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104 Figura 43 – Foto do edifício projetado por Alvar Aalto. Fonte: www.diestadtvonmorgen.de NIEMEYER NO HANSAVIERTEL O projeto habitacional vertical de Oscar Niemeyer para o novo bairro Hansa é um exemplo típico de arquitetura moderna brasileira. Poderia estar, como é característico do modernismo, no interior da França, em Chicago, ou na orla praiana carioca. A lâmina é pura, reta, proporciona um pano de vidro de aberturas horizontais que alongam-se suave e linearmente pelos pavimentos (figuras 44 a 48, pp. 105 a 108). Fora do corpo do edifício, uma caixa de elevadores surge como um sólido elemento que compõe, juntamente com a lâmina principal, um conjunto equilibrado e discretamente elegante, ligando-se ao bloco principal por meio de duas passarelas 73 . 73 A Revista Arquitetura & Urbanismo, pela ocasião do centenário de Oscar Niemeyer, publicou em dezembro de 2007 uma edição comemorativa em homenagem ao arquiteto. Em um dos artigos componentes do número especial, Jonathan Glancey, ao analisar o prédio de Niemeyer em Berlim, disse: “Um dos arquitetos escolhidos para reconstruir o bairro foi Oscar Niemeyer que, embora comunista, não desenhou prédios para ruas como Stalinallee, na parte leste de Berlim, como se podia supor. Quando fui ver os blocos de apartamentos na Altonaerstrasse, 4-14, no Tiergarten, fiquei perplexo ao perceber como o projeto concluído em 1957 de fato parecia se encaixar nesse grande parque de Berlim. Apesar de ser, definitivamente, um precursor das superquadras de Brasília, o edifício parecia estar bem feliz naquele enquadramento frio da Europa Central. De qualquer forma, Niemeyer teve, é claro, grande influência do pensamento do Movimento Moderno, cuja elaboração teve importante participação da Alemanha”.

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Page 1: NIEMEYER NO HANSAVIERTEL - bibliotecadigital.puc-campinas ... · Segundo Bruand, (...) os pilares em ‘v’ de Niemeyer devem seu valor estético a suas proporções exatas e ao

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Figura 43 – Foto do edifício projetado por Alvar Aalto. Fonte: www.diestadtvonmorgen.de

NIEMEYER NO HANSAVIERTEL

O projeto habitacional vertical de Oscar Niemeyer para o novo bairro Hansa é um exemplo

típico de arquitetura moderna brasileira. Poderia estar, como é característico do modernismo,

no interior da França, em Chicago, ou na orla praiana carioca. A lâmina é pura, reta,

proporciona um pano de vidro de aberturas horizontais que alongam-se suave e linearmente

pelos pavimentos (figuras 44 a 48, pp. 105 a 108). Fora do corpo do edifício, uma caixa de

elevadores surge como um sólido elemento que compõe, juntamente com a lâmina principal,

um conjunto equilibrado e discretamente elegante, ligando-se ao bloco principal por meio de

duas passarelas73.

73 A Revista Arquitetura & Urbanismo, pela ocasião do centenário de Oscar Niemeyer, publicou em dezembro de 2007 uma edição comemorativa em homenagem ao arquiteto. Em um dos artigos componentes do número especial, Jonathan Glancey, ao analisar o prédio de Niemeyer em Berlim, disse: “Um dos arquitetos escolhidos para reconstruir o bairro foi Oscar Niemeyer que, embora comunista, não desenhou prédios para ruas como Stalinallee, na parte leste de Berlim, como se podia supor. Quando fui ver os blocos de apartamentos na Altonaerstrasse, 4-14, no Tiergarten, fiquei perplexo ao perceber como o projeto concluído em 1957 de fato parecia se encaixar nesse grande parque de Berlim. Apesar de ser, definitivamente, um precursor das superquadras de Brasília, o edifício parecia estar bem feliz naquele enquadramento frio da Europa Central. De qualquer forma, Niemeyer teve, é claro, grande influência do pensamento do Movimento Moderno, cuja elaboração teve importante participação da Alemanha”.

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Figura 44 – Foto da construção do edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.265.

Construído com elementos pré-moldados de concreto armado – material que fez parte da

prática arquitetônica do arquiteto brasileiro durante toda sua trajetória – o edifício de sete

pavimentos de unidades habitacionais divide-se da seguinte maneira com relação aos seus

apartamentos: pequenas variações nas dimensões dos sanitários e nos números de dormitórios

são as únicas diferenças entre as unidades que se agrupam em duplas no uso das escadas. Os

apartamentos de dois dormitórios compõem algumas duplas; os de um e três dormitórios,

outras tantas.

GLANCEY, Jonathan. Flores Exóticas. Revista Arquitetura & Urbanismo, ano 22, número 165. São Paulo, dezembro de 2007, p.51.

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Figura 45 – Foto do edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: Pedro Sória Castellano, 2007.

O edifício, com um total de 78 apartamentos e cujas medidas externas evidenciam o formato de

lâmina – 72 metros de comprimento, 15 metros de largura e 27 metros de altura – tem um

sistema de acesso dos elevadores aos apartamentos que difere de tantos outros: o volume que

configura a torre de circulação vertical dá acesso somente ao quinto pavimento e à cobertura –

que deveria receber uma área recreativa de acordo com esboços iniciais de Niemeyer, que não

foram edificados por fim74. Desta forma, até o quarto nível, o acesso se dá através de escadas

e, a partir do quinto, até o sétimo, da mesma maneira. O quinto pavimento – onde se dá,

portanto, a primeira parada dos elevadores – apresenta uma configuração diferente dos demais,

onde Niemeyer projetou, além de seis apartamentos, um salão de reuniões para os moradores.

74 DREBES, Fernanda Jung. O edifício residencial e a arquitetura brasileira (1945/55). Docomomo 5.

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Figura 46 – Foto do edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: Pedro Sória Castellano, 2007.

Figura 47 – Foto do edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: Pedro Sória Castellano, 2007.

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Figura 48 – Foto do edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: Pedro Sória Castellano, 2007.

Com relação às metragens, os apartamentos de um dormitório se mostram com

aproximadamente 65 m2, as unidades de dois dormitórios, com 80 m2 e, por fim, os

apartamentos de três dormitórios têm cerca de 95 m2 (figura 49, p.109). Todos, contudo,

recebem iluminação e ventilação naturais diretas, por apresentarem invariavelmente generosas

aberturas nas faces envidraçadas do conjunto.

O térreo livre cede a área – que muitos ocupariam – à cidade – como tantos outros exemplos

idealizados sob as teorias modernistas – e o edifício eleva-se do solo sustentado por pilares em

“v” (figuras 50 a 54, pp. 110 a 112), forma utilizada por Niemeyer em muitos de seus projetos,

dentre os quais o Hospital Sul-América, no Rio de Janeiro (figura 55, p.112) e o Palácio da

Agricultura no Parque do Ibirapuera, em São Paulo75 (figura 56, p.113), ambos contemporâneos

ao edifício do bairro Hansa. Segundo Bruand,

(...) os pilares em ‘v’ de Niemeyer devem seu valor estético a suas proporções exatas e ao

contraste dinâmico que eles oferecem com o aspecto estático do paralelepípedo

retangular puro que os encima; o fato de se tornarem mais finos à medida que se

aproximam da massa suportada reforça a impressão de um equilíbrio audacioso e a

sensação de leveza daí resultante.76

75 O Hospital Sul-América foi projetado por Oscar Niemeyer e Hélio Uchoa em 1952, e o Palácio da Agricultura no Parque do Ibirapuera em 1955, em parceria com Zenon Lotufo, Hélio Uchoa e Eduardo Kneese de Mello. 76 BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1999, p.153.

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Figura 49 – Planta do pavimento tipo do edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.220.

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Figura 50 – Foto da maquete do edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.218.

Figura 51 – Foto do edifício projetado por Oscar Niemeyer – Detalhe do pilar em “v”. Fonte: Pedro Sória Castellano, 2007.

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Figura 52 – Foto do edifício projetado por Oscar Niemeyer – Detalhe do pilar em “v”. Fonte: Pedro Sória Castellano, 2007.

Figura 53 – Foto do edifício projetado por Oscar Niemeyer – Detalhe do pilar em “v”. Fonte: Pedro Sória Castellano, 2007.

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Figura 54: Detalhe edifício projetado por Oscar Niemeyer. Fonte: www.galinsky.com/buildings/niemeyerinterbau/index.htm

Figura 55 – Foto do Hospital Sul-América, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e Hélio Uchoa (1952-59) – Detalhe do pilar em “v”. Fonte: MINDLIN, Henrique E. Arquitetura Moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora, 1999, p.273.

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Figura 56 – Foto do Palácio da Agricultura do Parque do Ibirapuera, São Paulo, projetado por Oscar Niemeyer, Zenon Lotufo, Hélio Uchoa e Eduardo Kneese de Mello (1955) – Detalhe do pilar em “v”. Fonte: MINDLIN, Henrique E. Arquitetura Moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora, 1999, p.212.

* * *

Le Corbusier projetou para Berlim um modelo de sua concepção de habitação coletiva vertical

(figuras 57 e 58, pp.114 e 115). Assim como já havia feito para as francesas Marselha em 1947

e Nantes em 1955, uma Unidade de Habitação foi a sua contribuição para a reconstrução da

cidade de Berlim (figura 59, p.116). O projeto, contudo, não foi implantado no Hansa como

todos os demais, mas sim cerca de quatro quilômetros a oeste do local da exposição, na rua

Flatow – Flatowallee – no bairro de Berlin-Westend. São dezessete pavimentos nos mesmos

moldes da Unidade de Marselha, a mais conhecida delas, onde a disposição das unidades

habitacionais, tanto em Berlim quanto na França, acontecia em apartamentos simples ou

duplex, com três metragens variadas: no menor, um módulo de 4 por 8,5 metros

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aproximadamente; no intermediário, duplex, têm-se o dobro da área do primeiro e no terceiro e

último, o maior deles e igualmente duplex, três vezes a área do primeiro, ou seja, cerca de 100

m2 (figura 60, p.117).

Figura 57 – Foto da Unidade de Habitação projetada por Le Corbusier. Fonte: www.cambridge2000.com/gallery

Assim como sua irmã mais velha e “famosa”, a Unidade de Habitação de Berlim assemelha-se

à de Marselha em muitos pontos, refletindo questões fundamentais do discurso modernista

corbuseano: os pilotis, a planta livre ocasionada pelo fato da estrutura ser independente da

vedação, as aberturas horizontais, o teto-jardim com espaços comunitários tais como áreas de

recreação e espaços de convívio, a força do concreto armado como elemento principal da

estrutura do edifício e como componente plástico na estética do conjunto, bem como sua

racionalidade e modulação (figura 61, p.118). Importante registrar que, embora no projeto

original, o teto-jardim e seus equipamentos – piscina, solarium, creche infantil, pista de ciclismo

– não foram construídos no edifício berlinense.

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Figura 58 – Foto da Unidade de Habitação projetada por Le Corbusier. Fonte: Portal www.cambridge2000.com/gallery

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Figura 59 – Foto da maquete da Unidade de Habitação projetada por Le Corbusier. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.203.

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Figura 60 – Plantas das unidades residenciais da Unidade de Habitação projetada por Le Corbusier. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.204.

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Figura 61 – Corte esquemático da Unidade de Habitação projetada por Le Corbusier. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.204.

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Outros tantos projetos para a Interbau deixam transparecer pontos comuns com as questões

modernistas. Leonardo Benévolo, sobre o bairro Hansa e sua diversidade de opções e

programas, escreveu que a “variedade dos tipos – casas altas, médias, baixas, isoladas e

enfileiradas – exemplifica as alternativas que se apresentam em uma cidade moderna” 77.

Possível encontrar edifícios em formato de lâmina como os de Niemeyer, Le Corbusier e

Gropius nas propostas de Fritz Jaenecke e Sten Samuelson (figura 62, p.119), Pierre Vago

(figura 63, p.120) e Paul Schneider-Esleben (figuras 64 e 65, pp.121). Outros em que a questão

estrutural se evidencia são os projetos de Hans Schwippert (figura 66, p.122), Eugène

Beaudouin e Raymond Lopez (figura 67, p.123), Kay Fisker (figura 68, p.124) e J.H.van den

Broek e Jacob Berend Bakema (figura 69, p.125).

Figura 62 –Plantas do pavimento tipo do edifício e unidade residencial projetados por Fritz Jaenecke e Sten Samuelson. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.31.

77 BENÉVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 2004, p.692.

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Figura 63 – Planta do pavimento tipo e corte esquemático do edifício projetado por Pierre Vago. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.39.

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Figura 64 – Foto da maquete do edifício projetado por Paul Schneider-Esleben. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.222.

Figura 65 – Planta do pavimento tipo do edifício projetado por Paul Schneider-Esleben. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.224.

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Figura 66 – Planta do edifício projetado por Hans Schwippert. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.42.

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Figura 67 – Planta do pavimento tipo do edifício projetado por Eugène Beaudouin e Raymond Lopez. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.55.

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Figura 68 – Plantas do edifício projetado por Kay Fisker. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.161.

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Figura 69 – Plantas do edifício projetado por J.H. van den Broek e Jacob Berend Bakema. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.208.

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Há também um grande número de exemplos de arquitetura moderna nos projetos de

residências apresentados e construídos. Neles, transbordam questões modernistas na forma,

no traço e na concepção de espaço. É possível citar os projetos de Otto H. Senn com suas

aberturas horizontais (figura 70), Arne Jacobsen, cujo desenho reto é simples e claro (figura 71,

p.127), Eduard Ludwig (figura 72, p.128), Sep Ruf (figura 73, p.129) e Werner Fauser com

grandes panos de vidro (figura 74, p.130) e Franz Heirich Sobotka e Gustav Muller (figuras 75 e

76, p.131).

Figura 70 – Desenho em perspectiva do edifício projetado por Otto H. Senn. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.44.

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Figura 71 – Planta das residências projetadas por Arne Jacobsen. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.72.

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Figura 72 – Planta das residências projetadas por Eduard Ludwig. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.84.

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Figura 73 – Planta das residências projetadas por Sep Ruf. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.92.

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Figura 74 – Planta das residências projetadas por Werner Fauser. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.98.

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Figura 75 – Desenho em perspectiva das residências projetadas por Franz Heinrich Sobotka e Gustav Muller. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.182.

Figura 76 – Planta das residências projetadas por Franz Heinrich Sobotka e Gustav Muller. Fonte: Interbau Berlin 57. Wiederaufbau Hansaviertel Berlin. Berlim: 1957, p.185.