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O N o último final de semana, a cidade de Curitiba recebeu 128 atletas ama- dores, em 11 diferentes categorias, para a disputa da primeira das quatro etapas do circuito Roland Garros Amateur. Em sua segunda temporada, o evento tem como meta aproximar o Grand Slam francês do público brasileiro e fazer com que o torneio consiga atrair o interesse de patrocinadores locais. “O circuito é um jeito de nos envolvermos com o ecossistema do tênis no Brasil. Queremos mais parceiros brasileiros para Roland Garros, e mais torcedores do país nos jogos”, afirmou em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte Lucas Du- bourg, diretor de desenvolvimento internacional da Federação Francesa de Tênis. Neste ano, a Peugeot foi a marca que abraçou o torneio. A montadora, que pa- O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR ERICH BETING 1 NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1342 - SEGUNDA-FEIRA, 30 / SETEMBRO / 2019 de libras o fundo de investimento GACP Sports e o ex-CEO do Chelsea Peter Kenyon oferecem para comprar o Newcastle 300 mi Roland Garros vai atrás de parceiros no Brasil

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Page 1: NÚMERO DO DIA 300 do Chelsea Peter Kenyon …...300 do Chelsea Peter Kenyon oferecem para comprar o Newcastle mi Roland Garros vai atrás de parceiros no Brasil trocina o Grand Slam

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No último final de semana, a cidade de Curitiba recebeu 128 atletas ama-dores, em 11 diferentes categorias, para a disputa da primeira das quatro etapas do circuito Roland Garros Amateur. Em sua segunda temporada,

o evento tem como meta aproximar o Grand Slam francês do público brasileiro e fazer com que o torneio consiga atrair o interesse de patrocinadores locais.

“O circuito é um jeito de nos envolvermos com o ecossistema do tênis no Brasil. Queremos mais parceiros brasileiros para Roland Garros, e mais torcedores do país nos jogos”, afirmou em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte Lucas Du-bourg, diretor de desenvolvimento internacional da Federação Francesa de Tênis.

Neste ano, a Peugeot foi a marca que abraçou o torneio. A montadora, que pa-

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR ERICH BETING

1

N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1342 - SEGUNDA-FEIRA, 30 / SETEMBRO / 2019

de libras o fundo de investimento GACP Sports e o ex-CEO do Chelsea Peter Kenyon oferecem para comprar o Newcastle300mi

Roland Garros vai atrás de parceiros no Brasil

Page 2: NÚMERO DO DIA 300 do Chelsea Peter Kenyon …...300 do Chelsea Peter Kenyon oferecem para comprar o Newcastle mi Roland Garros vai atrás de parceiros no Brasil trocina o Grand Slam

trocina o Grand Slam francês, usou a competição entre amadores para fazer test drive do modelo 3008 aos atletas e, também, promover a exposição de carros dentro do Clube Curitibano, local que abrigou a competição.

“Dessa forma, as ações de ativação do torneio também não ficam restritas aos 15 dias da competição principal em Paris. É um jeito de promover a parceria num outro período, numa outra localidade”, disse Dubourg.

O executivo está à frente das ações de Roland Garros no Brasil. Além do torneio entre amadores, a FFT organiza uma competição entre atletas juvenis que vale vaga na chave do Grand Slam e, ainda, tem perfis em português nas redes sociais. Além disso, Gustavo Kuerten atua como embaixador do torneio no país.

"Esperamos este ano continuar nossa parceria com Guga para aumentar nossas ativações. Queremos mais parceiros brasileiros para Roland Garros, mais torcedo-res no torneio, tanto que temos uma nova agência trabalhando a venda dos paco-tes de hospitalidade para o torneio em 2020", afirmou o executivo.

Para mensurar o sucesso das ações no Brasil, a FFT criou algumas métricas es-pecíficas. Uma delas é a presença de novos jogadores a cada etapa do circuito amador. Outra, o crescimento da base de fãs nas redes sociais. E a terceira, logi-camente, é o aumento de turistas brasileiros no período do Grand Slam na França.

“O torneio e a marca são muito fortes por aqui, e o piso de saibro é muito popu-lar no Brasil. A página brasileira de Roland Garros no Facebook é a terceira maior do mundo, atrás apenas da França e da Índia. Estamos conversando com parceiros locais para desenvolver novos produtos e novas ideais”, completou Dubourg.

I M A G E M D A S E M A N A

ADIDAS UNE FLA E SP EM CAMISA COR

DE ROSA

Para marcar o Outubro Rosa, a

Adidas lançou uma camisa cor de rosa para Flamengo e São Paulo; 5% da venda será dado à ONG Femama; o

modelo foi vestido antes do jogo entre eles por torcedoras que tiveram câncer

de mama

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O P I N I Ã O

Ligas estrangeiras sofrem com Brasil

Um dos torneios mais tradicionais do tênis, Roland Garros, quer ganhar mais com uma das dez maiores economias do mundo, o Brasil. Uma entidade esportiva forte, altamente profissionalizada, com um produto

de grande apelo deveria ter algumas facilidades para conseguir parceiros neste mer-cado, mas não é exatamente isso o que acontece. Os próprios franceses sabem disso.

Sabem, primeiramente, pelo próprio tênis. O avanço de Roland Garros ao mer-cado brasileiro não chega a ser inédito. Desde 2015, o torneio aumentou o foco no mercado nacional, atrás de novos torcedores, patrocinadores e produtos licenciados. Mas a vida não tem sido fácil. Foram poucos os avanços concretos, aqueles que gera-ram receita significativa direta à organização da competição de tênis.

Não é o único francês nessa situação. O Paris Saint-Germain olha com carinho para o mercado brasileiro, com homena-gens que chegaram até à cor do uniforme 3 do time. Mas, apesar dos possíveis ga-nhos com licenciados e com TV, as ações não foram suficientes para gerar um patro-cínio local. Apenas ativações específicas de parceiros como Accor e Nivea.

Único time que gozou desse privilégio foi o Barcelona, com o Tenys Pé Baruel, em acordo para o Brasil, e com a Gillet-te, para a América Latina. Após a saída de Neymar, o mercado perdeu esse interesse.

Não é o que acontece com outros mercados. O Manchester United, por exem-plo, tem acordo local até na Nigéria, um país mais pobre que o Brasil. Em maio deste ano, o próprio Roland Garros fechou com a Oppo, primeira marca chinesa na história do torneio francês. São realidades que parecem distante do que acontece aqui.

Há uma explicação otimista para a resistência de marcas brasileiras a grandes pro-dutos do esporte internacional: o segmento mais desenvolvido no Brasil. Uma marca que vê grandes vantagens no tênis pode preferir as ativações mais próximas no Rio Open. Quem quer futebol pode ver mais vantagens nos times nacionais ou na própria seleção brasileira. A marca chinesa que quer explorar o futebol tem menos opções.

A visão pessimista está no desinteresse das marcas no esporte de maneira geral. Talvez tenham empresas que, por exemplo, achem bobagem investir num ativo es-portivo que não apresente entrega de exposição. Nesse caso, a presença do esporte internacional deve ser mais tranquilizadora do que preocupante: não há ninguém melhor para espalhar entre as companhias as vantagens de estar nesse segmento.

Mercado interno do Brasil mantém

produtos interessantes, e marcas não

veem muita vantagem no esporte

POR DUDA LOPES

diretor de novos negócios da Máquina do Esporte

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Empate frustra ação da Brahma com o Flamengo

A bola utilizada na final do Es-tadual do Rio de 2019 será leiloada com fim beneficente. A plataforma de leilões beneficentes eSolidar an-unciou que até o dia 26 de outubro será possível fazer um lance para obter a bola usada na final em que o Flamengo bateu o Vasco.

Os lances começaram em R$ 320 e, atualmente, já estão em R$ 480. Para participar, a pessoa pre-cisa entrar na plataforma e fazer a proposta. Segundo a eSolidar, o valor arrecadado será destinado à Casa Ronald McDonald Brasil, no Rio de Janeiro, que tem como foco cuidar de crianças com câncer.

O vencedor arcará com custos de envio da bola, que está no Rio.

B O L A D A F I N A L D O E S TA D U A L D O R I O 2 0 1 9 VA I A L E I L Ã O S O C I A L

O Santos apresentou no domingo sua nova terceira camisa. O mod-elo, todo escuro, é uma reverência

aos atletas negros que defenderam o clube. Além do uniforme feito pela

Umbro, o Santos anunciou uma par-ceria com o Observatório da Discrim-

inação Racial e lançou a campanha #ChegaDePreconceito. O órgão foi

criado para monitorar e divulgar, através de seus canais, os casos de rac-ismo no futebol e propor ações educa-

tivas para erradicar o preconceito.

SANTOS LANÇA CAMISA CONTRA O PRECONCEITO

E HOMENAGEIA ÍDOLOS NEGROS

POR REDAÇÃO

Líder do Campeonato Brasileiro e dono do melhor ataque da competição, o Flamengo estava havia dez jogos fazendo pelo menos um gol por partida. Em casa, havia vencido os dez jogos que fizera. Pela frente, o Maracanã lotado rece-beria uma partida contra o azarão São Paulo que vinha de derrota para o Goiás e estreava o técnico Fernando Diniz.

Não tinha como dar errado. Mas o ditado popular diz que gritar gol antes dá azar. Só isso pode justificar o porquê de o Flamengo não ter conseguido sair de um empate por 0 a 0 contra o São Paulo, frustrando a ação que a Brahma havia preparado para o torcedor flamenguista na partida.

A marca de cerveja fez uma ação em que, antes do jogo no Maracanã, distribuiu entre torcedores do Flamengo cartazes com a frase “Hoje Tem Gol”. A ideia foi reproduzir a men-sagem que viralizou com a torcida flamenguista em jogos do clube em casa nos últimos meses. Torcedores têm ido ao Maracanã com cartazes dizendo “Hoje Tem Gol do Gabigol”. A brincadeira virou febre depois que o atacante Gabriel Bar-bosa foi comemorar um gol erguendo o cartaz.

Para promover a marca e também incentivar a torcida, a Brahma criou o cartaz com um fundo com as cores do Fla-mengo e gotas que lembram uma lata de cerveja.

Este ano, a Brahma tem feito uma série de ativações com os times com quem tem parceria no futebol brasileiro. Mas a ação para ajudar o torcedor do Flamengo a gritar gol, pelo menos neste final de semana, ficou entalada na garganta.

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Apresença e o sucesso do treinador português Jorge Jesus no Flamengo farão com que o clube e alguns de seus adversários faturem um pouco mais com a venda de direitos de transmissão de jogos para Portugal.

No último sábado, o duelo entre Flamengo e São Paulo foi transmitido ao vivo para o país europeu por meio do recém-criado Canal 11, da Federação Portuguesa de Futebol. A transmissão foi fruto de um acordo entre a entidade, o Flamengo e o São Paulo, que aceitou ter o jogo transmitido para o país europeu.

Segundo apurou a Máquina do Esporte, a transmissão dos jogos do Flamengo em Portugal serão feitas pontualmente. Dois fatores serão necessários para que a transmissão seja viável. A primeira delas é a partida ser disputada num horário atrativo para o mercado português (no sábado, o duelo contra o São Paulo teve início às 23h, no horário local, 19h do horário brasileiro). A segunda é o adversário do clube carioca aceitar o acordo para ter a partida transmitida para o país.

O próximo jogo do Flamengo no Brasileirão será no domingo, dia 6/10, a partir das 11h do horário brasileiro (15h locais). A programação do Canal 11, por enquan-to, prevê a transmissão do Campeonato de Portugal, a terceira divisão do país.

Criado pela Federação Portuguesa em parceria com a Uefa, o Canal 11 tem como objetivo alcançar 4 milhões de pessoas em Portugal (o canal está no pacote das três principais operadoras de TV a cabo do país). A proposta do veículo é ser um propagador do futebol português, especialmente das categorias de base e di-visões inferiores, além do profissional português. O ex-goleiro Vítor Baía é um dos apresentadores do canal, que também tem programa dedicado a José Mourinho.

Canal português fará jogos pontuais do Fla

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POR REDAÇÃO