newslatter propaloo-tl isc janeiro-abril de 2015

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Seminário Alto Nível Pro PAL- OP-TLIS PÁG 2 Angola-Missão de Seguimento dos Planos de Trabalho PÁG 2 Entrevista Pro PALOP-TLISC Presidente do TA Moçambique PÁG 4 Jornadas de Trabalho Cabo Verde Orçamento sensível ao Género PÁG 5 Formação Guiné Bissau– Parecer sobre a Conta Geral do Estado PÁG 6 Troca de Experiências entre as Redes de Mulheres Parlamen- tares de Cabo Verde e de An- gola PÁG 7 Moçambique-Missão de Se- guimento dos Planos de Tra- balho PÁG 8 Rede de Parlamentares para a População e Desenvolvi- mentoefetua vizita na ilha de Boa Vista PÁG 8 Tribunal de contas de CV - Ação de Formação em Nor- mas Internacionais, IPSAS PÁG 8 Guiné-Bissau Elaboração e divulgação de Orçamento do Cidadão 2015 PÁG 9 São Tomé—Formação no Domínio da Contabilidade, Controlo Interno e Gestão Financeira PÁG 9 Janeiro a Abril de 2015 Ano 1 | Nº 1 Pro PALOP - TL ISC NEWS Sessão de trabalho dos delegados VISITE - NOS em : Website / Facebook / Youtube / Twitter Pro PALOP TL ISC é Inteiramente Financiado Pela União Europeia

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Atividades dos PALOP e Timor Leste em matéria de fiscalização das contas públicas e reforço da democracia e governação económica. Conheça as dinámicas por dentro das Instituições Superiores de Controlo das Contas do Estado. Compreenda os desafios e o papel desempenhado pelos Tribunais de Contas, Parlamentos, Organização da Sociedade Civil no reforço democrático nos PALOP-TL

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Page 1: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

Seminário Alto Nível Pro PAL-

OP-TLIS

PÁG 2

Angola-Missão de Seguimento

dos Planos de Trabalho

PÁG 2

Entrevista Pro PALOP-TLISC

Presidente do TA Moçambique

PÁG 4

Jornadas de Trabalho Cabo

Verde Orçamento sensível ao

Género

PÁG 5

Formação Guiné Bissau–

Parecer sobre a Conta Geral

do Estado

PÁG 6

Troca de Experiências entre as

Redes de Mulheres Parlamen-

tares de Cabo Verde e de An-

gola

PÁG 7

Moçambique-Missão de Se-

guimento dos Planos de Tra-

balho

PÁG 8

Rede de Parlamentares para a

População e Desenvolvi-

mentoefetua vizita na ilha de

Boa Vista

PÁG 8

Tribunal de contas de CV -

Ação de Formação em Nor-

mas Internacionais, IPSAS

PÁG 8

Guiné-Bissau Elaboração e

divulgação de Orçamento do

Cidadão 2015

PÁG 9

São Tomé—Formação no

Domínio da Contabilidade,

Controlo Interno e Gestão

Financeira

PÁG 9

Janeiro a Abril de 2015

Ano 1 | Nº 1

Pro PALOP-TL ISC NEWS

Sessão de trabalho dos delegados

VISITE-NOS em : Website / Facebook / Youtube / Twitter

Pro PALOP TL ISC é Inteiramente Financiado Pela União Europeia

Page 2: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

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O balanço do primeiro trimestre das atividades do Pro PALOP-TL ISC para o ano de 2015 é positivo. Foram meses de grandes desafios, mas também de grandes resultados. De realçar, a realização da primeira grande atividade transversal do projeto em 2015: o “Seminário sobre Fiscalização Legislativa do Ciclo Orçamental & Controlo Externo das Despesas Públicas nos PALOP e Timor-Leste”, organizado em parceria com o Banco Mundial. Pela primeira vez na história da cooperação entre os PALOP e Timor-Leste, foi possível reunir no mesmo país, representantes dos Parlamentos Nacionais, dos Tribunais de Contas e dos Ministérios das Finanças para discutir o controlo ex-terno e fiscalização legislativa dos ciclos orçamentais nesses países. O evento foi organizado numa lógica de troca de ex-periências e de aprendizagem entre pares, com vista ao reforço das capacidades técnicas e funcionais de recursos humanos destas três Instituições que, junta-mente com a sociedade civil, estão no centro da estra-tégia do projeto. A formação técnica dirigida aos funcionários do Tribu-nal de Contas e inspetores da Inspeção Geral das Finanças do Ministério da Economia e Finanças da Guiné-Bissau foi outro exemplo de ação concebida e apoiada pela Unidade de Gestão de Projeto (UGP), na base da cooperação interinstitucional sul-sul, usando a experiência do Tribunal de Contas de Cabo Verde, com sinergias e impacto consideráveis no programa de apoio direto ao Orçamento da União Europeia na Guiné-Bissau. Todas estas ações de formação estão alinhadas com a estratégia do Pro PALOP-TL ISC que visa fortalecer e consolidar as competências e credenciais dos atores do projeto, tendo sempre em conta os diferentes contextos nos seis países beneficiários, bem como os laços institucionais, culturais, linguísticos e legais que lhes são comuns. Foi também um marco importante deste trimestre, o lançamento oficial do Website do Pro PALOP-TL ISC, que aconteceu em Março, em complemento à Página do projeto no Facebook e ao canal no YouTube, possi-bilitando aos beneficiários principais e ao público em geral acompanharem a execução de todas as ativida-des e ações. Por isso, espera-se que, ao longo dos próximos meses e restante período de implementação, os beneficiários do projeto continuem a estabelecer e fortalecer par-cerias e promovam uma cultura de boa governação económica, catalisador de desenvolvimento humano e crescimento económico em cada um destes países.

Fiscalização Legislativa do Ciclo Orçamental & Controlo

Externo das Despesas Públicas nos PALOP e Timor -Leste

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Sessão de trabalho com representantes dos PALOP e Timor Leste

Pela primeira vez, na história da

cooperação entre os PALOP, Países

Africanos de Língua Oficial Portu-

guesa, e Timor-Leste, mais de 45

Delegados que integraram repre-

sentantes dos Parlamentos Nacio-

nais, Tribunais de Contas e Ministé-

rios das Finanças juntaram-se no

mesmo fórum, no mesmo espaço,

para discutir questões sobre Fiscali-

zação Legislativa do Ciclo Orçamen-

tal e Controlo Externo das Despesas

Públicas nos PALOP e Timor-Leste,

num contexto regional.

O Seminário foi organizado pelo Pro

PALOP-TL ISC, sob os auspícios da As-

sembleia Nacional de Cabo Verde, em

parceria com o Grupo do Banco Mun-

dial (World Bank-Finnish Parliamentary

Partnership), entre 9 e 13 de Março de

2015.

Na sessão da abertura estiveram pre-

Page 3: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

3

3

sentes as seguintes personalidades: Basílio

Mosso Ramos, Presidente da Assembleia

Nacional de Cabo Verde, Ilaria Carnevali,

Representante Residente Adjunta do PNUD,

Ewa Tomaszewska, encarregada de Negócios

da Delegação da União Europeia, José Carlos

Delgado, o Presidente do Tribunal de Contas

de Cabo Verde, e Mitchell O’Brien, Especialis-

ta Sénior para a Governação e Programa de

Reforço Parlamentar do Banco Mundial.

Os temas debatidos articularam-se em torno

dos principais desafios ao controlo externo

das despesas públicas e à transparência orça-

mental nos PALOP e Timor-Leste, numa pers-

petiva comparada, colocando ao dispor dos

delegados as melhores práticas existentes

nestes domínios. As discussões permitiram

ainda abordar as relações institucionais e de

trabalho entre as Comissões Parlamentares,

em particular, as responsáveis pela fiscaliza-

ção das contas públicas, e as Instituições

Superiores de Controlo (ISC), o formato e

função das comissões de fiscalização parla-

mentar, a utilização do quadro PEFA (The

Public Expenditure and Financial Accountabi-

lity) como ferramenta de autoavaliação, en-

tre outros.

Durante os trabalhos, os delegados tiveram a

oportunidade de partilhar as suas experiên-

cias considerando as boas práticas sobre as

diferentes temáticas, entre as quais se figu-

ram a análise dos instrumentos disponíveis

para garantir uma fiscalização eficaz do Orça-

mento de Estado, o escrutínio independente

e profissional das contas dos partidos políti-

cos e campanhas eleitorais, bem como os

demais instrumentos ao alcance dos órgãos

de controlo externo para a fiscalização e

análise independente dos recursos públicos.

Fez-se ainda a apresentação de casos práti-

cos, como a recente experiência de Moçam-

bique na gestão dos seus megaprojetos de

carvão e gaz.

Os trabalhos contaram ainda com a partici-

pação de representantes das Instituições

Superiores de Controlo de Portugal, nomea-

damente da Comissão de Orçamento, Finan-

ças e Administração Pública e da Unidade

Técnica de Apoio Orçamental, e de represen-

tantes das Instituições Judiciárias do Brasil

para apresentar os casos práticos do caso da

Lei da Responsabilidade Fiscal e a Lei Ficha

Limpa.

As apresentações PPT, entrevistas e repor-

tagem do conjunto das sessões de trabalho

do Seminário podem ser consultados nas

redes sociais do Pro PALOP-TL ISC,

website: http://www.propaloptl-sai.org/index.php/pt/2015-

02-23-12-59-18/seminarios/106-seminario-de-alto-

nivel-sobre-fiscalizacao-legislativa-do-ciclo-

orcamentario-e-controle-externo-dos-gastos-publicos

-no-palop-e-timor-leste YouTube:

https://www.youtube.com/channel/

UCqQShed9k1_1tQqqduF_tcg).

Sessão entrega de Certificado aos

delegados dos PALOP e Timor

Leste

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Entre os dias 13-24 de Abril, o Pro

PALOP-TL ISC deslocou- se a Luan-

da, em Angola, para efetuar uma

missão de seguimento e planifica-

ção das ações a serem realizadas

no quadro do Plano de Trabalho

do Pro PALOP TL ISC para este país

para o período 2014-2016.

A missão teve encontros de traba-

lho com representantes do Tribu-

nal de Contas, bem como repre-

sentantes da Assembleia da Repú-

blica.

De realçar que, no dia 23 de Abril

realizou-se na Assembleia Nacio-

nal o II° Comité de Coordenação

de país, presenciado pelo Deputa-

do e Presidente da Comissão de

Economia e Finanças, Manuel

Nunes Júnior, bem como pelo

Deputado e Vice- Presidente da

referida Comissão, Diógenes de

Oliveira. Entre os participantes

figuraram parlamentares das dife-

rentes comissões, do Tribunal de

Contas, do Ordenador Nacional, e

do escritório local PNUD.

Gestor do Pro PALOP-TL ISC com o Gabi-

nete do Presidente do Tribunal de Contas

de Angola

Page 4: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

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Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

MACHATINE PAULO MARRENGANE MUNGUAMBE PRESIDENTE DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE MOÇAMBIQUE

E JUIZ CONSELHEIRO

Principais desafios...

Exemplos de boas práticas...

Avaliação sobre s participação de Mo-

çambique no Seminário de Alto Nível

sobre a Supervisão do Orçamento Legis-

lativo & Controlo Externo das Finanças

Públicas nos PALOP e Timor Leste

e, à face da nova legislação recentemente

aprovada, funciona com juízes singulares.

Para além do seu papel fiscalizador do bem

público, o TA tem também uma função edu-

cadora da sociedade, para que esta possa

exercer o controlo social.

Dos desafios enfrentados por esta institui-

ção, importa destacar os resultantes refor-

mas legislativas em curso nos últimos anos,

visando a descentralização, a simplificação

de procedimentos, a multiplicação de cen-

tros de decisão objetivando a melhoria do

desempenho do Tribunal, bem como a pró-

pria implementação das reformas em curso,

e a informatização do TA.

Importa fazer referência à existência, antes

de mais, de um Plano Estratégico, onde se

encontram plasmadas as linhas de ação e

respetivo orçamento, para a prossecução do

mandato da Instituição.

Complementarmente, pode destacar-se: a

fixação de metas para julgamentos de contas

e auditorias; a publicação das decisões profe-

ridas pelo Tribunal e do Relatório e Parecer

sobre a Conta Geral do Estado; a realização

da ações de formação e capacitação para os

gestores públicos; a formação contínua dos

auditores, através da realização de ações de

capacitação e reciclagem; a elaboração e

publicação de brochuras simplificadas do

Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do

Estado, assim como de outros relatórios com

conteúdo de interesse geral, com objetivo de

torná-los acessíveis à generalidade dos cida-

dãos; a elaboração e utilização de manuais

de auditorias, que obedecem os padrões

internacionais, contudo, ajustados a realida-

de do País; a implantação do Sector de Con-

trolo e Garantia de Qualidade dos Procedi-

mentos de Auditorias; a receção anual de

uma missão de Controlo e Garantia de Quali-

dade proveniente da AFROSAI-E

(Organização Regional), em particular a reali-

zação, a breve trecho, de uma avaliação de

desempenho da instituição, sobretudo en-

quanto Tribunal de Contas, nos moldes do

SAI/PMF, sob a supervisão da INTOSAI, Orga-

nização Internacional das Instituições Superi-

ores de Controlo”.

A nossa participação neste seminário foi

muito positiva, porquanto as instituições

F ala-nos um pouco do con-

texto institucional do Tribunal

Administrativo (TA) de Moçam-

bique

A Constituição da República de

Moçambique consagra a exis-

tência, na ordem jurídica mo-

çambicana, do TA, atribuindo-

lhe, como competências gerais,

o controlo da legalidade dos

atos administrativos e a fiscali-

zação da legalidade das despe-

sas públicas, colocando-o, en-

tretanto, no topo da hierarquia

dos tribunais administrativos,

fiscais e aduaneiros.

No que toca à sua jurisdição,

cabe ao TA a responsabilidade

pelo controlo da legalidade

administrativa e a fiscalização

da legalidade das despesas

públicas, em todo o território

nacional. Trata-se de um tribu-

nal que funciona em plenário,

com a presença de mais de

metade um dos juízes conse-

lheiros em efetividade de fun-

ções, por secções e subsecções

Juiz Conselheiro, Doutor Machatine Paulo

Marrengane Munguambe, Preseidente do

TA Moçambique

Page 5: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

5

5 5

Qual é o impacto das atividades

transversais do Pro PALOP-TL ISC no

fortalecimento da cooperação inte-

rinstitucional e da cooperação Sul-

Sul ?

No contexto da cooperação entre os

países PALOP-TL, o que representa este

projeto para o Moçambique e em parti-

ORÇAMENTO SENSÍVEL AO GÉNERO-TRADUZINDO AS

FINANÇAS PÚBLICAS EM OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO

supremas de controlo e os Parlamentos

dos PALOP e Timor Leste puderam trocar

experiências atinentes ao seu papel na

fiscalização orçamental, nomeadamente as

boas práticas, disseminando, desse modo,

conhecimentos.

O evento permitiu, desde logo, a partilha

de preocupações e expectativas de ambos

os lados, em sede do mesmo objeto. As

atividades transversais inscritas no Projeto

PALOP-TL representam uma oportunidade

para o fortalecimento da cooperação inte-

rinstitucional na medida em que abrem

boas perspetivas de existência de projetos

comuns assentes em boas práticas e expe-

riências das ISC envolvidas, no quadro do

desenvolvimento da Cooperação Sul-Sul.

Por outro lado, estamos certos de que as

boas experiências das ISC servirão de fonte

de inspiração para as demais ISC dos PA-

LOP-TL.

Importa salientar, a este propósito, a opor-

tunidade que se abre às ISC dos PALOP e

TL, em face do apoio que a União Europeia,

na qualidade de financiador, e o PNUD, na

qualidade de gestor, prestam ao desenvol-

vimento das nossas instituições, sendo

que, para o caso de Moçambique, tudo

será feito para dele tirar o máximo provei-

to.

O Projeto PALOP-TL ISC representa a possi-

bilidade do reforço das competências téc-

nicas e funcionais das nossas instituições,

bem assim, para o fortalecimento dos laços

histórico-culturais que nos unem, os quais

certamente concorrem para a aproximação

e, acima de tudo, para maior comunicabili-

dade entre nós.

É pertinente sublinhar que o Projeto Pro

PALOP-TL ISC contribui para a busca de

sustentabilidade da ISC de Moçambique,

vis-à-vis, o cumprimento da sua missão de

fiscalizador do uso dos dinheiros públicos.

Em síntese, o Projeto contribui no processo

da edificação do Estado de Direito Demo-

crático em Moçambique.

Durante a Jornada de Trabalhos da RMP-CV

“Para mim o mais importante não são os

resultados positivos conseguidos até agora

pelo Orçamento 2015, mas sobretudo o

caminho que abrimos, as perspetivas e as

experiências que acumulamos. Estou con-

vencido que nunca mais o nosso orçamen-

to será a mesma coisa.

Assim falou Basílio Mosso Ramos, Presiden-

te da Assembleia Nacional de Cabo Verde,

durante a cerimónia de abertura da Jornada

de Trabalho denominada “Traduzindo as

finanças públicas em objetivos de desenvol-

vimento: Propostas para o seguimento e

avaliação da dimensão de género nas des-

“A partir de agora, estou

convencido que o Governo,

através dos diferentes minis-

térios, ao iniciar todo o pro-

cesso de elaboração do orça-

mento, e mesmo o Parlamen-

to quando estiver a aprovar

esse Orçamento, dispensarão

uma particular atenção à

Presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Doutor

Basilio Mosso Ramos

Graça Sanches, Deputada e Presidente da RMP-CV

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Page 6: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

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Os funcionários do Tribunal de Contas

e inspetores da Inspeção Geral de Fi-

nanças do Ministério da Economia e

Finanças da Guiné-Bissau participaram

numa formação que decorreu de 23 a

27 de Março de 2015, nas instalações

do Tribunal de Contas (TCGB), em Bis-

sau.

A emissão do Parecer sobre a Conta

Geral do Estado (PCGE), enquanto ins-

trumento de controlo da execução do

Orçamento do Estado pelo Governo, é

uma das competências fundamentais

dos Tribunais de Contas no âmbito das

suas funções de fiscalização sucessiva

(“ex-post”).

O ato de abertura da formação foi presi-

dido pelo Presidente do Tribunal de

Contas, Dr. Vasco Biaguê, e pelos repre-

sentantes da Delegação da União Euro-

peia e do escritório do PNUD junto da

República da Guiné-Bissau. Esta ativida-

de de formação, prevista no âmbito do

Plano Anual do Trabalho de 2015 para a

Guiné-Bissau, teve como um dos objeti-

vos principais apoiar o Tribunal de Con-

tas nos trabalhos preparatórios necessá-

6

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Durante a forrmação com Auditores do TCGB e Inspetores da IGF Sessão de abertura da forrmação no âmbito do PCGE no TCGB

pesas públicas em Cabo Verde”, organizada pelo Pro

PALOP-TL ISC, em parceria com a Rede de Mulheres

Parlamentares Cabo-verdianas, RMPCV, a ONU Mu-

lheres e demais parceiros em Cabo Verde.

Os trabalhos desta jornada tiveram como objetivo

principal trabalhar com os membros das comissões

especializadas e do Ministério das Finanças para a

construção do mecanismo de seguimento e avaliação

da dimensão de género no Orçamento do Estado

deste país.

Entre os temas debatidos durante a Jornada figura-

ram os conceitos básicos, intervenientes e aplicação

ao processo orçamental, bem como as ferramentas

de orçamentação sensível ao género para o segui-

mento e fiscalização das despesas públicas em Cabo

Verde. Durante a Sessão de trabalhos da RMP-CV

Page 7: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

7

Dando seguimento ao consistente trabalho

conjunto e apoio do Pro PALOP-TL ISC as-

sente nas boas práticas internacionais so-

bre a orçamentação na perspetiva de géne-

ro, a Rede de Mulheres Parlamentares de

Cabo Verde (RMP-CV), levou a cabo a aná-

lise do Orçamento do Estado de Cabo Ver-

de para 2015 na perspetiva do género, em

parceria com a ONU Mulheres e demais

parceiros nacionais.

Esta análise teve como objetivo aprofundar

os conhecimentos e apresentar evidências

que pudessem sustentar a discussão sobre

o género no debate parlamentar do Orça-

mento de Estado em Cabo Verde, de modo

a que este pudesse contemplar as necessi-

dades de mulheres e de homens e contri-

buir para o cumprimento dos compromissos

do país em relação à igualdade de género.

Neste contexto, a Convite do Grupo de Mu-

lheres Parlamentares de Angola (RMP-

ANG), a Rede de Mulheres Parlamentares

de Cabo Verde (RMPCV) efetuou, entre 27 a

30 de Abril, uma missão a Angola para troca

de experiências e aprendizagem entre pa-

res. A delegação da RMP-CV foi constituída

pela sua Presidente, Deputada Graça San-

ches, e pela Deputada Susete Moniz, mem-

bro da RMP-CV e da Comissão Especializada

de Orçamento e Finanças.

Objetivo da missão foi de trocar experiên-

cias num contexto de aprendizagem entre

pares com as Deputadas da RMP-ANG, com

a facilitação e dinamização da Delegação da

RMPCV, promovendo assim transferência

de conhecimentos e exemplos de boas prá-

ticas da experiência Cabo-verdiana em ma-

téria de orçamentação na perspetiva de

género. A missão visava ainda desenvolver

competências específicas e apropriação

técnica dos instrumentos necessários à

análise do Orçamento de Angola sensível ao

7

rios à emissão dos pareceres sobre a Conta

Geral do Estado (CGE), bem como assistir na

elaboração do Manual de Auditoria e Proce-

dimentos para a CGE.

A formação que beneficiou um total de 29

participantes, capacitados no âmbito do

PCGE, dentre os quais 26 provenientes do

quadro técnico do TCGBS (entre Juízes Con-

selheiros, auditores e técnicos) e 3 Inspeto-

res da Inspeção Geral das Finanças, Ministé-

rio da Economia e Finanças (MEF).

A formação, dinamizada pela Conselheira

Sénior Nacional – Controlo Externo das

Finanças Públicas do Pro PALOP TL ISC, per-

mitiu desenvolver as competências indivi-

duais e coletivas dos quadros do Tribunal de

Contas, bem como da Inspeção Geral de

Finanças do Ministério da Economia e Fi-

nanças, com base na experiência do Tribu-

nal de Contas de Cabo Verde para a elabo-

ração do Parecer para a publicação do Orça-

mento Geral do Estado (PCGE).

O TCGB tem apresentado grandes dificulda-

des para a emissão do PCGE, não tendo

produzido até à data da referida formação

nenhum PCGE. Neste sentido, este Tribunal

de Contas poderá beneficiar da recente

experiências dos outros tribunais de contas,

nomeadamente de Angola, de Timor Leste e

de São Tomé e Príncipe a engrossar Cabo

Verde e Moçambique que acumulam já

mais de 2 décadas de pareceres emitidos.

Os resultados desta formação terão impac-

to direto e crítico em indicadores relevantes

do programa de apoio direto orçamental da

União Europeia para a Guiné-Bissau, nome-

adamente a publicação, pela primeira vez,

do Parecer sobre a publicação do Orçamen-

to Geral do Estado.

De realçar ainda que, entre 16 a 20 de Mar-

ço 2015, a UGP do Pro PALOP-TL ISC, apro-

veitou esta deslocação a Bissau para reali-

zar encontros de trabalho com os principais

parceiros do Projeto, tendo sido contempla-

dos deslocações a DUE em Guiné Bissau, a

Célula de Apoio ao Ordenador Nacional

(CAON-FED), a PNUD, o MEF, entre outros.

PRO PALOP TL-ISC PROMOVE A TROCA DE EXPERIÊNCIA ENTRE AS

REDES DE MULHERES PARLAMENTARES DE CABO VERDE E DE AN-

GOLA

Troca de experiência entre as RMP de Angola e de Cabo Verde

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Page 8: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

8 8

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

género.

Sempre no âmbito da intervenção do

Pro PALOP-TL ISC, que pretende inten-

sificar a troca de experiências nos

PALOP e Timor-Leste por via das ações

de cooperação institucional sul-sul e

de colaboração técnica entre pares, a

referida Rede efetuou entre 11 e 13

de Maio uma missão a Guiné-Bissau,

constituída pela sua Presidente, Depu-

tada Graça Sanches, e a Deputada Isa

Filomena Pereira Soares da Costa,

membro da RMP-CV e da Comissão

Especializada Educação, Cultura, Ju-

ventude e Desporto.

No seguimento das visitas de fiscalização

parlamentar no terreno, realizadas entre

Julho e Dezembro de 2014 às ilhas de Santo

Antão e Sal pela Rede de Parlamentares

para a População e o Desenvolvimento a

mesma Rede deslocou-se desta vez à ilha da

Boavista no dia 29 de Março por um período

de 6 dias, com vista à fiscalização legislativa

dos diplomas legais já aprovados no Parla-

mento, bem como para conhecer in loco o

seu impacto na vida da população local.

Entre os dias 16 e 20 de Março, o staff do

Tribunal de Contas de Cabo Verde benefici-

ou de uma ação de formação em Normas

Internacionais de Contabilidade para o Sec-

tor Público (IPSAS).

Esta formação de cinco dias teve como obje-

tivo principal implementar a nova estratégia

de controlo que impõe a capacitação do

pessoal deste Tribunal em técnicas moder-

nas de fiscalização do Setor Empresarial do

Estado, considerando as novas competências

que esta Instituição poderá passar a desem-

penhar com a aprovação da nova Lei de Or-

ganização e funcionamento.

De realçar ainda que de 5 a 6 de Fevereiro

de 2015 os Funcionários do referido Tribunal

participaram num Workshop sobre a Aplica-

ção do Sistema de Avaliação de Desempe-

nho do Pessoal do referido Tribunal.

Visitas de terreno da RPPD à Ilha da Boavista

A Rede pretendia constatar a aplicabilidade

das leis ligadas a prevenção, tratamento e

controlo do VIH/Sida, a Lei da Violência Ba-

seada no Género (VBG), a lei que regula a

venda do álcool, entre outros.

Durante esta visita, os parlamentares tive-

ram encontros de trabalho com o Presidente

da Câmara Municipal, José Pinto Almeida,

bem com os representantes de várias outras

instituições nomeadamente, da Delegacia

de Saúde, Polícia Nacional, Comarca da Boa-

vista, Delegação da Educação e da Escola

Secundária local.

Entre os dias 23 de Março e 3 de

Abril, o Pro PALOP-TL ISC deslocou-se

a Maputo, em Moçambique, para

levar a cabo uma missão de segui-

mento e apoio à implementação dos

Planos de Trabalho Anuais deste país

para o período 2014-2016.

A missão teve encontros de trabalho

com Altos Dignatários, representan-

tes e staff relevante do Tribunal Ad-

ministrativo, com a Assembleia da

República, bem como outros benefi-

ciários como a Inspeção Geral das

Finanças (IGF) e as Organizações da

Sociedade Civil, nomeadamente o

Fórum da Monitoria do Orçamento, o

Centro de Aprendizagem e Capacita-

ção da Sociedade Civil (CESC) e o

Centro de Integridade Publica (CIP).

Os encontros de trabalho permitiram

reprogramar e relançar as atividades

previstas para o período 2014-2016.

Page 9: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

9

9

Com o apoio da Unidade de Gestão do Pro-

jeto (UGP), o Ministério de Economia e

Finanças da Guiné-Bissau, através da Dire-

ção Geral do Orçamento, deu início em

Janeiro 2015 ao trabalho da elaboração e

divulgação do Orçamento Cidadão 2015 (OC

2015), que surgiu no quadro da implemen-

tação das políticas de boa governação.

Este primeiro OC será um documento simpli-

ficado e claro do Orçamento Geral do Estado

2015, que inclui a política prioritária do Go-

verno para o desenvolvimento, a descrição

do processo orçamental e informações espe-

cíficas por sector, entre outros os setores

social, da defesa e segurança, do comércio e

agricultura, dos recursos naturais; bem co-

mo outras informações sobre as receitas, as

despesas, que devem estar visíveis e claras a

fim de discutir as prioridades e sugestões

com o cidadão comum.

O documento, elaborado pela primeira vez

na Guiné- Bissau, está alinhado com os stan-

dards e as boas práticas internacionais, con-

tribuindo de forma relevante para o cumpri-

mento de metas e indicadores de transpa-

rência orçamental para o país.

Na sequência da sua elaboração prevê-se

não só a divulgação, como também a

consulta pública que será anunciado aos

principais meios de comunicação social

(jornais, rádios, web e TGB) para garantir as

sessões de auscultações públicas (reuniões,

debates) e envolver um vasto público-alvo,

incluindo assim, toda a franja da população.

Assim, para poder alcançar a população dos

centros urbanos e das zonas rurais, as aus-

cultações públicas tiveram um âmbito regio-

nal e foram organizados encontros a nível

regional, cujos resultados serão divulgados

nos meios de comunicação social (rádios,

jornais, plataformas, websites e da TGB).

De realçar também que, no âmbito do plano

de trabalho para a Guiné-Bissau, estão a ser

realizados workshops em quatros regiões do

país, para a divulgação e socialização dos

relatórios financeiros intercalares da execu-

ção orçamental a ser concretizado pela Dire-

ção Geral da Previsão e Estudos Económicos

do Ministério de Economia e das Finanças.

O primeiro workshop foi realizado durante o

mês do Abril em Buba, região Sul do país, e

contou com a participação de Gestores Pú-

blicos, Autoridades Locais, Organizações da

Sociedade Civil, Deputados eleitos pelo cír-

culo da região e demais forças vivas da regi-

ão. Além da capital Bissau, esta atividade vai

continuar nas regiões de Bafatá, Gabú, Buba

e Canchungo.

“Os técnicos da Repartição Adminis-

trativa do Tribunal de Contas de São

Tomé e Príncipe foram capacitados

por um período de três semanas no

domínio da contabilidade, controlo

interno e gestão financeira.

A ação de formação, que teve o início

no dia 16 de Março, teve como objeti-

vo principal dotar os mesmos de um

conjunto de conhecimentos técnicos

no domínio da contabilidade, controlo

interno e gestão financeira que lhes

permita exercer com maior eficácia e

responsabilidades as suas atribuições.

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Foto de família dos formandos

Sessão de socialização e divulgação dos Relatórios

Financeiros.

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Divulgação de Relatorios Trimestrais pela Direção Geral da Previsão e Estudos

Econômicos do Ministério das Finanças.

Pos Graduação em finanças públicas para os auditores do Tribunal de Contas

de Angola.

Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Comissão Especializada de Finanças e Orçamento da Assembleia Nacional.

Workshop em matérias de Orçamento.

Troca de Experiência entre Pares entre a Delegação da Rede de Mulheres Par-

lamentares de Cabo Verde (RMPCV) e a Rede de Mulheres Parlamentares de

Guiné-Bissau.

Troca de Experiência entre Pares entre a Delegação da Rede de Mulheres Par-

lamentares de Cabo Verde (RMPCV) e a Rede de Mulheres Parlamentares de

São Tomé e Príncipe

Realização, pela Comissão Especializada de Assuntos Jurídicos, Direitos Hu-

manos e Comuni cação social (CAJDHCS) da visita às ilhas do Fogo e Sal para

inteirar-se in loco da situação socio económico do país.

Elaboração do Plano Estratégico da Assembleia Nacional e apoio à melhoria

das condições técnicas, transparência e acessibilidade do trabalho das Comis-

sões Parlamentares aos Cidadãos.

Apoio num quadro de troca de expêriencias e partilha entre o Tribunal de Con-

tas de Timor-Leste e o Tribunal de Contas de Portugal .

Troca de Expêriencia entre a Assembleia da Republica e da Unidade Técnica de

Apoio Orçamental de Portugal.

Programa Audiovisual do Tribunal de Contas de Angola para sensibilização do

Público sobre questões de Controlo Externo e Promoção da Transparência na

Gestão das Contas Públicas.

Missão de apoio da Conselheira Parlamentar Sénior Elisabete Azevedo-

Harman as Comissões Especializadas Permanentes do Parlamento.

Page 11: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

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11 Pro PALOP TL ISC é inteiramente financiado pela União Europeia

Page 12: Newslatter ProPALOO-TL ISC Janeiro-Abril de 2015

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Pro PALOP-TL ISC NEWS

É uma publicação trimestral do

Projeto para o Reforço das Com-

petências Técnicas e Funcionais

das Instituições Superiores de

Controlo, Parlamentos e Organi-

zações da Sociedade Civil, para o

controlo das finanças públicas

nos PALOP e Timor-Leste.

Este Projeto financiado in-

teiramente pela União Europeia

(UE) e administrado pelo Pro-

grama das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (PNUD)

PARCEIROS PALOP-TL ISC

Pro PALOP-TL ISC

C/O PNUD Cabo Verde

Casa das Nações Unidas

PO Box 62 - Praia

Ilha de Santiago, Cabo Verde

Tel: (238) 260 9653

Fax: (238) 262 1404

www.propalop-tl.org

EQUIPA Pro PALOP-TL ISC

O Pro PALOP-TL ISC é constituído por uma Unidade de Gestão de Projeto UGP, baseada nos escritórios das Nações Uni-das, em Cabo Verde

Program Manager Ricardo Godinho Gomes Sénior National Adviser ISC Maria de Jesus Andrade Especialista Parlamentar Sénior Elisabete Azevedo-Harman Communication Officer Isaura Lopes Ramos Ana Cristina Vaz Programme Associate André Delgado Motorista Edson Mendes

Cooperação PALOP e Timor Leste/EU

2015 Ano Europeu do Desenvolvimento

Europa.eu/eyd2015

Nações Unidas Cabo Verde 40 anos juntos

un.cv

AGORA

agora-palop.org

AFROSAI-E

OISC/CPLP

oisccplp.org/cplp

CREFIAF

crefiaf.org

INTOSAI/IDP

www.idi.no/artikkel.aspx?Mid1=4&Aid=395

IBP

12 Pro PALOP TL ISC é Inteiramente Financiado Pela União Europeia

Website - http://www.propaloptl-sai.org/index.php/pt/

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