta

de inclusão social. O projeto tem o patrocínio da BV, marca de varejo do Banco Votorantim e atenderá mais de

mil jovens em Guarulhos (SP).A curadoria do Instituto será do

próprio Serginho, que terá a presença de diversos professores. A ideia é

capacitar equipes para competições oficiais e revelar talentos no esporte.

COM APOIO DA BV, SERGINHO

CRIA INSTITUTO DE VÔLEI EM

SÃO PAULO

POR REDAÇÃO

Em mais um movimento inédito no mercado, a Máquina do Esporte apresenta o primeiro estudo sobre a entrada das empresas de soluções financeiras digitais no futebol nacio-nal. O estudo "As fintechs no futebol" mostra qual a estra-tégia adotada pelas empresas do segmento ao investir no patrocínio esportivo, especialmente a partir de janeiro.

O levantamento é o primeiro realizado pelo núcleo de es-tudos da Máquina do Esporte, liderado por Duda Lopes, jor-nalista com MBA em marketing pela FGV-SP. Nele, detalha-mos os investimentos feitos pelas empresas do segmento, mostramos os motivos que levaram as fintechs a apostar no futebol e, também, mostramos resultados das ações já feitas.

"A entrada das fintechs no futebol se deu de forma muito acelerada neste começo de ano. As empresas do segmento apostaram alto no futebol, fazendo com que a temida saída da Caixa fosse de certa forma amenizada. Decidimos com-pilar todas as informações sobre esse segmento, que se tor-nou um novo filão para o esporte. A ideia é mostrar para as entidades esportivas quais as oportunidades de negócio que existem. E, para as marcas, é uma forma de analisar o que a concorrência tem feito", conta Duda Lopes, autor do estudo.

O estudo contém 37 páginas, traz análises mais profundas das principais investidoras no segmento e, ainda, uma en-trevista com o pioneiro nesse movimento, o Banco Inter. O relatório "As fintechs no futebol" está à venda por R$ 79,90 e pode ser comprado por meio deste link.

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POR ERICH BETING

Aempresa de alimentos Ajinomoto ampliou o projeto de investimento em esportes olímpicos e anunciou uma parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) cerca de um mês após fechar com o Comitê Olímpico.

O acordo reforça o investimento de empresas de origem japonesa no esporte olímpico brasileiro. Como a próxima edição dos Jogos, no ano que vem, acontece em Tóquio, as marcas japonesas com forte atuação no Brasil têm procurado fazer investimentos em atletas e confederações no país. Até agora, apenas a Ajinomoto fechou com os dois comitês. A Toyota é outra marca japonesa a apoiar o CPB. Ou-tras empresas, como a Nissan e a Mitsubishi, tem acordo com atletas brasileiros.

"A partir de agora, reforçaremos ainda mais nosso apoio ao esporte nacional, apoiando também os paratletas brasileiros. Vamos aplicar a experiência que te-mos em nutrição e aminoácidos nessa jornada paralímpica. Queremos traduzir na prática nossa mensagem corporativa ’Alimente-se Bem, Viva Bem’, ao lado desses grandes heróis", afirmou Masayoshi Kurosaki, presidente da Ajinomoto do Brasil.

O objetivo da companhia é alinhar o patrocínio ao CPB ao que já é feito no Ja-pão. Lá, a companhia detém os direitos nominais do centro de treinamento e ciên-cia do esporte do Comitê Olímpico Japonês (Ajinomoto National Training Center) e, desde 2009, utiliza sua tecnologia e know-how em nutrição e aminoácidos para conduzir atividades para melhorar a competitividade dos atletas olímpicos do país.

"O apoio de uma grande empresa como a Ajinomoto do Brasil nos enche de orgulho e reforça a seriedade do nosso trabalho para que cada vez mais os pódios sejam verdes e amarelos", disse em nota Mizael Conrado, presidente do CPB.

Ajinomoto amplia ação nos olímpicos com CPB

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POR REDAÇÃO