newsletter nrº 14 secção cascais
DESCRIPTION
Newsletter Nrº 14 Secção CascaisTRANSCRIPT
![Page 1: Newsletter Nrº 14 Secção Cascais](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022080302/568c37261a28ab02359aa5ba/html5/thumbnails/1.jpg)
Contactos 214 834 580 Rua Frederico Arouca, nrº 33, 1º Esq, 2750 Cascais [email protected] Dezembro 2011
Web facebook.com/seccaocascaisps
http://seccaocascaisps.blogspot.com www.wix.com/pscascais/seccaocascais
Número 14
Editorial
Neste número 14 da nossa
Newsletter queremos aprovei-
tar para desejar um excelente
Natal e um Fantástico Ano de
2012!
Apesar de a situação Nacional
não ser a ideal, acreditamos
que estes votos têm mais do
que nunca fazer sentido, pois
eles são fundamentais para um
Portugal melhor, consequente-
mente, uma vida melhor para
todos os portugueses.
No plano de acção política este
mê s f i c ou mar c ado pe l a
Assembleia de Freguesia que
decorreu no dia 07 de Dezem-
bro na Sede da Junta de Fre-
guesia.
Nessa Assembleia, o Partido
Social ista apresentou uma
intervenção sobre a Reforma
Administrativa Local. Por consi-
derarmos de elevada importân-
cia dedicamos toda a segunda
página da nossa Newsletter à
divulgação dessa posição.
João Pedro Pereira
![Page 2: Newsletter Nrº 14 Secção Cascais](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022080302/568c37261a28ab02359aa5ba/html5/thumbnails/2.jpg)
única ligação das populações com a Administração Pública.
- Quanto às freguesias no meio urbano defendemos uma agregação
ou fusão de freguesias. Lisboa é um bom exemplo de como se pode
processar a reforma do mapa das freguesias porque têm bem pre-
sente a opinião dos cidadãos e porque é uma prova de que é possí-
vel encontrar soluções de racionalidade, procedendo à eliminação da
duplicação de estruturas administrativas.
Sobre o Sector Empresarial Local o Partido Socialista quer ao nível
nacional quer em Cascais em especial, já há muito tempo que defen-
de o que só o agora Documento Verde da Reforma da Administração
Local prevê, ou seja, a redução significativa do actual número de
entidades que compõem o Sector Empresarial Local (estamos a falar
de Empresas e Agências Municipais), seja pela extinção ou seja pela
fusão, assim como o estabelecimento de novas regras para a com-
posição dos Conselhos de Administração e cargos de Direcção dessas
mesmas Empresas e Agências Municipais, e as suas respectivas
remunerações.
Como todos sabemos muitas das Empresas e Agências Municipais
são meras duplicações de serviços da Câmara Municipal em que o
Município não tem depois o efectivo controlo do seu funcionamento e
da qualidade do serviço que é prestado à população.
O Partido Socialista em Cascais sempre defendeu que a esmagadora
maioria das actividades dessas Empresas e Agências Municipais
podem ser realizadas pelos serviços da Câmara Municipal e que o
Município tem nos seus quadros de pessoal funcionários à altura de
desempenhar e executar essas tarefas.
Sobre o Documento Verde sobre a Reforma da Administração Local
importa referir que o Partido Socialista não aceitará uma reorganiza-
ção administrativa desenhada nos gabinetes do Terreiro do Paço e
que seja imposta às pessoas e às populações.
Aliás, este é apenas um documento técnico assente em critérios
vagos e pouco precisos e que interferem claramente com a Autono-
mia do Poder Local.
Em jeito de conclusão pensamos que temos agora uma grande opor-
tunidade de reestruturar a Administração Local. Esperamos que o
Governo e os Partidos Políticos que o compõem, tenham uma real e
efectiva abertura para uma negociação séria sobre estas matérias
com os partidos da oposição, para que o resultado final seja o mais
consensual possível.
O Grupo de Lista do Partido Socialista
Assembleia de Freguesia de Cascais
Reforma Administração Local
Na passada Assembleia de Freguesia, o Partido Socialista
apresentou a seguinte intervenção sobre a Reforma da Admi-
nistração Local, que dada a elevada relevância passamos a
transcrever. A mesma pode ainda se consultada no Blog, no
Facebook e no nosso site.
A Reforma da Administração Local que agora se inicia é uma
reforma necessária, que o Partido Socialista há muito tempo
defende.
Esta reforma deve acontecer porque foi com o Poder Local
Autárquico que se concretizou o progresso e o desenvolvi-
mento de país, e em face das novas realidades e dos novos
desafios que as nossas autarquias enfrentam, impera a neces-
sidade de rever os seus meios e as suas competências, permi-
tindo assim dar uma melhor resposta às necessidades dos
cidadãos.
Ao fim de mais de 30 anos de Poder Local, impõe-se neste
momento a revisão das suas atribuições, das suas competên-
cias e o seu modo de financiamento.
A clarificação de funções, a verdade eleitoral e transparência
são os princípios orientadores de que o Partido Socialista
defende ao nível da Reforma da Administração Local.
A Reorganização Administrativa do Estado deveria de ser con-
sequência de um debate sobre as funções do Estado Moderno,
Estratega, Regulador e Solidário.
O PS defende que as populações devem ser previamente aus-
cultadas e participarem activamente neste processo.
O Partido Socialista entende ser fundamental uma nova Lei
Eleitoral Autárquica. Para nós este é o ponto de partida pois é
a forma de garantir a transparência na governação pública.
Defendemos um modelo mais transparente e coerente, pelo
que só depois de definida a composição dos diferentes órgãos
autárquicos fará sentido a revisão das novas atribuições, com-
petências e correspondentes meios financeiros, bem como um
novo quadro de ordenamento para o território.
Infelizmente, não só continuam, por não estar reunidas as
condições necessárias para se avançar para a Regionalização
do país, como, também estamos hoje confrontados perante a
necessidade de reduzir o número de autarquias.
Sobre esta matéria o Partido Socialista tem uma posição cla-
ra: somos contra a extinção de municípios por razões cultu-
rais e de identidade e porque a sua extinção vai contrariar o
sentido de pertença.
- Quanto às freguesias rurais defendemos a sua continuidade.
É necessário ter presente que em muitas zonas do país as
freguesias são o último reduto da presença do estado e a